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Funções básicas para programar uma peça

O processo de trabalho no NC divide-se nos seguintes passos:

1. Carregar uma peça para o NC


2. Criar ou carregar ferramentas
3. Criar NC Setup
4. Criar um Part
5. Criar o Stock
6. Criar um Toolpath
7. Desbaste
8. Redesbaste ou pré-acabamento
9. Acabamento das zonas verticais
10. Acabamento das zonas horizontais
11. Acabamento das zonas em raio, inclinadas ou topo
12. Redução/acabamentos de cantos e raios
13. Simulação
14. Pós processamento
15. Criação de folha de programas

Processo detalhado:
1. CARREGAR UMA PEÇA PARA NC
Importar e posicionar a modelação/geometria em posição de maquinação.

Ou
2. CRIAR OU CARREGAR FERRAMENTAS

Podemos criar novas ferramentas, gravar ou importar ferramentas já existentes numa livraria.

3. CRIAR NC SETUP

Serve para definirmos alguns parâmetros que vão ser comuns ao longo de todo o processo, tais
como, Material que vamos cortar, máquina onde vamos maquinar, pós processador, etc.
Pode também servir para organização do nosso processo, por exemplo em peças com vários apertos,
podemos criar um NC Setup para cada aperto e definir um nome que o identifique.
4. CRIAR UM PART

O software passa a reconhecer a geometria final da peça, que vai ser necessário para o software
analisar e visualizarmos o stock em excesso.
O Part também é necessário para fazermos a simulação.

5. CRIAR O STOCK

Serve para definir o stock no software, que é o material inicial (material em bruto) que se coloca na
máquina, que vai dar origem à peça final.
6. CRIAR UM TOOLPATH

É uma “pasta” onde ficam todas as maquinações e onde se define o plano de segurança, UCS de
trabalho e tipo de maquinação.

7. DESBASTE

O desbaste é uma estratégia de maquinação, cujo objetivo é aproximar o material inicial à forma da
peça. É sempre a primeira maquinação a fazer.

Procedure / Volume Milling / Rough Spiral


Procedure / Volume Milling / Rough Parallel
8. REDESBASTE OU PRÉ-ACABAMENTO

Para fazer o redesbaste ou pré-acabamento também se utiliza a função Rough Spiral ou o Rough
Parallel, e o objetivo é aproximar ainda mais o material à geometria final e ir a zonas onde a
ferramenta anterior não conseguiu ir.

Procedure / Volume Milling / Rough Spiral


Procedure / Volume Milling / Rough Parallel

9. ACABAMENTO DAS ZONAS VERTICAIS

Para acabamentos de zonas verticais podemos utilizar o Finish Mill by Limit Angle, onde definimos
um ângulo limite e acima desse ângulo são consideradas zonas verticais. O software analisa a peça
consoante esse mesmo ângulo e só vai a zonas cujo ângulo seja igual ou superior ao definido por
nós.

Procedure / Surface Milling / Finish Mill by Limit Angle


10. ACABAMENTO DAS ZONAS HORIZONTAIS

Para acabamentos de zonas horizontais utilizamos a estratégia Finish Horiz. Planar Áreas. O
software analisa a geometria e só vai maquinar zonas da peça que sejam horizontais.

Procedure / Surface Milling / Finish Horiz. Planar Áreas

11. ACABAMENTO DAS ZONAS EM RAIO, INCLINADAS OU TOPO

Para acabamentos de zonas em raio, inclinadas ou topo podemos utilizar o Finish Mill All, que é
uma estratégia de acabamento geral, ou o Finish Mill by Limit Angle onde temos controlo de zonas
horizontais e verticais em separado e podemos definir uma estratégia de maquinação diferente para
cada zona.

Procedure / Surface Milling / Finish Mill All


Procedure / Surface Milling / Finish Mill by Limit Angle
12. REDUÇÃO/ACABAMENTOS DE CANTOS E RAIOS

Para redução/acabamentos de cantos e raios utiliza-se o Cleanup. Máquina os raios ou cantos em


relação à ferramenta que passou anteriormente.

Procedure / Remachine / Cleanup

13. SIMULAÇÃO AVANÇADA

Na simulação avançada podemos prever e analisar a evolução da nossa peça a maquinar e verificar
se existem colisões.
14. PÓS PROCESSAMENTO

No pós-processamento passamos a linguagem software para linguagem máquina.

15. CRIAÇÃO DE FOLHA DE PROGRAMAS

Na folha de programas temos toda a informação que o utilizador da máquina necessita para a
execução da peça.

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