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MANUAL DO
PROFESSOR

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Nina Queiróz

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EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I
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MANUAL
DO PROFESSOR

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EDUCAÇÃO

P INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I
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Nina Queiróz
Licenciada em Ciências
Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
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e do Ensino Fundamental I e II,


nas redes municipal e privada.
Autora de vários livros didáticos
e de literatura infantil.
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1.ª edição
Curitiba – 2020
© 2020 Editora do Livro Técnico Ltda. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por processo

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eletrônico, reprográfico, etc., sem autorização, por escrito, da autora e da editora.

Direção geral Jean Franco Sagrillo


Edição Adriana Antunes Polak

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Kenedy Rufino
Wildiane Helena de Camargo
Revisão Maria de Fatima S. Tecchio
Consultoria pedagógica Márcia Beatriz Amplatz
Revisão final Renee Cleyton Faletti

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Projeto gráfico/Diagramação Studio Layout Ltda.
Capa Lílian Ávila
Ilustrações Lílian Ávila / Freepik / Yusufdemirci
Impressão

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Queiróz, Nina
1, 2, 3-- é tempo de aprender : pré-escola I : educação infantil,
volume I : manual do professor / Nina Queiróz. -- 1. ed. -- Curitiba : Editora
LT, 2020. -- (É tempo de aprender)

ISBN 978-65-88702-04-8
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1. Educação infantil   I. Título.   II. Série.

20-45214  CDD-372.21
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Índices para catálogo sistemático:


1. Educação infantil   372.21
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

Editora do Livro Técnico


Edifício Piccadilly Center
Avenida Cândido de Abreu, 651 – 11º andar – Centro Cívico
CEP: 80530-907 – Curitiba-PR
Tel.: 41 3027-5952 / Fax: 41 3076-8783
www.editoralt.com.br
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APRESENTAÇÃO

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Caro professor,

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Esta obra tem como objetivo auxiliar você, que trabalha com crianças pequenas da
pré-escola, em questões fundamentais elencadas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) bem como na Política Nacional de Alfabetização (PNA), as quais facilitarão a sua
mediação junto à criança, público-alvo desse processo de ensino-aprendizagem.

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Assim, além de informações a respeito dos fundamentos legais que orientam o en-
sino de Educação Infantil, você encontrará, ao longo deste manual, considerações im-
portantes que irão esclarecer um pouco mais sobre a função preparatória da pré-escola
na Educação Infantil, para garantir a integração e a continuidade das aprendizagens das
crianças para a futura alfabetização formal.
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Para isso, são abordados os conceitos de literacia e numeracia, bem como explana-
ções de cunho prático, com orientações pedagógicas sobre como proceder nas ativida-
des propostas no Livro do Estudante.
Outro fator importante, também presente neste material, diz respeito à avaliação for-
mativa, apresentada de forma a orientar você a realizar a constante avaliação e o monito-
ramento das crianças ao longo do ano letivo.
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Esperamos que este manual contribua não apenas para o entendimento do respaldo
legal da trajetória na Educação Infantil, mas, sobretudo, por meio das estratégias apresen-
tadas, auxilie você a manter um olhar atento ao desenvolvimento de cada criança. O objetivo
final é que sirva de aporte para o ingresso dessa criança no Ensino Fundamental I.
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Enfim, é nosso desejo que este manual possa ser um guia de referência, auxiliando-o
no seu dia a dia de trabalho com as crianças da pré-escola.

A autora.

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SUMÁRIO

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PARTE 1 – ORIENTAÇÕES GERAIS  6
1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL  6

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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA  8
3 LITERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL  10
3.1 Literacia familiar  11

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4 NUMERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL  12
5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA  13
5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial  16

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6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS  17
7 PROPRIEDADES DO SOM  18
8 FAZENDO ARTE  20
9 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS  22
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9.1 Conteúdos propostos para crianças de 4 anos  23
10 ORGANIZAÇÃO DA OBRA  32
10.1 Ícones livro do estudante  32
10.2 Tópicos do manual do professor  32
10.3 Material digital  32
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REFERÊNCIAS  33

PARTE 2 – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS  34


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1 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME I  34


1.1 Capítulo 1 – Muitos nomes  36
1.2 Capítulo 2 – Corpo humano  64
1.3 Capítulo 3 – Direção e posição  89
1.4 Capítulo 4 – Artes visuais  105
1.5 Capítulo 5 – Meios de transporte  126
1.6 Capítulo 6 – Números e formas  143
1.7 Capítulo 7 – Mundo da gente  163
ALFABETO ILUSTRADO  188
MATERIAL DE ENCARTE 195

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PARTE 1 - ORIENTAÇÕES GERAIS

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1 FUNDAMENTOS LEGAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Para conhecimento dos avanços ocorridos em relação à Educação Infantil, seguem as orien-

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tações legais sobre a organização curricular e as características desse segmento.
A Lei n.º 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em
seu art. 29, prevê que a Educação Infantil deve assegurar o desenvolvimento da criança não só
em seus aspectos cognitivos, mas também do ponto de vista psicológico, social e físico. O obje-

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tivo é estender o trabalho feito pela família e a comunidade, no sentido de promover um desen-
volvimento pleno dessa pessoa, que está conhecendo o mundo da qual faz parte. A Constituição
Federal e a LDB indicam os municípios como responsáveis pela oferta desse segmento.
A proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2010,

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é favorecer as mesmas oportunidades educacionais para as crianças de diferentes classes so-
ciais, estabelecendo, para tanto, os princípios éticos, políticos e estéticos que devem guiar as
propostas pedagógicas dessas instituições.
Trazemos também a Lei n.º12.796/2013, que altera a LDB, consagrando plenamente a obri-
gatoriedade de matrícula de todas as crianças de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
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Além das DCNEI, a Lei n.º12.796/2013 altera a LDB, obrigando a matrícula de todas as crianças
de 4 a 5 anos em instituições de Educação Infantil.
Nesse contexto, o Plano Nacional de Educação PNE – 2014-2024, além de determinar di-
retrizes, metas e estratégias a serem cumpridas nesse período, ressalta que “a criança de 6 anos
foi inserida no ensino fundamental e a Educação Infantil passou então a atender as crianças de
0 a 5 anos”. (BRASIL, 2015, p. 22)
Atualmente, destaca-se como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ho-
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mologada em 2017, a qual foi construída a partir dos princípios definidos nos documentos supra-
citados. A BNCC, que tem como meta a formação integral do sujeito, levando em conta os prin-
cípios de igualdade e equidade, apresenta como uma das propostas de currículo da Educação
Infantil os direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. Considerando esses direitos, estabeleceu os campos de
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experiências, por meio dos quais as crianças podem aprender e se desenvolver:

• O eu, o outro e o nós


• Corpo, gestos e movimentos
• Traços, sons, cores e formas
• Escuta, fala, pensamento e imaginação
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Os campos de experiências “constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as


experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos co-
nhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL, 2018, p. 40), enquanto os direitos
e objetivos de aprendizagem das crianças se concretizam por meio de interações e brincadeiras.

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A BNCC aponta, ainda, para o fato de que o processo básico de alfabetização pode se dar

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em dois anos, ressaltando a importância de que tenha início já na Educação Infantil.
Por fim, instituída pelo Decreto nº. 9.765, de 11 de abril de 2019, a Política Nacional de Alfabe-
tização (PNA) foi criada a partir dos resultados de desempenho da educação brasileira, divulgados
pelo Instituto Nacional Anísio Teixeira (INEP). O documento evidencia como centro da PNA a alfa-

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betização, primordial para a vida escolar e o pleno exercício da cidadania, e indica seis componentes
para avaliar o sucesso da alfabetização:

Consciência fonêmica

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Instrução fônica sistemática
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário

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Compreensão de textos
Produção de escrita

Evidenciam-se, então, alguns pontos que ocorrem em um sentido de complementariedade


entre a BNCC e a PNA. Por exemplo, é possível correlacionar esses componentes com as ha-
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bilidades encontradas na BNCC, que são dominar as relações entre grafema e fonema, e saber
decodificar palavras e textos escritos. Deve-se considerar, porém, o fato de que, “Embora, desde
que nasce e na Educação Infantil, a criança esteja cercada e participe de diferentes práticas
letradas, é nos anos iniciais (1.º e 2.º anos) do Ensino Fundamental que se espera que ela se
alfabetize”. (BRASIL, 2018, p. 89).
Nesse sentido, enfoca-se o estudo que cita a Organização para a Cooperação e Desenvol-
vimento Econômico (OCDE):
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Quando os objetivos se focam demasiado no objetivo de preparação para a entra-


da na escola, corre-se o risco de se pressionar demasiado as crianças no sentido de
desenvolverem competências específicas, principalmente na área de literacia e nu-
meracia, podendo ser negligenciadas outras áreas importantes do desenvolvimento
e aprendizagem (OCDE, 2001). Estas competências são importantes, mas devem ser
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incluídas em um currículo mais vasto. Como refere a OCDE (2001), mais importante do
que promover aprendizagem ao nível acadêmico é promover experiências variadas
de modo a que, no início da escolaridade obrigatória, as crianças sejam aprendizes
capazes, confiantes, flexíveis e abertos a novas possibilidades e relações. (BARROS,
2007, p. 52-53)

Portanto, este manual procurou apresentar um equilíbrio entre atividades que envolvem lite-
racia, numeracia e motricidade, com propostas que desenvolvam a musicalidade e a apreciação
e expressão artística, contudo sem ignorar que deve existir interdependência entre as etapas da
educação básica, e que a Educação Infantil prepara para a alfabetização.

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2 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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As instituições de Educação Infantil devem oferecer à criança a oportunidade de aprender e
se desenvolver por meio das diferentes linguagens, permitindo que ela explore desde a linguagem
do corpo, das formas, das cores, até a linguagem verbal, com a aproximação da leitura e escrita.
Para tanto, cabe a todos os profissionais envolvidos nesse âmbito, e mesmo às famílias, con-

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siderar que as crianças que ingressam na Educação Infantil precisam adquirir habilidades neces-
sárias para garantir seu desenvolvimento e avançar para as demais etapas da educação básica.
Em razão dos fatores predominantes no cenário atual, é preciso ter em mente que as crian-
ças estão inseridas em um mundo tecnológico, em que há ruptura de estereótipos, e que procura

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o respeito e o protagonismo. Nessa época de mudanças, há mais cuidado com a saúde e com as
limitações psicomotoras. A sociedade da qual fazem parte está mais voltada a questões sociais
e ambientais, e as crianças apresentam-se mais independentes e com mais facilidade de adap-
tar-se ao meio. Portanto, a escola e você, como o principal mediador nesse processo, precisam

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promover mais debates e pesquisas, e trabalhar mais questões envolvendo a empatia, a fim de
desenvolver a sociabilidade e a inteligência emocional dos estudantes.
Nesse processo, é fundamental que sejam desenvolvidas, nas crianças, habilidades que en-
volvam coordenação motora, ritmo e lateralidade. A regionalidade, a diversidade e os contextos
culturais também devem ser incorporados. Para tanto, a BNCC lista as dez competências gerais
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da educação básica que precisam ser trabalhadas a partir da Educação Infantil:

COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA


1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
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2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo


a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
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3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais,


e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

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6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

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7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem
e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

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8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com
autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se

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respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento
e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10.   
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
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resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Com a rapidez das informações, do avanço e o surgimento de novas tecnologias, da necessi-


dade de construção de valores e boas relações sociais, aulas planejadas devem incorporar essas
competências, mas considerando, sobretudo, o fato de que as instituições de Educação Infantil
são ambientes em que os princípios de educar e cuidar devem ser priorizados. Pensando nisso, a
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BNCC elencou seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que devem estar indissociados
do trabalho com esse segmento.

DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO


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• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando


diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em
relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e
relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das

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atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos,
decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,

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transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola
e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades:
as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,

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sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio
de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências
de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar

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e em seu contexto familiar e comunitário.

Destaca-se, ainda, o fato de que, ao interagir fora do convívio familiar, surgem oportunidades
de a criança lidar com diferenças, criar laços de amizade e fazer descobertas. Dessa forma, a
Educação Infantil pode ser considerada base para as demais etapas da educação formal, pois
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oportunizará às crianças mais autonomia e obtenção de sucesso em sua vida escolar e individual.
Chama-se a atenção, também, para o fato de que nos anos iniciais do Ensino Fundamental
ocorrerão as experiências e as aprendizagens nas diferentes áreas do conhecimento, condição
necessária para o estudante avançar para as demais etapas de ensino.

3 LITERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


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A Educação Infantil, como primeira etapa da educação básica, deve oportunizar às crianças
vivências que as levem a conhecer e ampliar sua consciência com relação à leitura e à escrita.
Para tanto, a BNCC destaca que: “Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir
do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com
a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem
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para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do co-


nhecimento de mundo” (BRASIL, 2018, p. 42).
Nesse sentido, a PNA propõe o trabalho com literacia, que compreende o ensino e aprendi-
zagem das habilidades de leitura e escrita. No entanto, o documento (BRASIL, 2019, p. 28), cha-
ma a atenção para que sejam consideradas as Fases do Desenvolvimento da Leitura e da Escrita:
Fase pré-alfabética: nesse momento, a criança não consegue identificar as letras ou as-
sociá-las aos sons da fala. Para ela, uma mesma grafia corresponde a diferentes nomes. Mas,
depois, começa a perceber as diferenças.
Fase alfabética parcial: à medida que avança, a criança vai começando a perceber os sons
das letras e utilizando-os na leitura e escrita.
Fase alfabética completa: nessa fase, a criança já relaciona grafemas e fonemas, apre-
sentando um progresso na leitura e na escrita de palavras.

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Fase alfabética consolidada: com maior avanço na representação escrita, a criança já

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consegue ler mais rapidamente e domina, portanto o sistema de escrita.
Como a literacia pode auxiliar no processo de alfabetização? Para tanto, apresentamos os
seis componentes propostos pela PNA (2019, p. 30), que orientam as práticas de alfabetização
baseadas em evidências:

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1. Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do
alfabeto. Pode ser estimulado, por exemplo, para crianças de 4 e 5 anos, em atividades que apre-
sentam as letras do alfabeto e seus sons, em recitação do alfabeto, na identificação de palavras
com o som inicial das letras, na escrita, no traçado das letras, entre outras.

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2. Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular intencio-
nalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. Para desenvolvê-la
com crianças de 4 anos, você pode trabalhar com parlendas, cantigas e brincadeiras cantadas nas
quais elas aprendem a ouvir e discriminar diferentes sons. Com as de 5 anos, proponha a contagem
de palavras em frases e demais atividades que envolvam a junção de vogais, rimas e aliterações.

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3. Nomeação automática rápida: habilidade de nomear rapidamente uma sequência alea-
tória de letras ou dígitos. Para todas as crianças da pré-escola, utilize bingo de letras ou de pala-
vras, amarelinha ou outras brincadeiras que exijam a nomeação e recitação.
4. Nomeação automática rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamen-
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te sequências de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, homem) ou
cores. Propor uma brincadeira em que as crianças tenham que nomear rapidamente um objeto
ou uma imagem é uma das opções para ser aplicada com ambas as faixas etárias.
5. Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio
nome. Incentive as crianças a manipular as letras do próprio nome, dos colegas e dos familiares
com o alfabeto móvel e diversas atividades que envolvem o reconhecimento e escrita espontânea.
6. Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma informação dada oralmente por um
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período curto de tempo. Você pode pedir que as crianças falem uma palavra que se inicia com de-
terminada letra, recontar histórias, etc. Enfim, há diversas estratégias para atingir essa habilidade.
Nessa oportunidade, destacamos a literacia familiar, a qual será de grande contribuição para
que ocorra fluência em leitura, bem como para o desenvolvimento de vocabulário e a produção
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de escrita.

3.1 Literacia familiar


Uma vez que é no ambiente familiar que a criança inicia o processo de desenvolvimento an-
tes de chegar à escola, o papel que a família desempenha na trajetória de aprendizagem de seus
filhos é de extrema importância. Portanto, deve existir a relação entre família e escola, para que,
juntas, esse trabalho obtenha os resultados esperados. Para auxiliar nessa tarefa, o Ministério da
Educação, por meio do guia Conta pra mim, apresenta os facilitadores da alfabetização, que são:
1. Desenvolvimento da linguagem oral, ligado ao vocabulário e à compreensão oral.
2. Aquisição de conhecimentos variados sobre o mundo, correspondente às vivências
que a criança tem e que desenvolvem a compreensão sobre diversos assuntos.

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3. Consciência fonológica e consciência fonêmica, fundamentais para que a criança

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relacione as letras aos sons da fala.
4. Conhecimento alfabético, para que a criança reconheça as formas, os nomes das
letras e os sons.
5. Conhecimentos sobre a escrita, por exemplo, que devemos ler da esquerda para a

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direita.
6. Coordenação motora fina, para segurar o lápis e traçar as letras.
7. Funções executivas, ligadas ao comportamento e controle de impulsos, bem como à
criatividade.

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Ao ler para a criança, oportuniza-se o desenvolvimento da linguagem oral, pois ela aprende
a falar ouvindo a fala de outras pessoas. Portanto, você, como grande agente no processo de
ensino, deve conversar com os familiares das crianças para expor essas e outras situações que
auxiliam no desenvolvimento delas.

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Divulgação/MEC
Apresente às famílias o Programa Conta pra Mim, do Ministé-
rio da Educação, integrante da Política Nacional de Alfabetização, que
tem como objetivo promover a literacia familiar. Nesse programa, são
apresentados um guia e uma série de vídeos que orientam as famílias
a terem conhecimento de como fazer essa mediação no dia a dia.
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Entre muitos outros aspectos importantes, destacam-se, nesse
guia, dicas de atividades específicas e sugestões de livros por faixa
etária. O programa está disponível na página: <http://alfabetizacao.
mec.gov.br/>.

4 NUMERACIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


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Para evidenciar a importância de se trabalhar na Educação Infantil com atividades voltadas


para o ensino e a aprendizagem de habilidades de matemática, ou seja, com a numeracia, primeira-
mente destacamos que esse termo é definido pela PNA (2019, p. 24) como: “habilidade de usar a
compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas e encontrar respostas para
as demandas da vida cotidiana”. O documento demonstra que com as crianças dessa faixa etária
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devem ser desenvolvidas, por meio de práticas intencionais, as habilidades de literacia e numeracia.
O objetivo é promover a consciência da fala, a articulação da linguagem oral e a compreen-
são matemática, mediante atividades lúdicas que envolvam brincadeiras e jogos, para que os indi-
cadores educacionais registrem um número satisfatório de alfabetizados no Ensino Fundamental.
Portanto, sem eliminar o caráter lúdico das interações, você precisa atuar como mediador,
aproximando ao máximo as crianças das vivências de numeracia, envolvendo números e quantida-
des, a fim de que observem a presença da matemática nas mais diversas formas em seu dia a dia.
Entre os campos de experiência da BNCC, Espaços, tempos, quantidades, relações e trans-
formações traz em evidência o fato de que as crianças, além de toda a relação que existe entre
ela e o mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais, frequentemente se deparam
com conhecimentos matemáticos que estimulam a curiosidade. No entanto, as dinâmicas que
permeiam o trabalho com a numeracia nesta obra envolvem os demais campos, como você pode

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observar em alguns exemplos práticos.

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Com as crianças de 4 anos, você pode desenvolver atividades em que elas utilizam o próprio
corpo para demonstrar quantidades; brincadeiras que envolvam números e contagem; manipu-
lação de materiais para chegar às quantidades e aos números; reconhecimento e nomeação de
formas geométricas; quebra-cabeças; jogos; desafios, etc.

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Com as crianças de 5 anos, você pode incluir calendário; números acima de dez; gráficos
simples; adição e subtração simples com um algarismo, utilizando materiais concretos, sistema
monetário, entre outros.
Proponha, então, diversas situações nas quais as crianças contem oralmente, analisem e

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registrem quantidades. Sempre que possível, estenda o trabalho sugerido com as orientações
deste manual, no sentido de ampliar os conhecimentos das crianças, abrangendo, inclusive ora-
lidade, motricidade e musicalidade. Não se esqueça, porém, de observar, avaliar e registrar se
todas participaram das atividades.

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Por fim, para o trabalho com numeracia, leve em consideração que número é a representa-
ção mental da quantidade; numeral é toda representação gráfica (palavra ou símbolo) e algarismo
é todo símbolo numérico que forma os numerais escritos, por exemplo, o numeral 46 é formado
pelos algarismos 4 e 6.
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5 AVALIAÇÃO FORMATIVA NO CONTEXTO DA PRÉ-ESCOLA
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, as escolas devem incorporar aos currí-
culos ações que visem “construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou
de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais
registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”.
Na Educação Infantil, a avaliação formativa significa um processo contínuo, que permite o
levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem, considerando
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o nível de conhecimento e o ritmo próprio de cada criança sem o caráter promocional, de seleção
ou de retenção. Precisa abranger os cinco campos de experiência da BNCC e seus objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento para registrar o monitoramento e levantar informações sobre
a efetiva aprendizagem dos conteúdos de literacia e numeracia e demais aspectos do conheci-
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mento pelas crianças.


No início do ano, é importante que você converse com equipe pedagógica para levantar
informações, junto à família da criança, sobre algumas características que irão lhe ajudar nesse
processo. Essas informações colhidas por meio de um questionário, conforme o exemplo a se-
guir, podem ficar registradas podendo ser consultadas durante o ano.

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FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA
Nome: 
Tem algum apelido? 

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Ela gosta desse apelido? 
O que gosta de comer? 
Faz birra quando é proibida de comer algo? ( ) Sim      ( ) Não

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Quanto tempo diário tem reservado para brincadeiras? 
Do que ela mais gosta de brincar? 
Costuma brincar sozinha? ( ) Sim      ( ) Não
Tem convívio com outras crianças? ( ) Sim      ( ) Não

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Ouve/Lê histórias? ( ) Sim      ( ) Não
Assiste à televisão? ( ) Sim      ( ) Não   Quanto tempo diário? 
Joga videogame? ( ) Sim      ( ) Não   Quanto tempo diário? 
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Marque as características que a descrevam melhor. Ela é:
( ) Alegre ( ) Quieta ( ) Carinhosa
( ) Agitada ( ) Dependente ( ) Falante
( ) Teimosa ( ) Impulsiva ( ) Autônoma
( ) Insegura ( ) Autoritária ( ) Bem-humorada
( ) Atenta ( ) Independente ( ) Agressiva
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Outra característica não citada 


Escreva um pouco sobre como ela reage quando está:
brava: 
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com medo: 
triste: 
contente:
Qual o comportamento dela quando se reúne com mais crianças, num parquinho ou em uma
festa de aniversário? 


Apresentamos, então, algumas formas de avaliação, que podem ser feitas por meio dos se-
guintes instrumentos:

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Portfólio – registra o desenvol-

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vimento da criança a partir de suas
vivências na escola e deve ser ela-
borado em uma sequência temporal
com suas produções, como dese-
nhos, pinturas, colagens, traçados,

Acervo da Editora
L
fotos, etc. Esse registro é importante
para que você, os familiares, o gestor,
o coordenador e a criança entendam
como foi essa trajetória durante o

N
ano letivo. As crianças devem manusear o portfólio delas para que possam visualizar e compre-
ender o que aprenderam. Elas podem, inclusive, ajudar você a escolher os trabalhos de que mais
gostaram para compor o portfólio.
Fichas por Campo de Experiências – dessa forma, é possível relatar suas observações
sobre a criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam

P
na socialização ou introspecção, etc. Você poderá, inclusive, organizar fichas para avaliar todas
as crianças e ter uma visão geral da turma. Para tanto, insira os objetivos e o nome de cada uma
delas, marcando com um x embaixo do nome, para registrar apenas se ela atingiu a meta.

Nome do(a) aluno(a): Ana Carolina Chagas


IA
O eu, o outro e o nós

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento 1°. Bim 2°. Bim 3°. Bim 4°. Bim
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
X X
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades,
– X
reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
X X
participação e cooperação.
U

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. – X


(EI03EO05) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as
– X
características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida. X X
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas
– X
interações com crianças e adultos.
G

Parecer descritivo individual – dessa forma, você pode relatar suas observações sobre a
criança e registrar também suas dificuldades e avanços, características que se revelam na socia-
lização ou introspecção, etc. Você, poderá também organizar fichas para todos as crianças. Para
tal, insira os objetivos e o nome de cada uma delas. Marque com um x embaixo do nome, apenas
se ela atingiu a meta. Assim, você terá uma visão geral da turma.
Aluno: Juliana Machado Bimestre: 1º.

OBJETIVOS OBSERVAÇÕES
Identificar, nomear adequadamente e comparar Identifica, compara e nomeia objetos. Mas ainda faz troca de letras, como
as propriedades dos objetos, estabelecendo R por G. As atividades orais que tenho aplicado, com cantigas, parlendas e
relações entre eles. muita conversa, têm ajudado Juliana a evoluir na pronúncia dos sons.
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos
Ela é bastante curiosa e demonstra querer saber mais sobre elementos do
naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade
mundo natural.
e cuidado com relação a eles.

15
Síntese das aprendizagens – essa forma de avaliação deve ser feita para as crianças que

D
chegaram ao final do ciclo da Educação Infantil. A BNCC (2019, p. 54-55) mostra, por meio de uma
síntese, quais são as aprendizagens esperadas, em cada campo de experiência, no momento de
transição para o Ensino Fundamental I. É por meio dela que os professores desses dois segmentos
podem trocar informações sobre a história de vida da criança.
BASE NACIONAL
COMUM CURRICULAR

L
SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS SÍNTESE DAS APRENDIZAGENS

O eu, o outro e Respeitar e expressar sentimentos e emoções. Escuta, fala, Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações
o nós pensamento de interação, por diferentes meios.
Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas e imaginação
relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e
outros. causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que
é produzida.

N
Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando
respeito pelo outro. Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas.
Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando
Corpo, gestos e Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura
movimentos que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de como fonte de prazer e informação.
ambientes saudáveis.
Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, Espaços, Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades
vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o tempos, dos objetos, estabelecendo relações entre eles.
próprio corpo. quantidades,
Interagir com o meio ambiente e com fenômenos naturais ou
relações e
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e artificiais, demonstrando curiosidade e cuidado com relação a
transformações
eles.

P
adequação) como instrumento de interação com o outro e com o
meio.
Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor,
Coordenar suas habilidades manuais. igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto,
grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.
Traços, sons, Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com Utilizar unidades de medida (dia e noite; dias, semanas, meses e

Divulgação/MEC
cores e formas a música, percebendo-a como forma de expressão individual e ano) e noções de tempo (presente, passado e futuro; antes, agora e
coletiva. depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano.
Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas
materiais.
de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de
Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, números, organização de gráficos básicos etc.).
brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
IA
5.1 Dificuldades de aprendizagem e a educação especial
É muito importante distinguirmos a diferença entre dificuldade de aprendizagem e transtorno
de aprendizagem. Na dificuldade de aprendizagem a criança provavelmente estará passando por
algum problema emocional, ou separação dos pais, ou a perda de algum ente querido. Algo que
lhe aconteceu temporariamente. Passada a crise, supera a dificuldade e aprende normalmente.
U

Já o transtorno de aprendizagem, podemos dizer que é neurodesenvolvimental, ou seja, são


54
condições neurológicas que aparecem cedo na criança e que prejudicam o desenvolvimento de
seu funcionamento pessoal, social e escolar. De acordo com Brites (2020), alguns transtornos
podem estar presentes em sala de aula na Educação Infantil.
G

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


Caracteriza-se pela desatenção, inquietude e impulsividade. As crianças com sintomas de desa-
tenção podem se distrair mais facilmente, esquecendo o que está em sua volta. Quando o sintoma
é a hiperatividade, a criança fica se remexendo o tempo todo, movimentando braços e pernas e “não
para quieta”. Outro sintoma que predomina é a combinação da falta de atenção com a hiperatividade.
Para que a aprendizagem aconteça, o professor precisa ter presente o lúdico em seu plane-
jamento e incentivá-las sempre a avançar no processo.
Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPA)
Caracteriza-se quando a criança, mesmo ouvindo bem, não consegue processar a informação
cerebral. O professor identifica essas características ao perceber que ela não consegue ouvir e se
concentrar. Geralmente a criança é encaminhada a um fonoaudiólogo que identifica esse transtorno.

16
Transtorno do Espectro Autismo (TEA)

D
A criança com TEA apresenta dificuldades como ausência ou pouca interação social. Seu
comportamento é estereotipado e repetitivo, atrapalhando assim a sua rotina. Pode ter atrasos
no desenvolvimento da linguagem oral e escrita, incluindo também as habilidades matemáticas.
É um transtorno que está sendo muito identificado atualmente.

L
Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC)
A criança que apresenta este transtorno tem um atraso no desenvolvimento motor, chaman-
do a atenção para seus movimentos desordenados. Tem dificuldade em atividades que exijam
postura, equilíbrio, coordenação dos dois lados do corpo.

N
Transtorno Específico da Linguagem (TEL)
Caracteriza-se pelas dificuldades que a criança apresenta no desenvolvimento da fala e da
linguagem. Mesmo tendo as condições necessárias, não consegue evoluir no processo.

P
Transtorno da Aprendizagem Não-Verbal (TANV)
Esse transtorno ocorre no funcionamento do sistema nervoso e é caracterizada por difi-
culdades no conhecimento lógico-matemático, na coordenação motora, nas relações espaciais
entre os objetos, nas habilidades sensoriais e sociais.
Deficiência Intelectual (DI)
IA
Caracteriza-se pelo funcionamento intelectual abaixo da média. O desenvolvimento apre-
senta muitas limitações nos aspetos da comunicação, interação social, cuidados físicos, na saú-
de, desempenho escolar e outros.

Quando se fala em Educação Especial, é necessário ter a visão ampla na proposta de educa-
ção para todos, voltada para o compromisso com o direito de educação que valorize a igualdade das
crianças em sua vida escolar. Segundo o art. 4.º, III, da LDB, o dever do Estado com educação escolar
U

pública será efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdota-
ção, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Assim, é preciso abrir os espaços escolares às pessoas com deficiência e com necessida-
des educacionais especiais sem, em nenhum momento, restringi-las. Portanto, a escola deve
G

repensar na qualidade de seu ensino para mobilizar a inclusão, a fim de efetivamente integrar a
criança, fazendo com que atinja o seu potencial, ao propiciar-lhe diferentes estratégias e acom-
panhando a prática, pois a criança precisa aprender a viver junto.

6 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Para inserir as crianças no universo da literatura, despertando seu imaginário e desenvolvi-
mento cognitivo e emocional, incentive constantemente que manuseiem livros de texto em verso,
de texto em prosa, de imagem e história em quadrinhos, colocando-as em contato com os livros
da biblioteca da escola, a fim de que apreciem diversos gêneros. “Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis, etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes
gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da es-
crita e as formas corretas de manipulação de livros” (BNCC, 2018, p. 42).

17
Por isso, é muito importante que você, cujo papel exerce influência sobre crianças da pré-

D
-escola, se envolva em projetos e atividades de contação de história. Então, selecionar histórias
com animais e outros personagens de contos de fadas, além de inventar e adaptar histórias en-
volvendo pessoas da família, são uma boa estratégia.
O processo de contar histórias promove e estimula a leitura, o escrever, o desenhar, o ima-

L
ginar, o brincar. Por meio das histórias a criança é imersa em uma zona que lhe desperta
diferentes emoções: alegria, medo, tristeza, bem-estar, insegurança, entre tantas outras
e assim ela aprende a lidar com sentimentos até então desconhecidos por elas. Dessa for-
ma a contação de história é uma ferramenta que o professor pode utilizar para propiciar
uma aprendizagem de forma lúdica, recreativa, criando e fortalecendo laços afetivos. [...]

N
A escola pode ser mais do que um lugar onde a criança passa algumas horas do seu
dia para aprender a ler e a escrever, a escola molda futuros cidadãos, direta e indire-
tamente, lá ocorre o primeiro contato dela com uma sociedade, onde ela aprende so-
bre direitos e deveres, que o outro também é importante e tem suas necessidades, a
respeitar o espaço do outro e porque não aprender a sonhar? É preciso construir boas
lembranças na infância. (SANTOS, SILVA, 2019, p. 13)

P
Ouvir histórias deve ser um momento prazeroso para quem conta e para quem ouve. Portan­
to, procure um espaço em que todos se sintam confortáveis. E para isso não existe uma regra,
podendo ser na sala de aula, em um gramado, no pátio da escola, na biblioteca, etc.
O tempo de contação deve ser levado em conta, pois é recomendável que não ultrapasse 5
minutos, para que a criança não disperse a atenção. Por isso, a entoação deve ser bem empre-
IA
gada nesse momento.
A partir das histórias ouvidas, a criança se torna protagonista de diversas atividades, como narrar
e recontar oralmente as histórias, criar teatros e inventar as próprias histórias e persona­gens, entre ou-
tras habilidades. Para isso, indicamos as seções Narração de Histórias e Coleção de livros Conta pra
Mim, disponível em: <http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim>, que traz as seguintes opções:
Livros de ficção: contos de fada, fábulas e contos tradicionais brasileiros.
U

Livros de poesia: poemas, cantigas, trava-línguas, quadrinhas e parlendas.


Livros somente com imagens: histórias que podem ser contadas a partir da observação
das imagens.
Livros para bebês: imagens e palavras representando nomes, qualidades e ações.
G

Livros informativos: informações sobre o mundo.


Quanto mais você ler e praticar a contação de história, mais segurança terá para aproximar
cada vez mais as crianças da narrativa, levando-as a ter ricas experiências que levarão na lem­
brança por muito tempo.

7 PROPRIEDADES DO SOM
O objetivo aqui é subsidiar o seu trabalho em sala de aula, oportunizando que você possa pôr em
prática e com segurança as atividades que envolvem a apreciação e produção musical. Com isso, você
poderá desenvolver a habilidade da BNCC (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensida-
de, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons, que
faz parte do Campo de Experiência Traços, sons, cores e formas.

18
As possibilidades de vivências sonoras, propostas no Livro do Estudante, são apresentadas

D
de forma lúdica, por meio de brincadeiras, cantigas e parlendas. Você pode explorar a musicali-
dade que as caracteriza por meio do trabalho com as propriedades do som , descritas a seguir.
Cabe destacar que som diz respeito a tudo o que podemos ouvir e resulta das vibrações das
coisas. Entre eles estão os sons da cidade, da natureza, das pessoas, dos animais e dos instru-
mentos musicais, que são as fontes sonoras.

L
DURAÇÃO

S.I./SVG
Está relacionada ao tempo de duração do som e é marcada pelos sons

N
curtos e longos. Para desenvolver atividades de duração, reproduza os
seguintes sons para as crianças ouvirem:
APITO (longo) APITO (curto)
MUGIDO DO BOI (longo) CACHORRO LATINDO (curto)

P
ALTURA
É definida pelos sons agudos ou graves. Quanto mais alto o som, mais agudo será; quanto
mais baixo, mais grave. Exemplos de sons agudos: violino, apito, miado do gato; exemplos de
sons graves: trovão, o mugido do boi, trombone e contrabaixo. Reproduza estes sons para
IA
as crianças ouvirem:
TIGRE RUGINDO (grave) PASSARINHO CANTANDO (agudo)
TAMBOR (grave) BEBÊ CHORANDO (agudo)
A altura está relacionada ao volume e diz respeito às notas musicais. A harmonia, por
sua vez, é a combinação de vários sons; quanto mais notas musicais forem empregadas,
mais interessante e harmônica fica a música. Pássaros cantando são um exemplo inicial de
U

melodia, pois eles cantam as notas melodicamente.

INTENSIDADE
Está associada ao volume e é identificada por sons fortes ou fracos. O som é forte quando o
G

volume é maior e fraco quando o volume é menor. Ambos têm a ver com a força empregada para
emitir o som ou tocar um instrumento. Para treinar com as crianças, apresente a elas estes sons:
TIGRE RUGINDO (forte) UM GRITO (forte)
TECLANDO NO COMPUTADOR (fraco) AVIÃO DECOLANDO (forte)
SUSSURRANDO NO OUVIDO (fraco) ÁGUA CAINDO DO CHUVEIRO (fraco)

TIMBRE
Representa a característica do som, por meio da qual podemos identificar o som de
cada instrumento, ou seja, a fonte sonora. Por exemplo: Prefiro o timbre da guitarra ao da
bateria. O timbre do violino é muito bonito. Cada som tem um timbre natural, e podemos
identificar uma pessoa que conhecemos pelo timbre da sua voz.

19
D
Com as parlendas você trabalha o ritmo das palavras. Na par-
lenda a seguir você pode trabalhar a pulsação, que é batida que
marca o ritmo, pois a cada passo da marcha das crianças, batendo

S.I./SVG
palmas, já pode marcar o pulso. Observe, no entanto, os números que
já foram trabalhados:

L
UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ

UM, DOIS SETE, OITO


COMER BISCOITO

N
FEIJÃO COM ARROZ
TRÊS, QUATRO, NOVE, DEZ
FEIJÃO NO PRATO COMER PASTÉIS
CINCO, SEIS ONZE, DOZE

P
FEIJÃO INGLÊS FAZER UMA POSE
Domínio público

8 FAZENDO ARTE
IA
Aqui são apresentadas as possíveis formas de se trabalhar com substâncias feitas com
materiais naturais, à base de minerais, vegetais ou de alguns insumos, que podem ser facilmente
produzidas por você ou mesmo pelas crianças. São recursos que podem ser utilizados da mesma
forma que os produtos encontrados em lojas para trabalhos a serem feitos em papel, tecidos,
entre outros materiais, e que não agridem o meio ambiente.
U

Produzir pigmentos naturais e técnicas alternativas com produtos encontrados facilmente no


dia a dia trará muitas vantagens para o seu trabalho, promovendo a interação e incentivando o fazer
artístico das crianças. Muitos materiais que podem ser utilizados são: lã, galhos, folhas e flores, palitos,
pedaços de pão, macarrão, sementes, confetes, lápis, jornais, revistas, caixas vazias, caixas de fósforo,
caixas de sapato, materiais recicláveis, entre outros. A seguir, apresentamos algumas opções:
G

Técnicas alternativas de pintura


Tinta Creme
Massa:
• 500 ml de água • 1/4 de xícara de açúcar
• 1 xícara de farinha de trigo • 1 colher de sopa de sal
Como fazer: Misture tudo e deixe a massa ferver de 5 a 10 minutos mexendo sempre até empe-
lotar. Separe em pequenos potes ou formas de gelo até amornar. Em seguida adicione o corante
conforme a cor que desejar.
Corantes naturais: em pó ou corantes como café, chá, etc.
Corantes líquidos: corantes comestíveis de várias cores ou anilinas.

20
Tinta à base de terra

D
Como fazer: Peneire a terra para que não fique nenhum torrão, pedra ou outros objetos. Mistu-
re em um recipiente 200 ml de cola branca. Acrescente um litro de água, observando-se que a
quantidade de água determinará a textura da tinta. Misture até ficar no ponto para pintar.

L
Painel
Materiais: Papelão, prato de isopor ou cartolina, cola, tesoura e papel celofane em várias cores.
Como fazer: Desenhe sobre o papel ou isopor uma árvore ou outro elemento. Recorte as peças,
deixando o cartão todo vazado. Cole pedaços de celofane colorido nos espaços vazados pela

N
parte de trás. Cole no vidro de sua janela e terá um efeito de vitral de luz e cor.

Colagens
Com papéis coloridos e foscos

P
Materiais: Papéis diversos (lisos, com textura, transparentes, opacos e impressos), cartolina,
tesoura e cola plástica.
Como fazer: Combine esses diversos papéis para obter interessantes efeitos. Para melhores
resultados, aplique tintas ou faça linhas para completar o desenho. Selecione uma gravura com
cores claras e cole papel transparente com cores contrastantes em cima.
IA
Multicolagens
Colagem com objetos
Materiais: Sementes, folhas secas, cascas de árvore, tampas de garrafas PET, papelão, isopor
ou madeira como suporte.
Como fazer: Elabore um desenho livre em um quadro com objetos colados em relevo.
Colagem com letras
U

Materiais: Revistas, jornais, cola, tesoura, canetinha ou tinta colorida; cartolina, isopor ou papelão
como suporte.
Como fazer: Procure em jornais e revistas letras de várias cores e tamanhos. Sobre o suporte,
componha imagens e cole as letras, completando com canetinha ou tinta colorida.
G

Colagem com figuras geométricas


Materiais: Papéis coloridos, cola, tesoura, cartolina e canetinha.
Como fazer: Recorte figuras geométricas de várias cores e formas e faça uma composição
harmônica, procurando combinar as formas e cores.
Colagem com tema
Materiais: Papel sulfite, tesoura, cola e revistas.
Como fazer: A partir de um determinado tema, recorte as figuras e componha a arte. Por exemplo:
Fazer uma flor composta de pessoas, uma casa feita de flores, um coração feito com frutas, etc.
Colagem com lã
Materiais: Cartolina, pratos de isopor, placas finas de embalagem de alimentos, lãs de diversas
cores; cola plástica e tesoura.

21
Como fazer: Primeiro faça o desenho escolhido na cartolina, no prato ou no isopor e vá traba-

D
lhando a lã de forma a cobrir ou contornar o desenho. Tome cuidado para definir bem o desenho
e o fundo do quadrinho. O desenho pode ser trabalhado nos dois lados, recortado e amarrado por
um fio, tornando-se um móbile para decoração.

L
Desenhos e pinturas sobre papel
Carvão
Materiais: Carvão e papel sulfite.
Como fazer: Desenhe livremente e, aos poucos, irá descobrir os efeitos do carvão.

N
Desenho esfumado
Materiais: Vários elementos, papel sulfite, pó de carvão e lixa.
Como fazer: Recorte ou rasgue uma folha, uma flor ou um desenho geométrico ou abstrato.
Segure o desenho sobre o papel e, com a outra mão, esfumace-o com pó de carvão, obtido com

P
uma lixa sobre o papel. Ao terminar, o resultado obtido no papel poderá servir como máscara.

Desenho sobre lixa


Materiais: Lápis de cor ou de cera e lixa.
Como fazer: Desenhe livremente sobre a lixa, inclusive com a cor branca.
IA
Desenho sobre papel amassado
Materiais: Papel sulfite, giz de cera ou tinta guache em várias cores.
Como fazer: Amasse o papel, pinte sobre ele e depois o desamasse, retocando ou complemen-
tando o resultado.

Desenho esfregado
Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou de cera colorido e algodão.
U

Como fazer: Raspe lápis de colorir em diversas cores, faça um desenho sobre o papel branco e,
com a ajuda de mechas de algodão ou mesmo usando o dedo, componha uma figura em várias
cores. Depois de colocar as cores chapadas, valorize com traços coloridos.

Impressão
G

Materiais: Papel sulfite, lápis de cor ou giz de cera, folhas secas, vivas, rendas, moedas e textu-
ras variadas.
Como fazer: Monte uma composição, colocando o papel em cima e passando o lápis de cor ou
de cera deitado de maneira que as figuras que estão embaixo apareçam, podendo acentuá-las
com outras cores.

9 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS


Os conteúdos de literacia e numeracia presentes no material apresentam uma evolução se-
quencial, com indicação pontual de avaliação formativa, demonstrada na planilha a seguir. Esses
conteúdos, organizados em capítulos, estão distribuídos em aproximadamente 40 semanas, o
que corresponde aos 200 dias de trabalho educacional, previstos em lei.

22
9.1 Conteúdos propostos para crianças de 4 anos

D
Objetivos de
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EO04)
Atividade 1 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 9 (EI03EO05)
Descobrindo nomes de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas

L
de escrita, dentre outras. (EI03TS02)
1ª semana Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03O04)
Atividade 2
Página 10 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EF09)
O que eu vi
de escrita, dentre outras; Oportunizar a (EI03TS02)

N
escrita emergente.
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 3 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
Página 11
Quem eu vejo de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03T01)
de escrita, dentre outras.
2ª semana
Desenvolvimento da coordenação motora

P
Atividade 4 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO01)
Página 12
O que eu sinto de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
de escrita, dentre outras.
Atividade 5 Identificação de posições e direções, como (EI03CG05)
Página 13
Material escolar “em cima”, “embaixo”, ”entre”. (EI03ET01)
Algarismos 1, 2, 3 com suas representações (EI03CG05)
Capítulo 1 – Muitos nomes

3ª semana gráficas, relacionando-os às quantidades


IA
Atividade 6 (EI03ET07)
Página 14 que representam e seus traçados;
Contando de 1 a 3 (EI03ET01)
identificação de posições e direções, como
“em cima” e “em volta”. (EI03T05)
(EI03CG05)
Algarismos 1, 2, 3 com suas representações (EI03ET07)
Atividade 7
Página 15 gráficas, relacionando-os às quantidades
Quanto tem? (EI03ET05)
que representam.
(EI03ET01)
4ª semana (EI03EF01)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET04)
U

Atividade 8 fina e da manipulação do lápis em atividades


Página 16 (EI03ET01)
Minha sala de aula de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras. (EI03EF09)
(EI03CG05)

Apresentação de todas as letras em ordem (EI03EF09)


Atividade 9
Página 17 alfabética; recitação do alfabeto e da (EI03ET05)
G

Alfabeto
pronúncia dos sons das letras. (EI03CG05)
5ª semana
Oportunizar a escrita emergente do próprio (EI03EF06)
Atividade 10 nome e do nome de alguns colegas, bem
Página 18 (EI03EF02)
Tente descobrir como de listas, textos memorizados e
palavras simples; adivinha. (EI03EF07)
(EI03ET07)
(EI03EF01)
Oportunizar a escrita emergente;
Atividade 11 adivinha; algarismos de 1 a 4, com suas (EI03TS02)
Página 19
Qual o nome? representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG05)
quantidades que representam.
6ª semana (EI03ET05)
(EI03CG01)
Associação de cada letra a exemplos de (EI03ET05)
Atividade 12
substantivos concretos (objetos) cuja grafia se
Conhecendo as Página 20 (EI03EF01)
inicia pela letra em questão; identificação do
vogais (EI03EF09)
primeiro som (fonema) de palavras; vogais.

23
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Identificação do primeiro som (fonema)
Atividade 13 de palavras; produção e identificação de (EI03EF09)
Página 21
Meu nome palavras que começam com o som (fonema) (EI03ET05)
da letra trabalhada, incluindo o próprio nome.
7ª semana

L
Identificação do primeiro som (fonema)
de palavras; produção e identificação de (EI03EF09)
Atividade 14
Página 22 palavras que começam com o som (fonema)
Mais nomes (EI03ET05)
Capítulo 1 – Muitos nomes

da letra trabalhada, incluindo o próprio nome


e outros nomes próprios.
Ordenação de sequências temporais; (EI03CG05)

N
Atividade 15 calendário; algarismos de 1 a 4 com suas
Página 23 (EI03ET04)
Meu aniversário representações gráficas, relacionando-os às
quantidades que representam. (EI03EF01)

Reconhecimento e produção de rimas e


8ª semana aliterações; parlenda; associação de cada
(EI03TS03)
letra a sua realização fonológica dominante;

P
Atividade 16 associação de cada letra a exemplos de (EI03CG02)
Página 24
Um, dois, três substantivos, cuja grafia se inicia pela letra em (EI03EF09)
questão; produção e identificação de palavras (EI03EO05)
que começam com o som (fonema) da letra
trabalhada, incluindo o nomes dos colegas.
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
IA
Glossário Página 25 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EO04)
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03TS02)
Atividade 1
Página 27 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Quem é você? (EI03CG05)
de escrita, dentre outras; desenvolvimento
de vocabulário; imagem corporal. (EI03EO05)
9ª semana
U

Desenvolvimento da coordenação motora


fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO05)
Atividade 2
Página 28 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03TS02)
Capítulo 2 – Corpo humano

Rostos diferentes
de escrita, dentre outras; partes do corpo; (EI03ET06)
desenvolvimento do vocabulário.
Desenvolvimento da coordenação motora
G

fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO05)


Atividade 3
Página 29 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Que parte é essa? (EI03CG05)
de escrita, dentre outras; órgãos dos
sentidos.
10ª semana
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 4 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG04)
Cuidados com o Página 30 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EO06)
corpo de escrita, dentre outras; escrita emergente; (EI03EF01)
cuidados com o corpo.
Noção de metade com apoio visual; distinção (EI03CG04)
entre “cheio”, “vazio” e “metade”; algarismos (EI03ET07)
Atividade 5
Página 31 de 1 a 5 com suas representações gráficas,
Água (EI03EO04)
relacionando-os às quantidades que
11ª semana representam. (EI03ET01)

Atividade 6 (EI03TS03)
Vamos cantar e Página 32 Ampliação do vocabulário; cantiga. (EI03CG02)
dançar? (EI03CG03)

24
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
(EI03EO05)
Atividade 7 Identificação de posições e direções:
Página 33 (EI03CG05)
Órgãos dos sentidos “abaixo” e “acima”.
(EI03ET01)
12ª semana Ampliação do vocabulário; desenvolvimento (EI03EO01)

L
Atividade 8 da coordenação motora fina e da (EI03EO04)
Você está alegre Página 34 manipulação do lápis em atividades de
ou...? desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de (EI03EO05)
escrita, dentre outras. (EI03CG05)
(EI03CG03)
Atividade 9

N
Página 35 Ampliação do vocabulário; cantiga. (EI03TS03)
Vamos nos mexer?
(EI03CG02)
13ª semana
Ampliação do vocabulário; parlenda; (EI03CG02)
Atividade 10
Página 36 reconhecimento e produção de rimas; escrita (EI03CG03)
Blim, Blom
emergente. (EI03EF09)

P
Desenvolvimento da coordenação motora fina (EI03CG02)
Atividade 11
e da manipulação do lápis em atividades de
Vamos brincar de Página 37 (EI03CG03)
desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas de
14ª semana estátua? (EI03ET01)
escrita, dentre outras; brincadeira de estátua.
Atividade 12 Segmentação de frases em palavras; (EI03EF02)
Página 38
Capítulo 2 – Corpo humano

Inseto atrevido parlenda, ampliação do vocabulário. (EI03TS03)


Desenvolvimento da coordenação motora
IA
Atividade 13 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO05)
Página 39
Boneco articulado de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
de escrita, dentre outras; partes do corpo.
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 14 (EI03EO05)
fina e da manipulação do lápis em atividades
15ª semana Com que roupa eu Página 41
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
vou?
de escrita, dentre outras; temperatura.
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 15 (EI03EO05)
fina e da manipulação do lápis em atividades
Com que roupa eu Página 43
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
U

vou?
de escrita, dentre outras.
Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET05)
Atividade 16
Página 45 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03CG05)
Diferentes visuais
de escrita, dentre outras, distinção entre (EI03O05)
16ª semana “curto” e “longo”.
G

Ampliação do vocabulário; cantiga; (EI03CG03)


Atividade 17 algarismos de 1 a 4 com suas (EI03TS03)
Página 46
Pé com pé representações gráficas, relacionando-os às
quantidades que representam. (EI03EF02)

Distinção entre “maior” e “menor”; algarismos


Atividade 18 de 1 a 5 com suas representações gráficas, (EI03ET05)
Página 47
Pé maior e pé menor relacionando-os às quantidades que (EI03ET01)
17ª semana representam.
Apresentação de novo vocabulário; cantiga; (EI03CG03)
Atividade 19 (EI03TS03)
Página 48 reconhecimento e produção de rimas;
Pé, mão, limão
traçados de grafismos. (EI03EF02)
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 49 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação

25
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Reconhecimento e produção de rimas; (EI03CG03)
associação de cada letra a exemplos de (EI03TS03)
Atividade 1
Página 51 substantivos concretos; escrita emergente;
De boa na lagoa (EI03EF02)
apresentação de novo vocabulário; cantiga;
alfabeto móvel. (EI03EF09)

L
(EI03CG05)
Atividade 2 Identificação de posições e direções: “à (EI03TS02)
Página 52
Que bicho é esse? frente” e “atrás”; traçados de grafismos. (EI03ET01)
18ª semana (EI03EF09)

N
Ampliação do vocabulário; associação de
cada letra a exemplos de substantivos
(EI03EF02)
concretos; trava-língua; produção e
identificação de palavras que começam com (EI03EF09)
Atividade 3
Página 53 o som (fonema) da letra; interação entre as (EI03EF07)
Leitura divertida
representações visual, espacial e sensório- (EI03ET01)
-motora das letras, mobilizando os diversos

P
(EI03EF03)
sentidos para a identificação das letras e de
seus sons (fonemas).
Atividade 4 Ampliação do vocabulário; compreensão oral (EI03EF04)
Capítulo 3 – Direção e posição

Página 54
Poema do sapo do texto; poema. (EI03EF07)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03TS02)
Atividade 5 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 55 (EI03CG05)
IA
19ª semana Pintura diferente de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras; pintura com tinta. (EI03ET05)
Identificação de posições e direções: “direita (EI03CG05)
Atividade 6
e esquerda”. Algarismos de 1 a 5 com suas
Pé direito e pé Página 56 (EI03EF09)
representações gráficas, relacionando-os às
esquerdo (EI03ET07)
quantidades que representam.
Desenvolvimento da coordenação motora
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
Atividade 7 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Página 57 (EI03EF09)
Direita ou esquerda de escrita, dentre outras; identificação de
posições e direções: “direita” e “esquerda”; (EI03EO05)
U

escrita emergente.
20ª semana
Atividade 8 Identificação de posições e direções: “direita” (EI03CG05)
Página 58
Pé direito e “esquerda”. (EI03TS02)
(EI03CG05)
Atividade 9 Identificação de posições e direções: “direita”
Página 59 (EI03TS02)
G

Pé esquerdo e “esquerda”.
(EI03TS02)
(EI03CG05)
Atividade 10 Identificação de posições e direções:
Página 60 (EI03TS02)
Caixa de brinquedo “dentro”, “fora” e “entre”.
(EI03TS05)
21ª semana Atividade 11 Identificação de posições e direções: “direita” (EI03CG05)
Página 61
Qual é a direção? e “esquerda”; “frente” e “de costas”. (EI03ET05)
Atividade 12 Distinção entre “maior” e” menor”; traçados (EI03ET01)
Página 62
Acerte o alvo de grafismos. (EI03CG05)
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 63 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação

26
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Atividade 1 (EI03EF01)
Apresentação de novo vocabulário; obra de
Brincadeiras de Página 65 (EI03ET05)
arte; compreensão oral do texto.
criança (EI03EF07)
Desenvolvimento da coordenação motora

L
22ª semana fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EF01)
Atividade 2
Página 66 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Reinventando a obra (EI03TS02)
de escrita, dentre outras; criação de uma
obra de arte; escrita emergente.
Atividade 3 Identificação do primeiro som (fonema) de (EI03EF09)
Página 67
Qual animal palavras; escrita emergente.

N
(EI03CG05)
Atividade 4 Identificação do primeiro som (fonema) de (EI03CG05)
Página 68
Nome das cores palavras; cores; escrita emergente. (EI03EF09)
Desenvolvimento da coordenação (EI03TS02)
motora fina e da manipulação do lápis (EI03CG05)
Atividade 5
Página 69 em atividades de desenhar, traçar, colorir,

P
23ª semana Misturando cores (EI03EO05)
pintar, tentativas de escrita, dentre outras;
cores. (EI03EO05)
(EI03TS02)
Atividade 6 Apresentação de novo vocabulário; cores e
Página 70 (EI03CG05)
Vamos caminhar? produção escrita emergente.
Capítulo 4 – Artes visuais

(EI03EF09)
Interação entre as representações visual,
IA
espacial e sensório-motora das letras,
mobilizando os diversos sentidos para
a identificação das letras e de seus
Atividade 7
Página 71 sons (fonemas); desenvolvimento da (EI03EF09)
Arco-íris
coordenação motora fina e da manipulação
do lápis em atividades de desenhar, traçar,
colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre
outras; cores.
24ª semana
Desenvolvimento da coordenação (EI03EF01)
Atividade 8 motora fina e da manipulação do lápis
Página 72 (EI03CG05)
U

Ouvindo história em atividades de desenhar, traçar, colorir,


pintar, tentativas de escrita, dentre outras. (EI03EO06)

Desenvolvimento da coordenação motora


Atividade 9 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET01)
Página 73
Cores no trânsito de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EF09)
de escrita, dentre outras.
G

Distinção entre “alto” e “baixo”;


desenvolvimento da coordenação motora (EI03CG05)
Atividade 10
Página 74 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EO04)
Pare, olhe e escute
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03ET01)
de escrita, dentre outras.
(EI03EF05)
Atividade 11 Ampliação do vocabulário; história de João e
Página 75 (EI03CG05)
João e Maria Maria; compreensão oral do texto.
25ª semana (EI03EF07)
(EI03EO03)
(EI03EO04)
Atividade 12 (EI03CG02)
Brincando com Página 76 Escrita emergente; brincadeira de sombras.
sombras (EI03CG03)
(EI03TS01)
(EI03EO07)

27
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Algarismos de 1 a 5 com suas
Atividade 13 representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG05)
Página 77
Capítulo 4 – Artes

Mais sombras quantidades que representam; semelhanças (EI03ET05)


26ª semana e diferenças.

L
Atividade 14 Ampliação do vocabulário; peça teatral; (EI03EF06)
visuais

Página 78
Diversão no teatro compreensão oral do texto. (EI03EF09)

Associação das palavras novas a


campos semânticos e ao conhecimento
prévio das crianças; apresentação
Glossário Página 79

N
do glossário do campo semântico
explorado, ao fim de cada capítulo,
com o suporte de imagens.
Avaliação
(EI03CG03)
Atividade 1 Apresentação de novo vocabulário; canção; (EI03TS03)
Página 81

P
Piuí Piuí compreensão oral do texto.
(EI03CG05)

(EI03ET05)
Atividade 2 Segmentação de palavras em sílabas;
Página 82 (EI03CG05)
27ª semana Encontre a diferença semelhanças e diferenças.
(EI03EF09)

Desenvolvimento da coordenação motora


IA
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
Atividade 3
Página 83 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03ET01)
Meios de transporte
de escrita, dentre outras; transportes (EI03ET05)
terrestres e aquáticos.
Capítulo 5 – Meios de transporte

Associação de cada letra a exemplos de (EI03CG05)


Atividade 4 substantivos concretos (objetos, animais,
Página 84 (EI03EF09)
Qual é o nome? cenários, etc.) cuja grafia se inicia pela letra
em questão; relação entre imagem e palavra. (EI03ET05)

Desenvolvimento da coordenação motora


Atividade 5 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03CG05)
U

Página 85
28ª semana Como vou? de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03ET05)
de escrita, dentre outras.

(EI03ET01)
Algarismos de 0 a 7 com suas (EI03ET03)
Atividade 6
Página 86 representações gráficas, relacionando-os às
Vai de bicicleta! (EI03ET05)
quantidades que representam.
G

(EI03ET07)

Algarismos de 0 a 9 com suas (EI03ET01)


Atividade 7
Página 87 representações gráficas, relacionando-os às (EI03ET03)
Cabe mais um?
quantidades que representam. (EI03ET07)

Escrita emergente; desenvolvimento da


coordenação motora fina e da manipulação (EI03CG05)
Atividade 8
29ª semana Página 88 do lápis em atividades de desenhar, traçar, (EI03EF09)
Barquinhos na água
colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET01)
outras; produção escrita.

