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Ministério de

Integração
Sumário

I. Implantando o ministério de integração .................... 3


II. Acolher, acompanhar e envolver .............................. 9
III. Integração de Pessoas com deficiência ...................13
I. Implantando o ministério de integração

Muitas pessoas, especialmente não crentes, visitam as nossas igrejas e


cultos e entendemos que são pessoas que de alguma forma estão procurando
a verdade de Deus. Não podemos ignorá-las e muito menos não as tratar bem.
Todas as pessoas que foram convidadas ou visitam os nossos cultos precisam
ser notadas e bem acolhidas, sejam crentes ou não crentes.
Sabemos que a primeira impressão é a que fica. Por isso quando alguém
se aproxima da igreja, o primeiro contato é muito importante. As pessoas
devem sentirem-se amadas e bem-vindas entre nós. Muitos quando se
aproximam da igreja estão temerosos, alguns com preconceitos e ideias
distorcidas sobre tudo que envolve a igreja. Ainda há aqueles que são tímidos
e gostam de muita discrição. É necessária uma recepção calorosa, amorosa e,
ao mesmo tempo discreta para não expor pessoas.
Todos precisam sentir o amor de Deus por meio da igreja, e deverão sair
com uma boa impressão e impactados pela alegria e amor de Jesus expressos
pelo povo de Deus. Por isso preparamos um conjunto de orientações sobre o
ministério de integração, recepção ou conexão.

Definição e propósito do ministério

Integração: é o cuidado e atenção dispensados aos amigos, convidados


da igreja e visitantes nos cultos, com o objetivo de estabelecer relacionamento
e acolhimento necessários, procurando criar vínculos para com isso facilitar a
evangelização e a inclusão deles na igreja.
“Antes de tudo, exercei profundo amor fraternal uns para com os outros,
porquanto o amor cobre uma multidão de pecados. Se de hospitaleiros uns
para com os outros, sem vos queixar. Servi uns aos outros de acordo com o
dom que cada um recebeu, como bons administradores da multiforme graça de
Deus.” I Pedro 4.8-10.

A relevância do ministério de integração

O primeiro contato do visitante será com os integrantes do ministério de


integração. Observe como é grande a responsabilidade. Essa oportunidade
dará ao visitante a primeira impressão da igreja. Ele deverá ser impactado
positivamente. Para o visitante o culto começa na recepção. O que virá em
seguida será determinado por essa perspectiva passada através do ministério
de integração.

Integrantes do ministério

É necessário que façam parte desse ministério, membros da igreja de


diferentes ministérios e faixas etárias e que tenham bom testemunho.
(Homens, mulheres, jovens, adolescentes e Crianças).

Requisitos imprescindíveis aos integrantes


1. Sejam convertidos a Cristo, membros da igreja e que tenham bom
testemunho.
2. Tenham boa comunicação - habilidade para ouvir e falar com pessoas
desconhecidas.
3. Agir com o coração - significa trabalhar e servir a Deus com paixão
verdadeira (Romanos 16.14).
4. Tenham disposição de tratar a todos com honra e alegria. Observe a
maneira como o Apóstolo Paulo recomenda que os irmãos sejam recebidos -
Romanos 16.2; Filipenses 2.29.
5. Que saibam vestir-se com decência a fim de não causar nenhum
constrangimento.

Atribuições dos integrantes

1. Promover meios de comunicação com os visitantes.


2. Estabelecer uma ponte de relacionamento com eles.
3. Conduzir diálogo com as pessoas de modo a permitir que elas se expressem
sobre si próprias e sobre suas impressões em relação ao culto e a igreja.
4. Oferecer o Curso Vida Abundante.
5. Anotar nomes e endereços deles em cartões impressos específicos para essa
finalidade.
6. Podem entregar um presente ao visitante (caneta, chaveiro, Bíblia - Novo
Testamento ou qualquer outra lembrança).
7. Podem servir um suco, café ou refrigerante enquanto conversam.
8. Anotar pedido de oração do visitante.
9. Enviar os nomes dos visitantes para o ministério de intercessão.
10. Entregar os nomes dos visitantes ao líder do ministério de evangelismo e
discipulado ou líder dos pequenos grupos para início do discipulado aos que
aceitaram o Curso Vida Abundante.
11. Podem enviar correspondência de agradecimento e convite aos visitantes
assinada pelo pastor.
12. Enviar uma mensagem durante a semana e agradecer a presença no culto.

