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MANUAL DO
PROFESSOR
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Nina Queiróz
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EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I
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MANUAL
DO PROFESSOR
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EDUCAÇÃO
P INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I
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Nina Queiróz
Licenciada em Ciências
Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
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1.ª edição
Curitiba – 2020
© 2020 Editora do Livro Técnico Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por processo
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eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização, por escrito, da autora e da editora.
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Kenedy Rufino
Wildiane Helena de Camargo
Revisão Maria de Fatima S. Tecchio
Consultoria pedagógica Márcia Beatriz Amplatz
Revisão final Renee Cleyton Faletti
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Projeto gráfico/Diagramação Studio Layout Ltda.
Capa Lílian Ávila
Ilustrações Lílian Ávila / Freepik / Yusufdemirci
Impressão
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Queiróz, Nina
1, 2, 3-- é tempo de aprender : pré-escola I : educação infantil,
volume I : manual do professor / Nina Queiróz. -- 1. ed. -- Curitiba : Editora
LT, 2020. -- (É tempo de aprender)
ISBN 978-65-88702-04-8
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20-45214 CDD-372.21
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Caro professor,
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Esta obra tem como objetivo auxiliar você, que trabalha com crianças pequenas da
pré-escola, em questões fundamentais elencadas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) bem como na Política Nacional de Alfabetização (PNA), as quais facilitarão a sua
mediação junto à criança, público-alvo desse processo de ensino-aprendizagem.
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Assim, além de informações a respeito dos fundamentos legais que orientam o en-
sino de Educação Infantil, você encontrará, ao longo deste manual, considerações im-
portantes que irão esclarecer um pouco mais sobre a função preparatória da pré-escola
na Educação Infantil, para garantir a integração e a continuidade das aprendizagens das
crianças para a futura alfabetização formal.
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Para isso, são abordados os conceitos de literacia e numeracia, bem como explana-
ções de cunho prático, com orientações pedagógicas sobre como proceder nas ativida-
des propostas no Livro do Estudante.
Outro fator importante, também presente neste material, diz respeito à avaliação for-
mativa, apresentada de forma a orientar você a realizar a constante avaliação e o monito-
ramento das crianças ao longo do ano letivo.
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Esperamos que este manual contribua não apenas para o entendimento do respaldo
legal da trajetória na Educação Infantil, mas, sobretudo, por meio das estratégias apresen-
tadas, auxilie você a manter um olhar atento ao desenvolvimento de cada criança. O objetivo
final é que sirva de aporte para o ingresso dessa criança no Ensino Fundamental I.
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Enfim, é nosso desejo que este manual possa ser um guia de referência, auxiliando-o
no seu dia a dia de trabalho com as crianças da pré-escola.
A autora.
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SUMÁRIO
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PARTE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS 6
1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL 6
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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA 8
3 LITERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 10
3.1 Literacia familiar 11
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4 NUMERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 12
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA 13
5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial 16
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6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 17
7 PROPRIEDADES DO SOM 18
8 FAZENDO ARTE 20
9 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS 22
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9.1 Conteúdos propostos para crianças de 4 anos 23
10 ORGANIZAÇÃO DA OBRA 32
10.1 Ícones livro do estudante 32
10.2 Tópicos do manual do professor 32
10.3 Material digital 32
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REFERÊNCIAS 33
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PARTE 1 - ORIENTAÇÕES GERAIS
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1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Para conhecimento dos avanços ocorridos em relação à Educação Infantil, seguem as orien-
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tações legais sobre a organização curricular e as características desse segmento.
A Lei n.º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em
seu art. 29, prevê que a Educação Infantil deve assegurar o desenvolvimento da criança não só
em seus aspectos cognitivos, mas também do ponto de vista psicológico, social e físico. O obje-
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tivo é estender o trabalho feito pela família e a comunidade, no sentido de promover um desen-
volvimento pleno dessa pessoa, que está conhecendo o mundo da qual faz parte. A Constituição
Federal e a LDB indicam os municípios como responsáveis pela oferta desse segmento.
A proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2010,
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é favorecer as mesmas oportunidades educacionais para as crianças de diferentes classes so-
ciais, estabelecendo, para tanto, os princípios éticos, políticos e estéticos que devem guiar as
propostas pedagógicas dessas instituições.
Trazemos também a Lei n.º12.796/2013, que altera a LDB, consagrando plenamente a obri-
gatoriedade de matrícula de todas as crianças de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
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Além das DCNEI, a Lei n.º12.796/2013 altera a LDB, obrigando a matrícula de todas as crianças
de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
Nesse contexto, o Plano Nacional de Educação PNE – 2014-2024, além de determinar di-
retrizes, metas e estratégias a serem cumpridas nesse período, ressalta que “a criança de 6 anos
foi inserida no ensino fundamental e a Educação Infantil passou então a atender as crianças de
0 a 5 anos”. (BRASIL, 2015, p. 22)
Atualmente, destaca-se como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ho-
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mologada em 2017, a qual foi construída a partir dos princípios definidos nos documentos supra-
citados. A BNCC, que tem como meta a formação integral do sujeito, levando em conta os prin-
cípios de igualdade e equidade, apresenta como uma das propostas de currículo da Educação
Infantil os direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. Considerando esses direitos, estabeleceu os campos de
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A BNCC aponta, ainda, para o fato de que o processo básico de alfabetização pode se dar
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em dois anos, ressaltando a importância de que tenha início já na Educação Infantil.
Por fim, instituída pelo Decreto nº. 9.765, de 11 de abril de 2019, a Política Nacional de Alfabe-
tização (PNA) foi criada a partir dos resultados de desempenho da educação brasileira, divulgados
pelo Instituto Nacional Anísio Teixeira (INEP). O documento evidencia como centro da PNA a alfa-
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betização, primordial para a vida escolar e o pleno exercício da cidadania, e indica seis componentes
para avaliar o sucesso da alfabetização:
Consciência fonêmica
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Instrução fônica sistemática
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
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Compreensão de textos
Produção de escrita
incluídas em um currículo mais vasto. Como refere a OCDE (2001), mais importante do
que promover aprendizagem ao nível acadêmico é promover experiências variadas
de modo a que, no início da escolaridade obrigatória, as crianças sejam aprendizes
capazes, confiantes, flexíveis e abertos a novas possibilidades e relações. (BARROS,
2007, p. 52-53)
Portanto, este manual procurou apresentar um equilíbrio entre atividades que envolvem lite-
racia, numeracia e motricidade, com propostas que desenvolvam a musicalidade e a apreciação
e expressão artística, contudo sem ignorar que deve existir interdependência entre as etapas da
educação básica, e que a Educação Infantil prepara para a alfabetização.
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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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As instituições de Educação Infantil devem oferecer à criança a oportunidade de aprender e
se desenvolver por meio das diferentes linguagens, permitindo que ela explore desde a linguagem
do corpo, das formas, das cores, até a linguagem verbal, com a aproximação da leitura e escrita.
Para tanto, cabe a todos os profissionais envolvidos nesse âmbito, e mesmo às famílias, con-
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siderar que as crianças que ingressam na Educação Infantil precisam adquirir habilidades neces-
sárias para garantir seu desenvolvimento e avançar para as demais etapas da educação básica.
Em razão dos fatores predominantes no cenário atual, é preciso ter em mente que as crian-
ças estão inseridas em um mundo tecnológico, em que há ruptura de estereótipos, e que procura
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o respeito e o protagonismo. Nessa época de mudanças, há mais cuidado com a saúde e com as
limitações psicomotoras. A sociedade da qual fazem parte está mais voltada a questões sociais
e ambientais, e as crianças apresentam-se mais independentes e com mais facilidade de adap-
tar-se ao meio. Portanto, a escola e você, como o principal mediador nesse processo, precisam
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promover mais debates e pesquisas, e trabalhar mais questões envolvendo a empatia, a fim de
desenvolver a sociabilidade e a inteligência emocional dos estudantes.
Nesse processo, é fundamental que sejam desenvolvidas, nas crianças, habilidades que en-
volvam coordenação motora, ritmo e lateralidade. A regionalidade, a diversidade e os contextos
culturais também devem ser incorporados. Para tanto, a BNCC lista as dez competências gerais
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da educação básica que precisam ser trabalhadas a partir da Educação Infantil:
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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
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7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
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8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
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respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
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resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
BNCC elencou seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que devem estar indissociados
do trabalho com esse segmento.
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atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
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transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola
e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades:
as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
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sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio
de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências
de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar
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e em seu contexto familiar e comunitário.
Destaca-se, ainda, o fato de que, ao interagir fora do convívio familiar, surgem oportunidades
de a criança lidar com diferenças, criar laços de amizade e fazer descobertas. Dessa forma, a
Educação Infantil pode ser considerada base para as demais etapas da educação formal, pois
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oportunizará às crianças mais autonomia e obtenção de sucesso em sua vida escolar e individual.
Chama-se a atenção, também, para o fato de que nos anos iniciais do Ensino Fundamental
ocorrerão as experiências e as aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento, condição
necessária para o estudante avançar para as demais etapas de ensino.
A Educação Infantil, como primeira etapa da educação básica, deve oportunizar às crianças
vivências que as levem a conhecer e ampliar sua consciência com relação à leitura e à escrita.
Para tanto, a BNCC destaca que: “Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir
do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com
a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem
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Fase alfabética consolidada: com maior avanço na representação escrita, a criança já
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consegue ler mais rapidamente e domina, portanto o sistema de escrita.
Como a literacia pode auxiliar no processo de alfabetização? Para tanto, apresentamos os
seis componentes propostos pela PNA (2019, p. 30), que orientam as práticas de alfabetização
baseadas em evidências:
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1. Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do
alfabeto. Pode ser estimulado, por exemplo, para crianças de 4 e 5 anos, em atividades que apre-
sentam as letras do alfabeto e seus sons, em recitação do alfabeto, na identificação de palavras
com o som inicial das letras, na escrita, no traçado das letras, entre outras.
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2. Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular intencio-
nalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. Para desenvolvê-la
com crianças de 4 anos, você pode trabalhar com parlendas, cantigas e brincadeiras cantadas nas
quais elas aprendem a ouvir e discriminar diferentes sons. Com as de 5 anos, proponha a contagem
de palavras em frases e demais atividades que envolvam a junção de vogais, rimas e aliterações.
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3. Nomeação automática rápida: habilidade de nomear rapidamente uma sequência alea-
tória de letras ou dígitos. Para todas as crianças da pré-escola, utilize bingo de letras ou de pala-
vras, amarelinha ou outras brincadeiras que exijam a nomeação e recitação.
4. Nomeação automática rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamen-
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te sequências de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, homem) ou
cores. Propor uma brincadeira em que as crianças tenham que nomear rapidamente um objeto
ou uma imagem é uma das opções para ser aplicada com ambas as faixas etárias.
5. Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio
nome. Incentive as crianças a manipular as letras do próprio nome, dos colegas e dos familiares
com o alfabeto móvel e diversas atividades que envolvem o reconhecimento e escrita espontânea.
6. Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma informação dada oralmente por um
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período curto de tempo. Você pode pedir que as crianças falem uma palavra que se inicia com de-
terminada letra, recontar histórias, etc. Enfim, há diversas estratégias para atingir essa habilidade.
Nessa oportunidade, destacamos a literacia familiar, a qual será de grande contribuição para
que ocorra fluência em leitura, bem como para o desenvolvimento de vocabulário e a produção
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de escrita.
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3. Consciência fonológica e consciência fonêmica, fundamentais para que a criança
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relacione as letras aos sons da fala.
4. Conhecimento alfabético, para que a criança reconheça as formas, os nomes das
letras e os sons.
5. Conhecimentos sobre a escrita, por exemplo, que devemos ler da esquerda para a
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direita.
6. Coordenação motora fina, para segurar o lápis e traçar as letras.
7. Funções executivas, ligadas ao comportamento e controle de impulsos, bem como à
criatividade.
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Ao ler para a criança, oportuniza-se o desenvolvimento da linguagem oral, pois ela aprende
a falar ouvindo a fala de outras pessoas. Portanto, você, como grande agente no processo de
ensino, deve conversar com os familiares das crianças para expor essas e outras situações que
auxiliam no desenvolvimento delas.
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Divulgação/MEC
Apresente às famílias o Programa Conta pra Mim, do Ministé-
rio da Educação, integrante da Política Nacional de Alfabetização, que
tem como objetivo promover a literacia familiar. Nesse programa, são
apresentados um guia e uma série de vídeos que orientam as famílias
a terem conhecimento de como fazer essa mediação no dia a dia.
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Entre muitos outros aspectos importantes, destacam-se, nesse
guia, dicas de atividades específicas e sugestões de livros por faixa
etária. O programa está disponível na página: <http://alfabetizacao.
mec.gov.br/>.
devem ser desenvolvidas, por meio de práticas intencionais, as habilidades de literacia e numeracia.
O objetivo é promover a consciência da fala, a articulação da linguagem oral e a compreen-
são matemática, mediante atividades lúdicas que envolvam brincadeiras e jogos, para que os indi-
cadores educacionais registrem um número satisfatório de alfabetizados no Ensino Fundamental.
Portanto, sem eliminar o caráter lúdico das interações, você precisa atuar como mediador,
aproximando ao máximo as crianças das vivências de numeracia, envolvendo números e quantida-
des, a fim de que observem a presença da matemática nas mais diversas formas em seu dia a dia.
Entre os campos de experiência da BNCC, Espaços, tempos, quantidades, relações e trans-
formações traz em evidência o fato de que as crianças, além de toda a relação que existe entre
ela e o mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais, frequentemente se deparam
com conhecimentos matemáticos que estimulam a curiosidade. No entanto, as dinâmicas que
permeiam o trabalho com a numeracia nesta obra envolvem os demais campos, como você pode
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observar em alguns exemplos práticos.
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Com as crianças de 4 anos, você pode desenvolver atividades em que elas utilizam o próprio
corpo para demonstrar quantidades; brincadeiras que envolvam números e contagem; manipu-
lação de materiais para chegar às quantidades e aos números; reconhecimento e nomeação de
formas geométricas; quebra-cabeças; jogos; desafios, etc.
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Com as crianças de 5 anos, você pode incluir calendário; números acima de dez; gráficos
simples; adição e subtração simples com um algarismo, utilizando materiais concretos, sistema
monetário, entre outros.
Proponha, então, diversas situações nas quais as crianças contem oralmente, analisem e
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registrem quantidades. Sempre que possível, estenda o trabalho sugerido com as orientações
deste manual, no sentido de ampliar os conhecimentos das crianças, abrangendo, inclusive ora-
lidade, motricidade e musicalidade. Não se esqueça, porém, de observar, avaliar e registrar se
todas participaram das atividades.
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Por fim, para o trabalho com numeracia, leve em consideração que número é a representa-
ção mental da quantidade; numeral é toda representação gráfica (palavra ou símbolo) e algarismo
é todo símbolo numérico que forma os numerais escritos, por exemplo, o numeral 46 é formado
pelos algarismos 4 e 6.
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5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, as escolas devem incorporar aos currí-
culos ações que visem “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou
de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais
registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.
Na Educação Infantil, a avaliação formativa significa um processo contínuo, que permite o
levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem, considerando
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o nível de conhecimento e o ritmo próprio de cada criança sem o caráter promocional, de seleção
ou de retenção. Precisa abranger os cinco campos de experiência da BNCC e seus objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento para registrar o monitoramento e levantar informações sobre
a efetiva aprendizagem dos conteúdos de literacia e numeracia e demais aspectos do conheci-
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FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA
Nome:
Tem algum apelido?
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Ela gosta desse apelido?
O que gosta de comer?
Faz birra quando é proibida de comer algo? ( ) Sim ( ) Não
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Quanto tempo diário tem reservado para brincadeiras?
Do que ela mais gosta de brincar?
Costuma brincar sozinha? ( ) Sim ( ) Não
Tem convívio com outras crianças? ( ) Sim ( ) Não
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Ouve/Lê histórias? ( ) Sim ( ) Não
Assiste à televisão? ( ) Sim ( ) Não Quanto tempo diário?
Joga videogame? ( ) Sim ( ) Não Quanto tempo diário?
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Marque as características que a descrevam melhor. Ela é:
( ) Alegre ( ) Quieta ( ) Carinhosa
( ) Agitada ( ) Dependente ( ) Falante
( ) Teimosa ( ) Impulsiva ( ) Autônoma
( ) Insegura ( ) Autoritária ( ) Bem-humorada
( ) Atenta ( ) Independente ( ) Agressiva
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com medo:
triste:
contente:
Qual o comportamento dela quando se reúne com mais crianças, num parquinho ou em uma
festa de aniversário?
Apresentamos, então, algumas formas de avaliação, que podem ser feitas por meio dos se-
guintes instrumentos:
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Portfólio – registra o desenvol-
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vimento da criança a partir de suas
vivências na escola e deve ser ela-
borado em uma sequência temporal
com suas produções, como dese-
nhos, pinturas, colagens, traçados,
Acervo da Editora
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fotos, etc. Esse registro é importante
para que você, os familiares, o gestor,
o coordenador e a criança entendam
como foi essa trajetória durante o
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ano letivo. As crianças devem manusear o portfólio delas para que possam visualizar e compre-
ender o que aprenderam. Elas podem, inclusive, ajudar você a escolher os trabalhos de que mais
gostaram para compor o portfólio.
Fichas por Campo de Experiências – dessa forma, é possível relatar suas observações
sobre a criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam
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na socialização ou introspecção, etc. Você poderá, inclusive, organizar fichas para avaliar todas
as crianças e ter uma visão geral da turma. Para tanto, insira os objetivos e o nome de cada uma
delas, marcando com um x embaixo do nome, para registrar apenas se ela atingiu a meta.
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento 1°. Bim 2°. Bim 3°. Bim 4°. Bim
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
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diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades,
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reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
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participação e cooperação.
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Parecer descritivo individual – dessa forma, você pode relatar suas observações sobre a
criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam na socia-
lização ou introspecção, etc. Você, poderá também organizar fichas para todos as crianças. Para
tal, insira os objetivos e o nome de cada uma delas. Marque com um x embaixo do nome, apenas
se ela atingiu a meta. Assim, você terá uma visão geral da turma.
Aluno: Juliana Machado Bimestre: 1º.
OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
Identificar, nomear adequadamente e comparar Identifica, compara e nomeia objetos. Mas ainda faz troca de letras, como
as propriedades dos objetos, estabelecendo R por G. As atividades orais que tenho aplicado, com cantigas, parlendas e
relações entre eles. muita conversa, têm ajudado Juliana a evoluir na pronúncia dos sons.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos
Ela é bastante curiosa e demonstra querer saber mais sobre elementos do
naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade
mundo natural.
e cuidado com relação a eles.
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Síntese das aprendizagens – essa forma de avaliação deve ser feita para as crianças que
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chegaram ao final do ciclo da Educação Infantil. A BNCC (2019, p. 54-55) mostra, por meio de uma
síntese, quais são as aprendizagens esperadas, em cada campo de experiência, no momento de
transição para o Ensino Fundamental I. É por meio dela que os professores desses dois segmentos
podem trocar informações sobre a história de vida da criança.
BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR
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SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS
O eu, o outro e Respeitar e expressar sentimentos e emoções. Escuta, fala, Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações
o nós pensamento de interação, por diferentes meios.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas e imaginação
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e
outros. causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que
é produzida.
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Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando
respeito pelo outro. Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando
Corpo, gestos e Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura
movimentos que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de como fonte de prazer e informação.
ambientes saudáveis.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, Espaços, Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades
vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o tempos, dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
próprio corpo. quantidades,
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou
relações e
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a
transformações
eles.
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adequação) como instrumento de interação com o outro e com o
meio.
Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor,
Coordenar suas habilidades manuais. igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
Traços, sons, Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e
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cores e formas a música, percebendo-a como forma de expressão individual e ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora e
coletiva. depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas
materiais.
de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, números, organização de gráficos básicos etc.).
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
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5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial
É muito importante distinguirmos a diferença entre dificuldade de aprendizagem e transtorno
de aprendizagem. Na dificuldade de aprendizagem a criança provavelmente estará passando por
algum problema emocional, ou separação dos pais, ou a perda de algum ente querido. Algo que
lhe aconteceu temporariamente. Passada a crise, supera a dificuldade e aprende normalmente.
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Transtorno do Espectro Autismo (TEA)
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A criança com TEA apresenta dificuldades como ausência ou pouca interação social. Seu
comportamento é estereotipado e repetitivo, atrapalhando assim a sua rotina. Pode ter atrasos
no desenvolvimento da linguagem oral e escrita, incluindo também as habilidades matemáticas.
É um transtorno que está sendo muito identificado atualmente.
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Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)
A criança que apresenta este transtorno tem um atraso no desenvolvimento motor, chaman-
do a atenção para seus movimentos desordenados. Tem dificuldade em atividades que exijam
postura, equilíbrio, coordenação dos dois lados do corpo.
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Transtorno Específico da Linguagem (TEL)
Caracteriza-se pelas dificuldades que a criança apresenta no desenvolvimento da fala e da
linguagem. Mesmo tendo as condições necessárias, não consegue evoluir no processo.
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Transtorno da Aprendizagem Não-Verbal (TANV)
Esse transtorno ocorre no funcionamento do sistema nervoso e é caracterizada por difi-
culdades no conhecimento lógico-matemático, na coordenação motora, nas relações espaciais
entre os objetos, nas habilidades sensoriais e sociais.
Deficiência Intelectual (DI)
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Caracteriza-se pelo funcionamento intelectual abaixo da média. O desenvolvimento apre-
senta muitas limitações nos aspetos da comunicação, interação social, cuidados físicos, na saú-
de, desempenho escolar e outros.
Quando se fala em Educação Especial, é necessário ter a visão ampla na proposta de educa-
ção para todos, voltada para o compromisso com o direito de educação que valorize a igualdade das
crianças em sua vida escolar. Segundo o art. 4.º, III, da LDB, o dever do Estado com educação escolar
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pública será efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdota-
ção, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Assim, é preciso abrir os espaços escolares às pessoas com deficiência e com necessida-
des educacionais especiais sem, em nenhum momento, restringi-las. Portanto, a escola deve
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repensar na qualidade de seu ensino para mobilizar a inclusão, a fim de efetivamente integrar a
criança, fazendo com que atinja o seu potencial, ao propiciar-lhe diferentes estratégias e acom-
panhando a prática, pois a criança precisa aprender a viver junto.
6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Para inserir as crianças no universo da literatura, despertando seu imaginário e desenvolvi-
mento cognitivo e emocional, incentive constantemente que manuseiem livros de texto em verso,
de texto em prosa, de imagem e história em quadrinhos, colocando-as em contato com os livros
da biblioteca da escola, a fim de que apreciem diversos gêneros. “Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis, etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes
gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da es-
crita e as formas corretas de manipulação de livros” (BNCC, 2018, p. 42).
17
Por isso, é muito importante que você, cujo papel exerce influência sobre crianças da pré-
D
-escola, se envolva em projetos e atividades de contação de história. Então, selecionar histórias
com animais e outros personagens de contos de fadas, além de inventar e adaptar histórias en-
volvendo pessoas da família, são uma boa estratégia.
O processo de contar histórias promove e estimula a leitura, o escrever, o desenhar, o ima-
L
ginar, o brincar. Por meio das histórias a criança é imersa em uma zona que lhe desperta
diferentes emoções: alegria, medo, tristeza, bem-estar, insegurança, entre tantas outras
e assim ela aprende a lidar com sentimentos até então desconhecidos por elas. Dessa for-
ma a contação de história é uma ferramenta que o professor pode utilizar para propiciar
uma aprendizagem de forma lúdica, recreativa, criando e fortalecendo laços afetivos. [...]
N
A escola pode ser mais do que um lugar onde a criança passa algumas horas do seu
dia para aprender a ler e a escrever, a escola molda futuros cidadãos, direta e indire-
tamente, lá ocorre o primeiro contato dela com uma sociedade, onde ela aprende so-
bre direitos e deveres, que o outro também é importante e tem suas necessidades, a
respeitar o espaço do outro e porque não aprender a sonhar? É preciso construir boas
lembranças na infância. (SANTOS, SILVA, 2019, p. 13)
P
Ouvir histórias deve ser um momento prazeroso para quem conta e para quem ouve. Portan
to, procure um espaço em que todos se sintam confortáveis. E para isso não existe uma regra,
podendo ser na sala de aula, em um gramado, no pátio da escola, na biblioteca, etc.
O tempo de contação deve ser levado em conta, pois é recomendável que não ultrapasse 5
minutos, para que a criança não disperse a atenção. Por isso, a entoação deve ser bem empre-
IA
gada nesse momento.
A partir das histórias ouvidas, a criança se torna protagonista de diversas atividades, como narrar
e recontar oralmente as histórias, criar teatros e inventar as próprias histórias e personagens, entre ou-
tras habilidades. Para isso, indicamos as seções Narração de Histórias e Coleção de livros Conta pra
Mim, disponível em: <http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim>, que traz as seguintes opções:
Livros de ficção: contos de fada, fábulas e contos tradicionais brasileiros.
U
7 PROPRIEDADES DO SOM
O objetivo aqui é subsidiar o seu trabalho em sala de aula, oportunizando que você possa pôr em
prática e com segurança as atividades que envolvem a apreciação e produção musical. Com isso, você
poderá desenvolver a habilidade da BNCC (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensida-
de, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons, que
faz parte do Campo de Experiência Traços, sons, cores e formas.
18
As possibilidades de vivências sonoras, propostas no Livro do Estudante, são apresentadas
D
de forma lúdica, por meio de brincadeiras, cantigas e parlendas. Você pode explorar a musicali-
dade que as caracteriza por meio do trabalho com as propriedades do som , descritas a seguir.
Cabe destacar que som diz respeito a tudo o que podemos ouvir e resulta das vibrações das
coisas. Entre eles estão os sons da cidade, da natureza, das pessoas, dos animais e dos instru-
mentos musicais, que são as fontes sonoras.
L
DURAÇÃO
S.I./SVG
Está relacionada ao tempo de duração do som e é marcada pelos sons
N
curtos e longos. Para desenvolver atividades de duração, reproduza os
seguintes sons para as crianças ouvirem:
APITO (longo) APITO (curto)
MUGIDO DO BOI (longo) CACHORRO LATINDO (curto)
P
ALTURA
É definida pelos sons agudos ou graves. Quanto mais alto o som, mais agudo será; quanto
mais baixo, mais grave. Exemplos de sons agudos: violino, apito, miado do gato; exemplos de
sons graves: trovão, o mugido do boi, trombone e contrabaixo. Reproduza estes sons para
IA
as crianças ouvirem:
TIGRE RUGINDO (grave) PASSARINHO CANTANDO (agudo)
TAMBOR (grave) BEBÊ CHORANDO (agudo)
A altura está relacionada ao volume e diz respeito às notas musicais. A harmonia, por
sua vez, é a combinação de vários sons; quanto mais notas musicais forem empregadas,
mais interessante e harmônica fica a música. Pássaros cantando são um exemplo inicial de
U
INTENSIDADE
Está associada ao volume e é identificada por sons fortes ou fracos. O som é forte quando o
G
volume é maior e fraco quando o volume é menor. Ambos têm a ver com a força empregada para
emitir o som ou tocar um instrumento. Para treinar com as crianças, apresente a elas estes sons:
TIGRE RUGINDO (forte) UM GRITO (forte)
TECLANDO NO COMPUTADOR (fraco) AVIÃO DECOLANDO (forte)
SUSSURRANDO NO OUVIDO (fraco) ÁGUA CAINDO DO CHUVEIRO (fraco)
TIMBRE
Representa a característica do som, por meio da qual podemos identificar o som de
cada instrumento, ou seja, a fonte sonora. Por exemplo: Prefiro o timbre da guitarra ao da
bateria. O timbre do violino é muito bonito. Cada som tem um timbre natural, e podemos
identificar uma pessoa que conhecemos pelo timbre da sua voz.
19
D
Com as parlendas você trabalha o ritmo das palavras. Na par-
lenda a seguir você pode trabalhar a pulsação, que é batida que
marca o ritmo, pois a cada passo da marcha das crianças, batendo
S.I./SVG
palmas, já pode marcar o pulso. Observe, no entanto, os números que
já foram trabalhados:
L
UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ
N
FEIJÃO COM ARROZ
TRÊS, QUATRO, NOVE, DEZ
FEIJÃO NO PRATO COMER PASTÉIS
CINCO, SEIS ONZE, DOZE
P
FEIJÃO INGLÊS FAZER UMA POSE
Domínio público
8 FAZENDO ARTE
IA
Aqui são apresentadas as possíveis formas de se trabalhar com substâncias feitas com
materiais naturais, à base de minerais, vegetais ou de alguns insumos, que podem ser facilmente
produzidas por você ou mesmo pelas crianças. São recursos que podem ser utilizados da mesma
forma que os produtos encontrados em lojas para trabalhos a serem feitos em papel, tecidos,
entre outros materiais, e que não agridem o meio ambiente.
U
20
Tinta à base de terra
D
Como fazer: Peneire a terra para que não fique nenhum torrão, pedra ou outros objetos. Mistu-
re em um recipiente 200 ml de cola branca. Acrescente um litro de água, observando-se que a
quantidade de água determinará a textura da tinta. Misture até ficar no ponto para pintar.
L
Painel
Materiais: Papelão, prato de isopor ou cartolina, cola, tesoura e papel celofane em várias cores.
Como fazer: Desenhe sobre o papel ou isopor uma árvore ou outro elemento. Recorte as peças,
deixando o cartão todo vazado. Cole pedaços de celofane colorido nos espaços vazados pela
N
parte de trás. Cole no vidro de sua janela e terá um efeito de vitral de luz e cor.
Colagens
Com papéis coloridos e foscos
P
Materiais: Papéis diversos (lisos, com textura, transparentes, opacos e impressos), cartolina,
tesoura e cola plástica.
Como fazer: Combine esses diversos papéis para obter interessantes efeitos. Para melhores
resultados, aplique tintas ou faça linhas para completar o desenho. Selecione uma gravura com
cores claras e cole papel transparente com cores contrastantes em cima.
IA
Multicolagens
Colagem com objetos
Materiais: Sementes, folhas secas, cascas de árvore, tampas de garrafas PET, papelão, isopor
ou madeira como suporte.
Como fazer: Elabore um desenho livre em um quadro com objetos colados em relevo.
Colagem com letras
U
Materiais: Revistas, jornais, cola, tesoura, canetinha ou tinta colorida; cartolina, isopor ou papelão
como suporte.
Como fazer: Procure em jornais e revistas letras de várias cores e tamanhos. Sobre o suporte,
componha imagens e cole as letras, completando com canetinha ou tinta colorida.
G
21
Como fazer: Primeiro faça o desenho escolhido na cartolina, no prato ou no isopor e vá traba-
D
lhando a lã de forma a cobrir ou contornar o desenho. Tome cuidado para definir bem o desenho
e o fundo do quadrinho. O desenho pode ser trabalhado nos dois lados, recortado e amarrado por
um fio, tornando-se um móbile para decoração.
L
Desenhos e pinturas sobre papel
Carvão
Materiais: Carvão e papel sulfite.
Como fazer: Desenhe livremente e, aos poucos, irá descobrir os efeitos do carvão.
N
Desenho esfumado
Materiais: Vários elementos, papel sulfite, pó de carvão e lixa.
Como fazer: Recorte ou rasgue uma folha, uma flor ou um desenho geométrico ou abstrato.
Segure o desenho sobre o papel e, com a outra mão, esfumace-o com pó de carvão, obtido com
P
uma lixa sobre o papel. Ao terminar, o resultado obtido no papel poderá servir como máscara.
Desenho esfregado
Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou de cera colorido e algodão.
U
Como fazer: Raspe lápis de colorir em diversas cores, faça um desenho sobre o papel branco e,
com a ajuda de mechas de algodão ou mesmo usando o dedo, componha uma figura em várias
cores. Depois de colocar as cores chapadas, valorize com traços coloridos.
Impressão
G
Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou giz de cera, folhas secas, vivas, rendas, moedas e textu-
ras variadas.
Como fazer: Monte uma composição, colocando o papel em cima e passando o lápis de cor ou
de cera deitado de maneira que as figuras que estão embaixo apareçam, podendo acentuá-las
com outras cores.
22
9.1 Conteúdos propostos para crianças de 4 anos
D
Objetivos de
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EO04)
Atividade 1 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 9 (EI03EO05)
Descobrindo nomes de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
L
de escrita, dentre outras. (EI03TS02)
1ª semana Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03O04)
Atividade 2
Página 10 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EF09)
O que eu vi
de escrita, dentre outras; Oportunizar a (EI03TS02)
N
escrita emergente.
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 3 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
Página 11
Quem eu vejo de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03T01)
de escrita, dentre outras.
2ª semana
Desenvolvimento da coordenação motora
P
Atividade 4 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO01)
Página 12
O que eu sinto de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
de escrita, dentre outras.
Atividade 5 Identificação de posições e direções, como (EI03CG05)
Página 13
Material escolar “em cima”, “embaixo”, ”entre”. (EI03ET01)
Algarismos 1, 2, 3 com suas representações (EI03CG05)
Capítulo 1 – Muitos nomes
Alfabeto
pronúncia dos sons das letras. (EI03CG05)
5ª semana
Oportunizar a escrita emergente do próprio (EI03EF06)
Atividade 10 nome e do nome de alguns colegas, bem
Página 18 (EI03EF02)
Tente descobrir como de listas, textos memorizados e
palavras simples; adivinha. (EI03EF07)
(EI03ET07)
(EI03EF01)
Oportunizar a escrita emergente;
Atividade 11 adivinha; algarismos de 1 a 4, com suas (EI03TS02)
Página 19
Qual o nome? representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG05)
quantidades que representam.
6ª semana (EI03ET05)
(EI03CG01)
Associação de cada letra a exemplos de (EI03ET05)
Atividade 12
substantivos concretos (objetos) cuja grafia se
Conhecendo as Página 20 (EI03EF01)
inicia pela letra em questão; identificação do
vogais (EI03EF09)
primeiro som (fonema) de palavras; vogais.
23
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Identificação do primeiro som (fonema)
Atividade 13 de palavras; produção e identificação de (EI03EF09)
Página 21
Meu nome palavras que começam com o som (fonema) (EI03ET05)
da letra trabalhada, incluindo o próprio nome.
7ª semana
L
Identificação do primeiro som (fonema)
de palavras; produção e identificação de (EI03EF09)
Atividade 14
Página 22 palavras que começam com o som (fonema)
Mais nomes (EI03ET05)
Capítulo 1 – Muitos nomes
N
Atividade 15 calendário; algarismos de 1 a 4 com suas
Página 23 (EI03ET04)
Meu aniversário representações gráficas, relacionando-os às
quantidades que representam. (EI03EF01)
P
Atividade 16 associação de cada letra a exemplos de (EI03CG02)
Página 24
Um, dois, três substantivos, cuja grafia se inicia pela letra em (EI03EF09)
questão; produção e identificação de palavras (EI03EO05)
que começam com o som (fonema) da letra
trabalhada, incluindo o nomes dos colegas.
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
IA
Glossário Página 25 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EO04)
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03TS02)
Atividade 1
Página 27 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Quem é você? (EI03CG05)
de escrita, dentre outras; desenvolvimento
de vocabulário; imagem corporal. (EI03EO05)
9ª semana
U
Rostos diferentes
de escrita, dentre outras; partes do corpo; (EI03ET06)
desenvolvimento do vocabulário.
Desenvolvimento da coordenação motora
G
Atividade 6 (EI03TS03)
Vamos cantar e Página 32 Ampliação do vocabulário; cantiga. (EI03CG02)
dançar? (EI03CG03)
24
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
(EI03EO05)
Atividade 7 Identificação de posições e direções:
Página 33 (EI03CG05)
Órgãos dos sentidos “abaixo” e “acima”.
(EI03ET01)
12ª semana Ampliação do vocabulário; desenvolvimento (EI03EO01)
L
Atividade 8 da coordenação motora fina e da (EI03EO04)
Você está alegre Página 34 manipulação do lápis em atividades de
ou...? desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de (EI03EO05)
escrita, dentre outras. (EI03CG05)
(EI03CG03)
Atividade 9
N
Página 35 Ampliação do vocabulário; cantiga. (EI03TS03)
Vamos nos mexer?
(EI03CG02)
13ª semana
Ampliação do vocabulário; parlenda; (EI03CG02)
Atividade 10
Página 36 reconhecimento e produção de rimas; escrita (EI03CG03)
Blim, Blom
emergente. (EI03EF09)
P
Desenvolvimento da coordenação motora fina (EI03CG02)
Atividade 11
e da manipulação do lápis em atividades de
Vamos brincar de Página 37 (EI03CG03)
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de
14ª semana estátua? (EI03ET01)
escrita, dentre outras; brincadeira de estátua.
Atividade 12 Segmentação de frases em palavras; (EI03EF02)
Página 38
Capítulo 2 – Corpo humano
vou?
de escrita, dentre outras.
Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET05)
Atividade 16
Página 45 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
Diferentes visuais
de escrita, dentre outras, distinção entre (EI03O05)
16ª semana “curto” e “longo”.
G
25
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Reconhecimento e produção de rimas; (EI03CG03)
associação de cada letra a exemplos de (EI03TS03)
Atividade 1
Página 51 substantivos concretos; escrita emergente;
De boa na lagoa (EI03EF02)
apresentação de novo vocabulário; cantiga;
alfabeto móvel. (EI03EF09)
L
(EI03CG05)
Atividade 2 Identificação de posições e direções: “à (EI03TS02)
Página 52
Que bicho é esse? frente” e “atrás”; traçados de grafismos. (EI03ET01)
18ª semana (EI03EF09)
N
Ampliação do vocabulário; associação de
cada letra a exemplos de substantivos
(EI03EF02)
concretos; trava-língua; produção e
identificação de palavras que começam com (EI03EF09)
Atividade 3
Página 53 o som (fonema) da letra; interação entre as (EI03EF07)
Leitura divertida
representações visual, espacial e sensório- (EI03ET01)
-motora das letras, mobilizando os diversos
P
(EI03EF03)
sentidos para a identificação das letras e de
seus sons (fonemas).
Atividade 4 Ampliação do vocabulário; compreensão oral (EI03EF04)
Capítulo 3 – Direção e posição
Página 54
Poema do sapo do texto; poema. (EI03EF07)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03TS02)
Atividade 5 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 55 (EI03CG05)
IA
19ª semana Pintura diferente de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras; pintura com tinta. (EI03ET05)
Identificação de posições e direções: “direita (EI03CG05)
Atividade 6
e esquerda”. Algarismos de 1 a 5 com suas
Pé direito e pé Página 56 (EI03EF09)
representações gráficas, relacionando-os às
esquerdo (EI03ET07)
quantidades que representam.
Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
Atividade 7 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Página 57 (EI03EF09)
Direita ou esquerda de escrita, dentre outras; identificação de
posições e direções: “direita” e “esquerda”; (EI03EO05)
U
escrita emergente.
20ª semana
Atividade 8 Identificação de posições e direções: “direita” (EI03CG05)
Página 58
Pé direito e “esquerda”. (EI03TS02)
(EI03CG05)
Atividade 9 Identificação de posições e direções: “direita”
Página 59 (EI03TS02)
G
Pé esquerdo e “esquerda”.
(EI03TS02)
(EI03CG05)
Atividade 10 Identificação de posições e direções:
Página 60 (EI03TS02)
Caixa de brinquedo “dentro”, “fora” e “entre”.
(EI03TS05)
21ª semana Atividade 11 Identificação de posições e direções: “direita” (EI03CG05)
Página 61
Qual é a direção? e “esquerda”; “frente” e “de costas”. (EI03ET05)
Atividade 12 Distinção entre “maior” e” menor”; traçados (EI03ET01)
Página 62
Acerte o alvo de grafismos. (EI03CG05)
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 63 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
26
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Atividade 1 (EI03EF01)
Apresentação de novo vocabulário; obra de
Brincadeiras de Página 65 (EI03ET05)
arte; compreensão oral do texto.
criança (EI03EF07)
Desenvolvimento da coordenação motora
L
22ª semana fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EF01)
Atividade 2
Página 66 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Reinventando a obra (EI03TS02)
de escrita, dentre outras; criação de uma
obra de arte; escrita emergente.
Atividade 3 Identificação do primeiro som (fonema) de (EI03EF09)
Página 67
Qual animal palavras; escrita emergente.
N
(EI03CG05)
Atividade 4 Identificação do primeiro som (fonema) de (EI03CG05)
Página 68
Nome das cores palavras; cores; escrita emergente. (EI03EF09)
Desenvolvimento da coordenação (EI03TS02)
motora fina e da manipulação do lápis (EI03CG05)
Atividade 5
Página 69 em atividades de desenhar, traçar, colorir,
P
23ª semana Misturando cores (EI03EO05)
pintar, tentativas de escrita, dentre outras;
cores. (EI03EO05)
(EI03TS02)
Atividade 6 Apresentação de novo vocabulário; cores e
Página 70 (EI03CG05)
Vamos caminhar? produção escrita emergente.
Capítulo 4 – Artes visuais
(EI03EF09)
Interação entre as representações visual,
IA
espacial e sensório-motora das letras,
mobilizando os diversos sentidos para
a identificação das letras e de seus
Atividade 7
Página 71 sons (fonemas); desenvolvimento da (EI03EF09)
Arco-íris
coordenação motora fina e da manipulação
do lápis em atividades de desenhar, traçar,
colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
outras; cores.
24ª semana
Desenvolvimento da coordenação (EI03EF01)
Atividade 8 motora fina e da manipulação do lápis
Página 72 (EI03CG05)
U
27
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Algarismos de 1 a 5 com suas
Atividade 13 representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG05)
Página 77
Capítulo 4 – Artes
L
Atividade 14 Ampliação do vocabulário; peça teatral; (EI03EF06)
visuais
Página 78
Diversão no teatro compreensão oral do texto. (EI03EF09)
N
do glossário do campo semântico
explorado, ao fim de cada capítulo,
com o suporte de imagens.
Avaliação
(EI03CG03)
Atividade 1 Apresentação de novo vocabulário; canção; (EI03TS03)
Página 81
P
Piuí Piuí compreensão oral do texto.
(EI03CG05)
(EI03ET05)
Atividade 2 Segmentação de palavras em sílabas;
Página 82 (EI03CG05)
27ª semana Encontre a diferença semelhanças e diferenças.
