SBR RJ Ebook Ensino Fundamental 3 Ano

EDUCAÇÃO
EMPREENDEDORA
3° ANO - FUNDAMENTAL I
LIVRO DO CURSO
Concepção e Desenvolvimento: Sebrae/RJ
©2021. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro – Sebrae/RJ
Rua Santa Luzia, 685, 6º, 7º e 9º andar, Centro, Rio de Janeiro /RJ. Telefone: (21) 2212-7700.
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui
violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998).
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL

Antônio Florêncio de Queiroz Junior
DIRETOR-SUPERINTENDENTE
Antônio Melo Alvarenga Neto
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
Sergio Malta
Bibliotecário catalogador – Leandro Pacheco de Melo – CRB 7ª 5471
DIRETOR DE PRODUTO E ATENDIMENTO
Júlio Cezar Rezende de Freitas
L934 Lucca, Júlia de.
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO Educação empreendedora – Sebrae/RJ – Ensino funda-
Antonio Carlos Kronemberger – Gerente mental I – 3º ano : a história de cada um / Júlia de Lucca ; Nágila
Hinckel [coautora]. – Rio de Janeiro : Sebrae/RJ, 2021.
79 p.
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA EMPREENDEDORA
Amanda Alexandre Borges Fernandes – Coordenadora ISBN 978-65-5818-182-8
Fernanda Pinheiro Lisboa Werneck de Carvalho – Analista
1. Educação infantil. 2. Ensino. 3. Empreendedorismo.
I. Hinckel, Nágila. II. Sebrae/RJ. II. Título.
CONSULTORAS
CDD 370.1
Júlia de Lucca – Conteudista CDU 370.2
Nágila Hinckel – Coautora
SEJA BEM-VINDO(A)!
Olá! Eu sou o Davi e convido você

para uma viagem pelo mundo do
empreendedorismo.
Sumário
U RA
A
:L AV
I
DE D
R A:
1
P A
ABERTURA
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
U RA
A
:L AV
I
DE D
R A:
1
P A
ABERTURA
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
ABERTURA 3° ANO - FUNDAMENTAL I
NA TELINHA
01 02
Apresentação
Seja muito bem-vindo ao nosso programa
de educação empreendedora Sebrae!
Preparamos tudo com muito carinho,
especialmente para você!
Olá! Bem-vindo ao universo

do empreendedorismo!
03 04 A HORA DA HISTÓRIA
HQ
Com a Laura, o Davi, a Júlia e o Raoni, você fará Você poderá assistir as histórias, se divertir
parte de uma grande aventura! com os quadrinhos, atividades e muito mais!
6
A HORA
Olá, amiguinhos! DA HISTÓRIA
Clique nos botões para ouvir a história!
Sabia que, para co-

nhecer coisas dife-
rentes, A gente não
precisa viajar?
Nas férias, Laura aprendeu como as pesso-

as podiam ser diferentes. Viver em lugares
É só prestar aten-
diferentes, falar de jeitos diferentes, comer
ção nas coisas que a
coisas diferentes e até brincar de brinca-
gente não costuma
deiras diferentes!
observar, como uma
praça nova, um cole-
ga novo ou um
desenho que ainda não assistimos.
7
A Laura gosta muito de descobrir coisas novas! E você?
MÃO NA MASSA!
Agora é a sua vez! Pense em três lugares
do seu bairro que gostaria de visitar e
ainda não conhece! Certamente será um
passeio muito bacana!
8
Curiosa, Laura quer saber mais sobre as diferenças! Junto com seus amigos, ela
convida você a descobrir as coisas com ela! Vamos lá?
9
U RA
A
:L VI
DE : DA
A
PAR
ABERTURA 1
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
UNIDADE 1 3° ANO - FUNDAMENTAL I
Empatia e respeito
O grande dia chegou: é hora de voltar à escola! Laura acordou no horário, tomou
café, escovou os dentes, vestiu o uniforme e correu para pegar o ônibus.
11
A HORA
O primeiro dia de aula DA HISTÓRIA
Os alunos chegaram Havia cidades bem