Orientações sobre a atuação dos integrantes do ministério


1. Os participantes desse ministério devem chegar 30 minutos antes do culto, a
fim de um primeiro contato com os visitantes. Ficar na porta do templo a fim
cumprimentar e dar boas-vindas informais à medida que forem chegando. O
objetivo ao estar à porta é para o trabalho de recepção. Deve ser evitada
qualquer tipo de distração nesse momento.
2. Preparar o espaço a ser usado para o serviço de integração (cadeiras, mesa,
refrigerantes, café, copos etc.).
3. Preparar o material a ser utilizado (cartões de endereços, revista “Vida
Abundante” a ser apresentada como curso a ser feito).
4. A equipe deverá ficar atenta principalmente no final do culto para se
aproximar dos convidados e visitantes. Evite distrações e fiquem focados no
trabalho da integração.
5. Os participantes deste ministério devem evidenciar bom humor, simpatia e
bom senso no momento da abordagem.
6. Mostrar interesse pelas pessoas, e de modo natural estabelecer um
relacionamento sem constranger o visitante, sendo bem receptivos e
acolhedores.
7. Cada integrante do ministério deve preferencialmente procurar abordar
pessoas que sejam do mesmo sexo e da mesma faixa etária.
8. Os integrantes devem estar devidamente identificados com crachás.
9. Os integrantes devem estar vestidos adequadamente como convêm aos
cristãos.
10. O integrante que faz a abordagem deve saber que esse primeiro contato é
leve e superficial e devem ser evitadas perguntas mais pessoais. Deve ter
discernimento e sensibilidade para não invadir a privacidade do visitante com
perguntas indiscretas. Deve respeitar a personalidade de cada um.

O dirigente da congregação e o ministério

1. O dirigente da congregação deverá orientar a igreja, a cada culto, bem


como os membros da equipe diaconal a conduzirem os visitantes até o local
onde o ministério de integração atuará. Observação: os líderes de pequenos
grupos e membros em geral deverão ser orientados para que participem
levando os visitantes até o local de atendimento do ministério. Isso deve ser
feito da forma mais natural possível, para que as pessoas não se sintam
invadidas em sua privacidade.
2. O dirigente da congregação deverá apresentar os visitantes no culto,
sem constrangê-los de nenhuma forma, e falar sobre este momento que
acontecerá ao final do culto, quando os visitantes serão conduzidos até o local
da recepção que será feita pelo ministério de integração.
3. Ao final do culto o dirigente deve incentivar novamente os visitantes a
participarem deste momento de recepção e a se dirigirem ao espaço
preparado pelo ministério de integração, onde poderão receber uma
lembrança da igreja.

Conclusão

Assim como no início em Jerusalém em que a igreja contava com a


simpatia de todo o povo e o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam
sendo salvos (Atos 2.47), queremos que todos aqueles que visitem nossas
igrejas e cultos retornem e permaneçam. Que sejam impactados pelo
acolhimento, sintam o amor de Cristo, sejam evangelizados e discipulados.
Queremos que participem dos grupos pequenos, EBD, sejam batizados e se
tornem efetivamente membros.

“Abraão ergueu os olhos e viu três homens em pé, a pouca distância. Quando
os viu, saiu da entrada de sua tenda, correu ao encontro deles e curvou-se até
ao chão. Disse ele: "Meu senhor, se mereço o seu favor, não passe pelo seu
servo sem fazer uma parada. Mandarei buscar um pouco d’água para que
lavem os pés e descansem debaixo desta árvore.” Genesis 18:2-4

Pr. Onésimo Ferreira da Silva* e Ana Ferreira da Silva**


* Presidente do Conselho Geral IEAB. Pastor Presidente do Campo Eclesiástico de
Presidente Prudente/SP; Bacharel em Teologia pela UNICESUMAR; Psicólogo –
Universidade do Oeste Paulista; Pós-graduado em Terapia Cognitiva – Instituto de
Terapia Cognitiva de São Paulo; Pós-graduado em Liderança Pastoral – Faculdade
Teológica Sul-americana de Londrina; Atualização em Terapia de Casal e Família no
Chicago Center for Family Health – Universidade de Chicago.** Graduanda em
Pedagogia; Idealizadora e Assessora do Ministério de Integração na IEAB Presidente
Prudente; Coordenadora do Projeto M.A.M – Mulheres Apoiando Missionárias.
II. Acolher, acompanhar e envolver