(EI03EF09)
Página 85
28ª semana Como vou? de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03ET05)
de escrita, dentre outras.
(EI03ET01)
Algarismos de 0 a 7 com suas (EI03ET03)
Atividade 6
Página 86 representações gráficas, relacionando-os às
Vai de bicicleta! (EI03ET05)
quantidades que representam.
G
(EI03ET07)
Atividade 10
30ª semana Página 90 Traçados de grafismos; cobrir pontilhados. (EI03CG05)
O mar e o barco
28
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Traçado das letras; letra inicial B e N;
associação de cada letra a exemplos de
Capítulo 5 – Meios de transporte
L
(fonema) de palavras.
Associação de cada letra a sua realização
30ª semana fonológica dominante; associação de
cada letra a exemplos de substantivos
concretos (objetos, animais, cenários, etc.)
Atividade 12 cuja grafia se inicia pela letra em questão; (EI03CG05)
N
Página 92
Letra N desenvolvimento da coordenação motora (EI03EF09)
fina e da manipulação do lápis em atividades
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras; letra inicial N;
traçado das letras.
Associação das palavras novas a campos
P
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 93 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
(EI03ET01)
Atividade 4 Identificação e continuação de sequências
Página 98 (EI03CG05)
Qual é a figura? das formas geométricas planas.
(EI03ET05)
Comparação entre figuras geométricas
(quadrado e retângulo); desenvolvimento da (EI03ET01)
Atividade 5 coordenação motora fina e da manipulação
32ª semana Página 99 (EI03CG05)
G
(EI03ET05)
Atividade 9 Identificação de posições e direções “em
Página 103 (EI03ET01)
Em frente e atrás frente”, “atrás”; escrita emergente.
(EI03EF09)
29
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
(EI03CG05)
Identificação de posições e direções:
Atividade 10 “entre”; algarismos de 1 a 8 com suas (EI03ET01)
Página 104
Vamos colorir? representações gráficas, relacionando-os às (EI03ET05)
quantidades que representam.
(EI03ET07)
L
Traçados de grafismos; cobrir pontilhados;
Capítulo 6 – Números e formas
N
Identificação de posições e direções: “perto”
e “longe”; desenvolvimento da coordenação (EI03CG05)
Atividade 12
Página 106 motora fina e da manipulação do lápis em
Perto ou longe (EI03ET01)
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,
tentativas de escrita, dentre outras.
Algarismos de 1 a 10, com suas (EI03ET07)
Atividade 13 representações gráficas, relacionando-os
P
Página 107 (EI03CG05)
Ligando pontos às quantidades que representam; formas
geométricas planas. (EI03T05)
35ª semana
(EI03ET07)
Atividade 14 Contextualização de quantidades em
Página 108 (EI03ET05)
Como pagar? contagens de dinheiro.
(EI03ET01)
Associação das palavras novas a campos
IA
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 109 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 1 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EF07)
Os direitos das Página 111 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EO04)
crianças de escrita, dentre outras; texto sobre Direitos (EI03TS02)
das Crianças.
U
(EI03EF01)
Desenvolvimento da coordenação motora
Capítulo7 – Mundo da gente
(EI03EF01)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03CG05)
Atividade 3 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 114 (EI03ET06)
Minha casa é assim de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras. (EI03TO07)
(EI03EO04)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EF01)
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET06)
Atividade 4
Página 115 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Minha rua é assim (EI03ET05)
de escrita, dentre outras; ampliação do
vocabulário. (EI03EO04)
37ª semana
Ampliação do vocabulário; cantiga; produção (EI03EF07)
e identificação de palavras que começam (EI03CG05)
Atividade 5
Página 116 com o som (fonema) da letra trabalhada,
A rua (EI03CG03)
incluindo o próprio nome, os nomes de
colegas e de familiares e palavras simples. (EI03TS03)
30
Objetivos de
D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Traçados de grafismos; cobrir pontilhados; (EI03CG02)
Atividade 6
Página 117 identificação de formas geométricas planas: (EI03CG05)
Um modelo de casa
círculo e retângulo. (EI03TS02)
Identificação do primeiro som (fonema)
L
37ª semana de palavras; poema; interação entre as
representações visual, espacial e sensório- (EI03CG05)
Atividade 7
Página 118 -motora das letras, mobilizando os diversos (EI03EF07)
Cada casa, um dono
sentidos para a identificação das letras e (EI03EF09)
de seus sons (fonemas); reconhecimento e
produção de rimas.
N
(EI03ET05)
Atividade 8 Reconhecimento e produção de rimas;
Página 119 (EI03EF02)
Localize o animal produção escrita.
(EI03EF09)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET03)
Atividade 9
fina e da manipulação do lápis em atividades
Os animais e seus Página 120 (EI03CG05)
P
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Capítulo7 – Mundo da gente
abrigos (EI03ET01)
de escrita, dentre outras; animais.
38ª semana Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET03)
Atividade 10
fina e da manipulação do lápis em atividades
O que tem na casa Página 121 (EI03CG05)
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
da abelha? (EI03ET01)
de escrita, dentre outras; animais.
Associação de cada letra a exemplos de
IA
substantivos concretos (objetos, animais, (EI03EF09)
Atividade 11
Página 122 cenários, etc.) cuja grafia se inicia pela letra (EI03ET01)
Alimentos saudáveis
em questão; identificação do primeiro som (EI03CG05)
(fonema) de palavras.
(EI03CG05)
Atividade 12
Página 123 Identificação e continuação de sequências. (EI03ET01)
Qual é a sequência?
(EI03ET05)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET05)
39ª semana Atividade 13 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 124 (EI03ET01)
Diferentes moradias de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
U
indígenas
Atividade 16 Ampliação do vocabulário, compreensão oral (EI03EO06)
Página 127
Mais brincadeiras do texto; brincadeiras de origem africana. (EI03CG05)
40ª semana
(EI03ET08)
Atividade 17 (EI03ET07)
Página 128 Construção de gráficos básicos.
Vamos eleger? (EI03ET04)
(EI03EO07)
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 129 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
31
DESCUBRA
PINTAR É DIVERTIDO
D
REGISTRE
10.1 Ícones livro do estudante É BRINCADEIRA
DESCUBRA ÉVAMOS
BRINCADEIRA
RECORTAR
L
Indica que a criança é desafiada a fazer descober- PINTAR É DIVERTIDO
Indica CANTAR
atividadesÉque propõem recortes e
DIVERTIDO
tas, despertando a sua curiosidade. colagens.
REGISTRE
É BRINCADEIRA CANTAR É DIVERTIDO
N
Indica que a criança registrará as respostas, como GLOSSÁRIO
souber. Indica atividades envolvendo musicalidade.
VAMOS RECORTAR
P
Indica que a criança poderá se expressar com
desenhos, traçados e outras formas expressivas. oral de textos.
HORA DA LEITURA
GLOSSÁRIO 67
É BRINCADEIRA
Indica definições de palavras em destaque no
VAMOS RECORTAR texto, acompanhadas de imagens.
Indica atividades com jogos e brincadeiras.
IA
67
HORA DA LEITURA 66
10.2CANTAR
Tópicos do manual do
É DIVERTIDO Avaliação
Em cada atividade você terá orientação sobre como
professor proceder para fazer as observações, que servirão para
O que seGLOSSÁRIO
espera dessa atividade 67 você fazer a sua avaliação formativa e monitoramento
Apresenta as respostas esperadas para o Livro do Estu- da aprendizagem.
dante, com comentários que podem auxiliá-lo a conduzir as
Para saber mais
atividades. Apresenta um referencial bibliográfico indicativo de li-
U
66
Objetivos
HORAa serem alcançados
DA LEITURA vros, filmes e outros suportes, todos comentados, para
Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento você e para as crianças.
da BNCC abordados nas orientações deste manual. Textos complementares
Objetivos propostos no manual São textos apresentados com o objetivo de ampliar seus
Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento conhecimentos sobre o conteúdo que está sendo tratado.
G
32
REFERÊNCIAS
D
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
BARROS, Silvia Araújo de. Qualidade em contexto de creche: ideias e práticas. 2007. 376 f.
Dissertação (Doutorado em Psicologia) – Fundação para a ciência e a tecnologia. Universidade do
L
Porto, 2007. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/19498/2/29580.
pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
sica, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 24 set. 2020.
N
BRASIL. Decreto-lei n.º 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfa-
betização. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/
D9765.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Edu-
cação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Di-
P
versidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano Nacio-
nal de Educação PNE 2014-2024 – Linha de Base. Brasília: Inep, 2015.
BRASIL. Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pes-
soa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.
IA
planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Institui a Lei de Diretrizes e Bases da edu-
cação nacional. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra mim: Guia de Literacia
Familiar. Brasília: MEC, SEALF, 2019.
U
33
PARTE 2 – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
D
1 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME I
FOLHA DE ROSTO - PÁGINA 1
L
N
EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I
Nina Queiróz
Licenciada em Ciências
P
Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
e do Ensino Fundamental I e II,
nas redes municipal e privada.
Autora de vários livros didáticos
e de literatura infantil.
IA
1.ª edição
Curitiba – 2020
©
© 2020
2020 Editora
Editora do
do Livro
Livro Técnico
Técnico Ltda.
Ltda. É
É proibida
proibida aa reprodução,
reprodução, mesmo
mesmo parcial,
parcial, por
por processo
processo
eletrônico,
eletrônico, reprográfico,
reprográfico, etc.,
etc., sem
sem autorização,
autorização, por
por escrito,
escrito, da
da autora
autora e
e da
da editora.
editora.
Direção
Direção geral
geral Jean
Jean Franco
Franco Sagrillo
Sagrillo
Edição
Edição Adriana
Adriana Antunes
Antunes Polak
Polak
Wildiane
Wildiane Helena
Helena de
de Camargo
Camargo
Revisão
Revisão Maria
Maria de
de Fatima
Fatima S.
S. Tecchio
Tecchio
Renee
Renee Cleyton
Cleyton Faletti
Faletti
Consultoria
Consultoria pedagógica
pedagógica Márcia
Márcia Beatriz
Beatriz Amplatz
Amplatz
Revisão
Revisão final
final Renee
Renee Cleyton
Cleyton Faletti
Faletti
Projeto
Projeto gráfico/Diagramação
gráfico/Diagramação Studio
Studio Layout
Layout Ltda.
Ltda.
G
Capa
Capa Lílian
Lílian Ávila
Ávila
Ilustrações
Ilustrações e
e imagens
imagens Lílian
Lílian Ávila
Ávila // Freepik
Freepik // Yusufdemirci
Yusufdemirci // Pixabay
Pixabay //
Shutterstock
Shutterstock
Impressão
Impressão
Dados
Dados Internacionais
Internacionais de
de Catalogação
Catalogação nana Publicação
Publicação (CIP)
(CIP)
APRESENTAÇÃO
(Câmara
(Câmara Brasileira
Brasileira do
do Livro,
Livro, SP,
SP, Brasil)
Brasil) QUERIDA CRIANÇA,
Queiróz,
Queiróz, Nina
Nina QUANTAS COISAS DIFERENTES VOCÊ PODE
1, 2,
1, 2, 3--
3-- é
é tempo
tempo dede aprender
aprender :: pré-escola
pré-escola II :: educação
educação infantil,
infantil,
FAZER EM SEU DIA A DIA! VOCÊ QUER DESENHAR,
Yusufdemirci/Freepik
volume II // Nina
volume Nina Queiróz.
Queiróz. --
-- 1.
1. ed.
ed. --
-- Curitiba
Curitiba :: Editora
Editora LT,
LT, 2020.
2020. --
-- (É
(É tempo
tempo
de
de aprender)
aprender) RECORTAR, COLAR, ESCREVER, CONVERSAR,
ISBN
ISBN 978-65-88702-01-7
978-65-88702-01-7 CANTAR, DANÇAR, CRIAR E BRINCAR?
1.
1. Educação
Educação infantil
infantil I.I. Título.
Título. II.
II. Série.
Série. POIS ENTÃO ABRA ESTE LIVRO E, COM SEUS
20-44989
20-44989 CDD-372.21
CDD-372.21 COLEGAS E PROFESSOR, FAÇA TUDO ISSO E
MUITO MAIS, POIS É TEMPO DE APRENDER.
Índices
Índices para
para catálogo
catálogo sistemático:
sistemático:
1.
1. Educação
Educação infantil
infantil 372.21
372.21 A AUTORA.
Cibele
Cibele Maria
Maria Dias
Dias -- Bibliotecária
Bibliotecária -- CRB-8/9427
CRB-8/9427
Editora
Editora do
do Livro
Livro Técnico
Técnico
Edifício
Edifício Piccadilly
Piccadilly Center
Center
Avenida
Avenida Cândido
Cândido de
de Abreu,
Abreu, 651
651 –
– 11º
11º andar
andar –
– Centro
Centro Cívico
Cívico
CEP: 80530-907
CEP: 80530-907 – – Curitiba-PR
Curitiba-PR
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Fax: 41
41 3076-8783
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www.editoralt.com.br
www.editoralt.com.br
34
D
SUMÁRIO - PÁGINA 4 SUMÁRIO - PÁGINA 5
L
SUMÁRIO ATIVIDADE 15 • MEU ANIVERSÁRIO 23
ATIVIDADE 11 • VAMOS BRINCAR DE
ESTÁTUA? 37
ATIVIDADE 5 • PINTURA DIFERENTE
PINTURA COM TINTA
55
N
BRINCADEIRA/TEMPERATURA DO AMBIENTE
ATIVIDADE 10 • CAIXA DE BRINQUEDO 60
ATIVIDADE 15 • COM QUE ROUPA EU VOU? 43 CONCEITOS: ENTRE, FORA, DENTRO
Lílian Ávila
P
ATIVIDADE 5 • MATERIAL ESCOLAR 13 MOVIMENTO/COBRIR PONTILHADO
PARTES DO CORPO/RECORTE E COLAGEM
CONCEITOS: EMBAIXO, EM CIMA GLOSSÁRIO 49
ATIVIDADE 3 • QUE PARTE É ESSA? 29
ATIVIDADE 6 • CONTANDO DE 1 A 3 14
RELACIONAR/PARTES DO CORPO/ÓRGÃOS DOS
CONCEITOS: EMBAIXO/APRESENTAÇÃO E TRAÇADOS
SENTIDOS CAPÍTULO 3 – DIREÇÃO E POSIÇÃO
(NÚMEROS 1, 2, 3)
ATIVIDADE 4 • CUIDADOS COM O CORPO 30
Lílian Ávila
ATIVIDADE 7 • QUANTO TEM? 15
HIGIENE E CUIDADOS COM O CORPO
NÚMEROS E QUANTIDADES: 1, 2, 3
ATIVIDADE 5 • ÁGUA 31
ATIVIDADE 8 • MINHA SALA DE AULA 16
CONCEITOS: CHEIO, VAZIO E METADE/NÚMERO E ATIVIDADE 1 • BRINCADEIRAS DE CRIANÇA 65
OBSERVAÇÃO/OBJETOS DA SALA DE AULA
QUANTIDADE 5 OBRA DE ARTE/PRODUÇÃO ORAL
ATIVIDADE 9 • ALFABETO 17 ATIVIDADE 6 • VAMOS CANTAR E DANÇAR? 32 ATIVIDADE 2 • REINVENTANDO A OBRA 66
RECITAÇÃO DO ALFABETO
CANTIGA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO OBRA DE ARTE/DESENHO ESPONTÂNEO
MOVIMENTO
ATIVIDADE 10 • TENTE DESCOBRIR 18
Lílian Ávila ATIVIDADE 3 • QUAL ANIMAL 67
ADIVINHA/PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA ATIVIDADE 7 • ÓRGÃOS DO SENTIDO 33 CONHECIMENTO DO SOM INICIAL DAS PALAVRAS
CONCEITOS: ABAIXO, ACIMA
ATIVIDADE 11 • QUAL O NOME? 19
ATIVIDADE 4 • NOME DAS CORES 68
ATIVIDADE 1 • DE BOA NA LAGOA 51
IA
ADIVINHA/PRODUÇÃO ESCRITA/NÚMEROS E ATIVIDADE 8 • VOCÊ ESTÁ ALEGRE OU...? 34 DISCRIMINAÇÃO DAS CORES BÁSICAS
QUANTIDADES ATÉ 4 CANTIGA/ALFABETO MÓVEL
EXPRESSÃO/SENTIMENTOS DE ALEGRIA, TRISTEZA,
ATIVIDADE 12 • CONHECENDO AS VOGAIS 20
ADMIRAÇÃO, RAIVA ATIVIDADE 5 • MISTURANDO CORES 69
ATIVIDADE 2 • QUE BICHO É ESSE? 52
PINTURA DAS MÃOS COM AS CORES BÁSICAS
PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A, E, I, O, U ATIVIDADE 9 • VAMOS NOS MEXER? 35 CONCEITOS: À FRENTE, ATRÁS
4 5
ATIVIDADE 7 • ARCO-ÍRIS 71 ATIVIDADE 6 • VAI DE BICICLETA! 86 ATIVIDADE 7 • NÚMEROS ESCONDIDOS 101 ATIVIDADE 6 • UM MODELO DE CASA 117
PINTURA/ESCRITA DA LETRA INICIAL NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 7 RECORTAR/COLAR NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 9 COBRIR PONTILHADO
ATIVIDADE 8 • OUVINDO HISTÓRIA 72 ATIVIDADE 7 • CABE MAIS UM? 87 ATIVIDADE 8 • REMA, REMA, REMADOR 102 ATIVIDADE 7 • CADA CASA, UM DONO 118
LENDA INDÍGENA/PINTURA NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 9 CANTAR/NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 4 POEMA/PRODUÇÃO ESCRITA/SOM INICIAL DAS
PALAVRAS
ATIVIDADE 9 • CORES NO TRÂNSITO 73 ATIVIDADE 8 • BARQUINHOS NA ÁGUA 88 ATIVIDADE 9 • EM FRENTE E ATRÁS 103
PINTURA/PRODUÇÃO ORAL RECORTE E COLAGEM CONCEITOS: EM FRENTE E ATRÁS ATIVIDADE 8 • LOCALIZE O ANIMAL 119
POEMA/PRODUÇÃO ESCRITA
ATIVIDADE 10 • PARE, OLHE E ESCUTE 74 ATIVIDADE 9 • DOBRADURA 89 ATIVIDADE 10 • VAMOS COLORIR? 104
CONCEITOS: ALTO, BAIXO INSTRUÇÃO DE DOBRADURA DE UM BARCO CONCEITO: ENTRE ATIVIDADE 9 • OS ANIMAIS E SEUS
ABRIGOS 120
ATIVIDADE 11 • JOÃO E MARIA 75 ATIVIDADE 10 • O MAR E O BARCO 90 ATIVIDADE 11 • PULO DO SAPO 105 MORADIA DOS ANIMAIS
HISTÓRIA JOÃO E MARIA/PRODUÇÃO ORAL COBRIR PONTILHADOS TRAJETOS EM PONTILHADOS/CONCEITOS: MAIS E
MENOS/NÚMERO E QUANTIDADE 5 ATIVIDADE 10 • O QUE TEM NA CASA DA
ATIVIDADE 12 • BRINCANDO COM SOMBRAS 76 ATIVIDADE 11 • O BARCO E O NAVIO 91 ABELHA? 121
G
BRINCADEIRA/PRODUÇÃO ORAL RECONHECIMENTO LETRAS B E N NO INÍCIO DAS ATIVIDADE 12 • PERTO OU LONGE? 106
MORADIA DOS ANIMAIS
PALAVRAS CONCEITOS: PERTO E LONGE
ATIVIDADE 13 • MAIS SOMBRAS 77 ATIVIDADE 11 • ALIMENTOS SAUDÁVEIS 122
NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 5 ATIVIDADE 12 • LETRA N 92 ATIVIDADE 13 • LIGANDO PONTOS 107
ALIMENTAÇÃO/IDENTIFICAÇÃO IMAGEM/PALAVRA
RECONHECIMENTO DA LETRA N NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 10/LIGAR PONTOS/
ATIVIDADE 14 • DIVERSÃO NO TEATRO 78 FORMA GEOMÉTRICA PLANA ATIVIDADE 12 • QUAL É A SEQUÊNCIA? 123
DRAMATIZAÇÃO/PRODUÇÃO ORAL GLOSSÁRIO 93 CONTINUAÇÃO DE SEQUÊNCIA
ATIVIDADE 14 • COMO PAGAR? 108
GLOSSÁRIO 79 IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO ATIVIDADE 13 • DIFERENTES MORADIAS 124
TIPOS DE MORADIA
GLOSSÁRIO 109
CAPÍTULO 6 – NÚMEROS E FORMAS
ATIVIDADE 14 • MORADIAS INDÍGENAS 125
CAPÍTULO 5 – MEIOS DE MORADIA INDÍGENA
TRANSPORTE CAPÍTULO 7 – MUNDO DA GENTE
ATIVIDADE 15 • BRINCADEIRAS INDÍGENAS 126
BRINCADEIRAS INDÍGENAS
GLOSSÁRIO 129
Lílian Ávila
Lílian Ávila
6 7
35
Ao entrarem na pré-escola, as crianças estão vivendo ATIVIDADE 1 - PÁGINA 9
D
um novo ciclo de vida e, para muitas, mesmo já tendo
frequentado a creche distanciar-se dos familiares e do
ambiente onde vivem, é um momento difícil. Por essa
razão, o acolhimento é uma grande ferramenta que DESCUBRA ATIVIDADE 1
pode tornar essa ruptura mais confortável, tanto para
elas como para os familiares. A partir do momento em
DESCOBRINDO NOMES
L
HOJE É SEU PRIMEIRO DIA DE AULA. QUE TAL FAZER UM PASSEIO
que passam a identificar que a escola é um ambien- E DESCOBRIR O QUE HÁ NA SUA ESCOLA? OBSERVE BEM, PORQUE
te agradável, que envolve brincadeiras e descobertas, DEPOIS VOCÊ FALARÁ O NOME DE TUDO QUE VIU.
N
primeiro dia, a rotina de atividades que serão desenvol-
vidas no dia a dia.
1.1 Capítulo
C apítulo 1 – Muitos
nomes
RESPOSTA PESSOAL.
ABERTURA - PÁGINA 8
P
IA
9
CAPÍTULO11
CAPÍTULO
NOMESNOMES
MUITOS
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança consiga identificar e nome-
ar objetos, espaços, recursos naturais ou pessoas
que compõem o espaço escolar, como as flores e a
grama do jardim, as cadeiras e as mesas do refeitório,
as máquinas e computadores do setor administrativo,
U
8
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Questione as crianças sobre a imagem de abertura do
capítulo: "Quantas crianças aparecem?". "Quantos e (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
quais animais aparecem?". "Como será o nome delas?". desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
36
Com a atividade, as crianças podem desenvolver mo outros animais. Não deixe de orientá-las a perce-
D
suas habilidades visomotoras, permeadas pelo tra- ber também quem trabalha na instituição, por exemplo,
balho com a percepção espacial. Pelo passeio que quem faz a comida, quem é responsável pela limpeza
farão pela escola, poderão perceber elementos de dos ambientes e dos demais espaços, quem é o(a) di-
que antes não haviam se dado conta. Além disso, ex- retor(a), entre outros profissionais.
perimentarão sensações talvez antes não percebidas, Durante o passeio, oriente-as a prestarem atenção
como a diferença entre o chão do pátio e a grama. nesses detalhes, porque depois irão conversar um
L
Ainda, serão incentivadas a se expressar oralmente pouco sobre tudo isso. Não se esqueça de juntar al-
provocando interação social e trocas com seus co- gumas folhas, de diversos tamanhos e cores, para
legas, exercitando suas memórias e as habilidades distribuir às crianças em outra atividade da sequên-
linguísticas ao contar o que observaram. Essas dife- cia. Leve-as também aos demais ambientes, como
rentes situações que envolvem comunicação são im- biblioteca, secretaria, sala de professores e da di-
N
portantíssimas nessa fase da Educação Infantil. Por reção, etc.
fim, elas serão desafiadas a desenvolver a coordena-
ção motora fina com a proposta do desenho. Depois do passeio, coloque uma música bem calma
e, novamente, sentem-se em roda. Permita que se ex-
Objetivos propostos no manual pressem livremente, contando o que puderam observar,
dizendo os nomes dos elementos que viram. Quando
P
todas as crianças que desejarem interagir falarem so-
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per- bre suas percepções, peça que toda a turma desenhe
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- no quadro em branco do livro o espaço, o objeto ou o
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. ser que mais chamou atenção delas. Observe possíveis
formas de registro.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
IA
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
Acervo da Editora
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
Possíveis dificuldades
O objetivo da atividade é preparar a criança para o re-
U
Proposta de trabalho
Em uma roda de conversa, depois de já ter feito a ativi-
dade de acolhimento, conte às crianças que vocês fa-
rão um passeio pela escola, para conhecerem o espa-
ço onde vão estudar ao longo do ano. Pergunte o que
imaginam que encontrarão, deixando que exercitem o
imaginário antes de realizar o passeio. É importante que, após a realização da atividade
proposta no Livro do Estudante, você oportunize
Antecipadamente, faça um roteiro para orientar a res-
às crianças que compartilhem entre elas as suas
peito do que podem encontrar no ambiente, por exem-
produções.
plo: se há jardim na escola, qual é a cor das folhas e
das flores e se veem plantas, insetos, aves, ou até mes-
37
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 2 - PÁGINA 10
D
Pode ser que algumas crianças possam apresentar di-
ficuldade de concentração. Para estas, estipule metas
ou desafios para atingirem durante a atividade. Você REGISTRE
ATIVIDADE 2
pode desafiá-las, por exemplo, a encontrar um objeto
específico durante o passeio. O QUE EU VI
L
CONTE O QUE VOCÊ VIU NA PAISAGEM DURANTE O PASSEIO. DIGA
O NOME DO QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO.
Para criança com baixa visão ou cega, peça a ajuda
• AGORA É A SUA VEZ! ESCREVA ESSE NOME, DO SEU JEITO.
de um colega para ir descrevendo para ela as coisas
que vê. Em alguns pontos do trajeto, leve-a até os ob- RESPOSTA PESSOAL.
jetos, faça-a tocá-los e peça que descreva para você • COLE AS FOLHAS NO ESPAÇO A SEGUIR E REPRESENTE UMA
PAISAGEM.
as sensações que tem em relação àquele objeto. Após
N
isso, deixe que ela expresse aquilo que mais lhe agra-
dou por meio de desenho. Ajude-a na produção desse
desenho, mostrando os limites do papel, ajudando-a a
escolher e pegar os lápis. A atividade pode ser feita
também com papelão, para criar uma experiência tátil.
P
RESPOSTA PESSOAL.
Crianças autistas devem ser estimuladas a interagir e
a comunicar, mas sempre respeite os tempos, os espa-
ços e as vontades delas.
Avaliação
Avalie a participação das crianças antes e após o pas-
IA
seio. Analise como cada uma interagiu com a escola 10
38
Objetivos propostos no manual Atividade extra
D
Organize as crianças sentadas em círculo e peça
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per- que fechem os olhos. Avise que você vai colocar a
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- música Aquarela, de Toquinho, e que devem imagi-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. nar as imagens que a música vai descrever. Assim
que terminar a canção, peça que cada uma conte
L
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- qual imagem foi a mais bonita na imaginação dela.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. Quando todas socializarem, entregue folhas em
branco, lápis, giz de cera e peça que desenhem
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- uma paisagem com as imagens que mais chama-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral ram atenção ao ouvir a música.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
N
Por fim, oriente-as a socializarem os trabalhos, con-
outras formas de expressão.
tando o que desenharam.
P
gumas crianças poderão ter esquecido o que viram no de diversas formas, texturas e tamanhos. Para crian-
passeio. Então, relembre os espaços por onde passa- ças com baixa visão ou cegas, adapte a atividade a
ram, ajudando-as a reconhecer os nomes dos espa- fim de que descrevam a melhor sensação que tive-
ços existentes na escola, perguntando, por exemplo: ram, qual foi o espaço mais aconchegante, qual obje-
“Como é o nome do lugar onde estão as flores?”. to tocado foi o mais inusitado ou interessante. Após
isso, deixe que registrem essa sensação numa folha
IA
Proposta de trabalho de papel, com tinta, com as folhas colhidas ou outros
materiais.
Organize a turma em uma roda de conversa. Faça as
perguntas que você elaborou no roteiro e estimule Para as crianças com deficiência auditiva, peça que
cada criança a contar sobre os elementos que lhe cha- prestem atenção nas imagens do vídeo e expressem
maram a atenção, procurando dizer os nomes. o que sentiram ao vê-lo.
para explorar a imagem que consta no verbete, enquan- com você e os colegas, nomeando um elemento da
to você lhes explica o significado da palavra paisagem. paisagem, pela tentativa da representação escrita
Então, dê o exemplo do jardim da escola e o que se es- do nome desse elemento e pela produção da cola-
pera encontrar nele. Após isso, peça que digam quais gem. Observe o engajamento das crianças nas ati-
são as diferentes paisagens que encontraram na escola. vidades e em qual das três ações: falar, reproduzir
o material escrito ou representar artisticamente as
Para a segunda parte da atividade, é importante que
G
39
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 11
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
D
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
ATIVIDADE
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
REGISTRE 13
ATIVIDADE
outras formas de expressão.
L
MUITAS PESSOAS TRABALHAM NA ESCOLA. OBSERVE E LIGUE CADA
ILUSTRAÇÃO À IMAGEM QUE REPRESENTA A PROFISSÃO.
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
JARDIM
Possíveis dificuldades
N
Yusufdemirci/Freepik
P
Outras crianças podem ter dificuldade em asso-
ciar a ocupação com o profissional. Então, auxilie-
MERENDA -as individualmente por meio de perguntas como:
“Quem faz a merenda?". "Qual imagem representa
a merendeira?”.
Alterio Felines/Pixabay
Yusufdemirci/Freepik
Proposta de trabalho
IA
11
40
Atividade extra O que se espera dessa atividade
D
Para estender a atividade, recorte de revistas ou Espera-se que, primeiro, a criança identifique entre os
jornais, imagens de diversas profissões. Coloque- emojis qual deles expressa melhor sua emoção. Ao
-as em uma caixa, preparada antecipadamente, escolher um dos emojis, ela deve marcá-lo com um x.
com um espaço em que caiba somente a mão da Após a conclusão dessa primeira fase, a criança de-
criança. Peça que cada criança retire uma figura, verá contar para você e os colegas o que a motivou a
L
olhe para ela e tente dizer qual é a profissão re- escolher o emoji. Por fim, ela deverá desenhar rostos
presentada na imagem. Se não acertar, mostre-a felizes nas crianças representadas na ilustração.
para os colegas, que poderão ajudá-la a descobrir
e dizer o nome da profissão. Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora
N
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
Para crianças com baixa visão ou cegas, leia o enun- a pessoas e grupos diversos.
ciado para elas e faça estas perguntas: “Quem você
acha que é a pessoa que faz a merenda?”. “E a que faz (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
a limpeza?”. “E a que cuida do jardim, da grama e das no atendimento adequado a seus interesses e ne-
flores?”. Então, ajude-as a fazer a ligação proposta no cessidades em situações diversas.
P
Livro do Estudante.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros,
percebendo que as pessoas têm diferentes senti-
Avaliação mentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Avalie a participação das crianças na execução da ati-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
vidade. Perceba se todas entenderam o que deveria
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem
IA
ser feito e se ligaram corretamente os profissionais às
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, dese-
profissões representadas.
nhos e outras formas de expressão.
RESPOSTA PESSOAL.
• CONTE PARA O SEU PROFESSOR POR QUE VOCÊ ESCOLHEU ESSE
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
G
41
Atividade extra
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- As atividades com emojis são um recurso muito
cas como dança, teatro e música. útil para identificar emoções. Para tanto, propomos
que você, previamente, produza palitinhos com as
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo expressões a seguir:
com suas semelhanças e diferenças.
L
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
Acervo da Editora
N
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ficar confusas em relação a
qual emoji marcar ou mesmo marcar todos. É neces-
sário, portanto, deixar claro que elas devem marcar
P
somente um deles, aquele que estiver mais próximo
do que estão sentindo. Desde a atividade de acolhi-
mento e, especialmente nesse momento, você poderá
identificar, pelo comportamento das crianças, o que
sentem, as suas características introspectivas, como Então, reproduza o áudio da canção Se você está
eventual tristeza e inibição, as quais podem levá-lo a feliz, que pode ser encontrada na internet. Verifi-
perceber, por exemplo, atrasos na fala e até mesmo que se todas as crianças obedecem aos coman-
IA
o que ocorre no ambiente familiar. Converse com elas dos, batendo palmas, os pés e dando risadas. Pro-
e também com o seu gestor caso identifique alguma cure observar a expressão das crianças durante
dessas ocorrências. a dinâmica. É importante que todas aprendam e
cantem a canção. Trata-se de uma forma de incen-
Proposta de trabalho tivar a oralidade e o canto.
Inicie a atividade perguntando às crianças como elas Em roda, com as crianças, levante os palitinhos um
se sentem. Ouça atentamente cada uma que se dispu- a um e peça que expressem qual é a emoção re-
ser a participar. Nesse momento, peça que represen- presentada nas carinhas. Pergunte quem está se
tem com o rosto as expressões de felicidade, tristeza, sentindo assim e observe e reação das demais.
U
choro, euforia, cansaço e ansiedade, que vai ser bem Depois, organize cinco grupos, distribua palitinhos
divertido. sem desenhos para cada criança e deixe que re-
Em seguida, volte à atividade do Livro do Estudante produzam a expressão do que estão sentindo no
e solicite que identifiquem qual dos emojis represen- dia. Distribua mais um palitinho, pois, eventual-
ta melhor o que elas sentem. Após isso, oriente-as a mente, elas podem ter mudado a vontade de se
G
42
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 5 - PÁGINA 13
D
Para crianças com baixa visão ou cegas, leia o enuncia-
do da atividade e pergunte: "Como você reage quando
está feliz?". "E quando está triste?". "E quando chora?". REGISTRE
ATIVIDADE 5
"E agora, como se sente?". Espera-se que elas repre-
sentem com o rosto as expressões correspondentes. MATERIAL ESCOLAR
L
OBSERVE AS CRIANÇAS REPRESENTADAS NA ILUSTRAÇÃO. ELAS
Incentive-as, então, a perceber as diversas expressões ESTÃO EM UMA SALA DE AULA. VOCÊ RECONHECE OS OBJETOS QUE
que fazemos e como as relacionamos aos sentimentos. ESTÃO EM CIMA DA MESA? QUAIS SÃO ELES? SIM. LÁPIS E PAPEL.
N
Avaliação
Avalie a participação das crianças nas atividades e a inte-
ração ao dizer como se sentem. Verifique quais sentimen-
tos expressam por meio da linguagem não verbal, pela
P
escolha dos emojis. Tenha sempre o cuidado de mostrar
interesse pelo que a criança sente, mas de não se tornar
Lílian Ávila
invasivo, fazendo muitas perguntas. Deixe que elas se
expressem à medida que se interessam. Avalie, também, • CIRCULE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA, ENTRE AS
que tipo de expressão desenharam nas crianças repre- CRIANÇAS. DEPOIS, PINTE O DESENHO.
43
Objetivos propostos no manual Atividade extra
D
Procure na internet o vídeo ou o áudio da música GU-
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com GUDADA – Para cima e para baixo (animação infantil)
confiança em suas capacidades, reconhecendo e reproduza-o para as crianças. Oriente-as a desen-
suas conquistas e limitações. volverem os movimentos: quando a música pede para
colocar as mãos para cima, para baixo, na cabeça, nos
L
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do pés, para olhar para cima, olhar para baixo. É possí-
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e vel que levem um tempo para conseguir acompanhar
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- todas as instruções, por isso, faça algumas pausas e
tras possibilidades. recapitule os últimos movimentos. Então, deixe que
brinquem, cantem e dancem livremente.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e Consulte na página 18, Propriedades do som, deste
N
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- manual, e aproveite para trabalhar a musicalidade com
cas como dança, teatro e música. as crianças.
P
ciência cognitiva crie na sala de aula um cenário igual
ao descrito. Elas devem sentir os objetos, nomeá-los e
dizer se estão em cima ou embaixo da mesa.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem confundir as informações, Avaliação
trocando as noções de “em cima” e “embaixo” ou in- Avalie, além da participação, as percepções espaciais
IA
cluindo outros objetos presentes na ilustração. Por das crianças. Verifique se elas conseguiram diferenciar
isso, ao explicar a atividade, deixe bem claro que o re- o conceito de “em cima” e “embaixo” em cada situação.
ferente da atividade é a mesa. Caso tenham dificuldades, use outros objetos presen-
tes em sala de aula e continue a atividade.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade perguntando onde estão as crianças ATIVIDADE 6 - PÁGINA 14
representadas e o que fazem. Converse com a turma
sobre o conceito de “em cima”, “embaixo” e “entre”.
Faça perguntas sobre a posição dos objetos em sua
U
tos. Depois, elas devem voltar a atenção ao livro e cir- QUE INDICAM AS QUANTIDADES:
* DE MOCHILA QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA.1
cular o único objeto que está embaixo da mesa, entre * DE CRIANÇAS QUE ESTÃO SENTADAS. 2
* DE CADEIRAS EM VOLTA DA MESA. 3
as crianças.
14
44
O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho
D
Espera-se que a criança identifique o número de itens Faça uma pequena introdução sobre quantidades, per-
pedidos no enunciado: mochila: 1; crianças: 2; cadeiras: guntando às crianças sobre itens presentes na sua
3. Em seguida, que traceje os pontilhados presentes sala de aula, como: “Quantos quadros temos na sala?”,
no quadro da ilustração, formando os números: 1, 2, 3. “Quantos lápis vocês têm em cima da sua mesa?”,
“Quantas lixeiras temos aqui?”. Após, encaminhe a ati-
L
Objetivos a serem alcançados vidade do livro. Primeiro, peça que observem a ilustra-
ção e descrevam o que veem. Instigue-as a falar, tam-
bém, qual é a expressão das duas crianças (se estão
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
felizes ou tristes, por exemplo).
entre objetos, observando suas propriedades.
Depois, comece a fazer as perguntas presentes no Li-
N
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acor- vro do Estudante, retomando os conceitos espaciais.
do com suas semelhanças e diferenças. Por fim, oriente-as a ligarem os pontilhados.
Será também importante falar sobre quantidades e se-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
quência numérica, a partir das quantidades de itens pre-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
sentes na ilustração. Aproveite para contextualizar que
cessidades em situações diversas.
P
1 é menor que 2, 2 é menor que 3 e assim por diante.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Número é a ideia de quantidade que temos ao
entre em uma sequência. contarmos, ordenarmos e medirmos; numeral é a
representação gráfica (palavra ou símbolo); e al-
Com a atividade desenvolvem-se as noções espaciais, garismo é o símbolo numérico que usamos para
IA
dando continuidade à identificação de “embaixo” e “em formar os numerais escritos (por exemplo: o nume-
cima” e, agora, “em volta”. Dentro do conceito de nume- ral 24 é formado pelos algarismos 2 e 4.
racia, iniciam-se as primeiras relações entre quantida-
des e os algarismos que as representam, uma vez que
a criança começa a contar e a enumerar os seres e os Ninguém fica de fora
objetos que os circundam. Para crianças com deficiência cognitiva crie na sala de
aula um cenário igual ao descrito. Elas devem sentir os
Objetivos propostos no manual objetos, nomeá-los e dizer quantos são. Peça que dois
colegas voluntários sejam as crianças representadas.
U
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com Guie a crianças para que percebam a cena, enquanto
confiança em suas capacidades, reconhecendo você vai perguntando: “Quantas mochilas tem embaixo
suas conquistas e limitações. da mesa?”, “Quantas crianças tem em volta?”, “Quantas
cadeiras tem aqui?”. Por fim, ajude-as a ligar os pon-
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respei- tos que representam os algarismos, dizendo-os em voz
alta.
G
45
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 15
Sistema de numeração Indo-Arábico
D
O sistema de numeração indo-arábico tem
esse nome devido aos hindus que o inventaram, REGISTRE
e devido aos árabes, que o transmitiram para a ATIVIDADE 7
Europa Ocidental. QUANTO TEM?
L
Na Índia encontramos colunas de pedras da-
LIGUE OS NÚMEROS ÀS QUANTIDADES REPRESENTADAS NAS IMAGENS.
Onyxprj/Freepik
o zero (sinal para marcar ausência de unidade
ou “o espaço vazio” de uma unidade faltante) e
PxHere
N
nem a notação posicional. Porém, a ideia de valor
posicional e zero devem ter sido introduzida na
Índia antes do ano 800 a.C., pois o matemático
persa Al-Khowârizmî descreveu de maneira com-
pleta o sistema hindu num livro datado no ano
Needpix
P
825 d.C..
Não sabemos como esses numerais chega-
ram na Europa, provavelmente através de comer-
ciantes e viajantes árabes, pelas costas do Medi-
terrâneo. [...]
PxHere
Um primeiro divulgador de seu uso foi Ger-
IA
15
bert (c. 950 – 1003). Nascido em Auvugne, França,
foi um dos primeiros cristãos a estudar nas es-
colas muçulmanas da Espanha, e ao retornar de
seus estudos, tentou introduzir na Europa cristã O que se espera dessa atividade
os numerais indo-arábicos (sem o zero). A ele, Espera-se que a criança consiga relacionar as quanti-
atribui-se a construção de ábacos, globos terres- dades e ligar com um traço: a imagem das crianças ao
tres e celestes e um relógio. [...] algarismo 2; a imagem das cadeiras ao algarismo 3; e
No século XVI, os cálculos com numerais in- a imagem da mochila ao algarismo 1.
do-arábicos se padronizaram. Muitos dos campos
U
46
Objetivos propostos no manual que não tem ponta. Ao montar esse material com
D
EVA, você poderá tê-lo para o ano todo, conforme
sugerido a seguir:
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com con-
fiança em suas capacidades, reconhecendo suas con-
quistas e limitações.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas
Acervo da Editora
L
de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadei-
ras, dança, teatro, música.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e es-
N
crita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras
formas de expressão.
Então, feche os dedos da mão, colando com
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
durex e deixando o número 1 escrito no dedo.
com suas semelhanças e diferenças.
P
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ter dificuldade em identifi-
car o número de pessoas ou objetos na imagem. Nes-
Acervo da Editora
se caso, peça que observem as imagens, e pergunte
quantas crianças, quantas cadeiras e quantas mochi-
IA
las há na imagem. Se tiverem dúvidas em relação aos
algarismos correspondentes, retome as ideias de se-
quência e valor dos algarismos.