na escola com muita diferentes da sua!
saudade dos amigos! Eram bem pequeni-
Todos se abraçaram ninhas e as crianças
e queriam contar so- brincavam na rua...
bre suas férias! A cidade dos seus
avós era assim! Na casa deles, havia mui-
tos bichos e plantas! Eram galinhas, vacas
Laura começou con-
e porcos. Havia árvores com frutas! Ela até
tando que viajou de
colheu uma laranja do pé! Disse que o gosto
ônibus para uma
era diferente das que ela comia na cidade.
cidadezinha no inte-
rior de Minas Gerais.
Além disso, seu avô
A viagem foi tão longa que ela até dormiu! contou que separava
Por ser muito curiosa, ela contou que ob- o lixo orgânico, aque-
servou tudo pela janela do ônibus. Tinha le com restos de
lugares tão bonitos, com árvores e plantas! comida, e o transfor-
E sem nenhum sinal de casas, diferente da mava em alimento
cidade! para suas plantinhas.
12
A aula vai começar! A turma já estava quase completa e ansiosa para aprender.
Davi chegou atrasado e Raoni disse: “O último é a mulher do padre, Davi!!!”.
A turma riu, mas a professora ficou séria.
13
NA TELINHA
01 02
Empatia
A Professora resolveu conversar com
os alunos, vamos acompanhar o que
ela disse?
O que eu vou falar agora é importante

para todos, não só para o Raoni!
03 04
Isso mesmo, professora! Afinal, todos temos

Não é legal fazer brincadeiras assim com as pes- corpos, gostos e jeitos diferentes, e não é legal
soas! Algumas podem ficar tristes ou bravas. rir ou fazer piada sobre os outros. Minha mãe,
Risada boa é risada compartilhada, certo? Brinca- por exemplo, já ouviu piadas por ser gorda. Ela
deira só é legal quando é legal para todos. fica triste com essas coisas!
14
NA TELINHA
05 06
Obrigada, Laura! Você tem toda a razão!

Precisamos ter empatia pelas pessoas. Mas, professora, o que é empatia?
07 08
Empatia é o ato de se colocar no lugar de outra

pessoa, tentando entender como ela pensa ou Davi, me desculpa! Eu não tive a intenção de dei-
se sente. Quando temos empatia, não fazemos xar você triste ou coisa assim. Depois do que a
com outras pessoas aquilo que não gostaría- professora falou, pensei que eu também ficaria
mos que fizessem com a gente. chateado com a minha piada se eu fosse você.
15
NA TELINHA
09 10
Muito bem, Raoni! É muito importante reco-

Tudo bem, Raoni! Sei que não foi para nhecer o erro e pedir desculpas! E muito bem,
me magoar. Davi, é legal saber perdoar!
11 04
Agora, vamos começar a aula?
16
Alguma vez você também se sentiu triste, desconfortável ou envergonhado por

algum comentário que fizeram sobre outra pessoa perto de você? Isso se chama
EMPATIA!
SE LIGA!
A empatia pode ser desenvolvida! Po-
demos aprender a nos colocar no lugar
dos outros, em casa, na escola ou em
qualquer lugar.
17
Para desenvolver a empatia, você pode, antes de fazer uma brincadeira com al-
guém, pensar em como se sentiria no lugar dela! Outra maneira é perceber ao
seu redor quem precisa de ajuda e se oferecer para ajudar. Que tal?
18
Quiz
Você entende que o Raoni teve empatia quando se preocupou com

o que o Davi estaria sentindo?
Sim! Não!
19
RESPOSTA: Sim.
LIÇÕES FANTÁSTICAS
O que aconteceu na escola deixou Laura pensativa. Quando chegou em casa, ela
foi conversar com sua mãe.
Laura quis saber por que Davi anda em

uma cadeira de rodas. Como sua mãe não
sabia a resposta, ela sugeriu que buscas-
sem informações na internet.
Laura ligou o computador e começou a

navegar na internet com a mãe. Digitaram
na busca do navegador: “cadeira de rodas”.
O primeiro resultado da busca foi uma pá-

gina sobre “pessoas com deficiência”.
Laura perguntou para a mãe o que
seria isso.
20
O que aconteceu na escola deixou Laura pensativa. Quando chegou em casa, ela
foi conversar com sua mãe.
A mãe respondeu que Davi não consegue

andar sem a cadeira de rodas, por isso é
considerado uma pessoa com deficiência
física.
Contou que há também pessoas que não

