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INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Marcio Pochmann
Diretora-Executiva
Flávia Vinhaes Santos
Diretoria de Pesquisas
Elizabeth Belo Hypólito
Diretoria de Geociências
Ivone Lopes Batista
Criando Sinergias
entre a Agenda 2030
para o Desenvolvimento
Sustentável e o G20
Caderno Desigualdades
Primeiras análises
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
© IBGE. 2024
Introdução
“Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável” é Em 2016, os membros do G20 endossaram a Agenda 2030,
o lema do Grupo dos Vinte (G20) escolhido para a presidên- criando o Grupo de Trabalho de Desenvolvimento, que é seu
cia brasileira, em 2024. A construção de um mundo justo órgão coordenador. O combate às desigualdades, um dos
nos remete a assuntos também presentes na Agenda 2030 maiores desafios globais, está entre seus temas de traba-
para o Desenvolvimento Sustentável, como o combate às lho, que igualmente aparece em outros Grupos do G20 (ex:
desigualdades sociais e econômicas, à pobreza e à fome. anticorrupção, pesquisa e inovação, saúde). O Objetivo 10 da
Promover a articulação entre essas agendas, trabalhando Agenda 2030 aborda as desigualdades, mas, como um tema
as sinergias existentes, é uma forma de contribuir para a transversal, o assunto também tem relação com outros ODS.
eficiência das ações das políticas públicas, com resultados
positivos para a sociedade. O IBGE tem realizado um esforço de produção dos indicado-
res globais para o monitoramento da Agenda 2030 no País,
O G20, criado em 1999, é formado por 19 países1 dos cinco de forma colaborativa com as demais instituições produtoras
continentes e dois órgãos regionais, como a União Europeia e de dados oficiais, e tendo representação em diversos gru-
a União Africana. É um Fórum de cooperação econômica mun- pos internacionais sobre o tema. Um exemplo é o Grupo de
dial, que foi ampliando o seu escopo de atuação para além da Especialistas Interagências para os Indicadores dos Objetivos
dimensão econômica, incluindo outros assuntos associados de Desenvolvimento Sustentável (IAEG-SDGs, na sigla em in-
ao desenvolvimento sustentável, como mudanças climáticas, glês), coordenado pela Divisão de Estatística da ONU, no qual
agricultura, saúde, energia, combate à corrupção, entre outros. o IBGE faz a representação do Brasil, dos países do Mercosul e
do Chile e tornou-se copresidente em 2023.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, por
sua vez, foi assinada pelos países membros da ONU, em A desagregação de dados para os indicadores ODS é funda-
setembro de 2015. É um Plano de Ação para as Pessoas, o mental para a implementação da Agenda 2030 e seu Princí-
Planeta e a Prosperidade, que que depende de Parcerias e pio de “Não Deixar Ninguém para Trás”, pois permite captar
Paz para sua realização (5 Ps da Agenda). Possui 17 Obje- a população em situação de vulnerabilidade e as desigual-
tivos, 169 metas e 231 indicadores globais para monitorar
dades, para então combatê-las através de políticas públicas.
o seu avanço. O Brasil possui mais um objetivo, o ODS 18,
lançado na Cúpula Mundial dos ODS, em 2023, e que tratará O produto resultante deste esforço colaborativo é a Platafor-
da Igualdade Racial na Sociedade Brasileira, contemplando ma ODS Brasil, que disponibiliza atualmente um conjunto de
a população afrodescendente e indígena. 125 indicadores para o acompanhamento da Agenda 2030
1
Países membros do G20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita,
Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Uni-
dos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia,
Turquia e mais a União Africana e União Europeia.
Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20
4
Caderno Desigualdades | Primeiras análises
no Brasil (https://odsbrasil.gov.br). Os indicadores seguem as A publicação traz sete indicadores globais dos Objetivos de
metodologias e padrões internacionalmente estabelecidos Desenvolvimento Sustentável (ODS), que apresentam um
e são calculados com os dados nacionais oficiais produzidos retrato das desigualdades dentro dos países do G20 e entre
regularmente. eles, através da informação mais recente disponível para
a maioria dos países. Na sequência, há 17 indicadores para
Com essa publicação, o Instituto Brasileiro de Geografia e sete ODS (1 - pobreza, 3 - saúde, 4 - educação, 5 - gênero,
Estatística - IBGE traz para o debate as sinergias existen- 8 - crescimento econômico e trabalho decente, 10 - desigual-
tes entre a Agenda 2030 e o G20, fornecendo um primeiro dades e 16- paz, justiça e instituições eficazes), que mostram
conjunto de informações que possam subsidiar as discussões a importância da desagregação de dados, quando revelam
sobre o tema das desigualdades, que se darão no âmbito dos desigualdades nas mais variadas dimensões (renda, gêne-
grupos de trabalho e forças-tarefa, bem como no G20 Social e ro, cor ou raça, grupos de idade, pessoas com deficiência e
na própria Cúpula, a ser realizada em novembro. desigualdades regionais).
Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 1.1.1
Proporção da população vivendo abaixo da linha de
pobreza internacional (%)
2021 2022
Índia
Brasil
Entre os países do G20 que possuem
Indonésia
informação na Base Global de
Indicadores ODS, considerando a
México
linha de pobreza de $ 2,15/dia, a Índia,
o Brasil e a Indonésia apresentaram Argentina
as maiores proporções de pobres, em
Itália
2021, com decréscimo em 2022 sendo
observado no Brasil (de 5,8 para 3,5%) Turquia
e Indonésia (3,5 para 2,5%). O gráfico
mostra as disparidades no Grupo. Reino Unido
Indicador 4.1.2
Taxa de conclusão do ensino médio (%)
2021
EUA
França
Rússia
Brasil, 73,37%.
Argentina
África do Sul
México
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Indicador 5.5.1
Proporção de assentos ocupados por mulheres em
parlamentos nacionais (%)
2022
50,0
40,0
30,0
México, África do Sul e Argentina
20,0
são os países do G20 com a maior
10,0
representação de mulheres nos
parlamentos nacionais. Destaca- 0,0
Japão
Brasil
Índia
Rússia
Turquia
Coréia do Sul
Arábia Saudita
Indonésia
China
EUA
Canadá
Austrália
Reino Unido
Alemanha
Itália
França
Argentina
África do Sul
México
se o México, que já alcançou uma
proporção de 50%, em 2022. Em
vários países a distância para uma
representação igualitária é maior,
entre eles o Japão (9,68%) e o Brasil
Fonte: https://unstats.un.org/sdgs/dataportal.
(14,81%) e Índia (14,94).
Indicador 5.5.2
Proporção de de mulheres em posições gerenciais (%)
2021
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Japão
Coréia do Sul
Arábia Saudita
Turquia
Itália
Alemanha
África do Sul
Indonésia
Argentina
Canadá
França
México
Brasil
EUA
Rússia
Fonte: https://unstats.un.org/sdgs/dataportal.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 8.3.1
Taxa de informalidade das pessoas de 15 anos ou mais de
idade ocupadas na semana de referência, por sexo (%)
2022
Homem Mulher
Índia
Itália
França
Alemanha
Fonte: https://unstats.un.org/sdgs/dataportal.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 8.5.2
Taxa de desocupação, por sexo e grupos de idade (%)
2022
Homem Mulher
15 a 24 anos
África do Sul
Itália
França
Brasil
Austrália
EUA
Coréia do Sul
Alemanha
México
Japão
25 anos ou mais
EUA
Índia
Austrália
México
Japão
Coréia do Sul
Indonésia
Arábia Saudita
Fonte: https://unstats.un.org/sdgs/dataportal.