Outras podem apresentar dificuldade em segurar o lá- E assim sucessivamente, até chegar ao
pis para fazer os traços. Então, ajude-as posicionando número 5.
o lápis de maneira correta em suas mãos.
A mãozinha estará associada tanto à simbologia
Proposta de trabalho do número como a quantidade que esse número
representa. Então, apresente os números de um a
U
Retome as noções de algarismos e quantidades e fale cinco com as mãozinhas, até que as crianças re-
sobre a sequência dos números, pelo menos até o três. lacionem os números às quantidades apresenta-
Faça a contagem dos números usando os dedos da das. É importante que as crianças sinalizem com
mão e repetindo em voz alta. o dedo delas, indicando com as mãos o número
que corresponde a cada quantidade solicitada e
Então, peça que as crianças observem as ilustrações digam esses números em voz alta.
e as descrevam. Nesse momento, pergunte sobre o
G
47
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 16 Nessa atividade, além das habilidades visomotoras, liga-
D
das à representação gráfica e à observação do espaço
ao redor, a criança desenvolverá, também, habilidades
linguísticas, pois deve comunicar o que vê e, posterior-
DESCUBRA ATIVIDADE 8 mente, com a ajuda do professor, escrever o nome de
um objeto. Além disso, estimula-se a coordenação mo-
MINHA SALA DE AULA tora fina com o desenho. Quando a criança desenha,
L
OBSERVE A SUA SALA DE AULA E DESENHE O QUE TEM NELA.
trabalha com a linguagem, o conhecimento e a imagina-
ção, ajudando sua subjetividade e identificação de sua
presença em seu contexto social e histórico.
N
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
RESPOSTA PESSOAL.
confiança em suas capacidades, reconhecendo
suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
P
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
• AGORA, DIGA O NOME DE UM OBJETO QUE VOCÊ DESENHOU. SEU
a pessoas e grupos diversos.
PROFESSOR IRÁ REGISTRAR A SEGUIR:
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
RESPOSTA PESSOAL.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
IA
16
Espera-se que a criança desenhe a sala de aula, com (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
o quadro de giz, as mesas, as carteiras, os materiais di- uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
dáticos, os colegas e os professores. Além disso, conte reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
qual objeto desenhou, para, então, você registrar esse tras possibilidades.
nome.
U
48
rido, elas devem desenhar a sala de aula. Observe os o número cinco se repete. As crianças deverão an-
D
desenhos de cada uma e pergunte o que desenharam, dar pela linha, seguindo a ordem dos números e
registrando o nome de um objeto mencionado por elas. falando-os em voz alta.
Veja uma representação que pode ser feita:
1 4 5 3 4
Acervo da Editora
L
2 3 1 2 5
N
ças terão que trabalhar bastante o equilíbrio cor-
poral ao seguir o caminho, dizendo o número assim
que chegarem ao topo da curva, sem sair da linha.
1 2 3 4 5
49
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 17 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
REGISTRE
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
ATIVIDADE 9
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
ALFABETO (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
L
COM O ALFABETO, PODEMOS ESCREVER O NOME DE TODAS AS
COISAS. LEIA COM SUA TURMA EM VOZ ALTA TODAS AS LETRAS. senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
• AGORA, CIRCULE A LETRA INICIAL DO NOME DO OBJETO QUE VOCÊ
DESENHOU NA ATIVIDADE ANTERIOR. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
RESPOSTA PESSOAL.
a pessoas e grupos diversos.
N
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
P
outras formas de expressão.
Q R S T U (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Após isso, comente que, assim como reproduzimos
com suas semelhanças e diferenças. essa sequência de sons na fala, podemos representá-
-las na escrita também, e que para isso foi inventado
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais o alfabeto.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Antes de encaminhar a atividade, mostre o alfabe-
cessidades em situações diversas.
to ilustrado, no final do Livro do Estudante, para que
vejam quais são as formas e os traçados das letras
Desenvolvem-se, nesta atividade, as correspondências que compõem o alfabeto da Língua Portuguesa, bem
entre os fonemas representantes das letras do alfabeto como identifiquem a correspondência das letras com
e suas representações gráficas. Por meio dessa asso- os substantivos. Diga que cada letra representa um
ciação, a criança começa a se apropriar da noção de som específico e comece a demonstrá-las (A, B, C,
registro escrito como maneira de representação do re- D...). Após conhecerem a pronúncia e reproduzirem
gistro oral. Além disso, utiliza a memória para retomar a os sons das letras, solicite que acompanhem a leitura,
atividade anterior e apropria-se do signo representativo nesse momento, é importante verificar se todas estão
do objeto escolhido. acompanhando. Repita quantas vezes achar necessá-
50
rio. Após concluir a primeira atividade, faça o encami- ATIVIDADE 10 - PÁGINA 18
D
nhamento do Livro do Estudante. Considere que as
crianças podem fazer a correspondência visual das
letras, por pareamento, ou mesmo pintar as letras que
consideram mais atrativas ou conhecidas. HORA DA LEITURA ATIVIDADE 10
L
PRESTE ATENÇÃO NA ADIVINHA E TENTE DESCOBRIR A RESPOSTA.
N
QUE MEUS AMIGOS USAM
vivem. Então, considere todas as tentativas, que fa- MAIS DO QUE EU?
Yusufdemirci/Freepik
zem parte do processo de consciência fonológica.
A partir da escrita das vogais, aproveite para reali-
zar a contagem, a fim de que as crianças associem ESCREVA A RESPOSTA COMO SOUBER.
a quantidade ao número de vogais do alfabeto.
P
MEU NOME.
Reproduza o vídeo Música do alfabeto só com per- • QUE TAL VOCÊ, COM SEU PROFESSOR E OS COLEGAS, INVENTAR
OUTRA ADIVINHA?
sonagens infantis (ABC dos desenhos), disponível O QUE É, O QUE É?
na internet, para que as crianças vejam outras pos- QUE RESPOSTA PESSOAL.
51
Objetivos propostos no manual seguida, passe o barquinho de mão em mão, devendo
D
parar na mão da criança cujo nome você disser. Exem-
plo: “Lá vai um barquinho para a criança que se chama
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos Pedro”. Você poderá, também, dizer que o barquinho vai
a pessoas e grupos diversos. para a criança cujo nome começa com a letra A, B, C...
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Agora, para a segunda atividade, proponha para a tur-
ma mais adivinhas. Vá dando pistas e incentive que fa-
L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. lem a resposta em voz alta:
O que é, o que é? Que anda com os pés na cabe-
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de in- ça? Resposta: o piolho.
formações, para responder a questões sobre a na-
tureza, seus fenômenos, sua conservação. O que é, o que é? Que fica cheio durante o dia e
N
vazio durante a noite? Resposta: o sapato.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- O que é, o que é? Que mesmo atravessando o rio
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem não se molha? Resposta: a ponte.
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, dese-
nhos e outras formas de expressão. O que é, o que é? Que anda com a barriga para
trás? Resposta: a nossa perna.
P
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais O que é, o que é? Que bebe pelos pés? Resposta:
no atendimento adequado a seus interesses e ne- a árvore.
cessidades em situações diversas.
O que é, o que é? Que é céu, mas não tem estre-
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respei- las? Resposta: o céu da boca.
to mútuo para lidar com conflitos nas interações Após esses exemplos, peça que as crianças, conver-
IA
com crianças e adultos. sando entre si, formulem junto com você uma adivinha.
Escreva-a no quadro de giz e peça que copiem no livro,
fazendo a escrita por pareamento. Para aquelas que
Possíveis dificuldades ainda não conseguirem, escreva para elas. À medida
que elas forem tendo as ideias, podem fazer adivinhas
Algumas crianças vão sentir dificuldade em solucionar umas para as outras. Caso alguma criança demonstre
a charada. Para essa situação, instigue-as a pensar em irritação por não acertar a resposta, intervenha e mos-
coisas que todas as pessoas do convívio delas usam, tre que nem todos conseguem desvendar uma adivi-
menos elas. Chame uma das crianças (pelo nome) e nha, mas o que vale é interagirmos com as pessoas.
pergunte, por exemplo, quantos anos ela tem. Faça ou-
U
52
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 19 (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
D
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
DESCUBRA ATIVIDADE 11 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
QUAL O NOME? emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
L
OUÇA AS CAR ACTERÍSTICAS DE UM ANIMAL. EM SEGUIDA ,
DESENHE ESSE ANIMAL E ESCREVA O NOME DELE COMO em brincadeiras, dança, teatro, música.
SOUBER.
N
Com essa atividade as crianças traçam paralelos entre
conhecimentos prévios – nomes de animais – e novos
conhecimentos, e a representação algorítmica do nú-
mero de patas do animal representado. Desenvolvem
RESPOSTA PESSOAL. também a coordenação motora fina por meio do dese-
nho. Por fim, trabalha-se o lúdico ao incentivar a crian-
P
• QUANTAS PATAS TEM ESSE ANIMAL? CIRCULE O NÚMERO QUE
MOSTRA ESSA QUANTIDADE.
ça a lembrar do som dos animais e ao reproduzi-lo.
Espera-se que a criança, após ouvir características do (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
animal, desenhe-o no espaço em branco. Por exemplo, mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
ao ouvir “Tem quatro patas; pelos; é um grande amigo cas como dança, teatro e música.
das pessoas e late”, desenhe um cachorro. Após a con- (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
clusão da atividade, as crianças deverão reconhecer o tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
U
algarismo 4, que representa o número de patas que o suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
cachorro tem.
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando
Por fim, deverão imitar o som desse animal represen- orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
tado no desenho. tificar palavras conhecidas.
53
Outras crianças terão dificuldades em identificar os al- rismo correspondente ao número de patas do animal
D
garismos que estão relacionados ao número de patas. descrito.
Relembre o nome e o valor dos algarismos.
Avaliação
Proposta de trabalho
Nessa atividade, serão avaliadas, além da participa-
Diga às crianças que você falará sobre as caracterís- ção, a capacidade cognitiva de ligar descrições às
ticas de um animal e que elas deverão descobrir, por
L
formas físicas encontradas no mundo físico, a rela-
exemplo, que: tem quatro patas; tem pelos; é um gran- ção entre algarismos e as quantidades representa-
de amigo das pessoas (até este momento, deixe que das por eles e a capacidade de reproduzir sons e
as crianças levantem as hipóteses); e late (agora, cer- movimentos típicos de uma espécie animal. Observe
tamente elas deverão acertar o nome). se alguma criança sentiu dificuldade em adivinhar o
Quando todas as crianças chegarem a essa conclusão, animal descrito, perceba se ela apresenta essa di-
N
peça que desenhem o animal. Depois, devem escrever ficuldade em outras atividades que exigem o pen-
o nome dele como souberem. samento abstrato. Perceba também a evolução das
crianças ao associar os algarismos às quantidades,
Avance para a próxima etapa em que as crianças de- e reforce o conceito com as que necessitarem. Ana-
verão identificar o número de patas que o animal de- lise os traços de timidez nas crianças ao executarem
senhado possui. Após essa identificação, elas deverão
P
a imitação do animal.
circular o algarismo do número correspondente.
Por fim, é hora de imitarem o som do animal desenha-
do. Deixe que brinquem à vontade, incentivando-as a ATIVIDADE 12 - PÁGINA 20
imitar de formas distintas o animal, inclusive no jeito
de se locomover. Pergunte se o som que ele emite
parece curto ou longo. Nesse momento você estará
IA
DESCUBRA 12
trabalhando uma das propriedades do som, que é a du- ATIVIDADE
ração. Para tanto, utilize os cartões musicais para que CONHECENDO AS VOGAIS
as crianças possam compreender melhor a musicalida- AS LETRAS A SEGUIR SÃO AS VOGAIS DO ALFABETO.
de existente entre os diversos sons que circundam os
diferentes ambientes em que estamos inseridos. Ver
mais orientações no item Propriedades do som des- A E I O U
te manual. • OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O QUE ELAS REPRESENTAM.
DEPOIS, ESCREVA A PRIMEIRA LETRA QUE FORMA CADA NOME.
Atividade extra
U
54
Objetivos a serem alcançados Faça com que elas observem cada imagem e digam
D
o nome do ser ou objeto representado. Em seguida,
pergunte com qual das vogais esse nome começa. As-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
sim que as crianças responderem, aponte para o qua-
com suas semelhanças e diferenças.
dro onde as vogais estão representadas e peça-lhes
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- para representarem essas vogais no espaço abaixo da
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral imagem.
L
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Para o trabalho com numeracia, pergunte quantas fi-
outras formas de expressão.
guras há no livro, auxiliando-as na contagem. Registre
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- esse número no quadro de giz e peça que escrevam
guagem escrita, realizando registros de palavras e em um espaço no Livro do Estudante. Em seguida,
textos, por meio de escrita espontânea. faça o mesmo com relação às vogais, reforçando que
N
cada letra corresponde a uma imagem.
Por meio dessa atividade, as crianças associam os fo-
nemas vocálicos a suas formas escritas, um importan-
Atividade extra
te passo na literacia. Além disso passam a perceber Pegue cinco caixas de leite, recorte a parte de cima, la-
essas sequências fonológicas em palavras conhecidas ve-as bem, e as encape. Em cada caixa, cole uma vogal.
P
anteriormente.
Imprima também algumas imagens de animais, ob-
Objetivos propostos no manual jetos, partes do corpo, frutas e seres cujos nomes
comecem com vogais e separe-as dentro das caixas.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos O número de figurinhas deve ser correspondente
a pessoas e grupos diversos. ao de crianças que você tem na turma.
IA
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- Uma a uma as crianças têm de ir à frente e dar dicas
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o para que os colegas adivinhem o que há nas figu-
entre em uma sequência. rinhas escolhidas por elas. Por exemplo, se pegou
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações a aranha, deve dar dicas como “tem oito pernas”,
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, “vive na parede”, “faz teias”, “dá medo”. A criança que
registro por números ou escrita espontânea), em di- disser o nome primeiro, toma o lugar da que estava
ferentes suportes. à frente.
Algum item representado na figura pode ser desco-
nhecido da criança, por isso esteja do lado e orien-
Possíveis dificuldades
U
55
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 21 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
REGISTRE
rísticas de seu corpo e respeitar as características
ATIVIDADE 13
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
MEU NOME (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
L
VOCÊ TAMBÉM TEM UM NOME. RECORTE AS LETRAS DO ALFABETO
MÓVEL, DO ENCARTE 1, PROCURE AS LETRAS QUE FORMAM O SEU a pessoas e grupos diversos.
NOME E COLE-AS NO ESPAÇO A SEGUIR.
N
RESPOSTA PESSOAL. cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Possíveis dificuldades
P
• AGORA, CONTORNE A LETRA QUE APRESENTA O SOM INICIAL
DO SEU NOME. RESPOSTA PESSOAL.
As crianças podem necessitar de ajuda para identificar
• VAMOS BRINCAR DE INVESTIGAR? REGISTRE SUAS IMPRESSÕES
as letras que compõem seu nome. Tente tornar esse
DIGITAIS CONFORME O SEU PROFESSOR ORIENTAR. processo o mais intuitivo possível. Para isso, faça per-
guntas como: “Quais sons formam seu nome?” e “Quais
RESPOSTA PESSOAL.
letras tem o mesmo som?”. Também podem precisar
de ajuda para manusear a tinta. Para isso, oriente-as
IA
21 a manchar cada um dos dedos e colocá-los no papel.
Tenha a mão também um pano úmido para tirar os ex-
cessos de tinta após o fim da atividade.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança identifique as letras presentes Proposta de trabalho
no nome dela e cole-as no espaço em branco. Se o Disponha todas as crianças sentadas em roda. Provi-
nome da criança for ISABELE, deverá buscar as letras dencie uma caixa de papelão e coloque dentro fichas
I, S, A, B, E, L, E. Também deverá contornar a primeira com o nome de todas as crianças da turma. Essas fi-
letra do nome. Por fim, com a sua orientação, fazer o chas poderão ser organizadas como crachás, com bar-
U
registro das impressões digitais no espaço inferior da bantes para que a criança possa pendurar no pescoço.
página.
Lance o desafio: "Vamos descobrir como se escreve o
Objetivos a serem alcançados nome de cada um?".
Retire de dentro da caixa uma ficha e mostre o nome
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- que está escrito. Para que elas possam identificar a
G
guagem escrita, realizando registros de palavras e quem pertence aquele nome, você deverá descrever a
textos, por meio de escrita espontânea. criança. Exemplo: ela tem os cabelos escuros, a cor dos
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo olhos é... Está vestida com a roupa (descrever a cor, etc.).
com suas semelhanças e diferenças. Quando a criança for identificada, ela deverá dirigir-
-se até você, pegar a ficha com o nome e pendurar
Nessa atividade, as crianças reconhecerão, por meio no pescoço. Prossiga, até todas as crianças colocarem
de associação sonora, a grafia de alguns fonemas da os seus crachás. Incentive-as a arriscar qual a primeira
língua, e a grafia do próprio nome, iniciando um rela- letra do nome.
cionamento com a escrita como representação de sua Observe se na turma existem crianças cujos nomes
identidade. Finaliza-se com a impressão digital, em começam com a mesma letra. Se houver, peça que
que a criança poderá refletir sobre sua identidade no encontre outra criança cuja primeira letra do nome co-
mundo e sobre as características que a tornam única. mece com a mesma inicial. Ex.: Rodrigo, Rogério, Má-
Essas percepções fazem com que também entenda rio, Márcia, etc. Conduza a discussão, indicando que o
que os demais colegas possuem características que nome Mário, por exemplo, começa com a mesma letra
os diferenciam. do nome Márcia, e assim por diante.
56
Caso sobrem fichas porque faltaram crianças, retire os Se possível, solicite aos familiares de cada crian-
D
nomes de dentro da caixa, coloque no centro da roda e ça que providenciem 26 grampos de roupa de
pergunte: quem está faltando hoje? Deixe as crianças madeira, uma vez que esses materiais poderão
dizerem o nome, então, ajude-as a identificar na ficha ser usados ao longo do ano letivo, pois se trata
a escrita dele. de uma ferramenta que auxilia no processo de
pré-alfabetização.
Com as crianças ainda sentadas, peça que todas colo-
quem o crachá em frente e reproduzam o que está escri- Outro recurso bastante importante são as massi-
L
to, com o alfabeto móvel em Braile. Auxilie, fazendo ques- nhas de modelar, as quais podem ser feitas pelas
tionamentos: "Tem certeza de que é essa letra?", "Será próprias crianças. As massinhas podem ser usa-
que a letra está do lado correto?", e outros que orientem a das tanto para o trabalho de literacia e numera-
criança na observação do nome que está escrito no cra- cia, na escrita das letras e números, como para a
chá e do que ela estará montando com o alfabeto móvel. confecção de brinquedos e objetos, conforme os
N
exemplos representados nas imagens a seguir.
Com a atividade de impressões digitais, que são ele-
mentos que compõem a Carteira de Identidade, um
dos documentos civis básicos, comece perguntando
às crianças se elas acreditam que todas as pessoas
Acervo da Editora
são iguais e quais características diferenciam umas
P
das outras. Fale também sobre características indivi-
duais. Pergunte se elas possuem carteira de identida-
de e mostre o seu documento à turma, a fim de que
vejam a sua impressão digital.
Então, para o encaminhamento da atividade do Livro
do Estudante, separe tinta guache ou prepare anteci-
IA
padamente uma das tintas de sua preferência (ver item
Fazendo arte, deste manual). Oriente as crianças a ca-
rimbarem, no espaço indicado, a impressão digital dos
cinco dedos da mão (esquerda ou direita). Elas podem
Acervo da Editora
e escreva as letras do alfabeto, uma em cada grampo. seu nome. Assim que elas souberem as letras, ajude-
Previamente, escreva os nomes das crianças em car- -as a reconhecê-las por meio do tato, para isso você
tolinas e peça que prendam os grampos embaixo de pode usar massas de modelar ou tinta para produzir
cada letra. Auxilie as crianças com mobilidade reduzi- relevo, por exemplo.
da ou solicite que um dos colegas ajude na atividade.
Avaliação
Avalie, além da participação, a capacidade de associar
os segmentos sonoros às letras dos nomes e as hipóte-
ses levantadas sobre as letras que compõem os nomes
Acervo da Editora
57
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 22 Por meio dessa atividade a criança será incentivada a
D
pensar sobre as diferentes culturas e etnias presen-
tes no planeta Terra. Nesse exercício poderá perce-
ber que o nome é um fator cultural, pensando assim,
REGISTRE
ATIVIDADE 14 sua própria identidade cultural. Além disso, continuará
MAIS NOMES a desenvolver as habilidades relacionadas à literacia,
reconhecendo as letras e seus fonemas.
L
AS PESSOAS PODEM TER VÁRIAS ORIGENS E NACIONALIDADES.
AFINAL O MUNDO É GRANDE, NÃO É MESMO? OBSERVE AS IMAGENS
N
mentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
ARUANA BERTA
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
Studio Pilot Photographt/Pexels
P
a pessoas e grupos diversos.
CAIO DANDARA
• AGORA, CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DOS NOMES DAS CRIANÇAS. (EI03EO05) Demonstrar valorização das carac-
• QUAIS LETRAS SÃO ESSAS? REGISTRE A SEGUIR: terísticas de seu corpo e respeitar as caracterís-
A B C D
ticas dos outros (crianças e adultos) com os quais
convive.
IA
22 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta
e reconto de histórias, atividades artísticas, entre
O que se espera dessa atividade outras possibilidades.
Espera-se que as crianças observem as imagens e dis- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tingam as diferentes nacionalidades representadas e no atendimento adequado a seus interesses e ne-
os nomes comuns a essas nacionalidades. Na imagem cessidades em situações diversas.
pode-se observar uma criança indígena com o nome
de Aruana, uma europeia com o nome de Berta, uma (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
U
com traços latino-americanos chamada Caio e uma desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
africana chamada Dandara. criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Na segunda atividade, a criança deve reconhecer as
primeiras letras dos nomes das crianças da ilustração:
A, B, C, D e circular essas letras.
Possíveis dificuldades
G
Na terceira atividade, a criança deve representar as letras As crianças poderão sentir dificuldade para diferenciar
circuladas: A, B, C, D, no espaço próprio para isso. as primeiras letras dos nomes. Caso isso aconteça, es-
creva no quadro exemplos com os nomes das crianças
Objetivos a serem alcançados da turma: “Qual é a primeira letra do nome do João?”,
após fazer a pergunta, circule a letra J.
As crianças também podem ter um pouco de dificul-
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
dade em escrever as letras nos quadros, por isso ob-
ferentes culturas e modos de vida.
serve as que não conseguiram ou trocaram as letras
e oriente-as individualmente. Procure fazer perguntas:
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
“Você tem certeza de que é essa letra?”, “Vamos olhar
guagem escrita, realizando registros de palavras e
de novo os nomes?”.
textos, por meio de escrita espontânea.
58
tam dele. Deixe-as responder e, a partir disso, desenvolva PARA SABER MAIS (Para professores)
D
a atividade proposta no Livro do Estudante.
Essa atividade é uma boa oportunidade para falar so-
bre nacionalidades, etnias e culturas. Fale às crian-
ças que no mundo há diversas etnias, que até mes-
mo dentro de um mesmo território, pode haver mais
de uma. Se quiser, cite que no Brasil há várias etnias
L
Divulgação/FTD
convivendo: brancas, negras, indígenas, e que cada
uma tem fatores culturais como música, comida, no-
mes. Aproveite essa fala e distinga as etnias presen-
tes no exercício. Em homenagem a grandes escritores que se debruçaram
sobre as lendas da Amazônia, como Mário de Andrade e
Ao fim da atividade, pergunte às crianças se elas se
N
Raul Bopp, a premiada escritora Flávia Savary reuniu nes-
identificam com alguma etnia ou se alguém já conver- te livro dez das principais histórias da região. Com uma
sou com elas sobre isso. Peça, também, que vejam no prosa límpida, a autora relembra a riqueza das nações
alfabeto ilustrado no final do livro o traçado das letras indígenas nas figuras dos Maué, Anambé, Taulipang, Pa-
trabalhadas, associando-as a exemplos de substanti- rintintim, para citar alguns, em histórias que percorrem
vos concretos. É importante que você oriente as crian- séculos de tradição e permanecem até os dias de hoje.
P
ças a fazer o traçado dessas letras no ar. Lendas da Amazônia... e é assim até hoje compõe o mo-
saico da variedade cultural da região tornando-se, assim,
leitura fundamental para todos os que serão iniciados
Atividade extra nessas narrativas, pra lá de brasileiras.
Aproveite o trabalho com etnias e separe histórias SAVARY, Flávia. Lendas da Amazônia... e é assim até hoje. FTD:
Curitiba, 2016.
e lendas de algumas etnias indígenas e africanas
presentes no Brasil. Reforce para as crianças que
IA
o nosso país foi formado por várias etnias e que
algumas mantêm até hoje vivas suas histórias e
suas culturas.
pria e estimular o processo identitário. Ajude-as tam- Com muita criatividade, esse livro nos convida a
bém a perceber as formas das letras para ajudá-las a uma viagem pelas histórias contadas nos países
responder à terceira questão. africanos onde também se fala português. Ango-
la, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São
Crianças com mobilidade reduzida também podem Tomé e Príncipe... Lá tem lobo, coelho, leão – e
participar. Em um dia com o clima ameno, leve as crian- muitas outras aventuras. As histórias deste livro
G
ças a uma área da escola em que haja areia ou terra. são, acima de tudo, bem humoradas. Atravessadas
Coloque-as sentadas, espalhadas por esse espaço. À por adivinhas, músicas, descrições de gastrono-
medida que você for citando os nomes de cada um da mia, vestimentas e tantos outros elementos que
turma, elas, com gravetos em mãos, terão que escrever formam a cultura de um país. Um tributo à África,
a letra inicial do nome citado. Depois permita que es- à língua portuguesa e aos contadores de histórias.
crevam e desenhem livremente no solo. As crianças agradecerão, e nós, adultos, também.
59
ATIVIDADE 15 - PÁGINA 23 se trabalha com a noção de idade na Educação Infantil,
D
desenvolvem-se também as primeiras noções de tempo,
promovendo uma orientação temporal em relação aos
acontecimentos.
REGISTRE
ATIVIDADE 15
L
COMEMORAMOS NOSSO ANIVERSÁRIO NO DIA E MÊS EM QUE
NASCEMOS. VOCÊ SABE QUAL É A DATA DO SEU ANIVERSÁRIO?
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
RESPOSTA PESSOAL.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e
N
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
Possíveis dificuldades
P
a
Lílian Ávil
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Após compreenderem essas relações, retome a ati-
G
no atendimento adequado a seus interesses e ne- vidade proposta do Livro do Estudante e explore os
cessidades em situações diversas. elementos da ilustração, perguntando o que veem na
mesa, quantos copos há, etc.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, Ninguém fica de fora
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes. Algumas crianças apresentam timidez e dificuldade
em se expressar. Nesse caso, aproxime-se delas e dei-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
xe-as confortáveis em se manifestar.
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e Para essa atividade será necessária a descrição das ima-
outras formas de expressão. gens ilustradas às crianças com baixa visão ou cegas.
60
po familiar, e a coordenação motora fina ao realizar o
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
D
desenho. Além de analisar se a criança sabe dizer a
guagem escrita, realizando registros de palavras e
data de aniversário, note, nesta atividade, o que vai ser
textos, por meio de escrita espontânea.
expresso por ela, por meio de desenho, qual é a visão
que tem sobre si e quais relações estabelece com seus (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
familiares. Caso verifique alguma situação que chame rísticas de seu corpo e respeitar as características
a sua atenção, manifestada pelo desenho e pela con- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
L
versa com a criança, converse com a equipe pedagó-
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros
gica da escola.
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre
esses textos, como a recuperação pela memória,
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 24 pela letra das ilustrações etc.).
N
Essa atividade é uma importante ocasião para traba-
É BRINCADEIRA ˆ ATIVIDADE 16 lhar os sons. Por meio da aliteração da letra da par-
lenda, produz-se um som muito agradável aos ouvidos.
UM, DOIS, TRES Peça que as crianças ouçam e digam o que sentem
P
ESCOLHA UM COLEGA PARA BRINCAR COM ESTA PARLENDA:
enquanto ouvem a letra cantada.
A brincadeira e a interação com o outro por meio do
jogo de mãos permitem à criança conhecer as funções
UNI, DUNI, TÊ de seu corpo, como o movimento das mãos e estabe-
UNI, DUNI, TÊ lecer sentimentos, emoções que podem ser expressos
SALAMÊ, MINGUÊ por elas. Nessa atividade, a atenção ao corpo do outro
IA
UM SORVETE COLORÊ
também surge como aprendizagem, ampliando assim a
O ESCOLHIDO FOI VOCÊ!
ideia de que é importante cuidar de si e do outro.
DOMÍNIO PÚBLICO
61
movimentos da parlenda. Quando estiver explicando os Se não houver papéis coloridos, depois de coladas
D
movimentos, peça que imitem os movimentos sozinhas, as bolinhas, permita que as crianças pintem com
para depois brincarem com os colegas. Lembre-as de uma das tintas, selecionadas por você.
que os movimentos têm de ser feitos vagarosamente,
Ver mais orientações no item Fazendo arte.
para não machucar as outras crianças.
Pode ser que alguma criança se confunda ao escrever
a primeira letra do nome do colega que escolheu para
L
brincar. Nesse momento você pode fazer perguntas que
induzam à resposta: “O nome Roberto começa com Ro...
qual será a primeira letra que dá esse som de ‘Ro’?”
Proposta de trabalho
N
Pergunte às crianças se elas conhecem a parlenda do
uni, duni, tê. Então, com a formação em roda, recite com
elas a parlenda, dando ênfase em cada sílaba sonora das
Acervo da Editora
palavras. Todas devem recitar e apontar para cada cole-
ga, conforme o ritmo em que está sendo cantado.
P
Para envolver a turma, proponha brincadeiras, como
recitar devagar e depois rapidamente, depressa, reci-
tar com voz fininha e depois com voz grossa. Com isso,
elas vão se familiarizar com a parlenda.
A atividade permite também que as crianças tenham Escolha duas novas parlendas que serão lidas para
muitas referências sobre os membros superiores, o grupo e separe diferentes livros de parlendas
IA
como mãos, pulso, cotovelo, os nomes dos dedos das que, preferencialmente, possuam imagens para
mãos, etc. Peça que juntem as mãos e forme trios com a apreciação e a antecipação das crianças. Você
as crianças, para recitarem a parlenda para os colegas. também pode levar os livros das parlendas já co-
nhecidas. Uma boa sugestão é o livro Parlendas
É fundamental você ficar atento à interação entre elas, para brincar, de Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva
pois pode ocorrer de alguma criança não memorizar de Almeida (distribuição PNBE, 2014).
os versos da parlenda e se sentir excluída. Então, peça
que os colegas ajudem-na. Ninguém fica de fora
Após essa introdução, com o auxílio de um assistente,
Para essa atividade será necessário que os movimen-
U
62
GLOSSÁRIO - PÁGINA 25 LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
D
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; realização de cola-
gens; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons
GLOSSÁRIO
das letras; manuseio do alfabeto móvel; escrita emer-
EMOJI gente do próprio nome, do nome de alguns colegas e
TIPO DE LINGUAGEM DIGITAL, CRIADA de palavras simples ou de letras; associação de cada
L
NO JAPÃO, QUE REPRESENTA FALA OU
EXPRESSÕES. letra à sua realização fonológica dominante; identifica-
ção do primeiro som (fonema) de palavras; reconheci-
Pixaline/Pixabay
mento e produção de rimas e aliterações; ampliação de
epik
IMPRESSÃO DIGITAL
stu
sa_
Mu
MARCA DAS LINHAS DA PONTA DE UM DEDO são oral; memorização e recitação de parlenda; habi-
N
(GERALMENTE O POLEGAR), FEITA COM TINTA E
FIXADA COM PRESSÃO SOBRE PAPEL, PARA EFEITO
lidade em decifrar adivinhas; interpretação de textos
DE IDENTIFICAÇÃO. verbais e não verbais; mapeamento motor da escrita
das letras.
NACIONALIDADE NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
QUALIDADE/CONDIÇÃO DA PESSOA
QUE NASCE OU SE NATURALIZA
lacionando algarismos 1 a 5 com suas representações
gráficas aos elementos que representam; comparação
GasparRocha/Pixabay
P
EM UM PAÍS.
REGIÃO QUE SE ABRANGE COM A porais por meio de calendário e dos conhecimentos
VISTA; QUADRO QUE REPRESENTA
UMA REGIÃO. prévios.
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
IA
25
meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e ele-
mentos naturais; conhecimentos sobre o mundo físico;
animais e fenômenos meteorológicos; identificação do
corpo humano e seus sentidos e de características fí-
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E sicas; reconhecimento e produção de sons; senso de
AVALIAÇÃO identidade e pertencimento a um grupo familiar; no-
ções de tempo; reconhecimento de diversas nacionali-
Como fechamento deste capítulo, avalie se o tra- dades, etnias e culturas.
balho proposto tanto nas atividades do Livro do
Estudante como neste manual foi efetivo até o TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
U
presente momento. Para tanto, utilize-se dos tópi- dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
cos “O que se espera dessa atividade”, “Objetivos a ção oral com você e os colegas; exercício da memória;
serem alcançados”, “Objetivos propostos no manu- reconhecimento de diversas formas, texturas e tama-
al”, “Possíveis dificuldades”, “Ninguém fica de fora” nhos; musicalidade; desenvolvimento de atividades
e “Avaliação” para verificar se foram desenvolvidos com colagens, recortes e pinturas; demonstração de
valores cívicos em jogos e brincadeiras e na socializa-
G
63
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 27
1.2 Capítulo
C apítulo 2 – Corpo
C orpo
D
humano
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1
QUEM É VOCE?
E?
L
VOCÊ É MENINO OU MENINA? OLHE-SE EM UM ESPELHO E TENTE
ABERTURA - PÁGINA 26 SE DESENHAR.
CAPÍTULO 2
N
CORPO
HUMANO RESPOSTA PESSOAL.
veremos e aprenderemos muitos assuntos importantes desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
para a vida. Assim, trará noções novas e as crianças criando produções bidimensionais e tridimensionais.
mostrarão o que já sabem ou não sobre os assuntos. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
“Vamos começar e descobrir quais são?”. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
64
tem características diferentes, responsáveis por sua identificá-las e nomeá-las. Após isso, represente a per-
D
identificação. cepção que tem de si, usando massa de modelar.
Também, por meio do desenho, trabalha-se a coorde-
nação motora fina e habilidades cognitivas como foco
Avaliação
e concentração. Nessa atividade, avalie a capacidade de identificação
de semelhanças e diferenças, além da observação
Objetivos propostos no manual
L
de características próprias ou dos colegas. Observe
também se a criança valoriza as diferenças e sabe
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- respeitá-las.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 28
N
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 2
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
ROSTOS DIFERENTES
P
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET OU RECORTE
em brincadeiras, dança, teatro, música. DE REVISTAS IMAGENS QUE REPRESENTEM O ROSTO DE CRIANÇAS
DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO. DEPOIS, COLE-AS A SEGUIR.
Possíveis dificuldades
Se alguma criança não conseguir identificar suas ca-
IA
racterísticas, procure apresentar-lhe fotografias de
pessoas (crianças e adultos), pedindo que se compare
a elas e identifique semelhanças e diferenças.
RESPOSTA PESSOAL.
Proposta de trabalho
Após isso, peça que se olhem em espelho, de preferên-
cia um em que possam ver o corpo inteiro. Então, vá a
atividade do Livro do Estudante e fale para elas produzi-
rem um desenho representando o seu corpo.
U
Podem-se trazer para a sala de aula alguns autorretra- • CONVERSE COM OS COLEGAS E DIGA O QUE EXISTE EM COMUM
NESSES ROSTOS. RESPOSTA PESSOAL.
tos de diferentes pintores (Picasso, Van Gogh, Frida
28
Khalo, Gustave Courbet) e conversar com as crianças
sobre a forma como cada um se retratou.
Por fim, peça para socializarem seus desenhos, ins- O que se espera dessa atividade
G
65
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Atividade extra
D
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, No dia anterior a essa atividade, peça para as
criando produções bidimensionais e tridimensionais. crianças trazerem uma garrafa PET para colarem
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu ou desenharem as partes do rosto.
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus Procure na internet desenhos de olhos, boca
familiares e da sua comunidade. e nariz para imprimir. As outras partes podem ser
L
feitas com materiais de fácil acesso: as bochechas
Essa atividade tem por objetivo preparar a criança para e o queixo podem ser pintados, as sobrancelhas e
identificar as partes do rosto de todos os seres huma- o cabelo podem ser confeccionadas com lã.
nos, aprendendo a reconhecer e a respeitar as diferen- Por fim, junte as crianças e as instrua a co-
ças. E, por meio da produção da colagem, desenvolver locar a garrafa de ponta cabeça. Entregue os ma-
N
habilidades cognitivas, como a concentração e aten- teriais e vá ajudando-as a colar as partes do rosto.
ção, e a coordenação motora fina.
Você pode também transformar essa garrafa
Objetivos propostos no manual em um vaso de plantas. Confira algumas dicas em
Vasos criativos com garrafas plásticas, disponível
na internet.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
P
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- Ninguém fica de fora
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Aproveite o tema para discutir as diferenças físicas
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di- com todas as crianças. Peça a elas que se descrevam,
ferentes culturas e modos de vida. por exemplo: sou alta, tenho olhos pretos, etc.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
IA
rísticas de seu corpo e respeitar as características Avaliação
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Nessa atividade, avalie as capacidades de identifica-
ção de semelhanças e de diferenças e se a criança
valoriza as diferenças e sabe respeitá-las. Analise tam-
Possíveis dificuldades bém o desenvolvimento da coordenação motora fina
Se alguma criança não conseguir identificar as carac- ao realizar o desenho.
terísticas de seu rosto, peça para se olharem no espe-
lho e as descreverem para você. Escuta, fala, pensamento e imaginação
Desde o nascimento, as crianças participam de
U
66
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 29 (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
D
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
REGISTRE
ATIVIDADE 3
Possíveis dificuldades
QUE PARTE É ESSA?
Caso alguma criança tenha dificuldade no reconhecimen-
L
RELACIONE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO AOS NOMES
CORRESPONDENTES.
to das palavras, relembre a atividade do alfabeto e peça
que ela crie hipóteses a respeito do que está escrito, por
exemplo: "Essa palavra começa com qual letra?". "Qual é
BOCA a parte do corpo que tem o nome com esse som?".
N
Proposta de trabalho
Para começar a atividade, pode-se brincar de Siga o
ORELHA chefe. Comece apontando para uma parte do corpo e
dizendo o nome dela. As crianças devem seguir fazen-
do o mesmo. Continue a brincadeira, pedindo para a
P
criança que estiver à sua direita ser o chefe e assim
OLHO sucessivamente.
Após essa primeira dinâmica, inicie a atividade do Livro
do Estudante. É importante que você pronuncie primei-
NARIZ
Lílian Ávila
67
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 30 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
REGISTRE
rísticas de seu corpo e respeitar as características
ATIVIDADE 4 dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
CUIDADOS COM O CORPO
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
L
• OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE COM UM X QUAIS DESSAS
AÇÕES VOCÊ REALIZA SOZINHO. RESPOSTA PESSOAL. nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
N
Possíveis dificuldades
Acervo da Editora
PxHere
P
Proposta de trabalho
Maggie/Pexels
RubyDW/Flickr
68
rosto) e pentear os (cabelos); após o café, devemos lar os copos cheios de água, pintar o copo que está
D
sempre escovar (os dentes). pela metade e fazer um x no que está vazio. Por fim,
a criança deve colocar o algarismo 5 na caixa deixada
Avaliação para isso.
L
para pensar em atividades que desenvolvam a auto-
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
nomia delas.
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
PARA SABER MAIS (Para crianças) (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Nesse livro, a
N
criança aprenderá, de (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
forma lúdica, a compre- entre objetos, observando suas propriedades.
ender a importância de
manter uma boa higie- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
Divulgação/Todolivro
P
etc. Dicas fundamentais
são ilustradas em cada Com essa atividade espera-se que a criança desenvol-
página, trazendo uma aprendizagem superdiver- va a noção de “metade”, faça a distinção entre “cheio”
tida para o pequeno leitor. e “vazio” e reconheça os numerais de 1 a 5 com suas
SANTOS, Suelen Katerine. Meus hábitos: higiene e saúde. Gaspar: respectivas quantidades.
Todolivro, 2018.
DESCUBRA ATIVIDADE 5
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
ÁGUA
PARA MANTERMOS NOSSO CORPO (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
SAUDÁVEL, TAMBÉM PRECISAMOS
INGERIR BASTANTE ÁGUA. ASSIM
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
U
Possíveis dificuldades
PxHere
69
devem jogar o dado para verificar quem tira o número
que a história diverte, apresenta os números de 1 a
D
maior. Essa será a criança que iniciará o jogo. Definido
isso, o primeiro participante joga novamente o dado. O 10 para as crianças.
número que cair será a quantidade de tampinhas que PINA, Sandra. Os dez gatinhos. São Paulo: Estrela Cultural, 2018.
deverão ser tiradas do seu prato. Passa a vez para a
outra participante que repetirá a mesma operação. E
assim até o prato ficar vazio, ganhando o jogo. ATIVIDADE 6 - PÁGINA 32
L
Você pode aproveitar o momento para definir os concei-
tos de cheio e vazio. Dessa forma, pode utilizar outros
utensílios ou materiais para que a criança torne vazios CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 6
ou cheios: folhas colhidas do pátio colocadas em papel,
lápis de cor colocados em copos, água também coloca- VAMOS CANTAR E
N
da em copos, tampinhas colocadas em caixas e outros. DANÇAR?
Após terminarem essa primeira dinâmica, faça a ativi- COM OS COLEGAS, CANTE E DANCE ESTA CANTIGA.