Desenvolvimento da coordenação motora (EI03CG05)


Atividade 9 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 89 (EI03TS02)
Dobradura de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras; dobradura. (EI03EF01)

Atividade 10
30ª semana Página 90 Traçados de grafismos; cobrir pontilhados. (EI03CG05)
O mar e o barco

28
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Traçado das letras; letra inicial B e N;
associação de cada letra a exemplos de
Capítulo 5 – Meios de transporte

Atividade 11 substantivos concretos (objetos, animais, (EI03CG05)


Página 91
O barco e o navio cenários, etc.) cuja grafia se inicia pela letra (EI03EF09)
em questão; identificação do primeiro som

L
(fonema) de palavras.
Associação de cada letra a sua realização
30ª semana fonológica dominante; associação de
cada letra a exemplos de substantivos
concretos (objetos, animais, cenários, etc.)
Atividade 12 cuja grafia se inicia pela letra em questão; (EI03CG05)

N
Página 92
Letra N desenvolvimento da coordenação motora (EI03EF09)
fina e da manipulação do lápis em atividades
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras; letra inicial N;
traçado das letras.
Associação das palavras novas a campos

P
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 93 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação

Identificação de triângulos, retângulos, (EI03ET01)


Atividade 1
IA
Página 95 círculos e quadrados; comparação entre (EI03CG05)
Blocos lógicos
figuras geométricas planas. (EI03ET05)

Identificação de triângulos, retângulos, (EI03ET01)


Atividade 2
31ª semana Página 96 círculos e quadrados; comparação entre (EI03ET05)
Descobrindo formas
figuras geométricas planas. (EI03CG05)

Identificação de triângulos, retângulos, (EI03ET01)


Atividade 3
Página 97 círculos e quadrados; comparação entre (EI03ET05)
Vamos colorir?
Capítulo 6 – Números e formas

figuras geométricas planas. (EI03CG05)


U

(EI03ET01)
Atividade 4 Identificação e continuação de sequências
Página 98 (EI03CG05)
Qual é a figura? das formas geométricas planas.
(EI03ET05)
Comparação entre figuras geométricas
(quadrado e retângulo); desenvolvimento da (EI03ET01)
Atividade 5 coordenação motora fina e da manipulação
32ª semana Página 99 (EI03CG05)
G

Colagem do lápis em atividades de desenhar, traçar,


colorir, pintar, tentativas de escrita, dentre (EI03ET05)
outras.

Algarismos de 1 a 8 com suas (EI03ET07)


Atividade 6
Página 100 representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG05)
Qual a quantidade?
quantidades que representam. (EI03ET05)
Algarismos de 1 a 9 com suas (EI03ET07)
Atividade 7
Página 101 representações gráficas, relacionando-os às
Números escondidos (EI03CG05)
quantidades que representam.
Algarismos de 1 a 4 com suas (EI03ET07)
Atividade 8
Página 102 representações gráficas, relacionando-os às (EI03CG03)
33ª semana Rema, rema, remador
quantidades que representam; canção. (EI03EF09)

(EI03ET05)
Atividade 9 Identificação de posições e direções “em
Página 103 (EI03ET01)
Em frente e atrás frente”, “atrás”; escrita emergente.
(EI03EF09)

29
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
(EI03CG05)
Identificação de posições e direções:
Atividade 10 “entre”; algarismos de 1 a 8 com suas (EI03ET01)
Página 104
Vamos colorir? representações gráficas, relacionando-os às (EI03ET05)
quantidades que representam.
(EI03ET07)

L
Traçados de grafismos; cobrir pontilhados;
Capítulo 6 – Números e formas

comparações entre conjuntos, utilizando os (EI03CG05)


Atividade 11
34ª semana Página 105 conceitos “mais” e “menos”; algarismo 5 com (EI03ET01)
Pulo do sapo
suas representações gráficas, relacionando- (EI03ET07)
-os às quantidades que representam.

N
Identificação de posições e direções: “perto”
e “longe”; desenvolvimento da coordenação (EI03CG05)
Atividade 12
Página 106 motora fina e da manipulação do lápis em
Perto ou longe (EI03ET01)
atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar,
tentativas de escrita, dentre outras.
Algarismos de 1 a 10, com suas (EI03ET07)
Atividade 13 representações gráficas, relacionando-os

P
Página 107 (EI03CG05)
Ligando pontos às quantidades que representam; formas
geométricas planas. (EI03T05)
35ª semana
(EI03ET07)
Atividade 14 Contextualização de quantidades em
Página 108 (EI03ET05)
Como pagar? contagens de dinheiro.
(EI03ET01)
Associação das palavras novas a campos
IA
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 109 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação
Desenvolvimento da coordenação motora
Atividade 1 fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03EF07)
Os direitos das Página 111 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03EO04)
crianças de escrita, dentre outras; texto sobre Direitos (EI03TS02)
das Crianças.
U

(EI03EF01)
Desenvolvimento da coordenação motora
Capítulo7 – Mundo da gente

fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET03)


Atividade 2
Página 112 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas (EI03ET03)
36ª semana Dia e noite
de escrita, dentre outras; lua, sol e estrelas; (EI03CG05)
ampliação do vocabulário.
(EI03TS02)
G

(EI03EF01)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03CG05)
Atividade 3 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 114 (EI03ET06)
Minha casa é assim de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
de escrita, dentre outras. (EI03TO07)
(EI03EO04)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03EF01)
fina e da manipulação do lápis em atividades (EI03ET06)
Atividade 4
Página 115 de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Minha rua é assim (EI03ET05)
de escrita, dentre outras; ampliação do
vocabulário. (EI03EO04)
37ª semana
Ampliação do vocabulário; cantiga; produção (EI03EF07)
e identificação de palavras que começam (EI03CG05)
Atividade 5
Página 116 com o som (fonema) da letra trabalhada,
A rua (EI03CG03)
incluindo o próprio nome, os nomes de
colegas e de familiares e palavras simples. (EI03TS03)

30
Objetivos de

D
Semana Atividade Página Conteúdo aprendizagem
Traçados de grafismos; cobrir pontilhados; (EI03CG02)
Atividade 6
Página 117 identificação de formas geométricas planas: (EI03CG05)
Um modelo de casa
círculo e retângulo. (EI03TS02)
Identificação do primeiro som (fonema)

L
37ª semana de palavras; poema; interação entre as
representações visual, espacial e sensório- (EI03CG05)
Atividade 7
Página 118 -motora das letras, mobilizando os diversos (EI03EF07)
Cada casa, um dono
sentidos para a identificação das letras e (EI03EF09)
de seus sons (fonemas); reconhecimento e
produção de rimas.

N
(EI03ET05)
Atividade 8 Reconhecimento e produção de rimas;
Página 119 (EI03EF02)
Localize o animal produção escrita.
(EI03EF09)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET03)
Atividade 9
fina e da manipulação do lápis em atividades
Os animais e seus Página 120 (EI03CG05)

P
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
Capítulo7 – Mundo da gente

abrigos (EI03ET01)
de escrita, dentre outras; animais.
38ª semana Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET03)
Atividade 10
fina e da manipulação do lápis em atividades
O que tem na casa Página 121 (EI03CG05)
de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
da abelha? (EI03ET01)
de escrita, dentre outras; animais.
Associação de cada letra a exemplos de
IA
substantivos concretos (objetos, animais, (EI03EF09)
Atividade 11
Página 122 cenários, etc.) cuja grafia se inicia pela letra (EI03ET01)
Alimentos saudáveis
em questão; identificação do primeiro som (EI03CG05)
(fonema) de palavras.
(EI03CG05)
Atividade 12
Página 123 Identificação e continuação de sequências. (EI03ET01)
Qual é a sequência?
(EI03ET05)
Desenvolvimento da coordenação motora (EI03ET05)
39ª semana Atividade 13 fina e da manipulação do lápis em atividades
Página 124 (EI03ET01)
Diferentes moradias de desenhar, traçar, colorir, pintar, tentativas
U

de escrita, dentre outras. (EI03EO04)

Atividade 14 Ampliação do vocabulário; compreensão oral (EI03EO06)


Página 125
Moradias indígenas do texto; moradias indígenas. (EI03EF09)
Atividade 15 (EI03EO06)
Ampliação do vocabulário; brincadeiras
Brincadeiras Página 126
indígenas; compreensão oral do texto. (EI03EO04)
G

indígenas
Atividade 16 Ampliação do vocabulário, compreensão oral (EI03EO06)
Página 127
Mais brincadeiras do texto; brincadeiras de origem africana. (EI03CG05)
40ª semana
(EI03ET08)
Atividade 17 (EI03ET07)
Página 128 Construção de gráficos básicos.
Vamos eleger? (EI03ET04)
(EI03EO07)
Associação das palavras novas a campos
semânticos e ao conhecimento prévio das
Glossário Página 129 crianças; apresentação do glossário do
campo semântico explorado, ao fim de cada
capítulo, com o suporte de imagens.
Avaliação

31
DESCUBRA

PINTAR É DIVERTIDO

10 ORGANIZAÇÃO DA OBRA DESCUBRA

D
REGISTRE
10.1 Ícones livro do estudante É BRINCADEIRA

DESCUBRA ÉVAMOS
BRINCADEIRA
RECORTAR

L
Indica que a criança é desafiada a fazer descober- PINTAR É DIVERTIDO
Indica CANTAR
atividadesÉque propõem recortes e
DIVERTIDO
tas, despertando a sua curiosidade. colagens.

REGISTRE
É BRINCADEIRA CANTAR É DIVERTIDO

N
Indica que a criança registrará as respostas, como GLOSSÁRIO
souber. Indica atividades envolvendo musicalidade.
VAMOS RECORTAR

DESCUBRA HORA DA LEITURA


PINTAR É DIVERTIDO 66
CANTAR É DIVERTIDO
Indica atividades que mobilizam a compreensão

P
Indica que a criança poderá se expressar com
desenhos, traçados e outras formas expressivas. oral de textos.
HORA DA LEITURA

GLOSSÁRIO 67
É BRINCADEIRA
Indica definições de palavras em destaque no
VAMOS RECORTAR texto, acompanhadas de imagens.
Indica atividades com jogos e brincadeiras.
IA
67
HORA DA LEITURA 66

10.2CANTAR
Tópicos do manual do
É DIVERTIDO Avaliação
Em cada atividade você terá orientação sobre como
professor proceder para fazer as observações, que servirão para
O que seGLOSSÁRIO
espera dessa atividade 67 você fazer a sua avaliação formativa e monitoramento
Apresenta as respostas esperadas para o Livro do Estu- da aprendizagem.
dante, com comentários que podem auxiliá-lo a conduzir as
Para saber mais
atividades. Apresenta um referencial bibliográfico indicativo de li-
U

66
Objetivos
HORAa serem alcançados
DA LEITURA vros, filmes e outros suportes, todos comentados, para
Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento você e para as crianças.
da BNCC abordados nas orientações deste manual. Textos complementares
Objetivos propostos no manual São textos apresentados com o objetivo de ampliar seus
Lista os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento conhecimentos sobre o conteúdo que está sendo tratado.
G

da BNCC abordados nas orientações este manual. 67 Conclusão do capítulo


Possíveis dificuldades Nessa página, você terá orientações para fazer a avaliação
Nesse momento, tem orientação para identificar possíveis si- formativa e registrar as aprendizagens das crianças acerca
tuações ou comportamentos adversos que algumas crianças dos conteúdos pedagógicos trabalhados nesse período.
podem manifestar.
Proposta de trabalho 10.3 Material digital
São apresentadas as orientações para você conduzir as ativi-
dades propostas no Livro do Estudante. Este manual é acompanhado de um Manual do Professor
Digital, em PDF, composto de: planos de desenvolvimento
Atividade extra bimestral, materiais gráficos de literacia e numeracia para
São atividades que estendem o encaminhamento do item impressão, materiais lúdicos, envolvendo as cinco regiões
Proposta de trabalho, propondo mais conteúdos. brasileiras, e materiais de avaliação formativa. Além disso,
Ninguém fica de fora apresenta dez videotutoriais, em DVD, que lhe oferecem
São oferecidas oportunidades para que as crianças com possíveis mais subsídios para o trabalho em sala de aula.
dificuldades na aprendizagem sejam incluídas nas atividades.

32
REFERÊNCIAS

D
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
BARROS, Silvia Araújo de. Qualidade em contexto de creche: ideias e práticas. 2007. 376 f.
Dissertação (Doutorado em Psicologia) – Fundação para a ciência e a tecnologia. Universidade do

L
Porto, 2007. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/19498/2/29580.
pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Bá-
sica, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 24 set. 2020.

N
BRASIL. Decreto-lei n.º 9.765, de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfa-
betização. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/
D9765.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Edu-
cação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Di-

P
versidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Plano Nacio-
nal de Educação PNE 2014-2024 – Linha de Base. Brasília: Inep, 2015.
BRASIL. Lei n.º 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pes-
soa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.
IA
planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Institui a Lei de Diretrizes e Bases da edu-
cação nacional. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Lei n.º 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra mim: Guia de Literacia
Familiar. Brasília: MEC, SEALF, 2019.
U

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.


Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Política Nacional de Alfabetização – PNA. Alfabetização. Disponível em:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/. Acesso em: 24 set. 2020.
G

BRASIL. Plano Nacional de Educação (2014-2024) em movimento. Disponível em:


http://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 24 set. 2020.
BRITES, Luciana. Guia dos 7 principais transtornos do neurodesenvolvimento. Institu-
to NeuroSaber, 2020. E-book. Disponível em: https://lp.neurosaber.com.br/wp-content/uplo-
ads/2020/03/GUIA-DOS-7-PRINCIPAIS-TRANSTORNOS-DO-NEURODESENVOLVIMENTO.
pdf. Acesso em: 23 set. 2020.
HADJI, C. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.
LOPES, Janine Ramos; ABREU, Maria Celeste Matos de; MATTOS, Maria Célia Elias. Caderno
do educador: alfabetização e letramento. Brasília: MEC, Secad, 2010.
SANTOS, Abigail Pascoal dos; SILVA, Jemima Pascoal dos Santos. A contação de histórias como
ferramenta didática na educação infantil. Boletim de Conjuntura, ano I, vol. 1, n. 1, Boa Vista,
2019. Disponível em: https://revista.ufrr.br/boca/article/view/PDF7. Acesso em: 23 set. 2020.

33
PARTE 2 – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

D
1 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME I
FOLHA DE ROSTO - PÁGINA 1

L
N
EDUCAÇÃO
INFANTIL
PRÉ-ESCOLA I • VOLUME I

Nina Queiróz
Licenciada em Ciências

P
Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do
Paraná (PUCPR). Mestre em
Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Professora de Educação Infantil
e do Ensino Fundamental I e II,
nas redes municipal e privada.
Autora de vários livros didáticos
e de literatura infantil.
IA
1.ª edição
Curitiba – 2020

VERSO FOLHA DE ROSTO - PÁGINA 2 APRESENTAÇÃO - PÁGINA 3


U

©
© 2020
2020 Editora
Editora do
do Livro
Livro Técnico
Técnico Ltda.
Ltda. É
É proibida
proibida aa reprodução,
reprodução, mesmo
mesmo parcial,
parcial, por
por processo
processo
eletrônico,
eletrônico, reprográfico,
reprográfico, etc.,
etc., sem
sem autorização,
autorização, por
por escrito,
escrito, da
da autora
autora e
e da
da editora.
editora.

Direção
Direção geral
geral Jean
Jean Franco
Franco Sagrillo
Sagrillo
Edição
Edição Adriana
Adriana Antunes
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Polak
Wildiane
Wildiane Helena
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Camargo
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Revisão Maria
Maria de
de Fatima
Fatima S.
S. Tecchio
Tecchio
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Renee Cleyton
Cleyton Faletti
Faletti
Consultoria
Consultoria pedagógica
pedagógica Márcia
Márcia Beatriz
Beatriz Amplatz
Amplatz
Revisão
Revisão final
final Renee
Renee Cleyton
Cleyton Faletti
Faletti
Projeto
Projeto gráfico/Diagramação
gráfico/Diagramação Studio
Studio Layout
Layout Ltda.
Ltda.
G

Capa
Capa Lílian
Lílian Ávila
Ávila
Ilustrações
Ilustrações e
e imagens
imagens Lílian
Lílian Ávila
Ávila // Freepik
Freepik // Yusufdemirci
Yusufdemirci // Pixabay
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Impressão
Impressão

Dados
Dados Internacionais
Internacionais de
de Catalogação
Catalogação nana Publicação
Publicação (CIP)
(CIP)
APRESENTAÇÃO
(Câmara
(Câmara Brasileira
Brasileira do
do Livro,
Livro, SP,
SP, Brasil)
Brasil) QUERIDA CRIANÇA,

Queiróz,
Queiróz, Nina
Nina QUANTAS COISAS DIFERENTES VOCÊ PODE
1, 2,
1, 2, 3--
3-- é
é tempo
tempo dede aprender
aprender :: pré-escola
pré-escola II :: educação
educação infantil,
infantil,
FAZER EM SEU DIA A DIA! VOCÊ QUER DESENHAR,
Yusufdemirci/Freepik

volume II // Nina
volume Nina Queiróz.
Queiróz. --
-- 1.
1. ed.
ed. --
-- Curitiba
Curitiba :: Editora
Editora LT,
LT, 2020.
2020. --
-- (É
(É tempo
tempo
de
de aprender)
aprender) RECORTAR, COLAR, ESCREVER, CONVERSAR,
ISBN
ISBN 978-65-88702-01-7
978-65-88702-01-7 CANTAR, DANÇAR, CRIAR E BRINCAR?
1.
1. Educação
Educação infantil
infantil I.I. Título.
Título. II.
II. Série.
Série. POIS ENTÃO ABRA ESTE LIVRO E, COM SEUS
20-44989
20-44989 CDD-372.21
CDD-372.21 COLEGAS E PROFESSOR, FAÇA TUDO ISSO E
MUITO MAIS, POIS É TEMPO DE APRENDER.
Índices
Índices para
para catálogo
catálogo sistemático:
sistemático:
1.
1. Educação
Educação infantil
infantil 372.21
372.21 A AUTORA.
Cibele
Cibele Maria
Maria Dias
Dias -- Bibliotecária
Bibliotecária -- CRB-8/9427
CRB-8/9427

Editora
Editora do
do Livro
Livro Técnico
Técnico
Edifício
Edifício Piccadilly
Piccadilly Center
Center
Avenida
Avenida Cândido
Cândido de
de Abreu,
Abreu, 651
651 –
– 11º
11º andar
andar –
– Centro
Centro Cívico
Cívico
CEP: 80530-907
CEP: 80530-907 – – Curitiba-PR
Curitiba-PR
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3027-5952 // Fax:
Fax: 41
41 3076-8783
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www.editoralt.com.br
www.editoralt.com.br

34
D
SUMÁRIO - PÁGINA 4 SUMÁRIO - PÁGINA 5

L
SUMÁRIO ATIVIDADE 15 • MEU ANIVERSÁRIO 23
ATIVIDADE 11 • VAMOS BRINCAR DE
ESTÁTUA? 37
ATIVIDADE 5 • PINTURA DIFERENTE
PINTURA COM TINTA
55

BRINCADEIRA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO ATIVIDADE 6 • PÉ DIREITO E PÉ ESQUERDO 56


NOÇÃO DE TEMPO: CALENDÁRIO/DATA DE MOVIMENTO
CAPÍTULO 1 – MUITOS NOMES CONCEITOS: DIREITA, ESQUERDA
ANIVERSÁRIO
ATIVIDADE 12 • INSETO ATREVIDO 38 ATIVIDADE 7 • DIREITA OU ESQUERDA 57
ATIVIDADE 16 • UM, DOIS, TRÊS 24 PARLENDA/SEGMENTAÇÃO DE FRASES EM CONCEITOS: DIREITA, ESQUERDA
PARLENDA/PRODUÇÃO ORAL PALAVRAS
ATIVIDADE 8 • PÉ DIREITO 58
GLOSSÁRIO 25 ATIVIDADE 13 • BONECO ARTICULADO 39 CONCEITO: DIREITA
PARTES DO CORPO/MONTAR/PINTAR
ATIVIDADE 9 • PÉ ESQUERDO 59
ATIVIDADE 14 • COM QUE ROUPA EU VOU? 41 CONCEITO: ESQUERDA
CAPÍTULO 2 – CORPO HUMANO

N
BRINCADEIRA/TEMPERATURA DO AMBIENTE
ATIVIDADE 10 • CAIXA DE BRINQUEDO 60
ATIVIDADE 15 • COM QUE ROUPA EU VOU? 43 CONCEITOS: ENTRE, FORA, DENTRO
Lílian Ávila

BRINCADEIRA/TEMPERATURA DO AMBIENTE ATIVIDADE 11 • QUAL É A DIREÇÃO? 61


ATIVIDADE 16 • DIFERENTES VISUAIS 45 CONCEITOS: FRENTE, COSTAS, ESQUERDA, DIREITA

ATIVIDADE 1 • DESCOBRINDO NOMES 9 CONCEITOS: CURTO, COMPRIDO ATIVIDADE 12 • ACERTE O ALVO 62


PASSEIO PELA ESCOLA/PRODUÇÃO ORAL/DESENHO CONCEITOS: MAIOR, MENOR; COBRIR PONTILHADO
ATIVIDADE 17 • PÉ COM PÉ 46
ATIVIDADE 2 • O QUE EU VI 10 CANTIGA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO GLOSSÁRIO 63
MOVIMENTO
NOMES E ESCRITA ESPONTÂNEA
Lílian Ávila

ATIVIDADE 18 • PÉ MAIOR E PÉ MENOR 47


ATIVIDADE 3 • QUEM EU VEJO 11
CONCEITOS: MAIOR, MENOR/NÚMERO E
OBSERVAÇÃO/PROFISSIONAIS DA ESCOLA
QUANTIDADE 5
CAPÍTULO 4 – ARTES VISUAIS
ATIVIDADE 1 • QUEM É VOCÊ? 27
ATIVIDADE 4 • O QUE EU SINTO 12
IMAGEM CORPORAL ATIVIDADE 19 • PÉ, MÃO, LIMÃO 48
EXPRESSÃO/SENTIMENTOS DE TRISTEZA E ALEGRIA
CANTIGA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO
ATIVIDADE 2 • ROSTOS DIFERENTES 28

P
ATIVIDADE 5 • MATERIAL ESCOLAR 13 MOVIMENTO/COBRIR PONTILHADO
PARTES DO CORPO/RECORTE E COLAGEM
CONCEITOS: EMBAIXO, EM CIMA GLOSSÁRIO 49
ATIVIDADE 3 • QUE PARTE É ESSA? 29
ATIVIDADE 6 • CONTANDO DE 1 A 3 14
RELACIONAR/PARTES DO CORPO/ÓRGÃOS DOS
CONCEITOS: EMBAIXO/APRESENTAÇÃO E TRAÇADOS
SENTIDOS CAPÍTULO 3 – DIREÇÃO E POSIÇÃO
(NÚMEROS 1, 2, 3)
ATIVIDADE 4 • CUIDADOS COM O CORPO 30

Lílian Ávila
ATIVIDADE 7 • QUANTO TEM? 15
HIGIENE E CUIDADOS COM O CORPO
NÚMEROS E QUANTIDADES: 1, 2, 3
ATIVIDADE 5 • ÁGUA 31
ATIVIDADE 8 • MINHA SALA DE AULA 16
CONCEITOS: CHEIO, VAZIO E METADE/NÚMERO E ATIVIDADE 1 • BRINCADEIRAS DE CRIANÇA 65
OBSERVAÇÃO/OBJETOS DA SALA DE AULA
QUANTIDADE 5 OBRA DE ARTE/PRODUÇÃO ORAL
ATIVIDADE 9 • ALFABETO 17 ATIVIDADE 6 • VAMOS CANTAR E DANÇAR? 32 ATIVIDADE 2 • REINVENTANDO A OBRA 66
RECITAÇÃO DO ALFABETO
CANTIGA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO OBRA DE ARTE/DESENHO ESPONTÂNEO
MOVIMENTO
ATIVIDADE 10 • TENTE DESCOBRIR 18
Lílian Ávila ATIVIDADE 3 • QUAL ANIMAL 67
ADIVINHA/PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA ATIVIDADE 7 • ÓRGÃOS DO SENTIDO 33 CONHECIMENTO DO SOM INICIAL DAS PALAVRAS
CONCEITOS: ABAIXO, ACIMA
ATIVIDADE 11 • QUAL O NOME? 19
ATIVIDADE 4 • NOME DAS CORES 68
ATIVIDADE 1 • DE BOA NA LAGOA 51
IA
ADIVINHA/PRODUÇÃO ESCRITA/NÚMEROS E ATIVIDADE 8 • VOCÊ ESTÁ ALEGRE OU...? 34 DISCRIMINAÇÃO DAS CORES BÁSICAS
QUANTIDADES ATÉ 4 CANTIGA/ALFABETO MÓVEL
EXPRESSÃO/SENTIMENTOS DE ALEGRIA, TRISTEZA,
ATIVIDADE 12 • CONHECENDO AS VOGAIS 20
ADMIRAÇÃO, RAIVA ATIVIDADE 5 • MISTURANDO CORES 69
ATIVIDADE 2 • QUE BICHO É ESSE? 52
PINTURA DAS MÃOS COM AS CORES BÁSICAS
PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A, E, I, O, U ATIVIDADE 9 • VAMOS NOS MEXER? 35 CONCEITOS: À FRENTE, ATRÁS

ATIVIDADE 13 • MEU NOME 21


CANTIGA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO
ATIVIDADE 3 • LEITURA DIVERTIDA 53 ATIVIDADE 6 • VAMOS CAMINHAR? 70
MOVIMENTO PINTURA DOS PÉS COM AS CORES BÁSICAS/
ESCRITA ESPONTÂNEA DO PRÓPRIO NOME TRAVA-LÍNGUA/PRODUÇÃO ESCRITA DE PALAVRAS
PRODUÇÃO ESCRITA
ATIVIDADE 10 • BLIM, BLOM 36 ATIVIDADE 4 • POEMA DO SAPO 54
ATIVIDADE 14 • MAIS NOMES 22
PARLENDA/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO
ORIGEM DO NOME/LETRA INICIAL DOS NOMES POEMA/PRODUÇÃO ORAL
MOVIMENTO

4 5

SUMÁRIO - PÁGINA 6 SUMÁRIO - PÁGINA 7


U

ATIVIDADE 7 • ARCO-ÍRIS 71 ATIVIDADE 6 • VAI DE BICICLETA! 86 ATIVIDADE 7 • NÚMEROS ESCONDIDOS 101 ATIVIDADE 6 • UM MODELO DE CASA 117
PINTURA/ESCRITA DA LETRA INICIAL NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 7 RECORTAR/COLAR NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 9 COBRIR PONTILHADO

ATIVIDADE 8 • OUVINDO HISTÓRIA 72 ATIVIDADE 7 • CABE MAIS UM? 87 ATIVIDADE 8 • REMA, REMA, REMADOR 102 ATIVIDADE 7 • CADA CASA, UM DONO 118
LENDA INDÍGENA/PINTURA NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 9 CANTAR/NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 4 POEMA/PRODUÇÃO ESCRITA/SOM INICIAL DAS
PALAVRAS
ATIVIDADE 9 • CORES NO TRÂNSITO 73 ATIVIDADE 8 • BARQUINHOS NA ÁGUA 88 ATIVIDADE 9 • EM FRENTE E ATRÁS 103
PINTURA/PRODUÇÃO ORAL RECORTE E COLAGEM CONCEITOS: EM FRENTE E ATRÁS ATIVIDADE 8 • LOCALIZE O ANIMAL 119
POEMA/PRODUÇÃO ESCRITA
ATIVIDADE 10 • PARE, OLHE E ESCUTE 74 ATIVIDADE 9 • DOBRADURA 89 ATIVIDADE 10 • VAMOS COLORIR? 104
CONCEITOS: ALTO, BAIXO INSTRUÇÃO DE DOBRADURA DE UM BARCO CONCEITO: ENTRE ATIVIDADE 9 • OS ANIMAIS E SEUS
ABRIGOS 120
ATIVIDADE 11 • JOÃO E MARIA 75 ATIVIDADE 10 • O MAR E O BARCO 90 ATIVIDADE 11 • PULO DO SAPO 105 MORADIA DOS ANIMAIS
HISTÓRIA JOÃO E MARIA/PRODUÇÃO ORAL COBRIR PONTILHADOS TRAJETOS EM PONTILHADOS/CONCEITOS: MAIS E
MENOS/NÚMERO E QUANTIDADE 5 ATIVIDADE 10 • O QUE TEM NA CASA DA
ATIVIDADE 12 • BRINCANDO COM SOMBRAS 76 ATIVIDADE 11 • O BARCO E O NAVIO 91 ABELHA? 121
G

BRINCADEIRA/PRODUÇÃO ORAL RECONHECIMENTO LETRAS B E N NO INÍCIO DAS ATIVIDADE 12 • PERTO OU LONGE? 106
MORADIA DOS ANIMAIS
PALAVRAS CONCEITOS: PERTO E LONGE
ATIVIDADE 13 • MAIS SOMBRAS 77 ATIVIDADE 11 • ALIMENTOS SAUDÁVEIS 122
NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 5 ATIVIDADE 12 • LETRA N 92 ATIVIDADE 13 • LIGANDO PONTOS 107
ALIMENTAÇÃO/IDENTIFICAÇÃO IMAGEM/PALAVRA
RECONHECIMENTO DA LETRA N NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 10/LIGAR PONTOS/
ATIVIDADE 14 • DIVERSÃO NO TEATRO 78 FORMA GEOMÉTRICA PLANA ATIVIDADE 12 • QUAL É A SEQUÊNCIA? 123
DRAMATIZAÇÃO/PRODUÇÃO ORAL GLOSSÁRIO 93 CONTINUAÇÃO DE SEQUÊNCIA
ATIVIDADE 14 • COMO PAGAR? 108
GLOSSÁRIO 79 IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO ATIVIDADE 13 • DIFERENTES MORADIAS 124
TIPOS DE MORADIA
GLOSSÁRIO 109
CAPÍTULO 6 – NÚMEROS E FORMAS
ATIVIDADE 14 • MORADIAS INDÍGENAS 125
CAPÍTULO 5 – MEIOS DE MORADIA INDÍGENA
TRANSPORTE CAPÍTULO 7 – MUNDO DA GENTE
ATIVIDADE 15 • BRINCADEIRAS INDÍGENAS 126
BRINCADEIRAS INDÍGENAS

ATIVIDADE 16 • MAIS BRINCADEIRAS 127


BRINCADEIRAS AFRICANAS

ATIVIDADE 17 • VAMOS ELEGER? 128


CONSTRUÇÃO DE GRÁFICO
Lílian Ávila

GLOSSÁRIO 129
Lílian Ávila
Lílian Ávila

ATIVIDADE 1 • BLOCOS LÓGICOS 95


BLOCOS LÓGICOS

ATIVIDADE 2 • DESCOBRINDO FORMAS 96 ATIVIDADE 1 • OS DIREITOS DAS REFERÊNCIAS 130


ATIVIDADE 1 • PIUÍ PIUÍ 81
FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS
CRIANÇAS 111
CANÇÃO/REPRODUÇÃO DA SEQUÊNCIA DO
DESENHO/PINTURA
MOVIMENTO ALFABETO ILUSTRADO 131
ATIVIDADE 3 • VAMOS COLORIR? 97
ATIVIDADE 2 • ENCONTRE A DIFERENÇA 82 PINTAR/FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS
ATIVIDADE 2 • DIA E NOITE 112
RECONHECIMENTO DO DIA E NOITE MATERIAL DE ENCARTE 159
DISCRIMINAÇÃO VISUAL: SEMELHANÇA E
DIFERENÇA/SEGMENTAÇÃO DA PALAVRA EM SÍLABA ATIVIDADE 4 • QUAL É A FIGURA? 98
SEQUÊNCIA DAS FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS
ATIVIDADE 3 • MINHA CASA É ASSIM 114
ATIVIDADE 3 • MEIOS DE TRANSPORTE 83 DESENHO DA SUA MORADIA
RELAÇÃO/MEIOS DE TRANSPORTE TERRESTRE E ATIVIDADE 5 • COLAGEM 99
COLAGEM/FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS
ATIVIDADE 4 • MINHA RUA É ASSIM 115
AQUÁTICO
(QUADRADO E RETÂNGULO) A RUA ONDE MORA
ATIVIDADE 4 • QUAL É O NOME? 84
ATIVIDADE 6 • QUAL A QUANTIDADE? 100 ATIVIDADE 5 • A RUA 116
RELAÇÃO PALAVRA/IMAGEM
NÚMEROS E QUANTIDADES ATÉ 8 CANTIGA/IDENTIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
ATIVIDADE 5 • COMO VOU? 85
CAMINHO PARA A ESCOLA

6 7

35
Ao entrarem na pré-escola, as crianças estão vivendo ATIVIDADE 1 - PÁGINA 9

D
um novo ciclo de vida e, para muitas, mesmo já tendo
frequentado a creche distanciar-se dos familiares e do
ambiente onde vivem, é um momento difícil. Por essa
razão, o acolhimento é uma grande ferramenta que DESCUBRA ATIVIDADE 1
pode tornar essa ruptura mais confortável, tanto para
elas como para os familiares. A partir do momento em
DESCOBRINDO NOMES

L
HOJE É SEU PRIMEIRO DIA DE AULA. QUE TAL FAZER UM PASSEIO
que passam a identificar que a escola é um ambien- E DESCOBRIR O QUE HÁ NA SUA ESCOLA? OBSERVE BEM, PORQUE

te agradável, que envolve brincadeiras e descobertas, DEPOIS VOCÊ FALARÁ O NOME DE TUDO QUE VIU.

• AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECEU SUA ESCOLA, CONTE PARA OS


a conhecer os colegas e professores, passarão a se COLEGAS O QUE VOCÊ MAIS GOSTOU DE VER. DEPOIS DESENHE.

sentir mais confiantes e gostar de frequentar a escola.


Para isso, é muito importante que você mostre, logo no

N
primeiro dia, a rotina de atividades que serão desenvol-
vidas no dia a dia.

1.1 Capítulo
C apítulo 1 – Muitos
nomes
RESPOSTA PESSOAL.

ABERTURA - PÁGINA 8

P
IA
9
CAPÍTULO11
CAPÍTULO

NOMESNOMES
MUITOS
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança consiga identificar e nome-
ar objetos, espaços, recursos naturais ou pessoas
que compõem o espaço escolar, como as flores e a
grama do jardim, as cadeiras e as mesas do refeitório,
as máquinas e computadores do setor administrativo,
U

os utensílios da cozinha, as pessoas em suas ativida-


des: zelador, merendeira, professores, diretor e demais
membros da equipe.
Após o passeio na escola, a criança deve nomear pelo
menos um objeto, um ser ou um espaço por onde pas-
G

sou. Depois de compartilhar com os colegas, ela deve


representar o que mais lhe chamou atenção, em forma
de desenho.

Objetivos a serem alcançados


Lílian Ávila

8
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Questione as crianças sobre a imagem de abertura do
capítulo: "Quantas crianças aparecem?". "Quantos e (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
quais animais aparecem?". "Como será o nome delas?". desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

36
Com a atividade, as crianças podem desenvolver mo outros animais. Não deixe de orientá-las a perce-

D
suas habilidades visomotoras, permeadas pelo tra- ber também quem trabalha na instituição, por exemplo,
balho com a percepção espacial. Pelo passeio que quem faz a comida, quem é responsável pela limpeza
farão pela escola, poderão perceber elementos de dos ambientes e dos demais espaços, quem é o(a) di-
que antes não haviam se dado conta. Além disso, ex- retor(a), entre outros profissionais.
perimentarão sensações talvez antes não percebidas, Durante o passeio, oriente-as a prestarem atenção
como a diferença entre o chão do pátio e a grama. nesses detalhes, porque depois irão conversar um

L
Ainda, serão incentivadas a se expressar oralmente pouco sobre tudo isso. Não se esqueça de juntar al-
provocando interação social e trocas com seus co- gumas folhas, de diversos tamanhos e cores, para
legas, exercitando suas memórias e as habilidades distribuir às crianças em outra atividade da sequên-
linguísticas ao contar o que observaram. Essas dife- cia. Leve-as também aos demais ambientes, como
rentes situações que envolvem comunicação são im- biblioteca, secretaria, sala de professores e da di-

N
portantíssimas nessa fase da Educação Infantil. Por reção, etc.
fim, elas serão desafiadas a desenvolver a coordena-
ção motora fina com a proposta do desenho. Depois do passeio, coloque uma música bem calma
e, novamente, sentem-se em roda. Permita que se ex-
Objetivos propostos no manual pressem livremente, contando o que puderam observar,
dizendo os nomes dos elementos que viram. Quando

P
todas as crianças que desejarem interagir falarem so-
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per- bre suas percepções, peça que toda a turma desenhe
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- no quadro em branco do livro o espaço, o objeto ou o
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. ser que mais chamou atenção delas. Observe possíveis
formas de registro.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
IA
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral

Acervo da Editora
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

Possíveis dificuldades
O objetivo da atividade é preparar a criança para o re-
U

conhecimento fonológico e fonêmico das palavras que


escolheu e representou. Dessa forma, ela começa a
levantar hipóteses da relação entre linguagem escrita
e expressão oral.

Outro ponto trabalhado é a coordenação motora fina,


G

mediante a expressão imagética de desenhos, facili-


Acervo da Editora

tando para outros movimentos que exigem precisão


como escrever a lápis.

Proposta de trabalho
Em uma roda de conversa, depois de já ter feito a ativi-
dade de acolhimento, conte às crianças que vocês fa-
rão um passeio pela escola, para conhecerem o espa-
ço onde vão estudar ao longo do ano. Pergunte o que
imaginam que encontrarão, deixando que exercitem o
imaginário antes de realizar o passeio. É importante que, após a realização da atividade
proposta no Livro do Estudante, você oportunize
Antecipadamente, faça um roteiro para orientar a res-
às crianças que compartilhem entre elas as suas
peito do que podem encontrar no ambiente, por exem-
produções.
plo: se há jardim na escola, qual é a cor das folhas e
das flores e se veem plantas, insetos, aves, ou até mes-

37
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 2 - PÁGINA 10

D
Pode ser que algumas crianças possam apresentar di-
ficuldade de concentração. Para estas, estipule metas
ou desafios para atingirem durante a atividade. Você REGISTRE
ATIVIDADE 2
pode desafiá-las, por exemplo, a encontrar um objeto
específico durante o passeio. O QUE EU VI

L
CONTE O QUE VOCÊ VIU NA PAISAGEM DURANTE O PASSEIO. DIGA
O NOME DO QUE MAIS CHAMOU SUA ATENÇÃO.
Para criança com baixa visão ou cega, peça a ajuda
• AGORA É A SUA VEZ! ESCREVA ESSE NOME, DO SEU JEITO.
de um colega para ir descrevendo para ela as coisas
que vê. Em alguns pontos do trajeto, leve-a até os ob- RESPOSTA PESSOAL.

jetos, faça-a tocá-los e peça que descreva para você • COLE AS FOLHAS NO ESPAÇO A SEGUIR E REPRESENTE UMA
PAISAGEM.
as sensações que tem em relação àquele objeto. Após

N
isso, deixe que ela expresse aquilo que mais lhe agra-
dou por meio de desenho. Ajude-a na produção desse
desenho, mostrando os limites do papel, ajudando-a a
escolher e pegar os lápis. A atividade pode ser feita
também com papelão, para criar uma experiência tátil.

P
RESPOSTA PESSOAL.
Crianças autistas devem ser estimuladas a interagir e
a comunicar, mas sempre respeite os tempos, os espa-
ços e as vontades delas.

Avaliação
Avalie a participação das crianças antes e após o pas-
IA
seio. Analise como cada uma interagiu com a escola 10

e com os colegas durante o passeio e, também, na


atividade de nomear o que viu. Veja se alguma delas
pareceu distante ou desinteressada e se todas tiveram O que se espera dessa atividade
oportunidade e vontade de se expressar. Pelo dese-
Espera-se que a criança identifique e nomeie oralmen-
nho, analise o que mais chamou atenção de cada uma.
te o que mais chamou sua atenção durante o passeio,
Pergunte, também, por que decidiu representar aquele
por exemplo, o jardim, a horta, o gramado, um brinque-
ser ou objeto.
do, etc., registre o nome desse elemento e represente
essa paisagem por meio de colagem.
U

O artigo “As di-versões visíveis das imagens


infantis” fala sobre a complexidade da representa-
Objetivos a serem alcançados
ção gráfica produzida pelas crianças, em especial as
pequenas. Os desenhos de meninos e meninas são (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
abordados em sua riqueza como metáforas visuais a pessoas e grupos diversos.
que propõem a curiosidade, a indagação, diferentes
G

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-


formas de compreensão e relação com os traçados, guagem escrita, realizando registros de palavras e
com suas cores e formas. Consideram-se diferentes textos, por meio de escrita espontânea.
elementos que, entrelaçados, dão a conhecer os
meninos e meninas desenhistas e seus desenhos de (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
modo abrangente. Ele propõe a todos que entrem desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
em contato com os desenhos que não procurem res- criando produções bidimensionais e tridimensionais.
postas apressadas, mas que diante deles, é preciso (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
pensar, num tempo mais lento em que a reflexão e o no atendimento adequado a seus interesses e ne-
estar junto sejam contemplados. cessidades em situações diversas.
STACCIOLI, Gianfranco. As di-versões visíveis das imagens
infantis. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/pp/v22n2/
v22n2a03.pdf>. Acesso em: 12 set. 2020.

38
Objetivos propostos no manual Atividade extra

D
Organize as crianças sentadas em círculo e peça
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per- que fechem os olhos. Avise que você vai colocar a
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- música Aquarela, de Toquinho, e que devem imagi-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. nar as imagens que a música vai descrever. Assim
que terminar a canção, peça que cada uma conte

L
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- qual imagem foi a mais bonita na imaginação dela.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. Quando todas socializarem, entregue folhas em
branco, lápis, giz de cera e peça que desenhem
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- uma paisagem com as imagens que mais chama-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral ram atenção ao ouvir a música.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e

N
Por fim, oriente-as a socializarem os trabalhos, con-
outras formas de expressão.
tando o que desenharam.

Ninguém fica de fora


Possíveis dificuldades
Durante o passeio a turma experimentou várias sen-
A depender do tempo da aplicação da Atividade 1, al- sações, como pisar e mexer na grama, tocar objetos

P
gumas crianças poderão ter esquecido o que viram no de diversas formas, texturas e tamanhos. Para crian-
passeio. Então, relembre os espaços por onde passa- ças com baixa visão ou cegas, adapte a atividade a
ram, ajudando-as a reconhecer os nomes dos espa- fim de que descrevam a melhor sensação que tive-
ços existentes na escola, perguntando, por exemplo: ram, qual foi o espaço mais aconchegante, qual obje-
“Como é o nome do lugar onde estão as flores?”. to tocado foi o mais inusitado ou interessante. Após
isso, deixe que registrem essa sensação numa folha
IA
Proposta de trabalho de papel, com tinta, com as folhas colhidas ou outros
materiais.
Organize a turma em uma roda de conversa. Faça as
perguntas que você elaborou no roteiro e estimule Para as crianças com deficiência auditiva, peça que
cada criança a contar sobre os elementos que lhe cha- prestem atenção nas imagens do vídeo e expressem
maram a atenção, procurando dizer os nomes. o que sentiram ao vê-lo.

Comente que a escola é composta por diversas paisa- Avaliação


gens e que cada uma é diferente uma da outra. Peça
que abram a página do glossário, no final do capítulo, Avalie a participação das crianças nas interações
U

para explorar a imagem que consta no verbete, enquan- com você e os colegas, nomeando um elemento da
to você lhes explica o significado da palavra paisagem. paisagem, pela tentativa da representação escrita
Então, dê o exemplo do jardim da escola e o que se es- do nome desse elemento e pela produção da cola-
pera encontrar nele. Após isso, peça que digam quais gem. Observe o engajamento das crianças nas ati-
são as diferentes paisagens que encontraram na escola. vidades e em qual das três ações: falar, reproduzir
o material escrito ou representar artisticamente as
Para a segunda parte da atividade, é importante que
G

crianças tiveram maior dificuldade. Esses são indi-


você escreva no quadro de giz os nomes citados pelas
cadores importantes para a sua avaliação formativa
crianças. Procure fazer a relação do texto escrito e sua
e monitoramento ao final do capítulo.
correspondência fonética.
O trabalho com a tentativa de escrita deve ser sempre
incentivado por meio de letras maiúsculas.

Para a terceira parte da atividade, divida com as crian-


ças as folhas e flores recolhidas durante o passeio.
Elas precisarão de cola branca e lápis de cor ou giz
de cera. Então, oriente-as a colar as folhas e flores no
espaço reservado no livro. Deixe que se expressem
livremente, fazendo a composição de uma paisagem
com colagens. Elas podem finalizar a representação
com lápis de cor ou giz de cera. O trabalho envolvendo
colagem de materiais com texturas diferentes e em re-
levo pode dar excelentes resultados.

39
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 11
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-

D
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
ATIVIDADE
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
REGISTRE 13
ATIVIDADE
outras formas de expressão.

QUEM EU VEJO (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu

L
MUITAS PESSOAS TRABALHAM NA ESCOLA. OBSERVE E LIGUE CADA
ILUSTRAÇÃO À IMAGEM QUE REPRESENTA A PROFISSÃO.
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
JARDIM

Possíveis dificuldades

N
Yusufdemirci/Freepik

Algumas crianças podem ter dificuldade em traçar a


GOVBA

linha entre o nome e a imagem. Nesse caso, ajude-


LIMPEZA -as individualmente, posicionando a mão da criança
corretamente, ao segurar o lápis, e ajude-a a traçar
a linha.
U.S. Air Force /Erica Picariello
Yusufdemirci/Freepik

P
Outras crianças podem ter dificuldade em asso-
ciar a ocupação com o profissional. Então, auxilie-
MERENDA -as individualmente por meio de perguntas como:
“Quem faz a merenda?". "Qual imagem representa
a merendeira?”.
Alterio Felines/Pixabay
Yusufdemirci/Freepik

Proposta de trabalho
IA
11

Volte ao roteiro que você organizou para o passeio pela


escola e pergunte às crianças se observaram e iden-
O que se espera dessa atividade tificaram outras pessoas que trabalham na escola. É
Espera-se que as crianças associem, por meio de tra- possível que não se recordem ou não tenham prestado
ços, o profissional ao espaço de trabalho representa- atenção a isso. Então, auxilie-as nessa tarefa, falando
dos nas imagens: a palavra jardim à imagem do jar- da função e da importância de cada uma delas para o
dineiro; a palavra limpeza à imagem da zeladora; e a funcionamento da escola.
palavra merenda à imagem da merendeira. Em seguida, encaminhe a atividade do Livro do Estu-
U

dante, para que relacionem os instrumentos que os


Objetivos a serem alcançados profissionais utilizam para exercer seus trabalhos. Se
possível, mostre imagens digitais de outras profissões
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação e explique suas funções. Para exercitar a oralidade,
entre objetos, observando suas propriedades. faça perguntas como: "Quem cuida da saúde dos
nossos dentes?". "Quem cuida de nós quando fica-
G

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


mos doentes?". "Quem faz o pão que compramos na
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
padaria?". "Quem corta os nossos cabelos?". "Quem
cessidades em situações diversas.
é pessoa que conserta carros?". Peça que digam,
se souberem, qual é a profissão que seus familiares
exercem.
Objetivos propostos no manual

(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-


senvolvendo atitudes de participação e cooperação.

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.

(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-


ferentes culturas e modos de vida.

40
Atividade extra O que se espera dessa atividade

D
Para estender a atividade, recorte de revistas ou Espera-se que, primeiro, a criança identifique entre os
jornais, imagens de diversas profissões. Coloque- emojis qual deles expressa melhor sua emoção. Ao
-as em uma caixa, preparada antecipadamente, escolher um dos emojis, ela deve marcá-lo com um x.
com um espaço em que caiba somente a mão da Após a conclusão dessa primeira fase, a criança de-
criança. Peça que cada criança retire uma figura, verá contar para você e os colegas o que a motivou a

L
olhe para ela e tente dizer qual é a profissão re- escolher o emoji. Por fim, ela deverá desenhar rostos
presentada na imagem. Se não acertar, mostre-a felizes nas crianças representadas na ilustração.
para os colegas, que poderão ajudá-la a descobrir
e dizer o nome da profissão. Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora

N
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
Para crianças com baixa visão ou cegas, leia o enun- a pessoas e grupos diversos.
ciado para elas e faça estas perguntas: “Quem você
acha que é a pessoa que faz a merenda?”. “E a que faz (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
a limpeza?”. “E a que cuida do jardim, da grama e das no atendimento adequado a seus interesses e ne-
flores?”. Então, ajude-as a fazer a ligação proposta no cessidades em situações diversas.

P
Livro do Estudante.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros,
percebendo que as pessoas têm diferentes senti-
Avaliação mentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Avalie a participação das crianças na execução da ati-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
vidade. Perceba se todas entenderam o que deveria
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem
IA
ser feito e se ligaram corretamente os profissionais às
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, dese-
profissões representadas.
nhos e outras formas de expressão.

ATIVIDADE 4 - PÁGINA 12 Com essa atividade, as crianças serão estimuladas a


comunicar suas ideias e sentimentos com você e os
colegas, a perceber e valorizar o outro e seus senti-
mentos, desenvolvendo, assim, empatia pelos colegas.
REGISTRE
ATIVIDADE 4 Reconhecer os sentimentos é um passo importante
para desenvolver a inteligência emocional.
O QUE EU SINTO
U

VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DA ESCOLA? MARQUE UM X NO EMOJI QUE

Objetivos propostos no manual


MAIS REPRESENTA O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO.
Keep_calm/Freepik

RESPOSTA PESSOAL.
• CONTE PARA O SEU PROFESSOR POR QUE VOCÊ ESCOLHEU ESSE
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
G

EMOJI. RESPOSTA PESSOAL.


• AGORA, DESENHE CARINHAS FELIZES NAS TRÊS CRIANÇAS
REPRESENTADAS NA ILUSTRAÇÃO.

(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito


mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-


cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música.

(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do


Yusufdemirci/Freepik

uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e


12 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.

41
Atividade extra
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e

D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- As atividades com emojis são um recurso muito
cas como dança, teatro e música. útil para identificar emoções. Para tanto, propomos
que você, previamente, produza palitinhos com as
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo expressões a seguir:
com suas semelhanças e diferenças.

L
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Acervo da Editora
N
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ficar confusas em relação a
qual emoji marcar ou mesmo marcar todos. É neces-
sário, portanto, deixar claro que elas devem marcar

P
somente um deles, aquele que estiver mais próximo
do que estão sentindo. Desde a atividade de acolhi-
mento e, especialmente nesse momento, você poderá
identificar, pelo comportamento das crianças, o que
sentem, as suas características introspectivas, como Então, reproduza o áudio da canção Se você está
eventual tristeza e inibição, as quais podem levá-lo a feliz, que pode ser encontrada na internet. Verifi-
perceber, por exemplo, atrasos na fala e até mesmo que se todas as crianças obedecem aos coman-
IA
o que ocorre no ambiente familiar. Converse com elas dos, batendo palmas, os pés e dando risadas. Pro-
e também com o seu gestor caso identifique alguma cure observar a expressão das crianças durante
dessas ocorrências. a dinâmica. É importante que todas aprendam e
cantem a canção. Trata-se de uma forma de incen-
Proposta de trabalho tivar a oralidade e o canto.
Inicie a atividade perguntando às crianças como elas Em roda, com as crianças, levante os palitinhos um
se sentem. Ouça atentamente cada uma que se dispu- a um e peça que expressem qual é a emoção re-
ser a participar. Nesse momento, peça que represen- presentada nas carinhas. Pergunte quem está se
tem com o rosto as expressões de felicidade, tristeza, sentindo assim e observe e reação das demais.
U

choro, euforia, cansaço e ansiedade, que vai ser bem Depois, organize cinco grupos, distribua palitinhos
divertido. sem desenhos para cada criança e deixe que re-
Em seguida, volte à atividade do Livro do Estudante produzam a expressão do que estão sentindo no
e solicite que identifiquem qual dos emojis represen- dia. Distribua mais um palitinho, pois, eventual-
ta melhor o que elas sentem. Após isso, oriente-as a mente, elas podem ter mudado a vontade de se
G

pintar apenas o que escolheram. Quando todas termi- expressar.


narem de pintar, permita que socializem o porquê da Agora, peça que mostrem o palitinho que quiserem
escolha daquele emoji e se há algum motivo que as e você, então, faz a expressão que elas desejam
faça se sentirem daquela forma. que você imite. Aí dizem se você interpretou de
Por fim, antes de pedir que criem expressões nas crian- forma certa ou errada. Uma estratégia é você imi-
ças representadas na ilustração, faça estas perguntas tar propositadamente errado, para que o corrijam.
para trabalhar a oralidade e um pouco de numeracia: Isso pode gerar melhor interação sua com a turma.
“Quantas crianças você vê na imagem?". "Se tirarmos Você pode variar a atividade como julgar mais con-
uma criança, ficam quantas?". "Se tirarmos duas crian- veniente. Depois, deixe que os grupos brinquem li-
ças, ficam quantas?". "Há quantos meninos e quantas vremente com as expressões. Verifique se alguma
meninas?”. criança fica irritada ao não ter o comando atendido
por você ou pelos colegas, pois nesse momento
você deverá intervir e conversar com ela.

42
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 5 - PÁGINA 13

D
Para crianças com baixa visão ou cegas, leia o enuncia-
do da atividade e pergunte: "Como você reage quando
está feliz?". "E quando está triste?". "E quando chora?". REGISTRE
ATIVIDADE 5
"E agora, como se sente?". Espera-se que elas repre-
sentem com o rosto as expressões correspondentes. MATERIAL ESCOLAR

L
OBSERVE AS CRIANÇAS REPRESENTADAS NA ILUSTRAÇÃO. ELAS
Incentive-as, então, a perceber as diversas expressões ESTÃO EM UMA SALA DE AULA. VOCÊ RECONHECE OS OBJETOS QUE

que fazemos e como as relacionamos aos sentimentos. ESTÃO EM CIMA DA MESA? QUAIS SÃO ELES? SIM. LÁPIS E PAPEL.

Para crianças surdas e mudas, peça que ensinem aos


colegas quais são os sinais correspondentes para
cada tipo de emoção.

N
Avaliação
Avalie a participação das crianças nas atividades e a inte-
ração ao dizer como se sentem. Verifique quais sentimen-
tos expressam por meio da linguagem não verbal, pela

P
escolha dos emojis. Tenha sempre o cuidado de mostrar
interesse pelo que a criança sente, mas de não se tornar

Lílian Ávila
invasivo, fazendo muitas perguntas. Deixe que elas se
expressem à medida que se interessam. Avalie, também, • CIRCULE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA, ENTRE AS

que tipo de expressão desenharam nas crianças repre- CRIANÇAS. DEPOIS, PINTE O DESENHO.

sentadas na ilustração do Livro do Estudante.


IA
13
PARA SABER MAIS (Para crianças)

Que tal ensinar às crianças


mais inteligência socioemo-
O que se espera dessa atividade
cional? O filme Divertida Men- Espera-se que as crianças reconheçam, em cima da
te é indicado para crianças a mesa, os lápis e as folhas de papel, contornem embai-
partir dos 7 anos, mas você
Divulgação Disney/Pixar

xo da mesa e entre as crianças, somente a mochila e,


pode mostrar alguns trechos
então, pintem o desenho.
para os seus alunos, sem se
aprofundar nos sentimen-
Objetivos a serem alcançados
U

tos, mas buscando identificá-


-los com a turma no dia a dia.
Riley é uma menina de 11 anos de idade, que teve (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
que mudar de cidade com os pais. Dentro do cé- entre objetos, observando suas propriedades.
rebro de Riley, convivem várias emoções diferen-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

a Tristeza. Através de personagens lúdicos é pos-


sível observar o funcionamento cerebral de Riley cessidades em situações diversas.
e como ela se comporta socialmente.
Título: Divertida mente / Inside out (Original) A atividade permite explorar a localização e o po-
sicionamento de pessoas e objetos no espaço, por
Ano de produção: 2015
meio dos conceitos de “em cima”, “embaixo” e “en-
Direção: Pete Docter tre”. Essas são algumas das primeiras noções espa-
Gênero: Animação ciais trabalhadas pelas crianças que, por meio delas,
passam a perceber as relações estabelecidas por
País de origem: EUA
objetos no espaço, a partir de um referente comum,
Duração: 1h 35min. neste caso, a mesa.
Classificação indicativa: livre

43
Objetivos propostos no manual Atividade extra

D
Procure na internet o vídeo ou o áudio da música GU-
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com GUDADA – Para cima e para baixo (animação infantil)
confiança em suas capacidades, reconhecendo e reproduza-o para as crianças. Oriente-as a desen-
suas conquistas e limitações. volverem os movimentos: quando a música pede para
colocar as mãos para cima, para baixo, na cabeça, nos

L
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do pés, para olhar para cima, olhar para baixo. É possí-
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e vel que levem um tempo para conseguir acompanhar
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- todas as instruções, por isso, faça algumas pausas e
tras possibilidades. recapitule os últimos movimentos. Então, deixe que
brinquem, cantem e dancem livremente.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e Consulte na página 18, Propriedades do som, deste

N
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- manual, e aproveite para trabalhar a musicalidade com
cas como dança, teatro e música. as crianças.