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Indicador 16.1.1
Número de vítimas de homicídio intencional,
por 100 000 habitantes, por sexo
2021
Homem
Segundo o último relatório da ONU para 80,0
Coréia do Sul
Itália
Alemanha
Austrália
França
Canadá
Índia
Turquia
Argentina
EUA
Rússia
Brasil
México
África do Sul
Austrália
Itália
Coréia do Sul
França
Alemanha
Canadá
Turquia
Argentina
Índia
EUA
Rússia
Brasil
México
África do Sul
Fonte: https://unstats.un.org/sdgs/dataportal.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 1.2.1
Proporção da população abaixo da linha nacional de pobreza,
por grupos de idade (%)
2022
60 a 69 anos 17,4
50 a 59 anos 23,8
40 a 49 anos 27,8
30 a 39 anos 29,4
A pobreza monetária está
25 a 29 anos 29,8
concentrada nas pessoas mais
jovens, com até 17 anos de idade. 18 a 24 anos 34,1
15 a 17 anos 46,6
6 a 14 anos 48,5
0 a 5 anos 49,9
Total 31,6
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Notas: 1. Consolidado das primeiras entrevistas de 2012-2019 e das quintas entrevistas de 2020-2022.
2. Linha de 6,85 dólares por dia, convertidos pela paridade do poder de compra (PPC-2017) do consumo
privado de R$ 2,3273771 por dólar.
3. Depois de convertido, o valor da linha é corrigido pela inflação acordo com os deflatores utilizados pela
PNAD Contínua.
4. As estatísticas reportadas se referem a proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita
abaixo da linha de pobreza.
5. Nos cálculos são excluídas as pessoas na condição no domicílio de pensionista, empregado doméstico ou
parente de empregado doméstico.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 1.2.1
Proporção da população abaixo da linha nacional de pobreza,
segundo a situação do domicílio (%)
2012 2022
22,3
Total
17,9
18,0
Urbana
15,3
Entre os ocupados, a pobreza se
concentra nas áreas rurais. 50,3
Rural
38,7
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Notas: 1. Consolidado das primeiras entrevistas de 2012-2019 e das quintas entrevistas de 2020-2022.
2. Linha de 6,85 dólares por dia, convertidos pela paridade do poder de compra (PPC-2017) do consumo
privado de R$ 2,3273771 por dólar.
3. Depois de convertido, o valor da linha é corrigido pela inflação acordo com os deflatores utilizados pela
PNAD Contínua.
4. As estatísticas reportadas se referem a proporção de pessoas com rendimento domiciliar per capita
abaixo da linha de pobreza.
5. Nos cálculos são excluídas as pessoas na condição no domicílio de pensionista, empregado doméstico ou
parente de empregado doméstico.
Indicador 1.2.2
Índice de Pobreza Multidimensional Não Monetário (IPM-NM)
2008-2009 2017-2018
O IPM-NM indica forte redução
dos níveis de pobreza. Entretanto 6,7
Brasil
o indicador mostra que a pobreza 2,3
12,4
Nordeste
4,3
3,2
Sudeste
1,1
2,2
Sul
0,6
5,3
Centro-Oeste
1,7
Notas: 1. Nos cálculos são excluídas as pessoas na condição na família empregado doméstico ou parente de
empregado doméstico.
2. Mais detalhes sobre as estatísticas podem ser vistos na divulgação "Evolução dos indicadores não
monetários de pobreza e qualidade de vida no Brasil com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares"
de 2023. <https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2102021>.
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Indicador 3.2.1
Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos
2000 2022
45,0
Houve redução da taxa de mortalidade 40,0
35,0
de nascidos vivos durante os cinco 30,0
primeiros anos de vida, entre 2000 e 25,0
2022, em todas as regiões do Brasil. 20,0
15,0
O Nordeste e o Norte foram as 10,0
regiões que apresentaram as maiores 5,0
reduções da taxa de mortalidade 0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
em menores de 5 anos. Em 2000, o
Fonte: CGIAE/DAENT/SVS/MS - Busca Ativa.
Nordeste apresentava a maior taxa
Notas: 1. De 2014 a 2020, dados estimados pelo MS/SVS/CGIAE utilizando a metodologia do Busca Ativa.
de mortalidade (41,2) já em 2022 o
2. O CGI Demográfico e o de Mortalidade da RIPSA consideraram as Unidades da Federação Espírito Santo,
Norte apresentou a maior taxa de Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal
mortalidade (19,7). com boa qualidade de informação no SIM e no Sinasc, permitindo o cálculo direto de indicadores para
estas Unidades da Federação. Assim, nesse período, essas Unidades da Federação apresentam taxas de
100% de cobertura, pois não foram realizadas estimativas corrigidas pelo Busca Ativa.