Atividade extra
P
MEU NARIZ É PRA CHEIRAR
Faça o Jogo do Prato vazio de maneira con- MEU OUVIDO É PRA ESCUTAR
Avaliação
Espera-se que a criança aprenda a música canção Os
Serão avaliados, além da participação da criança nas sentidos, cante e dance com os colegas.
atividades propostas, a solidariedade e o respeito en-
tre elas na hora do jogo e da partilha dos materiais, o Objetivos a serem alcançados
entendimento da noção de metade, a distinção entre
G
70
sentes na música, reconhecendo os órgãos do sentido Escolha objetos com texturas diferentes para
D
e suas funções. colar em cada folha: pedaço de durex, macarrão, lixa,
lã, esponja, botão, palito, tecido e outros. Passe uma
Objetivos propostos no manual fita ou barbante nos furos, para formar um livrinho.
Para tornar a atividade mais interessante, e
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- trabalhar o tato e a audição, você pode vendar os
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. olhos das crianças e deixar que elas toquem os
L
materiais a fim de descobrir o que são a partir da
(EI03EO03) Ampliar as relações interpesso- textura e dos sons que produzem.
ais, desenvolvendo atitudes de participação e
Proponha então que elas utilizem esses ma-
cooperação.
teriais para produzir colagens que representem as
partes do corpo descritas na música Os sentidos.
N
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Como inspiração para a montagem do livro,
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto você pode usar as obras da artista paranaense Efi-
em brincadeiras, dança, teatro, música. gênia Rolim, disponíveis na internet. Essa artista
trabalha com vários tipos de materiais para produ-
zir peças artísticas.
P
Possíveis dificuldades
Ninguém fica de fora
Se alguma criança não quiser cantar e dançar, faça as
atividades propostas individualmente para uma averi- Se uma criança apresentar dificuldade em participar
guação mais eficaz, ou seja, o porquê de não querer. de alguma atividade, indique um colega ajudá-la.
• Para ver meus coleguinhas, eu uso os (olhos). PARA SABER MAIS (Para professores)
• Para sentir o cheiro do meu xampu, eu uso o (nariz). Trabalhar com can-
• Para comer minhas frutinhas, eu uso a (boca). ções é sempre uma ati-
vidade muito divertida!
•
U
recomendamos o livro
sentidos, respectivamente: visão, olfato, paladar, tato e
“Canções, parlendas, qua-
audição. Fale que esses são orgãos que nos permitem drinhas, para crianças no-
ver, cheirar, sentir o sabor, tocar os objetos e escutar. vinhas” de Ruth Rocha.
Por fim, abra o Livro do Estudante na atividade e ensi-
ROCHA, Ruth. Canções, parlendas, quadrinhas, para crianças
ne-lhes a canção. novinhas. Rio de Janeiro: Salamandra, 2013.
Atividade extra
Para trabalhar alguns sentidos das crianças
como: visão, audição e tato, você pode confeccio-
nar um livro em relevo. Para isso serão necessá-
rias folhas A4, recortadas no meio ou cortadas em
quatro pedaços. Essas folhas deverão ser reunidas
e furadas no mesmo lugar, para que se possa usar
barbante para uni-las.
71
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 33 Objetivos propostos no manual
D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 7 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS tras possibilidades.
L
RECORTE DO ENCARTE 2 AS PARTES QUE FALTAM PARA MONTAR O
ROSTO REPRESENTADO ABAIXO.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
N
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades em iden-
P
tificar as noções de acima e abaixo. Por isso, antes
Yusufdemirci/Freepik
que os olhos ficam acima do nariz. com atenção os movimentos e depois tentem reprodu-
zir, cantando. Assim vão aprender os significados das
Objetivos a serem alcançados palavras "em cima" e "embaixo". Faça então as pergun-
tas propostas no Livro do Estudante, analisando se as
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- crianças assimilaram os conceitos de posicionamento.
G
72
Ninguém fica de fora (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
D
Crianças cegas ou com baixa visão podem ter a ativi- a pessoas e grupos diversos.
dade adaptada. Você pode pedir que elas toquem o na- (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
riz, a boca, as orelhas e a região dos olhos. Após isso, rísticas de seu corpo e respeitar as características
faça as perguntas presentes no Livro do Estudante. dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
L
Avaliação
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Avalie, além da participação da criança, as habilidades cessidades em situações diversas.
motoras para recorte e colagem, ou seja, como está o
processo de desenvolvimento da coordenação motora Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
global. Também analise se a criança assimilou os no- ça seus sentimentos, assim como aprenda a respeitar os
N
vos conhecimentos sobre posicionamento. sentimentos das pessoas de seu convívio: adultos, cole-
gas de turma, pessoas da família. Também, por meio des-
sa atividade, as crianças poderão desenvolver habilidades
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 34 motoras por meio das relações de correspondência.
tras possibilidades.
ion
Ks
Possíveis dificuldades
re
He
Px s
on
mm
ime Wikimedia Co
p_calm/Free
esmo
pi
e k
me B ai
Baby
34 Proposta de trabalho
Essa atividade poderá ser iniciada com uma roda de
O que se espera dessa atividade conversa, com o tema: formas de expressar os senti-
mentos. Você pode, durante a conversa, mudar suas
Espera-se que a criança associe o rosto das crianças expressões e falar com a fisionomia alegre; triste; fin-
ilustradas aos emojis que melhor os represente. Em um gir que chora; arregalar os olhos de surpresa e assim
segundo momento, ela deve escolher um colega para por diante, vendo como as crianças reagem a isso. Em
fazer dupla e descobrir qual é a emoção que ele está seguida, peça que as crianças olhem para a face do
imitando. coleguinha ao lado e narrem como está.
73
peitar. Você também pode participar, falando de como
Outra dica para se traba-
D
está seu dia.
lhar sentimentos com as crian-
Divulgação/Pé da Letra
Logo após reconhecer as emoções de cada criança, vá ças é a “Coleção Sentimentos
à atividade do Livro do Estudante e peça que primeiro e Emoções”. Ela tem por obje-
identifiquem cada sentimento, e depois os liguem aos tivo abrir um canal de comu-
emojis correspondentes. Por fim, elas devem fazer ex- nicação para que as crianças
pressões para que outras crianças adivinhem quais são. expressem seus sentimentos.
L
A coleção contém um boneco
para ajudar a contar as histórias e a expressar as
Atividade extra emoções.
Para continuar a trabalhar o tema emoções MISSE, James. Coleção Sentimentos e Emoções. Cotia: Pé da
Letra, 2019.
com as crianças, você pingue tinta em um pedaço
N
de papel (pode ser Kraft) e peça que as crianças
a assoprem com um canudo. Ao assoprar, elas
devem desejar que se dissolvam com a tinta suas ATIVIDADE 9 - PÁGINA 35
tristezas e seus medos.
Outra sugestão é desenhar com elas a silhue-
ta de um corpo humano. Elas devem, em conjunto,
P
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 9
fazer desenhos nas partes do corpo relacionadas
às emoções. Você pode perguntar: “Quando vocês VAMOS NOS MEXER?
sentem alegria, qual é a parte do corpo com que FORME UMA RODA COM OS COLEGAS PARA CANTAR E DANÇAR ESTA
CANÇÃO.
vocês se expressam?". "Como expressam?”. Então
peça que as crianças criem imagens relacionadas
a esse sentimento na parte destacada.
IA
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ
JOELHO E PÉ
seus sentimentos. Peça que usem o rosto para repre- CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ
DOMÍNIO PÚBLICO
Avaliação
U
74
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- Ninguém fica de fora
D
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em As crianças com dificuldades auditivas poderão acom-
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. panhar as atividades com o uso de Libras. Elas podem,
caso se sintam à vontade, ensinar aos colegas os sinais
Com essa atividade será trabalhada coordenação motora correspondentes às palavras cabeça, ombro, joelho e pé.
global da criança por meio da articulação dança e can-
Avaliação
L
to. Além disso, a criança será incentivada a interagir com
seus colegas, desenvolvendo habilidades sociais. Avalie a participação da criança nas atividades, a cria-
tividade e a iniciativa para criar novos movimentos e a
Objetivos propostos no manual interação com os colegas.
N
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. ATIVIDADE 10 - PÁGINA 36
(EI03EO03) Escolher e folhear livros, procurando
orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
tificar palavras conhecidas. É BRINCADEIRA ATIVIDADE 10
P
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- BLIM, BLOM
cadas de expressão de sentimentos, sensações e BRINQUE COM ESTA PARLENDA MOSTRANDO ONDE
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto FICAM OS OLHOS, A BOCA E O NARIZ.
Yusufdemirci/Freepik
em brincadeiras, dança, teatro, música. JANELA, JANELINHA
JANELA, JANELINHA
Possíveis dificuldades
PORTA, CAMPAINHA
IA
BLIM, BLOM
CABEÇA
OMBRO
Yusufdemirci/Freepik
"E o nosso tronco?". "O que tem nele?". "Por que o jo-
JOELHO PÉ
elho dobra?". "Por que nossos pés têm esse formato?".
36
Após essa provocação inicial, apresente a música Ca-
beça, ombro, joelho e pé, ensinando-lhes a letra e os
G
movimentos clássicos. Peça também que adaptem os O que se espera dessa atividade
movimentos e dancem conforme queiram. Para cada
Espera-se que a criança aprenda a parlenda, associe
parte do corpo, podem inventar um novo movimento:
sua letra às partes do corpo, apontando-as, e que, por
balançar a cabeça, sacudir o ombro, agachar e pular,
fim, escreva o nome das partes selecionadas no dese-
por exemplo.
nho: cabeça, ombro, joelho e pé.
Atividade extra Objetivos a serem alcançados
Peça que uma criança deite em cima de um
papel grande, e as outras contornem com caneti- (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
nha ou lápis a silhueta da criança. Então, devem, mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
em conjunto, criar desenhos nas partes do corpo cas como dança, teatro e música.
trabalhadas na música Cabeça, ombro, joelho e pé (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
que representem as ações que podem ser feitas uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
com cabeça, o ombro, o joelho e o pé. reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
75
música. Enquanto a música toca, todas as crianças
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
D
devem ficar em pé; quando a música para, devem
guagem escrita, realizando registros de palavras e
se abaixar. Para essa brincadeira, é interessante
textos, por meio de escrita espontânea.
que a música gravada contenha paradas.
Com essa atividade serão trabalhados movimentos cor- Ninguém fica de fora
porais, dramatização e a escrita espontânea. Seu obje-
L
tivo é que a criança movimente o corpo por meio de mí- Para crianças cegas ou com baixa visão, adapte a se-
micas, dramatizações, mexa-se com criatividade e, por gunda parte da atividade, usando um alfabeto móvel, por
meio de hipóteses, registre, com a escrita espontânea, o exemplo, material espesso para escreverem os nomes:
nome das partes do corpo. cabeça, ombro, joelho e pé.
N
Avalie, além da participação da criança, a atenção aos
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- comandos dados na música e a evolução dela em criar
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. hipóteses da escrita das palavras a partir do som.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características SAIBA MAIS! (Para crianças)
P
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Esse livro é um convi-
te às crianças a descobrirem
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
imagens a partir de um jogo
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto estimulante com rimas e
Divulgação/Jujuba
Proposta de trabalho
U
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 11
Antes de iniciar a atividade, retome o nome das partes do
corpo que as crianças já conheceram. Aponte para sua VAMOS BRINCAR DE
cabeça, sua orelha, seu nariz, sua boca e pergunte a elas
o nome daquela parte e para que serve.
ESTÁTUA?
DEPOIS DA BRINCADEIRA, COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA
INTERNET, OU RECORTE DE REVISTAS IMAGENS QUE REPRESENTEM
Na sequência, apresente-lhes a parlenda e peça que
G
Atividade extra
Para desenvolver o trabalho com movimen-
tos, brinque com as crianças de Vivo ou morto.
37
Você pode adaptar a brincadeira, colocando uma
76
O que se espera dessa atividade imitar uma estátua (ficando imóveis, sem se mexer).
D
Espera-se que a criança, primeiro, brinque de “Estátua” Caminhe entre as crianças para ver se elas não se
com sua turma, e, após isso, recorte de revista pessoas mexem, pode até fazer algumas provocações para que
que estejam em movimento: andando, correndo, pulando. riam. Depois disso, siga com a música e as crianças
voltam a movimentar-se. Parou a música elas precisam
ficar paradas.
Objetivos a serem alcançados
L
Determine que a criança que se mexer mais de três vezes
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do sai da brincadeira. Se as crianças estiverem se divertindo
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e estenda o tempo em que tenha que ficar de estátua.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- Voltando para a sala de aula converse para saber se
tras possibilidades. gostaram da brincadeira. Peça que façam um desenho
N
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e para registrar. Elas podem tentar reproduzir a estátua
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- que fizeram ou a mais engraçada da turma.
cas como dança, teatro e música. Para dar continuidade a atividade entregue revistas
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação para recortarem imagens que representam pessoas
entre objetos, observando suas propriedades. em movimento. Depois deixe que colem na atividade
P
do livro.
Essa atividade tem por objetivo que a criança, por meio Ninguém fica de fora
do jogo Estátua, perceba as possibilidades de movi-
mento do seu corpo, e que, pela seleção e colagem E se em sua turma tiver alguma criança com deficiên-
de figuras, entenda as possibilidades de movimento do cia visual ou mobilidade reduzida, peça a um colega
corpo humano. para ajudá-lo.
IA
Objetivos propostos no manual Avaliação
Será avaliado o uso do corpo para produzir as expres-
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
sões da escultura, além da evolução da coordenação
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
motora ao realizar o desenho.
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS
U
77
a instituição escolar precisa promover oportunidades (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
D
ricas para que as crianças possam, sempre animadas tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
explorar e vivenciar um amplo repertório de movi-
mentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, Com essa atividade a criança deverá expressar seus
para descobrir variados modos de ocupação e uso desejos e sentimentos, coordenando suas habilidades
L
do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, manuais de acordo com as atividades propostas, indo
rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando- ao encontro das suas necessidades e interesses.
-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equili-
brar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se, etc.). Também realizará o registro das sílabas por meio de
escrita espontânea, relacionando números às suas
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da respectivas quantidades, cantando e entendendo o
N
Educação. Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil>. Acesso
mecanismo de acrescentar e tirar.
em: 07 set. 2020.
Objetivos propostos no manual
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 38 tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
P
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
[...]
Possíveis dificuldades
DOMÍNIO PÚBLICO
NA CARECA DO VOVÔ
contá-las falando vagarosamente.
Yusufdemirci/Freepik
78
Para fixar o conteúdo de números, ensine a O que se espera dessa atividade
D
música dos elefantes: um elefante incomoda muita
gente, 2 elefantes incomodam, incomodam muito Espera-se que as crianças escolham entre o "menino"
mais. 3 elefantes incomodam muita gente, 4 ele- e a "menina" para recortar, montar e pintar.
fantes incomodam, incomodam, incomodam, inco-
modam muito mais. Objetivos a serem alcançados
L
Ninguém fica de fora (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracterís-
ticas de seu corpo e respeitar as características dos
Crianças surdas poderão ensinar a canção da barata
outros (crianças e adultos) com os quais convive.
em Libras para as outras, caso se sintam à vontade.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Avaliação no atendimento adequado a seus interesses e ne-
N
Será avaliada a evolução na separação silábica e no cessidades em situações diversas.
reconhecimento das letras.
PARA SABER MAIS (Para crianças) Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
ça as partes do próprio corpo, comparando-as com
Esse livro de poesia as dos bonecos que serão montados. Por meio dela,
P
tem o objetivo de apre- também, as crianças desenvolverão suas habilidades
sentar às crianças o uni- motoras ao cortar e colar as peças.
verso mágico das quadri-
nhas. Reconhecendo as Objetivos propostos no manual
rimas e suas estruturas.
Divulgação/Moderna
RESPOSTA PESSOAL.
vagarosamente e com muita atenção, e também sobre
a posição correta para segurar a tesoura.
Proposta de trabalho
Relembre com as crianças o que já estudaram sobre
as partes do corpo. Caso queira, relembre a música do
Cabeça, ombro, joelho e pé. Peça então para olharem
para os modelos do Livro do Estudante e escolherem
entre o menino e a menina, recortarem as partes do
corpo e montarem seu boneco articulado.
Lílian Ávila
Atividade extra
Confeccione um grande "boneco" com as
crianças. Você pode usar moldes como os da ativi-
39 dade do Livro do Estudante.
79
Em seguida, ensine a letra e a música da Bo- O que se espera dessa atividade
D
neca articulada, que pode ser encontrada na internet.
As crianças deverão imitar com seus próprios corpos Espera-se que as crianças observem a temperatura
a dança que a boneca fizer. Os bonecos feitos pelas do dia e vistam a boneca, usando os modelos do En-
crianças poderão ter um nome dado por elas. carte 3, de acordo com ela: se estiver calor, ela pode
usar roupas mais curtas, se estiver frio, deve estar bem
Ninguém fica de fora agasalhada.
L
Auxilie as crianças a recortarem os moldes e a colá-los. Objetivos a serem alcançados
Deixe que sintam os contornos do boneco e digam que
parte do corpo parece ser e onde deve ser colada.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
Avaliação
N
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Será avaliada a colagem e o reconhecimento das par- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tes do corpo. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Bonecos articulados podem ser cessidades em situações diversas.
muito úteis para trabalhar as
P
partes do copo na Educação A partir dessa atividade a criança refletirá sobre como
Infantil. Eles não só aumentam o vestuário muda de acordo com o clima, pois se po-
a percepção sobre as partes do dem usar roupas leves quando está quente e pesadas
corpo, como podem ser usados no frio. Além disso, desenvolverão as habilidades mo-
para tratar da importância das toras finas ao recortar.
articulações para atividades do
dia a dia como se sentar, andar Objetivos propostos no manual
IA
de bicicleta, se abaixar, etc.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 41 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 14
cas como dança, teatro e música.
COM QUE ROUPA EU VOU?
U
Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades em iden-
tificar o modelo de roupa mais adequado e, princi-
palmente, em utilizar a tesoura ao recortar. Peça que
olhem para os colegas e para si e observem se, na
temperatura atual, houve necessidade de usar roupas
mais curtas ou mais longas.
Proposta de trabalho
Lílian Ávila
80
hoje?". Diga que, no Encarte 3, encontrarão algumas ATIVIDADE 15 - PÁGINA 43
D
roupas e que devem escolher a mais adequada para
ela usar, de acordo com a temperatura do dia.
L
canal Mundo Bita, disponível na internet, e peça que RECORTE ESTE BONECO. DEPOIS, ESCOLHA NO ENCARTE 3 UMA
ROUPA PARA VESTI-LO, DE ACORDO COM A TEMPERATURA QUE ESTÁ
as crianças observem as vestimentas dos persona- NA REGIÃO ONDE VOCÊ MORA.
N
Ninguém fica de fora
Ajude todas as crianças que tenham dificuldades em
recortarem os moldes de roupas, bem como colá-los
nos personagens. Antes, descreva os personagens às
P
crianças.
Avaliação
Lílian Ávila
Serão avaliados a capacidade de determinar a roupa
certa para cada tipo de temperatura e o desenvolvi-
mento da coordenção motora ao recortar e colar a rou-
IA
43
pa da boneca.
ainda são restritas no mercado, pois poucas indús- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
trias dedicam suas atividades ao desenvolvimento (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
desse tipo de veste. O desenvolvimento de rou- no atendimento adequado a seus interesses e ne-
pas infantis com possibilidades de aprendizagem cessidades em situações diversas.
é uma nova área do conhecimento que busca asso-
ciar moda, design e educação, de modo a possibili-
tar o estabelecimento de pontes relacionais entre Objetivos propostos no manual
essas instâncias, a partir de projetos de coleções de
vestuário. Para a concepção destes, existe a neces-
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
sidade de se incorporar métodos sistemáticos, que
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
permitam a organização do processo, além da re-
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
solução de problemas e da proposição de soluções.
tras possibilidades.
[...]
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
PEREIRA, Livia Marsari; ANDRADE, Raquel Rabelo. Vestuário mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
infantil com conceitos de aprendizagem: o design como condutor
projetual. Projetica, v. 4, n. 1, p. 101-120, 2013. (trecho)
cas como dança, teatro e música.
81
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito inusitada brincadeira no centro da narrativa criam
D
mútuo para lidar com conflitos nas interações com uma atmosfera rica e atraente para os pequenos,
crianças e adultos. que vão se divertir e fazer muitas perguntas.
L
Algumas crianças encontrarão dificuldades em identi-
ficar o modelo de roupa mais adequado. Peça que elas ATIVIDADE 16 - PÁGINA 45
olhem para os colegas e para si e observem se na tem-
peratura atual houve necessidade de usar roupas mais
curtas ou mais longas.
16
N
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE
Proposta de trabalho
DIFERENTES VISUAIS
Você pode desenvolver esta atividade junto com a an- COLE BARBANTE NOS DESENHOS A SEGUIR. FAÇA DE UMA MANEIRA
terior, usando as mesmas instruções. QUE UMA DAS MENINAS FIQUE COM OS CABELOS CURTOS E A
OUTRA COM CABELOS LONGOS. TAMBÉM, PINTE-AS COM CORES
DIFERENTES PARA DEIXAR CADA UMA COM UM VISUAL.
Atividade extra
P
RESPOSTA PESSOAL.
e de possibilidades de leitura.
Os animais dispostos em dife-
rentes posições, o diálogo en- Essa atividade tem por objetivo que a criança distin-
tre texto e ilustração e uma ga as possibilidades de formas e tamanhos de cabelo,
reconhecendo os estilos e respeitando-os. Além dis-
82
so, conheça os conceitos de curto e longo, e aprimore Ninguém fica de fora
D
suas habilidades motoras com recortes e colagens.
Ajude as crianças com dificuldades na colagem, mas
Objetivos propostos no manual antes deixe que elas decidam qual vai ficar com o ca-
belo curto ou longo.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características Avaliação
L
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Serão avaliadas a distinção que fazem dos tamanhos
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- e a percepção do diferente modo de se vestir das
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. pessoas.
(EI03EO06) Manisfestar interesse e respeito por
N
diferentes culturas e modos de vida.
Os conteúdos iniciais da educação das crian-
ças pequenas apresentam uma profunda relação
com a vida cotidiana. São, inicialmente, os conteú-
Possíveis dificuldades dos desta faixa etária: o alimentar-se, o lavar-se e o
Algumas crianças encontrarão dificuldades em reco- vestir-se, o descanso, o controle do corpo, o brin-
nhecer possibilidades de formas e tamanhos de cabe- car, o jogar e o explorar a si mesmo e ao entorno,
P
los. Para essa situação, mostre imagens de pessoas o separar-se e o reencontrar-se, o movimentar-se, o
com diferentes formatos de cabelo e estilo. conviver com os demais e tantos outros conteúdos.
Nessa perspectiva, as práticas sociais não são ações
Proposta de trabalho banais, pois são ações que envolvem emoção, dese-
jo, corpo, pensamentos e linguagens. Os conteúdos
A turma pode ser organizada em pequenos grupos, e
da educação infantil têm como referencia a apren-
cada um deve receber pedaços de barbante, fitas co-
IA
dizagem das práticas sociais de uma cultura, isto é,
loridas ou lã de diferentes cores.
as ações que uma cultura propicia para inserir os
Deve-se deixar um tempo para que manipulem os fios e novos na sua tradição cultural.
percebam as medidas: curto, longo, largo, estreito, e as-
[...]
sim por diante. Com isso, as crianças irão comparar ta-
manhos, a fim de construir o próprio senso de medição. Assim, por exemplo, a hora do banho, do sono
ou da alimentação podem se converter em situações
Solicitar que abram o Livro do Estudante na atividade e
de intensas aprendizagens para a criança, entenden-
pintem com cores diferentes o desenho das meninas.
do, como já explicitamos, situações de aprendizagem
Depois da pintura, oriente que colem os fios pra formar
como as diversas oportunidades de compartilha-
U
do o caminho mais curto? E o caminho mais longo? corporais e expressivas da criança, da ludicidade,
Anote as sugestões e depois faça esse caminho com entre outras coisas que fundamentam a pedagogia
a turma, além de outros, como para a sala da direção, da educação infantil.
para o parquinho, etc. Você pode dizer: "Hoje vamos
ao parquinho pelo caminho mais longo", e elabore um BARBOSA, Maria Carmen Silveira et al. Projeto de cooperação técni-
ca MEC e UFRGS para construção de orientações curriculares para
caminho longo para chegar ao local. a Educação Infantil. Práticas cotidianas na educação infantil–ba-
ses para a reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília,
Outra sugestão é que entregue para as crian- 2009. (Trecho)
ças canudinhos ou palitos com diferentes tama-
nhos. Solicite que façam comparações entre os
objetos e depois solicite: Mostre para o professor o
canudo mais longo.
83
ATIVIDADE 17 - PÁGINA 46 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 17
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
PÉ COM PÉ uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
L
FORME DUPLA COM UM COLEGA E, JUNTOS, CANTEM E DANCEM AO
SOM DESTA CANTIGA:
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
PEZINHO
AI BOTA AQUI
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
AI BOTA AQUI O SEU PEZINHO
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
N
SEU PEZINHO BEM JUNTINHO COM O MEU
P
• CONTE QUANTOS PEZINHOS FICAM LADO A LADO QUANDO VOCÊ Proposta de trabalho
COLOCA SEU PEZINHO JUNTO COM O PEZINHO DE SEU COLEGA.
REGISTRE COMO SOUBER.
Inicie a atividade relembrando as partes do corpo já
2 estudadas. Lembre com as crianças as funções de
cada uma. Quando falarem dos pés, pergunte-lhes se
IA
46
querem aprender uma cantiga feita para mexer os pés.
Apresente a letra da canção, ensine-lhes a melodia,
peça que se levantem e pensem em uma coreografia
O que se espera dessa atividade para a música. Após isso, ensine a coreografia padrão,
fazendo com que se atentem aos pés que ficam de lado.
Espera-se que a criança aprenda a música e escolha
um colega para dançar. Por fim, ela deve colocar o al-
garismo 2 (contando seu pé e o do colega) no espaço
Atividade extra
deixado para isso no Livro do Estudante. Uma opção de atividade é fazê-la, utilizando
a música Pé com pé, disponível na internet.
U
84
Avaliação Objetivos a serem alcançados
D
Serão avaliados a socialização, o senso de direção e a
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
capacidade criativa.
entre objetos, observando suas propriedades.
PARA SABER MAIS (Para professores) (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
Clara quer cres-
L
Divulgação/Brinque-Book
N
BRENMAN, Ilan. Clara. São Objetivos propostos no manual
Paulo: Brinque-Book, 2007.
P
civilizações ao redor do mundo brincam em círculos ao e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
som de canções específicas. No Brasil, as brincadeiras registro por números ou escrita espontânea), em di-
de ciranda são as mais conhecidas do cancioneiro po-
ferentes suportes.
pular. Para conhecer as mais famosas dessas cantigas,
leia o artigo “Aprenda 45 cantigas de roda para brincar (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com as crianças”, publicado pela Agência Brasileira de com suas semelhanças e diferenças.
Notícias em seu site.
IA
ATIVIDADE 18 - PÁGINA 47 Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades na compa-
ração entre tamanhos. Para essa situação, revise com
DESCUBRA ATIVIDADE 18 elas os conceitos de maior e menor, dando exemplos
presentes na sala de aula e na escola.
PÉ MAIOR E PÉ MENOR
OBSERVE OS DESENHOS A SEGUIR E PINTE O PÉ MENOR.
Proposta de trabalho
U
47 Atividade extra
Inicie essa atividade conversando com as
O que se espera dessa atividade crianças sobre animais. Se possível tenha a imagem
Espera-se que a criança observe os dois pés e pinte o ou desenho de elefante, girafa, gato, cachorro, vaca,
menor. Em seguida, represente a quantidade de dedos formiga, onça, tigre, passarinho, cavalo e outros.
em cada pé com cinco tracinhos.
85
Pergunte: "Quais desses animais elas acham ATIVIDADE 19 - PÁGINA 48
D
que são maiores que o professor?". "E menores?".
Deixe que levantem suas hipóteses, registrando-
-as no quadro de giz.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 19
Trabalhe com comparações e pergunte: "O
cavalo é maior ou menor que o gato?". "E o gato é PÉ, MÃO, LIMÃO
L
FORME DUPLA COM UM COLEGA E, JUNTOS, CANTEM E DANCEM AO
maior ou menor que a formiga?". "A vaca é menor SOM DESTA CANTIGA:
que a girafa?". "O cachorro é maior que o passari-
A COBRA NÃO TEM PÉ
nho?". Crie várias possibilidades para que a criança
pense e construa o conceito. A COBRA NÃO TEM PÉ, A COBRA NÃO TEM MÃO.
N
VAI, VAI, VAI.
VAI SE ENROLANDO,
Ajude crianças cegas ou com baixa visão a medir os VAI, VAI, VAI.
pés. Para isso, leve para a sala de aula diferentes con- A COBRA NÃO TEM PÉ, A COBRA
tornos (tamanhos) de pés (grandes, pequenos). Assim, NÃO TEM MÃO.
as crianças que tiverem dificuldades podem perceber COMO É QUE ELA DESCE DO
P
as diferenças, seja pela visão, seja pelo tato. PEZINHO DE LIMÃO?
[...]
Avaliação
DOMÍNIO PÚBLICO
Yusufdemirci/Freepik
didas, principalmente no que se refere a maior e menor.
IA
Trabalhar grandezas e medidas com crianças 48
86
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- PARA SABER MAIS (Para crianças)
D
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Em dois volumes estão
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto reunidas as principais cantigas
em brincadeiras, dança, teatro, música. infantis de nossa cultura
popular, selecionadas pela
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
Divulgação/Nova Fronteira
escritora Ana Maria Machado.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. Cada livro traz um CD
L
encartado com uma gravação
dessas músicas tradicionais.
Possíveis dificuldades MACHADO, Ana Maria. O tesouro das
cantigas para crianças. Rio de Janeiro:
Algumas crianças sentirão dificuldade em fazer o tra- Nova Fronteira, 2017.
cejado da linha pontilhada, por isso, peça que façam
N
vagarosamente e com muita atenção.
GLOSSÁRIO - PÁGINA 49
Proposta de trabalho
Em uma roda de conversa, peça às crianças para des-
creverem, por exemplo, a característica de uma cobra. GLOSSÁRIO
P
Depois solicite que desenhem esse animal.
Após essa discussão, proponha o trabalho de rima, por CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
exemplo, pois essa cantiga é rica no aspecto fonológico. O QUE TORNA AS PESSOAS E OS ANIMAIS
DIFERENTES UNS DOS OUTROS. EXEMPLO:
Pxfuel
TEM CABELOS LOIROS.
IA
Atividade extra INGERIR
MESMO QUE ENGOLIR ALIMENTO (COMIDA
A proposta dessa atividade é trabalhar com OU LÍQUIDO) PELA BOCA. EXEMPLO: LUCAS
a consciência fonológica. Para ela será necessá- INGERIU DUAS MAÇÃS.
PxHere
passar a bola de mão em mão. Ao final da música BIANCA, ELA ESTÁ MUITO FELIZ. PxHere
ser trabalhada depois que todas as crianças fala- MOSTRADO. EXEMPLO: MARINA
PINTOU O CABELO E MUDOU
rem o nome de uma fruta. COMPLETAMENTE O VISUAL.
PxHere
49
87
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
D
formativa e monitoramento apresentados na parte ini- meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e ele-
cial desse manual para analisar o envolvimento, a in- mentos naturais; conhecimentos sobre o mundo físico;
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos animais e fenômenos meteorológicos; identificação do
objetivos pedagógicos trabalhados. A partir dos cinco corpo humano e seus sentidos e de características fí-
Campos de Experiência e do respeito aos Direitos de sicas, respeitando as diferenças; reconhecimento de
Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC, avalie se diversas nacionalidades, etnias e culturas; identifica-
L
foram apreendidos pelas crianças, individual e coleti- ção de rotinas e hábitos do dia a dia e da importância
vamente, os seguintes objetivos: da água.
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula- TÓPICOS DIVERSOS – Interação em brincadeiras;
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, interação e comunicação oral com você e os colegas;
pintar e em tentativas de escrita; realização de cola- exercício da memória; reconhecimento de diversas
N
gens; manuseio do alfabeto móvel; escrita emergen- formas, texturas e tamanhos; musicalidade: reconheci-
te do próprio nome, do nome de alguns colegas e de mento e produção de sons; desenvolvimento de ativida-
palavras simples ou de letras; associação de imagens des com colagens, recortes e pinturas; demonstração
à letra e palavras; associação de cada letra à sua reali- de valores cívicos em brincadeiras; desenvolvimento da
zação fonológica dominante; identificação do primeiro coordenação motora grossa em atividades de dançar,
som (fonema) de palavras; contagem de sílabas; reco- correr, pular e interpretar com o corpo. Apreciação e
P
nhecimento e produção de rimas e aliterações; amplia- interpretação de obra de arte. Higiene e o cuidado de
ção de vocabulário; relação entre linguagem escrita e si próprio; desenvolvimento da autonomia; atitudes de
expressão oral; memorização e recitação de parlenda solidariedade; expressão de sentimentos e autocon-
e cantiga; interpretação de textos verbais e não ver- trole; controle e criação de movimentos e encenações
bais; segmentação de frases em palavras; traçados de com o corpo.
grafismos.
IA
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
lacionando algarismos de 1 a 5 com suas representa-
ções gráficas aos elementos que representam; percep-
ções espaciais e identificação de posições e direções,
como "abaixo" e "acima", "em cima" e "embaixo"; noção
de metade, com apoio visual; distinção entre “cheio” e
“vazio”, “curto” e “longo” e “maior” e “menor”; resolução
de quebra-cabeças.
U
G
88
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 51
1.3 Capítulo
C apítulo 3 – Direção e
D
posição
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1
DE BOA NA LAGOA
ABERTURA - PÁGINA 50
L
VOCÊ CONHECE A CANTIGA “O SAPO NÃO LAVA O PÉ?”.
CANTE, DANCE E BRINQUE COM A TURMA.
DIREÇÃO E
ELE MORA LÁ NA LAGOA
N
NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER
POSIÇÃO
MAS QUE CHULÉ!
User2104819, Yusufdemirci/Freepik
DOMÍNIO PÚBLICO
4
IA
51
89
Objetivos propostos no manual
As cantigas fazem parte da rotina da Educação
D
Infantil. A partir delas é possível brincar, desenvolver
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- a audição, ritmo, movimentos, equilíbrio, linguagem
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. oral e memória. A prática ainda contribui para as
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- crianças se iniciarem na música. As cantigas são tam-
guagem escrita, realizando registros de palavras e bém a porta de entrada para outros mundos. “Assim
L
textos, por meio de escrita espontânea. como as histórias, as cantigas são um convite para
adentrar o universo da imaginação. Ao vivenciar as
cantigas, a gente vivencia situações de uma forma se-
Possíveis dificuldades gura”, afirma Gabriel Limaverde, assessor pedagógico
Algumas crianças sentirão dificuldade em escrever a do Instituto Alana e integrante do projeto Território
palavra sapo, por isso pergunte-lhes quais letras for- do Brincar, que registra e difunde a cultura infantil,
N
mam o som /sa/, se há alguém na sala que tenha o defendendo a brincadeira como momento de apren-
mesmo som inicial no nome, etc. dizagem. Como explica Gabriel, não é preciso ter sede
ou sair de uma zona de segurança para estar no Toro-
Proposta de trabalho ró para beber água ou encontrar o boi da cara-preta.
Inicie a atividade com uma roda de conversas falando SEMIS, Laís . Entenda a importância das cantigas para as crian-
P
ças. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/11870/
sobre os lugares onde moram os animais. Faça per- entenda-a-importancia-das-cantigas-para-as-criancas>. Acesso em:
guntas como: "Onde moram os passarinhos?". "Onde 19 set. 2020.
moram os peixinhos?". "E os sapos?".
Então, introduza o tema da canção, falando que os sa-
pos moram perto de lugares com muita água, como a ATIVIDADE 2 - PÁGINA 52
lagoa, e que vivem entre a terra e a água. Apresente
IA
então a canção para as crianças.
Ao final da canção, você pode trabalhar com as crian- DESCUBRA ATIVIDADE 2
ças a importância do autocuidado, principalmente para
evitar odores. Trabalhe, na letra da canção, a água QUE BICHO É ESSE?
como maneira de neutralizá-los. Por fim, faça a per- COMPLETE O DESENHO ABAIXO E, DEPOIS, PINTE COMO QUISER.
Atividade extra
Apresente para as crianças a cantiga Fui ao Toro-
U
Para crianças com baixa visão ou cegas, utilize um • O SAPO ESTÁ À FRENTE OU ATRÁS DA ÁRVORE? MARQUE
Avaliação 52
90
O que se espera dessa atividade Atividade extra
D
Espera-se que a criança observe a ilustração, note os Inicie essa atividade lembrando com as crianças a
detalhes que estão faltando, complete-os e que, após música Coelhinho, disponível na internet. Essa mú-
isso, pinte-os. Por fim, ela deve responder com um x sica trabalha com pulos que são feitos para frente
que o sapo está à frente da árvore. e para trás.
L
uma conversa sobre como os animais se movimen-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais tam. Use exemplos de animais que pulam para se
no atendimento adequado a seus interesses e ne- locomover, como o canguru (salta para se locomo-
cessidades em situações diversas. ver); a rã que é capaz de saltar 150 vezes o seu
tamanho; a pulga que salta para sobreviver.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
N
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Ninguém fica de fora
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Ao executar a brincadeira adaptada do Vivo ou morto,
verifique se o local é acessível a todos, incluindo crian-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
P
ças cadeirantes, de baixa visão e cegas.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
Avaliação
Avalie o desenvolvimento das habilidades motoras das
Essa atividade tem por objetivo desenvolver habilida-
crianças ao realizar o desenho. Analise também como
des motoras das crianças por meio de desenho e pin-
elas se localizam no espaço e se entendem os concei-
tura. Além disso, pretende-se que a criança aprenda as
IA
tos de frente e atrás.
noções espaciais de “à frente” e “atrás”.
Objetivos propostos no manual PARA SABER MAIS (Para crianças)
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem não saber o que significa “à
frente” e “atrás”. Explique para elas, dando exemplos
de objetos que estão na sala de aula.
Proposta de trabalho
Para iniciar essa atividade, vá ao pátio da escola e pin-
te várias linhas horizontais no chão. Primeiramente, as
crianças pularão individualmente e necessitarão de uma
linha para cada uma. A brincadeira será uma adaptação
de Vivo ou morto, na qual o comando será: pular para
frente da linha e pular para trás. Varie a brincadeira, al-
ternando as posições algumas vezes e repetindo-as em
outras. Ao voltar à sala, apresente a atividade do Livro
do Estudante.
91
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 53 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
D
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 3 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
LEITURA DIVERTIDA cas como dança, teatro e música.
L
COMPLETE O TRAVA–LÍNGUA ABAIXO. PRESTE ATENÇÃO NA LEITURA
E DEPOIS TENTE REPETIR.
N
dades com o alfabeto para que criem hipóteses sobre
O SACO COM SAPO DENTRO
a escrita das palavras pelo som das letras.
truncus/Freepik
Proposta de trabalho
O SAPO BATENDO O PAPO Relembre com as crianças as atividades realizadas
P
com o alfabeto. Para iniciar essa atividade, você pode
user2104819
Atividade extra
O que se espera dessa atividade Apresente alguns trava-línguas para as crianças,
como: "o brinco da Bruna brilha; a abelha abelhuda
Espera-se que a criança complete o trava-língua, asso- abelhudou as abelhas; o rato roeu a roupa de rei de
ciando às imagens a suas formas escritas, grafando-as Roma, a rainha raivosa roeu o resto; a casinha da
por meio de escrita espontânea. vovó, é coberta de cipó, o café tá demorando, com
certeza não tem pó."
Objetivos a serem alcançados
U
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- Utilize um alfabeto móvel construído em um material es-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de pesso para que as crianças cegas ou com baixa visão
leitura. montem as palavras que completam o trava-língua.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Faça uma dramatização do trava-língua levando um
entre objetos, observando suas propriedades. saco e um sapo (desenho ou pelúcia) para que todas
as crianças memorizem. Se alguma apresentar dificul-
dade, use o alfabeto móvel.
Por meio dessa atividade a criança vai exercitar a es-
crita espontânea, associando as imagens aos seus no- Avaliação
mes escritos e completando a parlenda.
Avalie, além da participação, a evolução das crianças
Objetivos propostos no manual em criar hipóteses sobre a escrita das palavras a partir
do som delas.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
92
PARA SABER MAIS (Para crianças)
Objetivos propostos no manual
D
Desafie as crianças a re-
Divulgação/Cortez
L
-Queixo Rema-Rema Remelexo. São
Paulo: Cortez, 2017. cessidades em situações diversas.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
N
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 54
Algumas crianças terão dificuldade em recontar a his-
tória, por isso, ao fim da leitura do poema, retome os
HORA DA LEITURA
principais pontos da história do sapo com elas.
ATIVIDADE 4
Proposta de trabalho
P
POEMA DO SAPO
OUÇA O POEMA DE JOSÉ PAULO PAES QUE SEU PROFESSOR LERÁ.
Relembre com as crianças tudo o que estudaram sobre
VIDA DE SAPO
os sapos: "como eles são, como se locomovem, onde
O SAPO CAI vivem, etc". Então, abra o livro, mostre a ilustração para
NUM BURACO as crianças e pergunte-lhes: "O que esse sapo está
E SAI.
fazendo?". "Quando ele pula, onde ele cai?".
IA
MAS NOUTRO BURACO
O SAPO CAI
CAI.
Então, peça que prestem muita atenção à leitura do
NUM BURACO poema, e ao fim, pergunte se podem contar a história
E SAI desse sapo para você.
MAS NOUTRO BURACO
Atividade extra
CAI.
É UM BURACO
A VIDA DO SAPO.
A VIDA DO SAPO O poema, escrito em letra bastão maiúscula, e as
É UM BURACO.
BURACO PRÁ CÁ.
ilustrações conversam entre si, estabelecendo um
BURACO PRÁ LÁ. diálogo que contribui para o desenvolvimento do
TANTO BURACO ENCHE O SAPO.
gosto pela leitura, servindo de estímulo ao imaginá-
U
ree
/F
irci
93
Se possível, leve para a sala de aula pneus, ATIVIDADE 5 - PÁGINA 55
D
bambolês ou outros objetos com essa circun-
ferência (no mínimo quatro) e que sejam segu-
ros para as crianças. Espalhe pelo ambiente.
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 5
As crianças irão lhe dizer o roteiro que farão
para representar o itinerário feito pelo sapo, PINTURA DIFERENTE
L
agora representado por elas. E você fará o re- CARIMBE A SUA MÃO E FAÇA UM SAPINHO. PARA ISSO, VOCÊ
PRECISARÁ DE TINTA GUACHE.
gistro escrito.