(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- Ninguém fica de fora


tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. Para crianças com baixa visão ou cegas e com defi-

P
ciência cognitiva crie na sala de aula um cenário igual
ao descrito. Elas devem sentir os objetos, nomeá-los e
dizer se estão em cima ou embaixo da mesa.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem confundir as informações, Avaliação
trocando as noções de “em cima” e “embaixo” ou in- Avalie, além da participação, as percepções espaciais
IA
cluindo outros objetos presentes na ilustração. Por das crianças. Verifique se elas conseguiram diferenciar
isso, ao explicar a atividade, deixe bem claro que o re- o conceito de “em cima” e “embaixo” em cada situação.
ferente da atividade é a mesa. Caso tenham dificuldades, use outros objetos presen-
tes em sala de aula e continue a atividade.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade perguntando onde estão as crianças ATIVIDADE 6 - PÁGINA 14
representadas e o que fazem. Converse com a turma
sobre o conceito de “em cima”, “embaixo” e “entre”.
Faça perguntas sobre a posição dos objetos em sua
U

sala de aula, como: “A cartolina está embaixo ou em REGISTRE


ATIVIDADE 6
cima do armário?". "Os livros estão em cima ou embai-
xo da mesa?". "O que está entre o quadro de giz e a CONTANDO DE 1 A 3
mesa?”. Procure o máximo de elementos que conseguir OBSERVE NOVAMENTE A ILUSTRAÇÃO.

para fazer o comparativo. À medida que forem dizendo


o nome de cada objeto, escreva-o em uma ficha de
G

cartolina, previamente recortada por você, deixando-a


próxima ao objeto nomeado. Dessa forma as crianças
poderão fazer a relação da linguagem oral com a es-
crita do nome do objeto, ainda que intuitivamente. Por
fim, use a mesma dinâmica para objetos que aparecem
ao redor, como as cadeiras e as pessoas, mas sem a
correspondência escrita.
Após essa primeira interação, encaminhe a atividade
do Livro do Estudante, pedindo que identifiquem o que
Lílian Ávila

veem em cima da mesa, e peça que vejam se há algo


embaixo de suas carteiras e identifiquem esses obje- • CUBRA OS PONTILHADOS NO QUADRO, FORMANDO OS NÚMEROS

tos. Depois, elas devem voltar a atenção ao livro e cir- QUE INDICAM AS QUANTIDADES:
* DE MOCHILA QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA.1
cular o único objeto que está embaixo da mesa, entre * DE CRIANÇAS QUE ESTÃO SENTADAS. 2
* DE CADEIRAS EM VOLTA DA MESA. 3
as crianças.
14

44
O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho

D
Espera-se que a criança identifique o número de itens Faça uma pequena introdução sobre quantidades, per-
pedidos no enunciado: mochila: 1; crianças: 2; cadeiras: guntando às crianças sobre itens presentes na sua
3. Em seguida, que traceje os pontilhados presentes sala de aula, como: “Quantos quadros temos na sala?”,
no quadro da ilustração, formando os números: 1, 2, 3. “Quantos lápis vocês têm em cima da sua mesa?”,
“Quantas lixeiras temos aqui?”. Após, encaminhe a ati-

L
Objetivos a serem alcançados vidade do livro. Primeiro, peça que observem a ilustra-
ção e descrevam o que veem. Instigue-as a falar, tam-
bém, qual é a expressão das duas crianças (se estão
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
felizes ou tristes, por exemplo).
entre objetos, observando suas propriedades.
Depois, comece a fazer as perguntas presentes no Li-

N
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acor- vro do Estudante, retomando os conceitos espaciais.
do com suas semelhanças e diferenças. Por fim, oriente-as a ligarem os pontilhados.
Será também importante falar sobre quantidades e se-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
quência numérica, a partir das quantidades de itens pre-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
sentes na ilustração. Aproveite para contextualizar que
cessidades em situações diversas.

P
1 é menor que 2, 2 é menor que 3 e assim por diante.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Número é a ideia de quantidade que temos ao
entre em uma sequência. contarmos, ordenarmos e medirmos; numeral é a
representação gráfica (palavra ou símbolo); e al-
Com a atividade desenvolvem-se as noções espaciais, garismo é o símbolo numérico que usamos para
IA
dando continuidade à identificação de “embaixo” e “em formar os numerais escritos (por exemplo: o nume-
cima” e, agora, “em volta”. Dentro do conceito de nume- ral 24 é formado pelos algarismos 2 e 4.
racia, iniciam-se as primeiras relações entre quantida-
des e os algarismos que as representam, uma vez que
a criança começa a contar e a enumerar os seres e os Ninguém fica de fora
objetos que os circundam. Para crianças com deficiência cognitiva crie na sala de
aula um cenário igual ao descrito. Elas devem sentir os
Objetivos propostos no manual objetos, nomeá-los e dizer quantos são. Peça que dois
colegas voluntários sejam as crianças representadas.
U

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com Guie a crianças para que percebam a cena, enquanto
confiança em suas capacidades, reconhecendo você vai perguntando: “Quantas mochilas tem embaixo
suas conquistas e limitações. da mesa?”, “Quantas crianças tem em volta?”, “Quantas
cadeiras tem aqui?”. Por fim, ajude-as a ligar os pon-
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respei- tos que representam os algarismos, dizendo-os em voz
alta.
G

to mútuo para lidar com conflitos nas interações


com crianças e adultos. Na atividade a criança continua a desenvolver as no-
ções de algarismo e a relação dele com quantidades.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações Também são estimuladas as habilidades visuais e cog-
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, nitivas, ao estabelecer conexões entre imagens e os
registro por números ou escrita espontânea), em algarismos que representam o número de pessoas e
diferentes suportes. objetos presentes nelas. Além disso, desenvolve-se a
coordenação motora fina, ao ligar os itens com traços.

Possíveis dificuldades Avaliação


Algumas crianças podem ter dificuldade em encontrar Avalie, além da participação, as percepções espaciais
os objetos. Para tanto, retome as posições dos objetos: das crianças e o reconhecimento das quantidades de
“embaixo da mesa”, “em cima da mesa”, “em volta da objetos. Analise se elas conseguiram relacionar as
mesa”. Outras podem ter dificuldade em segurar o lápis quantidades aos numerais.
para fazer os pontilhados. Então, ajude-as posicionan-
do o lápis de maneira correta em suas mãos.

45
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 15
Sistema de numeração Indo-Arábico

D
O sistema de numeração indo-arábico tem
esse nome devido aos hindus que o inventaram, REGISTRE
e devido aos árabes, que o transmitiram para a ATIVIDADE 7
Europa Ocidental. QUANTO TEM?

L
Na Índia encontramos colunas de pedras da-
LIGUE OS NÚMEROS ÀS QUANTIDADES REPRESENTADAS NAS IMAGENS.

tadas no ano 250 a.C., com símbolos numéricos


que seriam os precursores do nosso sistema de
numeração, mas nesses não encontramos nem

Onyxprj/Freepik
o zero (sinal para marcar ausência de unidade
ou “o espaço vazio” de uma unidade faltante) e

PxHere
N
nem a notação posicional. Porém, a ideia de valor
posicional e zero devem ter sido introduzida na
Índia antes do ano 800 a.C., pois o matemático
persa Al-Khowârizmî descreveu de maneira com-
pleta o sistema hindu num livro datado no ano

Needpix
P
825 d.C..
Não sabemos como esses numerais chega-
ram na Europa, provavelmente através de comer-
ciantes e viajantes árabes, pelas costas do Medi-
terrâneo. [...]

PxHere
Um primeiro divulgador de seu uso foi Ger-
IA
15
bert (c. 950 – 1003). Nascido em Auvugne, França,
foi um dos primeiros cristãos a estudar nas es-
colas muçulmanas da Espanha, e ao retornar de
seus estudos, tentou introduzir na Europa cristã O que se espera dessa atividade
os numerais indo-arábicos (sem o zero). A ele, Espera-se que a criança consiga relacionar as quanti-
atribui-se a construção de ábacos, globos terres- dades e ligar com um traço: a imagem das crianças ao
tres e celestes e um relógio. [...] algarismo 2; a imagem das cadeiras ao algarismo 3; e
No século XVI, os cálculos com numerais in- a imagem da mochila ao algarismo 1.
do-arábicos se padronizaram. Muitos dos campos
U

nos quais os cálcu Objetivos a serem alcançados


OSTETE, Valéria; LUCHETTA; Jannis. Sistema de numeração
indo-arábico. São Paulo: USP, 2008. Disponível em: <https://www. (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
ime.usp.br/~leo/imatica/historia/indoarabico>. Acesso em: 14 set. vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
2020.
entre em uma sequência.
G

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

Na atividade, a criança continua a desenvolver as noções


de algarismo e a sua relação com quantidades. Também
são estimuladas as habilidades visuais e cognitivas, ao
estabelecer conexões entre imagens e os algarismos
que representam o número de pessoas e de objetos pre-
sentes nelas. Além disso, desenvolve-se a coordenação
motora fina, ao ligar os itens com traços.

46
Objetivos propostos no manual que não tem ponta. Ao montar esse material com

D
EVA, você poderá tê-lo para o ano todo, conforme
sugerido a seguir:
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com con-
fiança em suas capacidades, reconhecendo suas con-
quistas e limitações.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas

Acervo da Editora
L
de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadei-
ras, dança, teatro, música.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e es-

N
crita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras
formas de expressão.
Então, feche os dedos da mão, colando com
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
durex e deixando o número 1 escrito no dedo.
com suas semelhanças e diferenças.

P
Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem ter dificuldade em identifi-
car o número de pessoas ou objetos na imagem. Nes-

Acervo da Editora
se caso, peça que observem as imagens, e pergunte
quantas crianças, quantas cadeiras e quantas mochi-
IA
las há na imagem. Se tiverem dúvidas em relação aos
algarismos correspondentes, retome as ideias de se-
quência e valor dos algarismos.
Outras podem apresentar dificuldade em segurar o lá- E assim sucessivamente, até chegar ao
pis para fazer os traços. Então, ajude-as posicionando número 5.
o lápis de maneira correta em suas mãos.
A mãozinha estará associada tanto à simbologia
Proposta de trabalho do número como a quantidade que esse número
representa. Então, apresente os números de um a
U

Retome as noções de algarismos e quantidades e fale cinco com as mãozinhas, até que as crianças re-
sobre a sequência dos números, pelo menos até o três. lacionem os números às quantidades apresenta-
Faça a contagem dos números usando os dedos da das. É importante que as crianças sinalizem com
mão e repetindo em voz alta. o dedo delas, indicando com as mãos o número
que corresponde a cada quantidade solicitada e
Então, peça que as crianças observem as ilustrações digam esses números em voz alta.
e as descrevam. Nesse momento, pergunte sobre o
G

número de pessoas ou objetos presentes na imagem.


Ninguém fica de fora
Leia o enunciado da atividade e deixe que associem
sozinhas os algarismos às imagens. Ajude aquelas Para crianças com Síndrome de Down, descreva o
que necessitarem. Quando terminarem, incentive-as a conteúdo das imagens e auxilie-a, perguntando qual
compartilhar os resultados aos quais chegaram. algarismo representa a quantidade de mochilas, crian-
ças e cadeiras, respectivamente.
Atividade extra
Avaliação
As atividades 6 e 7 envolveram noções de quan-
tidade, relacionando números de apenas um alga- Além da participação de todas as crianças, avalie se
rismo, o que desenvolve nas crianças o raciocínio conseguiram ligar o número de objetos aos algarismos
matemático suficiente para avançar para as de- correspondentes, relacionando as quantidades aos
mais etapas cognitivas. numerais.
Dê continuidade a esse trabalho, organizando, pre-
viamente, uma mãozinha montada com papel e co-
lada em um palitinho, preferencialmente de picolé,

47
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 16 Nessa atividade, além das habilidades visomotoras, liga-

D
das à representação gráfica e à observação do espaço
ao redor, a criança desenvolverá, também, habilidades
linguísticas, pois deve comunicar o que vê e, posterior-
DESCUBRA ATIVIDADE 8 mente, com a ajuda do professor, escrever o nome de
um objeto. Além disso, estimula-se a coordenação mo-
MINHA SALA DE AULA tora fina com o desenho. Quando a criança desenha,

L
OBSERVE A SUA SALA DE AULA E DESENHE O QUE TEM NELA.
trabalha com a linguagem, o conhecimento e a imagina-
ção, ajudando sua subjetividade e identificação de sua
presença em seu contexto social e histórico.

Objetivos propostos no manual

N
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
RESPOSTA PESSOAL.
confiança em suas capacidades, reconhecendo
suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-

P
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
• AGORA, DIGA O NOME DE UM OBJETO QUE VOCÊ DESENHOU. SEU
a pessoas e grupos diversos.
PROFESSOR IRÁ REGISTRAR A SEGUIR:
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
RESPOSTA PESSOAL.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
IA
16

(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito


mútuo para lidar com conflitos nas interações com
O que se espera dessa atividade crianças e adultos.

Espera-se que a criança desenhe a sala de aula, com (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
o quadro de giz, as mesas, as carteiras, os materiais di- uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
dáticos, os colegas e os professores. Além disso, conte reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
qual objeto desenhou, para, então, você registrar esse tras possibilidades.
nome.
U

Objetivos a serem alcançados Possíveis dificuldades


Na primeira parte da atividade, algumas crianças po-
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações dem fazer desenhos com poucos elementos presentes
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, na sala de aula. Então, incentive-as a desenhar mais
registro por números ou escrita espontânea), em di-
G

elementos. Você pode fazer isso por meio de indaga-


ferentes suportes. ções: “Será que está faltando algo no seu desenho?”,
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação “Você acha que falta algum objeto da sala para dese-
entre objetos, observando suas propriedades. nhar?”, “Você deixou de lado um objeto, qual será?”.
É importante que incentive as crianças a registrar o
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- nome do objeto desenhado, por isso, ajude-as a escre-
guagem escrita, realizando registros de palavras e ver a palavra. Não se esqueça de dar ênfase à sequên-
textos, por meio de escrita espontânea. cia fonética das palavras enquanto as ajuda.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Proposta de trabalho
cessidades em situações diversas. Organize as crianças sentadas em roda, peça que ob-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- servem a sala de aula e contem o que veem e o porquê
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral de aquele objeto estar nesse ambiente. Assim, você
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e estimula as noções de espaço, bem como as funções
outras formas de expressão. de cada elemento presente nesse ambiente. Depois,
assim que estiverem sentadas à mesa, com lápis colo-

48
rido, elas devem desenhar a sala de aula. Observe os o número cinco se repete. As crianças deverão an-

D
desenhos de cada uma e pergunte o que desenharam, dar pela linha, seguindo a ordem dos números e
registrando o nome de um objeto mencionado por elas. falando-os em voz alta.
Veja uma representação que pode ser feita:
1 4 5 3 4

Acervo da Editora

L
2 3 1 2 5

Seguindo a onda – nessa última etapa, as crian-

N
ças terão que trabalhar bastante o equilíbrio cor-
poral ao seguir o caminho, dizendo o número assim
que chegarem ao topo da curva, sem sair da linha.

1 2 3 4 5

P Use a criatividade e crie outros circuitos, com di-


versas formas que você julgar convenientes. As
IA
Depois, organize os desenhos em um mural para que crianças podem querer percorrer mais uma vez
essa produção possa ser observada por todos. Apro- o mesmo percurso, então é importante que você
veite e peça a cada criança que identifique o seu dese- faça a mediação, mostrando que há mais colegas
nho e diga o nome que está escrito no espaço abaixo esperando a vez de fazer esse trajeto e que elas
dele. Nesse contexto, a oralidade, a leitura e escrita têm que seguir a ordem das etapas.
são entendidas como práticas sociais interativas.

Atividade extra Ninguém fica de fora


Para crianças com baixa visão ou cegas, leve-as a um
U

Para trabalhar a coordenação motora grossa, leve


passeio pela sala, peça que toquem os objetos pre-
as crianças ao pátio da escola, ou deixe-as na pró-
sentes nela e descrevam-nos para você. Nomeie os
pria sala de aula (caso tenha espaço suficiente), e
objetos à medida que a criança os reconhece. Para
marque no chão, com fita-crepe ou giz, pequenos
a atividade extra, verifique se as crianças com mobi-
circuitos, pelos quais terão que percorrer e falar os
lidade reduzida terão condições de realizar o circuito,
números. Você pode colocar uma música animada
caso contrário, adapte as atividades de acordo com a
G

e adequada para esse momento, que não atrapa-


realidade delas, mesmo sem pular ou andar sobre os
lhe o raciocínio das crianças.
trajetos.
Pulando de número em número – para essa eta-
pa do circuito, a distância entre os números deve ser Avaliação
curta, a fim de que as crianças possam dar um único Avalie, além da participação, as percepções espaciais
pulo de um número a outro. das crianças, o reconhecimento de objetos e o desen-
1 3 5 volvimento da coordenação motora fina, bem como as
percepções que têm sobre o espaço. Faça perguntas
para que elas consigam enxergar o maior número de
elementos possíveis e entendam a função de cada um
deles, instigando-as a descobrir. Na segunda parte da
atividade, auxilie-as a associar os segmentos fonológi-
2 4 1
cos às letras.
Andando na linha – nessa etapa, a distância en-
tre os números pode ser maior e a sequência até

49
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 17 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
REGISTRE
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
ATIVIDADE 9
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
ALFABETO (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-

L
COM O ALFABETO, PODEMOS ESCREVER O NOME DE TODAS AS
COISAS. LEIA COM SUA TURMA EM VOZ ALTA TODAS AS LETRAS. senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
• AGORA, CIRCULE A LETRA INICIAL DO NOME DO OBJETO QUE VOCÊ
DESENHOU NA ATIVIDADE ANTERIOR. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
RESPOSTA PESSOAL.
a pessoas e grupos diversos.

A B C D E (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-

N
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto

F G H I J K em brincadeiras, dança, teatro, música.


(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-

L M N O P tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral


e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e

P
outras formas de expressão.
Q R S T U (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o

V W X Y Z entre em uma sequência.


IA
17
Possíveis dificuldades
É possível que algumas crianças se percam durante a lei-
O que se espera dessa atividade tura das letras. Por isso, procure fazê-la vagarosamente
Espera-se que as crianças reproduzam sonoramente e certifique-se de que todas as crianças estejam acom-
os fonemas correspondentes às letras do alfabeto: /a/, panhando. Também podem ter dificuldade em lembrar-se
/bê/, /cê/..., associando-os à forma escrita: A, B, C... do objeto que escolheram. Peça, então que consultem a
Elas devem relembrar o objeto da atividade anterior e página 16 do Livro do Estudante para relembrarem.
circular a primeira letra do nome que corresponde a ele.
Proposta de trabalho
U

Objetivos a serem alcançados Retome as últimas atividades realizadas com a escrita


de nomes de lugares, objetos e outros elementos. Fale
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- que utilizamos sequências de sons para nos comuni-
guagem escrita, realizando registros de palavras e car. Peça que experimentem reproduzir algumas pala-
textos, por meio de escrita espontânea. vras e que percebam a sequência de sons emitidos.
G

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Após isso, comente que, assim como reproduzimos
com suas semelhanças e diferenças. essa sequência de sons na fala, podemos representá-
-las na escrita também, e que para isso foi inventado
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais o alfabeto.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Antes de encaminhar a atividade, mostre o alfabe-
cessidades em situações diversas.
to ilustrado, no final do Livro do Estudante, para que
vejam quais são as formas e os traçados das letras
Desenvolvem-se, nesta atividade, as correspondências que compõem o alfabeto da Língua Portuguesa, bem
entre os fonemas representantes das letras do alfabeto como identifiquem a correspondência das letras com
e suas representações gráficas. Por meio dessa asso- os substantivos. Diga que cada letra representa um
ciação, a criança começa a se apropriar da noção de som específico e comece a demonstrá-las (A, B, C,
registro escrito como maneira de representação do re- D...). Após conhecerem a pronúncia e reproduzirem
gistro oral. Além disso, utiliza a memória para retomar a os sons das letras, solicite que acompanhem a leitura,
atividade anterior e apropria-se do signo representativo nesse momento, é importante verificar se todas estão
do objeto escolhido. acompanhando. Repita quantas vezes achar necessá-

50
rio. Após concluir a primeira atividade, faça o encami- ATIVIDADE 10 - PÁGINA 18

D
nhamento do Livro do Estudante. Considere que as
crianças podem fazer a correspondência visual das
letras, por pareamento, ou mesmo pintar as letras que
consideram mais atrativas ou conhecidas. HORA DA LEITURA ATIVIDADE 10

Atividade extra TENTE DESCOBRIR

L
PRESTE ATENÇÃO NA ADIVINHA E TENTE DESCOBRIR A RESPOSTA.

Chame a atenção para as vogais, escrevendo-as


no quadro de giz, e recite-as com a turma. Solicite
que cada criança diga pelo menos uma palavra que
comece com essas letras. Elas podem citar, inclusi-
O QUE É, O QUE É?
ve, nomes próprios, presentes no contexto em que

N
QUE MEUS AMIGOS USAM
vivem. Então, considere todas as tentativas, que fa- MAIS DO QUE EU?

Yusufdemirci/Freepik
zem parte do processo de consciência fonológica.
A partir da escrita das vogais, aproveite para reali-
zar a contagem, a fim de que as crianças associem ESCREVA A RESPOSTA COMO SOUBER.
a quantidade ao número de vogais do alfabeto.

P
MEU NOME.

Reproduza o vídeo Música do alfabeto só com per- • QUE TAL VOCÊ, COM SEU PROFESSOR E OS COLEGAS, INVENTAR
OUTRA ADIVINHA?
sonagens infantis (ABC dos desenhos), disponível O QUE É, O QUE É?

na internet, para que as crianças vejam outras pos- QUE RESPOSTA PESSOAL.

sibilidades de abecedário a partir do som das letras


iniciais. Permita que dancem ao som da música e se
movimentem livremente.
IA
18

Ninguém fica de fora


Auxilie as crianças com baixa visão ou cegas a reconhe- O que se espera dessa atividade
cer as letras do alfabeto, sentindo o percurso das letras
à medida que os nomes delas são ditos. Na segunda Espera-se que as crianças, na primeira parte da ati-
parte da atividade, ajude-as a circular a letra do objeto vidade, respondam “meu nome” e, na segunda, criem
escolhido na atividade anterior. Já para crianças com uma adivinha.
deficiência auditiva, certifique-se de que tenha o alfabe-
to Braille e na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para Objetivos a serem alcançados
U

essas crianças. Essa é uma oportunidade para toda a


turma conhecer esses alfabetos também. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais
e escritas (escrita espontânea), em situações com
Avaliação função social significativa.
Avalie, além da participação, a associação das crianças
G

(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-


com segmentos fonológicos e as letras corresponden-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
tes. Repita a atividade quantas vezes forem necessárias.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros
textuais veiculados em portadores conhecidos, re-
correndo a estratégias de observação gráfica e/
ou de leitura.

(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respei-


to mútuo para lidar com conflitos nas interações
com crianças e adultos.

Essa atividade é uma boa oportunidade para estimular


o raciocínio e desenvolver a interpretação e a criativi-
Lílian Ávila

dade das crianças, ao propor que desvendem e criem


charadas.

51
Objetivos propostos no manual seguida, passe o barquinho de mão em mão, devendo

D
parar na mão da criança cujo nome você disser. Exem-
plo: “Lá vai um barquinho para a criança que se chama
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos Pedro”. Você poderá, também, dizer que o barquinho vai
a pessoas e grupos diversos. para a criança cujo nome começa com a letra A, B, C...
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Agora, para a segunda atividade, proponha para a tur-
ma mais adivinhas. Vá dando pistas e incentive que fa-

L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. lem a resposta em voz alta:
O que é, o que é? Que anda com os pés na cabe-
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de in- ça? Resposta: o piolho.
formações, para responder a questões sobre a na-
tureza, seus fenômenos, sua conservação. O que é, o que é? Que fica cheio durante o dia e

N
vazio durante a noite? Resposta: o sapato.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- O que é, o que é? Que mesmo atravessando o rio
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem não se molha? Resposta: a ponte.
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, dese-
nhos e outras formas de expressão. O que é, o que é? Que anda com a barriga para
trás? Resposta: a nossa perna.

P
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais O que é, o que é? Que bebe pelos pés? Resposta:
no atendimento adequado a seus interesses e ne- a árvore.
cessidades em situações diversas.
O que é, o que é? Que é céu, mas não tem estre-
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respei- las? Resposta: o céu da boca.
to mútuo para lidar com conflitos nas interações Após esses exemplos, peça que as crianças, conver-
IA
com crianças e adultos. sando entre si, formulem junto com você uma adivinha.
Escreva-a no quadro de giz e peça que copiem no livro,
fazendo a escrita por pareamento. Para aquelas que
Possíveis dificuldades ainda não conseguirem, escreva para elas. À medida
que elas forem tendo as ideias, podem fazer adivinhas
Algumas crianças vão sentir dificuldade em solucionar umas para as outras. Caso alguma criança demonstre
a charada. Para essa situação, instigue-as a pensar em irritação por não acertar a resposta, intervenha e mos-
coisas que todas as pessoas do convívio delas usam, tre que nem todos conseguem desvendar uma adivi-
menos elas. Chame uma das crianças (pelo nome) e nha, mas o que vale é interagirmos com as pessoas.
pergunte, por exemplo, quantos anos ela tem. Faça ou-
U

tras perguntas e vá guiando a turma a pensar em coisas Ninguém fica de fora


que os distinguem e tente chegar ao "nome".
Certifique-se de que as crianças autistas encontrem
Proposta de trabalho um colega com o qual tenham construído algum laço
para desenvolver a atividade. Caso isso não tenha
Antes de a criança buscar a resposta da atividade,
G

ocorrido, ofereça-se como possibilidade de par para


brinque com a adivinha, oportunizando que elas con- criar a adivinha.
sigam entender que a resposta será "meu nome". Para
isso, disponha as crianças sentadas em roda e peça Avaliação
que duas delas sentem-se no centro dela. Oriente as
outras crianças a observar bem esses dois colegas e Avalie, além da participação, a criatividade e a socia-
dizer como elas sabem quem está no centro da roda. lização da criança. Quanto à criatividade, verifique se
Espera-se que as demais crianças digam os nomes alguma teve muita dificuldade em criar a adivinha.
desses colegas. Em seguida, pergunte: “Como vocês Também observe se tiveram dificuldade em socializá-
fariam para chamar o colega sem usar o corpo?”. Nesse -la. Isso pode ser um sinal de timidez ou outra forma de
momento, devem dizer que é pelo nome. Faça, então, a ansiedade social.
pergunta da adivinha proposta no Livro do Estudante.
Aproveite que as crianças estão sentadas em círculo e
proponha a brincadeira Lá vai um barquinho. Para isso,
faça previamente a dobradura de um barquinho. Em

52
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 19 (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

D
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
DESCUBRA ATIVIDADE 11 (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
QUAL O NOME? emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto

L
OUÇA AS CAR ACTERÍSTICAS DE UM ANIMAL. EM SEGUIDA ,
DESENHE ESSE ANIMAL E ESCREVA O NOME DELE COMO em brincadeiras, dança, teatro, música.
SOUBER.

(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando


orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
tificar palavras conhecidas.
RESPOSTA PESSOAL.

N
Com essa atividade as crianças traçam paralelos entre
conhecimentos prévios – nomes de animais – e novos
conhecimentos, e a representação algorítmica do nú-
mero de patas do animal representado. Desenvolvem
RESPOSTA PESSOAL. também a coordenação motora fina por meio do dese-
nho. Por fim, trabalha-se o lúdico ao incentivar a crian-

P
• QUANTAS PATAS TEM ESSE ANIMAL? CIRCULE O NÚMERO QUE
MOSTRA ESSA QUANTIDADE.
ça a lembrar do som dos animais e ao reproduzi-lo.

Objetivos propostos no manual


Doodlebarn, Onyxprj/Freepik

• AGORA, IMITE O SOM QUE ESSE ANIMAL FAZ.


(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
IA
19
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
O que se espera dessa atividade a pessoas e grupos diversos.

Espera-se que a criança, após ouvir características do (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
animal, desenhe-o no espaço em branco. Por exemplo, mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
ao ouvir “Tem quatro patas; pelos; é um grande amigo cas como dança, teatro e música.
das pessoas e late”, desenhe um cachorro. Após a con- (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
clusão da atividade, as crianças deverão reconhecer o tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
U

algarismo 4, que representa o número de patas que o suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
cachorro tem.
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando
Por fim, deverão imitar o som desse animal represen- orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
tado no desenho. tificar palavras conhecidas.

Objetivos a serem alcançados (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros


G

conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para


(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral esses textos, como a recuperação pela memória,
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e pela leitura das ilustrações etc.).
outras formas de expressão.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Possíveis dificuldades
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
Algumas crianças podem ter dificuldade em reconhe-
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
cer o animal descrito com poucas dicas, por isso vá
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais dando dicas aos poucos e observe se alguma ficou
no atendimento adequado a seus interesses e ne- sem descobrir o animal descrito. Dê atenção individua-
cessidades em situações diversas. lizada a ela e faça outros tipos de perguntas, relaciona-
das ao lugar onde vive esse animal, outras caracterís-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
ticas físicas, algum personagem famoso de animação
com suas semelhanças e diferenças.
representado por esse animal.

53
Outras crianças terão dificuldades em identificar os al- rismo correspondente ao número de patas do animal

D
garismos que estão relacionados ao número de patas. descrito.
Relembre o nome e o valor dos algarismos.
Avaliação
Proposta de trabalho
Nessa atividade, serão avaliadas, além da participa-
Diga às crianças que você falará sobre as caracterís- ção, a capacidade cognitiva de ligar descrições às
ticas de um animal e que elas deverão descobrir, por

L
formas físicas encontradas no mundo físico, a rela-
exemplo, que: tem quatro patas; tem pelos; é um gran- ção entre algarismos e as quantidades representa-
de amigo das pessoas (até este momento, deixe que das por eles e a capacidade de reproduzir sons e
as crianças levantem as hipóteses); e late (agora, cer- movimentos típicos de uma espécie animal. Observe
tamente elas deverão acertar o nome). se alguma criança sentiu dificuldade em adivinhar o
Quando todas as crianças chegarem a essa conclusão, animal descrito, perceba se ela apresenta essa di-

N
peça que desenhem o animal. Depois, devem escrever ficuldade em outras atividades que exigem o pen-
o nome dele como souberem. samento abstrato. Perceba também a evolução das
crianças ao associar os algarismos às quantidades,
Avance para a próxima etapa em que as crianças de- e reforce o conceito com as que necessitarem. Ana-
verão identificar o número de patas que o animal de- lise os traços de timidez nas crianças ao executarem
senhado possui. Após essa identificação, elas deverão

P
a imitação do animal.
circular o algarismo do número correspondente.
Por fim, é hora de imitarem o som do animal desenha-
do. Deixe que brinquem à vontade, incentivando-as a ATIVIDADE 12 - PÁGINA 20
imitar de formas distintas o animal, inclusive no jeito
de se locomover. Pergunte se o som que ele emite
parece curto ou longo. Nesse momento você estará
IA
DESCUBRA 12
trabalhando uma das propriedades do som, que é a du- ATIVIDADE

ração. Para tanto, utilize os cartões musicais para que CONHECENDO AS VOGAIS
as crianças possam compreender melhor a musicalida- AS LETRAS A SEGUIR SÃO AS VOGAIS DO ALFABETO.
de existente entre os diversos sons que circundam os
diferentes ambientes em que estamos inseridos. Ver
mais orientações no item Propriedades do som des- A E I O U
te manual. • OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O QUE ELAS REPRESENTAM.
DEPOIS, ESCREVA A PRIMEIRA LETRA QUE FORMA CADA NOME.

Atividade extra
U

Para ampliar a atividade com a musicalidade, você


Xulian Nava/Flickr
Escada/pxfuel.com

pode usar a série De quem é esse som?, disponível


Kingjy/Pixabay

na internet, na qual há um jogo em que as crianças


têm que adivinhar de qual animal provém o som A E I

escutado. Peça que todos prestem muita atenção


G

e pare o vídeo um pouco antes da resposta. Re-


produza outros sons de animais para trabalhar as
Master1305/Freepik

propriedades do som com a turma.


Ken Conger/Flickr

Leve-as à biblioteca da escola ou reúna na sala de O U


aula livros ilustrados com diversos animais. Peça
que as crianças folheiem-nos, procurando ima- 20

gens de cachorro, contem quais outros animais


encontraram e selecionem quais livros querem que
você leia para elas. O que se espera dessa atividade
Ninguém fica de fora Espera-se que as crianças consigam associar o som
das vogais às primeiras letras do nome de cada ser e
Para crianças surdas será necessário verificar ante- objeto representado e que as escreva no espaço des-
cipadamente a interação prévia destas com animais. tinado a isso. Na sequência: A – para anel; E – para
Para essas crianças mostre imagens e, por meio da escada; I – ioiô; O – para olho; e U – para urso.
leitura labial, peça que sinalizem os sons que esses
animais fazem. Por fim, ajude-as a encontrar o alga-

54
Objetivos a serem alcançados Faça com que elas observem cada imagem e digam

D
o nome do ser ou objeto representado. Em seguida,
pergunte com qual das vogais esse nome começa. As-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
sim que as crianças responderem, aponte para o qua-
com suas semelhanças e diferenças.
dro onde as vogais estão representadas e peça-lhes
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- para representarem essas vogais no espaço abaixo da
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral imagem.

L
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Para o trabalho com numeracia, pergunte quantas fi-
outras formas de expressão.
guras há no livro, auxiliando-as na contagem. Registre
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- esse número no quadro de giz e peça que escrevam
guagem escrita, realizando registros de palavras e em um espaço no Livro do Estudante. Em seguida,
textos, por meio de escrita espontânea. faça o mesmo com relação às vogais, reforçando que

N
cada letra corresponde a uma imagem.
Por meio dessa atividade, as crianças associam os fo-
nemas vocálicos a suas formas escritas, um importan-
Atividade extra
te passo na literacia. Além disso passam a perceber Pegue cinco caixas de leite, recorte a parte de cima, la-
essas sequências fonológicas em palavras conhecidas ve-as bem, e as encape. Em cada caixa, cole uma vogal.

P
anteriormente.
Imprima também algumas imagens de animais, ob-
Objetivos propostos no manual jetos, partes do corpo, frutas e seres cujos nomes
comecem com vogais e separe-as dentro das caixas.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos O número de figurinhas deve ser correspondente
a pessoas e grupos diversos. ao de crianças que você tem na turma.
IA
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- Uma a uma as crianças têm de ir à frente e dar dicas
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o para que os colegas adivinhem o que há nas figu-
entre em uma sequência. rinhas escolhidas por elas. Por exemplo, se pegou
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações a aranha, deve dar dicas como “tem oito pernas”,
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, “vive na parede”, “faz teias”, “dá medo”. A criança que
registro por números ou escrita espontânea), em di- disser o nome primeiro, toma o lugar da que estava
ferentes suportes. à frente.
Algum item representado na figura pode ser desco-
nhecido da criança, por isso esteja do lado e orien-
Possíveis dificuldades
U

te-as com as dicas.


Algumas crianças podem sentir dificuldade em identi-
Ninguém fica de fora
ficar o som vocálico das iniciais das palavras, por isso,
escreva as vogais no quadro e expresse de maneira Ajude as crianças com baixa visão ou cegas a perce-
alta, clara e lenta o som de cada vogal antes de iniciar ber o formato das vogais, fazendo com que sigam com
G

a atividade. o dedo as linhas que as formam. Junto a esse movi-


Algumas crianças terão dificuldade de escrever as le- mento, repita em voz alta o nome da vogal. Na fase
tras nos espaços apropriados. Para essas crianças será de identificar as vogais iniciais dos objetos, partes do
necessária a sua ajuda para apoiar o lápis corretamente corpo e seres, descreva-os para que possam adivinhar
na mão. o que é e associar à vogal inicial correspondente.

Proposta de trabalho Avaliação


Sempre com o objetivo de desenvolver a oralidade Nessa atividade, serão avaliadas, além da participação,
nas crianças, escreva no quadro de giz as vogais bem a associação entre os segmentos sonoros e as vogais
distribuídas e com letras bem grandes. Leia vagarosa- correspondentes e a escrita da letra no espaço indi-
mente e com voz alta e clara o som de cada vogal. Em cado. Verifique se alguma criança sentiu dificuldade
seguida, peça o auxílio delas para identificar quais no- em associar o som das vogais ao som delas dentro de
mes na turma começam com tais letras. palavras. Caso isso aconteça, amplie a atividade dan-
do outros exemplos. Também verifique a escrita das
Após identificadas as crianças que têm nome que co- vogais no espaço destinado a elas, analisando se as
mece com vogal, chame-lhes a atenção para o livro. crianças conseguem copiar o tracejo das letras.

55
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 21 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
REGISTRE
rísticas de seu corpo e respeitar as características
ATIVIDADE 13
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
MEU NOME (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos

L
VOCÊ TAMBÉM TEM UM NOME. RECORTE AS LETRAS DO ALFABETO
MÓVEL, DO ENCARTE 1, PROCURE AS LETRAS QUE FORMAM O SEU a pessoas e grupos diversos.
NOME E COLE-AS NO ESPAÇO A SEGUIR.

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-

N
RESPOSTA PESSOAL. cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

Possíveis dificuldades

P
• AGORA, CONTORNE A LETRA QUE APRESENTA O SOM INICIAL
DO SEU NOME. RESPOSTA PESSOAL.
As crianças podem necessitar de ajuda para identificar
• VAMOS BRINCAR DE INVESTIGAR? REGISTRE SUAS IMPRESSÕES
as letras que compõem seu nome. Tente tornar esse
DIGITAIS CONFORME O SEU PROFESSOR ORIENTAR. processo o mais intuitivo possível. Para isso, faça per-
guntas como: “Quais sons formam seu nome?” e “Quais
RESPOSTA PESSOAL.
letras tem o mesmo som?”. Também podem precisar
de ajuda para manusear a tinta. Para isso, oriente-as
IA
21 a manchar cada um dos dedos e colocá-los no papel.
Tenha a mão também um pano úmido para tirar os ex-
cessos de tinta após o fim da atividade.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança identifique as letras presentes Proposta de trabalho
no nome dela e cole-as no espaço em branco. Se o Disponha todas as crianças sentadas em roda. Provi-
nome da criança for ISABELE, deverá buscar as letras dencie uma caixa de papelão e coloque dentro fichas
I, S, A, B, E, L, E. Também deverá contornar a primeira com o nome de todas as crianças da turma. Essas fi-
letra do nome. Por fim, com a sua orientação, fazer o chas poderão ser organizadas como crachás, com bar-
U

registro das impressões digitais no espaço inferior da bantes para que a criança possa pendurar no pescoço.
página.
Lance o desafio: "Vamos descobrir como se escreve o
Objetivos a serem alcançados nome de cada um?".
Retire de dentro da caixa uma ficha e mostre o nome
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- que está escrito. Para que elas possam identificar a
G

guagem escrita, realizando registros de palavras e quem pertence aquele nome, você deverá descrever a
textos, por meio de escrita espontânea. criança. Exemplo: ela tem os cabelos escuros, a cor dos
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo olhos é... Está vestida com a roupa (descrever a cor, etc.).
com suas semelhanças e diferenças. Quando a criança for identificada, ela deverá dirigir-
-se até você, pegar a ficha com o nome e pendurar
Nessa atividade, as crianças reconhecerão, por meio no pescoço. Prossiga, até todas as crianças colocarem
de associação sonora, a grafia de alguns fonemas da os seus crachás. Incentive-as a arriscar qual a primeira
língua, e a grafia do próprio nome, iniciando um rela- letra do nome.
cionamento com a escrita como representação de sua Observe se na turma existem crianças cujos nomes
identidade. Finaliza-se com a impressão digital, em começam com a mesma letra. Se houver, peça que
que a criança poderá refletir sobre sua identidade no encontre outra criança cuja primeira letra do nome co-
mundo e sobre as características que a tornam única. mece com a mesma inicial. Ex.: Rodrigo, Rogério, Má-
Essas percepções fazem com que também entenda rio, Márcia, etc. Conduza a discussão, indicando que o
que os demais colegas possuem características que nome Mário, por exemplo, começa com a mesma letra
os diferenciam. do nome Márcia, e assim por diante.

56
Caso sobrem fichas porque faltaram crianças, retire os Se possível, solicite aos familiares de cada crian-

D
nomes de dentro da caixa, coloque no centro da roda e ça que providenciem 26 grampos de roupa de
pergunte: quem está faltando hoje? Deixe as crianças madeira, uma vez que esses materiais poderão
dizerem o nome, então, ajude-as a identificar na ficha ser usados ao longo do ano letivo, pois se trata
a escrita dele. de uma ferramenta que auxilia no processo de
pré-alfabetização.
Com as crianças ainda sentadas, peça que todas colo-
quem o crachá em frente e reproduzam o que está escri- Outro recurso bastante importante são as massi-

L
to, com o alfabeto móvel em Braile. Auxilie, fazendo ques- nhas de modelar, as quais podem ser feitas pelas
tionamentos: "Tem certeza de que é essa letra?", "Será próprias crianças. As massinhas podem ser usa-
que a letra está do lado correto?", e outros que orientem a das tanto para o trabalho de literacia e numera-
criança na observação do nome que está escrito no cra- cia, na escrita das letras e números, como para a
chá e do que ela estará montando com o alfabeto móvel. confecção de brinquedos e objetos, conforme os

N
exemplos representados nas imagens a seguir.
Com a atividade de impressões digitais, que são ele-
mentos que compõem a Carteira de Identidade, um
dos documentos civis básicos, comece perguntando
às crianças se elas acreditam que todas as pessoas

Acervo da Editora
são iguais e quais características diferenciam umas

P
das outras. Fale também sobre características indivi-
duais. Pergunte se elas possuem carteira de identida-
de e mostre o seu documento à turma, a fim de que
vejam a sua impressão digital.
Então, para o encaminhamento da atividade do Livro
do Estudante, separe tinta guache ou prepare anteci-
IA
padamente uma das tintas de sua preferência (ver item
Fazendo arte, deste manual). Oriente as crianças a ca-
rimbarem, no espaço indicado, a impressão digital dos
cinco dedos da mão (esquerda ou direita). Elas podem
Acervo da Editora

registrar várias vezes as impressões digitais em uma


folha de papel. É importante que compartilhem os re-
sultados entre elas e façam as comparações. Se pos-
sível, leve para a sala de aula uma lupa, a fim de que
percebam que não há linhas iguais em uma impressão
digital, que só existe uma impressão digital para cada
U

pessoa e que isso nos faz ser únicos.


Ninguém fica de fora
Atividade extra
Ajude às crianças com baixa visão ou cegas, a encon-
Para reforçar o trabalho de escrita emergente do pró- trarem as letras no alfabeto móvel. Mas antes, pergun-
prio nome, leve para a sala de aula grampos de roupa te-lhes quais letras elas acreditam que fazem parte de
G

e escreva as letras do alfabeto, uma em cada grampo. seu nome. Assim que elas souberem as letras, ajude-
Previamente, escreva os nomes das crianças em car- -as a reconhecê-las por meio do tato, para isso você
tolinas e peça que prendam os grampos embaixo de pode usar massas de modelar ou tinta para produzir
cada letra. Auxilie as crianças com mobilidade reduzi- relevo, por exemplo.
da ou solicite que um dos colegas ajude na atividade.
Avaliação
Avalie, além da participação, a capacidade de associar
os segmentos sonoros às letras dos nomes e as hipóte-
ses levantadas sobre as letras que compõem os nomes
Acervo da Editora

a partir dos segmentos sonoros. Esse é um bom índi-


ce de avaliação para o progresso na literacia. Perceba,
também, se houve a identificação das singularidades
das linhas de impressão digital e a socialização dos re-
sultados, e se a criança conseguiu identificar as diferen-
ças entre as suas linhas e as dos demais colegas.

57
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 22 Por meio dessa atividade a criança será incentivada a

D
pensar sobre as diferentes culturas e etnias presen-
tes no planeta Terra. Nesse exercício poderá perce-
ber que o nome é um fator cultural, pensando assim,
REGISTRE
ATIVIDADE 14 sua própria identidade cultural. Além disso, continuará
MAIS NOMES a desenvolver as habilidades relacionadas à literacia,
reconhecendo as letras e seus fonemas.

L
AS PESSOAS PODEM TER VÁRIAS ORIGENS E NACIONALIDADES.
AFINAL O MUNDO É GRANDE, NÃO É MESMO? OBSERVE AS IMAGENS

Objetivos propostos no manual


DAS CRIANÇAS REPRESENTADAS A SEGUIR.
Joelma M. de Carvalho/Creative Commons

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros,


Jennifer Moore/Pexels

percebendo que as pessoas têm diferentes senti-

N
mentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
ARUANA BERTA
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
Studio Pilot Photographt/Pexels

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


Luana Bento/Pexels

P
a pessoas e grupos diversos.
CAIO DANDARA
• AGORA, CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DOS NOMES DAS CRIANÇAS. (EI03EO05) Demonstrar valorização das carac-
• QUAIS LETRAS SÃO ESSAS? REGISTRE A SEGUIR: terísticas de seu corpo e respeitar as caracterís-
A B C D
ticas dos outros (crianças e adultos) com os quais
convive.
IA
22 (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta
e reconto de histórias, atividades artísticas, entre
O que se espera dessa atividade outras possibilidades.
Espera-se que as crianças observem as imagens e dis- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tingam as diferentes nacionalidades representadas e no atendimento adequado a seus interesses e ne-
os nomes comuns a essas nacionalidades. Na imagem cessidades em situações diversas.
pode-se observar uma criança indígena com o nome
de Aruana, uma europeia com o nome de Berta, uma (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
U

com traços latino-americanos chamada Caio e uma desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
africana chamada Dandara. criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Na segunda atividade, a criança deve reconhecer as
primeiras letras dos nomes das crianças da ilustração:
A, B, C, D e circular essas letras.
Possíveis dificuldades
G

Na terceira atividade, a criança deve representar as letras As crianças poderão sentir dificuldade para diferenciar
circuladas: A, B, C, D, no espaço próprio para isso. as primeiras letras dos nomes. Caso isso aconteça, es-
creva no quadro exemplos com os nomes das crianças
Objetivos a serem alcançados da turma: “Qual é a primeira letra do nome do João?”,
após fazer a pergunta, circule a letra J.
As crianças também podem ter um pouco de dificul-
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
dade em escrever as letras nos quadros, por isso ob-
ferentes culturas e modos de vida.
serve as que não conseguiram ou trocaram as letras
e oriente-as individualmente. Procure fazer perguntas:
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
“Você tem certeza de que é essa letra?”, “Vamos olhar
guagem escrita, realizando registros de palavras e
de novo os nomes?”.
textos, por meio de escrita espontânea.

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


Proposta de trabalho
com suas semelhanças e diferenças. Você pode iniciar essa atividade perguntando às crian-
ças se elas sabem a origem do nome delas. Indague-lhes
quem escolheu o nome, qual é o seu significado e se gos-

58
tam dele. Deixe-as responder e, a partir disso, desenvolva PARA SABER MAIS (Para professores)

D
a atividade proposta no Livro do Estudante.
Essa atividade é uma boa oportunidade para falar so-
bre nacionalidades, etnias e culturas. Fale às crian-
ças que no mundo há diversas etnias, que até mes-
mo dentro de um mesmo território, pode haver mais
de uma. Se quiser, cite que no Brasil há várias etnias

L
Divulgação/FTD
convivendo: brancas, negras, indígenas, e que cada
uma tem fatores culturais como música, comida, no-
mes. Aproveite essa fala e distinga as etnias presen-
tes no exercício. Em homenagem a grandes escritores que se debruçaram
sobre as lendas da Amazônia, como Mário de Andrade e
Ao fim da atividade, pergunte às crianças se elas se

N
Raul Bopp, a premiada escritora Flávia Savary reuniu nes-
identificam com alguma etnia ou se alguém já conver- te livro dez das principais histórias da região. Com uma
sou com elas sobre isso. Peça, também, que vejam no prosa límpida, a autora relembra a riqueza das nações
alfabeto ilustrado no final do livro o traçado das letras indígenas nas figuras dos Maué, Anambé, Taulipang, Pa-
trabalhadas, associando-as a exemplos de substanti- rintintim, para citar alguns, em histórias que percorrem
vos concretos. É importante que você oriente as crian- séculos de tradição e permanecem até os dias de hoje.

P
ças a fazer o traçado dessas letras no ar. Lendas da Amazônia... e é assim até hoje compõe o mo-
saico da variedade cultural da região tornando-se, assim,
leitura fundamental para todos os que serão iniciados
Atividade extra nessas narrativas, pra lá de brasileiras.
Aproveite o trabalho com etnias e separe histórias SAVARY, Flávia. Lendas da Amazônia... e é assim até hoje. FTD:
Curitiba, 2016.
e lendas de algumas etnias indígenas e africanas
presentes no Brasil. Reforce para as crianças que
IA
o nosso país foi formado por várias etnias e que
algumas mantêm até hoje vivas suas histórias e
suas culturas.

Ninguém fica de fora


Divulgação/Martin Claret

Para essa atividade será necessária a descrição das


características físicas das ilustrações para as crianças
com baixa visão ou cegas, e as surdas. Aproveite e as
descreva para que comecem a criar uma imagem pró-
U

pria e estimular o processo identitário. Ajude-as tam- Com muita criatividade, esse livro nos convida a
bém a perceber as formas das letras para ajudá-las a uma viagem pelas histórias contadas nos países
responder à terceira questão. africanos onde também se fala português. Ango-
la, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São
Crianças com mobilidade reduzida também podem Tomé e Príncipe... Lá tem lobo, coelho, leão – e
participar. Em um dia com o clima ameno, leve as crian- muitas outras aventuras. As histórias deste livro
G

ças a uma área da escola em que haja areia ou terra. são, acima de tudo, bem humoradas. Atravessadas
Coloque-as sentadas, espalhadas por esse espaço. À por adivinhas, músicas, descrições de gastrono-
medida que você for citando os nomes de cada um da mia, vestimentas e tantos outros elementos que
turma, elas, com gravetos em mãos, terão que escrever formam a cultura de um país. Um tributo à África,
a letra inicial do nome citado. Depois permita que es- à língua portuguesa e aos contadores de histórias.
crevam e desenhem livremente no solo. As crianças agradecerão, e nós, adultos, também.

SILVA, Alvani Souza. A África recontada para crianças. São Paulo:


Avaliação Martin Claret, 2020.

Nessa atividade, serão avaliadas, além da participação,


a identificação étnica das crianças representadas nas
ilustrações e a associação entre o nome delas e suas
letras iniciais. Observe se, ao falar sobre etnia alguma
criança, levantará questões em relação a si e sua identi-
dade. Perceba também se as crianças já estão identifi-
cando sozinhas as letras e como associam os segmen-
tos fonológicos às representações gráficas.

59
ATIVIDADE 15 - PÁGINA 23 se trabalha com a noção de idade na Educação Infantil,

D
desenvolvem-se também as primeiras noções de tempo,
promovendo uma orientação temporal em relação aos
acontecimentos.
REGISTRE
ATIVIDADE 15

MEU ANIVERSÁRIO Objetivos propostos no manual

L
COMEMORAMOS NOSSO ANIVERSÁRIO NO DIA E MÊS EM QUE
NASCEMOS. VOCÊ SABE QUAL É A DATA DO SEU ANIVERSÁRIO?
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
RESPOSTA PESSOAL.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e

N
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

Possíveis dificuldades

P
a
Lílian Ávil

Algumas crianças não saberão a data de nascimento


ou não lembrarão dela. Por isso, é importante que, an-
tes de realizar a atividade, você mande um recado para
• DESENHE, NO BOLO, A QUANTIDADE DE VELAS DE ACORDO COM
A SUA IDADE. DESENHE, TAMBÉM, VOCÊ EM VOLTA DA MESA E os responsáveis para escreverem no caderno a data de
QUEM MAIS VOCÊ QUER QUE ESTEJA NA SUA FESTA.
RESPOSTA PESSOAL.
nascimento delas.
Algumas também ficarão em dúvida em relação à idade,
IA
23
por isso ajude-as a identificar a idade que têm. Se você
verificar que todas nasceram no mesmo ano, pode dizer:
“Quem já fez aniversário tem 4 anos; quem ainda não
O que se espera dessa atividade
fez, tem 3.”
Espera-se, primeiro, que a criança diga a data em que
faz aniversário – dia e mês, que deverá ser registra- Proposta de trabalho
da por você em um calendário. Após isso, ela deverá
Aproveite a temática de aniversário e peça para que
desenhar no espaço ilustrado: ela mesma, pessoas as
cada um memorize a data em que nasceu. Após isso,
quais gostaria de que fossem ao aniversário, um bolo
elabore um calendário (pode ser uma folha sulfite para
U

com o número de velas correspondentes à idade da


cada mês) e registre o dia e o mês dos aniversários das
criança, a qual deve variar entre 3 a 4 velas.
crianças. Você, pode, também construir uma "linha do
tempo" e assim perguntar: "Que dia foi ontem?". "Que
Objetivos a serem alcançados
dia é hoje?". "Que dia será amanhã?".

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Após compreenderem essas relações, retome a ati-
G

no atendimento adequado a seus interesses e ne- vidade proposta do Livro do Estudante e explore os
cessidades em situações diversas. elementos da ilustração, perguntando o que veem na
mesa, quantos copos há, etc.
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, Ninguém fica de fora
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes. Algumas crianças apresentam timidez e dificuldade
em se expressar. Nesse caso, aproxime-se delas e dei-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
xe-as confortáveis em se manifestar.
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e Para essa atividade será necessária a descrição das ima-
outras formas de expressão. gens ilustradas às crianças com baixa visão ou cegas.

Nessa atividade os alunos assimilarão mais um aspecto


Avaliação
de sua identidade, a data de aniversário, retomando sua Nessa atividade, serão avaliados, além da participa-
história pessoal e construindo mentalmente sua traje- ção, o senso de identidade e pertencimento a um gru-
tória no mundo até o momento em que está. Quando

60
po familiar, e a coordenação motora fina ao realizar o
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
desenho. Além de analisar se a criança sabe dizer a
guagem escrita, realizando registros de palavras e
data de aniversário, note, nesta atividade, o que vai ser
textos, por meio de escrita espontânea.
expresso por ela, por meio de desenho, qual é a visão
que tem sobre si e quais relações estabelece com seus (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
familiares. Caso verifique alguma situação que chame rísticas de seu corpo e respeitar as características
a sua atenção, manifestada pelo desenho e pela con- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

L
versa com a criança, converse com a equipe pedagó-
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros
gica da escola.
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre
esses textos, como a recuperação pela memória,
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 24 pela letra das ilustrações etc.).

N
Essa atividade é uma importante ocasião para traba-
É BRINCADEIRA ˆ ATIVIDADE 16 lhar os sons. Por meio da aliteração da letra da par-
lenda, produz-se um som muito agradável aos ouvidos.
UM, DOIS, TRES Peça que as crianças ouçam e digam o que sentem

P
ESCOLHA UM COLEGA PARA BRINCAR COM ESTA PARLENDA:
enquanto ouvem a letra cantada.
A brincadeira e a interação com o outro por meio do
jogo de mãos permitem à criança conhecer as funções
UNI, DUNI, TÊ de seu corpo, como o movimento das mãos e estabe-
UNI, DUNI, TÊ lecer sentimentos, emoções que podem ser expressos
SALAMÊ, MINGUÊ por elas. Nessa atividade, a atenção ao corpo do outro
IA
UM SORVETE COLORÊ
também surge como aprendizagem, ampliando assim a
O ESCOLHIDO FOI VOCÊ!
ideia de que é importante cuidar de si e do outro.
DOMÍNIO PÚBLICO

Objetivos propostos no manual


PureSolution/Freepik

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.
• AGORA, ESCREVA A PRIMEIRA LETRA DO NOME DO COLEGA
ESCOLHIDO. RESPOSTA PESSOAL.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
U

emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto


24 em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
O que se espera dessa atividade e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
G

Espera-se que a criança decore a letra da parlenda e os outras formas de expressão.


movimentos que a acompanham e interaja com o colega. (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando
Após a interação, a criança deverá escrever no espaço orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
reservado a letra inicial do nome do colega, por exem- tificar palavras conhecidas.
plo: M para uma colega chamada Maria. (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros
conhecidos para a leitura de um adulto e/ou para
Objetivos a serem alcançados sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre
esses textos, como a recuperação pela memória,
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- pela leitura das ilustrações, etc.).
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
Possíveis dificuldades
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Algumas crianças poderão demorar para decorar a letra
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- e os movimentos da parlenda, por isso repita algumas
tras possibilidades. vezes com a turma a letra e explique vagarosamente os

61
movimentos da parlenda. Quando estiver explicando os Se não houver papéis coloridos, depois de coladas

D
movimentos, peça que imitem os movimentos sozinhas, as bolinhas, permita que as crianças pintem com
para depois brincarem com os colegas. Lembre-as de uma das tintas, selecionadas por você.
que os movimentos têm de ser feitos vagarosamente,
Ver mais orientações no item Fazendo arte.
para não machucar as outras crianças.
Pode ser que alguma criança se confunda ao escrever
a primeira letra do nome do colega que escolheu para

L
brincar. Nesse momento você pode fazer perguntas que
induzam à resposta: “O nome Roberto começa com Ro...
qual será a primeira letra que dá esse som de ‘Ro’?”

Proposta de trabalho

N
Pergunte às crianças se elas conhecem a parlenda do
uni, duni, tê. Então, com a formação em roda, recite com
elas a parlenda, dando ênfase em cada sílaba sonora das

Acervo da Editora
palavras. Todas devem recitar e apontar para cada cole-
ga, conforme o ritmo em que está sendo cantado.

P
Para envolver a turma, proponha brincadeiras, como
recitar devagar e depois rapidamente, depressa, reci-
tar com voz fininha e depois com voz grossa. Com isso,
elas vão se familiarizar com a parlenda.
A atividade permite também que as crianças tenham Escolha duas novas parlendas que serão lidas para
muitas referências sobre os membros superiores, o grupo e separe diferentes livros de parlendas
IA
como mãos, pulso, cotovelo, os nomes dos dedos das que, preferencialmente, possuam imagens para
mãos, etc. Peça que juntem as mãos e forme trios com a apreciação e a antecipação das crianças. Você
as crianças, para recitarem a parlenda para os colegas. também pode levar os livros das parlendas já co-
nhecidas. Uma boa sugestão é o livro Parlendas
É fundamental você ficar atento à interação entre elas, para brincar, de Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva
pois pode ocorrer de alguma criança não memorizar de Almeida (distribuição PNBE, 2014).
os versos da parlenda e se sentir excluída. Então, peça
que os colegas ajudem-na. Ninguém fica de fora
Após essa introdução, com o auxílio de um assistente,
Para essa atividade será necessário que os movimen-
U

ensine-lhes o jogo de mãos que é feito junto com a reci-


tos sejam explicados com detalhes às crianças com
tação da parlenda e peça que o façam com os colegas.
baixa visão ou cegas. Oriente-as a produzir os movi-
Ver mais orientações sobre ritmo no item Propriedades mentos com as mãos.
do som.
As crianças autistas deverão desenvolver a atividade
com aquelas com as quais se sentem mais confortáveis.
Atividade extra
G

Caso não haja, ofereça-se para fazer dupla com ela.


Depois, peça que contem quantos sorvetes estão
representados na ilustração e digam quais são as Avaliação
cores. Para finalizar, confeccione com as crianças
Nessa atividade, será avaliada, além da participação,
sorvetes coloridos. Para isso, você vai precisar de:
a capacidade de memorizar a letra da parlenda e seus
• papéis crepom coloridos ou folhas (de papel) movimentos. Ao ouvir a parlenda, a criança deve-
macias (para as crianças amassarem); rá reconhecer as rimas presentes. Além disso serão
• folhas de papel sulfite ou rolinhos de papel analisadas a socialização por meio da brincadeira e
higiênico; a criação de hipótese ao escrever a primeira letra do
• cola e fita adesiva. nome do colega. Ao avaliar a socialização, note qual é
a relação que a criança tem com o corpo das demais,
Forme para as crianças a base do sorvete (a cas- se consegue definir limites de força e de rapidez ao
quinha). Auxilie-as a amassar uma bolinha. executar a parlenda. Oriente-as a respeitar o corpo do
colega, quando for o caso.

