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MANUAL DO
PROFESSOR

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Nina Queiróz

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EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME II
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MANUAL
DO PROFESSOR

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EDUCAÇÃO

P INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME II
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Nina Queiróz
Licenciada em Ciências
Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
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e do Ensino Fundamental I e II,


nas redes municipal e privada.
Autora de vários livros didáticos
e de literatura infantil.
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1.ª edição
Curitiba – 2020
© 2020 Editora do Livro Técnico Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por processo

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eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização, por escrito, da autora e da editora.

Direção geral Jean Franco Sagrillo


Edição Adriana Antunes Polak

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Kenedy Rufino
Wildiane Helena de Camargo
Revisão Maria de Fatima S. Tecchio
Consultoria pedagógica Márcia Amplatz
Revisão final Renee Cleyton Faletti

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Projeto gráfico/Diagramação Studio Layout Ltda.
Capa Lílian Ávila
Ilustrações Lílian Ávila / Freepik / Yusufdemirci
Impressão

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Queiróz, Nina
1, 2, 3-- é tempo de aprender : pré-escola I : educação infantil,
volume II : manual do professor / Nina Queiróz. -- 1. ed. -- Curitiba : Editora
Lt, 2020. -- (É tempo de aprender)

ISBN 978-65-88702-03-1
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1. Educação infantil   I. Título.   II. Série.

20-45213CDD-372.21
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Índices para catálogo sistemático:


1. Educação infantil   372.21
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

Editora do Livro Técnico


Edifício Piccadilly Center
Avenida Cândido de Abreu, 651 – 11º andar – Centro Cívico
CEP: 80530-907 – Curitiba-PR
Tel.: 41 3027-5952 / Fax: 41 3076-8783
www.editoralt.com.br
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APRESENTAÇÃO

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Caro professor,

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Esta obra tem como objetivo auxiliar você, que trabalha com crianças pequenas da
pré-escola, em questões fundamentais elencadas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) bem como na Política Nacional de Alfabetização (PNA), as quais facilitarão a sua
mediação junto à criança, público-alvo desse processo de ensino-aprendizagem.

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Assim, além de informações a respeito dos fundamentos legais que orientam o ensino
de Educação Infantil, você encontrará, ao longo deste manual, considerações importantes
que irão esclarecer um pouco mais sobre a função preparatória da pré-escola na Educação
Infantil, para garantir a integração e a continuidade das aprendizagens das crianças para a
futura alfabetização formal.
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Para isso, são abordados os conceitos de literacia e numeracia, bem como explana-
ções de cunho prático, com orientações pedagógicas sobre como proceder nas atividades
propostas no Livro do Estudante.
Outro fator importante, também presente neste material, diz respeito à avaliação for-
mativa, apresentada de forma a orientar você a realizar a constante avaliação e o monitora-
mento das crianças ao longo do ano letivo.
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Esperamos que este manual contribua não apenas para o entendimento do respaldo
legal da trajetória na Educação Infantil, mas, sobretudo, por meio das estratégias apre-
sentadas, auxilie você a manter um olhar atento ao desenvolvimento de cada criança. O
objetivo final é que sirva de aporte para o ingresso dessa criança no Ensino Fundamental I.
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Enfim, é nosso desejo que este manual possa ser um guia de referência, auxiliando-o
no seu dia a dia de trabalho com as crianças da pré-escola.

A autora.

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SUMÁRIO

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PARTE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS  6
1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL  6

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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA  8
3 LITERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL  10
3.1 Literacia familiar  11

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4 NUMERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL  12
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA  13
5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial  16

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6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS  17
7 PROPRIEDADES DO SOM  18
8 FAZENDO ARTE  20
9 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS  22
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9.1 Conteúdos propostos para crianças de 5 anos  23
10 ORGANIZAÇÃO DA OBRA  32
10.1 Ícones livro do estudante  32
10.2 Tópicos do manual do professor  32
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10.3 Material digital  32


REFERÊNCIAS  33

PARTE 2 – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS  34


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1 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME II  34


1.1 Capítulo 1 – Nomes e mais nomes  36
1.2 Capítulo 2 – Brincando com as letras  64
1.3 Capítulo 3 – Nosso corpo  92
1.4 Capítulo 4 – Transitando pelo Brasil  119
1.5 Capítulo 5 – Números e formas  150
1.6 Capítulo 6 – O mundo em que vivo  174
ALFABETO ILUSTRADO  203
MATERIAL DE ENCARTE  210

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PARTE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS

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1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Para conhecimento dos avanços ocorridos em relação à Educação Infantil, seguem as orien-

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tações legais sobre a organização curricular e as características desse segmento.
A Lei n.º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em
seu art. 29, prevê que a Educação Infantil deve assegurar o desenvolvimento da criança não só
em seus aspectos cognitivos, mas também do ponto de vista psicológico, social e físico. O obje-

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tivo é estender o trabalho feito pela família e a comunidade, no sentido de promover um desen-
volvimento pleno dessa pessoa, que está conhecendo o mundo da qual faz parte. A Constituição
Federal e a LDB indicam os municípios como responsáveis pela oferta desse segmento.
A proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2010,

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é favorecer as mesmas oportunidades educacionais para as crianças de diferentes classes so-
ciais, estabelecendo, para tanto, os princípios éticos, políticos e estéticos que devem guiar as
propostas pedagógicas dessas instituições.
Trazemos também a Lei n.º12.796/2013, que altera a LDB, consagrando plenamente a obri-
gatoriedade de matrícula de todas as crianças de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
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Além das DCNEI, a Lei n.º12.796/2013 altera a LDB, obrigando a matrícula de todas as crianças
de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
Nesse contexto, o Plano Nacional de Educação PNE – 2014-2024, além de determinar di-
retrizes, metas e estratégias a serem cumpridas nesse período, ressalta que “a criança de 6 anos
foi inserida no ensino fundamental e a Educação Infantil passou então a atender as crianças de
0 a 5 anos”. (BRASIL, 2015, p. 22)
Atualmente, destaca-se como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ho-
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mologada em 2017, a qual foi construída a partir dos princípios definidos nos documentos supra-
citados. A BNCC, que tem como meta a formação integral do sujeito, levando em conta os prin-
cípios de igualdade e equidade, apresenta como uma das propostas de currículo da Educação
Infantil os direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. Considerando esses direitos, estabeleceu os campos de
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experiências, por meio dos quais as crianças podem aprender e se desenvolver:

• O eu, o outro e o nós


• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e imaginação
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Os campos de experiências “constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as


experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos co-
nhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL, 2018, p. 40), enquanto os direitos
e objetivos de aprendizagem das crianças se concretizam por meio de interações e brincadeiras.

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A BNCC aponta, ainda, para o fato de que o processo básico de alfabetização pode se dar

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em dois anos, ressaltando a importância de que tenha início já na Educação Infantil.
Por fim, instituída pelo Decreto nº. 9.765, de 11 de abril de 2019, a Política Nacional de Alfabe-
tização (PNA) foi criada a partir dos resultados de desempenho da educação brasileira, divulgados
pelo Instituto Nacional Anísio Teixeira (INEP). O documento evidencia como centro da PNA a alfa-

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betização, primordial para a vida escolar e o pleno exercício da cidadania, e indica seis componentes
para avaliar o sucesso da alfabetização:

Consciência fonêmica

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Instrução fônica sistemática
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário

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Compreensão de textos
Produção de escrita

Evidenciam-se, então, alguns pontos que ocorrem em um sentido de complementariedade


entre a BNCC e a PNA. Por exemplo, é possível correlacionar esses componentes com as ha-
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bilidades encontradas na BNCC, que são dominar as relações entre grafema e fonema, e saber
decodificar palavras e textos escritos. Deve-se considerar, porém, o fato de que, “Embora, desde
que nasce e na Educação Infantil, a criança esteja cercada e participe de diferentes práticas
letradas, é nos anos iniciais (1.º e 2.º anos) do Ensino Fundamental que se espera que ela se
alfabetize”. (BRASIL, 2018, p. 89).
Nesse sentido, enfoca-se o estudo que cita a Organização para a Cooperação e Desenvol-
vimento Econômico (OCDE):
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Quando os objetivos se focam demasiado no objetivo de preparação para a entra-


da na escola, corre-se o risco de se pressionar demasiado as crianças no sentido de
desenvolverem competências específicas, principalmente na área de literacia e nu-
meracia, podendo ser negligenciadas outras áreas importantes do desenvolvimento
e aprendizagem (OCDE, 2001). Estas competências são importantes, mas devem ser
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incluídas em um currículo mais vasto. Como refere a OCDE (2001), mais importante do
que promover aprendizagem ao nível acadêmico é promover experiências variadas
de modo a que, no início da escolaridade obrigatória, as crianças sejam aprendizes
capazes, confiantes, flexíveis e abertos a novas possibilidades e relações. (BARROS,
2007, p. 52-53)

Portanto, este manual procurou apresentar um equilíbrio entre atividades que envolvem lite-
racia, numeracia e motricidade, com propostas que desenvolvam a musicalidade e a apreciação
e expressão artística, contudo sem ignorar que deve existir interdependência entre as etapas da
educação básica, e que a Educação Infantil prepara para a alfabetização.

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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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As instituições de Educação Infantil devem oferecer à criança a oportunidade de aprender e
se desenvolver por meio das diferentes linguagens, permitindo que ela explore desde a linguagem
do corpo, das formas, das cores, até a linguagem verbal, com a aproximação da leitura e escrita.
Para tanto, cabe a todos os profissionais envolvidos nesse âmbito, e mesmo às famílias, con-

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siderar que as crianças que ingressam na Educação Infantil precisam adquirir habilidades neces-
sárias para garantir seu desenvolvimento e avançar para as demais etapas da educação básica.
Em razão dos fatores predominantes no cenário atual, é preciso ter em mente que as crian-
ças estão inseridas em um mundo tecnológico, em que há ruptura de estereótipos, e que procura

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o respeito e o protagonismo. Nessa época de mudanças, há mais cuidado com a saúde e com as
limitações psicomotoras. A sociedade da qual fazem parte está mais voltada a questões sociais
e ambientais, e as crianças apresentam-se mais independentes e com mais facilidade de adap-
tar-se ao meio. Portanto, a escola e você, como o principal mediador nesse processo, precisam

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promover mais debates e pesquisas, e trabalhar mais questões envolvendo a empatia, a fim de
desenvolver a sociabilidade e a inteligência emocional dos estudantes.
Nesse processo, é fundamental que sejam desenvolvidas, nas crianças, habilidades que en-
volvam coordenação motora, ritmo e lateralidade. A regionalidade, a diversidade e os contextos
culturais também devem ser incorporados. Para tanto, a BNCC lista as dez competências gerais
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da educação básica que precisam ser trabalhadas a partir da Educação Infantil:

COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo


a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
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3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais,


e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

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7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

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8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se

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respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10.   
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
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resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Com a rapidez das informações, do avanço e o surgimento de novas tecnologias, da necessi-


dade de construção de valores e boas relações sociais, aulas planejadas devem incorporar essas
competências, mas considerando, sobretudo, o fato de que as instituições de Educação Infantil
são ambientes em que os princípios de educar e cuidar devem ser priorizados. Pensando nisso, a
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BNCC elencou seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que devem estar indissociados
do trabalho com esse segmento.

DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


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• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando


diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das

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atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,

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transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola
e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades:
as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,

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sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio
de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências
de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar

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e em seu contexto familiar e comunitário.

Destaca-se, ainda, o fato de que, ao interagir fora do convívio familiar, surgem oportunidades
de a criança lidar com diferenças, criar laços de amizade e fazer descobertas. Dessa forma, a
Educação Infantil pode ser considerada base para as demais etapas da educação formal, pois
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oportunizará às crianças mais autonomia e obtenção de sucesso em sua vida escolar e individual.
Chama-se a atenção, também, para o fato de que nos anos iniciais do Ensino Fundamental
ocorrerão as experiências e as aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento, condição
necessária para o estudante avançar para as demais etapas de ensino.

3 LITERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Educação Infantil, como primeira etapa da educação básica, deve oportunizar às crianças
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vivências que as levem a conhecer e ampliar sua consciência com relação à leitura e à escrita.
Para tanto, a BNCC destaca que: “Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir
do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com
a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem
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para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do co-


nhecimento de mundo” (BRASIL, 2018, p. 42).
Nesse sentido, a PNA propõe o trabalho com literacia, que compreende o ensino e aprendi-
zagem das habilidades de leitura e escrita. No entanto, o documento (BRASIL, 2019, p. 28), cha-
ma a atenção para que sejam consideradas as Fases do Desenvolvimento da Leitura e da Escrita:
Fase pré-alfabética: nesse momento, a criança não consegue identificar as letras ou as-
sociá-las aos sons da fala. Para ela, uma mesma grafia corresponde a diferentes nomes. Mas,
depois, começa a perceber as diferenças.
Fase alfabética parcial: à medida que avança, a criança vai começando a perceber os sons
das letras e utilizando-os na leitura e escrita.
Fase alfabética completa: nessa fase, a criança já relaciona grafemas e fonemas, apre-
sentando um progresso na leitura e na escrita de palavras.

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Fase alfabética consolidada: com maior avanço na representação escrita, a criança já

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consegue ler mais rapidamente e domina, portanto o sistema de escrita.
Como a literacia pode auxiliar no processo de alfabetização? Para tanto, apresentamos os
seis componentes propostos pela PNA (2019, p. 30), que orientam as práticas de alfabetização
baseadas em evidências:

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1. Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do
alfabeto. Pode ser estimulado, por exemplo, para crianças de 4 e 5 anos, em atividades que apre-
sentam as letras do alfabeto e seus sons, em recitação do alfabeto, na identificação de palavras
com o som inicial das letras, na escrita, no traçado das letras, entre outras.

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2. Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular intencio-
nalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. Para desenvolvê-la
com crianças de 4 anos, você pode trabalhar com parlendas, cantigas e brincadeiras cantadas nas
quais elas aprendem a ouvir e discriminar diferentes sons. Com as de 5 anos, proponha a contagem
de palavras em frases e demais atividades que envolvam a junção de vogais, rimas e aliterações.

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3. Nomeação automática rápida: habilidade de nomear rapidamente uma sequência alea-
tória de letras ou dígitos. Para todas as crianças da pré-escola, utilize bingo de letras ou de pala-
vras, amarelinha ou outras brincadeiras que exijam a nomeação e recitação.
4. Nomeação automática rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamen-
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te sequências de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, homem) ou
cores. Propor uma brincadeira em que as crianças tenham que nomear rapidamente um objeto
ou uma imagem é uma das opções para ser aplicada com ambas as faixas etárias.
5. Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio
nome. Incentive as crianças a manipular as letras do próprio nome, dos colegas e dos familiares
com o alfabeto móvel e diversas atividades que envolvem o reconhecimento e escrita espontânea.
6. Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma informação dada oralmente por um
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período curto de tempo. Você pode pedir que as crianças falem uma palavra que se inicia com de-
terminada letra, recontar histórias, etc. Enfim, há diversas estratégias para atingir essa habilidade.
Nessa oportunidade, destacamos a literacia familiar, a qual será de grande contribuição para
que ocorra fluência em leitura, bem como para o desenvolvimento de vocabulário e a produção
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de escrita.

3.1 Literacia familiar


Uma vez que é no ambiente familiar que a criança inicia o processo de desenvolvimento an-
tes de chegar à escola, o papel que a família desempenha na trajetória de aprendizagem de seus
filhos é de extrema importância. Portanto, deve existir a relação entre família e escola, para que,
juntas, esse trabalho obtenha os resultados esperados. Para auxiliar nessa tarefa, o Ministério da
Educação, por meio do guia Conta pra mim, apresenta os facilitadores da alfabetização, que são:
1. Desenvolvimento da linguagem oral, ligado ao vocabulário e à compreensão oral.
2. Aquisição de conhecimentos variados sobre o mundo, correspondente às vivências
que a criança tem e que desenvolvem a compreensão sobre diversos assuntos.

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3. Consciência fonológica e consciência fonêmica, fundamentais para que a criança

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relacione as letras aos sons da fala.
4. Conhecimento alfabético, para que a criança reconheça as formas, os nomes das
letras e os sons.
5. Conhecimentos sobre a escrita, por exemplo, que devemos ler da esquerda para a

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direita.
6. Coordenação motora fina, para segurar o lápis e traçar as letras.
7. Funções executivas, ligadas ao comportamento e controle de impulsos, bem como à
criatividade.

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Ao ler para a criança, oportuniza-se o desenvolvimento da linguagem oral, pois ela aprende
a falar ouvindo a fala de outras pessoas. Portanto, você, como grande agente no processo de
ensino, deve conversar com os familiares das crianças para expor essas e outras situações que
auxiliam no desenvolvimento delas.

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Divulgação/MEC
Apresente às famílias, Programa Conta pra Mim, do Ministério
da Educação, integrante da Política Nacional de Alfabetização, que
tem como objetivo promover a literacia familiar. Nesse programa, são
apresentados um guia e uma série de vídeos que orientam as famílias
a terem conhecimento de como fazer essa mediação no dia a dia.
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Entre muitos outros aspectos importantes, destacam-se, nesse
guia, dicas de atividades específicas e sugestões de livros por faixa
etária. O programa está disponível na página: <http://alfabetizacao.
mec.gov.br/>.

4 NUMERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


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Para evidenciar a importância de se trabalhar na Educação Infantil com atividades voltadas


para o ensino e a aprendizagem de habilidades de matemática, ou seja, com a numeracia, primeira-
mente destacamos que esse termo é definido pela PNA (2019, p. 24) como: “habilidade de usar a
compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas e encontrar respostas para
as demandas da vida cotidiana”. O documento demonstra que com as crianças dessa faixa etária
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devem ser desenvolvidas, por meio de práticas intencionais, as habilidades de literacia e numeracia.
O objetivo é promover a consciência da fala, a articulação da linguagem oral e a compreen-
são matemática, mediante atividades lúdicas que envolvam brincadeiras e jogos, para que os indi-
cadores educacionais registrem um número satisfatório de alfabetizados no Ensino Fundamental.
Portanto, sem eliminar o caráter lúdico das interações, você precisa atuar como mediador,
aproximando ao máximo as crianças das vivências de numeracia, envolvendo números e quantida-
des, a fim de que observem a presença da matemática nas mais diversas formas em seu dia a dia.
Entre os campos de experiência da BNCC, Espaços, tempos, quantidades, relações e trans-
formações traz em evidência o fato de que as crianças, além de toda a relação que existe entre
ela e o mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais, frequentemente se deparam
com conhecimentos matemáticos que estimulam a curiosidade. No entanto, as dinâmicas que
permeiam o trabalho com a numeracia nesta obra envolvem os demais campos, como você pode

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observar em alguns exemplos práticos.

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Com as crianças de 4 anos, você pode desenvolver atividades em que elas utilizam o próprio
corpo para demonstrar quantidades; brincadeiras que envolvam números e contagem; manipu-
lação de materiais para chegar às quantidades e aos números; reconhecimento e nomeação de
formas geométricas; quebra-cabeças; jogos; desafios, etc.

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Com as crianças de 5 anos, você pode incluir calendário; números acima de dez; gráficos
simples; adição e subtração simples com um algarismo, utilizando materiais concretos, sistema
monetário, entre outros.
Proponha, então, diversas situações nas quais as crianças contem oralmente, analisem e

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registrem quantidades. Sempre que possível, estenda o trabalho sugerido com as orientações
deste manual, no sentido de ampliar os conhecimentos das crianças, abrangendo, inclusive ora-
lidade, motricidade e musicalidade. Não se esqueça, porém, de observar, avaliar e registrar se
todas participaram das atividades.

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Por fim, para o trabalho com numeracia, leve em consideração que número é a representa-
ção mental da quantidade; numeral é toda representação gráfica (palavra ou símbolo) e algarismo
é todo símbolo numérico que forma os numerais escritos, por exemplo, o numeral 46 é formado
pelos algarismos 4 e 6.
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5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, as escolas devem incorporar aos currí-
culos ações que visem “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou
de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais
registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.
Na Educação Infantil, a avaliação formativa significa um processo contínuo, que permite o
levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem, considerando
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o nível de conhecimento e o ritmo próprio de cada criança sem o caráter promocional, de seleção
ou de retenção. Precisa abranger os cinco campos de experiência da BNCC e seus objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento para registrar o monitoramento e levantar informações sobre
a efetiva aprendizagem dos conteúdos de literacia e numeracia e demais aspectos do conheci-
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mento pelas crianças.


No início do ano, é importante que você converse com equipe pedagógica para levantar
informações, junto à família da criança, sobre algumas características que irão lhe ajudar nesse
processo. Essas informações colhidas por meio de um questionário, conforme o exemplo a se-
guir, podem ficar registradas podendo ser consultadas durante o ano.

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FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA
Nome: 
Tem algum apelido? 

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Ela gosta desse apelido? 
O que gosta de comer? 
Faz birra quando é proibida de comer algo? ( ) Sim      ( ) Não

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Quanto tempo diário tem reservado para brincadeiras? 
Do que ela mais gosta de brincar? 
Costuma brincar sozinha? ( ) Sim      ( ) Não
Tem convívio com outras crianças? ( ) Sim      ( ) Não

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Ouve/Lê histórias? ( ) Sim      ( ) Não
Assiste à televisão? ( ) Sim      ( ) Não   Quanto tempo diário? 
Joga videogame? ( ) Sim      ( ) Não   Quanto tempo diário? 
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Marque as características que a descrevam melhor. Ela é:
( ) Alegre ( ) Quieta ( ) Carinhosa
( ) Agitada ( ) Dependente ( ) Falante
( ) Teimosa ( ) Impulsiva ( ) Autônoma
( ) Insegura ( ) Autoritária ( ) Bem-humorada
( ) Atenta ( ) Independente ( ) Agressiva
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Outra característica não citada 


Escreva um pouco sobre como ela reage quando está:
brava: 
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com medo: 
triste: 
contente:
Qual o comportamento dela quando se reúne com mais crianças, num parquinho ou em uma
festa de aniversário? 


Apresentamos, então, algumas formas de avaliação, que podem ser feitas por meio dos se-
guintes instrumentos:

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Portfólio – registra o desenvol-

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vimento da criança a partir de suas
vivências na escola e deve ser ela-
borado em uma sequência temporal
com suas produções, como dese-
nhos, pinturas, colagens, traçados,

Acervo da Editora
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fotos, etc. Esse registro é importante
para que você, os familiares, o gestor,
o coordenador e a criança entendam
como foi essa trajetória durante o

N
ano letivo. As crianças devem manusear o portfólio delas para que possam visualizar e compre-
ender o que aprenderam. Elas podem, inclusive, ajudar você a escolher os trabalhos de que mais
gostaram para compor o portfólio.
Fichas por Campo de Experiências – dessa forma, é possível relatar suas observações
sobre a criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam

P
na socialização ou introspecção, etc. Você poderá, inclusive, organizar fichas para avaliar todas
as crianças e ter uma visão geral da turma. Para tanto, insira os objetivos e o nome de cada uma
delas, marcando com um x embaixo do nome, para registrar apenas se ela atingiu a meta.

Nome do(a) aluno(a): Ana Carolina Chagas


IA
O eu, o outro e o nós

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento 1°. Bim 2°. Bim 3°. Bim 4°. Bim
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
X X
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades,
– X
reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
X X
participação e cooperação.
U

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. – X


(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as
– X
características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. X X
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas
– X
interações com crianças e adultos.
G

Parecer descritivo individual – dessa forma, você pode relatar suas observações sobre a
criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam na socia-
lização ou introspecção, etc. Você, poderá também organizar fichas para todos as crianças. Para
tal, insira os objetivos e o nome de cada uma delas. Marque com um x embaixo do nome, apenas
se ela atingiu a meta. Assim, você terá uma visão geral da turma.
Aluno: Juliana Machado Bimestre: 1º.

OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
Identificar, nomear adequadamente e comparar Identifica, compara e nomeia objetos. Mas ainda faz troca de letras, como
as propriedades dos objetos, estabelecendo R por G. As atividades orais que tenho aplicado, com cantigas, parlendas e
relações entre eles. muita conversa, têm ajudado Juliana a evoluir na pronúncia dos sons.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos
Ela é bastante curiosa e demonstra querer saber mais sobre elementos do
naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade
mundo natural.
e cuidado com relação a eles.

15
Síntese das aprendizagens – essa forma de avaliação deve ser feita para as crianças que

D
chegaram ao final do ciclo da Educação Infantil. A BNCC (2019, p. 54-55) mostra, por meio de uma
síntese, quais são as aprendizagens esperadas, em cada campo de experiência, no momento de
transição para o Ensino Fundamental I. É por meio dela que os professores desses dois segmentos
podem trocar informações sobre a história de vida da criança.
BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR

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SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS

O eu, o outro e Respeitar e expressar sentimentos e emoções. Escuta, fala, Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações
o nós pensamento de interação, por diferentes meios.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas
e imaginação
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e
outros. causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que
é produzida.
Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando

N
respeito pelo outro. Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando
Corpo, gestos e Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura
movimentos que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de como fonte de prazer e informação.
ambientes saudáveis.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, Espaços, Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades
vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o tempos, dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
próprio corpo. quantidades,
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou
relações e
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a
transformações
adequação) como instrumento de interação com o outro e com o eles.

P
meio.
Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor,
Coordenar suas habilidades manuais. igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
Traços, sons, Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com
Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e

Divulgação/MEC
cores e formas a música, percebendo-a como forma de expressão individual e
ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora e
coletiva.
depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas
materiais.
de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, números, organização de gráficos básicos etc.).
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
IA
5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial
É muito importante distinguirmos a diferença entre dificuldade de aprendizagem e transtorno
de aprendizagem. Na dificuldade de aprendizagem a criança provavelmente estará passando por
algum problema emocional, ou separação dos pais, ou a perda de algum ente querido. Algo que
lhe aconteceu temporariamente. Passada a crise, supera a dificuldade e aprende normalmente.
U

Já o transtorno de aprendizagem, podemos dizer que é neurodesenvolvimental, ou seja, são


54
condições neurológicas que aparecem cedo na criança e que prejudicam o desenvolvimento de
seu funcionamento pessoal, social e escolar. De acordo com Brites (2020), alguns transtornos
podem estar presentes em sala de aula na Educação Infantil.
G

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


Caracteriza-se pela desatenção, inquietude e impulsividade. As crianças com sintomas de desa-
tenção podem se distrair mais facilmente, esquecendo o que está em sua volta. Quando o sintoma
é a hiperatividade, a criança fica se remexendo o tempo todo, movimentando braços e pernas e “não
para quieta”. Outro sintoma que predomina é a combinação da falta de atenção com a hiperatividade.
Para que a aprendizagem aconteça, o professor precisa ter presente o lúdico em seu plane-
jamento e incentivá-las sempre a avançar no processo.
Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPA)
Caracteriza-se quando a criança, mesmo ouvindo bem, não consegue processar a informa-
ção cerebral. O professor identifica essas características ao perceber que ela não consegue ouvir
e se concentrar. Geralmente a criança é encaminhada a um fonoaudiólogo que identifica esse
transtorno.

16
Transtorno do Espectro Autismo (TEA)

D
A criança com TEA apresenta dificuldades como ausência ou pouca interação social. Seu
comportamento é estereotipado e repetitivo, atrapalhando assim a sua rotina. Pode ter atrasos
no desenvolvimento da linguagem oral e escrita, incluindo também as habilidades matemáticas.
É um transtorno que está sendo muito identificado atualmente.

L
Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)
A criança que apresenta este transtorno tem um atraso no desenvolvimento motor, chaman-
do a atenção para seus movimentos desordenados. Tem dificuldade em atividades que exijam
postura, equilíbrio, coordenação dos dois lados do corpo.

N
Transtorno Específico da Linguagem (TEL)
Caracteriza-se pelas dificuldades que a criança apresenta no desenvolvimento da fala e da
linguagem. Mesmo tendo as condições necessárias, não consegue evoluir no processo.

P
Transtorno da Aprendizagem Não-Verbal (TANV)
Esse transtorno ocorre no funcionamento do sistema nervoso e é caracterizada por difi-
culdades no conhecimento lógico-matemático, na coordenação motora, nas relações espaciais
entre os objetos, nas habilidades sensoriais e sociais.
Deficiência Intelectual (DI)
IA
Caracteriza-se pelo funcionamento intelectual abaixo da média. O desenvolvimento apre-
senta muitas limitações nos aspetos da comunicação, interação social, cuidados físicos, na saú-
de, desempenho escolar e outros.

Quando se fala em Educação Especial, é necessário ter a visão ampla na proposta de educa-
ção para todos, voltada para o compromisso com o direito de educação que valorize a igualdade das
crianças em sua vida escolar. Segundo o art. 4.º, III, da LDB, o dever do Estado com educação escolar
U

pública será efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdota-
ção, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Assim, é preciso abrir os espaços escolares às pessoas com deficiência e com necessida-
des educacionais especiais sem, em nenhum momento, restringi-las. Portanto, a escola deve
G

repensar na qualidade de seu ensino para mobilizar a inclusão, a fim de efetivamente integrar a
criança, fazendo com que atinja o seu potencial, ao propiciar-lhe diferentes estratégias e acom-
panhando a prática, pois a criança precisa aprender a viver junto.

6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Para inserir as crianças no universo da literatura, despertando seu imaginário e desenvolvi-
mento cognitivo e emocional, incentive constantemente que manuseiem livros de texto em verso,
de texto em prosa, de imagem e história em quadrinhos, colocando-as em contato com os livros
da biblioteca da escola, a fim de que apreciem diversos gêneros. “Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis, etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes
gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da es-
crita e as formas corretas de manipulação de livros” (BNCC, 2018, p. 42).

17
Por isso, é muito importante que você, cujo papel exerce influência sobre crianças da pré-

D
-escola, se envolva em projetos e atividades de contação de história. Então, selecionar histórias
com animais e outros personagens de contos de fadas, além de inventar e adaptar histórias en-
volvendo pessoas da família, são uma boa estratégia.
O processo de contar histórias promove e estimula a leitura, o escrever, o desenhar, o ima-

L
ginar, o brincar. Por meio das histórias a criança é imersa em uma zona que lhe desperta
diferentes emoções: alegria, medo, tristeza, bem-estar, insegurança, entre tantas outras
e assim ela aprende a lidar com sentimentos até então desconhecidos por elas. Dessa for-
ma a contação de história é uma ferramenta que o professor pode utilizar para propiciar
uma aprendizagem de forma lúdica, recreativa, criando e fortalecendo laços afetivos. [...]

N
A escola pode ser mais do que um lugar onde a criança passa algumas horas do seu
dia para aprender a ler e a escrever, a escola molda futuros cidadãos, direta e indire-
tamente, lá ocorre o primeiro contato dela com uma sociedade, onde ela aprende so-
bre direitos e deveres, que o outro também é importante e tem suas necessidades, a
respeitar o espaço do outro e porque não aprender a sonhar? É preciso construir boas
lembranças na infância. (SANTOS, SILVA, 2019, p. 13)

P
Ouvir histórias deve ser um momento prazeroso para quem conta e para quem ouve. Portan­
to, procure um espaço em que todos se sintam confortáveis. E para isso não existe uma regra,
podendo ser na sala de aula, em um gramado, no pátio da escola, na biblioteca, etc.
O tempo de contação deve ser levado em conta, pois é recomendável que não ultrapasse 5
minutos, para que a criança não disperse a atenção. Por isso, a entoação deve ser bem empre-
IA
gada nesse momento.
A partir das histórias ouvidas, a criança se torna protagonista de diversas atividades, como narrar
e recontar oralmente as histórias, criar teatros e inventar as próprias histórias e persona­gens, entre ou-
tras habilidades. Para isso, indicamos as seções Narração de Histórias e Coleção de livros Conta pra
Mim, disponível em: <http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim>, que traz as seguintes opções:
Livros de ficção: contos de fada, fábulas e contos tradicionais brasileiros.
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Livros de poesia: poemas, cantigas, trava-línguas, quadrinhas e parlendas.


Livros somente com imagens: histórias que podem ser contadas a partir da observação
das imagens.
Livros para bebês: imagens e palavras representando nomes, qualidades e ações.
G

Livros informativos: informações sobre o mundo.


Quanto mais você ler e praticar a contação de história, mais segurança terá para aproximar
cada vez mais as crianças da narrativa, levando-as a ter ricas experiências que levarão na lem­
brança por muito tempo.

7 PROPRIEDADES DO SOM
O objetivo aqui é subsidiar o seu trabalho em sala de aula, oportunizando que você possa pôr em
prática e com segurança as atividades que envolvem a apreciação e produção musical. Com isso, você
poderá desenvolver a habilidade da BNCC (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensida-
de, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons, que
faz parte do Campo de Experiência Traços, sons, cores e formas.

18
As possibilidades de vivências sonoras, propostas no Livro do Estudante, são apresentadas

D
de forma lúdica, por meio de brincadeiras, cantigas e parlendas. Você pode explorar a musicali-
dade que as caracteriza por meio do trabalho com as propriedades do som , descritas a seguir.
Cabe destacar que som diz respeito a tudo o que podemos ouvir e resulta das vibrações das
coisas. Entre eles estão os sons da cidade, da natureza, das pessoas, dos animais e dos instru-
mentos musicais, que são as fontes sonoras.

L
DURAÇÃO
Está relacionada ao tempo de duração do som e é marcada pelos sons

N
curtos e longos. Para desenvolver atividades de duração, reproduza os
seguintes sons para as crianças ouvirem:
APITO (longo) APITO (curto)
MUGIDO DO BOI (longo) CACHORRO LATINDO (curto)

P
ALTURA
É definida pelos sons agudos ou graves. Quanto mais alto o som, mais agudo será; quanto
mais baixo, mais grave. Exemplos de sons agudos: violino, apito, miado do gato; exemplos de
sons graves: trovão, o mugido do boi, trombone e contrabaixo. Reproduza estes sons para
IA
as crianças ouvirem:
TIGRE RUGINDO (grave) PASSARINHO CANTANDO (agudo)
TAMBOR (grave) BEBÊ CHORANDO (agudo)
A altura está relacionada ao volume e diz respeito às notas musicais. A harmonia, por
sua vez, é a combinação de vários sons; quanto mais notas musicais forem empregadas,
mais interessante e harmônica fica a música. Pássaros cantando são um exemplo inicial de
U

melodia, pois eles cantam as notas melodicamente.

INTENSIDADE
Está associada ao volume e é identificada por sons fortes ou fracos. O som é forte quando o
G

volume é maior e fraco quando o volume é menor. Ambos têm a ver com a força empregada para
emitir o som ou tocar um instrumento. Para treinar com as crianças, apresente a elas estes sons:
TIGRE RUGINDO (forte) UM GRITO (forte)
TECLANDO NO COMPUTADOR (fraco) AVIÃO DECOLANDO (forte)
SUSSURRANDO NO OUVIDO (fraco) ÁGUA CAINDO DO CHUVEIRO (fraco)

TIMBRE
Representa a característica do som, por meio da qual podemos identificar o som de
cada instrumento, ou seja, a fonte sonora. Por exemplo: Prefiro o timbre da guitarra ao da
bateria. O timbre do violino é muito bonito. Cada som tem um timbre natural, e podemos
identificar uma pessoa que conhecemos pelo timbre da sua voz.

19
D
Com as parlendas você trabalha o ritmo das palavras. Na parlenda a seguir você
pode trabalhar a pulsação, que é batida que marca o ritmo, pois a cada passo da marcha
das crianças, batendo palmas, já pode marcar o pulso. Observe, no entanto, os números
que já foram trabalhados:

L
UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ

UM, DOIS SETE, OITO


FEIJÃO COM ARROZ COMER BISCOITO

N
TRÊS, QUATRO, NOVE, DEZ
FEIJÃO NO PRATO COMER PASTÉIS
CINCO, SEIS ONZE, DOZE
FEIJÃO INGLÊS FAZER UMA POSE

P
Domínio público

8 FAZENDO ARTE
IA
Aqui são apresentadas as possíveis formas de se trabalhar com substâncias feitas com
materiais naturais, à base de minerais, vegetais ou de alguns insumos, que podem ser facilmente
produzidas por você ou mesmo pelas crianças. São recursos que podem ser utilizados da mesma
forma que os produtos encontrados em lojas para trabalhos a serem feitos em papel, tecidos,
entre outros materiais, e que não agridem o meio ambiente.
Produzir pigmentos naturais e técnicas alternativas com produtos encontrados facilmente no
U

dia a dia trará muitas vantagens para o seu trabalho, promovendo a interação e incentivando o fazer
artístico das crianças. Muitos materiais que podem ser utilizados são: lã, galhos, folhas e flores, palitos,
pedaços de pão, macarrão, sementes, confetes, lápis, jornais, revistas, caixas vazias, caixas de fósforo,
caixas de sapato, materiais recicláveis, entre outros. A seguir, apresentamos algumas opções:
G

Técnicas alternativas de pintura


Tinta Creme
Massa:
• 500 ml de água • 1/4 de xícara de açúcar
• 1 xícara de farinha de trigo • 1 colher de sopa de sal
Como fazer: Misture tudo e deixe a massa ferver de 5 a 10 minutos mexendo sempre até empe-
lotar. Separe em pequenos potes ou formas de gelo até amornar. Em seguida adicione o corante
conforme a cor que desejar.
Corantes naturais: em pó ou corantes como café, chá, etc.
Corantes líquidos: corantes comestíveis de várias cores ou anilinas.

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Tinta à base de terra

D
Como fazer: Peneire a terra para que não fique nenhum torrão, pedra ou outros objetos. Mistu-
re em um recipiente 200 ml de cola branca. Acrescente um litro de água, observando-se que a
quantidade de água determinará a textura da tinta. Misture até ficar no ponto para pintar.

L
Painel
Materiais: Papelão, prato de isopor ou cartolina, cola, tesoura e papel celofane em várias cores.
Como fazer: Desenhe sobre o papel ou isopor uma árvore ou outro elemento. Recorte as peças,
deixando o cartão todo vazado. Cole pedaços de celofane colorido nos espaços vazados pela

N
parte de trás. Cole no vidro de sua janela e terá um efeito de vitral de luz e cor.

Colagens
Com papéis coloridos e foscos

P
Materiais: Papéis diversos (lisos, com textura, transparentes, opacos e impressos), cartolina,
tesoura e cola plástica.
Como fazer: Combine esses diversos papéis para obter interessantes efeitos. Para melhores
resultados, aplique tintas ou faça linhas para completar o desenho. Selecione uma gravura com
cores claras e cole papel transparente com cores contrastantes em cima.
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Multicolagens
Colagem com objetos
Materiais: Sementes, folhas secas, cascas de árvore, tampas de garrafas PET, papelão, isopor
ou madeira como suporte.
Como fazer: Elabore um desenho livre em um quadro com objetos colados em relevo.
Colagem com letras
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Materiais: Revistas, jornais, cola, tesoura, canetinha ou tinta colorida; cartolina, isopor ou papelão
como suporte.
Como fazer: Procure em jornais e revistas letras de várias cores e tamanhos. Sobre o suporte,
componha imagens e cole as letras, completando com canetinha ou tinta colorida.
G

Colagem com figuras geométricas


Materiais: Papéis coloridos, cola, tesoura, cartolina e canetinha.
Como fazer: Recorte figuras geométricas de várias cores e formas e faça uma composição
harmônica, procurando combinar as formas e cores.
Colagem com tema
Materiais: Papel sulfite, tesoura, cola e revistas.
Como fazer: A partir de um determinado tema, recorte as figuras e componha a arte. Por exemplo:
Fazer uma flor composta de pessoas, uma casa feita de flores, um coração feito com frutas, etc.
Colagem com lã
Materiais: Cartolina, pratos de isopor, placas finas de embalagem de alimentos, lãs de diversas
cores; cola plástica e tesoura.

21
Como fazer: Primeiro faça o desenho escolhido na cartolina, no prato ou no isopor e vá traba-

D
lhando a lã de forma a cobrir ou contornar o desenho. Tome cuidado para definir bem o desenho
e o fundo do quadrinho. O desenho pode ser trabalhado nos dois lados, recortado e amarrado por
um fio, tornando-se um móbile para decoração.

L
Desenhos e pinturas sobre papel
Carvão
Materiais: Carvão e papel sulfite.

N
Como fazer: Desenhe livremente e, aos poucos, irá descobrir os efeitos do carvão.

Desenho esfumado
Materiais: Vários elementos, papel sulfite, pó de carvão e lixa.
Como fazer: Recorte ou rasgue uma folha, uma flor ou um desenho geométrico ou abstrato.

P
Segure o desenho sobre o papel e, com a outra mão, esfumace-o com pó de carvão, obtido com
uma lixa sobre o papel. Ao terminar, o resultado obtido no papel poderá servir como máscara.

Desenho sobre lixa


Materiais: Lápis de cor ou de cera e lixa.
IA
Como fazer: Desenhe livremente sobre a lixa, inclusive com a cor branca.

Desenho sobre papel amassado


Materiais: Papel sulfite, giz de cera ou tinta guache em várias cores.
Como fazer: Amasse o papel, pinte sobre ele e depois o desamasse, retocando ou complemen-
tando o resultado.

Desenho esfregado
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Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou de cera colorido e algodão.


Como fazer: Raspe lápis de colorir em diversas cores, faça um desenho sobre o papel branco e,
com a ajuda de mechas de algodão ou mesmo usando o dedo, componha uma figura em várias
cores. Depois de colocar as cores chapadas, valorize com traços coloridos.
G

Impressão
Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou giz de cera, folhas secas, vivas, rendas, moedas e texturas
variadas.
Como fazer: Monte uma composição, colocando o papel em cima e passando o lápis de cor ou
de cera deitado de maneira que as figuras que estão embaixo apareçam, podendo acentuá-las
com outras cores.

9 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS


Os conteúdos de literacia e numeracia presentes no material apresentam uma evolução se-
quencial, com indicação pontual de avaliação formativa, demonstrada na planilha a seguir. Esses
conteúdos, organizados em capítulos, estão distribuídos em aproximadamente 40 semanas, o
que corresponde aos 200 dias de trabalho educacional, previstos em lei.

22
9.1 Conteúdos propostos para crianças de 5 anos G
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em (EI03EO01) (EI03EO03) (EI03EO04)
Atividade1
Página 9 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EF01) (EI03EF09) (EI03EO04)
Eu sou assim
1ª outras; escrita emergente do nome próprio e de familiares. (EI03ET06)
semana Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em (EI03EO01) (EI03EO02) (EI03EO04)
Atividade 2
Página 10 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EO05) (EI03CG05) (EI03TS02)
Na minha casa
outras; a casa e a família; escrita emergente. (EI03EF01)


Atividade 3
Minha história
Página 11
U
Apresentação de novo vocabulário; características físicas.
(EI03ET06)
(EI03EO05)
(EI03EO01) (EI03EO03)
(EI03EO06)

semana Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em


Atividade 4 (EI03TS02) (EI03EO01) (EI03EO02)
Página 12 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Meu desenho (EI03ET06) (EI03EF01)
outras; características físicas.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 5 (EI03EO04) (EI03EF02) (EI03EO03)
Página 13 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
3ª Quer brincar de adivinha? (EI03TS02) (EI03EF07)
outras; adivinha.
semana
Atividade 6 Letras do Apresentação de todas as letras em ordem alfabética; recitação do alfabeto e
Página 14 (EI03EF09) (EI03ET05) (EI03CG05)
IA
alfabeto da pronúncia dos sons das letras.
Atividade 7
Página 15 Escrita emergente do próprio nome. (EI03EO05) (EI03TS02) (EI03ET05)
Meu crachá

semana Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 8
Página 17 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET05) (EI03ET07)
Vogais
outras; vogais.
Apresentação de novo vocabulário;
Atividade 9 (EI03EO03) (EI03CG01) (EI03CG02)
Página 18 Oportunizar a escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns

Eu tirava...
P
colegas, bem como de listas, textos memorizados e palavras simples.
(EI03TS03) (EI03ET07)

CAPÍTULO 1 – NOMES E MAIS NOMES


semana Oportunizar a escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns
Atividade 10 colegas, bem como de listas, textos memorizados e palavras simples; (EI03EO05) (EI03EF07) (EI03EO04)
Página 19
Vamos rimar? apresentação de novo vocabulário; quadrinha; reconhecimento e produção de (EI03TS03) (EI03EF09) (EI03ET07)
rimas,


Atividade 11
Formando outros nomes
Página 20
Escrita emergente;
N
Identificação do primeiro som (fonema) de palavras; traçado das letras; cobrir
pontilhados; algarismos até 4.
(EI03EF09) (EI03ET01) (EI03ET05)

semana Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos) cuja


Atividade 12 (EI03ET05) (EI03CG05) (EI03EF09)
Página 21 grafia se inicia pela letra em questão; identificação do primeiro som (fonema)
Qual é a vogal? (EI03ET07)
de palavras; vogais; traçado das letras.


semana
Atividade 13
Profissionais da escola
Página 22
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
outras.
L
(EI03EO06) (EI03EF01)

23
D
24
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
7ª Atividade 14
Página 23 Apresentação de novo vocabulário; poema; traçado das letras. (EI03EO06) (EI03EF09) (EI03EF08)
semana Quero ser...


semana
Atividade 15
Eles fazem o quê?
G
Página 24
Ordenação de sequências temporais; calendário; algarismos de 1 a 4
com suas representações gráficas, relacionando-os às quantidades que
(EI03ET05)
(EI03EO06)
(EI03ET01) (EI03EF09)
representam.
Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento

MAIS NOMES
Glossário Página 25 prévio; apresentação do glossário do campo semântico explorado, ao fim de
cada capítulo, com o suporte de imagens.
U

CAPÍTULO 1 – NOMES E
Avaliação
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 1 (EI03EO01) (EI03EO04) (EI03CG05)
Página 27 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Coisas novas (EI03TS02)
outras; cantiga; desenvolvimento de vocabulário.

semana Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 2 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Página 28 (EI03ET05) (EI03CG05)
Letras que já conheço outras; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras;
Apresentação de todas as letras em ordem alfabética.

Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis


IA
em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita,
Atividade 3 dentre outras; órgãos dos sentidos; associação de cada letra a exemplos de
Página 29 (EI03EF03) (EI03EF09)
Letra e cor substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.), cuja grafia se inicia
10ª pela letra em questão; associação de cada letra a sua realização fonológica
semana dominante.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 4 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Página 30 (EI03ET05) (EI03EF09)
outras; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras; apresentação
A centopeia
de todas as letras em ordem alfabética.
P
Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos,
Atividade 5 animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela letra em questão; oportunizar a (EI03EF09) (EI03EO04) (EI03EO07)
Página 31
Amizade escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns colegas, bem como (EI03ET05)

CAPÍTULO 2 – BRINCANDO COM AS LETRAS


de listas, textos memorizados e palavras simples.
11ª
semana
N
Segmentação de frases em palavras e de palavras em sílabas; letras A e O no
final das palavras;
Atividade 6 desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em (EI03EO04) (EI03TS02) (EI03EF09)
Página 32
Amigo ou amiga? atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EF01)
outras; oportunizar a escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns
colegas, bem como de listas, textos memorizados e palavras simples.
L
D
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
12ª Atividade 7 Apresentação de novo vocabulário; cantiga; associação de cada letra a sua
Página 33 (EI03TS03) (EI03EF09) (EI03ET07)
semana Lagartixa
G realização fonológica dominante.
Apresentação de novo vocabulário; desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar, tentativas de escrita, dentre outras; vogais; produção e a identificação
12ª Atividade 8 de palavras que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo (EI03EF09) (EI03ET03) (EI03EO03)
Página 34
semana Qual é o animal? o próprio nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples; (EI03EO04)
interação entre as representações visual, espacial e sensório-motora das
U
letras, mobilizando os diversos sentidos para a identificação das letras e de
seus sons (fonemas).
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 9 (EI03ET01) (EI03ET03) (EI03ET05)
Página 39 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Quantas patas (EI03CG01)
13ª outras; animais.
semana Oportunizar escrita emergente; formação de palavras; algarismos de 0 a
Atividade 10
Página 40 9 com suas representações gráficas, relacionando-os às quantidades que (EI03EF09) (EI03ET05) (EI03ET07)
Formando palavras
representam.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 11
Página 41 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EF07) (EI03EF09) (EI03ET07)
IA
14ª Trava-língua
outras; trava-língua; apresentação de novo vocabulário.
semana
Atividade 12 Algarismos de 0 a 9 com suas representações gráficas, relacionando-os às
Página 42 (EI03ET05) (EI03EF09) (EI03ET07)
Formiga, amiga quantidades que representam; traçado das letras.
Traçados de grafismos, tais como círculo, onda, linha em serra e outros, em
Atividade 13
Página 43 especial aqueles que remetam aos formatos das letras cursivas e bastão; (EI03EO02) (EI03CG05) (EI03CG02)
Ligando os pontos
cobrir pontilhados.
Atividade 14
Página 44 Segmentação de palavras em seus sons (fonemas); letras A e O final. (EI03EF09)
Trocando O por A
P

CAPÍTULO 2 – BRINCANDO COM AS LETRAS


15ª
semana Apresentação de novo vocabulário; adivinha; identificação do primeiro som
(fonema) de palavras; associação de cada letra a exemplos de substantivos
Atividade 15 concretos (objetos, animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela letra em
Página 45 (EI03EF07) (EI03EF09) (EI03ET05)
O que é, o que é? questão; desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do
lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita,
dentre outras.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis
N
em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita,
16ª Atividade 16 dentre outras; identificação do primeiro som (fonema) de palavras; formação
Página 46 (EI03CG05) (EI03EF09) (EI03ET01)
semana Novas palavras de novas palavras; interação entre as representações visual, espacial
e sensório-motora das letras, mobilizando os diversos sentidos para a
identificação das letras e de seus sons (fonemas).
L

25
D
26
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Algarismos de 1 a 6 com suas representações gráficas, relacionando-os às
Atividade 17 quantidades que representam; (EI03ET05) (EI03EF09) (EI03ET07)
16ª
semana
É mamífero!
GPágina 47
associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos,
animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela letra em questão; animais.
(EI03ET01)

Atividade 18 (EI03EO01) (EI03EO04) (EI03EF07)


Página 48 Apresentação de novo vocabulário; interpretação de história.
Que amigo? (EI03ET01)
Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento

COM AS LETRAS
Glossário Página 49 prévio das crianças; apresentação do glossário do campo semântico
U
explorado, ao fim de cada capítulo, com o suporte de imagens.

CAPÍTULO 2 – BRINCANDO
Avaliação
Atividade 1
Página 51 Apresentação de novo vocabulário; corpo humano. (EI03EO05) (EI03EO04) (EI03EO05)
Espelho, espelho meu...
Apresentação de novo vocabulário; corpo humano; desenvolvimento da
Atividade 2 (EI03EO05) (EI03CG05) (EI03TS02)
17ª Página 52 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de
Como eu sou (EI03ET07)
semana desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
Apresentação de novo vocabulário; partes do corpo; associação de cada letra
Atividade 3 (EI03EO05) (EI03EF03) (EI03ET01)
Página 53 a exemplos de substantivos concretos; produção e a identificação de palavras
Eu tenho... (EI03CG02) (EI03CG05)
que comecem com o som (fonema) da letra.
IA
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 4
Página 54 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EO05) (EI03EF09) (EI03ET05)
Partes do corpo
outras; partes do corpo.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
18ª Atividade 5 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
Página 55 (EI03EF09) (EI03CG05) (EI03ET01)
semana Função e movimento outras; escrita emergente de palavras; segmentação de frases em palavras e
de palavras em sílabas.

Atividade 6
As mãos
Página 56
P
Algarismos de 1 a 5 com suas representações gráficas, relacionando-os às
quantidades que representam; comparações entre conjuntos, utilizando os
conceitos de “maior”, “menor”; apresentação de novo vocabulário.
(EI03EO05)
(EI03ET07)
(EI03CG05) (EI03EF07)

Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em

CAPÍTULO 3 – NOSSO CORPO


Atividade 7 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03CG04) (EI03CG05) (EI03TS02)
Página 57
19ª Número zero outras; algarismo 0 e sua representação gráfica, relacionando-a à quantidade (EI03ET07)
semana
Atividade 8
Página 58
que representa.
N
Algarismos de 0 a 5 com suas representações gráficas, relacionando-os às
(EI03ET07) (EI03EF09)
Contando os dedos quantidades que representam; traçado dos algarismos; cobrir pontilhado.
Apresentação dos números de 0 a 10; algarismos de 0 a 9 com suas
Atividade 9 (EI03EO05) (EI03EF09) (EI03ET01)
Página 59 representações gráficas, relacionando-os às quantidades que representam;
20ª Letras e números (EI03ET07)
soma.
semana
Atividade 10
Usando a cabeça
Página 60 Identificação e continuação de sequências; identificação de padrões.
L
(EI03ET01) (EI03EF09) (EI03ET01)

D
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Segmentação de frases em palavras; escrita emergente de palavras; distinção
20ª Atividade 11
(EI03CG04) (EI03CG05) (EI03EF09)
semana

21ª
Higiene e saúde

Atividade 12
GPágina 61 entre “cheio”, “vazio” e “metade”; soma e subtração de números de um
algarismo.
Apresentação de novo vocabulário; reconhecimento e produção de rimas
(EI03EO03) (EI03CG02)
Página 62 e aliterações; comparação entre objetos, verificando suas diferenças e
semana De mão em mão (EI03CG05) (EI03EF07) (EI03ET01)
semelhanças. Segmentação de palavras em seus sons (fonemas).
Apresentação de novo vocabulário; adivinhas; desenvolvimento da
21ª Atividade 13
Página 63 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de (EI03EO04) (EI03EF07) (EI03TS02)
semana Adivinha...
U
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
Apresentação de novo vocabulário; quadrinha; letra L; associação de cada
Atividade 14 letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.)
Página 64 (EI03EF09) (EI03CG05) (EI03ET03)
Frutas cuja grafia se inicia pela letra em questão; identificação do primeiro som
(fonema) de palavras.
Associação de cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos,
animais, cenários etc.) cuja grafia se inicia pela letra em questão;
22ª
Interação entre as representações visual, espacial e sensório-motora das
semana Atividade 15
Página 65 letras, mobilizando os diversos sentidos para a identificação das letras e (EI03ET01) (EI03EF09)
Qual o nome das frutas?
de seus sons (fonemas); desenvolvimento da coordenação motora fina e
IA

CAPÍTULO 3 – NOSSO CORPO


da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,
tentativas de escrita, dentre outras.
Atividade 16
Página 66 Conceitos de “muito”, “pouco” e “nenhum”. (EI03CG05) (EI03ET01) (EI03ET05)
Cestas de frutas
Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento
prévio das crianças.
Glossário Página 67
Apresentação do glossário do campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
P
Apresentação de novo vocabulário; obra de arte; desenvolvimento da
Atividade 1
Página 69 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de (EI03EO04) (EI03ET05) (EI03ET06)
Meu Brasil
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.

23ª
N
Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante; associação de
cada letra a exemplos de substantivos concretos (objetos, animais, cenários etc.)
cuja grafia se inicia pela letra em questão; produção e a identificação de palavras
Atividade 2 que comecem com o som (fonema) da letra trabalhada, incluindo o próprio (EI03EF09) (EI03ET01) (EI03EO04)
semana Página 70
Atenção aos nomes! nome, os nomes de colegas e familiares e palavras simples; interação entre (EI03ET06)
as representações visual, espacial e sensório-motora das letras, mobilizando

PELO BRASIL
os diversos sentidos para a identificação das letras e de seus sons (fonemas);
criação de uma obra de arte.
L

CAPÍTULO 4 – TRANSITANDO
Atividade 3
Página 71 Apresentação de novo vocabulário; cantiga; reconhecimento e produção de rimas. (EI03EF07) (EI03EF09)
Olha o trem!

27
D
28
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Atividade 4 (EI03EO04) (EI03EF09) (EI03ET01)
Página 72 Soma e subtração de números de um algarismo.
Os vagões (EI03ET07)

24ª
Atividade 5
No balanço do mar
G
Página 73
Apresentação de novo vocabulário; cantiga; segmentação de frases
em palavras e de palavras em sílabas; algarismos até 5 com suas
representações gráficas, relacionando-os às quantidades que
(EI03CG01)
(EI03ET07)
(EI03CG05) (EI03EF09)
semana
representam.
24ª
semana Resolução de quebra-cabeças;
meio de transporte; escrita emergente do próprio nome e do nome de alguns
Atividade 6
Unindo as partes
Página 74
U
colegas, bem como de listas, textos memorizados e palavras simples; traçado das (EI03CG05)
letras; desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
(EI03TS02) (EI03ET05)

Construção de gráficos básicos;


Atividade 7 desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em (EI03ET05) (EI03EF09) (EI03ET07)
Página 75
Qual tem mais? atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET04)
outras.
25ª Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 8
semana Página 76 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET05) (EI03ET07)
Quais as diferenças?
outras; jogo das diferenças.
IA
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 9
Página 77 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET05) (EI03ET04) (EI03EO04)
Certo e errado
outras; comportamento no trânsito.
Distinção entre “maior” e “menor”; algarismos até 9, com suas representações
Atividade 10
Página 78 gráficas, relacionando-os às quantidades que representam; traçado, pelo (EI03ET07) (EI03ET05)
O que está no trânsito
estudante, dos algarismos.
26ª Atividade 11
semana Visão e audição
Página 79
P
Segmentação de frases em palavras e de palavras em sílabas. (EI03EO05) (EI03EF09)

CAPÍTULO 4 – TRANSITANDO PELO BRASIL


Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 12
Página 80 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03CG05)
Encontrando o caminho
outras; realizar traçados de grafismos.
Atividade 13
Qual é o próximo?
Página 81 Identificação e continuação de sequências; identificação de padrões.

Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em


N (EI03ET05) (EI03EF07) (EI03ET01)

Atividade 14
27ª Página 82 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET01) (EI03ET05)
O que está na sombra?
semana outras; identificação de semelhanças e diferenças.
Comparações entre conjuntos, utilizando os conceitos de “maior”, “menor”
Atividade 15 (EI03ET01) (EI03ET05) (EI03ET04)
De olho na paisagem
Página 83 e “igual”; identificação de posições e direções, como “em cima” e “embaixo;
escrita emergente.
L
(EI03EF09)

D
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Atividade 16 (EI03EO04) (EI03EO05) (EI03CG01)
Página 84 Apresentação de novo vocabulário; cantiga.
28ª
semana
Brincar e cantar

Atividade 17
G Página 85
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
(EI03CG02)

(EI03TS02) (EI03EO04) (EI03EO06)


Quais as preferidas?
outras; brincadeiras.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
28ª Atividade 18
Página 86 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EO04) (EI03ET01) (EI03ET05)

BRASIL
semana Animais também se deslocam

Glossário Página 87
Uoutras; animais.
Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento
prévio das crianças; apresentação do glossário do campo semântico
explorado, ao fim de cada capítulo, com o suporte de imagens.

CAPÍTULO 4 – TRANSITANDO PELO


Avaliação
Atividade 1
Página 89 Apresentação dos números de 0 a 20, no mínimo; escrita emergente. (EI03ET04) (EI03EO04) (EI03EO05)
Qual o tamanho?
Atividade 2 Identificação de posições e direções: “direita” e “esquerda”; comparações
Página 90 (EI03ET05) (EI03ET01) (EI03EO05)
Onde estão? entre conjuntos, utilizando os conceitos de “maior”, “menor” e “igual”.
29ª
IA
semana Algarismos de 0 a 10 com suas representações gráficas, relacionando-os
às quantidades que representam; comparações entre conjuntos, utilizando
Atividade 3
Página 92 os conceitos de “maior”, “menor” e “igual”; desenvolvimento da coordenação (EI03ET07) (EI03TS02)
A galinha do vizinho
motora fina e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar,
colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
Atividade 4 Comparações entre conjuntos, utilizando os conceitos de “maior”, “menor” e (EI03ET05) (EI03CG05) (EI03ET01)
Página 94
Maior e menor “igual”; identificação e continuação de sequências. (EI03ET04)
30ª Atividade 5 (EI03EO04) (EI03EF09) (EI03EO05)
semana Números em toda parte
Atividade 6
Página 95

Página 96
Noções de massa corporal e altura; calendário.
P
Contextualização de quantidades em contagens de dinheiro; soma e
(EI03ET08)

(EI03ET07)
Quanto custa? subtração de números de um algarismo.
Identificação de formas geométricas planas: triângulos, retângulos, quadrados
Atividade 7 e círculos; identificação do primeiro som (fonema) de palavras; desenvolvimento
O que formam as formas?
Página 97
da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
N (EI03ET05) (EI03EF09) (EI03TS02)

CAPÍTULO 5 – NÚMEROS E FORMAS


Soma e subtração de números de um algarismo; desenvolvimento da
31ª
Atividade 8 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de
semana Página 99 (EI03ET01) (EI03ET05) (EI03ET07)
Triângulos desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras; formas
geométricas planas.

Atividade 9
Casa em pedaços
Página 100
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras;
tangram.
L
(EI03CG05)
(EI03TS02)
(EI03ET01) (EI03ET07)

29
D
30
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 10
Página 101 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET01) (EI03ET05)
Jogo da memória
32ª
semana
Atividade 11
A casa
G
Página 102
outras; formas geométricas planas.

Apresentação de novo vocabulário; poema. (EI03EO04) (EI03EF07)

Associação de cada letra a sua realização fonológica dominante;


32ª Atividade 12 traçados de grafismos; desenvolvimento da coordenação motora fina e
Página 103 (EI03EO04) (EI03CG05) (EI03ET05)
semana Casa do animal da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,

Atividade 13
Caminho do alfabeto
Página 104
Utentativas de escrita, dentre outras.
Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras; relacionar
algarismos às quantidades que representam.
(EI03ET07)

Atividade 14
33ª Página 105 Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras; ligar pontilhados. (EI03CG05) (EI03TS02)
Formando uma casa
semana
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 15
Página 106 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras; (EI03CG02) (EI03CG05) (EI03ET01)
Dobradura
dobradura.

CAPÍTULO 5 – NÚMEROS E FORMAS


Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento
Glossário Página 107 prévio das crianças; apresentação do glossário do campo semântico
IA
explorado, ao fim de cada capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
Segmentação de palavras em seus sons (fonemas); desenvolvimento da
Atividade 1
Página 109 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de (EI03ET05) (EI03EO04) (EI03EF09)
O nosso mundo
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras; adivinha.
34ª
semana Apresentação de novo vocabulário; desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 2 fina e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, (EI03EO01) (EI03EO04) (EI03EO06)
Página 110
Convivência
P
pintar, tentativas de escrita, dentre outras; comparação entre semelhanças e
diferenças entre pessoas.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
(EI03EF07)

Atividade 3
Página 111 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EO04) (EI03ET06) (EI03TS02)
Minha casa
outras.

35ª
semana
Atividade 4
Mobílias de uma casa
Página 112
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
N
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
outras.
(EI03CG05) (EI03TS02) (EI03ET05)

Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em


Atividade 5
Página 114 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03CG05) (EI03ET01)
As casas e seus donos

CAPÍTULO 6 – O MUNDO EM QUE VIVO


outras.
36ª
semana
Atividade 6
O sol
Página 115
Reconhecimento e produção de rimas; segmentação de frases em palavras e
de palavras em sílabas; astronomia.
L
(EI03CG05) (EI03TS02) (EI03ET04)

D
Semana Atividades Página Conteúdo Objetivos de aprendizagem
Distinção entre dia e noite; desenvolvimento da coordenação motora fina
Atividade 7

36ª
semana
O dia e a noite

Atividade 8
G Página 116 e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,
tentativas de escrita, dentre outras; astronomia.
Distinção entre dia e noite; desenvolvimento da coordenação motora fina
(EI03CG05) (EI03TS02) (EI03ET04)

Página 117 e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, (EI03CG04) (EI03ET05) (EI03EF09)
Sol, lua e estrelas
tentativas de escrita, dentre outras; escrita emergente; astronomia.
Atividade 9 Identificação e continuação de sequências; escrita emergente;
Página 118 (EI03CG04) (EI03ET05) (EI03EF09)
Qual é a história? compreensão oral do texto.
37ª
semana Atividade 10
Montando uma cena
Página 119
UIdentificação e continuação de sequências; compreensão oral do texto.
(EI03EO04)
(EI03CG05)
(EI03ET05) (EI03ET01)

Distinção entre dia e noite; desenvolvimento da coordenação motora fina


Atividade 11
Página 120 e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, (EI03ET03) (EI03ET05) (EI03EO04)
Chuva ou sol?
38ª tentativas de escrita, dentre outras; fenômenos meteorológicos.
semana Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
Atividade 12
Página 121 atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03CG05) (EI03TS02) (EI03ET04)
Como está lá fora?
outras; fenômenos meteorológicos.
Apresentação de novo vocabulário; adivinha; desenvolvimento da
IA
Atividade 13 (EI03EO04) (EI03CG05) (EI03EF09)
Página 122 coordenação motora fina e da manipulação do lápis em atividades de
Adivinha (EI03ET05)
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre outras.
Atividade 14 (EI03CG03) (EI03TS03) (EI03E004)
39ª Página 123 Apresentação de novo vocabulário; compreensão oral do texto; cantiga.
Meu galinho (EI03EF04)
semana
Apresentação de novo vocabulário; brincadeiras de faz de conta;
Atividade 15 compreensão oral do texto; desenvolvimento da coordenação motora fina (EI03EF06) (EI03EF04) (EI03EO07)
Página 124
(EI03CG01)

CAPÍTULO 6 – O MUNDO EM QUE VIVO


1, 2, 3... é hora do teatro e da manipulação do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,

Atividade 16
Página 125
tentativas de escrita, dentre outras.
P
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03EF04) (EI03TS02) (EI03CG05)
Quem conta um conto ...
outras.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e da manipulação do lápis em
40ª
semana
Atividade 17
Quantas histórias!
Página 126
N
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
outras.
(EI03EF01) (EI03EF04) (EI03EF08)

Associação das palavras novas a campos semânticos e ao conhecimento prévio


Glossário Página 127 das crianças; apresentação do glossário do campo semântico explorado, ao fim de cada capítulo, com
o suporte de imagens.
Avaliação
L

31
D
DESCUBRA

PINTAR É DIVERTIDO
10 ORGANIZAÇÃO DA OBRA DESCUBRA

D
REGISTRE
10.1 Ícones livro do estudante É BRINCADEIRA

DESCUBRA ÉVAMOS
BRINCADEIRA
RECORTAR

L
Indica que a criança é desafiada a fazer descober- PINTAR É DIVERTIDO
Indica CANTAR
atividadesÉque propõe recortes e
DIVERTIDO
tas, despertando a sua curiosidade. colagens.

REGISTRE
É BRINCADEIRA CANTAR É DIVERTIDO

N
Indica que a criança registrará as respostas, como GLOSSÁRIO
souber. Indica atividades envolvendo musicalidade.
VAMOS RECORTAR

DESCUBRA HORA DA LEITURA


PINTAR É DIVERTIDO 66
CANTAR É DIVERTIDO

P
Indica que a criança poderá se expressar com Indica atividades que mobilizam a compreensão
desenhos, traçados e outras formas expressivas. oral de textos.
HORA DA LEITURA

GLOSSÁRIO 67
É BRINCADEIRA
Indica definições de palavras em destaque no
VAMOS RECORTAR texto, acompanhadas de imagens.
Indica atividades com jogos e brincadeiras.
IA
67
HORA DA LEITURA 66

10.2CANTAR
Tópicos do manual do
É DIVERTIDO
Avaliação
Em cada atividade você terá orientação sobre como
professor proceder para fazer as observações, que servirão para
você fazer a sua avaliação formativa e monitoramento
O que seGLOSSÁRIO
espera dessa atividade 67
da aprendizagem.
Apresenta as respostas esperadas para o Livro do Es-
tudante, com comentários que podem auxiliá-lo a con- Para saber mais
duzir as atividades. Apresenta um referencial bibliográfico indicativo de li-
U

66 vros, filmes e outros suportes, todos comentados, para


Objetivos
HORAa serem alcançados
DA LEITURA você e para as crianças.
Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
da BNCC abordados nas orientações deste manual. Textos complementares
São textos apresentados com o objetivo de ampliar seus
Objetivos propostos no manual conhecimentos sobre o conteúdo que está sendo tratado.
G

Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento


da BNCC abordados nas orientações este manual. 67 Conclusão do capítulo
Nessa página, você terá orientações para fazer a avaliação
Possíveis dificuldades formativa e registrar as aprendizagens das crianças acerca
Nesse momento, tem orientação para identificar possí- dos conteúdos pedagógicos trabalhados nesse período.
veis situações ou comportamentos adversos que algu-
mas crianças podem manifestar.
Proposta de trabalho
10.3 Material digital
São apresentadas as orientações para você conduzir Este manual é acompanhado de um Manual do Professor
as atividades propostas no Livro do Estudante. Digital, em PDF, composto de: planos de desenvolvimento
Atividade extra bimestral, materiais gráficos de literacia e numeracia para
São atividades que estendem o encaminhamento do impressão, materiais lúdicos, envolvendo as cinco regiões
item Proposta de trabalho, propondo mais conteúdos. brasileiras, e materiais de avaliação formativa. Além disso,
apresenta dez videotutoriais, em DVD, que lhe oferecem
Ninguém fica de fora
mais subsídios para o trabalho em sala de aula..
São oferecidas oportunidades para que as crianças com possíveis
dificuldades na aprendizagem sejam incluídas nas atividades.

32
REFERÊNCIAS

D
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
BARROS, Silvia Araújo de. Qualidade em contexto de creche: ideias e práticas. 2007. 376 f.
Dissertação (Doutorado em Psicologia) – Fundação para a ciência e a tecnologia. Universidade do

L
Porto, 2007. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/19498/2/29580.
pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
sica, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 24 set. 2020.

N
BRASIL. Decreto-lei n.º 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfa-
betização. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/
D9765.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Edu-
cação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Di-

P
versidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano Nacio-
nal de Educação PNE 2014-2024 – Linha de Base. Brasília: Inep, 2015.
BRASIL. Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pes-
soa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.
IA
planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Institui a Lei de Diretrizes e Bases da edu-
cação nacional. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra mim: Guia de Literacia
Familiar. Brasília: MEC, SEALF, 2019.
U

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.


Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Política Nacional de Alfabetização – PNA. Alfabetização. Disponível em:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/. Acesso em: 24 set. 2020.
G

BRASIL. Plano Nacional de Educação (2014-2024) em movimento. Disponível em:


http://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 24 set. 2020.
BRITES, Luciana. Guia dos 7 principais transtornos do neurodesenvolvimento. Institu-
to NeuroSaber, 2020. E-book. Disponível em: https://lp.neurosaber.com.br/wp-content/uplo-
ads/2020/03/GUIA-DOS-7-PRINCIPAIS-TRANSTORNOS-DO-NEURODESENVOLVIMENTO.
pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
LOPES, Janine Ramos; ABREU, Maria Celeste Matos de; MATTOS, Maria Célia Elias. Caderno
do educador: alfabetização e letramento. Brasília: MEC, Secad, 2010.
SANTOS, Abigail Pascoal dos; SILVA, Jemima Pascoal dos Santos. A contação de histórias como
ferramenta didática na educação infantil. Boletim de Conjuntura, ano I, vol. 1, n. 1, Boa Vista,
2019. Disponível em: https://revista.ufrr.br/boca/article/view/PDF7. Acesso em: 23 set. 2020.

33
PARTE 2 – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

D
1 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME II
FOLHA DE ROSTO - PÁGINA 1

L
N
EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME II

Nina Queiróz
Licenciada em Ciências
Biológicas pela Pontifícia

P
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
e do Ensino Fundamental I e II,
nas redes municipal e privada.
Autora de vários livros didáticos
e de literatura infantil.
IA
1.ª edição
Curitiba – 2020

VERSO FOLHA DE ROSTO - PÁGINA 2 APRESENTAÇÃO - PÁGINA 3


U

© 2020 Editora do Livro Técnico Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por processo
eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização, por escrito, da autora e da editora.

Direção geral Jean Franco Sagrillo


Edição Adriana Antunes Polak
Wildiane Helena de Camargo
Revisão Maria de Fatima S. Tecchio
Renee Cleyton Faletti
Consultoria pedagógica Márcia Beatriz Amplatz
Revisão final Renee Cleyton Faletti
Projeto gráfico/Diagramação Studio Layout
G

Capa Lílian Ávila


Imagens e ilustrações Lílian Ávila / Freepik / Yusufdemirci /
Pixabay / Shutterstock
Impressão

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


APRESENTAÇÃO
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) QUANTAS COISAS DIFERENTES VOCÊ PODE

Queiróz, Nina
FAZER EM SEU DIA A DIA! VOCÊ QUER DESENHAR,
1, 2, 3-- é tempo de aprender : pré-escola I : educação infantil, RECORTAR, COLAR, ESCREVER, CONVERSAR,
Yusufdemirci/Freepik

volume II / Nina Queiróz. -- 1. ed. -- Curitiba : Editora LT, 2020. -- (É tempo


de aprender) CANTAR, DANÇAR, CRIAR E BRINCAR?