Combinem, com as crianças, que o roteiro será
de até um minuto.
Determine um cenário para a gravação, que
N
pode ser a sala de aula ou o pátio da escola,
por exemplo.
Enfeite a sala com cores, imagens ou balões.
RESPOSTA PESSOAL.
Permita que as crianças ensaiem várias vezes,
P
até estarem seguras para a gravação digital,
elogiando-as e também propondo melhorias.
Ao final, apresente as gravações para toda a
turma e envie os vídeos para as famílias.
94
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
PARA SABER MAIS (Para professores)
D
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Atividades lúdicas mo-
Divulgação/Vozes
cessidades em situações diversas. tivam as crianças a construir
o conhecimento e a exercitar
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos suas habilidades de forma
a pessoas e grupos diversos. descontraída, desenvolvendo
sua motricidade, seu raciocí-
L
nio lógico e sua criatividade.
Conheça o livro de Angela Ma-
Possíveis dificuldades luf sobre este tema e confira
Algumas crianças terão dificuldades em desenhar o sapo algumas dicas de atividade.
na mão, por isso prepare alguns moldes de sapo e faça MALUF, Angela Cristina Munhoz. Ati-
vidades lúdicas para Educação
um tutorial mostrando o passo a passo para o desenho.
N
Infantil: conceitos, orientações e prá-
ticas. Vozes, 2011.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade perguntando para as crianças se elas ATIVIDADE 6 - PÁGINA 56
já viram um sapo. Deixe que falem sobre o assunto,
descrevendo o sapo. Podem surgir aqui sentimentos
P
de medo ou nojo do animal. Leve-as a refletir sobre a
importância do sapo para o meio ambiente. DESCUBRA ATIVIDADE 6
Oriente as crianças para realizarem a atividade propos-
ta em que farão o carimbo da mão para criar um sapo. PÉ DIREITO E PÉ
Na internet você encontra vários modelos. Escolha um ESQUERDO
com a sua turma e realize a atividade. OBSERVE OS DESENHOS ABAIXO E ESCREVA, DO SEU JEITO, QUAL É O
IA
PÉ DIREITO E QUAL É O PÉ ESQUERDO. DEPOIS, PINTE COMO QUISER.
Atividade extra
Amplie a atividade, apresentando às crianças a mú-
sica infantil O sapo na beira da lagoa, disponível na
internet. Então peça para que criem hipóteses a res-
peito de como os sapos ouvem, se não têm orelha.
Após elas se expressarem, explique que a maioria
dos sapos, apesar de não terem orelhas externas
como as nossas, tem a parte interna do ouvido e, as-
U
56
95
Objetivos a serem alcançados Proposta de trabalho
D
Monte um círculo com as crianças para cantar a músi-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
ca Mão direita – Mão esquerda, disponível na internet.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
Conforme a música for se desenvolvendo, instrua as
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
crianças a seguir o que a letra diz. Após isso, inicie a
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- atividade do Livro do Estudante.
L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
Atividade extra
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Brinque de Marcha soldado com as crianças. Pri-
entre em uma sequência. meiro, convide-as a confeccionar um chapéu com
N
papel colorido.
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais,
objetos e instrumentos musicais durante brincadei- Na sequência, apresente a letra da música Marcha
ras de faz de conta, encenações, criações musicais, soldado, disponível na internet. Antes de iniciarem a
festas. atividade, explique às crianças que elas vão encenar
a música marchando com passos firmes e suaves.
P
Nessa atividade, as crianças aprenderão a diferenciar
seus pés, esquerdo e direito, e as noções de espacialida-
de e lateralidade, a grafar as palavras direita e esquerda
Ninguém fica de fora
por meio de escrita espontânea , além de relembrar al- Ao realizar atividades físicas, como marchar pelo pátio,
guns números ao contar os dedos dos pés. verifique se o trajeto escolhido é acessível a todas as
crianças.
Objetivos propostos no manual
IA
Avaliação
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e o
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
interesse da criança nas atividades propostas, bem
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
como sua evolução na escrita espontânea e no senso
em brincadeiras, dança, teatro, música.
de localização.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, PARA SABER MAIS (Para crianças)
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Nesse livro, as crianças
U
tando para seu pé esquerdo e seu pé direito, para elas GIFFORD, Clive. Meu primeiro livro
do corpo humano. Barueri: Girassol,
poderem reconhecer no próprio corpo. 2019.
Também as ajude a escrever as palavras esquerdo e
direito, instigando-as a seguir o som e a formular hipó-
teses das letras que pronunciam.
96
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 57 Objetivos propostos no manual
D
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
DESCUBRA
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
ATIVIDADE 7
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
DIREITA OU ESQUERDA em brincadeiras, dança, teatro, música.
L
QUAL DAS MÃOS VOCÊ USA PARA ESCREVER? CARIMBE-A AQUI:
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
N
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
RESPOSTA PESSOAL.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças terão dificuldade em identificar se
P
são destras ou canhotas, para ajudá-las peça que ten-
tem fazer um desenho com as duas mãos.
• E QUANTO AOS PÉS? COM QUAL DELES VOCÊ CHUTA MELHOR A
BOLA? COM O PÉ DIREITO OU COM O PÉ ESQUERDO? ESCREVA DO
SEU JEITO: Proposta de trabalho
RESPOSTA PESSOAL.
Para iniciar a atividade, pergunte às crianças se eles
sabem qual é a mão direita e qual é a mão esquerda.
IA
57
Depois de ouvi-las, distribua uma tira de crepom ama-
relo e uma tira de crepom vermelho para cada criança.
O que se espera dessa atividade Enquanto faz a distribuição, pergunte à turma: "Qual é
a mão direita?". Então, peça para que amarrem a tira
Espera-se que a criança pinte a mão com a qual escre- vermelha na mão direita. Pergunte na sequência: "Qual
ve e transponha a pintura na página. Após isso, ela deve é a mão esquerda?". Peça para que amarrem a tira
responder às perguntas e registrar esquerdo ou direito amarela na mão esquerda.
na atividade do livro, por meio de escrita espontânea.
97
Avaliação Objetivos a serem alcançados
D
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e inte-
resse da criança nas atividades propostas, e a sistema- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
tização dos conceitos de direita e esquerda. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
PARA SABER MAIS (Para professores)
L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
A lateralidade é a propensão que o ser hu-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
mano possui de utilizar preferencialmente mais
um lado do corpo do que o outro em três níveis: cessidades em situações diversas.
mão, olho e pé. Isto significa que existe um predo-
mínio motor, ou melhor, uma dominância de um
dos lados. O outro lado auxilia esta ação e é igual-
Nessa atividade, atividade a criança desenvolverá suas
N
mente importante, ou seja, ambos, se comple- habilidades motoras por meio do desenho e concretiza-
mentam. Partindo do pressuposto de que a gran- rá seus conhecimentos prévios sobre direita e esquerda.
de maioria da população é destra, ou seja, possui
lateralidade direitista, e que o meio em que vive Objetivos propostos no manual
é direcionado para eles, algumas espécies de car-
teiras em sala de aula, até a escrita que é realizada
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
P
da esquerda para a direita e de cima para baixo.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
LOBO, Adelina Soares; VEGA, Eunice Helena Tamiosso. A LATE-
RALIDADE: quando o atleta perde o membro dominante. Saúde e reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
Desenvolvimento Humano, v. 4, n. 1, p. 129-141, 2016. tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 58 cas como dança, teatro e música.
IA
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
REGISTRE
ATIVIDADE 8
Proposta de trabalho
Para iniciar esta atividade, você pode fazer como proposto
G
58
cada criança e, ao sinal, pedir que estoure o balão dos
colegas e proteja o seu. Ao voltarem para a sala peça
que desenhem a bola ao lado direito da "menina" da
O que se espera dessa atividade atividade do livro.
98
Atividade extra ATIVIDADE 9 - PÁGINA 59
D
Trabalhe orientação no espaço com as crianças
com a seguinte atividade: todos deverão ficar em
pé, no centro da sala ou no pátio, em círculo. Você REGISTRE
ATIVIDADE 9
iniciará o jogo, ficando no centro da roda, de pé,
para comandar o jogo. PÉ ESQUERDO
L
AGORA DESENHE UMA BOLA PARA QUE O MENINO FAÇA GOL COM O
Coloque uma música. Quando parar a música, PÉ ESQUERDO.
N
lega. Quando você disser ZIP, ZAP, todos deverão
trocar de lugar no círculo, ficando ao lado de cole-
gas diferentes, para que possam interagir também
com as outras crianças.
P
Auxilie a criança com dificuldade motora, com baixa vi-
são, cega e surda nas atividades de lateralidade.
Avaliação
Lílian Ávila
IA
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e in-
59
teresse da criança nas atividades propostas, reconhe-
cendo a noção de lado direito, e o desenvolvimento das
habilidades motoras ao realizar o desenho. O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para crianças) A criança deverá desenhar uma bola no pé esquerdo
do menino.
Esse livro vem
Divulgação/Usborne
99
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e A lateralidade como uma das variáveis do de-
D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- senvolvimento psicomotor, é um dos aspectos rele-
cas como dança, teatro e música. vantes para o desenvolvimento das capacidades de
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- aprendizagem. Pesquisas recentes evidenciam que
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. a lateralidade está envolvida em todos os níveis do
processo de aprendizagem escolar, havendo uma
L
forte relação entre lateralidade cruzada e dificulda-
Possíveis dificuldades des na aprendizagem, bem como desabilidades na
leitura e confusão na dominância lateral.
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em re-
conhecer as noções direita e esquerda, por isso relembre [...]
de atividades anteriores, ou amarre uma fita em uma das Atualmente tem se verificado que há uma
N
mãos para que a tenha como referência. estreita relação entre o que a criança é capaz de
aprender (cognitivo), com o que é capaz de realizar
Proposta de trabalho (motor). Sabendo-se que a lateralidade é uma das
variáveis do desenvolvimento psicomotor, e tam-
Inicie a atividade fazendo perguntas às crianças para bém um dos aspectos relevantes das capacidades
relembrar e fixar os conceitos de direita e esquerda. de aprendizagem, o objetivo deste estudo foi anali-
P
Pergunte: "Qual é a mão direita?". "Qual é a mão es- sar o desempenho da leitura e escrita em escolares
querda?". "E o pé direito?". "E o pé esquerdo?". "Qual com lateralidade cruzada.
mão vocês usam mais?". "A direita ou a esquerda?".
ROSA NETO, Francisco et al. A lateralidade cruzada e o desempenho
Relembre a atividade anterior e diga que desta vez a da leitura e escrita em escolares. Rev. CEFAC, São Paulo , v. 15, n. 4,
criança é canhota. Pergunte-lhes de que lado deve p. 864-872.
estar a bola para o "menino" chutar. Peça, então, que
desenhem uma bola do lado esquerdo do "menino".
IA
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 60
Atividade extra
Pegue duas cartolinas de cores diferentes e peça
que as crianças desenhem o contorno do pé de um PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 10
colega. Após todos terem seus pés desenhados, co-
loque as cartolinas das duplas uma de frente para CAIXA DE BRINQUEDO
outra e ensine-os a cantar e a dançar a cantiga: "Ai BRINCAR É BOM! DEPOIS DE SE DIVERTIREM, AS CRIANÇAS
COLOCARAM OS BRINQUEDOS DENTRO DO BAÚ. PINTE APENAS
bota aqui, ai bota ali o seu pezinho, seu pezinho bem AQUELES QUE FICARAM PARA FORA.
U
atividades de lateralidade.
Avaliação
Nessa atividade, será avaliada a participação e interes- • QUAL BRINQUEDO ESTÁ ENTRE O CAVALO E O ROBÔ? MARQUE
UM X NESSE BRINQUEDO.
se da criança nas atividades propostas, reconhecendo
a noção de lado esquerdo, e o desenvolvimento das 60
100
Objetivos a serem alcançados Atividade extra
D
Para trabalhar com musicalidade, promova uma
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de brincadeira com as crianças cantando com elas
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, esta parlenda:
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Tic-tac carambola
L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Este dentro
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Este fora.
Para isso, em um espaço amplo, desenhe um gran-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo de círculo no chão, deixando as crianças dentro da
com suas semelhanças e diferenças. linha desse círculo. Inicie a brincadeira para mos-
N
trar como se faz. Com os olhos vendados com uma
das mãos, faça os seguintes movimentos:
Com essa atividade espera-se que a criança entenda o
significado das palavras dentro, fora e entre, perceben- Tic-tac carambola (faça com o dedo como se esti-
do a noção espacial descrita por elas. vesse imitando os ponteiros do relógio).
P
Este dentro (aponte para uma das crianças, aleato-
Objetivos propostos no manual riamente, sem saber quem é).
Este fora (aponte para uma das crianças, aleato-
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- riamente, sem saber quem é, a qual deverá ficar
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. fora do círculo).
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Agora, a criança que foi apontada (Este dentro)
IA
cadas de expressão de sentimentos, sensações e reinicia a brincadeira. Se quem estiver fora do cír-
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto culo for apontada (Este dentro), volta para a brin-
em brincadeiras, dança, teatro, música. cadeira. Consulte o item Propriedades do som
para desenvolver a atividade.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Ninguém fica de fora
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- Faça uma caixa de brinquedos para a turma, pois, brin-
tras possibilidades. cando, todos percebem o conceito de dentro e fora.
U
Avaliação
Possíveis dificuldades Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
dades propostas e se elas se apropriaram das noções
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
de dentro, fora e entre.
compreender as noções de dentro, entre e fora, por
isso, dê exemplos de objetos presentes na sala de aula
G
101
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 61 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
DESCUBRA 11
ATIVIDADE
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
QUAL É A DIREÇÃO? cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
L
OBSERVE AS SETAS QUE INDICAM A DIREÇÃO DOS ANIMAIS
REPRESENTADOS NOS DESENHOS ABAIXO. DEPOIS, LIGUE AS SETAS
DE ACORDO COM AS ILUSTRAÇÕES.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
Pch.vector, Yusufdemirci, Colorfuelstudio/Freepik
N
por isso dê exemplos com crianças na sala de aula.
Outras poderão confundir-se ainda com os conceitos
de direita e esquerda. Nesse caso, peça que usem os
• AGORA, MARQUE UM X NA ILUSTRAÇÃO QUE MOSTRA O MENINO
QUE ESTÁ DE COSTAS E DIGA AO SEU PROFESSOR QUAL É A
braços esquerdo e direito para se orientar.
POSIÇÃO DO OUTRO MENINO. DE FRENTE.
Proposta de trabalho
P
Relembre o que elas têm visto neste capítulo sobre as
noções espaciais e de lateralidade: "esquerda", "direita",
"dentro", "fora". Faça um joguinho para ajudá-las a lem-
brar dessas noções. Diga: o mestre mandou levantar...
Yusufdemirci/Freepik
102
Avaliação O que se espera dessa atividade
D
Avalie a participação e interesse das crianças nas ativi- Espera-se que a criança traceje os pontos entre a bola
dades propostas, e se elas conseguem reconhecer os maior e a caixa e, após isso, circule a bola menor.
conceitos de esquerda, direita e frente e costas.
Objetivos a serem alcançados
Direcionar os movimentos das crianças, ten- (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
L
tando aperfeiçoá-los, pode ser um trabalho perdido, entre objetos, observando suas propriedades.
por tais movimentos não terem sentidos para elas,
que vão executá-los mecanicamente e, assim, dificil- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
mente serão apreendidos. Ao contrário, o aspecto no atendimento adequado a seus interesses e ne-
lúdico e a contextualização das atividades são funda- cessidades em situações diversas.
N
mentais para que a criança lhes atribua algum sen-
tido. Para isso, a professora pode utilizar histórias, Essa atividade tem por objetivo que a criança adquira
músicas, desenhos, etc. Sob essa perspectiva, as ati- as noções de maior e menor.
vidades de Movimento podem desenvolver as habili- Objetivos propostos no manual
dades de lateralidade, equilíbrio, noções de espaço e
tempo, dentro e fora, esquema corporal, tônus mus- (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
P
cular, enfim, uma infinidade delas que podem ser ex- cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
ploradas de inúmeras formas, abordando aspectos tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
como alto/baixo, espaço e tempo, ritmo, forte e fra-
co, lento e rápido, entre outros. Em atividades como (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
brincadeiras, jogos, danças, dramatizações e, ainda, senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
por meio de diversos materiais, tais como: cordas, (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
arcos, bolas, pneus, etc.
IA
uso de seu corpo em brincadeiras ejogos, escuta e
IZA, Dijnane Fernanda Vedovatto; MELLO, Maria Aparecida. Quietas reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
e caladas: as atividades de movimento com as crianças na Educação
Infantil. Educação em revista, v. 25, n. 2, p. 283-302, 2009.
tras possibilidades.
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 62 Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
compreender as noções de maior ou menor. Nesse
caso, apresente exemplos em objetos da sala de aula.
U
62
103
Atividade extra CONCLUSÃO DO CAPÍTULO
D
Distribua o material cuisenaire ou escalas coloridas E AVALIAÇÃO
para cada grupo e deixe que as crianças brinquem Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
livremente, construindo torres e muros. Depois proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
faça comparações entre os grupos, perguntando como neste manual foi efetivo até o presente momento.
qual a torre maior e qual a menor. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera dessa
L
atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Objetivos pro-
Ninguém fica de fora postos no manual”, “Possíveis dificuldades”, “Ninguém fica
de fora” e “Avaliação” para verificar se foram desenvolvi-
Traga diferentes tamanhos de bolas para a sala de aula dos os conteúdos pedagógicos apresentados. Recorra,
e inclua todas as crianças no trabalho com a percep- inclusive, aos modelos de avaliação formativa e monito-
ção de formas, tamanhos e texturas. ramento apresentados na parte inicial deste manual para
N
analisar o envolvimento, a interação e o desenvolvimento
Avaliação das crianças quanto aos objetivos pedagógicos trabalha-
dos. A partir dos cinco Campos de Experiência e do res-
Avalie a participação e o interesse das crianças nas peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
atividades propostas, e note se elas absorveram o con- da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
ceito de maior e menor, quando comparam objetos de
P
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
tamanhos diferentes.
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
PARA SABER MAIS (Para crianças) ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; escrita emergente de
Nesse livro a criança po-
Divulgação/Ciranda Cultural
GLOSSÁRIO
que representam; comparação entre figuras; percepções
espaciais e temporais e identificação de posições e di-
reções, como “à frente” e “atrás”, “direita” e “esquerda”,
ALVO “dentro” e “fora”, “entre”, “frente” e “de costas”, “maior” e
PONTO A QUE “menor”.
DIRIGIMOS UM TIRO OU
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
G
63
de dançar, correr, pular, encenar e marchar; compreen-
são da importância do autocuidado.
104
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 65
1.4 Capítulo
C apítulo 4 – Artes
D
visuais REGISTRE ATIVIDADE 1
L
CRIANÇA
OBSERVE ESTA OBRA DE ARTE.
CAPÍTULO 4
ARTES VISUAIS
N
Acervo Ricardo Ferrari
P
• AS CRIANÇAS RICARDO FERRARI. [SEM TÍTULO]. 2018. ÓLEO SOBRE TELA, 55 × 80 CM.
ESTÃO BRINCANDO DE BOLA, DE BOLINHA DE COLEÇÃO PARTICULAR.
GUDE, DE BONECA, NO BALANÇO, COM UMA RODA E UM GRAVETO.
• AGORA, RESPONDA ÀS PERGUNTAS A SEGUIR:
* VOCÊ SABE DO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO?
* ONDE ELAS ESTÃO BRINCANDO? • RESPOSTA PESSOAL.
* QUE NOME VOCÊ DARIA A ESTA OBRA? • RESPOSTA PESSOAL.
* QUAIS ANIMAIS APARECEM NA OBRA?
* QUAL ANIMAL ESTÁ PERTO DA ÁRVORE? • O CACHORRO.
* QUAIS CORES VOCÊ IDENTIFICA NESTA OBRA?
• ROSA, LARANJA, AZUL, AMARELO, VERMELHO,
IA
MARROM, PRETO E VERDE.
65
• HÁ GALINHAS, UM GATO E UM CACHORRO.
Lílian Ávila
que as crianças observem a ilustração e diga o que tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
veem. Provavelmente vão falar do sol, do arco-íris, das e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
borboletas, das tintas e das crianças. Leia para elas o outras formas de expressão.
título Artes visuais e diga que, nesse capítulo, elas vão
conhecer melhor as cores. Pergunte quantas crianças (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
estão representadas, o que estão fazendo e onde es- ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
G
tão. Pergunte, também, quantas latas de tintas elas a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
têm e de que cores. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
105
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do PARA SABER MAIS
D
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e O desenho, seguido da pintura desses meni-
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- nos, me proporciona uma amplitude tão grande em
tras possibilidades. termos de temas que partem dessa relação com a
infância que é para mim bastante lúdica. O que mais
me atrai talvez seja essa ideia da brincadeira. Eu mo-
Possíveis dificuldades rei em Belo Horizonte quando a cidade era conhe-
L
cida por ser um imenso quintal, onde as crianças
Algumas crianças podem sentir dificuldade em decodi- podiam brincar na rua. E em torno disso tem um sen-
ficar os elementos presentes no quadro – como nome timento de alegria e liberdade que move bastante.
de brincadeiras ou cores. Nesse caso, peça que for- [...]
mulem hipóteses a respeito delas e depois confirme
Quando nos tornamos adultos, nós perde-
essas hipóteses.
N
mos um pouco essa capacidade de se envolver (sic.)
dessa forma com coisas tão simples. Por outro lado,
Proposta de trabalho atualmente já não se encontram quintais como
aqueles de antigamente, as pessoas convivem em
Inicie a atividade perguntando para as crianças as apartamentos, as ruas são asfaltadas. As pinturas,
suas brincadeiras favoritas. Peça que as descrevam e assim, também apontam tanto para esse imaginário
contem a você onde e com quem elas as praticam. Na quanto para essa maneira de divertimento.
P
sequência, mostre a pintura de Ricardo Ferrari pre-
Ricardo Ferrari.
sente no Livro do Estudante. Deixe que as crianças
as observem por um tempo e, na sequência, solicite SIQUARA, Carlos Andrei. Telas inspiradas pela infância [entrevista
que contem para você o que veem. com Ricardo Ferrari]. Jornal O Tempo. 18 set. 2013. Disponível em
<https://www.otempo.com.br/diversao/magazine/telas-inspiradas-
Faça, então, as perguntas sugeridas no livro. Na per- pela-infancia-1.714975>. Acesso em: 20 set. 2020.
Atividade extra
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 2
Leve as crianças ao pátio e organize a brincadei-
ra Pique das cores. Primeiro define-se quem será REINVENTANDO A OBRA
o pegador. Este escolherá uma cor e gritará para VAMOS USAR A IMAGINAÇÃO E A CRIATIVIDADE? PENSE NUM
BRINQUEDO OU NUMA BRINCADEIRA QUE VOCÊ TENHA PREFERÊNCIA
os demais, por exemplo: “Vermelho!" Os demais E DESENHE A SUA OBRA, USANDO AS SUAS CORES PREDILETAS.
106
dade. Por fim, ela deve dizer a você qual é essa brin- Atividade extra
D
cadeira a qual você registrará na atividade do Livro do
Estudante. A atividade proposta é criar uma árvore utilizando
tinta e esponja. Em um primeiro momento ela será
Objetivos a serem alcançados dirigida e, na sequência, você poderá deixar as
crianças livres para criar sua pintura.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- Para a atividade, serão necessários: esponja, tinta
L
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral guache, tesoura, cola, EVA colorido, forminhas de
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e doces, tampinhas plásticas, canetinha, botões e
outras formas de expressão. outros objetos pequenos disponíveis.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Primeiro momento
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
N
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Em um pedaço do EVA, do tamanho de uma folha
sulfite, cole um tronco recortado em EVA marrom.
Essa atividade tem por objetivo exercitar a criatividade Recorte a esponja em forma de folhas. Molhe a es-
por meio de uma releitura de uma obra artística, desen- ponja em tinta verde e carimbe as folhas na árvore,
volvendo também a coordenação motora fina. Ao pro- até estar completa.
P
fessor registrar o nome da atividade, a criança relacio- Cole duas forminhas de docinhos para fazer as
nará a sequência fonêmica à grafia do nome. flores. Sobre essas forminhas, cole uma tampinha
para ser o miolo. Nas tampinhas, desenhe olhos e
Objetivos propostos no manual boca. Use a esponja verde nas flores para carim-
bar as folhas.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
Você pode pintar uma grama para representar a
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
IA
sustentação da árvore.
familiares e da sua comunidade.
No segundo momento, as crianças ficarão livres
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
para criar outros desenhos ou outros tipos de ár-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
vores, conforme a vontade.
cessidades em situações diversas.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
U
Possíveis dificuldades
Acervo da Editora
Proposta de trabalho
Inicie esta atividade retomando a anterior e pergun-
tando sobre as brincadeiras que estavam presentes na
obra de Ricardo Ferrari. Pergunte também, às crianças,
quais daquelas brincadeiras elas já praticaram e quais
ainda não. Pergunte de quais brincadeiras elas partici-
Acervo da Editora
107
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 67
D
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 3
Acervo da Editora
QUAL ANIMAL
L
VEJA ABAIXO OS ANIMAIS REPRESENTADOS NA OBRA DE RICARDO
FERRARI. DEPOIS, MARQUE UM X NOS ANIMAIS QUE TÊM NOMES
COM O MESMO SOM INICIAL.
GAT O
N
Atenção! C AC H O R R O
P
molhado na tinta e carimbado espontaneamente.
Ninguém fica de fora • ESCREVA, NO ESPAÇO A SEGUIR E DO SEU JEITO, QUAL DESSES
ANIMAIS FAZ “MIAU”.
Oriente individualmente as crianças que apresentam
dificuldades para executar a pintura. A atenção precisa ESPERA-SE QUE A CRIANÇA ESCREVA DO JEITO QUE SOUBER A PALAVRA GATO.
Avaliação
O que se espera dessa atividade
Nessa atividade, será avaliada a participação e o inte-
resse da criança nas atividades propostas, assim como Espera-se que a criança marque um x em cima das
sua capacidade criativa e a expressão de seus senti- figuras da galinha e do gato e, escreva a palavra gato.
mentos por meio da sua obra.
Objetivos a serem alcançados
PARA SABER MAIS (Para crianças)
U
108
Possíveis dificuldades PARA SABER MAIS (Para crianças)
D
Alguma criança poderá não conseguir fazer os regis- Por meio desse livro
tros das letras por meio da escrita espontânea, por a criança conhecerá 26 ani-
mais para 26 letras do alfa-
isso, incentive-a a observar a figura presente na ativi-
beto. Por meio de um jogo
Divulgação/Pulo do Gato
dade e associar a escrita ao lado dela ao seu corres- de adivinhação a criança
pondente fonêmico. deverá descobrir os ani-
L
mais descritos.
Proposta de trabalho VILELA, Fernando. Deu zebra no
ABC. São Paulo: Pulo do Gato, 2017.
Conte a história da Galinha dos ovos de ouro para as
crianças. Essa história pode ser facilmente encon-
trada na internet. Após a leitura, explore oralmente
N
os pontos altos da narrativa e sua crítica à ganância
humana e à exploração de animais. Por fim, escreva
o título da história, dando destaque à palavra ga- ATIVIDADE 4 - PÁGINA 68
linha. Então, pergunte às crianças se elas conse-
guem identificar aquela palavra. Identifique a palavra
e vá à atividade do Livro do Estudante, iniciando-a e
P
mostrando a figura da galinha e a sua forma escrita. DESCUBRA ATIVIDADE 4
animais na sua escola, apresente-as às crianças ce- COM O MESMO SOM E CIRCULE ESSAS PALAVRAS.
68
de escrita dos nomes desses brinquedos. Para isso,
utilize um alfabeto móvel.
O que se espera dessa atividade
Avaliação
Espera-se que a criança ligue as cores a seus nomes e
Nessa atividade, avalie a participação e o interesse da que circule a palavra azul e amarelo.
criança nas atividades propostas, assim como o reco-
nhecimento da grafia de palavras e a capacidade de Objetivos a serem alcançados
registro escrito por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
109
cor do algodão. Todas as crianças deverão dizer
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em dife-
D
o nome da cor que apareceu. Na sequência cole
rentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em ex-
etiquetas com os nomes da cores na garrafa para
perimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
as crianças terem como referência.
Essa atividade tem por objetivo estimular a criança a reco- Ninguém fica de fora
nhecer as cores, a desenvolver sua coordenação motora
Oriente todas as crianças na construção do reconhe-
L
ao fazer traços e círculos e a reconhecer o nome grafado
das cores, estabelecendo paralelos entre essas grafias. cimento das cores. Observe como elas realizam a ati-
vidade extra.
Objetivos propostos no manual
Avaliação
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Nessa atividade, avalie a participação e o interesse da
N
entre objetos, observando suas propriedades. criança nas atividades propostas, também analise o
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo quanto elas conhecem sobre as cores e as hipóteses
com suas semelhanças e diferenças. que criaram para adivinhar o nome delas.
P
Possíveis dificuldades
O primeiro ponto que merece destaque, é que
Alguma criança poderá ter dificuldades em identificar as cores têm um simbolismo próprio, isto é, para
o nome das cores. Para essa situação, peça que criem cada pessoa ela poderá representar um sentimen-
hipóteses associando, por exemplo, a cor amarela com to, uma emoção, um objeto, um momento vivido,
a cor do sol, a cor azul do céu, a cor verde das folhas etc. Quem nunca ouviu falar que determinado tom
das árvores e outras. de verde lembra um verde folha? E que o azul é ce-
IA
leste? E que um vermelho é vermelho sangue e ou-
Proposta de trabalho tro, vermelho tomate? Conhecemos até mesmo as
cores que fazem menção à bebidas e frutas, como é
Por meio das atividades propostas, as crianças perce- o caso da cor vinho e a cor de abóbora e que fazem
berão as cores dos objetos a sua volta e relacionarão parte do repertório de qualquer pessoa.
essas cores a seus nomes escritos. Peça que obser-
vem as cores presentes na sala de aula, desafiando- Para quem não enxerga não é diferente. As
-as a encontrar o maior número de cores possível nos cores vão ganhar significados reais através de asso-
objetos que compõem a sala. Pergunte se elas já ha- ciações táteis, olfativas e até gustativas, em alguns
viam se dado conta do tanto de cores diferentes que casos. O que diferencia, então é o fato das abstrações
U
as cercam. Também pergunte o que sentem quando deixarem de ser visuais e passarem a usar o próprio re-
veem objetos com determinadas cores. Por fim, vá a pertório já construído pela pessoa cega, por meio das
atividade do Livro do Estudante e peça que primeiro texturas, dos aromas e dos gostos que já conhecem.
identifiquem as cores presentes nelas, posteriormente, O aroma do morango, por exemplo, pode ser
relacionem essas cores aos seus nomes, identificando associado ao vermelho. A textura macia do algodão,
G
as duas cores que têm a mesma letra inicial. ao branco. O sabor e a consistência de uma folha de
alface, ao verde. E assim por diante… Porém, se a
Atividade extra pessoa não gostar do morango e esse aroma não fi-
zer parte do dia-a-dia dela, essa associação não atin-
Para essa atividade serão necessárias garrafas de girá seu objetivo, que é criar uma representação ima-
plástico, água, tinta guache e algodão. gética que facilite a identificação e a interpretação
Coloque água nas garrafas até a metade. Então, sem das cores, isoladas ou combinadas com outras. Esse
que as crianças vejam, encharque um pedaço de al- reconhecimento é individual e depende das experi-
godão com tinta guache e coloque-o em uma tampi- ências vividas por cada pessoa. Assim, um vermelho
nha, deixe-o secar e rosqueie a tampinha para fechar concebido visualmente por quem enxerga, jamais
a garrafa. Cada tampa deverá ter uma cor diferente. será o mesmo vermelho de quem associá-lo através
do aroma ou do gosto de um morango.
Para a realização da atividade, as crianças deverão
sentar-se em círculo em volta de uma mesa onde [...]
estarão as garrafas expostas. Chame criança por
MOLINA, L. Posso ensinar cores a uma pessoa cega? Disponível
criança, para pegar uma garrafa e sacudir. Quando em: <http://www.guiainclusivo.com.br/2013/09/posso-ensinar-cores-
sacudirem a garrafa, a água presente absorverá a uma-pessoa-cega/>. Acesso em: 20 set. 2020.
110
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 69 (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
D
mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.
DESCUBRA ATIVIDADE 5 (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em di-
ferentes materiais, resultantes de ações sobre eles,
MISTURANDO CORES em experimentos envolvendo fenômenos naturais e
L
SIGA A INSTRUÇÃO DO PROFESSOR E CARIMBE SUAS MÃOS A
SEGUIR.
artificiais.
Possíveis dificuldades
Nessa atividade as crianças necessitarão da sua ajuda
N
para pintar as mãos e posicioná-las no papel.
Proposta de trabalho
Com as atividades propostas, espera-se que a crian-
ça identifique as características de sua mão (tamanho,
P
traços e linhas) e que expanda seus conhecimentos
sobre as cores, diferenciando as cores primárias e as
secundárias, entendendo o processo de formação das
secundárias. Peça que as crianças observem bem as
mãos e que as descrevam para você. Peça também
que comparem suas mãos com as dos colegas e que
IA
69
analisem se todos têm as mesmas linhas, se o formato
da mão é o mesmo, se o tamanho difere. Deixe que
tirem suas conclusões. Após essa discussão, trabalhe
O que se espera dessa atividade as diferenças entre as mãos e que certas característi-
cas como as marcas das pontas dos dedos são únicas
Espera-se que a criança, após passar tinta na mão, dei- em cada pessoa. Por fim, peça às crianças para pas-
xe registradas suas mãos na página do livro. sarem tinta nas mãos e imprimi-las como carimbo nos
espaços adequados do Livro do Estudante.
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
U
111
produzi-las a partir de outras cores. Peça, então, PARA SABER MAIS (Para crianças)
D
que pintem três partes do prato de papelão com
Esse livro dá dicas
Divulgação/Catapulta Editores
cada uma das cores, deixando uma parte em bran-
às crianças de imagens
co entre elas, conforme a figura a seguir: que podem ser feitas
com as mãos. Ele vem
com 20 projetos para
desenhar com as mãos,
L
8 gizes de cera e 3 folhas
de adesivos.
CATAPULTA EDITORES. Mãos a arte! São Paulo: Catapulta Edito-
res, 2019.
N
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 70
Após isso, explique que, com a mistura das cores
primárias, podemos produzir outras cores, obten-
do-se assim as cores chamadas secundárias. En-
DESCUBRA ATIVIDADE 6
tão, entregue mais três copinhos plásticos de café
P
vazios e peça que as crianças misturem neles as VAMOS CAMINHAR?
cores primárias. Elas devem misturar as cores que QUE TAL DEIXAR A MARCA DOS SEUS PÉS? PARA ISSO, FAÇA COMO
estão em volta dos espaços em branco. Peça que MOSTRA A IMAGEM. PINTE A SOLA DE SEUS PÉS COM TINTA GUACHE
E PISE FIRME EM UM PAPEL.
pintem esses espaços com as cores resultantes da
mistura das primárias. Dessa maneira, o prato ficará
preenchido: entre o amarelo e o vermelho, surgirá a
IA
cor laranja; entre o amarelo e o azul, surgirá o verde;
e entre o azul e o vermelho, surgirá o roxo.
Wavebreak Media LTD
112
Enquanto cada criança passa pelo papel para deixar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
D
a marca dos pés, peça que escrevam o nome delas,
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
assim como está no crachá de identificação, embaixo
cessidades em situações diversas.
da marca.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Para finalizar, leve-as para sala, exponha o resultado
guagem escrita, realizando registros de palavras e
da atividade e dê prosseguimento à atividade do Livro
textos, por meio de escrita espontânea.
do Estudante, perguntando às crianças sobre as ativi-
L
dades que podem ser feitas com os pés e registrando-
Esta atividade tem por objetivo que as crianças identi- -as no quadro.
fiquem os formatos, características e funções dos pés.
Por meio dela, as crianças desenvolverão habilidades
manuais e linguísticas. Atividade extra
N
Objetivos propostos no manual Para essa atividade você deverá recortar várias
fichas de diversas cores. Então, apresente os
cartões às crianças, pedindo que digam o nome
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- de cada cor.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Após isso, explique que tudo ao nosso redor
P
tem cor, algumas parecidas e outras diferen-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação tes. Peça que olhem ao seu redor e observem
entre objetos, observando suas propriedades. quantas coisas de diferentes cores existem.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Estenda essa brincadeira com um passeio
com suas semelhanças e diferenças. pelo pátio da escola. É importante que chame
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção a atenção das crianças para a natureza ao seu
IA
de reconto escrito, tendo o professor como escriba. redor: cor das nuvens, das flores, do céu, do
sol, do tronco da árvore, da terra, da areia, da
grama, etc. Voltando para a sala, as crianças
Possíveis dificuldades deverão registrar as cores que encontraram no
passeio, desenhando nas fichas a imagem de
Nessa atividade as crianças necessitarão da sua ajuda onde encontrou a cor – seja objeto ou lugar.
para pintar os pés e posicioná-los no papel.
Avise os pais ou responsáveis com antecedência des- Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
ta atividade para que enviem uma roupa extra para as dades propostas, além das habilidades motoras delas ao
crianças. Se possível, que levem um par de chinelos fazer a cópia das palavras escritas no quadro.
para usar antes e depois da atividade.
As atividades propostas têm o objetivo de aumentar CAMPO DE TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
G
113
Objetivos a serem alcançados
pequenas, as crianças desenvolvam senso estético
D
e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação In- guagem escrita, realizando registros de palavras e
fantil precisa promover a participação das crianças em textos, por meio de escrita espontânea.
tempos e espaços para a produção, manifestação e
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvi-
L
Por meio dessa atividade a criança vai usar seus co-
mento da sensibilidade, da criatividade e da expressão
nhecimentos sobre cores para levantar hipóteses so-
pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e
bre a forma escrita dessas palavras.
reconfigurem, permanentemente, a cultura e poten-
cializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e
interpretar suas experiências e vivências artísticas.
Objetivos propostos no manual
N
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ a pessoas e grupos diversos.
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 20 set. 2020.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
Ninguém fica de fora
P
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
Ajude a criança que tenha dificuldade motora na exe-
cução da atividade de carimbar os pés.
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 71 Algumas crianças poderão ter dificuldade em identifi-
IA
car os nomes das cores, nesse caso, aponte para as
cores desconhecidas e diga como são chamadas.
Atividade extra
V
Para essa atividade, é necessária uma foto colo-
L
rida de cada criança. Inicie contando a história do
FLICTS. Livro de história do autor Ziraldo, que fala
A sobre as cores. Flicts é a iluminação. No livro a cor
A é retratada para além do fenômeno visual, ela é um
Studio Layout
V A
estado de ser, é a própria imagem.
71 Após a leitura, converse com as crianças sobre a
história, e pergunte qual cor é um coração. Então,
desenhe em uma folha um grande coração verme-
O que se espera dessa atividade lho. Cada criança colará sua foto dentro do cora-
ção e deverá expressar-se oralmente sobre o que
Espera-se que as crianças registrem nos quadros as está sentindo no momento e qual palavra definiria
letras inciais das cores: V – vermelho; L – laranja; A – esse momento. Após isso, solicite que as crianças
amarelo; V – verde, A – azul; A – anil; V – violeta. escrevam em uma tira de papel branco a palavra.
114
Instrua as crianças a colar essa tira abaixo das fo- O que se espera dessa atividade
D
tos e transformar o grande coração em um painel.
Espera-se que a criança responda se gostou da histó-
Ninguém fica de fora ria ouvida e que ela tem um final feliz. Por fim, espera-
-se que ela utilize tintas ou lápis de cor para colorir o
Para todas as crianças, você pode descrever o arco-íris pictograma do peixe.
a partir de objetos conhecidos por elas, a fim de asso-
L
ciarem-nos às cores. Objetivos a serem alcançados
Avaliação (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
Avalie nesta atividade a lógica que as crianças usam ferentes culturas e modos de vida.
para associar o som das palavras às letras que os (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
N
representam. tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
PARA SABER MAIS (Para crianças) outras formas de expressão.
As cores e os dias. São
Divulgação/Melhoramentos
P
O Bichinho da Maçã é um so- cessidades em situações diversas.
nhador. Fica imaginando a sua
casinha cada dia de uma cor...
Por meio dessa atividade a criança entrará em contato
Melhor seria ter sete casas e vi-
com a cultura indígena por meio da contação de uma
ver num verdadeiro arco-íris...
lenda e por conhecer e pintar um pictograma. Além
E ter, em cada dia da semana,
disso, desenvolverá habilidades manuais ao utilizar tin-
a proteção de um planeta dife-
IA
ta ou lápis de cor para fazer a pintura.
rente... E terminar a semana com o grande dia do Sol.
ZIRALDO. As cores e os dias. São Paulo: Melhoramentos, 2002. Objetivos propostos no manual
FELIZ OU TRISTE?
Proposta de trabalho
O objetivo é que as crianças conheçam alguns ele-
mentos da cultura indígena: a história do arco-íris, o
vaso artesanal e o pictograma. Além disso, elas vão en-
tender como se forma o arco-íris a partir da decompo-
sição da luz. Inicie essa atividade dizendo às crianças
Studio Layout
115
tória, que ao final você perguntará como os indígenas
o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo
D
atravessavam entre os dois mundos, como foi criado o
primeiro arco-íris e quem usava esse arco-íris para se lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nu-
locomover. vens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado.
Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros
Inicie, então, a leitura do texto. e começaram a se apegar às coisas que as pessoas
de baixo lhes levavam de presente ou que eles mes-
L
A dança do arco-íris mos desciam para buscar.