62
GLOSSÁRIO - PÁGINA 25 LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-

D
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; realização de cola-
gens; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons
GLOSSÁRIO
das letras; manuseio do alfabeto móvel; escrita emer-
EMOJI gente do próprio nome, do nome de alguns colegas e
TIPO DE LINGUAGEM DIGITAL, CRIADA de palavras simples ou de letras; associação de cada

L
NO JAPÃO, QUE REPRESENTA FALA OU
EXPRESSÕES. letra à sua realização fonológica dominante; identifica-
ção do primeiro som (fonema) de palavras; reconheci-

Pixaline/Pixabay
mento e produção de rimas e aliterações; ampliação de
epik

vocabulário; relação entre linguagem escrita e expres-


/Fre
dio

IMPRESSÃO DIGITAL
stu
sa_
Mu

MARCA DAS LINHAS DA PONTA DE UM DEDO são oral; memorização e recitação de parlenda; habi-

N
(GERALMENTE O POLEGAR), FEITA COM TINTA E
FIXADA COM PRESSÃO SOBRE PAPEL, PARA EFEITO
lidade em decifrar adivinhas; interpretação de textos
DE IDENTIFICAÇÃO. verbais e não verbais; mapeamento motor da escrita
das letras.
NACIONALIDADE NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
QUALIDADE/CONDIÇÃO DA PESSOA
QUE NASCE OU SE NATURALIZA
lacionando algarismos 1 a 5 com suas representações
gráficas aos elementos que representam; comparação
GasparRocha/Pixabay

P
EM UM PAÍS.

entre conjuntos, traçado dos algarismos; percepções


espaciais e identificação de posições e direções, como
PAISAGEM “em cima” e “embaixo”; noções de sequências tem-
José Miguel Soares/Wikimedia Commons

REGIÃO QUE SE ABRANGE COM A porais por meio de calendário e dos conhecimentos
VISTA; QUADRO QUE REPRESENTA
UMA REGIÃO. prévios.
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
IA
25
meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e ele-
mentos naturais; conhecimentos sobre o mundo físico;
animais e fenômenos meteorológicos; identificação do
corpo humano e seus sentidos e de características fí-
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E sicas; reconhecimento e produção de sons; senso de
AVALIAÇÃO identidade e pertencimento a um grupo familiar; no-
ções de tempo; reconhecimento de diversas nacionali-
Como fechamento deste capítulo, avalie se o tra- dades, etnias e culturas.
balho proposto tanto nas atividades do Livro do
Estudante como neste manual foi efetivo até o TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
U

presente momento. Para tanto, utilize-se dos tópi- dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
cos “O que se espera dessa atividade”, “Objetivos a ção oral com você e os colegas; exercício da memória;
serem alcançados”, “Objetivos propostos no manu- reconhecimento de diversas formas, texturas e tama-
al”, “Possíveis dificuldades”, “Ninguém fica de fora” nhos; musicalidade; desenvolvimento de atividades
e “Avaliação” para verificar se foram desenvolvidos com colagens, recortes e pinturas; demonstração de
valores cívicos em jogos e brincadeiras e na socializa-
G

os conteúdos pedagógicos apresentados. Recor-


ra, inclusive, aos modelos de avaliação formativa e ção dos trabalhos em duplas, trios e grupos; desenvol-
monitoramento apresentados na parte inicial deste vimento da coordenação motora grossa em atividades
manual para analisar o envolvimento, a interação e o de correr, pular e andar sobre linhas.
desenvolvimento das crianças quanto aos objetivos
pedagógicos trabalhados.
A partir dos cinco Campos de Experiência e do res-
peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvi-
mento da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas
crianças, individual e coletivamente, os seguintes
objetivos:

63
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 27
1.2 Capítulo
C apítulo 2 – Corpo
C orpo

D
humano
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1

QUEM É VOCE?
E?

L
VOCÊ É MENINO OU MENINA? OLHE-SE EM UM ESPELHO E TENTE
ABERTURA - PÁGINA 26 SE DESENHAR.

CAPÍTULO 2

N
CORPO
HUMANO RESPOSTA PESSOAL.

P • MOSTRE O DESENHO PARA SEUS COLEGAS E FALE UM POUCO


SOBRE AS SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS.
RESPOSTA PESSOAL.
IA
27

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança responda: “Sou menino” ou
“Sou menina”. Após isso, ela deve se olhar no espelho,
Lílian Ávila

reproduzir o que vê, compartilhar o desenho com os


26
colegas e falar sobre suas características físicas.
U

Objetivos a serem alcançados


Pergunte às crianças, o que elas estão vendo nesse
desenho, quais partes do corpo foram destacadas pe-
las setas e por que elas acham que estão assim. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Aproveitando as ideias das crianças, explique a impor-
tância do nosso corpo e que, por meio dele, desenvol- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
G

veremos e aprenderemos muitos assuntos importantes desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
para a vida. Assim, trará noções novas e as crianças criando produções bidimensionais e tridimensionais.
mostrarão o que já sabem ou não sobre os assuntos. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
“Vamos começar e descobrir quais são?”. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

Essa atividade tem por objetivo preparar o aluno para


identificar as partes do corpo, respeitando as diferen-
ças e reconhecendo as semelhanças. A partir dela,
espera-se que a criança se identifique como indivíduo
único no meio dos colegas, observando que cada um

64
tem características diferentes, responsáveis por sua identificá-las e nomeá-las. Após isso, represente a per-

D
identificação. cepção que tem de si, usando massa de modelar.
Também, por meio do desenho, trabalha-se a coorde-
nação motora fina e habilidades cognitivas como foco
Avaliação
e concentração. Nessa atividade, avalie a capacidade de identificação
de semelhanças e diferenças, além da observação
Objetivos propostos no manual

L
de características próprias ou dos colegas. Observe
também se a criança valoriza as diferenças e sabe
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- respeitá-las.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 28

N
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 2
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
ROSTOS DIFERENTES

P
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA INTERNET OU RECORTE
em brincadeiras, dança, teatro, música. DE REVISTAS IMAGENS QUE REPRESENTEM O ROSTO DE CRIANÇAS
DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO. DEPOIS, COLE-AS A SEGUIR.

Possíveis dificuldades
Se alguma criança não conseguir identificar suas ca-
IA
racterísticas, procure apresentar-lhe fotografias de
pessoas (crianças e adultos), pedindo que se compare
a elas e identifique semelhanças e diferenças.
RESPOSTA PESSOAL.

Proposta de trabalho
Após isso, peça que se olhem em espelho, de preferên-
cia um em que possam ver o corpo inteiro. Então, vá a
atividade do Livro do Estudante e fale para elas produzi-
rem um desenho representando o seu corpo.
U

Podem-se trazer para a sala de aula alguns autorretra- • CONVERSE COM OS COLEGAS E DIGA O QUE EXISTE EM COMUM
NESSES ROSTOS. RESPOSTA PESSOAL.
tos de diferentes pintores (Picasso, Van Gogh, Frida
28
Khalo, Gustave Courbet) e conversar com as crianças
sobre a forma como cada um se retratou.
Por fim, peça para socializarem seus desenhos, ins- O que se espera dessa atividade
G

truindo-as para falar sobre as características que pos-


suem: cor dos olhos, do cabelo e da pele, altura, forma- Espera-se que a criança faça recortes em revistas de
tos do nariz e da boca. partes do rosto de pessoas com características seme-
lhantes às suas. Elas devem selecioná-las e colá-las
Atividade extra no espaço reservado do Livro do Estudante. Por fim,
elas devem compartilhar a colagem com seus cole-
Você pode trazer um boneco, como o Senhor gas e apontar semelhanças e diferenças, por exemplo:
Batata, ou fazê-lo com garrafa PET, para as crian- “Meus olhos têm a mesma cor dos seus”, “O formato do
ças colocarem as partes do rosto que faltam. Há meu nariz é diferente do seu”.
na internet desenhos do personagem para impri-
mir. Elas podem recortar os desenhos e colar, for- Objetivos a serem alcançados
mando o rosto do boneco.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
Ninguém fica de fora rísticas de seu corpo e respeitar as características
Se alguma criança apresentar baixa visão ou for cega, dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
peça que mostre uma das partes do seu corpo para

65
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Atividade extra

D
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, No dia anterior a essa atividade, peça para as
criando produções bidimensionais e tridimensionais. crianças trazerem uma garrafa PET para colarem
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu ou desenharem as partes do rosto.
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus Procure na internet desenhos de olhos, boca
familiares e da sua comunidade. e nariz para imprimir. As outras partes podem ser

L
feitas com materiais de fácil acesso: as bochechas
Essa atividade tem por objetivo preparar a criança para e o queixo podem ser pintados, as sobrancelhas e
identificar as partes do rosto de todos os seres huma- o cabelo podem ser confeccionadas com lã.
nos, aprendendo a reconhecer e a respeitar as diferen- Por fim, junte as crianças e as instrua a co-
ças. E, por meio da produção da colagem, desenvolver locar a garrafa de ponta cabeça. Entregue os ma-

N
habilidades cognitivas, como a concentração e aten- teriais e vá ajudando-as a colar as partes do rosto.
ção, e a coordenação motora fina.
Você pode também transformar essa garrafa
Objetivos propostos no manual em um vaso de plantas. Confira algumas dicas em
Vasos criativos com garrafas plásticas, disponível
na internet.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-

P
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- Ninguém fica de fora
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Aproveite o tema para discutir as diferenças físicas
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di- com todas as crianças. Peça a elas que se descrevam,
ferentes culturas e modos de vida. por exemplo: sou alta, tenho olhos pretos, etc.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
IA
rísticas de seu corpo e respeitar as características Avaliação
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Nessa atividade, avalie as capacidades de identifica-
ção de semelhanças e de diferenças e se a criança
valoriza as diferenças e sabe respeitá-las. Analise tam-
Possíveis dificuldades bém o desenvolvimento da coordenação motora fina
Se alguma criança não conseguir identificar as carac- ao realizar o desenho.
terísticas de seu rosto, peça para se olharem no espe-
lho e as descreverem para você. Escuta, fala, pensamento e imaginação
Desde o nascimento, as crianças participam de
U

Proposta de trabalho situações comunicativas cotidianas com as pessoas


com as quais interagem. As primeiras formas de in-
Para começar a atividade, acesse o vídeo Vila Sésa-
teração do bebê são os movimentos do seu corpo, o
mo: Canção das partes do rosto. Após assistirem a ele,
olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros
trabalhe as partes do rosto apresentadas. Peça que
recursos vocais, que ganham sentido com a interpre-
olhem no espelho a cor dos olhos e dos cabelos, o
G

tação do outro. Progressivamente, as crianças vão


formato das sobrancelhas e o tamanho da boca e do
ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais
nariz, e que procurem em revistas, pré-selecionadas,
recursos de expressão e de compreensão, aproprian-
pessoas com características semelhantes.
do-se da língua materna – que se torna, pouco a pou-
Esse é um bom momento para você conversar com co, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação
as crianças sobre diversidade étnica. Faça com que Infantil, é importante promover experiências nas
entendam que, apesar de algumas diferenças, todos quais as crianças possam falar e ouvir, potencializan-
pertencemos a uma única espécie. do sua participação na cultura oral, pois é na escuta
de histórias, na participação em conversas, nas des-
Abra o Livro do Estudante e incentive-as a cortar e
crições, nas narrativas elaboradas individualmente
colar partes diferentes das imagens dos corpos des-
ou em grupo e nas implicações com as múltiplas lin-
sas pessoas para produzir uma colagem no espaço
guagens que a criança se constitui ativamente como
reservado.
sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Para concluir, peça que as crianças compartilhem suas
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da
colagens com os colegas e digam o que eles têm em Educação. Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
comum e o que há de diferente. <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil>. Acesso
em: 07 set. 2020.

66
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 29 (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-

D
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
REGISTRE
ATIVIDADE 3
Possíveis dificuldades
QUE PARTE É ESSA?
Caso alguma criança tenha dificuldade no reconhecimen-

L
RELACIONE AS ILUSTRAÇÕES ABAIXO AOS NOMES
CORRESPONDENTES.
to das palavras, relembre a atividade do alfabeto e peça
que ela crie hipóteses a respeito do que está escrito, por
exemplo: "Essa palavra começa com qual letra?". "Qual é
BOCA a parte do corpo que tem o nome com esse som?".

N
Proposta de trabalho
Para começar a atividade, pode-se brincar de Siga o
ORELHA chefe. Comece apontando para uma parte do corpo e
dizendo o nome dela. As crianças devem seguir fazen-
do o mesmo. Continue a brincadeira, pedindo para a

P
criança que estiver à sua direita ser o chefe e assim
OLHO sucessivamente.
Após essa primeira dinâmica, inicie a atividade do Livro
do Estudante. É importante que você pronuncie primei-
NARIZ
Lílian Ávila

ramente as partes do rosto cujo nome comecem com


vogal (olho, orelha). Após isso, a criança poderá fazer
IA
29
as relações restantes.
Aproveite essa atividade para incentivar o hábito de
higiene nas partes que constituem o rosto. Pergunte
O que se espera dessa atividade às crianças como se faz para limpar o nariz, a boca, as
orelhas, e fale também sobre a importância de lavar o
Com essa atividade espera-se que a criança conecte,
rosto.
por meio de um traço, as ilustrações que representam
partes do rosto aos seus nomes.
Ninguém fica de fora
Objetivos a serem alcançados Se alguma criança apresentar Síndrome de Down, jun-
U

to com ela e com o alfabeto móvel forme as palavras


(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- da atividade e peça que crie hipóteses sobre aquele
rísticas de seu corpo e respeitar as características nome. À medida que vai identificando as palavras, a
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. criança poderá apontá-las em seu próprio corpo.

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Avaliação


G

no atendimento adequado a seus interesses e ne-


cessidades em situações diversas. Avalie a participação das crianças e se conseguem
identificar as partes do rosto, reconhecer seus nomes
e relacioná-las às ilustrações.
Essa atividade tem por objetivo preparar o aluno para
identificar as partes do rosto, reconhecendo seus no- PARA SABER MAIS (Para professores)
mes e relacionando-os a suas imagens. Além disso,
por meio do traço, treinará suas habilidades motoras. Esse livro responde a
perguntas clássicas da “fase
Divulgação/Usborne

Objetivos propostos no manual dos porquês” das crianças.


Cada página contém pergun-
tas e respostas distribuídas
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- de maneira em que a pergun-
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. ta fica sobre a janela e a res-
posta é revelada ao abri-la.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
DAYNES, Katie. O corpo humano: o
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen- livro dos porquês. Londres: Usborne,
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir. 2020.

67
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 30 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
REGISTRE
rísticas de seu corpo e respeitar as características
ATIVIDADE 4 dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
CUIDADOS COM O CORPO
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-

L
• OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE COM UM X QUAIS DESSAS
AÇÕES VOCÊ REALIZA SOZINHO. RESPOSTA PESSOAL. nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.

N
Possíveis dificuldades
Acervo da Editora

PxHere

Algumas crianças poderão ter dificuldade em entender


as imagens. Neste caso peça para que elas descrevam
Jason Gessner/Creative Commons

o que as crianças da imagem estão fazendo.

P
Proposta de trabalho
Maggie/Pexels

RubyDW/Flickr

Para iniciar a atividade, apresente o vídeo Bom banho


• ALGUÉM AJUDA VOCÊ NAS AÇÕES QUE NÃO CONSEGUE FAZER do grupo Mundo Bita, disponível na internet, para as
SOZINHO? QUEM?
crianças. Se possível, sugira que elas cantem a mú-
RESPOSTA PESSOAL.
sica. Pergunte-lhes quais hábitos de higiene elas re-
IA
30
conhecem no vídeo ou na letra da canção. Pergunte
então, quantas dessas ações elas conseguem execu-
tar sozinhas.
O que se espera dessa atividade Vá à atividade do Livro do Estudante e peça que elas
identifiquem com um x, ao lado da imagem, as ativida-
Espera-se que a criança identifique e assinale as ima-
des que conseguem fazer sozinhas. Por fim, pergunte
gens que representam ações do seu cotidiano que
quem as ajuda nas atividades que não conseguem fa-
consegue realizar sozinha: escovar os dentes, tomar
zer independentemente.
banho, comer, lavar os alimentos e pentear os cabelos.
Atividade extra
U

Por fim, ela deve responder se alguém a ajuda a reali-


zar essas atividades e quem é essa pessoa.
Assista ao vídeo Charlie e Lola: Eu consigo
Objetivos a serem alcançados fazer tudo, tudo sozinha, disponível na internet. E,
após assistirem, pergunte às crianças se conse-
guimos fazer tudo sozinhos ou se temos que fazer
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
G

algumas coisas com a ajuda de alguém.


nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
Fale que ser autônomo não é fazer tudo sozi-
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di- nho, mas o que é de nossa responsabilidade como
ferentes culturas e modos de vida. comer, escovar os dentes, e que, em outras ações,
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- precisamos de ajuda.
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Por fim, proponha a montagem de um quebra-
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e -cabeça em grupo. Terminada a montagem, você
outras formas de expressão. pode conversar sobre a importância do trabalho
coletivo, como é importante respeitar as opiniões,
Essa atividade tem por objetivo preparar a criança para aceitar outras ideias e colocar suas ideias.
criar hábitos de higiene e autocuidado e para desen-
volver autonomia em ações cotidianas. Por meio de Ninguém fica de fora
imagens, a criança será questionada sobre sua rotina
diária de autocuidado e levada a pensar em quão inde- Se houver uma criança autista, você pode fazer um
pendente é ao realizá-las. roteiro oral com ela, por meio de perguntas: Quando
acordamos e levantamos, devemos sempre lavar (o

68
rosto) e pentear os (cabelos); após o café, devemos lar os copos cheios de água, pintar o copo que está

D
sempre escovar (os dentes). pela metade e fazer um x no que está vazio. Por fim,
a criança deve colocar o algarismo 5 na caixa deixada
Avaliação para isso.

Analise a participação e o relato das crianças, distin- Objetivos a serem alcançados


guindo as mais autônomas das mais dependentes,

L
para pensar em atividades que desenvolvam a auto-
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
nomia delas.
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
PARA SABER MAIS (Para crianças) (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
Nesse livro, a

N
criança aprenderá, de (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
forma lúdica, a compre- entre objetos, observando suas propriedades.
ender a importância de
manter uma boa higie- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
Divulgação/Todolivro

ne todos os dias. Seja vas quantidades e identificar o antes, o depois e o


com seu corpo, perten- entre em uma sequência.
ces, lugar onde mora,

P
etc. Dicas fundamentais
são ilustradas em cada Com essa atividade espera-se que a criança desenvol-
página, trazendo uma aprendizagem superdiver- va a noção de “metade”, faça a distinção entre “cheio”
tida para o pequeno leitor. e “vazio” e reconheça os numerais de 1 a 5 com suas
SANTOS, Suelen Katerine. Meus hábitos: higiene e saúde. Gaspar: respectivas quantidades.
Todolivro, 2018.

Objetivos propostos no manual


IA
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 31
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura, etc.),
construindo gráficos básicos.

DESCUBRA ATIVIDADE 5
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio-
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
ÁGUA
PARA MANTERMOS NOSSO CORPO (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
SAUDÁVEL, TAMBÉM PRECISAMOS
INGERIR BASTANTE ÁGUA. ASSIM
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
U

QUE COLOCAMOS UM GOLE DE e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e


ÁGUA NA BOCA, PERCEBEMOS
QUE A SEDE JÁ COMEÇA A outras formas de expressão.
DESAPARECER. E VOCÊ, COSTUMA
TOMAR BASTANTE ÁGUA?

Possíveis dificuldades
PxHere

• CIRCULE OS COPOS QUE ESTÃO CHEIOS DE ÁGUA.


G

Se alguma criança não conseguir alcançar os objeti-


vos propostos, deixe-a agir de forma natural, pois ob-
servando e obtendo auxílio dos próprios colegas, ela
constrói a noção de diferenciação, de forma construti-
Shutterstock

CHEIO PELA METADE CHEIO VAZIO CHEIO


va de acordo com seu ritmo e seu raciocínio.

• PINTE O COPO QUE ESTÁ PELA METADE.


• FAÇA UM X NO COPO QUE ESTÁ VAZIO.
Proposta de trabalho
• QUANTOS COPOS TEM NO TOTAL? ESCREVA DO SEU JEITO.
Você pode iniciar a atividade com o jogo do Prato vazio.
5 Divida a turma em duplas; cada dupla receberá: dois
pratos de papelão, um dado contendo os numerais de
31 0 a 6 e 10 tampinhas de garrafas. Distribuídos os ma-
teriais, o professor deve pedir que as duplas dividam
as tampinhas entre si igualmente. Então, explique que
O que se espera dessa atividade elas dividiram ao meio, ou seja, cada uma recebeu a
metade do total. Peça para que as crianças coloquem
Espera-se, primeiramente, que a criança responda se
as tampinhas nos pratos. Prosseguindo, as crianças
ela toma bastante água ou não. Após isso, deve circu-

69
devem jogar o dado para verificar quem tira o número
que a história diverte, apresenta os números de 1 a

D
maior. Essa será a criança que iniciará o jogo. Definido
isso, o primeiro participante joga novamente o dado. O 10 para as crianças.
número que cair será a quantidade de tampinhas que PINA, Sandra. Os dez gatinhos. São Paulo: Estrela Cultural, 2018.
deverão ser tiradas do seu prato. Passa a vez para a
outra participante que repetirá a mesma operação. E
assim até o prato ficar vazio, ganhando o jogo. ATIVIDADE 6 - PÁGINA 32

L
Você pode aproveitar o momento para definir os concei-
tos de cheio e vazio. Dessa forma, pode utilizar outros
utensílios ou materiais para que a criança torne vazios CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 6
ou cheios: folhas colhidas do pátio colocadas em papel,
lápis de cor colocados em copos, água também coloca- VAMOS CANTAR E

N
da em copos, tampinhas colocadas em caixas e outros. DANÇAR?
Após terminarem essa primeira dinâmica, faça a ativi- COM OS COLEGAS, CANTE E DANCE ESTA CANTIGA.

dade do Livro do Estudante, resolvendo as partes do


OS SENTIDOS
enunciado separadamente.
MEUS OLHINHOS SÃO PRA VER

Atividade extra

P
MEU NARIZ É PRA CHEIRAR

MINHA BOCA É PRA COMER

Faça o Jogo do Prato vazio de maneira con- MEU OUVIDO É PRA ESCUTAR

trária. Inicie com o prato vazio e, jogando o dado, COMPLETANDO OS SENTIDOS

TENHO AS MÃOS PARA PEGAR


terá a quantidade de itens que deverão ser adicio- E OS BRACINHOS BEM COMPRIDOS
nados ao prato. Assim, além da diferenciação de PRA MAMÃE EU ABRAÇAR
cheio e vazio, trabalha-se também a noção de adi- [...]
IA
ção e subtração (mais e menos/ colocar e retirar). PATATI E PATATÁ. OS SENTIDOS. INTÉRPRETE: PATATI E PATATÁ.
IN: AS 100 MAIS DA PRÉ-ESCOLA. SÃO PAULO: RINALDI
GRAVAÇÕES, 2007. FAIXA 4. CD 4.

Ninguém fica de fora


Yusufdemirci/Freepik

Se uma criança apresentar dificuldade em participar


de alguma atividade, proponha a um colega que ex-
plique de sua forma. Muitas vezes a linguagem utiliza- 32
da e o raciocínio deles são semelhantes, facilitando a
compreensão.
O que se espera dessa atividade
U

Avaliação
Espera-se que a criança aprenda a música canção Os
Serão avaliados, além da participação da criança nas sentidos, cante e dance com os colegas.
atividades propostas, a solidariedade e o respeito en-
tre elas na hora do jogo e da partilha dos materiais, o Objetivos a serem alcançados
entendimento da noção de metade, a distinção entre
G

cheio e vazio e a relação das quantidades com o nume-


(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
ral correspondente, além da execução das atividades
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta
propostas pelo Livro do Estudante.
e reconto de histórias, atividades artísticas, entre
outras possibilidades.
PARA SABER MAIS (Para crianças)
É a história de dez (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
gatinhos muito mimosos mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artís-
que vivem em uma va- ticas como dança, teatro e música.
randa. Eles correm de um
lado para o outro sempre
Divulgação/Estrela Cultural

fazendo alguma traquina-


(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
gem para se divertir. No tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
entanto, a cada travessu- suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
ra, desaparece um gati-
nho: eram 10, depois 9, 8,
7, 6, 5... Ao mesmo tempo Essa atividade tem por objetivo que a criança crie mo-
vimentos a partir dos sons, do ritmo e das palavras pre-

70
sentes na música, reconhecendo os órgãos do sentido Escolha objetos com texturas diferentes para

D
e suas funções. colar em cada folha: pedaço de durex, macarrão, lixa,
lã, esponja, botão, palito, tecido e outros. Passe uma
Objetivos propostos no manual fita ou barbante nos furos, para formar um livrinho.
Para tornar a atividade mais interessante, e
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- trabalhar o tato e a audição, você pode vendar os
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. olhos das crianças e deixar que elas toquem os

L
materiais a fim de descobrir o que são a partir da
(EI03EO03) Ampliar as relações interpesso- textura e dos sons que produzem.
ais, desenvolvendo atitudes de participação e
Proponha então que elas utilizem esses ma-
cooperação.
teriais para produzir colagens que representem as
partes do corpo descritas na música Os sentidos.

N
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Como inspiração para a montagem do livro,
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto você pode usar as obras da artista paranaense Efi-
em brincadeiras, dança, teatro, música. gênia Rolim, disponíveis na internet. Essa artista
trabalha com vários tipos de materiais para produ-
zir peças artísticas.

P
Possíveis dificuldades
Ninguém fica de fora
Se alguma criança não quiser cantar e dançar, faça as
atividades propostas individualmente para uma averi- Se uma criança apresentar dificuldade em participar
guação mais eficaz, ou seja, o porquê de não querer. de alguma atividade, indique um colega ajudá-la.

Proposta de trabalho Avaliação


IA
Para preparar o uso da atividade do Livro do Estudan- Serão avaliados, além da participação da criança, sua
te, pode-se improvisar uma dinâmica divertida com as criatividade, o conhecimento dos órgãos dos sentidos
crianças, perguntando a elas: e suas funções.

• Para ver meus coleguinhas, eu uso os (olhos). PARA SABER MAIS (Para professores)
• Para sentir o cheiro do meu xampu, eu uso o (nariz). Trabalhar com can-
• Para comer minhas frutinhas, eu uso a (boca). ções é sempre uma ati-
vidade muito divertida!

U

Para pegar os meus brinquedos, eu uso as (mãos). Além de conhecer novas


palavras e novos ritmos,
• Para escutar minhas músicas favoritas, eu uso as
as crianças podem apren-
(orelhas).
Divulgação/Salamandra

der músicas que são can-


À medida que elas forem respondendo, mostre cartões tadas desde a infância de
com as imagens que correspondem aos órgãos dos seus pais e avós. Por isso,
G

recomendamos o livro
sentidos, respectivamente: visão, olfato, paladar, tato e
“Canções, parlendas, qua-
audição. Fale que esses são orgãos que nos permitem drinhas, para crianças no-
ver, cheirar, sentir o sabor, tocar os objetos e escutar. vinhas” de Ruth Rocha.
Por fim, abra o Livro do Estudante na atividade e ensi-
ROCHA, Ruth. Canções, parlendas, quadrinhas, para crianças
ne-lhes a canção. novinhas. Rio de Janeiro: Salamandra, 2013.

Atividade extra
Para trabalhar alguns sentidos das crianças
como: visão, audição e tato, você pode confeccio-
nar um livro em relevo. Para isso serão necessá-
rias folhas A4, recortadas no meio ou cortadas em
quatro pedaços. Essas folhas deverão ser reunidas
e furadas no mesmo lugar, para que se possa usar
barbante para uni-las.

71
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 33 Objetivos propostos no manual

D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 7 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS tras possibilidades.

L
RECORTE DO ENCARTE 2 AS PARTES QUE FALTAM PARA MONTAR O
ROSTO REPRESENTADO ABAIXO.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,

N
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades em iden-

P
tificar as noções de acima e abaixo. Por isso, antes
Yusufdemirci/Freepik

de iniciar a atividade, pergunte o que significa acima e


abaixo e busque exemplos na sala de aula para expli-
• OBSERVE NOVAMENTE O ROSTO E RESPONDA:
* QUAL ÓRGÃO FICA LOGO ABAIXO DOS OLHOS? NARIZ.
car os conceitos.
* QUAL ÓRGÃO FICA ABAIXO DO NARIZ? BOCA.
* QUAL ÓRGÃO FICA ACIMA DA BOCA? NARIZ.
* OS OLHOS FICAM ABAIXO OU ACIMA DO NARIZ? ACIMA.
Proposta de trabalho
IA
33 Para iniciar a atividade, relembre com as crianças as
partes que compõem o rosto: nariz, orelha, olhos e
boca. Peça que, à medida que você for falando, elas
O que se espera dessa atividade apontem essas partes no próprio rosto. Então, peça
para que abram o Livro do Estudante no Encarte 2,
Espera-se que a criança recorte as partes do rosto,
recortem as partes do rosto e colem-nas no espaço
disponíveis no Encarte 2 no final do Livro do Estudan-
correspondente, na página 33.
te, cole-as nos espaços correspondentes, e que res-
ponda que o nariz fica abaixo dos olhos, que a boca Após essa atividade, procure o vídeo Em cima embaixo
fica abaixo do nariz, que o nariz fica acima da boca e do grupo Palavra Cantada. Peça que as crianças olhem
U

que os olhos ficam acima do nariz. com atenção os movimentos e depois tentem reprodu-
zir, cantando. Assim vão aprender os significados das
Objetivos a serem alcançados palavras "em cima" e "embaixo". Faça então as pergun-
tas propostas no Livro do Estudante, analisando se as
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- crianças assimilaram os conceitos de posicionamento.
G

rísticas de seu corpo e respeitar as características


dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Atividade extra
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Para trabalhar as noções de posicionamento
no atendimento adequado a seus interesses e ne- você pode fazer a brincadeira Macaco Simão. No
cessidades em situações diversas. início, você é o Macaco Simão e deve dizer: “Maca-
co Simão mandou eu colocar as mãos para cima”.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
E todos devem colocar as mãos para cima. Os co-
entre objetos, observando suas propriedades.
mandos são variados, pode-se pedir para pegar um
lápis e colocar embaixo da cadeira, para pegar a
Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe- borracha e colocar embaixo da mesa, apontar com
ça as partes que formam seu rosto, bem como desen- o dedo indicador o nariz e em seguida perguntar:
volva noções de posicionamento por meio das palavras “O nariz está abaixo ou acima da sobrancelha?”. E
acima e abaixo. assim por diante. Alterne com as crianças a posi-
ção de Macaco Simão.

72
Ninguém fica de fora (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos

D
Crianças cegas ou com baixa visão podem ter a ativi- a pessoas e grupos diversos.
dade adaptada. Você pode pedir que elas toquem o na- (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
riz, a boca, as orelhas e a região dos olhos. Após isso, rísticas de seu corpo e respeitar as características
faça as perguntas presentes no Livro do Estudante. dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

L
Avaliação
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Avalie, além da participação da criança, as habilidades cessidades em situações diversas.
motoras para recorte e colagem, ou seja, como está o
processo de desenvolvimento da coordenação motora Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
global. Também analise se a criança assimilou os no- ça seus sentimentos, assim como aprenda a respeitar os

N
vos conhecimentos sobre posicionamento. sentimentos das pessoas de seu convívio: adultos, cole-
gas de turma, pessoas da família. Também, por meio des-
sa atividade, as crianças poderão desenvolver habilidades
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 34 motoras por meio das relações de correspondência.

Objetivos propostos no manual


DESCUBRA

VOCEE ESTÁ ALEGRE OU... ?


VOC
ATIVIDADE

A EXPRESSÃO DO ROSTO PODE REVELAR NOSSOS SENTIMENTOS.


OBSERVE AS FIGURAS ABAIXO E LIGUE CADA ROSTO À EXPRESSÃO
8

P(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito


mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
IA
FACIAL CORRESPONDENTE.

cadas de expressão de sentimentos, sensações e


emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música.
ls
. Baion/Pexe
nt R

(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do


ce
illi
M

uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e


reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
kr
/ F l icic

tras possibilidades.
ion
Ks

Possíveis dificuldades
re
He
Px s
on
mm
ime Wikimedia Co

Algumas crianças encontrarão dificuldades em ligar os


Ke
e
m/

p_calm/Free
esmo

sentimentos retratados nas imagens aos emojis, por isso,


ab om/
sm
ya

pi

e k
me B ai
Baby

antes de iniciar a atividade, tenha certeza de que todos en-


• AGORA, EM DUPLA, IMITE ESSAS EXPRESSÕES. CADA UM DEVERÁ tenderam o que cada expressão das crianças representa.
G

DESCOBRIR A EXPRESSÃO FACIAL DO COLEGA.

34 Proposta de trabalho
Essa atividade poderá ser iniciada com uma roda de
O que se espera dessa atividade conversa, com o tema: formas de expressar os senti-
mentos. Você pode, durante a conversa, mudar suas
Espera-se que a criança associe o rosto das crianças expressões e falar com a fisionomia alegre; triste; fin-
ilustradas aos emojis que melhor os represente. Em um gir que chora; arregalar os olhos de surpresa e assim
segundo momento, ela deve escolher um colega para por diante, vendo como as crianças reagem a isso. Em
fazer dupla e descobrir qual é a emoção que ele está seguida, peça que as crianças olhem para a face do
imitando. coleguinha ao lado e narrem como está.

Objetivos a serem alcançados Aproveitando esse espaço, explique que as expressões


são as manifestações de nossos sentimentos com o
corpo. Aproveite esse momento e peça a cada criança
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
que fale sobre o que está sentindo naquele dia. Fale que
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
cada colega age de forma diferente e que devemos res-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

73
peitar. Você também pode participar, falando de como
Outra dica para se traba-

D
está seu dia.
lhar sentimentos com as crian-

Divulgação/Pé da Letra
Logo após reconhecer as emoções de cada criança, vá ças é a “Coleção Sentimentos
à atividade do Livro do Estudante e peça que primeiro e Emoções”. Ela tem por obje-
identifiquem cada sentimento, e depois os liguem aos tivo abrir um canal de comu-
emojis correspondentes. Por fim, elas devem fazer ex- nicação para que as crianças
pressões para que outras crianças adivinhem quais são. expressem seus sentimentos.

L
A coleção contém um boneco
para ajudar a contar as histórias e a expressar as
Atividade extra emoções.
Para continuar a trabalhar o tema emoções MISSE, James. Coleção Sentimentos e Emoções. Cotia: Pé da
Letra, 2019.
com as crianças, você pingue tinta em um pedaço

N
de papel (pode ser Kraft) e peça que as crianças
a assoprem com um canudo. Ao assoprar, elas
devem desejar que se dissolvam com a tinta suas ATIVIDADE 9 - PÁGINA 35
tristezas e seus medos.
Outra sugestão é desenhar com elas a silhue-
ta de um corpo humano. Elas devem, em conjunto,

P
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 9
fazer desenhos nas partes do corpo relacionadas
às emoções. Você pode perguntar: “Quando vocês VAMOS NOS MEXER?
sentem alegria, qual é a parte do corpo com que FORME UMA RODA COM OS COLEGAS PARA CANTAR E DANÇAR ESTA
CANÇÃO.
vocês se expressam?". "Como expressam?”. Então
peça que as crianças criem imagens relacionadas
a esse sentimento na parte destacada.
IA
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ

Ninguém fica de fora


CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ

JOELHO E PÉ

CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ


Caso haja crianças com baixa visão, cegas e autistas JOELHO E PÉ
adapte a atividade perguntando como elas expressam OLHOS, ORELHAS, BOCA E NARIZ

seus sentimentos. Peça que usem o rosto para repre- CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ

sentar: alegria, tristeza, choro, surpresa. JOELHO E PÉ!

DOMÍNIO PÚBLICO

Avaliação
U

Avalie, além da participação da criança nas atividades


Yusufdemirci/Freepik

propostas, como elas reconhecem seus sentimentos.


Analise como cada criança reagiu no decorrer da ativi-
dade, se alguma demonstrou dificuldade em reconhe-
cer os sentimentos e se no cotidiano alguma demons- 35
tra falta de controle sobre eles.
G

PARA SABER MAIS (Para crianças) O que se espera dessa atividade


Divulgação/Ciranda Cultural

O livro “Quando sinto Espera-se que a criança aprenda a música Cabeça,


medo” traz a história de um coe-
ombro, joelho e pé, cante e dance com os colegas.
lhinho fofo que tem de lidar com
alguns dos temores mais comuns
das crianças: bichos, escuro, tem- Objetivos a serem alcançados
porais. É uma ótima maneira de
iniciar uma conversa sobre os (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
sentimentos. uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
MORONEY, Trace. Quando sinto medo. São Paulo: Ciranda Cultu- reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
ral, 2014.
tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.

74
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- Ninguém fica de fora

D
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em As crianças com dificuldades auditivas poderão acom-
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. panhar as atividades com o uso de Libras. Elas podem,
caso se sintam à vontade, ensinar aos colegas os sinais
Com essa atividade será trabalhada coordenação motora correspondentes às palavras cabeça, ombro, joelho e pé.
global da criança por meio da articulação dança e can-
Avaliação

L
to. Além disso, a criança será incentivada a interagir com
seus colegas, desenvolvendo habilidades sociais. Avalie a participação da criança nas atividades, a cria-
tividade e a iniciativa para criar novos movimentos e a
Objetivos propostos no manual interação com os colegas.

N
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. ATIVIDADE 10 - PÁGINA 36
(EI03EO03) Escolher e folhear livros, procurando
orientar-se por temas e ilustrações e tentando iden-
tificar palavras conhecidas. É BRINCADEIRA ATIVIDADE 10

P
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- BLIM, BLOM
cadas de expressão de sentimentos, sensações e BRINQUE COM ESTA PARLENDA MOSTRANDO ONDE

emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto FICAM OS OLHOS, A BOCA E O NARIZ.

Yusufdemirci/Freepik
em brincadeiras, dança, teatro, música. JANELA, JANELINHA

JANELA, JANELINHA

Possíveis dificuldades
PORTA, CAMPAINHA
IA
BLIM, BLOM

Algumas crianças encontrarão dificuldades em com- JANELA, JANELINHA

por ou utilizar expressões corporais. Você pode inse- PORTA, CAMPAINHA

ri-las em pequenos grupos, os quais criarão juntos os BLIM, BLOM

movimentos para a música.


DOMÍNIO PÚBLICO

• AGORA, JUNTO COM O SEU PROFESSOR, ESCREVA OS NOMES DAS

Proposta de trabalho PARTES DO CORPO INDICADAS PELAS SETAS.

CABEÇA

Você pode iniciar a atividade revisando o que elas já


sabem sobre as partes do corpo. Pergunte as funções
U

OMBRO

das partes maiores: "Para que serve a nossa cabeça?".

Yusufdemirci/Freepik
"E o nosso tronco?". "O que tem nele?". "Por que o jo-
JOELHO PÉ
elho dobra?". "Por que nossos pés têm esse formato?".
36
Após essa provocação inicial, apresente a música Ca-
beça, ombro, joelho e pé, ensinando-lhes a letra e os
G

movimentos clássicos. Peça também que adaptem os O que se espera dessa atividade
movimentos e dancem conforme queiram. Para cada
Espera-se que a criança aprenda a parlenda, associe
parte do corpo, podem inventar um novo movimento:
sua letra às partes do corpo, apontando-as, e que, por
balançar a cabeça, sacudir o ombro, agachar e pular,
fim, escreva o nome das partes selecionadas no dese-
por exemplo.
nho: cabeça, ombro, joelho e pé.
Atividade extra Objetivos a serem alcançados
Peça que uma criança deite em cima de um
papel grande, e as outras contornem com caneti- (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
nha ou lápis a silhueta da criança. Então, devem, mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
em conjunto, criar desenhos nas partes do corpo cas como dança, teatro e música.
trabalhadas na música Cabeça, ombro, joelho e pé (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
que representem as ações que podem ser feitas uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
com cabeça, o ombro, o joelho e o pé. reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.

75
música. Enquanto a música toca, todas as crianças
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
devem ficar em pé; quando a música para, devem
guagem escrita, realizando registros de palavras e
se abaixar. Para essa brincadeira, é interessante
textos, por meio de escrita espontânea.
que a música gravada contenha paradas.

Com essa atividade serão trabalhados movimentos cor- Ninguém fica de fora
porais, dramatização e a escrita espontânea. Seu obje-

L
tivo é que a criança movimente o corpo por meio de mí- Para crianças cegas ou com baixa visão, adapte a se-
micas, dramatizações, mexa-se com criatividade e, por gunda parte da atividade, usando um alfabeto móvel, por
meio de hipóteses, registre, com a escrita espontânea, o exemplo, material espesso para escreverem os nomes:
nome das partes do corpo. cabeça, ombro, joelho e pé.

Objetivos propostos no manual Avaliação

N
Avalie, além da participação da criança, a atenção aos
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- comandos dados na música e a evolução dela em criar
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. hipóteses da escrita das palavras a partir do som.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características SAIBA MAIS! (Para crianças)

P
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Esse livro é um convi-
te às crianças a descobrirem
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
imagens a partir de um jogo
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto estimulante com rimas e
Divulgação/Jujuba

em brincadeiras, dança, teatro, música. adivinhas.


IA
ROSINHA. E você? São Paulo: Jujuba,
2016.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades em seguir a
parlenda e compor os movimentos corporais. Por isso,
faça os movimentos sugeridos pela parlenda vagarosa- ATIVIDADE 11 - PÁGINA 37
mente e vá aumentado a velocidade aos poucos.

Proposta de trabalho
U

É BRINCADEIRA ATIVIDADE 11
Antes de iniciar a atividade, retome o nome das partes do
corpo que as crianças já conheceram. Aponte para sua VAMOS BRINCAR DE
cabeça, sua orelha, seu nariz, sua boca e pergunte a elas
o nome daquela parte e para que serve.
ESTÁTUA?
DEPOIS DA BRINCADEIRA, COM A AJUDA DE UM ADULTO, PESQUISE NA
INTERNET, OU RECORTE DE REVISTAS IMAGENS QUE REPRESENTEM
Na sequência, apresente-lhes a parlenda e peça que
G

PESSOAS EM MOVIMENTO. COLE-AS NO ESPAÇO A SEGUIR:

identifiquem na cabeça qual é a janela, a janelinha, a por-


ta e a campainha, e levantem hipóteses utilizando o tama-
nho das partes do rosto. Por fim, ensine-lhes a parlenda
e peça para fazerem com muito cuidado os movimentos,
identificando essas partes em seu rosto.
Por fim, vá a atividade do Livro do Estudante e pergunte
se elas se lembram da música Cabeça, ombro, joelho e RESPOSTA PESSOAL.

pé e de como estavam escritas essas palavras na letra da


música. Peça para levantarem hipóteses para cada palavra.
Então, com a ajuda delas, escreva as palavras no quadro.

Atividade extra
Para desenvolver o trabalho com movimen-
tos, brinque com as crianças de Vivo ou morto.
37
Você pode adaptar a brincadeira, colocando uma

76
O que se espera dessa atividade imitar uma estátua (ficando imóveis, sem se mexer).

D
Espera-se que a criança, primeiro, brinque de “Estátua” Caminhe entre as crianças para ver se elas não se
com sua turma, e, após isso, recorte de revista pessoas mexem, pode até fazer algumas provocações para que
que estejam em movimento: andando, correndo, pulando. riam. Depois disso, siga com a música e as crianças
voltam a movimentar-se. Parou a música elas precisam
ficar paradas.
Objetivos a serem alcançados

L
Determine que a criança que se mexer mais de três vezes
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do sai da brincadeira. Se as crianças estiverem se divertindo
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e estenda o tempo em que tenha que ficar de estátua.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- Voltando para a sala de aula converse para saber se
tras possibilidades. gostaram da brincadeira. Peça que façam um desenho

N
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e para registrar. Elas podem tentar reproduzir a estátua
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- que fizeram ou a mais engraçada da turma.
cas como dança, teatro e música. Para dar continuidade a atividade entregue revistas
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação para recortarem imagens que representam pessoas
entre objetos, observando suas propriedades. em movimento. Depois deixe que colem na atividade

P
do livro.

Essa atividade tem por objetivo que a criança, por meio Ninguém fica de fora
do jogo Estátua, perceba as possibilidades de movi-
mento do seu corpo, e que, pela seleção e colagem E se em sua turma tiver alguma criança com deficiên-
de figuras, entenda as possibilidades de movimento do cia visual ou mobilidade reduzida, peça a um colega
corpo humano. para ajudá-lo.
IA
Objetivos propostos no manual Avaliação
Será avaliado o uso do corpo para produzir as expres-
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
sões da escultura, além da evolução da coordenação
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
motora ao realizar o desenho.
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E
MOVIMENTOS
U

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
criando produções bidimensionais e tridimensionais. movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados
ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram
o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, es-
Possíveis dificuldades tabelecem relações, expressam-se, brincam e pro-
G

duzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre


Algumas crianças encontrarão dificuldades na conta- o universo social e cultural, tornando-se, progressi-
gem, devido à falta de desenvolvimento da coordena- vamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio
ção motora, por isso oriente-as a fazer os cortes e a das diferentes linguagens, como a música, a dança,
colagem de maneira lenta e atenta. o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se co-
municam e se expressam no entrelaçamento entre
Proposta de trabalho corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem
e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e,
Numa roda de conversa, pergunte as crianças se elas
com seus gestos e movimentos, identificam suas po-
sabem o que é uma estátua. Deixe que elas falem so-
tencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mes-
bre o assunto. Depois leve-as ao pátio da escola. Expli-
mo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que
que como se brinca de estátua. Como essa brincadeira
pode ser um risco à sua integridade física. Na Educa-
estimula o comportamento motor das crianças, estipu-
ção Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade,
le um bom tempo para isso.
pois ele é o partícipe privilegiado das práticas peda-
Oriente que ao som de uma música elas podem dançar, gógicas de cuidado físico, orientadas para a emanci-
correr ou pular e assim que a música parar elas devem pação e a liberdade, e não para a submissão. Assim,

77
a instituição escolar precisa promover oportunidades (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-

D
ricas para que as crianças possam, sempre animadas tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
explorar e vivenciar um amplo repertório de movi-
mentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, Com essa atividade a criança deverá expressar seus
para descobrir variados modos de ocupação e uso desejos e sentimentos, coordenando suas habilidades

L
do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, manuais de acordo com as atividades propostas, indo
rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando- ao encontro das suas necessidades e interesses.
-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equili-
brar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se, etc.). Também realizará o registro das sílabas por meio de
escrita espontânea, relacionando números às suas
Fonte: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da respectivas quantidades, cantando e entendendo o

N
Educação. Secretaria de Educação Básica, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil>. Acesso
mecanismo de acrescentar e tirar.
em: 07 set. 2020.
Objetivos propostos no manual
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 38 tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em

P
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.

(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais,


CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 12 objetos e instrumentos musicais durante brincadei-
ras de faz de conta, encenações, criações musicais,
INSETO ATREVIDO festas.
CANTE COM OS SEUS COLEGAS A PARLENDA A SEGUIR:
IA
BARATA
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
EU VI UMA BARATA cadas de expressão de sentimentos, sensações e
NA CARECA DO VOVÔ emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
ASSIM QUE ELA ME VIU em brincadeiras, dança, teatro, música.
Yusufdemirci/Freepik

BATEU ASAS E VOOU.

[...]

Possíveis dificuldades
DOMÍNIO PÚBLICO

• CANTE NOVAMENTE, MAS DESSA VEZ, BATA PALMA PARA CADA


PARTE DA PALAVRA BARATA.
Algumas crianças encontrarão dificuldades em sepa-
EU VI UMA BA-RA-TA rar as sílabas da palavra barata, por isso, ajude-as a
U

NA CARECA DO VOVÔ
contá-las falando vagarosamente.
Yusufdemirci/Freepik

ASSIM QUE ELA ME VIU

BATEU ASAS E VOOU.


Proposta de trabalho
• CONTE QUANTAS PARTES EXISTEM NA PALAVRA BARATA.
REGISTRE COM TRACINHOS NO ESPAÇO ABAIXO:
Inicie a atividade perguntando quem já viu alguma ba-
rata e o que sentiu ao vê-la. Pergunte se tem alguém
G

que sente medo de insetos e por quê. Após essa con-


38
versa inicial, apresente a letra da parlenda, e peça que
a acompanhem. Após aprenderem e cantarem mais de
uma vez, peça que prestem atenção à palavra bara-
O que se espera dessa atividade ta. Então, pergunte: "Quantas partes tem essa pala-
vra?". Faça com que contem com palmas o número de
Espera-se que a criança aprenda a letra da parlenda e sílabas e respondam a você e, por fim, olhem para a
cante a música. Enquanto estiver cantando, deve bater palavra no texto e observem como é escrita, criando
palmas e falar a palavra barata, distinguindo as 3 sí- hipóteses a respeito da separação das sílabas.
labas, e depois registrar a palavra com três tracinhos.
Atividade extra
Objetivos a serem alcançados
Escreva a palavra ELEFANTE no quadro e
peça para as crianças contarem com palmas quan-
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- tas sílabas precisam para formá-la. Em uma folha
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. as crianças deverão registrar o número quatro, de-
senhando a quantidade com tracinhos.

78
Para fixar o conteúdo de números, ensine a O que se espera dessa atividade

D
música dos elefantes: um elefante incomoda muita
gente, 2 elefantes incomodam, incomodam muito Espera-se que as crianças escolham entre o "menino"
mais. 3 elefantes incomodam muita gente, 4 ele- e a "menina" para recortar, montar e pintar.
fantes incomodam, incomodam, incomodam, inco-
modam muito mais. Objetivos a serem alcançados

L
Ninguém fica de fora (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracterís-
ticas de seu corpo e respeitar as características dos
Crianças surdas poderão ensinar a canção da barata
outros (crianças e adultos) com os quais convive.
em Libras para as outras, caso se sintam à vontade.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Avaliação no atendimento adequado a seus interesses e ne-

N
Será avaliada a evolução na separação silábica e no cessidades em situações diversas.
reconhecimento das letras.

PARA SABER MAIS (Para crianças) Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
ça as partes do próprio corpo, comparando-as com
Esse livro de poesia as dos bonecos que serão montados. Por meio dela,

P
tem o objetivo de apre- também, as crianças desenvolverão suas habilidades
sentar às crianças o uni- motoras ao cortar e colar as peças.
verso mágico das quadri-
nhas. Reconhecendo as Objetivos propostos no manual
rimas e suas estruturas.
Divulgação/Moderna

NOBREGA, Maria José. Diga um (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do


verso bem bonito! São Paulo:
IA
Moderna, 2005. uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 39
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
mútuo para lidar com conflitos nas interações com
crianças e adultos.
U

VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 13

BONECO ARTICULADO Possíveis dificuldades


A MENINA OU O MENINO? FAÇA A SUA ESCOLHA. DEPOIS, RECORTE
E COLE EM UMA FOLHA DE PAPEL AS PARTES DO BONECO Algumas crianças sentirão dificuldade em cortar as
REPRESENTADO ABAIXO.
partes do boneco do livro, por isso oriente-as a fazer
G

RESPOSTA PESSOAL.
vagarosamente e com muita atenção, e também sobre
a posição correta para segurar a tesoura.

Proposta de trabalho
Relembre com as crianças o que já estudaram sobre
as partes do corpo. Caso queira, relembre a música do
Cabeça, ombro, joelho e pé. Peça então para olharem
para os modelos do Livro do Estudante e escolherem
entre o menino e a menina, recortarem as partes do
corpo e montarem seu boneco articulado.
Lílian Ávila

Atividade extra
Confeccione um grande "boneco" com as
crianças. Você pode usar moldes como os da ativi-
39 dade do Livro do Estudante.

79
Em seguida, ensine a letra e a música da Bo- O que se espera dessa atividade

D
neca articulada, que pode ser encontrada na internet.
As crianças deverão imitar com seus próprios corpos Espera-se que as crianças observem a temperatura
a dança que a boneca fizer. Os bonecos feitos pelas do dia e vistam a boneca, usando os modelos do En-
crianças poderão ter um nome dado por elas. carte 3, de acordo com ela: se estiver calor, ela pode
usar roupas mais curtas, se estiver frio, deve estar bem
Ninguém fica de fora agasalhada.

L
Auxilie as crianças a recortarem os moldes e a colá-los. Objetivos a serem alcançados
Deixe que sintam os contornos do boneco e digam que
parte do corpo parece ser e onde deve ser colada.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características
Avaliação

N
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Será avaliada a colagem e o reconhecimento das par- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tes do corpo. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Bonecos articulados podem ser cessidades em situações diversas.
muito úteis para trabalhar as

P
partes do copo na Educação A partir dessa atividade a criança refletirá sobre como
Infantil. Eles não só aumentam o vestuário muda de acordo com o clima, pois se po-
a percepção sobre as partes do dem usar roupas leves quando está quente e pesadas
corpo, como podem ser usados no frio. Além disso, desenvolverão as habilidades mo-
para tratar da importância das toras finas ao recortar.
articulações para atividades do
dia a dia como se sentar, andar Objetivos propostos no manual
IA
de bicicleta, se abaixar, etc.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 41 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 14
cas como dança, teatro e música.
COM QUE ROUPA EU VOU?
U

RECORTE ESTA BONECA. DEPOIS, ESCOLHA NO ENCARTE 3 UMA


(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito
ROUPA PARA VESTI-LA, DE ACORDO COM A TEMPERATURA QUE ESTÁ mútuo para lidar com conflitos nas interações com
NA REGIÃO ONDE VOCÊ MORA.
crianças e adultos.
RESPOSTA PESSOAL.
G

Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades em iden-
tificar o modelo de roupa mais adequado e, princi-
palmente, em utilizar a tesoura ao recortar. Peça que
olhem para os colegas e para si e observem se, na
temperatura atual, houve necessidade de usar roupas
mais curtas ou mais longas.

Proposta de trabalho
Lílian Ávila

Inicie a atividade com uma roda de conversas, pergun-


tando sobre tipos de roupas mais apropriadas às se-
guintes ocasiões: ficar em casa, ir para a escola, dor-
41
mir, jogar futebol e brincar na rua.
Na sequência mostre a boneca, e então pergunte: "Se
ela fosse um de vocês, como deveria estar vestida

80
hoje?". Diga que, no Encarte 3, encontrarão algumas ATIVIDADE 15 - PÁGINA 43

D
roupas e que devem escolher a mais adequada para
ela usar, de acordo com a temperatura do dia.

Atividade extra VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 15

Apresente o clipe da música Nossa família, do COM QUE ROUPA EU VOU?

L
canal Mundo Bita, disponível na internet, e peça que RECORTE ESTE BONECO. DEPOIS, ESCOLHA NO ENCARTE 3 UMA
ROUPA PARA VESTI-LO, DE ACORDO COM A TEMPERATURA QUE ESTÁ
as crianças observem as vestimentas dos persona- NA REGIÃO ONDE VOCÊ MORA.

gens. Após exibir o vídeo, faça peguntas sobre as RESPOSTA PESSOAL.

diferentes roupas usadas em contextos diversos. Se


achar interessante, repita o clipe e pare em algumas
partes para que as crianças observem.

N
Ninguém fica de fora
Ajude todas as crianças que tenham dificuldades em
recortarem os moldes de roupas, bem como colá-los
nos personagens. Antes, descreva os personagens às

P
crianças.

Avaliação

Lílian Ávila
Serão avaliados a capacidade de determinar a roupa
certa para cada tipo de temperatura e o desenvolvi-
mento da coordenção motora ao recortar e colar a rou-
IA
43
pa da boneca.

O que se espera dessa atividade


[...]
Dentre as atuais tendências propostas pelo Espera-se que as crianças observem a temperatura
mercado de moda para a indumentária infantil, do dia e vistam o boneco, usando os modelos do En-
destaca-se a que propõe a criação de peças que carte 3, de acordo com ela: "se estiver calor, ele pode
possibilitam a aprendizagem e a aquisição de co- usar roupas mais curtas, se estiver frio, deve estar bem
nhecimento pelas crianças, por meio do ato de se agasalhado".
U

vestir e pela interação que essa ação possibilita.


Este tipo de vestuário tem como objetivo utilizar Objetivos a serem alcançados
a vestimenta infantil como um instrumento de
ensino que contribui para a formação e para o de- (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
senvolvimento das crianças. Essas peças, porém, rísticas de seu corpo e respeitar as características
G

ainda são restritas no mercado, pois poucas indús- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
trias dedicam suas atividades ao desenvolvimento (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
desse tipo de veste. O desenvolvimento de rou- no atendimento adequado a seus interesses e ne-
pas infantis com possibilidades de aprendizagem cessidades em situações diversas.
é uma nova área do conhecimento que busca asso-
ciar moda, design e educação, de modo a possibili-
tar o estabelecimento de pontes relacionais entre Objetivos propostos no manual
essas instâncias, a partir de projetos de coleções de
vestuário. Para a concepção destes, existe a neces-
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
sidade de se incorporar métodos sistemáticos, que
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
permitam a organização do processo, além da re-
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
solução de problemas e da proposição de soluções.
tras possibilidades.
[...]
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
PEREIRA, Livia Marsari; ANDRADE, Raquel Rabelo. Vestuário mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
infantil com conceitos de aprendizagem: o design como condutor
projetual. Projetica, v. 4, n. 1, p. 101-120, 2013. (trecho)
cas como dança, teatro e música.

81
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito inusitada brincadeira no centro da narrativa criam

D
mútuo para lidar com conflitos nas interações com uma atmosfera rica e atraente para os pequenos,
crianças e adultos. que vão se divertir e fazer muitas perguntas.

Bansch, Helga. À noite... Curitiba: Posigraf, 2018.


Possíveis dificuldades

L
Algumas crianças encontrarão dificuldades em identi-
ficar o modelo de roupa mais adequado. Peça que elas ATIVIDADE 16 - PÁGINA 45
olhem para os colegas e para si e observem se na tem-
peratura atual houve necessidade de usar roupas mais
curtas ou mais longas.
16

N
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE
Proposta de trabalho
DIFERENTES VISUAIS
Você pode desenvolver esta atividade junto com a an- COLE BARBANTE NOS DESENHOS A SEGUIR. FAÇA DE UMA MANEIRA

terior, usando as mesmas instruções. QUE UMA DAS MENINAS FIQUE COM OS CABELOS CURTOS E A
OUTRA COM CABELOS LONGOS. TAMBÉM, PINTE-AS COM CORES
DIFERENTES PARA DEIXAR CADA UMA COM UM VISUAL.

Atividade extra

P
RESPOSTA PESSOAL.