ISBN 978-65-88702-02-4 POIS ENTÃO ABRA ESTE LIVRO E, COM SEUS


1. Educação infantil I. Título. II. Série. COLEGAS E PROFESSOR, FAÇA TUDO ISSO E

20-44990 CDD-372.21
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1. Educação infantil 372.21
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

Editora do Livro Técnico


Edifício Piccadilly Center
Avenida Cândido de Abreu, 651 – 11º andar – Centro Cívico
CEP: 80530-907 – Curitiba-PR
Tel.: 41 3027-5952 / Fax: 41 3076-8783
www.editoralt.com.br

34
D
SUMÁRIO - PÁGINA 4 SUMÁRIO - PÁGINA 5

SUMÁRIO

L
ATIVIDADE 9 • QUANTAS PATAS 39 ATIVIDADE 3 • EU TENHO... 53
ATIVIDADE 13 • PROFISSIONAIS ANIMAIS COM DUAS E QUATRO PATAS POEMA/PARTES DO CORPO
DA ESCOLA 22
PROFISSIONAIS DA ESCOLA ATIVIDADE 10 • FORMANDO PALAVRAS 40 ATIVIDADE 4 • PARTES DO CORPO 54
CAPÍTULO 1 – NOMES E
ALFABETO MÓVEL/NÚMERO E QUANTIDADE/ PARTES DO CORPO/NÚMEROS E
MAIS NOMES ATIVIDADE 14 • QUERO SER... 23 DOBRO QUANTIDADES ATÉ 5
POEMA/COBRIR PONTILHADOS
ATIVIDADE 11 • TRAVA-LÍNGUA 41 ATIVIDADE 5 • FUNÇÃO E MOVIMENTO 55
ATIVIDADE 15 • ELES FAZEM O QUÊ? 24 TRAVA-LÍNGUA/SEGMENTAÇÃO DA FUNÇÃO DO CORPO/MOVIMENTO DO CORPO
PROFISSÕES PALAVRA EM SÍLABA
ATIVIDADE 6 • AS MÃOS 56
GLOSSÁRIO 25 ATIVIDADE 12 • FORMIGA, AMIGA 42 PARLENDA/CONCEITOS: MAIOR E MENOR/
LEITURA DE PALAVRA/COBRIR PONTILHADO NÚMEROS E QUANTIDADE ATÉ 5

ATIVIDADE 13 • LIGANDO OS PONTOS 43 ATIVIDADE 7 • NÚMERO ZERO 57

N
COBRIR PONTILHADO NÚMERO E QUANTIDADE 0
CAPÍTULO 2 – BRINCANDO
Lílian Ávila

ATIVIDADE 14 • TROCANDO O POR A 44 ATIVIDADE 8 • CONTANDO OS DEDOS 58


COM AS LETRAS ALFABETO MÓVEL/ÚLTIMA LETRA DAS COBRIR PONTILHADOS DE 0 A 5
PALAVRAS
ATIVIDADE 1 • EU SOU ASSIM 9 ATIVIDADE 9 • LETRAS E NÚMEROS 59
NOMES/FAMÍLIA ATIVIDADE 15 • O QUE É, O QUE É? 45 NÚMERO DE LETRAS/NÚMERO E QUANTIDADE 5/
ADIVINHA/LETRA E SOM INICIAL NÚMERO E QUANTIDADE 10
ATIVIDADE 2 • NA MINHA CASA 10
PESSOAS DA FAMÍLIA/MORADIA ATIVIDADE 16 • NOVAS PALAVRAS 46 ATIVIDADE 10 • USANDO A CABEÇA 60
ALFABETO MÓVEL/PRODUÇÃO ESCRITA RELAÇÃO LETRA INICIAL E OBJETO/
ATIVIDADE 3 • MINHA HISTÓRIA 11 SEQUÊNCIA DE CORES
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ATIVIDADE 17 • É MAMÍFERO! 47
LETRA INICIAL; NÚMEROS E QUANTIDADES ATIVIDADE 11 • HIGIENE E SAÚDE 61
ATIVIDADE 4 • MEU DESENHO 12 ATÉ 6 HIGIENE CORPORAL
Lílian Ávila

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
ATIVIDADE 18 • QUE AMIGO? 48 ATIVIDADE 12 • DE MÃO EM MÃO 62

P
ATIVIDADE 5 • QUER BRINCAR DE FÁBULA CANTIGA/RIMAS
ADIVINHA? 13 ATIVIDADE 1 • COISAS NOVAS 27
ADIVINHA/PRODUÇÃO ESCRITA CANTIGA GLOSSÁRIO 49 ATIVIDADE 13 • ADIVINHA... 63
ADIVINHAS
ATIVIDADE 6 • LETRAS DO ALFABETO 14 ATIVIDADE 2 • LETRAS QUE JÁ
ALFABETO CONHEÇO 28 ATIVIDADE 14 • FRUTAS 64
ALFABETO CAPÍTULO 3 – NOSSO CORPO QUADRINHAS/LETRA INICIAL/COBRIR
ATIVIDADE 7 • MEU CRACHÁ 15 PONTILHADOS
NOME/CRACHÁ ATIVIDADE 3 • LETRA E COR 29
ALFABETO/NOMES DE FIGURAS ATIVIDADE 15 • QUAL O NOME DAS
ATIVIDADE 8 • VOGAIS 17 FRUTAS? 65
VOGAIS ATIVIDADE 4 • A CENTOPEIA 30 RELAÇÃO LETRA INICIAL E OBJETO
ALFABETO/SEQUÊNCIA
ATIVIDADE 9 • EU TIRAVA... 18 ATIVIDADE 16 • CESTAS DE FRUTAS 66
CANTIGA/NOME/QUANTIDADE DE LETRAS
ATIVIDADE 5 • AMIZADE 31 CONCEITOS: MUITAS, POUCAS E NENHUMA
LETRA INICIAL “A”
ATIVIDADE 10 • VAMOS RIMAR? 19 GLOSSÁRIO 67
ATIVIDADE 6 • AMIGO OU AMIGA? 32
QUADRINHA/RIMAS/QUANTIDADE DE 1 A 3/
Lílian Ávila

PRODUÇÃO ESCRITA NOMES/LETRA FINAL DA PALAVRA/FRASES


IA
ATIVIDADE 11 • FORMANDO OUTROS ATIVIDADE 7 • LAGARTIXA 33
NOMES 20 CANTIGA/ VOGAL A ATIVIDADE 1 • ESPELHO, ESPELHO MEU... 51
LETRA E SOM INICIAL DAS PALAVRAS ATIVIDADE 8 • QUAL É O ANIMAL? 34 CORPO HUMANO/CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
VOGAIS ATIVIDADE 2 • COMO EU SOU 52
ATIVIDADE 12 • QUAL É A VOGAL? 21
VOGAIS/COBRIR PONTILHADOS IMAGEM CORPORAL

4 5

SUMÁRIO - PÁGINA 6 SUMÁRIO - PÁGINA 7


U

CAPÍTULO 4 – TRANSITANDO ATIVIDADE 13 • QUAL É O PRÓXIMO? 81 ATIVIDADE 6 • QUANTO CUSTA? 96 ATIVIDADE 4 • MOBÍLIAS DE UMA CASA 112
PELO BRASIL SEQUÊNCIA DE OBJETOS CONTAGEM DE DINHEIRO MOBÍLIAS DA CASA

ATIVIDADE 14 • O QUE ESTÁ ATIVIDADE 7 • O QUE FORMAM ATIVIDADE 5 • AS CASAS E SEUS


NA SOMBRA? 82 AS FORMAS? 97 DONOS 114
MEIOS DE TRANSPORTE/POSIÇÃO/ FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS MORADIA
SEMELHANÇA
ATIVIDADE 8 • TRIÂNGULOS 99 ATIVIDADE 6 • O SOL 115
ATIVIDADE 15 • DE OLHO NA PAISAGEM 83 FORMA GEOMÉTRICA PLANA TRIANGULAR SOM FINAL DAS PALAVRAS
CONCEITOS: EMBAIXO, EM CIMA, MAIOR
E MENOR ATIVIDADE 9 • CASA EM PEDAÇOS 100 ATIVIDADE 7 • O DIA E A NOITE 116
FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS DIA E NOITE
ATIVIDADE 16 • BRINCAR E CANTAR 84
GLílian Ávila

CANTIGA ATIVIDADE 10 • JOGO DA MEMÓRIA 101 ATIVIDADE 8 • SOL, LUA E ESTRELAS 117
FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS PRODUÇÃO ESCRITA/VOGAIS
ATIVIDADE 17 • QUAIS AS PREFERIDAS? 85
ATIVIDADE 1 • MEU BRASIL 69 BRINCADEIRAS PREFERIDAS ATIVIDADE 11 • A CASA 102 ATIVIDADE 9 • QUAL É A HISTÓRIA? 118
MEIOS DE TRANSPORTE POESIA SEQUÊNCIA DE HISTÓRIA/PRODUÇÃO
ATIVIDADE 18 • ANIMAIS TAMBÉM SE ESCRITA
ATIVIDADE 2 • ATENÇÃO AOS NOMES! 70 DESLOCAM 86 ATIVIDADE 12 • CASA DO ANIMAL 103
RELAÇÃO PALAVRA E OBJETO COBRIR PONTILHADOS/VOGAIS ATIVIDADE 10 • MONTANDO UMA CENA 119
ANIMAIS COM CORPO COBERTO DE PENAS
SEQUÊNCIA DE HISTÓRIA
ATIVIDADE 3 • OLHA O TREM! 71 ATIVIDADE 13 • CAMINHO DO ALFABETO 104
GLOSSÁRIO 87
CANTIGA/RIMA ALFABETO ATIVIDADE 11 • CHUVA OU SOL? 120
O QUE FAZER NO TEMPO ENSOLARADO
ATIVIDADE 4 • OS VAGÕES 72 ATIVIDADE 14 • FORMANDO UMA CASA 105 E CHUVOSO
NÚMERO E QUANTIDADE/SOMA/SUBTRAÇÃO CAPÍTULO 5 – NÚMEROS E SEQUÊNCIA DO ALFABETO
FORMAS ATIVIDADE 12 • COMO ESTÁ LÁ FORA? 121
ATIVIDADE 5 • NO BALANÇO DO MAR 73 ATIVIDADE 15 • DOBRADURA 106 TEMPO ENSOLARADO E CHUVOSO
CANTIGA/NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 5/ INSTRUÇÃO DE DOBRADURA
ATIVIDADE 13 • ADIVINHA 122
SEGMENTAÇÃO DA PALAVRA EM SÍLABAS
GLOSSÁRIO 107 ADIVINHA
ATIVIDADE 6 • UNINDO AS PARTES 74
ATIVIDADE 14 • MEU GALINHO 123
MEIO DE TRANSPORTE/COBRIR PONTILHADO DA
CANTIGA
LETRA N CAPÍTULO 6 – O MUNDO EM
QUE VIVO ATIVIDADE 15 • 1, 2, 3... É HORA DO
ATIVIDADE 7 • QUAL TEM MAIS? 75
TEATRO 124
CONSTRUÇÃO DE GRÁFICO
Lílian Ávila

HISTÓRIA COM DEDOCHES


ATIVIDADE 8 • QUAIS AS DIFERENÇAS? 76
ATIVIDADE 16 • QUEM CONTA
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS/TRÂNSITO
UM CONTO... 125
ATIVIDADE 1 • QUAL O TAMANHO? 89 HISTÓRIA JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO/DESENHO
ATIVIDADE 9 • CERTO E ERRADO 77
CONCEITOS: MAIOR, MENOR
ATITUDES CORRETAS NO TRÂNSITO
ATIVIDADE 17 • QUANTAS HISTÓRIAS! 126
ATIVIDADE 2 • ONDE ESTÃO? 90 HISTÓRIAS E PINTURA
ATIVIDADE 10 • O QUE ESTÁ NO CONCEITOS: MAIOR, MENOR, DIREITO,
Lílian Ávila

TRÂNSITO 78 ESQUERDO GLOSSÁRIO 127


NÚMEROS E QUANTIDADES 7, 8 E 9/COBRIR
PONTILHADO/CONCEITO MAIOR E MENOR ATIVIDADE 3 • A GALINHA DO VIZINHO 92
NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 10 ATIVIDADE 1 • O NOSSO MUNDO 109
ATIVIDADE 11 • VISÃO E AUDIÇÃO 79 VOGAIS/ADIVINHA REFERÊNCIAS 128
SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS EM FRASES ATIVIDADE 4 • MAIOR E MENOR 94
SEQUÊNCIA DO MENOR PARA O MAIOR ATIVIDADE 2 • CONVIVÊNCIA 110
ATIVIDADE 12 • ENCONTRANDO O POEMA/VIZINHOS ALFABETO ILUSTRADO 129
CAMINHO 80 ATIVIDADE 5 • NÚMEROS EM
NOÇÃO DE DIREÇÃO TODA PARTE 95 ATIVIDADE 3 • MINHA CASA 111
MASSA CORPORAL/ALTURA/CALENDÁRIO ENDEREÇO DE SUA CASA/DESENHO DA CASA MATERIAL DE ENCARTE 157

6 7

35
Ao entrarem na pré­escola, as crianças estão vivendo ATIVIDADE 1 - PÁGINA 9

D
um novo ciclo de vida e, para muitas, mesmo já tendo
frequentado a creche, distanciar­se dos familiares e do
ambiente onde vivem, é um momento difícil. Por essa
razão, o acolhimento é uma grande ferramenta que REGISTRE ATIVIDADE 1
pode tornar essa ruptura mais confortável, tanto para
elas como para os familiares. A partir do momento em EU SOU ASSIM

L
FALE UM POUCO SOBRE VOCÊ. SEU PROFESSOR IRÁ PREENCHER
que passam a identificar que a escola é um ambiente UMA FICHA COM SEUS DADOS. RESPOSTA PESSOAL.

agradável, que envolve brincadeiras e descobertas, a


conhecer os colegas e professores, passarão a se sen­ EU ME CHAMO:

tir mais confiantes e gostar de frequentar esse espaço.


Para isso, é muito importante que você mostre, logo O NOME DA MINHA MÃE É:

N
no primeiro dia, a rotina de atividades que elas terão
nesse novo ciclo. O NOME DO MEU PAI É:

TENHO IRMÃO(S). TENHO ANOS.

1 .1 Capítulo
C apítulo 1 – Nomes
N omes e MORO COM:

mais nomes

P
O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER JUNTO COM SUA FAMÍLIA? O
SEU PROFESSOR IRÁ ESCREVER.

ABERTURA - PÁGINA 8
RESPOSTA PESSOAL.
IA
9
CAPÍTULO 1

NOMES E O que se espera dessa atividade


MAIS NOMES Espera­se que a criança responda dados pessoais
como seu nome, o nome de seus pais, o número de ir­
mãos, a idade na data de realização da atividade e com
quem mora, além das atividades que gosta de fazer em
conjunto com a família. Tudo deve ser transcrito por
U

você no espaço adequado.

Objetivos a serem alcançados

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per­


G

cebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos,


necessidades e maneiras de pensar e agir.
Lílian Ávila

(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de­


senvolvendo atitudes de participação e cooperação.

8 (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­


tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Peça que as crianças observem a imagem introdutória do outras formas de expressão.
capítulo e pergunte quantos elementos elas veem (entre
pessoas, plantas, flores, animais), quem são as pessoas (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
retratadas, onde elas estão e se elas conseguem iden­ guagem escrita, realizando registros de palavras e
tificar o nome da menina na cadeira de rodas. Por fim, textos, por meio de escrita espontânea.
leia com as crianças o nome do capítulo “Nomes e mais
nomes” e diga que, nele, elas falarão sobre suas famílias, (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
suas origens e aprenderão a escrever o nome delas. a pessoas e grupos diversos.

36
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu A roda de conversa é o momento privilegiado

D
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus de diálogo e intercâmbio de ideias. Por meio des-
familiares e da sua comunidade. se exercício cotidiano as crianças podem ampliar
suas capacidades comunicativas, como a fluência
para falar, perguntar, expor suas ideias, dúvidas e
Objetivos propostos no manual descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a

L
valorizar o grupo como instância de troca e apren-
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu dizagem. A participação na roda permite que as
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus crianças aprendam a olhar e a ouvir os amigos, tro-
familiares e da sua comunidade. cando experiências. Pode-se, na roda, contar fatos
às crianças, descrever ações e promover uma apro-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­ ximação com aspectos mais formais da linguagem

N
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral por meio de situações como ler e contar histórias,
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e cantar ou entoar canções, declamar poesias, dizer
outras formas de expressão. parlendas, textos de brincadeiras infantis etc.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais (BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
no atendimento adequado a seus interesses e ne­

P
Educação Infantil, 1998. p. 138).
cessidades em situações diversas.

Após a conversa, escreva no quadro os itens da ficha


Possíveis dificuldades que você preencherá com os relatos das crianças. Ini­
cialmente, escreva seus dados e só depois apresente a
Lembre­se de que as famílias são diversas, pode ser ficha impressa em papel para que as crianças possam
que a criança more com dois pais ou duas mães, ou
IA
visualizar a escrita na hora do preenchimento. Proce­
com tios, avós ou responsáveis. Pergunte­lhe como ela da ao preenchimento das fichas acompanhando cada
chama essas pessoas, e procure adaptar a atividade a criança individualmente.
essas realidades.
Alguns temas sensíveis podem aparecer nesta ativida­ Atividade extra
de, como a morte de um familiar. Caso a criança queira
relatar como se sente, deixe­a fazê­lo livremente; caso Em outro momento, você poderá sugerir a con­
não queira, não insista no assunto. fecção de uma árvore genealógica da família de
cada criança a partir das informações contidas nas
Proposta de trabalho fichas. Assim será possível observar se a criança
U

consegue se perceber na organização da família à


Você poderá organizar uma roda de conversa e fazer qual pertence. A árvore genealógica pretende de­
o relato de seu nascimento, fatos sobre sua família, monstrar os laços familiares ao indicar, por meio de
como foi sua infância e onde morava quando criança. palavras, desenho ou fotos, os nomes dos bisavôs,
Se achar conveniente, apresente fotos de sua famí­ dos avós, dos pais, dos tios, dos irmãos. Explique
lia e de sua infância. A partir desse relato, pergunte
G

para eles que esta é uma maneira de conhecer­


quem gostaria de falar sobre sua família. Planeje a mos nossos antepassados.
atividade de forma a levar cada criança a interagir es­
pontaneamente. A disposição das crianças no espaço Você poderá desenhar no quadro a sua genealo­
da sala é fundamental para que todas se sintam aco­ gia utilizando as informações que preencheu, an­
lhidas na atividade. teriormente, na ficha de dados sobre sua família.
Em seguida, entregue a cada criança uma folha de
Na roda de conversa, você é o mediador e precisa es­ papel e peça que desenhem a sua árvore genea­
tar atento ao relato de cada um. Valorize a fala de cada lógica. Diga que podem levar para casa e solicite
criança, seu vocabulário, seu modo narrativo, o desen­ que mostrem aos familiares. Oriente­os a fazer
volvimento de sua linguagem, seus conhecimentos questionamentos aos familiares sobre as pessoas
prévios e sua cultura familiar. Reforce que todos têm o representadas a fim de fazer com que as crianças
direito de se expressar e o dever de escutar, respeitan­ saibam, por meio dos relatos familiares, um pouco
do o colega em sua forma de falar. mais sobre sua história. Perguntem aos familiares
se possuem fotos das pessoas que aparecem na
árvore genealógica e se poderiam emprestá­las
para que as crianças as levem para a sala.

37
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 2 - PÁGINA 10

D
Essa é uma boa oportunidade para a criança surda
apresentar, em Libras, alguns sinais referentes a mem­
bros da família e números para os colegas. REGISTRE ATIVIDADE 2

Avaliação NA MINHA CASA

L
AS FAMÍLIAS NÃO SÃO TODAS IGUAIS. DESENHE, DENTRO DA CASA,
Nessa atividade, será avaliada, além da participação, a AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ.

interação da criança com seus colegas e professores


ao falar sobre as informações referentes a seu grupo EU MORO COM
familiar.

N
Entre 3 e 4 anos, quando o nome próprio fre-
quenta as salas de aula como elemento de base
para o processo de alfabetização, esse texto — o
nome próprio — pode receber um tratamento literá-
rio. O professor pode fazer entre os pais uma pes- RESPOSTA PESSOAL.

P
quisa sobre a forma como escolheram os nomes
de seus filhos e pedir que escrevam essas histórias,
que depois serão lidas em classe. Os textos dos

Brgfx/Freepik
pais podem vir a compor o “Livro das histórias dos
nomes” dos alunos da turma.
Já aos 5 e 6 anos, quando muitos alunos ain-
IA
da não escrevem convencionalmente, o professor 10
pode propor a criação oral, coletiva, de uma história
que envolva um fato ligado ao dia a dia da escola,
como uma festa junina, uma excursão ou um even- O que se espera dessa atividade
to esportivo. A proposta pode se valer da criação de
uma aventura vivida por um personagem imaginário Espera­se que a criança expresse por meio de desenhos
que tivesse tomado parte em qualquer um desses os membros de sua família que moram com ela – pais,
acontecimentos. Essa história, registrada pelo pro- avós, tios, primos, responsáveis na ilustração da página.
fessor enquanto é produzida (inventada, revisada
e concluída), deve ter o realismo como exigência Objetivos a serem alcançados
U

para sua criação, ou seja, deve ser baseada em ex-


periências dos alunos que estiveram efetivamente
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per­
presentes. Depois de pronta, ela pode ser ilustrada
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen­
e lida para outras classes.
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Livros como "Histórias de avô e avó", em que
G

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com


o autor narra memórias de sua convivência com
confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
os avós, são um exemplo de textos de base realis-
conquistas e limitações.
ta que divertem e emocionam. Nas primeiras sé-
ries do ensino fundamental, pode-se elaborar um (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
“Diário da classe”, ou seja, um caderno coletivo a pessoas e grupos diversos.
com as histórias do grupo. Para isso, é necessário
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte­
combinar com a turma qual o teor dos textos que
rísticas de seu corpo e respeitar as características
irão fazer parte do caderno, se a produção será
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
individual, em duplas etc., como o diário será ilus-
trado e outros aspectos que a produção coletiva (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
envolver. [...] no atendimento adequado a seus interesses e ne­
cessidades em situações diversas.
CADERNOS de leitura: orientações para o trabalho em sala de aula.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2013. p. 14. O material está
disponível, na íntegra, em: <https://www.companhiadasletras.com.br/
(EI03TS02) Expressar­se livremente por meio de
sala_professor/pdfs/CadernoLeiturasCompanhiadasLetrinhas.pdf>. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
Acesso em: 24 set. 2020. criando produções bidimensionais e tridimensionais.

38
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­ Escuta especializada

D
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e A escuta especializada poderá coincidir com
outras formas de expressão. o momento da revelação da violência pela vítima ou
testemunha, mas não se confunde com ela.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral A “revelação espontânea da violência” pela

L
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e vítima ou testemunha, nos moldes do previsto
outras formas de expressão. pelo art. 4.º, §2.º, da Lei n.º13.431/2017, a rigor,
poderá ocorrer em qualquer local, na família, en-
tre amigos, na escola, durante um atendimento
A atividade oportuniza o desenvolvimento do repertó­ de saúde, geralmente no ambiente onde a crian-
rio gráfico e da ampliação dos referenciais imagéticos, ça ou o adolescente se sinta seguro para relatar

N
possibilitando que as crianças expressem o que sabem a violação de direito.
sobre sua casa e quem mora nela. Por meio da obser­
vação das produções das outras crianças e socializa­ Como regra, em tais ocasiões, as pessoas às
ção das suas, ela se sensibiliza com os diversos mode­ quais a situação de violência será relatada não se
los de família presentes na sociedade. encontram tecnicamente habilitadas para realizar
uma escuta especializada, de forma a não suges-

P
Objetivos propostos no manual tionar ou revitimizar a criança ou o adolescente.
Recomendável, portanto, que em tais oca-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais siões o interlocutor apenas ouça a criança ou o
no atendimento adequado a seus interesses e ne­ adolescente com atenção, sem qualquer interven-
cessidades em situações diversas. ção, registre o relato (devendo ser efetuadas as
notificações previstas no art. 13, caput, da Lei n.º
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
IA
13.431/201735) e a encaminhe para escuta es-
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
pecializada na “rede de proteção”. Essa orientação
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
deve ser repassada a todos os profissionais que
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­ atuam no município, tanto na rede pública quanto
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral privada (cf. art. 4.º, §2.º, da Lei n.º 13.431/2017),
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e com ampla divulgação também à sociedade, nos
outras formas de expressão. moldes do previsto pelo art. 13, parágrafo único,
da Lei n.º 13.431/2017, como forma de evitar a
“revitimização”.
Possíveis dificuldades
U

A escuta especializada propriamente dita,


Assim como na atividade 1, alguns temas sensíveis po­ como visto acima, deverá ser realizada em local
dem aparecer. Deixe a criança se expressar livremente. adequado e acolhedor, sem identificação os-
Aja naturalmente e não transforme qualquer assunto tensiva de sua finalidade, de modo a preservar
em tabu. É importante que a criança se sinta confortá­ a intimidade e privacidade da criança e do ado-
vel em qualquer situação em sala de aula. lescente, sendo recomendado que ocorra em um
G

Centro Integrado, onde poderá receber todos os


Perceba também nos desenhos e nas falas se a crian­ atendimentos emergenciais necessários, sobre-
ça estiver relatando alguma forma de abuso ao se re­ tudo em matéria de saúde.
ferir aos familiares. Caso isso aconteça, peça que ela
converse separadamente com você, que deverá ouvir BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. Guia prático para
implementação da política de atendimento de crianças e adoles-
atentamente, prestando atenção aos detalhes e repas­ centes vítimas ou testemunhas de violência. Brasília: CNMP, 2019.
sando para a gestão escolar. Disponível em: <https://www.companhiadasletras.com.br/sala_profes­
sor/pdfs/CadernoLeiturasCompanhiadasLetrinhas.pdf>. Acesso em: 24
set. 2020.

39
Proposta de trabalho CASA. Para tanto, escreva essa palavra no quadro de

D
giz e oriente­as a escreverem, por pareamento, na areia.
Antes de começar a atividade de desenho, crie um Também será necessário dar suporte às crianças com
momento que permita a construção da ideia/imagem baixa visão ou cegas. Peça que elas contem sobre a fa­
que cada criança tem de sua casa. Distribua materiais mília delas para que você registre na atividade do Livro
diversos (canudos de papel, caixas de papelão, linhas do Estudante.
de lã, tampas plásticas, palitos de fósforos usados,

L
embalagens de alimentos limpas, cola, folha de papel
e outros) para que elas possam manuseá­los e fazer O desenho e o desenvolvimento das crianças
uma colagem representando a imagem que formaram Os rabiscos ganham complexidade confor-
de sua casa. Consulte o item Fazendo arte, na parte me os pequenos crescem e, ao mesmo tempo,
inicial deste manual, para auxiliar no encaminhamento. impulsionam seu desenvolvimento cognitivo e
expressivo

N
Em seguida, peça que contem para os colegas como
é sua casa, quem mora nela, onde fica. Aproveite que [...] Toda criança desenha. Pode ser com lápis
estão envolvidos na tarefa e peça que façam o dese­ e papel ou com caco de tijolo na parede. Agir com
nho com lápis colorido da casa onde moram e das pes­ um riscador sobre um suporte é algo que ela apren-
soas que ali vivem, correspondente ao que realizaram de por imitação ao ver os adultos escrevendo ou os
na colagem. Distribua folhas de papel, lápis coloridos irmãos desenhando, por exemplo. “Com a explo-

P
ou outros materiais que achar apropriados para a exe­ ração de movimentos em papéis variados, ela ad-
cução dos desenhos. Reserve um tempo para que as quire coordenação para desenhar”, explica Mirian
crianças possam apreciar os materiais que usarão. Celeste Martins, especialista no ensino de arte e
professora da Universidade Presbiteriana Macken-
Por fim, organize uma exposição em uma parede da
zie. A primeira relação da meninada com o desenho
sala de aula com as duas produções. Convide os fami­
se dá, de fato, pelo movimento: o prazer de produzir
liares das crianças para apreciarem os registros feitos. um traço sobre o papel faz agir. [...]
IA
A criança, nessa fase, pode associar a família à casa,
então observe dois possíveis registros. Com o tempo, a criança busca registrar as
coisas do mundo
Uma das principais funções do desenho no
desenvolvimento infantil é a possibilidade que ofe-
rece de representação da realidade. Trazer os ob-
jetos vistos no mundo para o papel é uma forma
de lidar com os elementos do dia a dia. “Quando
a criança veste uma roupa da mãe, admite-se que
U

ela esteja procurando entender o papel da mulher”,


explica Maria Lúcia Batezat, especialista em Artes
Visuais da Universidade Estadual de Santa Catari-
na (Udesc). “No desenho, ocorre a mesma coisa. A
diferença é que ela não usa o corpo, mas a visuali-
dade e a motricidade.” [...]
G Acervo da Editora

GURGEL, Thais. O desenho e o desenvolvimento das crianças. Nova


escola, 1 dez. 2009. Disponível em: <https://novaescola.org.br/con­
teudo/121/o­desenho­e­o­desenvolvimento­das­criancas>. Acesso
em: 24 set. 2020.

Ninguém fica de fora


Avaliação
Caso alguma criança apresente dificuldade para re­
presentar sua moradia, retome a atividade em outro Avalie, além da participação, o traço, sua firmeza e sua
momento, utilizando uma caixa com areia. Solicite que precisão, pois é importante acompanhar o desenvolvi­
represente sua casa na areia, utilizando os dedos ou mento da coordenação motora fina. Por meio do desenho
um graveto. Em seguida, converse com ela sobre a re­ da família, a criança expressará seu senso de pertenci­
presentação, pedindo que explique o desenho ou par­ mento ao grupo familiar. Esteja atento à criança que re­
tes dele. Aproveite o momento e distribua a todos uma lute em desenhar a família ou que expresse, de alguma
caixa com areia para que façam o mapeamento motor forma, aversão a um dos membros, comunicando, em se­
da letra C, primeiramente, e depois o traçado da palavra guida, o gestor.

40
PARA SABER MAIS (Para professores) ATIVIDADE 3 - PÁGINA 11

D
Obra que aborda o
desenho criativo como
objeto simbólico e cul-
tural, expressivo e cons- REGISTRE ATIVIDADE 3
trutivo, individuado e
influenciado pela cultura; MINHA HISTÓRIA
desenho cultivado que

L
CONVERSE COM SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS E PERGUNTE COMO
mantém seu epicentro VOCÊ ERA AO NASCER. VOCÊ TINHA CABELOS? QUAL ERA SEU
na criança, sujeito criador PESO? PEÇA PARA QUE ESCREVAM CONTANDO UM POUCO SOBRE
Divulgação/Zouk

VOCÊ. SEU PROFESSOR IRÁ LER PARA SEUS COLEGAS.


informado, que repro-
duz o mundo com marca
própria. RESPOSTA PESSOAL.

N
IAVELBERG, Rosa. O desenho
cultivado da criança: práticas e
formação de educadores. Porto
Alegre: Zouk, 2013.

Por meio de uma nar-


rativa cheia de otimismo,
Daniela apresenta as no-

P
vas formas de organização
familiar e nos conta que a
família é a parcela de amor
que nos ajuda a ficar de pé
na vida, é o ponto de refe-
Divulgação/Brasiliense

rência, de alimento, de ca-


rinho, de acolhimento, de
aconchego, de proteção.
IA
Logo no começo ela diz: 11

“Família são aquelas pesso-


as que moram com a gen-
te. A gente briga com elas, O que se espera dessa atividade
todo mundo briga com todo mundo, mas todo mun-
do ama todo mundo”. De maneira simples, Daniela Espera­se que os pais e responsáveis relatem, no es­
nos faz refletir sobre a importância do fortalecimen-
paço indicado no Livro do Estudante, as características
to dos vínculos familiares, da solidariedade humana,
da tolerância, do respeito aos direitos humanos e da físicas das crianças ao nascer – presença ou não de
cidadania. cabelos, a cor deles, da pele, a altura, o peso, a cor dos
olhos e outras características que acharem relevantes.
U

PRADO, Danda; GURGEL, Bebeti do A. Nossas adoráveis famí-


lias. São Paulo: Brasiliense, 1993. Você deve fazer o relato oral do que os pais ou respon­
sáveis registraram.

Objetivos a serem alcançados


PARA SABER MAIS (Para crianças)
G

(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu


O que constitui uma
família? Há um jeito certo?
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
Uma quantidade exata familiares e da sua comunidade.
de pessoas? Uma fórmula (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per­
Divulgação/Brinque-Book

ideal? De forma afetuosa


cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen­
e bem-humorada, este
livro faz uma exploração tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
de diversas formações (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de­
familiares e demonstra, senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
de maneira sutil, que ao
mesmo tempo em que (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte­
existem infinitas famílias rísticas de seu corpo e respeitar as características
diferentes é o afeto entre seus integrantes que as dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
une e as torna especiais.
O’LEARY, Sara. Uma família é uma família é uma famí lia. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di­
Tradução de Gilda de Aquino. São Paulo: Brinque­Book, 2016. ferentes culturas e modos de vida.

41
Nesta atividade as crianças podem conhecer e refletir • Meus dentes começaram a nascer quando eu

D
sobre sua história de vida, a de sua família e a de seus tinha quantos meses?
colegas de classe. Com isso, elas criam uma imagem • Quais foram as primeiras palavras que pronunciei?
positiva de si e dos colegas de classe, situando-se no
• De quais alimentos eu gostava?
mundo e nas relações familiares. Além disso, desenvol­
vem um trabalho coletivo envolvendo a família e esti­ Peça que treinem em sala de aula a entrevista que fa­
mulando sua participação. rão com seus familiares. As crianças ainda não sabem

L
ler, mas podem interagir com seus familiares na hora
Objetivos propostos no manual das respostas e solicitar aos seus pais ou responsáveis
que leiam as perguntas e, se desejarem, acrescentar
outras per­guntas que surgirem na hora da atividade
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
em casa. De posse dessas informações, organize uma
a pessoas e grupos diversos.
roda de conversa e proceda a leitura das respostas a

N
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu essas entrevistas para que as crianças conheçam as
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus características uma da outra.
familiares e da sua comunidade.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), [...]
construindo gráficos básicos.

P
coleta de dados — as crianças poderão pesqui-
sar informações em diferentes fontes, na forma de
Possíveis dificuldades pesquisas, entrevistas, histórias de vida e pedidos de
informações às famílias, sempre com a ajuda do pro-
Algumas crianças podem não ter alguém para falar so­ fessor e de outras pessoas adultas. As pesquisas se
bre o dia de seu nascimento, podem ter sido adotadas constituem de perguntas sobre determinado assun-
ou viver com pessoas que não estavam presentes no to, dirigidas a diferentes pessoas, elaboradas pelas
IA
momento do nascimento. A partir do que já foi traba­ crianças com ajuda do professor. A história de vida
lhado nas atividades anteriores, preveja es­ses casos e é uma excelente forma de coleta de dados, por meio
adapte a atividade. Peça aos res­ponsáveis que relatem da reconstrução da trajetória de uma pessoa, que
como se lembram dela na primeira vez que a viram. possibilita o acesso às informações sobre a comuni-
dade, a vida em tempos passados ou ainda sobre as
Proposta de trabalho transformações que a paisagem local já sofreu; [...
Para auxiliar a realização da atividade, você pode reali­ BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
zar entrevistas com os familiares, pedindo a contribui­ Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil, 1998. p. 196.
ção deles e orientando-os por roteiro. Organize ante­
U

cipadamente uma lista de perguntas que as crianças


poderão fazer a eles para conhecer um pouco mais Sobre o gênero textual entrevista, leia o texto a seguir.
de sua história. Vá registrando no quadro de giz para
depois organizar as in­formações, por escrito, em uma A entrevista é um dos gêneros textuais com
folha que será distribu­ída a cada criança. Você poderá função predominantemente informativa, em geral
partir das seguintes perguntas:
G

veiculada pelos meios de comunicação. É uma conver-


• Em que maternidade eu nasci? sa entre duas ou mais pessoas em que perguntas são
• Em que mês eu nasci? feitas ao entrevistado para se obter as informações
necessárias dentro de um determinado tema em que
• Em data e hora eu nasci? ele se destaque, que tenha vivência ou faça parte.
• Quando nasci fazia frio ou calor?
A proposta de entrevista na Alfabetização en-
• Onde morávamos? volve vários saberes: autonomia na escrita, caracte-
• Qual era a minha massa? rísticas do gênero, foco no tema, escrita alfabética,
• E meu comprimento? entre outras coisas. É uma tarefa complexa, mas
• Como eram os meus cabelos? com as devidas orientações e intervenções, pode
render muita aprendizagem.
• Eu gostava de dormir?
• Com quem eu ficava? MARA, Mansani. Coloque os alunos para fazer (e escrever) entrevis­
tas. Nova escola, 2 out. 2017. Disponível em: <https://novaescola.
• Comecei a sentar com quantos meses? org.br/conteudo/6902/blog-alfabetizacao-como-fazer-entrevistas>.
Acesso em: 24 set. 2020.
• E a engatinhar?
• Com quantos meses comecei a ficar de pé e andar?

42
Atividade extra PARA SABER MAIS (Para professores)

D
Providencie com antecedência uma fita métrica e “Sérgio Roberto, com-
uma balança. Conte às crianças que você vai medir binando precisão analítica e
a altura e a massa corporal delas. Realize a medição comprometimento pedagó-
da turma e, em seguida, com essas informações, gico, constrói um dicionário
que é, ao mesmo tempo, um
crie um gráfico bem simples no papel Kraft, fixando­
estudo sério e exaustivo de

L
Divulgação/Autêntica
­o em um espaço visível para que todos possam ob­ gêneros e um instrumento
servar as informações detalhadas. Você pode colar fundamental para o ensino;
fitas que representem a altura das crianças. Repita [...] nos verbetes, registra
a atividade ao longo do ano para que cada uma veja quase 400 gêneros, carac-
como está o seu desenvolvimento corporal. terizados, exemplificados,
incluindo desde os gêneros

N
mais corriqueiros até os mais sofisticados, desde
os mais "tradicionais" até os mais recentes e ino-
JOÃO
ALICE vadores – aqueles muitos que vêm surgindo com
PEDRO 20 KG as novas tecnologias.” Magda Soares.
20 KG ELIS
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. 3. ed.
17 KG Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
14 KG

P ATIVIDADE 4 - PÁGINA 12
IA
REGISTRE ATIVIDADE 4

MEU DESENHO
DEPOIS DE OUVIR A SUA HISTÓRIA, FAÇA
UM DESENHO DE COMO VOCÊ ERA
AO NASCER.

Freepik, Yusufdemirci/Freepik
U

Ninguém fica de fora


Converse com todas as crianças sobre o respeito que
devemos ter com as diferenças de cada um, desde ca­
racterísticas físicas, emocionais, etc.
G

RESPOSTA PESSOAL.

Avaliação
Nesta atividade, será avaliado, além da participação, o
desenvolvimento das habilidades sociais e de compar­
tilhamento de informações. Perceba como as crianças
reagem ao ouvir as informações passadas pelos pais. 12

Esta é uma atividade que trabalha a autoestima das


crianças, por isso observe quem tem uma boa autoes­
tima e quem precisa desenvolvê­la. O que se espera dessa atividade
Espera­se que a criança relembre o que foi escrito pelos
pais ou responsáveis e lido posteriormente pela profes­
sora, e que represente por meio de desenho sua ima­
gem como recém­nascido, seguindo o que foi descrito.

43
Objetivos a serem alcançados umas para as outras. Após isso, descreva a criança que

D
está do seu lado direito, fale sobre a cor e o tamanho do
cabelo, da cor de pele, da cor e do formato dos olhos,
(EI03TS02) Expressar­se livremente por meio de
ou outras características físicas como a presença de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
sardas no rosto. Peça que, na sequência, cada crian­
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
ça descreva a próxima até a última que a descreverá.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per­ Em alguns momentos dessa dinâmica, dúvidas surgi­

L
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen­ rão sobre a descrição de características físicas. Então,
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. você pode ajudar a criança a fazer a descrição. Ao fim
da atividade, relembre com as crianças quais caracte­
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
rísticas físicas apareceram na sala, fixando assim as
confiança em suas capacidades, reconhecendo
diferentes aparências presentes na turma.
suas conquistas e limitações.

N
Após essa dinâmica, volte à atividade do Livro do Estu­
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
dante e encaminhe a elaboração do desenho. Observe
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
uma possível forma de registro:.
familiares e da sua comunidade.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral

P
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

A criança desenvolve a coordenação motora fina por


meio do desenho que, além de ser uma atividade muito
divertida, é uma forma de comunicação. Desenhando,
IA
a criança faz conexões entre seu mundo imaginário e o
real, como ela enxerga o mundo.
Pelo desenho proposto nesta atividade, ela reflete e
passa a entender sua própria identidade no mundo e
em seus ciclos sociais.
Acervo da Editora.

Objetivos propostos no manual

(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte­


U

rísticas de seu corpo e respeitar as características


dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de­
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. Construção da identidade na Educação
Infantil
G

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos. É inegável que os seres humanos são desde
o nascimento, condicionados e influenciados por
modelos e exemplos de outros seres humanos que
Possíveis dificuldades os rodeiam. Também é indiscutível que a formação
do adulto íntegro, descente e humano nasce junta-
Algumas crianças não lembrarão das características des­
mente com o feto na barriga da mãe. Saber identi-
critas pelos pais e posteriormente lidas por você. Releia
ficar suas preferências, reconhecer seus limites, co-
para ela o que foi dito para que ela se lembre. Outras não
nhecer-se, são ações que se iniciam desde quando
entenderão as características físicas, por isso você pode
nascemos e têm o seu término no final de nossas
separar a imagem de pessoas distintas e mostrar­lhes as
vidas, são influenciadas pela sociedade e a cultura
características físicas descritas pelos pais.
das quais participamos. Segundo Claparède (p.32,
2004): “Toda conduta é ditada por um interesse;
Proposta de trabalho toda ação consiste em atingir o objetivo que é mais
Coloque as crianças sentadas em círculo, em volta de urgente naquele momento determinado.”
você, e explique a elas que deverão olhar atentamente

44
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 13
A escola tem um papel de suma importância

D
na construção da identidade autônoma de cada
criança que passa por seus bancos escolares, prin-
cipalmente na creche, onde temos crianças com a É BRINCADEIRA ATIVIDADE 5
faixa etária de até 4 anos de idade, onde os indiví-
duos estão mais disponíveis à aprendizagem, ao se QUER BRINCAR DE
ADIVINHA?

L
identificar como o modelo de ser humano que lhe é
apresentado. [...] OUÇA COM ATENÇÃO AS ADIVINHAS A SEGUIR:

De acordo com o Referencial Curricular Na- O QUE É, O QUE É? VOCÊ JÁ SABE A RESPOSTA?

cional para a Educação Infantil, a identidade tem TODO MUNDO LEVA, REGISTRE ABAIXO.

a função de distinguir, marcar as diferenças, sejam TODO MUNDO TEM,


NOME

N
elas, físicas, emocionais e comportamentais, dos PORQUE A TODOS LHES DÃO UM

QUANDO AO MUNDO VEM.


indivíduos. Sendo assim, de nada adianta prepara-
mos planejamento especial para trabalhar a identi-
AGORA É A SUA VEZ! ESCOLHA UM COLEGA E JUNTOS INVENTEM
dade, se não é respeitando o ritmo de cada criança UMA ADIVINHA. REGISTRE COM UM DESENHO.
em sala de aula.
O educador atuante na fase inicial do proces-

P
so de construção da identidade promova situações
onde a criança reconheça sua particularidade e inte- RESPOSTA PESSOAL.

raja com outras crianças, seja qual for à faixa etária.


SILVA, Jacilda Carmen da. Secretaria de Estado da Educação do
Mato Grosso. Construção da identidade na Educação Infantil. Dispo­
nível em: <http://www.mt.gov.br/web/seduc/­/construcao­da­identi­
IA
dade­na­educacao­infant­1>. Acesso em: 24 set. 2020. 13

O que se espera dessa atividade


Ninguém fica de fora Espera­se que a criança ouça atentamente a primei­
Para incluir todas as crianças, incentive­as a contar ra charada, pense a respeito e responda “nome”. Você
como elas eram quando bebê e o que imaginam que deverá fazer o registro no espaço apropriado. Depois, a
acontecia. Caso alguma criança não queira se mani­ criança deverá se juntar a um colega e criar sua própria
festar ou tenha alguma dificuldade na interação com o adivinha, representando a imagem que dá a resposta à
U

grupo, respeite o tempo dela, mas não deixe de incen­ charada elaborada.
tivá­la a participar. Por exemplo, se a criança criar a charada “o que é, o
que é? Que nasce em pé e corre deitada”, a criança
Avaliação deve desenhar chuva.

Nessa atividade, serão avaliadas, além da participação, Objetivos a serem alcançados


G

as habilidades: compartilhamento de informações e co­


ordenação motora fina. Perceba como as crianças de­ (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
senham a si mesmas, como eles retratam a autoimagem a pessoas e grupos diversos.
e se estão avançando na precisão do traço do desenho
e no domínio de uso dos lápis de escrever e colorir. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe­
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de­
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03TS02) Expressar­se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu­
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.

45
A atividade desperta o interesse pela leitura e escrita. Solicite um voluntário para recontar a adivinha com

D
A leitura de variadas adivinhas oportuniza o desenvol­ suas próprias palavras.
vimento da fluência na leitura, na escrita e na interpre­
tação. Ao criar adivinhas, as crianças participam ativa­ Parte do repertório das interações infantis, a adi­
mente da brincadeira com adivinhação. Pesquisar esse vinha, também chamadas de adivinhações, é um
gênero textual auxilia no resgate de valores culturais gênero da literatura popular e também integram
da família e da comunidade. Possibilita, também, a tro­ as brincadeiras folclóricas. Geralmente se iniciam

L
ca de experiências e o desenvolvimento de comporta­ com a pergunta “O que é, o que é...?”, cuja resposta
mentos de interação e de colaboração em grupos. é engraçada e até difícil. Nem todos conseguem
responder! Com algumas delas, você pode intera­
Objetivos propostos no manual gir com as crianças:
O QUE É, O QUE É?

N
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex­
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor­ Por que é que o boi sobe o morro? R: Porque não
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de pode passar por baixo.
leitura. Tem casa mas mora em cima? R: Botão.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar Tem cabeça, tem dente, tem barba, não é bicho e

P
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, não é gente? R: Alho.
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
da história. Tem boca, tem língua, mas não fala? R: Boca do sapato.

(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­ Cai em pé e corre deitado? R: Chuva.


tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Tem chapéu, mas não tem cabeça, tem boca, mas
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e não fala, tem asa, mas não voa, tem bico, mas não
IA
outras formas de expressão. belisca. R: Bule.
Está no meio do ovo? R: A letra v.
Possíveis dificuldades
Pode ser que a criança tenha dificuldade em chegar às
respostas dos primeiros adivinhas. Caso isso aconteça, Ninguém fica de fora
faça outras perguntas, como: “O que só você tem, que é
diferente dos outros?” ou “O que é a primeira coisa que Certifique­se de que as crianças autistas encontrem um
te perguntam quando chega a um local novo?”. colega, com o qual tenha construído algum laço, para
U

desenvolver a atividade. Caso isso não tenha ocorri­


Algumas crianças terão dificuldade em criar sua adivinha,
do, ofereça­se como possibilidade de par para criar a
para isso, peça que ela parta da resposta. Pergunte: “Como
advinha.
seria a adivinha se a resposta fosse ‘galinha’?” ou “Como
você faria uma adivinha para a palavra ‘boi’?”.
Avaliação
Proposta de trabalho
G

Nesta atividade, será avaliado o raciocínio lógico, a


criatividade e a socialização das crianças. Perceba se
Leia a primeira adivinha para as crianças e pergunte
alguma delas, mesmo depois de muitas dicas, teve di­
se alguém já conhecia essa brincadeira. O que são adi­
ficuldade em resolver o adivinha. Quanto à criatividade,
vinhas? Converse sobre o gênero textual Adivinhas.
avalie se houve muita dificuldade em criar o adivinha.
Apresente exemplos de outras adivinhas.
Também observe se alguma criança teve dificuldade
Pergunte se os alunos identificam alguma das pala­ em socializar com os colegas ou se negou a comparti­
vras escritas e se desconhecem alguma das palavras. lhar com a turma, isso pode ser um sinal de timidez ou
Caso seja necessário, explique o significado dessas outro tipo de ansiedade social.
palavras.
Pergunte se sabem a resposta. Em seguida, pergun­
te se conhecem outras adivinhas. Caso alguém saiba,
peça para que recite a adivinha. Incentive a criatividade
para que busquem possíveis respostas. Aguarde um
pouco para que consigam elaborar hipóteses sobre a
resposta mais correta.

46
PARA SABER MAIS (Para crianças)
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

D
com suas semelhanças e diferenças.

Divulgação/Bamboozinho
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne­
cessidades em situações diversas.

L
O objetivo da atividade é trabalhar com o alfabeto para
que as crianças percebam as letras que fazem parte
Esse livro apresenta às crianças adoráveis dele e que estão organizadas em uma ordem. Além
monstrinhos que têm nomes um pouco antigos: disso, idenficarão a primeira letra do alfabeto latino –
Batuta, Esbodegado, Patavina e Bugiganga. A, e trabalharão a associação entre o segmento fono­

N
CARVALHO, Lô; SCAPIN, Suria. Qual é o monstro? Ilustração:
lógico /a/ e seu correspondente escrito A. Ao associar
Aline Casassa. São Paulo: Bamboozinho, 2016. o segmento fonológico /a/ a palavras iniciadas com
ele, a criança elabora hipóteses sobre a grafia de pala­
vras com esse segmento.
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 14
Objetivos propostos no manual

P
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 6
guagem escrita, realizando registros de palavras e
LETRAS DO ALFABETO textos, por meio de escrita espontânea.
PARA NOS COMUNICARMOS POR MEIO DA ESCRITA, USAMOS SINAIS
QUE CHAMAMOS DE LETRAS. VAMOS CONHECER ESSAS LETRAS? (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
JUNTO COM O PROFESSOR RECITE O ALFABETO. DEPOIS, PINTE A
PRIMEIRA LETRA DO ALFABETO.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
A B C D E F no atendimento adequado a seus interesses e ne­
cessidades em situações diversas.
G H I J K L M
N O P Q R S Possíveis dificuldades
T U V W X Y Z Algumas crianças sentirão dificuldade em acompanhar
a leitura do alfabeto, por isso, leia vagarosamente e re­
U

AGORA, CIRCULE APENAS A ILUSTRAÇÃO CUJO NOME COMEÇA


COM A LETRA QUE VOCÊ PINTOU NO ALFABETO.
pita a atividade mais de uma vez.
Outras crianças sentirão dificuldade em associar a pri­
meira letra do alfabeto, A, às palavras que iniciam com
Nugroho dwi hartawan/Pixabay

essa letra. Para isso, peça que elas citem os nomes dos
Larisa Koshkina/Pixabay
Michaela K./Pixabay

elementos que aparecem no desenho e refaça a per­


G

gunta: "Quais deles começam com o som de A?”.


14

Proposta de trabalho
O que se espera dessa atividade Inicie a atividade recitando pausadamente as letras do
alfabeto com as crianças. Você pode propor que não
Espera­se que a criança recite com a sua ajuda o alfa­ apenas pintem a primeira, mas também a última, para
beto, e que após isso, ela pinte somente a letra A. Em ativar as noções de ordem numérica; depois a segunda
seguida, a criança deve circular a abelha e a árvore. letra. Auxilie­as a fazer a associação da letra A com a
representação fonológica encontrada nas ilustrações.
Objetivos a serem alcançados Depois, você pode deixar as crianças livres para pinta­
rem as letras iniciais de outros nomes. Também é pos­
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­ sível que consigam pintar letras que formam o nome
guagem escrita, realizando registros de palavras e delas, conforme o exemplo a seguir.
textos, por meio de escrita espontânea.

47
Ninguém fica de fora

D
Para crianças com baixa visão ou cegas, auxilie­as a
reconhecer as letras do alfabeto, recitando­o, e fa­
Acervo da Editora

zendo com que elas sentam o percurso das letras à


medida que os nomes delas são ditos. Na segunda
parte da atividade, ajude­as a representar a letra do

L
objeto identificado na atividade anterior.
Já para crianças surdas, faça o mesmo com o alfabe­
to em Libras. Essa é uma oportunidade para todos os
Atividade extra colegas conhecerem também o alfabeto em Libras.
Faça um bingo com as letras do alfabeto. Confec­ Mostre a correspondência entre os gestos e as letras

N
cione cartelas em papelão com as letras fora de que conhecemos.
ordem. Veja a sugestão:

C K Z T M J

P
F X P N O U
D H W G L E
I Y S Q B R
A V
IA
Utilize o alfabeto móvel do encarte do Livro do

Lílian Ávila
Estudante para que possam brincar. Destaque a
folha do alfabeto, recorte na linha pontilhada e, se
as crianças já demonstrarem habilidade em manu­
sear uma tesoura sem pontas, peça que recortem
na linha pontilhada observando a indicação da di­
reção pelo desenho da tesourinha.
Organize o espaço da sala de forma que cada aluno
U

possa ficar sentado em sua cadeira com o apoio de


uma mesa para manusear sua cartela e as letras do
PARA SABER MAIS (Para professores)

alfabeto. Inicialmente, você conduz o jogo. Ao longo de seis capí-


tulos, a autora expõe, em
Combine, antes do jogo, algumas regras básicas de detalhes, um projeto de al-
participação na brincadeira. Quem acertar uma linha fabetização e letramento
G

Divulgação/Editora Contexto

horizontal primeiro vence a rodada. Depois vá alter­ bem-sucedido na prática, que


nando para uma linha vertical ou diagonal. O impor­ contraria todas as estatísticas.
tante é que as regras sejam compreendidas por to­ Apresenta atividades realiza-
dos e que fiquem visíveis aos participantes durante o das e observadas por ela em
bingo. Escreva essas regras em um canto do quadro sala de aula e explica como
de giz. Antes do início do jogo, leia para os alunos o tudo isso pode ser aplicado
por todos os envolvidos em
que foi combinado pela turma. Assim, todos partici­
um objetivo comum e fun-
pam sabendo como funciona cada rodada. Coloque damental: uma educação verdadeiramente de-
em um saquinho papéis com as letras do alfabeto e mocratizada no nosso país. Livro essencial para
peça para uma criança escolher um papelzinho. Ano­ educadores, professores, pedagogos e todos os
te no quadro a letra retirada. A criança que completar interessados em defender o direito à educação de
uma fileira deverá falar: BINGO! qualidade.
SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a
Observe quem apresenta dificuldade e ofereça escrever. São Paulo: Contexto, 2020.
ajuda. Acompanhe cada criança, individualmente,
a fim de avaliar se ela consegue perceber as letras
do alfabeto e a ordem em que foram organizadas.

48
PARA SABER MAIS (Para crianças)
E assim seguiu o nosso alfabeto até o século

D
Nesse livro, por meio de 16, quando o lógico francês Pierre Ramée criou as
uma conversa envolvente entre a novas letras. [...]
girafa e o elefante, as crianças vão
refletir sobre o uso da língua como LOPES, Artur Louback. Quem decidiu a ordem das letras do alfabeto?
Super Interessante, Nov. 2019. Disponível em: <https://super.abril.
maneira de aproximar pessoas e
Divulgação/Rona

com.br/mundo­estranho/quem­decidiu­a­ordem­das­letras­do­alfa­
criar vínculos. beto/>. Acesso em: 24 set. 2020.

L
HAILER, Marco. Troca-troca de letras:
conversa de elefante e girafa. Belo
Horizonte: Rona, 2015.

ATIVIDADE 7 - PÁGINA 15
Avaliação

N
Nessa atividade, será avaliada, a associação das crian­
ças entre segmentos fonológicos e as letras corres­
pondentes. Certifique­se de que, ao final, elas consi­ REGISTRE ATIVIDADE 7
gam associar as letras ao seu segmento fonológico
correspondente, repetindo a atividade quantas vezes MEU CRACHÁ

P
forem necessárias. DESENHE OU COLE UM RETRATO SEU NO CRACHÁ ABAIXO. O
PROFESSOR IRÁ ESCREVER O SEU NOME NELE.

Quem decidiu a ordem das letras do


alfabeto?
Esta história começa com os fenícios há mais
IA
de dois mil anos.
Os culpados são os fenícios, mas não se sabe FOTO DA CRIANÇA.

muito bem por quê. É provável que as letras tenham


sido colocadas em sequência aleatoriamente. O que
se sabe é que o povo fenício, que habitou a região
atual do Líbano entre os anos 1.400 e 1.000 a.C., criou
uma série de símbolos muito parecidos com os que
NOME:

usamos hoje, inspirados na escrita egípcia, cujas le- RESPOSTA PESSOAL.


Yusufdemirci/Freepik

tras (ou ícones) combinados representavam uma


ideia.
U

Veja, por exemplo, como surgiu a letra A. A


base para a criação dela foi o hieróglifo egípcio que 15

representava “boi”, cujo formato lembrava a cabeça


do animal. Os fenícios criaram um ícone bem pare-
cido para representar o som da primeira sílaba de O que se espera dessa atividade
G

aleph (“boi”, em fenício).


Espera­se que a criança cole uma foto ou faça um au­
Portanto, sempre que aparecia esse som em torretrato no espaço reservado para foto na ilustração
uma palavra, o tal ícone era usado. do crachá. Após isso, você deverá escrever o nome da
Assim surgiu o alfabeto fenício, que serviu criança abaixo da foto ou do desenho.
como base para a maioria dos alfabetos atuais, in-
clusive o nosso. Como? O fenício inspirou o grego, Objetivos a serem alcançados
que por sua vez inspirou o etrusco, que, enfim,
originou o romano (ou latino), que é esse que você (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte­
está lendo. rísticas de seu corpo e respeitar as características
A ordem das letras não mudou, mas novos dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
símbolos surgiram, mesmo depois da criação do al- (EI03TS02) Expressar­se livremente por meio de
fabeto romano – que nasceu há cerca de 2.700 anos. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
A princípio, os romanos tinham 21 letras. O U cum- criando produções bidimensionais e tridimensionais.
pria a função de V, W e U mesmo, enquanto o I fazia
a função de I e de J. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

49
A leitura dos próprios nomes é uma forma significativa
O “batismo” do sinal pessoal faz parte da Cul-

D
de marcar nossa presença e de fazer com que outras
pessoas possam nos identificar, principalmente, em um tura Surda
ambiente de socialização como o espaço da escola. Todas as pessoas podem ter seu sinal em Li-
bras. O ato de “dar um sinal” a uma pessoa rece-
Objetivos propostos no manual be o nome de batismo. Uma pessoa possuidora de
um sinal próprio, sempre que for apresentada a um

L
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos surdo, soletrará seu nome através da datilologia,
a pessoas e grupos diversos. ou seja, soletrar cada letra do seu nome por meio
do alfabeto manual e em seguida apresentará o seu
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
sinal pessoal.
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade. Este sinal deve ser criado e é dado por

N
um surdo, sendo antiético ser batizado por um
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
ouvinte, pois o batismo faz parte da Cultura
entre objetos, observando suas propriedades.
Surda. O surdo, após observar as características da
pessoa e conversar com ela, irá atribuir o sinal de iden-
tificação pessoal, não podendo mais ser alterado.
Possíveis dificuldades

P
Este sinal é usado como uma forma mais prática
Caso deseje utilizar fotos, peça, com pelo menos uma
e visual de identificação das pessoas dentro da comuni-
se­mana de antecedência, aos pais e responsáveis que
dade surda e ouvintes na sociedade.
providenciem a foto. Quando pedir para co­lar a foto,
certifique-se de que as crianças compreenderam o es­ O sinal é atribuído a partir da observação de
paço adequado para ela, e ajude-as nesse processo. três aspectos principais:
Caso peça para elas fazerem um autorretrato, dê um
* Característica física;
IA
exemplo no quadro de autorretrato em modelo 3x4.
* Comportamento marcante, manias;
Proposta de trabalho * Apelido.
Oriente as crianças a observarem na escola, em casa, BRASIL. MEC. IFSC. O “batismo” do sinal pessoal faz parte da cul­
tura surda. Caranguatatuba, 26 mar. 2015. Disponível em: <https://
no trajeto de casa, em restaurantes, shoppings e luga­ www.ifspcaraguatatuba.edu.br/antigas/o-batismo-do-sinal-pessoal­
res que costumam frequentar, se as pessoas usam o -faz-parte-da-cultura-surda>. Acesso em: 24 set. 2020.
crachá. Converse sobre a função de identificação do
crachá. Em sala de aula, ele ajuda a memorizar, a visu­
alizar e, inclusive, a identificar as letras que compõem
U

o nome dos colegas. Avaliação


Planeje uma atividade de confecção de crachás com
Nesta atividade, serão avaliadas a associação das
materiais disponíveis na escola. Confeccione um para
crianças entre segmentos fonológicos e as letras
você e, a partir desse, inicie a produção dos crachás
correspondentes. Além disso pode-se perceber a re­
para as crianças. Estimule a participação das crianças
lação das crianças com a autoi­magem. Observe se
G

para que todos se envolvam no resultado. Tire fotos da


elas têm orgulho ou vergonha de mostrá-la, e se fazem
turma com seus crachás e se possível faça a impressão
jul­gamentos em relação à aparência uma das outras.
com tinta colorida para deixar a imagem exposta na en­
Aproveite para falar sobre a pluralidade das pessoas.
trada da sala. Convide os familiares para apreciar a foto.

Ninguém fica de fora


Auxilie todas as crianças a escreverem o seus nomes
utilizando o alfabeto móvel. Incentive-as a levantar as
hipóteses para a construção da palavra mais significa­
tiva para elas, por exemplo, o próprio nome.

50
VERSO ATIVIDADE 7 - PÁGINA 16 O que se espera dessa atividade

D
Espera­se que as crianças, primeiro, identifiquem as le­
tras que compõem seu próprio nome. Depois que elas
identifiquem as vogas presentes no nome e as circule.
Então, elas deverão contar a você quantas vogais es­
tão presentes. Por fim, na segunda atividade, a crian­

L
ça deve pintar os quadradinhos, observando o número
correspondente de vogais presentes em seu nome. Se
o nome da criança for PEDRO, ela deve primeiro cir­
cular as vogais E e O, contar para você que encontrou
duas letras, e por fim, pintar cinco quadrinhos.

N
Objetivos a serem alcançados

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­

P
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Nessa atividade as crianças vão identificar as letras de


seu nome, dando continuidade ao trabalho com a lite­
racia, desenvolvendo a relação entre sequência fono­
IA
lógica e sua representação gráfica. E ainda avançarão
nos conceitos da numeracia, contando o número de
letras e relacionando a quantidade de quadrinhos.
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 17 Objetivos propostos no manual

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­


VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 8
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
U

VOGAIS (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
A E I O U (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­
ESSAS SÃO AS VOGAIS DO ALFABETO. SÃO APENAS CINCO LETRAS, vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
MAS SÃO IMPORTANTES PARA FORMAR PALAVRAS.
entre em uma sequência.
G

PROCURE NO ENCARTE 2 AS LETRAS QUE FORMAM O SEU NOME


E COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO. DEPOIS, CIRCULE APENAS AS
VOGAIS. QUANTAS VOGAIS VOCÊ CIRCULOU? CONTE AO SEU
PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças terão dificuldade em encontrar as le­
tras correspondentes aos seus nomes, por isso faça­as
lembrar das letras que compõem o nome e que já foram
AGORA, PINTE OS QUADRADINHOS QUE CORRESPONDEM À
apresentadas em outras atividades.
QUANTIDADE DE LETRAS QUE TEM O SEU NOME. RESPOSTA PESSOAL.

Outras terão dificuldades em associar o número de vo­


gais aos quadrinhos a serem pintados, então, estimule­
­as a contar o número de letras circuladas e associá­lo
aos quadrinhos.

17

51
Proposta de trabalho Em outro momento, realize a atividade com as letras do

D
encarte do Livro do Estudante. Cada criança destaca­
Providencie o alfabeto completo com as letras bastão rá as letras, colocando-as na superfície da mesa. Deixe
impressas em papel tamanho A4 (ou outro ma­terial) que manuseiem o material para perceberem a textura e
para montar um varal acima do quadro de giz. a gramatura do papel, as cores utilizadas, o tamanho dos
No quadro, escreva com letra bastão cada uma em ta­ cartões e das letras, o formato da escrita.
manho bem grande para que as crianças visua­lizem o Em seguida, peça que observem no varal a ordem das

L
traçado delas. Peça que observem cada uma. Em segui­ letras e que organizem seus cartões da mesma forma.
da, distribua as folhas de papel com as letras impressas
para cada uma das crianças e pergunte-lhes se sabem Se alguém sentir dificuldade, peça para um cole­ga
que letra é. Peça que pronuncie o som daquela letra em ajudar. Caso a dúvida permaneça, sente-se perto da
voz alta para os coleguinhas ouvirem. Comunique que criança e oriente-a a procurar em seus cartões a letra
do varal. Se for preciso, desenhe em uma folha a letra

N
construi­rão um varal com aquelas letras, por isso devem
deixá-las em cima da mesa com cuidado. para que a criança possa visualizar melhor o traçado.

Estique um barbante bem reforçado ou outro material Quando todos estiverem com as letras organi­zadas,
como corda de nylon para varal e vá fixando as folhas peça que identifiquem as vogais. Apague o al­fabeto
de papel com grampos ou cola. As letras devem se­ escrito anteriormente e escreva cada vogal no quadro.
Individualmente, a criança deverá separar as vogais e

P
guir a ordem. Peça à criança que estiver com a letra A
para ser fixada no barbante ou corda. Aponte a próxi­ colocá-las na ordem do quadro.
ma letra, B, e peça para a criança que estiver com ela Realize a leitura de cada vogal em voz alta e solicite
trazê-la. Proceda assim sucessivamente até que todas que pronunciem cada vogal, para perceberem a quan­
as letras estejam organizadas em ordem alfabética. tidade de vogais que compõem o alfabeto. Quantas
Quando terminar, realize a leitura de cada letra em voz são? Escreva o núme­ro 5 no quadro. Finalizando, peça
alta para que as crianças memorizem o ponto de arti­ que observem todas as letras e escrevam seu nome
IA
culação de cada som. na página da atividade e contem o número de letras
Se for possível leve um espelho para a sala e peça que utilizadas para que possam pintar os quadradinhos na
cada criança produza o som da letra, observando os mo­ página da atividade.
vimentos de seus lábios, a posição da língua e a abertura Sugestões de varal com o alfabeto em EVA ou feltro.
da boca. Peça que observem a passagem do ar ao produ­
zirem cada som. Consulte o alfabeto fônico a seguir para
lhe auxiliar nesse encaminhamento.
U

A a
S.I./PxHere

E e
G

Ninguém fica de fora


Para que todas as crianças façam associação das
vogais a outras palavras, utilize o alfabeto móvel. In­
I i centive-as, também, a encontrar as vogais do nome de
seus colegas. Assim, elas se conhecem e percebem as
letras iguais em seus nomes.
O o Avaliação
Além da participação na atividade, avalie as as­
sociações feitas pelas crianças. Certifique-se de que
U u
Lílian Ávila

elas entenderam o que são vogais e de que consegui­


ram con­tá-las e associar essa contagem a um número.

52
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 18 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do

D
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou­
tras possibilidades
REGISTRE ATIVIDADE 9
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in­
EU TIRAVA... tensidade, duração, altura e timbre), utilizando­as em

L
ESCOLHA UM COLEGA PARA CANTAR E DANÇAR A CANTIGA DE
RODA A SEGUIR. QUANDO VOCÊ OUVIR “EU TIRAVA” DIGA O NOME
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
DESSE COLEGA. SEU PROFESSOR IRÁ ESCREVER PARA VOCÊ.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
E SOUBESSE NADAR entre em uma sequência.
EU TIRAVA

N
DO FUNDO DO MAR.
DOMÍNIO PÚBLICO Essa é uma atividade que mescla habilidades re­
CONTE QUANTAS LETRAS FORMAM O NOME DO SEU COLEGA.
lacionadas à sensibilidade à música, aos sons e às rimas;
REGISTRE COM RISQUINHOS ABAIXO. ao desenvolvimento das relações interpessoais; à identi­
RESPOSTA PESSOAL.
ficação de letras e seus correspondentes fonológicos;
ao treino da coordenação motora fina, por meio da ex­

P
DESCUBRA QUAL A COR PREFERIDA DO COLEGA E PINTE O
PEIXINHO COM ESSA COR.
pressão de traços; e à relação entre quantidades e seus
Yusufdemirci/Freepik

números correspondentes. É muito lúdica, conectando


várias áreas do desenvolvimento cognitivo da criança.

Objetivos propostos no manual

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi­


IA
18
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
O que se espera dessa atividade em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
Espera­se que a criança escolha um colega para can­
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti­
tarem e dançarem juntos a música proposta. Na parte
cas como dança, teatro e música.
da canção em que se deve dizer quem se tira do fundo
do mar, a criança deve dizer o nome do colega, que (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
será escrito por você no espaço apropriado na letra guagem escrita, realizando registros de palavras e
U

da canção. Depois dessa dinâmica, cada criança de­ textos, por meio de escrita espontânea.
verá ver o nome escrito, contar as letras e fazer riscos
correspondentes a cada letra do nome da criança. Por
fim, a criança deverá descobrir qual a cor preferida do
Possíveis dificuldades
colega e usá­la para pintar o peixinho. As crianças podem sentir dificuldade em associar o
G

número de letras do nome do colega ao número de tra­


ços que deve fazer. Nesse caso, estimule­as a riscar a
Objetivos a serem alcançados letra e criar um traço para cada letra riscada, contando
com elas à medida que as riscam.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de­
senvolvendo atitudes de participação e cooperação Proposta de trabalho
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte­ Para dinamizar a realização da brincadeira, comece a ati­
rísticas de seu corpo e respeitar as características vidade no pátio da escola ou leve as crianças a um es­
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. paço amplo em que possam cantar e dançar. Se não for
possível, organize o espaço da sala de aula, afastando o
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi­
mobiliário para aumentar a possibilidade de circulação.
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
Por fim, devem pintar o peixe com a cor favorita do colega.
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música. Obtenha a cantiga (letra e melodia) e os equipamen­
tos necessários para execução do áudio. Atualmente,
é comum obter áudios de músicas por meio de aplica­
tivos para o celular.

53
As crianças dessa idade reagem espontaneamente ao número de riscos que devem produzir. Além disso,

D
ao ouvir cantigas. Bater palmas, dançar, pular e can­ poderá ser notado como está o desenvolvimento motor
tar junto é muito comum. Essas atitudes demonstram da criança, por exemplo, se faz traços idênticos.
o quanto a música é bem recebida por elas. Deixe a
música tocando por alguns minutos para que se fami­
liarizem com a letra e a melodia. Pergunte se alguém já
ouviu a cantiga? Onde ouviu? Quem cantou ou colocou
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 19

L
a música para ser ouvida? Em que situação ouviu essa
música: em casa com os pais, no celular, na televisão,
na internet, em um canal do YouTube, em um aplicativo
REGISTRE 10
para celular ou tablet, outros? ATIVIDADE

Em seguida, escreva a letra da canção no quadro e VAMOS RIMAR?

N
deixe espaço entre os versos para que consigam visu­ OUÇA COM ATENÇÃO A QUADRINHA:

alizar melhor cada palavra. Leia, pausadamente, cada ESCREVI TEU LINDO NOME,
verso. Depois, peça que leiam junto com você. Torne a NA PALMA DA MINHA MÃO,

executar o áudio da música. Agora as crianças ouvem PASSOU UM PASSARINHO E DISSE:


— ESCREVE EM TEU CORAÇÃO.

Yusufdemirci/Freepik
a música e acompanham a letra no quadro. Vá indican­ CULTURA POPULAR

do com a mão cada palavra que está sendo cantada.

P
Repita mais uma vez para memorizar a letra. Finalize OBSERVE AS FIGURAS ABAIXO E FALE AO SEU PROFESSOR

essa etapa da atividade, tocando a cantiga e cantando QUANTOS CORAÇÕES ESTÃO NA MÃO.
ESPERA-SE QUE A CRIANÇA FALE O NÚMERO 3.

Ssstocker, Yusufdemirci/Freepik
junto com as crianças.
Se você observar que alguma criança apresenta difi­
culdade em acompanhar a turma, peça ajuda aos cole­ AGORA, ESCREVA O SEU NOME NO CORAÇÃO ABAIXO.

guinhas. Em outro momento, realize essas etapas com


IA
a criança que apresenta mais dificuldade. O próximo
passo é organizar a turma em roda. Peça que segurem
as mãos dos colegas que estão à direita e à esquerda. RESPOSTA PESSOAL.

Quando todos estiverem prontos, execute a música e


oriente­os a dizer o nome do colega quando ouvirem o
trecho “Eu tirava”. Escreva o nome no quadro para obser­ 19

varem a escrita. Combine que a roda seguirá em sentido


horário ou anti­horário para que todos tenham a oportu­
nidade de participar da brincadeira. Escreva na agenda
O que se espera dessa atividade
U

da criança a atividade que foi realizada e sugira que os


familiares brinquem de “Eu tirava” com as crianças. Espera­se que a criança diga quais palavras da quadri­
Pesquise outras cantigas e planeje brincadeiras com nha estão rimando: mão e coração; conte os corações
as crianças a partir das letras e das melodias. em cima da ilustração da mão: três corações, e escre­
va, o nome dela dentro do coração.
Ninguém fica de fora
G

Verifique se as crianças autistas se sentirão confortá­


Objetivos a serem alcançados
veis em interagir com alguma criança da turma. É im­
portante perceber se essa criança tem desenvolvido a (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu­
interação com seus colegas, respeitando o tempo dela. ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
No caso de crianças com baixa visão ou cegas, antes de a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
ajudá­las a fazer os riscos correspondentes ao número (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
de letras dos nomes dos colegas, peça que contem com a pessoas e grupos diversos.
os dedos o número de letras e apresente para você.
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in­
Avaliação tensidade, duração, altura e timbre), utilizando­as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
Além da participação, as crianças poderão ser avalia­
das em suas interações com os colegas, se conseguem (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
manter relações harmoniosas ou não. Também é possí­ guagem escrita, realizando registros de palavras e
vel analisar como está a relação lógica entre a numera­ textos, por meio de escrita espontânea.
cia e a literacia, quando associam a quantidade de letras

54
Escreva essas duas quadrinhas no quadro de giz,
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­

D
recite­as e peça que as crianças se expressem em
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
relação a elas, que formulem hipóteses sobre os
entre em uma sequência.
temas desse gênero, o porquê de se chamarem
quadrinhas e como se estruturam.
Com essa atividade, a criança será estimulada a pensar
sobre o sistema de rimas em uma quadrinha, levantando
hipóteses sobre sua estrutura. Além disso, desenvolverá Ninguém fica de fora

L
a numeracia, ao relacionar um objeto gráfico – corações Oriente as crianças com baixa visão ou cegas e com sín­
– a sua quantidade e a seu correspondente numérico. drome de Down durante a atividade de contagem. Produ­
Quanto à literacia, escreverá o seu nome, associando as za vários coraçõezinhos em EVA para facilitar a percep­
letras a uma sequência sonora já conhecida. ção e a contagem.

N
Objetivo proposto no manual Avaliação
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu­ A criança poderá ser avaliada pelas hipóteses que le­
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo vantará sobre o gênero: quadrinha, e também pela evo­
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. lução na numeracia, ao contar o número de corações
na mão, e, na literacia, ao escrever o próprio nome as­

P
sociando letras ao som. Perceba se eles já identificam
Possíveis dificuldades algum segmento sonoro correspondente a uma sequên­
Algumas crianças sentirão dificuldade em contar o cia de letras ao escrever.
número de corações, por isso relembre as sequências
numéricas com elas, bem como alguns poderão ter
dificuldade para escrever o seu próprio nome, então ATIVIDADE 11- PÁGINA 20
IA
distribua o alfabeto móvel e deixe­as fazer tentativas.

Proposta de trabalho
Organize as crianças em um círculo e recite a quadrinha DESCUBRA ATIVIDADE 11
proposta no exercício. Pergunte a elas o que sentiram
ao ouvir a quadrinha e deixe que expressem suas emo­
FORMANDO OUTROS
ções. Aproveite a segunda atividade para falar um pou­ NOMES
co sobre o gênero: quadrinha. Diga que existem outras VAMOS DESCOBRIR O NOME DE UMA FLOR? PARA ISSO, OBSERVE AS
ILUSTRAÇÕES E FALE EM VOZ ALTA O NOME DE CADA FIGURA.
quadrinhas parecidas, bem populares no Brasil, que têm
U

rimas, responsáveis pelo ritmo. Peça que as crianças Yusufdemirci/Freepik

identifiquem quais palavras rimam. Dê continuidade às


Yusufdemirci/Freepik

Yusufdemirci/Freepik
Dusida/Freepik

atividades do Livro do Estudante, relembre a sequência ~


R ATO OVO S APO AVIAO
numérica até o três; e oriente­os na atividade de contar
os corações. Por fim, trabalhe a última questão, fazendo AGORA, CUBRA OS PONTILHADOS DA PRIMEIRA LETRA DE CADA
com que escrevam seu próprio nome. FIGURA, E DESCOBRIRÁ O NOME DA FLOR.
G

ROSA
Atividade extra
Aproveite esse momento para trabalhar outras
quadrinhas, como as clássicas:

“Batatinha quando nasce JUNTO COM O PROFESSOR LEIA QUE FLOR É ESSA.

espalha a rama pelo chão.


Menininha quando dorme 20
põe a mão no coração.”
“Eu sou pequenininha O que se espera dessa atividade
do tamanho de um botão.
Carrego papai no bolso Espera­se que a criança, ao ler, com sua ajuda, a pri­
E mamãe no coração”. meira sequência de palavras e contornar as letras pon­
tilhadas, identifique o nome “ROSA”, lendo somente o
nome e identificando­o.

55
Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora

D
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­ Para essa atividade, as crianças com baixa visão po­
guagem escrita, realizando registros de palavras e dem ser auxiliadas pelos colegas e por meio do alfa­
textos, por meio de escrita espontânea. beto móvel. À medida que a atividade vai avançando,
todas as crianças descobrem a palavra rosa.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

L
entre objetos, observando suas propriedades. Avaliação
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo As crianças serão avaliadas no desenvolvimento de hi­
com suas semelhanças e diferenças. póteses em relação à formação de palavras a partir de
uma sequência fonológica. Verifi­que os avanços delas

N
Por meio dessa atividade a criança associará os sons nesse quesito e observe aquelas que precisam de mais
das letras em diferentes palavras e as verá consti­ atenção para desenvolver as ha­bilidades de escrita.
tuindo uma nova palavra. Espera-se que amplie seus
conhecimentos linguísticos e forme novas hipóteses
sobre a constituição das palavras.
PARA SABER MAIS (Para professores)
Para o trabalho

P
Divulgação/Moderna
Objetivos propostos no manual com o alfabeto mó-
vel, é necessário que
os alunos conheçam
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­ as letras do alfabeto.
guagem escrita, realizando registros de palavras e Nes­se sentido, suge-
textos, por meio de escrita espontânea. rimos o livro Alfabe-
tário, de José de Ni-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
IA
cola, que traz lindos
com suas semelhanças e diferenças. poemas, cada um com
uma das letras do al-
fabeto, de “A” a “Z”.
Possíveis dificuldades No último po­ema, in-
titulado “Brin­cadeira
Algumas crianças vão sentir dificuldade em associar o de roda do Carlos”, reúnem-se todas as letras,
som das palavras iniciais à formação da nova palavra. inclusive as recém-incluídas K, W e Y, e se faz uma
Por isso, trabalhe bem os sons do R, O, S, A nas pala­ bem-humorada paródia do poema “Qua­drilha”,
vras iniciais e incite a criança a juntá-los. de Carlos Drummond de Andrade. Apren­der o al-
fabeto com poesia é uma maneira divertida e efi-
U

ciente de aprender!
Proposta de trabalho
NICOLA, José de. Alfabetário. São Paulo: Moderna, 2018.
Após desenvolver a atividade proposta no Livro do Es­
tudante, construa um alfabeto móvel usando cartões
com cada letra trabalhada nesta atividade. Cada crian­
G

ça deverá ter o seu alfabeto móvel e representar as


palavras da atividade. Elas deverão ser de­safiadas a
pensar em outras palavras com sons parecidos com os
das palavras originais. Ao levantar hipóteses de pala­
vras com o mesmo som, e com sua ajuda, elas deverão
formar novas palavras com o alfabeto móvel.

56
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 21 Nessa atividade a criança poderá articular conheci­

D
mentos de várias áreas: a coordenação motora fina,
desenvolvida no tracejado; o reconhecimento de fo­
nemas vocálicos em palavras iniciadas por esses; a
DESCUBRA ATIVIDADE 12 expressão numérica da quantidade de letras que com­
põem o grupo das vogais.
QUAL É A VOGAL?

L
DESCUBRA QUAL É A VOGAL QUE INICIA CADA NOME E LIGUE.
Objetivos propostos no manual
A O L AV O
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in­
E ADRIANO tensidade, duração, altura e timbre), utilizando­as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
I

N
EDITE
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
O UGO
guagem escrita, realizando registros de palavras e
U IRENE textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­
AGORA CUBRA OS PONTILHADOS DESSAS LETRAS, ESCRITAS DA vas quantidades e identificar o antes, o depois e o

P
FORMA CURSIVA.
entre em uma sequência.
A E I O U
QUANTAS SÃO AS VOGAIS DO NOSSO ALFABETO? REGISTRE A
SEGUIR. Possíveis dificuldades
5
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em associar
as vogais aos nomes iniciados por essas. Neste caso, es­
IA
21
tabeleça uma abordagem focada na fonologia, pergun­
tando, por exemplo: “O A é de Olavo ou de Adriano?”.
O que se espera dessa atividade Outras crianças podem sentir dificuldade de contar as
vogais, auxilie­as relembrando a sequência alfabética e
Espera­se primeiro que as crianças associem por meio ajude­as a contar as vogais presentes no livro.
de traço os nomes às vogais com as quais iniciam: A –
Adriano; E – Edite; I – Irene; O – Olavo; U – Ugo. Proposta de trabalho
Na sequência, a criança deve cobrir os pontilhados e
Antes de iniciar a atividade, apresente a música
U

contar o número das vogais, a fim de que existem 5


O mar estava sereno, disponível na internet. Inicialmen­
vogais: A, E, I, O, U.
te você canta a música do formato como é e depois
vai trocando as vogais, para as crianças identificarem
Objetivos a serem alcançados os sons, depois repita junto com elas e permita que
se divirtam. Não se importe se não conseguirem ini­
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo cialmente, pois é uma atividade bem lúdica para as
G

com suas semelhanças e diferenças. crianças relaxarem e se divertirem.


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Após isso, inicie a atividade do Livro do Estudante,
no atendimento adequado a seus interesses e ne­ fazendo relações entre os segmentos fonológicos
cessidades em situações diversas. vocálicos e os nomes propostos no primeiro exercí­
cio, por exemplo “O U é de Ugo ou de Olavo?”. Peça
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
para que as crianças associem os nomes às vogais
guagem escrita, realizando registros de palavras e
correspondentes.
textos, por meio de escrita espontânea.
Por fim, peça que as crianças leiam as vogais e res­
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti­
pondam quantas elas são.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

57
Atividade extra ATIVIDADE 13 - PÁGINA 22

D
Para ampliar o trabalho com as vogais, desafie as
crianças a nomearem objetos presentes na escola ou
na casa delas que comecem com os sons das vogais. DESCUBRA ATIVIDADE 13

Ninguém fica de fora PROFISSIONAIS DA

L
Para essa atividade, utilize um alfabeto móvel para
ESCOLA
QUE TAL UM PASSEIO PELA ESCOLA? VOCÊ DESCOBRIRÁ O NOME
mostrar a todas as crianças as vogais iniciais relacio­ DE OUTROS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NELA. DIGA AO SEU

nadas aos nomes. Para que todas as crianças se sin­ PROFESSOR E ELE IRÁ REGISTRAR ESSES NOMES ABAIXO.

tam acolhidas, você pode sugerir que abracem o cole­ RESPOSTA PESSOAL.

ga cujo nome começa com a letra A. Respeite e acolha

N
a criança que não quiser participar.

Avaliação AGORA, PEÇA A UM MEMBRO DE SUA FAMÍLIA PARA PREENCHER A


FICHA A SEGUIR: RESPOSTA PESSOAL.
Nessa atividade, serão avaliadas as associações que as
crianças fazem entre os fonemas vocálicos e as palavras NOME:

P
iniciadas por esses. Por elas, é possível medir os avan­ PROFISSÃO:

ços na literacia, pelo grupo de crianças e individualmen­ ONDE TRABALHO:

te, ao ver o quanto elas associam o segmento sonoro às


palavras. QUEM AJUDOU VOCÊ NESSA TAREFA?

RESPOSTA PESSOAL.