Há muito e muito tempo, vivia sobre uma Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gen-
planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como te, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem
não havia solo para plantar, só um emaranhado entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram
de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, voltando ao normal, tanto na terra como nas nu-
N
as pessoas se alimentavam da carne de aves aba- vens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com
tidas com flechas, que faziam amarrando em fei- seu amado, tinha saudade de sua família e de seu
xe uma porção dos fios que formavam o chão. De mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez
vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para
a planície inteira corcoveava e diminuía de tama- alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comuni-
nho, como se alguém abocanhasse parte dela. cação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recome-
P
Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador çaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada.
errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao ar- Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que
rancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir
qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo. sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava cho-
Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embo- vendo. De repente, um raio de sol passou pelo cris-
ra. Não contou sua descoberta a ninguém. tal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava
o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para
IA
Na manhã seguinte, voltou ao local da passa-
gem, trançou uma longa corda com os fios do chão e outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar.
desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma - Iuupii! – gritou ele. – Descobri a solução para
aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, meus problemas!
tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de en-
Daquele dia em diante, quando aparecia o sol
contrar criatura tão bela e amável. Conversaram lon-
depois da chuva, sua jovem mulher escorregava
go tempo e o caçador soube que a região onde ele vi-
pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua
via era conhecida por ela e seu povo como “o mundo
gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer vi-
das nuvens”, formado pelas águas que evaporavam
sitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a po-
dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de
U
116
Atividade extra
linguagem que, além de ser mais acessível ao ima-
D
Explore com as crianças o trecho da história que fala ginário, faz mais parte da realidade dos povos in-
sobre o uso do cristal para formar o arco-íris. Diga a dígenas. Como a linguagem do desenho possui um
elas que esse fenômeno acontece de verdade. Caso acesso mais fácil, é através dele que nós, leitores
não indígenas, conseguimos conhecer melhor o
tenha um cristal, faça o experimento com ele. Em um
universo dos povos autores.
dia de sol, utilize-o como prisma para decompor a luz.
L
LIMA, Amanda Machado Alves de. O livro indígena e suas múl-
Deixe o cristal de lado, permitindo que a luz do sol o tiplas grafias. 2012. 155f. Dissertação – Faculdade de Letras da
atravesse, estenda no chão uma folha branca para Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
que a imagem das cores decompostas reflita. Mostre
às crianças que, quando a luz do sol passa por um
cristal, ou por gotículas de água – no caso do arco- ATIVIDADE 9 - PÁGINA 73
-íris formado no céu ou em cachoeiras, ela se divide
N
em outras cores – as cores que vemos nos arco-íris.
Deixe que elas se divirtam com o experimento.
PINTAR É DIVERTIDO 9
Ninguém fica de fora
ATIVIDADE
CORES NO TRANSITO
ANSITO
Produza o pictograma do peixe em tamanho maior
P
O TRÂNSITO ESTÁ PRESENTE NO NOSSO DIA A DIA. PINTE O
para as crianças com baixa visão, cegas ou com difi- SEMÁFORO COM AS CORES INDICADAS. DEPOIS, LIGUE AS CORES
ÀS MENSAGENS QUE CORRESPONDEM.
culdades motoras finas.
Avaliação
VERMELHO SIGA!
Avalie a atenção da criança ao ouvir a história, verifique se
SIGA!
SIGA!
IA
ela consegue manter o foco na leitura e se consegue re-
contar trechos dela. Observe também o desenvolvimento AMARELO PARE!
motor da criança ao realizar a pintura do pictograma. PARE!
PARE!
PARA SABER MAIS (Para professores)
ATENÇÃO!
VERDE
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
Yusufdemirci/Freepik
117
Com essa atividade, a criança irá associar conheci- mica, peça que as crianças relacionem o nome das cores
D
mentos prévios de mundo à linguagem escrita. Por presentes no semáforo a suas mensagens. Por fim, que
meio de traços, ela desenvolverá suas habilidades mo- pintem as palavras que se referem a essas instruções.
toras finas.
L
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos semáforo: um verde, um amarelo e um vermelho e
a pessoas e grupos diversos. cole-os em um palito, para que se tornem placas.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Com as placas prontas, delimite o local onde a
no atendimento adequado a seus interesses e ne- brincadeira será realizada. Desenhe aí uma linha
cessidades em situações diversas. com a palavra “início” e outra com a palavra “fim”.
N
Em seguida, explique que elas deverão se deslocar
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
de uma linha à outra, sempre atentas às placas:
entre objetos, observando suas propriedades.
Placa verde: desloque-se, ande.
Placa amarela: diminua a velocidade do desloca-
Possíveis dificuldades
P
mento ou desloque-se em câmera lenta.
Algumas crianças sentirão dificuldade em entender a rela- Placa vermelha: pare ou faça estátua (Você pode
ção entre os nomes das cores e as cores e também dos utilizar o termo estátua, para facilitar o entendimen-
comandos aos quais as cores se referem. Trabalhe primei- to, pois é muito provável que as crianças em algum
ro o nome das cores por meio de levantamento de hipóte- momento já tenham participado dessa brincadeira).
ses e recorrendo ao que foi estudado em outras atividades.
Quanto aos comandos, trabalhe com associação fonêmi- Após fornecer todas as informações e esclarecer
IA
ca: "Essa palavra começa com PA, qual outra palavra que possíveis dúvidas, inicie a brincadeira com o deslo-
vocês conhecem que inicia com essas letras?" camento mais simples: a caminhada.
As crianças deverão caminhar de uma linha à ou-
Proposta de trabalho tra, atentas às placas. Quando você mostrar a pla-
ca verde, elas deverão caminhar numa velocidade
As atividades visam ampliar os conhecimentos das
normal. Quando mostrar a placa amarela, deverão
crianças sobre cores, relacionando-as à linguagem
diminuir a velocidade da caminhada ou caminhar
não verbal e desenvolver a coordenação motora e o
em câmera lenta. E quando mostrar a placa ver-
senso de atenção ao realizar a atividade extra. Retome
melha, elas deverão parar. Essa atividade será um
o que as crianças estudaram sobre cores, apresentan-
U
Mostre a elas, então, imagens de placas de proibido e baixa visão, cegas e cadeirantes precisam dos seus co-
de atenção, e pergunte-lhes o que será que aquelas legas para a execução das atividades de movimento.
placas dizem.
Avaliação
Avalie a evolução da criança em associar cores a seus
nomes e a seus significados, no caso do semáforo.
118
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
D
to mais significativo do livro. O poema traz pala-
vras predominantemente do cotidiano do leitor entre objetos, observando suas propriedades.
em formação, ou seja, trata-se de um vocabulário
compreensível para o público a que se destina. Na Por meio dessa atividade as crianças serão instigadas
maior parte dos versos, prioriza-se a referência a expressar suas noções prévias sobre segurança no
imediata aos objetos ou situação mencionados, ra-
trânsito. Além disso, ampliarão seus conhecimentos
tificando o título O que é que tem no seu caminho?
L
Assim, o livro possibilita a ampliação do repertório sobre espacialidade ao determinar quem é mais alto
do leitor, levando-o a observar e a compreender a ou mais baixo.
dinâmica que movimenta a sua realidade.
Objetivos propostos no manual
VILLELA, Beatriz Martins de Souza. O que é que tem no seu
caminho? São Paulo: Pitanguá, 2018. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
N
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 74 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
P
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 10
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
PARE, OLHE E ESCUTE entre em uma sequência.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR E CONTE SE VOCÊ
SABE O QUE DEVEMOS OBSERVAR AO ATRAVESSAR A RUA. DEPOIS,
PINTE O DESENHO. RESPOSTA PESSOAL.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em lem-
IA
brar as regras de segurança no trânsito. Para isso, faça
perguntas: "É seguro atravessar quando o boneco do
semáforo está vermelho?". "E quando está verde?". "Po-
demos escolher qualquer lugar da rua para atravessar?".
Proposta de trabalho
O objetivo é que as crianças conheçam as regras de se-
gurança no trânsito e desenvolvam o raciocínio lógico-
-matemático ao jogarem a adaptação do jogo da velha.
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout
119
Separe as crianças em duplas. Cada uma escolhe a O que se espera dessa atividade
D
cor que quer jogar. Explique-lhes o objetivo do jogo:
completar uma sequência de três tampinhas ou cír- Espera-se que, após a leitura do conto João e Maria,
culos da mesma cor nas linhas horizontal e vertical. as crianças associem os personagens a seus nomes.
L
medidas de segurança que têm que tomar especifi- (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
camente. Peça que elas relatem à turma as melhores tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
maneiras de ajudá-las nessas tarefas. rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
Avaliação (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para pro-
N
Avalie a maneira como as crianças expressam seus dução de reconto escrito, tendo o professor como
conhecimentos prévios a respeito de trânsito. Observe escriba.
também a apropriação dos conceitos de alto e baixo. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
PARA SABER MAIS (Para crianças) cessidades em situações diversas.
P
Nesse livro a criança
conhecerá animais diferen- Por meio dessa atividade as crianças entrarão em con-
tes, enquanto segue um ca- tato com o gênero Conto de Fadas, reconhecendo sua
Divulgação/Bicho Esperto
REGISTRE
ATIVIDADE 11 tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
JOÃO E MARIA
PRESTE ATENÇÃO NA HISTÓRIA QUE SEU PROFESSOR IRÁ CONTAR.
DEPOIS, LIGUE OS PERSONAGENS AOS SEUS NOMES.
Possíveis dificuldades
BRU X A
G
120
ças se já ouviram a história de João e Maria. Caso algu-
ram uma casinha feita de todos os tipos de doces.
D
ma criança já tenha ouvido, peça que conte um pouco
da história sem contar o final. Caso contrário, adiante Como estavam com muita fome, comeram um pe-
para as crianças que é a história de "dois irmãos que se daço da casa. Enquanto comiam, saiu de dentro da
perdem na floresta e encontram uma casa muito dife- casa uma velha de bengala que os convidou a en-
rente". Falar um pouco sobre a história ajuda a criança trar, fingindo-se de boazinha, mas ela não passava
manter o foco e desperta a sua curiosidade. de uma bruxa malvada.
L
Antes de começar a leitura, deixe algumas perguntas Quando entraram na casa, a bruxa prendeu o
para as crianças encontrarem a reposta no decorrer da João. Alimentava-o bem para ficar grande e poder
história. Então comece a ler. comê-lo depois. João, sabendo qual era a intenção
da bruxa, mostrava-lhe sempre um pedaço de osso
quando ela vinha examinar o seu dedo. A bruxa não
N
percebia, porque sua casa era meio escura. Um dia,
João e Maria a paciência da bruxa esgotou-se e ela pediu a Ma-
Era uma vez, um pobre lenhador que vivia ria que acendesse o forno para que pudesse comer
numa casa perto de uma grande floresta. Certa o João, mesmo magro. Maria triste, teve que lhe
ocasião, a família do lenhador ficou sem dinheiro obedecer.
e o lenhador não conseguia alimentos para os fi-
Quando a bruxa se aproximou do forno, Maria em-
P
lhos. Por isso, ele já não conseguia dormia durante
purrou-a lá para dentro. Os dois, agora, estavam livres.
a noite.
João colocou as joias e a comida da casa num
O pai e a madrasta decidiram, então, que o
cesto e saíram em busca da casa dos pais. Depois
melhor para todos que os filhos, João e Maria fos-
de vários dias de procura, acabaram por encontrar
sem levados para o interior da floresta, onde talvez
a casa. Os pais receberam-nos com muita alegria.
conseguissem alimentos sozinhos para se alimenta-
IA
rem. Então, foram os três – o pai, João e Maria – Estavam muito arrependidos por terem aban-
floresta adentro. donado aos dois. E a família nunca mais passou fome.
João, que tinha escutado a conversa, juntou (Domínio Público)
pedrinhas de cascalho que foi deixando cair pelo
caminho para que pudesse encontrar o caminho de
retorno.
Após o fim da história, retome as perguntas feitas an-
No meio da floresta, o pai acendeu uma fo- tes da contação. À medida que as crianças forem res-
gueira para aquecer os meninos. O pai disse que iria pondendo, vá fazendo mais perguntas para saber de
cortar lenha na floresta e que logo voltaria, mas foi
U
121
Avaliação Objetivos propostos no manual
D
Avalie a atenção prestada pelas crianças à atividade.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
Verifique também como as crianças estão criando hi-
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
póteses da linguagem escrita.
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-
L
tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 76
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
12
N
É BRINCADEIRA ATIVIDADE
BRINCANDO COM
Possíveis dificuldades
SOMBRAS
NESTA ATIVIDADE VOCÊ TERÁ QUE USAR MUITA IMAGINAÇÃO E Algumas crianças terão dificuldade em propor um en-
CRIATIVIDADE. MÃOS À OBRA!
redo, por isso dê exemplo de enredos de histórias co-
nhecidas, como a de João e Maria, para que entendam
P
como se estrutura uma história.
Proposta de trabalho
O objetivo é incentivar as crianças a pensar na estrutura
das narrativas para que possam desenvolver sua própria
história. Além disso, são estimuladas a usar a criatividade
IA
para criá-las. Para essa atividade, retome alguma história
contada recentemente. Peça que as crianças a recontem
Acervo da Editora
no espaço disponível, por meio de escrita espontânea. sombra dos personagens. Na atividade extra, há uma ideia
para a criação de uma estrutura do teatro de sombras.
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais Construa um cenário e os personagens para o
e escritas (escrita espontânea), em situações com teatro de sombras:
função social significativa.
Para a o cenário
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Abra uma caixa (de preferência do tamanho de uma
guagem escrita, realizando registros de palavras e caixa de cereal), faça um retângulo grande em cada
textos, por meio de escrita espontânea. uma das laterais maiores. Encape a caixa com um
papel seda, cobrindo esses furos. Por fim, desenhe
Por meio dessa atividade a criança exercitará a criati- detalhes em volta da tela com caneta hidrográfica.
vidade ao criar enredo, personagens, e dramatização Para os personagens
de uma história.
Para fazer os personagens, desenhe as formas em
papel preto usando um lápis. Recorte a silhueta dos
122
personagens. Pegue o palito e cole com cola quente
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
D
na figura recortada. Use silhuetas fáceis de serem
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
identificadas. Elas deverão ser cortadas bem rentes.
entre em uma sequência.
Para brincar
As crianças deverão ficar atrás da caixa, com uma Por meio dessa atividade a criança irá relacionar uma ima-
lanterna ligada contra a tela, projetando as formas gem a sua sombra, articulando sua capacidade de abstra-
no papel de seda.
L
ção de conceitos e também utilizará seus conhecimentos
sobre algarismos para indicar o número de sombras.
Ninguém fica de fora
Incentive todas as crianças a fazerem o teatro usando Objetivos propostos no manual
as mãos ou recortando a silhueta dos personagens em
um material mais espesso. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
N
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
Avaliação emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
Avalie a criatividade da criança em criar uma história, em brincadeiras, dança, teatro, música.
além disso, perceba o quanto ela interage com os cole- (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
gas ao realizar criações. com suas semelhanças e diferenças.
P
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 77 entre objetos, observando suas propriedades.
Possíveis dificuldades
REGISTRE
ATIVIDADE 13
Algumas crianças terão dificuldade de associar a fi-
IA
MAIS SOMBRAS gura à sua sombra. Peça, então, que observem os mo-
AGORA QUE VOCÊ JÁ BRINCOU DE FAZER SOMBRAS, LIGUE AS vimentos feitos pelos colegas para identificá-los.
IMAGENS DAS CRIANÇAS ÀS SUAS SOMBRAS.
Proposta de trabalho
Com a proposta, as crianças serão incentivadas a usar
U
Atividade extra
O que se espera dessa atividade Em um dia de sol, leve as crianças ao pátio da es-
Espera-se que a criança ligue as imagens a suas res- cola e peça que observem a sua sombra ao sol.
pectivas sombras, que conte o número de sombras e Elas podem correr e, quando ouvirem o professor
registre o algarismo 5 no espaço. dizer estátua, devem ficar paradas e observar a
sua sombra no pátio da escola.
Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Reproduza o contorno das imagens da atividade em
com suas semelhanças e diferenças. um material espesso e entregue às crianças cegas ou
123
com baixa visão. Peça para que falem o que percebem Por meio dessa atividade a criança vai usar a criatividade
D
ao tatear os contornos. para produzir coletivamente uma peça de teatro. Além
disso, utilizará escrita espontânea para escrever seu tí-
Avaliação tulo e o nome dos personagens. Também desenvolverá
Avalie a capacidade de abstração de objetos a partir a coordenação motora fina por meio de desenho.
de sombras que as crianças demonstraram. Também
avalie o quanto progrediram na contagem de números. Objetivos propostos no manual
L
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 78 ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-
N
REGISTRE ATIVIDADE 14 tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
DIVERSÃO NO TEATRO (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas
VOCÊ JÁ ASSISTIU A UMA PEÇA TEATRAL? POIS AGORA VOCÊ E SEUS
COLEGAS SERÃO ATORES DE TEATRO. SIGA AS ORIENTAÇÕES DO de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
PROFESSOR. DEPOIS, ILUSTRE A PEÇA QUE VOCÊ ENCENOU.
tanto nas situações do cotidiano quanto em brinca-
deiras, dança, teatro, música.
P
pik
Upklyak/Free
Possíveis dificuldades
Algumas crianças apresentarão dificuldade em es-
RESPOSTA PESSOAL.
crever o nome da peça e dos personagens. Para isso,
oriente-as a tentarem escrever com base no som das
IA
letras, e, ajude a fazer os ajustes necessários.
Proposta de trabalho
Nesse momento, a criança irá perceber a relação en-
• REGISTRE A SEGUIR:
124
reino, em uma casa, etc. Enfeite-o de acordo CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E
D
com as características de cada história. No
entanto, deverá ser ensaiado, encenado e AVALIAÇÃO
gravado na própria sala de aula ou em um
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
espaço mais amplo da escola.
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
• Selecionem, juntos, o figurino que irão usar. como neste manual foi efetivo até o presente momen-
Nesse momento, previamente solicite que as to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera
L
famílias contribuam com a produção. dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
• Permita que as crianças ensaiem várias vezes, jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
até estarem seguras para a encenação final. “Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
Antecipadamente à apresentação, solicite que re- foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
cortem do encarte o convite para ser preenchido sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
N
pelas crianças, com o seu auxílio, e enviado para formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
as famílias. No dia do evento, não deixe de regis- cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
trar as apresentações por meio de fotos e vídeos. teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
objetivos pedagógicos trabalhados.
Ninguém fica de fora
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-
Peça que todas as crianças se ajudem durante a apre-
P
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
sentação. Uma criança pode ficar responsável por da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
guiar um colega com baixa visão, cego ou cadeirante individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
pelo palco. Crianças surdas podem ter suas falas tra-
duzidas pelo tradutor de Libras. LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
Avaliação pintar e em tentativas de escrita; recitação do alfabeto
e da pronúncia dos sons das letras; escrita emergente
IA
Avalie a participação e o engajamento da criança na do próprio nome, de listas, de palavras simples ou de
peça teatral, perceba o quanto de criatividade ela mobi-
letras; associação de cada letra à sua realização fo-
lizou para criar seu papel e até reinventar seu persona-
nológica dominante; identificação do primeiro som (fo-
gem. Também analise o desenvolvimento dela na formu-
nema) de palavras; relação entre linguagem escrita e
lação de teorias para a forma escrita das palavras.
expressão oral; associação de imagens a palavras; in-
terpretação de textos verbais e não verbais; expressão
GLOSSÁRIO - PÁGINA 79 oral; reconto de histórias.
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, relacio-
nando algarismos 1 a 5 com suas representações gráficas
U
PEDESTRE
PESSOA QUE ANDA OU ESTÁ A PÉ. físico e fenômenos meteorológicos; reconhecimento
EXEMPLO: QUANDO VAI À ESCOLA,
LUÍSA ATRAVESSA A FAIXA DE PEDESTRE
de diferentes etnias e culturas; noções de educação e
segurança no trânsito.
PxHere
125
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 81
1.5 Capítulo
C apítulo 5 – Meios
M eios de
D
transporte
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 1
PIUÍ PIUÍ
L
ABERTURA - PÁGINA 80 APRENDA A LETRA DA CANÇÃO, BRINQUE E DANCE COM SEUS
COLEGAS.
EU VOU ANDAR DE TREM
EU VOU ANDAR DE TREM
VOCÊ VAI TAMBÉM
SÓ FALTA COMPRAR A
CAPÍTULO
CAPÍTULO 15 PASSAGEM DO VELHO TREM
PASSAGEM DO VELHO TREM
MEIOS DE
N
PAROU!
PAROU!
MÃOZINHA PRA FRENTE
P
CABECINHA PARA O LADO
BUNDINHA PRA TRÁS
DOMÍNIO PÚBLICO
Yusufdemirci/Freepik
IA
81
Peça para que as crianças observem a imagem de (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
abertura da unidade e que a descrevam. Pergunte a tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
elas qual meio de transporte as crianças estão usando suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
e por que elas estão de capacete. Pergunte também
quais outros meios de transporte aparecem na capa. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
Por fim, leia o título do capítulo e diga que, nele, elas mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
G
126
Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora
D
Atente-se para que as crianças com baixa visão ou
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
cegas e aquelas com mobilidade reduzida tenham es-
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
paço adequado e seguro para participar da atividade.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
Avaliação
L
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. dades propostas, bem como sua criatividade em inven-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- tar gestos e coreografia para a brincadeira.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
N
Sendo [a música] uma arte que contribui
para o pensamento criativo, vem ganhando cada
Possíveis dificuldades vez mais espaço nas pré-escolas, que devem res-
Algumas crianças sentirão dificuldade em criar os gestos peitá-la como forma de arte responsável por parte
e movimentos para a coreografia da canção. Neste caso, do desenvolvimento da criança (tanto cognitivo
peça que elas imaginem que são um trem e que devem como social, cultural etc.), e não somente como
P
se mover igual a ele, fazendo o que diz a letra da canção. apoio às atividades escolares. A criatividade faz
parte do ser humano, que deve estimulá-la por
Proposta de trabalho meio de atividades que favoreçam o processo de
produção artística. Nas escolas, o educador deve
As crianças deverão demonstrar controle sobre seu cor- ser criativo para, então, propiciar aos seus alunos
po e respeitar o corpo do colega ao realizar a atividade, situações em que possam construir algo novo e
além disso, irão reconhecer e reinventar rimas e sons de realizar experiências que aumentem sua visão do
IA
objetos, desenvolvendo assim seu reconhecimento so- mundo, colaborando, assim, para a formação da
noro de aliterações e sua criatividade. Inicie a atividade sua identidade e autonomia.
perguntando às crianças quem já viu um trem e como é
o barulho que ele faz. Mostre então a elas um vídeo de O trabalho com a musicalização infantil per-
um trem em funcionamento. Você pode mostrar vídeos mite ao aluno desenvolver a percepção sensitiva
disponíveis na internet. Peça que formem uma fila, com quanto aos parâmetros sonoros – altura, timbre,
um segurando o ombro do outro e que imitem o trem: intensidade e duração –, além de favorecer o con-
alguns podem fazer o som do apito, outros o barulho da trole rítmico-motor; beneficiar o uso da voz falada
roda no trilho. Deixe que eles deem uma volta pela sala e cantada; estimular a criatividade em todas as
ou pelo lado de fora imitando o trem. áreas; desenvolver as percepções auditiva, visual
U
127
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 82 Objetivos propostos no manual
D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
DESCUBRA ATIVIDADE 2 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
ENCONTRE A DIFERENÇA
L
O QUE ESTÁ DIFERENTE NO SEGUNDO TREM? MARQUE UM X (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
CADA VEZ QUE VOCÊ DESCOBRIR. DEPOIS, CONTE AO PROFESSOR
QUANTAS DIFERENÇAS VOCÊ ACHOU. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Microone, Yusufdemirci/Freepik
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
N
Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá sentir dificuldade em reconhe-
cer a sílaba faltante na palavra fumaça. Para isso, leia
com elas o restante da palavra e pergunte a sílaba fal-
P
tante. Na sequência, pergunte qual é a letra inicial que
forma o som /fu/.
• NA FRASE ABAIXO, ESTÃO FALTANDO DUAS LETRAS. QUAIS?
Proposta de trabalho
O TREM SOLTA FU MA ÇA .
Leve as crianças para dar um passeio pela escola. Elas
deverão observar as pessoas que encontrarem e di-
IA
82
zer o que elas possuem de parecido: se usam óculos,
usam batom, tipo de calçado, usam brinco e outros. Em
seguida, observe as mesmas pessoas indicando o que
O que se espera dessa atividade
elas têm de diferente. Pode-se iniciar a atividade, com-
Espera-se que a criança reconheça as diferenças en- parando os próprios colegas entre si, na sala de aula.
tre os dois trens: a cor da maçã, a cor da roda traseira,
Essa mesma observação deve ser feita, em seguida,
a ausência da roda dianteira, a cor da frente do trem e
com os objetos da sala de aula ou do passeio pela es-
a fumaça saindo da chaminé. E que escreva “FU” na
cola. Devem analisar forma, tamanho, cor, peso e se
primeira caixa, formando a palavra fumaça.
estão dentro ou fora de algum recipiente.
U
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais A atividade será com os blocos lógicos. Se pos-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- sível, entregue uma caixa para cada grupo. Deixe
cessidades em situações diversas. as crianças explorarem o material, dando início às
atividades de classificação.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Desenhe círculos no chão da sala ou do pátio e
textos, por meio de escrita espontânea. diga para as crianças separarem as peças, pri-
meiro por cor e depois por tamanho. Na sequên-
cia, pergunte-lhes, se poderiam separar as peças
Por meio dessa atividade as crianças exercitarão a lei-
usando outro critério.
tura de imagens, observando e marcando suas diferen-
ças. Além disso, com a escrita espontânea, conhece-
rão a forma grafada da palavra fumaça.
Ninguém fica de fora
Adapte a atividade para todas as crianças. Produza
duas imagens que tratem sobre os meios de trans-
portes. Uma você modifica. Mostre as duas imagens
e juntos encontrem as diferenças falando sobre o que
estão vendo.
128
Avaliação Objetivos a serem alcançados
D
Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
dades propostas, e a facilidade que tem para perceber (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
as diferenças entre imagens e para criar hipóteses a entre objetos, observando suas propriedades.
respeito da forma grafada de palavras. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
PARA SABER MAIS (Para crianças)
L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Acompanhe por no atendimento adequado a seus interesses e ne-
meio dessa história
cessidades em situações diversas.
uma viagem através das
palavras, da linguagem
Divulgação/Global
figurada e da geniali-
N
Por meio dessa atividade, a criança irá analisar as se-
dade do autor com as
palavras.
melhanças e diferenças entre os meios de transporte
e classificá-los de acordo com a via que usam para se
MURALHA, Sidónio. O trem
chegou atrasado. São Paulo: locomover.
Global, 2001.
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 83
P
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
DESCUBRA ATIVIDADE 3
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
IA
MEIOS DE TRANSPORTE cessidades em situações diversas.
OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR E DESCUBRA QUAL DOS
MEIOS DE TRANSPORTE NÃO UTILIZA RUAS PARA CIRCULAR. (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
DEPOIS, MARQUE COM X.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
M OTO C I C L E TA CARRO entre em uma sequência.
Yusufdemirci/Freepik
User8668637/Freepik
Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá sentir dificuldade em identi-
U
Proposta de trabalho
Katemangostar/Freepik
Yusufdemirci/Freepik
129
Atividade extra PARA SABER MAIS (Para crianças)
D
Divulgação/Núcleo Edições
Organize as cadeiras da sala como se fosse um Esse livro conta a
ônibus, colocando a sua à frente, como se fosse o história de uma linha, que
motorista. As crianças podem sentar no chão em livre, atravessa o mundo
por mares, montanhas
duas filas.
e tormentas, até que
Proponha, então, que todos estão dentro do ôni- descobre sua verdadeira
L
bus e darão voltas pela cidade. As crianças devem origem.
prestar atenção aos movimentos do "ônibus" e re- MORTARA, Ana Ribeiro. A linha.
São Paulo: Núcleo Edições, 2018.
peti-los com o corpo. Você pode dar as instruções
a elas também:
• Todos dentro do ônibus (as crianças sentam
N
nas cadeiras).
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 84
• O ônibus vai para a cidade (peça que imitem os
sons do motor).
• Nossa! Curva para a esquerda (todos inclinam
o corpo para a esquerda). DESCUBRA 4
P
ATIVIDADE
Racool_studio/Freepik
nas cadeiras).
IA
• Cachorrinho está atravessando a rua – imita o
barulho de freio (crianças inclinam o corpo para
frente). C ARRO
Mmontypeter/Freepik
• Faixa de pedestre, tem gente atravessando a
rua (ficam parados).
Após a brincadeira, faça perguntas às crianças a AVIÃO
respeito dos ônibus que já viram ou nos quais an-
PxHere
daram. "Quantas rodas o ônibus tem?". "E quantas
U
130
Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer os Ninguém fica de fora
D
meios de transporte e associá-los a seus nomes es-
critos. Por meio do traço, desenvolverão também sua Use um alfabeto móvel para crianças com baixa visão
coordenação motora fina. ou cegas poderem criar hipóteses sobre a forma escri-
ta dos nomes dos meios de transporte.
L
Avalie a evolução das crianças em criar paralelos entre
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação os nomes dos meios de transporte e suas representa-
entre objetos, observando suas propriedades. ções gráficas. Analise também como elas têm desen-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- volvido as habilidades motoras ao fazer traços.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
N
textos, por meio de escrita espontânea.
Antes de se iniciar o processo formal de alfa-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- betização, a criança pode e deve aprender certas
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o habilidades que serão importantes na aprendiza-
entre em uma sequência. gem da leitura e da escrita e terão papel determi-
nante em sua trajetória escolar. A isso se costuma
P
chamar literacia emergente, que constitui o
Possíveis dificuldades conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
relacionados à leitura e à escrita, desenvolvidos
Alguma criança poderá sentir dificuldade de associar antes da alfabetização.
a palavra escrita à sua sequência fonológica corres-
pondente. Pergunte-lhe então: "Qual parece ser a letra Durante a primeira infância, seja na pré-
inicial da palavra trem?". "E da palavra avião?". Faça -escola, seja na família, a literacia já começa a
IA
com que ela descubra as palavras por eliminação. despontar na vida da criança, ainda em um nível
rudimentar, mas fundamental para a alfabetiza-
ção (NATIONAL EARLY LITERACY PANEL, 2009).
Proposta de trabalho Nesse momento, a criança é introduzida em
Apresente o vídeo Meios de transporte, disponível no diferentes práticas de linguagem oral e escrita,
canal Bob o trem, na internet. E após isso, relembre ouve histórias lidas e contadas, canta quadrinhas,
com as crianças os nomes dos meios de transporte. recita poemas e parlendas, familiariza-se com
Em uma folha separada, peça que escrevam hipóte- materiais impressos (livros, revistas e jornais),
ses da grafia desse nome, usando as letras que co- reconhece algumas das letras, seus nomes e sons,
tenta representá-las por escrito, identifica sinais
U
nhecem do alfabeto.
gráficos ao seu redor, entre outras atividades
Após isso, mostre no Livro do Estudante os nomes dos de maior ou menor complexidade. Em suma, na
meios de transporte e peça que as crianças liguem os literacia emergente incluem-se experiências e co-
nomes às figuras. nhecimentos sobre a leitura e a escrita adquiridos
de maneira lúdica e adequada à idade da criança,
de modo formal ou informal, antes de aprender a
G
Atividade extra
ler e a escrever.
Peça com antecedência para as crianças trazerem
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA
sucata para a sala. Divida as crianças em grupos Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização.
e incentive-as a criarem um trem com as sucatas Brasília: MEC, SEALF, 2019.
131
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 85 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais
D
e escritas (escrita espontânea), em situações com
função social significativa.
REGISTRE ATIVIDADE 5
L
MARQUE UM X NA IMAGEM QUE MOSTRA COMO VOCÊ VAI À ESCOLA.
RESPOSTA PESSOAL. Alguma criança poderá usar meios de transporte dis-
tintos a depender da situação. Para esses casos, fale
para ela marcar todos os meios de locomoção que en-
volvem sua ida à escola.
HVL/Creative Commons
Agência Brasília
Proposta de trabalho
N
Inicie a atividade conversando e pergunte às crianças,
como elas se locomovem até a escola: "Vocês vêm
The Photographer/Wikimedia Commons
P
escola?". Por fim, peça que marquem x na opção que
representa o meio de locomoção que elas usam para
ir à escola.
Atividade extra
Public Domain
com suas semelhanças e diferenças. e como elas as relatam a outras pessoas. Relatos orais
são maneiras de se medir o desenvolvimento linguísti-
Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer sua co das crianças ao se observar a apropriação de novos
interação com os meios de transportes em seu cotidia- vocabulários, a estruturação de sentenças, e a defesa
no, identificando qual é o processo que envolve sua ida de pontos de vista.
à escola. Além disso, desenvolverá suas habilidades
manuais ao traçar o x.
132
PARA SABER MAIS (Para crianças) Por meio dessa atividade a criança conhecerá a bi-
D
cicleta como meio de transporte sustentável que
Esse livro traz em lin-
estimula atividade física, que faz bem para o corpo.
guagem acessível às crian-
ças diversas histórias que as
Além disso, ampliará seus conhecimentos sobre nú-
fazem pensar sobre as rela- meros, associando quantidades a seus algarismos
ções entre pessoas e meios correspondentes.
de transporte.
L
Objetivos propostos no manual
Divulgação/Todolivro
N
outras formas de expressão.
P
REGISTRE ATIVIDADE 6 vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
VAI DE BICICLETA!
A BICICLE TA É
OUTRO MEIO DE
TRANS PORTE QUE
PODE E DEVE SER
Possíveis dificuldades
USADO, POIS TRAZ
IA Yusufdemirci/Freepik
133
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 87
D
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 7
L
QUAL DOS MEIOS DE TRANSPORTE ABAIXO PODERÁ ACOMODAR
TODAS AS PESSOAS? DEPOIS, PINTE ESSE VEÍCULO COM SUA COR
PREFERIDA.
N
Acervo da Editora
P
Lílian Ávila
Ninguém fica de fora
• QUANTAS PESSOAS ESTÃO ESPERANDO O ÔNIBUS?
9
Oriente as crianças com baixa visão, cegas ou com Sín-
IA
drome de Down nas atividades relacionadas a quanti- 87
dades. Utilize "mãozinhas" em EVA para a contagem.
134
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Muitas habilidades de numeracia emergem si-
D
no atendimento adequado a seus interesses e ne- multaneamente com as habilidades de literacia, abrin-
cessidades em situações diversas. do caminho para competências matemáticas mais
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- complexas que se instalarão depois mediante instrução
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o formal. A numeracia não se limita à habilidade de usar
entre em uma sequência. números para contar, mas se refere antes à habilidade
L
de usar a compreensão e as habilidades matemáticas
para solucionar problemas e encontrar respostas para
Possíveis dificuldades as demandas da vida cotidiana. Desde os primeiros
anos de vida, a criança pode aprender a pensar e a co-
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em con- municar-se usando de quantidades, tornando-se capaz
tar os números de pessoas. Para essa situação, retome de compreender padrões e sequências, conferindo sen-
N
com elas a sequência numérica até o 9. tido aos dados e aplicando raciocínio matemático para
resolver problemas.
Proposta de trabalho
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA
Pergunte às crianças se já andaram de ônibus, quais são Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização.
as experiências que tiveram se já andaram de ônibus circu- Brasília: MEC, SEALF, 2019.
P
lares (de dentro da cidade), se já andaram de ônibus de via-
gem, se já viajaram para lugares distantes. Peça também
que pensem quais são as vantagens de viajar de ônibus e
quais são as vantagens de viajar de carro. Por fim, apre- ATIVIDADE 8 - PÁGINA 88
sente a atividade proposta no Livro do Estudante.
Atividade extra
IA
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 8
Trabalhe sequências numéricas em um jogo muito
divertido. Para ele você deverá separar: 12 tampi-
BARQUINHOS NA ÁGUA
NO ENCARTE 5 VOCÊ ENCONTRA BARQUINHOS COLORIDOS.
nhas (3 tampinhas amarelas, 3 vermelhas, 3 verdes RECORTE-OS E COLE-OS PARA NAVEGAR.
plas devem somar as quantidades e compará-las, • O QUE É PRECISO PARA QUE OS BARCOS POSSAM NAVEGAR?
135
Objetivos a serem alcançados Atividade extra
D
Comece a atividade ouvindo a história A folha de
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
papel que queria ser um barquinho, disponível na
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
internet. Em seguida, converse com as crianças
cessidades em situações diversas.
sobre a história, por que o papel queria ser um bar-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação quinho, quais são as outras formas que ele pode-
L
entre objetos, observando suas propriedades. ria adotar e sobre como ele se sentiu no final da
história.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Após isso, distribua uma folha de papel para cada
textos, por meio de escrita espontânea. criança e, por meio de dobradura, ensine-as a con-
feccionar um barquinho. Cada criança colocará
N
seu barco em uma folha de papel, e deverá pintar
Essa atividade tem por objetivo que as crianças relacio-
essa folha, formando um cenário que servirá como
nem os barcos à sua via de locomoção: as águas, e que
base para uma história criada pela criança. Ela
entendam que para estes se locomoverem precisam
também deve grafar (por meio de escrita espontâ-
de vento ou de um motor. Além disso, desenvolverão
nea) o título de sua história neste cenário.
suas habilidades motoras ao recortar e colar imagens.
P
Ninguém fica de fora
Objetivos propostos no manual
Ajude todas as crianças que tenham dificuldade moto-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo ra a recortar e fazer dobradura.
com suas semelhanças e diferenças.
Avaliação
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- Avalie a evolução da coordenação motora da crian-
IA
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de ça ao recortar e colar os barcos do exercício. Analise
leitura. também como usa a lógica e estímulos visuais para
responder perguntas a respeito do funcionamento de
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais objetos.
e escritas (escrita espontânea), em situações com
função social significativa. PARA SABER MAIS (Para professores)
136
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 89 Objetivos propostos no manual
D
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som
(intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 9
-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas
DOBRADURA e sons.
L
QUE TAL FAZER A DOBRADURA DE UM BARCO? SIGA AS INSTRUÇÕES:
N
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Acervo da Editora
3
Possíveis dificuldades
P
Alguma criança poderá ter dificuldade em seguir as
instruções do manual, por isso, reforce o estímulo visual
produzindo o barco ao mesmo tempo que as crianças.
Proposta de trabalho
• ESCREVA SEU NOME NO BARCO E BRINQUE COM OS COLEGAS.
RESPOSTA PESSOAL.
IA
89
Apresente a letra de Marinheiro só, disponível em várias
versões na internet. Enquanto ouvem a música, mostre
às crianças a dobradura apresentada na atividade do
O que se espera dessa atividade Livro do Estudante. Por fim, peça que criem uma co-
reografia para a música e que brinquem com o barco.
Espera-se que a criança observe o tutorial e faça a do-
bradura do barco. Por fim, ela deve dar um nome ao
barco e usá-lo para brincar com os colegas. Atividade extra
Para iniciar, leia a história Um peixe fora d’água de
Objetivos a serem alcançados Sura Berditchevsky, publicado pela editora Nova
U
137
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 10 - PÁGINA 90
D
Ajude todas as crianças que tenham dificuldade moto-
ra na realização da dobradura.
REGISTRE
Avaliação ATIVIDADE 10
L
dobradura. Também analise a facilidade em fazer leitu- ORA O MAR FICA CALMO, ORA FICA AGITADO. SIGA O MOVIMENTO
DAS ONDAS, LIGANDO OS PONTILHADOS, LEVE O BARCO ATÉ A
ra de imagens e reproduzir um tutorial. ILHA.
N
e responsável por promover a formação integral, ao
passo que favorece à alegria, a diversão, a satisfa-
ção e o prazer em seus partícipes, manifesta por
meio do brinquedo, jogos, brincadeiras, contação,
fazer artístico, dramatização, atividade rítmica,
P
música, poesia, dança, dobradura entre outras.
É nesse sentido que vislumbramos a dobra-
dura como atividade educativa-lúdica no âmbito
da escola da infância, como forma de proporcionar
uma aprendizagem pela via do prazer, da satis-
Katemangostar, Freepik
BLASZKO, Caroline Elizabel; UJIIE, Nájela Tavares. Psicomotricidade Objetivos a serem alcançados
na Educação Infantil e a Arte da Dobradura: base para o desenvolvi-
mento da coordenação motora. Ensino & Pesquisa, 2020.
U
138
Possíveis dificuldades
gramatical como substantivo masculino e adjeti-
D
Alguma criança poderá sentir dificuldade em preen- vo. Ocorrem dentro das rochas e são formados a
cher as linhas, por isso peça que ela o faça com calma partir da crosta da Terra.
e vagarosamente.
Cada mineral tem composição e estrutura
definidas. Parte deles é constituída por único
Proposta de trabalho
elemento, por exemplo, o diamante (carbono) e o
L
Inicie a atividade ouvindo a contação da história O pe- ouro. O quartzo possui dois elementos oxigênio e
queno barco no grande mar, disponível na internet. E sílica, enquanto a maioria deles é feita de muitos
ao longo da história, peça que as crianças repitam os elementos, como é o caso da gipsita que contem
movimentos das ondas com as mãos, ora com a direi- cálcio, oxigênio e enxofre.
ta, ora com a esquerda, enquanto a história se passa.
Existem cerca de quatro mil diferentes tipos
N
As crianças podem também verbalizar o barulho das
de minerais, mas somente cem deles são mais co-
ondas.
muns e cerca de trinta formam as rochas, denomi-
Após a leitura, apresente a atividade do livro, lendo nados de minerais formadores de rochas. Diferen-
o enunciado que fala da variação das ondas. Diga às tes rochas contêm proporções variadas de um ou
crianças que elas irão reproduzir essa variação no livro, mais minerais. Os tipos mais comuns são: quartzo,
tracejando os pontilhados. mica, feldspato, calcita, olivina e augita.
P
Atividade extra PORTAL da Mineração. Você sabe o que são minerais?, 26 maio
2017. Disponível em: <https://portaldamineracao.com.br/voce-sabe-
-o-que-sao-minerais/>. Acesso em: 24 set. 2020.
Numa roda de conversa, pergunte às crianças
quem já foi à praia. Converse sobre as sensações
que elas tiveram ao passear por esse ambiente.
Se alguma criança não conhece, pergunte como ATIVIDADE 11 - PÁGINA 91
IA
ela imagina que seja. Pergunte também onde elas
mais gostam de brincar: na areia ou no mar, e do
que brincam na areia. Fale dos cuidados para que
a criança nunca entre no mar sem a companhia de REGISTRE ATIVIDADE 11
um adulto.
O BARCO E O NAVIO
Leve as crianças ao parque da escola para que an- LIGUE OS PONTILHADOS DAS LETRAS ABAIXO. DEPOIS, COMPLETE
dem descalças e sintam a textura da areia. Colete OS NOMES DESSES DOIS MEIOS DE TRANSPORTE.