O ministério de integração é o cartão de visitas da igreja. Este


ministério é chave para tornar a igreja um espaço amigável, de comunhão e
acolhedor aos convidados.
Muitas pessoas pensam que é apenas responsabilidade do ministério
diaconal ficar na recepção, mas o ministério de integração é mais do que
recepcionar e dar as boas-vindas na hora do culto. Vamos no passo a passo das
ações de um ministério de integração:

1. Acolher

Dar as boas-vindas. Primeiro contato em poucas palavras. Exemplo: “seja


bem-vindo”; “que bom que você está aqui”; “qual seu nome?” Neste primeiro
contato não delongue a conversa, recepcione com alegria, acomode a pessoa
no templo para o início do culto, coloque-se a disposição para ajudar ou
esclarecer algo. Anote o nome dos visitantes e convidados e entregue ao
dirigente do culto para fazer menção destas pessoas. Essa menção na hora do
culto pode ser de uma forma simples e discreta, apenas dizer o nome dos
visitantes e convidados e pronunciar as bençãos de Deus sobre a vida deles.
No encerramento do culto, o pastor, presbítero ou dirigente da
congregação, dirá aos visitantes e convidados para acompanhar o ministério
de integração pois queremos dar uma “lembrancinha” aos nossos visitantes e
convidados. O pessoal da igreja que convidou alguém deve acompanhá-lo
junto com o ministério de integração.
Neste momento a conversa será um pouco mais longa (não muito). O
ministério de integração coloca-se a postos para se aproximar dos visitantes e
convidados para acompanhá-los para um espaço reservado para esse
momento. Pode servir um café, chá, um suco, a igreja podem dar de
“lembrancinha” um cartão, uma sacolinha personalizada com informativos da
igreja, um chocolate, uma caneta personalizada, são várias opções que a igreja
pode escolher para ser essa “lembrancinha”.
Neste local reservado será o momento de anotar o contato e endereço
destas pessoas, também oferecer o curso vida abundante, se for o caso, fazer
uma oração por essa pessoa.
Conclusão: Despedindo dos visitantes e convidados com alegria e dizendo
que estamos de portas abertas para recebê-lo em nossa igreja.

2. Acompanhar

Com o contato dos visitantes e convidados, é preciso ter uma ação para
acompanhá-los. Durante a semana fazer uma ligação de gratidão pela visita e
participação no culto. Perguntar se gostou do culto e colocar-se a disposição
para orar e estudar a Bíblia juntos.
Quem deve fazer essa ligação? Neste momento entra os ministérios da
igreja. Homens, mulheres, jovens e adolescentes devem participar dessa ação
de forma organizada pelos líderes dos ministérios em conjunto com o
ministério de integração.
Os homens devem ligar para os homens, e as mulheres ligar para as
mulheres, desta forma preservamos a ética e evitaremos mal entendimentos.
Por que a ligação? Não poderia ser uma mensagem? Pode ser a
mensagem, mas de preferência de áudio, onde a pessoa ouvirá sua voz, você
deverá falar o nome da pessoa e deixar uma mensagem de fé e esperança, e
ao estabelecer o diálogo, convidá-lo para vir novamente a igreja no próximo
culto e oferecer mais uma vez o curso vida abundante.
Durante a semana, continue falando com a pessoa. Lembrando que não
pode enviar várias mensagens por dia para a pessoa, ela pode sentir que você
a estar importunando. Apenas uma mensagem bíblica, cite um versículo de fé
e esperança, diga que está orando por ela, e aguarde ela estabelecer um
diálogo, e se tiver alguma abertura prossiga na conversa sempre mostrando
Deus para a pessoa. Não trate outros assuntos.