PARA SABER MAIS (Para professores)


IA
22
O que é a consciência
fonológica? Quais habili-
dades fazem parte dessa
capacidade humana de O que se espera dessa atividade
refletir sobre as palavras
Divulgação/Autêntica

e suas partes? No caso do Espera­se que a criança, após o passeio pela escola,
português, quais são as reconheça e nomeie os profissionais ali presentes, por
habilidades de consciência exemplo: o zelador, os professores, as cozinheiras, etc.
fonêmica que realmente Após isso, peça a um dos membros da família para preen­
importam para uma criança
U

cher o quadro sugerido, com seu nome, profissão e onde


se apropriar da escrita alfa-
bética? Esse livro busca es- trabalha. Por exemplo: Amanda, professora, Escola Cami­
clarecer essas questões fundamentais e apresenta nhos do Saber. Por fim, relate quem a ajudou na tarefa.
ao leitor uma proposta didática de orientação cons-
trutivista, com situações de ensino lúdicas, já testa-
das em diferentes salas de aula. Nelas, os aprendizes
Objetivos a serem alcançados
G

são motivados a “olhar para o interior das palavras”


e, assim, descobrir o mistério que está por trás de (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di­
escrever com o alfabeto. Utilizando jogos, poemas ferentes culturas e modos de vida.
e cantigas, o ensino de alfabetização aqui exposto
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen­
visa incentivar as crianças a assumir uma atitude
curiosa e prazerosa ao brincarem com as palavras tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
orais e escritas de nossa língua. e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
MORAIS, Artur Gomes de. Consciência fonológica na educação
outras formas de expressão.
infantil e no ciclo de alfabetização. São Paulo: Autêntica, 2019.
Nessa atividade a criança é convidada a obser var os
profissionais que a rodeiam e as funções sociais que
esses cumprem. Além disso, vai ao âmbito familiar para
ela perceber as diferentes relações estabelecidas pe­
las pessoas em seu dia a dia e a forma como ligam
profissão e trabalho.

58
Objetivos propostos no manual Com a planta na mão, convide-os a dar uma volta pela

D
escola. Oriente-os a caminhar de forma segura e cal­
ma, lembrando a todos que há pessoas em horário de
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
trabalho ou realizando outras atividades. Peça que ob­
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
servem quem trabalha na escola e as atividades rea­
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
lizadas. Escolha dois ou três profissionais para que a
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais turma possa conversar com eles (secretário; respon­

L
no atendimento adequado a seus interesses e ne­ sável pela organização, limpeza e manutenção; meren­
cessidades em situações diversas. deiras ou pessoas que trabalham na cantina; diretor
e outros). Promova a conversa com base em pergun­
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
tas como: "Qual seu nome?", "Onde você mora?", "Há
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
quanto tempo trabalha na escola?".
registro por números ou escrita espontânea), em di­

N
ferentes suportes. Ao retornar para a sala, faça coletivamente, no quadro de
giz, um registro das informações obtidas, para, em segui­
da, completar a atividade do Livro do Estudante. Para o
Possíveis dificuldades preen­chimento da ficha de um membro da família, realize
a escrita no quadro, orientando-os na execução da ativi­
Algumas crianças sentirão dificuldade em definir o que dade em casa.

P
fazem certos profissionais na escola, como a diretora
ou a secretária por exemplo. Faça-as refletir sobre qual Ninguém fica de fora
seria a função dessas pessoas, associando às ferra­
mentas utilizadas para realizar seu trabalho. Durante o passeio, peça que as crianças descrevam
todos os ambientes àquelas com baixa visão ou ce­
Proposta de trabalho gas. Ao conhecer os profissionais da escola, todas irão
interagir com as pessoas que, durante o ano, estarão
IA
Planeje um passeio pela escola junto com as crianças, presentes em sua vida escolar. Procure pronunciar
guiando-se por uma planta baixa confeccio­nada coleti­ pausadamente a profissão e o nome do profissional.
vamente. Providencie 2 metros (ou mais) de papel Kraft As crianças podem reproduzir um cumprimento ao se
para que possam manusear esse tipo de suporte na despedirem, por exemplo, “Tchau, secretária Ana”.
realização da atividade. O tra­balho deve ser em grupo,
com as crianças sentadas em volta do papel e cada uma Avaliação
desenhando sua percep­ção do espaço da escola. Se­
pare a metade do papel para os desenhos. Disponibilize Para avaliar essa atividade, além do engajamento e
bastante tempo para a realização da atividade, a fim de participação, perceba qual é a relação que as crianças
U

as crianças trocarem ideias, informações, materiais, e estabelecem com o espaço escolar, os profissionais
criando um ambiente de compartilhamento. Elas preci­ que lá atuam e com seus colegas. Perceba se eles re­
sam de tempo, espaço e segurança para se expressar. conhecem a importância do trabalho de cada profis­
sional para o bom funcionamento da escola. Por meio
Ao término da atividade, organize a turma em fren­te ao
do feedback que darão ao retornar do passeio, você
quadro de giz e divida-os em duas partes. Em uma me­
poderá entender como as crianças veem a escola.
tade, fixe o papel Kraft com os desenhos feitos e deixe
G

a outra metade livre, fixando o papel em branco para


a construção da planta baixa. Utilize canetas coloridas
para destacar os diferentes espaços da escola. Uma su­
gestão é que você realize a confecção de um outro es­
boço do desenho anteriormente para treinar o traçado
e chegar a um desenho mais próximo da realidade, pois
ele servirá de guia para o passeio pela escola.

59
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 23 ça a avançar na literacia, fazendo a conexão entre a

D
forma escrita da palavra “feliz” e a sequência sonora
que a constitui.

HORA DA LEITURA ATIVIDADE 14 Objetivos propostos no manual


QUERO SER... (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu­

L
OUÇA COM MUITA ATENÇÃO O POEMA “O QUE É QUE EU VOU SER”,
DE PEDRO BANDEIRA. ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
O QUE É QUE EU VOU SER?
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi­
BETE QUER SER BAILARINA,
ZÉ QUER SER AVIADOR.
CARLOS VAI PLANTAR BATATA,
JUCA QUER SER ATOR.
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto

N
CAMILA GOSTA DE MÚSICA.
PATRÍCIA QUER DESENHAR. em brincadeiras, dança, teatro, música.
UMA VAI PEGANDO O LÁPIS,
A OUTRA PÕE-SE A CANTAR.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar
MAS EU NÃO SEI SE VOU SER
POETA, DOUTORA OU ATRIZ.
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
ep
ik HOJE EU SÓ SEI UMA COISA: definindo os contextos, os personagens, a estrutura
re
ufdemirci/F

QUERO SER MUITO FELIZ!


da história.

P
BANDEIRA, PEDRO. O QUE É QUE EU VOU SER. POR ENQUANTO EU SOU
Yus

PEQUENO. SÃO PAULO: MODERNA, 1995.

E VOCÊ, QUER SER O QUÊ? CONTE PARA SEU PROFESSOR E


COLEGAS.
CUBRA OS PONTILHADOS DA PALAVRA ABAIXO. DEPOIS, COM A Possíveis dificuldades
AJUDA DO PROFESSOR, FALE EM VOZ ALTA.

É possível que muitas crianças ainda não tenham pen­


sado sobre o que querem fazer quando crescerem.
Deixe­as refletir um pouco sobre o assunto e discutir
IA
23
entre si sobre essas possibilidades.
Quando a criança apontar uma profissão, valorize, fa­
O que se espera dessa atividade lando sobre os pontos positivos e a necessidade social
daquele trabalhador para o nosso dia a dia.
Espera­se que a criança, após a leitura do poema, diga
qual profissão quer exercer ao crescer, por exemplo: As crianças necessitarão ajuda para reproduzir oral­
bailarina, astronauta, professora. Após isso, deverá co­ mente a palavra feliz. Peça para que elas levantem hi­
brir os pontilhados para formar a palavra FELIZ e, com póteses sobre o som daquela palavra a partir das letras
sua ajuda, lê­la. que a compõem.
U

Objetivos a serem alcançados Proposta de trabalho


Escreva o poema de Pedro Bandeira, no quadro de giz ou
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di­ em uma cartolina, com letra bastão em tamanho grande
ferentes culturas e modos de vida. para que as crianças consigam visualizar as palavras.
G

Proceda a leitura de cada verso de forma pausada para


(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros
que consigam escutar o que está escrito. Em seguida,
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
pergunte se todos compreenderam o texto. Caso algu­
sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre
ma criança demonstre dificuldade de se concentrar no
esses textos, como a recuperação pela memória,
momento da leitura é conveniente que você repita para
pela leitura das ilustrações etc.).
que retenha a atenção de todos.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­ Depois faça perguntas sobre as informações do texto:
guagem escrita, realizando registros de palavras e “Quem, no texto, gostaria de ser aviador?”; “O que um
textos, por meio de escrita espontânea. aviador faz?”; “Que alimento Carlos vai plantar?”; “Quem
quer ser ator?”; “Você conhece algum ator?”; “O que ele
Por meio dessa atividade, a criança ampliará seus co­ faz?”; Onde um ator trabalha?”; “Quem gosta de música?”;
nhecimentos de mundo a partir da reflexão sobre as “Você conhece algum músico?”; “Quem é a desenhista?”;
possibilidades de profissões que poderá seguir. Ela “O que ela pode desenhar?”; “O que faz um poeta?”; “E
também proporciona a reflexão sobre as caracte­ uma doutora?”; “E atriz?”; “E você o que quer ser?”.
rísticas e estruturas do gênero poema e ajuda a crian­

60
Para reforçar as respostas, faça uma brincadeira de O que se espera dessa atividade

D
mímica. Peça que as crianças representem, usando
seu corpo, as profissões apresentadas no poema. Espera­se que a criança identifique as profissões: agri­
cultor, marinheiro e bombeiro, e ligue as profissões por
Trabalhe e o gênero textual poema. Chame atenção para meio de um traço, reconhecendo os três elementos re­
a forma como ele está disposto no papel. Comente que presentados na figura e dizendo o nome deles em voz
cada linha de um poema se chama verso e peça para que alta: terra, água e fogo.
indiquem a quantidade de versos presentes no texto.

L
Finalmente, as crianças devem reconhecer os três ele­
Mostre outros poemas para que visualizem variadas mentos representados na figura e dizer o nome deles
formas de se compor um texto em verso. Leve para a em voz alta: terra, água e fogo.
sala, por exemplo, os haicais que são bem curtinhos e,
muitos, com temas divertidos.
Objetivos a serem alcançados

N
Ninguém fica de fora
A dramatização faz instigar a imaginação e o movimen­ (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
to. Portanto, trabalhe o poema da atividade do Livro com suas semelhanças e diferenças.
do Estudante, possibilitando que todas as crianças
utilizem os gestos ou a mímica durante a sua leitura. (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

P
Verifique se há alguma criança com dificuldade motora entre objetos, observando suas propriedades.
e auxilie­a.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin­
guagem escrita, realizando registros de palavras e
Avaliação textos, por meio de escrita espontânea.
Faça a avaliação observando a participação das crian­
ças na atividade: veja se elas apontam o que querem (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di­
IA
ser, se traçam planos para o futuro, se há alguém na fa­ ferentes culturas e modos de vida.
mília que as inspire. Além disso, analise o processo de
literacia a partir das hipóteses formadas pelas crianças
para a pronúncia da palavra feliz. Por meio dessa atividade a criança vai poder levantar
hipóteses sobre o trabalho exercido por certas profis­
sões e, além disso, ligá­las ao manuseio dos elementos
ATIVIDADE 15 - PÁGINA 24 naturais. Esta é uma boa oportunidade para a crian­
ça refletir sobre a relação do homem com os recur­
sos naturais terrestres e como esses propiciam nossa
sobrevivência.
U

DESCUBRA ˆ ATIVIDADE 15
Objetivos propostos no manual
ELES FAZEM O QUE?
LIGUE AS FIGURAS DOS PROFISSIONAIS A SEUS LOCAIS DE
TRABALHO. (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
G OpenClipart/Pixabay

Skeeze/Pixabay

(EI03TS02) Expressar­se livremente por meio de


desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
OpenClipart/Pixabay

Jacqueline Macou

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne­
cessidades em situações diversas.
Alekksall/Freepik

Alexey Seafarer

Possíveis dificuldades
AGORA, FALE EM VOZ ALTA O NOME DESSES TRÊS ELEMENTOS
ABAIXO:

Algumas crianças podem ter dificuldades em definir o


benevolente82

que são profissões na primeira atividade, por isso, reto­


Freepik

Freepik

TERRA ÁGUA FOGO me a atividade 13 na qual elas tiveram que observar e


relatar as profissões das pessoas que estão na escola.
24 Incentive­os a fazer paralelos com esse conhecimento já
adquirido para levantar hipóteses sobre outras profissões.

61
Proposta de trabalho Ninguém fica de fora

D
Monte, com as crianças, um painel com as profis­sões É por meio da observação que as crianças imitam e
dos familiares. Para isso, retome a atividade com o cra­ aprendem muito. Então, explore as profissões com elas
chá, sobre as pessoas que usavam essa identificação por meio de mímica, gestos e músicas. Peça que es­
dentro e fora do espaço escolar e promova uma roda colham uma profissão para imitar e, então, os colegas
de conversa em torno das profissões que eles obser­ devem adivinhar. Procure integrar todas as crianças na

L
varam. Questione-os sobre as pessoas que trabalham brincadeira, respeitando quem não quiser participar, mas
nos vários ambientes da escola. Comece falando de tentando incentivá-lo a interagir no momento de adivinhar.
sua profissão, do motivo de tê-la escolhido , como e
quando decidiu exercê-la. Fale também sobre os ou­ Avaliação
tros tipos de professores da escola, como os profes­
sores de Artes, Educação Física, e outros. Pergunte o Para avaliar essa atividade, analise o engajamento das

N
que eles acham desses profissionais. crianças nela, e o quanto de conhecimento elas já tra­
zem de suas vivências anteriores. Veja se elas conse­
Em seguida, amplie a conversa para as profissões que guem estabelecer paralelos entre os conhecimentos
eles conhecem. Estimule a participação de todas as prévios sobre profissões e novos conhecimentos, bem
crianças, permita que manifestem suas opiniões sem como se entendem a função social dessas.
julgamentos evitando que comentários negativos se­

P
jam evidenciados. A criança precisa ser ouvida para Explore também a relação do homem com a Ter­ra e
que desenvolva a habilidade de se expressar. Na pró­ seus recursos naturais, questionando sobre a impor­
pria dinâmica da conversa, os comportamentos devem tância do planeta para nossa sobrevivência e quais
ser conduzidos pelas regras estabelecidas anterior­ profissões estão mais re­lacionadas a isso.
mente para o convívio em grupo.
Pergunte sobre a profissão dos familiares ou res­
IA
ponsáveis pela criança. Combine com elas uma entre­ Sonhar e fantasiar a vida dos adultos é parte
vista com os familiares, para montar um painel das integral do ser criança. Faz parte de um processo
profissões. Organize um bre­ve questionário para que muito íntimo, de construção da própria identidade
as crianças possam fazer as entrevistas em casa, com no meio de tantas outras que nos cercam. As profis-
dois familiares. Estabeleça um prazo para que retor­ sões, dessa forma, ocupam uma parte especial no
nem com as perguntas respondidas. Anote a tarefa de imaginário infantil.
casa na agenda de recados das crianças para que os Além da já natural curiosidade, as crianças
pais ou responsáveis tomem conhecimento da ativida­ quase sempre se vêm na tarefa de responder o que
de que será trabalhada, e possam participar. querem ser quando crescer. E a resposta está sem-
U

Planeje a montagem do painel para que, no dia mar­ pre mudando conforme ela tem contato com novas
cado, devolvam os questionários respon­didos, a fim de profissões, até então desconhecidas.
confeccioná-lo, em cartolina, papel cartão, papel bo­ Tão importante quanto a identidade, é a cida-
bina ou Kraft, ou outro material que você achar mais dania que futuramente as crianças, quando cresci-
adequado. das, terão de exercer (visto que se tornarão profis-
G

Providencie revistas ou jornais que possam ser recor­ sionais importantes, necessários e diversificados).
tados. Eles devem procurar imagens das profissões
CUSTÓDIO, Vinícius R. Projeto Profissões para Educação Infantil.
que foram relatadas. Caso alguma delas não seja en­ Escola Educação, 23 maio 2018. Disponível em: <https://escolae­
contrada, você poderá pesquisar na internet uma ima­ ducacao.com.br/projeto-profissoes-para-educacao-infantil/>. Acesso
em: 24 set. 2020.
gem, imprimir e colar no painel. Ou, se achar conve­
niente, peça que desenhem as profissões. Consulte as
orientações sobre painel e colagens no item Fazendo
arte, deste manual, para encaminhar esse trabalho.

62
GLOSSÁRIO - PÁGINA 25 LITERACIA – coordenação motora fina e a manipula­

D
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; escrita emergente do
nome próprio, de colegas e de familiares; recitação do
GLOSSÁRIO
alfabeto; vogais; associação de cada letra à sua reali­
CRACHÁ zação fonológica dominante e pronúncia dos sons das

Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


É UM CARTÃO PENDURADO AO PESCOÇO letras; reconhecimento e produção de rimas; amplia­

L
OU ANEXADO À ROUPA, QUE CONSTA OS
DADOS DE UMA PESSOA PARA QUE ELA ção do vocabulário; habilidade em decifrar adivinhas;
SEJA IDENTIFICADA EM EVENTOS, ESCOLAS,
EMPRESAS, PASSEIOS, ETC.
relação entre linguagem escrita e expressão oral; me­
morização de cantigas de roda, poemas e quadrinhas;
PALMA
traçado das letras; identificação do primeiro som (fone­
PALMA DA MÃO, A PARTE CÔNCAVA DA MÃO.
ma) de palavras.
ixabay
POR EXEMPLO: SOFIA PINTOU A PALMA DE

Prashant Sharma/P

N
SUA MÃO.
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re­
PROFISSIONAL lacionando algarismos de 1 a 4 com suas representa­
É RELATIVO À PROFISSÃO, OU SEJA, É O
TRABALHO ESPECIALIZADO QUE PERMITE QUE
ções gráficas aos elementos que representam; noções
ALGUÉM FAÇA ALGO, E, NORMALMENTE É O de sequências temporais por meio do calendário; no­
MEIO DE SUSTENTO DESSA PESSOA, COMO:
ções de tamanho e massa corporal.
David Mark/Pixabay

PROFESSOR, COZINHEIRO, PEDREIRO

P
E MÉDICO, ETC.
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no­
SINAIS
meação de objetos, espaços e pessoas, senso de iden­
HÁ VÁRIAS DEFINIÇÕES PARA A PALAVRA SINAIS, COMO
tidade e pertencimento a um grupo familiar e ao grupo
SINAL DE TRÂNSITO; SINAL DE ACENAR (DAR TCHAU); escolar; identificação das profissões na escola e fora
SINAL MATEMÁTICO, COMO SINAL DE MAIS E DE MENOS,
E, AINDA O SINAL DAS PALAVRAS, QUE MOSTRA O dela; percepção das suas características físicas e de
TRAÇADO DAS LETRAS. POR EXEMPLO: LAURA JÁ
SABE FAZER O SINAL DAS LETRAS DO ALFABETO.
sua autoimagem.
Pixabay
IA
Picjumbo/

25
TÓPICOS DIVERSOS – interação e comunicação
oral com você e os colegas; musicalidade e movimento;
desenvolvimento de atividades com colagens, recortes
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E e pinturas; desenvolvimento da coordenação motora
fina; participação e interação com o grupo; desenvol­
AVALIAÇÃO vimento de habilidades sociais e compartilhamento de
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho informações; precisão do traço do desenho.
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
como neste manual foi efetivo até o presente momen­
to. Para tanto, utilize­se dos tópicos “O que se espera
U

dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob­


jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre­
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
G

formativa e monitoramento apresentados na parte


inicial deste manual para analisar o envolvimento, a
interação e o desenvolvimento das crianças quanto
aos objetivos pedagógicos trabalhados.
A partir dos cinco Campos de Experiências e do res­
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimen­
to da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crian­
ças, individual e coletivamente, os seguintes objetivos:

63
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 27
1.2 Capítulo
C apítulo 2 – Brincando
B rincando

D
com as letras
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1

COISAS NOVAS

L
VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O QUE PODEMOS FAZER
ABERTURA - PÁGINA 26 COM AS LETRAS? E PARA COMEÇAR, CANTE A CANTIGA A SEGUIR
COM O PROFESSOR E COLEGAS.

NÃO ATIRE O PAU NO GATO


NÃO ATIRE O PAU NO GATO TO TO
PORQUE ISSO SO SO
NÃO SE FAZ FAZ FAZ

N
O GATINHO NHO NHO
É NOSSO AMIGO GO GO

pik
729/Free
NÃO DEVEMOS MALTRATAR OS ANIMAIS

User3302
MIAU!
CANTIGA POPULAR

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER COM OS ANIMAIS? POR QUÊ?


NÃO DEVEMOS MALTRATÁ-LOS. PORQUE ELES SÃO NOSSOS AMIGOS.
QUAL O SOM QUE O GATINHO FAZ?
MIAU
VOCÊ TEM UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO? QUAL? SE NÃO TIVER,

P
QUAL VOCÊ GOSTARIA DE TER? DESENHE A SEGUIR.

RESPOSTA PESSOAL.
IA
27

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança cante e conheça essa versão
da música tradicional Atirei o pau no gato. E, após can-
tar, que responda, com base na música que “não deve-
mos maltratar os animais”, porque “os animais são nos-
sos amigos”. Devem responder também que o som que
U

Pergunte às crianças o que elas veem no desenho. o gato faz é “miau” e se ela tem animais de estimação,
Instigue-as com estas perguntas: “O que essas crian- qual é ele, e, se não tem, qual gostaria ter. Após isso, a
ças e o cachorrinho estão fazendo?”, “Com que estão criança deve desenhar no local indicado o animal que
brincando?”. Leve-as a adivinhar o nome do capítulo: tem em casa ou gostaria de ter.
Brincando com letras e diga que nele elas vão co-
nhecer novas letras, novas canções e aprender sobre Objetivos a serem alcançados
G

muitos animais.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

64
Esta atividade pretende desenvolver, além da coorde- Pergunte como é a relação deles com seus animais de

D
nação motora fina, habilidades sociais como empatia e estimação. Para quem não possuir um animal, pergun-
cuidado com animais. Conduza a conversa no sentido te como agiria se tivesse um.
de fazer uma reflexão sobre a mensagem da versão
Aproveite esta oportunidade para trabalhar onomato-
tradicional. Mesmo que manifestem opiniões contrá-
peias a partir do som que os animais produzem. Que
rias às suas, ou às dos colegas, é preciso que você tra-
som o gatinho faz? Escreva no quadro a palavra que
balhe objetivando a reflexão sobre a atitude negativa
representa esse som.

L
evidenciada na letra tradicional.
Além disso, esta atividade visa desenvolver a coorde-
MIAU
nação motora fina por meio de desenho.

Objetivos propostos no manual Faça uma relação de outros animais, perguntando

N
qual som produzem. Escreva no quadro para que visu-
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex- alizem como são os sons registrados na escrita. Por
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- exemplo:
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura. GATO – MIAU

P
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos CACHORRO – AU AU
a pessoas e grupos diversos.
GALINHA – COCORICÓ

Possíveis dificuldades Pesquise imagens com onomatopeias desses animais e


leve para a sala. Mostre a imagem e pergunte quem gosta-
Algumas crianças apresentam mais dificuldades para ria de imitar o som produzido por aquele animal. Para auxi-
IA
expressar o que pensam em um grupo. Garanta que liar nesse trabalho, consulte o item Propriedades do som,
todos respeitem o momento de fala dos colegas. Per- na parte inicial deste manual.
gunte àquela criança mais retraída se gostaria de con-
tar algo aos colegas. Aguarde o tempo necessário para Ninguém fica de fora
que ela sinta segurança em expor suas ideias e opini-
ões sobre o assunto que estão trabalhando. As crianças gostam muito dos animais, por isso en-
volva toda a turma num momento divertido, que é imi-
Proposta de trabalho tá-los. Elas podem reproduzir o som para os colegas
adivinharem qual é o animal. Momentos assim fazem
Organize a turma para uma atividade com música. Es-
U

com que as crianças expressem suas emoções. Esteja


creva a letra no quadro e peça que as crianças cantem sempre presente, acolhendo todos.
e acompanhem, seguindo com o dedo a versão apre-
sentada na atividade. Em seguida, realize um breve de- Avaliação
bate sobre a letra. Pergunte se alguém conhece outra
versão. Se cantarem “Atirei o Pau no Gato”, indague Nesta atividade, você pode perceber como está o de-
G

quem tem gato, cachorro ou outro animalzinho de esti- senvolvimento social das crianças: se elas param para
mação. Questione-os sobre a ideia de atirar um objeto ouvir os colegas, se desejam se expressar e interagir
no animal de estimação que possui. com outros, se só emitem opiniões quando questiona-
das diretamente. A partir desses diagnósticos, você
A versão tradicional da cantiga “Atirei o pau no gato”
pode pensar em atividades que estimulem a expressão
é cantada por crianças de várias gerações. Os profes-
oral dos mais tímidos e a escuta dos mais extroverti-
sores e a comunidade em geral precisam evidenciar
dos, como debates.
o grau de violência contida na letra para evitar que as
crianças internalizem uma ideia negativa de que mal-
tratar os animais é uma atitude normal e comum. Mui-
tas dessas canções tradicionais foram sendo substi-
tuídas por versões menos agressivas para difundir um
conceito mais positivo de que não devemos, em fase
alguma de nossas vidas, maltratar os animais e outros
seres vivos mais vulneráveis.

65
PARA SABER MAIS (Para professores) O que se espera dessa atividade

D
Esse Dicionário De Espera-se que a criança identifique as letras do alfabe-
Onomatopeias e Vocábu-
to às quais já se familiarizou e complete o alfabeto com
los Expressivos é resulta-
do de uma pesquisa pra- as letras faltantes: B, F, I, M, P, S, U e W.
zerosa nas letras da MPB,
Objetivos a serem alcançados
Divulgação/Autobiografia

nas literaturas, poemas,

L
e nas histórias em quadri-
nhos. Você pode explorar (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com seus alunos as dife-
com suas semelhanças e diferenças.
rentes representações de
sons que fazem parte da (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
nossa língua. no atendimento adequado a seus interesses e ne-

N
AZEVEDO, Wagner. Dicionário cessidades em situações diversas.
de onomatopeias e vocábulos expressivos: registrados nas
literaturas brasileira e portuguesa, em letras da MPB e nas histórias
em quadrinhos para brasileiros e estrangeiros (Português). Rio de Nesta atividade a criança sistematizará seus conheci-
Janeiro: Autobiografia, 2016. mentos prévios sobre as letras do alfabeto e as iden-
tificará. Além disso, por meio do traço, desenvolverá
sua coordenação motora fina e concretizará seus co-

P
PARA SABER MAIS (Para crianças) nhecimentos sobre a ordem alfabética, identificando
as letras faltantes.
Esse livro conta a his-
tória de um adorável por- Objetivos propostos no manual
quinho-da-Índia chamado
Divulgação/Brinque-Book

Nhac, que ao fazer novos


amigos, descobre um novo (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
IA
sentido para sua vida. a pessoas e grupos diversos.
RABEI, Carolina. Nhac! São Paulo:
Brinque-Book, 2016.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

ATIVIDADE 2 - PÁGINA 28
Possíveis dificuldades
Pode ser que alguma criança não tenha internalizado
U

ainda a relação som e letra. Caso apresente dificulda-


REGISTRE ATIVIDADE 2
de, reforce com outros exemplos. Para ajudá-las, es-
LETRAS QUE JÁ CONHEÇO creva palavras no quadro que façam parte do cotidiano
PINTE, NO ALFABETO, AS LETRAS QUE VOCÊ JÁ CONHECE. delas como: mobiliário da escola, comidas preferidas,
RESPOSTA PESSOAL.
brinquedos e pessoas. Observe se conseguem fazer
A B C D E F G essa relação. Leia a palavra escrita e mostre a corres-
G

pondência. Se for mobiliário da sala de aula, aponte


H I J K L M para o objeto. Você pode usar também fotos ou ima-
N O P Q R S T gens de revistas, de livros infantis e de embalagens de
produtos.
U V W X Y Z Outra forma de auxiliar o reconhecimento das palavras
AGORA, COMPLETE O ALFABETO COM AS LETRAS QUE ESTÃO
FALTANDO.
e a relação delas com aquilo a que se referem é pro-
mover, em outro momento, a etiquetagem dos objetos
A B
B C D E F G da sala. Providencie tiras de papel e escreva o nome
dos objetos, por exemplo: LIXEIRA, JANELA, PORTA,
H I J K L M M MESA, CADEIRA, ESTANTE, QUADRO, ARMÁRIO e
outros. Mostre a palavra e pergunte quem sabe a qual
N O PP Q R S
S T objeto da sala ela se refere. Peça para as crianças fi-
U
U V WW X Y Z xarem, com fita adesiva, a tirinha de papel no objeto.

28

66
Proposta de trabalho ATIVIDADE 3 - PÁGINA 29

D
O objetivo é reforçar o reconhecimento da escrita das
letras do alfabeto. Então, relembre as atividades reali-
zadas por eles com as letras do alfabeto. Pergunte às REGISTRE ATIVIDADE 3
crianças de quais letras elas lembram e onde as viram:
se são dos seus nomes, nomes dos pais ou responsá- LETRA E COR

L
veis, nomes dos colegas, etc. ACOMPANHE COM O DEDO A LEITURA DOS NOMES DE CADA FIGURA.
OBSERVE QUE CADA LETRA É DE UMA COR.

Então, peça que abram o Livro do Estudante na página


da atividade e observem as letras dispostas. Com base B I C I C L E TA
em atividade já realizada, peça para que pintem aque-

ay
S. Hermann & F. Richter/Pixab
las letras que já haviam dito para você.

Wolfagang Eckert/Pixabay
N
Após concluírem a atividade, aponte com o dedo para
qualquer uma e pergunte o nome da letra e quem co- PAT O
nhecido tem essa letra no nome. Talvez digam nomes NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.

como os dos colegas, dos pais ou responsáveis. Confi- ESCREVA A LETRA QUE CORRESPONDE À COR DE CADA

ra se corresponde e elogie o comentário. O objetivo é QUADRADO E DESCUBRA OS NOMES DAS FIGURAS.

que reconheçam a letra e façam correspondência com

P
o nome ou palavra que já conhecem. Por fim, peça-lhes B O L A

Pixabay
que analisem as letras que estão faltando no alfabeto

OpenClipart
e deixe que preencham as lacunas. B O T A
Ninguém fica de fora B O C A

Freepik
A criança com baixa visão ou cega pode ter contato
IA
prévio com o alfabeto Braille. Se ela se sentir à vonta- 29

de e já tiver contato com esse alfabeto, deixe que ela


conte às demais como funciona a leitura.
O que se espera dessa atividade
Avaliação
Espera-se que a criança acompanhe a leitura das pa-
Para essa atividade, além de analisar o engajamento e lavras pato e bicicleta, percebendo a sequência fo-
a participação da criança na realização das atividades nológica da palavra e que reconheça a cor de cada
propostas, você poderá checar a evolução no campo letra: B - verde; O - azul-claro; L - lilás; A - amarelo;
da literacia, pois a criança evidenciará seu progres- T - vermelho; e C- azul-escuro, por exemplo.
U

so na associação da letra e o segmento fonológico


correspondente. Na segunda atividade, espera-se que a criança associe
a cor dos quadrinhos à cor das letras das palavras e
escreva as palavras BOLA, BOTA e BOCA.
PARA SABER MAIS (Para professores)
G

Nesse livro, Ruth Rocha


Objetivos a serem alcançados
Divulgação/Editora Melhoramentos

fala de forma bem descontra-


ída sobre a origem das letras
que usamos até hoje. Indica- (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando
mos como sugestão para am- orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
pliar o conhecimento sobre o tificar palavras conhecidas.
assunto. É dirigido a crianças já
alfabetizadas, mas você pode (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
comentar com os alunos algu- guagem escrita, realizando registros de palavras e
mas curiosidades sobre as le- textos, por meio de escrita espontânea.
tras para complementar e enriquecer a atividade.
ROCHA, Ruth; ROCHA, Otávio. O livro das letras. São Paulo: Me-
lhoramentos, 2000. (Série O homem e a comunicação). Essa atividade tem por objetivo, em um primeiro mo-
mento, o reconhecimento da sequência fonológica de
palavras por meio de uma leitura guiada e com o au-
xílio de ilustrações. Posteriormente, espera-se que a

67
criança consiga rearranjar as letras por associação de volvimento apresentada por seus alunos, pois o domí-

D
cor em novas palavras. Também se pretende desen- nio da habilidade de contornar traços ou de segurar
volver a coordenação motora fina por meio da escrita um lápis tem tempos diferentes para cada criança.
das letras nos espaços indicados. Por fim, espera-se
que a criança consiga ler as novas palavras formadas Ninguém fica de fora
a partir de outras.
Para as crianças com baixa visão, autistas e com dé-

L
Objetivos propostos no manual ficit de atenção, utilize materiais concretos para esti-
mular a aprendizagem. O alfabeto móvel é ideal para
desenvolver habilidades motoras, sociais e cognitivas.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Avaliação
textos, por meio de escrita espontânea.

N
Avalie o progresso das crianças em criar hipóteses
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
para a formação de novas palavras a partir de sequên-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cias sonoras já conhecidas.
cessidades em situações diversas.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do PARA SABER MAIS (Para professores)
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e

P
A motricidade fina é
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- a maneira como usamos os

Divulgação/Editora Papa Letras


tras possibilidades. nossos braços, mãos e dedos.
Refere-se às competências
necessárias para manipular
Possíveis dificuldades um objeto, ou seja, como usar
a mão e os dedos de forma
Algumas crianças podem sentir dificuldade em desco- precisa, de acordo com a exi-
IA
brir qual letra deve ser inserida nos espaços corres- gência da atividade. O desen-
pondentes. Para essa situação, faça perguntas como: volvimento da motricidade
fina é essencial para a interação da criança com
"Qual letra está em azul?", "Então, em qual quadrado
o meio e acontece quando a criança se relacio-
vai essa letra?". na com objetos e usa ferramentas, por exemplo,
nas atividades da vida diária.
Proposta de trabalho SERRANO, Paula; LUQUE, C. A criança e a motricidade fina.
Lisboa: Papa Letras, 2015.
Converse sobre a dinâmica da atividade. Pode ser
que inicialmente queiram brincar com a água. Faça
U

uma demonstração de como devem proceder na ati-


vidade, molhando o dedo e contornando uma letra na
superfície utilizada. Peça que elas o acompanhem no
traçado novamente. Depois, deixe-as testar suas ha-
bilidades e hipóteses.
G

Auxilie aquelas que demonstrarem dificuldade na


execução das atividades. Caso em sua turma haja al-
gum aluno com limitações visuais, realize a atividade
de contorno da letra com outros materiais que possi-
bilitem a percepção tátil.
Fique atento caso alguma criança não se sinta à von-
tade para realizar o contorno das letras, utilizando
a água, ou apresente alguma dificuldade motora ou
emocional na hora da execução do exercício. Dispo-
nibilize papel vegetal ou outro papel transparente, e
coloque por cima das letras impressas, pedindo que
contorne com lápis de cera. Outra opção é dispor pe-
daços de barbante para que contornem as letras. É
preciso estar atento para perceber a etapa de desen-

68
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 30 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando
orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 4 tificar palavras conhecidas.

A CENTOPEIA (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-

L
RECORTE AS LETRAS DO ALFABETO, NO ENCARTE 3. EM SEGUIDA cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
FORME O CORPO DA CENTOPEIA COLANDO AS LETRAS QUE ESTÃO
FALTANDO, NA SEQUÊNCIA CORRETA.
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir .

L M Possíveis dificuldades
K N

N
Algumas crianças sentirão dificuldade em identificar
J O as letras faltantes no alfabeto e a colocá-las em ordem.
A I P Nesse caso, peça que comparem as letras do Encarte
B Hermandesign2015/Freepik
2 e as que estão no corpo da centopeia e digam qual
H Q está faltando. Para a sequência de letras, peça que ob-
C G servem as outras atividades que envolvem alfabeto e

P
R
D as comparem com as que estão no corpo da centopeia.
E F S Se você perceber alguma criança retraída na hora de
Z T participar, observe para saber o que está ocorrendo.
Y X U Pode ser que naquele dia, alguém não esteja à von-
W V tade para se envolver. Muitas crianças, nessa idade,
preferem trabalhar sozinhas ou não estão dispostas
IA
30 a praticar atividades. Às vezes estão cansadas ou
com sono. Procure saber quais são as dificuldades
que apresentam e procure saná-las.
O que se espera dessa atividade
Proposta de trabalho
Espera-se que as crianças identifiquem as letras que
estão faltando no corpo da centopeia e que comple- Pesquise uma imagem de centopeia e mostre aos alu-
tem o corpo dela, colando as letras disponíveis no En- nos. Fale que ela é um ser vivo e pergunte se eles já vi-
carte 2 do Livro do Estudante. As letras faltantes são ram alguma centopeia ou algum bicho parecido com ela.
U

B, D, F, H, J, L, N, P, R, T, V, X e Z. Então, apresente a centopeia em outros contextos,


como brinquedos de pano, desenhos animados e ilus-
Objetivos a serem alcançados trações de livros infantis, e proponha que construam
uma centopeia juntos. Você pode utilizar diversos ma-
teriais como: tampas plásticas de embalagens de ali-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo mentos, EVA, feltro, papelão, papel cartão ou outros.
G

com suas semelhanças e diferenças. No caso de tampinhas de embalagens, é preciso juntá-


-las com dias de antecedência. Você poderá escrever
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- na agenda das crianças pedindo aos pais que reco-
guagem escrita, realizando registros de palavras e lham tampinhas plásticas de produtos alimentícios que
textos, por meio de escrita espontânea. costumam utilizar em casa (leite de caixinha, suco e
outros). Avise que somente deverão enviar tampas de
produtos alimentícios, pois as de produtos de limpeza
Com essa atividade pretende-se, primeiro, que as estão impregnadas de substâncias químicas e tóxicas
crianças lembrem se já viram uma centopeia, reco- para as crianças.
nhecendo-a por meio do desenho. Posteriormente,
que elas usem seus conhecimentos prévios sobre o A centopeia deverá ter uma letra do alfabeto em cada
alfabeto e identifiquem as letras faltantes no corpo uma das partes do corpo que devem ser coloridas,
da centopeia. Essa atividade exige também destreza assim como na ilustração do livro. Realize a confec-
motora ao recortar as letras faltantes e colá-las no ção em pequenos grupos. Envolva todas as crianças,
distribuindo os materiais e as tarefas igualmente.
espaço adequado.

69
Após concluírem a montagem da centopeia, realizem conheçam e falem a palavra “AMIGO” e discutam entre

D
a atividade do livro. si, com sua mediação, sobre o que significa a palavra
amizade. Por fim, as crianças deverão apontar o último
Ninguém fica de fora quadrinho como um sinal de falta de amizade e que ex-
pressar sua opinião sobre o porquê de aquela situação
Recite o alfabeto em conjunto, com todas as crianças, não ser considerada amistosa e o que deveria ser dito
utilizando ritmo, batendo palmas, os pés e, ao mesmo às crianças representadas.

L
tempo, palmas e pés. O ritmo é responsável pelo de-
senvolvimento das habilidades motoras, sociais e afe- Objetivos a serem alcançados
tivas. Caso alguma criança não sinta vontade de parti-
cipar, respeite o momento e observe sua atitude, mas (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
incentivando-a, sempre, a interagir. guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

N
Avaliação
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
Além da participação e engajamento, observe a evolu- a pessoas e grupos diversos.
ção das crianças em relação ao alfabeto. Perceba se
elas já internalizaram a sequência das letras e se já (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
estabelecem a relação entre a letra e o som produzido. com suas semelhanças e diferenças.

P
Utilize a ficha de acompanhamento, confeccionada
anteriormente para a observação do desempenho das Esta atividade tem como objetivos que a criança crie
crianças, nas atividades propostas em sala de aula. uma hipótese a respeito de uma palavra incompleta,
identificando o segmento fonológico faltante; reconhe-
ça a escrita da palavra amigo, bem como sua sequência
fonológica correspondente; discuta a semântica da pa-
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 31
IA
lavra amizade e expresse seus sentimentos em relação
à palavra e ao comportamento esperado dos amigos.

REGISTRE ATIVIDADE 5 Objetivos propostos no manual


AMIZADE (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
COMPLETE COM A LETRA A O QUADRADO QUE ESTÁ EM BRANCO.
mútuo para lidar com conflitos nas interações com
A MIGO crianças e adultos.
QUAL É A NOVA PALAVRA? FALE EM VOZ ALTA E ESCREVA ABAIXO.
U

AMIGO

MARQUE COM UM X QUAL DAS ATITUDES NÃO DEVEMOS TER COM


Possíveis dificuldades
OS AMIGOS.
Algumas crianças sentirão dificuldade em identificar a
letra faltante para completar a palavra amigo. Para essa
situação, peça que ela teste as letras já conhecidas para
ver se encaixam e formam sentido com a palavra.
G

Proposta de trabalho
É possível que, para alguma criança, a formação "MIGO"
faça parte do vocabulário da família, de amigos, da co-
X
Lílian Ávila

munidade. Explique a ela que essa é uma forma abrevia-


QUE CONSELHO VOCÊ DARIA ÀS CRIANÇAS QUE ESTÃO AGINDO da da palavra, mas que, na atividade do Livro do Estu-
DESSE JEITO? COMENTE COM SEU PROFESSOR E COLEGAS.
RESPOSTA PESSOAL. dante, ainda falta uma letra. "Qual letra?". Ao completar
31 a palavra, pergunte o que ela significa. Complemente
com as perguntas: “Quem tem amigos na escola?”,
“Como devemos agir com nossos amigos?”. Peça que
O que se espera dessa atividade observem as figuras e comentem sobre as imagens
Espera-se que as crianças, primeiro, completem com que representam amizade ou não. Pergunte por que
a letra A o quadro antes da sequência "MIGO". Após aquele não é um ato de amizade.
isso, que ela leia a palavra AMIGO e a transcreva no Por fim, pergunte qual conselho elas dariam às crianças
espaço disponível. Posteriormente, que as crianças re- que estão brigando e por que dariam aquele conselho.

70
Atividade extra Proposta de trabalho

D
Para aprimorar a percepção das crianças em rela- Promova uma atividade lúdica com água. Você vai pre-
ção à organização das letras, escreva outra palavra cisar de vasilha plástica com água, papel para desenho
que já tenham trabalhado anteriormente que não A3 ou A4, um avental de pintura se necessário. Usar os
ofereça dificuldade e vá substituindo a letra inicial dedos da mão para fazer com água o contorno das letras
por outras, perguntando se faz sentido ou não. Por impressas sobre uma superfície que absorva o líquido.

L
exemplo:
Organize a sala de forma que todas as crianças este-
BOLA QOLA jam acomodadas confortavelmente e seguras, utilizan-
COLA VOLA do aventais plásticos para evitar que se molhem muito.
MOLA DOLA Disponha recipientes plásticos com um pouco de água
para cada criança.

N
SOLA YOLA
GOLA UOLA
Pronuncie com eles cada palavra da primeira
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 32
sequência e ao final pergunte se essas palavras fazem
sentido, ou seja, se são coisas que conhecemos.
Proceda dessa forma como a outra sequência. Leve-

P
os a perceber que a substituição de uma letra, em
REGISTRE 6
uma palavra, pode alterar o que ela significa. ATIVIDADE

AMIGO OU AMIGA?
Ninguém fica de fora COM QUEM VOCÊ BRINCA? COM A AJUDA DO PROFESSOR ESCREVA
OS NOMES E TAMBÉM MUDE O FINAL DA PALAVRA, USANDO AS
LETRAS A OU O.
Converse com todas as crianças sobre a importância
IA
O RESPOSTA PESSOAL. É MEU AMIG O .
de termos e sermos amigos e do respeito que devemos
ter com todas as diferenças. Para crianças com baixa RESPOSTA PESSOAL. A
A É MINHA AMIG .
visão ou cegas, você pode utilizar um alfabeto feito em
relevo e encaminhar a orientação. Primeiro deixe só as QUAL A BRINCADEIRA QUE VOCÊ GOSTA DE BRINCAR COM SEU

letras M, I, G e O, e peça que ela crie hipóteses a res- AMIGO OU AMIGA? DESENHE ABAIXO.

peito do que está faltando naquela palavra para que


tenha sentido completo.

Avaliação
U

RESPOSTA PESSOAL.
Paralelamente à execução das atividades, observe o
envolvimento das crianças nas diversas etapas. Faça
anotações sobre o desempenho de cada uma delas.
"Percebem a diferença entre as letras? Percebem a
troca das letras? Conseguem acompanhar, após a tro-
G

ca de uma letra, a leitura da nova palavra? Percebem 32


quais letras foram substituídas?".
Também analise como as crianças definiram a amizade
e o que elencaram como comportamento aceitável ou O que se espera dessa atividade
não. Esse será um bom indicador do desenvolvimento
Espera-se que a criança, primeiramente, diga o nome
das habilidades interpessoais por elas.
de dois colegas da turma com os quais brinca, um do
sexo masculino e um do sexo feminino. Você deve, en-
PARA SABER MAIS tão, registrar esses nomes nos espaços adequados e
Nos poemas do livro Amigos do peito, o autor pedir para que eles completem a sequência AMIG com
fala a respeito do cotidiano de uma criança peque- a letra O ou A, a depender do gênero da pessoa à qual
na. Sugerimos que você escolha alguns deles e leia se refere. Por exemplo: O ARTHUR É MEU AMIGO; A
para a turma aqueles que estimulem as crianças a LETÍCIA É MINHA AMIGA.
se identificarem com os versos. Após isso, espera-se que a criança crie um desenho que
THEBAS, Cláudio. Amigos do peito. São Paulo: Formato, 2019.
represente uma situação de brincadeira em que interaja
com um amigo, como duas crianças correndo, por exemplo.

71
Objetivos a serem alcançados Dê o exemplo das palavras BOLA e BOLO.

D
No exemplo do livro, a troca da última vogal alterou o
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos gênero, mas não o sentido da palavra. Apresente outras
a pessoas e grupos diversos. em que a mudança da vogal final estabelece uma alte-
ração no gênero da palavra e não em seu significado.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Nesses exemplos, as palavras TIO e TIA indicam paren-

L
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, tesco, são irmãos do pai ou da mãe. Após essa dinâmica,
criando produções bidimensionais e tridimensionais. volte ao livro e peça que registrem as letras A e O nos
espaços em branco. Escreva o resultado no quadro e
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- pergunte o que as palavras AMIGO e AMIGA significam.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. Envolva a turma em um clima de compartilhamento. Mos-

N
tre a eles o que significa ter um amigo ou uma amiga para
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- brincar na sala de aula ou em outros espaços. Observe
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral se há alguma criança que não participa da atividade e
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e procure saber quais as razões. Chame sua atenção com
outras formas de expressão. perguntas sobre os amiguinhos que possui fora da esco-
la. "Com quem você costuma brincar quando não está na

P
escola? Qual o nome dele? Quantos anos tem? E aqui na
Nessa atividade a criança será instigada a pensar na escola, com quem você gosta de brincar?".
linguagem, em como algumas letras podem mudar o
Por fim, estimule-os a desenhar sua brincadeira fa-
sentido das palavras e das relações de gênero trazidas
vorita e lembre-os de que, na maioria das brincadei-
pelas desinências -o e -a. Por meio do desenho, de-
ras, não se pode brincar sozinho.
senvolverão sua coordenação motora fina. Além disso,
IA
poderão externalizar seus sentimentos fazendo um de-
senho sobre sua brincadeira favorita, sendo levadas a
Atividade extra
pensar sobre o convívio social com os colegas nessas Providencie cartões com palavras cuja sílaba fi-
atividades. nal permita a troca da última vogal sem alterar o
sentido dela, apenas o gênero, e faça um jogo da
Objetivos propostos no manual memória com as palavras:

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- AMIGO MENINO BONITO ÍNDIO


guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
U

AMIGA MENINA BONITA ÍNDIA


(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Coloque todos os cartões virados sobre a mesa.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Misture todos, organizando-os em fileiras para que
no atendimento adequado a seus interesses e ne- fique mais fácil a memorização.
G

cessidades em situações diversas. Estipule regras para esse tipo de jogo. Cada um
tem uma oportunidade de virar dois cartões ao
mesmo tempo. Quem virar os pares iguais fica
Possíveis dificuldades com os cartões. Vence a brincadeira quem estiver
Algumas crianças talvez não entendam a relação entre com mais pares de cartões. Lembrando que o par
as desinências -o e -a como indicadoras de gênero na é formado pela palavra no feminino e no masculino.
palavra amigo. Então, instigue-as a pensar por meio de Você pode complementar a atividade com a obser-
perguntas: “A Letícia é sua amigo ou sua amiga?”, “En- vação do movimento de abertura da boca para a
tão, você deve usar A ou O?”. pronúncia das vogais. Veja exemplo:

Proposta de trabalho
Comente com a turma que as palavras podem mudar A a
de sentido quando substituímos uma letra inicial por
outra. Leve-os a perceber que o mesmo ocorre quando
trocamos uma letra no interior da palavra ou no final.

72
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 33

D
E e
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 7
I i LAGARTIXA

L
CANTE E DANCE COM SEUS COLEGAS A SEGUINTE CANTIGA:

O o FUI MORAR NUMA CASINHA


FUI MORAR NUMA CASINHA-NHÁ

INFESTADA-DA DE CUPIM-PIM-PIM

SAIU DE LÁ-LÁ-LÁ UMA LAGARTIXA-XÁ

N
U u
Lílian Ávila

OLHOU PRA MIM, OLHOU PRA MIM E FEZ ASSIM:

Brgfx, Happypictures/Freepik
HUM, HUM!
DOMÍNIO PÚBLICO

Ninguém fica de fora


FALE O QUE SAIU DA CASINHA INFESTADA DE CUPIM.

CIRCULE SOMENTE A LETRA A NA PALAVRA:

P
Verifique se todas as crianças estão integradas ao am-
biente escolar e se interagem com as outras crianças. LAGARTIXA
A criança autista possui dificuldade de interação so- QUANTAS VEZES A LETRA A APARECEU NA PALAVRA?
cial, e isso pode atrapalhar a sua rotina escolar. Por-
3
tanto, desafie-a sempre a enfrentar novas situações.

Avaliação
IA
33

Observe na turma quais são as relações estabelecidas


entre as crianças, quem são os amigos, se eles intera-
gem com crianças de ambos os sexos, se há uma bar-
O que se espera dessa atividade
reira entre meninos e meninas. Dê atenção àqueles que LAGARTIXA
têm dificuldade em apontar um amigo, perceba se é por
timidez ou se a criança está demonstrando alguma for- Espera-se que a criança aprenda, cante e dance a música
ma de ansiedade social. proposta e perceba que a lagartixa saiu da casa infestada
de cupim.
Observe também a evolução das crianças em relação
U

às hipóteses sobre segmentos sonoros, da facilidade Posteriormente, ela deve circular somente a aparição da
de entender a diferença entre O e A como marcadores letra A na palavra e colocar o algarismo 3 na caixa reser-
de gênero. Caso ache necessário, crie outras ativida- vada para resposta.
des que trabalhem essa distinção. Por fim, ela deve colocar o algarismo 3 na caixa reser-
vada para resposta.
G

Objetivos a serem alcançados

(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-


tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

73
Com esta atividade objetiva-se que a criança conhe- Pergunte quem gostaria de guiar a execução da música

D
ça a tradicional cantiga “Fui morar numa casinha”, im- com os gestos. Depois vá revezando até que todos te-
portante para a cultura brasileira, e que, a partir dela, nham "guiado". Finalizando, cante com a turma e todos
formule hipóteses a respeito da escrita, com o apare- farão os gestos juntos. Caso em sua turma haja alunos
cimento da letra A, além de usar seus conhecimentos com dificuldade, peça que os coleguinhas auxiliem.
prévios sobre algarismos para dizer a quantidade de
Se, inicialmente, sentirem dificuldade para sincronizar a
letras A presentes na palavra lagartixa.
letra com os gestos, não se preocupe, as crianças cos-

L
tumam se dispersar em atividades de músicas, pois gos-
Objetivos propostos no manual tam de interagir, imitar os coleguinhas e se divertir.

(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, Após a brincadeira, retome a atividade do livro e leia para
objetos e instrumentos musicais durante brincadei- todos o enunciado. Na hora de circular a letra, escreva a
palavra no quadro e aponte para cada letra perguntan-

N
ras de faz de conta, encenações, criações musicais,
festas. do: "É essa?". Quando apontar a letra A, pergunte se é
a correta. Provavelmente responderão afirmativamente.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Então, circule com giz e peça que façam o mesmo a
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. lápis, na página da atividade. Aponte novamente as vo-
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e gais, agora contando quantas vezes a vogal A aparece,

P
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- por fim, pergunte como se representa o algarismo 3 e se
cas como dança, teatro e música. alguma criança quer escrevê-lo no quadro.

Ninguém fica de fora


Possíveis dificuldades Durante a execução da música e da dança, se houver
Algumas crianças podem sentir dificuldade em identifi- algum cadeirante, oriente-o a realizar os movimentos
IA
car, na letra da canção, que a lagartixa saiu da casinha, tranquilamente. Caso haja uma criança cega, um co-
por isso repita e peça a atenção delas para a letra. lega poderá para guiá-la para que tenha segurança ao
participar da brincadeira. Uma criança surda consegue
Caso sintam dificuldade em identificar a letra A, na pala- perceber os sons que a rodeiam e, por isso, consegue
vra lagartixa, escreva-a no quadro em letra bastão e peça interagir com as brincadeiras cantadas.
que eles a identifiquem na palavra. Também podem sentir
dificuldade em associar o número de letras ao algarismo 3,
assim relembre o que já foi falado sobre algarismos, escre- Por meio das diferentes linguagens, como a
vendo-os no quadro. música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz
de conta, elas se comunicam e se expressam no
U

Proposta de trabalho entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem.


As crianças conhecem e reconhecem as sensações
Pergunte quem sabe o que é uma lagartixa, quem já viu e funções de seu corpo e, com seus gestos e mo-
uma, onde a viu e qual foi a sua reação ao vê-la. Então, vimentos, identificam suas potencialidades e seus
distribua folhas de papel para que os alunos possam limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consci-
desenhar a lagartixa a partir da imagem que criaram ência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco
G

sobre esse animal. à sua integridade física.


Após todos realizarem o desenho, mostre a imagem BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME,
de uma lagartixa. Peça que comparem o desenho feito 2018. p. 41.
com a imagem e analisem o que está representado e o
que não está. Pergunte se alguém gostaria de refazer
o desenho ou se querem complementar o que já está Avaliação
feito, disponibilizando um tempo suficiente para isso.
Após essa motivação inicial, comente que irão traba- Nesta atividade, observe como as crianças interagem
lhar com uma canção cuja letra fala sobre esse animal. com músicas, se todas cantam e dançam, ou se algu-
Organize a turma de forma que possam se movimentar ma é muito tímida para tal. Também analise nesta ativi-
durante a execução da brincadeira. Combine com eles dade a progressão das crianças em reconhecerem as
que farão gestos com os braços, mãos e olhos, para vogais e seus sons e quantos, sem ajuda, identificaram
acompanhar a letra. o algarismo 3 como resposta à última pergunta. Isso
ajudará a balizar os índices de literacia e numeracia de
sua turma.

74
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 34 PÁGINA 36

D
DESCUBRA ATIVIDADE 8 NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.

QUAL É O ANIMAL?
IGUANA
GUANA

L
OS NOMES QUE IDENTIFICAM CADA UM DOS ANIMAIS A SEGUIR
COMEÇAM COM VOGAIS. COMUM NO BRASIL, ESSE
RÉPTIL, SE ALIMENTA DE
OBSERVE E OUÇA SOBRE CADA UM DELES PARA RESPONDER:
PLANTAS, TORNOU-SE ATÉ
NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS. ANIMAL DE ESTIMAÇÃO PARA
MUITAS PESSOAS.

ABELHA Dwiputr
as/Freepik

N
AS ABELHAS FORAM TRAZIDAS
DA EUROPA PARA O NOSSO

sommail/Freepik
PAÍS HÁ MUITOS ANOS!

IRARA
ESSE ANIMAL, ENCONTRADO
NO SUL DO BRASIL, ADORA

Nina Hale/Wikimedia Commons


MEL E COSTUMA FAZER

ARARA TOCA NAS ÁRVORES PARA

P
SE ABRIGAR.
ESTA AVE BRASILEIRA VIVE EM GRANDE PARTE
DO PAÍS E ESTÁ AMEAÇADA DE EXTINÇÃO.

OLHANDO PARA ELE, LEMBRA ATÉ UM PEQUENO DINOSSAURO.


Lemonsoup14/Freepik

ABELHA E ARARA COMEÇAM COM A LETRA A, QUEM É?


PORÉM SÓ UMA POSSUI FERRÃO. QUAL É?
I G U A N A
A B E L H A
IA
34 36

PÁGINA 35 PÁGINA 37
U

NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.

OVELHA
NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.

ELEFANTE OVELHA É A FÊMEA E O


OS ELEFANTES SÃO OS CARNEIRO É O MACHO. ESSES
MAIORES ANIMAIS DO ANIMAIS VIVEM EM TODOS OS
MUNDO. ELES VIVEM NA CONTINENTES. O SEU PELO,
25ehaag6/Freepik

Biancoblue/Freepik

ÁFRICA E NA ÁSIA. CHAMADO DE LÃ, É USADO


PARA CONFECCIONAR ROUPAS.
G

EMA
POR FALAR EM MAIOR, AÍ ESTÁ A MAIOR ONÇA
Creative Commons/Jebulon

AVE DO BRASIL, QUE NÃO VOA, MAS


A ONÇA-PINTADA É O MAIOR
PODE MEDIR 1,20 M DE ALTURA E CHEGA
FELINO DO BRASIL. ELA
A PESAR 25 QUILOS.
CORRE, SALTA E NADA.
Joreasonable/Freepik

É UM ANIMAL CARNÍVORO.

ELEFANTE E EMA TÊM NO INÍCIO A LETRA E, MAS QUEM TEM


TROMBA É O:

E L E F A N T E OS DOIS ANIMAIS SÃO COBERTOS POR PELOS E COMEÇAM COM A


LETRA O, MAS PINTADA É SÓ A:

O N Ç A

35 37

75
PÁGINA 38
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos

D
a pessoas e grupos diversos.

NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.


Nessa atividade atividade, a criança será estimulada
por meio de charadas a relacionar o nome de animais
URSO com as vogais que as iniciam; também serão trabalha-

L
das habilidades sociais ao pedir que pensem em um

Jean-noël Lafargue/Wikimedia Commons


ANIMAL DE GRANDE
PORTE É UM DOS MAIORES
DO MUNDO.
enigma em conjunto; e por fim, que usem o alfabeto
para escreverem o nome de um animal, por exemplo,
o Kiwi.
Por meio do processo de escrita, dar-se-á continuida-

N
URUBU de a construção da literacia por meio da associação de
É UMA AVE QUE SE
ALIMENTA DE ANIMAIS
fonemas às suas formas escritas.
MORTOS. TEM EXCELENTE
Macrofotografia/Freepik

VISÃO E OLFATO.
Objetivos propostos no manual

P
O NOME DESSES DOIS ANIMAIS COMEÇA COM A LETRA U, MAS SÓ
UM DELES TEM PENAS E PODE VOAR. ELE É O:
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
U R U B U
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
RECORTE AS FIGURAS DO ENCARTE 4 E ESCOLHA UM COLEGA
PARA BRINCAR. VOCÊ MOSTRA UMA FIGURA E O SEU COLEGA DIZ
O NOME DO ANIMAL. SE ELE ACERTAR, VOCÊ ESCREVE A LETRA
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
INICIAL DO NOME DESSE ANIMAL NO VERSO DA FIGURA. E ASSIM tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
POR DIANTE.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
IA
38 outras formas de expressão.

O que se espera dessa atividade Possíveis dificuldades


Espera-se que, incialmente, as crianças respondam Como há bastante texto e vários campos para preen-
as charadas com os nomes dos seguintes animais: na chimento, é possível que fiquem dispersos, por isso,
letra A - ABELHA, na letra E - ELEFANTE, na letra entretenha-os com perguntas que serão respondidas
I - IGUANA, na letra O - ONÇA e na letra U – URUBU. no texto sobre os animais.
As crianças devem escrever o nome desses animais nos
U

Caso as crianças tenham dificuldades em resolver as


quadradinhos.
charadas, faça outras perguntas a elas, como exemplo:
Na sequência, a criança deverá recortar as figuras dos “É o elefante ou a ema que tem as orelhas gigantes?”.
animais no Encarte 3, mostrar para um colega, pedir que
ele diga o nome dos animais; caso ele acertar, ela deve Proposta de trabalho
escrever a letra inicial do nome do animal no verso da fi-
G

gura. Se a figura for do macaco, deve escrever a letra M. Retome a escrita das vogais e como são pronunciadas.
Escreva no quadro e aponte para elas, pedindo que
Objetivos a serem alcançados pronunciem em voz alta cada uma. Perguntem se sa-
bem quais nomes de animais são escritos com a vogal
A no início. Embaixo de cada vogal escrita no quadro,
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
vá registrando o nome dos animais que listarem. Per-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
gunte a eles se conhecem outros animais cujos nomes
textos, por meio de escrita espontânea.
comecem com essas vogais.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
mações, para responder a questões sobre a nature- A E I O U
za, seus fenômenos, sua conservação.
ÁGUIA
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. ABELHA

ARANHA

76
Para a atividade do Livro do Estudante, comente sobre
fica apenas na percepção do professor. E também

D
o enunciado e peça que apontem a vogal inicial nos no-
mes dos animais. Leia o texto escrito abaixo de cada proporcionam maior autonomia para o estudante”.
palavra. Pergunte se conhecem uma ABELHA e uma BRASIL. MEC. Materiais didáticos auxiliam ensino de física para
ARARA. Explique o que significa a palavra FERRÃO e deficientes visuais. Belo Horizonte, 23 jan. 2020. Disponível em:
pergunte qual deles possui. Para o caso do ELEFANTE <https://www.ifsudestemg.edu.br/noticias/juizdefora/projeto-de-ex-
tensao-desenvolve-ferramentas-para-o-ensino-de-fisica-para-defi-
e da EMA, explique o que significa TROMBA e pergun- cientes-visuais>. Acesso em: 24 set. 2020.

L
te qual deles possui. Proceda da mesma forma com as
outras vogais iniciais de nomes de animais da atividade
e as características que precisam ser identificadas.
Avaliação
Por fim, oriente-os a se juntarem com um colega e ten-
tarem adivinhar o enigma da última questão. Deixe-os Observe se alguma criança ainda está tendo muita difi-

N
pensar um pouco antes de dar dicas. culdade para identificar as vogais e relacioná-las a seu
som. Como fizeram algumas atividades com vogais, já
Ninguém fica de fora devem estar se habituando a elas. Analise também a
interação da criança com seus colegas para resolver o
Não deixe nenhuma criança de fora ao brincar com enigma. Note se ela está muito competitiva ou se está
adivinhas. É um momento de interação entre elas, que apática à atividade. Em ambos os casos é importante

P
ajuda no desenvolvimento da linguagem, da escuta e conversar com ela.
do pensamento.

Materiais didáticos auxiliam ensino de física ATIVIDADE 9 - PÁGINA 39


para deficientes visuais
O projeto de extensão Física em Mãos, coor-
IA
denado pela revisora de textos em Braile Gabriela
Santos Leite foi criado com o intuito de dar mais au- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 9
tonomia ao aprendizado de física para estudantes
com deficiência visual. São utilizados materiais em QUANTAS PATAS
alto relevo e experimentos para o ensino de magne- COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET, OU RECORTE
DE REVISTAS E COLE, NO ESPAÇO ABAIXO, IMAGENS DE ANIMAIS QUE
tismo e eletricidade. POSSUEM DUAS PATAS E DE ANIMAIS QUE POSSUEM QUATRO PATAS.

[...]
Os materiais em alto relevo são utilizados
U

para que os alunos façam uma leitura tátil de circui-


tos em paralelo e em série, sendo capazes de iden-
tificar até a direção da corrente elétrica, podendo
fazer a montagem do circuito. Outra ferramenta RESPOSTA PESSOAL.

utilizada foi o uso do som para o ensino relacionado


à resistência, permitindo que esses alunos tenham
G

um retorno de diferentes resistências de materiais.


Testes com esses materiais foram feitos com
duas pessoas que perderam a visão durante a vida.
Neste ano, a coordenadora do projeto pretende
aplicar os materiais com pessoas que nunca enxer- AGORA, ESCOLHA UMA DAS MÁSCARAS DO ENCARTE 5 PARA
BRINCAR.
garam, porque ela acredita que a percepção pode
ser diferente. Além disso, essas ferramentas de en- 39

sino devem ser levadas para outras escolas.


Para Gabriela, o projeto pode ser muito im- O que se espera dessa atividade
portante para a inclusão dos estudantes com defici-
ência visual no aprendizado de física e que pode ser As crianças deverão encontrar imagens de animais que
levado também para outras disciplinas. Além disso, possuem 2 patas, como patos, galinhas, araras, papa-
destacou o incentivo ao aprendizado por parte des- gaios, e de animais que possuem 4 patas, como came-
tes alunos. “No meu ponto de vista, esses materiais los, cavalos e bois e colá-las no espaço reservado.
incentivam os alunos a aprenderem, porque não

77
Por fim, escolherão máscaras disponíveis no Encarte 4 Relembre também da lagartixa e pergunte sobre seu

D
e brincarão com elas. formato e quantas patas possui.
Se possível, projete um vídeo mostrando como es-
Objetivos a serem alcançados ses animais se movimentam. Em seguida, organize as
crianças para que possam trabalhar com recorte de re-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação vistas. Peça que procurem por imagens de animais que
entre objetos, observando suas propriedades. possuem duas patas e reservem. Depois, procurem por

L
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- animais com quatro patas.
mações, para responder a questões sobre a nature- Percorra as mesas onde as crianças estão sentadas
za, seus fenômenos, sua conservação. realizando a pesquisa e certifique-se de que estão se-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo lecionando as imagens mais adequadas. Auxilie quem
precisar de ajuda, procurando as imagens e, quando

N
com suas semelhanças e diferenças.
encontrar, pergunte à criança quantas patas aquele ani-
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- mal tem. Se ela acertar, elogie e peça que separe para
cadas de expressão de sentimentos, sensações e recortar. Se não conseguir perceber, repita a estratégia
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto para que ela compreenda o que está sendo pedido.
em brincadeiras, dança, teatro, música.
Por fim, deixe-as livre para brincar com as imagens do

P
ENCARTE 4.
Essa atividade tem o objetivo de motivar as crianças
a perceberem as diferenças entre animais terrestres Atividade extra
quanto ao seu número de membros de sustentação,
construindo assim a noção de animais com duas e com Em uma caixa, coloque o nome de diversos ani-
quatro patas. Além disso, estimula-se a criatividade mais bípedes e quadrúpedes. Peça, então, às
crianças para irem à frente, pegarem um dos no-
IA
por meio da brincadeira em que as crianças escolhem
máscaras e imitam animais. mes e imitarem-no. Ela pode imitar o som, o jeito
com que anda, como come, só não pode dizer o
Objetivos propostos no manual nome. As demais crianças devem adivinhar qual
animal é e dizer se tem duas ou quatro patas. A
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação criança que acertar, toma o lugar da que está fa-
entre objetos, observando suas propriedades. zendo a imitação.

(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-


tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Ninguém fica de fora
U

e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e


Para integração de todas as crianças, solicite que elas
outras formas de expressão.
falem sobre os animais de que mais gostam. Depois da
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e conversa, e para auxiliar o desenvolvimento da coorde-
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- nação motora fina, elas podem representar os animais
cas como dança, teatro e música. com massinha de modelar.
G

Avaliação
Possíveis dificuldades
Nessa atividade, além do engajamento e participação,
É possível que alguma criança não compreenda o coman- Observe a capacidade das crianças de assimilar os con-
do da atividade ou não consiga encontrar imagens que ceitos de bípedes e quadrúpedes e selecionar, por meio
mostrem a quantidade de patas. Certifique-se de que as de imagens, animais representantes desses grupos.
revistas distribuídas tenham as imagens. Você pode escre-
ver um bilhete na agenda das crianças solicitando que os
familiares enviem revistas que possuam essas imagens.

Proposta de trabalho
Em uma roda de conversa, retome a atividade 4 da pá-
gina 30 (Livro do Estudante) sobre a centopeia. Per-
gunte se lembram da sua forma: "Quantas patinhas
possuem?". "Para que servem?".

78
PARA SABER MAIS (Para crianças) Objetivos a serem alcançados

D
Quando acaba a energia
elétrica, duas crianças mer- (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
gulham no mundo da imagi- guagem escrita, realizando registros de palavras e
nação, cheio de cor e ternura, textos, por meio de escrita espontânea.
e se põem a escolher qual
Divulgação/Compor

seria o bicho mais fofo. E são (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

L
muitos os candidatos. com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
GÖBEL, Anna Maria. Qual bicho vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
é mais fofo. Belo Horizonte:
entre em uma sequência.
Compor, 2008.

N
Nessa atividade as crianças deverão criar hipóteses a
respeito da escrita de palavras. Também serão insti-
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 40 gadas a pesquisar a respeito do número de patas de
animais como aranhas e araras. Além disso, deverão
utilizar seus conhecimentos prévios de contagem para

P
escrever com algarismos o número de patas dos ani-
DESCUBRA ATIVIDADE 10 mais selecionados.

FORMANDO PALAVRAS Objetivos propostos no manual


COM O ALFABETO MÓVEL, MONTE A PALAVRA:

ARANHA (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
IA
QUANTAS PATAS TEM A ARANHA? CONTE E REGISTRE ESSE
NÚMERO.

A CRIANÇA DEVER Á ESCREVER COMO SOUBER O (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
NÚMERO OITO.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
REPITA, ABAIXO, NOS QUADROS EM BRANCO, A LETRA REA
LETRA A.
textos, por meio de escrita espontânea.

ARA R A
QUAL PALAVRA VOCÊ FORMOU? LEIA EM
VOZ ALTA.
Possíveis dificuldades
QUANTAS PATAS TEM ESSA AVE?
ESPERA-SE QUE A CRIANÇA IDENTIFIQUE DUAS
Algumas crianças podem sentir dificuldade de identifi-
PATAS.
car o número de patas das aranhas e das araras. Para
U

QUANTAS VEZES A LETRA A SE REPETE?


isso, peça que olhem as imagens e contem-nos.
ESPERA-SE QUE A CRIANÇA IDENTIFIQUE QUE
A LETRA SE REPETE TRÊS VEZES.
Outras, sentirão dificuldade de representar os algaris-
QUANTAS VEZES A LETRA R SE REPETE?
ESPERA-SE QUE A CRIANÇA IDENTIFIQUE QUE
mos referentes ao número de pernas. Para isso, escre-
va os algarismos de 0 a 10 no quadro e relembre as
Lílian Ávila

A LETRA R SE REPETE DUAS VEZES.

noções de quantidades relacionadas a eles.


G

40

Proposta de trabalho
O que se espera dessa atividade Antes de iniciar essa atividade, relembre com as crian-
ças o que foi trabalhado na atividade anterior. Peça
Espera-se que a criança monte, com o alfabeto móvel, a que elas citem os animais que viram e quantas patas
palavra ARANHA e responda que tem 8 patas. Então, es- tinham.
creva nos espaços em branco, após a sequência ARA, as
letras RA, formando a palavra ARARA, a qual ela deve di- Inicie a atividade mostrando a imagem da aranha,
zer em voz alta, e responder no local indicado que a arara deixe que eles a identifiquem. Após isso, peça que
tem duas patas e que as letras A e R se repetem 3 vezes. eles as descrevam, dê ênfase ao número de patas
do animal. Na sequência, inicie as atividades do livro
pedindo que eles montem o nome da aranha tal qual
descrito e retome a informação a respeito da quanti-
dade de patas.
Na sequência, peça que eles façam a mesma descri-
ção da aranha para a arara. Dê destaque ao número de

79
patas. Após isso, inicie o exercício formando a palavra ATIVIDADE 11 - PÁGINA 41

D
ARARA, e então retome as informações sobre o nú-
mero de patas.
Perceba que a atividade pergunta quantas patas tem a ave.
É um bom momento para falar dessa característica física HORA DA LEITURA ATIVIDADE 11
das aves: possuir duas patas. Aproveite e pergunte quais TRAVA-LÍNGUA
outras aves eles conhecem. Finalize a atividade solicitan-

L
do que contem o número de letras A e R existentes na
palavra ARARA. A ARANHA ARRANHA A RÃ.

Freepik, Brgfx/Freepik
A RÃ ARRANHA A ARANHA.
NEM A ARANHA ARRANHA A RÃ.

Ninguém fica de fora NEM A RÃ ARRANHA A ARANHA.


DOMÍNIO PÚBLICO

N
Utilize um alfabeto em relevo para que as crianças de
baixa visão ou cegas possam formar as palavras. Antes CUBRA OS PONTILHADOS DAS PALAVRAS ABAIXO. DEPOIS, LEIA
EM VOZ ALTA.
de iniciar a atividade, porém, descreva com detalhes o
A RA NH A
que são araras e aranhas.

Avaliação

P
VOCÊ SABIA QUE AS PALAVRAS APRESENTAM PARTES?

Durante a execução da atividade você poderá ana- VEJA E CONTE AS PARTES DA PALAVRA ARANHA.

lisar o quanto as crianças progrediram em relação


à literacia e à numeracia. Nessa atividade foi traba-
ARANHA
lhada a sequência fonológica /ra/, pergunte a eles QUANTAS PARTES VOCÊ CONTOU? 3

se conhecem outras palavras com esse mesmo som. E A PALAVRA RÃ, QUANTAS PARTES ELA APRESENTA? 1

Além disso, verifique se elas perceberam que entrou


IA
um novo grupo de animais, os que possuem 8 patas, 41

até então eles só haviam trabalhado com animais de


duas e quatro patas.
O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para professores)
Espera-se que a criança conheça o trava-língua
Do autor Paulo Le-
Divulgação/Companhia das Letrinhas

A aranha arranha a rã, descobrindo as variações do


minski e de Ziraldo, autor e som da letra R, cubra os pontilhados para que se for-
ilustrador, esse livro apre-
mem as palavras ARANHA e RÃ, analise a divisão
senta à criança um bicho
silábica da palavra aranha e diga que ela tem três par-
U

que, por onde passa, cria no-


vas palavras e versos. tes, comparando-a com a palavra rã que tem apenas
LEMINSKI, Paulo. O bicho alfabeto. uma parte.
Ilustração: Ziraldo. São Paulo: Com-
panhia das Letrinhas, 2014.
Objetivos a serem alcançados
G

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-


tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Partindo do trava-língua, nessa atividade, a criança co-


nhecerá as variações fonológicas da letra R. Por meio
da análise da palavra aranha e rã, criará hipóteses a
respeito da divisão silábica das palavras e usará seus

80
conhecimentos prévios na numeracia para dizer quan-
Os bebês e as crianças começam a se desen-

D
tas sílabas tem cada uma.
volver à medida que se relacionam com as pesso-
Objetivos propostos no manual as, seus hábitos e costumes, com a língua e as ou-
tras linguagens, com o conhecimento acumulado.
À medida que, também, começam a perceber o
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- mundo ao seu redor: a memória, a fala, o pensa-
guagem escrita, realizando registros de palavras e

L
mento, a imaginação, os valores, os sentimentos e
textos, por meio de escrita espontânea. a autodisciplina.
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- Por isso, as interações e as brincadeiras são
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em tão importantes!
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
Enquanto contamos ou lemos uma história, as

N
crianças ouvem, mas também imaginam, pensam,
Possíveis dificuldades comparam, observam o nosso tom de voz, a manei-
ra como nos relacionamos, como tratamos as outras
Algumas crianças sentirão dificuldade em separar as crianças e como cuidamos dos livros. Também perce-
sílabas da palavra aranha e poderão ficar em dúvida bem o nosso interesse e entusiasmo. Com isso, apren-
em relação à palavra rã. Nessas situações, demonstre dem modos de ser, a gostar das coisas, percebem os

P
os segmentos fonológicos usados para expressar as outros e a si mesmas, vão aprendendo modos de se
duas palavras, quantos movimentos diferentes a boca relacionar com o ambiente e com os outros, criando
faz para expressá-las: /a/ /ra/ /nha/; /rã/. Deixe que uma imagem de si e constituindo a sua autoestima.
elas repitam as palavras observando os movimentos
Em outras palavras, as crianças aprendem en-
feitos pela boca e que criem suas próprias hipóteses.
quanto vivem e convivem. Aprendem e percebem
o mundo por inteiro: quando observam, ouvem
Proposta de trabalho
IA
e pensam, brincam, experimentam, descobrem,
Reúna as crianças em um círculo e diga que tem um comparam e expressam, por meio de diferentes lin-
desafio para elas. Apresente alguns trava-línguas e de- guagens, aquilo que vão aprendendo e percebendo
safie-as a repetir. Alguns exemplos: do mundo ao redor. [...]
• Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria
Pedagógica. Trilhas de aprendizagens: Ensino Fundamental – 1º
comerem. ano. – São Paulo: SME / COPED, 2020. Disponível em: <https://edu-
• O rato roeu a rica roupa do rei de Roma! A rainha cacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/trilhas-de-aprendizagens/>. Acesso
em: 18 ago. 2020.
raivosa rasgou o resto e depois resolveu remendar!
U

• Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos


sem deixar rastros.
• Fala, arara loura. A arara loura falará. Avaliação
Pergunte-lhes onde está a dificuldade em se pronun- Esta é uma boa oportunidade para avaliar a dicção das
ciar essas frases. Quando chegarem à conclusão de crianças. Embora os trava-línguas sejam desafios para
G

que é porque os sons das palavras são muito pareci- qualquer falante da língua, em algum momento nos acos-
dos, fale que é por isso que essas sentenças são cha- tumamos a diferenciar os sons e se torna mais fácil pro-
madas de trava-línguas. nunciá-los. Perceba se alguma criança, mesmo depois de
muitas tentativas, não conseguiu desenvolver alguma par-
Após essa dinâmica, apresente o trava-língua da aranha
te dos trava-línguas. Além disso, observe se as crianças
arranha o jarro. Também deixe-os tentar pronunciar. Por
percebem que algumas letras, como o R, têm diferentes
fim, apresente as atividades do livro, explorando, além dos
variações, dependendo de onde aparecem. Acompanhe
diferentes sons que a letra R pode ter, a maneira como
o desenvolvimento da numeracia quando elas contarem
articulamos as palavras em segmentos fonológicos.
as sílabas da palavra aranha e da palavra rã.
Ninguém fica de fora
Utilize o alfabeto móvel para que todas as crianças
construam novas palavras a partir da atividade do Livro
do Estudante. As hipóteses deverão ser exploradas e
as crianças poderão registrar as palavras.

81
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 42 Objetivos propostos no manual

D
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
DESCUBRA ATIVIDADE 12
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
FORMIGA, AMIGA vas quantidades e identificar o antes, o depois e o

L
OBSERVE A IMAGEM ABAIXO, E COM SEU PROFESSOR, LEIA EM VOZ
ALTA A PALAVRA.
entre em uma sequência.

FORMIGA Possíveis dificuldades


Algumas crianças podem se confundir ou se perder

N
na contagem de patas da formiga. Por isso, recapitule
Du
alo
ror
ua/
Fre
com as crianças a sequência de números até o 10.
epi
k

Fique atento caso alguma criança não se sentir à von-


QUANTAS PATAS TEM A FORMIGA? 6
tade para realizar o contorno das letras utilizando a
CUBRA OS PONTILHADOS E DESCUBRA QUAL É A PALAVRA QUE
água ou apresente alguma dificuldade motora ou emo-

P
VOCÊ ESCREVEU.
cional na hora da execução do exercício. Apresentar o

FORMIGA
domínio da habilidade de contornar traços, ou de segu-
rar um lápis, tem tempos diferentes para cada criança.