Faça uma contação de história sobre as qua-


tro estações. Comece peguntando: "Como está o
tempo hoje?". "Está calor ou frio?". "Como vocês
vieram vestidos?". De manga curta ou longa, de ca-
saco ou sem casaco, bermuda ou calça comprida?".
IA
Após isso, para falar das mudanças de tem-
peratura, conte uma história sobre as quatro esta-
ções do ano.
Faça perguntas sobre as estações do ano, o
Lílian Ávila

tipo de temperatura e as principais características


de cada uma.
Divida as crianças em quatro grupos, dando a
cada um uma estação do ano. Entregue-lhes uma 45

cartolina ou um papel do mesmo tamanho, para que


U

cada grupo pinte paisagens ligadas às estações.


O que se espera dessa atividade
Ninguém fica de fora
Espera-se que a criança use barbantes para diferenciar
Ajude as crianças cegas ou com baixa visão a corta- o cabelo das duas meninas representadas. Uma deve
rem os moldes de roupas e a colá-los nos persona- ficar com cabelos longos, outra com cabelos curtos.
G

gens. Antes de cortá-los, descreva-os às crianças.


Objetivos a serem alcançados
Avaliação
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Serão avaliadas a socialização, a orientação temporal
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
e adequação do vestuário a cada temperatura das es-
cessidades em situações diversas.
tações do ano.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
PARA SABER MAIS (Para crianças) rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Com encantadoras ima-
gens, esse livro traz ao leitor (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
um universo cheio de sonhos com suas semelhanças e diferenças.
Divulgação/Posigraf

e de possibilidades de leitura.
Os animais dispostos em dife-
rentes posições, o diálogo en- Essa atividade tem por objetivo que a criança distin-
tre texto e ilustração e uma ga as possibilidades de formas e tamanhos de cabelo,
reconhecendo os estilos e respeitando-os. Além dis-

82
so, conheça os conceitos de curto e longo, e aprimore Ninguém fica de fora

D
suas habilidades motoras com recortes e colagens.
Ajude as crianças com dificuldades na colagem, mas
Objetivos propostos no manual antes deixe que elas decidam qual vai ficar com o ca-
belo curto ou longo.
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
rísticas de seu corpo e respeitar as características Avaliação

L
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Serão avaliadas a distinção que fazem dos tamanhos
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- e a percepção do diferente modo de se vestir das
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. pessoas.
(EI03EO06) Manisfestar interesse e respeito por

N
diferentes culturas e modos de vida.
Os conteúdos iniciais da educação das crian-
ças pequenas apresentam uma profunda relação
com a vida cotidiana. São, inicialmente, os conteú-
Possíveis dificuldades dos desta faixa etária: o alimentar-se, o lavar-se e o
Algumas crianças encontrarão dificuldades em reco- vestir-se, o descanso, o controle do corpo, o brin-
nhecer possibilidades de formas e tamanhos de cabe- car, o jogar e o explorar a si mesmo e ao entorno,

P
los. Para essa situação, mostre imagens de pessoas o separar-se e o reencontrar-se, o movimentar-se, o
com diferentes formatos de cabelo e estilo. conviver com os demais e tantos outros conteúdos.
Nessa perspectiva, as práticas sociais não são ações
Proposta de trabalho banais, pois são ações que envolvem emoção, dese-
jo, corpo, pensamentos e linguagens. Os conteúdos
A turma pode ser organizada em pequenos grupos, e
da educação infantil têm como referencia a apren-
cada um deve receber pedaços de barbante, fitas co-
IA
dizagem das práticas sociais de uma cultura, isto é,
loridas ou lã de diferentes cores.
as ações que uma cultura propicia para inserir os
Deve-se deixar um tempo para que manipulem os fios e novos na sua tradição cultural.
percebam as medidas: curto, longo, largo, estreito, e as-
[...]
sim por diante. Com isso, as crianças irão comparar ta-
manhos, a fim de construir o próprio senso de medição. Assim, por exemplo, a hora do banho, do sono
ou da alimentação podem se converter em situações
Solicitar que abram o Livro do Estudante na atividade e
de intensas aprendizagens para a criança, entenden-
pintem com cores diferentes o desenho das meninas.
do, como já explicitamos, situações de aprendizagem
Depois da pintura, oriente que colem os fios pra formar
como as diversas oportunidades de compartilha-
U

o cabelo curto e o cabelo longo.


mento e ampliação de saberes e, consequentemen-
te, de constituição cultural da criança.
Atividade extra
Nessas situações interativas com adultos e ou-
Numa roda de conversa questione: como pode- tras crianças acontece a conquista da autonomia,
mos chegar ao banheiro saindo da nossa sala e fazen- da construção da identidade, das manifestações
G

do o caminho mais curto? E o caminho mais longo? corporais e expressivas da criança, da ludicidade,
Anote as sugestões e depois faça esse caminho com entre outras coisas que fundamentam a pedagogia
a turma, além de outros, como para a sala da direção, da educação infantil.
para o parquinho, etc. Você pode dizer: "Hoje vamos
ao parquinho pelo caminho mais longo", e elabore um BARBOSA, Maria Carmen Silveira et al. Projeto de cooperação técni-
ca MEC e UFRGS para construção de orientações curriculares para
caminho longo para chegar ao local. a Educação Infantil. Práticas cotidianas na educação infantil–ba-
ses para a reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília,
Outra sugestão é que entregue para as crian- 2009. (Trecho)
ças canudinhos ou palitos com diferentes tama-
nhos. Solicite que façam comparações entre os
objetos e depois solicite: Mostre para o professor o
canudo mais longo.

83
ATIVIDADE 17 - PÁGINA 46 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 17
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
PÉ COM PÉ uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e

L
FORME DUPLA COM UM COLEGA E, JUNTOS, CANTEM E DANCEM AO
SOM DESTA CANTIGA:
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
PEZINHO

AI BOTA AQUI
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
AI BOTA AQUI O SEU PEZINHO
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.

N
SEU PEZINHO BEM JUNTINHO COM O MEU

E DEPOIS NÃO VÁ DIZER

QUE VOCÊ SE ARREPENDEU!


CANTIGA POPULAR Possíveis dificuldades
Algumas crianças terão dificuldades em contar o seu
pé e o do colega, assim, peça que observem e contem
Yusufdemirci/Freepik

os pés que ficam lado a lado durante a coreografia.

P
• CONTE QUANTOS PEZINHOS FICAM LADO A LADO QUANDO VOCÊ Proposta de trabalho
COLOCA SEU PEZINHO JUNTO COM O PEZINHO DE SEU COLEGA.
REGISTRE COMO SOUBER.
Inicie a atividade relembrando as partes do corpo já
2 estudadas. Lembre com as crianças as funções de
cada uma. Quando falarem dos pés, pergunte-lhes se
IA
46
querem aprender uma cantiga feita para mexer os pés.
Apresente a letra da canção, ensine-lhes a melodia,
peça que se levantem e pensem em uma coreografia
O que se espera dessa atividade para a música. Após isso, ensine a coreografia padrão,
fazendo com que se atentem aos pés que ficam de lado.
Espera-se que a criança aprenda a música e escolha
um colega para dançar. Por fim, ela deve colocar o al-
garismo 2 (contando seu pé e o do colega) no espaço
Atividade extra
deixado para isso no Livro do Estudante. Uma opção de atividade é fazê-la, utilizando
a música Pé com pé, disponível na internet.
U

Objetivos a serem alcançados


Para fazer a coreografia, desenhe pés, com
EVA ou TNT, e cole no chão como se uma pessoa
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
estivesse caminhando.
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música. As crianças pisarão nos pés e continuarão
G

caminhando da mesma forma até o ponto onde


(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
você delimitar. Outra opção é pular com um pé só.
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
Pode-se alternar entre um pé só e dois pés, então
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
as crianças pularão como cangurus.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- Você poderá criar formas de se movimentar
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. e as crianças deverão seguir até a marca estipu-
lada, da maneira como as marcas dos pés foram
Com essa atividade, trabalham-se movimentos como coladas no chão.
a dança, além da qualidade do som ao ouvir as músi-
cas e criar seus próprios movimentos e canções. Essa Ninguém fica de fora
atividade tem por objetivo que a criança se movimente
espontaneamente e, seguindo orientações, perceba as As crianças cadeirantes devem participar das ativida-
direções que os movimentos podem ter, assim como des com o auxílio de um professor. Quanto aos movi-
as dos membros superiores e inferiores do seu corpo. mentos com os pés, poderão movimentar a cadeira de
Além disso, ela vai reconhecer o número de pés que rodas na direção em que os colegas executarem os
ficam de lado durante a coreografia da música. movimentos.

84
Avaliação Objetivos a serem alcançados

D
Serão avaliados a socialização, o senso de direção e a
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
capacidade criativa.
entre objetos, observando suas propriedades.
PARA SABER MAIS (Para professores) (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
Clara quer cres-

L
Divulgação/Brinque-Book

cer e ficar do tamanho


dos adultos, mas en- Essa atividade tem por objetivo que a criança obte-
quanto não cresce, Cla- nha noções de medidas, diferenciando maior e menor.
ra testa um monte de Além disso, terá que contar o número de dedos dos
atividade que replica o pés e registrá-los com traços.
que fazem os adultos.

N
BRENMAN, Ilan. Clara. São Objetivos propostos no manual
Paulo: Brinque-Book, 2007.

(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação


entre objetos, observando suas propriedades.
As brincadeiras de roda são uma das formas mais
populares e antigas da cultura da humanidade. Várias (EI03EO04) Registrar observações, manipulações

P
civilizações ao redor do mundo brincam em círculos ao e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
som de canções específicas. No Brasil, as brincadeiras registro por números ou escrita espontânea), em di-
de ciranda são as mais conhecidas do cancioneiro po-
ferentes suportes.
pular. Para conhecer as mais famosas dessas cantigas,
leia o artigo “Aprenda 45 cantigas de roda para brincar (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com as crianças”, publicado pela Agência Brasileira de com suas semelhanças e diferenças.
Notícias em seu site.
IA
ATIVIDADE 18 - PÁGINA 47 Possíveis dificuldades
Algumas crianças encontrarão dificuldades na compa-
ração entre tamanhos. Para essa situação, revise com
DESCUBRA ATIVIDADE 18 elas os conceitos de maior e menor, dando exemplos
presentes na sala de aula e na escola.
PÉ MAIOR E PÉ MENOR
OBSERVE OS DESENHOS A SEGUIR E PINTE O PÉ MENOR.
Proposta de trabalho
U

Utilize o material cuisenaire ou escalas coloridas para


que as crianças consigam fazer comparações entre os
conceitos maior e menor. Distribua o material e deixe
que brinquem livremente. Depois questione:
• Qual a barra maior que a azul?
G

• Qual a barra menor que a amarela?


• Qual a barra maior que a vermelha?

Doodlebarn/Freepik, StudioLayout

PÉ MENOR Qual a barra menor que a alaranjada?


Explore as várias possibilidades e deixe que a criança
• REPRESENTE COM TRACINHOS A QUANTIDADE DE DEDOS DE
faça seus registros num papel ao final da atividade.
CADA PÉ.
Em outro momento, realize a atividade do Livro do Es-
tudante para fixação dos conceitos de maior e menor.

47 Atividade extra
Inicie essa atividade conversando com as
O que se espera dessa atividade crianças sobre animais. Se possível tenha a imagem
Espera-se que a criança observe os dois pés e pinte o ou desenho de elefante, girafa, gato, cachorro, vaca,
menor. Em seguida, represente a quantidade de dedos formiga, onça, tigre, passarinho, cavalo e outros.
em cada pé com cinco tracinhos.

85
Pergunte: "Quais desses animais elas acham ATIVIDADE 19 - PÁGINA 48

D
que são maiores que o professor?". "E menores?".
Deixe que levantem suas hipóteses, registrando-
-as no quadro de giz.
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 19
Trabalhe com comparações e pergunte: "O
cavalo é maior ou menor que o gato?". "E o gato é PÉ, MÃO, LIMÃO

L
FORME DUPLA COM UM COLEGA E, JUNTOS, CANTEM E DANCEM AO
maior ou menor que a formiga?". "A vaca é menor SOM DESTA CANTIGA:
que a girafa?". "O cachorro é maior que o passari-
A COBRA NÃO TEM PÉ
nho?". Crie várias possibilidades para que a criança
pense e construa o conceito. A COBRA NÃO TEM PÉ, A COBRA NÃO TEM MÃO.

COMO É QUE ELA SOBE NO PEZINHO DE LIMÃO?

Ninguém fica de fora


A COBRA VAI SUBINDO,

N
VAI, VAI, VAI.

VAI SE ENROLANDO,
Ajude crianças cegas ou com baixa visão a medir os VAI, VAI, VAI.
pés. Para isso, leve para a sala de aula diferentes con- A COBRA NÃO TEM PÉ, A COBRA
tornos (tamanhos) de pés (grandes, pequenos). Assim, NÃO TEM MÃO.

as crianças que tiverem dificuldades podem perceber COMO É QUE ELA DESCE DO

P
as diferenças, seja pela visão, seja pelo tato. PEZINHO DE LIMÃO?

[...]

Avaliação
DOMÍNIO PÚBLICO

• AGORA, CUBRA OS PONTILHADOS E AJUDE A COBRA


A SUBIR NO PÉ DE LIMÃO.
Será avaliado o desenvolvimento sobre o senso de me-

Yusufdemirci/Freepik
didas, principalmente no que se refere a maior e menor.
IA
Trabalhar grandezas e medidas com crianças 48

da Educação Infantil faz-se necessário pelo fato de


que medimos e registramos estas medidas o tempo
todo. Para que as crianças compreendam a impor- O que se espera dessa atividade
tância e tenham a real noção de medidas é preciso
que se introduza o conteúdo desde cedo, para que Espera-se que a criança aprenda a letra da canção
as crianças na idade adulta compreendam a abstra- e, em dupla, crie uma coreografia para ela, e também
ção do conceito. cubra os pontilhados que ligam a cobra ao pé de limão.

O tema Medidas e Grandezas na Educação Objetivos a serem alcançados


U

Infantil auxilia as crianças a compreender os diver-


sos contextos em que os números estão presentes, (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
assim como colabora para a formulação do pensa- mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
mento matemático, compreendendo as diversas cas como dança, teatro e música.
formas que os julgamentos matemáticos se fazem
necessários no dia a dia. (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
G

tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em


RICORD, Jéssica da Costa. Estudos de medidas na educação infantil. In.:
XIV Congresso Nacional de Educação. Anais. Curitiba: PUC-PR, 2019.
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

Essa atividade tem por objetivo que a criança perceba


o som das letras, formando rimas, e a quantidade de
sílabas de cada palavra. Além disso, desenvolva habili-
dades visomotoras ao cobrir os pontilhados.

Objetivos propostos no manual

(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-


mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

86
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- PARA SABER MAIS (Para crianças)

D
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Em dois volumes estão
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto reunidas as principais cantigas
em brincadeiras, dança, teatro, música. infantis de nossa cultura
popular, selecionadas pela
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-

Divulgação/Nova Fronteira
escritora Ana Maria Machado.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. Cada livro traz um CD

L
encartado com uma gravação
dessas músicas tradicionais.
Possíveis dificuldades MACHADO, Ana Maria. O tesouro das
cantigas para crianças. Rio de Janeiro:
Algumas crianças sentirão dificuldade em fazer o tra- Nova Fronteira, 2017.
cejado da linha pontilhada, por isso, peça que façam

N
vagarosamente e com muita atenção.
GLOSSÁRIO - PÁGINA 49
Proposta de trabalho
Em uma roda de conversa, peça às crianças para des-
creverem, por exemplo, a característica de uma cobra. GLOSSÁRIO

P
Depois solicite que desenhem esse animal.
Após essa discussão, proponha o trabalho de rima, por CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
exemplo, pois essa cantiga é rica no aspecto fonológico. O QUE TORNA AS PESSOAS E OS ANIMAIS
DIFERENTES UNS DOS OUTROS. EXEMPLO:

Depois, vá a atividade do Livro do Estudante. JOÃO TEM CABELOS CASTANHOS E DANIEL

Pxfuel
TEM CABELOS LOIROS.
IA
Atividade extra INGERIR
MESMO QUE ENGOLIR ALIMENTO (COMIDA
A proposta dessa atividade é trabalhar com OU LÍQUIDO) PELA BOCA. EXEMPLO: LUCAS
a consciência fonológica. Para ela será necessá- INGERIU DUAS MAÇÃS.
PxHere

ria apenas uma bola. Sente as crianças em círculo,


para aprenderem a letra da cantiga: Passa a bola, EXPRESSÃO FACIAL
passa a bola, passa a bola sem parar, se você ficar DIZ RESPEITO AO QUE SENTIMOS E
REVELAMOS POR MEIO DO NOSSO ROSTO.
com a bola, uma fruta vai falar. Então, elas devem EXEMPLO: PELA EXPRESSÃO FACIAL DE

passar a bola de mão em mão. Ao final da música BIANCA, ELA ESTÁ MUITO FELIZ. PxHere

quem ficou com a bola diz o nome de uma fruta,


U

pausadamente para que as outras possam contar VISUAL


o número de sílabas. A questão das sílabas pode APARÊNCIA; O QUE É

ser trabalhada depois que todas as crianças fala- MOSTRADO. EXEMPLO: MARINA
PINTOU O CABELO E MUDOU
rem o nome de uma fruta. COMPLETAMENTE O VISUAL.
PxHere

49

Ninguém fica de fora


G

Ajude as crianças com deficiência visual e cadeirantes


a se localizarem no espaço para executarem a dança. CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E
Na segunda parte da atividade, reproduza os pontilha- AVALIAÇÃO
dos em um papel mais fino, ou por meio de furos em
um papel mais grosso e peça que a criança os siga Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
com um lápis. proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
como neste manual foi efetivo até o presente momen-
Avaliação to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera
dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
Será avaliado o desenvolvimento das habilidades moto- jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
ras da criança, ao criar gestos e ao seguir o pontilhado. “Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-

87
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-

D
formativa e monitoramento apresentados na parte ini- meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e ele-
cial desse manual para analisar o envolvimento, a in- mentos naturais; conhecimentos sobre o mundo físico;
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos animais e fenômenos meteorológicos; identificação do
objetivos pedagógicos trabalhados. A partir dos cinco corpo humano e seus sentidos e de características fí-
Campos de Experiência e do respeito aos Direitos de sicas, respeitando as diferenças; reconhecimento de
Aprendizagem e Desenvolvimento da BNCC, avalie se diversas nacionalidades, etnias e culturas; identifica-

L
foram apreendidos pelas crianças, individual e coleti- ção de rotinas e hábitos do dia a dia e da importância
vamente, os seguintes objetivos: da água.
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula- TÓPICOS DIVERSOS – Interação em brincadeiras;
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, interação e comunicação oral com você e os colegas;
pintar e em tentativas de escrita; realização de cola- exercício da memória; reconhecimento de diversas

N
gens; manuseio do alfabeto móvel; escrita emergen- formas, texturas e tamanhos; musicalidade: reconheci-
te do próprio nome, do nome de alguns colegas e de mento e produção de sons; desenvolvimento de ativida-
palavras simples ou de letras; associação de imagens des com colagens, recortes e pinturas; demonstração
à letra e palavras; associação de cada letra à sua reali- de valores cívicos em brincadeiras; desenvolvimento da
zação fonológica dominante; identificação do primeiro coordenação motora grossa em atividades de dançar,
som (fonema) de palavras; contagem de sílabas; reco- correr, pular e interpretar com o corpo. Apreciação e

P
nhecimento e produção de rimas e aliterações; amplia- interpretação de obra de arte. Higiene e o cuidado de
ção de vocabulário; relação entre linguagem escrita e si próprio; desenvolvimento da autonomia; atitudes de
expressão oral; memorização e recitação de parlenda solidariedade; expressão de sentimentos e autocon-
e cantiga; interpretação de textos verbais e não ver- trole; controle e criação de movimentos e encenações
bais; segmentação de frases em palavras; traçados de com o corpo.
grafismos.
IA
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-
lacionando algarismos de 1 a 5 com suas representa-
ções gráficas aos elementos que representam; percep-
ções espaciais e identificação de posições e direções,
como "abaixo" e "acima", "em cima" e "embaixo"; noção
de metade, com apoio visual; distinção entre “cheio” e
“vazio”, “curto” e “longo” e “maior” e “menor”; resolução
de quebra-cabeças.
U
G

88
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 51
1.3 Capítulo
C apítulo 3 – Direção e

D
posição
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1

DE BOA NA LAGOA
ABERTURA - PÁGINA 50

L
VOCÊ CONHECE A CANTIGA “O SAPO NÃO LAVA O PÉ?”.
CANTE, DANCE E BRINQUE COM A TURMA.

O SAPO NÃO LAVA O PÉ


O SAPO NÃO LAVA O PÉ
CAPÍTULO 3 NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER

DIREÇÃO E
ELE MORA LÁ NA LAGOA

N
NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER

POSIÇÃO
MAS QUE CHULÉ!

User2104819, Yusufdemirci/Freepik
DOMÍNIO PÚBLICO

P • COM O ALFABETO MÓVEL, MONTE O NOME DO ANIMAL QUE NÃO


LAVA O PÉ. DEPOIS, CONTE QUANTAS LETRAS FORMAM ESSE NOME
E REGISTRE.

4
IA
51

O que se espera dessa atividade


Lílian Ávila

Espera-se que a criança aprenda, cante e dance a letra


da canção, e que, após isso, escreva por meio de escri-
50 ta espontânea a palavra sapo, utilizando um alfabeto
móvel, em seguida registre no espaço indicado, quan-
Peça que as crianças observem a ilustração de aber- tas letras formam a palavra sapo.
U

tura do capítulo e pergunte se alguma delas imagina


sobre o que falará o capítulo, a partir das imagens. Ex- Objetivos a serem alcançados
plore com elas as setas, questione para que servem
esses sinais. Quando chegarem à conclusão de que é (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
para marcar direções, leia o título do capítulo: Direção mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
G

e posição. cas como dança, teatro e música.


(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

Com essa atividade, espera-se que a criança exercite


sua criatividade e sua capacidade auditiva, ao ouvir
músicas e sons, e também se movimente com gestos,
mímicas. Além disso, espera-se que utilize a escrita cria-
tiva para criar hipóteses sobre a grafia da palavra sapo.

89
Objetivos propostos no manual
As cantigas fazem parte da rotina da Educação

D
Infantil. A partir delas é possível brincar, desenvolver
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- a audição, ritmo, movimentos, equilíbrio, linguagem
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. oral e memória. A prática ainda contribui para as
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- crianças se iniciarem na música. As cantigas são tam-
guagem escrita, realizando registros de palavras e bém a porta de entrada para outros mundos. “Assim

L
textos, por meio de escrita espontânea. como as histórias, as cantigas são um convite para
adentrar o universo da imaginação. Ao vivenciar as
cantigas, a gente vivencia situações de uma forma se-
Possíveis dificuldades gura”, afirma Gabriel Limaverde, assessor pedagógico
Algumas crianças sentirão dificuldade em escrever a do Instituto Alana e integrante do projeto Território
palavra sapo, por isso pergunte-lhes quais letras for- do Brincar, que registra e difunde a cultura infantil,

N
mam o som /sa/, se há alguém na sala que tenha o defendendo a brincadeira como momento de apren-
mesmo som inicial no nome, etc. dizagem. Como explica Gabriel, não é preciso ter sede
ou sair de uma zona de segurança para estar no Toro-
Proposta de trabalho ró para beber água ou encontrar o boi da cara-preta.
Inicie a atividade com uma roda de conversas falando SEMIS, Laís . Entenda a importância das cantigas para as crian-

P
ças. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/11870/
sobre os lugares onde moram os animais. Faça per- entenda-a-importancia-das-cantigas-para-as-criancas>. Acesso em:
guntas como: "Onde moram os passarinhos?". "Onde 19 set. 2020.
moram os peixinhos?". "E os sapos?".
Então, introduza o tema da canção, falando que os sa-
pos moram perto de lugares com muita água, como a ATIVIDADE 2 - PÁGINA 52
lagoa, e que vivem entre a terra e a água. Apresente
IA
então a canção para as crianças.
Ao final da canção, você pode trabalhar com as crian- DESCUBRA ATIVIDADE 2
ças a importância do autocuidado, principalmente para
evitar odores. Trabalhe, na letra da canção, a água QUE BICHO É ESSE?
como maneira de neutralizá-los. Por fim, faça a per- COMPLETE O DESENHO ABAIXO E, DEPOIS, PINTE COMO QUISER.

gunta do livro e oriente-as na escrita da palavra sapo.

Atividade extra
Apresente para as crianças a cantiga Fui ao Toro-
U

ró, disponível na internet. Ao final, solicite que es-


crevam algumas palavras da canção por meio de
escrita espontânea. Selecione, algumas palavras e
as escreva no quadro de giz. Por fim, construa com
a turma uma história coletiva com as palavras e o
tema da cantiga.
G

Ninguém fica de fora


Lílian Ávila

Para crianças com baixa visão ou cegas, utilize um • O SAPO ESTÁ À FRENTE OU ATRÁS DA ÁRVORE? MARQUE

alfabeto móvel, construído em material espesso, para COM UM X A RESPOSTA CORRETA.

elas escreverem a palavra sapo. À FRENTE ATRÁS

Avaliação 52

Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-


dades propostas, assim como sua capacidade criativa,
a coordenação de seus movimentos e sua capacidade
auditiva. Além disso, observe como ela cria hipóteses
sobre a escrita de palavras desconhecidas.

90
O que se espera dessa atividade Atividade extra

D
Espera-se que a criança observe a ilustração, note os Inicie essa atividade lembrando com as crianças a
detalhes que estão faltando, complete-os e que, após música Coelhinho, disponível na internet. Essa mú-
isso, pinte-os. Por fim, ela deve responder com um x sica trabalha com pulos que são feitos para frente
que o sapo está à frente da árvore. e para trás.

Objetivos a serem alcançados Dramatize a letra da música, e a partir dela inicie

L
uma conversa sobre como os animais se movimen-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais tam. Use exemplos de animais que pulam para se
no atendimento adequado a seus interesses e ne- locomover, como o canguru (salta para se locomo-
cessidades em situações diversas. ver); a rã que é capaz de saltar 150 vezes o seu
tamanho; a pulga que salta para sobreviver.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de

N
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Ninguém fica de fora
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Ao executar a brincadeira adaptada do Vivo ou morto,
verifique se o local é acessível a todos, incluindo crian-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

P
ças cadeirantes, de baixa visão e cegas.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
Avaliação
Avalie o desenvolvimento das habilidades motoras das
Essa atividade tem por objetivo desenvolver habilida-
crianças ao realizar o desenho. Analise também como
des motoras das crianças por meio de desenho e pin-
elas se localizam no espaço e se entendem os concei-
tura. Além disso, pretende-se que a criança aprenda as
IA
tos de frente e atrás.
noções espaciais de “à frente” e “atrás”.
Objetivos propostos no manual PARA SABER MAIS (Para crianças)

Bom-dia, todas as co-


Divulgação/Salamandra

(EI03EO02) Agir de maneira independente, com


res! é a história de um ca-
confiança em suas capacidades, reconhecendo maleão que para se adaptar
suas conquistas e limitações. aos outros, esquece de suas
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- cores originais. Esse livro
cadas de expressão de sentimentos, sensações e fala sobre as cores, usando-
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto -as como metáfora sobre
U

em brincadeiras, dança, teatro, música. relacionamentos.


ROCHA, Ruth. Bom-dia, todas as
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do cores! São Paulo: Salamandra, 2013.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
G

Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem não saber o que significa “à
frente” e “atrás”. Explique para elas, dando exemplos
de objetos que estão na sala de aula.

Proposta de trabalho
Para iniciar essa atividade, vá ao pátio da escola e pin-
te várias linhas horizontais no chão. Primeiramente, as
crianças pularão individualmente e necessitarão de uma
linha para cada uma. A brincadeira será uma adaptação
de Vivo ou morto, na qual o comando será: pular para
frente da linha e pular para trás. Varie a brincadeira, al-
ternando as posições algumas vezes e repetindo-as em
outras. Ao voltar à sala, apresente a atividade do Livro
do Estudante.

91
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 53 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-

D
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 3 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
LEITURA DIVERTIDA cas como dança, teatro e música.

L
COMPLETE O TRAVA–LÍNGUA ABAIXO. PRESTE ATENÇÃO NA LEITURA
E DEPOIS TENTE REPETIR.

OLHA O SAPO DENTRO DO SACO


Possíveis dificuldades
Algumas crianças sentirão dificuldade em realizar a
user2104819

escrita espontânea, por isso, retome com elas as ativi-

N
dades com o alfabeto para que criem hipóteses sobre
O SACO COM SAPO DENTRO
a escrita das palavras pelo som das letras.
truncus/Freepik

Proposta de trabalho
O SAPO BATENDO O PAPO Relembre com as crianças as atividades realizadas

P
com o alfabeto. Para iniciar essa atividade, você pode
user2104819

apresentar a música Abecedário que está, disponível


na internet. Essa música é uma boa maneira de asso-
E O PAPO SOLTANDO O VENTO ciar sonoridade à escrita. Peça que deem exemplos de
outras palavras que iniciam com aquela letra.
Lhg_com/Freepik

Após isso, vá à atividade do livro e trabalhe com elas a


DOMÍNIO PÚBLICO

escrita espontânea das palavras.


IA
53

Atividade extra
O que se espera dessa atividade Apresente alguns trava-línguas para as crianças,
como: "o brinco da Bruna brilha; a abelha abelhuda
Espera-se que a criança complete o trava-língua, asso- abelhudou as abelhas; o rato roeu a roupa de rei de
ciando às imagens a suas formas escritas, grafando-as Roma, a rainha raivosa roeu o resto; a casinha da
por meio de escrita espontânea. vovó, é coberta de cipó, o café tá demorando, com
certeza não tem pó."
Objetivos a serem alcançados
U

Então, peça que leiam com você os trava-línguas e


que tentem falar sozinhas. Por fim, entregue-lhes
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- uma folha de sulfite e peça que escolham um dos
guagem escrita, realizando registros de palavras e trava-línguas e façam um desenho sobre ele.
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
Ninguém fica de fora
G

tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- Utilize um alfabeto móvel construído em um material es-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de pesso para que as crianças cegas ou com baixa visão
leitura. montem as palavras que completam o trava-língua.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Faça uma dramatização do trava-língua levando um
entre objetos, observando suas propriedades. saco e um sapo (desenho ou pelúcia) para que todas
as crianças memorizem. Se alguma apresentar dificul-
dade, use o alfabeto móvel.
Por meio dessa atividade a criança vai exercitar a es-
crita espontânea, associando as imagens aos seus no- Avaliação
mes escritos e completando a parlenda.
Avalie, além da participação, a evolução das crianças
Objetivos propostos no manual em criar hipóteses sobre a escrita das palavras a partir
do som delas.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

92
PARA SABER MAIS (Para crianças)
Objetivos propostos no manual

D
Desafie as crianças a re-
Divulgação/Cortez

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


produzirem diversos trava-lín-
guas por meio desse livro. Essa desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
com certeza vai ser uma ativi- criando produções bidimensionais e tridimensionais.
dade muito divertida! (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
CORREIA, Almir. Trava-Língua Quebra- no atendimento adequado a seus interesses e ne-

L
-Queixo Rema-Rema Remelexo. São
Paulo: Cortez, 2017. cessidades em situações diversas.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.

N
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 54
Algumas crianças terão dificuldade em recontar a his-
tória, por isso, ao fim da leitura do poema, retome os
HORA DA LEITURA
principais pontos da história do sapo com elas.
ATIVIDADE 4
Proposta de trabalho

P
POEMA DO SAPO
OUÇA O POEMA DE JOSÉ PAULO PAES QUE SEU PROFESSOR LERÁ.
Relembre com as crianças tudo o que estudaram sobre
VIDA DE SAPO
os sapos: "como eles são, como se locomovem, onde
O SAPO CAI vivem, etc". Então, abra o livro, mostre a ilustração para
NUM BURACO as crianças e pergunte-lhes: "O que esse sapo está
E SAI.
fazendo?". "Quando ele pula, onde ele cai?".
IA
MAS NOUTRO BURACO

O SAPO CAI
CAI.
Então, peça que prestem muita atenção à leitura do
NUM BURACO poema, e ao fim, pergunte se podem contar a história
E SAI desse sapo para você.
MAS NOUTRO BURACO

Atividade extra
CAI.
É UM BURACO
A VIDA DO SAPO.
A VIDA DO SAPO O poema, escrito em letra bastão maiúscula, e as
É UM BURACO.
BURACO PRÁ CÁ.
ilustrações conversam entre si, estabelecendo um
BURACO PRÁ LÁ. diálogo que contribui para o desenvolvimento do
TANTO BURACO ENCHE O SAPO.
gosto pela leitura, servindo de estímulo ao imaginá-
U

PAES, JOSÉ PAULO. VIDA DE SAPO. IN: É ISSO ALI:


POEMAS ADULTO-INFANTO-JUVENIS.
RIO DE JANEIRO: SALAMANDRA, 1993. P. 20.
pi rio, e ao mesmo tempo para instigar o senso investi-
k

ree
/F
irci

gativo das crianças.


em
sufd
9, Yu
0481
User21

• CONTE PARA O SEU PROFESSOR A HISTÓRIA QUE VOCÊ OUVIU.


RESPOSTA PESSOAL.
Para trabalhar com esse poema narrativo, pergun-
54
te às crianças o que o sapo fazia, segundo o po-
ema, e quantas vezes ele caía e saía dos buracos.
O que se espera dessa atividade
G

Para ativar as noções de espacialidade, pergunte o


Espera-se que a criança, após ouvir o poema, reconte- que significa buraco para lá e buraco para cá. Auxi-
-o em forma de narrativa. lie-as nas respostas, sinalizando com as mãos que
Objetivos a serem alcançados “Buraco pra cá” está mais perto e “Buraco pra lá”
está mais longe. Pergunte sobre o que quer dizer
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar a estrofe: “Tanto buraco enche o sapo” ajude-as a
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, pensarem que pode ser que o sapo se sinta ente-
definindo os contextos, os personagens, a estrutura diado com tantos buracos. Não deixe de explorar a
da história. sonoridade das palavras com as crianças.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- Você deve ler o poema várias vezes com as crian-
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo ças, para que entendam que, nos momentos finais
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. “cai” “sai” “Buraco pra cá” “Buraco pra lá”, devem
entrar e sair dos buracos.
Essa atividade tem por objetivo apresentar à criança o
Auxilie-as a encenar o encerramento do poema
poema Vida de Sapo, para ela desenvolver a habilidade de
“Tanto buraco enche o sapo”.
recontá-la, utilizando-se de outro tipo textual, a narrativa.

93
Se possível, leve para a sala de aula pneus, ATIVIDADE 5 - PÁGINA 55

D
bambolês ou outros objetos com essa circun-
ferência (no mínimo quatro) e que sejam segu-
ros para as crianças. Espalhe pelo ambiente.
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 5
As crianças irão lhe dizer o roteiro que farão
para representar o itinerário feito pelo sapo, PINTURA DIFERENTE

L
agora representado por elas. E você fará o re- CARIMBE A SUA MÃO E FAÇA UM SAPINHO. PARA ISSO, VOCÊ
PRECISARÁ DE TINTA GUACHE.
gistro escrito.
Combinem, com as crianças, que o roteiro será
de até um minuto.
Determine um cenário para a gravação, que

N
pode ser a sala de aula ou o pátio da escola,
por exemplo.
Enfeite a sala com cores, imagens ou balões.
RESPOSTA PESSOAL.
Permita que as crianças ensaiem várias vezes,

P
até estarem seguras para a gravação digital,
elogiando-as e também propondo melhorias.
Ao final, apresente as gravações para toda a
turma e envie os vídeos para as famílias.

Ninguém fica de fora


IA
55
Caso se sinta à vontade, a criança surda pode contar
para a turma a história do sapo, com a ajuda do intér-
prete de libras. O que se espera dessa atividade
Avaliação Espera-se que a criança desenhe um sapo na mão, uti-
lizando tinta guache, e que use esse desenho como
Avalie nessa atividade a capacidade da criança em in- carimbo na folha do Livro do Estudante.
terpretar um texto e recontá-lo.
Objetivos a serem alcançados
U

Desenvolver a oralidade é uma das habilida-


des que se espera nos primeiros anos de escolari- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
dade. Nas turmas de pré-escola, é possível fazer desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
isso de diversas formas. Brincadeiras cantadas, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
como músicas e cantigas de roda, ou faladas,
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
como trava-línguas e parlendas, sempre são bem
G

no atendimento adequado a seus interesses e ne-


recebidas nessa idade. De forma lúdica, elas am-
cessidades em situações diversas.
pliam as possibilidades de comunicação e expres-
são e promovem o interesse pelos vários gêneros (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
orais e escritos. O Referencial Curricular Nacional com suas semelhanças e diferenças.
para a Educação Infantil prevê que os conteúdos
ligados a essa área devem ser divididos em três
Por meio dessa atividade a criança vai coordenar ha-
blocos nas classes de 4 e 5 anos de idade: falar e
bilidades manuais para produzir um carimbo em forma
escutar, práticas de leitura e práticas de escrita.
de sapo, desenvolvendo sua coordenação motora por
Assim, num bom trabalho com esse tema a ora-
meio do desenho e da pintura.
lidade, a leitura e a escrita são apresentadas às
crianças de forma integrada e complementar. O Objetivos propostos no manual
objetivo é potencializar os diferentes aspectos que
cada uma dessas linguagens exige das crianças. (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
TREVIZAN, Deborah. Usar a poesia para desenvolver a oralida-
de. Disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/2511/usar-
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
-a-poesia-para-desenvolver-a-oralidade>. Acesso em: 17 set. 2020.

94
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
PARA SABER MAIS (Para professores)

D
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Atividades lúdicas mo-

Divulgação/Vozes
cessidades em situações diversas. tivam as crianças a construir
o conhecimento e a exercitar
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos suas habilidades de forma
a pessoas e grupos diversos. descontraída, desenvolvendo
sua motricidade, seu raciocí-

L
nio lógico e sua criatividade.
Conheça o livro de Angela Ma-
Possíveis dificuldades luf sobre este tema e confira
Algumas crianças terão dificuldades em desenhar o sapo algumas dicas de atividade.
na mão, por isso prepare alguns moldes de sapo e faça MALUF, Angela Cristina Munhoz. Ati-
vidades lúdicas para Educação
um tutorial mostrando o passo a passo para o desenho.

N
Infantil: conceitos, orientações e prá-
ticas. Vozes, 2011.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade perguntando para as crianças se elas ATIVIDADE 6 - PÁGINA 56
já viram um sapo. Deixe que falem sobre o assunto,
descrevendo o sapo. Podem surgir aqui sentimentos

P
de medo ou nojo do animal. Leve-as a refletir sobre a
importância do sapo para o meio ambiente. DESCUBRA ATIVIDADE 6
Oriente as crianças para realizarem a atividade propos-
ta em que farão o carimbo da mão para criar um sapo. PÉ DIREITO E PÉ
Na internet você encontra vários modelos. Escolha um ESQUERDO
com a sua turma e realize a atividade. OBSERVE OS DESENHOS ABAIXO E ESCREVA, DO SEU JEITO, QUAL É O
IA
PÉ DIREITO E QUAL É O PÉ ESQUERDO. DEPOIS, PINTE COMO QUISER.

Atividade extra
Amplie a atividade, apresentando às crianças a mú-
sica infantil O sapo na beira da lagoa, disponível na
internet. Então peça para que criem hipóteses a res-
peito de como os sapos ouvem, se não têm orelha.
Após elas se expressarem, explique que a maioria
dos sapos, apesar de não terem orelhas externas
como as nossas, tem a parte interna do ouvido e, as-
U

sim, conseguem ouvir.


Aproveite o trabalho com tinta e peça que imagi- ESQUERDO DIREITO
Studio Layout

nem e representem os sapos com orelha. Por fim,


pergunte se são mais bonitos com ou sem orelhas. • AGORA, CONTE PARA O SEU PROFESSOR QUANTOS DEDOS TEM O
PÉ DIREITO E QUANTOS DEDOS TEM O PÉ ESQUERDO.
G

Ninguém fica de fora


5 DEDOS EM CADA PÉ.

56

Inclua todas as crianças no momento de pintura, orien-


tando e auxiliando-as na execução da atividade.
O que se espera dessa atividade
Avaliação
Espera-se que a criança escreva as palavras “es-
Avalie a participação e o interesse da criança nas ati- querdo” e “direito”, respectivamente, no espaço embai-
vidades propostas, e também o desenvolvimento das xo dos pés, e responda que há 5 dedos no pé direito e
habilidades motoras ao pintar o sapo na mão e impri- 5 dedos no pé esquerdo.
mi-lo na folha.

95
Objetivos a serem alcançados Proposta de trabalho

D
Monte um círculo com as crianças para cantar a músi-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-
ca Mão direita – Mão esquerda, disponível na internet.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
Conforme a música for se desenvolvendo, instrua as
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
crianças a seguir o que a letra diz. Após isso, inicie a
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- atividade do Livro do Estudante.

L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
Atividade extra
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Brinque de Marcha soldado com as crianças. Pri-
entre em uma sequência. meiro, convide-as a confeccionar um chapéu com

N
papel colorido.
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais,
objetos e instrumentos musicais durante brincadei- Na sequência, apresente a letra da música Marcha
ras de faz de conta, encenações, criações musicais, soldado, disponível na internet. Antes de iniciarem a
festas. atividade, explique às crianças que elas vão encenar
a música marchando com passos firmes e suaves.

P
Nessa atividade, as crianças aprenderão a diferenciar
seus pés, esquerdo e direito, e as noções de espacialida-
de e lateralidade, a grafar as palavras direita e esquerda
Ninguém fica de fora
por meio de escrita espontânea , além de relembrar al- Ao realizar atividades físicas, como marchar pelo pátio,
guns números ao contar os dedos dos pés. verifique se o trajeto escolhido é acessível a todas as
crianças.
Objetivos propostos no manual
IA
Avaliação
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e o
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
interesse da criança nas atividades propostas, bem
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
como sua evolução na escrita espontânea e no senso
em brincadeiras, dança, teatro, música.
de localização.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, PARA SABER MAIS (Para crianças)
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Nesse livro, as crianças
U

vão embarcar em uma aven-


tura pelo corpo humano,
Possíveis dificuldades desde o cérebro até a ponta
Divulgação/Girassol

dos pés! Ele possui um pos-


Algumas crianças terão dificuldade em distinguir os ter gigante que mostra com
pés direito e esquerdo, por isso inicie a atividade, apon- detalhes as partes do corpo.
G

tando para seu pé esquerdo e seu pé direito, para elas GIFFORD, Clive. Meu primeiro livro
do corpo humano. Barueri: Girassol,
poderem reconhecer no próprio corpo. 2019.
Também as ajude a escrever as palavras esquerdo e
direito, instigando-as a seguir o som e a formular hipó-
teses das letras que pronunciam.

96
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 57 Objetivos propostos no manual

D
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-
DESCUBRA
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
ATIVIDADE 7
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
DIREITA OU ESQUERDA em brincadeiras, dança, teatro, música.

L
QUAL DAS MÃOS VOCÊ USA PARA ESCREVER? CARIMBE-A AQUI:
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-

N
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
RESPOSTA PESSOAL.

Possíveis dificuldades
Algumas crianças terão dificuldade em identificar se

P
são destras ou canhotas, para ajudá-las peça que ten-
tem fazer um desenho com as duas mãos.
• E QUANTO AOS PÉS? COM QUAL DELES VOCÊ CHUTA MELHOR A
BOLA? COM O PÉ DIREITO OU COM O PÉ ESQUERDO? ESCREVA DO
SEU JEITO: Proposta de trabalho
RESPOSTA PESSOAL.
Para iniciar a atividade, pergunte às crianças se eles
sabem qual é a mão direita e qual é a mão esquerda.
IA
57
Depois de ouvi-las, distribua uma tira de crepom ama-
relo e uma tira de crepom vermelho para cada criança.
O que se espera dessa atividade Enquanto faz a distribuição, pergunte à turma: "Qual é
a mão direita?". Então, peça para que amarrem a tira
Espera-se que a criança pinte a mão com a qual escre- vermelha na mão direita. Pergunte na sequência: "Qual
ve e transponha a pintura na página. Após isso, ela deve é a mão esquerda?". Peça para que amarrem a tira
responder às perguntas e registrar esquerdo ou direito amarela na mão esquerda.
na atividade do livro, por meio de escrita espontânea.

Objetivos a serem alcançados Atividade extra


U

As crianças deverão estar sentadas em círculo. Te-


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais nha um objeto que represente o tesouro. Escolha
no atendimento adequado a seus interesses e ne- dois alunos para serem os descobridores do tesou-
cessidades em situações diversas. ro (eles é que irão localizar o tesouro escondido).
Enquanto os descobridores estiverem fora da sala,
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
G

junto com a turma escolha outra criança para guar-


guagem escrita, realizando registros de palavras e
dar o tesouro. Depois de decidido, os descobridores
textos, por meio de escrita espontânea.
devem voltar para a sala e posicionar-se no centro
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- da roda, de mãos dadas. A brincadeira se inicia
rísticas de seu corpo e respeitar as características quando a turma der as instruções para levá-las até o
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. tesouro. As crianças podem perguntar se está com
um menino, uma menina, a letra inicial do nome. As
instruções devem levar os descobridores encontra-
Essa atividade tem por objetivo fazer a criança reco-
rem o tesouro. Ao término dessa rodada, recomeçar
nhecer as noções de direita e esquerda, bem como
a brincadeira com outros descobridores.
saber mais sobre partes do seu corpo e suas funções.
Ninguém fica de fora
Ajude todas as crianças a reconhecer o lado esquer-
do e direito do corpo e a registrar o que se pede na
atividade.

97
Avaliação Objetivos a serem alcançados

D
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e inte-
resse da criança nas atividades propostas, e a sistema- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
tização dos conceitos de direita e esquerda. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
PARA SABER MAIS (Para professores)

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
A lateralidade é a propensão que o ser hu-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
mano possui de utilizar preferencialmente mais
um lado do corpo do que o outro em três níveis: cessidades em situações diversas.
mão, olho e pé. Isto significa que existe um predo-
mínio motor, ou melhor, uma dominância de um
dos lados. O outro lado auxilia esta ação e é igual-
Nessa atividade, atividade a criança desenvolverá suas

N
mente importante, ou seja, ambos, se comple- habilidades motoras por meio do desenho e concretiza-
mentam. Partindo do pressuposto de que a gran- rá seus conhecimentos prévios sobre direita e esquerda.
de maioria da população é destra, ou seja, possui
lateralidade direitista, e que o meio em que vive Objetivos propostos no manual
é direcionado para eles, algumas espécies de car-
teiras em sala de aula, até a escrita que é realizada
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do

P
da esquerda para a direita e de cima para baixo.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
LOBO, Adelina Soares; VEGA, Eunice Helena Tamiosso. A LATE-
RALIDADE: quando o atleta perde o membro dominante. Saúde e reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
Desenvolvimento Humano, v. 4, n. 1, p. 129-141, 2016. tras possibilidades.
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 58 cas como dança, teatro e música.
IA
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
REGISTRE
ATIVIDADE 8

PÉ DIREITO Possíveis dificuldades


AJUDE A MENINA A BRINCAR. DESENHE UMA BOLA PARA QUE ELA
FAÇA GOL COM O PÉ DIREITO. Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
reconhecer as noções direita e esquerda, por isso re-
lembre as atividades anteriores com elas, ou amarre
U

uma fita em uma das mãos para que a tenha como


referência.

Proposta de trabalho
Para iniciar esta atividade, você pode fazer como proposto
G

na atividade anterior: amarrar fitas nos pulsos das crianças


para elas se orientarem entre esquerda e direita.
Retome, então, com as crianças as perguntas feitas
sobre a mão que elas usam para escrever e o pé que
usam para chutar. Leve-as ao pátio da escola e peça
que cada criança chute a bola numa trave para que
façam gol. Observe qual é a perna dominante. Outra
brincadeira é colocar um balão amarrado na perna de
Lílian Ávila

58
cada criança e, ao sinal, pedir que estoure o balão dos
colegas e proteja o seu. Ao voltarem para a sala peça
que desenhem a bola ao lado direito da "menina" da
O que se espera dessa atividade atividade do livro.

A criança deverá desenhar uma bola no pé direito da


menina.

98
Atividade extra ATIVIDADE 9 - PÁGINA 59

D
Trabalhe orientação no espaço com as crianças
com a seguinte atividade: todos deverão ficar em
pé, no centro da sala ou no pátio, em círculo. Você REGISTRE
ATIVIDADE 9
iniciará o jogo, ficando no centro da roda, de pé,
para comandar o jogo. PÉ ESQUERDO

L
AGORA DESENHE UMA BOLA PARA QUE O MENINO FAÇA GOL COM O
Coloque uma música. Quando parar a música, PÉ ESQUERDO.

aponte para uma criança e diga ZIP. Então ela de-


verá falar o nome do amigo que estiver ao seu lado.
Coloque novamente a música, pare-a e diga ZAP,
então a criança deverá dizer o nome de outro co-

N
lega. Quando você disser ZIP, ZAP, todos deverão
trocar de lugar no círculo, ficando ao lado de cole-
gas diferentes, para que possam interagir também
com as outras crianças.

Ninguém fica de fora

P
Auxilie a criança com dificuldade motora, com baixa vi-
são, cega e surda nas atividades de lateralidade.

Avaliação

Lílian Ávila
IA
Nessa atividade, serão avaliadas a participação e in-
59
teresse da criança nas atividades propostas, reconhe-
cendo a noção de lado direito, e o desenvolvimento das
habilidades motoras ao realizar o desenho. O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para crianças) A criança deverá desenhar uma bola no pé esquerdo
do menino.
Esse livro vem
Divulgação/Usborne

com 1.000 desenhos


para completar, dese- Objetivos a serem alcançados
nhar e colorir! Além de
U

estimular a criatividade (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


da criança, esses são desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
exercícios de treina- criando produções bidimensionais e tridimensionais.
mento das habilidades
motoras. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
USBORNE PUBLISHING. 1000 no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

desenhos para criar. Londres, cessidades em situações diversas.


USBORNE, 2016.

Nessa atividade a criança desenvolverá suas habilida-


des motoras por meio do desenho e concretizará seus
conhecimentos prévios sobre direita e esquerda.

Objetivos propostos no manual

(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do


uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta
e reconto de histórias, atividades artísticas, entre
outraspossibilidades.

99
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e A lateralidade como uma das variáveis do de-

D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti- senvolvimento psicomotor, é um dos aspectos rele-
cas como dança, teatro e música. vantes para o desenvolvimento das capacidades de
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- aprendizagem. Pesquisas recentes evidenciam que
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. a lateralidade está envolvida em todos os níveis do
processo de aprendizagem escolar, havendo uma

L
forte relação entre lateralidade cruzada e dificulda-
Possíveis dificuldades des na aprendizagem, bem como desabilidades na
leitura e confusão na dominância lateral.
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em re-
conhecer as noções direita e esquerda, por isso relembre [...]
de atividades anteriores, ou amarre uma fita em uma das Atualmente tem se verificado que há uma

N
mãos para que a tenha como referência. estreita relação entre o que a criança é capaz de
aprender (cognitivo), com o que é capaz de realizar
Proposta de trabalho (motor). Sabendo-se que a lateralidade é uma das
variáveis do desenvolvimento psicomotor, e tam-
Inicie a atividade fazendo perguntas às crianças para bém um dos aspectos relevantes das capacidades
relembrar e fixar os conceitos de direita e esquerda. de aprendizagem, o objetivo deste estudo foi anali-

P
Pergunte: "Qual é a mão direita?". "Qual é a mão es- sar o desempenho da leitura e escrita em escolares
querda?". "E o pé direito?". "E o pé esquerdo?". "Qual com lateralidade cruzada.
mão vocês usam mais?". "A direita ou a esquerda?".
ROSA NETO, Francisco et al. A lateralidade cruzada e o desempenho
Relembre a atividade anterior e diga que desta vez a da leitura e escrita em escolares. Rev. CEFAC, São Paulo , v. 15, n. 4,
criança é canhota. Pergunte-lhes de que lado deve p. 864-872.
estar a bola para o "menino" chutar. Peça, então, que
desenhem uma bola do lado esquerdo do "menino".
IA
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 60
Atividade extra
Pegue duas cartolinas de cores diferentes e peça
que as crianças desenhem o contorno do pé de um PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 10
colega. Após todos terem seus pés desenhados, co-
loque as cartolinas das duplas uma de frente para CAIXA DE BRINQUEDO
outra e ensine-os a cantar e a dançar a cantiga: "Ai BRINCAR É BOM! DEPOIS DE SE DIVERTIREM, AS CRIANÇAS
COLOCARAM OS BRINQUEDOS DENTRO DO BAÚ. PINTE APENAS
bota aqui, ai bota ali o seu pezinho, seu pezinho bem AQUELES QUE FICARAM PARA FORA.
U

juntinho com o meu (bis). E depois não vá dizer que


você se arrependeu (bis)".
Diga qual pé elas devem colocar dentro da marca e
qual deve ficar para fora: direito ou esquerdo. Mos-
tre-lhes que, quando as pessoas estão de frente, as
posições esquerda e direita são inversas.
G

Ninguém fica de fora


Auxilie a criança com dificuldade motora em todas as
Chizhovao, Yusufdemirci, Microone, Brgfx/Freepik

atividades de lateralidade.

Avaliação
Nessa atividade, será avaliada a participação e interes- • QUAL BRINQUEDO ESTÁ ENTRE O CAVALO E O ROBÔ? MARQUE
UM X NESSE BRINQUEDO.
se da criança nas atividades propostas, reconhecendo
a noção de lado esquerdo, e o desenvolvimento das 60

habilidades motoras ao realizar o desenho.


O que se espera dessa atividade
Espera-se que as crianças pintem a bola, o robô, a bo-
neca e o cavalo. Após isso, elas devem marcar um x
na boneca.

100
Objetivos a serem alcançados Atividade extra

D
Para trabalhar com musicalidade, promova uma
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de brincadeira com as crianças cantando com elas
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, esta parlenda:
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Tic-tac carambola

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Este dentro
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Este fora.
Para isso, em um espaço amplo, desenhe um gran-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo de círculo no chão, deixando as crianças dentro da
com suas semelhanças e diferenças. linha desse círculo. Inicie a brincadeira para mos-

N
trar como se faz. Com os olhos vendados com uma
das mãos, faça os seguintes movimentos:
Com essa atividade espera-se que a criança entenda o
significado das palavras dentro, fora e entre, perceben- Tic-tac carambola (faça com o dedo como se esti-
do a noção espacial descrita por elas. vesse imitando os ponteiros do relógio).

P
Este dentro (aponte para uma das crianças, aleato-
Objetivos propostos no manual riamente, sem saber quem é).
Este fora (aponte para uma das crianças, aleato-
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- riamente, sem saber quem é, a qual deverá ficar
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. fora do círculo).

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Agora, a criança que foi apontada (Este dentro)
IA
cadas de expressão de sentimentos, sensações e reinicia a brincadeira. Se quem estiver fora do cír-
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto culo for apontada (Este dentro), volta para a brin-
em brincadeiras, dança, teatro, música. cadeira. Consulte o item Propriedades do som
para desenvolver a atividade.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Ninguém fica de fora
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- Faça uma caixa de brinquedos para a turma, pois, brin-
tras possibilidades. cando, todos percebem o conceito de dentro e fora.
U

Avaliação
Possíveis dificuldades Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
dades propostas e se elas se apropriaram das noções
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
de dentro, fora e entre.
compreender as noções de dentro, entre e fora, por
isso, dê exemplos de objetos presentes na sala de aula
G

PARA SABER MAIS (Para crianças)


que estão nessas posições.
Esse livro traz uma
Divulgação/Brinque-Book

Proposta de trabalho fábula sobre a esperteza


dos pequenos contra a
Inicie a atividade acessando os conhecimentos prévios força dos gigantes. O ra-
da criança sobre espacialidade. Dê alguns comandos tinho que protagoniza as
cenas tenta esconder um
básicos a elas: "coloque a sua mão direita dentro da
morango maduro de um
sua mochila; coloque a sua mão esquerda para fora da grande urso que, aliás,
janela, coloque as duas mãos entre a sua carteira e a não aparece na história.
do colega", e explore outras opções dentro da sala de Um interlocutor oculto,
aula. mais esperto ainda que o
rato (e com o qual a criança se identifica), é quem
Após isso, inicie a atividade do Livro do Estudante. vai narrando a história, ao mesmo tempo que con-
vence o ratinho a dividir o morango com ele.
WOOD, Audrey. O ratinho, o morango vermelho maduro e o
grande urso esfomeado. São Paulo: Brinque-Book, 2002.

101
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 61 (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e

D
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
DESCUBRA 11
ATIVIDADE
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
QUAL É A DIREÇÃO? cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

L
OBSERVE AS SETAS QUE INDICAM A DIREÇÃO DOS ANIMAIS
REPRESENTADOS NOS DESENHOS ABAIXO. DEPOIS, LIGUE AS SETAS
DE ACORDO COM AS ILUSTRAÇÕES.

Possíveis dificuldades
Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
Pch.vector, Yusufdemirci, Colorfuelstudio/Freepik

compreender as noções de "para frente" e "de costas",

N
por isso dê exemplos com crianças na sala de aula.
Outras poderão confundir-se ainda com os conceitos
de direita e esquerda. Nesse caso, peça que usem os
• AGORA, MARQUE UM X NA ILUSTRAÇÃO QUE MOSTRA O MENINO
QUE ESTÁ DE COSTAS E DIGA AO SEU PROFESSOR QUAL É A
braços esquerdo e direito para se orientar.
POSIÇÃO DO OUTRO MENINO. DE FRENTE.

Proposta de trabalho

P
Relembre o que elas têm visto neste capítulo sobre as
noções espaciais e de lateralidade: "esquerda", "direita",
"dentro", "fora". Faça um joguinho para ajudá-las a lem-
brar dessas noções. Diga: o mestre mandou levantar...
Yusufdemirci/Freepik

Então varie entre mãos e pernas, sobrancelhas, coto-


IA
61
velos e também os lados: "esquerdo" e "direito". Junte
à brincadeira o “ficar de costas” e o “ficar de frente”.
Após isso, faça com elas a atividade proposta no Livro
O que se espera dessa atividade do Estudante.
Espera-se que a criança ligue a seta indicando a di-
reção em que os animais estão indo. Por fim, ela deve
Atividade extra
marcar um x na criança que está "de costas" e dizer Comece a atividade fazendo um circuito com ma-
que a outra está “de frente”. teriais que tenha em grande quantidade e possa
ser espalhados pelo chão, (materiais que não tra-
Objetivos a serem alcançados
U

gam riscos a crianças). Assim que os "obstáculos"


estiverem montados, as crianças deverão ficar em
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo duplas, uma vai se posicionar em um lado do circui-
com suas semelhanças e diferenças. to enquanto a outra fica do outro lado.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais A criança que fará o circuito fica de olhos fechados
e, a partir do comando da outra, ela se orienta e
G

no atendimento adequado a seus interesses e ne-


cessidades em situações diversas. atravessa o caminho sem tocar em nenhum dos
obstáculos.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com
Antes de iniciar, diga quais orientações devem ser
confiança em suas capacidades, reconhecendo
proferidas para a travessia: “Pare!”, “Vire à esquer-
suas conquistas e limitações.
da!”, “Ande 3 passos de costas!”, “Vire de frente
e ande em frente 5 passos!”, “Pare e vire para a
Essa atividade tem por objetivo reforçar a noção de
direita!” e “Um passo pequeno para frente!”
"esquerda" e "direita" e adquirir os conceitos de "para
frente" e "de costas". Quando todas as crianças terminarem o circuito,
podem-se trocar as funções nas duplas.
Objetivos propostos no manual
Ninguém fica de fora
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Oriente todas as crianças na execução das atividades
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- no pátio da escola.
tras possibilidades.
Aquelas com dificuldade motora exigem maior atenção!