Indicador 3.4.2
Taxa de mortalidade por suicídio, na população
Entre 2000 e 2021, a taxa de
com 5 anos ou mais, segundo as Grandes Regiões
mortalidade por suicídio aumentou
Óbitos por 100 mil habitantes
em todas as Regiões, registrando
o maior crescimento no Nordeste Brasil
(171,6%) – passando de 2,6 para 14,0
2000
12,0
7,1 óbitos por cem mil habitantes. 2020
10,0
No total Brasil, o aumento 2021
Centro- 8,0 Norte
correspondeu a 79,9% - saindo de Oeste
6,0
4,3, em 2000, para 7,8 óbitos por 4,0
cem mil habitantes, em 2021. Entre 2,0
2020 e 2021, também se observa 0,0
crescimento de 11,2%.
Indicador 3.9.2
Taxa de mortalidade atribuída a fontes de água inseguras, saneamento
inseguro e falta de higiene, por Grandes Regiões
2000 2022
0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Indicador 3.9.2
Taxa de mortalidade atribuída a fontes de água inseguras,
saneamento inseguro e falta de higiene, por grupos de idade (%)
Indicador 4.1.2
Taxa de conclusão do ensino fundamental, segundo as classes de
percentual de pessoas em ordem crescente de rendimento
domiciliar per capita (%)
2022
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 2º trimestre.
Indicador 4.2.2
Frequência à escola das pessoas de 5 anos de idade, segundo
as Grandes Regiões (%)
2022
Centro-Oeste 95,2
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 2º trimestre.
Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 5.4.1
Proporção de tempo gasto em trabalho
doméstico não remunerado e cuidados (%)
2022
Homem Mulher Branca Preta ou
parda
As mulheres dedicam o dobro do 14,0
tempo em trabalho doméstico 12,0 12,9 13,3
12,2
11,5
não remunerado e cuidados do 10,0 11,1
9,5
que os homens. Essas diferenças 8,0
também aparecem na desagregação 6,0 6,1 6,1 6,4
5,7 5,6
por grupos de idade, sendo que 4,0 4,5
as mulheres entre 50 e 59 anos 2,0
Indicador 5.5.2
Proporção de mulheres em posições gerenciais (%)
80,0
70,0
60,0
50,0
38,3 38,5 39,3
36,0 37,2 35,8 36,8 36,9 36,6
Em 11 anos, a proporção de mulheres 40,0
35,7 34,9
em posições gerenciais pouco
30,0
cresceu, alcançando 39,3% em 2022.
20,0
10,0
0,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 2º trimestre.
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Indicador 5.5.2
Proporção de mulheres em posições gerenciais, segundo o
setor da atividade econômica e a cor ou raça (%)
80,0
70,0 74,5
67,7
60,0
As mulheres brancas ocupam mais
50,0
posições gerenciais do que as pretas
40,0
ou pardas e, por atividade econômica, 39,3
30,0 31,0
no Setor de Serviços. 20,0 24,5
10,0
1,0
0,0
Total Agropecuária Indústria Serviços Branca Preta ou parda
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 2º trimestre.
(1) Não estão apresentados resultados para atividades maldefinidas. (2) Não estão apresentados resultados
para cor ou raça amarela ou indígena.
Indicador 8.3.1
Taxa de informalidade das pessoas de 15 anos ou mais de idade,
por existência de deficiência, segundo as Grandes Regiões (%)
2022
Indicador 8.5.1
Rendimento médio por hora real das pessoas de 15 anos ou
mais de idade, por sexo e existência de deficiência (R$)
2022
Total 15,7
Homens 16,1
Mulheres 14,2
O rendimento médio por hora
é menor entre as pessoas com Sem deficiência 15,9
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 3º trimestre.