Proposta de trabalho
Promova uma exposição com imagens de animais já
IA
42 estudados para que observem as diferenças e seme-
lhanças entre eles.

O que se espera dessa atividade


ABELHA GATO CENTOPEIA
Espera-se que as crianças identifiquem que a formiga
tem seis patas. Depois, que cubram os pontilhados e
formem a palavra formiga em letra bastão. ARANHA LAGARTIXA

Objetivos a serem alcançados Peça que observem as imagens desses animais e


U

selecionem algumas semelhanças. Então pergunte:


(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo "Esses animais possuem patas?". "Vivem na nature-
com suas semelhanças e diferenças. za?". "E suas diferenças: possuem pelos, asas, ferrão
ou antenas?". "Vivem na superfície da terra ou den-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- tro de algum lugar?". "O que costumam comer?". "São
guagem escrita, realizando registros de palavras e domesticáveis?
G

textos, por meio de escrita espontânea.


Retome a atividade do livro e peça que observem a ilus-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- tração da formiga. Instigue-os: "Quais características
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o elas possuem que as fazem parecidas com os outros
entre em uma sequência. animais?". "Em que elas são diferentes?". Se for preciso,
repita as características elencadas inicialmente, mas de-
Analisando a anatomia da formiga, uns dos insetos tenha-se na quantidade de patas. Conte quantas patas os
mais comuns no Brasil, a criança relacionará a ilustra- animais trabalhados anteriormente possuem e coloque
ção às suas experiências anteriores com esse inseto e ao lado do nome de cada um o número de patas.
contará seu número de patas. Em seguida, peça que contem a quantidade de patas
que aparecem na ilustração e escreva o numeral cor-
respondente a essa quantidade, na atividade corres-
pondente. Oriente-os, então, a cobrir os pontilhados
para descobrir qual palavra aparece.

82
Ninguém fica de fora Objetivos a serem alcançados

D
Se houver criança com baixa visão ou cega, utilize
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
papel vegetal ou outro papel mais fino. Então, trace
confiança em suas capacidades, reconhecendo
o pontilhado da palavra formiga, a lápis e bem forte,
suas conquistas e limitações.
conforme aparece no Livro do Estudante, e ajude-a a
cobri-lo. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

L
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Avaliação cessidades em situações diversas.
É preciso estar atento para perceber a etapa de de- (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
senvolvimento apresentada por seus alunos. Nessa uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
atividade, as crianças deverão formular hipóteses a reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-

N
respeito do número de patas de um animal já conhe- tras possibilidades.
cido, por isso, analise se eles estão traçando parale-
los do que já conhecem com o que estão estudando Com a execução dos exercícios de ligar pontos, pode-
na escola. Também é possível ver quanto progrediram mos trabalhar variados temas relacionados à alfabeti-
na literacia e na numeracia. Caso acredite que ne- zação matemática, artes, linguagem e outros. São ex-
cessitem de um reforço do conceito dos números e

P
celentes atividades cognitivas, utilizadas na educação
letras, retome algumas atividades de contagem e de infantil, para auxiliar o processo de alfabetização de uma
formação de palavras. criança, desenvolvendo coordenação motora e ordena-
ção matemática. Ao seguir a ordem correta dos núme-
ros, a criança descobre um desenho que está oculto.
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 43 O objetivo da atividade é trabalhar a coordenação moto-
IA
ra fina, fazendo com que a criança ligue os pontos para
visualizar uma imagem ao final. Também desenvolve a
DESCUBRA ATIVIDADE 13 concentração e a memorização, pois exige que a criança
tenha atenção ao ir de um ponto a outro com o lápis.
LIGANDO OS PONTOS
A FORMIGA ESTÁ PERDIDA! CUBRA OS PONTILHADOS E AJUDE-A A
Por meio das interações e das brincadeiras, as crian-
VOLTAR PARA O FORMIGUEIRO, QUE É A CASA DELA. ças vão aprendendo maneiras de se relacionar com os
outros e com o ambiente, formando uma imagem de si
e, assim, desenvolvendo sua autoestima e confiança
em suas habilidades. Precisam vivenciar momentos de
U

troca, de conversa e de construção de conhecimentos.

Objetivos propostos no manual

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação


entre objetos, observando suas propriedades.
G

(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-


mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.
Dualororua, Brgfx/Freepik

Possíveis dificuldades
43
Algumas crianças podem apresentar dificuldade para
ligar os pontos com o lápis, na página do Livro do Estu-
dante. Para essa situação, utilize outros formatos para
O que se espera dessa atividade essa atividade, permitindo que treinem a habilidade de
Espera-se que a criança, usando o lápis, ligue os pon- ligar pontos. Duas possíveis formas de registro:
tos entre a formiga e o formigueiro.

83
PARA SABER MAIS (Para crianças)

D
Todo ano, os gananciosos
gafanhotos exigem uma parte
da colheita das formigas. Mas

Divulgação/Disney/Pixar
quando algo dá errado e a co-
lheita é destruída, os gafanho-
tos ameaçam atacar e as formi-

L
gas são forçadas a pedir ajuda
a outros insetos para enfren-
tá-los numa batalha. O filme é
uma boa oportunidade para
as crianças entenderem o fun-
cionamento dos formigueiros, como os insetos

N
se organizam, e distintas famílias que compõem
Acervo da Editora

esta classe.

ATIVIDADE 14 - PÁGINA 44

P
Proposta de trabalho
Relembre com as crianças sobre o que foi dito sobre as
formigas na atividade anterior. Peça para que elas falem DESCUBRA ATIVIDADE 14
sobre as formigas, como são, quantas patas tem, se tem
antenas, como é a boca. Por fim, pergunte onde as formi- TROCANDO O POR A
IA
gas moram. Espera-se que muitas crianças saibam que é COM O ALFABETO MÓVEL, FORME AS PALAVRAS A SEGUIR .

no formigueiro. Apresente fotos ou vídeos com formiguei-


ros. Conte para elas um pouco das diferentes espécies de
formiga: saúva, quenquém, lava-pé, carpinteiras; da estru-
tura hierárquica dentro dos formigueiros: a rainha, os ma-
chos e as operárias – todas fêmeas – que trabalham para
manter o formigueiro em ordem; como as formigas fazem GATO PORCO
para procurar comida: em grupos, organizadas em fila.
Após isso, vá à atividade do livro e diga que a formiga GAT A PORC A
U

se perdeu de suas irmãs e precisa voltar para o for-


migueiro e que ela precisa da ajuda das crianças que,
ao ligar os pontos, vão levá-la de volta ao formigueiro. PATO
Deixe que elas se divirtam.

Ninguém fica de fora


PAT A
Freepik
G

TROQUE A ÚLTIMA LETRA DAS PALAVRAS PELA LETRA A. DEPOIS,


Auxilie a criança que tenha dificuldade na coordena- FALE O SOM FINAL DAS NOVAS PALAVRAS.

ção motora fina a realizar a atividade. Para tanto, você 44


pode substituir o lápis por tinta guache no dedo para
facilitar o processo.
O que se espera dessa atividade
Avaliação
Espera-se que a criança, com a ajuda do alfabeto mó-
Nessa atividade você poderá avaliar a coordenação vel, forme as palavras PATO, GATO e PORCO. Após isso,
motora fina da criança. Perceba se alguma criança elas devem retirar as letras O das palavras e substituí-las
sentiu dificuldade em realizar o tracejado, em seguir a pela letra A, formando PATA, GATA e PORCA. Por fim, as
linha. Analise como a criança está segurando o lápis, crianças devem falar as palavras formadas em voz alta.
se está anatomicamente adequado ou se precisa de
ajuda. Observe também como essa criança desenvolve
outras atividades que envolvem a coordenação motora
fina, como desenhos, escrita, traços e faça o compara-
tivo entre o pontilhado.

84
Objetivos a serem alcançados Elas podem também formular hipóteses que gerem re-

D
sultados inexistentes na língua portuguesa, como o para
“mesa” e “meso”.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. Atividade extra
Providencie cartões com palavras cuja sílaba final

L
Por meio dessa atividade a criança será induzida a le- permita a troca da última vogal sem alterar o sentido
vantar uma hipótese a respeito do gênero das palavras dela, apenas o gênero e faça um jogo da memória
terminadas com as desinências -o e -a, dando mais um com palavras como: aluna / aluno, gato / gata, velha
passo no desenvolvimento da literacia. / velho, moça / moço, feio / feia, bonita / bonito,
garota / garoto, tia / tio, sobrinho / sobrinho
Objetivos propostos no manual

N
Coloque todos os cartões virados sobre a mesa e
misture bem, organizando-os em fileiras para que
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos fique mais fácil a memorização.
a pessoas e grupos diversos.
Estipule regras para esse tipo de jogo: Cada um
tem uma oportunidade de virar dois cartões ao
mesmo tempo. Quem virar os pares corresponden-

P
Possíveis dificuldades
tes, fica com os cartões. Vence a brincadeira quem
Algumas crianças terão dificuldades em ler a palavra estiver com mais pares de cartões.
formada com a letra A. Levante algumas hipóteses
para que ela chegue à conclusão a respeito do som: Ninguém fica de fora
“Se quando termina com a letra O a palavra é pato, se
terminasse com a letra A, como ficaria?”. Confeccione as letras do alfabeto em EVA em tama-
IA
nho maior, para que você consiga colocá-los no quadro
Proposta de trabalho de giz, a fim de que toda a turma enxergue as letras.
Utilize esse alfabeto móvel para, juntos, fazerem as
Relembre com a turma o que vocês fizeram na ativida- atividades.
de 6. Volte algumas páginas no livro e retome alguns
conceitos como a diferenças entre bolo e bola. Relem- Avaliação
bre com a turma que as palavras mudam de sentido
quando substituímos uma letra final. Então, inicie a ati- Paralelamente à execução das atividades, observe o
vidade proposta no livro. envolvimento das crianças nas diversas etapas. Faça
anotações sobre o desempenho de cada uma delas.
U

A atividade trabalha a troca da última vogal, mudando o Analise se elas percebem a diferença entre as letras;
sentido dela, estabelecendo uma alteração no gênero se conseguem acompanhar, após a troca de uma letra,
da palavra e não em seu significado. Explore isso com as a leitura da nova palavra; e se percebem quais letras
crianças após terminar a atividade do livro. Peça que elas foram substituídas.
pensem em outras palavras que, se trocar a letra O pela
letra A, ou vice-versa, tem-se o correspondente do outro
G

gênero. São exemplos dessas palavras: amigo, aluno, gato,


velho, moço, sábio, feio, bonito, garoto, menino, tio, sobrinho.
Envolva a turma em um clima de compartilhamento.
Seu papel como alfabetizador é necessário nas inter-
venções, levando a criança a aprimorar seu processo
na construção de conhecimento.
Deixe também que eles formulem hipóteses sobre ou-
tras palavras. Pode ser que apareça uma distinção en-
tre “quadro” e “quadra”. Nesse caso, explique que são
palavras em que acontece o mesmo processo estuda-
do, mas que muda o sentido.

85
ATIVIDADE 15 - PÁGINA 45 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
DESCUBRA ATIVIDADE 15 e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
O QUE É, O QUE É? outras formas de expressão.

L
A PISTA PARA ESSA ADIVINHA É: QUEM TEM MEDO DE QUEM?
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida.
O QUE É, O QUE É?

SE VOCÊ MUDAR UMA LETRA


EM MEU NOME, IRÁ APARECER
O NOME DO ANIMAL QUE É MEU Possíveis dificuldades

N
Yusufdemirci/Freepik

MAIOR INIMIGO.

As crianças podem ter dificuldade para identificar as


letras R e G, como iniciais das palavras RATO e GATO.
EU SOU O R ATO Para essa situação, utilize associações, por exemplo:
“um deles gosta de queijo e vive escondido, o outro é
MEU INIMIGO É O G ATO um animal doméstico que usa a areia como banhei-
ro”. Se achar conveniente, projete desenhos animados

P
FALE O SOM INICIAL DESTAS PALAVRAS.

AGORA, QUE TAL COLORIR ESTE DESENHO? MÃOS À OBRA! para auxiliar a compreensão e a associação da palavra
ao animal a que se refere.

Proposta de trabalho
<Nenhum dado do vínculo>

Organize uma roda de conversa e leia a adivinha para


Lílian Ávila

IA
45
as crianças. Pergunte se alguém já sabe de quais ani-
mais estão falando. Se elas não acertarem, ofereça-
-lhes pistas, como: onde esses animais vivem, quantas
O que se espera dessa atividade patas têm, se são grandes ou pequenos.
Então, escreva os segmentos ATO no quadro, deixando
A criança deve responder RATO à adivinha e escrever
um quadrado no local onde irão as letras R e G. Pergun-
a letra R no primeiro quadro e a letra G no segundo,
te se as crianças imaginam com que letras iniciam as
além de falar em voz alta as palavras RATO e GATO.
palavras gato e rato. Peça para que elas se guiem pelo
Por fim, deve colorir o gato e o rato ilustrados no livro.
som. Então, diga-lhes para completarem os quadros no
U

livro com R e G, seguindo as instruções do livro.


Objetivos a serem alcançados
Aproveite que estão em uma roda de conversa e per-
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex- gunte se alguém conhece outra adivinha. Caso não co-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- nheçam, faça você algumas, como:
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de O que é, o que é? O tigre que se parece com um
G

leitura. velho. Resposta: o tigre de bengala.


(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- O que é, o que é? Verde como mato, e mato não
guagem escrita, realizando registros de palavras e é; fala como gente e gente não é. Resposta: o
textos, por meio de escrita espontânea. papagaio.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo O que é, o que é? O animal que demora mais tempo
com suas semelhanças e diferenças. a descalçar-se? Resposta: a centopeia.
O que é, o que é? Quem é que sai de noite e de dia
fica em casa? Resposta: a coruja.
Por meio dessa atividade, a criança vai entrar em con-
tato com o gênero adivinha. A proposta permite que o O que é, o que é? O animal que tem todas as vogais
trabalho com a contraposição entre as palavras gato e no seu nome? Resposta: a toupeira.
rato motive a criança a formular hipóteses a respeito Por fim, diga para pintarem o gato e o rato presentes
das mudanças de sentido pela troca das letras iniciais, na ilustração.
avançando, assim, na literacia.

86
Ninguém fica de fora Objetivos a serem alcançados

D
Utilize o alfabeto em EVA, em tamanho maior, e brin-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
que com todas as crianças de tirar e colocar letras.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
É um momento lúdico e divertido em que devem ser
cessidades em situações diversas.
colocadas outras letras na frente da sequência -ATO,
como G de GATO, R de RATO, M de MATO e, assim, (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

L
sucessivamente. Trabalhe com a oralidade para que a guagem escrita, realizando registros de palavras e
criança perceba os diferentes sons das letras. textos, por meio de escrita espontânea.

Avaliação (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação


entre objetos, observando suas propriedades.
Avalie a interação e o engajamento das crianças ao

N
tentar responder a adivinha, e também como elas estão Por meio dessa atividade a criança poderá consolidar
evoluindo na literacia, criando hipóteses sobre a corres- alguns conceitos de literacia que estão sendo traba-
pondência entre grafemas e fonemas. Por fim, observe lhados até esse momento. Por meio de associação so-
como elas internalizam as sequências fonológicas ao nora, ela deverá formar novas palavras, utilizando letras
comparar palavras idênticas. de um alfabeto móvel. Isso fará com que formule hipó-

P
teses a respeito da composição de palavras por meio
de segmentos fonológicos.
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 46
Objetivos propostos no manual

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação


REGISTRE 16 entre objetos, observando suas propriedades.
IA
ATIVIDADE

NOVAS PALAVRAS (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


A PARTIR DA PALAVRA TUCANO, E COM AS LETRAS DO ALFABETO guagem escrita, realizando registros de palavras e
MÓVEL, FORME NOVAS PALAVRAS. DEPOIS REGISTRE A SEGUIR.
RESPOSTA PESSOAL. textos, por meio de escrita espontânea.

T
Possíveis dificuldades
U Algumas crianças podem sentir dificuldade em formar
novas palavras, por isso pergunte: “Qual palavra que
U

C você conhece, que começa com o som da letra T?”. Ex-


plore algumas palavras já trabalhadas em sala de aula.

A Proposta de trabalho

N Peça para que as crianças observem a ilustração do


G

tucano na página do Livro do Estudante. Pergunte en-


Rafapress/Freepik

tão que animal é aquele, se ele se parece com outro


O animal que elas já viram, pergunte sobre o número de
patas e onde as crianças acreditam que ele viva.
46 Para iniciar a atividade do livro, escreva a palavra TU-
CANO no quadro, na posição em que foi impressa no
livro, uma letra embaixo da outra, para que possam es-
O que se espera dessa atividade crever novas palavras. Utilize o alfabeto móvel espalha-
do por cima da mesa de cada criança. Aponte para a
Espera-se que as crianças formem novas palavras a par-
letra T, no quadro, e oriente-as a separá-la. Proceda da
tir da palavra TUCANO. Elas podem explorar essas letras,
mesma maneira com as outras letras até que tenham
principalmente as iniciais, e formar palavras já conhecidas
reservado todas.
como: TIA, URSO, CASA, AMIGO, NOITE, ONTEM.

87
Arrume sobre a mesa as letras da mesma forma em ATIVIDADE 17 - PÁGINA 47

D
que estão dispostas no quadro. Usando as outras le-
tras do alfabeto, oriente-as na formação de novas
palavras. Escreva uma palavra conhecida e peça que
REGISTRE 17
procurem as letras para formá-la. Depois, deixe que ATIVIDADE

testem suas hipóteses na formação de outras palavras.


Por exemplo:
É MAMÍFERO!

L
QUAL LETRA ESTÁ FALTANDO PARA

Freepik
T I A
ESCREVER O NOME DESSE ANIMAL?

U B ALEIA
C PINTE O NÚMERO QUE CORRESPONDE A QUANTIDADE DE LETRAS

N
QUE TEM A PALAVRA BALEIA.

4 5 6
A
N
O ONDE A BALEIA VIVE? MARQUE UM X NA IMAGEM:

P
Atividade extra

Mário Oliveira/MTur/Flickr

Cacio Murilo/MTur/Flickr
Use a palavra TUCANO para formar outras, uti-
lizando o alfabeto móvel. São opções: TU, ANO,
CANO, NUCA, CANTO, COTA, TOUCA, TOCA, RIO X MAR
TACO e CONTA.
IA
47

As crianças podem sentir dificuldades em pensar


em palavras distintas da palavra inicial. Para isso,
peça, primeiro, que elas desmembrem a palavra
O que se espera dessa atividade
TUCANO e sugira que eles percebam que nesta Espera-se que a criança escreva a letra B no espaço
ordem você pode encontrar duas palavras distintas; indicado, formando a palavra BALEIA. Após isso, ela
deixe-as adivinhar que são TU e CANO. Após isso, deve contar as letras que formam a palavra, concluir
embaralhe as letras e peça que vão juntando as le- que são 6 e pintar os seis quadrados ao lado do nú-
tras até que formem uma palavra que faça sentido. mero 6. Por fim, deve marcar um x no quadrado mais
próximo da representação do mar.
U

Ninguém fica de fora Objetivos a serem alcançados


Utilize um alfabeto móvel para que todas as crianças (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
possam fazer esta atividade interagindo com seus co- com suas semelhanças e diferenças.
legas, primeiro, formando na mesa palavra TUCANO
G

na vertical e depois outras palavras com casa letra (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
da palavra. Visite cada grupo de crianças e elabore guagem escrita, realizando registros de palavras e
questionamentos para que as crianças produzam suas textos, por meio de escrita espontânea.
hipóteses. (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
Avaliação entre em uma sequência.
Analise como as crianças estão se desenvolvendo ao (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
criar hipóteses da formação de palavras a partir dos fo- entre objetos, observando suas propriedades.
nemas e segmentos fonológicos. Verifique se alguma
criança ainda sente muita dificuldade em formular as Nessa atividade a criança será estimulada a relacio-
hipóteses e dê atenção especial a ela. nar a ilustração da baleia à palavra escrita, associan-
do também a letra B como inicial dessa palavra.
Ela explorará a palavra escrita, identificando o segmen-
to fonológico que a compõe e a quantidade de letras
presentes na palavra. Por fim, deverá usar seus conheci-
mentos prévios para dizer que a baleia vive no mar.

88
Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora

D
Recursos visuais são ótimos para crianças surdas e ouvin-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tes, pois elas compreendem melhor a atividade manipu-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
lando objetos, assistindo a vídeos, brincando ou jogando.
cessidades em situações diversas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Atividade extra

L
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Se possível, projete o vídeo Conhecendo a biodi-
guagem escrita, realizando registros de palavras e versidade marinha no Brasil, do Museu Nacional da
textos, por meio de escrita espontânea. Universidade Federal do Rio de Janeiro, disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=xrvTy-

N
9jFTLw>. Acesso em: 24 set. 2020.
Possíveis dificuldades É aconselhável que você assista antes e selecione
Pode ser que alguma criança não consiga compreen- trechos para trabalhar com as crianças. O objetivo
der o significado da palavra ao vê-la escrita. Associe a é que possam perceber a diversidade de animais
palavra escrita à ilustração para facilitar o processo. Uti- marinhos que existem.

P
lize também outras imagens, ilustrações ou providencie
desenhos animados para projetar. As crianças gostam
bastante de personagens animais em animações e, nes- Avaliação
sa idade, é comum assistir a esse tipo de programação Observe se as crianças tiveram muita dificuldade em
em casa com seus familiares. Associe os grafemas aos reconhecer o B como letra inicial para a palavra baleia
fonemas já conhecidos pela criança, perguntando: “Qual e contar o número de letras dela. Neste estágio elas
letra está faltando para termos a palavra baleia?”. não devem mais ter tanta dificuldade em reconhecer
IA
Outras podem ter dúvidas ao identificar o algarismo rela- esse fonema e em contar as letras, por isso, acompa-
cionado à quantidade de quadrinhos que deve pintar. Para nhe os casos mais preocupantes.
isso, relembre os algarismos e as quantidades que eles
representam. Você pode colocar no quadro o algarismo 1
e um tracinho ao lado: 1 I, e seguir a sequência até o 10. ATIVIDADE 18 - PÁGINA 48
Proposta de trabalho
Fale sobre os animais que já estudaram. Relembre a ca-
U

racterísticas deles como: patas, asas e pelos. Planeje HORA DA LEITURA ATIVIDADE 18
a confecção de cartazes com grupos desses animais.
Disponibilize revistas para recortar com imagens de QUE AMIGO?
OS VIAJANTES E O URSO
animais que vivem na terra, que voam, possuem duas DOIS HOMENS VIAJAVAM JUNTOS QUANDO, DE REPENTE, SURGIU UM URSO

patas, quatro patas e asas. Em seguida, questione-os DE DENTRO DA FLORESTA E PAROU DIANTE DELES, URRANDO. UM DOS
HOMENS TRATOU DE SUBIR NA ÁRVORE MAIS PRÓXIMA E AGARRASSE AOS
sobre outros animais que vivem na água e apresentam RAMOS. O OUTRO, VENDO QUE NÃO TINHA TEMPO PARA ESCONDER-SE,
G

DEITOU-SE NO CHÃO, ESTICADO, FINGINDO DE MORTO, PORQUE OUVIRA


outras características. Pergunte se conhecem algum. É DIZER QUE OS URSOS NÃO TOCAM EM HOMENS MORTOS.

possível que alguma criança tenha aquário em casa. Se O URSO APROXIMOU-SE, CHEIROU O HOMEM DEITADO, E VOLTOU DE NOVO
PARA A FLORESTA. QUANDO A FERA DESAPARECEU, O HOMEM DA ÁRVORE

houver, peça que relate sobre os animais de seu aquário. DESCEU APRESSADAMENTE E DISSE AO COMPANHEIRO:

– VI O URSO A DIZER ALGUMA COISA NO TEU OUVIDO. QUE


Pergunte como vivem os animais nesse ambiente. FOI QUE ELE DISSE?

Pesquise vídeos que falem sobre os seres que habitam as – DISSE QUE EU NUNCA VIAJASSE COM UM MEDROSO.

NA HORA DO PERIGO É QUE SE CONHECE OS AMIGOS.


águas de rios, lagos e mares. Organize uma sessão bem DOMÍNIO PÚBLICO

descontraída. Você também pode levar imagens para expor. QUEM ERA A FERA CONTADA NA HISTÓRIA? MARQUE UM X NA
RESPOSTA CORRETA.
Promova um debate sobre o tamanho desses animais.
Apresente imagens de animais com tamanhos varia- X URSO LOBO
dos, por exemplo: peixe de aquário, animais de rio,
aqueles que vivem no mar. Pergunte sobre os maiores
animais que vivem no mar.
Wildmedia/Freepik
Joliver78/Freepik

Retome a palavra escrita na página da atividade e per-


gunte se alguém sabe qual é o nome desse animal. 48

Pode ser que alguma criança o conheça pela escrita.

89
O que se espera dessa atividade leve-os para ouvir a história no ambiente externo, caso

D
haja um pátio, leve almofadas ou tapetinhos de EVA
Espera-se que a criança preste atenção à história con- para que se sintam mais confortáveis.
tada e que, consiga responder que o URSO era a fera da
história, marcando um x ao lado da imagem do animal. Antes de começar a ler a história, ambientalize as
crianças, faça perguntas como “Qual é o animal que
você tem mais medo?”, “O que você faria se encon-
Objetivos a serem alcançados trasse este animal e estivesse sozinho?”, “Você já viu

L
este animal pessoalmente, como foi?”. Então, comente
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per- sobre a história que irá ler e inicie uma leitura dramáti-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- ca. Nos momentos de maior tensão observe as expres-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. sões e a reação das crianças, perceba se alguém ficou
assustado. Faça pausas e perguntas para ver se todos

N
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos estão acompanhando. Reforce que é apenas uma his-
a pessoas e grupos diversos. tória para se divertir.
Ao término, pergunte o que acharam da história. Faça
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- perguntas como: "Alguém já viu como é um urso?".
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo "Onde viu?". "Onde esses animais vivem?". "O que cos-
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.

P
tumam comer?". Peça que descrevam suas caracte-
rísticas. Pergunte quem tem um urso de pelúcia e
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação questione: "Eles parecem com os ursos de verdade?".
entre objetos, observando suas propriedades.
"E se você e seu amiguinho estivessem na floresta da
história, o que fariam?". Releia o último parágrafo e ques-
Por meio de uma contação de histórias, pretende-se tione-os sobre a afirmação feita. "Quais as atitudes de
IA
que a criança reflita sobre o comportamento e as re- um amigo?". "Por que o homem disse que não deveria
lações humanas e assimile do texto informações re- viajar com um medroso?". "O que significa essa palavra?".
levantes, consiguindo recontar parte da história que "Vocês acham que o viajante é medroso?", "Por quê?".
ouviu. E, por meio da leitura de imagens, estabeleça
relação entre elas e o que ouviu. Retorne para a sala com as crianças. Aguarde o tempo
necessário para que se organizem em suas mesas e
Objetivos propostos no manual cadeiras e realize a atividade do livro. Em outro mo-
mento, conte outras histórias para elas.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
Espaço de leitura
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
U

a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. O Espaço da leitura tem livros on-line para você
ler para as crianças. Além disso, disponibiliza jo-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a
gos e dicas para se aprofundar nos assuntos do
pessoas e grupos diversos.
livro. Para conhecer, acesse o site disponível em:
<http://espacodeleitura.labedu.org.br/livros/>.
G

Acesso em: 24 set. 2020.


Possíveis dificuldades
Algumas crianças poderão ficar dispersas durante a lei-
tura. Para que isso seja evitado, você pode formular algu-
Ninguém fica de fora
mas perguntas que elas tenham que responder ao fim da Esta atividade objetiva a participação de todas as crian-
leitura, como: “Onde estavam os amigos?”, “O que estava ças. Caso em sua turma haja alguma com mobilidade
fazendo lá?”, “O que fez os amigos sentirem medo?”. reduzida, planeje a contação de histórias selecionado
Caso alguma criança tenha dificuldade em reconhecer um espaço que a mobilidade seja para todos.
o urso como a fera do texto, releia o trecho em que ele
aparece no texto. Avaliação
Podem ser perguntas prévias e, durante o texto, combi-
Proposta de trabalho ne movimentos ou barulhos, quando algum personagem
Crie um ambiente acolhedor para a contação de histó- específico aparece durante a leitura. Utilize recursos
rias. As crianças podem se sentar em um semicírculo expressivos e sonoros para chamar atenção. Mesmo
com você na frente. Se a escola possuir um gramado com essas estratégias, se alguma criança não conse-
guir acompanhar a leitura, observe como ela desenvolve

90
outras tarefas, se consegue se concentrar em outros CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E

D
modelos de atividade.
AVALIAÇÃO
PARA SABER MAIS (Para professores) Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
Descubra os bichi- proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
Divulgação/Nossa Cultura

nhos peludos, fungado- como neste manual foi efetivo até o presente momen-
res, deslizantes da clássi- to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera

L
ca canção de Bob Dylan, dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
"O Homem Deu Nome A jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
Todos Os Bichos". Agora “Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
uma nova geração pode foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
apreciá-la como história, sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
nesta encantadora adap-

N
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
tação ao formato de livro,
repleto das brilhantes ilustrações de Jim Arnosky, cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
sintonizadas com a natureza e com o humor irre- teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
verente das letras de Bob Dylan. Esta maravilhosa objetivos pedagógicos trabalhados.
edição de colecionador vem acompanhada por
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-
um CD com a canção, para que todos possam can-
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento

P
tar com ele e gritar os nomes dos bichos ao final
de cada estrofe. da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
Bob. O homem deu nome a todos os bichos. Curitiba: Nossa
Cultura, 2013.
LITERACIA – coordenação motora fina e a manipu-
lação do lápis em atividades de desenhar, traçar, co-
lorir, pintar e em tentativas de escrita; realização de
GLOSSÁRIO - PÁGINA 49 colagens; apresentação de todas as letras em ordem
IA
alfabética; recitação do alfabeto; vogais; letra B; manu-
seio do alfabeto móvel; associação de imagens à letra
e palavras; associação de cada letra à sua realização
GLOSSÁRIO fonológica dominante; identificação do som (fonema)
CENTOPEIA inicial e final de palavras; reconhecimento e produção
Achim Rodekhr/Pixabay

É UM ANIMAL DE CORPO LONGO E de rimas e aliterações; ampliação de vocabulário; rela-


FINO. ESSE ANIMAL PODE TER ENTRE
30 E 300 PERNAS, QUE O AJUDA A SE ção entre linguagem escrita e expressão oral; memo-
LOCOMOVER COM FACILIDADE EM DIFERENTES TIPOS DE TERRENOS,
COMO PEDRAS E TRONCOS DE ÁRVORES. rização e recitação de trava-língua e cantiga; traçados
de grafismos; segmentação de frases em palavras e de
U

EXTINÇÃO palavras em sílabas.


DESAPARECIMENTO COMPLETO DE
Deni Williams/Wikimedia Commons

UMA ESPÉCIE ANIMAL OU VEGETAL. UM


EXEMPLO DE ANIMAIS QUE CORREM O
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
RISCO DE EXTINÇÃO SÃO AS AVES. lacionando algarismos 1 a 6 com suas representações
ARARA MILITAR/ARARA VERDE NO PARQUE gráficas aos elementos que representam; identificação
ZOOLÓGICO EM SÃO PAULO-SP. OUT. 2013.

de posições e direções: direita e esquerda.


G

FERA MUNDO NATURAL E SOCIAL – conhecimentos sobre


ANIMAL SELVAGEM E FEROZ.
EXEMPLO: TIGRE, ONÇA, LEÃO, URSO, o mundo animal e identificação quanto ao número de pa-
tas; moradia dos animais; água no ambiente (rio e mar).
Gerard G./Pixabay

ETC.

TÓPICOS DIVERSOS – Interação em brincadeiras;


INFESTADA interação e comunicação oral com você e os colegas;
CONTAMINADA, DANIFICADA, OU SEJA,
É UM LUGAR ONDE OS ANIMAIS, COMO
segurança ao expor as ideias; musicalidade: reconhe-
CUPINS E FORMIGAS SE ALOJAM. cimento e produção de sons; desenvolvimento de ati-
Gerard G./Pixabay

EXEMPLO: JARDINS, TERRENOS,


MADEIRAS, TRONCOS DE ÁRVORES, ETC. vidades com colagens, recortes e pinturas; desenvol-
NÃO HÁ PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE AS IMAGENS.
49 vimento da coordenação motora grossa em atividades
de dançar e pular; atitudes de solidariedade; desen-
volvimento da coordenação motora fina em traçados
de grafismos, tais como círculo, onda, linha em serra e
outros, em especial aqueles que remetam aos forma-
tos das letras cursivas e bastão.

91
1.3 Capítulo
C apítulo 3 – Nosso
N osso

D
DESCUBRA 1
corpo
ATIVIDADE

ESPELHO, ESPELHO MEU...


FAÇA COMO ESSA CRIANÇA E OLHE-SE EM UM ESPELHO.

ABERTURA - PÁGINA 50

L
CAPÍTULO 3

NOSSO CORPO

N
P Yusufdemirci/Freepik
CONTE PARA SEUS COLEGAS E PROFESSOR: RESPOSTA PESSOAL.
• COMO É O SEU CABELO?
• DE QUE COR SÃO SEUS OLHOS?
• COM QUEM DOS SEUS FAMILIARES VOCÊ SE ACHA PARECIDO?

51
IA
O que se espera dessa atividade
Espera-se nessa atividade que a criança reconheça
suas características físicas ao se olhar no espelho. A
criança deve descrever a cor de seu cabelo, de seus
LÍlian Ávila

olhos e dizer com qual familiar parece mais. Por exem-


50 plo: “tenho cabelos castanhos, olhos castanhos e
pareço mais com a minha mãe, pois ela também tem
olhos e cabelos castanhos”.
U

Fale para as crianças observarem a ilustração da pá-


gina inicial do capítulo. Peça que elas descreverem as Objetivos a serem alcançados
crianças presentes nela. Pergunte o que elas viram que
é parecido nas crianças e o que é diferente, questione (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
também o que todas as pessoas têm em comum e o rísticas de seu corpo e respeitar as características
que varia de pessoa para pessoa. Explique, então, que dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
G

neste capítulo elas vão aprender sobre o que todas as


pessoas têm em comum e o que as diferencia. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.

Nessa atividade a criança será motivada a olhar para si


e perceber suas características físicas. Ela tem o obje-
tivo que a criança perceba o que a torna um ser único
no mundo, e, por meio da comparação de seus traços
com os de seus pais, crie uma percepção de pertenci-
mento familiar.
Além disso, desenvolverá a oralidade por meio da
descrição de suas características físicas aos colegas.
Esses, por conseguinte, aprenderão a reconhecer e a
valorizar características distintas das suas.

92
Objetivos propostos no manual
Enquanto as crianças estão em suas cadeiras

D
aguardando sua vez, sugerimos uma atividade
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando paralela de leitura. Disponibilize livros de histórias
orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden- para essa faixa etária. Oriente-as a folhear os li-
tificar palavras conhecidas. vros e imaginar, pela observação das ilustrações, a
história que está sendo contada.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

L
entre objetos, observando suas propriedades. Após todos realizarem a observação, organize uma
roda de conversa, retomando as atividades 3 e 4
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- do Capítulo 1 do Livro do Estudante sobre as ca-
rísticas de seu corpo e respeitar as características racterísticas que tinham na ocasião do nascimento
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. para trabalhar com os desenhos que fizeram. Uti-
lize também fotos delas, como a pedida na Ativi-

N
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
mútuo para lidar com conflitos nas interações com dade 7 do Capítulo 1, do crachá. Peça que obser-
crianças e adultos. vem e comparem os dois momentos, então, faça
algumas perguntas: “Como era seu cabelo quando
nasceu?”, “Como é no momento atual?”, “Qual o
Possíveis dificuldades seu tamanho naquela época?”, “Você sabe quanto

P
Algumas crianças terão dificuldade em descrever suas mede agora?”, “De que cor são seus olhos?”, “Com
características por não saberem como dizer algumas quem você se parece na família?”.
delas como cores e formatos. Por isso, antes de iniciar Ao final da observação, distribua folhas de papel
a atividade, apresente às crianças fotos de pessoas sulfite e materiais para desenho (lápis comum,
distintas de várias etnias e peça que as descrevam. lápis de cor, giz de cera) e peça que façam um
Aproveite esse momento para sanar dúvidas ou para desenho com as características que acabaram
de observar em sua imagem refletida no espelho.
IA
apresentar algumas palavras que a criança não conhe-
ce como: castanhos, ondulados, crespos. Aguarde o tempo necessário para que executem o
desenho com bastante calma.
Caso alguma criança expresse alguma forma de
Caso ainda não tenha feito atividade do gráfico
bullying relacionada às características dos colegas,
de medidas de altura, sugerida na Atividade 3 do
trabalhe a questão. Este é um excelente exercício de Capítulo 1, faça, em outro momento, com uma fita
construção da autoimagem. Leve-os a perceber que métrica, a medição de cada um e registre com um
são únicos e que ninguém apresenta características pedaço de barbante, fita, linha de lã ou outro ma-
melhores ou piores. Cada um é fruto de uma família terial. Fixe cada pedaço de barbante na parede de
que tem sua própria história e seus valores. modo que possam observar as diferentes alturas e
U

perceber quem é a mais alto e a mais baixo. Você


Proposta de trabalho pode organizar por ordem crescente ou decrescen-
te ou alinhar por ordem alfabética. Peça que es-
Para iniciar a atividade, junte a turma numa roda de
crevam seus nomes em um pequeno retângulo de
conversa e apresente-lhe algumas imagens de pesso-
papel para ser fixado no topo do barbante indicador
as de diferentes etnias. Peça que as descrevam, que
da altura. Provavelmente, nem todas as crianças já
G

falem da cor da pele, da cor e do formato dos olhos, da


saibam escrever seus nomes. Utilize o crachá con-
cor e do formato do cabelo, da altura. Neste momento
feccionado, para que possam copiar as letras que
você perceberá o vocabulário que elas têm em relação compõem seu nome. Deixe-as à vontade para que
às características físicas. Após esse momento de in- exercitem suas tentativas de escrita.
trodução, inicie a atividade do livro.
Para essa atividade, é aconselhável que você tenha à
disposição um espelho para que as crianças possam Ninguém fica de fora
observar suas características únicas. Posicione o es-
pelho de forma que não ofereça riscos às crianças. Solicite que todas as crianças falem sobre suas carac-
Vá chamando as crianças uma por uma, para evitar terísticas físicas e emocionais. Se houver uma criança
aglomeração dificultando a observação. Oriente-as a muda e/ou surda, pergunte se ela deseja ensinar aos
usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar colegas alguns sinais que sabe e que descrevem suas
com conflitos nas interações com crianças e adultos, características. Quanto às crianças que não quiserem
chamando uma por uma ou estabelecendo a ordem de participar, por timidez ou outro tipo de comportamento,
chamada para a utilização do espelho por meio do sor- acolha-as no grupo, orientando todos para que respei-
teio pelos nomes. tem esse momento.

93
Avaliação (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de

D
Para essa atividade, avalie como as crianças se enxer- desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
gam. Veja se a percepção sobre si mudou desde as pri- criando produções bidimensionais e tridimensionais.
meiras atividades do Capítulo 1 do livro. Analise como
se expressam também, se falam com confiança com o (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
público ou se ainda têm muita timidez. vas quantidades e identificar o antes, o depois e o

L
entre em uma sequência.

ATIVIDADE 2 - PÁGINA 52 Nessa atividade a criança poderá expressar-se por


meio de desenho, produzindo uma representação
gráfica de sua autoimagem. Além disso, mostrará sua

N
percepção sobre outras pessoas e corpos escolhen-
REGISTRE ATIVIDADE 2
do partes do corpo para montar uma imagem humana.
COMO EU SOU Por fim, usará seus conhecimentos prévios de numera-
FAÇA UM DESENHO DE VOCÊ DE CORPO INTEIRO. cia para contar quantas partes do corpo ela destacou
para fazer a colagem.

P
Objetivos propostos no manual

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.
RESPOSTA PESSOAL.

(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-


IA
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.
• AGORA ESCOLHA E RECORTE DO ENCARTE 6 , A ILUSTRAÇÃO DAS

Possíveis dificuldades
PARTES DO CORPO DO MENINO OU DA MENINA E COLE EM UMA
FOLHA SULFITE.
• QUANTAS PARTES VOCÊ COLOU? CONTE PARA O SEU PROFESSOR.

Algumas crianças podem sentir dificuldade em con-


U

52
tar as figuras coladas, para esta situação, relembre os
números até 5, contando e pedindo que as crianças
apontem para as partes coladas a cada número.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança faça um desenho de corpo in- Proposta de trabalho
teiro, no espaço reservado para isso, e escolha recor- Em uma roda, conte o trecho da história da Branca de
G

tes de partes do corpo humano, disponíveis no Encarte Neve em que a Rainha conversava com o espelho e di-
5, para colar em uma folha de sulfite. Por fim, ela deve zia: “Espelho, espelho meu”. Relate que a Rainha tinha
relatar quantas partes ela selecionou e colou na folha. um espelho que fazia elogios a ela todos os dias.

Objetivos a serem alcançados Peça que as crianças digam o que o espelho mágico diria
para elas. Peça que descrevam as características físicas
que o espelho poderia dar. Para ajudá-las, dê um exemplo
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- “Você tem os cachos mais lindos do planeta”, “Seus olhos
rísticas de seu corpo e respeitar as características são tão lindos quanto o céu noturno estrelado”. Então,
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. peça que as outras crianças também façam elogios para
aquela que está sendo descrita. Conduza a conversa de
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais forma que todos valorizem a diversidade de característi-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- cas percebidas uns nos outros.
cessidades em situações diversas.
Após essa primeira interação, auxilie-as no registro do
desenho de corpo inteiro e incentive-as a compartilhar
com seus colegas o resultado do que produziram.

94
Em seguida, distribua uma folha de papel sulfite para O que se espera dessa atividade

D
cada criança trabalhar com as partes do corpo recor-
tadas do encarte. Quando todas estiverem prontas, Espera-se que a criança, após ouvir a leitura do texto,
pergunte a cada uma quais partes destacou e quan- encontre as palavras: OLHOS (1ª. linha), NARIZ (3ª. li-
tas partes foram coladas. No quadro de giz, escreva o nha), BOCA (5ª. linha), ORELHAS (7ª. linha), PERNAS
numeral que representa essa quantidade. (9ª. linha) e BRAÇOS (10ª. linha), e pinte-as.
Posteriormente, você deve repetir cada uma dessas

L
Ninguém fica de fora palavras e as crianças devem dizer para que servem:
olhos – ver; nariz – cheirar; boca – comer; orelhas –
Caso haja uma criança com dificuldade em desenhar escutar; pernas – andar; e braços – abraçar.
a sua própria imagem, possibilite atividades em frente
ao espelho. Também sugira uma atividade com mas-
sinha de modelar, pedindo que use as mãos para per- Objetivos a serem alcançados

N
ceber como é sua cabeça, seus olhos, seus cabelos,
sua boca, seu tronco, seus braços, etc. Então, observe (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
como ela desenvolve a habilidade motora fina. rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Avaliação (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando

P
Observe se todas realizaram o desenho e a colagem. orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
Analise como estão desenvolvendo a coordenação tificar palavras conhecidas.
motora fina, como estão os traços, a noção de espaço
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
para o desenho, a captação da realidade e a transpo-
entre objetos, observando suas propriedades.
sição no papel. Além disso, observe como elas perce-
bem o corpo de outras pessoas ao fazerem a colagem, (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
veja quais características físicas selecionaram, e se uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
IA
isso reproduz alguma padrão social. reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.

ATIVIDADE 3 - PÁGINA 53 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

HORA DA LEITURA ATIVIDADE 3 Nessa atividade serão trabalhadas habilidades visomoto-


ras e de reconhecimento fonológico e associação à es-
EU TENHO...
U

OUÇA A LEITURA DO POEMA:


crita. Por meio dela, a criança progredirá na literacia ao
reconhecer a forma escrita das partes do corpo, assim
MEU CORPO como na percepção de si, o que a caracteriza como ser
EU TENHO DOIS OLHOS humano, as partes do corpo e suas funções.
QUE SÃO PARA VER.

EU TENHO UM NARIZ
Objetivos propostos no manual
G

QUE É BOM PARA CHEIRAR.

EU TENHO UMA BOCA:


SERVE PARA COMER.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
EU TENHO DUAS ORELHAS
QUE SÃO PRA ESCUTAR. tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
TENHO DUAS PERNAS rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
E TENHO DOIS BRAÇOS
leitura.
QUE SERVEM PRA ANDAR
reepik

E PARA OS ABRAÇOS. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-


Yusufdemirci/F

cadas de expressão de sentimentos, sensações e


RUTH ROCHA, MEU CORPO.
SÃO PAULO: MELHORAMENTOS, 1983.

emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto


• PROCURE E PINTE NO TEXTO AS PALAVRAS: OLHOS, NARIZ, em brincadeiras, dança, teatro, música.
BOCA, ORELHAS, PERNAS E BRAÇOS.
• AGORA, QUANDO O PROFESSOR FALAR UMA PARTE DO CORPO, (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
APONTE PARA ESSA PARTE E EXPLIQUE A FUNÇÃO DELA.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
53 cessidades em situações diversas.

95
Possíveis dificuldades que estão à sua frente. Cante a música e peça que

D
apontem para a parte do corpo mencionada. Ao
Algumas crianças terão dificuldade em encontrar o final de cada verso, verifique se todos conseguiram
nome das partes do corpo no texto. Peça que obser- sincronizar os movimentos com a letra da música.
vem o enunciado onde as palavras estão escritas, e
que as identifiquem no texto. Em sala, construa um cartaz para que visualizem
as partes do corpo que foram cantadas. Escreva
Outras crianças podem ficar confusas na atividade em a letra da música e cole imagens das partes do

L
que deverão identificar as partes de seu corpo com as corpo correspondentes, recortadas de revistas ou
mãos. Para essa situação, leia o texto vagarosamente, desenhadas pelas crianças. Espera-se que façam
apontando as partes do seu corpo para que tenham a relação da palavra com a imagem a que se refere.
um embasamento visual.

N
Proposta de trabalho
Poesia, poema e gêneros poéticos
Retome as últimas atividades sobre o corpo, relembre O poeta Ricardo da Cunha Lima (2003) es-
o que foi dito sobre as características dos olhos, dos clarece que os gêneros poéticos designam as ca-
cabelos e o que mais tiverem discutido. Então, convide- tegorias ou espécies de poesia, que podem ser
-as a participar da leitura do poema Meu corpo. classificadas de acordo com suas características

P
Primeiro, questione-as sobre o título do texto que será lido ou assuntos. A fábula, o madrigal, a parlenda e os
e pergunte-lhes sobre qual assunto o texto fala. Também, trava-línguas são gêneros poéticos. O autor cha-
para que formulem hipóteses sobre os gêneros textuais, ma de parlendas os “versos e canções muito popu-
solicite que observem a composição gráfica do poema, e lares, geralmente recitados para as crianças e que
percebam como o texto está disposto na página. Ao ler, se caracterizam por fórmulas repetitivas, como
procure enfatizar o ritmo, destacando as rimas e o som ladainhas, transmitidas oralmente de geração em
IA
que as palavras com mesmo som final produzem. geração” (p. 53). Também é interessante saber
a diferença entre poesia e poema. Como explica
Para trabalhar as partes do corpo, sugerimos ati-
Lima (2000, p. 54), “poema é o produto, algo con-
vidades ao ar livre. Organize as crianças em duas filei-
creto, que podemos ler, enquanto poesia se refe-
ras, viradas de frente umas para as outras, a fim de que
re à arte em geral, de maneira abstrata. Levando
observem os movimentos dos coleguinhas que estão à
isso em conta, um livro de poesia (assim mesmo,
sua frente. Releia o poema e sugira que apontem para
no singular) pode conter trinta poemas (e nunca
a parte do corpo mencionada no texto. Faça pausa ao
trinta poesias)”.
final de cada estrofe e verifique se todos conseguiram
compreender o que foi pedido. [...] histórias podem se tornar um recurso
U

para o trabalho com a música, a partir do mo-


Atividade extra mento em que se busca torná-las mais expressi-
vas e sonoras. A forma como se narra uma his-
Outra possibilidade é trabalhar com canções. Es- tória, variando a entonação de voz conforme as
creva no quadro a letra da canção a seguir. Ela tem diferentes partes: ora mais grave, mais agudo,
várias versões, mas vamos focar neste trecho. Leia pronunciando mais rápido ou lentamente, suave
G

várias vezes para que memorizem os versos. ou mais forte, enriquecem a história e despertam
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ as crianças para as variações sonoras que estão
JOELHO E PÉ ocorrendo. “O faz de conta deve estar sempre
JOELHO E PÉ presente, e fazer música é, de uma maneira ou de
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ outra, ouvir, inventar e contar histórias.” (Brito,
OLHOS, OUVIDOS, BOCA E NARIZ 2003, p. 161).
As histórias sonorizadas são uma possibili-
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ dade para o trabalho com música de fácil acesso
JOELHO E PÉ para professoras da educação infantil e anos ini-
JOELHO E PÉ ciais, pois conhecem o contexto de suas turmas,
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ sendo possível identificar os elementos e temas
OLHOS, OUVIDOS, BOCA E NARIZ que lhes são mais significativos e que podem
Em um espaço amplo, organize as crianças em aguçar ainda mais a imaginação e a criatividade,
duas fileiras viradas de frente umas para as outras, contribuindo para a construção da história sono-
para que observem os movimentos dos colegas rizada. Além disso, nesse tipo de atividade não se

96
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 54
fazem necessárias habilidades vocais ou o uso de

D
instrumentos musicais convencionais, podendo
ser utilizados a voz, o corpo ou objetos sonoros.
MÚSICA na educação básica. v. 3, n. 3. Porto VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 4
Alegre: Associação Brasileira de Educação Musical,
2011. p. 21 e 90. Disponível em: <http://abemeduca- PARTES DO CORPO

L
RECORTE DO ENCARTE 7, OS QUADROS COM AS PALAVRAS E COLE
caomusical.com.br/revista_musica/ed3/pdfs/revis- NAS PARTES DO CORPO DO DESENHO ABAIXO.

taMEB3.pdf>. Acesso em: 24 set. 2020.


1 CABEÇA

PARA SABER MAIS (Para professores)

N
O repertório desse
material abrange canções,
parlendas e trava-línguas,
acompanhados com mate-
riais simples, como copos
plásticos e sons corporais.

P
2 3
Divulgação/ABEM

Inventando novas formas BRAÇO MÃO

de brincar e tocar as músi-


cas, procura-se favorecer a 4 PERNA
expressão criativa e praze- 5 PÉ

Yusufdemirci/Freepik
rosa da criança no fazer musical coletivo. Os ar-
ranjos foram concebidos para a prática musical
no contexto escolar e permitem múltiplas for-
IA
mas de utilização em sala de aula pelo professor. 54

MÚSICA na educação básica. v. 3, n. 3. Porto Alegre: Associação


Brasileira de Educação Musical, 2011. p. 21 e 90. Disponível em:
<http://abemeducacaomusical.com.br/revista_musica/ed3/pdfs/
revistaMEB3.pdf>. Acesso em: 24 set. 2020.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança recorte as palavras: CABEÇA,
BRAÇO, MÃO, PERNA e PÉ, e as cole na parte do
Ninguém fica de fora corpo que as representa no desenho.
Antes de iniciar a atividade com a canção, certifique-se de Objetivos a serem alcançados
U

que todas as crianças já conhecem a localização de cada


parte do corpo e que estão a uma distância segura para (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
que outros colegas não batam neles. Se você perceber rísticas de seu corpo e respeitar as características
que há crianças com dificuldades para realizar alguns mo- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
vimentos, antes de continuar a brincadeira, confira quais
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
são os impedimentos. Observe também se existem bar-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
G

reiras ambientais dificultando a interação das crianças.


textos, por meio de escrita espontânea.
Se houver alguma com dificuldade motora, cadeirante,
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
cega, baixa visão ou autista, oriente-as individualmen-
com suas semelhanças e diferenças.
te. Para promover a participação de todos, peça aos
colegas que auxiliem quem tem dificuldade.
Nessa atividade a criança irá consolidar o que vem dis-
Avaliação cutindo sobre o corpo humano e fixará a relação sequ-
ência fonológica e escrita ao relacionar os nomes das
Analise o avanço das crianças no reconhecimento do partes do corpo com sua forma escrita. As atividades
paralelo entre as sequências fonológicas e a escrita. que envolvem a observação do corpo humano ajudam
Observe também o quanto reconhecem do próprio cor- a criança no desenvolvimento de noções sobre seu
po e se sabem a função de cada parte dele. próprio corpo, identificando semelhanças e diferenças
no corpo dos colegas.

97
Objetivos propostos no manual Materiais: uma placa de papelão; colchetes metá-

D
licos; linha de lã; cola; tesoura e furador.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
Como fazer:
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de Etapa 1: Faça o molde de um boneco em um pe-
leitura. daço de cartolina que será usado para contornar

L
vários bonecos no papelão. Você deverá produzir as
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais peças das seguintes partes: cabeça, pescoço, cor-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- po, antebraço, braços, mãos, coxas, pernas e pés.
cessidades em situações diversas.
Etapa 2: Corte com tesoura as partes e use o fu-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- rador para abrir furos nas peças do boneco que
rísticas de seu corpo e respeitar as características

N
serão ligadas. Vá montando os kits individuais.
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Veja uma sugestão de molde:

Possíveis dificuldades
É possível que alguma criança sinta dificuldade em

P
associar as partes do corpo ao seu nome com as pe-
ças do encarte. Nessa situação, você pode utilizar um
boneco de madeira com partes móveis. Deixe que as
crianças interajam com o boneco e peça que apontem
as partes do corpo e digam seu nome. À medida que
forem dizendo, você pode colar etiquetas com o nome
das partes do corpo.
IA
Proposta de trabalho
Reúna as crianças e retome as atividades anteriores
que trabalhavam as partes do corpo. Pergunte se elas
lembram como era a forma escrita das palavras e ano-
te no quadro à medida que vão dizendo.
Após isso, inicie a atividade do livro, lendo o enunciado,
e mostrando onde está o Encarte 6. Ajude as crianças
Lílian Ávila
U

na colagem e na identificação dos fonemas.

Atividade extra No dia planejado para a realização da atividade,


Nessa atividade, sugerimos construir um boneco distribua um kit para cada criança. Oriente a mon-
G

de papelão articulado, juntando as par tes com um tagem, pedindo que coloquem sobre a mesa os
colchete metálico ou uma costura que permita a pedaços feitos com papelão e observem como
movimentação. se encaixam corretamente pelos furos. Combine
com elas que, ao término da verificação, a criança
Prepare as partes com dias de antecedência. No chamará o professor. Você confere se a montagem
dia planejado para a realização da atividade, dis- está correta e fornece o colchete metálico, um por
tribua um kit com as partes do corpo para cada um, para que acriança encaixe as peças, uma de
criança. Elas manusearão apenas os colchetes cada vez. Isso permitirá que o boneco seja articu-
metálicos. Oriente-as a não colocar essa "pecinha" lado. Disponibilize o tempo necessário para que
na boca. Se achar mais conveniente e seguro, você todas consigam montar e encaixar as partes com
poderá prender as partes com fio de lã. Após a os colchetes.
montagem, certifique-se de que todos os bonecos
estão prontos para movimentar as partes.

98
Depois, organize a sala de forma que as crianças ATIVIDADE 5 - PÁGINA 55

D
possam ficar confortavelmente em uma roda de
conversa. Peça que observem os movimentos das
partes. Convide-as para uma brincadeira. Uma
criança, de posse de seu boneco, movimenta uma REGISTRE ATIVIDADE 5
parte do corpo e as outras crianças realizam o mes-
mo movimento em seu boneco. FUNÇÃO E MOVIMENTO

L
CADA PARTE DO NOSSO CORPO TEM UMA FUNÇÃO, NÃO É MESMO?

Vá alternando-as até que cada uma tenha participa- VEJA A SEGUIR O QUE DANIEL E LUCAS ESTÃO FAZENDO. DEPOIS,
RECORTE DO ENCARTE 7 AS PALAVRAS QUE COMPLETAM AS
do da brincadeira, comandando os movimentos dos FRASES ABAIXO.

bonecos. Se houver alguma criança com dificulda-


des motoras visuais ou auditivas, indique um colega

Divvy Pixel/Pixabay
DANIEL ESTÁ
para ajudar. No caso de crianças com dificuldades

N
visuais, você pode auxiliá-la dando indicações para ESPERA-SE QUE A CRIANÇA RECORTE
E COLE A PALAVRA PULANDO

movimentar o braço direito do boneco, depois o bra-


ço esquerdo, a perna esquerda e a perna direita.

Ninguém fica de fora

P
Inclua todas as crianças nessa atividade! Você pode

Sasin Tipchai/Pixabay
usar um boneco articulado como mascote da turma. LUCAS ESTÁ

Cada dia, uma criança poderá levá-lo para casa. Caso ESPERA-SE QUE A CRIANÇA RECORTE

não tenha um boneco articulado, você pode confeccio- E COLE A PALAVRA CORRENDO.

nar um boneco de meia. Esta estratégia ajudará toda a


turma a nomear as partes do corpo.

Avaliação
IA
55

Essa atividade permite à criança demonstrar se conse-


guiu estabelecer a relação entre o nome das partes do
corpo à sua forma escrita. Ao colar os nomes nas par- O que se espera dessa atividade
tes, demonstra sua apropriação do sistema de escrita Espera-se que a criança, primeiro, identifique as
alfabética, possibilitando que você avalie seu processo ações dos meninos representados na figura e que,
de sistematização da linguagem escrita. posteriormente, cole as palavras PULAR, ao lado da
figura do primeiro menino, e CORRER, ao lado do
PARA SABER MAIS (Para crianças)
segundo.
U

Um espirro forte faz


com que as orelhas do urso Objetivos a serem alcançados
saiam voando. A raposa
confunde as bolinhas azuis
com jabuticabas, mas en- (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Divulgação/SM

tão espirra e suas orelhas guagem escrita, realizando registros de palavras e


G

saem voando também. O textos, por meio de escrita espontânea.


coelho vê e pensa que são
cenouras, mas então é sua (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
vez de espirrar e perder as orelhas! Essa epidemia no atendimento adequado a seus interesses e ne-
de espirros que se espalha pela floresta causa uma
cessidades em situações diversas.
enorme confusão de animais e frutas, com a qual
os pequenos poderão aprender sobre formas e
cores. (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
MORGAND, Virginie. Tchim! Tradução de Graziela R. S. C. Pinto. São
Paulo: SM, 2015.

Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer os


nomes escritos de dois movimentos: pular e correr.
Fazendo uma associação entre a leitura de imagens
e a leitura de nomes, desenvolverá suas habilidades
linguísticas e visuais.

99
Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora

D
Inclua todas as crianças na execução de movimentos.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos Use os exemplos da atividade como correr e pular, en-
a pessoas e grupos diversos. tre outros. As crianças com dificuldades fazem os mo-
vimentos respeitando o seu próprio ritmo e agilidade
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- motora. Se em sua sala tiver crianças com baixa visão,

L
rísticas de seu corpo e respeitar as características cegas ou cadeirantes, auxilie-as nas atividades.
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Avaliação
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Avalie se as crianças já conseguem fazer associação
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. fonêmica entre o nome escrito e sua vocalização. Per-

N
ceba também como está o desenvolvimento da coor-
denação motora fina pelo processo de colagem.
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 56
Algumas crianças podem sentir dificuldades em asso-
ciar as palavras às imagens. Por isso, trabalhe o som

P
das iniciais das palavras para dar dicas. Por exemplo:
“Será que é o P ou o B que inicia a palavra ‘pular’?”. HORA DA LEITURA ATIVIDADE 6

Proposta de trabalho AS MÃOS


CANTE A PARLENDA E OBSERVE

Pergunte às crianças quais são as atividades que mais BEM AS SUAS MÃOS.

gostam de fazer no dia. Das respostas você ouvirá


IA
diversos verbos: correr, brincar, pular, dormir, comer...
Aproveite e peça para que respondam: “Para comer,

reepik
OS DEDINHOS

rci/F
fdemi
nós precisamos de qual parte do corpo?". "E para brin- MINDINHO,

Yusu
car?". "E para pular?". VIZINHO,

PAI DE TODOS,

Então, inicie as atividades do livro, chamando a aten- FURO BOLO,

ção para as ações realizadas pelas crianças da ima- E MATA PIOLHO.

gem. Pergunte o que eles estão fazendo e em seguida,


DOMÍNIO PÚBLICO

leia o enunciado da questão.


Peça que analisem as palavras do encarte e digam
U

qual parece ser a palavra “pular” e qual parece “correr”. • EM UMA FOLHA SULFITE, FAÇA O CONTORNO DA SUA MÃO. PINTE

Assim que identificarem a opção correta, peça que co- DE AMARELO O DEDO MAIOR E DE AZUL O DEDO MENOR.
• AGORA, CONTE E REGISTRE QUANTOS DEDOS TEM NA SUA MÃO.
lem na caixa ao lado da criança que está executando
a ação. Por fim, leia com elas as sentenças formadas. 5
G

56

Atividade extra O que se espera dessa atividade


Separe algumas revistas e peça que as crianças Espera-se que a criança ouça a parlenda e que a deco-
encontrem e recortem imagens de pessoas fazen- re, desenhe a mão e pinte somente os dedos médio (pai
do atividades e separem pela parte do corpo que de todos) e o mínimo (mindinho). Por fim, contem quan-
usam para executar: uma pessoa pensando, usa a tos dedos há na mão e registrem o número 5 na caixa.
cabeça; uma pessoa andando, usa as pernas; uma
pessoa carregando algo, usa as mãos. Após sepa- Objetivos a serem alcançados
rarem, crie um mural em forma de corpo humano e
nomeie com as partes do corpo estudadas: CABE- (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
ÇA, MÃOS e BRAÇOS, PERNAS e PÉS. Elas de- rísticas de seu corpo e respeitar as características
vem colar as atividades no mural de acordo com a dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
parte do corpo que usam para executá-la.

100
Em seguida, peça que olhem para o desenho, contem
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

D
o número de dedos e escrevam em algarismo o nú-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
mero de dedos daquela mão.
cessidades em situações diversas.
Por fim, fale para as crianças socializarem seus dese-
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
nhos e compará-los com os dos colegas.
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.

L
Parlendas são brincadeiras cantadas que auxi-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- liam no processo de alfabetização das crianças de for-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o ma lúdica (ao brincarem com as palavras e suas rimas).
entre em uma sequência. Costumam ser compostas com versos de cinco ou seis
sílabas e possuem ritmo para recitação. Por serem de
domínio público e cantigas populares em vários luga-
Por meio dessa atividade a criança continuará a co-

N
res, você pode trabalhar a letra como é cantada em sua
nhecer as partes que compõem o seu corpo, agora região. Assim, você valoriza a cultura local, resgatando
atentando-se aos dedos. Ao contorná-los e pintá-los, e difundindo brincadeiras antigas. Apresentamos uma
além de desenvolver a coordenação motora fina, a versão que pode ser facilmente encontrada em canais
criança perceberá a diferença de tamanho entre eles. de música. O texto foi organizado para permitir melhor
Ao contar os dedos da mão, ela usa seus conhecimen- visualização dos versos, facilitando a leitura.

P
tos prévios de numeracia.
CADÊ O TOUCINHO QUE ESTAVA AQUI?
Objetivos propostos no manual O GATO COMEU.
CADÊ O GATO? FUGIU PRO MATO.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex- CADÊ O MATO? O FOGO QUEIMOU.
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
CADÊ O FOGO? A ÁGUA APAGOU.
IA
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura. CADÊ A ÁGUA? O BOI BEBEU.
CADÊ O BOI? TÁ CARREGANDO MILHO.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- CADÊ O MILHO? A GALINHA COMEU.
cessidades em situações diversas. CADÊ A GALINHA? TÁ BOTANDO OVO.
CADÊ O OVO? O FRADE COMEU.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, CADÊ O FRADE? TÁ NO ALTAR.
criando produções bidimensionais e tridimensionais. CADÊ O ALTAR? TÁ NA IGREJA.
U

CADÊ A IGREJA? TÁ NO SEU LUGAR.”


Domínio Público
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem encontrar dificuldade em con- Apresente essa e outras parlendas para seus
G

tar os dedos da mão. Para ajudá-las, peça que abaixe alunos!


cada dedo que contar, facilitando o processo.
Ninguém fica de fora
Proposta de trabalho
Crianças autistas, com Síndrome de Down e TDAH
Reúna as crianças em roda e apresente-lhes a parlenda. precisam ser estimuladas constantemente, pois se al-
Peça que, a cada nome apresentado, abaixem o dedo guma atividade não for interessante e nem tiver envol-
correspondente. Cante, então, a parlenda com elas até vimento emocional, elas não aprendem. Por isso, utilize
que tenha certeza de que aprenderam. sempre muitos jogos para desenvolver as habilidades
Após essa atividade inicial, entregue uma folha de sul- matemáticas.
fite e alguns lápis, peça que coloquem a mão em cima
da folha e a contornem com um lápis. Dê o exemplo no Avaliação
quadro com sua própria mão. Então, peça que identifi-
Avalie nessa atividade a participação e o engajamento
quem no desenho o dedo maior e o dedo menor e que
da criança na execução das atividades. Note também
os pintem de cores diferentes. Após isso, elas podem
se ela tem progredido em fazer traçados, se seu traço
pintar os demais com a mesma cor.
já está ficando mais firme e mais preciso.

101
PARA SABER MAIS (Para professores)
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em dife-

D
Esta é uma boa fonte de rentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
parlendas para conhecer e tra-
Divulgação/Editora Moderna

experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais


balhar com a crianças.
NÓBREGA, M. J.; PAMPLONA, R. Sa- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
lada, saladinha: parlendas. São Paulo:
Moderna, 2005. vas quantidades e identificar o antes, o depois e o

L
entre em uma sequência.

A atividade de pintar com os dedos potencializa a sensi-


ATIVIDADE 7 - PÁGINA 57 bilidade tátil de forma lúdica. Desenvolve a coordenação
motora, assim como a capacidade criativa e possibilita o

N
desenvolvimento de hábitos de autocuidado relaciona-
dos às práticas de higiene, visto que, ao manusear tin-
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 7 tas, as crianças devem ser instruídas a se cuidar e lavar
bem as mãos ao final do processo; a coordenar suas ha-
NÚMERO
MERO ZERO bilidades manuais para realizar a pintura e a relacionar
OBSERVE ESTA MÃO.
números às suas respectivas quantidades, neste o caso

P
ELA REPRESENTA O NÚMERO ZERO.
COM TINTA E USANDO O SEU DEDO, o zero, representado pela mão fechada e pelo algarismo.
Yusufdemirci/Freepik

PINTE ESTE NÚMERO.

Objetivos propostos no manual

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

(EI03ET04) Registrar observações, manipulações


e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.
U

57
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ter dificuldade em associar a
O que se espera dessa atividade mão vazia ao número zero. Lembre-as da última ativi-
Espera-se que as crianças observem a ilustração com dade em que contaram os dedos da mão, faça a conta-
G

a mão fechada, representando o número zero, e reco- gem dos seus dedos e depois abaixe todos, como está
nheçam o algarismo 0, presente na página, pintem-no, no Livro do Estudante.
utilizando os dedos.
Proposta de trabalho
Objetivos a serem alcançados
Reúna a turma e proponha uma brincadeira: devem adi-
vinhar quantos objetos você vai deixar na mão. Pegue
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
cinco palitos, gravetos, ou objetos pequenos como fei-
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
jões e coloque na mão. Mostre às crianças o número de
objetos, conte-os com a ajuda delas e esconda a mão.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Sem que vejam, retire alguns objetos e guarde no bolso.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Então, volte a mostrar a mão fechada e peça que adivi-
cessidades em situações diversas.
nhem o número de objetos que você tem na mão fechada.
Faça esse jogo algumas vezes, e por último, deixe a mão
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
vazia. Então, pergunte: “Qual é o número que representa
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
nenhum?”. Apresente, então, o conceito do número zero.
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Explique que o zero é ausência de quantidade.

102
Vá para a atividade do livro. Primeiro, abra as mãos

D
e conte os seus dedos. Em seguida, feche-as, assim
como está representado no livro e peça que digam
qual número representa aquela mão fechada. Como
você acabou de trabalhar o conceito de zero, algumas
já reconhecerão o número. Então, mostre a represen-

S.I./PxHere
tação do algarismo 0 presente no livro e diga que elas

L
devem pintá-lo com o dedo. Prepare a sala para fazer
as pinturas e deixe-as pintar à vontade.
Ninguém fica de fora
Atividade extra
Atividades rotineiras e repetitivas despertam impaciên-

N
Para uma aula de pintura com os dedos, você vai cia nas crianças, independentemente da dificuldade que
precisar de papel sulfite, tinta guache atóxica, aven- tenham. Então, todas precisam ser desafiadas o tempo
tal plástico, pano com água para limpar as mãos todo. Oriente e incentive as crianças com dificuldade
quando a criança for utilizar outra cor. Você também motora na realização de pinturas.
pode engrossar as tintas misturando um pouco de
goma caseira feita com água e farinha de amido de

P
milho. Prepare no dia anterior à realização da ativi- A importância do número zero
dade com pintura. O símbolo “0” e o nome zero estão relacionados
Para uma xícara de água, acrescente duas colhe- à ideia de nenhum, não-existente, nulo. Seu conceito
res de sopa de amido de milho. Leve ao fogo bai- foi pouco estudado ao longo dos séculos. Hoje, mal
xo mexendo sempre para não empelotar e grudar desperta alguma curiosidade, apesar de ser absoluta-
no fundo da panela. Quando formar uma pasta mente instigante. “O ponto principal é o fato de o zero
IA
consistente e translúcida, desligue o fogo. Espere ser e não ser. Ao mesmo tempo indicar o nada e trazer
esfriar bem para poder usar. Esse procedimento embutido em si algum conteúdo”, diz o astrônomo
também pode ser utilizado para fabricação de tinta Walter Maciel, professor da Universidade de São Pau-
caseira. No lugar da tinta guache, utilize corante de lo. Se essa dialética parece complicada para você, ci-
alimentos e fabrique as tintas que desejar. Após o dadão do século XXI, imagine para as tribos primitivas
uso, jogue fora. Essas misturas não contêm con- que viveram muitos séculos antes de Cristo. [...]
servantes e estragam muito rápido. “Conceber o conceito do zero exigiu uma abs-
tração muito grande”, diz o historiador da matemá-
Separe, em potes plásticos com tampa, porções
tica Ubiratan D’Ambrosio, da Pontifícia Universida-
de goma misturando a cor desejada. O efeito no
U

de Católica de São Paulo (PUC). Quando o homem


papel é bem interessante. Consulte, também, o
aprendeu a calcular, há cerca de 5.000 anos, fazia
item Fazendo arte, no início deste manual, para associações simples a partir de situações concretas:
auxiliar nesse trabalho. para cada ovelha, uma pedrinha. Duas ovelhas, duas
Ao manusear tintas, as crianças misturam as co- pedrinhas e assim por diante. “Se sobrassem pedras,
res. Deixe-as à vontade para experimentar a con- o pastor sabia que provavelmente alguma ovelha
G

sistência das tintas, o resultado da mistura e a uti- tinha sido atacada por um lobo ou se desgarrado
lização do espaço em branco na folha de papel. das demais”, diz o matemático Irineu Bicudo, da Uni-
Forre as mesas e, se achar necessário, também o versidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro. O
chão com jornal para facilitar a limpeza do ambien- passo seguinte foi representar graficamente esses
te após a atividade. números com símbolos e fazer contas com eles. [...]
VOMERO, Maria Fernanda. A importância do número zero. Superin-
teressante, 31 out. 2016. Disponível em: <https://super.abril.com.br/
ciencia/a-importancia-do--numero-zero/>. Acesso em: 24 set. 2020.

Avaliação
Amsw photography/Pexels

Ana lise se a criança está se apropriando do conceito


de quantidade, para entender o zero. Observe tam-
bém o desenvolvimento motor no momento da pintu-
ra do numeral, note se ela consegue fazer o traçado
aproximado, ou afasta-se demais das linhas.

103
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 58
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

D
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
REGISTRE ATIVIDADE 8

CONTANDO OS DEDOS Possíveis dificuldades

L
CONTE EM VOZ ALTA QUANTOS DEDOS ESTÃO LEVANTADOS EM CADA
MÃO. DEPOIS CUBRA OS PONTILHADOS.
Algumas crianças podem apresentar dificuldade no
tracejado das letras. Nesta situação, primeiro, observe
se o lápis está bem apontado, a maneira como a crian-
ça está segurando-o, a firmeza com a qual segura e
oriente-a a fazer os devidos ajustes.

N
Proposta de trabalho
Este é o momento de retomar as noções de números
e quantidades trabalhadas até agora. Antes de passar
para a atividade do livro, repita algumas estratégias que

P
utilizou nas atividades de quantidades. Você pode pe-
dir para que contem objetos na sala, quantas crianças
estão ao lado delas, com quantos familiares convivem.
Após retomar as noções de quantidade, inclusive do
Yusufdemirci/Freepik

zero, mostre as ilustrações do livro e pergunte-lhes


quantos dedos há em cada mão. Para cada dedo, apre-
IA
58
sente o algarismo que está ao lado e diga que aquele é
a representação do número 5, por exemplo.
O que se espera dessa atividade Na sequência, peça que realizem as atividades de
seguir o pontilhado e assim praticarem a escrita dos
Espera-se que a criança analise as figuras, conte algarismos.
quantos dedos estão levantados, e por fim, cubra os
pontilhados que formam o algarismo correspondente
ao número de dedos: 0, 1, 2, 3, 4 e 5. É importante que essa atividade seja feita de ma-
neira calma e lenta, para que as crianças possam
U

Objetivos a serem alcançados observar e seguir as orientações de tracejado pro-


postas no livro. Criar um ambiente tranquilo, bem
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o iluminado, pode ajudá-las a concluir a tarefa com
entre em uma sequência. mais qualidade.
G

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
Ninguém fica de fora
textos, por meio de escrita espontânea.
Caso haja alguma criança com deficiência visual, crie
moldes vazados dos números com material mais es-
Nessa atividade as crianças relacionarão as noções
pesso para que ela possa entender o formato do nú-
de quantidades já aprendidas aos algarismos que as
mero e fazer seu tracejado.
representam. Ela configura-se como um processo de
sistematização do que as crianças vêm aprendendo
até este momento.
Avaliação
Analise o engajamento e a participação da criança no
Objetivos propostos no manual processo. Também observe se ficou claro para ela a re-
lação entre os algarismos e as quantidades expressas
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo pelos dedos da mão.
com suas semelhanças e diferenças.

104
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 59
Cognição matemática: numeracia e matemá-

D
tica básica
As principais habilidades de todo o processo
REGISTRE 9
de escolarização consistem em ler, escrever e reali- ATIVIDADE

zar operações matemáticas básicas. Não por acaso LETRAS E NÚMEROS


o professor alfabetizador também ocupa o impor-

L
OBSERVE A PALAVRA
tante papel de ensinar habilidades de matemática
D E D O S
básica. Além disso, os professores da educação
infantil igualmente contribuem para o desenvol- • CONTE QUANTAS LETRAS TEM ESSA PALAVRA E FALE O NÚMERO
PARA O SEU PROFESSOR.
vimento do raciocínio lógico-matemático, promo- • AGORA, VAMOS ESCREVER O NÚMERO 5 COM LETRAS:

vendo atividades e jogos que ensinam noções bási-


C I N C O

N
cas numéricas, espaciais, geométricas, de medidas
• ESCREVA AQUI:
e de estatística.
C I N C O
[...]
Literacia, por sua vez, é um termo que tam-
bém designa os meios de obter e processar infor-

Yusufdemirci/Freepik
P
• OLHE PARA ESTAS DUAS MÃOS.
mações escritas. A literacia numérica diz respeito às
habilidades de matemática que permitem resolver
problemas da vida cotidiana e lidar com informa-
ções matemáticas. O termo “literacia matemática” • QUANTOS DEDOS HÁ NELAS? REGISTRE:

originou-se do inglês numerical literacy, populariza- DEZ

do como numeracy, e em português se convencio-


IA
nou chamar numeracia (UNESCO, 2006). 59

Muitas habilidades de numeracia emergem


simultaneamente com as habilidades de literacia,
abrindo caminho para competências matemáticas O que se espera dessa atividade
mais complexas que se instalarão depois median-
Espera-se que a criança observe a escrita da palavra
te instrução formal. A numeracia não se limita à
dedos, conte o número de letras da palavra e diga ao
habilidade de usar números para contar, mas se
professor que são 5.
refere antes à habilidade de usar a compreensão
e as habilidades matemáticas para solucionar pro- Na sequência, ela deve observar a escrita da palavra
blemas e encontrar respostas para as demandas cinco e copiá-la nos espaços designados para isso.
U

da vida cotidiana. Desde os primeiros anos de


Por fim, deve olhar para a mão, contar o número de dedos
vida, a criança pode aprender a pensar e a comu-
que possui e registrar o algarismo 10 no espaço indicado.
nicar-se usando de quantidades, tornando-se ca-
paz de compreender padrões e sequências, con-
ferindo sentido aos dados e aplicando raciocínio
Objetivos a serem alcançados
G

matemático para resolver problemas (NATIONAL


MATHEMATICS PANEL, 2008). (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
BRASIL. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
SEALF, 2019. p. 24.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Por meio dessa atividade, a criança estabelecerá co-


nexão entre quantidade e algarismos e também entre

105
conceitos, sequência fonológica e forma escrita, avan-
Atividade extra

D
çando em seus conhecimentos na literacia e na nume-
racia paralelamente.
Nesse momento da aula, você pode reproduzir o áu-
Objetivos propostos no manual dio da canção Os dedinhos, disponível na internet,
para que as crianças se descontraiam um pouco,
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- aprendendo os nomes dos dedos.

L
rísticas de seu corpo e respeitar as características Encaminhe a atividade proposta no Livro do Es-
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. tudante. Inicie pedindo que observem a palavra
DEDOS escrita no quadro. Pergunte-lhes quantas
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo letras tem essa palavra. Caso tenham dificuldade,
com suas semelhanças e diferenças. ajude-as numerando cada letra.