3. Envolver

O terceiro passo é envolver a pessoa na igreja. Se ela aceitou fazer o curso


vida abundante ela já está pronta para ser envolvida. O curso vida abundante
proporcionará sete semanas de aprendizado, comunhão, evangelização e
discipulado. Ao findar as sete semanas, recomenda-se fazer um almoço, ou um
café, para ter mais tempo de comunhão e estreitar os laços de comunhão da
igreja com essas pessoas. Esse almoço ou café não é para toda igreja, mas para
o discípulo e o discipulador juntamente com suas famílias.
O envolver também está relacionado a participação destas pessoas nos
cultos, escola bíblica, nas atividades da igreja para que essa pessoa se sinta
parte desta igreja.
Após o curso vida abundante, caso a pessoa tenha decidido pelo batismo,
essa pessoa se tornará um membro da igreja e continuará crescendo na graça
e no conhecimento do nosso Deus. Lembrando que depois do batismo o
discipulado continua com a revista nossa missão e discipulando.
No dia do batismo acompanhe a pessoa e demonstre sua alegria pela
decisão tomada. Marque mais uma vez um almoço, um café e celebre essa
decisão de fé e testemunho público que é o batismo nas águas daquela pessoa.

Elmer Mendes Barbosa. Pastor Presidente do Campo Eclesiástico em São João


Clímaco, São Paulo – capital. Diretor geral de cultura e educação cristã e
secretário do conselho geral. Mestre em ciências da religião. Especialista em
psicopedagoga. Estudando MBA em gestão de pessoas.
III. Integração de Pessoas com deficiência

Estude a Bíblia para descobrir verdades importantes

“A diversidade faz parte da criação. Todos somos feitos à imagem de


Deus (Gênesis 1:27-31; Salmo 139:13-16), mas não possuímos exatamente as
mesmas características.
Somos todos necessários (veja a imagem da igreja como o corpo de
Cristo em 1 Coríntios 12, especialmente os versículos 21-23). A deficiência não
é o julgamento de Deus para o pecado (João 9:1-3).
Deus está no controle e concede dons àqueles que ele escolhe, tenham
ou não uma deficiência (Êxodo 4:10-12).”1

Informações importantes para a igreja

Pelo menos 15% da população mundial vivem com algum tipo de


deficiência. Este é um número enorme de pessoas que são frequentemente
esquecidas e excluídas2.
Toda pessoa, com ou sem deficiência, é diferente! Precisamos esquecer
os estereótipos e aprender a apreciar a todos como indivíduos. Não há “eles e
nós”. Embora algum de nós nasça com uma deficiência, muitos passam por

1
https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-101-110/footsteps-
108/room-for-everyone-inclusive-church
(Consultado em 01/10/2021)
2 IDEM
determinadas situações ao longo da vida, que podem acarretar algumas
condições, que exigem determinadas especificidades em nosso cotidiano,
como por exemplo, quando fraturamos um membro e precisamos de
equipamentos específicos que nos auxiliem a realizar nossas tarefas rotineiras.
Nem toda deficiência é visível3, porém, faz-se necessário destacar que é
uma condição especifica dos seres humanos. Atualmente, temos a Lei
Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com
Deficiência que considera em seu artigo 2º: “[...] pessoa com deficiência aquela
que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas [...]” (BRASIL, 2015).
São consideradas pessoas com deficiência:
Pessoa com Deficiência Auditiva e/ou Surdez;
Pessoas com Deficiência Física;
Pessoas com Surdocegueira (surdez e cegueira juntas em um mesmo
indivíduo);
Pessoas com Deficiência Intelectual;
Pessoas com Deficiência Visual: baixa visão e cegueira;
Pessoas com Deficiências Múltiplas (associação de duas ou mais deficiências
em um mesmo individuo. Exemplo: são consideradas pessoas com deficiências

3
O Cordão do Girassol tem como objetivo auxiliar na identificação de pessoas com
deficiência não visíveis em lugares públicos, sinalizando a prioridade de atendimento e
suporte diferenciado. Este cordão pode ser utilizado no pescoço dos acompanhantes
das pessoas que possuem uma deficiência não visível, trata-se de um símbolo de apoio
que demonstra empatia e compreensão. Saiba mais sobre o Cordão do Girassol em:
https://revistareacao.com.br/nem-toda-deficiencia-e-visivel
múltiplas aquelas que possuem deficiência intelectual e deficiência física, ou
aquelas que possuem deficiência intelectual e deficiência visual.) e Pessoas
com Transtorno do Espectro Autista.

