Você está na página 1de 4

Aula 5

Recebendo Autoridades da Obra, Autoridades Civis ou Militares,


Pregadores ou Cantores Convidados

O pastor que ama verdadeiramente o rebanho de Deus que foi confiado a ele
não entrega o seu púlpito a qualquer pessoa. Ele sempre avalia
minuciosamente uma série de questões antes de convidar um pregador ou
cantor para ir a sua igreja.

Existem pelo menos dois aspectos para serem ponderados. O primeiro é: quem
é a pessoa que o pastor está levando? Em que essa pessoa crê? O que ele vai
deixar quando passar? Há tanta gente hoje destruindo as igrejas por onde
passa, deixando confusão no povo, enfraquecendo o povo de Deus através do
púlpito que lhe foi confiado.

Muitos itinerantes nem sempre reconhecem o que é o pastorado local, o preço


que o pastor paga pelo pastorado local, o preço que o pastor paga para ter um
ministério abençoado, o quanto custa cada alma que ali está. Quantas vezes
um itinerante em visita a uma igreja diz no púlpito, que a partir "daquele” dia" a
igreja não vai ser mais a mesma ou que as pessoas não serão mais as
mesmas. Fazendo parecer que tudo que o pastor fez até aquele dia de nada
adiantou, e que agora as coisas vão melhorar porque ele ali está para
abençoar o povo.
Muitas vezes estes introduzem na igreja pensamentos diferentes daqueles
fundamentados pela palavra, e que a nossa igreja não adota como regra de fé
e prática, deixando problemas terríveis para a igreja resolver.
A maioria desses problemas acabará ficando nas mãos do pastor e em muitos
casos abrirá feridas na igreja que demorarão para serem superadas e algumas
que nem remédio terão.

O trabalho do pregador itinerante é louvável, mas devemos cuidar do que ele


prega ou crê. Jesus era um pregador itinerante ao mesmo tempo que era
pastor da Igreja. Não é que a igreja deva fechar as portas para os itinerantes,
pelo contrário deve ser criteriosa e cuidadosa antes de colocar no púlpito e dar
a palavra, procurando saber exatamente quem é que ela está recebendo.
É lógico que esse cuidado não se restringe aos itinerantes, mas a todo
pregador ou cantor convidado. O segundo aspecto a ser ponderado é a
responsabilidade da igreja com quem ela recebe.

Receber alguém convidado na igreja, seja um pastor, evangelista, missionário,


cantor ou pregador, implica em alguns detalhes que passam geralmente
despercebidos a muitos pastores. Talvez alguns achem até exagerados os
pontos que abordaremos, mas hospitalidade é receber certo, é honrar a quem
honra, é agradar a Deus.
Delegue a alguns irmãos a responsabilidade de orar pelo convidado, pela sua
família e pela sua viagem.
Acerte com ele antes a forma de transporte que será utilizada para atender a
igreja, pois a responsabilidade da viagem é de quem convida e o que é
combinado não é caro.
Se ele for pernoitar na cidade onde a igreja está estabelecida, esta deve
providenciar um local adequado para hospedá-lo. Lembrando de oferecer o
melhor para o convidado.
No dia do culto ou do evento providenciar um local reservado para estacionar o
veículo que conduz o visitante, ou o convidado.
Se o Pastor líder não puder recebê-lo pessoalmente deve deixar um oficial da
igreja responsável para recebê-lo, um que represente bem o pastor e a igreja
Não se deve passar a palavra para o pregador convidado com o horário
apertado ou próximo ao final, porque isso pode dar o entender de que não
valorizamos a palavra, e é um desrespeito a pessoa do convidado.
O pastor ou o líder deve providenciar uma equipe para recepcionar o convidado
após o culto. Oferecendo-lhe algo para comer antes de ele ir.

Como receber e atender uma autoridade da obra:


Devemos entender que é uma honra receber uma autoridade da obra. Sabendo
que a maior autoridade da obra em nível estadual é o Presidente da
Convenção. E quando o Presidente da Convenção está em uma igreja ele é o
pastor principal. Cabendo ao pastor e os líderes recebê-lo com honra e
respeito. E o pastor deve recepcioná-lo pessoalmente na porta do templo,
igreja ou do local do evento (Cabendo um exceção se por algum motivo
quando ele chegar o culto já esteja em andamento uma equipe deve
recepcioná-lo e conduzi-lo ao lugar devido, e a partir deste momento a direção
do culto deve ser dirigido a ele).
O mesmo tratamento deve ser dado a quem estiver representando-o
oficialmente. Caso seja um congresso que terá material de divulgação, o nome
do presidente da Convenção deve vir em primeiro lugar ou em último lugar na
relação de pregadores, em destaque.
Em caso de congressos ou programações que demandem da presença do
presidente da convenção por mais de um dia, a igreja deve colocar à
disposição dele uma assessoria permanente.

Dignos de igual honra são os diretores das Convenções ou Superintendentes.

Esse mesmo tratamento as congregações de uma determinada igreja ou região


devem dedicar ao pastor regional. A maior autoridade da Obra a nível nacional
é o presidente do Conselho Nacional.

Quando ele estiver presente a uma convenção ou a uma igreja ou a um evento


da Obra ali está o pastor líder, o presidente do Conselho Nacional que dirige a
denominação.

Os procedimentos observados anteriormente para com os presidentes de


Convenção, devem ser também especialmente observados com relação ao
presidente do Conselho Nacional.

Dignos de igual honra são os diretores do Conselho Nacional, os membros do


Conselho Apostólico, Secretários regionais e os presidentes de Convenções
em trânsito. O mesmo tratamento deve ser dado a quem estiver representando
o presidente do Conselho Nacional oficialmente.

E como receber autoridades civis ou militares quando estiverem visitando


a igreja em um dia de culto:
A igreja deve deixar um lugar reservado para estacionar os veículos da
comitiva, e preparar uma equipe de oficiais encabeçada pelo pastor principal,
ou o vice-presidente da igreja, para conduzi-los ao um local devido, e
especialmente preparado. Essa autoridade, seja um prefeito, um vereador, um
deputado, um senador, um governador, o presidente da República ou um juiz
ou uma autoridade militar, deverá ter um lugar especialmente preparado.
Lembremos que não é de bom tom que eles se assentem em lugares no
púlpito, pois ali é um lugar para ministros do Evangelho.
O pastor deve apresentar as autoridades e, se achar de bom tom pedir para
que a igreja os receba com uma salva de palmas.
Se alguém da comitiva da autoridade precisar se ausentar durante o culto
alguém deve acompanhá-lo até o seu veículo.
Quando a ocasião for durante um evento, como um Congresso, Encontros fora
do âmbito da igreja, no caso um ginásio ou um outro lugar, essas pessoas
poderão sentar-se à mesa conosco e somente será franqueado a palavra se for
o Prefeito, Governador, Presidente da República ou o seu representante porta-
voz. Os outros serão apenas apresentados sem franquear-lhes a palavra. Se
uma dessas autoridades precisar ausentar-se do culto ou da reunião antes do
seu encerramento, uma comitiva constituída por oficiais ou líderes deverá
acompanhá-la até o seu veículo e aguardar até que se retire, retornando em
seguida para o lugar que couber a cada um.

Bibliografia:
Manual de orientação para ministros (Pastor: Roberto de Lucena).
Manual para obreiros.

Você também pode gostar