N
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- 1 2 3 4 5
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
D E D O S
entre em uma sequência.
Continue a atividade, fazendo-as observar a pala-
vra CINCO no livro. Pergunte se alguém reconhece
Possíveis dificuldades

P
ou imagina o que está escrito. Leia pausadamente
Algumas crianças podem sentir dificuldades na con- a palavra e posteriormente pergunte: "Quantas le-
tagem, por isso, relembre antes a sequência numérica tras tem a palavra CINCO?." Para ajudá-las, escre-
até 5, conforme trabalhado na atividade anterior. va o nome da palavra com o algarismo correspon-
dente acima.
Outras crianças podem ter dificuldade em chegar ao
algarismo 10, contando os dedos das duas mãos. Auxi- 1 2 3 4 5
IA
lie-os na contagem. Embora esse conteúdo não tenha
C I N C O
sido trabalhado formalmente, muitas crianças já che-
gam à escola com o conhecimento dos primeiros nú- Espera-se que as crianças concluam que a palavra
meros, seja porque os pais estimularam, seja por terem possui cinco letras. Por fim, faça que olhem para as
visto em desenhos animados ou vídeos educativos. mãos ilustradas no livro e peça que contem os de-
dos. Quando chegarem ao cinco, se não souberem
Proposta de trabalho previamente a sequência, ajude-as.
Retome a brincadeira com o nome dos dedos, mos-
trando a mão bem aberta. Segure um dedo e pergunte
U

qual o nome dele. Faça isso em todos os dedos, pe-


dindo que observem as duas mãos abertas. Pergunte Ninguém fica de fora
quantos dedos mínimos temos nas duas mãos. Leve-
-as a perceber, com perguntas, que temos o mesmo Caso haja crianças com baixa visão, cegas ou com
número de dedos nas duas mãos e que eles têm os Síndrome de Down na turma, auxilie-as a fazer suas
mesmos nomes na mão direita e na mão esquerda. contagens com os dedos das mãos.
G

Para isso, escreva a palavra DEDOS no quadro de giz e Avaliação


pergunte se sabem o que ela significa. Após isso, per-
gunte se elas sabem o nome de cada dedo. Comente Avalie o avanço feito na literacia e na numeracia, ob-
que os dedos da mão têm nomes próprios. Então, con- servando se as crianças já criam hipóteses sobre os
torne a sua mão ou faça um desenho maior no quadro grafemas e os sons que eles representam.
de giz e escreva os nomes dos dedos.
Comente que os dedos da mão podem ser conhecidos
também por outros nomes:
• Polegar – polegar, dedão ou positivo.
• Indicador – indicador ou apontador.
• Dedo médio – dedo médio ou dedo do meio.
• Anelar – anelar ou anular.
• Dedo mínimo – dedo mínimo ou dedinho.

106
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 60 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
REGISTRE ATIVIDADE 10 senvolvendo atitudes de participação e cooperação.

USANDO A CABEÇA (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos

L
A IMAGEM ABAIXO MOSTRA UMA CRIANÇA USANDO ALGO NA
CABEÇA. LIGUE A IMAGEM À PALAVRA QUE CORRESPONDE ESSE
a pessoas e grupos diversos.
OBJETO.

(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-


TOUCA tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
CHAPÉU outras formas de expressão.

N
TheOtherkev/Pixabay

TOALHA
Possíveis dificuldades
• AGORA, CONTINUE PINTANDO CADA CHAPÉU, CONFORME A
ORDEM DAS CORES.
Algumas crianças podem sentir dificuldade em asso-

P
1 2 3 1 2 ciar a palavra chapéu à imagem. Para isso, utilize o
reconhecimento das demais palavras TOALHA e TOU-
AZUL VERMELHO CA para chegar à palavra CHAPÉU. Pergunte-lhes
3 1 2 3 1 qual som parece começar essas duas palavras, que
Brgfx/Freepik

têm as mesmas iniciais. Deixe-as levantar hipóteses.


VERDE AZUL VERMELHO VERDE AZUL
Quando chegarem à conclusão de que teriam som de
IA
60 /to/, mostre a palavra chapéu como opção. Diga a elas
que os grafemas CH têm esse som /ƒ/.

O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho


Espera-se que a criança observe a imagem e conclua Peça que observem a imagem da página 60, criança
que a menina retratada tem um chapéu na cabeça, li- usando chapéu. Leia o enunciado e oriente-as a liga-
gue o chapéu da cabeça da menina à palavra chapéu. rem a imagem à palavra. Então, escreva a palavra cha-
Por fim, deve observar a ordem dos chapéus e pintar péu no quadro e mostre as letras que foram usadas.
de acordo com as cores faltantes.
U

Quantas vogais ela possui? Comente sobre o sinal grá-


fico utilizado (ÉU) e pergunte o que ele representa. Ex-
Objetivos a serem alcançados
plique que o nome desse sinal é acento agudo e serve
para marcar o som mais forte nas palavras.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Então, pergunte a elas onde é usado o chapéu, e espe-
G

ra-se que respondam “na cabeça”. Retome a atividade


(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- em que aprenderam a grafia da palavra cabeça. Per-
guagem escrita, realizando registros de palavras e gunte se lembram como se escreve cabeça. Escreva-a
textos, por meio de escrita espontânea. no quadro.
Por fim, peça que as crianças observem as cores dos
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
chapéus ilustrados no livro e digam os nomes. Quan-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
do as crianças responderem, peça que pintem o último
entre em uma sequência.
chapéu.

Por meio dessa atividade a criança vai relacionar uma


informação visual, o chapéu na cabeça da menina, à Atividade extra
sua forma escrita. Por meio dela, a criança estabelece
conexão entre formas distintas de leitura. Além disso, Convide-as a participar de uma brincadeira com o
por meio da pintura do chapéu, treinará sua coordena- trecho da cantiga O meu chapéu tem três pontas.
ção motora fina. Procure a melodia e cante a música para as crian-
ças. Inicialmente, você canta a música completa.

107
Talvez por timidez, alguém possa ficar de fora. Ob-

D
O MEU CHAPÉU TEM TRÊS PONTAS serve se alguma criança tem dificuldade para inte-
TEM TRÊS PONTAS O MEU CHAPÉU ragir no momento da brincadeira. Fique ao lado dela,
incentivando-a a cantar e a realizar os movimentos
SE NÃO TIVESSE TRÊS PONTAS combinados.
NÃO SERIA O MEU CHAPÉU Finalize, perguntando quem gostou da brincadeira.

L
De qual parte mais gostou? Pergunte quem gosta
Depois combine que você cantará e elas precisam de usar chapéu e para que ele serve. Se conhe-
completar: ce alguém que usa chapéu? Qual o nome dessa
pessoa? Distribua uma folha de sulfite e peça que
O MEU CHAPÉU TEM.... [três pontas – as crian- desenhem o chapéu da música. Depois, oriente-as
ças cantam]

N
a fazer o registro na página da atividade. Em qual
TEM TRÊS PONTAS O MEU... [chapéu – as parte do corpo usamos o chapéu?
crianças cantam] Existe uma versão extraída do CD “O pião entrou
SE NÃO TIVESSE... [três pontas – as crianças na Roda”, que pertence ao Curso de Musicalização
cantam] Infantil da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Eça está disponível em: <https://novaescola.org.

P
NÃO SERIA O MEU... [chapéu – as crianças br/conteudo/3902/cantigas-de-roda-o-meu-cha-
cantam] peu-tem-tres-pontas>.

Combine, também, que na próxima rodada não pode-


rão pronunciar a palavra chapéu. Escreva a palavra
PARA SABER MAIS (Para professores)
no quadro de giz para facilitar a memorização. Elas
IA
devem indicar com a mão onde o chapéu é usado. Esse livro faz com que
Divulgação/Editora Mary e Eliardo

as crianças criem uma histó-


ria paralela ao enredo origi-
O MEU [...] nal ao imaginarem a história
que as imagens contam.
TEM TRÊS PONTAS
FRANÇA, Mary; FRANÇA, Eliardo.
Chapéus. Juiz de Fora: Mary e
TEM TRÊS PONTAS O MEU [...] Eliardo, 2018.
SE NÃO TIVESSE TRÊS PONTAS
NÃO SERIA O MEU [...]
U

Na terceira rodada, não poderão cantar as pala- Ninguém fica de fora


vras chapéu e três. Escreva as duas palavras no Oriente todas as crianças a fazerem os gestos mencio-
quadro de giz para facilitar a memorização. Então, nados na cantiga para desenvolver as suas habilidades
elas devem indicar onde o chapéu é usado e mos- motoras ampla e fina, juntamente com o ritmo. Acom-
G

trar com os dedos da mão o número 3. panhe mais atentamente as crianças com baixa visão
ou cegas e as que têm alguma dificuldade motora.
O MEU [...] TEM [...] PONTAS
Avaliação
TEM [...] PONTAS O MEU [...]
SE NÃO TIVESSE [...] PONTAS Além da participação e engajamento, observe se as
crianças tiveram dificuldade em associar a imagem
NÃO SERIA O MEU [...] à sua forma escrita. Analise os métodos que usaram
para descobrir a grafia da palavra chapéu. Também
Algumas crianças podem apresentar dificuldade note como estão desenvolvendo a coordenação moto-
na coordenação dos movimentos na hora de sin- ra ao pintar o chapéu.
cronizar a música como gestos. Cante a cantiga
novamente empregando ritmos mais lentos e mais
rápidos. Aguarde até que todas tenham indicado a
cabeça como lugar onde o chapéu deve estar para
continuar a brincadeira.

108
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 61 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
REGISTRE ATIVIDADE 11 guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
HIGIENE E SAÚDE

L
TER BOA HIGIENE, AJUDA A MANTER NOSSO CORPO SAUDÁVEL.
SABENDO DISSO, LEIA AS PALAVRAS EM DESTAQUE E COMPLETE AS
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
FRASES. nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
MÃOS DENTES DIAS
• ANTES DAS REFEIÇÕES DEVEMOS LAVAR AS MÃOS .
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
• DEPOIS DAS REFEIÇÕES DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES . mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.

N
• DEVEMOS TOMAR BANHO TODOS OS DIAS .

VOCÊ SABE O NOME DE UM LÍQUIDO QUE NOS AJUDA A MANTER A


HIGIENE E HIDRATA O NOSSO CORPO? DIGA AO PROFESSOR QUE
LÍQUIDO É ESSE. ÁGUA

• AGORA MARQUE UM X NO COPO QUE ESTÁ PELA METADE DE


ÁGUA.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem sentir dificuldade em iden-

P
tificar o som das palavras e relacioná-las à resposta
X correta. Nesse caso, peça que formulem hipóteses a
Shutterstock

partir do som da primeira letra: “Qual dessas palavras


escritas parece mão?”, “Com qual letra será que essa
• QUANTOS ESTÃO CHEIOS? E QUANTOS ESTÃO VAZIOS? E SE palavra começa?”.
ACRESCENTARMOS MAIS UM COPO, QUANTOS COPOS FICAM? E SE
TIRARMOS UM COPO, QUANTOS FICAM? FALE AO SEU PROFESSOR.
CHEIOS: 3; VAZIOS: 1; SE ACRESCENTAR 1 FICAM 6; SE TIRARMOS 1 FICAM 4.
Além disso, poderão sentir dificuldade em contar o nú-
IA
61 mero de copos cheios, vazio e totais. Nesta situação,
relembre a sequência de números até o seis.

O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho


Espera-se que as crianças observem as palavras Agende com as crianças um dia para produção de uma
MÃOS, DENTES e DIAS, e complete as frases. salada de frutas. Escreva na agenda delas um recado
para os pais, comunicando o dia em que será realizada
Por fim, espera-se que elas respondam água, quando
a atividade e peça que providenciem as frutas cortadas
perguntadas qual é o líquido que mantém o corpo hi-
em pedaços pequenos, armazenadas em potes de plás-
dratado. Após isso, deverão marcar um x no copo que
U

tico com tampa. É aconselhável que você defina qual


está pela metade. Devem dizer a você que existem três
fruta cada criança deverá trazer. Indique frutas fáceis
copos cheios, um copo vazio. Também precisam res-
de encontrar em sua região. Lembre os responsáveis de
ponder que, se acrescentarmos mais um copo, ficam
que essa atividade necessita do acompanhamento de
seis copos, e se tirarmos um deles, ficam quatro.
um familiar adulto.
No dia combinado, organize uma roda de conversa e
G

Objetivos a serem alcançados


peça que coloquem o potinho sobre a mesa, dizendo
aos colegas qual fruta trouxeram. "Como foi a experi-
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- ência de realizar a atividade em casa com os familiares
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. ou responsáveis?". "Quem a ajudou a descascar e a
embalar a fruta?"
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Após a conversa inicial, leve-as ao banheiro e peça
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
que lavem bem as mãos, pois farão uma atividade em
cessidades em situações diversas.
que manipularão frutas. Retorne ao ambiente onde
farão a salada, organizando-o para que a produção
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
da salada seja realizada.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.v Providencie uma tigela grande o suficiente para aco-
modar todas as frutas picadas. Leve toalhas plásticas
para cobrir as mesas e guardanapos para limparem
as mãos. Certifique-se de que pratinhos e colheres
estarão disponíveis para todas as crianças. Caso sua

109
escola possuir um refeitório, com cozinha que possa lavra que acreditam ser a resposta, à medida que a ati-

D
ser utilizada, converse com a pessoa responsável pelo vidade esteja sendo desenvolvida. Traga copos para a
espaço para saber se é possível usar esse ambiente sala de aula e exemplifique os conceitos “cheio”, “vazio”
para desenvolver atividade. e “metade”.
Peça para cada criança colocar, organizadamente, a
fruta picada na tigela. Proceda dessa forma até que
Avaliação
todas tenham realizado essa etapa. Misture as frutas

L
Observe o quanto as crianças já sabiam e se prati-
e pergunte quem gostaria de provar. Nesse momento, cam a higiene pessoal. Analise estão desenvolvendo
é aconselhável que estejam sentadas para evitar aglo- as associações entre sequência fonética e grafemas,
meração em volta da tigela. Ou você pode organizar se já conseguem contar até cinco independentemen-
uma fila para distribuir a salada, utilizando como critério te. Faça o registro dos avanços apresentados por elas
os nomes em ordem alfabética ou ordenar a fila pela para obter indicadores da apropriação dos conteúdos

N
idade. "Esse é um bom momento para usar estratégias desenvolvidos.
pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos
nas interações com crianças e adultos". Aguarde o
tempo necessário para que degustem a salada.
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 62
Antes de iniciar a atividade, certifique-se de que todas

P
as crianças trouxeram a fruta. Providencie algumas
para levar, caso uma criança tenha esquecido, e ofe-
reça uma das frutas para que ela possa participar da HORA DA LEITURA ATIVIDADE 12
atividade.
Caso alguma criança não se sinta à vontade para par-
DE MÃO EM MÃO
ACOMPANHE COM O DEDO A LEITURA DA CANÇÃO ABAIXO:
ticipar da produção da salada de frutas, investigue qual
IA
a razão. É possível que alguém não goste de frutas ou O ANEL DE MANUEL
CHORA, MANUEL, NÃO CHORA
não se sinta confortável em manipular alimentos na ELE CHORA PORQUE NÃO TEM SEU ANEL
escola. Neste caso, a criança poderá arrumar a mesa O ANEL ENTROU NA RODA

colocando pratos e colheres, ou ficar encarregada de ANDANDO DE MÃO EM MÃO

outra etapa da atividade. ELE VAI, ELE VEM


POR AQUI JÁ PASSOU

Converse sobre a razão pela qual devemos cultivar há- ELE VAI ONDE ESTÁ O MEU AMOR

Yusufdemirci/Freepik
bitos saudáveis de higiene como: lavar as mãos, es- BEDRAN, BIA. O ANEL DE MANUEL. IN: BRINQUEDOS CANTADOS. RIO DE JANEIRO:

covar os dentes após as refeições, manter limpos os


ROB DIGITAL, 2004. 1 CD. FAIXA 11.

olhos, o nariz e as orelhas, para garantir uma boa saú- • MARQUE NO TEXTO AS PALAVRAS QUE TÊM O MESMO SOM FINAL.
• SEGUNDO A CANÇÃO, O QUE VAI ANDANDO DE MÃO EM MÃO? ANEL
U

de. Depois, organize-as para a lavagem das mãos e a MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA.

escovação dos dentes.


X
Após essas etapas, certifique-se de que todas estejam
Roiandroi/Freepik

acomodadas nas cadeiras e mesas. Peça que peguem


Sicuta/Freepik

o livro e realizem a atividade da página 61. Depois,


• VOCÊ JÁ BRINCOU DE PASSA ANEL? SEU PROFESSOR IRÁ
comente sobre o momento em que lavaram as mãos e
G

EXPLICAR COMO SE BRINCA.

escovaram os dentes. "Que líquido usaram?". Espera-se 62


que respondam ÁGUA. Explique que usamos esse líqui-
do para higienizar o corpo, os alimentos, os ambientes e
serve, quando tratado, para beber. Por isso não devemos O que se espera dessa atividade
desperdiçá-lo deixando torneiras abertas.
Converse sobre o significado das palavras METADE, Espera-se que a criança ouça a letra da cantiga, identi-
CHEIO e VAZIO. Providencie copos plásticos trans- fique as rimas presentes: MANUEL/ANEL; PASSOU/
parentes para fazer a demonstração, com água, de ENTROU, e marque um x ao lado da figura do anel.
um copo cheio, vazio e pela metade. Após a leitura do Por fim, a criança deverá aprender e brincar de Passa
enunciado, realize o registro no livro. anel.

Ninguém fica de fora


Ajude todas as crianças na construção das hipóteses
de escrita com o alfabeto móvel, formando as palavras
mãos, dentes e dias. Peça a elas que apontem a pa-

110
Objetivos a serem alcançados Proposta de trabalho

D
Antes de realizar o registro no livro, proponha a brinca-
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- deira Passa anel que poderá ser realizada em grupos
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. de 5 a 6 crianças. Você vai precisar de um anel de bi-
juteria. Organize de forma que fiquem de pé e tenham
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos espaço para movimentação. Indique uma criança para

L
a pessoas e grupos diversos. passar o anel, enquanto as outras permanecem sen-
tadas lado a lado, com as mãos juntas formando uma
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do concha. A criança que estiver com o anel vai passando
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e suas mãos fechadas entre as mãos em concha.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades. A criança deverá escolher outra para passar o anel,

N
deixando-o entre as mãos do coleguinha, sem que o
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais resto perceba. Em seguida, escolhe um par ticipante
no atendimento adequado a seus interesses e ne- que não esteja com o anel e que deverá adivinhar com
cessidades em situações diversas. quem está. Quem acertar fica com o anel para passar.
Se errar, sairá do jogo.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-

P
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo Atividade extra
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. Outra opção é trazer textos diferentes para que se acos-
tumem com palavras rimadas. Sugerimos a leitura de um
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação trecho do livro O livro que não queria saber de rimas. Leia
entre objetos, observando suas propriedades. pausadamente cada um dos versos e vá questionando
as crianças sobre o texto. Leia de novo e solicite que
IA
Por meio dessa atividade a criança será motivada a repitam em seguida.
perceber os sons produzidos por aliterações e reco-
nhecê-las como elementos constituintes das canções.
Além disso, com a brincadeira do Passa anel, poderá A SEREIA SENTOU-SE NA AREIA
desenvolver o controle de seus movimentos manuais. PARA COMER BANANA COM AVEIA

Objetivos propostos no manual E PÔS-SE A ADMIRAR A LUA,


IMAGINANDO QUE ELA ERA TODA SUA,
U

(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do AQUELA LUA CHEIA, BRILHANTE, NUA,


uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e A ILUMINAR A LAGOA, A AREIA E A RUA.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades. NUNO, Fernando. O livro que não queria saber de
rimas. 1. ed. Ilustração: Chris Eich. São Paulo: Companhia
das Letrinhas, 2016.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
G

tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-


rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
Ninguém fica de fora
Possíveis dificuldades Inclua todas as crianças na brincadeira Passa anel.
Escolha um espaço amplo na escola e auxilie as crian-
É possível que algumas crianças sintam dificuldade
ças com alguma dificuldade. Respeite as que não qui-
para encontrar as rimas. Releia as palavras em voz
serem participar e incentive-as para que tenham von-
alta, enfatizando os sons semelhantes no final delas.
tade de brincar em algum momento.
Solicite que repitam com você e depois pronuncie as
rimas das palavras. Assim, você poderá perceber se
compreenderam.

111
O que se espera dessa atividade
A rima acontece quando as palavras têm ter-

D
minações semelhantes: ninho/carinho, olho/molho, Espera-se que a criança ouça os adivinhas e responda:
luva/chuva, toca/boca, sentada/amada etc. A rima maçã e mamão, desenhando, em seguida, qual dessas
mais comum acontece no final do verso e a chama- frutas ela gosta mais.
da de rima externa. Muitos poetas quando vão es-
crever um poema gostam de formar rimas. O que Objetivos a serem alcançados

L
fazem? Procuram no mínimo duas palavras com ter-
minações semelhantes.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
FURINI, Isabel. O pequeno grande poeta: figuras de estilo e poe- a pessoas e grupos diversos.
mas divertidos. São Paulo: Matrix, 2012.

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-

N
Avaliação ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
Observe se as crianças estão respeitando o espaço
e o corpo dos demais colegas, e as suas habilidades (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
linguísticas ao perceber as rimas. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

P
PARA SABER MAIS (Para crianças)

Esse livro traba- Nessa atividade a criança será motivada a aprofundar


lha a diversidade dos seus conhecimentos sobre o gênero textual adivinha,
Divulgação/Editora Cuore

animais, associando à
por meio de dois desafios. Além disso, ampliarão suas
diversidade de compor-
tamento e de personali- habilidades linguísticas, expressando suas preferên-
cias aos colegas e professores, e as habilidades ma-
IA
dades humanas.
GONZALEZ, Maria Antonia Pie-
nuais ao produzir o desenho.
trucci. Que bichos engraçados.
São Paulo: Cuore, 2018. Objetivos propostos no manual

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-


tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 63 rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
U

(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais


DESCUBRA ATIVIDADE 13 e escritas (escrita espontânea), em situações com
ADIVINHA... função social significativa.
PRESTE ATENÇÃO NAS DUAS ADIVINHAS A SEGUIR.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar
O QUE É, O QUE É? coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
É VERMELHA, REDONDINHA, CABE NA MÃO. PODE-SE COMER COM
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
G

CASCA OU NÃO.

• DESCOBRIU? ELA É A MAÇÃ da história.

O QUE É, O QUE É?
QUAL FRUTA QUE TEM MÃO? Possíveis dificuldades
• DESCOBRIU? ELA É O MAMÃO

• QUAL DESSAS DUAS FRUTAS VOCÊ GOSTA MAIS? DESENHE ABAIXO.


Algumas crianças terão dificuldade em responder a
adivinha. Para elas, dê outras dicas que levem à res-
posta, como: “Quais frutas você conhece com a cor
vermelha?”; “Qual fruta você conhece que tem 'mão'
no nome?”.
RESPOSTA PESSOAL.

Proposta de trabalho
Reúna a turma em um círculo e pergunte se lembram
das adivinhas que já ouviram na escola. Lembre-as de
63 alguns que viram na Atividade 15 do Capítulo 2. Refaça
esses adivinhas e veja quem lembra a resposta. Tam-

112
bém pergunte se aprenderam alguma adivinha nova Objetivos a serem alcançados

D
para compartilhar com a turma.
Na sequência, vá à atividade do Livro do Estudante, leia os (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
enunciados e faça um adivinha por vez. Deixe que testem guagem escrita, realizando registros de palavras e
as respostas antes de confirmar qual é a correta. Por fim, textos, por meio de escrita espontânea.
pergunte da qual gostam mais e peça que a desenhem.

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Ninguém fica de fora no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Todas as crianças podem participar da atividade de
adivinha. Incentive a linguagem oral para que elas con-
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
tem as adivinhas que conhecem. Não deixe de traba-
mações, para responder a questões sobre a nature-

N
lhar o respeito e a escuta entre o grupo.
za, seus fenômenos, sua conservação.
Avaliação
Nessa atividade a criança terá que interpretar o tex-
Perceba se as crianças tentaram resolver a adivinha, to para chegar à resposta das primeiras perguntas,
ou se alguma se manteve apática. Caso perceba que associar a escrita de duas palavras iniciadas com a

P
ela não está participando, faça perguntas para atrair mesma letra, formando uma hipótese do som repre-
a sua atenção. sentado pela letra L, e seguir os pontilhados, for-
mando a palavra BOCA, além de relacionar a boca
como espaço para experiência de sabores.
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 64
Objetivos propostos no manual
IA
(EI03EO05) Demonstrar valorização das carac-
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 14 terísticas de seu corpo e respeitar as caracterís-
ticas dos outros (crianças e adultos) com os quais
FRUTAS convive.
ACOMPANHE A LEITURA DAS QUADRINHAS A SEGUIR E DIVERTA-SE
COM SEUS COLEGAS.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimen-
QUADRINHAS
O LIMÃO NÃO É FRUTA DOCE tos a pessoas e grupos diversos.
NO MEIO TEM AZEDUME
EU TAMBÉM SOU MEIO AZEDA EU CHUPEI UMA LARANJA,
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manu-
QUANDO ME APERTA O CIÚME. AS SEMENTES DEITEI FORA.
ais no atendimento adequado a seus interesses e
U

DA CASCA FIZ UM BARQUINHO:


Yusufdemirci/Freepik

ORA VIVA QUEM MERECE – MEU AMOR, VAMOS EMBORA!


necessidades em situações diversas.
ORA VIVA QUEM MERECEU DOMÍNIO PÚBLICO

ORA VIVA QUEM ROEU A CASCA


DA FRUTA QUE ALGUÉM
COMEU.
Possíveis dificuldades
• O TEXTO FALA DE DUAS FRUTAS. QUAIS SÃO ELAS? LIMÃO E LARANJA.
Algumas crianças sentirão dificuldade de lembrar das
G

• AS DUAS FRUTAS COMEÇAM COM A MESMA LETRA. QUAL? REGISTRE


ABAIXO.
frutas citadas no texto. Assim, releia o texto vagaro-
L
samente para que possam lembrar. Outras não asso-
• CUBRA OS PONTILHADOS NA PALAVRA ABAIXO E DESCUBRA POR ONDE
ciarão as frutas à letra inicial, por isso escreva o nome
ENTRA OS ALIMENTOS. DEPOIS LEIA EM VOZ ALTA. delas no quadro.

Proposta de trabalho
64 Para iniciar a atividade, trabalhe primeiro a percep-
ção sensorial, confeccionando um cartaz com ima-
gem de uma criança, que apresente as partes do
O que se espera dessa atividade corpo com as quais percebemos as sensações. Veja
um exemplo a seguir:
Espera-se que a criança identifique as duas frutas ci-
tadas nas quadrinhas: limão e laranja, registre a letra
L no espaço designado para isso, responda “boca” à
pergunta por onde entra os alimentos e, por fim, siga
os pontilhados para formar a palavra boca.

113
Ninguém fica de fora

D
Trabalhe a percepção visual, tátil e olfativa de todas as
OLHO - VISÃO OUVIDO - AUDIÇÃO
crianças com as frutas limão e laranja.
Avaliação
NARIZ - OLFATO
BOCA - PALADAR
Avalie nessa atividade o desenvolvimento da criança com

L
relação à interpretação de textos. Analise se ela conse-
gue recontar partes do texto pouco tempo após a leitura.
Observe também se ela levanta hipóteses a respeito da
Yusufdemirci/Freepik

escrita de palavras a partir do som, com o exercício da


laranja e do limão. Por fim, note como ela está desenvol-

N
vendo a coordenação motora ao seguir os pontilhados.

PARA SABER MAIS (Para crianças)


Após as crianças identificarem as partes do corpo e sua
relação com os sentidos, encaminhe a atividade do Livro
do Estudante.

Atividade extra
Providencie uma laranja e um limão suficientes para
realizar uma experiência com sua turma. Corte as
frutas e distribua pequenos pedaços, utilizando P Divulgação Melbooks
Esta coleção irá estimular os sentidos dos
IA
guardanapo para que não sujem muito suas mãos pequenos leitores. Inclui curiosidades e jogos
e mesas. Quando todos estiverem com um pedaci- para realizar na sala de aula ou em casa.
nho de laranja ou de limão, peça que sintam o cheiro ROCHA, Ruth. Coleção cinco sentidos. São Paulo: Melbooks, 2018.
de cada um. Então, questione: "Qual sensação es-
sas frutas lembram?". "Alguma comida que vocês
já experimentaram?". "Agora provem cada pedaço".
"Qual a sensação?". "Gostaram do sabor?". "Já ex- ATIVIDADE 15 - PÁGINA 65
perimentaram algum doce ou salgado que tinha
uma dessas frutas como ingrediente?". Vá anotando
no quadro os comentários feitos, para auxiliá-los no
U

registro que farão. Encerre a degustação, pedindo DESCUBRA ATIVIDADE 15


a colaboração de todos na organização e limpeza QUAL O NOME DAS
da sala. Após lavarem as mãos, peça que registrem
que o se pede na página da atividade. Convide-as FRUTAS?
PINTE AS LETRAS DAS PALAVRAS ABAIXO. DEPOIS, OBSERVE O
para a leitura das quadrinhas que falam sobre as DESENHO DE CADA FRUTA E LIGUE-AS AOS NOMES.
G

frutas LARANJA e LIMÃO. Peça que prestem aten-


ção para depois responder a pergunta que você
Yusufdemirci/Freepik

fará. Ao final, questione-as: "Quais são as frutas CAJU


mencionadas nas quadrinhas?". "O nome das frutas
Yusufdemirci/Freepik

começa com a mesma letra?". "Qual?".


MAMÃO
Escreva no quadro e peça que registrem no espaço
em branco. volte a ler o texto, agora, enfatizando o
UVA
Yusufdemirci/Freepik

sabor das frutas. Pergunte: "O que significa a pala-


vra doce?". Peça exemplos. "E a palavra azedume,
o que significa?". O que os versos "eu também sou
Prostockstudio/Freepik

muito azeda / quando me aperta o ciúme": Querem BANANA


dizer?" "Com qual parte do corpo percebemos os
sabores doces, salgados, amargos ou azedos?".
Skvector/Freepik

Após preencherem os pontilhados, peça que façam ABACAXI


um desenho ao lado da palavra boca.
65

114
O que se espera dessa atividade estiver com mais pares de cartões. Lembre-se de que

D
o par é formado pela imagem da mesma fruta.
Espera-se que a criança reconheça o nome das frutas
e o ligue por meio de um traço à imagem que corres- Realize algumas rodadas para que brinquem à vonta-
ponde a ele. de. Depois, introduza outra modalidade. Os pares serão
constituídos pela imagem da fruta e o nome corres-
pondente. Escreva o nome de cada fruta em outros
Objetivos a serem alcançados
cartões e substitua uma das imagens. Faça no quadro

L
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação de giz a relação fruta/nome. Fixe a imagem do segun-
entre objetos, observando suas propriedades. do cartão do par e ao lado escreva o nome da fruta.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lingua-
gem escrita, realizando registros de palavras e tex-
tos, por meio de escrita espontânea.

N
MAMÃO
Nessa atividade, a criança deverá formular hipóteses

S.I. Pixabay
sobre a língua escrita para fazer conexões entre pala-
vras e imagens, trabalhando duas formas de leitura: a
imagética e a textual.

P
Objetivos propostos no manual
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação UVA

@public domain
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
@public domain

ABACAXI

Possíveis dificuldades
Algumas crianças terão dificuldade em reconhecer o nome
escrito das frutas. Peça-lhes que observem as primeiras
letras e criem hipóteses sobre os fonemas que correspon-
Wikimedia Commons
U

dem a elas. Por exemplo: “Qual fruta você acha que come-
BANANA
ça com as letras B e A?", "Qual som elas produzem?”.

Proposta de trabalho
Combine com as crianças a confecção de um jogo da
memória com imagens de frutas. Escreva um recado Reforce que as regras continuam as mesmas. Nessa
G

na agenda delas, solicitando aos familiares ou respon- rodada, elas precisam observar no quadro de giz como
sáveis que enviem imagens de frutas. No dia marcado serão constituídos os pares: imagem da fruta e seu nome.
para a construção do jogo, certifique-se de que todos Para acertar, a criança deverá virar um cartão com a fruta
trouxeram as imagens. Providencie outras para ofere- e outro, com o nome correspondente, obtendo o par. Ga-
cer a quem esqueceu. nha quem conseguir virar mais pares. Repita o jogo quan-
tas vezes achar necessário, certificando-se de que todos
Confeccione com cartolina, ou outro material, cartões participaram da brincadeira.
com pares de frutas. Não há problema se as imagens
Finalizando, solicite a colaboração de todos na organiza-
não forem exatamente iguais. Para realização da brin-
ção da sala. Com o livro aberto, peça que pintem as letras
cadeira, é importante que você tenha um par de bana-
das palavras e, em seguida, liguem a fruta ao seu nome.
nas, um par de laranjas e assim por diante.
Coloque todos os cartões virados sobre a mesa. Mis- Ninguém fica de fora
ture todos, organizando-os em fileiras para que fique
Se possível, leve algumas frutas para sala, para que
mais fácil a memorização. Estipule regras para esse
todas as crianças possam sentir a textura e o gosto
tipo de jogo. Cada um tem uma oportunidade de virar
desses alimentos. Depois de tocarem as frutas, lave-as
dois cartões ao mesmo tempo. Quem virar os pares
bem, mostrando às crianças que é preciso lavar bem os
iguais fica com os cartões. Vence a brincadeira quem

115
alimentos antes de consumi-los. Respeite caso alguma O que se espera dessa atividade

D
criança não queira participar. Também é importante
conversar com os pais para saber se alguma delas tem Espera-se que a criança marque um x na imagem que
intolerância a alguma fruta. representa a obra Natureza morta com cesta de fru-
tas, de Balthasar Van Der Ast; circule a que representa
Avaliação a Natureza morta com cesto e seis laranjas, de Vicent
Van Gogh; e contorne a que representa o Cesto, de

L
Avalie a evolução das crianças em associar nomes es- Charley Toorop.
critos às suas sequências fonológicas correspondentes,
vendo se, sozinhas, já começaram a construir hipóte- Objetivos a serem alcançados
ses sobre esses nomes. Analise também os traços das
crianças, para ver se estão ficando mais fortes e preci- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
sos ou se ainda estão fracos e tortos. no atendimento adequado a seus interesses e ne-

N
cessidades em situações diversas.
PARA SABER MAIS (Para professores)
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Esse livro traz entre objetos, observando suas propriedades.
Divulgação/Amarilys

páginas coloridas que (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


ilustram a viagem pelo
com suas semelhanças e diferenças.

P
pomar de Isadora e Va-
lentin. Lá, eles conhe-
cem o mundo mágico
e delicioso das frutas
Objetivos propostos no manual
brasileiras, descobrem
quais nascem em árvo- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de de-
res e quais vêm da terra senho, pintura, colagem, dobradura e escultura, crian-
do produções bidimensionais e tridimensionais.
IA
e seus diferentes sabores – desde as doces até as
mais azedinhas. As descobertas não serão poucas!
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Frutas: onde elas nascem? São Paulo:
Amarilys, 2016. atendimento adequado a seus interesses e necessida-
des em situações diversas.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lingua-
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 66 gem escrita, realizando registros de palavras e textos,
por meio de escrita espontânea.

Possíveis dificuldades
U

DESCUBRA ATIVIDADE 16
Algumas crianças podem ter dificuldade em traçar os
CESTAS DE FRUTAS círculos e contornar as figuras. Por isso, acompanhe
AS PESSOAS, QUANDO VÃO À FEIRA OU AO MERCADO, COSTUMAM
COMPRAR FRUTAS, POIS SÃO ALIMENTOS QUE FAZEM BEM À SAÚDE. o processo delas e garanta que seja o mais ergonô-
OBSERVE E APRECIE AS CESTAS DE FRUTAS REPRESENTADAS NAS
OBRAS DE ARTE.
mico possível. Analise como estão segurando o lápis,
sua postura, se a cadeira em que estão sentadas é
G

• MARQUE COM O NÚMERO 1 A CESTA QUE CONTÉM MUITAS FRUTAS,


COM O NÚMERO 2 A CESTA QUE CONTÉM POUCAS FRUTAS E COM O adequada.
NÚMERO 3 A CESTA QUE ESTÁ SEM NENHUMA FRUTA.

Proposta de trabalho
Google Cultural Institute

Acervo digital

Organize a simulação de uma feita em uma atividade


com massinha de modelar. Organize as crianças em
duplas, garantindo que tenham afinidade para o tra-
1 balho. Cada dupla receberá um conjunto de massinha
BALTHASAR VAN DER AST. NATUREZA MORTA COM CESTA colorida e fará moldes de várias frutas.
DE FRUTAS. 1622. ÓLEO SOBRE PAINEL, 49,5 CM X 32 CM.
MUSEU DE ARTE DA CAROLINA DO NORTE. 3 Providencie caixas pequenas ou copinhos plásticos em
CHARLEY TOOROP. CESTO. [S.D].
que possam armazenar as frutas modeladas. Quando
VGGallery

ÓLEO SOBRE TELA, 29 CM X 23 CM.


2 ACERVO DIGITAL.
todas as duplas terminarem de modelar, convide-as a
organizar uma feirinha. Junte várias mesas e disponha
VINCENT VAN GOGH. NATUREZA MORTA
COM CESTA E SEIS LARANJAS. 1888. ÓLEO
as embalagens com as frutas de forma que possam ser
SOBRE TELA, 45 CM X 54 CM. COLEÇÃO
PARTICULAR.
vistas por todos. Pergunte quem gostaria de escrever
66 em uma tirinha de papel o nome das frutas para identi-

116
ficá-las na exposição. Você pode fazer uma dobradura
tas cores diferentes?”. Essas questões ajudarão os

D
simples para ficar em pé, ao lado das embalagens.
pequenos a realizar uma observação apurada e a
descrever e verbalizar as impressões que tiveram.
O importante é ter em mente que a criança é
PBWorks

a figura principal dessa atividade e o professor atua


como facilitador e integrador das falas de cada alu-

L
no, sem fazer pareceres descritivos e definidores da
obra. O objetivo é que os pequenos aprimorem a in-
terpretação na conversa com colegas e também com
base nas informações dadas pelo docente, como
quem é o artista e em que época ele pintou o quadro.
Lembre-se de que, ao propor a leitura de

N
imagens, é imprescindível organizar as crianças de
Durante a brincadeira, as crianças devem ir à feirinha maneira que todas possam estar bem próximas da
para pegar suas frutas preferidas. Pare a brincadeira reprodução da obra. Para isso, é interessante fazer
em alguns momentos e pergunte: “Há muitas maçãs?”. grupos pequenos e circular entre eles. [...]
Elas devem responder “há poucas”, “há muitas” ou “ne-
nhuma”. Após a brincadeira, peça que organizem as me- MASSUCATO, Muriele; MAYRINK, Eduarda Diniz. A apreciação de

P
obras de arte pode começar com os pequenos. Disponível em:
sas e cadeiras para a realização da atividade com o livro. <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1542/a-apreciacao-de-obras-
-de-arte-pode-comecar-com-os-pequenos>. Acesso em: 24 out. 2020.
Ninguém fica de fora
Construa os conceitos “muitos”, “pouco” e “nenhum”
com todas as crianças por meio de materiais concretos Avaliação
disponíveis em sala de aula.
Nessa atividade você poderá avaliar como as crianças
IA
estão entendendo quantidades. Observe se eles já de-
A apreciação de obras de Arte pode começar senvolveram a noção de muito, pouco e nenhum. Ana-
com os pequenos lise também se as crianças estão dominando o lápis
Minha sobrinha tem 11 anos e está eufórica por- para fazer traços.
que vai visitar a Pinacoteca do Estado de São Paulo,
importante museu de Arte na capital paulista. Na GLOSSÁRIO - PÁGINA 67
vida dela, gostar de ir a museus e apreciar obras de
Arte é algo natural, uma vez que, desde o início da
escolaridade, essas ações foram uma constante.
U

Atividades como essa dão oportunidade às crian- GLOSSÁRIO


ças de se encantar, ter noções de estética, ampliar a
AZEDUME
cultura, conhecer diferentes estilos artísticos e analisar
Ryan McGuire/Pixabay

CARACTERÍSTICA DO QUE É AZEDO;


os elementos da linguagem visual, como forma, linha, ACIDEZ, COMO LIMÃO, LARANJA E

ponto, cor, luz e textura. Os pequenos possuem um TAMARINO.

olhar despido de preconceitos, são curiosos e adoram


G

Freepik

a brincadeira de reconhecer formas, figuras e inventar HIDRATA


as intencionalidades do artista. Por todas essas razões, MANTÉM OU AUMENTA A
QUANTIDADE DE ÁGUA DE UM
acredito que o trabalho com a apreciação das obras SER VIVO.

deve acontecer desde muito cedo na Educação Infantil.


Essas atividades podem fazer parte de sequências ou
projetos do eixo de Arte ou de outro, como o de Natu-
Sameladuarte/Pixabay

FEIRA
reza e Sociedade. Neste caso, os pequenos podem ob-
LUGAR ONDE SE VENDE FRUTAS,
servar obras que retratam a vida nos castelos, as flores, VERDURAS, LEGUMES, PEIXES.
a vegetação, as paisagens ou os animais. AINDA EXISTEM OUTROS TIPOS DE
FEIRAS, COMO FEIRA DO LIVRO,

Cabe ao professor planejar esses momentos, ARTESANATO, ETC.

selecionando previamente as obras que serão uti-


lizadas e fazendo perguntas para instigar a obser- HIGIENE
vação, a descoberta e o interesse das crianças. As HÁBITO QUE NOS DÁ BEM-ESTAR E

respostas devem ser acolhidas e a discussão fomen- PRESERVA A NOSSA SAÚDE. OU SEJA, É TER
A PREOCUPAÇÃO COM A LIMPEZA. EXEMPLO:
tada com perguntas como “O que você gosta nessa LAVAR BEM AS MÃOS ANTES DAS REFEIÇÕES
E APÓS USAR O BANHEIRO.
obra?”, “Como é a roupa das pessoas?”, “Que cores
Pixnio

foram utilizadas?”, “Como o artista conseguiu tan- 67

117
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E NUMERACIA – Algarismos de 0 a 10 com suas repre-

D
sentações gráficas, relacionando-os às quantidades
AVALIAÇÃO que representam; comparações entre conjuntos, utili-
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho zando os conceitos de “maior”, “menor”; traçados dos
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante algarismos 0 a 5; soma; identificação e continuação de
como neste manual foi efetivo até o presente momen- sequências; identificação de padrões; distinção entre
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera “cheio”, “vazio” e “metade”; conceitos de “muito”, “pou-

L
dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob- co” e “nenhum”.
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”, MUNDO NATURAL E SOCIAL – identificação do
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se corpo humano; partes do corpo; características físicas;
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre- imagem corporal; reconhecimento de diferentes etnias
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação e culturas; as frutas em nossa alimentação.

N
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
cial deste manual para analisar o envolvimento, a in- TÓPICOS DIVERSOS – interação nas brincadeiras;
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos exercício da memória; musicalidade: reconhecimento e
objetivos pedagógicos trabalhados. produção de sons; desenvolvimento de atividades com
colagens, recortes, pinturas e desenhos; desenvolvi-
A partir dos cinco Campos de Experiências e do res- mento da coordenação motora grossa em atividades
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimen-

P
de dançar, correr, pular; desenvolvimento da coordena-
to da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crian- ção motora fina em recortes, colagens e dobraduras;
ças, individual e coletivamente, os seguintes objetivos: compreensão da importância autocuidado
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; associação de cada
letra a exemplos de substantivos concretos; produção
IA
e a identificação de palavras que comecem com o som
(fonema) da letra; segmentação de frases em palavras
e de palavras em sílabas; escrita emergente com alfa-
beto móvel; ampliação do vocabulário; reconhecimento
e produção de rimas e aliterações; segmentação de
palavras em seus sons (fonemas); memorização de
poema, cantiga, parlenda e adivinhas; letra L; compre-
ensão oral de textos.
U
G

118
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 69
1.4 C apítulo 4 –

D
Transitando pelo
1
Brasil
DESCUBRA ATIVIDADE

MEU BRASIL

L
O NOSSO PAÍS É GRANDE, E PODEMOS NOS
DESLOCAR NELE, USANDO DIFERENTES MEIOS DE

S.I / publicdomainvectors
TRANSPORTE.

ABERTURA - PÁGINA 68
QUAIS DESSES MEIOS DE TRANSPORTE VOCÊ UTILIZA
OU JÁ UTILIZOU PARA SE DESLOCAR?? MARQUE COM
UM X. RESPOSTA PESSOAL.

N
CAPÍTULO 4

Racool_studio/Freepik

Biancoblue/Freepik
TRANSITANDO
PELO BRASIL

P Azerbaijan_stockers/Freepik

3dhun/Freepik
SrBudd/Creative Commons

HVL/Creative Commons
IA
69

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança observe os modais de trans-
porte: avião, barco, carro, moto, trem e ônibus; e mar-
que um x no qual já utilizou.

Objetivos a serem alcançados


LÍlian Ávila

68
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Pergunte às crianças sobre o lugar onde moram, inda-
gue se sabem o nome do bairro, da cidade, do estado e (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
do país. Também pergunte se alguma delas conheceu com suas semelhanças e diferenças.
outras cidades, outros estados ou outros países, deixe
G

que contem a experiência. Por fim, mostre a capa do ca- (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
pítulo e peça que elas formulem hipóteses sobre o tema nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
dele. Para finalizar, diga que neste capítulo elas conhe- familiares e da sua comunidade.
cerão os meios de transporte mais usados no mundo
para trajetos dentro da cidade e para viajar. Com a leitura imagética, pretende-se que a criança
identifique os meios de transporte que já utilizou e
classifique-os, refletindo sobre sua realidade e suas
vivências prévias.

Objetivos propostos no manual


(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.

119
Possíveis dificuldades Ninguém fica de fora

D
Algumas crianças terão dificuldade de identificar todos Para todas as crianças, é importante ter miniaturas ou
os meios de transporte, por alguns não serem comuns brinquedos de meios de transporte a fim de que pos-
em suas regiões, por isso, separe alguns vídeos des- sam interagir com eles. Deixe que falem sobre o que
ses transportes (sendo usados). Aproveite e leve-os conhecem, como usam e qual a emoção que sentem
à reflexão sobre a diferença entre regiões e meio de ao vê-los e utilizá-los. Lembre-se de que crianças ce-

L
transporte e também sobre o acesso a meios mais so- gas, com autismo, deficiência cognitiva e síndrome de
fisticados, como o avião. Down precisam do material lúdico para perceberem
seu cotidiano.
Proposta de trabalho
Avaliação
Inicie a atividade com uma roda de conversa sobre o

N
lugar onde vivem. Comece falando sobre sua história. Nessa atividade, além da participação e do engaja-
"Onde você nasceu?". "Seus pais são da mesma ci- mento, avalie como está a leitura imagética das crian-
dade?". "Caso você não seja natural do lugar onde se ças. Veja como elas associam as imagens à realidade
localiza a escola, conte as razões da mudança. Como e se conseguem compartilhar as experiências que tive-
era o local onde nasceu?". "Quais festas, tradições e ram ao utilizar meios de transporte.
comidas são características de sua cidade natal?".

P
Envolva as crianças perguntando quem nasceu na ci- ATIVIDADE 2 - PÁGINA 70
dade em que a escola se encontra. "E os familiares,
são do mesmo local?". "Sabem algo interessante sobre
a cidade natal deles?". "Têm parentes que moram em
outros estados?". "Quais?" "Já foram visitá-los?". "Qual REGISTRE ATIVIDADE 2
meio de transporte foi usado para se deslocarem?"
IA
Apresente o mapa político do Brasil e localize o estado
ATENÇÃO AOS NOMES! OLHA
COM QUAIS LETRAS COMEÇAM OS NOMES DOS MEIOS DE CANTE COM O
e a cidade onde fica a escola. TRANSPORTE REPRESENTADOS NAS ILUSTRAÇÕES? ENTÃO, TEXTO QUAL P
ESCREVA ESSAS LETRAS NOS ESPAÇOS AO LADO DA IMAGEM.

Se possível, leve também um mapa da região onde


fica a escola e procure os locais onde os alunos mo-
A B
O TR

ram. "Quem mora perto da escola?". "E quem mora QUA

longe?". Pergunte qual meio de transporte utilizam VAI

para ir à escola. Retome os conhecimentos sobre a ATÉ

ideia de estar perto ou longe de algo, apontando no REB

T O
U

EU T
mapa as distâncias relatadas.
TAM

Vá à atividade do livro, lendo o enunciado e pergun- banco R E STA U

tando como podemos nos deslocar de um estado a polícia


Freepik, Yusufdemirci, Katemangostar/Freepik

outro do Brasil. Pergunte quem já utilizou algum dos


meios de transporte que aparecem nas ilustrações.
C B
G

Comente que em alguns deles é necessário o uso de AGORA, PINTE


equipamentos de segurança. "Quais?". Espera-se que

BO
respondam cinto de segurança nos carros, barcos e • AGORA, COM O ALFABETO MÓVEL, MONTE OS NOMES DESSES MEIOS

aviões, capacete nas motocicletas e outros. DE TRANSPORTE.

Explique que há meios de transporte que percorrem 70

curtas e longas distâncias. A motocicleta, por exemplo,


é muito útil em grandes centros urbanos com seus fre-
quentes congestionamentos de veículos. Permite que O que se espera dessa atividade
seu condutor chegue mais rápido ao destino. São mui-
to usadas por entregadores de encomendas, conheci- Espera-se que a criança relembre a letra inicial de seu
dos como "motoboys". nome e identifique as letras que compõem o nome dos
meios de transporte, primeiro só a inicial, que deve ser
escrita ao lado da imagem, depois o nome todo: A /
AVIÃO; B / BARCO; T / TREM; O / ÔNIBUS; C / CAR-
RO; B / BICICLETA.

120
Objetivos a serem alcançados No quadro, escreva o nome de alguns alunos (crian-

D
ças) em uma coluna à esquerda e, na coluna à direita,
desenhe a imagem dos meios de transporte trabalha-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- dos na atividade.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

L
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. CARLOS

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.

N
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
OTÁVIO
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus

Vecstore, Freepik, Yusufdemirci, katemangostar/Freepik


familiares e da sua comunidade.

Por meio do levantamento de hipóteses sobre a lin-

P
guagem escrita, a atividade também propicia a fala e BIANCA
a escuta sobre as informações pessoais das crianças
ao identificarem, a partir de sua experiência, os meios
de transporte que já utilizaram. Esse reconhecimento
auxilia a criança a desenvolver a expressão oral, a per-
cepção sobre seu lugar de pertencimento na família e
BRUNO
IA
na comunidade em que está inserida.

Objetivos propostos no manual

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e

Vecstore,Freepik,Yusufdemirci,katemangostar/Freepik
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. TAÍS
U

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

ANA
Possíveis dificuldades
G

Algumas crianças sentirão dificuldades em escrever o


nome dos veículos de transporte, por isso, a partir da so-
noridade, peça que levantem hipóteses do nome a partir Solicite que observem as imagens do Livro do Estu-
do número de quadrinhos que há disponíveis. Depois dante e apontem para cada um dos transportes que
que tenham tentado, escreva no quadro a forma correta. estão no quadro, falando o nome dele em voz alta. Per-
gunte com que letra começa a palavra AVIÃO. Peça
Proposta de trabalho que observem os nomes dos colegas escritos na pri-
meira coluna e procurem um que comece com a mes-
Retome o trabalho com a letra inicial do nome próprio ma letra. Proceda dessa forma para todas as imagens.
deles, utilizando o crachá e o alfabeto móvel. Cada
Para os nomes de alunos cuja letra inicial não tenha
criança deve ler seu nome e dizer qual é a letra, procu-
um transporte correspondente, questione-os se co-
rá-la no alfabeto móvel e mostrar para a turma. Proce-
nhecem outro transporte com a letra inicial igual e vá
da dessa maneira até que todos tenham apresentado
anotando os nomes citados na coluna em que estão
a letra inicial de seu nome. Solicite que a deixem sepa-
fixadas as imagens.
rada para a próxima etapa da atividade.

121
Ao término da atividade volte ao livro para fazerem o re- ATIVIDADE 3 - PÁGINA 71

D
gistro das letras, auxiliando-os na hora do preenchimento.

Ninguém fica de fora


Crianças com deficiência mental educável não têm a CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 3
mesma capacidade de concentração e atenção que as
OLHA O TREM!

L
demais, por isso busque atividades a fim de ajudá-las CANTE COM O SEUS COLEGAS A CANTIGA POPULAR E CIRCULE NO
a se concentrarem, utilizando o alfabeto móvel para o TEXTO QUAL PALAVRA RIMA COM MALUCO.

acompanhamento das hipóteses de escrita.


O TREM MALUCO

Avaliação O TREM MALUCO

QUANDO SAI DE PERNAMBUCO

N
Observe a evolução das crianças em criar hipóteses VAI FAZENDO XIQUE-XIQUE

ATÉ CHEGAR NO CEARÁ.


sobre a linguagem escrita a partir dos fonemas que REBOLA PAI, REBOLA MÃE, REBOLA FILHA,
formam a palavra EU TAMBÉM SOU DA FAMÍLIA,

TAMBÉM QUERO REBOLAR.


CANTIGA POPULAR

Código oral e código escrito


banco R E STA U R A N T E

P
polícia

A oralidade é o ponto de partida elementar Upklyak/Freepik

de todo o processo de comunicação. Na oralidade,


o pensamento e as ideias podem expressar-se com AGORA, PINTE A PALAVRA QUE RIMA COM TREM.

mais liberdade e desenvoltura, muitas vezes bene-


ficiando da interação coletiva com os outros e da
possibilidade de recurso a outras linguagens que BOM BEM
IA
ampliam o sentido do que se pretende comunicar. 71

Na escrita, a situação de produção do discur-


so é mais formal e envolve uma estrutura linguística
mais elaborada. O sujeito que escreve tem de, conti- O que se espera dessa atividade
nuamente, retomar o texto, reorganizá-lo e refazê-lo, Espera-se que a criança cante a letra da canção O
criando ou sugerindo contextos para que se entenda. trem maluco, e circule a palavra PERNAMBUCO. De-
[...] pois, pinte a palavra BEM.
CÓDIGO oral e código escrito. Infopédia – Dicionários Porto Edito-
Objetivos a serem alcançados
U

ra. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/$codigo-oral-e-codigo-


-escrito>. Acesso em: 24 set. 2020.

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-


ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
G

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

Nessa atividade a criança irá levantar hipóteses a res-


peito do gênero cantiga, observando e identificando
suas rimas. Além disso, reconhecerá a forma escrita
da palavra BEM.

Objetivos propostos no manual

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-


tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.

122
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- Atividade extra

D
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Quando tiverem aprendido a letra da canção, pode
cadas de expressão de sentimentos, sensações e organizar uma fila de crianças e cada uma será um
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto vagão de trem. Caminhe com elas simulando traje-
em brincadeiras, dança, teatro, música. tos como se fosse um trem e recitando a letra da

L
cantiga. Para auxiliar a compreensão sobre a viagem
relatada na cantiga, mostre nos mapas das regiões
brasileiras a distância entre Pernambuco e Ceará.
Possíveis dificuldades "Em qual região do Brasil ficam esses estados?".
Algumas crianças podem sentir dificuldade em identi- Caso haja crianças cadeirantes ou com outras ne-

N
ficar as rimas das palavras. Por isso, ao cantar, enfati- cessidades especiais, você poderá fazer uma par-
ze-as. Outras sentirão dificuldade em identificar as pa- te da fila empurrando a cadeira que será mais um
lavras BEM e BOM, antes de lê-las, peça que levantem vagão na composição desse "meio de transporte"
hipóteses sobre o som dessas palavras. ou segurando na mão daqueles que sentirem difi-
culdade em interagir com o grupo.
Proposta de trabalho Pergunte se as crianças já viram um trem. Caso

P
não tenham visto, busque na internet algum vídeo
Antes de iniciar a atividade no livro, retome os co- de um trem em funcionamento para mostrar a elas
nhecimentos já trabalhados sobre o gênero textual e peça que imitem o barulho que ele faz. Posterior-
cantigas. O uso desses textos na alfabetização auxi- mente, leia o trecho do poema Trem de Ferro, de
lia a criança a perceber, de forma lúdica e prazerosa, Manuel Bandeira, e peça que pensem em outras
aliterações, repetições de palavras e rimas. Ao ler e possibilidades de imitar o som do trem.
IA
cantar estabelece diferenças entre o início e fim da
palavra. Explique que por serem tão populares, aca- Consulte o item Propriedades do som, no início deste
bam representando a cultura de uma região. Mostre a manual, para ampliar o trabalho com a musicalidade.
elas alguns exemplos de cantigas.

Após a isso, organize a sala para dar início à ativida- Trem de Ferro
de do Livro do Estudante. Pergunte quem gostaria Café com pão
de acompanhá-lo na leitura do texto O trem malu-
Café com pão
co. Leia em voz alta, destacando os efeitos sono-
ros produzidos pela combinação de palavras para as Café com pão
U

crianças perceberem as relações entre sons vocais Virge maria que foi isso maquinista?
(fonemas – signos sonoros) e os signos escritos
Agora sim
(grafemas – signos gráficos). Destaque as rimas
nos versos O TREM MALUCO / QUANDO SAI DE Café com pão
PERNAMBUCO. Chame atenção para a aliteração Agora sim
produzida pelo som do fonema /x/ nos versos VAI
G

FAZENDO XIQUE-XIQUE / ATÉ CHEGAR NO CE A- Voa, fumaça


RÁ, sugerindo o barulho de um trem. Ao fim da lei- Corre, cerca
tura, pergunte o que acharam do texto, sobre o que Ai seu foguista
ele fala, por que o trem é maluco, O pai, a mãe e a
filha estão nesse trem, por que eles rebolam, o que Bota fogo
significa a palavras REBOLAR. Finalize a atividade Na fornalha
pedindo que registrem no livro a palavra que rima Que eu preciso
com MALUCO e, em seguida, pintem a palavra que
rima com TREM. Muita força
Muita força
Muita força
[...]
BANDEIRA, Manuel. Trem de Ferro. Estrela da manhã. São
Paulo: Global, 2012.

123
Ninguém fica de fora (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
Acompanhe as crianças com baixa visão, cegas, cadei- guagem escrita, realizando registros de palavras e
rantes e autistas com muita atenção ao cantar a can- textos, por meio de escrita espontânea.
ção e brincar. Se precisar, fique ao lado delas ou oriente (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
seus colegas para acompanhá-las nos gestos. entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

L
Avaliação
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
Observe como a criança interagiu com a cantiga, se dan- entre em uma sequência.
çou, cantou, fez gestos. Também analise a evolução dela
em identificar as rimas e as formas escritas das palavras. Nessa atividade, a criança será estimulada a de-
senvolver conhecimentos na área de numeracia, ao

N
contar objetos, representar esses números em forma
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 72 de algarismo e estabelecer relações de posições, en-
tre elas: primeiro e segundo. Além disso, desenvolve-
rá habilidades relacionadas à literacia ao expressar
suas opiniões e ao escrever o nome do número na
REGISTRE

P
ATIVIDADE 4 última questão.
OS VAGÕES
OBSERVE ESTE TREM, E REGISTRE:
Objetivos propostos no manual
Ramcreative, Sergii.tverdokhlibov/Freepik

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
IA
• QUANTOS VAGÕES TEM O TREM? 2
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio
de desenho, pintura, colagem, dobradura e es-
• QUANTAS CAIXAS CARREGA O PRIMEIRO VAGÃO? 3 cultura, criando produções bidimensionais e
tridimensionais.
• QUANTAS CAIXAS CARREGA O SEGUNDO VAGÃO? 2
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
• QUANTAS CAIXAS CARREGA O TREM? 5 vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
• SE O MAQUINISTA DESENGATAR O ÚLTIMO VAGÃO, QUANTAS
U

CAIXAS SEGUIRÃO VIAGEM? REGISTRE ESSE NÚMERO.

3
Possíveis dificuldades
• AGORA PINTE DE AMARELO AS CAIXAS DO PRIMEIRO VAGÃO E DE
AZUL AS CAIXAS DO SEGUNDO VAGÃO. Algumas crianças podem ter dúvida na hora de associar a
72
quantidade ao número que a representa. Para isso, relem-
bre a sequência de números até cinco. A mesma situação
G

pode ocorrer em relação à escrita do nome do número,


O que se espera dessa atividade por isso aproveite e associe os nomes aos algarismos.

Espera-se que a criança, após observar a ilustração do Proposta de trabalho


trem, responda que o trem tem 2 vagões; que o primei-
ro vagão carrega 3 caixas; que o segundo carrega 2 Para dinamizar a atividade, desafie as crianças a cons-
caixas; e que ele carrega 5 caixas no total. truir um trem com vagões de carga, utilizando material
de sucata, como caixas de fósforo vazias ou outro tipo
Então, ela deve responder que sobrarão três caixas,
de embalagem. Também é possível fazer com dobradu-
caso o maquinista desengate o último vagão. Por fim,
ras de papel ou encontrar, em sites da internet, moldes
devem pintar as caixas do primeiro vagão de amarelo e
prontos de trens para recortar. Dependendo do tipo de
as do segundo, de azul.
trem a ser construído, você vai precisar de cola, tesou-
ra, palitos de churrasco, papel celofane, tecido, papel
Objetivos a serem alcançados crepom e tintas para colorir. É aconselhável que você
construa um protótipo, antecipadamente, para planejar
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos com segurança todas as etapas necessárias à execu-
a pessoas e grupos diversos. ção da atividade.

124
Envolva os familiares na coleta de materiais recicláveis.
Atividade extra

D
Explique que farão uso deles na confecção dos trens
de brinquedo. Escreva um recado na agenda, solicitando
que auxiliem a criança a juntar caixas de fósforo vazias, Torne rotineiro o trabalho com quantidades em sala
embalagens PET, rolinhos de papel, tampinhas plásticas de aula. Uma das sugestões é criar um calendário
e outros. Marque um dia para que levem esse material. que as crianças diariamente atualizarão. Para isso,
em uma cartolina, escreva o nome do mês, faça
Alguns sites e vídeos têm tutorais para esse trabalho.

L
uma tabela grande de 35 quadrados (7x5) e organi-
Veja algumas dicas: ze, primeiro, os dias da semana e, diariamente, insira
• ARTESANATO PASSO A PASSO. Como fazer o numeral correspondente ao dia.
um trenzinho de papel. Disponível em: <https://
www.artesanatopassoapassoja.com.br/como- AGOSTO 20XX
fazer-um-trenzinho-de-papel/>. Acesso em: 24

N TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA
set. 2020.

SEGUNDA
DOMINGO
• ESCOLAS DO BEM. Faça um trem com

SÁBADO
caixas de papelão. Disponível em: <https://
e sc ola sdob em . c om . br/fac a-um-trem- com-
caixinhas-de-papelao/>. Acesso em: 24 set. 2020. 1 2 3 4

P
5 6 7 8 9 10 11
No dia da confecção dos brinquedos, organize a sala
em cinco grupos. Cada um ficará responsável pelas 12 13 14 15 16 17 18

Studio Layout
etapas da brincadeira. Reserve o tempo necessário 19 20 21 22 23 24 25
para a realização da tarefa. Como é uma atividade de 26 27 28 29 30 31
construção, incentive-os a trocar materiais, experiên-
cias e a oferecer ajuda a quem necessitar. Use estraté-
IA
gias pautadas no respeito mútuo para lidar com possí- Peça que uma das crianças faça a escrita do núme-
veis conflitos apresentados nas interações entre eles. ro correspondente ao dia, no calendário. Aproveite
Os trens serão construídos a partir dos materiais que para perguntar: “Que dia é hoje?”, “E ontem foi?”.
estiverem disponíveis. É possível que as crianças apre- Outra opção é usar esse calendário para marcar
sentem várias versões para ele. O importante é que os informações relativas àquele dia: comemorações,
vagões devem ser feitos para carregar as quantidades aniversários, nome dos colegas faltantes.
trabalhadas na atividade. Utilize material concreto com
bolinhas de gude ou massinha de modelar para simular
brinquedos, por exemplo. Ao final, faça uma exposição Ninguém fica de fora
U

dos brinquedos. Em uma roda de conversa, pergunte


como foi a experiência de trabalhar com esses mate- As crianças com sintomas de Déficit de Atenção se
riais, quem sentiu dificuldade em construir o trenzinho. distraem facilmente com o que está à sua volta, esque-
cendo-se do que era para fazer anteriormente. Nesse
Após essa vivência, explique que farão a atividade pro- caso, trabalhe com o lúdico sempre que possível, utili-
posta no livro. No ensino e aprendizagem da Matemáti- zando materiais manipulativos para que façam conta-
G

ca, as crianças possuem um conhecimento prévio sobre gens simples, como tampinhas de garrafa, palitos de
as atividades que propomos a elas. É preciso oferecer sorvete.
situações que favoreçam a expressão desses saberes
como, por exemplo, as atividades de resolução de pro- Avaliação
blemas simples. É preciso que sejam desafiadas a fazer
as comparações por meio de diversos procedimentos e Para essa atividade, analise se a criança consegue so-
análises em diferentes situações de contagem. zinha dizer os números que correspondem às quantida-
des trabalhadas na questão. Observe a evolução das
Leia a pergunta do enunciado em voz alta. Para auxi-
crianças na literacia e numeracia ao reconhecer os no-
liar a percepção das quantidades, peça que observem
mes dos números e seus algarismos correspondentes.
os trens de brinquedos construídos e contem quan-
tos vagões ele carrega. Dentro de cada vagão estão
objetos de massinha, ou bolinhas de gude. "Quantos
vocês observam em cada vagão?". Auxilie-as a preen-
cher as respostas nos espaços indicados.

125
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 73 meio da música e da dança; desenvolver a produção es-

D
crita, ao solicitar que a criança escreva o nome do meio
de transporte, associando o número de sílabas da pala-
vra ao algarismo que o representa.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 5
Objetivos propostos no manual
NO BALANÇO DO MAR

L
JUNTO COM OS COLEGAS, CANTE E DANCE ESTA CANTIGA.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manu-
MARINHEIRO SÓ ais no atendimento adequado a seus interesses
Ô, MARINHEIRO, MARINHEIRO
e necessidades em situações diversas.
MARINHEIRO SÓ

Ô, QUEM TE ENSINOU A NADAR (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio


MARINHEIRO SÓ
de desenho, pintura, colagem, dobradura e es-

N
OU FOI O TOMBO DO NAVIO
cultura, criando produções bidimensionais e
MARINHEIRO SÓ

OU FOI O BALANÇO DO MAR


tridimensionais.
MARINHEIRO SÓ
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros
Yusufdemirci/Freepik

CANTIGA POPULAR
textuais veiculados em portadores conhecidos,
recorrendo a estratégias de observação gráfica

P
• A CANTIGA FALA DE UM MEIO DE TRANSPORTE. QUAL? REGISTRE.
e/ou de leitura.
NAVIO

• BATA PALMAS, CONTE E CIRCULE O NÚMERO QUE INDICA


QUANTAS PARTES TEM A PALAVRA MA-RI-NHEI-RO.
Possíveis dificuldades
1 2 3 4 5 Algumas crianças sentirão dificuldade em relacionar
a quantidade de sílabas da palavra marinheiro ao seu
IA
73
número correspondente. Nesta situação, enquanto es-
tiverem batendo palmas, faça a contagem do número
de palmas.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança aprenda, cante e dance a can- Proposta de trabalho
tiga popular Marinheiro só, escreva a palavra “navio”, Antes de realizar a atividade do livro, faça uma dramati-
acompanhe com palmas a separação silábica da pala- zação da música. Para isso, simule ondas do mar e um
vra marinheiro e pinte o algarismo 4. navio construídos com vários materiais recicláveis. O
mais indicado para montagem de um cenário em sala
U

Objetivos a serem alcançados é o papelão, mas você poderá utilizar o que estiver à
disposição em sua região.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Construa um cenário simulando as ondas do mar. Divi-
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto da a turma em grupos de quatro crianças. Cada grupo
ficará responsável por construir ondas, em papelão ou
G

em brincadeiras, dança, teatro, música.


outro material disponível, a partir de modelos escolhi-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais dos pelo grupo. Para tanto, busque na internet diversas
no atendimento adequado a seus interesses e ne- formas para mostrar à turma. Copie uma sequência de-
cessidades em situações diversas. les e imprima em folha de papel sulfite. Distribua uma
folha para cada criança e oriente-a a fazer o traçado
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
cobrindo os pontilhados. Ao final, o grupo deve decidir
guagem escrita, realizando registros de palavras e
quais e quantos traçados gostariam de representar.
textos, por meio de escrita espontânea.
Em seguida, distribua um pedaço de papelão su-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
ficiente para a confecção da onda. Ajude a fazer os
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
traçados escolhidos. Disponibilize pincel grosso ou
entre em uma sequência.
rolinhos de espuma. Pergunte quais cores simbolizam
as ondas do mar. Espera-se que respondam tons de
Os principais objetivos para essa atividade são: de- azul, de verde e branco. Se tiverem dificuldade em
senvolver a expressão corporal e artística, a coordena- associar, apresente uma imagem para ajudar. Depois,
ção motora grossa e fina; trabalhar o tema meio de peça que escolham as tintas que mais representam as
transportes de forma divertida, simples e criativa por cores das ondas do mar. Proceda à pintura e aguarde

126
que as ondas sequem. Enquanto o papelão está se- ATIVIDADE 6 - PÁGINA 74

D
cando, você pode iniciar a produção dos navios. Dis-
tribua folhas de papel sulfite e peça que cada grupo
faça o desenho de um navio para usar na brincadeira.
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 6
Quando tudo estiver pronto, arrume o cenário com o au-
xílio das crianças e prepare a turma para cantar. Elas UNINDO AS PARTES
devem permanecer nos grupos. Algumas seguram o pa-

L
RECORTE DO ENCARTE 8 O QUEBRA-CABEÇAS E MONTE O MEIO DE
pelão com as ondas e outras, o navio. Leia várias vezes TRANSPORTE NO ESPAÇO ABAIXO. DEPOIS COLE-O.

o texto e ensine o ritmo da música, para cantar e simular


os movimentos sugeridos na cantiga. Comente que o
navio é um meio de transporte marítimo e precisa na-
vegar pelos mares ou rios, para chegar ao seu destino.

N
Após a brincadeira, peça que registrem no livro. Leia
em voz alta a letra e auxilie as crianças na escrita da
palavra navio. Chame atenção para a letra da cantiga,
mostrando a grafia das palavras. Ao trabalhar a palavra
marinheiro, é importante que você pronuncie cada sí- QUAL É O NOME DESSE MEIO DE TRANSPORTE?

P
laba pausadamente para que as crianças possam iden- NAVIO

tificar o som de cada uma. Esse procedimento auxilia • VAMOS TREINAR A ESCRITA DA LETRA N?

N N N
no desenvolvimento da consciência fonológica, habili-
dade imprescindível no processo de alfabetização. A

N N N
criança vai percebendo e experimentando sons da fala
e identificando palavras, sílabas e fonemas.
IA
Ninguém fica de fora 74

Para essa atividade, utilize o alfabeto móvel para ajudar


à criança com dificuldade a perceber as letras da pala- O que se espera dessa atividade
vra marinheiro. Para melhor compreensão, deixe essa
palavra separada em sílabas. Auxilie as crianças com Espera-se que a criança recorte o navio do Encarte 7,
dificuldade na coordenação motora, incentivando-as cole-o no espaço reservado, escreva “NAVIO”, ao lhe ser
sempre a desenvolvê-la. perguntado o nome do meio de transporte. Além disso,
treine a escrita da letra N, seguindo os pontilhados e
Avaliação depois escrevendo sozinha.
U

Avalie a aprendizagem, observando se as crianças Objetivos a serem alcançados


reconhecem a palavra NAVIO, contam as sílabas da
palavra MARINHEIRO, ou se conseguiram identificar (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
sozinha esses elementos. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

cessidades em situações diversas.


(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

O jogo de quebra-cabeça possibilita o desenvolvimen-


to da coordenação motora e do pensamento lógico, fa-
vorecendo a capacidade de concentração. Desenvolve
também a percepção visual, a atenção e a memória.
Por meio da escrita da palavra navio, e posteriormente
da letra N, a criança estará desenvolvendo, além de
suas habilidades motoras, as habilidades linguísticas
de reconhecimento e escrita de palavras e letras.

127
Objetivos propostos no manual Terminada a colagem, pergunte o que acham da ati-

D
vidade de pintar, recortar e montar um quebra-cabe-
ça. "Alguém sentiu dificuldade?". "Em que momento?".
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
"Solicitou ajuda?".
com suas semelhanças e diferenças.
Retome a grafia da palavra NAVIO, trabalhada na ati-
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
vidade anterior. Registre no quadro, lendo a palavra,
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
enquanto escreve para que memorizem a pronúncia

L
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
e inicie uma conversa sobre esse meio de transporte.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Retome a cantiga da atividade 5 e peça que cantem.
guagem escrita, realizando registros de palavras e Utilize outros textos em que essa palavra aparece.
textos, por meio de escrita espontânea.

Atividade extra

N
Possíveis dificuldades
Apresente o poema Ver navios, de Haroldo de Cam-
Algumas crianças sentirão dificuldades em escrever a pa- pos, e chame atenção para a forma como estão
lavra navio. Lembre a elas que essa palavra foi trabalhada organizados os versos. Pergunte o que acham do
na atividade anterior. Peça que primeiro elas tentem adivi- poema, o que a forma dos versos sugere, com que
nhar como é a escrita da palavra para depois consultarem.

P
parece o som do poema, quantas vezes a palavra
navio aparece no poema.
Proposta de trabalho
Antes da montagem, lance um desafio para as crianças. VEM NAVIO
Abra o livro e peça que observem o espaço em branco.
VAI NAVIO
Diga que vão trabalhar com um meio de transporte e
IA
pergunte se alguém imagina qual é. Solicite que obser- VIR NAVIO
vem a letra desenhada nas linhas abaixo do espaço em
branco. Dê dicas para que consigam levantar hipóteses VER NAVIO
sobre o veículo. Pode transportar cargas e passageiros.
VER NÃO VER
Balança de um lado para o outro quando está se deslo-
cando e se movimenta sobre a água. VIR NÃO VER
Após acertarem, convide para a montagem do quebra- VIR NÃO VER
-cabeça. Procure o encarte 7 e explique que deverão
colorir a imagem, recortar as linhas pontilhadas e sepa- VER NÃO VIR
U

rar as peças. Na próxima etapa da atividade, devem virar


as peças de cabeça para baixo e misturá-las. Depois, VER NAVIOS
desvirar uma peça e começar a montagem. Você pode
CAMPOS, Haroldo. Ver navios. In: AGUIAR, Vera (Coord.). Poe-
usar uma imagem guia para que percebam o resultado. sia fora da estante. Porto Alegre: CPL/PUCRS, 1995.
Copie o navio sem as marcações para o recorte e fixe
no quadro para quem precisar de ajuda.
G

Quando a imagem estiver pronta, explique que farão a co- Depois, distribua o alfabeto móvel para que orga-
lagem na página do livro. Distribua cola, preferencialmente nizem as letras, formando a palavra navio. Peça
de bastão. Oriente-as a iniciar a colagem, passando a que destaquem a letra inicial e pergunte se alguém
cola em umaENCARTE
peça de cada vez. Facilita se começarem da turma tem essa letra no início do nome e que
8
pelas peças que ficam nos cantos do espaço em branco. outras palavras conhecem que iniciam com ela. Fi-
nalize a atividade com o treino da letra N, pergun-
tando se o desenho da letra é igual nas duas linhas
e os nomes que recebem. Escreva no quadro a pa-
lavra navio com letra bastão e cursiva, orientando
a escrita no espaço abaixo do treino da letra.

Ninguém fica de fora


Para crianças com baixa visão ou cegas, faça o mode-
Pixabay.com

lo do desenho do navio em EVA ou em outro material


Pixabay

mais espesso. Primeiro, dê o navio montado para que

128
elas compreendam o desafio e, após, separe as peças
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

D
para que possam montar. Apresente à criança, também,
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
a letra N em Braile para que saiba como é seu formato.
entre em uma sequência.
Avaliação (EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
Observe a evolução da criança ao montar as peças que
registro por números ou escrita espontânea), em di-
compõem o navio. Essa atividade vai exigir, além do ra-

L
ferentes suportes.
ciocínio lógico, que a criança domine os movimentos
das mãos para fazer a colagem e reproduza o formado
da letra N. Nessa atividade a criança será levada a relacionar seus
conhecimentos prévios sobre quantidades para contar
o número de meios de transporte presentes. Além dis-
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 75

N
so, reconhecerá as formas escritas de palavras que no-
meiam os meios de transporte, fixando, assim, esses
conhecimentos.
DESCUBRA ATIVIDADE 7 Objetivos propostos no manual
QUAL TEM MAIS?

P
AS FIGURAS ABAIXO REPRESENTAM ALGUNS MEIOS DE (EI03ET04) Registrar observações, manipulações
TRANSPORTES. CONTE E PINTE NO GRÁFICO UM QUADRADINHO
PARA CADA QUANTIDADE. e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.),
construindo gráficos básicos.
IA
Freepik, Yusufdemirci, Katemangostar/Freepik

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
8
7
6 Possíveis dificuldades
5
4 Algumas crianças terão dificuldades em contar as figuras
3
dos meios de transporte, por isso, antes de começar a
U

2
1 atividade, relembre a sequência numérica até 10.
AVIÃO TREM BARCO CARRO ÔNIBUS
Outras crianças terão dificuldade em relacionar o
75 nome dos meios de transporte a eles. Então, escre-
va-os o quadro, deixe que formulem hipóteses e, após
isso, ajude-as a relembrar.
O que se espera dessa atividade
G

Nessa atividade a criança deverá ver as figuras de Proposta de trabalho


meios de transporte, contá-los e pintar a quantidade de A atividade pretende desenvolver as habilidades de con-
quadrinhos referente ao número de objetos. Ela deverá tar elementos de um agrupamento e de organizar dados
pintar: 2 quadrinhos de TREM, 6 quadrinhos de AVIÃO, em forma de gráfico de colunas, muito úteis para com-
7 quadrinhos de CARRO, 5 quadrinhos de BARCO e 5 parar dados quantitativos. O procedimento de contar
quadrinhos de ÔNIBUS. não deve ser confundido com a operação realizada para
somar quantidades. A contagem faz parte de processo
Objetivos a serem alcançados de análise de dados.
Ao contar quantos veículos aparecem na ilustração, a
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
criança fará um levantamento do total de itens des-
com suas semelhanças e diferenças.
se agrupamento, sabendo que todos representam um
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- conjunto de meios de transporte. Depois, fará o regis-
guagem escrita, realizando registros de palavras e tro desses elementos, em forma de gráfico de colunas,
textos, por meio de escrita espontânea. para visualizar os meios de transporte tabulados por

129
categoria, no caso, pelas características que os distin- Ninguém fica de fora

D
guem e suas funções únicas. Contarão 25 itens (meios
de transporte) para, em seguida, separá-los em seis As crianças com Síndrome de Down apresentam pro-
categorias (subconjuntos). Esses procedimentos ob- blemas de memória a curto prazo, por isso ofereça a
jetivam o desenvolvimento da habilidade de organizar elas jogos para a construção dos números. Organize
informações por meio de gráficos. a tabela da atividade junto com elas para melhor com-
preensão de algarismo/quantidade.
Para auxiliar na condução do raciocínio, contextuali-

L
zando o tema nas vivências do cotidiano das crianças e
Avaliação
auxiliando na compreensão de aspectos do mundo em
que vive, sugerimos uma dinâmica antes da realização Avalie o progresso das crianças na contagem de ob-
da atividade no livro. Peça que observem na imagem as jetos e no reconhecimento das palavras que nomeiam
figuras que representam vários meios de transporte, en- meios de transporte. Caso algumas tenham dificulda-

N
tão pergunte: "Você já andou em algum deles?". "Qual?". des nesses dois campos, faça mais atividades para a
fixação dos conceitos.
Inicie a atividade do livro pedindo que reconheçam as
formas escritas dos nomes dos meios de transporte. PARA SABER MAIS (Para crianças)
Registre no quadro as palavras pronunciadas confor-
me a ordem em que aparecem no livro. Depois, peça Esse livro conta a

Divulgação/Editora Cortez

P
que reflitam e respondam: "Qual é usado na terra?". "E história de uma família
no ar?". "Quais deslizam na água?". Registre ao lado que espera um misterioso
das palavras que já estão escritas no quadro aqueles caminhão chegar e trazer
usados no ar, na terra ou na água. com ele inúmeras his-
tórias do caminho onde
Uma variação para esse procedimento é montar uma passou.
tabela no quadro para que possam visualizar os meios HIRATSUKA, Lúcia. O caminhão.
IA
de transporte separados por categorias, assim você já São Paulo: Cortez, 2017.

prepara as crianças para o raciocínio da montagem do


gráfico. Veja exemplo:

ATIVIDADE 8 - PÁGINA 76
MEIOS DE TRANSPORTE
Terra Ar Água
REGISTRE ATIVIDADE 8

QUAIS AS DIFERENÇAS?
U

COMPARE AS DUAS IMAGENS E ENCONTRE AS SETE DIFERENÇAS


ENTRE ELAS. MARQUE UM X NA SEGUNDA IMAGEM, APONTANDO O
QUE HÁ DE DIFERENTE. DEPOIS PINTE A PRIMEIRA.
Vecstore, Freepik, Yusufdemirci, katemangostar/Freepik

Octopconcept/Freepik

Após fazer essa divisão, retome o exercício, contando o 76


número de cada meio de transporte e pedindo que con-
tem a quantidade de cada veículo apresentado no exer-
cício, pintando o número de quadros correspondente.