102
Avaliação O que se espera dessa atividade

D
Avalie a participação e interesse das crianças nas ativi- Espera-se que a criança traceje os pontos entre a bola
dades propostas, e se elas conseguem reconhecer os maior e a caixa e, após isso, circule a bola menor.
conceitos de esquerda, direita e frente e costas.
Objetivos a serem alcançados
Direcionar os movimentos das crianças, ten- (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

L
tando aperfeiçoá-los, pode ser um trabalho perdido, entre objetos, observando suas propriedades.
por tais movimentos não terem sentidos para elas,
que vão executá-los mecanicamente e, assim, dificil- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
mente serão apreendidos. Ao contrário, o aspecto no atendimento adequado a seus interesses e ne-
lúdico e a contextualização das atividades são funda- cessidades em situações diversas.

N
mentais para que a criança lhes atribua algum sen-
tido. Para isso, a professora pode utilizar histórias, Essa atividade tem por objetivo que a criança adquira
músicas, desenhos, etc. Sob essa perspectiva, as ati- as noções de maior e menor.
vidades de Movimento podem desenvolver as habili- Objetivos propostos no manual
dades de lateralidade, equilíbrio, noções de espaço e
tempo, dentro e fora, esquema corporal, tônus mus- (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-

P
cular, enfim, uma infinidade delas que podem ser ex- cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
ploradas de inúmeras formas, abordando aspectos tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
como alto/baixo, espaço e tempo, ritmo, forte e fra-
co, lento e rápido, entre outros. Em atividades como (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
brincadeiras, jogos, danças, dramatizações e, ainda, senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
por meio de diversos materiais, tais como: cordas, (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
arcos, bolas, pneus, etc.
IA
uso de seu corpo em brincadeiras ejogos, escuta e
IZA, Dijnane Fernanda Vedovatto; MELLO, Maria Aparecida. Quietas reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
e caladas: as atividades de movimento com as crianças na Educação
Infantil. Educação em revista, v. 25, n. 2, p. 283-302, 2009.
tras possibilidades.

Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 62 Algumas crianças poderão encontrar dificuldades em
compreender as noções de maior ou menor. Nesse
caso, apresente exemplos em objetos da sala de aula.
U

É BRINCADEIRA ATIVIDADE 12 Proposta de trabalho


ACERTE O ALVO Para iniciar, proponha uma atividade de organizar ob-
COM LÁPIS COLORIDO, LIGUE OS PONTINHOS E LEVE APENAS A jetos de acordo com seu tamanho. Para isso será ne-
BOLA MAIOR PARA DENTRO DA CAIXA, ACERTANDO O ALVO.
cessário “grupos” de brinquedos diferentes e em vários
tamanhos: por exemplo, bolas de ping-pong, de tênis,
G

de vôlei, de basquete, de praia; ursinhos de pelúcia;


blocos de montar; carrinhos; etc.
Separe os grupos de objetos: ursos com ursos, blocos
com blocos, e assim por diante. Eles não devem estar
organizados por tamanho, mas sortidos aleatoriamen-
te. As crianças terão que organizar do maior para o
menor não uma só vez, mas quatro ou cinco, para ar-
rumar cada grupo. Todas elas devem passar por todas
as estações. Após essa dinâmica inicial, encaminhe a
Syafak, Yusufdemirci, Brgfx/Freepik

atividade do Livro do Estudante

• CIRCULE A MENOR DAS TRÊS BOLAS.

62

103
Atividade extra CONCLUSÃO DO CAPÍTULO

D
Distribua o material cuisenaire ou escalas coloridas E AVALIAÇÃO
para cada grupo e deixe que as crianças brinquem Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
livremente, construindo torres e muros. Depois proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
faça comparações entre os grupos, perguntando como neste manual foi efetivo até o presente momento.
qual a torre maior e qual a menor. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera dessa

L
atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Objetivos pro-
Ninguém fica de fora postos no manual”, “Possíveis dificuldades”, “Ninguém fica
de fora” e “Avaliação” para verificar se foram desenvolvi-
Traga diferentes tamanhos de bolas para a sala de aula dos os conteúdos pedagógicos apresentados. Recorra,
e inclua todas as crianças no trabalho com a percep- inclusive, aos modelos de avaliação formativa e monito-
ção de formas, tamanhos e texturas. ramento apresentados na parte inicial deste manual para

N
analisar o envolvimento, a interação e o desenvolvimento
Avaliação das crianças quanto aos objetivos pedagógicos trabalha-
dos. A partir dos cinco Campos de Experiência e do res-
Avalie a participação e o interesse das crianças nas peito aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
atividades propostas, e note se elas absorveram o con- da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
ceito de maior e menor, quando comparam objetos de

P
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
tamanhos diferentes.
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
PARA SABER MAIS (Para crianças) ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
pintar e em tentativas de escrita; escrita emergente de
Nesse livro a criança po-
Divulgação/Ciranda Cultural

palavras simples ou de letras; manuseio do alfabeto mó-


derá praticar linhas e traços,
vel; associação de cada letra a exemplos de substanti-
treinando a coordenação mo-
IA
tora, com atividades e rimas
vos concretos; identificação do primeiro som (fonema) de
divertidas. palavras; reconhecimento e produção de rimas e alitera-
ções; ampliação de vocabulário; memorização e recitação
CIRANDA CULTURAL. Fisher-Price:
primeiros traços. São Paulo: Ciranda de trava-língua, cantiga e poema; interpretação de textos
Cultural, 2016. verbais e não verbais; desenvolvimento sensório-motor
das letras; traçados de grafismos; compreensão oral de
textos; participação na criação de histórias coletivas;
GLOSSÁRIO - PÁGINA 63
NUMERACIA – Contagem ao relacionar algarismos 1
a 5 com suas representações gráficas aos elementos
U

GLOSSÁRIO
que representam; comparação entre figuras; percepções
espaciais e temporais e identificação de posições e di-
reções, como “à frente” e “atrás”, “direita” e “esquerda”,
ALVO “dentro” e “fora”, “entre”, “frente” e “de costas”, “maior” e
PONTO A QUE “menor”.
DIRIGIMOS UM TIRO OU
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
G

ALGUMA COISA QUE


ARREMESSAMOS.
EXEMPLO: LUCAS MIROU meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e ele-
BEM E ACERTOU O ALVO.
mentos naturais; conhecimentos sobre o mundo físico;
animais; identificação do corpo humano.
Pcdazero/Pixabay

TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habi-


lidades visomotoras e auditivas; interação e comuni-
cação oral com você e os colegas; exercício da me-
BAÚ
CAIXA RETANGULAR
mória; reconhecimento de diversas formas, texturas e
GRANDE, COM TAMPA, tamanhos; musicalidade: reconhecimento e produção
GERALMENTE DE
MADEIRA, PARA
de sons; desenvolvimento de atividades com colagens,
GUARDAR OBJETOS recortes, pinturas e impressões; demonstração de va-
PESSOAIS, COMO
BRINQUEDOS. lores cívicos em jogos e brincadeiras e na socialização
dos trabalhos em duplas, trios e grupos; comunicação
oral e desenvoltura em produzir roteiros; desenvolvi-
mento da coordenação motora grossa em atividades
PxHere

63
de dançar, correr, pular, encenar e marchar; compreen-
são da importância do autocuidado.

104
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 65
1.4 Capítulo
C apítulo 4 – Artes

D
visuais REGISTRE ATIVIDADE 1

ABERTURA - PÁGINA 64 BRINCADEIRAS DE

L
CRIANÇA
OBSERVE ESTA OBRA DE ARTE.

CAPÍTULO 4

ARTES VISUAIS

N
Acervo Ricardo Ferrari
P
• AS CRIANÇAS RICARDO FERRARI. [SEM TÍTULO]. 2018. ÓLEO SOBRE TELA, 55 × 80 CM.
ESTÃO BRINCANDO DE BOLA, DE BOLINHA DE COLEÇÃO PARTICULAR.
GUDE, DE BONECA, NO BALANÇO, COM UMA RODA E UM GRAVETO.
• AGORA, RESPONDA ÀS PERGUNTAS A SEGUIR:
* VOCÊ SABE DO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO?
* ONDE ELAS ESTÃO BRINCANDO? • RESPOSTA PESSOAL.
* QUE NOME VOCÊ DARIA A ESTA OBRA? • RESPOSTA PESSOAL.
* QUAIS ANIMAIS APARECEM NA OBRA?
* QUAL ANIMAL ESTÁ PERTO DA ÁRVORE? • O CACHORRO.
* QUAIS CORES VOCÊ IDENTIFICA NESTA OBRA?
• ROSA, LARANJA, AZUL, AMARELO, VERMELHO,
IA
MARROM, PRETO E VERDE.
65
• HÁ GALINHAS, UM GATO E UM CACHORRO.
Lílian Ávila

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança leia o quadro e responda às
perguntas na sequência.
64

Objetivos a serem alcançados


Para explorar a imagem de abertura do capítulo, peça (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
U

que as crianças observem a ilustração e diga o que tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
veem. Provavelmente vão falar do sol, do arco-íris, das e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
borboletas, das tintas e das crianças. Leia para elas o outras formas de expressão.
título Artes visuais e diga que, nesse capítulo, elas vão
conhecer melhor as cores. Pergunte quantas crianças (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
estão representadas, o que estão fazendo e onde es- ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
G

tão. Pergunte, também, quantas latas de tintas elas a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
têm e de que cores. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

Por meio desta atividade a criança irá ler a obra de Ricar-


do Ferrari, decodificando o que já conhece, conhecendo
novas brincadeiras, reconhecendo cores e animais.
Objetivos propostos no manual
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
familiares e da sua comunidade.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

105
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do PARA SABER MAIS

D
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e O desenho, seguido da pintura desses meni-
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- nos, me proporciona uma amplitude tão grande em
tras possibilidades. termos de temas que partem dessa relação com a
infância que é para mim bastante lúdica. O que mais
me atrai talvez seja essa ideia da brincadeira. Eu mo-
Possíveis dificuldades rei em Belo Horizonte quando a cidade era conhe-

L
cida por ser um imenso quintal, onde as crianças
Algumas crianças podem sentir dificuldade em decodi- podiam brincar na rua. E em torno disso tem um sen-
ficar os elementos presentes no quadro – como nome timento de alegria e liberdade que move bastante.
de brincadeiras ou cores. Nesse caso, peça que for- [...]
mulem hipóteses a respeito delas e depois confirme
Quando nos tornamos adultos, nós perde-
essas hipóteses.

N
mos um pouco essa capacidade de se envolver (sic.)
dessa forma com coisas tão simples. Por outro lado,
Proposta de trabalho atualmente já não se encontram quintais como
aqueles de antigamente, as pessoas convivem em
Inicie a atividade perguntando para as crianças as apartamentos, as ruas são asfaltadas. As pinturas,
suas brincadeiras favoritas. Peça que as descrevam e assim, também apontam tanto para esse imaginário
contem a você onde e com quem elas as praticam. Na quanto para essa maneira de divertimento.

P
sequência, mostre a pintura de Ricardo Ferrari pre-
Ricardo Ferrari.
sente no Livro do Estudante. Deixe que as crianças
as observem por um tempo e, na sequência, solicite SIQUARA, Carlos Andrei. Telas inspiradas pela infância [entrevista
que contem para você o que veem. com Ricardo Ferrari]. Jornal O Tempo. 18 set. 2013. Disponível em
<https://www.otempo.com.br/diversao/magazine/telas-inspiradas-
Faça, então, as perguntas sugeridas no livro. Na per- pela-infancia-1.714975>. Acesso em: 20 set. 2020.

gunta que se refere ao título, mostre às crianças que


IA
originalmente o autor não designou um título para ela, ATIVIDADE 2 - PÁGINA 66
peça então que elas o criem.

Atividade extra
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 2
Leve as crianças ao pátio e organize a brincadei-
ra Pique das cores. Primeiro define-se quem será REINVENTANDO A OBRA
o pegador. Este escolherá uma cor e gritará para VAMOS USAR A IMAGINAÇÃO E A CRIATIVIDADE? PENSE NUM
BRINQUEDO OU NUMA BRINCADEIRA QUE VOCÊ TENHA PREFERÊNCIA
os demais, por exemplo: “Vermelho!" Os demais E DESENHE A SUA OBRA, USANDO AS SUAS CORES PREDILETAS.

participantes deverão correr e tocar em algum ob-


U

jeto da cor solicitada. Aqueles que tocarem na cor,


não poderão ser pegos. Caso o pegador capture
uma das crianças antes que ela possa encostar na
cor solicitada, esta vira o novo pegador, devendo
escolher outra cor para que a brincadeira continue. RESPOSTA PESSOAL.
G

Ninguém fica de fora


Descreva o quadro de Ricardo Ferrari para a criança
com baixa visão ou cega.

Avaliação • QUAL BRINCADEIRA VOCÊ DESENHOU? RESPOSTA PESSOAL.


• QUE NOME VOCÊ DARÁ A SUA OBRA? SEU PROFESSOR
REGISTRARÁ A SEGUIR.

Nessa atividade, será avaliada a leitura de pinturas


RESPOSTA PESSOAL.
pelas crianças, observando o quanto elas conseguem
abstrair de um modelo bidimensional. Além disso, será
66
analisado como elas relacionam informações já conhe-
cidas com novas informações.
O que se espera dessa atividade
Espera-se que a criança escolha uma brincadeira de
que gosta e a desenhe no espaço reservado na ativi-

106
dade. Por fim, ela deve dizer a você qual é essa brin- Atividade extra

D
cadeira a qual você registrará na atividade do Livro do
Estudante. A atividade proposta é criar uma árvore utilizando
tinta e esponja. Em um primeiro momento ela será
Objetivos a serem alcançados dirigida e, na sequência, você poderá deixar as
crianças livres para criar sua pintura.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- Para a atividade, serão necessários: esponja, tinta

L
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral guache, tesoura, cola, EVA colorido, forminhas de
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e doces, tampinhas plásticas, canetinha, botões e
outras formas de expressão. outros objetos pequenos disponíveis.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de Primeiro momento
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,

N
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Em um pedaço do EVA, do tamanho de uma folha
sulfite, cole um tronco recortado em EVA marrom.

Essa atividade tem por objetivo exercitar a criatividade Recorte a esponja em forma de folhas. Molhe a es-
por meio de uma releitura de uma obra artística, desen- ponja em tinta verde e carimbe as folhas na árvore,
volvendo também a coordenação motora fina. Ao pro- até estar completa.

P
fessor registrar o nome da atividade, a criança relacio- Cole duas forminhas de docinhos para fazer as
nará a sequência fonêmica à grafia do nome. flores. Sobre essas forminhas, cole uma tampinha
para ser o miolo. Nas tampinhas, desenhe olhos e
Objetivos propostos no manual boca. Use a esponja verde nas flores para carim-
bar as folhas.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
Você pode pintar uma grama para representar a
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
IA
sustentação da árvore.
familiares e da sua comunidade.
No segundo momento, as crianças ficarão livres
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
para criar outros desenhos ou outros tipos de ár-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
vores, conforme a vontade.
cessidades em situações diversas.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
U

Possíveis dificuldades
Acervo da Editora

Algumas crianças podem ter dificuldade em decidir


qual brincadeira representar ou não lembrar quais brin-
cadeiras pratica, por isso, dias antes dessa atividade
G

peça que elas escolham sua brincadeira favorita.

Proposta de trabalho
Inicie esta atividade retomando a anterior e pergun-
tando sobre as brincadeiras que estavam presentes na
obra de Ricardo Ferrari. Pergunte também, às crianças,
quais daquelas brincadeiras elas já praticaram e quais
ainda não. Pergunte de quais brincadeiras elas partici-
Acervo da Editora

pam frequentemente e qual delas é a favorita.


Por fim, peça que se inspirem no quadro de Ricardo Fer-
rari e criem um desenho representando a sua brincadei-
ra favorita. Diga-lhes para usarem suas cores favoritas
para deixar o desenho bem bonito e colorido. Peça que
compartilhem seus desenhos com seus colegas e di-
gam o nome da brincadeira para que você a registre.

107
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 67

D
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 3
Acervo da Editora

QUAL ANIMAL

L
VEJA ABAIXO OS ANIMAIS REPRESENTADOS NA OBRA DE RICARDO
FERRARI. DEPOIS, MARQUE UM X NOS ANIMAIS QUE TÊM NOMES
COM O MESMO SOM INICIAL.

GAT O

N
Atenção! C AC H O R R O

Spicytruffel, Colorfuelstudio, Pch.vector


Para pintar esponjado, não é necessário recortar
a esponja em uma determinada forma. A esponja GA L I N H A
poderá ser recortada em um pedaço e esse ser

P
molhado na tinta e carimbado espontaneamente.

Ninguém fica de fora • ESCREVA, NO ESPAÇO A SEGUIR E DO SEU JEITO, QUAL DESSES
ANIMAIS FAZ “MIAU”.
Oriente individualmente as crianças que apresentam
dificuldades para executar a pintura. A atenção precisa ESPERA-SE QUE A CRIANÇA ESCREVA DO JEITO QUE SOUBER A PALAVRA GATO.

ser voltada a crianças de baixa visão e com dificuldade


IA
em coordenação motora. 67

Avaliação
O que se espera dessa atividade
Nessa atividade, será avaliada a participação e o inte-
resse da criança nas atividades propostas, assim como Espera-se que a criança marque um x em cima das
sua capacidade criativa e a expressão de seus senti- figuras da galinha e do gato e, escreva a palavra gato.
mentos por meio da sua obra.
Objetivos a serem alcançados
PARA SABER MAIS (Para crianças)
U

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


Cuca, personagem fol- no atendimento adequado a seus interesses e ne-
clórico do Brasil, está
cessidades em situações diversas.
Divulgação/Estrela Cultural

nesta história em uma


atividade muito impor- (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
tante: pintar sua toca. guagem escrita, realizando registros de palavras e
G

Por meio deste livro, a textos, por meio de escrita espontânea.


criança irá conhecer as
cores primárias e a estru-
tura dos poemas, com Por meio dessa atividade a criança associará as pri-
suas rimas e versos. meiras letras dos nomes dos animais a seus corres-
LALAU. Cuca, qual é a cor da sua toca? São Paulo: Estrela pondentes fonêmicos. Também escreverá, por meio de
Cultural, 2018.
escrita espontânea, o nome gato.

Objetivos propostos no manual

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos


a pessoas e grupos diversos.
EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lingua-
gem escrita, realizando registros de palavras e tex-
tos, por meio de escrita espontânea.

108
Possíveis dificuldades PARA SABER MAIS (Para crianças)

D
Alguma criança poderá não conseguir fazer os regis- Por meio desse livro
tros das letras por meio da escrita espontânea, por a criança conhecerá 26 ani-
mais para 26 letras do alfa-
isso, incentive-a a observar a figura presente na ativi-
beto. Por meio de um jogo

Divulgação/Pulo do Gato
dade e associar a escrita ao lado dela ao seu corres- de adivinhação a criança
pondente fonêmico. deverá descobrir os ani-

L
mais descritos.
Proposta de trabalho VILELA, Fernando. Deu zebra no
ABC. São Paulo: Pulo do Gato, 2017.
Conte a história da Galinha dos ovos de ouro para as
crianças. Essa história pode ser facilmente encon-
trada na internet. Após a leitura, explore oralmente

N
os pontos altos da narrativa e sua crítica à ganância
humana e à exploração de animais. Por fim, escreva
o título da história, dando destaque à palavra ga- ATIVIDADE 4 - PÁGINA 68
linha. Então, pergunte às crianças se elas conse-
guem identificar aquela palavra. Identifique a palavra
e vá à atividade do Livro do Estudante, iniciando-a e

P
mostrando a figura da galinha e a sua forma escrita. DESCUBRA ATIVIDADE 4

Atividade extra NOME DAS CORES


VOCÊ CONHECE ESTAS CORES? LIGUE CADA COR AO SEU NOME
CORRESPONDENTE.
Proponha uma dinâmica com os nomes das crian-
ças: confeccione crachás e, antes de entregá-los,
IA
leia o nome da criança em voz alta. Em seguida
peça ajuda delas para separar esse nome em síla- AMARELO
bas. Por fim, soletrem esses nomes, enquanto você
aponta as letras. Se possível, chame a criança para
escrever o próprio nome no quadro, enquanto as
demais soletram. Simultaneamente, entregue uma VERMELHO
folha para cada uma, para que escrevam também.
Essa atividade leva a criança a pensar sobre as
diferentes formas de construção de palavras e o
sistema da escrita. AZUL
Yusufdemirci, Nadzin/Freepik
U

Ninguém fica de fora


Caso haja miniaturas de brinquedos em formas de • AGORA, DESCUBRA O NOME DAS CORES QUE COMEÇAM

animais na sua escola, apresente-as às crianças ce- COM O MESMO SOM E CIRCULE ESSAS PALAVRAS.

gas ou com baixa visão e peça que criem hipóteses


G

68
de escrita dos nomes desses brinquedos. Para isso,
utilize um alfabeto móvel.
O que se espera dessa atividade
Avaliação
Espera-se que a criança ligue as cores a seus nomes e
Nessa atividade, avalie a participação e o interesse da que circule a palavra azul e amarelo.
criança nas atividades propostas, assim como o reco-
nhecimento da grafia de palavras e a capacidade de Objetivos a serem alcançados
registro escrito por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

109
cor do algodão. Todas as crianças deverão dizer
(EI03ET02) Observar e descrever mudanças em dife-

D
o nome da cor que apareceu. Na sequência cole
rentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em ex-
etiquetas com os nomes da cores na garrafa para
perimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
as crianças terem como referência.

Essa atividade tem por objetivo estimular a criança a reco- Ninguém fica de fora
nhecer as cores, a desenvolver sua coordenação motora
Oriente todas as crianças na construção do reconhe-

L
ao fazer traços e círculos e a reconhecer o nome grafado
das cores, estabelecendo paralelos entre essas grafias. cimento das cores. Observe como elas realizam a ati-
vidade extra.
Objetivos propostos no manual
Avaliação
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Nessa atividade, avalie a participação e o interesse da

N
entre objetos, observando suas propriedades. criança nas atividades propostas, também analise o
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo quanto elas conhecem sobre as cores e as hipóteses
com suas semelhanças e diferenças. que criaram para adivinhar o nome delas.

Posso ensinar cores a uma pessoa cega?

P
Possíveis dificuldades
O primeiro ponto que merece destaque, é que
Alguma criança poderá ter dificuldades em identificar as cores têm um simbolismo próprio, isto é, para
o nome das cores. Para essa situação, peça que criem cada pessoa ela poderá representar um sentimen-
hipóteses associando, por exemplo, a cor amarela com to, uma emoção, um objeto, um momento vivido,
a cor do sol, a cor azul do céu, a cor verde das folhas etc. Quem nunca ouviu falar que determinado tom
das árvores e outras. de verde lembra um verde folha? E que o azul é ce-
IA
leste? E que um vermelho é vermelho sangue e ou-
Proposta de trabalho tro, vermelho tomate? Conhecemos até mesmo as
cores que fazem menção à bebidas e frutas, como é
Por meio das atividades propostas, as crianças perce- o caso da cor vinho e a cor de abóbora e que fazem
berão as cores dos objetos a sua volta e relacionarão parte do repertório de qualquer pessoa.
essas cores a seus nomes escritos. Peça que obser-
vem as cores presentes na sala de aula, desafiando- Para quem não enxerga não é diferente. As
-as a encontrar o maior número de cores possível nos cores vão ganhar significados reais através de asso-
objetos que compõem a sala. Pergunte se elas já ha- ciações táteis, olfativas e até gustativas, em alguns
viam se dado conta do tanto de cores diferentes que casos. O que diferencia, então é o fato das abstrações
U

as cercam. Também pergunte o que sentem quando deixarem de ser visuais e passarem a usar o próprio re-
veem objetos com determinadas cores. Por fim, vá a pertório já construído pela pessoa cega, por meio das
atividade do Livro do Estudante e peça que primeiro texturas, dos aromas e dos gostos que já conhecem.
identifiquem as cores presentes nelas, posteriormente, O aroma do morango, por exemplo, pode ser
relacionem essas cores aos seus nomes, identificando associado ao vermelho. A textura macia do algodão,
G

as duas cores que têm a mesma letra inicial. ao branco. O sabor e a consistência de uma folha de
alface, ao verde. E assim por diante… Porém, se a
Atividade extra pessoa não gostar do morango e esse aroma não fi-
zer parte do dia-a-dia dela, essa associação não atin-
Para essa atividade serão necessárias garrafas de girá seu objetivo, que é criar uma representação ima-
plástico, água, tinta guache e algodão. gética que facilite a identificação e a interpretação
Coloque água nas garrafas até a metade. Então, sem das cores, isoladas ou combinadas com outras. Esse
que as crianças vejam, encharque um pedaço de al- reconhecimento é individual e depende das experi-
godão com tinta guache e coloque-o em uma tampi- ências vividas por cada pessoa. Assim, um vermelho
nha, deixe-o secar e rosqueie a tampinha para fechar concebido visualmente por quem enxerga, jamais
a garrafa. Cada tampa deverá ter uma cor diferente. será o mesmo vermelho de quem associá-lo através
do aroma ou do gosto de um morango.
Para a realização da atividade, as crianças deverão
sentar-se em círculo em volta de uma mesa onde [...]
estarão as garrafas expostas. Chame criança por
MOLINA, L. Posso ensinar cores a uma pessoa cega? Disponível
criança, para pegar uma garrafa e sacudir. Quando em: <http://www.guiainclusivo.com.br/2013/09/posso-ensinar-cores-
sacudirem a garrafa, a água presente absorverá a uma-pessoa-cega/>. Acesso em: 20 set. 2020.

110
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 69 (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-

D
mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.
DESCUBRA ATIVIDADE 5 (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em di-
ferentes materiais, resultantes de ações sobre eles,
MISTURANDO CORES em experimentos envolvendo fenômenos naturais e

L
SIGA A INSTRUÇÃO DO PROFESSOR E CARIMBE SUAS MÃOS A
SEGUIR.
artificiais.

Possíveis dificuldades
Nessa atividade as crianças necessitarão da sua ajuda

N
para pintar as mãos e posicioná-las no papel.

Proposta de trabalho
Com as atividades propostas, espera-se que a crian-
ça identifique as características de sua mão (tamanho,

P
traços e linhas) e que expanda seus conhecimentos
sobre as cores, diferenciando as cores primárias e as
secundárias, entendendo o processo de formação das
secundárias. Peça que as crianças observem bem as
mãos e que as descrevam para você. Peça também
que comparem suas mãos com as dos colegas e que
IA
69
analisem se todos têm as mesmas linhas, se o formato
da mão é o mesmo, se o tamanho difere. Deixe que
tirem suas conclusões. Após essa discussão, trabalhe
O que se espera dessa atividade as diferenças entre as mãos e que certas característi-
cas como as marcas das pontas dos dedos são únicas
Espera-se que a criança, após passar tinta na mão, dei- em cada pessoa. Por fim, peça às crianças para pas-
xe registradas suas mãos na página do livro. sarem tinta nas mãos e imprimi-las como carimbo nos
espaços adequados do Livro do Estudante.
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
U

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de


Para essa atividade serão necessários: pratos de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
papelão pequenos e grandes, copinhos de café,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
tinta guache e pincéis.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Distribua para cada criança um prato de papelão, o
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

menor, dividido em seis partes, seguindo o exem-


cessidades em situações diversas.
plo a seguir, e três copinhos plásticos de café com
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- as cores: vermelho, azul e amarelo.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

Essa atividade tem por objetivo que a criança identi-


fique o formato e as linhas que compõem a sua mão,
reconhecendo mais uma característica de seu corpo

Objetivos propostos no manual

(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-


rísticas de seu corpo e respeitar as características Em seguida, explique que essas cores são cha-
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. madas de cores primárias, pois não se consegue

111
produzi-las a partir de outras cores. Peça, então, PARA SABER MAIS (Para crianças)

D
que pintem três partes do prato de papelão com
Esse livro dá dicas

Divulgação/Catapulta Editores
cada uma das cores, deixando uma parte em bran-
às crianças de imagens
co entre elas, conforme a figura a seguir: que podem ser feitas
com as mãos. Ele vem
com 20 projetos para
desenhar com as mãos,

L
8 gizes de cera e 3 folhas
de adesivos.
CATAPULTA EDITORES. Mãos a arte! São Paulo: Catapulta Edito-
res, 2019.

N
ATIVIDADE 6 - PÁGINA 70
Após isso, explique que, com a mistura das cores
primárias, podemos produzir outras cores, obten-
do-se assim as cores chamadas secundárias. En-
DESCUBRA ATIVIDADE 6
tão, entregue mais três copinhos plásticos de café

P
vazios e peça que as crianças misturem neles as VAMOS CAMINHAR?
cores primárias. Elas devem misturar as cores que QUE TAL DEIXAR A MARCA DOS SEUS PÉS? PARA ISSO, FAÇA COMO

estão em volta dos espaços em branco. Peça que MOSTRA A IMAGEM. PINTE A SOLA DE SEUS PÉS COM TINTA GUACHE
E PISE FIRME EM UM PAPEL.
pintem esses espaços com as cores resultantes da
mistura das primárias. Dessa maneira, o prato ficará
preenchido: entre o amarelo e o vermelho, surgirá a
IA
cor laranja; entre o amarelo e o azul, surgirá o verde;
e entre o azul e o vermelho, surgirá o roxo.
Wavebreak Media LTD

• CONTE PARA SEU PROFESSOR O QUE VOCÊ PODE FAZER COM OS


PÉS. ELE FARÁ UMA LISTA NO QUADRO DE GIZ. COPIE A LISTA NO
ESPAÇO ABAIXO.

POSSÍVEIS RESPOSTAS: CORRER, ANDAR, CHUTAR E DANÇAR


U

Explique para as crianças que assim são feitas as


70
variações de cores para pinturas.
G

Ninguém fica de fora O que se espera dessa atividade


Ajude todas as crianças a executarem a atividade ex- Espera-se que a criança pinte os pés com tinta gua-
tra. Quando estiver misturando as cores, incentive-as che, deixe as impressões em um papel e que, após
a falarem para você a cor que está se formando. Após isso, diga a você atividades que podem ser feitas com
isso, peça-lhes que escolham a tinta de que mais os pés, tais como: correr, andar, pular, chutar.
gostaram, pinte em suas mãos e deixe que façam as
impressões. Objetivos a serem alcançados

Avaliação (EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte-


rísticas de seu corpo e respeitar as características
Avalie a participação e o interesse da criança nas ati- dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
vidades propostas, identificando as características de
suas mãos, e o desenvolvimento de suas habilidades (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
motoras ao executar a atividade. desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

112
Enquanto cada criança passa pelo papel para deixar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

D
a marca dos pés, peça que escrevam o nome delas,
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
assim como está no crachá de identificação, embaixo
cessidades em situações diversas.
da marca.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Para finalizar, leve-as para sala, exponha o resultado
guagem escrita, realizando registros de palavras e
da atividade e dê prosseguimento à atividade do Livro
textos, por meio de escrita espontânea.
do Estudante, perguntando às crianças sobre as ativi-

L
dades que podem ser feitas com os pés e registrando-
Esta atividade tem por objetivo que as crianças identi- -as no quadro.
fiquem os formatos, características e funções dos pés.
Por meio dela, as crianças desenvolverão habilidades
manuais e linguísticas. Atividade extra

N
Objetivos propostos no manual Para essa atividade você deverá recortar várias
fichas de diversas cores. Então, apresente os
cartões às crianças, pedindo que digam o nome
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- de cada cor.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive. Após isso, explique que tudo ao nosso redor

P
tem cor, algumas parecidas e outras diferen-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação tes. Peça que olhem ao seu redor e observem
entre objetos, observando suas propriedades. quantas coisas de diferentes cores existem.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Estenda essa brincadeira com um passeio
com suas semelhanças e diferenças. pelo pátio da escola. É importante que chame
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção a atenção das crianças para a natureza ao seu
IA
de reconto escrito, tendo o professor como escriba. redor: cor das nuvens, das flores, do céu, do
sol, do tronco da árvore, da terra, da areia, da
grama, etc. Voltando para a sala, as crianças
Possíveis dificuldades deverão registrar as cores que encontraram no
passeio, desenhando nas fichas a imagem de
Nessa atividade as crianças necessitarão da sua ajuda onde encontrou a cor – seja objeto ou lugar.
para pintar os pés e posicioná-los no papel.

Proposta de trabalho Avaliação


U

Avise os pais ou responsáveis com antecedência des- Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
ta atividade para que enviem uma roupa extra para as dades propostas, além das habilidades motoras delas ao
crianças. Se possível, que levem um par de chinelos fazer a cópia das palavras escritas no quadro.
para usar antes e depois da atividade.
As atividades propostas têm o objetivo de aumentar CAMPO DE TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
G

a percepção das crianças em relação às cores dos


Conviver com diferentes manifestações artís-
objetos e seres que os cercam. Inicie essa ativida-
ticas, culturais e científicas, locais e universais, no
de levando as crianças para um espaço aberto. Para
cotidiano da instituição escolar, possibilita às crian-
começar, retome a última atividade, perguntando se,
ças, por meio de experiências diversificadas, viven-
assim como as mãos, os pés são diferentes. Solicite
ciar diversas formas de expressão e linguagens,
que elas retirem os calçados e observem seus pés:
como as artes visuais (pintura, modelagem, cola-
o formato, as linhas, o número de dedos, as unhas.
gem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e
Peça que comparem os pés com os dos outros co-
o audiovisual, entre outras. Com base nessas expe-
legas, e instigue-os a achar as diferenças. Enquan-
riências, elas se expressam por várias linguagens,
to eles estão nessa atividade, estenda uma grande
criando suas próprias produções artísticas ou cul-
folha no chão e peça que, um a um, sentem na sua
turais, exercitando a autoria (coletiva e individual)
frente para que você passe tinta embaixo dos pés e
com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encena-
ajude-os a levantar. Após isso, instrua as crianças a
ções, canções, desenhos, modelagens, manipulação
limparem os pés, oferecendo a elas um pano úmido
de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Es-
ou lenços umedecidos. Instrua-os também a secarem
sas experiências contribuem para que, desde muito
os pés e colocarem os calçados.

113
Objetivos a serem alcançados
pequenas, as crianças desenvolvam senso estético

D
e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação In- guagem escrita, realizando registros de palavras e
fantil precisa promover a participação das crianças em textos, por meio de escrita espontânea.
tempos e espaços para a produção, manifestação e
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvi-

L
Por meio dessa atividade a criança vai usar seus co-
mento da sensibilidade, da criatividade e da expressão
nhecimentos sobre cores para levantar hipóteses so-
pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e
bre a forma escrita dessas palavras.
reconfigurem, permanentemente, a cultura e poten-
cializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e
interpretar suas experiências e vivências artísticas.
Objetivos propostos no manual

N
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ a pessoas e grupos diversos.
EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 20 set. 2020.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
Ninguém fica de fora

P
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
Ajude a criança que tenha dificuldade motora na exe-
cução da atividade de carimbar os pés.
Possíveis dificuldades
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 71 Algumas crianças poderão ter dificuldade em identifi-
IA
car os nomes das cores, nesse caso, aponte para as
cores desconhecidas e diga como são chamadas.

PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 7 Proposta de trabalho


ARCO-ÍRIS As atividades sugeridas têm por objetivo motivar as
COMPLETE O DESENHO, COM AS SETE CORES DO crianças a expressarem sentimentos, relacionando-os
ARCO-ÍRIS. DEPOIS, ESCREVA A LETRA INICIAL DE
CADA UMA DELAS.
às cores, por meio de linguagem oral e escrita. Apre-
sente o vídeo O arco-íris do canal História Contada.
Após assistirem, retome alguns pontos do vídeo: as
U

cores apresentadas, a lenda do pote de ouro, os ani-


maizinhos que aparecem na animação. Por fim, abra o
Livro do Estudante na página da atividade e peça que
identifiquem as cores do arco-íris e que digam qual é a
letra inicial do nome da cor.
G

Atividade extra
V
Para essa atividade, é necessária uma foto colo-
L
rida de cada criança. Inicie contando a história do
FLICTS. Livro de história do autor Ziraldo, que fala
A sobre as cores. Flicts é a iluminação. No livro a cor
A é retratada para além do fenômeno visual, ela é um
Studio Layout

V A
estado de ser, é a própria imagem.
71 Após a leitura, converse com as crianças sobre a
história, e pergunte qual cor é um coração. Então,
desenhe em uma folha um grande coração verme-
O que se espera dessa atividade lho. Cada criança colará sua foto dentro do cora-
ção e deverá expressar-se oralmente sobre o que
Espera-se que as crianças registrem nos quadros as está sentindo no momento e qual palavra definiria
letras inciais das cores: V – vermelho; L – laranja; A – esse momento. Após isso, solicite que as crianças
amarelo; V – verde, A – azul; A – anil; V – violeta. escrevam em uma tira de papel branco a palavra.

114
Instrua as crianças a colar essa tira abaixo das fo- O que se espera dessa atividade

D
tos e transformar o grande coração em um painel.
Espera-se que a criança responda se gostou da histó-
Ninguém fica de fora ria ouvida e que ela tem um final feliz. Por fim, espera-
-se que ela utilize tintas ou lápis de cor para colorir o
Para todas as crianças, você pode descrever o arco-íris pictograma do peixe.
a partir de objetos conhecidos por elas, a fim de asso-

L
ciarem-nos às cores. Objetivos a serem alcançados
Avaliação (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
Avalie nesta atividade a lógica que as crianças usam ferentes culturas e modos de vida.
para associar o som das palavras às letras que os (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-

N
representam. tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
PARA SABER MAIS (Para crianças) outras formas de expressão.
As cores e os dias. São
Divulgação/Melhoramentos

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


Paulo: Melhoramentos, 2002. no atendimento adequado a seus interesses e ne-

P
O Bichinho da Maçã é um so- cessidades em situações diversas.
nhador. Fica imaginando a sua
casinha cada dia de uma cor...
Por meio dessa atividade a criança entrará em contato
Melhor seria ter sete casas e vi-
com a cultura indígena por meio da contação de uma
ver num verdadeiro arco-íris...
lenda e por conhecer e pintar um pictograma. Além
E ter, em cada dia da semana,
disso, desenvolverá habilidades manuais ao utilizar tin-
a proteção de um planeta dife-
IA
ta ou lápis de cor para fazer a pintura.
rente... E terminar a semana com o grande dia do Sol.
ZIRALDO. As cores e os dias. São Paulo: Melhoramentos, 2002. Objetivos propostos no manual

(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-


ferentes culturas e modos de vida.
ATIVIDADE 8 - PÁGINA 72
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
U

PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 8 da história.

OUVINDO (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-


mações, para responder a questões sobre a nature-
HISTÓRIA za, seus fenômenos, sua conservação.
VOCÊ GOSTOU DA LENDA INDÍGENA
Marie-Lan Nguyen/Creative Commons

QUE OUVIU? ELA TEM UM FINAL


G

FELIZ OU TRISTE?

• ESCOLHA SUAS CORES


PREFERIDAS, MOLHE SEU DEDO
Possíveis dificuldades
NA TINTA OU PINTE COM LÁPIS DE
COR E FAÇA A SUA ARTE. ARTE TÍPICA DO POVO INDÍGENA
MARAJÓ, A CERÂMICA.
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em se
concentrar durante a contação de histórias. Por isso,
RESPOSTA PESSOAL. antes de iniciar deixe algumas perguntas para elas
descobrirem no decorrer da história e lhe contar depois.

Proposta de trabalho
O objetivo é que as crianças conheçam alguns ele-
mentos da cultura indígena: a história do arco-íris, o
vaso artesanal e o pictograma. Além disso, elas vão en-
tender como se forma o arco-íris a partir da decompo-
sição da luz. Inicie essa atividade dizendo às crianças
Studio Layout

que contará uma história indígena que narra o surgi-


72 mento do arco-íris. Peça que prestem atenção à his-

115
tória, que ao final você perguntará como os indígenas
o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo

D
atravessavam entre os dois mundos, como foi criado o
primeiro arco-íris e quem usava esse arco-íris para se lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nu-
locomover. vens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado.
Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros
Inicie, então, a leitura do texto. e começaram a se apegar às coisas que as pessoas
de baixo lhes levavam de presente ou que eles mes-

L
A dança do arco-íris mos desciam para buscar.
Há muito e muito tempo, vivia sobre uma Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gen-
planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como te, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem
não havia solo para plantar, só um emaranhado entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram
de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, voltando ao normal, tanto na terra como nas nu-

N
as pessoas se alimentavam da carne de aves aba- vens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com
tidas com flechas, que faziam amarrando em fei- seu amado, tinha saudade de sua família e de seu
xe uma porção dos fios que formavam o chão. De mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez
vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para
a planície inteira corcoveava e diminuía de tama- alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comuni-
nho, como se alguém abocanhasse parte dela. cação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recome-

P
Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador çaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada.
errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao ar- Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que
rancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir
qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo. sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava cho-
Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embo- vendo. De repente, um raio de sol passou pelo cris-
ra. Não contou sua descoberta a ninguém. tal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava
o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para
IA
Na manhã seguinte, voltou ao local da passa-
gem, trançou uma longa corda com os fios do chão e outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar.
desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma - Iuupii! – gritou ele. – Descobri a solução para
aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, meus problemas!
tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de en-
Daquele dia em diante, quando aparecia o sol
contrar criatura tão bela e amável. Conversaram lon-
depois da chuva, sua jovem mulher escorregava
go tempo e o caçador soube que a região onde ele vi-
pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua
via era conhecida por ela e seu povo como “o mundo
gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer vi-
das nuvens”, formado pelas águas que evaporavam
sitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a po-
dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de
U

sição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado.


volta como uma cortina líquida, que eles chamavam
Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que
de chuva. “Vai ver, é por isso que o chão lá de cima tre-
sempre volta, feliz, para seus braços.
me e encolhe”, ele pensou. Ao fim da tarde, o caçador
despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de Fonte: CARRASCOZA, João Anzanello. A dança do arco-íris.
volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele es- Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/3177/a-danca-
do-arco-iris>. Acesso em: 21 set. 2020.
G

capava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu


para ele os animais ferozes que havia lá embaixo. Ele
disse a ela que lá no alto as coisas materiais não ti- Após a leitura do texto, retome alguns pontos princi-
nham valor nenhum. pais, perguntando às crianças quem conseguia andar
Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que entre os mundos pelo arco-íris – a esposa do caçador;
havia achado perto de uma cachoeira. E pediu para como surgiu o primeiro arco-íris: por meio de um cristal;
visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela e como os indígenas da história atravessavam entre os
corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobri dois mundos antes do arco-íris: por uma escada.
ram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, Por fim, mostre o vaso representado no livro, fale que
curiosos para ver como se vivia tão perto do céu. os desenhos presentes nele são pictogramas. Diga
Foram todos recebidos com uma grande fes- que na cultura indígena essas imagens são usadas
ta, que selou a amizade entre as duas nações. A par- para contar histórias, assim como se utilizam as letras
tir de então, começou um grande sobe-e-desce en- nas páginas de um livro. Então, peça que observem
tre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito o pictograma do peixe no livro, pergunte que história
e se partiu. Uma larga escada foi então construída e ele poderia estar contando e fale para elas o pintarem
com suas cores favoritas.

116
Atividade extra
linguagem que, além de ser mais acessível ao ima-

D
Explore com as crianças o trecho da história que fala ginário, faz mais parte da realidade dos povos in-
sobre o uso do cristal para formar o arco-íris. Diga a dígenas. Como a linguagem do desenho possui um
elas que esse fenômeno acontece de verdade. Caso acesso mais fácil, é através dele que nós, leitores
não indígenas, conseguimos conhecer melhor o
tenha um cristal, faça o experimento com ele. Em um
universo dos povos autores.
dia de sol, utilize-o como prisma para decompor a luz.

L
LIMA, Amanda Machado Alves de. O livro indígena e suas múl-
Deixe o cristal de lado, permitindo que a luz do sol o tiplas grafias. 2012. 155f. Dissertação – Faculdade de Letras da
atravesse, estenda no chão uma folha branca para Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
que a imagem das cores decompostas reflita. Mostre
às crianças que, quando a luz do sol passa por um
cristal, ou por gotículas de água – no caso do arco- ATIVIDADE 9 - PÁGINA 73
-íris formado no céu ou em cachoeiras, ela se divide

N
em outras cores – as cores que vemos nos arco-íris.
Deixe que elas se divirtam com o experimento.
PINTAR É DIVERTIDO 9
Ninguém fica de fora
ATIVIDADE

CORES NO TRANSITO
ANSITO
Produza o pictograma do peixe em tamanho maior

P
O TRÂNSITO ESTÁ PRESENTE NO NOSSO DIA A DIA. PINTE O

para as crianças com baixa visão, cegas ou com difi- SEMÁFORO COM AS CORES INDICADAS. DEPOIS, LIGUE AS CORES
ÀS MENSAGENS QUE CORRESPONDEM.
culdades motoras finas.

Avaliação
VERMELHO SIGA!
Avalie a atenção da criança ao ouvir a história, verifique se
SIGA!
SIGA!
IA
ela consegue manter o foco na leitura e se consegue re-
contar trechos dela. Observe também o desenvolvimento AMARELO PARE!
motor da criança ao realizar a pintura do pictograma. PARE!
PARE!
PARA SABER MAIS (Para professores)
ATENÇÃO!
VERDE
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
Yusufdemirci/Freepik

Os desenhos e os grafismos presentes nos


livros indígenas têm uma força que vai além de
ilustrar ou complementar o texto verbal, eles são
por si só textos. E, além de, entre os índios, eles • PINTE AS LETRAS DAS PALAVRAS NAS CORES
QUE CORRESPONDEM AO SEMÁFORO.
se encontrarem com a mesma força do texto ver-
U

bal escrito, também é através deles que os livros


de cada povo marcam uma identidade que muitas
73
vezes, só de olhar e folhear determinado livro, já
se sabe de que povo se trata. Essas linguagens
não verbais que figuram nos livros indígenas apre-
sentam a aldeia, a vida cotidiana, a vida de antiga- O que se espera dessa atividade
G

mente, os rituais, as festas, os mitos, etc, revelan-


do um imaginário que, de certa forma, é comum Espera-se que a criança pinte o semáforo com as co-
aos integrantes daquele povo. Também os vários res indicadas e depois ligue o nome das cores aos
grafismos que figuram nos artesanatos, na tece- seus significados. Por fim, elas devem pintar as letras
lagem e nos corpos, são reproduzidos nos livros que compõem as palavras SIGA, PARE e ATENÇÃO.
e, com isso, toda a sua carga sígnica, uma vez que
todas essas grafias não são livres de significação. Objetivos a serem alcançados
[...]
Diferente de nossa sociedade, que geral-
mente dá maior ênfase aos textos alfabéticos, e (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
trata o desenho muitas vezes como sendo uma no atendimento adequado a seus interesses e ne-
complementação a eles, nas sociedades indíge- cessidades em situações diversas.
nas, o desenho é um texto que, além de fazer mais
parte da realidade dos povos, traz uma linguagem (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
mais direta e acessível que os textos verbais es- guagem escrita, realizando registros de palavras e
critos. Os desenhos, nos livros indígenas, não se textos, por meio de escrita espontânea.
limitam a ilustrar os textos alfabéticos, mas, as-
sim como eles, narram a história através de uma (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

117
Com essa atividade, a criança irá associar conheci- mica, peça que as crianças relacionem o nome das cores

D
mentos prévios de mundo à linguagem escrita. Por presentes no semáforo a suas mensagens. Por fim, que
meio de traços, ela desenvolverá suas habilidades mo- pintem as palavras que se referem a essas instruções.
toras finas.

Objetivos propostos no manual Atividade extra


Confeccione três círculos grandes da cor de um

L
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos semáforo: um verde, um amarelo e um vermelho e
a pessoas e grupos diversos. cole-os em um palito, para que se tornem placas.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Com as placas prontas, delimite o local onde a
no atendimento adequado a seus interesses e ne- brincadeira será realizada. Desenhe aí uma linha
cessidades em situações diversas. com a palavra “início” e outra com a palavra “fim”.

N
Em seguida, explique que elas deverão se deslocar
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
de uma linha à outra, sempre atentas às placas:
entre objetos, observando suas propriedades.
Placa verde: desloque-se, ande.
Placa amarela: diminua a velocidade do desloca-
Possíveis dificuldades

P
mento ou desloque-se em câmera lenta.
Algumas crianças sentirão dificuldade em entender a rela- Placa vermelha: pare ou faça estátua (Você pode
ção entre os nomes das cores e as cores e também dos utilizar o termo estátua, para facilitar o entendimen-
comandos aos quais as cores se referem. Trabalhe primei- to, pois é muito provável que as crianças em algum
ro o nome das cores por meio de levantamento de hipóte- momento já tenham participado dessa brincadeira).
ses e recorrendo ao que foi estudado em outras atividades.
Quanto aos comandos, trabalhe com associação fonêmi- Após fornecer todas as informações e esclarecer
IA
ca: "Essa palavra começa com PA, qual outra palavra que possíveis dúvidas, inicie a brincadeira com o deslo-
vocês conhecem que inicia com essas letras?" camento mais simples: a caminhada.
As crianças deverão caminhar de uma linha à ou-
Proposta de trabalho tra, atentas às placas. Quando você mostrar a pla-
ca verde, elas deverão caminhar numa velocidade
As atividades visam ampliar os conhecimentos das
normal. Quando mostrar a placa amarela, deverão
crianças sobre cores, relacionando-as à linguagem
diminuir a velocidade da caminhada ou caminhar
não verbal e desenvolver a coordenação motora e o
em câmera lenta. E quando mostrar a placa ver-
senso de atenção ao realizar a atividade extra. Retome
melha, elas deverão parar. Essa atividade será um
o que as crianças estudaram sobre cores, apresentan-
U

bom exercício motor e de atenção.


do a elas o vídeo Magia das cores, disponível no canal
Mundo Bita. Essa música relaciona as cores a objetos
e seres e todas têm sua magia. Explore esse trecho Ninguém fica de fora
dizendo que as cores dizem coisas, assim como os pic-
togramas, e que podemos usá-las para nos expressar. Faça as mesmas associações de cores para explicar às
crianças que apresentam dificuldades. As crianças com
G

Mostre a elas, então, imagens de placas de proibido e baixa visão, cegas e cadeirantes precisam dos seus co-
de atenção, e pergunte-lhes o que será que aquelas legas para a execução das atividades de movimento.
placas dizem.
Avaliação
Avalie a evolução da criança em associar cores a seus
nomes e a seus significados, no caso do semáforo.

PARA SABER MAIS (Para professores)


O que é que tem no seu caminho? Obra escrita
e ilustrada por Bia Villela, destina-se à pré-escola e
DavidRockDesign_Pixabay OpenClipart-Vectors_Pixabay tem como objetivo discutir o tema “O mundo na-
tural e social”. Os versos chamam a atenção para o
Após isso, mostre o semáforo da atividade. Pergunte às cotidiano de uma cidade: trânsito, chuva, pessoas.
crianças se já haviam visto um semáforo e o que as cores O texto verbal, marcado por uma boa escolha de
dele significam. Por meio de hipóteses e associação fonê- fonte, dialoga com o texto visual, que é o aspec-

118
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

D
to mais significativo do livro. O poema traz pala-
vras predominantemente do cotidiano do leitor entre objetos, observando suas propriedades.
em formação, ou seja, trata-se de um vocabulário
compreensível para o público a que se destina. Na Por meio dessa atividade as crianças serão instigadas
maior parte dos versos, prioriza-se a referência a expressar suas noções prévias sobre segurança no
imediata aos objetos ou situação mencionados, ra-
trânsito. Além disso, ampliarão seus conhecimentos
tificando o título O que é que tem no seu caminho?

L
Assim, o livro possibilita a ampliação do repertório sobre espacialidade ao determinar quem é mais alto
do leitor, levando-o a observar e a compreender a ou mais baixo.
dinâmica que movimenta a sua realidade.
Objetivos propostos no manual
VILLELA, Beatriz Martins de Souza. O que é que tem no seu
caminho? São Paulo: Pitanguá, 2018. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-

N
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 74 (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

P
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 10
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
PARE, OLHE E ESCUTE entre em uma sequência.
CONVERSE COM SEUS COLEGAS E PROFESSOR E CONTE SE VOCÊ
SABE O QUE DEVEMOS OBSERVAR AO ATRAVESSAR A RUA. DEPOIS,
PINTE O DESENHO. RESPOSTA PESSOAL.
Possíveis dificuldades
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em lem-
IA
brar as regras de segurança no trânsito. Para isso, faça
perguntas: "É seguro atravessar quando o boneco do
semáforo está vermelho?". "E quando está verde?". "Po-
demos escolher qualquer lugar da rua para atravessar?".

Proposta de trabalho
O objetivo é que as crianças conheçam as regras de se-
gurança no trânsito e desenvolvam o raciocínio lógico-
-matemático ao jogarem a adaptação do jogo da velha.
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

Antes de iniciar a atividade retome o que foi abordado até


U

este momento sobre trânsito, as cores e seus significa-


dos, os elementos – placas e semáforos. Então, apresen-
• MARQUE COM UM X O PEDESTRE MAIS ALTO E CIRCULE O MAIS te o vídeo do DETRAN/SP, intitulado Clube do Bem-te-vi
BAIXO.
na TV, disponível no canal da CPTM. Após assistirem ao
74 vídeo, pergunte às crianças quais são as regras de se-
G

gurança citadas nele. Reproduza mais uma vez o vídeo,


dando destaque à parte em que fala que é mais seguro
O que se espera dessa atividade atravessar com os pais. Nessa parte, peça que as crian-
Espera-se que as crianças relatem seus conheci- ças digam quem é mais alto ou mais baixo: as crianças ou
mentos prévios sobre os cuidados que se deve ter ao os adultos; e que diferença isso faz no trânsito.
atravessar a rua: atravessar na faixa, obedecer à sina-
Na sequência, siga as atividades propostas no Livro
lização, olhar para os dois lados. Após observarem e
do Estudante, dando destaque às regras de segurança
pintarem a figura, devem circular a criança e marcar
para atravessar a rua.
um x na pessoa adulta.

Objetivos a serem alcançados Atividade extra


Para as crianças fixarem as cores do semáforo,
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a produza uma adaptação do jogo da velha. Para
pessoas e grupos diversos. essa atividade, serão necessárias tampinhas ou
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais círculos de papel nas cores vermelho, amarelo e
no atendimento adequado a seus interesses e ne- verde e um tabuleiro 3x3, que pode ser confeccio-
cessidades em situações diversas. nado em uma folha de sulfite.

119
Separe as crianças em duplas. Cada uma escolhe a O que se espera dessa atividade

D
cor que quer jogar. Explique-lhes o objetivo do jogo:
completar uma sequência de três tampinhas ou cír- Espera-se que, após a leitura do conto João e Maria,
culos da mesma cor nas linhas horizontal e vertical. as crianças associem os personagens a seus nomes.

Ninguém fica de fora Objetivos a serem alcançados


Pergunte às crianças cegas e às surdas quais são as

L
medidas de segurança que têm que tomar especifi- (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
camente. Peça que elas relatem à turma as melhores tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
maneiras de ajudá-las nessas tarefas. rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
Avaliação (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para pro-

N
Avalie a maneira como as crianças expressam seus dução de reconto escrito, tendo o professor como
conhecimentos prévios a respeito de trânsito. Observe escriba.
também a apropriação dos conceitos de alto e baixo. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
PARA SABER MAIS (Para crianças) cessidades em situações diversas.

P
Nesse livro a criança
conhecerá animais diferen- Por meio dessa atividade as crianças entrarão em con-
tes, enquanto segue um ca- tato com o gênero Conto de Fadas, reconhecendo sua
Divulgação/Bicho Esperto

minho indicado, obedecendo


estrutura e seus personagens. Além disso, desenvol-
as cores do semáforo e brin-
ca com os sons. Nele também
verão habilidades linguísticas ao recontar as histórias.
ela conhecerá cinco meios de Desenvolverão também a coordenação motora fina ao
IA
transporte diferentes em di- desenhar traços.
ferentes lugares do planeta.
BICHO ESPERTO. As cores do semáforo: trânsito divertido. Blu- Objetivos propostos no manual
menau: Bicho Esperto, 2014.

(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-


tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 75
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-
U

REGISTRE
ATIVIDADE 11 tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
JOÃO E MARIA
PRESTE ATENÇÃO NA HISTÓRIA QUE SEU PROFESSOR IRÁ CONTAR.
DEPOIS, LIGUE OS PERSONAGENS AOS SEUS NOMES.
Possíveis dificuldades
BRU X A
G

Algumas crianças podem se distrair durante a conta-


Pixabay

ção de histórias, por isso, antes de contá-la faça al-


gumas perguntas cujas respostas as crianças deverão
PA I saber ao fim da atividade, como: "De que era feita a
Pixabay

casa da floresta?". "Quem morava nela?".

MAD RAS TA Outras terão dificuldade em identificar os nomes es-


Public Domain

critos dos personagens, então, instigue-os a associar


o som da palavra a um conjunto de letras, por exemplo:
JOÃ O "Como será que se escreve Maria?". "Quais serão as
Pixabay

letras que dão o som /ma/?".

MAR I A Proposta de trabalho


Pixabay

• COM OS SEUS COLEGAS, RECONTEM A HISTÓRIA. O SEU


Nas atividades propostas no Livro do Estudante, as
PROFESSOR IRÁ ESCREVER NO QUADRO DE GIZ. crianças serão incentivadas a interpretar, por meio de
75 respostas a questionamentos ou de representação grá-
fica, uma história ouvida. Inicie perguntando às crian-

120
ças se já ouviram a história de João e Maria. Caso algu-
ram uma casinha feita de todos os tipos de doces.

D
ma criança já tenha ouvido, peça que conte um pouco
da história sem contar o final. Caso contrário, adiante Como estavam com muita fome, comeram um pe-
para as crianças que é a história de "dois irmãos que se daço da casa. Enquanto comiam, saiu de dentro da
perdem na floresta e encontram uma casa muito dife- casa uma velha de bengala que os convidou a en-
rente". Falar um pouco sobre a história ajuda a criança trar, fingindo-se de boazinha, mas ela não passava
manter o foco e desperta a sua curiosidade. de uma bruxa malvada.