Aprenda sobre os vários tipos de deficiência e procure garantir que haja


apoio disponível para todos que o necessitem. Esteja ciente de que as pessoas
podem estar enfrentando um diagnóstico específico de uma determinada
deficiência, necessitando de apoio e acolhimento, para aprender a viver,
considerando esta nova condição.
É essencial perguntar às pessoas com deficiência de que forma elas
podem ser ajudadas a participar. Às vezes, elas não possuem autoconfiança e
precisam ser ativamente incentivadas a usar seus dons e talentos para
abençoar e enriquecer a igreja.

Respeito

“A maioria das pessoas que vive com deficiência não se importa em


reconhecer que seu corpo não funciona da forma como elas gostariam, mas
preferem que os outros as aceitem como são. Concentre-se em como
responder a elas como pessoas, satisfazendo sua necessidade de amizade.”4
Atualmente a terminologia adequada é “Pessoa com Deficiência”, já que
“Pessoa com Deficiência”, são PESSOAS, com protagonismos, peculiaridades,
contradições e singularidades, que lutam pelos seus direitos e valorizam o

4https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-101-110/footsteps-

108/room-for-everyone-inclusive-church (Consultado em 01/10/2021).


respeito pela dignidade, autonomia e igualdade de oportunidades. (BRASIL,
2009)5.
Considerando a perspectiva acima, torna-se imprescindível, que todo e
qualquer cidadão, enxergue estas pessoas, considerando suas potencialidades,
reconhecendo que a discriminação, por motivo de alguma deficiência,
configura violação da dignidade e do valor inerentes ao ser humano,
considerando a diversidade entre os seres, bem como, a necessidade de
promover e proteger os direitos humanos de todas as pessoas com deficiência,
inclusive daquelas que requerem maior apoio. (BRASIL, 2009).

Como podemos acolher essas pessoas em nossa igreja?

1.Converse com a pessoa diretamente e não por meio daqueles que o


acompanham no seu dia a dia, faça contato visual, use o seu nome, sorria e
seja genuíno.
2.Não levante a voz ou fale com ar de superioridade com elas. Ela avisará se
não puder ouvi-lo ou não entender o que você está dizendo.
3. Providencie local adequado para a pessoa participar do culto.

5
Informações retiradas do Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, que Promulga a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Maiores informações
sobre este documento aqui citado encontram-se nas Referências.
4. Comprimente a pessoa na recepção e dê auxílio na locomoção dentro do
templo, até que este espaço se torne conhecido para as mesmas e com isso
possam se locomover com independência e autonomia.
5. No interior dos ambientes da igreja, é importante que tenha sinalização
clara e letras grandes também podem auxiliar as pessoas com deficiência
visual, neste caso específico, aquelas que possuem baixa visão.

Demonstre amor

Há várias maneiras de mostrar um cuidado atencioso e carinhoso para


com as pessoas que vivem com uma deficiência. Elas não querem pena, mas,
sim, oportunidade e, às vezes, ajuda prática.
Forme um grupo para descobrir se a sua igreja é acessível para pessoas
com diferentes deficiências. Lembre-se de incluir as pessoas que vivem com
deficiência, pois são elas que sabem o que realmente lhes é importante,
enquanto cristãos, vamos auxiliá-las na construção de seu empoderamento
que é o poder de tomar decisão, assumindo o controle de sua vida, afinal, as
pessoas com deficiência, também possuem esse poder pessoal, assim como
qualquer cidadão de nossa sociedade. (SASSAKI, 2005).
Como cristãos, faz-se necessário que nós possamos reconhecer a
importância da acessibilidade aos meios físico, social, econômico e cultural, à
saúde, à educação e à informação e comunicação, para possibilitar às pessoas
com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais. (BRASIL, 2009).
“Neste sentido, a igreja precisa ter adaptações, como por exemplo,
rampas, corrimãos e banheiros acessíveis, a fim de que todos possam entrar
no prédio e desfrutar da sua estadia. Além disso, se possível, ajude a fornecer
transporte para as pessoas com dificuldade para andar ou usar transporte
público. Visite as pessoas em casa se elas não puderem ir à igreja.
Ofereça amizade a alguém com deficiência intelectual que ache difícil
acompanhar o culto. Explicar o sermão durante uma refeição em sua casa
pode fazer com que a pessoa se sinta incluída.”6

Busque possibilidades de aprender a Língua Brasileira de Sinais – Libras.