130
O que se espera dessa atividade duas imagens e descubram os erros. Anote cada erro

D
no quadro para acompanharem. Ao final, confira os
Espera-se que a criança, após pintar somente a primei- erros que encontraram. Ofereça ajuda dando pistas
ra imagem, compare as duas, e marque x nas 7 dife- para que a criança possa descobrir por si mesma os
renças da segunda imagem. erros na segunda imagem. Termine a atividade solici-
Por fim, ela deve printar somente a primeira imagem. tando que pintem a imagem.

L
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
Continue a atividade, perguntando se, no trajeto de
com suas semelhanças e diferenças.
casa para a escola, elas já observaram uma cena

N
assim. Solicite um voluntário para relatar suas ex-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
periências. Pergunte para que serve a faixa com
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
listras brancas. Espera-se que respondam que é a
entre em uma sequência.
faixa de pedestres, que serve para atravessar com
segurança. Caso não saibam o nome, explique que
Espera-se que a criança desenvolva habilidades de é uma marcação, indicando por onde o pedestre

P
leitura imagética a partir da comparação entre duas deve caminhar ao atravessar uma rua.
imagens e que reconheça os sentidos das palavras Trabalhe com o significado da palavra PEDESTRE.
primeiro e segundo, estabelecendo relações de Desafie a turma para uma brincadeira de adivinha.
ordem. Faça as perguntas abaixo e marque um ponto no
quadro, com giz colorido, para quem acertar.
Objetivos propostos no manual
IA
Quando estamos em um carro, podemos ser
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
chamados de? [MOTORISTA ou PASSAGEI-
a pessoas e grupos diversos.
RO]. Quando estamos pedalando uma bicicle-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- ta, somos chamados de? [CICLISTA]. Quando
guagem escrita, realizando registros de palavras e estamos guiando uma motocicleta, somos
textos, por meio de escrita espontânea. chamados de? [MOTOCICLISTA]. Quando
estamos a pé, andando nas calçadas ou nas
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
ruas, somos chamados de? [PEDESTRE].
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
U

familiares e da sua comunidade.


Entregue o alfabeto móvel e peça que montem a
palavra pedestre, observando qual vogal se re-
Possíveis dificuldades pete, e circulem com lápis laranja as suas ocor-
rências. Escreva o numeral correspondente ao
Observe se alguma criança apresenta dificuldade
lado da palavra no quadro. Circule pelas mesas,
G

em encontrar as diferenças na cena. Se houver,


observando se há alguém com dificuldades, dan-
sente-se ao lado dela e vá auxiliando com dicas que
do pistas para que a criança possa construir seu
orientem o olhar da criança para os detalhes da ima-
entendimento sobre a escrita de palavras. Depois
gem: “Observe o asfalto!”, “Olhe para o semáforo!”, e
que todos escreverem, coloque no quadro e peça
assim por diante.
que observem quantas vogais possui.
Proposta de trabalho
Organize uma roda para que observem as duas ima- PEDESTRE – 3 vezes a vogal E
gens. Pergunte se elas são iguais, e peça que apon-
tem as diferenças na segunda imagem, marcando-as Mostre como é pronunciada a vogal E por meio do
com um x. Trabalhe o conceito de primeiro e segun- alfabeto fonético que consta no livro do aluno.
do, estabelecendo relações de ordem. Então, deixe
que apontem as diferenças no livro, conforme pede Voltando à observação das imagens, pergunte se
o enunciado. perceberam o sinal luminoso com a figura de um
bonequinho; Para que serve; se já viram um desses;
Quando terminarem os desenhos, inicie a brincadeira
dos sete erros. Solicite que observem atentamente as

131
em que local; quais são as suas cores; se sabem por

D
quê. Nesse momento, seria interessante mostrar VERMELHO PARE
imagens de sinais de pedestres encontrados em
várias cidades do Brasil. Nem todos têm a mesma
aparência, porém as cores vermelha e verde, são AMARELO ATENÇÃO
padrão para esse tipo de sinalização.

L
Converse sobre os nomes com os quais podem ser
VERDE SIGA
conhecidos nas várias regiões do Brasil. Pergunte
qual das palavras abaixo é usada para nomear o si-
nal de pedestre na cidade em que moram.

N
Com o desenvolvimento da atividade, espera-se que a
SINALEIRO SEMÁFORO criança compreenda as situações pertinentes ao trânsito
e, principalmente, a razão da existência da faixa de pe-
destres. Saiba também utilizar termos ligados ao cotidia-
FAROL SINAL no do trânsito como semáforo e faixa de pedestres.

P
Ninguém fica de fora
Convide-as para desenhar um sinal de pedestre.
Adapte a atividade para todas as crianças. Descreva a
Distribua as folhas de sulfite e material necessário
primeira imagem, destacando somente os elementos
para o desenho, fixe no quadro uma imagem que
que mudarão na segunda imagem; na descrição desta,
represente esse sinal e escreva:
a criança deve lembrar das diferenças citadas por você.
IA
Avaliação
Avalie a percepção visual das crianças, veja se elas es-
PARE tão desenvolvendo habilidades de leitura imagética, se
conseguem focar na atividade e como está o desenvol-
vimento da coordenação motora fina ao traçarem o x
na segunda imagem.

SIGA
U
Freepik

Chame atenção para o significado das cores no


ambiente de trânsito e que, para carros, aparecem
G

estas cores, uma de cada vez. Então pergunte:


"Qual é nome delas?", "O que significam?".
Freepik

132
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 77 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e es-
REGISTRE 9
ATIVIDADE crita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras
formas de expressão.
CERTO E ERRADO

L
OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR. ELAS REPRESENTAM FORMAS (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de de-
DE COMO PODEMOS TRANSITAR. QUAIS ATITUDES NEGATIVAS VOCÊ
IDENTIFICA NAS IMAGENS? CONTORNE-AS. DEPOIS PINTE AS QUE senho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
ESTÃO CORRETAS. IMAGEM DO CARRO – SEM CINTO DE SEGURANÇA.
IMAGEM DOS PEDESTRES – FORA DA FAIXA.
produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no
atendimento adequado a seus interesses e necessida-

N
des em situações diversas.
Jehsomwang/Freepik

Possíveis dificuldades
Se alguma criança apresentar dificuldade em encontrar

P
os erros na cena, sente-se ao lado dela e vá auxiliando
com dicas que a orientem a olhar para os detalhes da
imagem: “O que tem de diferente nas duas imagens?”,
“Por que não usar o cinto é uma atitude inadequada?”.
Upklyak/Freepik

Proposta de trabalho
• CONVERSE COM SEU PROFESSOR E FALE SOBRE AS ATITUDES
REPRESENTADAS EM CADA UMA DAS ILUSTRAÇÕES.
IA
77 Antes de trabalhar a atividade, converse sobre a im-
portância de nos locomovermos com segurança no
ambiente da escola e fora dele. Chame atenção das
O que se espera dessa atividade crianças para os diversos avisos e sinais que compõem
a paisagem da escola, perguntando para que servem;
Espera-se que as crianças observem e comparem as
que sinais observam quando vão ao banheiro, ao refei-
duas imagens, apontando as atitudes negativas pre-
tório ou à cantina; quais avisos e sinais são encontra-
sentes nelas.
dos nas paredes da escola e no estacionamento.
Na sequência elas devem dizer por que as atitudes
Após essa conversa inicial, peça que peguem o livro
U

destacadas são incorretas: porque se deve usar o cinto


de atividades e inicie a leitura do enunciado. "O que
de segurança e atravessar a rua na faixa de pedestres.
acham das duas imagens?". "Elas são exatamente
iguais?". "Quem aqui usa a 'cadeira' para crianças no
Objetivos a serem alcançados
banco de trás?". "Você usa cinto de segurança?".
Aproveite para explicar que existem leis específicas
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
G

que regem as regras do trânsito e uma delas é o uso


com suas semelhanças e diferenças.
obrigatório do cinto de segurança para motoristas
e para passageiros. Quando um desses passageiros
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
for uma criança menor de 10 anos, ela deve sentar no
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
banco de trás em uma cadeira própria para conduzi-la.
registro por números ou escrita espontânea), em di-
Pergunte se a criança sem cinto, na imagem, está se-
ferentes suportes.
gura. "O que pode acontecer se houver um acidente?".
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos Na sequência, peça que observem as imagens da tra-
a pessoas e grupos diversos. vessia de pedestre. "Em qual delas há uma atitude ne-
gativa?". "Por quê?". Retome a conversa sobre os sinais
Nesta atividade a criança fará uma leitura imagética com- de pedestre e para que servem.
parativa e apontará, a partir de conhecimentos prévios, as Você poderá solicitar materiais de sucata como cai-
atitudes incorretas em relação ao uso do cinto de seguran- xas de papelão, garrafas PET, tampas plásticas de
ça e a faixa de pedestres. Além disso, ela será convidada à embalagens de alimentos, aos pais, para a confecção
expor sua opinião sobre esses dois tópicos, desenvolven- do carrinho. Planeje a atividade em várias etapas, pois
do, assim, suas habilidades de argumentação. é necessário juntar os materiais e preparar as várias

133
partes que compõem o veículo. Quando tiver material des especiais. Para elas, o entendimento do significa-

D
suficiente, combine um dia para a construção dos car- do das cores (vermelho, verde e amarelo) do semáforo
rinhos. Veja uma sugestão. é imprescindível, pois diz respeito à sua segurança e
aos cuidados que precisamos ter com nosso corpo.

Ninguém fica de fora

L
Caso haja alguma criança com baixa visão ou cega,
© PORTAL DO PROFESSOR / MEC

faça a descrição da imagem que apresenta o erro e


pergunte o que tem de errado. Por exemplo: “A cena
é de uma menina e um homem dentro de um carro,
ambos estão sentados no banco da frente e sem cinto
de segurança. Isso é correto?”.

N
Avaliação
Avalie a evolução das crianças em ler imagens e reco-
Observe que você pode cortar a parte de cima de uma
nhecer as atitudes inadequadas no trânsito. A ativida-
caixa de papelão, retirando o fundo também. Deixe
de pretende desenvolver a compreensão de algumas

P
apenas as laterais. Permita que as crianças decidam a
situações do trânsito. Nessa idade, as crianças já co-
cor que desejam usar para pintar seus carrinhos.
meçam a perceber a dinâmica do lugar em que vivem
Para que a pintura seja feita com mais rapidez, disponi- quando vão à escola, ao parque, ao supermercado,
bilize rolinhos de espuma para a pintura. Confeccione à praia e outros. Em todos esses ambientes há uma
rodas, volantes, retrovisores, placas de carros e distri- variedade de sinais indicando locais para pedestres,
bua às crianças para que realizem a montagem. Elas automóveis, idosos e pessoas com necessidades es-
IA
podem brincar segurando os carrinhos com as mãos. peciais. Para elas, o entendimento do significado das
Mas, para facilitar os movimentos, cole tiras de tecido cores (vermelho, verde e amarelo) do semáforo é im-
como se fossem suspensórios para que o carrinho fi- prescindível, pois diz respeito à sua segurança e aos
que seguro nos ombros. cuidados que precisamos ter com nosso corpo.
Quando todos terminarem, leve-as a um espaço amplo Também verifique os avanços feitos pelas crianças em
(pátio, quadra de esportes) para simular uma rua de usar argumentos para defender um ponto de vista.
automóveis. Desenhe com giz uma faixa de pedestre
no chão e convide-as a trafegar brincando de condutor PARA SABER MAIS (Para professores)
de automóvel. Explique que tanto o motorista quanto o Esse guia é direcionado
U

pedestre precisam observar a faixa e o semáforo, res- a professores, diretores, co-


peitando as regras para evitar acidentes. ordenadores pedagógicos e
Divulgação/Criança Segura Brasil

todas as pessoas interessadas


Retornando à sala, pergunte o que acharam da ativida-
em disseminar a prevenção
de. Abra uma roda de conversa e relembre a atividade de acidentes para seus alu-
sobre as partes do corpo e suas funções (Atividade 3, nos e familiares. A publicação
Capítulo 3). Questione-os: "Quais partes do corpo são
G

é gratuita e está disponível


utilizadas quando dirigimos um automóvel?". "Quais para download no site da
utilizamos quando atravessamos a faixa de pedestre?". organização.
"Qual é usada pelo guarda de trânsito ao apitar?". "E FIGUEIREDO, Stella Maris Silva (Coord.).
para sabermos a cor indicada pelo sinal de pedes- Guia do Programa Criança Segura:
Pedestre. Curitiba: Criança Segura Brasil, 2006.
tres?". "Qual usamos para sentir o cheiro da fumaça
liberada pelos carros no trânsito?". Conclua a brinca-
deira, refletindo sobre a importância de cuidarmos de
nosso corpo e de nossos os órgãos do sentido. Com
eles praticamos todas nossas atividades.
A atividade pretende desenvolver a compreensão de
algumas situações do trânsito. Nessa idade, as crian-
ças já começam a perceber a dinâmica do lugar em
que vivem quando vão à escola, ao parque, ao super-
mercado, à praia e outros. Em todos esses ambientes
há uma variedade de sinais indicando locais para pe-
destres, automóveis, idosos e pessoas com necessida-

134
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 78 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
REGISTRE ˆ ATIVIDADE 10

O QUE ESTÁ NO TRANSITO Possíveis dificuldades

L
NO TRÂNSITO, ENCONTRAMOS MUITAS SINALIZAÇÕES. CONTE
OS ELEMENTOS E REGISTRE A QUANTIDADE, PREENCHENDO OS Algumas crianças podem sentir dificuldade ao contar alga-
PONTILHADOS.
rismos. Para essa situação, relembre com elas os números
até 10, fazendo a contagem de outros objetos que são do
7 8 9 uso cotidiano da criança, por exemplo, lápis coloridos, as
letras do alfabeto móvel, cartões de jogos e outros.

N
7 8 9 Proposta de trabalho
Combine uma atividade de observação das sinalizações
7 8 9 encontradas por elas no trajeto de casa para escola ou
em outros locais que costumam frequentar. Estipule uma

P
MARQUE UM X NA FIGURA QUE TEM MAIOR QUANTIDADE E CIRCULE semana para que todas observem quais placas encon-
A QUE TEM MENOR QUANTIDADE.
tram pelo caminho, suas cores e o que estão indicando.
Amateria1121/Creative commons, DNIT/Public Domain, Sefkiss/Freepik

Envolva a família nessa observação, enviando um bilhete


na agenda para explicar que farão uma aula sobre a si-
nalização de trânsito encontrada no trajeto de casa para
escola. Oriente os familiares e responsáveis para que ex-
pliquem às crianças o que significam as placas encontra-
IA
78 das. Caso encontrem alguma placa cujo significado não
saibam, é possível pesquisar na internet para saber o que
ela está indicando. Na data combinada, abra uma roda
O que se espera dessa atividade de conversa. Incentivando-as a comentar sobre as placas
que observaram ao longo da semana. "Qual o formato
Espera-se que a criança conte as sinalizações de trân-
delas?". "Em que local estavam?" "Quantas vezes vocês
sito e preencha os pontilhados referentes ao número
viram uma mesma placa?". "O que significam?".
que expressa a quantidade de objetos: placas Pare: 7;
Sinalização de área escolar: 8; cones: 9. Em seguida, organize a sala e distribua papel e material
para desenho. Peça que representem uma dessas pla-
U

Objetivos a serem alcançados cas. Percorra as mesas para observar como as crianças
estão registrando as suas percepções sobre a sinaliza-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- ção do trânsito. Pergunte se alguém viu alguma das pla-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o cas que aparecem na página da atividade. Na ilustração
entre em uma sequência. do livro, estão dispostas duas placas com formatos e co-
res diferentes. Questione se elas sabem o que indicam
G

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças. e qual o significado das cores usadas nelas.
Explique à turma que, no trânsito, existem placas de
Por meio dessa atividade, a criança relacionará ima- vários tamanhos, cores, alturas e formatos para man-
gens a seus significados e utilizará seus conhecimen- ter em ordem o fluxo de veículos e garantir segurança
tos prévios de numeracia para determinar a quantidade de todos que estão se deslocando. São utilizadas sete
de objetos. Ampliará seus conhecimentos de algaris- cores diferentes e cada uma com seu significado, por
mos e desenvolverá sua coordenação motora fina por exemplo, nas placas de cor amarela, a mensagem é de
meio do tracejado de pontilhados. advertência. Então, peça às crianças que observem as
que estão ilustradas, dizendo o que acreditam que as
Objetivos propostos no material mensagens estão transmitindo e para quem. Deixe que
apresentem suas hipóteses e vá questionando sobre a
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos linguagem não verbal, presente nas cores e nos forma-
a pessoas e grupos diversos. tos das placas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação A educação para o trânsito é um conteúdo bastante im-
entre objetos, observando suas propriedades. portante a ser trabalhado na Educação Infantil. No pro-

135
cesso de alfabetização, as crianças precisam conhecer
De acordo com Barros e Palhares (1997) e Car-

D
não só o vocabulário trabalhado na escola e em casa.
Ela precisa desenvolver autonomia para ler e conhecer valho (2013),o trabalho com a sequência numérica
seu ambiente de vivência, pois aprendem de forma inte- verbal está intimamente ligado aos processos de
grada e se desenvolvem a partir de suas experiências. contagem e de construção dos pequenos números
devendo tornar-se objetivo do trabalho com mate-
Começar a perceber o traçado das letras e reconhe- mática na Educação Infantil. Sendo assim, realiza-
cê-las em um dado contexto é um passo importan-

L
mos cinco brincadeiras, cada uma com duração de
te no processo de alfabetização. Algumas crianças 40 minutos em dias alternados durante as duas pri-
aprendem rapidamente o formato das letras. Outras, meiras semanas do experimento. Cabe mencionar
no entanto, necessitam mais estímulos e repetições. que, além de criarem condições para que as crianças
Sempre que puder, aborde os novos conhecimentos, ampliassem a sequência numérica verbal, estas brin-
trabalhando palavras que representem seu contexto. cadeiras promoviam a integração entre os eixos mo-

N
Trabalhe com a contagem das unidades com as crian- vimento, linguagem e matemática, sugeridos para o
ças. Pergunte: “Quantos cones aparecem na ima- trabalho na Educação Infantil pelo RCNEI.
gem?”, “Quantas placas vocês observam?", "Quantas ALVES, Fabíola de Souza; BARBOSA, Gabriela dos Santos. Con-
placas vermelhas indicando PARE?". "Quantas placas tagem e Construção do Número por Crianças da Educação
são AMARELAS?". Então, proceda a contagem, suge- Infantil. Perspectivas da Educação Matemática – INMA/UFMS. v.
9, n. 21. Seção Temática, 2016. Disponível em: <https://periodicos.

P
rindo que apontem cada unidade com o dedo para não ufms.br/index.php/pedmat/article/view/2251/2261>. Acesso em:
deixar nenhuma unidade de fora. 24 set. 2020.

Outra estratégia, nesse tipo de contagem, é fazer uma


marquinha embaixo do objeto para saber que aquele
já foi contabilizado ou, se preferirem, riscar os objetos ATIVIDADE 11 - PÁGINA 79
que já foram contados.
IA
Ninguém fica de fora
Adapte a atividade para todas as crianças. Reproduza REGISTRE ATIVIDADE 11
as placas em EVA ou papel, para que elas percebam
as diferenças entre formatos, cores e elementos. Dê o VISÃO E AUDIÇÃO
COMPLETE AS FRASES ABAIXO, JUNTANDO AS PARTES DAS
número de placas correspondentes à atividade do Livro PALAVRAS.

do Estudante e auxilie-as na contagem. OS OLHOS SÃO OS ÓRGÃOS DA VISÃO. POR EXEMPLO,


COM ELES PODEMOS LER A PLACA PARE.

Avaliação LHOS O
U

Avalie a evolução das crianças na numeracia, ao fazer con- AS SÃO OS ÓRGÃOS DA AUDIÇÃO.
ORELHAS
tagens de objetos e ao associá-los à imagem. Analise tam- POR EXEMPLO, COM ELAS OUVIMOS O APITO DO TREM QUANDO ELE

bém o quanto elas têm evoluído na leitura de placas e na PASSA NOS CRUZAMENTOS.

firmeza dos tracejados ao reproduzir os números.


LHAS O RE
Divulgação/ Criança Segura Brasil
G

QUANTAS LETRAS TEM A PALAVRA PARE? E QUANTAS PARTES?


Ao tentar realizar a contagem, no entanto, a CONTE PARA SEU PROFESSOR. 4 LETRAS. 2 PARTES.

maioria das crianças não conseguia falar a sequên-


cia numérica corretamente. De acordo com Moreno
(2006) enunciar a sequência numérica é um dos prin-
cípios para a contagem. Esta intervenção nos serviu
como diagnóstico inicial. A partir dela constatamos
DNIT/Public Domain

a necessidade de um primeiro bloco de atividades


com brincadeiras e jogos em grupo para a ampliação 79

da sequência numérica verbal. Reconhecemos que


os conhecimentos a respeito da sequência numérica
verbal são adquiridos desde antes da escolarização O que se espera dessa atividade
formal, porém, como Carvalho (2013) já evidenciou,
Espera-se que as crianças completem as frases da
quando existem vários níveis de aquisição da sequ-
seguinte maneira: OS OLHOS SÃO OS ÓRGÃOS DA
ência em uma sala, a sistematização deste conteúdo
VISÃO; COM AS ORELHAS PODEMOS OUVIR OS
favorece os procedimentos de contagem.
SONS.

136
Objetivos a serem alcançados Agora, junte as placas para completar as palavras e

D
depois oriente a turma como preencher as lacunas
com as palavras corretas. Comente sobre os órgãos
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
dos sentidos. Se possível, disponibilize espelhos para
rísticas de seu corpo e respeitar as características
que observem o local correto desses órgãos na face
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
e no corpo.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
É preciso trabalhar desde cedo os cuidados com os

L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
órgãos do sentido. Você pode organizar várias ativida-
textos, por meio de escrita espontânea.
des para estimular a percepção de cada sentido. Uma
sugestão é trabalhar com um espelho para que identi-
Por meio dessa atividade a criança vai utilizar seus co- fiquem, pela observação, o local no corpo humano res-
nhecimentos prévios sobre o nome dos órgãos orelha ponsável por essa percepção.

N
e olhos para associá-los aos sentidos controlados por
Converse sobre a importância desses órgãos para inte-
eles. Também farão, por meio de identificação de es-
ragirmos com o mundo à nossa volta. Deixe que falem
crita, o reconhecimento das sílabas que compõem as
à vontade, expondo os conhecimentos prévios sobre o
palavras: olhos, visão, orelhas e ouvir.
assunto. Depois, entregue uma folha impressa com a
imagem de uma criança, para que façam as indicações
Objetivos propostos no manual

P
dessas partes.

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos. Atividade extra
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Trabalhe com a experimentação de alimentos,
guagem escrita, realizando registros de palavras e suas texturas, sabores, aparência, cores e cheiros.
textos, por meio de escrita espontânea. Você pode incentivar a percepção de sabores do-
IA
ces, salgados, amargos, ácidos. Sugerimos a pre-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- paração de uma receita ou sucos de várias frutas.
rísticas de seu corpo e respeitar as características Planeje o dia e escolha bem o local para a reali-
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. zação. Selecione uma receita que seja simples de
preparar e com ingredientes acessíveis. Faça um
levantamento na turma para descobrir o que mais
Possíveis dificuldades gostam de comer e peça que elejam uma receita
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em en- para ser preparada na escola.
contrar as palavras adequadas para preencher as lacu-
U

nas. Por isso, ao ler o enunciado, peça-lhes que criem


hipóteses de qual seria a melhor resposta para preen-
Ninguém fica de fora
chê-la e, por meio de reconhecimento dos grafemas, Nessa atividade utilize o alfabeto móvel com todas as
que elas encontrem essa palavra no quadro. crianças, para que organizem as palavras e as colo-
quem nas frases. Ajude-as, inclusive, a levantar hipó-
Proposta de trabalho
G

teses de escrita.
Retome a conversa sobre placas do trânsito trabalhada
na atividade anterior. Relembre a elas o formato das
PARA SABER MAIS (Para professores)
placas de cor amarela indicativa de atenção. Em segui-
da, peça que observem o que está escrito nas placas
propostas no exercício. Desenhe no quadro o formato
de cada placa e o que ela contém. Trabalhe com o alfa-
Divulgação/Editora Pallas

beto móvel e peça que organizem as letras da mesma


forma.
Peça que apontem para as placas que possuem ape-
nas uma vogal: "Quem tem essa letra em seu nome?".
"Vocês conhecem outras palavras iniciadas pela vogal
O?". É possível que respondam: ovo, olhos, ouvido, ôni- De autoria das artistas venezuelanas Mene-
bus. Vá registrando no quadro as palavras apresenta- na Cottin (escritora) e Rosana Faría (ilustradora),
O esse livro é uma experiência de leitura. Pelas
das por elas, destacando a vogal inicial.
mãos de Tomás (a personagem principal dessa

137
VAMOS AJUDAR A CRIANÇA REPRESENTADA NA ILUSTRAÇÃO A
ENCONTRAR O CAMINHO PARA CHEGAR ATÉ A PRAÇA E BRINCAR
COM OS COLEGAS?

história) somos levados a conhecer o mundo atra-

D
vés dos cheiros, sabores e sons. O texto branco
em páginas negras, com a tradução em Braile e na
página oposta, também negra, as imagens sugeri-
das pelo texto impressas em verniz, convidando o
leitor a tocá-las e a perceber um novo e fascinante
universo. Ilustrações em relevo nos permitem ex-

L
perimentar várias texturas e nos desafia a recriar
as cores, a pensar no cheiro, no som ou no sabor
que cada uma delas pode ter.
COTTIN, Menena. O livro negro das cores. Tradução em Braille. 1.
ed. São Paulo: Pallas, 2011.

N
Avaliação
Avalie o progresso da leitura de palavras, observando
se elas formulam hipóteses em relação ao texto escrito.

P
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 80
Lílian Ávila

Objetivos a serem alcançados


É BRINCADEIRA ATIVIDADE 12 80

ENCONTRANDO O (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


IA
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
CAMINHO cessidades em situações diversas.
VAMOS AJUDAR A CRIANÇA REPRESENTADA NA ILUSTRAÇÃO A
ENCONTRAR O CAMINHO PARA CHEGAR ATÉ A PRAÇA E BRINCAR
COM OS COLEGAS?
A atividade trabalha a coordenação motora e a per-
cepção espacial, estimulando a criança a desenvolver
raciocínio lógico e propondo o melhor caminho a se
tomar; além do senso de direção e percepção espacial,
e a coordenação motora fina, ao realizar o tracejado.
U

Objetivos propostos no manual

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação


entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
G

com suas semelhanças e diferenças.


Lílian Ávila

(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-


rísticas de seu corpo e respeitar as características
80
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

O que se espera dessa atividade Possíveis dificuldades


Espera-se que a criança trace um caminho entre o me-
nino da ilustração e seus colegas que brincam. Algumas crianças sentirão dificuldade em determinar
o melhor caminho a se percorrer nessa atividade. Você
pode levá-las ao pátio da escola, ou a algum outro
ambiente disponível, e simular a brincadeira sugerida.
Marque no chão, com giz ou fita adesiva colorida, a si-
tuação de labirinto e peça que caminhem por ele até
encontrar a saída. Você pode variar, pedindo que le-
vem uma bola até o final. Esse procedimento auxilia

138
no desenvolvimento da concentração e do raciocínio
jogador). Para avançar pelo caminho, os jogadores ti-

D
lógico, facilitando o reconhecimento do trajeto na ati-
vidade do livro. Disponibilize tempo suficiente para que ram par ou ímpar e o vencedor de cada rodada avan-
todas participem da brincadeira. Se alguma criança ça para a posição seguinte. Isso se repete várias vezes
sentir dificuldade em interagir com os colegas, ou rea- e quem chegar ao final primeiro ganha a partida. [...]
lizar alguma etapa da brincadeira, faça o percurso com “É essencial que as crianças conheçam as his-
ela várias vezes até que se sinta confortável e consiga tórias de outros países, suas brincadeiras e costu-

L
brincar à vontade. mes”, defende Tizuko Morchida, pesquisadora da
USP e coordenadora do Laboratório de Brinquedos
Proposta de trabalho e Materiais Pedagógicos. “O brincar é uma forma
de expressão que possibilita aprender a interagir
A imagem da atividade possibilita a observação deta-
com os outros. Em jogos com regras, as crianças vi-
lhada da paisagem e seus elementos. Antes de fazer

N
vem situações que envolvem emoção, imaginário e
o registro no livro, abra uma roda de conversa com
valores”, explica a especialista.
as crianças e fale sobre as diferentes características
encontradas na cena ilustrada. Aborde de forma que DARC, Larissa; VASCONCELLOS, Alice; KRAUSE Maggi. De onde vem
consigam perceber os detalhes da paisagem e as di- a brincadeira? Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteu-
do/9107/de-onde-vem-a-brincadeira>. Acesso em: 01 set. 2020.
ferenças físicas entre as crianças representadas: a

P
cor dos cabelos, da pele, a maneira de se vestir, como
cada criança está participando da brincadeira. Ninguém fica de fora
Questione-as com perguntas que trabalhem a con- Para a criança com baixa visão ou cega, adapte a ati-
centração: "O que vocês estão vendo na ilustração?". vidade, copiando o tracejado do labirinto em uma folha
"Onde as crianças estão brincando?". "É dia ou noite de papel fino, a fim de que ela possa sentir o traço e
na imagem?". "Faz frio ou calor?". "O que tem nessa decidir qual caminho tomar.
paisagem?". "Que nome você daria a esse lugar?". "Por
IA
quê?". "O que as pessoas estão fazendo?". "São adul- Avaliação
tos ou crianças?". "Como estão vestidas?". "Quantas
crianças estão na cena?". "Alguma delas se parece Avalie a evolução da criança no desenvolvimento da
com você?". "Quais brincadeiras estão realizando?". coordenação motora fina e do raciocínio lógico, a per-
"Você já brincou dessa forma?". "Quais semelhanças cepção espacial, bem como a firmeza e precisão dos
entre elas vocês percebem?". "E diferenças?". "Que traços das crianças.
nome vocês dariam para cada uma delas?"
Pergunte se a criança sentada em uma cadeira de ro-
PARA SABER MAIS (Para professores)

das está se divertindo: "Ela consegue jogar a bola?". Os pesquisadores Daniela Alfaia da Cunha e
U

"Ela poderia percorrer o caminho na brincadeira do la- Cláudio Lopes de Freitas produziram a cartilha “Jogos
birinto?". "Por quê?". "Vocês acham que uma criança Infantis Africanos e Afro-brasileiros” para que pais e
com limitação para se locomover consegue brincar e educadores aumentem seu repertório de brincadeiras
que são fundamentais para a compressão da cultura
participar das outras atividades?". "Por quê?". "Os am-
nacional.
bientes precisam ser adaptados para acolher todas as
G

O material está disponível em: <https://www.geledes.org.br/wp-content/uplo-


pessoas que têm necessidades especiais?". "Na sua ads/2015/11/Apostila-Jogos-infantis-africanos-e-afro-brasileiros.pdf>. Acesso em:
escola, existem espaços demarcados para as pes- 27 set. 2020.

soas?", "Por exemplo, no estacionamento existe uma


demarcação para idosos ou gestantes?". "E para pes-
soas com deficiência motora que usam cadeiras de
rodas, mas dirigem carros adaptados?". "Os banheiros
têm placas de sinalização que indiquem os locais segu-
ros para as pessoas utilizarem e transitarem?".

Labirinto
Vinda de Moçambique, pode ser brincada na
quadra ou no pátio da escola. Com um giz, desenha-
-se um labirinto no chão e as crianças devem come-
çar na extremidade externa do desenho (elas podem
ficar em pé ou usar uma pedra para representar cada

139
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 81 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

D
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
DESCUBRA ATIVIDADE 13 ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
QUAL É O PRÓXIMO?

L
NO TRÂNSITO, ENCONTRAMOS MUITOS VEÍCULOS E SINALIZAÇÃO,
IMPORTANTES PARA OS MOTORISTAS E PEDESTRES TRANSITAREM Descobrir sequências numéricas diferentes e identificar
EM SEGURANÇA. COMPLETE A SEQUÊNCIA.
as suas regularidades desenvolve a capacidade de per-
ceber à ordenação, quantificação e agrupamentos de
elementos. O objetivo é descobrir o padrão da sequência
que pode ser numérica, de letras, imagens, textos e pes-

N
soas. É uma atividade que possibilita o trabalho com o
pensamento sequencial, o raciocínio lógico e a memória.

Amateria1121/Creative Commons, DNIT/Public Domain, Macrovector, Yusufdemirci, Katemangostarr, Brgfx/Freepik


Objetivos propostos no manual

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

P
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
IA
81 entre em uma sequência.

O que se espera dessa atividade Possíveis dificuldades


Espera-se que a criança, após analisar a sequência de Algumas crianças sentirão dificuldade em descobrir a
símbolos, formule uma hipótese a respeito dela e com- ordem das figuras. Antes de dar a resposta, peça que
plete os espaços em branco da seguinte forma: testem hipóteses, as quais você irá dizer se estão corre-
tas ou não. Caso tenham muita dificuldade em descobrir,
peça que analisem a coluna 5, que está completa.
U

COLUNA 1:
Proposta de trabalho
Reúna a turma e faça uma pequena retomada do que
COLUNA 2: já estudaram sobre trânsito: placas, faixas, meios de
transporte. Então, organize a sala em grupos e propo-
G

Macrovector; Yusufdemirci; katemangostar/Freepik

nha a atividade, solicitando que abram o livro e obser-


COLUNA 3: vem a imagem. Pergunte: "Quais objetos estão repre-
sentados?". "Onde podemos encontrá-los?". Deixe que
explorem as possibilidades de organização da sequên-
cia de objetos que encontramos no trânsito para que
COLUNA 4:
todas do grupo participem, trocando ideias e fazendo
reflexões sobre a melhor maneira de resolvê-la. Você
deve encorajá-las a raciocinar para encontrar uma pos-
COLUNA 6: sível solução e registrar o resultado.

Você pode organizar brincadeiras que, além


Objetivos a serem alcançados de trabalhar outras habilidades, exijam concentra-
ção para a realização de uma sequência. Veja uma
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação sugestão de variação da brincadeira “Siga o mes-
entre objetos, observando suas propriedades.

140
tre”, disponibilizada no documento Referencial Sugestão 2

D
curricular nacional para a educação infantil – MEC:
Mosaico com pedaços de papel colorido:
Siga o Mestre”: brincadeira comum em todo
o país. Consiste em eleger um “mestre” por sor-
teio; este executa vários movimentos diferentes,
que devem ser imitados por todas as crianças. Uma

L
variação é torná-lo cumulativo: numa roda, uma
criança começa a fazer determinado movimento,
que todas as outras passam a imitar; a criança ao
lado acrescenta um novo movimento, sem deixar
de repetir o primeiro; a próxima criança acrescen-

N
tará mais um, repetindo a sequência de três,
e assim por diante. “Seu Lobo”: no meio da roda,
fica uma criança, que será o Lobo. As crianças da
roda cantam: “Vamos passear no bosque enquanto
Seu Lobo não vem”, duas vezes. Perguntam: “Está
pronto, seu Lobo?”, ao que o Lobo responde: “Es-

P
tou tomando banho”, imitando o gesto de tomar
banho. As crianças, então, repetem o refrão, sem-
pre o alternando a uma nova pergunta, que o Lobo
deve responder, acompanhada de gestos: “Estou
me enxugando; estou vestindo a cueca; estou ves-
tindo a calça; estou vestindo a camisa; estou cal-
çando as meias; estou calçando os sapatos; estou
IA
colocando a gravata; estou botando o paletó; estou Sugestão 3
penteando o cabelo; estou botando o chapéu; es- Sequência organizada de números:
tou pondo os óculos etc.”. Ao último “Está pronto,
Seu Lobo?” ele responde: “Vou buscar a bengala”. É Organize uma sequência de números e divida a tur-
o sinal para que todas as crianças saiam correndo e ma em cinco grupos. Escreva números de 1 a 10
o lobo atrás. A criança que for pega será o próximo em cartões, coloque-os em um saquinho e dispo-
Lobo. nibilize um para cada grupo. Ao receber o material,
as crianças devem embaralhar os cartões. Peça
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de que organizem a sequência do maior para o menor.
Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a
U

educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria


Depois, faça o mesmo para a ordem decrescente.
de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3 – Conheci-
mento de mundo. p. 33.
Ninguém fica de fora
Reproduza em folha de sulfite (ônibus, sinaleiro, cone,
Atividade extra carro e placa) e organize a sequência da atividade com
G

todas as crianças. Então, peça que formulem hipóte-


Você pode explorar em sala outras atividades que ses a respeito da sequência apresentada.
exigem raciocínio lógico para resolver. Veja algu-
mas sugestões a seguir. Avaliação
Analise a habilidade das crianças em identificar sequên-
Sugestão 1 cias lógicas, um componente importante para o raciocínio
Um colar com bolinhas coloridas organizadas em matemático. Observe aquelas que tiveram dificuldades e
uma determinada sequência. Distribua fio grosso, proponha outras atividades que pedem sequências.
potinhos com bolinhas coloridas que formarão o
colar ou papel crepom para fazer bolinhas. Peça
que observem, explicando que a montagem deve
seguir a sequência de cores. Por exemplo:

141
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 82 Objetivos propostos no manual

D
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
REGISTRE 14
ATIVIDADE
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
O QUE ESTÁ NA SOMBRA? com suas semelhanças e diferenças.

L
VOCÊ JÁ SABE QUE HÁ DIVERSOS MEIOS DE TRANSPORTES
TRANSITANDO PELO NOSSO PAÍS. VEJA ALGUNS DELES E LIGUE-OS (EI03ET04) Registrar observações, manipulações
ÀS SOMBRAS CORRESPONDENTES. e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.

N
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ter dificuldade em fazer o tra-
çado entre o objeto e sua sombra. Observe, neste caso,
a postura da criança e se ela está segurando o lápis de

P
maneira ergonômica, orientando-a, caso necessário.

Proposta de trabalho
Brgfx, Yusufdemirci/Freepik

Inicie com uma roda de conversa sobre os meios de


• AGORA, PINTE ESSES MEIOS DE TRANSPORTE COM SUAS CORES
transporte apresentados. Questione-as sobre as ca-
PREFERIDAS. RESPOSTA PESSOAL. racterísticas de cada um e vá anotando as respostas.
IA
82
Ao final da conversa, exclua aquelas que não estão de
acordo com os atributos dos veículos e organize uma
lista de percepções sobre as imagens. Você pode fazer
algumas perguntas: "Qual é o mais pesado?", "E o mais
O que se espera dessa atividade
leve?", "Qual é o mais veloz?", "Por quê?", "Qual faz mais
Espera-se que a criança, após observar as repre- barulho ao se locomover?", "Todos possuem rodas?",
sentações dos meios de transporte, ligue-as às som- "Qual veículo tem mais rodas?", "De que material esses
bras correspondentes veículos são feitos?", "Qual material é utilizado na pro-
dução das rodas?". Peça, então, que contornem cada
U

imagem com lápis preto e pergunte: "Qual é a sombra


Objetivos a serem alcançados correspondente?" Observe se estão conseguindo fazer
a relação, ajudando quem estiver com dificuldade. De-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação pois, escreva no quadro o nome dos meios de transporte
entre objetos, observando suas propriedades. e trabalhe com o alfabeto móvel. As crianças deverão
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo montar cada palavra individualmente. Organize duplas
G

com suas semelhanças e diferenças. para a formação de outras palavras, por exemplo, aque-
las que foram usadas na roda de conversa: roda, pesa-
do, leve, maior e menor. Avalie como a dupla de crianças
Na educação infantil, a criança necessita de ativida- utiliza o alfabeto móvel. Por fim, pergunte: "Conseguem
des que proporcionem diversas experiências para seu fazer a correspondência entre a palavra escrita no qua-
desenvolvimento. A brincadeira de ligar cada objeto à dro e as letras que estão utilizando para escrevê-la?".
sua sombra permite que desenvolvam a habilidade vi-
somotora. Essa é uma capacidade importante na al-
fabetização, pois trabalha a competência de observar
e reconhecer a forma de objetos, figuras, pessoas e
elementos de um ambiente, contribuindo para que con-
sigam processar informações a partir delas.

142
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 15 - PÁGINA 83

D
Você e sua turma podem criar um jogo da memória
para fazer a correspondência transporte/sombras.
Aproveite para interagir com a sua turma utilizando REGISTRE ATIVIDADE 15
materiais concretos para facilitar a aprendizagem de
crianças com TDAH, autistas e entre outras. DE OLHO NA PAISAGEM

L
OBSERVE A ILUSTRAÇÃO A SEGUIR.

Avaliação
Avalie como a criança usou o raciocínio lógico para re-
solver a atividade e a evolução da coordenação motora
fina ao fazer o traço.

N
User8686449, Yusufdemirci/Freepik
Um trabalho interessante para se desenvolver
junto com as crianças são os jogos que envolvem
luz e sombra. Por meio de diferentes atividades, as

P
• O QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM? CONTE PARA O SEU PROFESSOR.
crianças poderão refletir sobre as diversas fontes • QUAL É O NOME DO OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DO BANCO?

de luz possíveis de serem utilizadas — desde a luz ESCREVA COMO SOUBER.

natural do dia ou aquela proveniente do fogo, até BOLA


as artificiais originadas por lanternas ou abajures.
Poderão também perceber quais são os materiais • FALE PARA O SEU PROFESSOR O NOME DO OBJETO QUE ESTÁ EM

que permitem ou não a passagem da luz e selecio- CIMA DO BANCO. MOCHILA


• MARQUE UM X NA ÁRVORE MAIOR E CIRCULE A ÁRVORE MENOR.
ná-los em função da atividade que desejam realizar:
IA
83
se querem ver as sombras projetadas, deverão es-
colher materiais ou superfícies que não permitem
a passagem da luz, como panos grossos; se querem O que se espera dessa atividade
modificar a cor da luz, poderão escolher tecidos e
papéis translúcidos e coloridos etc. As crianças po- Espera-se que a criança observe a imagem e responda
derão observar como se faz para a sombra crescer o que vê: um parque com gramado, árvores, um banco,
ou diminuir na parede e observar como isso tam- uma bola, uma mochila. Então, ela deve tentar escrever
bém ocorre em função da posição do sol, durante o
BOLA no espaço indicado, quando perguntada sobre o
dia. O professor deve buscar informações que pos-
U

REGISTRE
que está embaixo do banco, e dizer a vocêATIVIDADE
que há15uma
sam ser úteis para essa aprendizagem.
mochila em cima do banco, fazer um x na árvore maior
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de DEa menor.
e circular OLHO NA PAISAGEM
Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a OBSERVE A ILUSTRAÇÃO A SEGUIR.
educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria
de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3 – Conheci-
mento de mundo. p. 193.
G

User8686449, Yusufdemirci/Freepik

• O QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM? CONTE PARA O SEU PROFESSOR.


• QUAL É O NOME DO OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DO BANCO?
Objetivos
ESCREVA a serem
COMO SOUBER. alcançados
BOLA
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre •objetos, observando suas propriedades.
FALE PARA O SEU PROFESSOR O NOME DO OBJETO QUE ESTÁ EM
CIMA DO BANCO. MOCHILA
• MARQUE UM X NA ÁRVORE MAIOR E CIRCULE A ÁRVORE MENOR.

143
83
urbana ou rural?". "Por quê?". "Faz frio ou calor?".
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

D
"Quais elementos compõem a paisagem?". "Que nome
com suas semelhanças e diferenças. você daria a esse lugar?" "O que vocês estão vendo
em primeiro plano?". "E no meio da imagem?". "E lá
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações no fundo?". Continue perguntando para perceberem
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, como os elementos estão dispostos: "Quais elementos
registro por números ou escrita espontânea), em di- são próprios da natureza?". "Quais objetos não são na-

L
ferentes suportes. turais?", "Por quê?". "Quem construiu esses objetos?".
"Com quais materiais foram construídos?". "Quantas
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- árvores apare­cem?". "Elas são do mesmo tamanho?".
guagem escrita, realizando registros de palavras e "Qual está mais próxima do banco?".
textos, por meio de escrita espontânea.
Se você achar conveniente, pergunte às crianças o

N
que está do lado esquerdo e do direito do banco de
Essa atividade integra habilidades visomotoras, ao madeira. Chame a atenção delas para o fato de que,
incentivar a criança a observar e fazer anotações a ao estarmos em frente a um objeto, as posições ficam
respeito do que vê. Além disso, trabalha noções de lo- invertidas. Esse procedimento auxiliará a construir a
calização atribuídas às palavras embaixo e em cima. noção de lateralidade. O desenvolvimento dessa habi-
Ela também desenvolve a coordenação motora fina ao lidade é um processo contínuo. Você deve oportunizar

P
solicitar que a criança faça marcações com x e círculo. atividades varia­das para o desenvolvimento da capaci-
dade que a criança tem de se perceber e perceber os
Objetivos propostos no manual elemen­tos presentes em um ambiente.
Siga com os questionamentos, construindo os conceitos
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em di- de localização acima/embaixo, per­to/longe, esquerda/
ferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, direita, frente/atrás; de tama­nho maior e menor, alto/
IA
em experimentos envolvendo fenômenos naturais e baixo, grande/pequeno. Volte o foco para os objetos que
artificiais. estão no banco e faça as perguntas da atividade.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
Ninguém fica de fora
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Para crianças com baixa visão ou cegas, você pode
com suas semelhanças e diferenças. criar um ambiente no jardim ou pátio da escola, como o
retratado na ilustração do Livro do Estudante. Também
pode levar a turma toda para fazer a atividade no entor-
Possíveis dificuldades no da escola. Então, a criança cega ou com baixa visão
U

poderá apalpar os elementos representados na figura.


Algumas crianças podem sentir dificuldade em escre- Para montar as palavras, use um alfabeto produzido
ver as palavras no espaço correspondente, por isso, em material espesso.
durante a atividade, peça que formulem hipó­teses so-
bre a escrita do nome, do espaço ou objeto. Ao fim da Avaliação
atividade, corrija os nomes nos quadros, destacando a
G

Avalie a capacidade da criança para identificar a figu-


relação entre fonema e grafema.
ra, relacionando-a com espa­ços pelos quais já passou,
além da evolução em levantar hipóteses a respeito das
Proposta de trabalho
formas escritas das palavras.
Peça às crianças que observem atentamente a paisa-
gem na imagem da atividade e descrevam o que estão
vendo em um primeiro momento. Vá anotando no qua-
dro as primeiras impressões. Deixe-as à vontade para
manifestar suas próprias interpretações, assim como
os sentimentos e as emo­ções que surgirem. Instigue-
-as a fazer comparações a respeito das cores, de como
o espaço está organizado, das formas e das linhas. Em
seguida, parta para o detalhamento dos ele­mentos que
compõem a imagem. Levante questões para aguçar a
observação: "Que lugar ela sugere?". "Vo­cês conhe-
cem algum lugar assim?", "Onde?". "É uma pai­sagem

144
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 84 respeito e aceitação das diferenças, pois, ao brincar,

D
percebem que todas são capazes de interagir superan-
do suas limitações. Além disso, desenvolvem a coorde-
nação motora ao sugerir que a realizem os movimentos
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 16 ditados pela música.

BRINCAR E CANTAR Objetivos propostos no manual

L
ESCOLHA UM COLEGA PARA BRINCAR. FIQUE DE FRENTE PARA ELE
E, JUNTOS, BATENDO PALMAS, CANTEM A CANÇÃO.
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
ESCRAVOS DE JÓ
ESCRAVOS DE JÓ
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
JOGAVAM CAXANGÁ
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com

N
TIRA, PÕE,
confiança em suas capacidades, reconhecendo
DEIXA FICAR.

GUERREIROS COM GUERREIROS


suas conquistas e limitações.
FAZEM ZIGUE-ZIGUE-ZÁ.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
GUERREIROS COM GUERREIROS
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
FAZEM ZIGUE-ZIGUE-ZÁ.
irci/Freepik

DOMÍNIO PÚBLICO
ufdem

P
Possíveis dificuldades
Yus

Algumas crianças podem se perder nos movimentos


da música, por isso é importante que, na primeira fase
da brincadeira, aprendam a letra e associem alguns
• AGORA, TODA A TURMA BRINCARÁ JUNTO. O SEU PROFESSOR VAI
movimentos à música. Você pode ir colocando elemen-
ORIENTAR.
tos aos poucos – como ações de movimentar as mãos
IA
84
ou deixá-las paradas – para que se acostumem antes
de cantar a música toda.

O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho


A cantiga de roda Escravos de Jó permite a realização
Espera-se que a criança escolha um colega para can- de um jogo que exige agilidade e concentração. Pode
tar e brincar junto. Devem ficar de frente uma para a ser brincada a partir de uma roda em que as crianças
outra e, de acordo com o ritmo da música, bater palmas. ficam paradas de pé segurando um objeto na mão di-
Na sequência, você deve ensinar para toda a turma os reita. Também podem ficar sentadas em volta de uma
movimentos da brincadeira de Escravos de Jó. mesa ou em um círculo no chão.
U

A música é cantada e a brincadeira começa. Cada


Objetivos a serem alcançados criança passa com a mão direita um objeto (tampinha
plástica, bolinha de papel) para o colega à direta que o
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- recebe com a mão esquerda, conforme vão cantando
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. os versos. Assim, cada jogador fica sempre com um
G

objeto. Quando chegar ao trecho em que cantam “zi-


(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
gue, zigue, zá”, quem está com o objeto fica com ele,
rísticas de seu corpo e respeitar as características
balançando da direita para a esquerda.
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
É possível que algumas crianças fiquem frustradas pela
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
dificuldade em sincronizar a cantiga com os movimentos
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
a serem realizados. Sugerimos que realizem várias ro-
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
dadas sem a passagem do objeto para que treinem os
em brincadeiras, dança, teatro, música.
movimentos com os braços. É possível cantar a música
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do batendo palmas para aprender a letra e a melodia.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e A brincadeira necessita da cooperação de todos, pois
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- exige muita atenção ao ritmo. É um ótimo treino de co-
tras possibilidades. ordenação motora, pois os movimentos precisam ser
sincronizados para receber o objeto com a mão es-
As brincadeiras cantadas envolvem movimentos cor- querda, colocá-lo na mão direita e passá-lo para a mão
porais das crianças e as auxiliam na percepção do pró- esquerda do colega à direta.
prio corpo e na dos outros, desenvolvendo o sentido de

145
Trabalhe, sempre que possível, com danças regionais, Ninguém fica de fora

D
brincadeiras de roda, jogos de sequência de ritmos
e com músicas que envolvam movimentos corporais, Algumas crianças autistas podem ter dificuldade em
como a cantiga Escravos de Jó. se relacionar com as outras. Investigue se todas as
crianças ficarão confortáveis em realizar a atividade
em duplas. Pergunte com quem elas se sentiriam à
vontade para brincar. Caso haja alguma criança cega
No Brasil existem inúmeras danças, folguedos,

L
ou com baixa visão, ajude-a a entender os movimentos
brincadeiras de roda e cirandas que, além do cará- da brincadeira, guiando a mão dela.
ter de socialização que representam, trazem para a
criança a possibilidade de realização de movimen- Avaliação
tos de diferentes qualidades expressivas e rítmicas.
A roda otimiza a percepção de um ritmo comum e a Avalie a coordenação motora grossa e fina das crian-

N
noção de conjunto. Há muitas brincadeiras de roda, ças, ao observá-las dançando e depois realizando a
como o coco de roda alagoano, o bumba-meu-boi brincadeira. Perceba se há também algum traço de
maranhense, a catira paulista, o maracatu e o frevo inibição.
pernambucanos, a chula rio-grandense, as ciran-
das, as quadrilhas, entre tantas outras. O fato de
todas essas manifestações expressivas serem rea- ATIVIDADE 17 - PÁGINA 85

P
lizadas em grupo acrescentam ao movimento um
sentido socializador e estético.
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular para edu-
cação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998. v. 3.p. 37. REGISTRE ATIVIDADE 17

QUAIS AS PREFERIDAS?
IA
CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE AS BRINCADEIRAS
PREFERIDAS POR VOCÊS. NA SUA CIDADE, EXISTE UM LUGAR SEGURO

Jogos e brincadeiras PARA BRINCAR COM SEUS COLEGAS? CONTE PARA SEU PROFESSOR
E DEPOIS FAÇA UM DESENHO QUE ILUSTRE ESSE ESPAÇO.

A música, na educação infantil mantém forte


ligação com o brincar. Em algumas línguas, como
no inglês (to play) e no francês (jouer), por exem-
plo, usa-se o mesmo verbo para indicar tanto as
ações de brincar quanto as de tocar música. Em
todas as culturas as crianças brincam com a músi-
ca. Jogos e brinquedos musicais são transmitidos
U

RESPOSTA PESSOAL.
por tradição oral, persistindo nas sociedades urba-
nas nas quais a força da cultura de massas é muito
intensa, pois são fonte de vivências e desenvolvi-
mento expressivo musical. Envolvendo o gesto, o
movimento, o canto, a dança e o faz-de-conta, es-
ses jogos e brincadeiras são expressão da infância.
G

Brincar de roda, ciranda, pular corda, amarelinha


etc. são maneiras de estabelecer contato consi-
go próprio e com o outro, de se sentir único e, ao 85

mesmo tempo, parte de um grupo, e de trabalhar


com as estruturas e formas musicais que se apre-
sentam em cada canção e em cada brinquedo. O que se espera dessa atividade
Os jogos e brinquedos musicais da cultura Espera-se que a criança compartilhe com você e com
infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); os colegas as brincadeiras de que mais gosta e diga
as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as par- se em sua cidade há espaços seguros para realizá-las,
lendas propriamente ditas); as rondas (canções de como: “Eu gosto de pular corda. Geralmente, minha
roda); as adivinhas; os contos; os romances etc. mãe me leva ao parque para fazer isso”. Por fim, elas
devem desenhar essa brincadeira no espaço em bran-
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a co da página.
Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.: il. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf>. Acesso
em: 30 ago. 2020.

146
Objetivos a serem alcançados Ao término das apresentações, pergunte o que acha-

D
ram das brincadeiras, convidando-as, a realizar o dese-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos nho na página da atividade.
a pessoas e grupos diversos.
Ninguém fica de fora
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
Converse com todas as crianças sobre as brincadeiras
ferentes culturas e modos de vida.
de que elas mais gostam. Diga a elas que temos que

L
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de respeitar todas as crianças que tenham opiniões dife-
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, rentes das nossas.
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Avaliação
Nessa atividade a criança terá a oportunidade de socia- Avalie a participação das crianças nessa atividade, note se

N
lizar com seus colegas, desenvolvendo suas habilidades alguma não quis falar sobre sua brincadeira favorita. Isso
linguísticas, refletirá a respeito de espaços seguros para pode ser um sinal de timidez ou outra ansiedade social.
desenvolver atividades, aumentando sua percepção de
mundo e de espaço, e continuará a desenvolver sua ATIVIDADE 18 - PÁGINA 86
coordenação motora fina por meio do desenho.

P
Objetivos propostos no manual
DESCUBRA ATIVIDADE 18
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida. ANIMAIS TAMBÉM SE
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais DESLOCAM
no atendimento adequado a seus interesses e ne- AS AVES TÊM O CORPO COBERTO DE PENAS, PÕEM OVOS E
IA
ALGUMAS VOAM. MAS ESSES ANIMAIS SÃO DIFERENTES UNS DOS
cessidades em situações diversas. OUTROS. OBSERVE:

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos. X

User13611709/Freepik
Ascyrafft/Pixabay

Possíveis dificuldades
AVESTRUZ BEIJA-FLOR
Algumas crianças podem sentir dificuldade em se co-
municar, por timidez ou outra forma de ansiedade social.
Caso note alguma com esse perfil, e ela não queira falar
U

para a turma toda, peça que relate para você em outro


momento as atividades que gosta de fazer.
Galya.kiss/Freepik

GAIVOTA
Proposta de trabalho • CONVERSE COM SEU PROFESSOR E CONTE PARA ELE QUAL

Sugerimos que você faça antecipadamente uma rela- DESSAS AVES NÃO VOA PARA SE DESLOCAR. DEPOIS, MARQUE
COM UM X.
ção de brincadeiras por regiões brasileiras para mos-
G

trar às crianças. É possível que muitas dessas brinca- 86

deiras já sejam conhecidas pela turma. Comente que


se originam em determinados lugares e existe uma
razão para isso. Se você souber, conte um pouco da O que se espera dessa atividade
história de algumas delas. Espera-se que a criança observe as figuras dos ani-
mais e marque um x ao lado da imagem do avestruz.
Combine com elas a realização de uma rodada de brin-
cadeiras ou jogos regionais. Divida a turma em cinco Objetivos a serem alcançados
grupos e cada um deve escolher a brincadeira de uma
determinada região. Reserve uma aula para trocarem (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
ideias e decidirem qual será a escolhida. Organize as a pessoas e grupos diversos.
apresentações das brincadeiras ou jogos, que podem
ser executados por todos os componentes do grupo ou (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
por aqueles que se sentirem mais à vontade. Não force entre objetos, observando suas propriedades.
a participação de todos. As atividades na Educação In- (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
fantil devem ter um caráter lúdico e o ambiente precisa com suas semelhanças e diferenças.
ser acolhedor e confortável.

147
Por meio dessa atividade a criança será estimulada a
tas posteriores em forma de Z, que faz com que fun-

D
utilizar conhecimentos prévios ou formulação de hipó­
teses para responder a uma pergunta. Ela deverá, pri­ cione como uma mola, impulsionando o animal para
meiro, fazer a leitura das imagens e, posteriormente, a frente. E as serpentes? Estas não têm membros,
comunicar suas opiniões a respeito da pergunta feita, pelo que apoiam o corpo no solo. Ao ato de rastejar
baseadas na comparação entre o tamanho das aves e damos o nome de reptação.
seus conhecimentos prévios sobre o assunto. Os animais que se deslocam no ar, como os

L
morcegos e a maioria das aves têm órgãos especia-
Objetivos propostos no manual lizados que lhes permitem voar.

(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- Na água os animais deslocam-se através da na-
mações, para responder a questões sobre a nature- tação. Para facilitar a natação, as asas do pinguim,
za, seus fenômenos, sua conservação. assim como os membros e cauda dos golfinhos, es-

N
tão transformadas em barbatanas, já o pelicano, que
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo se desloca dentro e fora de água, possui membrana
com suas semelhanças e diferenças. interdigital para aumentar a superfície das patas.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações JARDIM ZOOLÓGICO PELA CONSERVAÇÃO ANIMAL. Como se
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, deslocam os animais? Disponível em: <https://www.zoo.pt/media/
paginas_de_conteudo/educar/recursos-educativos/novos-ficheiros/
registro por números ou escrita espontânea), em di-

P
2ciclo/locomocao/2ciclo-locomo__o-como-se-deslocam-os-animais.
ferentes suportes. pdf>. Acesso em: 24 set. 2020.

Faça a atividade proposta no livro, deixando claro que


Possíveis dificuldades todos os animais representados são aves e têm ca-
Algumas crianças podem não conseguir respon­der à racterísticas em comum. Peça que as crianças olhem
pergunta. Faça com que elas busquem em conheci- para o livro, apontem o que elas têm em comum, digam
IA
mentos prévios ou imaginem um beija-flor, uma gaivota qual dessas aves não voa e por quê, e marquem um x
e um avestruz voando. Pergunte-lhes qual é o menos ao lado do avestruz.
provável de se ver voando e por quê. ­
Ninguém fica de fora
Proposta de trabalho
É preciso intervir mais especificamente para ajudar
Retome as atividades trabalhadas anteriormente sobre todas as crianças em suas possíveis dificuldades mo-
os animais de dois, quatro ou mais patas como: cen- toras. Portanto, amplie as atividades observando o mo-
topeia, lagartixa, abelha, arara e outros. O objetivo é vimento motor fino quando a criança executa as ativi-
ampliar o conhecimento sobre as características de al-
dades com lápis, tesoura e colagem. Também esteja
U

guns animais, incluindo a percepção de como se des­


sempre presente para orientá-las quanto às habilida-
locam nos ambientes.
des motoras finas.
Em seguida, monte um painel com animais já co­
nhecidos que se deslocam pela terra, pelo ar e pela Avaliação
água, destacando as partes do corpo que utilizam para
realizar esses movimentos. Avalie a percepção das crianças, note se elas conse-
G

guem apontar as semelhanças e diferenças entre os


animais que pertencem a uma mesma classe e tam-
Como se deslocam os animais? bém se formulam hipóteses para res­ponder a uma
A maioria dos animais necessita de se movi- pergunta.
mentar para procurar alimento, reproduzir-se, fugir
de predadores e procurar abrigo. A forma como o faz
chama-se modo de locomoção! Este, varia consoante
os locais em que os animais se deslocam, podendo
ser no solo, na água ou no ar.
Desta forma, existem animais que marcham,
correm, saltam, reptam, nadam ou voam. O tigre e a
zebra, por exemplo, deslocam-se através da marcha
e da corrida. O tigre usa a corrida para capturar as
suas presas e a zebra para fugir dos predadores. O
canguru desloca-se através do salto, pois tem as pa-

148
GLOSSÁRIO - PÁGINA 87 ta emergente com alfabeto móvel; reconhecimento e

D
produção de rimas e aliterações.
NUMERACIA - Contextualização de quantidades,
GLOSSÁRIO relacionando algarismos até 9 com suas representa-
ções gráficas aos elementos que representam; soma
DESLOCAR e subtração de números de um algarismo; resolução
IR DE UM LUGAR PARA OUTRO.
de quebra-cabeças; construção de gráficos básicos;

L
comparação entre imagens verificando semelhanças
Creative Commons

e diferenças; comparações entre conjuntos, utilizando


Pexels
PAÍS
os conceitos de “maior”, “menor” e “igual”; identificação
É UM LUGAR HABITADO POR MUITAS
de posições e direções, como “em cima” e “embaixo”;
PESSOAS; LOCAL DE NASCIMENTO. identificação de padrões.

N
EXEMPLO: O BRASIL.

MUNDO NATURAL E SOCIAL - Identificação e re-

Freepik
conhecimento dos meios de transportes; noções de
educação e segurança no trânsito; animais que se
deslocam.
TRANSITANDO
ANDANDO, MUDANDO DE LUGAR. TÓPICOS DIVERSOS - Interação e comunicação oral

P
com você e os colegas; reconhecimento de diversas
cores; musicalidade: reconhecimento e produção de
lic
Do
m
ain
SINALIZAÇÕES sons; criatividade em brincadeiras; bom comportamen-
to em trabalhos em duplas, trios e grupos; desenvolvi-
ub
/P
IT
DN
SINAIS DE TRÂNSITO E DISPOSITIVOS
DE SEGURANÇA COLOCADOS NAS VIAS
PÚBLICAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA
mento da coordenação motora grossa em atividades
DE TODOS. como andar, correr, pular, dançar; desenvolvimento da
IA
87
coordenação motora fina como em recortes, colagens,
modelagens com massinha; traçado de pontilhados.

CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E
AVALIAÇÃO
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
como neste manual foi efetivo até o presente momen-
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera
U

dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-


jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
G

formativa e monitoramento apresentados na parte ini-


cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
objetivos pedagógicos trabalhados.
A partir dos cinco Campos de Experiências e do res-
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimen-
to da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crian-
ças, individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
LITERACIA - Coordenação motora fina e a manipula-
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; associação de cada
letra a sua realização fonológica dominante; ampliação
do vocabulário; reconhecimento e produção de rimas;
segmentação de frases em palavras e de palavras em
sílabas; letra N; memorização de cantigas; escrita e ex-
pressão oral; associação de imagens a palavras; escri-

149
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 89
1.5 Capítulo
C apítulo 5 – Números
N úmeros

D
e formas
REGISTRE ATIVIDADE 1

QUAL O TAMANHO?

L
ABERTURA - PÁGINA 88 SEU PROFESSOR IRÁ CONTORNAR SEUS PÉS EM UMA FOLHA DE
PAPEL. COMPARE COM OS DESENHOS DOS SEUS COLEGAS. TODOS
TÊM PÉS DO MESMO TAMANHO?

CAPÍTULO 5

N
NÚMEROS E
FORMAS

P Lílian Ávila
• O TAMANHO DO SEU CALÇADO TEM UM NÚMERO. DESCUBRA QUAL
É ESSE NÚMERO E REGISTRE.

RESPOSTA
PESSOAL.
IA
89

O que se espera dessa atividade


Lílian Ávila

Espera-se que a criança compare o tamanho do seu


calçado com o dos colegas após você contorná-los em
88 uma folha de papel. Ela deve responder se todos os
pés têm o mesmo tamanho, e descobrir, olhando em
seu calçado, medindo ou perguntando a você qual é o
U

Peça que as crianças descrevam para você a cena que número que ela calça.
veem na abertura do capítulo. Pergunte o que a me-
nina e o gato estão fazendo e qual é o cenário onde Objetivos a serem alcançados
estão. Peça, então para as crianças explorarem o ce-
nário, observe os conhecimentos prévios que elas pos-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
sam ter sobre números e formas. Explique, então, que
G

a pessoas e grupos diversos.


naquele capítulo elas irão conhecer os números até 10
e vão brincar com as formas. (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.

Por meio dessa atividade a criança reconhecerá mais


uma característica de seu corpo: o tamanho e o forma-
to de seus pés. Por compartilhar com seus colegas, ela
poderá ampliar suas habilidades sociais e, além disso,
passará a perceber as diferenças e as semelhanças
entre eles.

150
Objetivos propostos no manual mente que, ao irmos a uma loja comprar calçados, te-

D
mos que saber o tamanho correto para poder escolher
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- melhor um par que caiba em nossos pés. Essa numera-
rísticas de seu corpo e respeitar as características ção é considerada padrão em todo o território do Brasil.
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Quando compramos calçados de outros países, temos
que saber a numeração vendida e fazer a adaptação.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Alguns sites de compras pela internet já informam o nú-

L
entre objetos, observando suas propriedades. mero padrão brasileiro.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Conforme você for chamando, entregue a folha de papel
com suas semelhanças e diferenças. e peça que a criança escreva seu nome para que não
ocorra troca de desenhos. Quando todas já estiverem
com o contorno de seu pé realizado, organize-as em
Possíveis dificuldades

N
pequenos grupos para que observem e comparem os
Provavelmente as crianças não saberão o tamanho de desenhos. Pergunte: “Quem tem o contorno menor?”. “E
seus pés, por isso, você pode pedir antecipadamente o maior?”. Deixe-as à vontade para criar estratégias de
que perguntem aos pais. Também pode medir os pés comparação. “Quem sabe o número do tamanho do seu
da criança e fazer a conversão ou pedir para ver o nú- calçado?”. Quem souber deve fazer o registro do núme-
mero do calçado. ro na folha de desenho e depois no Livro do Estudante.

P
Proposta de trabalho
Para essa atividade, você vai precisar de folhas de pa-
pel sulfite e lápis. É aconselhável que seja realizada em Como surgiu a numeração dos sapatos?
um dia quente, pois as crianças devem tirar os calça- A primeira descrição oficial de um sistema de ta-
dos para que o contorno dos pés seja feito.
IA
manhos para calçados foi publicada na Inglaterra em
Para ficar mais interessante, você poderá fazer uma brin- 1688. No manual The Academy of Armory and Blazon,
cadeira para organizar a vez de chamada. Distribua senhas dessa época, Randle Holme menciona um acordo en-
com sequência de numerais ou de letras do alfabeto. Mon- tre sapateiros para utilizar um sistema de um quarto
te uma cartela e vá chamando um por um. A criança deve de polegada (0,635 cm) como padrão. Mais de um sé-
colocar sua senha na cartela seguindo a sequência. culo depois, uma nova medida foi instituída pelos fa-
bricantes ingleses: um terço de polegada (0,846 cm), o
equivalente a um grão de cevada, que era justamente
A B C D E F a medida usada pelo rei Eduardo I, no século 14, como
padrão para os calçados. Essa medida virou uma
U

unidade métrica chamada ponto, que, na esteira da


G H I J L K
Revolução Industrial, entrou no primeiro sistema de
numeração para fábricas de calçados, criado em 1800
M N O P Q R pelo americano Edwin B. Simpson. O sistema incluía
também medidas de meio ponto, usadas até hoje nos
G

S T U V W X EUA e na Inglaterra. Os fabricantes só começaram a


utilizar o método em 1808, mas ele sobreviveu e dura,
com pequenas variações, até hoje. Outros países,
Y Z como o Brasil, adotaram sistemas diferentes, mas
sempre baseados na ideia de ponto. O sistema brasi-
leiro usa o ponto francês – dois terços de centímetro -,
1 2 3 4 5 6
que é mais ou menos o padrão em toda a Europa con-
tinental. No Japão, o padrão é mais simples: 1 ponto
7 8 9 10 11 12 mede 1 centímetro.

13 14 151 16 17 18 NA PONTA DO PÉ
BRASIL
19 20 21 22 23 24
35 (numeração) / 0,66 cm (ponto)

Adotamos o sistema francês, aumentando um


Explique-lhes que o objetivo da atividade é fazer o con- número (ou ponto) a cada 0,66 centímetro. Mas usa-
torno do pé para comparar os diversos tamanhos. Co-

151
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 91
mos uma pequena variação, por motivo de biótipo.

D
Como os pés brasileiros são mais largos, nosso padrão
coloca no calcanhar o -2 em vez do zero. Assim, um sa- MAIOR MÃO
pato 38 nacional tem o tamanho de um 40 na Europa.
JOKURA, Tiago. Como surgiu a numeração dos sapatos? Dispo-
nível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-

L
-a-numeracao-dos-sapatos/>. Acesso em: 04 set. 2020.

Ninguém fica de fora


MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA
Auxilie todas as crianças na atividade para contornar

N
os pés. Muitas conseguirão fazer sozinha, mas outras
não. Então, esteja auxiliando e incentivando-as.
Uma alternativa para crianças com baixa visão ou ce-
gas é colar um barbante no contorno do desenho.

P
Avaliação
Avalie nessa atividade como as crianças estão socia-
lizando. Perceba qual é a relação que elas têm com o

Eeniab,Yusufdemirci/Freepik
próprio corpo. Veja se alguma ficou acanhada ao com-
parar os resultados do desenho.
91
IA
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 90 O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança selecione algumas imagens
de pés e mãos do Encarte 9 do Livro do Estudante, co-
le-as nas páginas em branco nos espaços correspon-
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 2 dentes: a mão maior e o pé maior, separadamente o pé
ONDE ESTÃO? esquerdo, o pé direito, a mão esquerda e a mão direita.

Objetivos a serem alcançados


NO ENCARTE 9 VOCÊ ENCONTRARÁ DESENHOS QUE REPRESENTAM
U

PÉS E MÃOS DE VÁRIOS TAMANHOS. RECORTE-OS E COLE A SEGUIR.

MAIOR PÉ (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
G

(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-


rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
PÉ ESQUERDO PÉ DIREITO

Com essa atividade, a criança ampliará seus conheci-


mentos sobre as partes do corpo e o tamanho delas.
Além disso, desenvolverá suas noções de lateralidade
ao reconhecer as direções esquerda e direita.
Objetivos propostos no manual
90
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

152
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ATIVIDADE 3 - PÁGINA 92

D
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 3
Possíveis dificuldades A GALINHA DO VIZINHO

L
CANTE COM SEUS COLEGAS ESTA CANTIGA. EM SEGUIDA, PINTE NAS
Algumas crianças sentirão dificuldade em identificar o CESTAS APENAS O NÚMERO DE OVOS QUE A GALINHA BOTOU DE

que é esquerda e o que é direita. Por isso, antes de ini- CADA VEZ.

ciar a atividade, discuta as noções de esquerda e direita.


A GALINHA DO VIZINHO

Proposta de trabalho BOTA OVO AMARELINHO

N
Comece a atividade relembrando às crianças o que
aprenderam até então sobre corpo humano. Na se-
BOTA
1 BOTA
2
quência desenhe no quadro uma figura humana, dando
destaque aos membros superiores e inferiores. Apro-
veite para trabalhar as noções de em cima e embaixo.

P
Divida essa figura verticalmente e escreva esquerda
e direita nas partes do corpo. Explique para as crian-
BOTA
3 BOTA
4
ças que aquela perspectiva depende de quem está
falando.
Grfxrf/Freepik
Peça que identifiquem no próprio corpo essas no-
ções, reforce o conceito e ajude alguma criança que
IA
não entendeu. Solicite que apontem na sala de aula 92

elementos que estão à direita e à esquerda delas. Por


fim, vá à atividade do Livro do Estudante.

Atividade extra ATIVIDADE 3 - PÁGINA 93


Para fixar a atividade, você pode brincar de Mes-
tre manda com as crianças. Para iniciar, explique
que haverá uma pessoa que será o “mestre” e dará
comandos, falando: “Levante a mão esquerda”, e
5 6
U

BOTA BOTA
todas têm que levantar a mão esquerda; ou “Pule
só com o pé esquerdo”, e todas devem fazê-lo.

Ninguém fica de fora


Para que todas as crianças compreendam o conceito,
7 8
G

BOTA BOTA
faça o contorno de mãos e pés de diferentes tama-
nhos em EVA. Assim, para crianças com baixa visão ou
cega, elas irão perceber pelo tato que existem mãos e
pés maiores ou menores. Por meio dessa ludicidade,
você também estará beneficiando a aprendizagem de
autistas, crianças com Síndrome de Down e crianças
com problemas no desenvolvimento cognitivo. BOTA
9 BOTA
10
Avaliação
Avalie como a criança tem desenvolvido as noções de
lateralidade e espacialidade. CANTIGA POPULAR

93

153
O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho

D
Espera-se que a criança cante a parlenda que repre- Para a atividade, providencie embalagens vazias de cai-
senta os números de 1 a 10 e que pinte o número de xas de ovos. Envolva os familiares solicitando, por meio
ovos representados pelos algarismos em cima de cada de recado na agenda, que separem uma embalagem,
cesta. pois as crianças farão uma atividade de contagem.
Combine o dia em que todas devem levar a embalagem

L
para sala. Certifique-se de que todas as crianças es-
3
tejam com as suas embalagens. Providencie embala-
CANTAR É DIVERTIDO

5 6
ATIVIDADE
BOTA BOTA

A GALINHA DO VIZINHO
CANTE COM SEUS COLEGAS ESTA CANTIGA. EM SEGUIDA, PINTE NAS
CESTAS APENAS O NÚMERO DE OVOS QUE A GALINHA BOTOU DE
gens a mais para oferecer a quem não trouxer.
CADA VEZ.

Explique que farão uma brincadeira cantando uma par-


7 8
A GALINHA DO VIZINHO

lenda. Assim, escreva os dois versos no quadro e leia

N
BOTA BOTA
BOTA OVO AMARELINHO

BOTA
1 BOTA
2 em voz alta apontando para cada palavra. Depois, tra-
balhe os versos e a quantidade de números.
BOTA
9 BOTA
10
BOTA
3 BOTA
4
A GALINHA DO VIZINHO
Grfxrf/Freepik

P
BOTA OVO AMARELINHO
CANTIGA POPULAR

92 93

Pergunte: “Vocês já viram um ovo amarelinho?”.


Objetivos a serem alcançados “Onde?”. “Qual a cor dos ovos que vocês têm em
casa?” “Quem gosta de comer ovo de galinha?”. “Como
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- gostam de comê-los: fritos ou cozidos?”. “Quem não
IA
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o gosta de ovos?”.
entre em uma sequência. É possível que alguma criança tenha intolerância a
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de ovos. Explique o que ocorre quando temos intolerân-
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, cia a alguns alimentos. Comente que eles podem ser
criando produções bidimensionais e tridimensionais. substituídos por opções vegetais na preparação de ali-
mentos. Pergunte: “Alguém na turma tem intolerância a
algum alimento?”. Fale sobre o assunto de forma clara
Nessa atividade, além de aprender uma nova parlenda, e objetiva. Se achar conveniente, convide algum fami-
a criança relacionará os numerais aos algarismos que liar ou responsável para fazer uma fala sobre o tipo de
U

os representam, ampliando seus conhecimentos sobre intolerância alimentar da criança e quais alternativas
números naturais até o 10. foram encontradas.

Objetivos propostos no manual Cante com eles mais uma vez os versos da parlenda e
peça que apontem no Livro do Estudante as palavras
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos conforme são pronunciadas. Pergunte se gostaram da
G

a pessoas e grupos diversos. música e por quê.

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Utilize embalagens de ovos vazias para realizar a ativi-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- dade de contagem. Distribua papel crepom branco ou
cessidades em situações diversas. amarelo para fazerem bolinhas, simulando o formato
de ovos. Pergunte quantos ovos cabem na embalagem.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Monte uma embalagem com as 10 bolinhas e mos-
com suas semelhanças e diferenças. tre-lhe como proceder. Indique um colega para ajudar.
Quando todos estiverem com suas caixas de ovos
Possíveis dificuldades prontas, peça que limpem as mesas, jogando fora os
restos de papel que não serão mais utilizados. Orga-
Algumas crianças terão dificuldade em identificar a nize a turma em pequenos grupos. Cada criança deve
quantidade de ovos que devem pintar. Por isso, repita observar a atividade do livro e utilizar a embalagem dos
algumas vezes a parlenda, relacionando os números à ovos para realizar os procedimentos. Pergunte: "Quan-
contagem nos dedos. Na hora de pintarem, peça para tos ovos aparecem na primeira cesta?", "Quantos apa-
que lembrem as quantidades, relacionando-as ao nú- recem na segunda?", "Elas têm a mesma quantidade
mero de dedos mostrados. de ovos?". Nesse momento dê um tempo para elabora-

154
rem hipóteses sobre as ilustrações e a razão de esta- Avaliação

D
rem dispostos dessa forma na página.
Avalie a evolução das crianças no reconhecimento dos
Faça a seguinte provocação: “Se a galinha bota 1 ovo, algarismos de 1 a 10. Note se alguma teve dificuldade
quantos ovos eu preciso tirar da embalagem para re- especial em relacionar o algarismo ao numeral.
presentar a letra da parlenda?”. Aguarde até que todos
tenham representado a operação. Continue a propor PARA SABER MAIS (Para crianças)
outras situações. “Se ela bota 5 ovos, quantos tenho

L
que deixar na embalagem?”. Esse jogo quebra-ca-
beça além de estimular as
Peça que observem a palavra escrita ao lado dos nú- habilidades visomotoras
meros. Pergunte: “Elas são iguais em todas as ces- das crianças, estimula de
tas?”. “Quantas vezes a palavra 'bota' aparece”. Peça uma forma lúdica o racio-
que falem em voz alta a palavra e o número de vezes

N
cínio matemático. Cada
em que aparece na atividade. Explique que fazem par- peça é ilustrada com um
te da parlenda. Escreva no quadro: algarismo para a criança
colocá-los em ordem cres-
cente. Assim, ela pode
fixar seus conhecimentos
BOTA UM
sobre numerais!