conseguem enxergar, ouvir ou falar.
Ao ler o site, descobriram que alguns

nascem com deficiência e outros
passam a ter alguma ao longo da vida, por
doença ou até mesmo por acidente.
21
Preocupar-se com os sentimentos das pessoas e cuidar de nossas palavras e

ações demonstra que aceitamos o outro como ele é!
Pense nas dificuldades das pessoas com

deficiência na escola e busque três mo-
dos soluções para sua inclusão. Peça a
ajuda de um adulto para realizar suas
pesquisas.
22
No dia seguinte, de volta à escola, Laura logo foi brincar com Davi. Ele também
gosta de brincar e de correr, claro, do jeito dele.
23
A HORA
Vamos conversar? DA HISTÓRIA
Laura estava curio- Ele contou que per-

sa sobre Davi. Com cebe que alguns não
muito cuidado, ela se aproximam dele
perguntou se ele po- por vê-lo em uma ca-
deria falar sobre sua deira de rodas. Mas
deficiência física. ele sempre pensa:
“hum, quando ele me conhecer melhor,
vai ver que sou um menino muito legal!”.
Ele disse que as pes-

soas sempre ficam Davi disse também
curiosas e pergun- que está acostuma-
tam, mas que sua do a fazer tudo na
família sempre o cadeira de rodas e
ajudou a entender e a perceber que ele é que nem sente que é
um menino como os outros! uma diferença!
Sempre foi muito agitado e os esportes
ajudam muito nesse sentido!
24
Entendeu como é importante demonstrarmos a empatia pelos outros e o respei-

to pelas diferenças?
VOCÊ TAMBÉM VAI CURTIR!

Você poderá assistir a um vídeo da
Turma da Mônica sobre pessoas com
deficiência. Vamos deixar o link aqui.
25
Vamos praticar a empatia?
Que tal se tornar repórter por um dia?

Escolha duas pessoas que convivam com
você e pergunte sobre o seu cotidiano:
quais dificuldades enfrentam? E como
você poderia ajudá-las?
Vamos lá?
26
U RA
A
:L VI
DE : DA
A
PAR
ABERTURA 1
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
Uma mão lava a outra

A conversa estava boa! Laura e Davi falavam sobre esportes adaptados para pes-
soas com deficiências físicas. Laura quis saber mais sobre o assunto.
28
Complete a frase
Laura praticou .
Escolha a palavra que completa corretamente a frase:
a coragem a empatia
a tarefa a curiosidade
29
RESPOSTA: A empatia
NA TELINHA
01 02
A história
de Davi
Laura e Davi estavam conversando
na frente da Escola. Sobre o que será
que eles falaram?
Como você começou a gostar de esportes, Davi?
03 04
Não! Eu sempre tive a paraplegia, pois nasci

Davi: Eu sempre curti, desde bem pequeno! assim. Por isso, não foi tão difícil para mim. Tal-
Laura: E você tem mais dificuldades por causa da vez para as pessoas que perdem os movimen-
cadeira de rodas tos, deva ser um pouco pior.
30
NA TELINHA
05 06
Mas acredito que tudo é uma questão de

adaptação, afinal, tem tanta coisa legal na
vida, e a gente pode fazer todas elas. É só
querer e colocar como meta, sabe? Isso acontece até no esporte! E eu amo esportes!
07 08
Sim, Davi. Lembro que desde o primeiro ano você

comenta que gosta, principalmente de basquete.
Além disso, percebo que você corre super-rápido Sempre vejo você pra lá e pra cá aqui no
e tem os braços bem fortes! pátio... Você tem muita energia!
31
NA TELINHA
09
Davi: Então! Eu gosto muito de jogar basquete! Lá na comunidade, meu pai criou um time de
basquete para pessoas com deficiência, é muito legal! Vem gente de toda a região e jogamos
quase todos os dias! Laura: Uau, que incrível!
32
Laura demonstrou interesse e cuidado ao falar com Davi. Quis saber mais sobre a
sua realidade, sem julgamentos, como uma boa amiga faria.
33
SE LIGA!
Se quisermos nos aproximar de
outras pessoas, mais do que a simples
curiosidade, precisamos ter empatia
e respeito!
34
Quer aprender a ter uma boa comunica-