Avaliação
Avalie a evolução das crianças em cobrir os pontilhados, N A V I O
demonstrando controle de suas habilidades motoras.
91
139
Objetivos a serem alcançados com B, como boneca, as crianças abaixam-se. E
D
ao ouvir palavras iniciadas por N, como navio, fica-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais rão em pé. Alterne as palavras iniciadas com B e N.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Ninguém fica de fora
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Execute as atividades de literacia observando se todas
L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
as crianças conseguiram compreender as instruções
textos, por meio de escrita espontânea.
das atividades. Caso alguma criança apresente dificul-
dade motora, auxilie-a segurando o lápis.
Essa atividade tem por objetivo incentivar as crianças a
associarem a grafia das palavras barco e navio a suas Avaliação
N
imagens. Além disso, objetiva-se desenvolver a coordena- Avalie a evolução das crianças em deduzir as formas
ção motora ao escreverem as letras nos espaços vazios. escritas das palavras. Também observe a evolução da
coordenação motora ao grafá-las.
Objetivos propostos no manual
PARA SABER MAIS (Para crianças)
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
P
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Com recursos lúdicos,
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- esse livro ajuda a desenvol-
tras possibilidades. ver as habilidades motoras
Divulgação/Todolivro finas e introduzir a criança no
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo aprendizado da escrita.
com suas semelhanças e diferenças. TODOLIVRO. Coordenação motora:
Escreva e Apague. São Paulo: Todolivro,
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
IA
2020.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 92
Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá ter dificuldade em associar as
imagens aos nomes escritos. Para essa situação, peça
que diferenciem primeiro as imagens e observem as dife- PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 12
renças entre os nomes escritos.
N
LETRA N
U
Proposta de trabalho PINTE A LETRA N COM TINTA GUACHE OU LÁPIS DE COR, SEGUINDO
O CONTORNO DA LETRA.
140
O que se espera dessa atividade Atividade extra
D
Espera-se que a criança utilize tinta guache ou lápis Transcreva no quadro e proponha que as crianças
para pintar a letra N e que, após isso, preencha os es- falem o trava-línguas:
paços em branco com as letras N e O, respectivamente.
Nunca ninguém nadou nas nuvens nem na neve do
Nepal.
Objetivos a serem alcançados
L
Após isso, peça que elas desenhem em uma folha
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais palavras que comecem a letra N.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Ninguém fica de fora
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Utilize um molde vazado com a letra N para que as
N
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. crianças com baixa visão ou cegas possam pintar a le-
tra. Além disso, utilize um alfabeto móvel feito de mate-
rial espesso para elas poderem formar a palavra navio.
Essa atividade tem por objetivo que as crianças conhe-
çam a grafia da letra N e que a associem à palavra navio. Avaliação
P
Objetivos propostos no manual Avalie a associação feita pelas crianças da letra N
aos seus sons em diversas palavras. Observe também
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo se elas criam hipóteses a respeito da grafia dessas
com suas semelhanças e diferenças. palavras.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- PARA SABER MAIS (Para professores)
guagem escrita, realizando registros de palavras e
IA
Trazendo para perto
textos, por meio de escrita espontânea.
das crianças de forma lúdi-
ca o mundo das palavras,
o livro ‘Palavras, muitas
Possíveis dificuldades palavras’ busca mostrar às
Divulgação/Salamandra
Alguma criança poderá sentir dificuldade em associar crianças que aprender a ler
pode ser muito divertido.
a letra N à palavra navio. Para essa situação, faça com
ROCHA, Ruth. Palavras, muitas
que ela associe o som da letra aos sons iniciais da pa- palavras. São Paulo: Salamandra,
lavra navio, falando /ene/ e /na/. 2013.
U
Proposta de trabalho
Inicie a atividade propondo uma adivinha para as crianças:
Tem no nó e tem na noz
No nariz e na navalha
G
No navio e no novelo
No nenê e na Natália.
Responda: a letra N
141
GLOSSÁRIO - PÁGINA 93 de substantivos concretos; identificação do primeiro som
D
(fonema) de palavras; associação de imagens a palavras;
memorização de canções; ampliação de vocabulário; in-
terpretação de textos verbais e não verbais; habilidade
GLOSSÁRIO em decifrar adivinhas; expressão oral; segmentação de
palavras em sílabas; criação coletiva de histórias.
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
L
ˆ
lacionando algarismos 0 a 9 com suas representações
ECONOMICO
gráficas aos elementos que representam; comparação
QUE GASTA POUCO DINHEIRO.
entre figuras; noções de forma, tamanho, cor, peso,
EXEMPLO: VALENTINA VAI DE pela comparação entre objetos; contagem do número
BICICLETA PARA ESCOLA E
ECONOMIZA O DINHEIRO QUE de letras; reconhecimento de sequências numéricas.
N
GASTARIA COM O ÔNIBUS.
Bicanksi/Pixnio
P
IR DE UM LUGAR AO OUTRO
142
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 95
1.6 Capítulo
C apítulo 6 – Números
D
e formas REGISTRE
ATIVIDADE 1
BLOCOS LÓGICOS
L
ABERTURA - PÁGINA 94
VOCÊ JÁ BRINCOU COM BLOCOS LÓGICOS? VEJA COMO FICA O
CONTORNO DE UM DELES.
CAPÍTULO 6
N Acervo da Editora
NÚMEROS
E FORMAS
94
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
U
143
Possíveis dificuldades
O desenvolvimento das noções de espaço, da
D
Alguma criança poderá ter dificuldade em identificar o cír- competência espacial, do reconhecimento do pró-
culo na ilustração, por isso trabalhe individualmente com prio corpo e o aumento da percepção das formas
os blocos lógicos. e figuras presentes ao seu redor é essencial para
favorecer a exploração e aprendizado das noções
Proposta de trabalho geométricas com as crianças desde a mais tenra
L
Inicie a atividade deixando que as crianças brinquem li- idade.
vremente com os blocos lógicos. Depois de um determi- Consideramos que esses conceitos precisam
nado tempo, peça que separem os círculos por cor (azul, ser explorados cotidianamente com as crianças,
vermelho e amarelo). Você pode pedir outras classifica- possibilitando o desenvolvimento do pensamento
ções como espessura, tamanho. geométrico, bem como para favorecer a apren-
N
Na sequência, pergunte: “Olhando agora as outras pe- dizagem dos demais conteúdos, como medidas e
ças, no que elas são diferentes dos círculos?”. Deixe as números, além de outras áreas como Geografia,
crianças levantarem suas hipóteses, manipulando as Ciências, etc.
peças, e depois falarem suas descobertas. Elas podem MUNIZ, A. S. R. A geometria na Educação Infantil. In: Atas do XI
observar a diferença de tamanho ou de espessura. De- EDUCERE. 2013.
pois de explorarem as peças dos blocos lógicos siga,
P
então, para atividade do Livro do Estudante.
Avaliação
Avalie o raciocínio lógico das crianças no conhecimen- AZUL VERDE
96
144
Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora
D
Utilize os blocos lógicos para que todas as crianças
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
associem as formas, texturas, espessuras por meio do
entre objetos, observando suas propriedades.
tato.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Avaliação
L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Avalie como as crianças utilizam os conhecimentos
no atendimento adequado a seus interesses e ne- prévios sobre cores e formas para identificá-las e rela-
cessidades em situações diversas. cioná-las. Além disso, verifique a evolução da coorde-
nação motora da criança ao realizar pintura.
Por meio dessa atividade a criança irá relacionar cores
PARA SABER MAIS (Para professores)
N
e formas, usando seus conhecimentos prévios sobre
elas. Além disso, irão desenvolver suas habilidades mo-
toras finas ao realizar a pintura.
Com a ajuda dos pais,
Divulgação/Vozes
as crianças vão desenvolver
Objetivos propostos no manual raciocínio lógico-matemático
P
por meio de exercícios lúdicos
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de com blocos lógicos.
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
SIMONS, Ursula Marianne. Blocos
criando produções bidimensionais e tridimensionais. lógicos: 150 exercícios para flexibilizar o
raciocínio. Petrópolis: Vozes, 2011.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o ATIVIDADE 3 - PÁGINA 97
entre em uma sequência.
Atividade extra
Apresente às crianças desenhos de animais e peça
que tentem reproduzir em conjunto a imagem desses
97
animais, usando os blocos lógicos. Após isso, peça
que classifiquem esses animais em grupos: os que
têm quatro patas, os que têm duas; ou os que têm pe-
O que se espera dessa atividade
nas e os que têm pelos. Ao fim peça que as crianças
contem o número de animais em cada grupo. Espera-se que a criança pinte o triângulo de vermelho, o qua-
drado de azul, o círculo de amarelo e o retângulo de verde.
145
Objetivos a serem alcançados Separe as crianças em pequenos grupos e entregue-
D
-lhes blocos lógicos. Em seguida, apresente um con-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação junto para as crianças contendo: 2 quadrados gran-
entre objetos, observando suas propriedades. des azuis, 2 quadrados pequenos azuis, 1 quadrado
pequeno vermelho e 1 quadrado pequeno amarelo.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Então, explique às crianças que, à medida que
você for falando as instruções, elas têm que mon-
L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais tar uma figura com cinco peças dos blocos lógicos.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Você pode usar as afirmações:
cessidades em situações diversas.
1. Nenhum é retângulo;
2. Todos são amarelos;
Por meio dessa atividade a criança irá relacionar cores
N
e formas, usando seus conhecimentos prévios e reto- 3. Alguns são finos;
mando a atividade anterior. Também irá desenvolver 4. O triângulo grande é grosso;
suas habilidades motoras finas ao realizar a pintura. 5. Poucos são círculos;
6. Dos círculos apenas o grande é grosso;
Objetivos propostos no manual
7. Um quadrado é grande.
P
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de À medida que apresentar os comandos, verifique
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, se todas as crianças entenderam o que os quanti-
criando produções bidimensionais e tridimensionais. ficadores significam. Caso tenham dúvidas, expli-
que o significado dos quantificadores às crianças.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Ninguém fica de fora
IA
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações Para essa atividade, use blocos lógicos para que as
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, crianças com baixa visão ou cegas montem a casa
registro por números ou escrita espontânea), em di- solicitada.
ferentes suportes.
Avaliação
Possíveis dificuldades Avalie como a criança utiliza sua memória e seus co-
nhecimentos prévios sobre cores e formas para iden-
Alguma criança poderá ter dificuldade em lembrar tificá-las e relacioná-las. Além disso, verifique a evo-
as cores usadas na última atividade, por isso repita o lução da coordenação motora dela ao realizar pintura.
U
perguntando por que a casa é pequenina, o que tem No entanto, se estas atividades forem aplicadas
dentro dela, quem mora nela. Por fim, peça que mon- somente na visão de reconhecimento de formas,
tem a casa pequenina descrita na música usando blo- as crianças perdem a oportunidade de adquirir o
cos lógicos. conhecimento e construção de noções matemá-
Após isso, vá à atividade do Livro do Estudante e peça ticas mais amplas e interdisciplinares. Pensar em
que as crianças pintem a casa de acordo com as cores geometria desvinculada do cotidiano é negar à
utilizadas na atividade anterior. criança a possibilidade de pôr em prática o que ela
conhece e viabiliza todos os dias em seu cotidiano,
Atividade extra como por exemplo: a criança ao entrar na sala de
aula tem a porta como modelo de forma geomé-
Trabalhe com a elaboração de linguagem usando trica, cabe ao professor discutir sobre esta forma e
quantificadores. Os quantificadores são importan- criar dinâmicas com seus alunos, para a construção
tes organizadores que antecedem os números. En- de novos conhecimentos matemáticos.
tre os quantificadores estão: algum(ns), nenhum,
muito(s), pouco(s), todo(s), apenas um, o e um. MARCON, Rosana Aparecida; BURGO, Ozilia Geraldini. A construção
de conceitos matemáticos na educação infantil: uma contribuição da
geometria. Anais eletrônicos. VI Mostra interna de trabalhos de
iniciação cientifica, 2012.
146
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 98 Objetivos propostos no manual
D
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
REGISTRE
ATIVIDADE 4 cessidades em situações diversas.
QUAL É A FIGURA? (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
L
OBSERVE O QUADRO ABAIXO, DESENHE E PINTE AS FORMAS
GEOMÉTRICAS QUE FALTAM NAS SEQUÊNCIAS.
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
Possíveis dificuldades
N
Alguma criança poderá ter dificuldade em identificar a
sequência lógica presente na atividade. Por isso, peça
que formule hipóteses a respeito da sequência e que
diga a você antes de desenhar.
P
Proposta de trabalho
Para desenvolver as sequências, utilize objetos de dife-
rentes formas e cores como palitos coloridos ou tampi-
nhas coloridas. Em grupos, peça que uma criança crie
sequência das cores sobre a mesa para os colegas
continuarem.
IA
98
147
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 99
D
DESCUBRA ATIVIDADE 5
COLAGEM
L
SEU PROFESSOR DISTRIBUIU PEDAÇOS DE BARBANTE. COLE-OS AO
REDOR DE CADA FIGURA.
N
Creative Commons
by Nevit Dilmen
Freepik
P
Ninguém fica de fora
Monte as sequências usando blocos lógicos para
• AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR E CONTE:
crianças cegas ou com baixa visão. Peça que identifi- * QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ OBSERVOU ENTRE AS DUAS FIGURAS?
quem a peça que está faltando, então, entregue a peça RESPOSTA PESSOAL.
* COMO VOCÊ PERCEBEU?
RESPOSTA PESSOAL.
para que ela forme a sequência. * VOCÊ SABE O NOME DESSAS FIGURAS?
QUADRADO E RETÂNGULO.
IA
99
Avaliação
Avalie a capacidade da criança em formar e entender
sequências lógicas. Observe também a evolução das O que se espera dessa atividade
habilidades motoras ao realizar o desenho e a pintura. Espera-se que a criança cole um barbante em volta das
imagens e que responda que as figuras têm diferenças
PARA SABER MAIS (Para crianças) de formato e de tamanho, percebidas pelo tamanho do
barbante usado ou pela observação da figura, e se ela
Todas as coisas têm for-
Divulgação/Catapulta Editores
148
Após isso, apresente a letra da música O Trem de
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
D
Ferro, disponível no canal Bob Zoom, para que as
com suas semelhanças e diferenças.
crianças dancem e façam os movimentos confor-
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- me a letra da música.
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto Ninguém fica de fora
em brincadeiras, dança, teatro, música. Oriente as crianças com dificuldades motoras (das
L
mãos) para que possam entender o formato do qua-
drado antes, durante e após colarem o barbante.
Possíveis dificuldades
As crianças deverão ser orientadas a planejar o tama- Avaliação
nho do barbante que deverão cortar para cada figura. Avalie se as crianças conseguem abstrair conceitos
Peça que elas, primeiro, passem o barbante em volta
N
sobre figuras geométricas a partir de análise compara-
da figura para depois cortá-la. tiva entre elas. Observe também o uso da coordenação
motora para atender o que foi pedido na atividade.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade com a música Canção das formas, PARA SABER MAIS (Para professores)
disponível na internet. Entregue, então, uma folha para
P
Nessa história as
Divulgação/Global
cada criança e peça que desenhe as formas geométri-
crianças vão conhecer um
cas planas que viram. Em seguida, peça que comparti-
pintinho que nasceu di-
lhe seus desenhos com os colegas. Trabalhe então as ferente de seus irmãos e
formas apresentadas: o quadrado, o triângulo, o retân- causou muito reboliço no
gulo, e outras formas. galinheiro. Ela trabalha di-
versidade e aceitação de
Quando as crianças já tiverem desenhado as figuras
diferenças.
IA
geométricas, peça a elas que identifiquem o quadrado
CHAMLIAN, Regina; ALEXANDRINO, Helena. O pintinho que
e o retângulo, e que expliquem a diferença entre eles. nasceu quadrado. São Paulo: Global, 2007.
REGISTRE
ATIVIDADE 6
QUAL A QUANTIDADE?
LIGUE O NUMERAL À QUANTIDADE CORRESPONDENTE:
G
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Acervo da Editora
Yusufdemirci/Freepik
Yusufdemirci/Freepik
149
O que se espera dessa atividade (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
D
Espera-se que a criança ligue o algarismo 1 ao urso, o cadas de expressão de sentimentos, sensações e
3 aos trens, o 4 aos barcos, o 7 às bolas de basquete emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
e o 8 aos carros. em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Objetivos a serem alcançados no atendimento adequado a seus interesses e ne-
L
cessidades em situações diversas.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- Possíveis dificuldades
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Alguma criança poderá ter dificuldade em associar as
N
entre em uma sequência. quantidades ao algarismo correspondente, nesta situa-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ção, revise as sequências numéricas com elas e ajude-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- -as a contar o número de objetos.
cessidades em situações diversas.
Proposta de trabalho
P
O objetivo dessa atividade é que a criança reconheça Inicie a atividade mostrando uma canção que faça a
os algarismos e os associe às quantidades as quais contagens de numerais, como a dos 10 indiozinhos.
eles representam. Enquanto a canção é executada, peça que contem nos
dedos o número dos indiozinhos.
Objetivos propostos no manual Após isso, faça a atividade do Livro do Estudante, as-
sociando os algarismos aos numerais.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
IA
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
Atividade extra
Construa com as crianças um cartaz para fixar na parede, relacionando o nome dos números, algarismos
e quantidades. Para isso, prepare um cartaz com o nome dos números escritos por extenso em uma linha
e os algarismos em outra, reserve outra linha para que, com as crianças, vocês colem elementos (como
U
as estrelas representadas) que correspondem às quantidades expressas pelos números, como o modelo
a seguir.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
G
No dia da montagem, faça com que todas as crianças participem, colando o número de elementos corres-
pondentes às quantidades no cartaz.
150
Ninguém fica de fora O que se espera dessa atividade
D
Utilize materiais diversos representando as quantida- Espera-se que as crianças recortem os números dis-
des e numerais construídos em material espesso para poníveis no Encarte 6 e que os colem na árvore para
que as crianças cegas ou com baixa visão possam exe- preencher os espaços em branco com os números 2,
cutar a atividade. 4, 6 e 8, respectivamente.
L
Avalie o uso dos conhecimentos prévios sobre núme- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
ros usados pelas crianças para solucionar a atividade. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Analise também a evolução da coordenação motora ao cessidades em situações diversas.
desenhar os traços entre os números e as quantidades
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
N
que os representam.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
PARA SABER MAIS (Para professores) entre em uma sequência.
P
nos anos iniciais do Ensino meio de recorte e colagem, desenvolverá suas habili-
Fudamental. dades motoras.
CARVALHO, Mercedes. Números:
conceitos e atividades para Educação Objetivos propostos no manual
Infantil e Ensino Fundamental I. Petró-
polis: Vozes, 2013. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
2 Proposta de trabalho
Inicie essa atividade com uma pequena dinâmica. Para
4 isso serão necessárias as representações de todos os
numerais de zero a nove, cada um em uma cartela, com
a quantidade representada por um desenho, o nome
6 8 do número e seu algarismo correspondente.
ZERO 0
Onyxprj, Yusufdemirci/Freepik
DOIS 2
101
151
Distribua as cartelas desordenadas às crianças para ATIVIDADE 8 - PÁGINA 102
D
que possam interagir e ajudar umas as outras, colo-
cando os numerais em sequência. Você pode pedir que
elas ordenem as sequências do maior para o menor.
Após essa interação inicial, vá à atividade proposta no
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 8
Livro do Estudante. REMA, REMA, REMADOR
L
CANTE A CANÇÃO E DESCUBRA QUANTAS PESSOAS ESTÃO
N
REMA, REMA, REMADOR,
CANÇÃO POPULAR
e pergunte se elas sentem que os amigos delas
somam à vida. Para finalizar, peça que façam um
P
desenho representando-os com seus amigos.
Avaliação
Avalie a criança pelo uso de conhecimentos prévios so- O que se espera dessa atividade
bre numerais e quantidades para montar as sequências
numéricas. Analise também o desenvolvimento da co- Espera-se que a criança, após aprender a letra da can-
ordenação motora fina ao recortar e colar os números. ção, registre o algarismo 4 ou a forma extensa “quatro”
no espaço em branco.
De acordo com o documento [BNCC], o le- Objetivos a serem alcançados
tramento matemático pode ser definido como
U
lizando conceitos, procedimentos, fatos e ferra- tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
mentas matemáticas. “Trabalhar nessa perspec- suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
tiva pressupõe privilegiar o esforço produtivo da
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
turma, refletir sobre o processo, deixando para
guagem escrita, realizando registros de palavras e
trás a ideia de que saber Matemática implica só
textos, por meio de escrita espontânea.
acertar resultados e sempre com rapidez”, diz
Cristiane Chica, gestora pedagógica do Mathema. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
O sujeito matematicamente letrado usa ideias senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
matemáticas como forma de leitura de mundo.
VICHESSI, Beatriz. Letramento matemático leva alunos para Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
além dos cálculos. Disponível em: <https://novaescola.org.br/ ça na letra da canção o numeral quatro. Além disso,
conteudo/16472/letramento-matematico-leva-alunos-para-alem-
dos-calculos>. Acesso em: 24 set. 2020. pretende-se que conheça a cantiga popular e aprenda
a cantá-la.
152
Objetivos propostos no manual “Vendo agora do maior para o menor: quem é o
D
número 1?”. “E o 2?”. “Quem é o último?”. “Quem é
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- o do meio?”.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Troque as crianças até que todas tenham parti-
entre em uma sequência. cipado da fila. Por fim, peça que desenhem seus
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo colegas em ordem, mostrando no desenho a di-
ferença de tamanho entre eles. Assim as crian-
L
com suas semelhanças e diferenças.
ças associam posições e classificações a ordens
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), numéricas.
construindo gráficos básicos.
As crianças de 4 anos ou entre 4 e 5 anos, terão
dificuldades de executar a atividade sem a me-
Possíveis dificuldades
N
diação do professor, uma vez que elas não conse-
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em inter- guem ainda relacionar mais do que dois elemen-
pretar a letra da canção, por isso peça que elas ob- tos, isto é, a comparação sempre será entre ela e
servem a ilustração da página e contem o número de um colega e não com todos os colegas solicitados.
pessoas no barco. Nesse caso, o professor e as outras crianças, não
selecionadas, deverão auxiliar na comparação dos
P
Proposta de trabalho tamanhos dos colegas da frente e de trás.
153
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 103 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
REGISTRE
ATIVIDADE 9
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
EM FRENTE E ATRÁS entre objetos, observando suas propriedades.
L
CIRCULE NA ILUSTRAÇÃO O MEIO DE TRANSPORTE QUE ESTÁ EM
FRENTE À CASA AMARELA. ELE ESTÁ À FRENTE OU ATRÁS DO (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
CAMINHÃO? DEPOIS REGISTRE O NOME DELE, COMO SOUBER.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
A CRIANÇA DEVERÁ REGISTRAR DO JEITO DELA A PALAVRA CARRO.
Possíveis dificuldades
N
Algumas crianças podem sentir dificuldade em escre-
ver a palavra carro, por isso peça que levantem hipóte-
ses a respeito da escrita da palavra a partir dos fone-
mas. Esta também é uma palavra que já foi estudada,
tente motivá-los a lembrar.
P
Outras crianças podem não saber a importância da co-
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout
lixo gerado nas casas para um lugar adequado”. algo ou atrás, na sala de aula.
Vá, então, à atividade do Livro do Estudante.
Objetivos a serem alcançados
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
Atividade extra
com suas semelhanças e diferenças. Leve as crianças ao pátio e diga para elas que brin-
G
154
escondidos. Ao achá-los, ela deve voltar à parede e O que se espera dessa atividade
D
dizer as frases combinadas (onde encontrou a/o co-
lega). Se o/a colega chegar à parede primeiro, ele/ Espera-se que a criança pinte o sapo que está entre as
ela se salva. Caso chegue depois, ele/ela se torna pedras e registre o algarismo 5.
a próxima criança a contar e a procurar os colegas.
Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora
L
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Faça uma maquete da atividade para que todas as entre objetos, observando suas propriedades.
crianças percebam os conceitos trabalhados.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
Avaliação com suas semelhanças e diferenças.
Avalie a capacidade da criança de distinguir os sig- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
N
nificados das palavras “em frente” e “atrás”. Também vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
avalie a habilidade da criança em perceber as funções entre em uma sequência.
sociais de veículos como o caminhão de lixo. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
PARA SABER MAIS (Para crianças)
cessidades em situações diversas.
P
Este livro traz a his-
Divulgação/Cia. das Letrinhas
tória de uma menina que Por meio dessa atividade a criança reconhecerá o sen-
descobre vários modelos de tido da palavra “entre”, ampliando seu vocabulário refe-
casa à medida que cresce. rente à espacialidade. Além disso, vai usar seus conhe-
Quanto maior fica, mais ca-
cimentos numéricos para contar as pedras e registrar
sas conhece e mais sua per-
cepção de mundo amplia. o algarismo correspondente. E, por meio de pintura,
IA
desenvolverá habilidades motoras.
KAZ, Lorena. Minha casa. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2018.
Objetivos propostos no manual
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 104 a pessoas e grupos diversos.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
U
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem não saber o significado da
palavra “entre”, por isso, antes de iniciar a atividade, dê
exemplos com os materiais e objetos presentes na sala
A CRIANÇA DEVERÁ PINTAR
APENAS ESTE SAPO.
de aula.
Proposta de trabalho
Para a atividade as crianças deverão dar as mãos e
• QUANTAS PEDRAS HÁ NO TOTAL?
formar um círculo no centro da sala. Em seguida, orien-
te-as a observar e memorizar o rosto das pessoas que
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout
155
vem voltar ao centro da sala e dar as mãos novamente ATIVIDADE 11 - PÁGINA 105
D
às pessoas que estavam ao seu lado no começo da
atividade.
Nisso, você poderá chamar algumas crianças para res-
ponderem: “Quem está a sua direita?”. “Quem está a
DESCUBRA ATIVIDADE 11
sua esquerda?”. “Então você estava entre .... e ......” PULO DO SAPO
L
Após essa interação, proponha a atividade do Livro do CUBRA OS PONTILHADOS PARA DESCOBRIR OS TRAJETOS QUE OS
SAPINHOS FIZERAM.
Estudante.
Atividade extra
Proponha o jogo Berlinda para as crianças. Elas
N
devem se sentar em círculo. Nessa brincadeira, as
crianças são convidadas a apontar as qualidades
dos coleguinhas sentados ao seu lado. Enfatize
durante a explicação do jogo que a criança que
fala é a que está entre dois coleguinhas.
P
Ninguém fica de fora
Avaliação
• CIRCULE O SAPINHO QUE DEU CINCO PULOS.
IA
105
Avalie a relação que a criança faz com os conhecimen-
tos prévios do sentido da palavra “entre” e as atividades
propostas no manual. Além disso, note a evolução da O que se espera dessa atividade
criança na contagem de objetos e ao ligar quantidades
a algarismos. Espera-se que a criança cubra os pontilhados, marque
um x no último sapinho, faça um quadrado em volta do
PARA SABER MAIS (Para crianças) terceiro e circule o segundo.
156
Objetivos propostos no manual Você pode confeccionar dedoches para que a con-
D
tação de histórias seja mais interessante. Coloque
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- o número dos patinhos nos dedoches e a cada vez
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral que eles aparecem na história, peça que as crian-
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e ças façam a contagem de dedos.
outras formas de expressão.
L
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar
Lílian Ávila
N
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
da história.
Possíveis dificuldades
P
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em con-
tar o número de pulos dos sapos, por isso faça a con- Ninguém fica de fora
tagem do pulo de pelo menos um dos sapos com elas. Reproduza a ilustração da atividade em um papel es-
Outras terão dificuldade de tracejar o pontilhado, por pesso para que as crianças cegas ou com baixa visão
isso lembre-as de fazer devagar e com muita calma. possam contar os pulos.
Avaliação
IA
Proposta de trabalho
Recorde com as crianças as atividades que vocês realiza- Avalie se as crianças conseguiram contar o número
ram que tinha sapos como tema. Caso queira, cante com de pulos dos sapos e se compreenderam quem pulou
elas a música O sapo não lava o pé. Retome também as mais ou menos. Também analise se as crianças en-
atividades que falavam sobre como os animais se movem, tenderam as posições dos sapos: primeiro, segundo,
então, pergunte às crianças como os sapos fazem para terceiro...
se locomover, e peça que imitem o pulo dos sapos.
PARA SABER MAIS (Para crianças)
Na sequência, trabalhe a atividade proposta no Livro
do Estudante e peça que as crianças contem os pu-
U
Divulgação/Companhia das Letrinhas
Atividade extra
G
157
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 106 Possíveis dificuldades
D
Algumas crianças podem sentir dificuldade em determinar
o que é longe ou perto, por isso mostre exemplos na sala
de aula para que ela possa entender tais conceitos.
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 12
L
OBSERVE A ILUSTRAÇÃO, CONTORNE A CRIANÇA QUE ESTÁ MAIS
PERTO DA ÁRVORE E MARQUE COM UM X A QUE ESTÁ MAIS LONGE. Inicie a atividade apresentando às crianças os concei-
DEPOIS, PINTE O DESENHO COMO PREFERIR.
tos de “longe” e de “perto”. Diga-lhes que, para saber
se algo está longe ou perto, é necessário primeiro de-
terminar um ponto de referência.
Em seguida, chame uma criança e peça que se levante.
N
Solicite que escolha dois objetos da sala – crianças,
carteiras, mesas, quadro de giz. Pergunte à criança
qual objeto ou ser está mais perto dela e qual está
mais longe. Faça isso com todas as crianças, uma a
uma, reforçando na prática os conceitos teóricos de
“perto” e “longe”.
P
Então, vá a atividade do Livro do Estudante.
Atividade extra
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout
158
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 107 Objetivos propostos no manual
D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
DESCUBRA ATIVIDADE 13 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
LIGANDO PONTOS
L
COMPLETE LIGANDO OS PONTOS, DE 1 A 10, E VEJA QUAL É O DESENHO. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
PINTE CADA UMA DAS FORMAS GEOMÉTRICAS COM UMA COR.
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
3 vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
4
N
2
5
1 6 Possíveis dificuldades
7 Algumas crianças poderão sentir dificuldade em seguir
8 a sequência numérica. Neste caso, relembre com elas
9
essa sequência, fazendo perguntas como: “Qual é o
P
10
,S
tud
io
La
yo
ut
primeiro número?”. “E o segundo?”.
epik
Fre
pov/
ota
yP
Proposta de trabalho
en
Evg
Atividade extra
O que se espera dessa atividade
Distribua uma folha com dez carinhas de cento-
Espera-se que a criança desenhe um traço entre os peias e deixe sobre a mesa das crianças potes de
números, seguindo a sequência numérica. Após isso, tinta guache colorida. Fale numerais salteados,
ela deve pintar as formas geométricas que estão em para as crianças identificarem o numeral que falta
volta do caderno. Por fim, escolher uma dessas formas e pintar bolinhas na quantidade referente a esse
e representar na capa do caderno ilustrado. número, formando o corpo da centopeia.
U
@Simone Ischkanian
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
G
159
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 14 - PÁGINA 108
D
Para crianças com baixa visão ou cegas, reproduza a
atividade em um papel mais fino, pequenos “furinhos”,
para que elas percebam a forma geométrica por meio DESCUBRA ATIVIDADE 14
do tato. Outra opção é fazer moldes em EVA que pos-
sam representar as figuras geométricas. COMO PAGAR?
L
AGORA VOCÊ IRÁ COMPRAR UM CADERNO. ELE CUSTA R$ 10,00.
Avaliação MARQUE COM QUAL DAS CÉDULAS VOCÊ PODERIA PAGAR ESSE
CADERNO.
N
O desenvolvimento motor consiste em uma po
v/F
ree
pik
P
interação com as outras pessoas e com o meio am-
Rawlan1998
biente à nossa volta; é central também na aquisição
do conhecimento de si e da natureza. Apesar dos
movimentos estarem presentes em todas as nossas
ações, eles não se repetem, variando em função da
Rawlan1998
nossa disposição física e mental daquele momento.
IA
108
A aquisição de habilidades motoras que ocorre
ao longo dos anos é fruto não só das disposições do
indivíduo para a ação, mas principalmente do con- O que se espera dessa atividade
texto físico e sócio-cultural onde o indivíduo está in-
serido. No curso do desenvolvimento, a emergência Espera-se que a criança marque um x ao lado da nota
do andar marca o início da interação do ser humano de 10 reais.
com o meio, dando independência a ele na explo-
ração dos objetos, pessoas, com os quais interage. Objetivos a serem alcançados
Para que possa explorar esses objetos a sua volta
U
ele adquire uma série de habilidades manipulativas (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
que vão ser adicionadas ao repertório motor, per- vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
mitindo o uso dos objetos para determinados fins, entre em uma sequência.
como dos talheres, da tesoura, do lápis, da bola.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
PELLEGRINI, Ana Maria et al. Desenvolvendo a coordenação motora com suas semelhanças e diferenças.
G
160
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Ninguém fica de fora
D
com suas semelhanças e diferenças. Crianças com baixa visão ou cegas se orientam com o
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação tamanho e as marcas das cédulas, por isso apresente
entre objetos, observando suas propriedades. uma cédula de 5 reais e uma de 10 reais e peça que
elas diferenciem essas duas cédulas por tamanho e
pelas marcas presentes nelas.
L
Possíveis dificuldades
Avaliação
Algumas crianças podem não entender para que serve
o dinheiro e o valor que ele representa. Associe o valor Avalie a distinção feita pelas crianças entre as cédulas
monetário primeiro à ideia de quantidade já conhecida e seus valores correspondentes.
pela criança, depois trate esse valor como possibilida-
PARA SABER MAIS (Para professores)
N
de de troca por um produto ou serviço.
Esse livro propõe
P
com um adulto?”. “Como foi?”. “Como o adulto pagou pe- por quatro histórias que
los produtos que comprou?”. “Quem conhece como são auxiliam os pais a ensi-
as cédulas (notas) e as moedas em real?”. nar às crianças, como
ganhar, gastar, poupar e
À medida que forem respondendo, mostre às crianças al-
compartilhar o dinheiro
gumas moedas ou notas. O site da Casa da Moeda tem na vida cotidiana.
as fotos das cédulas e das moedas vigentes e antigas.
COSTA, Carlos Eduardo Freitas; SOARES, Fabricio Pereira. Meu
IA
Você pode usar essas fotos para que as crianças conhe- dinheirinho. São Paulo: Literare Books International, 2018
çam as moedas.
Por fim, vá a atividade do Livro do Estudante e observe
se as crianças conseguem identificar a nota de 10 reais.
GLOSSÁRIO - PÁGINA 109
Atividade extra
Peça para as crianças trazerem embalagens de
produtos (vazios e limpos) para a sala de aula. No GLOSSÁRIO
INDÍGENA, ETC.
própria sala de aula, a construção de um merca-
Domínio público/Flickr
109
161
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
D
lacionando algarismos 1 a 10 com suas representações
AVALIAÇÃO gráficas aos elementos que representam; identificação
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho de triângulos, retângulos, quadrados, círculos e linhas;
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante comparação entre figuras geométricas planas; iden-
como neste manual foi efetivo até o presente momen- tificação e continuação de sequências; compreensão
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera da linguagem matemática; identificação de posições
L
dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob- e direções: “frente” e “atrás”, “entre”, “perto” e “longe”,
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”, “direita” e “esquerda”; comparações entre conjuntos,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se utilizando os conceitos “mais” e “menos”, “nenhum”,
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre- “alguns”, “todos”, “algum”, “nenhum”, “muito”, “pouco”,
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação “todo e “apenas um”; contextualização de quantidades
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
N
em contagens de dinheiro; representação de elemen-
cial deste manual para analisar o envolvimento, a in- tos utilizando blocos lógicos; traçado de algarismos.
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
objetivos pedagógicos trabalhados.
meação de objetos, espaços, pessoas e elementos
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei- naturais.
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
P
TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
ção oral com você e os colegas; exercício da memória;
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula- reconhecimento de diversas cores, formas, texturas e
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, espessuras; musicalidade; desenvolvimento de ativida-
pintar e em tentativas de escrita; traçados de grafismos des com recortes e colagens; valores cívicos em jo-
realização de colagens; escrita emergente de palavras gos e brincadeiras; desenvolvimento da coordenação
IA
simples, números ou de letras; associação de cada le- motora grossa em atividades de correr, pular e demais
tra à sua realização fonológica dominante; identifica- comandos.
ção do primeiro som (fonema) de palavras; reconheci-
mento e produção de rimas e aliterações; ampliação de
vocabulário; memorização e recitação de canção.
U
G
162
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 111
1.7 Capítulo
C apítulo 7 – Mundo
M undo da
D
gente
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1
OS DIREITOS DAS
L
ABERTURA - PÁGINA 110 CRIANÇAS
• OUÇA COM ATENÇÃO O TEXTO, DE RUTH ROCHA, QUE O SEU
PROFESSOR VAI LER, SOBRE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS.
• AGORA, ILUSTRE NO ESPAÇO ABAIXO UM DOS SEUS DIREITOS.
COMPARTILHE SUA ARTE COM SEUS COLEGAS.
CAPÍTULO 7
N
MUNDO DA GENTE
P
RESPOSTA PESSOAL.
IA
111
163
Objetivos propostos no manual Na sequência, fale que as crianças têm direitos espe-
D
cíficos. Pergunte se sabem quais são. Então, diga que
lerá um pequeno texto, da autora Ruth Rocha, que fala
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
sobre esses direitos, e comece a leitura.
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
L
confiança em suas capacidades, reconhecendo Toda criança do mundo
suas conquistas e limitações. Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Contra os rigores da vida.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
N
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Ter saúde e não ter fome
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Ter segurança e estudar.
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música. [...]
P
Descer no escorregador, fazer bolha de sabão,
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Sorvete, se faz calor, brincar de adivinhação.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Morango com chantilly, ver mágico de cartola,
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- O canto do bem-te-vi, bola, bola, bola, bola!
tras possibilidades.
Lamber fundo de panela
Ser tratada com afeição
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
IA
Ser alegre e tagarela
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
Poder também dizer não!
cas como dança, teatro e música.
Carrinho, jogos, bonecas, montar um jogo de
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- armar,
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Amarelinha, petecas, e uma corda de pular.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e [...]
outras formas de expressão.
Festejar o aniversário, com bala, bolo e balão!
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar Brincar com muitos amigos, dar uns pulos no
U
[...]
Algumas crianças podem ter dificuldade em lembrar as ROCHA, Ruth. Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha.
informações tratadas no poema, por isso, à medida que São Paulo: Salamandra, 2014. p. 6.
você for lendo cada estrofe, faça perguntas para ter cer-
teza de que as crianças estão acompanhando a leitura.
164
Atividade extra ATIVIDADE 2 - PÁGINA 112
D
Aqui a criança será desafiada a interpretar o texto
lido. Para isso, aproveite a leitura e faça um jogo
de mímicas coletivo. Separe alguns direitos retra- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 2
tados no texto, escreva-os em um pedaço de papel
e coloque-os em uma caixa. Peça, então, que as DIA E NOITE
L
crianças, em grupos, escolham um desses papéis. RECORTE DO ENCARTE 7 AS ESTRELAS, A LUA E O SOL.
Leia-os discretamente para o grupo. Então, eles DEPOIS, COLE-AS NAS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR:
N
Ninguém fica de fora
Converse com todas as crianças sobre o direito delas.
Deixe que relatem suas experiências durante uma roda
de conversa.
P
Avaliação
Yusufdemirci/Freepik
Avalie a participação das crianças e se elas consegui-
ram compreender os direitos listados no texto. Note
também como elas interpretam o texto por meio do
desenho que produzirem.
IA
112
Todas as crian-
Divulgação/Salamandra
Yusufdemirci/Freepik
113
165
O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho
D
Espera-se que a criança recorte as figuras do Encarte Aproveite essa oportunidade para trabalhar números
7 e cole apenas a lua e as estrelas. Por fim, espera-se com as crianças. Pergunte primeiro se elas sabem
que responda que colará no céu, onde elas natural- quantas estrelas podemos ver no céu. Fale que, a olho
mente ficam. Por se tratar de um cenário noturno, na nu, podem-se enxergar milhares (que é uma expressão
primeira página elas devem colar a lua e as estrelas. Já que usamos para dizer muitas) de estrelas à noite e que,
L
na segunda página, colarão o sol. quanto mais longe da cidade você estiver, mais estrelas
verá. Pergunte, quantas estrelas pode-se ver durante o
Objetivos a serem alcançados dia. Possivelmente elas dirão que não dá para ver ne-
nhuma. Explique que o Sol também é uma estrela, que
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- por estar muito mais perto de nós do que outras estrelas
mações, para responder a questões sobre a nature- vemos daquele tamanho e conseguimos sentir o calor
N
za, seus fenômenos, sua conservação. dele. Conte que no céu há estrelas muito maiores e mais
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo quentes que o Sol, mas como estão muito distantes elas
com suas semelhanças e diferenças. parecem pequenininhas, só um pontinho luminoso no
céu. Dessa forma, as crianças serão levadas a pensar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais em maneiras diferentes para expressar numerais, in-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- clusive quando não têm certeza do número exato. Vão
P
cessidades em situações diversas. também desenvolver as habilidades motoras por meio
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de do recorte e colagem.
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, Inicie, então, a atividade do Livro do Estudante, orien-
criando produções bidimensionais e tridimensionais. tando-as a recortar as imagens do Encarte 7 e colar
no lugar adequado.
A criança irá identificar os astros noturnos e diurnos,
IA
e, a partir de observações e conhecimento prévio, de- Atividade extra
terminar que eles ficam no céu. Depois, desenvolverão Leve as crianças para um lugar aberto, caso seja
suas habilidades motoras ao recortar e colar as ima- um dia de sol. Peça para que deitem na grama ou
gens do encarte. no chão e que observem o céu. Deixe-as por um
Objetivos propostos no manual tempo olhando. Solicite que descrevam umas para
as outras o que observam.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Na sequência, estenda uma grande folha de papel,
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. entregue tintas e pincéis para que retratem, por meio
U
ferentes suportes.
Descreva as imagens do encarte e da atividade para
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- que as crianças com baixa visão ou cegas possam de-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral cidir onde se devem colar as imagens. Aproveite a oca-
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e sião para descrever os céus noturnos e diurnos para
outras formas de expressão. essas crianças.