P
BOTA DOIS
BOTA TRÊS
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 94
Pergunte se conhecem outro significado da palavra
bota. Explique que, na parlenda, ela é o verbo botar.
Pergunte, então: “Que outra palavra podemos usar
IA
para substituir o verbo botar, na cantiga, sem alterar o VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 4
sentido?”. Espera-se que respondam “colocar” ou “pôr”.
Faça a substituição e peça que cantem com o novo
MAIOR E MENOR
RECORTE AS BOLAS QUE SE ENCONTRAM NO ENCARTE 10 E
verbo. COLE-AS DA MENOR PARA A MAIOR.

1 2

A GALINHA DO VIZINHO
COLOCA OVO AMARELINHO
U

Cante novamente os versos, incluindo a sequência de


números de 1 a 10. “Quantas cestas de ovos aparecem
na atividade?”. “Por que todas têm a mesma quantida-
de de ovos?”. Com essas perguntas, as crianças devem 3 4

perceber que cada cesta representa os ovos coloca-


G

dos pela galinha e assim devem pintar a quantidade


de ovos indicada no verso da parlenda. Enfatize que
elas deverão pintar nas cestas apenas as quantidades
sugeridas.

Ninguém fica de fora


94

As crianças com Síndrome de Down, na sua maioria,


têm dificuldades em algumas habilidades matemáti-
cas. Pronunciar a sequência numérica pode ser uma O que se espera dessa atividade
delas, como pular a ordem dos números e voltar algum
número. Por isso, utilize muito do lúdico para trabalhar Espera-se que a criança recorte as bolas presentes no
a sequência, como contagem dos dedos, bater palmas, Encarte 10 e cole-as na sequência da menor para a
mãozinhas em EVA e tantos outros recursos. maior: bola de tênis, bola de boliche, bola de futebol e
bola de basquetebol.

155
Objetivos a serem alcançados “Que objetos são esses?”. “Você já viu algum deles?”.

D
“Qual?”. “Para que servem?”. Espera-se que digam
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação ‘bolas’ e servem para jogar algum tipo de jogo.
entre objetos, observando suas propriedades. Pergunte em que tipo de jogo cada uma delas é usa-
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações da, se todas têm o mesmo formato, se são da mesma
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, cor, do mesmo tamanho, qual é a menor, para que ela

L
registro por números ou escrita espontânea), em di- serve, qual é a maior, para que é usada, se têm algu-
ferentes suportes. ma em sua casa e qual.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Ajude-os a recortar as linhas de cada bola. Depois
com suas semelhanças e diferenças. distribua cola, preferencialmente cola em bastão, e
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais explique que deverão colar nos espaços indicados na

N
no atendimento adequado a seus interesses e ne- página da atividade.
cessidades em situações diversas. Trabalhe também com alguns objetos da sala. Pegue
lápis coloridos de vários tamanhos, mostre aos alu-
Nesta atividade a criança ampliará seus conhecimen- nos e pergunte quais são as cores dos maiores e dos
tos de espacialidade, criando uma sequência do objeto menores. Apresente as palavras em outros contextos.

P
menor para o maior. Além disso, desenvolverá sua co- Por exemplo, elas podem aparecer quando assistem a
ordenação motora fina ao fazer colagens no espaço um programa na televisão. Às vezes surge na tela uma
indicado. mensagem avisando que o programa é recomendado
para maiores de 10 anos, impróprio para menores de
Objetivos propostos no manual 14 anos ou programação livre. Pergunte quem já ob-
servou embalagens de jogos ou brinquedos e se per-
IA
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e cebeu a indicação das idades orientando o uso: Brin-
textos, por meio de escrita espontânea. quedo recomendado para crianças maiores de 3 anos,
por exemplo.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Volte à atividade do Livro do Estudante, pedindo que
eles colem as bolas da menor para a maior. Peça para,
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
antes de colar, colocarem em cima da mesa na ordem
com suas semelhanças e diferenças.
da menor para a maior para não se perderem.
U

Possíveis dificuldades Atividade extra


Algumas crianças podem sentir dificuldade de enten- Para reforçar o conceito de maior e menor, pergun-
der o conceito de maior e menor, por isso, dê exemplos te se lembram da cantiga dos dedinhos e por que
presentes na sala de aula, comparando os maiores os dedos têm esses nomes. Após isso, relembre a
com os menores. parlenda, dando destaque ao mindinho e o maior
G

de todos. Por fim, pergunte: “Qual o menor?”. ”E o


Proposta de trabalho maior?”.
Escreva no quadro a palavra bola. Distribua o alfabeto
móvel para que montem a palavra com as letras corre- DEDO MINDINHO
tas. Peça que pronunciem em voz alta cada uma das
letras. Pergunte: ”Qual o significado dessa palavra?”.
“Aqui na sala existe algum objeto com esse nome?”. SEU VIZINHO
Apontem para ele. Na sequência questione: “Para que
serve?”. “Em que lugares podemos encontrar esses
objetos?”. “Quem tem um em casa?”. “Qual a cor dele?”. MAIOR DE TODOS
“De quem você ganhou?”. “Você usa esse objeto?”.
“Para quê?”. “Alguém gosta de brincar com ele?”. “Que
FURA BOLO
tipo de brincadeira?”.
Peça que abram o Livro do Estudante na página do
Encarte 9 e observem as imagens representadas. MATA PIOLHO

156
Ninguém fica de fora Objetivos a serem alcançados

D
Caso haja criança com baixa visão ou cega, providen-
cie as bolinhas já cortadas em vários tamanhos para (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
que, de forma tátil, ela consiga colocar na ordem (da a pessoas e grupos diversos.
menor para a maior). Na hora da colagem, indique um (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
colega para ajudá-la. guagem escrita, realizando registros de palavras e

L
textos, por meio de escrita espontânea.
Avaliação
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
Avalie se as crianças conseguiram distinguir os objetos rísticas de seu corpo e respeitar as características
por tamanho e se os colocaram na ordem certa. Ob- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
serve se alguma criança teve alguma dificuldade em

N
realizar a atividade. (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura, etc.),
construindo gráficos básicos.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 95 nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.

P
Nessa atividade a criança irá conhecer mais caracte-
REGISTRE ATIVIDADE 5 rísticas do próprio corpo: peso e altura, além de reco-
nhecer, em um calendário, a data de seu aniversário.
NÚMEROS
NU MEROS EM TODA PARTE Essas são informações importantes para que possa
• VOCÊ SABE A SUA MASSA CORPORAL E A SUA ALTURA? PEÇA
PARA ALGUM FAMILIAR ANOTAR PARA VOCÊ.
construir sua identidade. Ela também irá levantar hipó-
teses a respeito da linguagem escrita ao preencher a
IA
MASSA RESPOSTA RESPOSTA
CORPORAL PESSOAL.
ALTURA
PESSOAL. atividade com o mês de seu aniversário.
• VEJA O CALENDÁRIO E CIRCULE O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.
• VOCÊ SABE O MÊS DO SEU ANIVERSÁRIO? PEÇA PARA ALGUM
Objetivos propostos no manual
FAMILIAR ANOTAR PARA VOCÊ:

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


RESPOSTA PESSOAL.
a pessoas e grupos diversos.
• QUAL A DATA COMEMORATIVA QUE VOCÊ MAIS GOSTA? CONTE (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
PARA SEU PROFESSOR.
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
U

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB


1 2 3
outras formas de expressão.
Yusufdemirci/Freepik

4 5 6 7 8 9 10 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


11 12 13 14 15 16 17 com suas semelhanças e diferenças.
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
G

Possíveis dificuldades
95
Algumas crianças sentirão dificuldade em identificar
no calendário a dia em que nasceram e escreverem o
O que se espera dessa atividade nome do mês de aniversário. Nesse caso, peça àque-
las que fazem aniversário até o dia 10 para tentarem
Espera-se que a criança pergunte em casa qual é identificar sozinhas; as demais, ajude individualmente.
sua altura e massa corporal, e anote esses dados Quanto ao mês de nascimento, escreva no quadro e
no espaço indicado, por exemplo: 22 kg, 1,21 m. Ela associe aos números correspondentes a eles: janeiro
deve marcar no calendário o dia em que nasceu e – 1; fevereiro – 2...
escrever na atividade indicada o mês: janeiro, feve-
reiro, março... Proposta de trabalho
Por fim, deve dizer qual data comemorativa Escreva um bilhete na agenda dos alunos perguntan-
que mais gosta: Réveillon, Páscoa, Dia das Crianças, do aos familiares e responsáveis sobre a altura, massa
Natal. corporal e a data de nascimento da criança. Explique
que é para uma atividade do livro e indique o número da
página. “Para que esses números servem?”.

157
Para trabalhar com outras datas comemorativas, suge-
Pedro

D
rimos a marcação no calendário anual de algumas da-
tas importantes e comemorativas de sua região. Esse
1,21 m | 22 kg
procedimento trabalha com a noção de passagem de
04 de fevereiro de 2015 tempo. É possível marcar, no início do ano, o Ano Novo,
as férias e o Carnaval; no meio do ano, a Páscoa, Ti-
Abra uma roda de conversa e pergunte o que acharam radentes, Corpus Christi, ; e, no final de ano, o Natal.

L
da atividade de marcar sua massa corporal, sua altura Faça questionamentos sobre essas comemorações.
e a data de seu nascimento. Para que esses números “Em que mês estamos?”. “Qual é a data comemorativa
servem? Comente que idade, altura e a massa corporal mais próxima?”. “Estamos mais próximos do Carnaval
são informações importantes para medir o índice de ou do Natal”. Ao final da dinâmica pergunte de qual
desenvolvimento físico das crianças. data comemorativa cada aluno mais gosta e por quê.

N
Planeje outra dinâmica para trabalhar com as datas
Ninguém fica de fora
comemorativas. Utilize calendário anual mostrando o
mês em que estão. Assim eles podem visualizar todos Utilize um barbante para medir o tamanho das crianças
os meses em sequência. Pergunte, então: “Quem co- e deixe que a criança com baixa visão ou cega utilize as
nhece o calendário?”. “Para que ele serve?”. Comente mãos para identificar a altura de seus colegas.
que temos também os relógios e as ampulhetas como

P
instrumentos de medição/marcação de tempo. Avaliação
Peça que observem as datas de nascimento no quadro Avalie a participação das crianças na execução das ati-
de medição da altura e procurem no calendário o mês vidades. Além disso, note se elas estão avançando na
correspondente. “Quem faz aniversário este mês?”. compreensão das sequências numéricas e da escrita,
“Quem já fez aniversário?”. “Quem ainda vai fazer?”. ao nomear o mês em que nasceram.
Mostre a ordem em os meses.
IA
Se achar conveniente, fale sobre a história dos nomes
dos meses e a dos calendários.
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 96
Os romanos não davam nome apenas para os
meses, mas também para alguns dias especiais. O
primeiro de cada mês se chamava Calendae e sig- REGISTRE ATIVIDADE 6
nificava “dia de pagar as contas” - daí a origem da
palavra calendário, “livro de contas”. Idus marcava QUANTO CUSTA?
o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia IMAGINE QUE É ANIVERSÁRIO DE UM AMIGO E VOCÊ QUEIRA
U

COMPRAR UM CHOCOLATE PARA ELE. ESTAS SÃO AS CÉDULAS QUE


antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas VOCÊ POSSUI:

confusões da folhinha romana.


Até Júlio César (100 a.C.-46 a.C.) reformar o
calendário local, os meses eram lunares (sincroniza-
©Rawlan1998

dos com o movimento da lua, como hoje acontece


em países muçulmanos), mas as festas em homena-
G

gem aos deuses permaneciam designadas pelas es-


tações. O descompasso, de dez dias por ano, fazia
©Rawlan1998

com que, em todos os triênios, um décimo terceiro


mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.
• QUANTO EM DINHEIRO VOCÊ TEM? 7
Com a ajuda de matemáticos do Egito em-
prestados por Cleópatra, Júlio César acabou com a • UM CHOCOLATE CUSTA R$ 2,00. VOCÊ COMPROU DOIS

bagunça ao estabelecer o seguinte calendário so- CHOCOLATES, UM PARA VOCÊ E OUTRO PARA O SEU AMIGO.
QUANTO CUSTOU SUA COMPRA?
lar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, Maius,
Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October, 4

November e December. Quase igual ao nosso, com • QUANTO SOBROU EM DINHEIRO? FALE PARA O SEU PROFESSOR. 3
as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram ori-
gem aos meses de julho e agosto. [...] 96

OPPERMANN, Álvaro. Como surgiram os nomes dos meses


do ano? Disponível em: <https://aventurasnahistoria.uol.com.br/
noticias/acervo/como-surgiram-nomes-meses-ano-493925.phtml>.
Acesso em: 04 set. 2020.

158
O que se espera dessa atividade Apresente o símbolo de cifrão indicador, na escrita, de

D
uma quantidade em dinheiro. Agora fale sobre a nota
Espera-se que a criança responda que ela tinha 7 re- de R$ 5,00 registre da mesma forma no quadro.
ais; gastou 4 reais e sobraram 3 reais.
R$ 5,00
Objetivo a ser alcançado
CINCO REAIS

L
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- 5 REAIS
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência. Utilize as moedas impressas em relevo para auxiliar na
operação matemática. Distribua 7 (sete) moedas para
Por meio desta atividade a criança será desafiada a cada criança e peça que contem quantas possuem.

N
resolver uma situação-problema utilizando os co- Depois, solicite que representem a nota de R$ 2,00
nhecimentos de números que já tem e o raciocínio com as moedas e coloquem as quantidades que repre-
lógico-matemático. sentam a nota de R$ 5,00. Faça questionamentos com
o objetivo de incitar a curiosidade e o raciocínio lógico
Objetivos propostos no manual dos alunos: "O que precisamos saber?". "Quais são os
valores que aparecem na página da atividade?". "Por

P
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos onde podemos começar a resolver essa situação?".
a pessoas e grupos diversos. "Como você pensou em resolver a situação?".
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação No centro da mesa, devem representar a situação pro-
entre objetos, observando suas propriedades. blema. Devem pegar duas moedas de um real, colo-
cando-as no centro para representar o custo de um
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- chocolate. Depois, colocam mais duas moedas repre-
IA
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o sentando o segundo chocolate. Agora devem observar
entre em uma sequência. quantos objetos restaram na mesa. Leve-os a perceber
que, inicialmente, tinham 7 (sete) moedas e, ao gasta-
rem 4 (quatro), restaram três moedas de um real.
Possíveis dificuldades
Volte para atividade do Livro do Estudante e oriente-os
Provavelmente as crianças terão dificuldade em resol- na resposta. Quanto dinheiro você tinha inicialmente?
ver sozinhas essa atividade. Então, faça o passo a passo Quanto sobrou em dinheiro? Se achar conveniente, re-
com elas da resolução. Faça com que observe os núme- gistre a operação realizada no quadro.
ros, que criem hipóteses sobre a soma deles, que esta-
U

beleçam as relações de diferenças entre eles: quem é Ninguém fica de fora


maior e o menor e qual é a diferença de valor entre eles.
Para crianças de baixa visão ou cegas, você pode usar
Proposta de trabalho notas de real para a atividade. Utilize a marcação no
canto das notas e o tamanho delas para ajudá-las a
Antes de iniciar a atividade, trabalhe com o conheci-
diferenciar uma da outra.
G

mento prévio das crianças sobre dinheiro. Nessa idade,


provavelmente, elas não têm muito contato com notas
de dinheiro, moedas ou cartões magnéticos de crédito Como os cegos diferenciam as cédulas de
ou débito. É uma boa oportunidade para iniciar um tra- dinheiro?
balho sobre educação financeira com a turma. As cédulas de real apresentam, além do tama-
Realize a impressão de moedas de 1 real em relevo. nho diferenciado, marcas de relevo no canto in-
Para isso, consulte o item Fazendo Arte proposto nes- ferior esquerdo, que ajudam as pessoas cegas a
te material para auxiliar a confecção. identificá-las:
Abra o livro na página da atividade. Escreva no quadro:

R$ 2,00
DOIS REAIS
©Rawlan1998

2 REAIS

159
VERSO ATIVIDADE 7 - PÁGINA 98

D
©Rawlan1998

L
Avaliação
Avalie a evolução do raciocínio lógico das crianças, bem

N
como a associação dos conhecimentos prévios sobre
sequências numéricas para resolver a atividade.

PARA SABER MAIS (Para professores)


Com linguagem simples e lúdica, os cinco

P
livros da coleção Educação financeira para crian-
ças proporcionam momentos de discussão e ati-
vidades individuais ou coletivas que estimulam
o desenvolvimento e a compreensão de Educa-
ção Financeira de forma criativa, participativa
e ética, preparando a criança para se tornar um
adulto que possa conquistar uma vida financeira
IA
saudável.
98
DANTE, Luiz Roberto; MÜLLER, Iraci. Educação financeira para
crianças. 1. ed. São Paulo: Ática Didáticos, 2016. (5 volumes)

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança, após observar as formas
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 97 geométricas, identifique as sílabas finais das palavras
triângulo; quadrado; círculo; e retângulo, e escreva no
espaço indicado a palavra quadrado. Por fim, ela deve
cortar as figuras do livro, seguindo o pontilhado, e co-
U

DESCUBRA ATIVIDADE 7 lá-las em outra folha, criando um desenho.

O QUE FORMAM AS Objetivos a serem alcançados


FORMAS?
OBSERVE AS FORMAS GEOMÉTRICAS A SEGUIR E DIGA EM VOZ ALTA
O NOME DELAS.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
G

com suas semelhanças e diferenças.


TRIÂNGULO
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
QUADRADO textos, por meio de escrita espontânea.,
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
CÍRCULO
Freepik

desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,


criando produções bidimensionais e tridimensionais.
RETÂ
RET Â NGULO

Por meio dessa atividade, a criança conhecerá algu-


• CIRCULE AS SÍLABAS FINAIS DAS PALAVRAS. AGORA, ESCREVA
ABAIXO QUAL É A ÚNICA DIFERENTE.
mas formas geométricas planas: o círculo, o quadrado,
o retângulo e o triângulo. Também associará essas for-
DO
mas a seus nomes escritos, focando nas diferenças
• DEPOIS, RECORTE E COLE ESSAS FIGURAS EM UMA FOLHA DE
PAPEL, CRIANDO UM DESENHO. VOCÊ PODE COMPLETAR COM entre “do” e “lo”.
LÁPIS DE COR OU TINTA.

97

160
Objetivos propostos no manual TRIÂNGULO|QUADRADO|CÍRCULO|RETÂNGULO

D
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Aproveite e chame a atenção para o final de cada uma.
textos, por meio de escrita espontânea. Circule a última sílaba e peça que falem em voz alta
cada uma. Destaque cada uma separadamente. "Qual
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação é a sílaba diferente?".

L
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais LO DO LO LO
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Em seguida façam o registro no livro. Por fim, peça que
as crianças recortem as imagens dos livros, seguindo

N
o pontilhado e que pensem em quais novas figuras po-
Possíveis dificuldades dem formar com a junção delas.
Algumas crianças terão dificuldades em perceber a se-
paração das sílabas das palavras. Por isso, faça junto Ninguém fica de fora
com elas essa atividade, pedindo que criem hipóteses
Disponibilize para todas as crianças os blocos lógicos,

P
a respeito da separação de sílabas e depois mostrem
em especial as crianças com baixa visão ou cegas,
como deve ser feita.
para que elas percebam pelo tato e, assim, encontrem
semelhanças e diferenças entre as peças do jogo.
Proposta de trabalho
Leve a turma para passear pela escola com o objetivo Avaliação
de perceber as formas que aparecem no ambiente.
Avalie a capacidade da criança em reconhecer as figu-
IA
Peça que observem as placas, os cartazes, as cores,
ras geométricas apresentadas e relacioná-las a seus
os móveis e as construções e prestem atenção às for-
nomes. Perceba se a criança está avançando nos co-
mas geométricas em todos os lugares que passarem.
nhecimentos de separação silábica e na relação dos
Retorne à sala e organize uma roda de conversa para fonemas com os grafemas.
que compartilhem as observações. Estimule-as a falar
sobre a experiência de passear pela escola, observan- PARA SABER MAIS (Para crianças)
do os formatos encontrados no espaço. Converse so-
bre o formato das placas de sinalização, das janelas, Esse é um livro cheio de
Divulgação/Yoyo Books

portas, corredores da escola, dentro da sala e os mó- ilustrações para que as crian-
ças reconheçam formas e co-
U

veis. Faça uma lista das formas geométricas encon-


res. Todas as ilustrações vêm
tradas. "Quais formas apresentadas na ilustração da
acompanhadas dos nomes dos
atividade vocês puderam observar na paisagem?". seres, objetos ou formas repre-
Após a troca de informações, distribua folha de papel sentadas, ajudando, assim, a
e lápis colorido e peça que desenhem as formas de criança a fixar a forma escrita
que mais gostaram. Exponha os desenhos em um varal desses nomes.
G

simples feito com barbante para que todos consigam YOYO BOOKS. Meu grande livro de
apreciar as diferentes formas encontradas. formas e cores. Yoyo Books, 2018.

Para que desenvolvam consciência fonológica, suge-


rimos uma brincadeira. Escreva no quadro as palavras
sem espaços.

TRIÂNGULOQUADRADOCÍRCULORETÂNGULO

Peça que observem onde termina uma palavra e come-


ça outra. Vá apontando para as partes e explique que
elas devem olhar para as palavras escritas no livro para
se basearem. Leia a palavra bem devagar e pergunte:
“É aqui?”. Vá riscando ou circulando cada uma para de-
pois fazer a leitura delas separadamente.

161
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 99 (EI03ET04) Registrar observações, manipulações

D
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 8

TRIA
ANGULOS
Possíveis dificuldades

L
OBSERVE ESTAS FIGURAS E PINTE DOIS TRIÂNGULOS.

Algumas crianças podem sentir dificuldade em contar o


número de triângulos, por isso, antes de iniciar a ativida-
de, relembre a sequência de números até o dez.

Proposta de trabalho

N
Retome a atividade 7 sobre as figuras geométricas que
existem no ambiente da escola. Exponha novamente o
varal com os desenhos das formas geométricas, caso
você tenha realizado essa dinâmica.

P
Naquela atividade, as crianças utilizaram formas geo-
métricas para criar desenhos. Nesta, vão trabalhar com
as linhas e os ângulos das formas. Peça que abram o
Livro do Estudante e observem as figuras geométricas.
• QUANTOS TRIÂNGULOS FICARAM SEM PINTAR? UM Pergunte-lhes: “Vocês lembram os nomes dessas figu-
• QUANTOS TRIÂNGULOS EXISTEM NO DESENHO? TRÊS ras?”. “Quais são?”.
IA
99 Separe peças produzidas em papel ou material mais
espesso, cortadas previamente e idênticas às do livro,
e encaminhe a atividade de colocarem dois triângulos
O que se espera dessa atividade no saquinho. Pergunte, então: “Quantos restaram so-
Espera-se que a criança observe as figuras e pinte dois bre a mesa?”.
triângulos. Após isso, ela deve responder que ficou 1 tri- Volte para a atividade do livro e leia o enunciado. Orien-
ângulo sem pintar e que existem 3 triângulos na imagem. te-as a pintar os dois triângulos. “Quantos ficaram sem
pintar?”. Auxilie as crianças no momento de preencher
Objetivos a serem alcançados as quantidades de 1 e 3.
U

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Ninguém fica de fora


entre objetos, observando suas propriedades.
Caso haja criança com baixa visão, providencie as for-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo mas já cortadas em um material mais resistente como
com suas semelhanças e diferenças. cartolina, papel cartão ou EVA, com as formas vaza-
G

(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- das. Peça que, primeiro, ela identifique os triângulos e
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o depois use as formas vazadas para pintar dois deles.
entre em uma sequência.
Avaliação
Nessa atividade a criança terá de reconhecer algumas Avalie o avanço das crianças no reconhecimento de
formas planas e distinguir quais são triângulos e utilizar formas geométricas planas, na contagem de itens e no
seus conhecimentos prévios de números para saber que raciocínio lógico, ao subtrair o número de peças não
existem três triângulos, pintar dois, e notar que sobrou um. pintadas das pintadas.

Objetivos propostos no manual


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

162
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 100 (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

D
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 9
entre em uma sequência.
CASA EM PEDAÇOS (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de

L
A CASA QUE ESTÁ REPRESENTADA JÁ ESTÁ COLORIDA, MAS VOCÊ
IRÁ PINTÁ-LA COM OUTRAS CORES. E COMO ISSO É POSSÍVEL? SEU desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
PROFESSOR IRÁ EXPLICAR.
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

Por meio dessa atividade a criança vai utilizar o racio-


cínio lógico para reestruturar a casa, movimentando as

N
peças do Tangram, e contar o número de formas geo-
métricas coladas.
Objetivos propostos no manual

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

P
com suas semelhanças e diferenças.
StudioLayout

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
• QUANTAS FORMAS GEOMÉTRICAS VOCÊ COLOU? criando produções bidimensionais e tridimensionais.
7
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
IA
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
100 cessidades em situações diversas.

O que se espera dessa atividade Possíveis dificuldades


Algumas crianças podem sentir dificuldade em encon-
Espera-se que a criança observe a casa e que após
trar as peças que devem ser mudadas de lugar, peça
isso, utilize peças de Tangram para reconstruí-la, mu-
para que ela veja a casa no modelo que está no livro,
dando suas cores.
monte uma casa igual e depois troque uma peça por
U

vez.

Proposta de trabalho
Antes de iniciar a atividade, relembre com as crianças
o que elas viram até agora sobre figuras geométricas.
Abra a página de atividade do Livro do Estudante, peça
G

que observem a casa, digam as figuras geométricas


que veem e contem o número de peças.
Para realizar essa atividade, você deverá utilizar peças
de Tangram, criando-as conforme descrição da “Ativida-
de extra”. Após confeccionar suas peças de Tangram e
colori-las com diferentes cores, peça que as crianças
façam uma casa, igual à da imagem no livro. Quando
Por fim, a criança deve responder que utilizou 7 peças todas estiverem com sua casa montada, fale que é hora
para pintar a casa. de mudar as cores dela. Pergunte se têm alguma ideia
Objetivos a serem alcançados de como farão isso. Então, caso não tenham, diga que é
movimentando essas peças. Solicite que tentem mudar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais as cores da casa, sem alterar a forma dela.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Por fim, peça que colem as peças de Tangram em uma
cessidades em situações diversas. folha de sulfite e contem quantas peças colaram. Elas de-
vem registrar o número 7 no espaço reservado para isso.

163
Atividade extra Avaliação

D
Conte para as crianças que elas irão conhecer o Avalie a evolução do raciocínio lógico das crianças ao
Tangram, um tipo de quebra-cabeças, de origem formular hipóteses sobre as peças que devem ser mo-
chinesa. Nele, são usadas 7 peças: 2 triângulos vidas para mudar a cor da casa.
grandes, 2 pequenos e 1 médio, 1 paralelogramo
e 1 quadrado. Com a combinação dessas peças, PARA SABER MAIS (Para crianças)

L
elas podem brincar e formar diversas figuras, como
Esse livro propõe ati-
de casas, de animais, de brinquedos, entre outras. vidades lúdicas e desafiado-
Siga o passo a passo para montar com a turma: ras utilizando o Tangram. É
1. Numa folha de sulfite, ou em um material mais uma boa forma de estimular
o raciocínio lógico-matemá-
consistente, faça um quadrado e, dentro dele,
tico das crianças.

N
Divulgação/TodoLivro
16 quadrados, na proporção de 4 por 4.
FINZETTO, Virgínia. Escolinha tan-
2. Preencha com diagonais, traçando esse molde, gram. São Paulo: Todo Livro, 2019.
com as figuras bem destacadas na cor preta.

P Divulgação/Ísis
Esse livro contém
mais de 1.000 modelos de
Tangran para você desa-
fiar a crianças a criarem fi-
guras, como coelho, pato,
cachorro...
LEE, Roger. Tangram: mais de 1.000
IA
figuras. São Paulo: Ísis, 2003.

3. Oriente as crianças a colorirem as sete figuras,


cada uma com uma cor diferente.

ATIVIDADE 10 - PÁGINA 101


U

4. Recorte as peças e monte um dos moldes É BRINCADEIRA ATIVIDADE 10


abaixo, auxiliando-as a criarem outras figuras
que imaginarem. JOGO DA MEMÓRIA
QUE TAL BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA?
G

Acervo da Editora
Lílian Ávila

1. RECORTE DO ENCARTE 11 AS CARTAS QUE CONTÊM AS FIGURAS


GEOMÉTRICAS.
Ninguém fica de fora 2. EMBARALHE-AS BEM E COLOQUE TODAS NO CHÃO, COM AS
IMAGENS VIRADAS PARA BAIXO.

Reproduza as peças de Tangram em EVA ou verifique 3. FORME DUPLA E ESCOLHA QUEM INICIARÁ A BRINCADEIRA.

se na sua escola há algum material que possa ser uti- 4. DESVIRE UMA CARTA E, EM SEGUIDA, ESCOLHA OUTRA PARA
TENTAR FORMAR O PAR.
lizado para este fim. Deixe que todas as crianças sin- 5. SE FOR A CERTA, GUARDE AS DUAS CARTAS PARA VOCÊ E
tam o formato das figuras geométricas e no decorrer CONTINUE A BRINCADEIRA.

façam imagens utilizando as sete partes. Caso algu- 6. SE ERRAR, DEVOLVA A CARTA NO MESMO LUGAR E PASSE A VEZ
PARA O COLEGA.
mas crianças não consigam, elogie e incentive sempre
para que consigam atingir o objetivo proposto. 101

164
O que se espera dessa atividade duplas e brinquem no chão, mas é possível brincar senta-

D
dos nas cadeiras apoiando as peças sobre a mesa. Pro-
Espera-se que as crianças recortem as cartas do En- ceda a leitura das regras do jogo e disponibilize tempo
carte 11 e utilizem-nas para criar um jogo da memória, suficiente para que realizem várias rodadas do jogo.
escolhendo um colega para brincar com elas.
Atividade extra
Objetivos a serem alcançados

L
Para reforçar o trabalho com figuras geométricas,
você pode criar variações para que visualizem as
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação formas trabalhadas. Organize a sala para abrir es-
entre objetos, observando suas propriedades. paço. Separe com fita adesiva colorida quatro tri-
lhas. Coloque uma forma geométrica indicada no
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo topo de cada trilha. Peça que as crianças procu-

N
com suas semelhanças e diferenças. rem na sala por objetos que tenham essas formas.
Depois, organizadamente, cada criança coloca o
Por meio de uma atividade lúdica, a criança vai exer- objeto nas respectivas trilhas.
citar suas capacidades lógico-matemáticas e sua me-
mória. Além disso, vai reforçar seu conhecimento sobre

@hakluke

P
formas geométricas.

Objetivos propostos no manual


(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
IA
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Ninguém fica de fora
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades. Adapte a brincadeira para crianças cegas ou de baixa
visão, criando objetos com as formas geométricas. Co-
loque-os em linha e peça que reconheçam a posição
U

Possíveis dificuldades de cada objeto. Por fim, devem relembrar como as for-
mas idênticas estavam.
Algumas crianças terão dificuldades em entender o
jogo, por isso, reúna-as em um círculo em volta de você
Avaliação
e faça uma rodada de jogos com todas juntas.
Avalie as estratégias que as crianças tiveram para de-
G

Proposta de trabalho corar a posição das cartas, bem como as dificuldades


em relação à memorização.
Reúna a turma para participar do jogo da memória. Ex-
plique brevemente como esse jogo funciona. Diga que
PARA SABER MAIS (Para crianças)
as cartas que eles vão usar estão no Encarte 11. Abra
o Livro do Estudante, mostre as figuras e peça que re- Esse livro apresenta
Divulgação/Ciranda Cultural

cortem-as conforme a indicação da tesourinha. Quando ideias e opções de jogos


todos já estiverem com as suas peças cortadas, converse para todos os momentos e
com eles sobre as formas geométricas. Retome o estudo em qualquer situação: para
sobre as formas geométricas trabalhadas anteriormente jogar sozinho ou em gru-
pos. Há 250 jogos de todo o
nas atividades 7 e 8. Pergunte: “Que formas geométri-
mundo.
cas são essas?”. Escreva o nome de cada uma no quadro.
ARAÚJO, Jesús. Os 250 melhores
Onde encontramos algo que se pareça com elas? Faça jogos para todos. Jandira: Ciranda
uma lista das informações que eles apresentarem. Cultural, 2008.

Organize o espaço da sala para que possam brincar à


vontade. É aconselhável que você organize a turma em

165
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 102 (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-

D
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 11 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
A CASA textos, por meio de escrita espontânea.

L
ACOMPANHE A LEITURA DE UM POEMA. ELA TAMBÉM TEM UMA
MELODIA, VOCÊ CONHECE?

A CASA
ERA UMA CASA NINGUÉM PODIA Possíveis dificuldades
MUITO ENGRAÇADA FAZER PIPI

NÃO TINHA TETO PORQUE PENICO Algumas crianças podem sentir dificuldade em reco-
NÃO TINHA NADA NÃO TINHA ALI
nhecer as rimas do gênero poema, por isso, durante a

N
NINGUÉM PODIA MAS ERA FEITA leitura, enfatize-as.
ENTRAR NELA NÃO COM MUITO ESMERO

PORQUE NA CASA
NÃO TINHA CHÃO
NA RUA DOS BOBOS
NÚMERO ZERO
Proposta de trabalho
MORAES, VINICIUS. A ARCA DE NOÉ:
POEMAS INFANTIS. 21. ED. RIO DE JANEIRO:
NINGUÉM PODIA JOSÉ OLYMPIO, 1990.
Antes de realizar a leitura do texto, selecione alguns
DORMIR NA REDE
livros de poesias com ilustrações interessantes para

P
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA PAREDE mostrar para as crianças. Pois, isso irá permitir que
elas levantem hipóteses sobre o texto. Crie um mo-
Yusufdemirci/Freepik

mento para esse tipo de atividade, por exemplo, “A hora


PORQUE ELA NÃO TINHA da poesia”, bem como crie um ambiente aconchegante
• POR QUE A CASA É ENGRAÇADA? TETO, NÃO TINHA NADA.
• VOCÊ SABE QUE CASA É ESSA? RESPOSTA PESSOAL.
na sala de aula com almofadas e tapetes de EVA.
• ESSA CASA EXISTE OU NÃO EXISTE? RESPOSTA PESSOAL.
Acomodem todos e mostre a capa e a quarta-capa do
IA
102 livro, fale sobre o autor, o ilustrador e outras informa-
ções. Depois de mostrar a capa do livro, peça a elas
que levantem hipóteses sobre a poesia.
O que se espera dessa atividade
Inicie a leitura da poesia escolhida, realçando o ritmo
Espera-se que a criança acompanhe a leitura do po- dos versos e suas rimas. Se possível, registre as ideias
ema, observando a estrutura e as rimas, e aprenda a sobre as hipóteses apresentadas em um cartaz. Após
melodia composta para ele. a leitura pergunte: “Vocês gostaram do texto?”. “O que
entenderam?”.
Posteriormente, ela deve responder às perguntas pro-
U

postas na atividade. Permita que troquem ideias sobre as hipóteses apre-


sentadas. Vá folheando as páginas do livro e incite as
Objetivos a serem alcançados crianças a discutir sobre as poesias e as ilustrações.
Apresente o cartaz com as ideias listadas e mostre as
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos imagens novamente para que confirmem ou descar-
a pessoas e grupos diversos. tem suas impressões iniciais.
G

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- Converse sobre as hipóteses levantadas antes da leitu-
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo ra. “Quais se confirmaram?”. E quais não?”. Assim, você e
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. as crianças despertam o sentimento de valorização dos
conhecimentos prévios trazidos para o ambiente escolar.
Por meio da leitura do texto, a criança vai entrar em Em outro momento, organize uma roda de conversa,
contato com uma das canções mais importantes da leia em voz alta o poema A casa, do livro do Estudan-
cultura popular brasileira. Além disso, levantará hipóte- te. Pergunte quem já conhecia esse texto e peça que
ses a respeito do gênero poema, observando a estru- observem a organização em versos. Explique que as
tura e as aliterações. linhas são chamadas de verso. Chame a atenção para
a estrutura de um poema. Pergunte se todo texto é
Objetivos propostos no manual escrito daquela forma e faça relação com outros textos
que já viram, inclusive o enunciado do livro. Fale sobre
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos as estrofes, agrupamento de versos, as linhas de um
a pessoas e grupos diversos. poema, do ritmo, as rimas e os recursos expressivos
que o autor utilizou.

166
Explique que eles podem ler e cantar os versos do tex-
• — é possível explicitar, inclusive,

D
to. Apresente a canção, que está disponível em forma
de vídeo na internet, e peça que prestem muita aten- • aos(às) menino(a)s por quais razões
ção à letra. todos
• lerão, inclusive ele/ela;
Quando terminarem, pergunte se conhecem algu- • os estudantes leem em dupla, negociando
ma palavra do texto. É possível que falem a palavra • sentidos.
casa. Faça uma sequência de perguntas para testar

L
Mas é preciso tomar cuidado! Entendemos leitura,
a compreensão delas: “O que significa a palavra en- nessa modalidade de organização didática, como
graçada?”. “Como é uma casa engraçada?”. “E a pala- uma atividade em si, na direção de formar leitores,
vra teto, o que significa?”. “Uma casa tem que ter um por isso o importante é o convívio com os textos.
teto?”. “O que acontece se ela não tiver?”. ”A palavra Não é ler para ... dramatizar, resumir, responder
nada nos informa que a casa foi construída de que perguntas sobre o lido, fazer um desenho do que

N
maneira?”. “Por que ninguém podia entrar nela?”. “Por se leu. É ler por ler. É ler para ampliar o repertório
que ninguém podia dormir na rede?”. Por que ninguém textual. Ou seja, a ênfase aqui é no processo de
podia fazer pipi?”. leitura e não no produto; assim, a avaliação desse
“O que significa a palavra esmero?”. “Como é uma trabalho toma outro caráter. Assim, priorizamos
casa feita com muito esmero?”. Aproveite e mostre a duas sugestões de avaliação:
1. elaboração de uma “Ficha de leitores”,

P
explicação no Glossário.
com dados sobre as leituras feitas. Em
Para finalizar, chame atenção para o título A casa. Es- dias, previamente marcados, comen-
creva a palavra no quadro e peça que falem em voz alta tam- se
cada letra. Trabalhe a grafia utilizando o alfabeto fono- com a turma as fichas, instigando
lógico, do Livro do Estudante. Peça que procurem as comentários gerais sobre os assuntos
letras que formam a palavra casa e escrevam, em uma lidos e, ainda, se quiser, os próprios
IA
folha de papel, com as letras bastão e cursiva. Depois, processos de leitura dos estudantes
solicite que façam um desenho dela. Oriente-os a divi- (como tem sido a atividade permanente?
dir a folha em duas partes. Em uma delas, desenhem têm gostado? têm aproveitado? de
a casa do poema e, ao lado, façam o desenho de uma que forma? etc.);
casa conhecida por eles. 2. ao término de um tempo determinado
(mês? bimestre? semestre?), o (a) profes-
Ninguém fica de fora sor(a), com as crianças, avalia o trabalho
Incentive todas as crianças a participarem da hora da realizado. Assim também o faz com seus
poesia criando um ambiente acolhedor e aconchegante. pares professores. Então, a escolaavalia
o processo e todos decidem sobre a con-
U

tinuidade da atividade e
Avaliação
eventuais alterações/ampliações etc.
Avalie como as crianças se expressaram ao responder BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica.
às perguntas feitas e a evolução delas em reconhecer Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão
da criança de seis anos de idade. Organização: Jeanete Beauchamp,
as rimas e a estrutura do poema. Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Minis-
G

tério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 113-114.


Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/
É possível planejar uma atividade diária ou ensifund9anobasefinal.pdf>. Acesso em: 06 set. 2020.
semanal de leitura cuja finalidade seja fazer o
estudante conhecer melhor um determinado PARA SABER MAIS (Para crianças)
gênero de texto. Escolhido o gênero textual,
Esse livro traz uma
Divulgação/Companhia das Letrinhas

determinar por quanto tempo e como se vai


coletânea de poemas fa-
lê-lo, em situações em que: mosos que foram musica-
• o(a) professor(a) leia com a turma, de dos e gravados por ícones
• forma compartilhada; da MPB como Ney Mato-
• a criança, individualmente, tenha grosso, Toquinho, Marina
autonomia Lima, Chico Buarque.
• de leitura. Nesse caso, o(a) MORAES, Vinícius. A arca de
• professor(a) pode também ler, neste Noé. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 2004.
• momento, uma vez que ele é um
importante
• modelo de leitor para o estudante

167
Espera-se que a (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

D
criança identifique o com suas semelhanças e diferenças.
Divulgação/Companhia das Letrinhas

animal como caracol,


cubra os pontilhados da
concha dele e comple- Por meio dessa atividade a criança reconhecerá uma
te com a letra A os dois espécie animal: o caracol. Ao tracejar a representação
espaços em branco, for-

L
da concha, além de desenvolver as habilidades moto-
mando a palavra casa.
ras, ela conhecerá e entenderá a função da estrutura
MORAES, Vinícius de. A casa.
Ilustração: Silvana Rando. São
de proteção do animal.
Paulo: Companhia das Letrinhas,
2020.
Objetivos propostos no manual

N
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 103 (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
DESCUBRA ATIVIDADE 12 textos, por meio de escrita espontânea.

P
CASA DO ANIMAL (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
VOCÊ CONHECE ESSE ANIMAL? OBSERVE QUE NO DESENHO ABAIXO mações, para responder a questões sobre a nature-
APARECEM CURVAS EM ESPIRAL. QUE ANIMAL É ESSE?
za, seus fenômenos, sua conservação.
CARACOL
• CUBRA OS PONTILHADOS E DEPOIS PINTE O CARACOL. Possíveis dificuldades
IA
Caso alguma criança desconheça o animal, procure fotos
na internet ou em livros e revistas e apresente para ela.

Proposta de trabalho
Inicie a atividade, com uma roda de conversa. Pergunte
se os animais moram em casas como as nossas. Deixe
Studiogstock/Freepik

que exponham suas opiniões livremente. Vá anotando


A E DESCUBRA O QUE O CARACOL
no quadro tudo que disserem a respeito do assunto, ou
U

• COMPLETE COM A VOGAL


CARREGA. DEPOIS, LEIA A PALAVRA QUE VOCÊ FORMOU. utilize uma cartolina para esse fim.

C A
S A Explique que alguns animais constroem ninhos que
são suas moradias, como o joão-de-barro e outros pás-
103 saros. Outros já nasceram com uma proteção chamada
carapaça que serve de escudo natural, como se fos-
G

sem suas casas naturais, por exemplo, as tartarugas,


O que se espera dessa atividade tatus, caranguejos e caracóis.
Espera-se que a criança identifique o animal como Peça que observem a ilustração da atividade. “Vocês
caracol, cubra os pontilhados da concha dele e com- conhecem esse animal?”. Observem que no desenho
plete com a letra A os dois espaços em branco, for- aparecem curvas em espiral. Pergunte se sabem o que
mando a palavra casa. significa essa palavra.
Escreva a palavra espiral no quadro e trabalhe as letras:
Objetivos a serem alcançados
Pergunte: “Qual é a vogal inicial?”. “E letra final?”. “Va-
mos destacar as vogais?”. Conforme vão falando, você
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos pode circular cada vogal com giz colorido. Questione:
a pessoas e grupos diversos. “Quem tem a mesma vogal E no início do seu nome?”.
“E a vogal A no final?”. Registre esses nomes no qua-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais dro, destacando as vogais iniciais e finais.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Em seguida, escreva a palavra caracol. Pergunte: “Que
cessidades em situações diversas.

168
animal é esse?”. Destaque as vogais dessa palavra. “Vo- ATIVIDADE 13 - PÁGINA 104

D
cês já viram um caracol?”. “Onde ele vive?”. “Ele pertence
a qual família de animais?”. O que será que ele come?”.
Destaque as vogais da palavra caracol. “Quais se repe- REGISTRE ATIVIDADE 13
tem?”. “O nome de quem começa com essa letra?”. Escreva
no quadro os nomes que iniciarem com a vogal A. Orien- CAMINHO DO ALFABETO
te-os, em seguida, a cobrir os pontilhados. Disponibilize o

L
VOCÊ SE RECORDA DAS LETRAS DO ALFABETO? ENTÃO VAMOS

tempo necessário para que pintem a figura do caracol. SEGUIR POR ESSA TRILHA E RELEMBRAR AS LETRAS NA ORDEM
ALFABÉTICA.

Após todos terminarem, peça que completem com a vo-


gal A, os espaços na palavra casa. “A casa do caracol é A
B W X
engraçada?”. “Por quê?”. “Vocês conhecem alguma casa
engraçada?”. “Um caracol poderia morar na casa do poe-
C
V Y

N
ma da atividade 11?”. “Por quê?”. D U
Z
E
H G F T
Ninguém fica de fora I S
ESCOLA

As crianças autistas, bem como as cegas e com baixa J R


Yusufdemirci/Freepik

K Q
visão precisam de atividades lúdicas e concretas para

P
L
M N O P
facilitar a aprendizagem. Para isso, reproduza o caracol
em uma folha e com tinta relevo contorne o desenho
para que as crianças possam passar os dedos e perce- • COM O SEU PROFESSOR, CONTE QUANTAS LETRAS TEM O
ALFABETO E REGISTRE A SEGUIR.
ber o formato do animal.
26

Avaliação
IA
104
Avalie a evolução das crianças em identificar as pala-
vras escritas, e analise se elas criam hipóteses, asso-
ciando grafemas, morfemas e fonemas. O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para crianças) Espera-se que a criança observe o alfabeto e complete
as letras que faltarem na trilha (C, I, L, O, U, Z). Após isso,
Explorando recortes e elas devem, com sua ajuda, contar o número de letras
Divulgação/Urborne

janelas, a criança vai desco- que contém o alfabeto. Por fim, espera-se que ela re-
brir como vivem os coelhos, gistre o algarismo correspondente ao número de letras.
os passarinhos, os esquilos
U

e até mesmo os peixinhos


lá no fundo do mar. Em cada Objetivos a serem alcançados
janela, uma surpresa!
DIMITRI, Simona. Animais e suas (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
casas: janelas divertidas. Londres: vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
Urborne, 2018.
entre em uma sequência.
G

Por meio da atividade, a criança vai relembrar a se-


quência de letras do alfabeto e também reconhecerá a
quantidade de letras presentes nele.

Objetivos propostos no manual


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

169
Possíveis dificuldades algumas letras de fora. Peça-lhe que identifique as le-

D
tras faltantes e conte com ela o número total de letras.
Provavelmente as crianças não saberão contar até o
número 26, por isso, relembre que aprenderam os nú- Avaliação
meros até o 10 e escreva-os no quadro. Comece a falar
as letras e peça que elas as associem aos números: Avalie a evolução da criança em reconhecer as letras
1 – A, 2 – B... até o 10 – J. A partir daí, peça que as do alfabeto e em realizar contagens com os números

L
crianças falem a letra e você dirá o número. que já conhece. Algumas crianças podem conhecer
mais números que as outras.
Proposta de trabalho
Caso você tenha um varal com letras do alfabeto, orien-
PARA SABER MAIS (Para crianças)
te-os a observar a sequência para preencher a trilha. O livro Apren-

Divulgação/Ciranda Cultural

N
Caso não tenha, monte um varal com letras recortadas dendo o ABC traz as
em cartolina ou EVA. letras do alfabeto,
acompanhadas pelos
Peça que leiam as letras do alfabeto, apontando com personagens mais po-
o dedo cada uma e falem em voz alta a letra A, depois, pulares das histórias
a letra B. Ao se deparar com uma letra faltante, per- em quadrinho infan-
gunte: "Que letra vem agora?". Chame a atenção deles tis. De forma lúdica,

P
apontando no livro o espaço em branco e pedindo que a criança aprende as
elas escrevam as letras faltantes. Proceda dessa for- letras enquanto utiliza adesivos para completar
frases e desenhos.
ma até chegar ao final da trilha.
APRENDENDO O ABC. São Paulo: Ciranda Cultural, 2017.
Ao finalizar, pergunte: "Quantas letras estavam faltan-
do na trilha?". "Quais?". "Quantas letras temos no alfa-
beto?". Depois disso, inicie a contagem e peça que elas
IA
ajudem a contar. ATIVIDADE 14 - PÁGINA 105
Atividade extra
Escreva o alfabeto no quadro e, ao lado de cada
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 14
letra, faça uma sequência numérica..
FORMANDO UMA CASA
AO LIGAR OS PONTOS QUE SEGUEM A ORDEM DO ALFABETO, VOCÊ

A 1 J 10 S 19 DESCOBRIRÁ FORMAS GEOMÉTRICAS. DEPOIS, PINTE COM SUAS


CORES PREFERIDAS. NÃO SE ESQUEÇA DE DESENHAR UM JARDIM
U

BEM BONITO.
B 2 K 11 T 20
I J K
G H
F

C 3 L 12 U 21 E
L

D 4 M 13 V 22 D
M

E N W
O
5 14 23
G

C A
B P
Q

F 6 O 15 X 24 Z
R

G 7 P 16 Y 25 Y
X W
V
k
Freepi
U Brgfx/
T

H 8 Q 17 Z 26

I 9 R 18

Explique que essa sequência pode ser utilizada


como um código para escrita. 105

Ninguém fica de fora


O que se espera dessa atividade
Para crianças cegas ou com baixa visão, utilize um
alfabeto produzido em material espesso para fazer a Espera-se que a criança ligue os pontos, na sequência
atividade. Espalhe-o pela mesa da criança, deixando do alfabeto, forme o contorno de uma casa, desenhe
um jardim e pinte-o.

170
Objetivos a serem alcançados Se em sua escola houver um jardim, sugerimos que

D
você dê uma volta com a turma para que observem
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais como é organizado e quais plantas estão sendo cul-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- tivadas. Se não houver, providencie imagens para que
cessidades em situações diversas. visualizem esse tipo de ambiente. Em seguida, disponi-
bilize o tempo necessário para pintarem a casa e dese-
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de nharem um jardim em sua volta.

L
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Atividade extra
Com essa atividade, a criança fixará seus conhecimen- Peça para que as crianças fechem os olhos e ima-
tos sobre a sequência alfabética e desenvolverá suas ginem uma casa no lugar mais bonito em que elas
já estiveram ou no lugar mais bonito que conse-

N
habilidades motoras finas por meio do traçado do de-
senho e pintura. guem imaginar.

Objetivos propostos no manual Então, distribua folhas e lápis e peça que com-
partilhem com o colega essa imagem, o qual deve
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo então tentar reproduzir em desenho o que a outra
criança descreveu. Lembre-os de que quanto mais

P
com suas semelhanças e diferenças.
detalhe o colega der, mais bonito ficará o desenho!
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Ninguém fica de fora
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão. Caso haja uma criança cega ou com baixa visão, recrie a
atividade em um material de espessura fina para que ela
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
IA
se guie pelas mãos para identificar o desenho. Pergunte
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
se consegue identificar o que está desenhado pelo tra-
cessidades em situações diversas.
çado e, por fim, peça que escreva a palavra casa com o
alfabeto móvel.
Possíveis dificuldades
As crianças podem ter dificuldade de lembrar a se-
Avaliação
quência alfabética. Ajude-as relembrando a sequência Avalie se as crianças estão conhecendo as letras e se
estudada em outras atividades do livro. tiveram dificuldades em traçar a sequência alfabética.
Além disso, observe o desenvolvimento da coordenação
U

Proposta de trabalho motora fina da criança, observando a pintura no desenho.


Inicie a atividade com uma roda de conversa. Abra o
Livro do Estudante na página da atividade e mostre
para elas a imagem. Pergunte: "O que estão vendo?".
Espera-se que respondam casa.
G

Escreva no quadro casa, com letra bastão, pedindo que


apontem essa palavra na página. Distribua o alfabeto
móvel e peça que coloquem as letras em ordem alfa-
bética. Convide-as a ligar os pontos e oriente-as a ob-
servar a sequência das letras.
Quando todas crianças terminarem, retome a conversa
que tiveram sobre a música A casa, de Vinícius de Mo-
raes, perguntando: "A casa que você descobriu após
ligar os pontos é engraçada?". "Por quê?". "Quais ele-
mentos compõem a casa?". "A casa engraçada tinha
teto?. "tinha chão e paredes?". "E essa do desenho?".
Escreva a palavra jardim no quadro. "o que significa
essa palavra?". "Quem já viu um?". "Quem tem um jar-
dim em casa?".

171
ATIVIDADE 15 - PÁGINA 106 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

D
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 15
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
DOBRADURA desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
VAMOS FAZER UMA DOBRADURA? JUNTO COM SEU PROFESSOR criando produções bidimensionais e tridimensionais.

L
SIGA AS INSTRUÇÕES:

1 2 3
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem sentir dificuldade em seguir
as instruções do livro, por isso, faça uma dobradura de

N
DOBRE AO MEIO SOBRE
A DIAGONAL.
DOBRE NOVAMENTE
AO MEIO E
DOBRE AS DUAS
PONTAS DE CIMA
exemplo, mostrando o passo a passo para elas.
DESDOBRE, PARA BAIXO,
SOMENTE PARA
MARCAR.
IGUAL NA IMAGEM.
Proposta de trabalho
Antes de iniciar a atividade, pergunte quem sabe o que
4 5 6
é uma dobradura e se alguém já aprendeu a fazer. Na

P
sequência fale que os japoneses desenvolveram a tradi-
ção de fazer dobraduras que, na língua deles, se chamam
DOBRE A PONTA (QUE DOBRE A PONTA DE DESENHE A origami (literalmente dobrar papel) e que desde então de-
ESTIVER EM CIMA) DE BAIXO PARA CIMA OU CARINHA.
senvolveram diversas técnicas para produzir dobraduras.
Studio Layout

BAIXO PARA CIMA. PARA DENTRO.

Para saber mais sobre a origem das dobradu-


IA
106
ras, leia o artigo “Pequena história sobre ORIGAMI”,
de Enio Yoshinori Hayasaka e Silvia Mitiko Nishida,
O que se espera dessa atividade publicado no site da UNESP no seguinte endereço
Espera-se que a criança siga as instruções do livro e endereço: <https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Es-
cola/Ensino_Fundamental/Origami/Documentos/
faça uma dobradura de cachorro.
indice_origami.htm>. Acesso em: 27 set. 2020.
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
U

uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Você pode explorar outras atividades com dobradu-
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- ras com seus alunos. Veja a seguir:
tras possibilidades.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

cessidades em situações diversas.


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

Por meio desta atividade a criança vai desenvolver ha-


bilidades visomotoras, de atenção e de concentração e
também a coordenação motora fina. Por exigir concen-
tração e ordenação, esta atividade promove momentos
de tranquilidade e autocontrole.

Objetivos propostos no manual


Acervo da Editora

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

172
Ninguém fica de fora CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E

D
Caso haja crianças cegas ou com baixa visão em sua
AVALIAÇÃO
turma, você pode ajudá-las a fazer a dobradura, segu- Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
rando a mão delas. Ao fim, peça que sintam as dobras proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
e decifrem o formato da dobradura. como neste manual foi efetivo até o presente momen-
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera

L
Avaliação dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
Auxilie todas as crianças na produção da dobradura,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
pois muitas poderão ter dificuldade motora fina na
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
execução.
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação

N
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
PARA SABER MAIS (Para crianças)
cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
Com esse livro teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
Divulgação/Ciranda Cultural

as crianças apren- objetivos pedagógicos trabalhados.


derão a criar várias
dobraduras de ani-
A partir dos cinco Campos de Experiências e do res-
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimen-

P
mais que viviam
nas florestas e nos to da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crian-
oceanos na Era dos ças, individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
dinossauros.
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipu-
IGLOO BOOKS. Origami:
dinossauros. São Paulo:
lação do lápis em atividades de desenhar, traçados
Ciranda Cultural, 2017. de grafismos; reconhecimento e produção de rimas
e aliterações; manuseio do alfabeto móvel; recitação
IA
do alfabeto e da pronúncia dos sons das letras; escrita
emergente de palavras simples ou de letras; memori-
zação de parlenda e poesia; ampliação do vocabulário;
GLOSSÁRIO - PÁGINA 107 identificação do primeiro som (fonema) de palavras;
associação de imagens a palavras; interpretação de
textos verbais e não verbais.
GLOSSÁRIO
DOM
SEG
TER QUA QUI SEX SÁB
NUMERACIA – Contextualização de quantidades em
CALENDÁRIO contagem de dinheiro, relacionando algarismos 0 a 10
com suas representações gráficas aos elementos que re-
U

É UM IMPRESSO QUE TRAZ OS DIAS,


AS SEMANAS E OS MESES DO ANO,
presentam; reconhecimento dos números até 26 (relacio-
eepik
a/Fr
kalin
Alex
ACRESCENTANDO OS FERIADOS, AS FASES DA
LUA E AS FESTAS OFICIAIS DO PAÍS.
nado com as letras do alfabeto); identificação de posições
CÉDULA e direções: “direita” e “esquerda”; comparações entre con-
É O PAPEL QUE REPRESENTA DINHEIRO, juntos, utilizando os conceitos de “maior”, “menor” e “igual”;
OU SEJA, A CÉDULA OU A MOEDA USADA
identificação e continuação de sequências; noções de
Joel Santana/Pixabay

COMO FORMA DE PAGAMENTO. EXEMPLO:


G

O DINHEIRO OU MOEDA USADA NO BRASIL


É O REAL.
massa corporal e altura; identificação de formas geomé-
tricas planas: triângulos, retângulos, quadrados e círculos;
ESMERO noções de sequências temporais por meio do calendário;
TER CUIDADO E ZELO AO REALIZAR soma e subtração de números de um algarismo.
QUALQUER TAREFA, TRABALHO,
PROJETO. EXEMPLO: ANA FAZ SUAS MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e nomea-
Klimkin/Pixabay

TAREFAS DE ESCOLA COM MUITO


CAPRICHO. ção de objetos, espaços e pessoas, conhecimentos sobre
características físicas do nosso corpo (altura e massa cor-
ESPIRAL poral); diferentes representações de uma casa.
É UMA LINHA CURVA QUE VAI
CIRCULANDO A PARTIR DE UM PONTO TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habilida-
FIXO E VAI SE AFASTANDO DESSE
des visomotoras e auditivas; interação e comunicação
Paladin12/Freepik

PONTO. EXEMPLO: CADERNO ESPIRAL,


ESCADA ESPIRAL. oral com você e os colegas; habilidade de fazer dobradu-
ras, recortes e colagens; musicalidade: reconhecimento
107
e produção de sons; desenvolvimento da coordenação
motora grossa em atividades de dançar, correr e pular.
Desenvolvimento da coordenação motora fina para a
execução da dobradura.

173
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 109
1.6 Capítulo
C apítulo 6 – O mundo

D
em que vivo REGISTRE ATIVIDADE 1

O NOSSO MUNDO

L
• VEJA A IMAGEM QUE REPRESENTA O NOSSO PLANETA. QUAL
ABERTURA - PÁGINA 108 O NOME DELE? COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE A
PALAVRA.

T E RR A
CAPÍTULO 6

N
GDJ/Pixabay
O MUNDO EM
QUE VIVO A NOSSA CASA É UM LUGAR PARTICULAR ONDE VIVEMOS COM
A NOSSA FAMÍLIA. JÁ AS RUAS E AS PRAÇAS SÃO LUGARES
CONSIDERADOS PÚBLICOS, OU SEJA, USADOS POR TODOS NÓS. QUAIS
OUTROS LUGARES QUE SÃO DE TODOS? CONTE AO SEU PROFESSOR.

• AGORA TENTE DESCOBRIR A ADIVINHA:

P
RESPOSTA PESSOAL.

O QUE É, O QUE É?

Yusufdemirci/Freepik
É FEITO PARA ANDAR, MAS NÃO ANDA.

• MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA:

LUA X RUA
IA
109

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança, após observar a imagem do
Lílian Ávila

livro, responda que o nome do nosso planeta é TERRA


e que complete as lacunas com as letras E e A. Após
108
isso, ela deverá falar a você outros lugares públicos,
tais como escola, clube, biblioteca, etc. Na sequência,
U

Questione as crianças sobre a imagem de abertura do deverá responder a charada com a palavra RUA, mar-
capítulo, como: “Onde estão as crianças?”. “Quantas cando um x ao lado dela.
crianças aparecem?”. “Elas demonstram alegria ou
tristeza”? .“Quantos e quais animais aparecem?”. Tam- Objetivos a serem alcançados
bém, instigue-as a levantar hipóteses quanto ao clima,
por exemplo: “Está um dia frio ou quente?”. “Além do
G

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


sol, o que mais aparece no céu?”. com suas semelhanças e diferenças.
Depois, explique que neste capítulo o assunto principal (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
é justamente sobre o mundo em que vivemos, como o a pessoas e grupos diversos.
nosso planeta, a nossa casa, bem como a diferença
entre o dia e a noite e o clima. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

Nessa atividade a criança vai fazer uma leitura de ima-


gem e associá-la ao nome Terra, no qual deverá escre-
ver as vogais. Além disso, usará seu raciocínio lógico
para responder a charada, e seus conhecimentos pré-
vios para falar sobre lugares públicos. Por meio dela, a
criança também desenvolverá suas habilidades moto-
ras ao marcar x no espaço adequado.

174
Objetivos propostos no manual comparação entre o som do R e do L. Mostre a elas o

D
alfabeto ilustrado, para que vejam quais outras pala-
vras são escritas com essas letras.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
Atividade extra

L
a pessoas e grupos diversos.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Utilize o globo terrestre e convide a turma para
no atendimento adequado a seus interesses e ne- construir com material concreto uma versão do
cessidades em situações diversas. globo terrestre. Para isso você vai precisar de bo-
las de isopor e material para colorir.

N
Planeje as etapas da atividade envolvendo os fami-
Possíveis dificuldades liares. Na agenda das crianças, informe sobre a re-
alização da atividade, pedindo a colaboração deles.
Algumas crianças podem ter dificuldade em descobrir
Solicite uma bola de isopor no tamanho necessário
quais vogais formam a palavra Terra. Nesse caso, peça
para a representação do globo. Pode ser uma bola
que elas formulem hipóteses: “Para formar o som de

P
oca, ou seja, aberta.
TE, qual vogal devemos usar depois do T?”, por exem-
plo. Elas também podem ter dificuldade em definir No dia combinado, divida a turma em pequenos
o que são espaços públicos. Para esclarecer, faça a grupos, assim trocam experiências e ajudam uns
contraposição com espaços privados, perguntando: aos outros. Organize as mesas disponibilizando
“Qualquer pessoa pode entrar na sua casa, sem pe- tinta guache (ou tinta própria para pintar no iso-
dir licença?”, “Então sua casa é um espaço público ou por), pincéis, potes com água para limpar excesso
privado?”. de tinta, pedaços de tecido para secar os pincéis.
IA
Forre a mesa com plástico para facilitar a limpeza
Proposta de trabalho depois.

Inicie a conversa retomando os pontos que as crianças Faça um molde dos continentes para decalcar na
estudaram em relação à localização. Relembre o que bola de isopor. Depois, as crianças vão colorir com
falaram sobre viagens. Pergunte se gostariam de viajar tinta e pincel. Use um globo terrestre como modelo
pelo mundo e conhecer muitas pessoas e culturas di- para a pintura.
ferentes, provar comidas novas, ouvir crianças falando
outro idioma, etc.
Ninguém fica de fora
U

Após esse primeiro momento de interação, pergunte a


elas qual é o nome que damos ao planeta onde vivem Para crianças com baixa visão ou cegas, se possível,
os humanos, os animais e as plantas. Na sequência, use um globo terrestre em alto relevo, para que elas
apresente a foto do planeta Terra impressa no livro e percebam o formato do nosso planeta. Quanto à ati-
pergunte se elas reconhecem esse lugar. Se possível, vidade do Livro do Estudante, utilize um alfabeto es-
utilize um globo terrestre e explique que nosso planeta pesso para que elas completem a palavra Terra. Use o
G

tem o formato redondo. mesmo alfabeto para as palavras lua e rua e pergunte
qual é a diferença entre elas.
Pergunte como escrevemos o nome do nosso plane-
ta. Chame atenção às letras grafadas no livro e diga Avaliação
a elas que faltam duas letras para completar o nome
Terra. Deixe que levantem hipóteses e, então, escre- Avalie a evolução das crianças em usar a lógica para
va o nome no quadro de giz para que elas possam resolver charadas e escrever palavras a partir da asso-
completar. ciação de fonemas e grafemas.
Na sequência, fale que o nosso planeta é nossa gran-
de casa, que compartilhamos com outras pessoas,
animais e plantas. Dê sequência à atividade falando
que casa é um lugar onde moram pessoas, geralmen-
te de uma mesma família. Assim, casa é um lugar pri-
vado, já a rua é um lugar público.
Faça então a charada e certifique-se que elas mar-
caram x ao lado da palavra rua. Aproveite e faça a

175
PARA SABER MAIS (Para crianças) O que se espera dessa atividade

D
Com esse livro as
Nessa atividade, a criança deve acompanhar a leitu-
crianças conhecerão a vizi-
nhança da Terra no Sistema
ra do poema A vizinhança e identificar que as pesso-
Solar. as são diferentes, marcando um x ao lado da palavra,
além de expor seus sentimentos, quando está junto de
WINTERS, Pierre. Estrelas e pla-
Divulgação/Brinque-Book

netas. Ilustração: Margot Senden. outras pessoas, selecionando entre os emojis alegre

L
1. ed. São Paulo: Brinque-Book, ou triste.
2017.

Objetivos a serem alcançados

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-


Esse livro mostra

N
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
às crianças a importân-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
cia de se cuidar do nos-
so planeta. Por exem- (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
plo, os cuidados com o a pessoas e grupos diversos.
solo, com as fontes de
Divulgação/Salamandra

água e a preservação (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-

P
das florestas. ferentes culturas e modos de vida.
ROCHA, Ruth. Azul e lindo: (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
planeta Terra, nossa casa. 3.
ed. São Paulo: Salamandra, tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
2014. rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
IA
A atividade, por meio de um poema, convida a criança a
observar a pluralidade dos seres humanos e perceber
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 110 as particularidades de cada pessoa. Ao mesmo tem-
po, ela é levada a pensar sobre sua relação com os
outros, em quão confortável fica perto deles. Essa é
uma grande oportunidade para a criança desenvolver
HORA DA LEITURA
ˆ ATIVIDADE 2 habilidades socioemocionais.
CONVIVENCIA Objetivos propostos no manual
U

ONDE VOCÊ MORA? VOCÊ TEM VIZINHOS? OUÇA A LEITURA ABAIXO


QUE FALA DE VIZINHANÇA.

A VIZINHANÇA
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
TANTA GENTE DIFERENTE! O MANUEL DA PADARIA mações, para responder a questões sobre a nature-
UM É TRISTE, – QUE SOTAQUE DIFERENTE.
za, seus fenômenos, sua conservação.
OUTRO CONTENTE. SEU HEITOR,

DONA SÔNIA, TÃO BEM VESTIDO!


(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
G

SEU SILVÉRIO: LÁ NO BANCO ELE É GERENTE.

ELE É SÉRIO, SEM CONTAR A CRIANÇADA,


a pessoas e grupos diversos.
ELA, RISONHA. MOLECADA,
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
QUE ALEGRIA!
THEBAS, CLÁUDIO. AMIGOS DO PEITO. 15. ED. SÃO PAULO:
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
FORMATO EDITORAL, 2009. P. 10-11.
cessidades em situações diversas.
• O TEXTO DIZ QUE AS PESSOAS SÃO IGUAIS OU DIFERENTES?

Possíveis dificuldades
MARQUE UM X NA SUA RESPOSTA.

IGUAIS X DIFERENTES
• MARQUE UM X NA CARINHA QUE REPRESENTA COMO VOCÊ FICA
QUANDO ESTÁ COM OUTRAS PESSOAS.
As crianças podem esquecer da descrição dos vizi-
nhos após a primeira leitura, por isso leia mais de uma
vez e pausadamente.
Keep_calm/Freepik

110 Proposta de trabalho


Inicialmente, organize uma roda de conversa para tra-
balhar o conceito de vizinho. Escreva a palavra no qua-
dro e leia pausadamente, apontando para as sílabas.

176
Pergunte: “Qual o sentido dessa palavra?”. Você sabe Retome os outros versos.

D
o que significa?”. Onde você mora há vizinhos?”. Quem
são eles?”. Descreva um vizinho que você conhece.
“Você costuma visitar algum deles?”. "E seus vizinhos, DONA SÔNIA,
frequentam sua casa?” SEU SILVÉRIO:
Convide-as para a leitura do poema A vizinhança, de ELE É SÉRIO,
Cláudio Thebas. Antes de ler o texto, ressalte alguns

L
elementos como o título, a organização dos versos e a ELA, RISONHA.
referência. “Quem escreveu esse texto?”. “Como pode-
mos obter essa informação?”. Comente que abaixo do Pergunte: “Quem é risonha?”, “E sério?”. Peça que ob-
poema aparece a indicação da fonte de onde o texto servem a letra inicial dos nomes. “Quem tem essa letra
foi retirado. Leia em voz alta o nome do livro: Amigo do no início do nome?”. Que outra palavra, nos versos aci-

N
peito. Pergunte se alguém sabe o que significa essa ma, começa com essa letra?”.
expressão.
Continuando a ler os próximos versos.
Leia o título do poema e, na sequência, pergunte: “O
que é uma vizinhança?”.
O MANUEL DA PADARIA
Peça que acompanhem a leitura, apontando para as

P
palavras, conforme vão sendo pronunciadas. Ajude-as, – QUE SOTAQUE DIFERENTE.
mostrando em que ponto da leitura você está. Leia o SEU HEITOR,
poema todo, depois vá trabalhando com partes do tex-
to. Repita os três primeiros versos: TÃO BEM VESTIDO!
LÁ NO BANCO ELE É GERENTE.
TANTA GENTE DIFERENTE!
IA
Descreva o Manoel da padaria. Então pergunte: “Quem
UM É TRISTE,
é gerente de banco?”. “Qual sua aparência?”. “O que
OUTRO CONTENTE. vocês acharam do texto?”. Quanta gente diferente! “O
que aprendemos sobre convivência?”.
Questione: “Como é uma carinha triste e uma carinha Peça que abram o Livro do Estudante e respondam
contente?”. “O que te deixa triste?”, “E contente?”. Per- ao questionamento. Ao fim da leitura proponha um de-
gunte quem gostaria de desenhar no quadro esses senho. Distribua folhas de sulfite e material para de-
dois sentimentos. senho. Cada criança faz o seu. Se alguém apresentar
dificuldade para realizar o desenho, ofereça ajuda ou
Voltando ao texto, trabalhe com a escrita de palavras.
U

indique um colega para orientar.


Faça-as observar que as palavras têm as sílabas finais
parecidas e peça para elas circularem a lápis. Escreva Em um segundo momento, leve-as a observar o am-
no quadro e circule as sílabas com giz colorido. Faça biente da sala. Indague: “Somos todos iguais?”. “Por
uma lista de palavras com a mesma sequência fonê- quê?”. “O que temos em comum?”. Comente que so-
mica final, chamando atenção para o efeito sonoro que mos diferentes por sermos únicos. Temos caracterís-
ticas próprias que nos definem e nos diferenciam uns
G

causam. Retome a conversa sobre rimas.


dos outros. Também pertencemos a determinados gru-
DENTE pos por termos características comuns, por exemplo,
TENENTE somos membros de um agrupamento chamado seres
vivos. E, dentro desse grupo, temos outra classificação:
AUSENTE humanos. “O que nos define como um ser humano?”.
PRESENTE Deixe que conversem à vontade sobre o tema. Per-
gunte quais seres vivos conhecem. Conduza a discus-
REPELENTE
são para não perder o foco sobre o conceito que está
GERENTE sendo trabalhado. Conclua levantando questões sobre
conviver com as diferenças.
Na escola pertencemos a vários grupos. Aqui na sala
temos o grupo de alunos e o de professores. Há outros
alunos de diferentes idades, outros professores de outras
áreas do conhecimento, outras pessoas que trabalham
na escola. Temos que aprender a conviver com nossas
diferenças e nossas semelhanças. “Vocês sabem o que

177
significa isso?”. Dê um tempo para que manifestem suas ATIVIDADE 3 - PÁGINA 111

D
opiniões sobre o significado da palavra CONVIVÊNCIA.
Precisamos aprender desde pequenos a conviver com
outras pessoas que são diferentes de nós. Em todos os
lugares há pessoas diferentes, por exemplo, em nossa REGISTRE ATIVIDADE 3
casa, na escola, no bairro, na cidade e no mundo. No po-
ema A vizinhança, há pessoas diferentes. MINHA CASA

L
VOCÊ SABE QUE TODA A CASA TEM UM ENDEREÇO? DESENHE A
Por fim, peça que marquem o emoji que representa a rea- SUA CASA.

ção deles quando estão com outras pessoas.

Ninguém fica de fora


Com todas as crianças que sentirem dificuldade, tra-

N
balhe individualmente com o alfabeto móvel para que
criem hipóteses a respeito das palavras. Utilize brin-
cadeiras com rima para o desenvolvimento fonológico.
RESPOSTA PESSOAL.

Avaliação

P
Avalie a capacidade da criança de interpretar textos e
retirar informações, e de expressar emoções, demons-
trando empatia em relação aos sentimentos alheios.

PARA SABER MAIS (Para crianças)


Esse livro narra uma his-
IA
Divulgação/Martins Fontes

111
tória indiana que acompanha
a inclusão de animais de to-
dos os tipos em uma mesma
árvore frondosa. Além de se
divertir aprendendo a contar, O que se espera dessa atividade
a criança vai apreciar uma
fábula sobre a arte da boa Espera-se que a criança diga o endereço de sua casa
convivência. – nome da rua, bairro, cidade – e represente sua mora-
RAO, Sirish; RAVISHANKAR, Anushka; BAY, Durga. Onde cabe um, dia por meio de desenho.
cabem dez. 1. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
U

Objetivos a serem alcançados


Divulgação/Salamandra

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
G

nascimento e desenvolvimento, a história dos seus


familiares e da sua comunidade.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
ROCHA, Ruth. O bairro de ROCHA, Ruth. A rua de
Marcelo. 1. ed. Ilustração: Marcelo. 2. ed. Ilustração:
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Alberto Llinares. São Paulo: Sa- Alberto Llinares. São Paulo:
lamandra, 2012. (Série Marcelo, Salamandra, 2012. (Série
Marmelo, Martelo) Marcelo, Marmelo, Martelo) Nessa atividade, por meio de desenho, a criança ex-
pressará sua noção de pertencimento a um lugar, iden-
Com esses livros, a criança conhecerá Mar-
tificando as especificidades de onde mora. Também
celo, que é um personagem que explora sua vizi-
nhança, conhecendo a particularidade de cada
mostrará essa identificação ao expor o endereço de
vizinho e vai descobrindo como é importante ter sua casa, ampliando, assim, sua noção de pertencer a
algumas regras para conviver bem. uma comunidade.
Na parte final, cada livro traz brincadei-
ras para as crianças repensarem os conceitos de
convivência.

178
Objetivos propostos no manual Segundo o Programa do MEC, “Conta pra mim”, Litera-

D
cia Familiar seria “interagir, conversar e ler em voz alta
com os filhos. É estimulá-los a desenvolver, por meio
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
de estratégias simples e divertidas, quatro habilidades
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
fundamentais: ouvir, falar, ler e escrever!” (BRASIL,
cessidades em situações diversas.
2019).
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
Em uma roda de conversa permita que cada criança

L
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
fale sobre a sua casa, seu endereço e como é a rua da
familiares e da sua comunidade.
sua casa. Peça que desenhe a sua casa na atividade
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- proposta. Também pergunte como é o trajeto de sua
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral casa até a escola.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Determine no mapa a localização da escola e depois

N
outras formas de expressão.
de cada bairro. Escreva uma relação desses locais e
faça um mapeamento a partir do bairro em que a es-
cola se localiza. Trace uma rota em direção aos bairros
Possíveis dificuldades onde os alunos moram e peça que observem se mo-
Algumas crianças não saberão explicar o lugar onde ram mais ao Norte ou ao Sul, mais a Leste ou a Oeste

P
moram, por isso, mande um recado para os pais pedin- da escola. Pergunte: quem mora mais perto ou distante
do que conversem com elas a respeito da localização da escola?
de seu endereço, incluindo bairro e cidade. Se possível, Escreva no quadro o endereço da escola, a rua, bairro,
peça aos responsáveis para contarem, caso saibam, cidade, estado e CEP. Explique que essa é uma forma
um pouco sobre a origem e a história da comunidade de sabermos o local exato de uma residência, é nossa
ou cidade onde vivem. referência.
IA
Proposta de trabalho
Atividade extra
Com ajuda de um adulto da família, peça que as crian-
ças pesquisem informações sobre a rua onde moram: Aproveite o tema para apresentar uma história
o nome e significado desse nome; como são as cons- bem interessante sobre moradias. A fábula Três
truções: novas, antigas ou um pouco de cada; se há es- porquinhos conta a história de três irmãos, e cada
tabelecimentos comerciais e o que comercializam; se um deseja ter sua casa.
há empresas, hospitais, salas de escritórios ou só pos-
Após a leitura, pergunte se já conheciam essa his-
sui residências. Peça que o adulto registre na agenda
tória. Questione, então: “Quem gostou?”. “Quem
U

da criança esses dados.


não gostou?”. ”Por quê?”. “De que material eram
Para o desenvolvimento da linguagem oral, além da es- feitas as casas dos porquinhos?”. “Qual era a mais
cola, os pais ou responsáveis são os primeiros profes- resistente?”. “Por quê?”. “Quem sabe de onde vem
sores das crianças. Muito tem se falado sobre literacia a palha?”. “E a madeira?”. “Como é feito o tijolo?”.
familiar como práticas e experiências relacionadas à Depois, distribua folhas de sulfite para que as
G

leitura e à escrita, vivenciadas no contato diário com os crianças desenhem as casas dos porquinhos de
familiares. Mas não se trata do grau de escolarização palha, madeira e tijolos.
dos familiares, do uso de materiais caros e muito menos
do tipo de moradia, por exemplo, casas com um amplo
espaço e variados recursos, para se realizar a literacia Ninguém fica de fora
familiar. São os momentos de cuidado, atenção, troca de
afeto, diversão e respeito que os responsáveis diretos, Peça para as crianças cegas ou com baixa visão des-
ou aqueles que cuidam de crianças, precisam praticar. crevam a percepção que têm de sua casa. Quantos
cômodos tem, qual é o leiaute dela, se tem jardim ou
Muitos evidenciam a crença de que a escola vai dar horta.
conta sozinha da “educação” de seus filhos e lá as
crianças vão aprender tudo que precisam para se de-
senvolver. Mas não é assim na prática. As crianças de
0 a 6 anos passam boa parte de seu tempo com seus
familiares e responsáveis. É preciso que os primeiros
educadores tenham a consciência da importância dos
cuidados que dispensam aos pequeninos.