No Brasil, a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, reconhece como meio


legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras, na qual
apresenta um sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura
gramatical própria, capaz de transmitir ideias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas em nosso país.
O seu artigo 2º, busca garantir, por parte do poder público em geral e
empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de
apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de
comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do
Brasil. (BRASIL, 2002).

6https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-101-
110/footsteps-108/room-for-everyone-inclusive-church (Consultado em
01/10/2021):
Nas linhas abaixo apresentamos a Datilologia que é o alfabeto manual
da Língua Brasileira de Sinais, e os sinais dos números, nesta referida língua:
DATILOLOGIA

Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Alfabeto-manual-da-
LIBRAS_fig3_266523244.
Acesso em: jan/2022.

NÚMEROS
Fonte:
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/342/2019/05/Adriana-Flavia-Neu-
PROBLEMATIZANDO-A-INCLUSAO-DE-SURDOS....pdf
Acesso em jan/2022.

Busque informações sobre a Deficiência intelectual

Atualmente a definição de deficiência intelectual se refere ao


funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com
manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas
de habilidades adaptativas.
As habilidades adaptativas são: comunicação; cuidado pessoal;
habilidades sociais; utilização dos recursos das comunidades; saúde e
segurança; habilidades acadêmicas; lazer e trabalho. (GOMES, 2010).
Acrescentando maiores informações sobre a deficiência intelectual,
podemos pontuar que ela é “causada pela forma como o cérebro se
desenvolve antes, durante ou logo após o parto. As pessoas com deficiência
intelectual geralmente levam mais tempo para aprender e pode precisar de
apoio para desenvolver novas habilidades, entender informações e interagir
com outras pessoas.”7
Faz-se necessário destacar que o nível de apoio necessário varia. Para
exemplificar esta afirmação, podemos destacar que existem pessoas com
deficiência intelectual que necessitam de auxílio em situações especificas

7https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-101-110/footsteps-

108/room-for-everyone-inclusive-church
(Consultado em 01/10/2021)
apenas, enquanto outras pessoas que também possuem tal deficiência
necessitam de cuidados permanentes, devido ao grau de comprometimento
apresentado.
Porém, com apoio correto e assistência necessária, muitas pessoas com
deficiência intelectual podem ter uma vida autônoma e independente, por
meio, sobretudo, da valorização de suas potencialidades.
Importante não confundir deficiência intelectual com doença mental. A
definição deste primeiro conceito encontra-se sucintamente descrito nas
linhas acima, já a doença mental se refere a pessoas com neurose,
esquizofrenia, psicose... Não sendo, portanto, consideradas pessoas com
deficiência.

Busque possibilidades de aprender o Braile

Na deficiência visual, temos a baixa visão e a cegueira e para


exemplificar a explicação destes conceitos de maneira clara e sucinta pode-se
afirmar que:
Quando a perda total ou parcial da visão ocorre desde o nascimento ou
nos primeiros anos de vida, a criança desenvolve um modo particular de
ver as coisas ao redor, de explorar, de conhecer o entorno. Ela aprende
a interagir com as pessoas e objetos a sua maneira, usando os sentidos
remanescentes para perceber, organizar, compreender e conhecer.
Portanto, a criança, desde cedo, deve ser estimulada a agir em seu
ambiente, a interagir, a conhecer, a saber e desenvolver-se como toda
criança. (DOMINGUES; CARVALHO; ARRUDA, 2010, p.08).
As pessoas cegas utilizam para escrita e leitura o sistema Braile.

O Sistema Braille, criado por Luis Braille (1809-1852), é constituído por


64 sinais em relevo cuja combinação representa as letras do alfabeto, os
números, as vogais acentuadas, a pontuação, as notas musicais, os
símbolos matemáticos e outros sinais gráficos. Baseia-se em uma matriz
ou símbolo gerador, a cela Braille, constituída por seis pontos em relevo,
dispostos em duas colunas verticais, com três pontos à esquerda (pontos
1, 2 e 3) e três à direita (4, 5 e 6), ordenados de cima para baixo. A
disposição dos pontos na cela gera uma variedade de configurações
específicas para representar o alfabeto e a grafia Braille aplicada a todas
as áreas do conhecimento. (SÁ; SIMÃO, 2010, p. 47-48).