ção? Acompanhe as dicas a seguir!
Não fale junto com alguém que está falando.
Aguarde sua vez de falar.
Não toque em assuntos que possam mago-

ar as pessoas.
Pense antes de falar para expressar seus senti-

mentos e pensamentos sem ofender alguém.
35
Uma boa comunicação pode ser chamada de comunicação assertiva!
SE LIGA!
O comunicador assertivo controla bem
suas emoções, tem empatia, sabe seus
desejos e necessidades, mas considera
o outro antes de falar.
36
O sinal tocou e Laura e Davi seguiram para a aula de educação física. Ela comen-
tou com Raoni e Júlia que Davi jogava basquete em sua comunidade.
37
A HORA
Davi joga basquete? DA HISTÓRIA

A professora ouviu
A professora de edu-
Laura dizendo que
cação física escolheu
Davi jogava basque-
o juiz, iniciou a par-
te na comunidade e
tida e foi atender ao
foi perguntar mais
chamado da profes-
sobre isso.
sora da classe.
Laura ficou feliz em contar que Davi quer
As duas então compartilharam a opinião
ser um atleta e que joga quase todos os dias
de que estava faltando alguma coisa, al-
com outras pessoas com deficiência física.
guma atividade para que Davi participasse
mais das aulas de educação física.
Surpresa, a professo-
ra comentou que por
isso Davi é um meni-
no tão forte e ativo. O que será que elas
Disse que a atividade pensaram?
física é boa para todos. Porém perguntou-
-se por que ele não é muito participativo
nas aulas de educação física da escola.
Decidiu chamar a professora de educação
física para conversar.
38
As duas professoras querem incluir Davi

nas aulas.
Elas se questionaram se seria melhor para
Davi jogar apenas na comunidade...
Ou seria melhor, reforçar o aprendizado de

basquete dele nas aulas de educação física?
Elas conversaram e chegaram à conclusão

de que incluir significa tratar como igual,
respeitando as diferenças. Davi tem o di-
reito de jogar com os amigos!
39
Então, as professoras tinham chegado a um acordo e definiram uma meta: até o

final do ano, a quadra estaria adaptada ao basquete e as aulas desse esporte es-
tariam mais presentes na educação física.
40
Você sabe o que é uma meta? Ela é uma boa maneira de nos ajudar a chegar
aonde queremos!
SE LIGA!
Meta é aquilo que se pretende alcançar
em um certo tempo. Já a tarefa é o que
a pessoa deverá fazer para atingir a
meta!
41
No caso das professoras, as tarefas para

incluir Davi eram:
• Calcular os custos para a adaptação da
quadra;
• Engajar os alunos para realizarem uma

ação entre amigos e arrecadarem dinheiro
para adaptar a quadra;
• Adaptar a quadra para a prática do basquete;
Incentivar a participação de Davi em todas

as modalidades esportivas da escola.
42
Para que as tarefas sejam claras e a meta seja alcançada, é importante planejar
e acompanhar os resultados. Os alunos deveriam pensar no passo a passo, em
como e o que fazer, para que todos pudessem vencer a primeira tarefa e irem
para a próxima.
43
A HORA
O trabalho em equipe DA HISTÓRIA

Davi estava feliz com
Os alunos ficaram os esforços da turma!
animados com a Todos trabalharam
ideia! Com as profes- juntos para que ele
soras, pesquisaram os pudesse jogar bas-
custos para a adapta- quete na escola!
ção da quadra.
No mês seguinte, Davi mal podia esperar
para mostrar aos colegas o que mais gosta-
va de fazer: jogar basquete.
Após descobrirem os
preços da reforma, Começa a partida!
chamaram seus pais Davi, apesar das di-
e foram conversar ficuldades de sua
com os comerciantes cadeira, não adapta-
do bairro para arrecadar brindes para a rifa. da ao esporte, quase
Eles conseguiram muitos presentes e ven- não dá chance aos
deram todos os números das rifas. Todos adversários e fica com a bola na maior par-
queriam apoiar Davi. te do tempo. Ele passa com rapidez pelos
colegas, faz manobras, arremessa de longe
e de perto da cesta! Acerta quase todos os
arremessos e é o cestinha da partida!
44
Vitória! Davi foi eleito o embaixador

do esporte do 3º terceiro ano e sua
turma se encheu de orgulho!
45
Complete a frase
A vitória dos amigos foi resultado
de um trabalho: .
Tente responder à pergunta acima e fique de olho no resultado!
Individual Da Júlia
Das professoras Em equipe
46
RESPOSTA: Em equipe
Preparado para um desafio?
Sua meta agora é se tornar mais

empático até o final do ano,
combinado? Liste quais tarefas você
deve realizar para alcançar sua
meta! Compartilhe com seus colegas
e troque ideias! O trabalho em
equipe pode ajudá-lo.
47
U RA
A
:L VI
DE : DA
A
PAR
ABERTURA 1
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
Um por todos e todos por um