L
Antes de começar a leitura, deixe algumas perguntas Quando entraram na casa, a bruxa prendeu o
para as crianças encontrarem a reposta no decorrer da João. Alimentava-o bem para ficar grande e poder
história. Então comece a ler. comê-lo depois. João, sabendo qual era a intenção
da bruxa, mostrava-lhe sempre um pedaço de osso
quando ela vinha examinar o seu dedo. A bruxa não

N
percebia, porque sua casa era meio escura. Um dia,
João e Maria a paciência da bruxa esgotou-se e ela pediu a Ma-
Era uma vez, um pobre lenhador que vivia ria que acendesse o forno para que pudesse comer
numa casa perto de uma grande floresta. Certa o João, mesmo magro. Maria triste, teve que lhe
ocasião, a família do lenhador ficou sem dinheiro obedecer.
e o lenhador não conseguia alimentos para os fi-
Quando a bruxa se aproximou do forno, Maria em-

P
lhos. Por isso, ele já não conseguia dormia durante
purrou-a lá para dentro. Os dois, agora, estavam livres.
a noite.
João colocou as joias e a comida da casa num
O pai e a madrasta decidiram, então, que o
cesto e saíram em busca da casa dos pais. Depois
melhor para todos que os filhos, João e Maria fos-
de vários dias de procura, acabaram por encontrar
sem levados para o interior da floresta, onde talvez
a casa. Os pais receberam-nos com muita alegria.
conseguissem alimentos sozinhos para se alimenta-
IA
rem. Então, foram os três – o pai, João e Maria – Estavam muito arrependidos por terem aban-
floresta adentro. donado aos dois. E a família nunca mais passou fome.
João, que tinha escutado a conversa, juntou (Domínio Público)
pedrinhas de cascalho que foi deixando cair pelo
caminho para que pudesse encontrar o caminho de
retorno.
Após o fim da história, retome as perguntas feitas an-
No meio da floresta, o pai acendeu uma fo- tes da contação. À medida que as crianças forem res-
gueira para aquecer os meninos. O pai disse que iria pondendo, vá fazendo mais perguntas para saber de
cortar lenha na floresta e que logo voltaria, mas foi
U

quantos detalhes se lembram.


para casa. Como o pai nunca mais chegava, João e
Maria resolveram voltar para a casa. Era só segui- Por fim, escreva no quadro, com a ajuda das crianças,
rem o caminho das pedras. um resumo da história. Dê destaque ao nome dos per-
sonagens. Então, peça que liguem no Livro do Estu-
Algum tempo mais tarde, a fome aumentou dante as imagens aos personagens.
mais ainda. E os pais viram que não havia outra so-
G

lução a não ser abandoná-los novamente. Atividade extra


João ouviu novamente a conversa e resolveu ir
juntar algumas pedrinhas novamente, mas, desta vez, Após contar a história, pergunte como eles imagi-
a madrasta tinha trancado a porta do quarto dos dois. navam que era essa casa da bruxa e quais doces
haveria nela. Sugira então montar uma casa, com
Na manhã seguinte, foram todos a uma flores- os doces imaginados. Disponibilize um pedaço de
ta bem distante. Desta vez, João foi deitando pe- papelão cortado em formato de casa e deixe as
daços de pão para marcar o caminho de regresso. crianças representarem os doces da casa da bruxa
As crianças, desta vez, foram abandonadas num com tinta, lápis, ou outros materiais disponíveis.
lugar bem mais longe de casa. Quando resolveram
voltar, João não conseguiu encontrar os pedaços de
pão que tinha deixado cair ao longo do caminho. Os Ninguém fica de fora
passarinhos tinham comido tudo. Peça que as crianças usem um alfabeto móvel para
Durante três dias e três noites, os dois anda- representar hipóteses sobre o nome dos personagens.
ram perdidos pela floresta. De repente, encontra-

121
Avaliação Objetivos propostos no manual

D
Avalie a atenção prestada pelas crianças à atividade.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
Verifique também como as crianças estão criando hi-
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
póteses da linguagem escrita.
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-

L
tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 76
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
12

N
É BRINCADEIRA ATIVIDADE

BRINCANDO COM
Possíveis dificuldades
SOMBRAS
NESTA ATIVIDADE VOCÊ TERÁ QUE USAR MUITA IMAGINAÇÃO E Algumas crianças terão dificuldade em propor um en-
CRIATIVIDADE. MÃOS À OBRA!
redo, por isso dê exemplo de enredos de histórias co-
nhecidas, como a de João e Maria, para que entendam

P
como se estrutura uma história.

Proposta de trabalho
O objetivo é incentivar as crianças a pensar na estrutura
das narrativas para que possam desenvolver sua própria
história. Além disso, são estimuladas a usar a criatividade
IA
para criá-las. Para essa atividade, retome alguma história
contada recentemente. Peça que as crianças a recontem
Acervo da Editora

para você. Destaque que toda história precisa de perso-


• AGORA, REGISTRE COMO SOUBER O NOME DA HISTÓRIA QUE VOCÊ
nagens, um local para acontecer e ter começo, meio e fim.
CRIOU. Fale também que histórias costumam ter títulos. Mostre
RESPOSTA PESSOAL.
essa estrutura na história que elas recontarem a você.
Então, peça que criem uma história, com base na es-
76 trutura que você falou, e diga que a representarão em
formato de teatro de sombras (Você pode mostrar a
U

imagem do Livro do Estudante como exemplo). Ajude-


O que se espera dessa atividade -as a formular a história. Você pode sugerir que elas
criem os personagens em papel A4 e cortem o bone-
Espera-se que a criança crie uma história para repre-
co, deixando somente o seu contorno.
sentá-la em forma de teatro de sombras. Após isso,
ela deverá dar um título a essa história, escrevendo-o Providencie uma luz forte e um pano branco para projetar a
G

no espaço disponível, por meio de escrita espontânea. sombra dos personagens. Na atividade extra, há uma ideia
para a criação de uma estrutura do teatro de sombras.
Objetivos a serem alcançados
Atividade extra
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais Construa um cenário e os personagens para o
e escritas (escrita espontânea), em situações com teatro de sombras:
função social significativa.
Para a o cenário
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Abra uma caixa (de preferência do tamanho de uma
guagem escrita, realizando registros de palavras e caixa de cereal), faça um retângulo grande em cada
textos, por meio de escrita espontânea. uma das laterais maiores. Encape a caixa com um
papel seda, cobrindo esses furos. Por fim, desenhe
Por meio dessa atividade a criança exercitará a criati- detalhes em volta da tela com caneta hidrográfica.
vidade ao criar enredo, personagens, e dramatização Para os personagens
de uma história.
Para fazer os personagens, desenhe as formas em
papel preto usando um lápis. Recorte a silhueta dos

122
personagens. Pegue o palito e cole com cola quente
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

D
na figura recortada. Use silhuetas fáceis de serem
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
identificadas. Elas deverão ser cortadas bem rentes.
entre em uma sequência.
Para brincar
As crianças deverão ficar atrás da caixa, com uma Por meio dessa atividade a criança irá relacionar uma ima-
lanterna ligada contra a tela, projetando as formas gem a sua sombra, articulando sua capacidade de abstra-
no papel de seda.

L
ção de conceitos e também utilizará seus conhecimentos
sobre algarismos para indicar o número de sombras.
Ninguém fica de fora
Incentive todas as crianças a fazerem o teatro usando Objetivos propostos no manual
as mãos ou recortando a silhueta dos personagens em
um material mais espesso. (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-

N
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
Avaliação emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
Avalie a criatividade da criança em criar uma história, em brincadeiras, dança, teatro, música.
além disso, perceba o quanto ela interage com os cole- (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
gas ao realizar criações. com suas semelhanças e diferenças.

P
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 77 entre objetos, observando suas propriedades.

Possíveis dificuldades
REGISTRE
ATIVIDADE 13
Algumas crianças terão dificuldade de associar a fi-
IA
MAIS SOMBRAS gura à sua sombra. Peça, então, que observem os mo-
AGORA QUE VOCÊ JÁ BRINCOU DE FAZER SOMBRAS, LIGUE AS vimentos feitos pelos colegas para identificá-los.
IMAGENS DAS CRIANÇAS ÀS SUAS SOMBRAS.

Outras terão dificuldade em contar o número de som-


bras. Nesse caso, relembre a sequência numérica e os
algarismos correspondentes a ela.

Proposta de trabalho
Com a proposta, as crianças serão incentivadas a usar
U

o pensamento abstrato para decifrar contornos e for-


mas e relacioná-los a objetos concretos. Inicie a ati-
vidade projetando uma luz lateral (pode ser lanterna)
na parede. Peça que as crianças, uma a uma, passem
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

pela frente da luz e que façam uma pose. Peça para as


outras crianças observarem a pose na sombra e dize-
G

rem com que ela se parece. Por fim, vá a atividade do


• CONTE QUANTAS SOMBRAS TEM NA ATIVIDADE E ESCREVA ESSE
NÚMERO. Livro do Estudante e diga às crianças para ligarem as
5
ilustrações às suas sombras por meio de traços. Então,
pergunte quantas sombras há no exercício, conte com
77
elas e peça que registrem o algarismo 5.

Atividade extra
O que se espera dessa atividade Em um dia de sol, leve as crianças ao pátio da es-
Espera-se que a criança ligue as imagens a suas res- cola e peça que observem a sua sombra ao sol.
pectivas sombras, que conte o número de sombras e Elas podem correr e, quando ouvirem o professor
registre o algarismo 5 no espaço. dizer estátua, devem ficar paradas e observar a
sua sombra no pátio da escola.
Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Reproduza o contorno das imagens da atividade em
com suas semelhanças e diferenças. um material espesso e entregue às crianças cegas ou

123
com baixa visão. Peça para que falem o que percebem Por meio dessa atividade a criança vai usar a criatividade

D
ao tatear os contornos. para produzir coletivamente uma peça de teatro. Além
disso, utilizará escrita espontânea para escrever seu tí-
Avaliação tulo e o nome dos personagens. Também desenvolverá
Avalie a capacidade de abstração de objetos a partir a coordenação motora fina por meio de desenho.
de sombras que as crianças demonstraram. Também
avalie o quanto progrediram na contagem de números. Objetivos propostos no manual

L
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu-
ATIVIDADE 14 - PÁGINA 78 ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar cole-

N
REGISTRE ATIVIDADE 14 tivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo
os contextos, os personagens, a estrutura da história.
DIVERSÃO NO TEATRO (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas
VOCÊ JÁ ASSISTIU A UMA PEÇA TEATRAL? POIS AGORA VOCÊ E SEUS
COLEGAS SERÃO ATORES DE TEATRO. SIGA AS ORIENTAÇÕES DO de expressão de sentimentos, sensações e emoções,
PROFESSOR. DEPOIS, ILUSTRE A PEÇA QUE VOCÊ ENCENOU.
tanto nas situações do cotidiano quanto em brinca-
deiras, dança, teatro, música.

P
pik
Upklyak/Free

Possíveis dificuldades
Algumas crianças apresentarão dificuldade em es-
RESPOSTA PESSOAL.
crever o nome da peça e dos personagens. Para isso,
oriente-as a tentarem escrever com base no som das
IA
letras, e, ajude a fazer os ajustes necessários.

Proposta de trabalho
Nesse momento, a criança irá perceber a relação en-
• REGISTRE A SEGUIR:

* NOME DA PEÇA: RESPOSTA PESSOAL.


tre alguns gêneros textuais e a narração. Também será
* NOMES DOS PERSONAGENS: RESPOSTA PESSOAL.
estimulada a demonstrar criatividade ao criar ou adap-
• AGORA, RECORTE O CONVITE DO MATERIAL DE ENCARTE 4 E tar textos dramáticos. Para executar essa atividade,
CONVIDE SUA FAMÍLIA PARA ASSISTIR À APRESENTAÇÃO DA SUA você pode ir por vários caminhos: pode usar um texto
PEÇA TEATRAL.
ou um vídeo motivador; uma contação de histórias que
78 gere um tema para essa produção; pode apresentar
U

uma cantiga e pedir que dramatizem, criando falas e


situações. Não se esqueça de ressaltar que quando
O que se espera dessa atividade contamos histórias estas precisam de personagens, de
A criança deve montar junto com a turma uma peça de um local e de um enredo com começo, meio e fim.
teatro. Após isso, deve registrar o nome da peça e dos Ao trabalhar o nome da história e dos personagens,
não se esqueça de orientá-las a escolher nomes sim-
G

personagens nas linhas e fazer um desenho dessa peça


na ilustração. Por fim, deve recortar o convite do Encarte ples que possam reproduzir graficamente.
4, preenchê-lo e convidar os pais para assistirem à peça.
Atividade extra
Objetivos a serem alcançados Proponha um roteiro de criação livre em que as
crianças, em pequenos grupos, criarão, com o seu
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais auxílio, um enredo a partir de uma das histórias es-
e escritas (escrita espontânea), em situações com colhidas e que você tenha contado para elas.
função social significativa.
Sugestão para elaboração de roteiro
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral • Você será o narrador do roteiro das histórias
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e de cada um dos grupos e quais serão as falas
outras formas de expressão. de cada personagem.
• Ajude-as a definir quais serão os personagens
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
e que irá representá-los.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. • Defina com elas qual será o cenário de cada
história, por exemplo, em uma floresta, em um

124
reino, em uma casa, etc. Enfeite-o de acordo CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E

D
com as características de cada história. No
entanto, deverá ser ensaiado, encenado e AVALIAÇÃO
gravado na própria sala de aula ou em um
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
espaço mais amplo da escola.
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
• Selecionem, juntos, o figurino que irão usar. como neste manual foi efetivo até o presente momen-
Nesse momento, previamente solicite que as to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera

L
famílias contribuam com a produção. dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
• Permita que as crianças ensaiem várias vezes, jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
até estarem seguras para a encenação final. “Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
Antecipadamente à apresentação, solicite que re- foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
cortem do encarte o convite para ser preenchido sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação

N
pelas crianças, com o seu auxílio, e enviado para formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
as famílias. No dia do evento, não deixe de regis- cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
trar as apresentações por meio de fotos e vídeos. teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
objetivos pedagógicos trabalhados.
Ninguém fica de fora
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-
Peça que todas as crianças se ajudem durante a apre-

P
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
sentação. Uma criança pode ficar responsável por da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
guiar um colega com baixa visão, cego ou cadeirante individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
pelo palco. Crianças surdas podem ter suas falas tra-
duzidas pelo tradutor de Libras. LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
Avaliação pintar e em tentativas de escrita; recitação do alfabeto
e da pronúncia dos sons das letras; escrita emergente
IA
Avalie a participação e o engajamento da criança na do próprio nome, de listas, de palavras simples ou de
peça teatral, perceba o quanto de criatividade ela mobi-
letras; associação de cada letra à sua realização fo-
lizou para criar seu papel e até reinventar seu persona-
nológica dominante; identificação do primeiro som (fo-
gem. Também analise o desenvolvimento dela na formu-
nema) de palavras; relação entre linguagem escrita e
lação de teorias para a forma escrita das palavras.
expressão oral; associação de imagens a palavras; in-
terpretação de textos verbais e não verbais; expressão
GLOSSÁRIO - PÁGINA 79 oral; reconto de histórias.
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, relacio-
nando algarismos 1 a 5 com suas representações gráficas
U

GLOSSÁRIO aos elementos que representam; comparação entre figu-


ras; noções de tamanho pela distinção entre “alto” e “baixo”.
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e
elementos naturais; conhecimentos sobre o mundo
G

PEDESTRE
PESSOA QUE ANDA OU ESTÁ A PÉ. físico e fenômenos meteorológicos; reconhecimento
EXEMPLO: QUANDO VAI À ESCOLA,
LUÍSA ATRAVESSA A FAIXA DE PEDESTRE
de diferentes etnias e culturas; noções de educação e
segurança no trânsito.
PxHere

COM SUA MÃE.

TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-


dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
ção oral com você e os colegas; apreciação e interpre-
tação e criação de obra de arte; exercício da memória;
SEMÁFORO habilidade de manusear tintas e pintar com o dedo;
POSTE QUE SINALIZA PARA OS reconhecimento de diversas cores, formas, texturas e
Mpelletier1/Wikimedia Commons

PEDESTRES E MOTORISTAS, COM


LUZES COLORIDAS, AS INFORMAÇÕES
tamanhos; musicalidade: reconhecimento e produção
NO TRÂNSITO. TAMBÉM É CHAMADO de sons; criatividade em brincadeiras de faz de conta
DE SINALEIRA, SINAL, ETC.
e no manuseio de objetos para fazer sombra; comu-
nicação oral e desenvoltura em encenações em peça
teatral; bom comportamento em trabalhos em duplas,
trios e grupos; desenvolvimento da coordenação moto-
79
ra grossa em atividades de correr, pular e tocar.

125
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 81
1.5 Capítulo
C apítulo 5 – Meios
M eios de

D
transporte
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 1

PIUÍ PIUÍ

L
ABERTURA - PÁGINA 80 APRENDA A LETRA DA CANÇÃO, BRINQUE E DANCE COM SEUS
COLEGAS.
EU VOU ANDAR DE TREM
EU VOU ANDAR DE TREM
VOCÊ VAI TAMBÉM
SÓ FALTA COMPRAR A
CAPÍTULO
CAPÍTULO 15 PASSAGEM DO VELHO TREM
PASSAGEM DO VELHO TREM

MEIOS DE

N
PAROU!
PAROU!
MÃOZINHA PRA FRENTE

TRANSPORTE E TCHU TCHU TCHÁ


E TCHU TCHU TCHÁ
E TCHU TCHU TCHÁ
TCHÁ TCHÁ
DEDINHO PRA CIMA
PEZINHO PRA DENTRO
JOELHINHO DOBRADO

P
CABECINHA PARA O LADO
BUNDINHA PRA TRÁS
DOMÍNIO PÚBLICO

Yusufdemirci/Freepik
IA
81

O que se espera dessa atividade


Lílian Ávila

Espera-se que a criança aprenda a letra da canção,


brinque e dance com os colegas.
80
Objetivos a serem alcançados
U

Peça para que as crianças observem a imagem de (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
abertura da unidade e que a descrevam. Pergunte a tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
elas qual meio de transporte as crianças estão usando suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
e por que elas estão de capacete. Pergunte também
quais outros meios de transporte aparecem na capa. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
Por fim, leia o título do capítulo e diga que, nele, elas mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
G

conhecerão vários meios de transporte. cas como dança, teatro e música.


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

Por meio dessa atividade a criança conhecerá a letra


de uma canção popular e utilizará sua criatividade para
criar gestos e movimentos para coreografá-la com
seus colegas.

126
Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora

D
Atente-se para que as crianças com baixa visão ou
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
cegas e aquelas com mobilidade reduzida tenham es-
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
paço adequado e seguro para participar da atividade.
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
Avaliação

L
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. dades propostas, bem como sua criatividade em inven-
(EI03EO05) Demonstrar valorização das caracte- tar gestos e coreografia para a brincadeira.
rísticas de seu corpo e respeitar as características
dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.

N
Sendo [a música] uma arte que contribui
para o pensamento criativo, vem ganhando cada
Possíveis dificuldades vez mais espaço nas pré-escolas, que devem res-
Algumas crianças sentirão dificuldade em criar os gestos peitá-la como forma de arte responsável por parte
e movimentos para a coreografia da canção. Neste caso, do desenvolvimento da criança (tanto cognitivo
peça que elas imaginem que são um trem e que devem como social, cultural etc.), e não somente como

P
se mover igual a ele, fazendo o que diz a letra da canção. apoio às atividades escolares. A criatividade faz
parte do ser humano, que deve estimulá-la por
Proposta de trabalho meio de atividades que favoreçam o processo de
produção artística. Nas escolas, o educador deve
As crianças deverão demonstrar controle sobre seu cor- ser criativo para, então, propiciar aos seus alunos
po e respeitar o corpo do colega ao realizar a atividade, situações em que possam construir algo novo e
além disso, irão reconhecer e reinventar rimas e sons de realizar experiências que aumentem sua visão do
IA
objetos, desenvolvendo assim seu reconhecimento so- mundo, colaborando, assim, para a formação da
noro de aliterações e sua criatividade. Inicie a atividade sua identidade e autonomia.
perguntando às crianças quem já viu um trem e como é
o barulho que ele faz. Mostre então a elas um vídeo de O trabalho com a musicalização infantil per-
um trem em funcionamento. Você pode mostrar vídeos mite ao aluno desenvolver a percepção sensitiva
disponíveis na internet. Peça que formem uma fila, com quanto aos parâmetros sonoros – altura, timbre,
um segurando o ombro do outro e que imitem o trem: intensidade e duração –, além de favorecer o con-
alguns podem fazer o som do apito, outros o barulho da trole rítmico-motor; beneficiar o uso da voz falada
roda no trilho. Deixe que eles deem uma volta pela sala e cantada; estimular a criatividade em todas as
ou pelo lado de fora imitando o trem. áreas; desenvolver as percepções auditiva, visual
U

e tátil; e aumentar a concentração, a atenção, o


Por fim, coloque a música proposta na atividade, ensi- raciocínio, a memória, a associação, a dissociação,
ne-lhes a letra, e deixe que se divirtam. a codificação, a decodificação etc.
Atividade extra DA GLÓRIA GOHN, Maria; STAVRACAS, Isa. O papel da música na
Educação Infantil. EccoS Revista Científica, v. 12, n. 2, p. 85-103,
G

Apresente a música Piuí abacaxi, disponível em vá- 2010.


rios canais infantis na internet. Peça que as crian-
ças prestem atenção aos sons que se repetem na
música:
Piuí, piuí, piuí, abacaxi
Choque, choque, choque, choque por aí...
Então deixe que formulem hipóteses sobre o que
representam esses sons. Quando chegarem à con-
clusão de que são os sons do trem, peça que criem
versos imitando esse som com outras palavras.

127
ATIVIDADE 2 - PÁGINA 82 Objetivos propostos no manual

D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
DESCUBRA ATIVIDADE 2 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
ENCONTRE A DIFERENÇA

L
O QUE ESTÁ DIFERENTE NO SEGUNDO TREM? MARQUE UM X (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
CADA VEZ QUE VOCÊ DESCOBRIR. DEPOIS, CONTE AO PROFESSOR
QUANTAS DIFERENÇAS VOCÊ ACHOU. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

Microone, Yusufdemirci/Freepik
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

N
Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá sentir dificuldade em reconhe-
cer a sílaba faltante na palavra fumaça. Para isso, leia
com elas o restante da palavra e pergunte a sílaba fal-

P
tante. Na sequência, pergunte qual é a letra inicial que
forma o som /fu/.
• NA FRASE ABAIXO, ESTÃO FALTANDO DUAS LETRAS. QUAIS?

Proposta de trabalho
O TREM SOLTA FU MA ÇA .
Leve as crianças para dar um passeio pela escola. Elas
deverão observar as pessoas que encontrarem e di-
IA
82
zer o que elas possuem de parecido: se usam óculos,
usam batom, tipo de calçado, usam brinco e outros. Em
seguida, observe as mesmas pessoas indicando o que
O que se espera dessa atividade
elas têm de diferente. Pode-se iniciar a atividade, com-
Espera-se que a criança reconheça as diferenças en- parando os próprios colegas entre si, na sala de aula.
tre os dois trens: a cor da maçã, a cor da roda traseira,
Essa mesma observação deve ser feita, em seguida,
a ausência da roda dianteira, a cor da frente do trem e
com os objetos da sala de aula ou do passeio pela es-
a fumaça saindo da chaminé. E que escreva “FU” na
cola. Devem analisar forma, tamanho, cor, peso e se
primeira caixa, formando a palavra fumaça.
estão dentro ou fora de algum recipiente.
U

Objetivos a serem alcançados Na sequência, apresente a atividade do Livro do


Estudante.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Atividade extra
G

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais A atividade será com os blocos lógicos. Se pos-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- sível, entregue uma caixa para cada grupo. Deixe
cessidades em situações diversas. as crianças explorarem o material, dando início às
atividades de classificação.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Desenhe círculos no chão da sala ou do pátio e
textos, por meio de escrita espontânea. diga para as crianças separarem as peças, pri-
meiro por cor e depois por tamanho. Na sequên-
cia, pergunte-lhes, se poderiam separar as peças
Por meio dessa atividade as crianças exercitarão a lei-
usando outro critério.
tura de imagens, observando e marcando suas diferen-
ças. Além disso, com a escrita espontânea, conhece-
rão a forma grafada da palavra fumaça.
Ninguém fica de fora
Adapte a atividade para todas as crianças. Produza
duas imagens que tratem sobre os meios de trans-
portes. Uma você modifica. Mostre as duas imagens
e juntos encontrem as diferenças falando sobre o que
estão vendo.

128
Avaliação Objetivos a serem alcançados

D
Avalie a participação e o interesse da criança nas ativi-
dades propostas, e a facilidade que tem para perceber (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
as diferenças entre imagens e para criar hipóteses a entre objetos, observando suas propriedades.
respeito da forma grafada de palavras. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
PARA SABER MAIS (Para crianças)

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Acompanhe por no atendimento adequado a seus interesses e ne-
meio dessa história
cessidades em situações diversas.
uma viagem através das
palavras, da linguagem
Divulgação/Global

figurada e da geniali-

N
Por meio dessa atividade, a criança irá analisar as se-
dade do autor com as
palavras.
melhanças e diferenças entre os meios de transporte
e classificá-los de acordo com a via que usam para se
MURALHA, Sidónio. O trem
chegou atrasado. São Paulo: locomover.
Global, 2001.

Objetivos propostos no manual

ATIVIDADE 3 - PÁGINA 83

P
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.

DESCUBRA ATIVIDADE 3
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
IA
MEIOS DE TRANSPORTE cessidades em situações diversas.
OBSERVE AS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR E DESCUBRA QUAL DOS
MEIOS DE TRANSPORTE NÃO UTILIZA RUAS PARA CIRCULAR. (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
DEPOIS, MARQUE COM X.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
M OTO C I C L E TA CARRO entre em uma sequência.
Yusufdemirci/Freepik
User8668637/Freepik

Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá sentir dificuldade em identi-
U

ficar o meio de transporte que usa uma via diferente


para se locomover. Para essa situação, apresente an-
Yusufdemirci/Freepik

tes os meios de transporte e pergunte às crianças em


quais vias eles andam, por fim destaque que o barco
é o único, dentre os exemplos, que usa via aquática.
B I C I C L E TA BA R C O
G

Proposta de trabalho
Katemangostar/Freepik
Yusufdemirci/Freepik

Comece a atividade apresentando as ilustrações do


Livro do Estudante e fazendo perguntas a respeito
83 dos meios de transporte. Por exemplo, ao observar a
gravura do ônibus, você pode perguntar: "Que meio
de transporte é esse?". "Qual é a função dele?". "Ele
O que se espera dessa atividade carrega muita gente?". "Como ele faz para se loco-
mover?". E assim por diante com os demais meios
Espera-se que a criança marque um x no barco.
de transporte, até chegar ao barco. Destaque a via
que ele usa para se locomover. Leia o enunciado e
peça que as crianças marquem um x no meio de
transporte que elas acreditam que se locomove em
via distinta dos demais.

129
Atividade extra PARA SABER MAIS (Para crianças)

D
Divulgação/Núcleo Edições
Organize as cadeiras da sala como se fosse um Esse livro conta a
ônibus, colocando a sua à frente, como se fosse o história de uma linha, que
motorista. As crianças podem sentar no chão em livre, atravessa o mundo
por mares, montanhas
duas filas.
e tormentas, até que
Proponha, então, que todos estão dentro do ôni- descobre sua verdadeira

L
bus e darão voltas pela cidade. As crianças devem origem.
prestar atenção aos movimentos do "ônibus" e re- MORTARA, Ana Ribeiro. A linha.
São Paulo: Núcleo Edições, 2018.
peti-los com o corpo. Você pode dar as instruções
a elas também:
• Todos dentro do ônibus (as crianças sentam

N
nas cadeiras).
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 84
• O ônibus vai para a cidade (peça que imitem os
sons do motor).
• Nossa! Curva para a esquerda (todos inclinam
o corpo para a esquerda). DESCUBRA 4

P
ATIVIDADE

• Agora curva para a direita (todos se inclinam QUAL É O NOME?


para a direita). AGORA, RELACIONE AS IMAGENS ABAIXO AO NOME DE CADA
UMA DELAS. DEPOIS, PINTE AS LETRAS DOS NOMES.

• O sinal fechou (todos ficam parados).


• O calçamento está ruim (ficam se mexendo TREM

Racool_studio/Freepik
nas cadeiras).
IA
• Cachorrinho está atravessando a rua – imita o
barulho de freio (crianças inclinam o corpo para
frente). C ARRO

Mmontypeter/Freepik
• Faixa de pedestre, tem gente atravessando a
rua (ficam parados).
Após a brincadeira, faça perguntas às crianças a AVIÃO
respeito dos ônibus que já viram ou nos quais an-

PxHere
daram. "Quantas rodas o ônibus tem?". "E quantas
U

cadeiras em cada fileira?". "Quantos motoristas


BARC O
AzerbaijanStockers/Freepik
tem no ônibus?". Exercitam-se assim conceitos re-
lacionados a números.

Ninguém fica de fora 84


G

Convide todas as crianças a expressarem suas expe-


riências sobre os meios de transportes que utilizam e O que se espera dessa atividade
que já utilizaram.
Espera-se que as crianças liguem o nome dos meios
de transporte a suas imagens.
Avaliação
Avalie a habilidade da criança em diferenciar os meios Objetivos a serem alcançados
de transporte e em classificá-los de acordo com sua
via de locomoção. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

130
Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer os Ninguém fica de fora

D
meios de transporte e associá-los a seus nomes es-
critos. Por meio do traço, desenvolverão também sua Use um alfabeto móvel para crianças com baixa visão
coordenação motora fina. ou cegas poderem criar hipóteses sobre a forma escri-
ta dos nomes dos meios de transporte.

Objetivos propostos no manual Avaliação

L
Avalie a evolução das crianças em criar paralelos entre
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação os nomes dos meios de transporte e suas representa-
entre objetos, observando suas propriedades. ções gráficas. Analise também como elas têm desen-
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- volvido as habilidades motoras ao fazer traços.
guagem escrita, realizando registros de palavras e

N
textos, por meio de escrita espontânea.
Antes de se iniciar o processo formal de alfa-
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- betização, a criança pode e deve aprender certas
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o habilidades que serão importantes na aprendiza-
entre em uma sequência. gem da leitura e da escrita e terão papel determi-
nante em sua trajetória escolar. A isso se costuma

P
chamar literacia emergente, que constitui o
Possíveis dificuldades conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
relacionados à leitura e à escrita, desenvolvidos
Alguma criança poderá sentir dificuldade de associar antes da alfabetização.
a palavra escrita à sua sequência fonológica corres-
pondente. Pergunte-lhe então: "Qual parece ser a letra Durante a primeira infância, seja na pré-
inicial da palavra trem?". "E da palavra avião?". Faça -escola, seja na família, a literacia já começa a
IA
com que ela descubra as palavras por eliminação. despontar na vida da criança, ainda em um nível
rudimentar, mas fundamental para a alfabetiza-
ção (NATIONAL EARLY LITERACY PANEL, 2009).
Proposta de trabalho Nesse momento, a criança é introduzida em
Apresente o vídeo Meios de transporte, disponível no diferentes práticas de linguagem oral e escrita,
canal Bob o trem, na internet. E após isso, relembre ouve histórias lidas e contadas, canta quadrinhas,
com as crianças os nomes dos meios de transporte. recita poemas e parlendas, familiariza-se com
Em uma folha separada, peça que escrevam hipóte- materiais impressos (livros, revistas e jornais),
ses da grafia desse nome, usando as letras que co- reconhece algumas das letras, seus nomes e sons,
tenta representá-las por escrito, identifica sinais
U

nhecem do alfabeto.
gráficos ao seu redor, entre outras atividades
Após isso, mostre no Livro do Estudante os nomes dos de maior ou menor complexidade. Em suma, na
meios de transporte e peça que as crianças liguem os literacia emergente incluem-se experiências e co-
nomes às figuras. nhecimentos sobre a leitura e a escrita adquiridos
de maneira lúdica e adequada à idade da criança,
de modo formal ou informal, antes de aprender a
G

Atividade extra
ler e a escrever.
Peça com antecedência para as crianças trazerem
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA
sucata para a sala. Divida as crianças em grupos Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização.
e incentive-as a criarem um trem com as sucatas Brasília: MEC, SEALF, 2019.

que trouxeram. Deixe que flua a imaginação.


Depois de tudo pronto, deixe que mostrem seus
trabalhos. Num outro momento, solicite que digam
palavras que rimem com trem. Copie-as e coloque
dentro ou cole no vagão do trem que confeccio-
naram. Também trabalhe com a rima com outras
palavras como avião, caminhão, etc.

131
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 85 (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais

D
e escritas (escrita espontânea), em situações com
função social significativa.
REGISTRE ATIVIDADE 5

COMO VOU? Possíveis dificuldades

L
MARQUE UM X NA IMAGEM QUE MOSTRA COMO VOCÊ VAI À ESCOLA.
RESPOSTA PESSOAL. Alguma criança poderá usar meios de transporte dis-
tintos a depender da situação. Para esses casos, fale
para ela marcar todos os meios de locomoção que en-
volvem sua ida à escola.
HVL/Creative Commons
Agência Brasília

Proposta de trabalho

N
Inicie a atividade conversando e pergunte às crianças,
como elas se locomovem até a escola: "Vocês vêm
The Photographer/Wikimedia Commons

para a escola com qual meio de transporte?". "De car-


ro, de ônibus, de bicicleta, de moto?". "Ou vocês vêm
Aline Cardoso/Pexels

a pé?". "Vocês acham que moram longe ou perto da

P
escola?". Por fim, peça que marquem x na opção que
representa o meio de locomoção que elas usam para
ir à escola.

Atividade extra
Public Domain

Apresente o vídeo Hora da escola, disponível no


IA
85 canal Mundo Bita. Em seguida, convide as crian-
ças a contarem uma história sobre o caminho de-
las para a escola. Por fim, proponha-lhes a criação
O que se espera dessa atividade de uma história coletiva sobre o que pode acon-
Espera-se que a criança identifique a sua forma de lo- tecer na ida à escola. Uma criança começa uma
comoção para a escola e que marque um x ao lado da história, a seguinte continua e assim até acharem
figura que a representa. que a história teve uma conclusão.

Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora


U

Peça que todas as crianças contem suas experiências


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais sobre a sua locomoção até a escola.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Avaliação
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Avalie a articulação entre as experiências das crianças
G

com suas semelhanças e diferenças. e como elas as relatam a outras pessoas. Relatos orais
são maneiras de se medir o desenvolvimento linguísti-
Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer sua co das crianças ao se observar a apropriação de novos
interação com os meios de transportes em seu cotidia- vocabulários, a estruturação de sentenças, e a defesa
no, identificando qual é o processo que envolve sua ida de pontos de vista.
à escola. Além disso, desenvolverá suas habilidades
manuais ao traçar o x.

Objetivos propostos no manual


(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

132
PARA SABER MAIS (Para crianças) Por meio dessa atividade a criança conhecerá a bi-

D
cicleta como meio de transporte sustentável que
Esse livro traz em lin-
estimula atividade física, que faz bem para o corpo.
guagem acessível às crian-
ças diversas histórias que as
Além disso, ampliará seus conhecimentos sobre nú-
fazem pensar sobre as rela- meros, associando quantidades a seus algarismos
ções entre pessoas e meios correspondentes.
de transporte.

L
Objetivos propostos no manual
Divulgação/Todolivro

WATSON, Brown. Meu livrinho


de histórias de transportes. São
Paulo: Todolivro,2014.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e

N
outras formas de expressão.

ATIVIDADE 6 - PÁGINA 86 (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-


mações, para responder a questões sobre a nature-
za, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

P
REGISTRE ATIVIDADE 6 vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
VAI DE BICICLETA!
A BICICLE TA É
OUTRO MEIO DE
TRANS PORTE QUE
PODE E DEVE SER
Possíveis dificuldades
USADO, POIS TRAZ
IA Yusufdemirci/Freepik

VÁRIOS BENEFÍ CIOS


A NOSSA SAÚDE E À
Alguma criança poderá sentir dificuldade em associar
SAÚDE DO PLANETA, o número de bicicletas aos algarismos. Por isso, antes
ALÉM DE SER UMA
FORMA MUITO
de iniciar a atividade, revise os algarismos e suas quan-
ECONÔ MICA DE tidades relativas com as crianças. Você pode fazer isso
NOS LOCOM OVER .
contando de 1 a 7 e batendo o número de palmas
• LIGUE A QUANTIDADE DE BICICLETAS AOS NÚMEROS.
correspondentes a cada número para que as crianças
3 lembrem a sequência numérica.
0
Proposta de trabalho
1
U

7 Inicie a atividade perguntando às crianças quem sabe


andar de bicicleta. Deixe-as se expressarem livremen-
6
te, contando suas experiências. Com base no quadro
Yusufdemirci/Freepik

5 impresso nessa atividade, sobre os benefícios de usar


a bicicleta como meio de transporte.
86
G

Por fim, mostre as figuras das bicicletas no Livro do


Estudante e peça que associem a seus respectivos
O que se espera dessa atividade algarismos.
Espera-se que as crianças liguem os algarismos às fi-
guras das bicicletas com a quantidade relativa a eles. Atividade extra
Confeccione cartões coloridos com os números
Objetivos a serem alcançados escritos de 1 a 7. Disponibilize grampos de rou-
pa para as crianças associarem os algarismos às
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
quantidades. Proponha que cada uma observe os
entre objetos, observando suas propriedades.
algarismos e prenda o número de grampos relati-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo vos à quantidade que ele representa.
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

133
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 87

D
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 7

CABE MAIS UM?

L
QUAL DOS MEIOS DE TRANSPORTE ABAIXO PODERÁ ACOMODAR
TODAS AS PESSOAS? DEPOIS, PINTE ESSE VEÍCULO COM SUA COR
PREFERIDA.

N
Acervo da Editora

P
Lílian Ávila
Ninguém fica de fora
• QUANTAS PESSOAS ESTÃO ESPERANDO O ÔNIBUS?

9
Oriente as crianças com baixa visão, cegas ou com Sín-
IA
drome de Down nas atividades relacionadas a quanti- 87
dades. Utilize "mãozinhas" em EVA para a contagem.

Avaliação O que se espera dessa atividade


Avalie a evolução das crianças em associar os núme- Espera-se que a criança escolha o ônibus, pinte-o e
ros às suas respectivas quantidades. registre o algarismo 9 no espaço.

PARA SABER MAIS (Para professores) Objetivos a serem alcançados


Aproveite a con-
U
Divulgação/Scipione

versa sobre o uso sus-


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
tentável dos meios de entre objetos, observando suas propriedades.
transporte para falar (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-
também do cuidado
mações, para responder a questões sobre a nature-
que temos de ter com
a água. Esse livro leva
za, seus fenômenos, sua conservação.
G

a criança a um cenário (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-


em que a última gota de vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
água tenta sobreviver.
entre em uma sequência.
DIEGO, J.l.; BIRY. A última gota.
São Paulo: Scipione, 2019.
Por meio dessa atividade a criança entenderá o ônibus
como meio de transporte mais eficiente por acomodar
mais pessoas que um carro. Além disso, usará seus co-
nhecimentos sobre números e algarismos para contar
a quantidade de pessoas e registrá-la.

Objetivos propostos no manual


(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

134
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Muitas habilidades de numeracia emergem si-

D
no atendimento adequado a seus interesses e ne- multaneamente com as habilidades de literacia, abrin-
cessidades em situações diversas. do caminho para competências matemáticas mais
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- complexas que se instalarão depois mediante instrução
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o formal. A numeracia não se limita à habilidade de usar
entre em uma sequência. números para contar, mas se refere antes à habilidade

L
de usar a compreensão e as habilidades matemáticas
para solucionar problemas e encontrar respostas para
Possíveis dificuldades as demandas da vida cotidiana. Desde os primeiros
anos de vida, a criança pode aprender a pensar e a co-
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em con- municar-se usando de quantidades, tornando-se capaz
tar os números de pessoas. Para essa situação, retome de compreender padrões e sequências, conferindo sen-

N
com elas a sequência numérica até o 9. tido aos dados e aplicando raciocínio matemático para
resolver problemas.
Proposta de trabalho
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA
Pergunte às crianças se já andaram de ônibus, quais são Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização.
as experiências que tiveram se já andaram de ônibus circu- Brasília: MEC, SEALF, 2019.

P
lares (de dentro da cidade), se já andaram de ônibus de via-
gem, se já viajaram para lugares distantes. Peça também
que pensem quais são as vantagens de viajar de ônibus e
quais são as vantagens de viajar de carro. Por fim, apre- ATIVIDADE 8 - PÁGINA 88
sente a atividade proposta no Livro do Estudante.

Atividade extra
IA
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 8
Trabalhe sequências numéricas em um jogo muito
divertido. Para ele você deverá separar: 12 tampi-
BARQUINHOS NA ÁGUA
NO ENCARTE 5 VOCÊ ENCONTRA BARQUINHOS COLORIDOS.
nhas (3 tampinhas amarelas, 3 vermelhas, 3 verdes RECORTE-OS E COLE-OS PARA NAVEGAR.

e 3 roxas); 4 pratos ou potinhos; 1 dado; 1 pratinho


(festa de aniversário) para cada dupla de alunos.
Para executar a atividade, divida a turma em du-
plas. Distribua para cada dupla um pratinho. As 12
tampinhas, que representarão as frutas – laranja,
U

maçã, pera, uvas, devem ficar em pratos no centro


do espaço do jogo.
Cada dupla, na sua vez, joga os dados e retira dos
pratos do centro a quantia de tampinhas equivalen-
te a dois tipos de frutas e coloca em seu pratinho.
G

Quando as tampinhas do centro acabarem, as du-


S.I/Freepik

plas devem somar as quantidades e compará-las, • O QUE É PRECISO PARA QUE OS BARCOS POSSAM NAVEGAR?

respondendo quem tem mais e quem tem menos.


E assim organizar os pratos na sequência numéri- ÁGUA.
ca correspondente à quantidade de tampinhas.
88

Ninguém fica de fora


Durante as atividades solicite que alguma criança au-
O que se espera dessa atividade
xilie outras com dificuldades. Preste atenção na intera-
ção das crianças durante a atividade extra. Espera-se que as crianças recortem os barcos do En-
carte 5 e que os colem na ilustração, respondendo que,
Avaliação o barco para poder navegar, precisa de água, vento, de
Analise o raciocínio elaborado pelas crianças para de- remo ou de um motor.
terminar o ônibus como o espaço em que cabe mais
pessoas ao mesmo tempo. Além disso, observe como
elas evoluíram em associar números a quantidades.

135
Objetivos a serem alcançados Atividade extra

D
Comece a atividade ouvindo a história A folha de
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
papel que queria ser um barquinho, disponível na
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
internet. Em seguida, converse com as crianças
cessidades em situações diversas.
sobre a história, por que o papel queria ser um bar-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação quinho, quais são as outras formas que ele pode-

L
entre objetos, observando suas propriedades. ria adotar e sobre como ele se sentiu no final da
história.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
guagem escrita, realizando registros de palavras e Após isso, distribua uma folha de papel para cada
textos, por meio de escrita espontânea. criança e, por meio de dobradura, ensine-as a con-
feccionar um barquinho. Cada criança colocará

N
seu barco em uma folha de papel, e deverá pintar
Essa atividade tem por objetivo que as crianças relacio-
essa folha, formando um cenário que servirá como
nem os barcos à sua via de locomoção: as águas, e que
base para uma história criada pela criança. Ela
entendam que para estes se locomoverem precisam
também deve grafar (por meio de escrita espontâ-
de vento ou de um motor. Além disso, desenvolverão
nea) o título de sua história neste cenário.
suas habilidades motoras ao recortar e colar imagens.

P
Ninguém fica de fora
Objetivos propostos no manual
Ajude todas as crianças que tenham dificuldade moto-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo ra a recortar e fazer dobradura.
com suas semelhanças e diferenças.
Avaliação
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- Avalie a evolução da coordenação motora da crian-
IA
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de ça ao recortar e colar os barcos do exercício. Analise
leitura. também como usa a lógica e estímulos visuais para
responder perguntas a respeito do funcionamento de
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais objetos.
e escritas (escrita espontânea), em situações com
função social significativa. PARA SABER MAIS (Para professores)

Esse livro traz como


Possíveis dificuldades tema a cooperação e
a amizade e estimula a
U

Alguma criança poderá sentir dificuldade em respon- imaginação do leitor a


der como os barcos se locomovem. Para essa situação,
Divulgação/Cortez

despertar para a sensibi-


mostre imagem de diferentes tipos de barcos e seus lidade do texto literário e
métodos de locomoção: a remo, a motor ou a vento. das possibilidades do uni-
verso das imagens.
Proposta de trabalho
G

RIBEIRO, Jonas. O barquinho e o marinheiro. São Paulo: Cortez,


2018.
Apresente diversas figuras com tipos de barcos dife-
rentes às crianças. Pergunte se já viram algum deles.
Conte-lhes que o barco é um dos meios de transporte
mais antigos do mundo, que antes de aviões, trens e
carros, ele era usado para atravessar grandes distân-
cias. Fale que hoje, costumam ser motorizados, mas,
antigamente dependiam do vento ou da força humana,
mexendo remos, para que se movessem. Peça-lhes
para olharem os barcos do Encarte 5, pergunte que
tipo de barco é aquele, como se move, e que elas co-
lem a figura do barco na ilustração da página dessa ati-
vidade, respondendo na sequência o que é necessário
para um barco navegar.

136
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 89 Objetivos propostos no manual

D
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som
(intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 9
-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas
DOBRADURA e sons.

L
QUE TAL FAZER A DOBRADURA DE UM BARCO? SIGA AS INSTRUÇÕES:

(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e


mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artís-
1 2 ticas como dança, teatro e música.

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

N
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Acervo da Editora

cessidades em situações diversas.

3
Possíveis dificuldades

P
Alguma criança poderá ter dificuldade em seguir as
instruções do manual, por isso, reforce o estímulo visual
produzindo o barco ao mesmo tempo que as crianças.

Proposta de trabalho
• ESCREVA SEU NOME NO BARCO E BRINQUE COM OS COLEGAS.
RESPOSTA PESSOAL.
IA
89
Apresente a letra de Marinheiro só, disponível em várias
versões na internet. Enquanto ouvem a música, mostre
às crianças a dobradura apresentada na atividade do
O que se espera dessa atividade Livro do Estudante. Por fim, peça que criem uma co-
reografia para a música e que brinquem com o barco.
Espera-se que a criança observe o tutorial e faça a do-
bradura do barco. Por fim, ela deve dar um nome ao
barco e usá-lo para brincar com os colegas. Atividade extra
Para iniciar, leia a história Um peixe fora d’água de
Objetivos a serem alcançados Sura Berditchevsky, publicado pela editora Nova
U

Fronteira. Após a leitura, pergunte às crianças


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais quem eram os personagens da história, onde eles
no atendimento adequado a seus interesses e ne- viviam e o que eles buscavam.
cessidades em situações diversas.
Após a conversa sobre o conteúdo da história,
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de distribua papéis coloridos e oriente as crianças a
G

desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, fazerem dobraduras de peixinhos.


criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

Essa atividade tem por objetivo que a criança, por meio


da leitura gráfica do tutorial, produza um barco, que o
Acervo da Editora

nomeie e o utilize como brinquedo, bem como desen-


volva a sua coordenação motora fina.

Por fim, cole as dobraduras em uma folha de car-


tolina azul e desenhem elementos presentes no
fundo do mar ou em um aquário.

137
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 10 - PÁGINA 90

D
Ajude todas as crianças que tenham dificuldade moto-
ra na realização da dobradura.
REGISTRE
Avaliação ATIVIDADE 10

Avalie o desenvolvimento motor da criança ao criar a O MAR E O BARCO

L
dobradura. Também analise a facilidade em fazer leitu- ORA O MAR FICA CALMO, ORA FICA AGITADO. SIGA O MOVIMENTO
DAS ONDAS, LIGANDO OS PONTILHADOS, LEVE O BARCO ATÉ A
ra de imagens e reproduzir um tutorial. ILHA.

A ludicidade ou a ação lúdica ou atividade lúdi-


ca é a manifestação do elemento lúdico, interativo

N
e responsável por promover a formação integral, ao
passo que favorece à alegria, a diversão, a satisfa-
ção e o prazer em seus partícipes, manifesta por
meio do brinquedo, jogos, brincadeiras, contação,
fazer artístico, dramatização, atividade rítmica,

P
música, poesia, dança, dobradura entre outras.
É nesse sentido que vislumbramos a dobra-
dura como atividade educativa-lúdica no âmbito
da escola da infância, como forma de proporcionar
uma aprendizagem pela via do prazer, da satis-
Katemangostar, Freepik

fação, do afeto e do despertar das emoções que


IA
realmente resulte numa aprendizagem significati- 90
va para todas as crianças-alunos, independente da
idade. Possibilitando um encontro fecundo entre a
psicomotricidade e a educação infantil, e uma ação O que se espera dessa atividade
docente interativa e socializadora, que favoreça via
o movimento a aquisição da coordenação motora Espera-se que as crianças preencham os pontilhados,
fina e óculo-manual. ligando o barco ao mar.

BLASZKO, Caroline Elizabel; UJIIE, Nájela Tavares. Psicomotricidade Objetivos a serem alcançados
na Educação Infantil e a Arte da Dobradura: base para o desenvolvi-
mento da coordenação motora. Ensino & Pesquisa, 2020.
U

(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais


no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

Essa atividade tem por objetivo que a criança desen-


volva a coordenação motora fina ao preencher as li-
G

nhas pontilhadas apresentadas em diversas formas.

Objetivos propostos no manual


(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.

A partir das atividades propostas no manual, as crian-


ças vão criar movimentos para encenar uma história
e desenhar traços que cubram pontilhados, desenvol-
vendo assim suas habilidades motoras.

138
Possíveis dificuldades
gramatical como substantivo masculino e adjeti-

D
Alguma criança poderá sentir dificuldade em preen- vo. Ocorrem dentro das rochas e são formados a
cher as linhas, por isso peça que ela o faça com calma partir da crosta da Terra.
e vagarosamente.
Cada mineral tem composição e estrutura
definidas. Parte deles é constituída por único
Proposta de trabalho
elemento, por exemplo, o diamante (carbono) e o

L
Inicie a atividade ouvindo a contação da história O pe- ouro. O quartzo possui dois elementos oxigênio e
queno barco no grande mar, disponível na internet. E sílica, enquanto a maioria deles é feita de muitos
ao longo da história, peça que as crianças repitam os elementos, como é o caso da gipsita que contem
movimentos das ondas com as mãos, ora com a direi- cálcio, oxigênio e enxofre.
ta, ora com a esquerda, enquanto a história se passa.
Existem cerca de quatro mil diferentes tipos

N
As crianças podem também verbalizar o barulho das
de minerais, mas somente cem deles são mais co-
ondas.
muns e cerca de trinta formam as rochas, denomi-
Após a leitura, apresente a atividade do livro, lendo nados de minerais formadores de rochas. Diferen-
o enunciado que fala da variação das ondas. Diga às tes rochas contêm proporções variadas de um ou
crianças que elas irão reproduzir essa variação no livro, mais minerais. Os tipos mais comuns são: quartzo,
tracejando os pontilhados. mica, feldspato, calcita, olivina e augita.

P
Atividade extra PORTAL da Mineração. Você sabe o que são minerais?, 26 maio
2017. Disponível em: <https://portaldamineracao.com.br/voce-sabe-
-o-que-sao-minerais/>. Acesso em: 24 set. 2020.
Numa roda de conversa, pergunte às crianças
quem já foi à praia. Converse sobre as sensações
que elas tiveram ao passear por esse ambiente.
Se alguma criança não conhece, pergunte como ATIVIDADE 11 - PÁGINA 91
IA
ela imagina que seja. Pergunte também onde elas
mais gostam de brincar: na areia ou no mar, e do
que brincam na areia. Fale dos cuidados para que
a criança nunca entre no mar sem a companhia de REGISTRE ATIVIDADE 11
um adulto.
O BARCO E O NAVIO
Leve as crianças ao parque da escola para que an- LIGUE OS PONTILHADOS DAS LETRAS ABAIXO. DEPOIS, COMPLETE

dem descalças e sintam a textura da areia. Colete OS NOMES DESSES DOIS MEIOS DE TRANSPORTE.

um pouco da areia num pote e, no pátio da escola,


peça para as crianças passarem cola livremente
U

num papel e depois colar a areia.


As crianças são curiosas, caso perguntem do que
PxHere

é formada a areia, diga que é um material de ori-


gem mineral e é formada por pequenas partículas
de rochas. B A R C O
G

Ninguém fica de fora


Deixe todas as crianças falarem suas experiências com
o mar e a areia, identificando as emoções que surgem.
Rawpixel.com/Freepik

Avaliação
Avalie a evolução das crianças em cobrir os pontilhados, N A V I O
demonstrando controle de suas habilidades motoras.
91

Você sabe o que são minerais?


São compostos inorgânicos, com uma ou
O que se espera dessa atividade
mais substâncias químicas, chamadas de átomos; Espera-se que as crianças observem as ilustrações, as-
apresentam-se na forma sólida na temperatura sociem-nas às suas formas escritas e que completem
ambiente (exceto o mercúrio) e pertencem à classe os espaços vazios com as letras B e N respectivamente.

139
Objetivos a serem alcançados com B, como boneca, as crianças abaixam-se. E

D
ao ouvir palavras iniciadas por N, como navio, fica-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais rão em pé. Alterne as palavras iniciadas com B e N.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Ninguém fica de fora
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Execute as atividades de literacia observando se todas

L
guagem escrita, realizando registros de palavras e
as crianças conseguiram compreender as instruções
textos, por meio de escrita espontânea.
das atividades. Caso alguma criança apresente dificul-
dade motora, auxilie-a segurando o lápis.
Essa atividade tem por objetivo incentivar as crianças a
associarem a grafia das palavras barco e navio a suas Avaliação

N
imagens. Além disso, objetiva-se desenvolver a coordena- Avalie a evolução das crianças em deduzir as formas
ção motora ao escreverem as letras nos espaços vazios. escritas das palavras. Também observe a evolução da
coordenação motora ao grafá-las.
Objetivos propostos no manual
PARA SABER MAIS (Para crianças)
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do

P
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Com recursos lúdicos,
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- esse livro ajuda a desenvol-
tras possibilidades. ver as habilidades motoras
Divulgação/Todolivro finas e introduzir a criança no
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo aprendizado da escrita.
com suas semelhanças e diferenças. TODOLIVRO. Coordenação motora:
Escreva e Apague. São Paulo: Todolivro,
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
IA
2020.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea.

ATIVIDADE 12 - PÁGINA 92
Possíveis dificuldades
Alguma criança poderá ter dificuldade em associar as
imagens aos nomes escritos. Para essa situação, peça
que diferenciem primeiro as imagens e observem as dife- PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 12
renças entre os nomes escritos.

N
LETRA N
U

Proposta de trabalho PINTE A LETRA N COM TINTA GUACHE OU LÁPIS DE COR, SEGUINDO
O CONTORNO DA LETRA.

Inicie a atividade mostrando as duas figuras apresen-


tadas na atividade do Livro do Estudante. Pergunte:
"O que essas gravuras representam?". "Quais as di-
G

ferenças entre esses dois transportes marítimos?".


Anote, então, no quadro de giz o que as crianças
verbalizarem: grande, pequeno, maior, menor, colori-
do, branco, etc. Então, separe essas informações em
duas colunas à medida que forem descrevendo. Leia
novamente as palavras das duas colunas e pergunte:
"Qual das duas imagens representa essas informa-
ções?". "Qual é o nome deste meio de transporte?"
Diferencie assim o barco do navio. Então, peça que
• DEPOIS, COMPLETE AS LETRAS QUE ESTÃO FALTANDO NA
observem quais letras estão faltando para completar PALAVRA NAVIO.
as palavras barco e navio no texto.
N A V I O
Atividade extra
92
Você poderá propor às crianças uma adaptação
Morto ou vivo, com o som inicial das palavras. Por
exemplo: quando você disser palavras iniciadas

140
O que se espera dessa atividade Atividade extra

D
Espera-se que a criança utilize tinta guache ou lápis Transcreva no quadro e proponha que as crianças
para pintar a letra N e que, após isso, preencha os es- falem o trava-línguas:
paços em branco com as letras N e O, respectivamente.
Nunca ninguém nadou nas nuvens nem na neve do
Nepal.
Objetivos a serem alcançados

L
Após isso, peça que elas desenhem em uma folha
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais palavras que comecem a letra N.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
Ninguém fica de fora
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
Utilize um molde vazado com a letra N para que as

N
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. crianças com baixa visão ou cegas possam pintar a le-
tra. Além disso, utilize um alfabeto móvel feito de mate-
rial espesso para elas poderem formar a palavra navio.
Essa atividade tem por objetivo que as crianças conhe-
çam a grafia da letra N e que a associem à palavra navio. Avaliação

P
Objetivos propostos no manual Avalie a associação feita pelas crianças da letra N
aos seus sons em diversas palavras. Observe também
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo se elas criam hipóteses a respeito da grafia dessas
com suas semelhanças e diferenças. palavras.

(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- PARA SABER MAIS (Para professores)
guagem escrita, realizando registros de palavras e
IA
Trazendo para perto
textos, por meio de escrita espontânea.
das crianças de forma lúdi-
ca o mundo das palavras,
o livro ‘Palavras, muitas
Possíveis dificuldades palavras’ busca mostrar às
Divulgação/Salamandra

Alguma criança poderá sentir dificuldade em associar crianças que aprender a ler
pode ser muito divertido.
a letra N à palavra navio. Para essa situação, faça com
ROCHA, Ruth. Palavras, muitas
que ela associe o som da letra aos sons iniciais da pa- palavras. São Paulo: Salamandra,
lavra navio, falando /ene/ e /na/. 2013.
U

Proposta de trabalho
Inicie a atividade propondo uma adivinha para as crianças:
Tem no nó e tem na noz
No nariz e na navalha
G

No navio e no novelo
No nenê e na Natália.
Responda: a letra N

Para facilitar, escreva a adivinha no quadro. Então, re-


tome a atividade anterior e peça que a criança faça o
som da letra N: /ene/. Após isso, pergunte se na turma
ou algum parente tem o nome que começa com a letra
N ou que tenha a letra no meio do nome, como André.
Caso haja, escreva o nome no quadro.
Por fim, abra o Livro do Estudante na página da ativida-
de e peça que as crianças pintem a letra N e comple-
tem a palavra navio.

141
GLOSSÁRIO - PÁGINA 93 de substantivos concretos; identificação do primeiro som

D
(fonema) de palavras; associação de imagens a palavras;
memorização de canções; ampliação de vocabulário; in-
terpretação de textos verbais e não verbais; habilidade
GLOSSÁRIO em decifrar adivinhas; expressão oral; segmentação de
palavras em sílabas; criação coletiva de histórias.
NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-

L
ˆ
lacionando algarismos 0 a 9 com suas representações
ECONOMICO
gráficas aos elementos que representam; comparação
QUE GASTA POUCO DINHEIRO.
entre figuras; noções de forma, tamanho, cor, peso,
EXEMPLO: VALENTINA VAI DE pela comparação entre objetos; contagem do número
BICICLETA PARA ESCOLA E
ECONOMIZA O DINHEIRO QUE de letras; reconhecimento de sequências numéricas.