Nas linhas abaixo apresentamos uma tabela com Sistema Braille para
leitura e a disposição universal dos 63 sinais simples do referido sistema:
Fonte: (SÁ; SIMÃO, 2010, p. 48).

Enxergue o Transtorno do Espectro Autista para além de um simples olhar

Você sabia que a cada 54 crianças que nascem uma possui transtorno do
espectro autista.
Buscando aprofundar o dado apresentado acima, podemos dizer que em
um futuro muito próximo, cada um de nós terá em sua família uma pessoa
com transtorno do espectro autista. Será seu filho? Seu sobrinho? Seu neto? E
aí? Como essa criança será recebida por vocês, quando ela chegar em sua
família?
Refletir sobre a afirmação disposta acima nos faz criar possibilidades
para enxergar o transtorno do espectro autista para além de um simples olhar,
considerando suas inúmeras especificidades, deixando de lado tudo o que
ouvimos sobre esta específica condição até então.
Considerando os pressupostos da Lei 12.764 de 27 de dezembro de
2012, que institui a política nacional de proteção dos direitos destas pessoas, o
autismo é considerado uma deficiência caracterizada por uma dificuldade na
comunicação e na interação social, que se manifestam por meio de
comportamentos repetitivos e restritos, interesses específicos e fixos por
determinados assuntos e coisas, comportamentos sensoriais incomuns e
extrema necessidade de rotinas e padrões de comportamentos ritualizados.
(BRASIL, 2012).
Atualmente o termo mais comumente utilizado é Transtorno do
Espectro Autista, que se caracteriza a partir dos níveis I, II e III, na qual as
características se acentuam a partir dos níveis, bem como, a necessidade de
apoio que estas pessoas necessitam em sua vida cotidiana.
Apresentamos abaixo algumas características para que a igreja possa
efetivamente enxergar o Transtorno do Espectro Autista para além de um
simples olhar.
Podemos observar nestas pessoas, presença de habilidades incomuns
como cálculos matemáticos complexos, memorização de grandes sequências
como mapas de cidades, ouvido musical; dificuldade para interpretar
metáforas, ironias, frases com duplo sentido, mentiras; dificuldade em
compreender no outro a linguagem não verbal, as expressões faciais, gestos e
movimentos corporais; pensamento concreto, pois estruturam seu pensar por
meio de imagens; falta de auto-censura, costumam falar tudo o que pensam;
atraso no desenvolvimento motor; dificuldade na coordenação motora fina e
grossa, inclusive na escrita; fascinação por objetos luminosos e com música e
interesses restritos, pois costumam apegar-se mais nos fatos do que nos
significados, é comum estas pessoas possuírem interesses exacerbados por
coleções de dinossauros, carros, dentre outros assuntos e objetos, a isto
chamamos de hiperfoco.
No interior das ações da igreja, devemos buscar utilizar o hiperfoco das
pessoas que possuem transtorno do espectro autista, para auxiliá-las em sua
efetiva inclusão nas atividades e a partir de seu assunto de interesse,
estabelecer uma conexão e/ou relação para que ela aprenda conhecimentos
bíblicos.

Esforce por uma igreja com ambientes no qual as pessoas com deficiência
física possam se locomover com independência e autonomia.

Existem diversas causas e origens para explicar a deficiência física,


porém para exemplificar de maneira simples e objetiva, citamos o Decreto
5.296, de 2004, que nos aponta que tal deficiência, se define a partir da
alteração total ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, ocasionando
comprometimento das funções físicas dos seres humanos. (BRA SIL, 2004).
De acordo com Giacomini, Sartoretto e Bersch (2010):
A ausência de alguma parte do corpo, seja por amputação, seja por má
for mação congênita, lesões ou alterações funcionais neurológicas ou
ainda deformidades ósseas e musculares podem ter como sequelas
dificuldades no controle e na amplitude de movimentos, na sustentação
da postura, no equilíbrio e na mobilidade. (GIACOMINI; SARTORETTO e
BERSCH, 2012, p. 22).