Davi estava se saindo um excelente embaixador do esporte. As aulas de educação
física eram um sucesso, e as partidas de basquete eram muito emocionantes.
49
Complete a frase
Quando temos uma em
comum, transformamos a nossa
realidade.
Meta Dúvida
Vitória Semelhança
50
RESPOSTA: Meta
Um dos desafios de Davi como embaixador do esporte era falar para os alunos
sobre as Olimpíadas! Claro que ele não poderia deixar de falar das Paralimpíadas,
não é mesmo? O tema seria novidade para todos os seus amigos!
51
E você? Já ouviu falar dos Jogos Olímpicos? Eles são o maior evento esportivo
do planeta!
SE LIGA!
Eles estimulam a competição sadia
entre os povos dos cinco continentes.
Seu lema é “o importante não é vencer,
mas competir. E com dignidade”.
52
A HORA
As Paralimpíadas DA HISTÓRIA
Clique nos botões para ouvir a história! A turma ficou surpre-

sa quando ele disse
que existem quase 30
Davi estava animado
modalidades esporti-
para contar a todos vas nas Paralimpíadas!
sobre as Paralimpí- Tem atletismo;
adas. Ele disse que
elas são os Jogos basquetebol em cadeira de rodas; ciclismo;
Olímpicos canoagem; futebol; judô; natação; tênis em ca-
deira de rodas; voleibol e muito mais. E, claro, o
para atletas com deficiência física ou
que o Davi mais gosta de ver é o basquete!
sensorial e destacou que o correto é
Paralimpíadas, e não Paraolimpíadas. A professora pediu a
palavra e comentou
que todos deveriam
assistir às Paralimpía-
Davi contou anima- das! Já na abertura,
do que, atualmente, há dança, música
pessoas com defici- e arte! Nas partidas, podemos acompanhar
ência física e senso- pessoas com deficiência visual jogando fute-
rial podem praticar bol; pessoas sem os braços que usam a boca
diversos esportes adaptados. para segurar as raquetes no tênis de mesa;
nadadores e corredores... atletas dedicados e
incríveis... é uma lição de vida, de inclusão e
diversidade para todos nós!
53
SE LIGA!
As Paralimpíadas acontecem no mesmo
ano que as Olimpíadas, normalmente,
de quatro em quatro anos, e se iniciam
duas semanas após os Jogos Olímpicos.
54
Que tal ver um pouco mais sobre as Paralimpíadas?
VOCÊ TAMBÉM VAI CURTIR!

Assista ao vídeo do Comitê
Paralímpico brasileiro e veja
alguns dos atletas do nosso país!
Deixaremos o link aqui.
55
Júlia assistiu ao mesmo vídeo que você e ficou curiosa sobre a cadeira dos atle-
tas! Ela percebeu que eram diferentes das do Davi. Ele explicou que as do vídeo
são adaptadas para o esporte e, por isso, são bem caras.
56
A turma ficou pensando que Davi merecia, e precisava,

de uma cadeira de rodas adaptada para o basquete.
Lembraram do sucesso que foi a rifa para a quadra de
basquete e já começaram a ter algumas ideias para
comprar a cadeira.
Seria melhor mobilizar toda a turma ou pedir para a dire-

tora? A cadeira é bem cara, segundo o Davi.
Você viu como a união faz a força, não é? Viu as conquis-

tas dos alunos, sempre juntos, se comunicando, plane-
jando e acompanhando os resultados!
Vamos dar mais uma chance para a turma?