179
Avaliação ATIVIDADE 4 - PÁGINA 112

D
Avalie a percepção das crianças dos lugares onde ha-
bitam, observe pelos comentários e pelo desenho os
significados que a criança atribui a sua habitação, se VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 4
parece um lugar bonito e feliz, ou não.
MOBÍLIAS DE UMA CASA

L
PARA SABER MAIS (Para crianças) • DESENHE OU RECORTE DE REVISTAS. MOBÍLIAS USADAS NA
COZINHA:

Esse livro fala do coti-


Divulgação/Cia. Editora Nacional

diano das cidades, fazendo


a criança se questionar a res-
peito de modelos ideias de
RESPOSTA PESSOAL.

N
cidades.
LEDUC, Michel; TORDJMAN, Nathalie.
A cidade em pequenos passos.
Ilustração: Yves Calarnou. Tradução:
Ivone Montoanelli. São Paulo: Compa-
nhia Editora Nacional, 2006. (Coleção • MOBÍLIAS USADAS NA SALA:
Pequenos Passos)

As descobertas recentes nos campos da psico-


logia cognitiva, da pedagogia e da economia indi-
cam com clareza o caminho a ser trilhado. Não po-
P RESPOSTA PESSOAL.
IA
demos negligenciar o período que vai da gestação 112
até os seis anos de vida de uma criança. É tempo
de valorizar a primeira infância! De um lado, forta-
lecendo a educação infantil (creches e pré-escolas);
de outro, envolvendo as famílias no processo de
formação de seus filhos. ATIVIDADE 4 - PÁGINA 113
As famílias desempenham um papel funda-
mental no desenvolvimento linguístico das crianças
ao longo de seus primeiros anos de vida. Cientes • MOBÍLIAS USADAS NO QUARTO:
U

disso, há décadas países avançados possuem pro-


gramas voltados à promoção de práticas de Litera-
cia Familiar, bem como farto volume de estudos e
publicações sobre o tema. Urge difundir no Brasil
os conceitos e as práticas de Literacia Familiar. RESPOSTA PESSOAL.

Com esse objetivo, o Ministério da Educação lançou


G

o programa Conta pra Mim, direcionado especial-


mente às famílias brasileiras.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta
pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: MEC, SEALF, 2019. • MOBÍLIAS USADAS NO BANHEIRO:
Disponível em: <http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-
-pra-mim-literacia.pdf>. Acesso em: 08 set. 2020.

RESPOSTA PESSOAL.

113

180
O que se espera dessa atividade

D
Espera-se que a criança desenhe ou cole imagens de
móveis das seguintes partes da casa: cozinha (fogão,
geladeira, armários, pia, por exemplo); sala (por exem-
plo: sofá, televisão, tapete, raque); quarto (cama, guar-
da-roupa, luminárias, escrivaninha, como exemplo); e

L
CC Paulo Dornas
banheiro (chuveiro, pia, vaso sanitário, banheira, por
exemplo).

Objetivos a serem alcançados


Se possível, projete em um telão a imagem dessa plan-

N
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- ta para que as crianças observem cada detalhe do
cessidades em situações diversas. desenho. Explique que é uma planta simples de uma
residência com vista aérea, ou seja, comente que elas
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de estão visualizando partes de uma casa como se esti-
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, vessem observando de cima.
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

P
Nem todos moram em imóveis como esse, mas o desenho
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo ajuda a visualizar como as casas são projetadas e constru-
com suas semelhanças e diferenças. ídas. Se achar conveniente, mostre também a imagem de
outras construções utilizadas como moradia, por exemplo,
um iglu e uma oca para que percebam as diferenças.
Com essa atividade a criança desenvolverá sua coor-
denação motora fina por meio de desenho e colagem, Peça que observem os detalhes do mobiliário que cos-
IA
e, além disso, refletirá sobre os elementos que com- tuma fazer parte dos ambientes de uma residência.
põem seu lar e como isso caracteriza seu modo de vida. Deixe-os observar a imagem e pergunte: “Quais mó-
veis são comuns na cozinha?”. Espera-se que falem:
Objetivos propostos no manual fogão, geladeira, pia, armários e outros. Faça o mesmo
com outras partes da casa.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Depois, peça-lhes para colar na página da atividade.
entre objetos, observando suas propriedades. Você pode variar a atividade, propondo que façam de-
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de senhos das mobílias.
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
U

criando produções bidimensionais e tridimensionais.


Atividade extra
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, Relembre ou conte para as crianças a história dos
registro por números ou escrita espontânea), em di- Três porquinhos. Então peça que imaginem como
ferentes suportes. era organizada a casa deles por dentro. Convide-
G

-as a produzir uma planta de uma das casas, uti-


lizando figuras geométricas. Explore as formas
Possíveis dificuldades geométricas do triângulo e do círculo na represen-
tação de casas.
Algumas crianças podem sentir dificuldade em lembrar
Elas devem reproduzir, primeiro, a parte exterior
dos móveis que estão nas partes da casa. Por isso,
da casa dos porquinhos, colando palha, pedaços
dias antes, peça que observem como é organizada a
de papel colorido imitando tijolo e palitos de pico-
casa e quais móveis compõem cada cômodo.
lé imitando madeira. Após dividirem os cômodos
conforme imaginaram, distribua folhas de cartoli-
Proposta de trabalho na ou outro papel mais resistente para que eles
Sugerimos uma atividade que deverá ser planejada desenhem as formas geométricas que conhecem.
para ser executada em várias aulas. Se possível traba- Pergunte: “O triângulo lembra que móveis de uma
lhe com o desenho de uma planta baixa para um imóvel casa?”. “E o quadrado?”, “E o círculo?”. Deixe que
com 5 ou 6 peças: sala, quartos, banheiro, cozinha e as crianças usem a imaginação para realizar a ati-
lavanderia, como o exemplo a seguir. vidade. Por fim, peça que apresentem o modelo da
casa para os colegas.

181
Ninguém fica de fora (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

D
Para crianças com baixa visão ou cegas, peça que des- entre objetos, observando suas propriedades.
crevam para seus colegas como percebem as partes
da casa e que contem como interagem com os móveis. Por meio dessa atividade a criança formulará hipóte-
Peça que elas descrevam um móvel favorito, por exem- ses sobre a função da casa para grupos de animais
plo, uma cadeira. a partir da ligação entre esses animais e o modelo de

L
casa que habitam. Além disso, desenvolverão a coor-
Avaliação denação motora fina ao estabelecerem as relações.

Avalie como as crianças descreveram e realizaram o Objetivos propostos no manual


desenho ou colagem da casa. Por meio dessa ativi-
dade, você pode perceber qual é a relação da criança

N
com sua casa, se é um local agradável para ela ou não. (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Perceba também o desenvolvimento da coordenação entre objetos, observando suas propriedades.
motora fina ao realizar a colagem ou desenho. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de

P
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 114 desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

REGISTRE ATIVIDADE 5
Possíveis dificuldades
AS CASAS E SEUS DONOS Algumas crianças podem não conhecer colmeias ou
IA
• CADA MORADIA TEM SEU DONO, LIGUE DE FORMA CORRETA.
ninhos, por isso, antes da atividade, faça uma fala so-
bre onde os animais vivem, dando exemplos e mostran-
do fotos.

Proposta de trabalho
Miroslav Sárkozy/Pixabay

Retome a atividade sobre casas que foi discutida no


Brgfx/Freepik

Capítulo 5, como a casa do caracol. Lembre as crian-


ças da discussão sobre o conceito de casa para esse
animal, que está ligado à proteção.
U
Marian Anbu Juwan/Pixabay

Apresente, então, algumas casas de animais e expli-


Studiogstock/Freepik

que que cada um tem uma relação diferente com sua


casa e que, distintamente dos humanos, nem todos
os animais moram na “casa” que constroem. Fale que
cada casa possui uma função: as colmeias armazenam
G

o mel e servem como espaço para a abelha-rainha re-


Master1305/Freepik

produzir; os ninhos são usados para proteger os ovos


Freepik

e os filhotes das aves; os formigueiros servem como


114 espaço de estocagem de alimentos e de proteção para
a rainha e seus filhotes.
Por fim, peça que as crianças abram os livros e que
O que se espera dessa atividade liguem por meio de traço a casa a seu ocupante.
Espera-se que a criança ligue: o pássaro ao ninho, a
abelha à colmeia e as pessoas à casa. Atividade extra
Ainda, com base na história dos Três porquinhos, des-
Objetivos a serem alcançados taque os trechos que falam sobre a construção de
suas casas e as dificuldades por que passaram. Após
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ler, pergunte às crianças: “Qual material é mais resis-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- tente?”. “Por quê?”. “Que outras construções podem
cessidades em situações diversas.

182
ser erguidas com o material usado pelo terceiro

D
porquinho?”. DESCUBRA ATIVIDADE 6
Convide-as, então a representar a casa de cada O SOL
porquinho com materiais recicláveis. Para isso, dis-
tribua materiais como palha, retângulos coloridos
– para representar os tijolos, palitinhos de picolé

L
– para representar a casa de madeira – e cola.
Explique que deverão representar a casa dos Três
porquinhos, colando em papel os materiais que es-
tão à sua disposição. Roby C40/Pixabay

Organize a turma em grupos de quatro crianças, • ESCREVA O NOME DESSA ESTRELA QUE FORNECE LUZ E CALOR

N
PARA A TERRA.
assim elas podem trocar ideias, materiais e ajudar
S O L
o colega que sentir dificuldades.
• ACOMPANHE A LEITURA DA FRASE ABAIXO E DEPOIS PINTE AS

Ninguém fica de fora PALAVRAS QUE TÊM O MESMO SOM FINAL DA PALAVRA SOL.

O GIRASSOL USA CACHECOL E JOGA FUTEBOL


FUTEBOL!
Envolva todas as crianças durante a atividade ex-

P
tra. Observe se elas estão envolvidas e incluídas
no grupo. A interação social é importante para o
desenvolvimento infantil. Propicie condições para

Coloringcuties/Pixabay
Macrovector/Freepik

AnnaliseArt/Pixabay
que crianças autistas possam interagir socialmente. 115

Converse com a turma sobre o respeito às diferenças.


IA
Avaliação O que se espera dessa atividade
Avalie se a criança consegue relacionar as casas dos Espera-se que a criança, por meio de escrita espontâ-
animais às suas funções. Analise também a evolução nea, reproduza a palavra sol no espaço deixado para
da coordenação motora fina pela firmeza e precisão isso, acompanhe a leitura da frase e pinte as palavras
em estabelecer as relações. girassol, cachecol e futebol.

Objetivos a serem alcançados


ATIVIDADE 6 - PÁGINA 115
U

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

cessidades em situações diversas.


(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.

Por meio dessa atividade, a criança conhecerá a pala-


vra sol, escrevendo-a de maneira espontânea, e tam-
bém associará a palavras que têm o mesmo segmento
fonêmico final /ól/, reconhecendo assim os grafemas
relacionados -ol. Além disso, desenvolverá habilidades
motoras ao pintar as palavras.

183
Objetivos propostos no manual Comente que os girassóis eram cultivados pelos

D
povos indígenas da América do Norte para alimen-
tação: as sementes são comestíveis in natura e po-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos dem produzir óleo de girassol.
a pessoas e grupos diversos.
Na sequência, comente que a flor ficou muito co-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo nhecida por fazer parte de algumas obras de arte
com suas semelhanças e diferenças. como o quadro Doze girassóis numa jarra, de Van

L
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- Gogh. Leve para a sala a imagem dessa famosa
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o pintura para que entrem em contato com uma obra
entre em uma sequência. de arte tão prestigiada.

Domínio público

N
Possíveis dificuldades
Algumas crianças sentirão dificuldade em realizar a es-
crita espontânea das palavras. Nesse caso, peça que
formulem hipóteses até chegar à grafia correta: “Qual
letra tem esse som /s/?”. Com qual vogal eu tenho que

P
juntar para dar o /so/?”.
Outras não conseguirão identificar as palavras com fi-
nal -ol. Para essas crianças peça que olhem para as
palavras e formulem hipóteses: “Qual dessas parece
na palavra futebol?”. “Para ser futebol tem que iniciar
com qual letra?”.
IA
Proposta de trabalho
Reúna as crianças em círculo e pergunte qual momen-
to do dia elas acham mais bonito e por quê. Na se-
quência, caso nenhuma criança tenha comentado, fale Doze girassóis numa jarra, Vincent Willem van
sobre o nascer e o pôr do sol. Pergunte se elas já ob- Gogh, 1888.
servaram que o sol parece maior nessas horas do dia,
A partir do nome da pintura de Van Gogh, trabalhe
mas que ao mesmo tempo são horas menos quentes
com a quantidade de flores que estão na jarra. Se
U

do que ao meio-dia de um dia de verão.


possível, projete em uma tela para que as crianças
Apresente a figura do sol no Livro do Estudante, leia consigam observar a jarra e o número de flores.
o enunciado e peça que as crianças levantem hipó- Peça que contem quantos girassóis conseguem
teses de como escrever a palavra sol com três letras. enxergar. “Quantos estão virados de frente para
Deixe-as desenvolver a atividade. Por fim, leia a frase o observador do quadro?”. “Quantos estão virados
vagarosamente e peça que tentem acompanhar a lei- para trás”. É possível que contem 10 virados de
G

tura. Pergunte: “Quais são as três palavras que têm o frente e dois virados para trás.
mesmo final que a palavra sol?”. Peça que pintem as
Em outro momento, convide-as a representar a jar-
palavras na frase.
ra de Van Gogh. Peça que observem a imagem.
“Qual a cor predominante nesse quadro?”. “Essa
cor traz que tipo de sensação a vocês?”. “As flores
parecem com a imagem da atividade?”.
Atividade extra Explique que deverão representar a pintura de Van
Gogh fazendo, inicialmente, o desenho da jarra –
Peça que abram o livro na página da atividade e que pode ser com tinta ou com lápis de cor. Em
observem a flor amarela. Pergunte: “Quem já viu seguida, oriente a confecção dos girassóis em pa-
uma?”. “Qual o nome dela?”. Instigue as crianças pel crepom. Corte círculos de 10 centímetros de
para associar a imagem com a palavra. “Por que diâmetro e peça que façam picotes nas bordas, co-
essa flor tem esse nome?”. “Quem sabe para lem os círculos acima do desenho da jarra, pintem
que um girassol serve?”. “Onde encontramos um com lápis de cor marrom o miolo da flor ou colem
girassol?”. lã marrom desfiada.

184
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 7 - PÁGINA 116

D
Auxilie todas as crianças a formularem hipóteses ri-
mando a palavra sol. Crianças autistas aprendem me-
lhor com a metodologia fônica, pois trabalha com a REGISTRE ATIVIDADE 7
sonorização das letras e assim é mais bem assimilado
pelas mesmas. O DIA E A NOITE

L
REPRESENTE COM DESENHOS ESSES DOIS PERÍODOS.

Avaliação O DIA

Avalie o progresso das crianças em criar hipóteses da


grafia das palavras e também analise se já conseguem
identificar o som produzido pela sequência -ol.

N
RESPOSTA PESSOAL.

PARA SABER MAIS (Para professores)


Esse livro apre-
senta a grande aventura
A NOIT E
de Pepito e Pinho para

P
plantar um girassol para
presentear a mãe.
Divulgação/Ciranda Cultural

CORDEROY, Tracey. Os peque- RESPOSTA PESSOAL.


nos girassóis da mamãe. 1.
ed. São Paulo: Ciranda Cultural,
2014.
IA
Esse livro reú- 116
ne as mais conhecidas
obras do pintor holan-
Divulgação/Editora do Brasil

dês Vicente van Gogh.


Por meio de uma nova
O que se espera dessa atividade
história, as autoras re- Espera-se que as crianças façam desenhos que re-
criam o momento em
presentem o dia e a noite, marcando a diferença des-
que os quadros foram
pintados. Elas brincam
ses períodos com elementos como o sol, a lua e as
com inúmeras possibili- estrelas.
dades, a fim de tornar o trabalho com a arte ainda
U

mais prazeroso para os pequenos leitores. O livro Objetivos a serem alcançados


também apresenta atividades e curiosidades so-
bre o artista. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
LEITÃO, Mércia Maria; DUARTE, Neide. Van Gogh e o passarinho no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Téo. São Paulo: Editora do Brasil Literatura, 2010.
cessidades em situações diversas.
G

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.

Por meio desta atividade a criança irá coordenar ha-


bilidade manuais ao realizar o desenho e a leitura do
espaço ao observar o dia e fazer a descrição de seu
clima por meio imagético.

185
Objetivos propostos no manual
O domínio do fogo

D
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- Há muito tempo, os homens não sabiam fazer
mações, para responder a questões sobre a nature- fogo e só tinham acesso a ele quando um raio incen-
za, seus fenômenos, sua conservação. diava mata. Então, o pajé escolheu o mais corajoso
dos guerreiros, o índio Japu, e o transformou em
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de um pássaro para que trouxesse o fogo para a Ter-

L
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, ra. Ele saiu vitorioso de uma batalha contra o raio
criando produções bidimensionais e tridimensionais. e trouxe no bico uma porção de fogo. O pajé pegou
essa chama, transferiu seu poder para pedras e gra-
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
vetos e ensinou para toda a aldeia que quando qui-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
sessem produzir fogo bastava esfregar esses obje-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de

N
tos. Todos estavam felizes, mas quando Japu voltou
leitura.
à forma humana, notaram que o rosto dele estava
queimado. Não suportando viver daquele jeito, im-
Possíveis dificuldades plorou que o pajé o transformasse novamente em
pássaro. E assim surgiu o Japuaçu, um pássaro com
Algumas crianças podem sentir dificuldade em marcar
plumagem que lembra a cor das labaredas e que
a diferença entre o dia e a noite, por isso lembre-as de

P
tem bico vermelho.
que durante o dia temos o sol e claridade, e à noite há
a lua e as estrelas e predomina a escuridão. ALMEIDA, Carla; KRAUSE, Maggi; BERNARDO Nairim. A origem do
fogo. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/8997/o-
Proposta de trabalho -dominio-do-fogo>. Acesso em: 12 set. 2020.

Converse com as crianças sobre a passagem do tempo.


PARA SABER MAIS
IA
Pergunte-lhes o que acontece quando termina o dia e a (Para professores)
noite chega. “Como esse fenômeno se dá?”. Deixe que
levantem hipóteses a respeito de por que existem dias e Sugerimos que você uti-
noites. Apresente o vídeo Como surgiu a noite, do canal lize um trecho do filme
Mundo Criança, que traz a versão indígena do mito de “Os Croods” (2013), da
separação de dias e noites. Dreamworks. Os minu-
tos iniciais vão mostrar
Continue a conversa dizendo que existem muitas ativida- o que eles conseguem
des que podemos praticar com a claridade do dia e algu- fazer durante o dia com
Divulgação/Dreamworks

mas que devemos praticar à noite, por exemplo, dormir a luz e o que eles preci-
U

no período noturno que é o momento em que o nosso sam fazer para sobrevi-
corpo repousa e recarregamos nossas energias. Também ver durante a noite.
dê exemplos de atividades que fazemos durante o dia:
brincar na rua, ir à escola, passear no parque, etc. Depois converse com
as crianças sobre a
Por fim, peça que desenhem no livro as atividades que importância da desco-
podem ser feitas nesses dois períodos.
G

berta do fogo para a humanidade e conte alguma


lenda que fale sobre essa conquista: na literatura
Ninguém fica de fora há vários exemplos clássicos, dentre eles a lenda
grega de Prometeu.
Prepare moldes vazados com elementos de dia (sol,
nuvens, pessoas brincando) e noite (lua, estrelas, pes- Sugerimos também que conte uma lenda indíge-
soas reunidas) para que a criança cega ou com baixa na, como a descrita a seguir, e peça que elas ob-
visão possa executar as atividades. servem as semelhanças e as diferenças entre as
duas lendas.
Avaliação
Avalie como as crianças interpretam as informações
do mundo que as cercam e como as transpõem por
meio de desenhos. Avalie também a evolução da co-
ordenação motora fina das crianças pelos traços apre-
sentados nos desenhos.

186
PARA SABER MAIS (Para professores) O que se espera dessa atividade

D
Esse livro é uma
Espera-se que as crianças escrevam as palavras: SOL
adaptação de uma len-
da dos índios Karajás
e LUA e que complete a palavra ESTRELAS nos espa-
sobre a criação do dia ços reservados para isso.
e da noite. Nele são
Divulgação/FTD

representados, além Objetivos a serem alcançados

L
da história, outros ele-
mentos que fazem re- (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
ferência a essa cultura.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
OLIVEIRA, Rui de. A lenda do dia e da noite. São Paulo: FTD, 2025. textos, por meio de escrita espontânea.
Nesse livro, a (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-

N
criança vai descobrir a mações, para responder a questões sobre a nature-
importância e as fun- za, seus fenômenos, sua conservação.
ções do Sol e, ainda,
Divulgação/Editora DCL

será desafiada a re-


pensar sobre sua vida Por meio dessa atividade a criança identificará os as-
sem o dia ou a noite. tros presentes no céu diurno e noturno por associação

P
Ao final do livro, ela e por escrita espontânea.
aprenderá a fazer um
relógio de Sol. Objetivos propostos no manual
BAILY, Jacqui; LILLY, Matthew. A história do dia e da noite. Editora
DCL,2008.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
IA
textos, por meio de escrita espontânea.
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 117 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
REGISTRE ATIVIDADE 8 ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
SOL, LUA E ESTRELAS
• O QUE VOCÊ DESENHOU NA PÁGINA ANTERIOR QUE LEMBRA O

Possíveis dificuldades
DIA? ESCREVA O NOME:
U

S O L
A criança poderá sentir dificuldade em escrever o
nome dos astros pedidos. Neste caso, estimule-as a
• E O QUE VOCÊ DESENHOU QUE LEMBRA A NOITE? ESCREVA
produzir hipóteses sobre essa escrita: "Qual será a pri-
ABAIXO.
meira letra da palavra lua?". Dê exemplos com nomes
G

de crianças que tem a letra L como primeira letra do


nome e pergunte às crianças: "Tem alguém cujo nome
tem o som parecido como o de lua?".
L U A
Proposta de trabalho
Relembre com as crianças as palavras estudadas na
Atividade 6: sol, girassol, futebol e cachecol. Escreva-
-as no quadro e peça que elas identifiquem as palavras.
Yusufdemirci/Freepik

E STR E L A S Vá então à atividade do Livro do Estudante, onde elas


devem escrever primeiro a palavra sol, e posteriormen-
117 te as palavras lua e estrelas. Use processos de estí-
mulo ao pensamento dedutivo para que as crianças
escrevam as palavras propostas no exercício. Come-
ce pela análise das figuras e depois vá perguntando:
"Como será que escreve a palavra lua?". "Vocês conhe-
cem outra palavra parecida com ela?".

187
PARA SABER MAIS (Para professores)
Atividade extra

D
Para leitores de todas
as idades, esse livro nos leva
Comece a trabalhar a atividade com o poema A lua. É em uma viagem pelo tem-
um poema curtinho com apenas cinco versos e duas po e espaço, mostrando
estrofes, a primeira com três versos e a segunda com detalhes minuciosos dos 8
dois versos. Comente que você escreverá o texto no

Divulgação/Blucher
planetas do Sistema Solar,

L
quadro e fará uma leitura em voz alta. Depois, todos asteroides e cometas.
farão a leitura novamente e você apontará para as
CHOWN, Marcus. Sistema Solar:
palavras que estão sendo pronunciadas. uma exploração visual dos planetas,
das luas e de outros corpos celestes
A lua que orbitam nosso Sol. São Paulo: Blucher, 2014.

N
A lua pinta a rua de prata Esse livro cheio de fotos incríveis reúne 20
e na mata a lua parece relatos de professores com
um biscoito de nata. diferentes metodologias de
Quem será que esqueceu ensino de Astronomia para
a lua acesa no céu? crianças da Educação Infantil e
dos primeiros anos do Ensino

Divulgação/Livraria da Física
MURRAY, Roseana. A lua. In: AGUIAR, Vera (coord.), ASSUMPÇÃO,

P
Fundamental.
Simone e JACOBY, Sissa. Poesia fora da estante. ed. 19. Projeto:
Porto Alegre, 2011. LANGHI, Rodolfo; SILVA, Sioneia Ro-
drigues da. Astronomia na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Pergunte: “O que vocês acharam do poema de Ro- Fundamental: relatos de professores.
Livraria da Física, 2018.
seana Murray?”, “Gostaram?”. “Quem não gostou?”.
“Por quê?”. “O que a autora quis dizer no verso ‘a lua
pinta a rua de prata’?”. “A lua está com um pincel
IA
pintando a rua?”. “Por que na mata a lua é um bis-
coito de nata?”. “Será que podemos desligar a lua
do céu?”. “Como você acha que é a lua do poema?”. ATIVIDADE 9 - PÁGINA 118
No poema, a autora nos diz que a lua está brilhando
no céu. “Você sabe como isso acontece?”. Aprovei-
te esse momento para explicar para as crianças o REGISTRE ATIVIDADE 9
fenômeno do dia e da noite, retomando os conhe-
cimentos trabalhados na atividade anterior. QUAL É A HISTÓRIA?
CONTE O QUE PODE ESTAR ACONTECENDO NA HISTÓRIA
U

REPRESENTADA NO DESENHO, E DÊ UM TÍTULO PARA ELA.

Ninguém fica de fora RESPOSTA PESSOAL.

Utilize o alfabeto móvel para auxiliar todas as crianças


na construção de palavras. Para a aprendizagem da 1 2

criança surda é importante também a representação


G

em Libras.
Avaliação
3 4
Avalie a evolução da escrita das crianças, note se elas
já aprenderam algumas palavras que viram em outras
atividades, como sol, e as hipóteses que criaram para
as palavras lua e estrela. 5 6
Yusufdemirci/Freepik

118

188
O que se espera dessa atividade sa em qual ambiente?”. ”O que a personagem está

D
fazendo?”. “Você costuma fazer o mesmo que a per-
Espera-se que a criança leia as imagens dos quadri- sonagem da cena 5?,”Quantas vezes ao dia?”. “A cena
nhos e dê um título para a sequência, como: O dia cor- 6 se passa de dia ou de noite?”, “Como você sabe?”.
rido da menininha.
Por fim, peça que, em conjunto, atribuam um nome
para a menina retratada, narrem o dia dela com suas
Objetivos a serem alcançados
próprias palavras e deem um título para a narrativa.

L
Peça que tentem escrever esse título no espaço dei-
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- xado para isso, auxiliando no processo.
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Atividade extra

N
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Sugira a elaboração de uma história sobre o co-
guagem escrita, realizando registros de palavras e tidiano delas a partir das cenas dos quadrinhos.
textos, por meio de escrita espontânea. Entregue folhas de A4 e oriente-as a dividi-las em
6 partes, pode ser com dobradura, depois fazem
as margens.
Nessa atividade a criança irá fazer a leitura de ima-

P
gens, classificando-as e associando-as ao seu cotidia- Peça que contem o seu dia a dia por meio de dese-
no e seus hábitos de autocuidado, como comer e esco- nho, assim como foi feito no livro. Elas devem pen-
var os dentes. Além disso, irá exercitar sua imaginação sar em 6 ações que fazem parte do seu cotidiano.
ao criar um título para a história. Por fim, por meio da Ajude-as no roteiro: “Ao acordar, o que costuma-
escrita espontânea, escreverá o título para a história. mos fazer primeiro?”. “Vocês costumam realizar as
ações representadas?”.
Objetivos propostos no manual
IA
Lembre-as de se planejarem antes de começarem
a desenhar.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Ninguém fica de fora
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
Faça a descrição das imagens para crianças com bai-
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
xa visão ou cegas e peça que elas descrevam seu dia
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
também. Além disso, proponha uma dramatização de
U

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos outras situações do cotidiano, mas enfatize que deve-
a pessoas e grupos diversos. mos respeitar as diferença que irão surgir nos relatos.

Avaliação
Possíveis dificuldades Avalie a leitura das imagens no quadrinho e observe se
G

Algumas crianças sentirão dificuldade em escrever o as crianças conseguiram dar um título apropriado para
título da história, portanto, ajude-as a criar hipóteses a história em questão.
sobre a grafia da palavra.
PARA SABER MAIS (Para professores)
Proposta de trabalho Contar histórias parece
Divulgação?Gutenberg

ser uma tarefa fácil, mas não


Apresente a proposta, chamando atenção para o títu- é. Decidir quais detalhes são
lo da atividade Qual é a história? Explique que farão importantes, o fio condutor da
uma reflexão sobre a sequência temporal a partir de narrativa, por onde começar
ações realizadas em um período de tempo para de- são fatores importantes para
pois organizarem a história que está sendo narrada. manter seu ouvinte atento. O
livro “Como narrar uma histó-
Peça que observem as cenas representadas nos seis ria” traz uma abordagem prá-
quadrinhos. Inicie uma roda de conversa e fale sobre tica, para a criação de narrati-
cada ambiente: “Em que parte da casa se passa a vas. Confira!
primeira cena?”. “Para onde a personagem está indo COHAN, Silvia. Como narrar uma história. Belo Horizonte: Gu-
na cena 3?”. “O que ela vai fazer?”. “A cena 4 se pas- tenberg, 2011. (Série Guias do escritor)

189
Por meio da palavra falada e escrita damos

D
significado e sentido ao mundo. Mas, para compre- ENCARTE
12
ender o princípio alfabético, que registra os sons
das palavras e não o seu significado, precisamos
analisar os sons e sua representação por meio das
letras. Quando prestamos atenção à grafia de pala-
vras, relacionando-as aos sons, percebemos seme-

L
lhanças, descobrimos possibilidades de permutar,
trocar, acrescentar ou suprimir letras e sílabas e,
assim, compor outras palavras.
Quando a consciência fonológica foi suficien-
temente desenvolvida é hora de investir na cons-

N
ciência fonêmica. O confronto entre fonemas pre-
sentes em palavras semelhantes e formadas por
sílabas canônicas (consoante seguida de vogal) é
uma das atividades que podem ajudar as crianças
a refinar a percepção dos sons e das letras que os
representam.

P
Yusufdemirci/Freepik

ALFALETRAR. Consciência Fonológica. Disponível em: <http://


alfaletrar.org.br/aprendizagem-inicial-da-escrita>. Acesso em: 14 set.
2020. ENCARTE
12

191

ATIVIDADE 10 - PÁGINA 119


IA
O que se espera dessa atividade
ENCARTE
12 corte as imagens do Encarte
Espera-se que a criança
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 10
12, ordene-as e cole no espaço reservado do livro.
MONTANDO UMA CENA
DESTAQUE AS PEÇAS DO ENCARTE 12 E COLE-AS, MONTANDO A
CENA.

ENCARTE
12
U

Yusufdemirci/
G

19

Yusufdemirci/Freepik
Yusufdemirci/Freepik

Após isso, devem responder que há quatro crianças


representadas, que essas crianças estão brincando
• QUANTAS CRIANÇAS ESTÃO REPRESENTADAS? 4
• O QUE ELAS ESTÃO FAZENDO? BRINCANDO.
e que a cena se passa durante o dia porque tem sol.
• A CENA ACONTECE DURANTE O DIA OU À NOITE? CONTE COMO
VOCÊ DESCOBRIU? DURANTE O DIA. TEM SOL.
Objetivos a serem alcançados 191

119 Yusufdemirci/Freepik

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando
191 suas propriedades.

190
drinho em que o sol está desenhado aparece a ponta
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

D
de qual objeto? A figura da árvore se encaixa melhor
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
acima de qual quadrinho?
cessidades em situações diversas.
Oriente-as a cortar os quadrinhos, seguindo a indicação
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
da tesourinha. Cada criança corta seu encarte e depois
a pessoas e grupos diversos.
coloca as figurinhas sobre a mesa. Antes de colar a se-
quência correta no livro, peça que organizem primeiro a

L
Por meio dessa atividade, a criança usará seu raciocínio ordem correta ao lado do livro. Certifique-se de que todas
lógico-matemático para organizar as peças e montar o conseguiram realizar a tarefa, percorrendo as mesas.
quebra-cabeça. Além disso, usará suas habilidades moto-
Ofereça ajuda a quem precisar. Em seguida, distribua
ras para cortar e colar as figuras nos espaços adequados.
cola e ressalte que devem colar uma figura de cada
vez. Se achar necessário, faça a marcação da sequ-

N
Objetivos propostos no manual ência de imagens com números ou letras para auxiliar
na hora da colagem. Com a cena toda pronta, faça as
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos perguntas propostas no livro.
a pessoas e grupos diversos.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Ninguém fica de fora

P
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Crianças com baixa visão ou cegas podem ter a ativi-
cessidades em situações diversas. dade adaptada com uma réplica simples da imagem da
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- atividade feita em material espesso. Produza com esse
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral material imagens de crianças e o escorregador. Peça
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e que ela explique como é a experiência de usar o es-
outras formas de expressão. corregador e que use os protótipos para imitar a cena.
IA
A brincadeira informal ainda é a melhor ma-
Possíveis dificuldades neira de aprender. Construindo uma torre de blo-
cos, ela descobre conceitos matemáticos. Jogando
Algumas crianças podem sentir dificuldade em ordenar folhas na água e vendo como elas flutuam, ou fa-
as figuras, por isso peça que tentem as possibilidades zendo buracos e castelos de areia, a criança faz ver-
e vejam se em alguma figura parece ter a continuação dadeiras descobertas científicas. Ela começa a ter
da outra. uma percepção da sequência temporal, do antes e
do depois, do agora e do mais tarde. Já entendeu
Proposta de trabalho
U

que, depois de acordar, toma café da manhã e, de-


pois de brincar, os brinquedos voltam para o seu
Antes de trabalhar com o encarte, retome a atividade
lugar de origem. Isso faz parte das referências que
anterior em que a história representada tem a
ela cria para ordenar o seu dia. É capaz de visualizar
passagem de tempo marcada por elementos da
uma sequência de acontecimentos: por exemplo,
natureza: "Que elementos naturais usamos para
G

marcar a passagem do dia e da noite?" Espera-se que ela sabe que, depois do banho, é hora de jantar; de-
observem a sequência de imagens e percebam o sol pois, é hora de assistir à televisão e, após o filme ou
marcando o dia e a lua marcando a noite. o desenho terminar, será hora de ir para a cama. Re-
petir os procedimentos é uma forma de ajudá-la a
Pergunte: “O que a menina faz durante o dia?”, “E à noi-
demarcar os acontecimentos e seu encadeamento.
te?”. “O que podemos fazer de dia, mas não podemos
fazer à noite?”. “Por quê?”. As respostas são subjetivas e A partir dos quatro anos, a criança entra na
você deve conduzir as reflexões para que relatem, prin- fase dos porquês. Sua curiosidade assume a forma
cipalmente, as ações praticadas no período do dia. Por de perguntas mais elaboradas. Começa a perguntar
exemplo, ir à escola ou brincar em um parque. Como ain- tudo e argumenta, embora suas razões nem sem-
da são crianças, não podem sair sozinhas, não podem pre sejam coerentes com a lógica dos adultos.
praticar uma série de atividades à noite, nem sozinhas.
OLIVEIRA, Ana Maria Reissig. Atividades lúdicas. Porto Alegre: Quat-
Após a conversa inicial, peça que abram o encarte 12, tro Projetos, 2018. p. 35. (Coleção Fazendo Arte Livros Infantis. v. 4)
e observem as imagens. Essa cena está em uma se-
quência correta ou está fora de ordem? Aguarde para
que manifestem suas opiniões. Se houver dúvidas au-
xilie a turma com algumas dicas, por exemplo, no qua-

191
Avaliação crevem. Além disso, desenvolverá habilidade sociais ao

D
compartilhar com os colegas as suas experiências.
Avalie o uso da lógica pelas crianças ao montar o que-
bra-cabeça e ao responder às perguntas. Ao mesmo Objetivos propostos no manual
tempo, observe o desenvolvimento da coordenação
motora por meio do corte e da colagem. (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em di-
ferentes materiais, resultantes de ações sobre eles,

L
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 120 em experimentos envolvendo fenômenos naturais e
artificiais.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
DESCUBRA ATIVIDADE 11 a pessoas e grupos diversos.

N
CHUVA OU SOL? (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E PINTE, DE AMARELO O guagem escrita, realizando registros de palavras e
QUADRADO QUE REPRESENTA UM DIA ENSOLARADO, DE CINZA O
QUE REPRESENTA UM DIA NUBLADO E DE AZUL-ESCURO O QUE
textos, por meio de escrita espontânea.
REPRESENTA UM DIA CHUVOSO.

Possíveis dificuldades

P
Algumas crianças podem não saber o significado das
palavras ensolarado, nublado e chuvoso. Brinque com
a morfologia da palavra para que as crianças descu-
bram seu significado: “A palavra ensolarado parece
descrever um dia com muito?”.
IA
Proposta de trabalho
Comece a atividade com uma roda de conversa. "Como
está céu hoje?". "Tem sol, está chovendo, ou o céu está
Yusufdemirci/Freepik

encoberto?". Aguarde enquanto trocam ideias, conver-


• CONTE PARA SEUS COLEGAS O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER EM sam sobre as perguntas e respondem. A partir dessa in-
DIAS ENSOLARADOS, NUBLADOS E CHUVOSOS.
formação, inicie uma reflexão sobre os dias e como nos
120 sentimos quando faz sol, chove ou está nublado: "Por
que não podemos brincar no parque em dias de chuva?".
"Quando faz sol, podemos sair de casa?". "O que pode-
U

O que se espera dessa atividade mos fazer?". "Alguém sabe por que há dias nublados?".
Espera-se que a criança preencha a caixa da primeira Desenvolva uma conversa sobre o tempo, fazendo
imagem de amarelo, a segunda imagem de cinza e a perguntas: "Que roupas são mais apropriadas para
terceira imagem de azul-escuro. Por fim, ela deve dizer os dias de chuva?". "Podemos usar guarda-chuva no
aos colegas quais atividades faz em dias ensolarados, sol? Por quê?". Explique que muitas pessoas utilizam
G

em dias nublados e em dias chuvosos. guarda-chuva em dias de sol quente para se proteger.
Existem também as sombrinhas. Elas têm esse nome
Objetivos a serem alcançados por serem usadas para proteção da cabeça em dias
ensolarados. Vamos escrever as palavras do texto?
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
mações, para responder a questões sobre a nature- Em seguida, distribua uma folha de papel e peça que a
za, seus fenômenos, sua conservação. dividam em três partes. Disponibilize o alfabeto fonológi-
co para que organizem as letras sobre a mesa e depois
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo as palavras em uma folha de papel. Veja exemplo.
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos DIAS ENSOLARADOS DIAS NUBLADOS DIAS CHUVOSOS

a pessoas e grupos diversos.

Por meio dessa atividade, a criança aprenderá novas


palavras: ensolarado, nublado e chuvoso e relacionará
essas palavras aos fenômenos naturais que elas des-

192
Chame atenção para as possibilidades de dias que ATIVIDADE 12 - PÁGINA 121

D
podemos representar utilizando palavras que atribuem
qualidades aos nomes. Destaque a palavra dia e leia
para eles os termos que qualificam esse substantivo.
Que outros tipos de dia existem? Permita que formu-
DESCUBRA ATIVIDADE 12
lem suas hipóteses e que experimentem várias des- COMO ESTÁ LÁ FORA?
crições dos dias, descarte aquelas contribuições que

L
DESENHE COMO ESTÁ O DIA DE HOJE. ESTÁ COM SOL, COM CHUVA

fugirem da pergunta e escreva no quadro aquelas que OU NUBLADO?

estão de acordo. Você poderá iniciar sugerindo outras


combinações como:

DIA BOM DIA BONITO

N
DIA ÚTIL DIA LONGO
RESPOSTA PESSOAL.

"O que significa um dia longo?". "E um dia bonito?". "Para

P
que serve um dia útil?". Volte para atividade do livro. Leia
o enunciado com bastante calma e pergunte se todas
entenderam o que se pede. Caso alguém tenha dúvidas,
releia fazendo pausas para destacar as passagens mais
significativas do comando. Auxilie quem precisar de aju-
da ou indique um colega para ajudar.
IA
Ninguém fica de fora 121

Para crianças com baixa visão ou cegas, descreva as


imagens e pergunte se acreditam que a imagem se re- O que se espera dessa atividade
fere a um dia ensolarado, nublado ou chuvoso.
Espera-se que a criança observe o clima do dia e re-
presente-o por meio de desenho no espaço indicado.
Avaliação
Avalie o uso da lógica e de experiências pessoais para Objetivos a serem alcançados
responder às questões. Analise também a interação
U

com os colegas ao expor fatos sobre sua vida. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
PARA SABER MAIS (Para crianças) cessidades em situações diversas.
Esse livro conta a his- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
Divulgação/Editora Zit

tória de um menino que no desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,


G

caminho de volta à sua casa, criando produções bidimensionais e tridimensionais.


passa por muitas aventuras
com seu pai. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações
PAULA JUNIOR, Antonio Carlos de
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
(Junião). Meu pai vai me buscar na registro por números ou escrita espontânea), em di-
escola. Rio de Janeiro: Zit, 2013.
ferentes suportes.

Por meio dessa atividade, a criança irá coordenar ha-


bilidades manuais ao realizar o desenho e a leitura do
espaço, ao observar o dia e fazer a descrição de seu
clima por meio imagético.

193
Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora

D
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em Prepare moldes vazados de dias chuvosos e quentes
diferentes materiais, resultantes de ações sobre para que a criança cega ou com baixa visão possa exe-
eles, em experimentos envolvendo fenômenos na- cutar as atividades.
turais e artificiais.
Avaliação

L
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos. Avalie a evolução da criança em observar os fenôme-
nos naturais e transformá-los em desenho. Acompanhe
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção a evolução da coordenação motora fina ao analisar os
de reconto escrito, tendo o professor como escriba. traços e a forma como a criança pinta o desenho.

N
Possíveis dificuldades ATIVIDADE 13 - PÁGINA 122
Algumas crianças poderão ficar confusas caso o dia
esteja nublado, mas com o sol entre as nuvens, expli-
que que dependendo do número de nuvens, caso se- DESCUBRA ATIVIDADE 13
jam poucas, o dia pode ser considerado ensolarado.

P
ADIVINHA
Proposta de trabalho FORME DUPLA COM UM COLEGA PARA DESCOBRIR ESSA:

E QUEM É QUE ESTÁ


Antes de realizar o desenho pedido na atividade, co- CANTANDO BEM,
munique aos familiares e responsáveis que as crianças

Yusufdemirci/Freepik
JÁ ANUNCIANDO
estão trabalhando com a observação do tempo. Solici- QUE O DIA VEM? GALO
ÉO
te que convidem as crianças para assistir à previsão da
IA
DESCOBRIU? ENTÃO AGORA COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE
meteorologia apresentada em telejornais. Eles devem NA INTERNET, OU RECORTE DE REVISTAS, IMAGEM DESSE ANIMAL E
COLE ABAIXO:
decidir com os filhos o melhor momento, pois essa in-
formação é veiculada diariamente em vários horários
nas emissoras de TV.
Inicie a atividade perguntando a elas: "Como está o dia
hoje?". Aguarde que troquem ideias, conversem e res- RESPOSTA PESSOAL.

pondam aos questionamentos levantados. A partir des-


sa informação, inicie uma reflexão sobre o tempo. "Como
podemos saber se vai fazer sol, ventar ou chover?".
U

Se possível, leve sua turma a um laboratório de infor-


mática para navegar no site do Instituto Nacional de
Meteorologia e pesquisar sobre o tempo no momento 122
atual. No site do instituto, você encontra muitas infor-
mações em tempo real bem acessíveis às turmas da
G

Educação Infantil. O que se espera dessa atividade


Outra forma de saber como serão as temperaturas ao Espera-se que a criança responda GALO à adivinha,
longo do dia é utilizando aplicativos para celular. Neles, escrevendo a palavra no espaço indicado. Após isso,
você também tem a previsão em tempo real. Muitos apa- ela deve encontrar imagens de galos na internet e co-
relhos já vêm com esse aplicativo instalado. Se o seu tiver lá-las no espaço em branco.
o recurso, faça uma demonstração utilizando o celular.

Solicite que se acomodem em uma roda com você. Ini- Objetivos a serem alcançados
cie uma conversa sobre o clima, a previsão do tempo e
o que estão sentindo em relação ao dia: "Como esta- (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
va o tempo ontem e a temperatura?". "E hoje, quantos a pessoas e grupos diversos.
graus?". "E amanhã, será que vai chover ou fazer sol?".
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Após a conversa, organize a turma nas cadeiras e me- no atendimento adequado a seus interesses e ne-
sas. Solicite que abram o livro na página da atividade. cessidades em situações diversas.
Leia o enunciado e indique o espaço para que realizem
o desenho.

194
Aproveite os versos da adivinha e trabalhe rimas com
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
as crianças. Pergunte: "Quais palavras que têm os
guagem escrita, realizando registros de palavras e
sons semelhantes?". Espera-se que observem as pa-
textos, por meio de escrita espontânea.
lavras QUEM, BEM e VEM. Destaque essas três pala-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo vras para que visualizem suas letras.
com suas semelhanças e diferenças.
Pergunte, então: "Quantas letras há na palavra
QUEM?". "E na palavra BEM?". "A palavra VEM tem

L
Por meio dessa atividade a criança vai exercitar seu a mesma quantidade das outras?". Peça que contem
raciocínio lógico para responder à pergunta e também apontando para cada letra. As crianças vão identificar
vai desenvolver suas habilidades visomotoras para o quatro letras na palavra QUEM. Explique que o grupo
corte e colagem de figuras de galos. QU representa, em algumas palavras, apenas um som
(fonema /K/).

N
Objetivos propostos no manual
Sugerimos que você, se possível, leve as crianças a um
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos laboratório de informática para que pesquisem a ima-
a pessoas e grupos diversos. gem de um galo e saibam identificá-lo em outros su-
portes. Após a pesquisa, retornem à sala. Disponibilize
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

P
revistas para que recortem a imagem desse animal, co-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
lando-a na página da atividade do Livro do Estudante.
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Atividade extra
IA
Convide-as a desenhar essa ave. Distribua folhas
de papel sulfite e material para desenho. Organize
Possíveis dificuldades as crianças em grupos de dois até quatro alunos
para que consigam trocar ideias e auxiliar aqueles
Algumas crianças podem sentir dificuldade de che- com dificuldade em representar um GALO. Co-
gar à resposta correta. Ajude-as dando dicas como: munique que devem registrar na folha o nome da
"Que animal canta todas as manhãs?". "Quem faz ave. Escreva a palavra GALO em uma ficha. Avi-
“cocoricó”?". se que deve circular entre elas, caso alguém sinta
dificuldade.
Proposta de trabalho
U

Para tornar esse momento mais divertido, faça no


Organize uma roda de conversa para falar sobre o iní- quadro o passo a passo e indique os movimentos
cio do dia delas. Pergunte como foi a hora de acordar; para que acompanhem seus traços.
o que fizeram depois, até o momento de ir à escola;
conte o que você, professor, fez desde o momento em Quando todos terminarem o desenho faça uma
que levantou. pequena exposição em um mural da sala. Você
também pode providenciar pedaços de barbante
G

Pergunte como é o início do dia durante a semana: reforçado e fazer um varal. Envolva as crianças na
"Como vocês costumam acordar?". "Quem precisa de organização dessa exposição.
ajuda nesse momento?". "Alguém usa um despertador
ou o celular para acordar?".
Em seguida, diga-lhes que farão uma atividade com Ninguém fica de fora
uma adivinha. Organize a turma em duplas, escreva os
Verifique se todas as crianças se sentem vontade
versos no quadro e peça que observem cada palavra
para executar a atividade. Incentive cada uma em suas
atentamente.
potencialidades.
Faça a leitura apontando para as palavras. Leia pau-
sadamente e espere a resposta das crianças. Quando Avaliação
todas acertarem, escreva a resposta para que visuali-
zem a palavra GALO. Trabalhe com as letras. Distribua Avalie o uso do raciocínio lógico para responder às
o alfabeto móvel e peça que organizem as letras para perguntas. Analise também o desenvolvimento da co-
formar a palavra. Então, pergunte: "Quem conhece ordenação motora fina ao fazer recortes e colagens.
esse animal?".

195
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 123 Objetivos propostos no manual

D
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 14
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
MEU GALINHO tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-

L
OUÇA A CANTIGA DE RODA A SEGUIR.
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
MEU GALINHO
HÁ TRÊS NOITES QUE EU JÁ RODEI O MATO GROSSO,
leitura.
NÃO DURMO O LÁ LÁ

O LÁ LÁ AMAZONAS E PARÁ, O LÁ LÁ (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


POIS PERDI O MEU GALINHO ENCONTREI O LÁ LÁ, a pessoas e grupos diversos.

N
O LÁ LÁ MEU GALINHO, O LÁ LÁ

COITADINHO O LÁ LÁ, NO SERTÃO DO CEARÁ.


DOMÍNIO PÚBLICO
POBREZINHO O LÁ LÁ

SE PERDEU LÁ NO JARDIM.
Possíveis dificuldades
ELE É BRANCO E AMARELO Algumas crianças podem sentir dificuldade em identi-
O LÁ LÁ
ficar as informações pedidas, neste caso, repita a letra
TEM A CRISTA VERMELHINHA
da canção até que ela as reconheça.

P
O LÁ LÁ

Proposta de trabalho
BATE AS ASAS, O LÁ LÁ,
Yusufdemirci/Freepik

ABRE O BICO O LÁ LÁ

E FAZ QUI QUI RI QUI QUI.


Retome a atividade 13, do Capítulo 6, com a pesqui-
• QUE COR É O GALINHO DA CANTIGA? FALE PARA O SEU
sa sobre um GALO. Abra uma rodada de conversas
PROFESSOR. BRANCO E AMARELO, TEM A CRISTA VERMELHINHA. sobre o assunto. Conduza o diálogo destacando as
IA
123
características de um GALO: "Quem gostaria de des-
crever esse animal?". "Ele tem penas e asas?". "Suas
penas são coloridas?". "Ele consegue voar?". "Como
O que se espera dessa atividade é seu bico?". "Quantas pés tem?". "Como é formada
sua cabeça?". Deixe que comentem sobre suas im-
Espera-se que a criança ouça, aprenda e cante a mú- pressões. Se achar necessário, abra a página 122, da
sica e que, ao fim, consiga identificar as cores do gali- atividade13, para que observem a imagem do GALO e
nho: branco e amarelo, com a crista vermelha. possam participar da conversa com mais segurança.
Avise que farão uma atividade de cantiga. Faça uma
Objetivos a serem alcançados
U

grande roda e comece a leitura em voz alta do texto


Meu galinho. Pergunte se alguém já conhece essa can-
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e tiga e se gostaria de cantá-la.
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música. Providencie essa melodia para que as crianças pos-
sam se familiarizar com a música. Leia mais uma vez a
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- cantiga inteira. Peça que prestem bastante atenção e
G

tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em acompanhem a leitura. Depois, execute a canção pe-
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. dindo que acompanhem de ouvido. Execute mais uma
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos vez pedindo que olhem para as palavras do livro. Repita
a pessoas e grupos diversos. quantas vezes achar necessário para que todas consi-
gam acompanhar.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-
tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo Conclua a atividade perguntando-lhes: De que cor é o
os contextos, os personagens, a estrutura da história. galinho da cantiga?

Por meio dessa atividade a criança vai conhecer a can- Atividade extra
tiga de roda Meu galinho e desenvolverá habilidades de Aproveite a atividade com o desenho da mão para
interpretação de texto, retirando a informação pedida falar de cores. Comente que vermelho, amarelo e
no texto. Além disso, ela aprenderá as cores que são azul são três cores primárias, pois não podem ser
descritas na canção. obtidas com a mistura de outras cores. Apresente
uma cartela de cores e conversem sobre as cores

196
que geralmente compõem uma caixa de lápis de ATIVIDADE 15 - PÁGINA 124

D
cor.
Trabalhe o nome das cores primárias e adjetivos
CLARO e ESCURO. Pergunte quais são as cores É BRINCADEIRA ATIVIDADE 15
mais claras e as mais escuras, observando os lápis
de cor com os quais trabalham. 1, 2, 3... É HORA DO
TEATRO

L
VOCÊ JÁ BRINCOU DE DEDOCHES? AGORA, VOCÊ IRÁ ENCENAR

Ninguém fica de fora


UMA HISTÓRIA. ESCOLHA UM COLEGA E JUNTOS, INTERPRETEM
SEUS PERSONAGENS COM DEDOCHES.

Caso haja uma criança muda ou surda, pergunte se ela


gostaria de mostrar alguns sinais que representam a

N
cantiga, principalmente os que se referem ao galo e às
suas cores.
RESPOSTA PESSOAL.
Se pararmos para analisar, quase todos os
sons que ouvimos durante o nosso dia são como
instrumentos musicais tocando alguma melodia:

P
os pingos de uma torneira, os trovões, a chuva, as

Yusufdemirci/Freepik
cigarras cantando lá fora, o arrastar de um chine-
lo ao andar, as ondas do mar explodindo na praia
e tantos outros. Fazer as crianças imitarem, com a
boca, os sons dos objetos e do que está ao seu redor • AGORA, DESENHE NO PALCO ACIMA OS PERSONAGENS E A
HISTÓRIA QUE VOCÊS ENCENARAM.
faz com que elas tenham maior observação sobre
IA
o mundo em que vivem e as estimulam a desen- 124

volver desde cedo a sensibilidade para a música. A


música não é só entretenimento, mas auxilia tanto
no aprendizado da fala, como no aprender a ouvir O que se espera dessa atividade
e na coordenação motora. Através das músicas in- Espera-se que as crianças, em dupla, criem persona-
fantis, como “roda-roda”, “o sapo não lava o pé” e gens com dedoches (fantoches feitos para serem usa-
outras, em que as sílabas são rimadas e repetitivas, dos no dedo) e que inventem uma história para esses
auxilia-se a criança na compreensão do significado personagens. Por fim, elas devem desenhar esses per-
das palavras, bem como através dos gestos que se sonagens no espaço reservado para isso.
U

fazem ao cantar. Portanto, a criança alfabetiza-se


mais rapidamente.
Objetivos a serem alcançados
A música tem, ainda, o dom de aproximar as (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais
pessoas. A criança que vive em contato com a músi- e escritas (escrita espontânea), em situações com
ca aprende a conviver melhor com as outras crian- função social significativa.
ças e estabelece um meio de se comunicar muito
G

(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar


mais harmonioso do que aquela que é privada da
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
música. Em contrapartida, quando aprende a tocar
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
algum instrumento, também aprende a ficar sozi-
da história.
nha, sem se sentir solitária ou carente de atenção.
[...] (EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
mútuo para lidar com conflitos nas interações com
OLIVEIRA, Ana Maria Reissig. Atividades lúdicas. Porto Alegre: crianças e adultos.
Quattro Projetos, 2018. (Coleção Fazendo Arte Livros Infantis. v. 4)
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
Avaliação emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música.
Avalie se as crianças conseguem tirar informações do
texto e interpretá-las, analise também o envolvimento (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-
delas durante a execução da música. tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.

197
Por meio dessa atividade, a criança vai usar suas ha- • Selecionem, juntos, o figurino que irão usar nos

D
bilidades linguísticas para expressar opiniões e criar dedoches. Nesse momento, previamente solicite
histórias. Além disso, desenvolverá sua coordenação que as famílias contribuam com a produção.
motora fina ao realizar desenho. • Defina com elas qual será o cenário de cada
história, por exemplo, em uma floresta, em um
Objetivos propostos no manual reino, em uma casa, etc.
• Permita que ensaiem antes com os dedoches.

L
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral • Na própria sala de aula ou em um espaço mais
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e amplo da escola, grave as apresentações, para
outras formas de expressão. mostrar às famílias.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

N
entre objetos, observando suas propriedades. Atividade extra
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Para essa atividade, você vai precisar de alguns
com suas semelhanças e diferenças. materiais para confeccionar os dedoches: caixi-
nhas de fósforo, papel colorido, tinta guache, pin-
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção
cel, tesoura e cola. Forre com papel a caixinha de
de reconto escrito, tendo o professor como escriba.

P
fósforo deixando apenas uma abertura. Depois
desenhe os personagens da história Os três por-
Possíveis dificuldades quinhos e pinte as caixinhas.
Algumas crianças podem sentir dificuldades em imagi-
Convide-as a representar a história. Relembre a
nar um roteiro de histórias sozinhas. Peça, então, que
história, seus personagens, os desafios dos por-
contem as histórias que já conhecem para você. Mos-
quinhos, o vilão e o ambiente em que a história se
tre que as histórias têm começo, meio e fim.
IA
passa. Releia a história e pergunte quem gostaria
de representá-la.
Proposta de trabalho
Retome a atividade 6, do Capítulo 3. Pergunte: "Quem
se lembra da parlenda sobre os dedinhos?". Ela falava Ninguém fica de fora
sobre o nome que cada dedo possui. Peça que levantem Crianças surdas ou mudas podem apresentar sua história
a mão esquerda bem aberta. Com a mão direita, segu- às demais em Libras, com a ajuda do tradutor. Verifique se
ram o dedo mindinho (mínimo) da mão esquerda e dizem elas se sentem à vontade para executar a atividade.
seu nome. Depois, seguram o vizinho e assim por diante
Crianças cegas ou com baixa visão podem fazer a des-
até chegar ao dedo chamado mata-piolho (polegar).
U

crição dos personagens, falando de sua voz, se são


Peça, então, que as crianças observem a ilustração da baixos ou altos, e dar características como tamanho
página 56. Pergunte: "O que está cobrindo cada dedi- e espessura do cabelo, formato da boca e dos olhos.
nho?". Podemos chamar esse tipo de fantoche, cons-
truído para ser utilizado em cada dedo, de dedoche. Avaliação
Observe os dedoches no desenho da mão. Por fim Avalie a participação da criança na atividade e sua arti-
G

convide-as a brincar de inventar uma história, usando culação no desenvolvimento da história pedida. Obser-
dedoches. Siga a atividade proposta no livro. ve também a interação entre a criança e seu colega ao
desenvolver a história.
Para a criação do teatro com dedoches, disponha as
crianças em duplas, e conte que elas criarão, com o PARA SABER MAIS (Para professores)
seu auxílio, um enredo a partir de alguma história es-
O livro “Jogos Tea-
colhida por cada dupla.
trais na Sala de Aula”
Sugestão para elaboração de roteiro: mostra que a criação de
cenas e improvisações
• Você será o narrador do roteiro das histórias de pode ter uma extraordi-
cada um dos grupos, enquanto as crianças farão
Divulgação/Perspectiva

nária função pedagógica,


as falas de cada personagem. pois estabelece uma for-
ma de criação que valori-
• Ajude-as a definir quais serão os personagens que za as subjetividades, em
irão representar com os dedoches. face dos mais variados
• Você pode montar o “palco” com caixas de papelão, exercícios propostos.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o
recortando o fundo, enfeitando-os de acordo com professor. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
as características de cada história.

198
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 125 (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

D
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 16 no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
QUEM CONTA UM
CONTO...

L
VOCÊ CONHECERÁ AGORA A HISTÓRIA “JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO”. Possíveis dificuldades
SE VOCÊ JÁ CONHECE ESSA HISTÓRIA, QUE BOM! APROVEITE PARA
OUVI-LA MAIS UMA VEZ, AGORA COM SEUS COLEGAS. DEPOIS,
DESENHE ONDE O PÉ DE FEIJÃO LEVOU JOÃO.
Pode ser que alguma criança não se lembre do lugar
aonde João vai ao subir o pé de feijão. Por isso, antes
de iniciar a narrativa, diga para prestarem muita aten-

N
ção a esse detalhe. Após terminar a narrativa, retome
com as crianças esse ponto, perguntando a qual lugar
João foi.

RESPOSTA PESSOAL. Proposta de trabalho


Antes de iniciar a atividade, converse sobre o texto que

P
será lido. Explique que é uma história sobre algo que já
aconteceu. É uma oportunidade para iniciar a percep-
ção sobre passagem de tempo nas histórias e na reali-
dade cotidiana. Comente sobre as expressões comuns
nesse tipo de narrativa:
IA
125
ERA UMA VEZ...
HÁ MUITO TEMPO...
O que se espera dessa atividade
EM UM TEMPO MUITO DISTANTE...
Espera-se que a criança ouça a história de João e o pé
de feijão e que, após isso, desenhe o castelo do gigan-
te em cima das nuvens. O gênero narrativo conto faz o relato de acontecimen-
tos que ocorrem em um determinado espaço, lugar e
Objetivos a serem alcançados tempo em torno de personagens reais ou fictícios. Por
ser uma narrativa de fatos que já aconteceram, o tem-
U

(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar po verbal que predomina é o pretérito (passado). Peça
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, que relatem algo que aconteceu no dia anterior para
definindo os contextos, os personagens, a estrutura marcar ações no passado.
da história. Após a motivação inicial, retorne ao livro e inicie a con-
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de tação da história. Trabalhe com o título João e o pé de
G

desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, feijão. Pergunte: "Alguém conhece essa história?". "O
criando produções bidimensionais e tridimensionais. que será que acontece nela?". "Onde vocês acham que
a história se passa?". Deixe que as crianças respon-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais dam e inicie a contação da história.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
João e o pé de feijão
Por meio dessa atividade a criança desenvolverá sua Era uma vez uma viúva e seu único filho, João. Viviam na
habilidade de interpretar trechos de uma história e re- roça, numa casinha bem simples. Enfrentavam tempos
presentá-los graficamente. Além disso, por meio do difíceis, já que os dois não tinham dinheiro para com-
desenho, desenvolverá suas habilidades motoras. prar comida. — Querido, acabou o arroz, o feijão e to-
dos os mantimentos. Pegue a nossa vaquinha, vá até a
Objetivos propostos no manual cidade e venda o único bem que ainda temos.
João ficou bem triste, mas não havia outro jeito de se
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- alimentarem. No caminho, ele conheceu um homem
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo que lhe fez a seguinte proposta: — Criança, dê-me a
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.

199
sua vaquinha, que lhe dou estes sete grãos de feijão. É
Atividade extra

D
uma boa troca, porque são mágicos. Relembre com as crianças as figuras geométricas,
O menino acreditou, fez a troca e voltou para casa usando-as para construir um castelo. Leve para a
com as sementes. Quando a mãe descobriu o que sala uma caixa, ou mais, com o material concreto
havia acontecido, ficou furiosa e jogou os feijões pela (Blocos Lógicos).
janela. Naquele mesmo dia, os dois foram dormir com
Divida-as em grupos e deixe uma caixa com elas.

L
fome, pois já não tinham nada para comer.
Faça com que fiquem à vontade e brinquem com
Pela manhã, após o galo cantar, João se levantou, as peças, levantando hipóteses sobre o uso do
olhou pela janela do quarto e viu uma enorme árvore, material. Percorra as mesas e observe como es-
que antes não existia no quintal. O menino correu até tão interagindo com os colegas e com o material.
lá. Os grãos germinaram, e ali nascera um enorme pé Perceba se todas estão tendo a oportunidade de

N
de feijão. O tronco era espesso; as raízes eram grossas; manusear o material.
e os galhos se entrelaçavam.
Em seguida pergunte: "É possível construir um cas-
Olhou para cima e avistou que a planta ia até o céu. Ele
telo com as peças de formas geométricas?". Sele-
não podia acreditar... Criou coragem e decidiu subir.
cione livros infantis ilustrados com histórias que se
Foi escalando, escalando, até as nuvens, onde encon-
passam em castelos. Promova um desafio. Cada
trou um bonito castelo. Nele, morava uma gigante,

P
grupo deverá construir um castelo com as peças.
que, ao ver João, pegou-o com suas mãos enormes.
Depois, ficarão expostos nas mesas para que os
— O que faz aqui, criança pequenina?
outros grupos possam apreciar a construção.
Sem esperar a resposta, a mulherona resolveu escon-
dê-lo dentro do açucareiro.
Tum, tum, tum... Eram os passos do gigante malvado, Ninguém fica de fora
que foi logo perguntando:
IA
— Que cheiro é esse? Estou com fome, muita fome! O Utilize recursos visuais ao contar histórias para que to-
gigante farejou por todos os cantos da cozinha, mas das as crianças interajam na construção de sua imagi-
não achou o menino. nação. Se houver na sua sala criança com baixa visão
ou cega conte a história com maiores detalhes.
— Meu senhor, sente-se à mesa, pois preparei maçãs
e carne assada com batatas, o seu prato favorito. En- PARA SABER MAIS
quanto comia, o guloso ordenava: — Galinha, bote
os ovos de ouro! Harpa encantada, toque uma suave Atividades criativas
melodia! O contato com a música, o teatro e as artes
Depois da refeição, ele caiu em um sono profundo. visuais amplia as experiências, motiva descober-
U

Após ouvir tudo de dentro do recipiente, João resol- tas e estimula a sensibilidade da criança. Essas
veu escapulir e salvar as prisioneiras. atividades favorecem sua expressão artística, es-
timulando a criatividade, a imaginação e o senso
No entanto, assustadas, a galinha cacarejou bem alto, estético. Alguns exemplos de materiais que po-
e a harpa tocou um som estridente. Com isso, o gran- dem ser utilizados são massinhas de modelar, ma-
dalhão acordou. Nessa hora, João, que era muito es- teriais diversos para pintura, lápis de cera, contas
G

perto, fugiu, levando-as debaixo dos braços. O gigan- e miçangas, instrumentos musicais, fantasias e
te foi atrás, mas não conseguiu alcançá-lo. fantoches. Explorar as atividades criativas é uma
forma de estimular a curiosidade natural da crian-
João chegou ao pé de feijão e desceu rapidamente,
ça e ampliar sua sensibilidade. As crianças são
deslizando e gritando por socorro. A mãe, muito pre- abertas a novas experiências, e descobrir o uni-
ocupada, já o esperava e, assim que se encontrou com verso das artes, de forma bem conduzida, pode
o filho, cortou a árvore. Então o menino contou toda a ser verdadeiramente divertido para elas.
história. OLIVEIRA, Ana Maria Reissig. Atividades lúdicas. Porto Alegre: Quat-
Daquele dia em diante, a família passou a cuidar dos tro Projetos, 2018. p. 35. (Coleção Fazendo Arte Livros Infantis. v. 4)

novos amigos. E, toda manhã, como forma de gra-


tidão, a harpa tocava uma bela melodia, e a galinha
presenteava o lar com ovos de ouro. Avaliação
JOÃO e o pé de feijão [recurso eletrônico]. Brasília: MEC/Sealf, Avalie a habilidade das crianças em selecionar infor-
2020. Col. Conta pra Mim. Série Ficção Contos de Fadas. Disponível
em: <http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-mim/livros/
mações do texto e falar sobre elas. Observe também
versao_digital/joao_pe_de_feijao_versao_digital.pdf>. Acesso em: a evolução da coordenação motora delas ao dese-
24 set. 2020. nhar o castelo.

200
ATIVIDADE 17 - PÁGINA 126 (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

D
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
REGISTRE 17
ATIVIDADE
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
QUANTAS HISTÓRIAS! a pessoas e grupos diversos.

L
OBSERVE A ILUSTRAÇÃO E IMAGINE
QUANTAS HISTÓRIAS SAÍRAM DESSA
CAIXA. AGORA ELAS ESTARÃO COM Possíveis dificuldades
VOCÊ PARA SEMPRE.
Algumas crianças terão dificuldade em lembrar dos

S.I/Wikimedia Commons
• PINTE OS PERSONAGENS QUE
INDICAM QUAIS HISTÓRIAS VOCÊ personagens e das histórias lidas durante o ano. En-
OUVIU ESTE ANO.
tão, antes de iniciar a atividade, relembre com elas os
personagens e as histórias.

N
Proposta de trabalho
Lílian, ilustrar estes personagens e deixar em branco
para a criança pintar.
Planeje um 'Dia do Livro de Histórias'. Envolva a famí-
PINÓQUIO RAPUNZEL
OS TRÊS PORQUINHOS
BELA ADORMECIDA
lia ou responsáveis, solicitando que enviem em um dia
CHAPEUZINHO VERMELHO
combinado um livrinho de histórias da criança. Avise aos

P
CINDERELA

familiares que os livros ficarão na sala por um tempo


para que realizem a atividade de leitura de vários livros.
Leia durante a semana os livros com as crianças. Caso
as histórias descritas não apareçam, peça emprestadas
Lílian Ávila

na biblioteca da escola ou em uma biblioteca pública de


sua cidade. Ao final da semana de contação, peça que
IA
126
pintem os personagens que eles conheceram na leitura,
que está na atividade 17 no Livro do Estudante.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que as crianças observem as ilustrações e Atividade extra
pintem as que se referem a personagens cujas histó-
rias ouviram no decorrer do ano. Planeje com a turma uma visita à biblioteca da esco-
la. Proponha que pesquisem suas histórias favoritas.
Objetivos a serem alcançados Combine com a pessoa responsável pela biblioteca
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- que sua turma fará um empréstimo por vários dias,
U

tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral pois irão construir um "Baú de Histórias". Quando
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e todas já tiverem escolhido seu livro, retornem à sala.
outras formas de expressão.
Organize o ambiente para fazer uma exposição
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole- com os livros escolhidos. Deixe todos à mostra.
tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo Estimule as crianças a manusear o material, explo-
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
G

rando a capa e a quarta capa; ler o título e imaginar


(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros o enredo; observar e analisar as imagens.
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre Convide-as a confeccionar uma caixa de histórias
esses textos, como a recuperação pela memória, para ficar à disposição de todos na sala, por um
pela leitura das ilustrações etc.). período de tempo. Para isso, você vai precisar de
uma caixa de papelão que comporte a quantidade
Por meio dessa atividade a criança será desafiada a de livros escolhidos pelas crianças. Forre a caixa
lembrar dos personagens de histórias já conhecidas, com a colaboração dos alunos. Faça um mosaico
exercitando sua memória. Além disso, desenvolverão
com pedaços de papel colorido ou forre com papel
as habilidades motoras ao pintar as ilustrações.
Kraft e deixe que pintem à vontade.
Objetivos propostos no manual Ao longo da semana, reserve um momento em suas
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros aulas para que as crianças manuseiem o Baú de
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua Histórias. Estimule a indicação de títulos e a troca
própria leitura (partindo de seu repertório sobre es- de ideias sobre os livros. Pergunte quem gostaria de
ses textos, como a recuperação pela memória, pela contar uma das histórias que estão no baú.
leitura das ilustrações etc.).

201
Ninguém fica de fora CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E

D
Para crianças com baixa visão ou cegas, crie moldes AVALIAÇÃO
com os personagens e peça para sentirem os contor- Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
nos e pintarem. proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
como neste manual foi efetivo até o presente momen-
Avaliação to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera

L
dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
Avalie a participação e a interação das crianças com a
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
atividade. Observe também o quanto elas guardaram de
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
informações das atividades realizadas durante o ano.
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
PARA SABER MAIS (Para professores) sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação

N
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
É um guia que ajuda a cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
entender as estruturas dos teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
principais gêneros do tipo nar- objetivos pedagógicos trabalhados.
rativo: de epopeias a crônicas.
A partir dos cinco Campos de Experiências e do res-
GANCHO, Cândida. Como analisar
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimen-

P
narrativas. São Paulo: Ática, 2006.
Divulgação/Ática

to da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crian-


ças, individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; escrita emergente
de palavras simples, números ou de letras; associação
IA
de cada letra à sua realização fonológica dominante;
GLOSSÁRIO - PÁGINA 127 identificação do primeiro som (fonema) de palavras;
reconhecimento e produção de rimas e aliterações;
ampliação de vocabulário; memorização e recitação
GLOSSÁRIO de adivinhas, cantigas, histórias; segmentação de pa-
lavras em seus sons (fonemas); ampliação do vocabu-
DEDOCHE lário; compreensão oral do texto.
SÃO FANTOCHES (BONECOS) UTILIZADOS NOS
DEDOS QUE PODEM SER USADOS PARA CONTAR
NUMERACIA – identificação das formas geométri-
Tan4ikk/Freepik

HISTÓRIAS E FAZER TEATRO INFANTIL.


cas planas como: triângulos, retângulos, quadrados,
U

círculos; linhas; comparação entre figuras geométricas


planas; identificação e continuação de sequências; re-
ENDEREÇO
solução de quebra-cabeças.
DADOS NECESSÁRIOS PARA LOCALIZAR UMA

MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-


Majaranda/Pixabay

PESSOA OU UM LUGAR. EXEMPLO: NÃO FUI NA


SUA CASA PORQUE NÃO SABIA O SEU ENDEREÇO.
meação de objetos, espaços, pessoas e elementos na-
G

turais: astronomia; fenômenos meteorológicos; a casa;


a casa e suas mobílias; moradia dos animais.
PALCO
PARTE DO TEATRO EM QUE TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
OS ATORES OU MÚSICOS SE
dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
Jabur/Agência Brasília

APRESENTAM.

ção oral com você e os colegas; exercício da memória;


musicalidade; desenvolvimento de atividades com re-
SERTÃO cortes e colagens; jogos e brincadeiras; desenvolvi-
LUGAR DE CLIMA SECO,
mento da coordenação motora grossa em atividades
Rony Onofre/Creative Commons

POUCO HABITADO E
AFASTADO DAS POVOAÇÕES de correr, pular e demais comandos.
OU DAS FAZENDAS.

127

202
D
REFERÊNCIAS - PÁGINA 128 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 129

REFERENCIAS
REFER ENCIAS

L
ALMEIDA, Antônio; MAGALHÃES, Oldemar. Marcha do remador. Intérprete: Emilinha Borba. Gravadora:
CBS/Lançamento: 1963. Disco 78 rpm.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica,
2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 19 jun. 2020.

BRASIL. Lei Nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
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ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 21 jun. 2020.

BRASIL. Decreto-Lei Nº 9.765 de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização.

N
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9765.htm. Acesso
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Brasília: MEC, SEALF, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização – PNA. Alfabetização. Disponível


em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Plano Nacional de Educação (2014-2024) em movimento. Disponível em:


http://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 21 jun. 2020.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação.

P
Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
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DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-


basica-2013-pdf/file. Acesso em: 10 jun. 2020.

Yusufdemirci/Freepik
Thebas, Cláudio. Amigos do Peito. 15. ed. São Paulo: Formato Editoral, 2009. p. 10-11.
IA
128 129

VERSO DO ALFABETO ILUSTRADO -


PÁGINA 130 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 131
U

Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G H I J K L M N O P
G

Kjpargeter/Freepik

131

203
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 132 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 133

G H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O

L
N
P Wirestock/Freepik
Jcomp/Freepik
IA
132 133

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 134 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 135

G H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
U
G
Racool-studio/Freepik

Freepik

134 135

204
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 136 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 137

G H I J K L M N O P
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P Dudaieva/Freepik
Kent Backman

IA
136 137

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 138 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 139

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G
Domínio público/PxHere

Chevanon/Freepik

138 139

205
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 140 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 141

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P
Chepko/Freepik

Xamtiw/Freepik
IA
140 141

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 142 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 143

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G

Tsekhmister/Freepik
Wirestock

142 143

206
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 144 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 145

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P 4045/Freepik
Lifeforstock
IA
144 145

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 146 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 147

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G
Katjabakurova/Freepik

Whatwolf/Freepik

146 147

207
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 148 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 149

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P Domínio público/PxHere
@onlyyouqj
IA
148 149

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 150 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 151

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G

Pongpun/Freepik
Freepik

150 151

208
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 152 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 153

H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O

L
N
P Domínio público/PxHere
Ksandrphoto/Freepik
IA
152 153

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 154 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 155

H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
U
G
Rawpixel-com/Freepik

Gabrealves/Freepik

154 155

209
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 156 MATERIAL DE ENCARTE - PÁGINA 157

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z

L
N
P
Yusufdemirci/Freepik
IA Wirestock

156 157

VERSO DO MATERIAL DE ENCARTE -


PÁGINA 158 ENCARTE 1 - PÁGINA 159
U

ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL

ABCDE
G

F GH I J
K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZAAEE
159

210
D
VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 160 ENCARTE 1 - PÁGINA 161

ENCARTE
1

L
ALFABETO MÓVEL

ABCDE
F GH I J

N
K L MNO
PQRST
P U VWX Y
ZAAEE
IA
160 161

VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 162 ENCARTE 1 - PÁGINA 163


U

ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL

ABCDE
G

F GH I J
K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZAAEE
162 163

211
D
VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 164 ENCARTE 2 - PÁGINA 165

ENCARTE
2

L
A A A A A B B B
C C C C D D D D
E E E E E F F F

N
G G H H I I I I
J J K L L M M M
N N N O O O O O
P P P Q R R R R

P
S S S T T T U U
U U U V W X Y Z
IA
164 165

VERSO DO ENCARTE 2 - PÁGINA 166 ENCARTE 3 - PÁGINA 167

ENCARTE
3
U

B D F H
G

J L N P

R T V X

166 167

212
170
168
G
U

VERSO DO ENCARTE 4 - PÁGINA 170


VERSO DO ENCARTE 3 - PÁGINA 168

IA
Rui Ornelas/Flickr Lcainbinder/Wikimedia Commons Lonardo Ramos/Wikimedia Commons

P
ENCARTE
ENCARTE

5
4

Carlesmari/Wikimedia Commons Bernard DUPONT/Flickr Piotr291092/Wikimedia Commons


ENCARTE 5 - PÁGINA 171 N
ENCARTE 4 - PÁGINA 169

Líl
ian
Áv
ila
L

171
169

213
D
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 5 - PÁGINA 172 ENCARTE 5 - PÁGINA 173

P
ENCARTE
5
IA

ila
Áv
U

ian
Líl
G

172 173

214
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 5 - PÁGINA 174 ENCARTE 5 - PÁGINA 175

P
ENCARTE
5
IA

Ávila
Lílian
U
G

174 175

215
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 5 - PÁGINA 176 ENCARTE 6 - PÁGINA 177

P
ENCARTE
6
IA

Lílian Ávila
U
G

176 177

216
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 6 - PÁGINA 178 ENCARTE 7 - PÁGINA 179

P
ENCARTE
7

CABEÇA BR AÇ O
IA
MÃO PERNA

PUL ANDO C ORRENDO


U
G

178 179

217
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 7 - PÁGINA 180 ENCARTE 8 - PÁGINA 181

P
ENCARTE
8
IA

Pixabay.com
U

180 181
G

218
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 8 - PÁGINA 182 ENCARTE 9 - PÁGINA 183

P
ENCARTE
9
IA
U

ik
ep
Fre
fx/
Brg

182 183
G

219
D
L
VERSO DO ENCARTE 9 - PÁGINA 184 ENCARTE 10 - PÁGINA 185

N
ENCARTE
10

P
IA

Pch-vector/Freepik
U

184 185
G

220
D
L
VERSO DO ENCARTE 10 - PÁGINA 186 ENCARTE 11 - PÁGINA 187

N
ENCARTE
11

P
IA

Studio Layout
U

186 187
G

221
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 11 - PÁGINA 188 ENCARTE 11 - PÁGINA 189

P
ENCARTE
11
IA
U

Studio Layout
G

188 189

222
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 11 - PÁGINA 190 ENCARTE 12 - PÁGINA 191

P
ENCARTE
12
IA
U

Yusufdemirci/Freepik

190 191
G

223
D
L
N
VERSO DO ENCARTE 12 - PÁGINA 192

P
IA
U
G

192

224
G
U
IA
P
N
L
D
D
L
N
P
IA
U
G

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