Muitas pessoas com deficiência física necessitam de recursos de


mobilidades para que possam se locomover com independência e autonomia,
como por exemplo, uma
bengala, uma cadeira de rodas, rampas, corrimão, dentre outros que
possam facilitar seu acesso em qualquer espaço do templo8.
Neste sentido,
[...] será necessário o envolvimento de profissionais que respondam
pelos aspectos técnicos e que tenham conhecimentos de arquitetura e
engenharia e que estejam fundamentados nos preceitos do desenho
universal, ramo da arquitetura que concebe o projeto de espaços e
produtos levando em consideração a maior diferenciação possível de
usuários e suas características. (GIACOMINI; SARTORETTO e BERSCH,
2012, p. 24).

8
Pede-se que a igreja oriente-se, no que couber pelas regras de acessibilidade previstas
em legislações e em normas técnicas, observado o disposto na Lei nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000 , nº 10.257, de 10 de julho de 2001 , e nº 12.587, de 3 de janeiro de
2012 . (BRASIL, 2015).
Em outras palavras, podemos dizer que a ideia do Desenho Universal
assegura que TODOS os irmãos possam utilizar com segurança e autonomia os
diversos espaços construídos e objetos que constam no templo. Incluem-se
aqui também mapas táteis, em relevo, com a identificação dos ambientes,
principais saídas e outras informações relevantes a segurança; utilização de
contrastes de cor que facilitam a compreensão da informação; sinalização de
piso com a utilização de recursos táteis para orientação de pessoas com
deficiência visual, dentre outros.
Sua igreja é acessível?
Enquanto cristãos, vamos nos esforçar por uma igreja com ambientes no
qual as pessoas com deficiência física possam se locomover com
independência e autonomia.

Acolha os familiares

“As famílias das pessoas com deficiência grave frequentemente ficam


muito cansadas e têm dificuldade para lidar com a situação. Elas cuidam de
seus entes queridos diariamente, o dia inteiro, e podem receber pouca ajuda
do Estado.
É aqui que as igrejas podem fazer uma diferença significativa,
alcançando essas famílias e dando-lhes apoio extra.”9
Organize eventos que permitam aos familiares relaxar, estudar a Bíblia,
compartilhar suas esperanças e medos e orar juntos e planejem atividades

9https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-101-110/footsteps-
108/room-for-everyone-inclusive-church (Consultado em 01/10/2021)
para as pessoas com deficiência da referida família em uma sala separada,
onde elas possam aprender mais sobre Deus.
Ofereça apoio prático, como por exemplo, ajudando com visitas
hospitalares, tarefas domésticas e refeições quando as pessoas estiverem
doentes.
Esteja presente para essas famílias e ofereça amor e amizade genuínos e
estejam convencidos de que a família é um núcleo natural e fundamental e
tem o direito de receber a proteção da sociedade e do Estado e de que as
pessoas com deficiência e seus familiares possuem direitos de receber as
assistências necessárias para que se tornem capazes de contribuir para o
exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência. (BRASIL,
2009).

Aline Crociari é professora, pedagoga com Habilitação em Deficiência


Intelectual, especialista em educação e reabilitação de Surdos. Psicopedagoga
Institucional. Mestre em Educação Escolar - FCL UNESP. Doutoranda em
Educação Escolar - UNESP Araraquara/SP.
Mary Carolina Delponte Grecco é professora, licenciatura e Bacharelado em
Ciências Físicas e Biológicas - (UFSCar) Universidade Federal de São Carlos/SP.
É coordenadora na secretaria da família na região eclesiástica sudeste 3.
Referências

BRASIL. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em jan/2022.

BRASIL. Decreto. Lei 5.296 de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis


nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas
que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm
Acesso em jan/2022.

BRASIL. Decreto. Lei 6.949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção


Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm .
Acesso em jan/2022.

BRASIL. Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o
do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em
jan/2022.
BRASIL. Lei 13.146 de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso
em: jan/2022.

DOMINGUES, C. dos A. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar


: os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Celma dos Anjos Domingues
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Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 3. Coleção A Educação Especial na Perspectiva
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GIACOMINI, L. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar :


orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial. Lilia
Giacomini, Mara Lúcia Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersch. Brasília: Ministério
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