Afinal, todos querem ajudar Davi a brilhar no
esporte e não vão o deixarão sozinho!
57
Todos os alunos haviam aprendido a se comunicar assertivamente entre si e com

os professores do colégio. Sabiam traçar metas e definir tarefas para alcançá-las.
58
Você já conquistou alguma meta em conjunto? Chegou a sua vez!
MÃO NA MASSA!
Procure uma causa, uma mudança,
alguma coisa para fazer em grupo,
mesmo que seja uma força-tarefa para
cuidar do quintal ou da limpeza da casa.
59
Você vai ver que, quando todos colaboram, é tudo mais rápido, mais fácil e diverti-
do. Além disso, quando tudo está pronto, dá aquela sensação de dever cumprido!
60
Para garantir que nenhuma ideia ficaria de fora, a professora dividiu a turma em
dois grupos para que eles pensassem na organização da campanha. Então, ela
explicou o que era uma meta e para que serviam as tarefas.
61
Complete a frase
As metas devem ser
organizadas em .
Prazos Tarefas
Oportunidades Trabalhos
62
RESPOSTA: Tarefas
A professora dividiu a lousa em duas par-

tes e cada grupo ficou com um lado. Nos
grupos, as ideias foram surgindo, pois to-
dos queriam dar sugestões.
A meta do grupo 1 era comprar a cadei-

ra de rodas adaptada de basquete para
Davi em 5 dias, já a meta do grupo dois era
comprá-la em 30 dias.
Para alcançarem suas metas, os grupos defi-

niram as mesmas tarefas:
1. Pesquisar quantos lacres de latinhas são
precisos para comprar uma cadeira;
63
2. Fazer uma campanha de arrecadação

dos lacres, por meio de cartazes, divulga-
ção na internet, na escola e, no bairro;
3. Vender os lacres e conseguir dinheiro

para a cadeira.
64
Quiz
O grupo 1 prometeu realizar todas as tarefas em cinco dias. Isso parece:
Pouco tempo Muito tempo
65
RESPOSTA: pouco tempo.
A turma conversou e concordou que 30 dias era o melhor prazo. O pessoal da co-
munidade mandava sacos e sacos de lacres para a escola, e as crianças também
recebiam a ajuda de vizinhos.
66
SE LIGA!
Sozinho, ninguém conseguiria cumprir
todas as tarefas e muito menos atingir
a meta final. Todos trabalhariam juntos
na campanha de arrecadação!
67
A HORA
Mãos à obra! DA HISTÓRIA
As crianças sabiam O pai do Davi colocou

que, se alguém dei- os lacres em sua ca-
xasse de fazer sua minhonete e foi até a
parte, o grupo pode- cooperativa de recicla-
ria não alcançar sua gem da cidade, que
meta. comprou os lacres por
Para que o trabalho em equipe dê certo, são um preço justo.
necessários alguns ingredientes indispensá-
veis, como colaboração, compromisso, atitude
e responsabilidade. Lembre-se disso quando
for fazer um trabalho em equipe, está bem?!
Infelizmente, o di-
nheiro arrecadado
Quase um mês de- com os lacres não foi
pois, os alunos con- suficiente. E agora?
tavam o número de O que a turminha
lacres de latinhas pode fazer?
durante a aula de
matemática. Eram muitos lacres. A campa-
nha tinha sido um sucesso!
68
O que você faria no lugar das crianças? Desistiria ou pensaria em uma outra so-
lução? Você já viu que a turminha não é de desistir, certo?
69
NA TELINHA
01 02
A grande
Ideia
Unidos, venceremos!
Professora, podemos criar uma vaquinha onli-
ne! Meus pais sempre fazem isso quando pre-
cisam de dinheiro para os animais que nossa
família ajuda a cuidar!
03 04
Siim! Boa ideia, Raoni! Vou criar.

Vocês me ajudam a divulgar? Dias depois...
70
NA TELINHA
05 06
A nossa vaquinha foi um sucesso! Com o

apoio de vocês na divulgação, pessoas de Nós nos planejamos, fizemos pesquisas, estabe-
todos os lugares participaram. Sabiam que lecemos metas e cumprimos nossa tarefa! Conse-
até gente de outros estados contribuiu? guimos o dinheiro que faltava! Que legal, crianças!
71
A professora e Davi foram até a loja

e compraram a cadeira adaptada.
Agora, sim, Davi teria toda condição
de se desenvolver como um verda-
deiro atleta, e, quem sabe um dia,
até competir também nas Paralim-
píadas!
72
Último desafio
Peça ajuda a um adulto e pesquise