Avaliação
Possíveis dificuldades
Avalie a percepção das crianças do mundo que as cer-
Algumas crianças podem querer colar o sol na primei- ca e como elas o decodificam.
ra página ou a lua e as estrelas na segunda. Por isso,
antes que façam a colagem, peça que observem a ilus-
tração, pergunte se ela representa o dia ou a noite. Na
sequência, peça que identifiquem os astros que geral-
mente estão presentes à noite e os que estão presen-
tes durante o dia.
166
PARA SABER MAIS (Para professores)
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
D
Por que existe o dia e a pessoas e grupos diversos.
a noite? Por que o formato
Divulgação/Brinque-Book
da Lua muda? o Sol é uma es- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
trela? Que planetas existem? vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
Para essas e muitas outras dú- entre em uma sequência.
vidas, por meio deste livro, a
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
L
criança vai conhecer melhor o
nosso sistema solar. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
WINTERS, Pierre. Estrelas e Planetas. São Paulo: Brinque-Book, 2017.
cessidades em situações diversas.
N
social em que está inserida, expandindo seu senso de
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 114 pertencimento ao grupo familiar. Também terá contato
com diversos modelos de família e modos de vida. Au-
mentará, ainda, seus conhecimentos sobre números,
contando os membros da família, e desenvolverá suas
REGISTRE 3 habilidades motoras por meio do desenho.
P
ATIVIDADE
167
gem anexa, etc. Por fim, pergunte à criança quantas pes- ATIVIDADE 4 - PÁGINA 115
D
soas vivem com ela na casa e quem são. Não se esqueça
de que as crianças devem compartilhar os desenhos.
L
COMO É A RUA ONDE VOCÊ MORA? OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE
cômodo ou espaço favorito da criança com seu UM X NA QUE MAIS SE PARECE COM A SUA. RESPOSTA PESSOAL.
Andrevruas/Creative Commons
de aula. Elas podem falar, sobre os membros de
N Acervo da Editora
sua família e sobre o espaço onde tiraram a foto.
RUA ASFALTADA EM CURITIBA-PR. PONTO DE ÔNIBUS EM BELO
SET. 2020. HORIZONTE-MG. FEV. 2009.
P
Edunasci/Creative Commons
Paulobaqueta/Freepik
Avaliação
ARAUCÁRIA EM CAMPOS DO
casa e a seu grupo familiar. Note se elas se sentem • VOCÊ ACHA QUE FALTA ALGUMA COISA PARA A SUA RUA SER
incluídas e acolhidas em casa. Perceba também a sua MELHOR? CONTE PARA OS COLEGAS E O PROFESSOR.
RESPOSTA PESSOAL.
evolução em relação aos números, se elas reconhe-
IA
115
cem as quantidades que representam.
O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para professores) Espera-se primeiramente que a criança identifique
qual é o modelo de rua que mais se parece com aquele
em que ela vive, dentre as fotos do livro, e que marque
O desenho, em cada etapa da evolução
um x ao lado dessa figura. Por fim, deve identificar o
das atitudes intelectuais, perceptivas e moto-
que falta para sua rua ser melhor, como: uma calçada
ras das crianças, representa um compromisso
maior, mais sinalização, uma faixa para bicicletas, me-
entre suas intenções narrativas e seus meios.
U
GRUBITS, Sonia. A casa: cultura e sociedade na expressão do dese- Com essa atividade a criança irá refletir sobre as ca-
nho infantil. Psicologia em estudo, v. 8, n. SPE, p. 97-105, 2003.
racterísticas da rua e da comunidade onde habita, au-
mentando assim seus conhecimentos sobre si e sobre
as relações sociais que estabelece. Além disso, desen-
volverá habilidades linguísticas ao ler imagens e defen-
der um ponto de vista em relação a um assunto.
168
Objetivos propostos no manual Então, estenda uma grande folha de papel kraft
D
no chão e deixe que elas planejem juntas essa rua
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- ideal. Ao fim da atividade, entregue tintas apara
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. que possam colorir a rua.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Ninguém fica de fora
cessidades em situações diversas. Peça que as crianças com necessidades especiais rela-
L
tem às demais como elas percebem as ruas onde mo-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
ram. Pergunte quais são os principais desafios para sua
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e
locomoção e o que poderia ser feito para melhorá-la.
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Essa será uma fala muito enriquecedora para todos.
outras formas de expressão.
Avaliação
N
Avalie a percepção da criança dos elementos do mun-
Possíveis dificuldades do que as cerca, se conseguem lê-los e apontar suas
Algumas crianças encontrarão dificuldades em definir o praticidades e seus defeitos.
que pode ser melhorado em sua rua, por isso, dias an-
tes da atividade peça que elas observem sua rua e sua PARA SABER MAIS (Para professores)
P
vizinhança e que pensem no que pode ser feito para que
esses espaços sejam melhorados. Provoque-as com per- No vai e vem caótico
de carros, pedestres mo-
guntas: "Na sua rua é seguro brincar?". "Há algum perigo
tos e ônibus uma menina
na sua rua?". "Você acha que o espaço nas calçadas é su- Divulgação/VR
e sua bicicleta vão propor
ficiente?". "Sua rua tem espaço para andar de bicicleta?". uma pausa no ritmo frené-
tico da cidade grande.
Proposta de trabalho
IA
Valério, Fabrício. A menina que
Leve as crianças até o portão da escola e peça que parou o trânsito. São Paulo: VR,
2016.
olhem atentamente para a rua e descrevam quais ele-
mentos a compõem: faixas, calçadas, espaços para
carro, espaços para pessoas, pontos de ônibus, pla-
cas, etc. À medida que forem descrevendo, solicite que
contem o número de elementos como placas, lomba- ATIVIDADE 5 - PÁGINA 116
das, faixas presentes na rua.
Aponte também para os elementos que visam à inclu-
são de pessoas com necessidades especiais ou a falta
U
ferem no fluxo das calçadas. O MOVIMENTO COMO SE ESTIVESSE ANDANDO NESSA RUA
LADRILHADA.
"Por que é tão desigual?". Peça que percebam as faixas SE ESSA RUA FOSSE MINHA
e placas e que se questionem para que servem. SE ESTA RUA, SE ESTA RUA
FOSSE MINHA
Após isso, volte à sala e apresente a atividade do Livro do EU MANDAVA,
a rua de sua casa, como fizeram com a rua da escola. COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTES
parece mais com a de sua casa. Por fim, pergunte quais PARA O MEU AMOR PASSAR.
DOMÍNIO PÚBLICO
Atividade extra
Yusufdemirci/Freepik
169
O que se espera dessa atividade e vá inserindo elementos relacionados à encenação
D
da letra.
Espera-se que a criança aprenda a letra da canção Se
essa rua fosse minha e que forme uma roda para can- Proposta de trabalho
tar a música, pulando em alguns momentos, imitando
a irregularidade do ladrilho. Por fim, ela deve pintar as Retome as atividades anteriores em que as crianças
palavras que se repetem. falaram a respeito da rua onde moravam e relembre o
que apontaram que poderia ser feito para melhorar a
L
Objetivos a serem alcançados rua. Na sequência pergunte se elas querem conhecer
uma canção que fala sobre uma rua feita de pedrinhas
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- brilhantes. Coloque-as em roda e cante a letra da can-
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em ção, pedindo que acompanhem com palmas. Sugira
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. que todas se levantem, deem as mãos e comecem a
N
girar lentamente. Aos poucos, insira elementos gestu-
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e ais para acompanhar a música.
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música. Por fim, peça que as crianças observem a letra da can-
ção, localizem e pintem as palavras que se repetem.
(EI03 EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros
P
textuais veiculados em portadores conhecidos, re-
correndo a estratégias de observação gráfica e/ Atividade extra
ou de leitura. Primeiramente, leia para as crianças o texto A rua
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais do Marcelo, de Ruth Rocha.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. A rua do Marcelo
IA
Na minha rua tem uma porção de casas e
Com essa atividade a criança irá coordenar habilidades prédios.
motoras. Por meio da letra da música ampliará seus
Tem casas que servem para morar. Tem
conhecimentos sobre cantigas de roda e, ao encenar a
outras que servem para trabalhar. Quando os
letra, mobilizará suas habilidades motoras globais. Por
prédios servem para morar, chamam-se prédios de
fim, trabalhará a coordenação motora fina ao pintar as
apartamentos.
palavras repetidas na letra da canção.
Na minha opinião, esses prédios deviam se
Objetivos propostos no manual chamar empilhamentos, porque são uma porção de
U
170
E tem umas que têm um espaço grande nos ATIVIDADE 6 - PÁGINA 117
D
fundos; que se chama quintal, como a casa do
Catapimba.
[…] DESCUBRA ATIVIDADE 6
ROCHA, Ruth. A rua do Marcelo. São Paulo: Salamandra, 2001, p. 3-4.
UM MODELO DE CASA
Após a leitura, ative o imaginário das crianças e soli-
L
UNINDO OS PONTILHADOS, DESCUBRA AS FORMAS E PINTE O DESENHO.
N
mácias, mercados, entre outros elementos. Em se-
guida, no verso da folha, peça que desenhem a casa
e a rua ondem moram. No início da folha, escreva
RUA DE: _____________ e no final, ENDEREÇO:
_____________, para ser preenchido pelos fami-
liares, com o nome e número da rua e demais dados.
P
Esse desenho poderá compor o portfólio dos tra-
balhos realizados pela criança. Antes, permita que
compartilhem entre elas as produções.
171
Objetivos propostos no manual Avaliação
D
Avalie o desenvolvimento das habilidades motoras da
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
criança ao seguir o tracejado e ao pintar. Analise tam-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
bém a facilidade que ela tem em ler imagens, mesmo
cessidades em situações diversas.
que não estejam totalmente formadas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
L
entre objetos, observando suas propriedades.
Caixas retangulares, embalagens cilíndricas,
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo objetos tridimensionais variados: sólidos geomé-
com suas semelhanças e diferenças. tricos estão presentes desde cedo na vida das
crianças. Apesar disso, é um engano supor que
elas vão adquirir conhecimento sobre eles apenas
Possíveis dificuldades
N
no dia-a-dia. Para desenvolver a habilidade de
Algumas crianças podem ter dificuldade de seguir os caracterizar e descrever as propriedades de cada
traços, por isso, oriente-as a fazer vagarosamente. uma dessas representações, é preciso apostar em
um trabalho intencional, baseado em desafios
Proposta de trabalho práticos que levem a turma a agir (observando,
construindo e descrevendo) e a refletir (anteci-
P
Retome as atividades desenvolvidas até este momento
pando e interpretando) sobre figuras e formas. É
com as crianças. Relembre o que elas já falaram sobre
assim que se aprendem os conteúdos de Espaço e
as casas, as ruas, o sol, a lua e as estrelas. Retome
Forma desde a creche.
também a atividade do primeiro capítulo do livro em que
elas tiveram que falar sobre as paisagens. Peça que Na pré-escola, espera-se é que os peque-
relembrem o que compõe uma paisagem: a vegetação, nos compreendam as propriedades dos sólidos,
as construções, a luz, a sombra. Instigue as crianças a testando seus limites e descobrindo o que
IA
olharem para a página do Livro do Estudante e lerem podem fazer com cada um deles. Experimente,
a paisagem representada. Na sequência oriente-as a por exemplo, sugerir à turma que construa a
usar um lápis para seguir os traços e completar a pai- torre mais alta possível com uma quantidade
sagem e a pintar o desenho. determinada de caixas de diferentes formatos.
Passada a ação, leve todos a refletir: quais são
Atividade extra as embalagens que dão melhor sustentação?
Como devem ser empilhadas: de pé ou deitadas?
Trabalhe outras habilidades manuais das crianças
Por quê?
propondo que elas façam a representação da sua
casa, usando argila. Esse trabalho dará a percep-
U
172
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 118 Objetivos propostos no manual
D
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 7
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
CADA CASA, UM DONO a pessoas e grupos diversos.
L
PRESTE ATENÇÃO NA LEITURA DO POEMA E PINTE OS ANIMAIS
CITADOS. DEPOIS, ESCREVA AS LETRAS QUE REPRESENTAM O
SOM INICIAL DO NOME DE CADA UM DELES.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
A CASA E O SEU DONO cessidades em situações diversas.
ESSA CASA É DE CACO
QUEM MORA NELA É O MACACO.
Possíveis dificuldades
N
ESSA CASA TÃO BONITA
P
QUEM MORA NELA É A BARATA.
ESSA CASA É ELEGANTE
QUEM MORA NELA É O ELEFANTE.
E DESCOBRI DE REPENTE
Proposta de trabalho
QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE. Pergunte às crianças se já foram ao zoológico ou a um
M parque com muitos animais. À medida que elas forem
JOSÉ, ELIAS. CAIXA MÁGICA DE SURPRESA. C
SÃO PAULO: PAULUS, 1984.
dizendo quais animais avistaram, vá anotando o nome
Lílian Ávila
guagem escrita, realizando registros de palavras e sear, disponível em diversas versões na internet.
textos, por meio de escrita espontânea. Antes de ouvi-la pela segunda vez, peça que as
crianças desenhem um patinho no caderno e que
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- escrevam a palavra patinho embaixo. Diga a elas
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo que chamamos esse pato de “patinho” pois ele é
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. pequeno, então usamos essa forma para tratá-lo.
Por fim, trabalhe os números até 5, pedindo que as
Por meio dessa atividade a criança irá associar os no- crianças acompanhem com os dedos os números
mes dos animais presentes no texto a suas ilustrações de patinhos retratados pela canção.
e à letra que os inicia.
173
Ninguém fica de fora
D
Utilize os animais do poema para brincar de rimar com ATIVIDADE 8 - PÁGINA 119
todas as crianças.
Avaliação
REGISTRE ATIVIDADE 8
Avalie a evolução das crianças em reconhecer palavras
a partir da grafia, tendo como base a letra inicial. LOCALIZE O ANIMAL
L
OBSERVE OS ANIMAIS REPRESENTADOS A SEGUIR E FAÇA UM X
NAQUELE QUE NÃO FOI CITADO NO POEMA DA ATIVIDADE ANTERIOR.
Flores e poesia são aliadas de professora na DEPOIS, CIRCULE O QUE NÃO PODE VOAR.
alfabetização
N
estudantes entram em contato com a natureza e
também com as palavras e as letras.
Esse despertar para o aprendizado da leitura
Pxnio
e da escrita tem início com o plantio das mudas,
pelos próprios alunos da Escola Municipal Her-
P
mann Müller, no distrito de Pirabeiraba, área rural
de Joinville (SC). No local, plaquinhas de madeira
exibem poesias de Roseana Murray, autora de
Não há proporção de tamanho entre as imagens.
Uma delicada colmeia, bem ao lado da porta QUEM MORA NELA É RESPOSTA PESSOAL.
IA
principal da escola, pouco acima do chão, serve de
exemplo. Os alunos passam todos os dias pelo local, 119
PORTAL DO PROFESSOR. Flores e poesia são aliadas de pro- guagem escrita, realizando registros de palavras e
fessora na alfabetização. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/
component/tags/tag/34898>. Acesso em: 19 set. 2020 textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
174
Objetivos propostos no manual PARA SABER MAIS (Para professores)
D
Nesse livro
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- o conhecido autor
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. Dan Brown cria para
crianças uma orques-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos tra composta com
a pessoas e grupos diversos.
Divulgação/Arqueiro
animais como a ba-
L
leia azul, guepardos,
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito besouros e cisnes.
mútuo para lidar com conflitos nas interações com Ao longo do
crianças e adultos. livro, o Maestro Ra-
tinho deixa algumas
surpresas – uma abelhinha que vive se esconden-
N
Possíveis dificuldades do, letras embaralhadas que formam palavras e até
uma mensagem em código para a criança decifrar.
Algumas crianças sentirão dificuldade em formular as
BROWN, Dan. Sinfonia dos animais. São Paulo, Arqueiro, 2020
rimas. Nesse caso, selecione alguns animais e faça
junto com elas as rimas.
Proposta de trabalho
P
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 120
Retome o poema da atividade anterior, pergunte às crian-
ças onde elas imaginam que moram aqueles animais e
por quê. Pergunte se já viram um macaco em uma casa
de caco, ou um elefante numa casa elegante. Trabalhe DESCUBRA ATIVIDADE 9
novamente o poema, dessa vez, dando destaque às rimas
OS ANIMAIS E SEUS
IA
formadas nele e os sentidos produzidos pelo texto. Reali-
ze, então, a atividade proposta pelo texto. ABRIGOS
QUE TAL DESCOBRIR QUAL É A CASA DESSES ANIMAIS? RECORTE DO
ENCARTE 8 CADA UM DOS ANIMAIS REPRESENTADOS E COLE-OS
Atividade extra PRÓXIMOS DE SEUS ABRIGOS.
175
mados: se têm patas, garras, antenas. Ao voltar à
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
D
sala peça que as crianças relatem o que viram, que
mações, para responder a questões sobre a nature-
descrevam em detalhes, principalmente a anato-
za, seus fenômenos, sua conservação.
mia dos animais, falando número de patas, ante-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais nas, asas, bicos, etc. Peça também que elas criem
no atendimento adequado a seus interesses e ne- hipóteses das funções dessas partes na anatomia
cessidades em situações diversas. dos animais.
L
Por meio dessa atividade, a criança irá associar os ani- Ninguém fica de fora
mais aos seus abrigos naturais, reconhecendo, assim, Para crianças cegas e com baixa visão, reproduza a ativi-
o modo de vida destes. Por meio da distinção entre dade em moldes de EVA e explique a elas o que signifi-
alados e não alados, elas observarão também a função cam aqueles formatos: a colmeia, o formigueiro e a "casa"
N
anatômica das asas. do joão-de-barro e fale como elas são construídas.
P
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 121
outras formas de expressão.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
IA
no atendimento adequado a seus interesses e ne- DESCUBRA ATIVIDADE 10
cessidades em situações diversas.
O QUE TEM NA CASA DA
ABELHA?
Possíveis dificuldades VAMOS DESCOBRIR O QUE TEM NA CASA DA ABELHA? RECORTE DO
ENCARTE 9 E COLE AQUI. DEPOIS, CONTE PARA O PROFESSOR O
Algumas crianças podem não associar os abrigos aos QUE VOCÊ DESCOBRIU.
Proposta de trabalho
Lílian Ávila
176
Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora
D
Para que a criança cega ou com baixa visão possa reco-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação nhecer a estrutura interna da colmeia, reproduza-a em
entre objetos, observando suas propriedades. forma de desenho em um papel de pouca espessura,
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- para a criança consiga sentir os detalhes da imagem.
mações, para responder a questões sobre a nature- Avaliação
L
za, seus fenômenos, sua conservação.
Avalie o desenvolvimento das habilidades manuais da
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais criança, bem como a associação e a leitura que faz entre
no atendimento adequado a seus interesses e ne- a ilustração da colmeia e a sua forma interna.
cessidades em situações diversas.
PARA SABER MAIS (Para professores)
N
Por meio dessa atividade, a criança associará a colmeia
Esse livro escrito para as
Divulgação/Saber e Ler
à sua estrutura e sua função como abrigo das abelhas. crianças contará um segredo
que só as abelhas sabem. Ficou
Objetivos propostos no manual curioso? Só lendo este livro para
saber este segredo.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos LARA, Caroline. O segredo das abelhas.
P
a pessoas e grupos diversos. Campinas: Saber e Ler, 2018.
Possíveis dificuldades
RECORTE AS FRUTAS E OS LEGUMES QUE ESTÃO REPRESENTADOS
NO ENCARTE 10 E COLE-OS SOBRE O NOME DE CADA UM DELES.
Proposta de trabalho
Retome a atividade anterior que apresentava a colmeia, e
pergunte às crianças como se chama o abrigo natural das MAÇÃ CENOURA
abelhas. Espera-se que elas respondam “colmeia”. Então,
mostre a imagem da colmeia do Livro do Estudante e per-
G
Atividade extra
Para iniciar a atividade, mostre às crianças a música O que se espera dessa atividade
As abelhas de Moraes Moreira – disponível na inter-
net. Há uma animação disponível no canal Pra Gente Espera-se que as crianças recortem as imagens do
Miúda VEVO. Após verem o vídeo faça perguntas que Encarte 10, associem aos seus nomes e colem-nas
testem a interpretação delas: "O que as abelhinhas em cima deles.
estavam fazendo?". "Quantas abelhas rainhas apa-
receram no vídeo?". "O que ela faz?". "O que é mel
e para que serve?". "Como as abelhas fazem mel?".
177
Objetivos a serem alcançados Após isso, explique como funciona o jogo da me-
D
mória. Cada criança deve ser orientada a encontrar
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- esses pares associando a fruta ao seu nome.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. Ninguém fica de fora
Adapte a atividade para as crianças cegas ou com bai-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
xa visão, para isso apresente as frutas in natura e peça
L
entre objetos, observando suas propriedades.
a elas que escrevam o nome dessas frutas usando um
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais alfabeto móvel.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Avaliação
Avalie a habilidade das crianças em criar hipóteses
N
Por meio dessa atividade as crianças associarão o para nomear as frutas e legumes representados.
nome escrito de frutas e legumes às suas imagens.
Elas também desenvolverão suas habilidades motoras PARA SABER MAIS (Para crianças)
ao recortar as imagens e ao colá-las.
Com este livro a criança
Divulgação/Usborne
vai descobrir como é a semen-
Objetivos propostos no manual
P
tinha de cada legume, fruto e
vegetal que encontramos na
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- feira ou no mercado e como
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. eles brotam. Ele tem mais de
150 adesivos para completar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais os ambientes ilustrados.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- ALLEN, Francesca; WATSON, ANA.
IA
cessidades em situações diversas. Frutas e legumes: primeiros adesivos.
Londres: Usborne, 2018.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.
QUAL É A SEQUENCIA?
Proposta de trabalho RECORTE AS ILUSTRAÇÕES QUE REPRESENTAM AS FRUTAS DO
ENCARTE 11 E COLE-AS NA SEQUÊNCIA CORRETA.
Inicie a atividade mostrando as frutas e legumes do En-
carte 10. Pergunte às crianças quais elas conhecem e
G
Atividade extra
Aproveite o modelo das figuras proposto no manual
e monte um jogo da memória, relacionando as frutas
e seus nomes. Escreva os nomes de frutas típicas MAÇÃ LARANJA MORANGO MELANCIA
178
O que se espera dessa atividade Atividade extra
D
Espera-se que a criança recorte as imagens de frutas Organize um piquenique com as crianças. Nele você
do Encarte 11 e que as coloque em sequência: maçã pode pedir, em um bilhete aos pais, para cada criança
embaixo de maçã, laranja embaixo de laranja, morango trazer uma fruta cortada de casa, a qual deve estar
embaixo de morango e melancia embaixo de melancia. bem armazenada e segura. Peça que não exagerem,
pois uma fruta média já é suficiente por criança.
Objetivos a serem alcançados
L
No dia da atividade peça que as crianças deixem
os potes em uma mesa separada e que a partir
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
daquele momento as frutas pertencem a todos.
entre objetos, observando suas propriedades.
Apresente então as frutas trazidas pelas crianças
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo e pergunte se sabem o nome daquela fruta. Peça
N
com suas semelhanças e diferenças. que a ajudem a escrever no quadro, formulando hi-
póteses sobre a escrita.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Por fim, peça que contem o número de potes com
cessidades em situações diversas. cada fruta presente na sala. Registre esses núme-
ros na frente do nome da fruta.
P
Com essa atividade a criança relacionará objetos Para finalizar, com a ajuda das crianças, pegue as
idênticos, identificando suas propriedades. Também frutas e uma grande toalha e vão para uma área
desenvolverá suas habilidades motoras ao recortar e externa para saborear. Se possível coloque todas
colar tais frutas. as frutas picadas em uma vasilha grande e faça
uma salada de fruta. Reparta entre eles.
Objetivos propostos no manual
IA
Ninguém fica de fora
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Inclua todas as crianças para que se sintam acolhidas
na atividade extra.
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para pro-
dução de reconto escrito, tendo o professor como Avaliação
escriba.
Avalie se as crianças conseguem estabelecer sequên-
cia lógicas sozinhas e se estão desenvolvendo a coor-
Possíveis dificuldades denação motora ao realizar cortes e colagens.
U
Peça que as crianças observem as imagens das frutas D, necessária para a absorção do cálcio, que forma
da primeira linha da atividade, na sequência que elas for- ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente
mem com o alfabeto móvel o nome dessas frutas. Co- externo é possível proporcionar experiências ricas
mece com as frutas que têm a letra M como inicial. Fale tanto para o conhecimento de mundo como para
as palavras maçã, melancia e morango e pergunte o que a formação pessoal e social - os dois pilares da Edu-
têm em comum no som do nome dessas frutas. Quando cação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares
identificarem o som de M, escreva a letra no quadro. Na Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando,
sequência pergunte: para formar a palavra melancia, o brincando com água e alimentando animais, os
que devo colocar depois do M? E para formar a palavra pequenos trabalham a socialização, aprimoram a
maçã? E a palavra morango? Peça que formulem hipó- capacidade motora e entram em contato com a
teses da escrita dessas palavras com o alfabeto móvel. natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de
Por fim, faça o mesmo processo com a palavra laranja. oportunidades.
Vá então ao Encarte 11, peça que as crianças recortem Apesar de todo esse potencial, muitos
a imagem das frutas e que as colem em sequência nos docentes ainda encaram a hora do pátio como um
espaços deixados para isso. momento de descanso, em que a criançada fica
179
car a casa que mais se aproxima da sua, refletirá so-
solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor
D
bre o contexto social em qual vive.
saída. “Para apresentar o máximo de propostas de
aprendizagem, é preciso planejar”, explica Karina Objetivos propostos no manual
Rizek Lopes, formadora de professores e seleciona-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
dora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
a pessoas e grupos diversos.
L
Bibiano, Bianca. É tempo de brincar lá fora... Aproveite! Disponível
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1251/e-tempo-de-brincar- (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
-la-fora-aproveite>. Acesso em: 19 set. 2020. ferentes culturas e modos de vida.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 124 tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
N
outras formas de expressão.
REGISTRE ATIVIDADE 13
Possíveis dificuldades
DIFERENTES MORADIAS Algumas crianças podem sentir dificuldades em en-
OBSERVE AS IMAGENS DE DIFERENTES TIPOS DE MORADIAS.
tender a estrutura de todas as casas. Por isso, ao
P
analisar as figuras, motive as crianças a criarem hi-
Patrick-br/Wikimedia Commons
te às crianças.
Fernando Stankuns/Flickr
180
O que se espera dessa atividade
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na
D
Educação Infantil, a concepção que vincula educar Espera-se que a criança observe as moradias indíge-
e cuidar, entendendo o cuidado como algo indis- nas e perceba as propriedades dessas moradias. Além
sociável do processo educativo. Nesse contexto, disso, que ela reconheça nas imagens e palavras a he-
as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e rança indígena em nossa língua.
os conhecimentos construídos pelas crianças no
Objetivos a serem alcançados
L
ambiente da família e no contexto de sua comuni-
dade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas,
têm o objetivo de ampliar o universo de experiên- (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
cias, conhecimentos e habilidades dessas crianças, ferentes culturas e modos de vida.
diversificando e consolidando novas aprendizagens, (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
atuando de maneira complementar à educação guagem escrita, realizando registros de palavras e
N
familiar – especialmente quando se trata da edu- textos, por meio de escrita espontânea.
cação dos bebês e das crianças bem pequenas, que
envolve aprendizagens muito próximas aos dois
Por meio dessa atividade a criança identificará pontos
contextos (familiar e escolar), como a socialização,
distintos e pontos semelhantes entre a cultura indíge-
a autonomia e a comunicação. Nessa direção, e para
na: os materiais, formatos e propósitos de uma mo-
potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento
P
radia; e como apropriamos em língua portuguesa de
das crianças, a prática do diálogo e o compartilha-
vocábulos de línguas nativas.
mento de responsabilidades entre a instituição de
Educação Infantil e a família são essenciais. Além Objetivos propostos no manual
disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar
com as culturas plurais, dialogando com a riqueza/ (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
diversidade cultural das famílias e da comunidade. ferentes culturas e modos de vida.
IA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/ tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
caderno-de-praticas/educacao-infantil/>. Acesso em: 19 set. 2020. e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
Possíveis dificuldades
U
REGISTRE ATIVIDADE 14
Proposta de trabalho
Inicie a atividade retomando a anterior, sobre os diver-
sos modelos de casa presentes no território brasileiro.
Na sequência, mostre algumas casas indígenas de di-
Pedro Biondi/Creative Commons
nitish bhokta/Pixabay
181
Atividade extra ATIVIDADE 15 - PÁGINA 126
D
Explore a herança cultural indígena, mostrando
imagens de itens presentes na alimentação: pro-
dutos feitos com base de mandioca, de ervas como É BRINCADEIRA ATIVIDADE 15
o jambu e de pratos à base de peixes e outros
animais aquáticos; falando sobre o autocuidado: BRINCADEIRAS INDÍGENAS
L
o banho diário; mostre peças de arte: pinturas fa- AS CRIANÇAS INDÍGENAS, ASSIM COMO TODAS AS CRIANÇAS DO
MUNDO, GOSTAM DE BRINCAR. OBSERVE AS IMAGENS.
ciais, criação de totens, ou conte uma história, evi-
denciando a produção de literatura principalmente
oral; fale sobre as palavras que nomeiam alimentos CRIANÇA BRINCANDO DE PIÃO
DE TUCUMÃ NA ALDEIA INDÍGENA
N
Por fim, peça que a criança represente em forma
© Danny Yin
dos povos indígenas para a nossa cultura. DE PALHA DE MILHO NA ALDEIA INDÍGENA
KRUKUTU. PARELHEIROS-SP. 2012.
P
Para crianças com baixa visão ou cegas, faça a des- • DO QUE AS CRIANÇAS INDÍGENAS ESTÃO BRINCANDO?
ESTÃO BRINCANDO DE PETECA E DE PIÃO.
crição das moradias indígenas e utilize um alfabeto • VOCÊ CONHECE ESSES BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS?
RESPOSTA PESSOAL.
• OS NOMES PETECA E PIÃO COMEÇAM COM A MESMA LETRA.
móvel para que escrevam as palavras trabalhadas na ESCREVA ESSA LETRA NO ESPAÇO ABAIXO.
atividade.
P
Avaliação
IA
126
182
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Avaliação
D
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Avalie a participação e o interesse das crianças em
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- aprender sobre outras culturas. Certifique-se de que elas
tras possibilidades. mantenham uma postura respeitosa com essas culturas.
L
Algumas crianças podem nunca ter visto piões e petecas, A peteca é um brinquedo criado pelos indí-
assim, se possível leve esses brinquedos para que eles genas brasileiros. Inicialmente, ela era feita com
brinquem. uma trouxa de folhas com fragmentos de rocha
dentro, amarrada com a palha da espiga de milho
Proposta de trabalho e possuía penas coloridas em cima.
N
ENCICLOPÉDIA BRITANNICA. Peteca. Disponível em: <https://
Caso haja um pião e petecas na sua escola, inicie esta ati- escola.britannica.com.br/artigo/peteca/483458>. Acesso em:
vidade levando as crianças para o pátio para que joguem 19 set. 2020.
um pouco e conheçam essas brincadeiras. Explique para
elas que o jogo peteca é de origem indígena e que hoje é
Abaré signi-
muito comum entre as crianças do mundo todo.
Divulgação/Paulus
fica “amigo” em
Quando encerrar a brincadeira, volte à sala e faça com
P
tupi-guarani. Esse
eles a atividade do Livro do Estudante. também é o nome
de uma criança mui-
Atividade extra to especial, perso-
nagem central do
Fale sobre o pião de tucumã produzido em aldeias nosso livro. Nessa
indígenas do Pará a partir de uma semente nativa. história ele conhece
muitos lugares e en-
IA
O pião de tucumã é um brinquedo tradicional contra muitas pes-
de indígenas Panará e pode ser feito com a semente soas e animais e de
do tucumã, uma fruta de uma palmeira típica da tudo que aprende, a maior lição será a importância
região amazônica ou com uma pequena cabaça. Uma da amizade, sentimento para ser levado vida afora.
vez pronto, é só puxar a linha com bastante força, LIMA, Graça. Abaré. Curitiba: Paulus, 2009.
sem deixar que o pião entorte para um dos lados. Ao
girar, ele faz um zunido incrível, que encanta olhos,
corações e ouvidos.
TERRITÓRIO BRINCAR. Pião de Tucumã: Aldeia Nasêpotiti, Panará,
U
183
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 127 (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
D
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 16
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
MAIS BRINCADEIRAS mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
L
BRINCAR É MUITO BOM, E É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS.
OBSERVE ALGUNS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS QUE SÃO DE
ORIGEM AFRICANA.
Possíveis dificuldades
Moz Maniacos/Moçambique Media Online
Território de Brincar
jogar Matacuzana. Para essa situação, faça com que
N
pratiquem os lançamentos para o ar, primeiro com uma
CRIANÇAS BRINCANDO DE MATACUZANA. ESQUERDA: MAPUTO, MOÇAMBIQUE. NOV. 2012.
DIREITA: CÓRREGO DA VELHA DEBAIXO-MG. JUN. 2016.
pedra só, depois com duas e assim por diante.
Proposta de trabalho
Renata Meirelles/Território de Brincar
P
que as crianças leiam as imagens e digam o que são
CRIANÇA BRINCANDO DE PIÃO DE BABAÇU.
aquelas pedrinhas e o que a criança está fazendo.
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ENTRE
RIOS-MA. MAR. 2014. Leia o enunciado e explique que quilombolas são
• AS CRIANÇAS QUILOMBOLAS TÊM MUITOS BRINQUEDOS E crianças que vivem em quilombos, espaços de convi-
BRINCADEIRAS. A BRINCADEIRA DE MATACUZANA, POR EXEMPLO,
É PARECIDA COM O JOGO CINCO-MARIAS. SEU PROFESSOR VAI
vência e de preservação da cultura mantidos por pes-
EXPLICAR COMO SE JOGA. DEPOIS, TENTE BRINCAR COM SUA soas de descendência africana.
FAMÍLIA E COLEGAS.
IA
127 Nas imagens, possivelmente alguma criança reconhe-
cerá o pião sendo jogado, pois viram o pião na unidade
anterior. Das pedrinhas explique que é um jogo que
O que se espera dessa atividade vem da África, mais especificamente de Moçambique.
Convide-as a brincar no pátio de Matacuzana, confor-
A criança deve observar a imagem do livro e apren- me orientações a seguir.
der com você como se joga Matacuzana (explicação na
proposta de trabalho). Matacuza
Material
Objetivos a serem alcançados
U
184
* Escolher um deles, que será jogado para o alto,
D
Por meio desse livro
Divulgação/Melhoramentos
enquanto se pega uma dos quatro, sem tocar
nos demais. Esperar o que está no alto cair conheça Korir e Chentai,
também na mesma mão. Repetir com todos os dois irmãos que vivem e es-
tudam no Quênia, e estão
outros que estão no chão, um a um.
sempre em busca de novas
2.ª Fase brincadeiras pelo continen-
te africano.
L
* Jogar um mugungo para o alto e pegar de dois
BARBOSA, Rogério Andrade. Kakopi,
em dois os demais. kakopi! - brincando e jogando com as
crianças de 20 países africanos. São
3.ª Fase Paulo: Melhoramentos, 2019.
N
4.ª Fase ATIVIDADE 17 - PÁGINA 128
* Jogar o mugungo para o alto e, enquanto ele
volta, pegar os quatro de uma só vez, pegando
também rapidamente o primeiro. REGISTRE ATIVIDADE 17
P
Caso alguma criança erre, ela passa a vez para outra.
Quando chegar na sua vez de jogar, ela continua da VAMOS ELEGER?
AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECEU UM POUCO SOBRE AS
fase de onde parou. BRINCADEIRAS INDÍGENAS E AFRICANAS, QUE TAL ELEGER UMA
DAS QUATRO BRINCADEIRAS CITADAS ABAIXO? PARA ISSO, VOCÊ
E SEUS COLEGAS IRÃO PENSAR QUAL DAS BRINCADEIRAS É A
Ninguém fica de fora FAVORITA DE CADA UM. DEPOIS, PINTE O QUADRADINHO DA SUA
BRINCADEIRA PREFERIDA. RESPOSTA COLETIVA.
colher as pedrinhas. 9
8
7
6
Avaliação 5
4
3
RESPOSTA PESSOAL.
tura africana e afro-brasi-
leira na educação infantil” 128
é uma iniciativa da UNESCO
em parceria com o MEC e
G
185
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações Atividade extra
D
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, Em um bilhete aos pais ou responsáveis, solicite
registro por números ou escrita espontânea), em di- que eles ensinem às crianças o seu jogo favorito
ferentes suportes. quando era criança e que escrevam na agenda o
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito passo a passo da brincadeira.
mútuo para lidar com conflitos nas interações com Peça que as crianças perguntem aos responsá-
L
crianças e adultos. veis quais eram as brincadeiras que eles jogavam
quando eram crianças para que possam ensinar
Por meio dessa atividade, a criança usará habilidades aos seus colegas.
motoras para descrever, por meio de um gráfico sim- Na data estipulada, olhe na agenda o registro dos
ples, a votação realizada em sua sala de aula a respeito pais, veja o material necessário e faça uma sema-
N
da brincadeira favorita. Essa será também uma oportu- na de brincadeiras. Nela, as crianças ensinarão
nidade para as crianças demonstrarem respeito mútuo umas às outras o que lhes foi ensinado pelos pais
ao aceitarem que os colegas têm opiniões diferentes. ou responsáveis.
P
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- Crianças com baixa visão ou cegas podem usar obje-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral tos para fazer a contagem dos votos. Entregue primeiro
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e a elas objetos que representem as brincadeiras: uma
outras formas de expressão. peteca, um pião, uma pedra e uma bolinha de gude.
Para que ela marque os votos, dê sementes como as
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos de feijão. Organize os objetos em pontos longínquos
a pessoas e grupos diversos.
IA
da mesa e oriente-a a colocar uma semente próxima
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ao objeto a cada voto.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Avaliação
Avalie as habilidades lógicas das crianças ao compu-
tarem os votos das brincadeiras, transformá-los em
Possíveis dificuldades gráfico e reconhecerem os mais e os menos votados.
Algumas crianças sentirão dificuldade em acompanhar Avalie também a postura das crianças ao respeitarem
a votação das brincadeiras, por isso, registre no quadro os votos dos demais colegas.
cada voto para que se torne mais visual.
U
186
GLOSSÁRIO - PÁGINA 129 A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-
D
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
GLOSSÁRIO
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ALDEIA
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
PEQUENO POVOADO, CONSIDERADO
do Acre
pintar e em tentativas de escrita; ampliação de vocabu-
L
MENOR QUE UMA VILA. EXEMPLO: O
Agência de Notícias
POVOADO INDÍGENA CAXINAUÁS VIVE
NO ACRE.
lário; traçados de grafismos; associação de cada letra
a exemplos de substantivos concretos; associação de
ARTESANATO imagens a palavras; memorização de poema e canção;
Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das
Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
ATIVIDADE QUE PERMITE
FABRICAR OBJETOS COM
letras; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons
N
TRABALHO MANUAL.
das letras; escrita emergente de palavras simples ou
de letras; identificação do primeiro som (fonema) de
palavras; reconhecimento e produção de rimas e alite-
ELEITO rações; interpretação de textos verbais e não verbais.
ALGO QUE FOI ESCOLHIDO
(PESSOAS OU COISAS) POR MEIO NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
P
DE VOTAÇÃO. EXEMPLO: JOANA
FOI ELEITA A MAIS ESTUDIOSA DA
lacionando algarismos aos elementos que represen-
TURMA. tam; identificação de formas geométricas planas: triân-
gulos, retângulos, circunferências, linhas; identificação
PxHere
187
D
REFERÊNCIAS - PÁGINA 130 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 131
REFERENCIAS
REFER ENCIAS
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L
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Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 21 jun. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei Nº 9.765 de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9765.htm. Acesso em:
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MEC, SEALF, 2019.
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N
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Yusufdemirci/Freepik
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IA
130 131
Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G H I J K L M N O P
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A B C D E F
G H I J K L M N O P
Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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G H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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G H I J K L M N O P
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 142 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 143
H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 150 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 151
H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 154 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 155
H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
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ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 158 MATERIAL DE ENCARTE - PÁGINA 159
H I J K L M N O P
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ALFABETO MÓVEL
ABCDE
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PQRST
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ZAAEE
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195
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VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 162 ENCARTE 1 - PÁGINA 163
ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL
ABCDE
L
F GH I J
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K L MNO
PQRST
P U VWX Y
ZAAEE
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ENCARTE
1
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ALFABETO MÓVEL
ABCDE
F GH I J
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K L MNO
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VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 166 ENCARTE 1 - PÁGINA 167
ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL
ABCDE
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F GH I J
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K L MNO
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1
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ALFABETO MÓVEL
ABCDE
F GH I J
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K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZOOUU
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VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 170 ENCARTE 2 - PÁGINA 171
ENCARTE
2
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ENCARTE 3 - PÁGINA 175 VERSO DO ENCARTE 3 - PÁGINA 176
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ENCARTE 4 - PÁGINA 177 VERSO DO ENCARTE 4 - PÁGINA 178
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QUERIDA FAMÍLIA
CONVIDAMOS VOCE A ASSISTIR À
PEÇA TEATRAL ,
NO DIA , ÀS ,
NA .
ELENCO:
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ENCARTE 5 - PÁGINA 179 VERSO DO ENCARTE 5 - PÁGINA 180
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ENCARTE 6 - PÁGINA 181 VERSO DO ENCARTE 6 - PÁGINA 182
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ENCARTE 7 - PÁGINA 183 VERSO DO ENCARTE 7 - PÁGINA 184
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ENCARTE 8 - PÁGINA 185 VERSO DO ENCARTE 8 - PÁGINA 186
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ENCARTE 9 - PÁGINA 187 VERSO DO ENCARTE 9 - PÁGINA 188
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ENCARTE 10 - PÁGINA 189 VERSO DO ENCARTE 10 - PÁGINA 190
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IA S.I./Pexels
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BANANA UVA
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MAÇÃ BETERRABA
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Karen Arnold/Public Domain
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CENOURA ABACAXI
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ENCARTE 11 - PÁGINA 191 VERSO DO ENCARTE 11 - PÁGINA 192
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