Nota: Pessoas ocupadas na semana de referência com rendimento de trabalho, habitualmente recebido
em todos os trabalhos.
Indicador 8.5.2
Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas
de 15 anos ou mais de idade, por grupos de idade (%)
2023
60 anos ou mais
50 a 59 anos
40 a 49 anos
18 a 24 anos
15 a 17 anos
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, acumulado de primeiras visitas.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Um objetivo da Agenda 2030 que está que a média nacional é uma das suas
dedicado ao combate às desigual- metas (10.1). Entre outros elementos, o
dades entre os países e dentro dos ODS 10 também objetiva empoderar
países: Objetivo 10. A desigualdade, e promover a inclusão social, econô-
em conjunto com outros fatores, con- mica e política de todos, independen-
tribui para a violência, a insegurança temente da idade, sexo, deficiência,
e a injustiça. Alcançar e sustentar o raça, etnia, origem, religião, condição
crescimento da renda dos 40% da po- econômica ou outra (meta 10.2).
pulação mais pobre a uma taxa maior
Indicador 10.1.1
Taxa de crescimento anual do rendimento médio domiciliar
per capita entre os 40% com os menores rendimentos e a
população total (%)
Nota: As taxas se referem à média anual de crescimento do rendimento em um período de cinco anos.
Indicador 10.2.1
Proporção de pessoas com rendimento abaixo de 50% do
rendimento mediano mensal domiciliar per capita (%)
No indicador de pobreza relativa,
25,0 24,6
a proporção de pobres varia em
função da variação do rendimento 24,0
24,0 23,6
mediano. Houve queda entre 2012 23,4 24,0
23,1
e 2014 e posterior crescimento 23,0
contínuo até 2019, quando atingiu a 22,9 22,8
maior proporção da série. A redução 22,0 22,5 21,7
22,3
22,2
em 2020 ocorreu, sobretudo, pela
adoção dos programas emergenciais 21,0
Indicador 10.2.1
Proporção de pessoas com rendimento abaixo de 50% do
rendimento mediano mensal domiciliar per capita, segundo o
sexo e os grupos de idade (%)
2023
Total 21,7
40 a 49 anos 18,1
50 a 59 anos 14,1
60 a 69 anos 8,4
70 a 79 anos 5,1
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual - 3º trimestre.
Nota: Pessoas ocupadas na semana de referência com rendimento de trabalho, habitualmente recebido
em todos os trabalhos.
Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 16.1.1
Homicídios intencionais por 100 mil habitantes, por sexo,
segundo os grupos de idade
2022
Homem Mulher
120,0
0,0
0 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 anos ou mais
Fonte: Ministério da Saúde. SVS/DANTPS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), 2022.
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Caderno Desigualdades | Primeiras análises
Indicador 16.1.3
Percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade que
sofreram violência nos últimos 12 meses, segundo a situação
do domicílio, o sexo e a cor ou raça (%)
2019
Branca 16,6
Preta 20,6
Parda 19,3
Indicador 16.1.4
Proporção da população de 15 anos ou mais de idade que
se sente segura quando caminha sozinha na área onde
vive durante a noite (%)
O indicador Proporção da população 2021
que se sente segura quando caminha
Norte
sozinha na área onde vive se refere
39,6
a proporção de pessoas adultas
Nordeste
(acima de 15 anos) que se sentem
45,6
seguras andando sozinhas na área
em que vivem após escurecer (noite
ou madrugada), no ano da pesquisa.
Uma minoria se sentia segura em
2021 (48,3%), com forte diferença por
sexo (41,1% das mulheres se sentiam
seguras, contra 55,1% dos homens), por Centro-Oeste Sudeste
46,9
49,6
cor ou raça (46,7% das pessoas pretas
Sul
ou pardas contra 50,5% das pessoas 61,9
Brasil
brancas) e Grandes Regiões, com a
48,3
proporções de pessoas se sentindo
seguras na Região Norte (39,6%). Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2021.
Para informações mais detalhadas sobre os indicadores
brasileiros apresentados nesta publicação, consulte a
Plataforma ODS Brasil: https://odsbrasil.gov.br