uma instituição de sua cidade que
arrecada lacres de latinha para
trocar por cadeira de rodas. Veja
como você pode ajudar! Que tal
arrecadar lacres pelo seu bairro?
Fale com seus vizinhos e com os
comerciantes da sua região.
73
U RA
A
:L VI
DE : DA
A
PAR
ABERTURA 1
UNIDADE
2
UNIDADE
3
FECHAMENTO UNIDADE
FECHAMENTO 3° ANO - FUNDAMENTAL I
Você viu a importância de confiar em si mesmo, buscar coisas novas, se compro-

meter com outras pessoas, praticar inclusão, lidar com desafios, usar a imagina-
ção e atingir objetivos em grupo. Com isso tudo, você está pronto para transfor-
mar sua realidade!
75
O que você achou do desfecho dessa his-

tória? Gostou? Tenho certeza de que você
aprendeu muitas coisas, como:
Compreender a importância de buscar informações

sobre o outro, utilizando a empatia e o respeito.
Identificar e estabelecer estratégias de comunica-

ção assertiva.
Relacionar a empatia, o respeito e a comunicação

assertiva com a eficiência e a qualidade do traba-
lho em equipe.
Reconhecer a cooperação e o trabalho em equipe
como uma estratégia para atingir os objetivos.
76
Parabéns por ter chegado até aqui e ter ajudado a turma do Davi a encontrar as
melhores soluções para essa história!
77
3° ANO - FUNDAMENTAL I
PARABÉNS POR FINALIZAR ESSA VIAGEM

PELO MUNDO DO EMPREENDEDORISMO.
ATÉ A PRÓXIMA!
78

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EDUCAÇÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL

Olá! Eu sou o Davi e convido você

Olá! Bem-vindo ao universo

Clique nos botões para ouvir a história!

Sabia que, para co-

Nas férias, Laura aprendeu como as pesso-

A Laura gosta muito de descobrir coisas novas! E você?

Clique nos botões para ouvir a história!

Os alunos chegaram Havia cidades bem

O que eu vou falar agora é importante

Isso mesmo, professora! Afinal, todos temos

Obrigada, Laura! Você tem toda a razão!

Empatia é o ato de se colocar no lugar de outra

Muito bem, Raoni! É muito importante reco-

Agora, vamos começar a aula?

Alguma vez você também se sentiu triste, desconfortável ou envergonhado por

Você entende que o Raoni teve empatia quando se preocupou com

Laura quis saber por que Davi anda em

Laura ligou o computador e começou a

O primeiro resultado da busca foi uma pá-

A mãe respondeu que Davi não consegue

Contou que há também pessoas que não

Ao ler o site, descobriram que alguns

Preocupar-se com os sentimentos das pessoas e cuidar de nossas palavras e

Pense nas dificuldades das pessoas com

Clique nos botões para ouvir a história!

Laura estava curio- Ele contou que per-

Ele disse que as pes-

Entendeu como é importante demonstrarmos a empatia pelos outros e o respei-

VOCÊ TAMBÉM VAI CURTIR!

Vamos praticar a empatia?

Que tal se tornar repórter por um dia?

Uma mão lava a outra

Escolha a palavra que completa corretamente a frase:

Como você começou a gostar de esportes, Davi?

Não! Eu sempre tive a paraplegia, pois nasci

Mas acredito que tudo é uma questão de

Sim, Davi. Lembro que desde o primeiro ano você

Quer aprender a ter uma boa comunica-

Não fale junto com alguém que está falando.

Aguarde sua vez de falar.

Não toque em assuntos que possam mago-

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Uma boa comunicação pode ser chamada de comunicação assertiva!

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As duas professoras querem incluir Davi

Ou seria melhor, reforçar o aprendizado de

Elas conversaram e chegaram à conclusão

Então, as professoras tinham chegado a um acordo e definiram uma meta: até o

No caso das professoras, as tarefas para

• Engajar os alunos para realizarem uma

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Incentivar a participação de Davi em todas

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Vitória! Davi foi eleito o embaixador

Tente responder à pergunta acima e fique de olho no resultado!

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Preparado para um desafio?

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Um por todos e todos por um

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Que tal ver um pouco mais sobre as Paralimpíadas?