N
GASTARIA COM O ÔNIBUS.
Bicanksi/Pixnio

MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-


meação de objetos, espaços e pessoas, recursos e
elementos naturais; conhecimentos sobre água e mi-
nerais; conhecimentos sobre meios de transporte, in-
cluindo os sustentáveis, suas funções e vias de trânsi-
LOCOMOVER
to; noções de educação e segurança no trânsito.

P
IR DE UM LUGAR AO OUTRO

TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habilida-


CAMINHANDO OU USANDO UM MEIO
DE TRANSPORTE. EXEMPLO: OS

des visomotoras e auditivas; interação e comunicação


Pedro França/Agência Senado

IRMÃOS, JÚLIO E LARISSA, USAM


TRANSPORTE ESCOLAR PARA IR À
ESCOLA. oral com você e os colegas; habilidade de fazer dobra-
duras, recortes, colagens e pinturas; reconhecimento de
diversas cores, formas e tamanhos; musicalidade: reco-
nhecimento e produção de sons; desenvolvimento da
IA
93
coordenação motora grossa em atividades de dançar,
correr e pular. Controle e criação de movimentos para
coreografia; manuseio de tintas e pintura com o dedo.
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E
AVALIAÇÃO
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
como neste manual foi efetivo até o presente momen-
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera
U

dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-


jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
G

cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-


teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
objetivos pedagógicos trabalhados.
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipulação
do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, pintar
e em tentativas de escrita; traçados das letras e de gra-
fismos; reconhecimento e produção de rimas e alitera-
ções; manuseio do alfabeto móvel; mapeamento motor
da escrita das letras; recitação do alfabeto e da pronúncia
dos sons das letras; escrita emergente de palavras sim-
ples ou de letras; associação de cada letra a exemplos

142
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 95
1.6 Capítulo
C apítulo 6 – Números

D
e formas REGISTRE
ATIVIDADE 1

BLOCOS LÓGICOS

L
ABERTURA - PÁGINA 94
VOCÊ JÁ BRINCOU COM BLOCOS LÓGICOS? VEJA COMO FICA O
CONTORNO DE UM DELES.

• PINTE A FORMA GEOMÉTRICA


QUE CORRESPONDE AO
CONTORNO QUE A CRIANÇA
ESTÁ FAZENDO.

CAPÍTULO 6

N Acervo da Editora
NÚMEROS
E FORMAS

P FORMA QUE CORRESPONDE


AO CONTORNO.
IA
95

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança pinte o círculo.

Objetivos a serem alcançados


Lílian Ávila

94
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
U

entre objetos, observando suas propriedades.


Peça para que as crianças observem a página de aber-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
tura do capítulo e que a descrevam para você. Instigue-
com suas semelhanças e diferenças.
-as a encontrar formas geométricas parecidas com as
representadas na ilustração na sala de aula ou em ou- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
tro espaço da escola. Por fim, diga às crianças que elas no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

conhecerão algumas formas geométricas e alguns nú- cessidades em situações diversas.


meros no capítulo.
Por meio dessa atividade a criança relacionará seus
conhecimentos prévios sobre formas geométricas,
identificando-as e selecionando-as. Além disso, de-
senvolverão habilidades motoras ao pintá-las.

Objetivos propostos no manual


(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.

143
Possíveis dificuldades
O desenvolvimento das noções de espaço, da

D
Alguma criança poderá ter dificuldade em identificar o cír- competência espacial, do reconhecimento do pró-
culo na ilustração, por isso trabalhe individualmente com prio corpo e o aumento da percepção das formas
os blocos lógicos. e figuras presentes ao seu redor é essencial para
favorecer a exploração e aprendizado das noções
Proposta de trabalho geométricas com as crianças desde a mais tenra

L
Inicie a atividade deixando que as crianças brinquem li- idade.
vremente com os blocos lógicos. Depois de um determi- Consideramos que esses conceitos precisam
nado tempo, peça que separem os círculos por cor (azul, ser explorados cotidianamente com as crianças,
vermelho e amarelo). Você pode pedir outras classifica- possibilitando o desenvolvimento do pensamento
ções como espessura, tamanho. geométrico, bem como para favorecer a apren-

N
Na sequência, pergunte: “Olhando agora as outras pe- dizagem dos demais conteúdos, como medidas e
ças, no que elas são diferentes dos círculos?”. Deixe as números, além de outras áreas como Geografia,
crianças levantarem suas hipóteses, manipulando as Ciências, etc.
peças, e depois falarem suas descobertas. Elas podem MUNIZ, A. S. R. A geometria na Educação Infantil. In: Atas do XI
observar a diferença de tamanho ou de espessura. De- EDUCERE. 2013.
pois de explorarem as peças dos blocos lógicos siga,

P
então, para atividade do Livro do Estudante.

Atividade extra ATIVIDADE 2 - PÁGINA 96


Use a caixa de blocos lógicos para essa atividade.
Primeiro, esconda todas as peças. Depois pegue
uma delas, sem mostrar para as crianças, e faça
IA
DESCUBRA ATIVIDADE 2
perguntas para elas adivinharem qual peça foi
pega: Eu tenho na minha mão, uma peça redonda, DESCOBRINDO FORMAS
sem lados, qual é?. “Eu tenho uma figura com três AS FIGURAS ABAIXO SÃO DIFERENTES. OBSERVE E PINTE-AS
CONFORME AS ORIENTAÇÕES.
lados, qual é?”.
VERMELHO: A FIGURA COM TRÊS LADOS IGUAIS.

A cada resposta, vá mostrando os blocos, para


AZUL: A FIGURA COM QUATRO LADOS IGUAIS.
comprovar. Assim, estimula-se a criança a compre-
ender e utilizar a linguagem lógica. AMARELO: A FIGURA QUE NÃO APRESENTA LADOS.

VERDE: A FIGURA COM QUATRO LADOS, SENDO DOIS


Ninguém fica de fora
U

LADOS MAIORES E DOIS LADOS MENORES.

Deixe que crianças com baixa visão ou cegas sintam


as peças para que possam entender as formas. Caso
não haja uma caixa de blocos lógicos na sua escola, AMARELO
produza essas peças em material espesso. VERMELHO
G

Avaliação
Avalie o raciocínio lógico das crianças no conhecimen- AZUL VERDE

to do nome e as distinções de formato das peças.

96

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança pinte o triângulo de vermelho,
o quadrado de azul, o círculo de amarelo e o retângulo
de verde.

144
Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora

D
Utilize os blocos lógicos para que todas as crianças
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
associem as formas, texturas, espessuras por meio do
entre objetos, observando suas propriedades.
tato.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Avaliação

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Avalie como as crianças utilizam os conhecimentos
no atendimento adequado a seus interesses e ne- prévios sobre cores e formas para identificá-las e rela-
cessidades em situações diversas. cioná-las. Além disso, verifique a evolução da coorde-
nação motora da criança ao realizar pintura.
Por meio dessa atividade a criança irá relacionar cores
PARA SABER MAIS (Para professores)

N
e formas, usando seus conhecimentos prévios sobre
elas. Além disso, irão desenvolver suas habilidades mo-
toras finas ao realizar a pintura.
Com a ajuda dos pais,

Divulgação/Vozes
as crianças vão desenvolver
Objetivos propostos no manual raciocínio lógico-matemático

P
por meio de exercícios lúdicos
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de com blocos lógicos.
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
SIMONS, Ursula Marianne. Blocos
criando produções bidimensionais e tridimensionais. lógicos: 150 exercícios para flexibilizar o
raciocínio. Petrópolis: Vozes, 2011.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o ATIVIDADE 3 - PÁGINA 97
entre em uma sequência.

Possíveis dificuldades PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 3


Crianças com baixa visão ou cegas, Síndrome de Down
poderão ter dificuldades em assimilar ou confundir as VAMOS COLORIR?
cores e as formas geométricas. Assim, promova um LOCALIZE NO DESENHO ABAIXO AS FORMAS QUE VOCÊ COLORIU NA
ATIVIDADE ANTERIOR. AGORA, PINTE-AS DA MESMA COR.
colega para auxiliá-las em todas as atividades.
U

Proposta de trabalho AMARELO

Retome a atividade anterior com os blocos lógicos e peça VERDE

que as crianças selecionem algumas peças e montem fi-


guras como meios de transporte, animais, edifícios.
G

Deixe que elas usem a imaginação para criar os de- VERMELHO


senhos. Após isso, peça para que separem um círculo,
um quadrado, um retângulo e um triângulo e que digam
para seus colegas quais as cores dessas peças. Por
fim, vá à atividade do Livro do Estudante e trabalhe a AZUL
relação entre cores e formas.
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

Atividade extra
Apresente às crianças desenhos de animais e peça
que tentem reproduzir em conjunto a imagem desses
97
animais, usando os blocos lógicos. Após isso, peça
que classifiquem esses animais em grupos: os que
têm quatro patas, os que têm duas; ou os que têm pe-
O que se espera dessa atividade
nas e os que têm pelos. Ao fim peça que as crianças
contem o número de animais em cada grupo. Espera-se que a criança pinte o triângulo de vermelho, o qua-
drado de azul, o círculo de amarelo e o retângulo de verde.

145
Objetivos a serem alcançados Separe as crianças em pequenos grupos e entregue-

D
-lhes blocos lógicos. Em seguida, apresente um con-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação junto para as crianças contendo: 2 quadrados gran-
entre objetos, observando suas propriedades. des azuis, 2 quadrados pequenos azuis, 1 quadrado
pequeno vermelho e 1 quadrado pequeno amarelo.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Então, explique às crianças que, à medida que
você for falando as instruções, elas têm que mon-

L
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais tar uma figura com cinco peças dos blocos lógicos.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Você pode usar as afirmações:
cessidades em situações diversas.
1. Nenhum é retângulo;
2. Todos são amarelos;
Por meio dessa atividade a criança irá relacionar cores

N
e formas, usando seus conhecimentos prévios e reto- 3. Alguns são finos;
mando a atividade anterior. Também irá desenvolver 4. O triângulo grande é grosso;
suas habilidades motoras finas ao realizar a pintura. 5. Poucos são círculos;
6. Dos círculos apenas o grande é grosso;
Objetivos propostos no manual
7. Um quadrado é grande.

P
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de À medida que apresentar os comandos, verifique
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, se todas as crianças entenderam o que os quanti-
criando produções bidimensionais e tridimensionais. ficadores significam. Caso tenham dúvidas, expli-
que o significado dos quantificadores às crianças.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Ninguém fica de fora
IA
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações Para essa atividade, use blocos lógicos para que as
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, crianças com baixa visão ou cegas montem a casa
registro por números ou escrita espontânea), em di- solicitada.
ferentes suportes.
Avaliação
Possíveis dificuldades Avalie como a criança utiliza sua memória e seus co-
nhecimentos prévios sobre cores e formas para iden-
Alguma criança poderá ter dificuldade em lembrar tificá-las e relacioná-las. Além disso, verifique a evo-
as cores usadas na última atividade, por isso repita o lução da coordenação motora dela ao realizar pintura.
U

enunciado anterior para elas.

Proposta de trabalho Na Educação Infantil as possibilidades de


trabalhar a geometria são imensas. Entre estas
Apresente a música Casa Pequenina, disponível na possibilidades, tem-se dobradura, quebra-cabeça,
internet. Trabalhe a letra da música com as crianças, Tangram, e a construção de figuras geométricas.
G

perguntando por que a casa é pequenina, o que tem No entanto, se estas atividades forem aplicadas
dentro dela, quem mora nela. Por fim, peça que mon- somente na visão de reconhecimento de formas,
tem a casa pequenina descrita na música usando blo- as crianças perdem a oportunidade de adquirir o
cos lógicos. conhecimento e construção de noções matemá-
Após isso, vá à atividade do Livro do Estudante e peça ticas mais amplas e interdisciplinares. Pensar em
que as crianças pintem a casa de acordo com as cores geometria desvinculada do cotidiano é negar à
utilizadas na atividade anterior. criança a possibilidade de pôr em prática o que ela
conhece e viabiliza todos os dias em seu cotidiano,
Atividade extra como por exemplo: a criança ao entrar na sala de
aula tem a porta como modelo de forma geomé-
Trabalhe com a elaboração de linguagem usando trica, cabe ao professor discutir sobre esta forma e
quantificadores. Os quantificadores são importan- criar dinâmicas com seus alunos, para a construção
tes organizadores que antecedem os números. En- de novos conhecimentos matemáticos.
tre os quantificadores estão: algum(ns), nenhum,
muito(s), pouco(s), todo(s), apenas um, o e um. MARCON, Rosana Aparecida; BURGO, Ozilia Geraldini. A construção
de conceitos matemáticos na educação infantil: uma contribuição da
geometria. Anais eletrônicos. VI Mostra interna de trabalhos de
iniciação cientifica, 2012.

146
ATIVIDADE 4 - PÁGINA 98 Objetivos propostos no manual

D
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
REGISTRE
ATIVIDADE 4 cessidades em situações diversas.
QUAL É A FIGURA? (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

L
OBSERVE O QUADRO ABAIXO, DESENHE E PINTE AS FORMAS
GEOMÉTRICAS QUE FALTAM NAS SEQUÊNCIAS.
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

Possíveis dificuldades

N
Alguma criança poderá ter dificuldade em identificar a
sequência lógica presente na atividade. Por isso, peça
que formule hipóteses a respeito da sequência e que
diga a você antes de desenhar.

P
Proposta de trabalho
Para desenvolver as sequências, utilize objetos de dife-
rentes formas e cores como palitos coloridos ou tampi-
nhas coloridas. Em grupos, peça que uma criança crie
sequência das cores sobre a mesa para os colegas
continuarem.
IA
98

Com os blocos lógicos – destaque a sequência das


formas. Faça um tabuleiro 4x4 numa folha de sulfite.
O que se espera dessa atividade Depois solicite que as crianças coloquem na mesa:
Espera-se que a criança desenhe um círculo verde no 4 círculos azuis, pequenos e finos; 4 triângulos ama-
espaço vazio da primeira coluna, um retângulo amarelo relos pequenos e finos; 4 quadrados vermelhos pe-
no espaço da segunda, um triângulo azul na terceira e quenos e finos; 4 retângulos azuis pequenos e finos.
um quadrado vermelho na quarta. Peça que as crianças distribuam as pecas no tabuleiro
fazendo sequências.
Objetivos a serem alcançados
U

Após essa atividade inicial, faça a atividade do Livro do


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação Estudante.
entre objetos, observando suas propriedades.
Atividade extra
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças. Entregue a cada criança peças que compõem o
G

Tangram. Apresente-as e solicite que use a cria-


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais tividade para montar animais como um peixe, um
no atendimento adequado a seus interesses e ne- cachorro, um galo ou outras formas.
cessidades em situações diversas.

Por meio dessa atividade a criança vai usar seu racio-


cínio lógico para consolidar seus conhecimentos sobre
formas e cores. Além disso, irá desenvolver suas habili-
dades manuais ao desenhar e pintar as formas.

147
ATIVIDADE 5 - PÁGINA 99

D
DESCUBRA ATIVIDADE 5

COLAGEM

L
SEU PROFESSOR DISTRIBUIU PEDAÇOS DE BARBANTE. COLE-OS AO
REDOR DE CADA FIGURA.

N
Creative Commons
by Nevit Dilmen

Freepik
P
Ninguém fica de fora
Monte as sequências usando blocos lógicos para
• AGORA, CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR E CONTE:
crianças cegas ou com baixa visão. Peça que identifi- * QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ OBSERVOU ENTRE AS DUAS FIGURAS?
quem a peça que está faltando, então, entregue a peça RESPOSTA PESSOAL.
* COMO VOCÊ PERCEBEU?
RESPOSTA PESSOAL.
para que ela forme a sequência. * VOCÊ SABE O NOME DESSAS FIGURAS?
QUADRADO E RETÂNGULO.
IA
99
Avaliação
Avalie a capacidade da criança em formar e entender
sequências lógicas. Observe também a evolução das O que se espera dessa atividade
habilidades motoras ao realizar o desenho e a pintura. Espera-se que a criança cole um barbante em volta das
imagens e que responda que as figuras têm diferenças
PARA SABER MAIS (Para crianças) de formato e de tamanho, percebidas pelo tamanho do
barbante usado ou pela observação da figura, e se ela
Todas as coisas têm for-
Divulgação/Catapulta Editores

ma: algumas são circulares, sabe o nome das figuras em questão.


U

outras triangulares, quadra-


das ou retangulares. Por meio Objetivos a serem alcançados
desse livro, as crianças reco-
nhecerão as formas geomé-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
tricas em objetos do dia a dia. entre objetos, observando suas propriedades.
CATAPULTA EDITORES . Jogar e (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
G

aprender formas. São Paulo: Cata-


pulta Editores, 2019. com suas semelhanças e diferenças.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

Por meio dessa atividade as crianças identificarão as


diferenças entre quadrados e retângulos, usando bar-
bantes para isso. Desenvolverão habilidades motoras,
ao cortar e colar barbantes, e reconhecerão as proprie-
dades que distinguem quadrados e retângulos.

Objetivos propostos no manual


(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

148
Após isso, apresente a letra da música O Trem de
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo

D
Ferro, disponível no canal Bob Zoom, para que as
com suas semelhanças e diferenças.
crianças dancem e façam os movimentos confor-
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- me a letra da música.
cadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto Ninguém fica de fora
em brincadeiras, dança, teatro, música. Oriente as crianças com dificuldades motoras (das

L
mãos) para que possam entender o formato do qua-
drado antes, durante e após colarem o barbante.
Possíveis dificuldades
As crianças deverão ser orientadas a planejar o tama- Avaliação
nho do barbante que deverão cortar para cada figura. Avalie se as crianças conseguem abstrair conceitos
Peça que elas, primeiro, passem o barbante em volta

N
sobre figuras geométricas a partir de análise compara-
da figura para depois cortá-la. tiva entre elas. Observe também o uso da coordenação
motora para atender o que foi pedido na atividade.
Proposta de trabalho
Inicie a atividade com a música Canção das formas, PARA SABER MAIS (Para professores)
disponível na internet. Entregue, então, uma folha para

P
Nessa história as

Divulgação/Global
cada criança e peça que desenhe as formas geométri-
crianças vão conhecer um
cas planas que viram. Em seguida, peça que comparti-
pintinho que nasceu di-
lhe seus desenhos com os colegas. Trabalhe então as ferente de seus irmãos e
formas apresentadas: o quadrado, o triângulo, o retân- causou muito reboliço no
gulo, e outras formas. galinheiro. Ela trabalha di-
versidade e aceitação de
Quando as crianças já tiverem desenhado as figuras
diferenças.
IA
geométricas, peça a elas que identifiquem o quadrado
CHAMLIAN, Regina; ALEXANDRINO, Helena. O pintinho que
e o retângulo, e que expliquem a diferença entre eles. nasceu quadrado. São Paulo: Global, 2007.

Após esse trabalho inicial, mostre às crianças a ativida-


de proposta no Livro do Estudante.

Atividade extra ATIVIDADE 6 - PÁGINA 100


Apresente às crianças o começo de uma série de
peças de blocos lógicos: um quadrado, um retân-
gulo e dois círculos, cujo objetivo é formar um trem.
U

REGISTRE
ATIVIDADE 6

QUAL A QUANTIDADE?
LIGUE O NUMERAL À QUANTIDADE CORRESPONDENTE:
G

Freepik
Acervo da Editora

Yusufdemirci/Freepik
Yusufdemirci/Freepik

As crianças deverão continuar essa sequência, e


Yusufdemirci/Freepik

a cada peça colocada, deverão falar em voz alta o


nome e a cor dela. Por fim, pergunte a elas o que
falta para a imagem se tornar um trem. Deixe que
completem a figura, produzindo uma locomotiva
Yusufdemirci/Freepik

(parte frontal do trem).


100

149
O que se espera dessa atividade (EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi-

D
Espera-se que a criança ligue o algarismo 1 ao urso, o cadas de expressão de sentimentos, sensações e
3 aos trens, o 4 aos barcos, o 7 às bolas de basquete emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
e o 8 aos carros. em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
Objetivos a serem alcançados no atendimento adequado a seus interesses e ne-

L
cessidades em situações diversas.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- Possíveis dificuldades
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Alguma criança poderá ter dificuldade em associar as

N
entre em uma sequência. quantidades ao algarismo correspondente, nesta situa-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ção, revise as sequências numéricas com elas e ajude-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- -as a contar o número de objetos.
cessidades em situações diversas.
Proposta de trabalho

P
O objetivo dessa atividade é que a criança reconheça Inicie a atividade mostrando uma canção que faça a
os algarismos e os associe às quantidades as quais contagens de numerais, como a dos 10 indiozinhos.
eles representam. Enquanto a canção é executada, peça que contem nos
dedos o número dos indiozinhos.
Objetivos propostos no manual Após isso, faça a atividade do Livro do Estudante, as-
sociando os algarismos aos numerais.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
IA
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Atividade extra
Construa com as crianças um cartaz para fixar na parede, relacionando o nome dos números, algarismos
e quantidades. Para isso, prepare um cartaz com o nome dos números escritos por extenso em uma linha
e os algarismos em outra, reserve outra linha para que, com as crianças, vocês colem elementos (como
U

as estrelas representadas) que correspondem às quantidades expressas pelos números, como o modelo
a seguir.

0 1 2 3 4 5 6 7 8
G

ZERO UM DOIS TRÊS QUATRO CINCO SEIS SETE OITO

No dia da montagem, faça com que todas as crianças participem, colando o número de elementos corres-
pondentes às quantidades no cartaz.

150
Ninguém fica de fora O que se espera dessa atividade

D
Utilize materiais diversos representando as quantida- Espera-se que as crianças recortem os números dis-
des e numerais construídos em material espesso para poníveis no Encarte 6 e que os colem na árvore para
que as crianças cegas ou com baixa visão possam exe- preencher os espaços em branco com os números 2,
cutar a atividade. 4, 6 e 8, respectivamente.

Avaliação Objetivos a serem alcançados

L
Avalie o uso dos conhecimentos prévios sobre núme- (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
ros usados pelas crianças para solucionar a atividade. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
Analise também a evolução da coordenação motora ao cessidades em situações diversas.
desenhar os traços entre os números e as quantidades
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

N
que os representam.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
PARA SABER MAIS (Para professores) entre em uma sequência.

Esse livro aborda a


Divulgação/Vozes

Por meio dessa atividade a criança vai consolidar seus


importância da numera-
cia na Educação Infantil e conhecimentos da sequência numérica até o 9; e, por

P
nos anos iniciais do Ensino meio de recorte e colagem, desenvolverá suas habili-
Fudamental. dades motoras.
CARVALHO, Mercedes. Números:
conceitos e atividades para Educação Objetivos propostos no manual
Infantil e Ensino Fundamental I. Petró-
polis: Vozes, 2013. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.
IA
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.

ATIVIDADE 7 - PÁGINA 101 (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-


senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 7
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
NÚMEROS ESCONDIDOS
U

NO DESENHO A SEGUIR ESTÃO FALTANDO ALGUNS NÚMEROS


DA SEQUÊNCIA. ENCONTRE-OS NO ENCARTE 6 E COLE-OS NOS
Possíveis dificuldades
ESPAÇOS CORRESPONDENTES.
Alguma criança poderá ter dificuldade em colocar o
número na sequência, neste caso, relembre a sequên-
cia numérica até 9.
G

2 Proposta de trabalho
Inicie essa atividade com uma pequena dinâmica. Para
4 isso serão necessárias as representações de todos os
numerais de zero a nove, cada um em uma cartela, com
a quantidade representada por um desenho, o nome
6 8 do número e seu algarismo correspondente.

ZERO 0
Onyxprj, Yusufdemirci/Freepik

DOIS 2

101

151
Distribua as cartelas desordenadas às crianças para ATIVIDADE 8 - PÁGINA 102

D
que possam interagir e ajudar umas as outras, colo-
cando os numerais em sequência. Você pode pedir que
elas ordenem as sequências do maior para o menor.
Após essa interação inicial, vá à atividade proposta no
CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 8
Livro do Estudante. REMA, REMA, REMADOR

L
CANTE A CANÇÃO E DESCUBRA QUANTAS PESSOAS ESTÃO

Atividade extra REMANDO NA CANOA. DEPOIS, ESCREVA ESSE NÚMERO NO ESPAÇO


ABAIXO.

Apresente a música Matemagicamente, disponível 4


no canal Mundo Bita. Peça que as crianças pres-
tem atenção à letra da música e que representem
com os dedos os numerais citados na música.

N
REMA, REMA, REMADOR,

Após a execução da música, discuta com as crian- QUANTAS VEZES JÁ REMOU?

ças a importância das amizades, explique superfi- REMA 1, REMA 2,

cialmente o que significa somar falado na música REMA 3 E REMA 4.

CANÇÃO POPULAR
e pergunte se elas sentem que os amigos delas
somam à vida. Para finalizar, peça que façam um

P
desenho representando-os com seus amigos.

Ninguém fica de fora


Ajude todas as crianças a recortar os numerais, peça
que reconheçam os algarismos e digam em qual or- emirci/Fr
eepik
Yusufd

dem eles aparecem.


IA
102

Avaliação
Avalie a criança pelo uso de conhecimentos prévios so- O que se espera dessa atividade
bre numerais e quantidades para montar as sequências
numéricas. Analise também o desenvolvimento da co- Espera-se que a criança, após aprender a letra da can-
ordenação motora fina ao recortar e colar os números. ção, registre o algarismo 4 ou a forma extensa “quatro”
no espaço em branco.
De acordo com o documento [BNCC], o le- Objetivos a serem alcançados
tramento matemático pode ser definido como
U

as competências e habilidades de raciocinar, re- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-


presentar, comunicar e argumentar matematica- vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
mente, de modo a favorecer o estabelecimento entre em uma sequência.
de conjecturas, a formulação e a resolução de
problemas em uma variedade de contextos, uti- (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in-
G

lizando conceitos, procedimentos, fatos e ferra- tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em
mentas matemáticas. “Trabalhar nessa perspec- suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
tiva pressupõe privilegiar o esforço produtivo da
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
turma, refletir sobre o processo, deixando para
guagem escrita, realizando registros de palavras e
trás a ideia de que saber Matemática implica só
textos, por meio de escrita espontânea.
acertar resultados e sempre com rapidez”, diz
Cristiane Chica, gestora pedagógica do Mathema. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
O sujeito matematicamente letrado usa ideias senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
matemáticas como forma de leitura de mundo.
VICHESSI, Beatriz. Letramento matemático leva alunos para Essa atividade tem por objetivo que a criança reconhe-
além dos cálculos. Disponível em: <https://novaescola.org.br/ ça na letra da canção o numeral quatro. Além disso,
conteudo/16472/letramento-matematico-leva-alunos-para-alem-
dos-calculos>. Acesso em: 24 set. 2020. pretende-se que conheça a cantiga popular e aprenda
a cantá-la.

152
Objetivos propostos no manual “Vendo agora do maior para o menor: quem é o

D
número 1?”. “E o 2?”. “Quem é o último?”. “Quem é
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti- o do meio?”.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o Troque as crianças até que todas tenham parti-
entre em uma sequência. cipado da fila. Por fim, peça que desenhem seus
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo colegas em ordem, mostrando no desenho a di-
ferença de tamanho entre eles. Assim as crian-

L
com suas semelhanças e diferenças.
ças associam posições e classificações a ordens
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), numéricas.
construindo gráficos básicos.
As crianças de 4 anos ou entre 4 e 5 anos, terão
dificuldades de executar a atividade sem a me-
Possíveis dificuldades

N
diação do professor, uma vez que elas não conse-
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em inter- guem ainda relacionar mais do que dois elemen-
pretar a letra da canção, por isso peça que elas ob- tos, isto é, a comparação sempre será entre ela e
servem a ilustração da página e contem o número de um colega e não com todos os colegas solicitados.
pessoas no barco. Nesse caso, o professor e as outras crianças, não
selecionadas, deverão auxiliar na comparação dos

P
Proposta de trabalho tamanhos dos colegas da frente e de trás.

Retome a atividade 8 do Capítulo 5 com as crianças. Ninguém fica de fora


Nessa atividade elas viram que os barcos podem ser
movidos a remo, a vento e a motor. Mostre imagens Caso as crianças resolvam dançar, fique atento para
de barcos a remo para elas, como a que aparece a se- que a criança cega ou com locomoção reduzida tenha
guir. E diga que aprenderão uma música cuja história espaço suficiente para isso.
IA
se passa em um barco a remo.
Avaliação
Avalie a capacidade de deduzir números a partir das le-
tras das canções. Note também quais mecanismos as
crianças usaram para responder à questão, se usaram
apenas a letra ou se recorreram à ilustração.

PARA SABER MAIS (Para professores)


U

Esse livro conta a


CC Pixabay

história de um menino que


Divulgação/FTD

fez um barquinho de papel,


mas que o perde. Acompa-
nhe a jornada entre a lava-
Para acompanhar a música, as crianças podem usar deira Elisete e o menino
Chico Eduardo em busca do
G

os mesmos barcos que fizeram para outra atividade ou


confeccionar outros. barquinho.
ORTHOF, Sylvia. A viagem de um
Atividade extra barquinho. São Paulo: FTD, 2015.

Escolha seis ou sete crianças e peça que se colo-


quem em fila por ordem de tamanho. Ajude-as a
se organizarem e faça algumas perguntas a elas:
“Quem é o número 1, vendo a ordem do menor
para o maior?”. “Quem é o último?”. “Quem está
no meio?”. “Quem está na frente dele?”. “E atrás?”.

153
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 103 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
REGISTRE
ATIVIDADE 9
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
EM FRENTE E ATRÁS entre objetos, observando suas propriedades.

L
CIRCULE NA ILUSTRAÇÃO O MEIO DE TRANSPORTE QUE ESTÁ EM
FRENTE À CASA AMARELA. ELE ESTÁ À FRENTE OU ATRÁS DO (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
CAMINHÃO? DEPOIS REGISTRE O NOME DELE, COMO SOUBER.
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
A CRIANÇA DEVERÁ REGISTRAR DO JEITO DELA A PALAVRA CARRO.

Possíveis dificuldades

N
Algumas crianças podem sentir dificuldade em escre-
ver a palavra carro, por isso peça que levantem hipóte-
ses a respeito da escrita da palavra a partir dos fone-
mas. Esta também é uma palavra que já foi estudada,
tente motivá-los a lembrar.

P
Outras crianças podem não saber a importância da co-
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

leta de lixo. Nesses casos, faça perguntas como: “O


que aconteceria se o lixo não fosse recolhido?”. “E se
jogássemos na rua ou nos rios?”.
• O QUE VOCÊ IMAGINA QUE O CAMINHÃO REPRESENTADO NA
ILUSTRAÇÃO TRANSPORTA? QUAL A IMPORTÂNCIA DELE PARA A
COMUNIDADE? CONTE PARA O SEU PROFESSOR E COLEGAS.
POSSÍVEL RESPOSTA: LIXO. ELE É IMPORTANTE PARA TRANSPORTAR O LIXO
Proposta de trabalho
IA
GERADO PELA POPULAÇÃO PARA UM LUGAR ADEQUADO.
103 Apresente para as crianças a música Aprendendo po-
sições e direções, disponível na internet. Deixe que se
divirtam com a música e que criem passos e coreogra-
O que se espera dessa atividade fia para a canção.
Espera-se que, primeiro, a criança circule o carro, que Ao fim dessa interação, pergunte para as crianças o que
na sequência diga que o carro está atrás do caminhão. significa “estar em frente de alguma coisa”. Deixe que
Então, ela deve escrever “carro” no espaço. Por fim, es- elas respondam. Na sequência, pergunte o que signifi-
pera-se que a criança responda algo como “esse é um ca “estar atrás de alguma coisa”. Peça que as crianças
caminhão de lixo. Ele é importante para transportar o exponham exemplos de coisas que estão em frente de
U

lixo gerado nas casas para um lugar adequado”. algo ou atrás, na sala de aula.
Vá, então, à atividade do Livro do Estudante.
Objetivos a serem alcançados
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
Atividade extra
com suas semelhanças e diferenças. Leve as crianças ao pátio e diga para elas que brin-
G

carão de pique-esconde. Mas, que na brincadeira,


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação a criança que procura, ao encontrar o colega, deve
entre objetos, observando suas propriedades. dizer: “ela/ele está atrás do/da...” ou “eu o/a vejo
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- em frente ao/à...”.
guagem escrita, realizando registros de palavras e Muitas crianças podem não ter brincado desse
textos, por meio de escrita espontânea. jogo ainda. Então, explique que a brincadeira con-
siste em uma criança escolhida ficar de frente para
O objetivo dessa atividade é que a criança associe as a parede, com a mão nos olhos para não ver, con-
posições do carro em relação à casa e deste em relação tando até o número que sabe (neste caso, pode-se
ao caminhão às palavras em “frente” e “atrás”, ampliando adaptar para contar até 10). Enquanto ela conta, os
seus conceitos de espacialidade. Além disso, poderão colegas devem se esconder pela escola. Ao final da
refletir sobre importância social da coleta de lixo. contagem, essa criança deve procurar seus colegas

154
escondidos. Ao achá-los, ela deve voltar à parede e O que se espera dessa atividade

D
dizer as frases combinadas (onde encontrou a/o co-
lega). Se o/a colega chegar à parede primeiro, ele/ Espera-se que a criança pinte o sapo que está entre as
ela se salva. Caso chegue depois, ele/ela se torna pedras e registre o algarismo 5.
a próxima criança a contar e a procurar os colegas.
Objetivos a serem alcançados
Ninguém fica de fora

L
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Faça uma maquete da atividade para que todas as entre objetos, observando suas propriedades.
crianças percebam os conceitos trabalhados.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
Avaliação com suas semelhanças e diferenças.

Avalie a capacidade da criança de distinguir os sig- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-

N
nificados das palavras “em frente” e “atrás”. Também vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
avalie a habilidade da criança em perceber as funções entre em uma sequência.
sociais de veículos como o caminhão de lixo. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
PARA SABER MAIS (Para crianças)
cessidades em situações diversas.

P
Este livro traz a his-
Divulgação/Cia. das Letrinhas

tória de uma menina que Por meio dessa atividade a criança reconhecerá o sen-
descobre vários modelos de tido da palavra “entre”, ampliando seu vocabulário refe-
casa à medida que cresce. rente à espacialidade. Além disso, vai usar seus conhe-
Quanto maior fica, mais ca-
cimentos numéricos para contar as pedras e registrar
sas conhece e mais sua per-
cepção de mundo amplia. o algarismo correspondente. E, por meio de pintura,
IA
desenvolverá habilidades motoras.
KAZ, Lorena. Minha casa. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2018.
Objetivos propostos no manual
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 104 a pessoas e grupos diversos.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
U

PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 10


(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
VAMOS COLORIR? tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
LEMBRA-SE DA CANÇÃO “O SAPO NÃO LAVA O PÉ”? CANTANDO ESSA
CANÇÃO, PINTE DE VERDE APENAS O SAPO QUE ESTÁ ENTRE AS
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
PEDRAS. outras formas de expressão.
G

Possíveis dificuldades
Algumas crianças podem não saber o significado da
palavra “entre”, por isso, antes de iniciar a atividade, dê
exemplos com os materiais e objetos presentes na sala
A CRIANÇA DEVERÁ PINTAR
APENAS ESTE SAPO.
de aula.

Proposta de trabalho
Para a atividade as crianças deverão dar as mãos e
• QUANTAS PEDRAS HÁ NO TOTAL?
formar um círculo no centro da sala. Em seguida, orien-
te-as a observar e memorizar o rosto das pessoas que
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

5 estão tanto à direita quanto à esquerda delas.


Depois, devem soltar as mãos e andar pela sala de
104
modo aleatório, para se misturarem. Ao sinal do pro-
fessor, que pode ser um assobio, todas as crianças de-

155
vem voltar ao centro da sala e dar as mãos novamente ATIVIDADE 11 - PÁGINA 105

D
às pessoas que estavam ao seu lado no começo da
atividade.
Nisso, você poderá chamar algumas crianças para res-
ponderem: “Quem está a sua direita?”. “Quem está a
DESCUBRA ATIVIDADE 11
sua esquerda?”. “Então você estava entre .... e ......” PULO DO SAPO

L
Após essa interação, proponha a atividade do Livro do CUBRA OS PONTILHADOS PARA DESCOBRIR OS TRAJETOS QUE OS
SAPINHOS FIZERAM.
Estudante.

Atividade extra
Proponha o jogo Berlinda para as crianças. Elas

N
devem se sentar em círculo. Nessa brincadeira, as
crianças são convidadas a apontar as qualidades
dos coleguinhas sentados ao seu lado. Enfatize
durante a explicação do jogo que a criança que
fala é a que está entre dois coleguinhas.

P
Ninguém fica de fora

Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout


Reproduza a cena com objetos presentes na sala
de aula para que todas as crianças possam fazer a
atividade. • MARQUE COM UM X O SAPINHO QUE DEU MAIS PULOS.
• FAÇA UM QUADRADINHO NO QUE DEU MENOS PULOS.

Avaliação
• CIRCULE O SAPINHO QUE DEU CINCO PULOS.
IA
105
Avalie a relação que a criança faz com os conhecimen-
tos prévios do sentido da palavra “entre” e as atividades
propostas no manual. Além disso, note a evolução da O que se espera dessa atividade
criança na contagem de objetos e ao ligar quantidades
a algarismos. Espera-se que a criança cubra os pontilhados, marque
um x no último sapinho, faça um quadrado em volta do
PARA SABER MAIS (Para crianças) terceiro e circule o segundo.

O livro conta a his- Objetivos a serem alcançados


U

tória de uma menina que


ganha um lápis mágico e (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
com ele constrói um novo no atendimento adequado a seus interesses e ne-
mundo cheio de bichos e
cessidades em situações diversas.
cores. Por meio de versos e
rimas as crianças vão acom- (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
Divulgação/Escala

panhando essa criança.


G

entre objetos, observando suas propriedades.


JOTÁH. Bicho misto. São Paulo:
Escala, 2018. (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

Por meio dessa atividade a criança irá desenvolver sua


coordenação motora, traçando os pontilhados. Além dis-
so, por meio de comparação, relacionará a quantidade
de “pulos” ao numeral que ele representa. Também re-
conhecerá os numerais que exprimem ordem e posição.

156
Objetivos propostos no manual Você pode confeccionar dedoches para que a con-

D
tação de histórias seja mais interessante. Coloque
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- o número dos patinhos nos dedoches e a cada vez
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral que eles aparecem na história, peça que as crian-
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e ças façam a contagem de dedos.
outras formas de expressão.

L
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
leitura.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar

Lílian Ávila
N
coletivamente roteiros de vídeos e de encenações,
definindo os contextos, os personagens, a estrutura
da história.

Possíveis dificuldades

P
Algumas crianças poderão sentir dificuldade em con-
tar o número de pulos dos sapos, por isso faça a con- Ninguém fica de fora
tagem do pulo de pelo menos um dos sapos com elas. Reproduza a ilustração da atividade em um papel es-
Outras terão dificuldade de tracejar o pontilhado, por pesso para que as crianças cegas ou com baixa visão
isso lembre-as de fazer devagar e com muita calma. possam contar os pulos.

Avaliação
IA
Proposta de trabalho
Recorde com as crianças as atividades que vocês realiza- Avalie se as crianças conseguiram contar o número
ram que tinha sapos como tema. Caso queira, cante com de pulos dos sapos e se compreenderam quem pulou
elas a música O sapo não lava o pé. Retome também as mais ou menos. Também analise se as crianças en-
atividades que falavam sobre como os animais se movem, tenderam as posições dos sapos: primeiro, segundo,
então, pergunte às crianças como os sapos fazem para terceiro...
se locomover, e peça que imitem o pulo dos sapos.
PARA SABER MAIS (Para crianças)
Na sequência, trabalhe a atividade proposta no Livro
do Estudante e peça que as crianças contem os pu-
U
Divulgação/Companhia das Letrinhas

los dos sapinhos. Elas podem fazer isso enquanto os


imitam. Use a posição onde se encontram para falar
dos sapinhos: primeiro, segundo, terceiro ou do meio,
quarto e quinto ou último.

Atividade extra
G

Organize uma roda de conversa e leia a história dos


Dez patinhos, sem informar-lhes o título, que deverá
estar coberto com uma tira de papel para instigar a
curiosidade delas. Deixe que leiam a capa e comen-
tem o que estão vendo. Estimule-as a descobrir o Esse livro conta as estripulias de dez
título e o tema da história a partir desta leitura. patinhos irmãos que não param quietos. A cada
dupla de páginas um deles se distrai com alguma
Seguem algumas sugestões de perguntas que
coisa e sai de cena. Onde foram parar esses
podem ser feitas nesse momento: “O que aparece patinhos?
na capa deste livro?”. “Que animais são esses?”.
LIMA, Graça. Dez patinhos. São Paulo: Companhia das Letrinhas,
“Onde eles estão?”. “Quantos animais vocês veem 2010
na capa?”. “Que título (nome) vocês dariam para a
história que vamos ler?”. Por fim, retire a faixa de
papel e conte a elas qual é o título da história.

157
ATIVIDADE 12 - PÁGINA 106 Possíveis dificuldades

D
Algumas crianças podem sentir dificuldade em determinar
o que é longe ou perto, por isso mostre exemplos na sala
de aula para que ela possa entender tais conceitos.
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 12

PERTO OU LONGE? Proposta de trabalho

L
OBSERVE A ILUSTRAÇÃO, CONTORNE A CRIANÇA QUE ESTÁ MAIS
PERTO DA ÁRVORE E MARQUE COM UM X A QUE ESTÁ MAIS LONGE. Inicie a atividade apresentando às crianças os concei-
DEPOIS, PINTE O DESENHO COMO PREFERIR.
tos de “longe” e de “perto”. Diga-lhes que, para saber
se algo está longe ou perto, é necessário primeiro de-
terminar um ponto de referência.
Em seguida, chame uma criança e peça que se levante.

N
Solicite que escolha dois objetos da sala – crianças,
carteiras, mesas, quadro de giz. Pergunte à criança
qual objeto ou ser está mais perto dela e qual está
mais longe. Faça isso com todas as crianças, uma a
uma, reforçando na prática os conceitos teóricos de
“perto” e “longe”.

P
Então, vá a atividade do Livro do Estudante.

Atividade extra
Yusufdemirci/Freepik, Studio Layout

Leve as crianças ao pátio. Providencie bolas e bam-


bolês. Posicione os bambolês a uma distância de 1
IA
106 metro de onde as crianças ficarão. Peça que façam
uma fila e que tentem jogar a bola e posicioná-la no
meio dos bambolês. Depois que a criança jogar a
O que se espera dessa atividade bola, pergunte se a bola está no meio do bambolê,
perto ou longe dele.
Espera-se que a criança contorne a ilustração da me-
nina que está mais perto da árvore e que marque um x
no menino que está mais longe.
Ninguém fica de fora
Organize em sala alguns objetos na mesa, por exem-
Objetivos a serem alcançados plo, lápis, caderno. Auxilie as crianças com baixa visão
U

ou cegas na construção da noção de “perto” e “longe”.


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Avaliação
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais Avalie se as crianças se apropriaram dos conceitos de
no atendimento adequado a seus interesses e ne- “perto” e de “longe” ao terminarem a atividade. Anali-
G

cessidades em situações diversas. se também a evolução da coordenação motora fina ao


executarem a pintura.
Por meio dessa atividade a criança irá reconhecer os
conceitos de “longe” e “perto” e desenvolverá sua co-
PARA SABER MAIS (Para crianças)

ordenação motora fina por meio de traços e desenhos. Acompanhe a saga de um


Divulgação/Companhia das Letrinhas

urso que encontra um bolo ape-


Objetivos propostos no manual titoso, mas tem um problema: o
bolo está bem lá no alto... Como o
urso vai conseguir pegá-lo?
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. STRAßER, Susanne. Bem lá no alto. São
Paulo: Companhia das Letrinhas, 2016.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.

158
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 107 Objetivos propostos no manual

D
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e
DESCUBRA ATIVIDADE 13 reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
tras possibilidades.
LIGANDO PONTOS

L
COMPLETE LIGANDO OS PONTOS, DE 1 A 10, E VEJA QUAL É O DESENHO. (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
PINTE CADA UMA DAS FORMAS GEOMÉTRICAS COM UMA COR.
com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
3 vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.
4

N
2
5
1 6 Possíveis dificuldades
7 Algumas crianças poderão sentir dificuldade em seguir
8 a sequência numérica. Neste caso, relembre com elas
9
essa sequência, fazendo perguntas como: “Qual é o

P
10
,S
tud
io
La
yo
ut
primeiro número?”. “E o segundo?”.
epik
Fre
pov/
ota
yP

Proposta de trabalho
en
Evg

Utilizando os cartões já confeccionados, com a quan-


• AGORA, DESENHE NA CAPA DO CADERNO UMA DAS FORMAS tidade, a escrita do nome e o numeral, relembre esses
GEOMÉTRICAS QUE VOCÊ PINTOU. RESPOSTA PESSOAL.
conceitos com as crianças. Na sequência, apresente a
IA
107 atividade proposta no manual.

Atividade extra
O que se espera dessa atividade
Distribua uma folha com dez carinhas de cento-
Espera-se que a criança desenhe um traço entre os peias e deixe sobre a mesa das crianças potes de
números, seguindo a sequência numérica. Após isso, tinta guache colorida. Fale numerais salteados,
ela deve pintar as formas geométricas que estão em para as crianças identificarem o numeral que falta
volta do caderno. Por fim, escolher uma dessas formas e pintar bolinhas na quantidade referente a esse
e representar na capa do caderno ilustrado. número, formando o corpo da centopeia.
U

Objetivos a serem alcançados

@Simone Ischkanian
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
G

(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo


com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

O objetivo dessa atividade é que as crianças reconhe-


çam a sequência numérica de 1 a 10 de maneira lúdi-
ca; que treinem suas habilidades motoras ao fazer os
traços, os desenhos e as pinturas; e que reconheçam
Após preencher todas as centopeias, faça algumas
as formas geométricas e as representem.
perguntas às crianças: “Qual a centopeia maior?”.
“Por quê?”. “Qual a centopeia menor?”. “Por quê?”.
“Qual a que tem cinco círculos para formar seu cor-
po?”. “Quantos círculos a centopeia que vem de-
pois dela, tem?”. “E a que vem antes?”.

159
Ninguém fica de fora ATIVIDADE 14 - PÁGINA 108

D
Para crianças com baixa visão ou cegas, reproduza a
atividade em um papel mais fino, pequenos “furinhos”,
para que elas percebam a forma geométrica por meio DESCUBRA ATIVIDADE 14
do tato. Outra opção é fazer moldes em EVA que pos-
sam representar as figuras geométricas. COMO PAGAR?

L
AGORA VOCÊ IRÁ COMPRAR UM CADERNO. ELE CUSTA R$ 10,00.

Avaliação MARQUE COM QUAL DAS CÉDULAS VOCÊ PODERIA PAGAR ESSE
CADERNO.

Avalie o reconhecimento da sequência numérica de 1


a 10 e das figuras geométricas; também note o desen- R$ 10,00
volvimento da coordenação motora da criança.

N
O desenvolvimento motor consiste em uma po
v/F
ree
pik

série de mudanças que ocorrem ao


ota
yP
en
Evg

longo do ciclo vital em termos do deslocamento de


partes do corpo ou de todo o corpo no espaço. O
movimento é o elemento central na comunicação e

P
interação com as outras pessoas e com o meio am-

Rawlan1998
biente à nossa volta; é central também na aquisição
do conhecimento de si e da natureza. Apesar dos
movimentos estarem presentes em todas as nossas
ações, eles não se repetem, variando em função da

Rawlan1998
nossa disposição física e mental daquele momento.
IA
108
A aquisição de habilidades motoras que ocorre
ao longo dos anos é fruto não só das disposições do
indivíduo para a ação, mas principalmente do con- O que se espera dessa atividade
texto físico e sócio-cultural onde o indivíduo está in-
serido. No curso do desenvolvimento, a emergência Espera-se que a criança marque um x ao lado da nota
do andar marca o início da interação do ser humano de 10 reais.
com o meio, dando independência a ele na explo-
ração dos objetos, pessoas, com os quais interage. Objetivos a serem alcançados
Para que possa explorar esses objetos a sua volta
U

ele adquire uma série de habilidades manipulativas (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
que vão ser adicionadas ao repertório motor, per- vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
mitindo o uso dos objetos para determinados fins, entre em uma sequência.
como dos talheres, da tesoura, do lápis, da bola.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
PELLEGRINI, Ana Maria et al. Desenvolvendo a coordenação motora com suas semelhanças e diferenças.
G

no ensino fundamental. São Paulo: UNESP, 2005.


(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

Por meio dessa atividade, a criança associará o valor


da nota de 10 reais ao número 10, entendendo tam-
bém as relações de trocas que envolvem as vendas.

Objetivos propostos no manual


(EI03ET04) Registrar observações, manipulações
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.

160
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo Ninguém fica de fora

D
com suas semelhanças e diferenças. Crianças com baixa visão ou cegas se orientam com o
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação tamanho e as marcas das cédulas, por isso apresente
entre objetos, observando suas propriedades. uma cédula de 5 reais e uma de 10 reais e peça que
elas diferenciem essas duas cédulas por tamanho e
pelas marcas presentes nelas.

L
Possíveis dificuldades
Avaliação
Algumas crianças podem não entender para que serve
o dinheiro e o valor que ele representa. Associe o valor Avalie a distinção feita pelas crianças entre as cédulas
monetário primeiro à ideia de quantidade já conhecida e seus valores correspondentes.
pela criança, depois trate esse valor como possibilida-
PARA SABER MAIS (Para professores)

N
de de troca por um produto ou serviço.
Esse livro propõe

Divulgação/Literare Books International


Proposta de trabalho realizar a educação fi-
Para iniciar, introduza o tema tratado, fazendo algumas nanceira para crianças
de forma lúdica. Meu
perguntas para as crianças: “Quem já foi fazer compras
Dinheirinho é formado

P
com um adulto?”. “Como foi?”. “Como o adulto pagou pe- por quatro histórias que
los produtos que comprou?”. “Quem conhece como são auxiliam os pais a ensi-
as cédulas (notas) e as moedas em real?”. nar às crianças, como
ganhar, gastar, poupar e
À medida que forem respondendo, mostre às crianças al-
compartilhar o dinheiro
gumas moedas ou notas. O site da Casa da Moeda tem na vida cotidiana.
as fotos das cédulas e das moedas vigentes e antigas.
COSTA, Carlos Eduardo Freitas; SOARES, Fabricio Pereira. Meu
IA
Você pode usar essas fotos para que as crianças conhe- dinheirinho. São Paulo: Literare Books International, 2018
çam as moedas.
Por fim, vá a atividade do Livro do Estudante e observe
se as crianças conseguem identificar a nota de 10 reais.
GLOSSÁRIO - PÁGINA 109
Atividade extra
Peça para as crianças trazerem embalagens de
produtos (vazios e limpos) para a sala de aula. No GLOSSÁRIO

dia determinado, numa roda de conversa, cada


U

criança fala sobre o produto que trouxe e se ela


acha que é caro ou barato. Para cada produto se-
COMUNIDADE
lecione um valor de 1 a 5 reais. Marque na embala-
CONJUNTO DE PESSOAS QUE
gem com caneta ou cole uma etiqueta. VIVEM EM UM LUGAR COMUM.
EXEMPLO: COMUNIDADE

Num outro momento organize, num espaço ou na ESCOLAR, RELIGIOSA, E


G

INDÍGENA, ETC.
própria sala de aula, a construção de um merca-
Domínio público/Flickr

do. Arrume as mesas e a mobilidade da sala para


que as crianças consigam brincar fazendo as suas
compras. Tenha cédulas e moedas impressas. Dis-
COMUNIDADE ESCOLAR NA ESCOLA MUNICIPAL HONORINA
RABELLO EM BELO HORIZONTE-MG. FEV. 2012.

tribua para as crianças um determinado valor e, na


hora de pagar, você é o caixa.
Depois da brincadeira, utilize o desenho como for-
TRAJETO
ma de registro.
CAMINHO QUE FAZEMOS
PARA IR DE UM LUGAR
AO OUTRO.
User6724086/Freepik

109

161
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-

D
lacionando algarismos 1 a 10 com suas representações
AVALIAÇÃO gráficas aos elementos que representam; identificação
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho de triângulos, retângulos, quadrados, círculos e linhas;
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante comparação entre figuras geométricas planas; iden-
como neste manual foi efetivo até o presente momen- tificação e continuação de sequências; compreensão
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera da linguagem matemática; identificação de posições

L
dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob- e direções: “frente” e “atrás”, “entre”, “perto” e “longe”,
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”, “direita” e “esquerda”; comparações entre conjuntos,
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se utilizando os conceitos “mais” e “menos”, “nenhum”,
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre- “alguns”, “todos”, “algum”, “nenhum”, “muito”, “pouco”,
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação “todo e “apenas um”; contextualização de quantidades
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-

N
em contagens de dinheiro; representação de elemen-
cial deste manual para analisar o envolvimento, a in- tos utilizando blocos lógicos; traçado de algarismos.
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e no-
objetivos pedagógicos trabalhados.
meação de objetos, espaços, pessoas e elementos
A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei- naturais.
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento

P
TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
ção oral com você e os colegas; exercício da memória;
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula- reconhecimento de diversas cores, formas, texturas e
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir, espessuras; musicalidade; desenvolvimento de ativida-
pintar e em tentativas de escrita; traçados de grafismos des com recortes e colagens; valores cívicos em jo-
realização de colagens; escrita emergente de palavras gos e brincadeiras; desenvolvimento da coordenação
IA
simples, números ou de letras; associação de cada le- motora grossa em atividades de correr, pular e demais
tra à sua realização fonológica dominante; identifica- comandos.
ção do primeiro som (fonema) de palavras; reconheci-
mento e produção de rimas e aliterações; ampliação de
vocabulário; memorização e recitação de canção.
U
G

162
ATIVIDADE 1 - PÁGINA 111
1.7 Capítulo
C apítulo 7 – Mundo
M undo da

D
gente
PINTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 1

OS DIREITOS DAS

L
ABERTURA - PÁGINA 110 CRIANÇAS
• OUÇA COM ATENÇÃO O TEXTO, DE RUTH ROCHA, QUE O SEU
PROFESSOR VAI LER, SOBRE OS DIREITOS DAS CRIANÇAS.
• AGORA, ILUSTRE NO ESPAÇO ABAIXO UM DOS SEUS DIREITOS.
COMPARTILHE SUA ARTE COM SEUS COLEGAS.

CAPÍTULO 7

N
MUNDO DA GENTE

P
RESPOSTA PESSOAL.
IA
111

O que se espera dessa atividade


Espera-se que a criança, após a leitura, crie um dese-
Lílian Ávila

nho que represente os seus direitos, como: direito ao


brincar, direito à segurança, direito à educação. Após
110
isso, ela deve compartilhar essa atividade com seus
colegas.
U

Peça que as crianças observem a imagem de abertu- Objetivos a serem alcançados


ra. Pergunte: "Quem são essas pessoas?". "Onde elas
estão?". "O que estão fazendo?". "Do que as crianças (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
estão brincando?". "Qual brincadeira identificam?". tuais veiculados em portadores conhecidos, recor-
"Quais animais identificam?". Por fim, diga que este rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de
G

capítulo se chama Mundo da Gente e vai falar sobre leitura.


a relação das pessoas, da família, dos locais onde as
pessoas moram e de brincadeiras muito divertidas. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
a pessoas e grupos diversos.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.

Por meio dessa atividade, a criança irá ressignificar o


texto ouvido através de desenho, interpretando, assim,
o conteúdo tratado. Além disso, irá compartilhar com
os colegas suas impressões sobre o texto.

163
Objetivos propostos no manual Na sequência, fale que as crianças têm direitos espe-

D
cíficos. Pergunte se sabem quais são. Então, diga que
lerá um pequeno texto, da autora Ruth Rocha, que fala
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
sobre esses direitos, e comece a leitura.
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com

L
confiança em suas capacidades, reconhecendo Toda criança do mundo
suas conquistas e limitações. Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Contra os rigores da vida.
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.

N
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversifi- Ter saúde e não ter fome
cadas de expressão de sentimentos, sensações e Ter segurança e estudar.
emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto
em brincadeiras, dança, teatro, música. [...]

P
Descer no escorregador, fazer bolha de sabão,
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Sorvete, se faz calor, brincar de adivinhação.
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Morango com chantilly, ver mágico de cartola,
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- O canto do bem-te-vi, bola, bola, bola, bola!
tras possibilidades.
Lamber fundo de panela
Ser tratada com afeição
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e
IA
Ser alegre e tagarela
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
Poder também dizer não!
cas como dança, teatro e música.
Carrinho, jogos, bonecas, montar um jogo de
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- armar,
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral Amarelinha, petecas, e uma corda de pular.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e [...]
outras formas de expressão.
Festejar o aniversário, com bala, bolo e balão!
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar Brincar com muitos amigos, dar uns pulos no
U

coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, colchão.


definindo os contextos, os personagens, a estrutu- Livros com muita figura,
ra da história. Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura…
Alguém para querer bem…
Possíveis dificuldades
G

[...]
Algumas crianças podem ter dificuldade em lembrar as ROCHA, Ruth. Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha.
informações tratadas no poema, por isso, à medida que São Paulo: Salamandra, 2014. p. 6.

você for lendo cada estrofe, faça perguntas para ter cer-
teza de que as crianças estão acompanhando a leitura.

Proposta de trabalho No final da leitura, oriente as crianças a citarem os di-


Inicie a atividade perguntando às crianças se elas sa- reitos que ouviram no poema, enquanto você vai es-
bem o que é direito, deixando que expressem à vontade. crevendo no quadro de giz. Elas devem escolher um ou
Diga às crianças que todos os seres humanos têm di- mais direitos presentes no texto, desenhá-los no livro
reito a ter uma vida digna e plena, ou seja, que ninguém e compartilhar com os colegas. A atividade incentiva a
deveria passar fome, morar na rua, ser privado de liber- criança a pensar na polissemia da palavra "direito" para
dade e lazer. que possa entender o que são direitos individuais.

164
Atividade extra ATIVIDADE 2 - PÁGINA 112

D
Aqui a criança será desafiada a interpretar o texto
lido. Para isso, aproveite a leitura e faça um jogo
de mímicas coletivo. Separe alguns direitos retra- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 2
tados no texto, escreva-os em um pedaço de papel
e coloque-os em uma caixa. Peça, então, que as DIA E NOITE

L
crianças, em grupos, escolham um desses papéis. RECORTE DO ENCARTE 7 AS ESTRELAS, A LUA E O SOL.

Leia-os discretamente para o grupo. Então, eles DEPOIS, COLE-AS NAS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR:

• ONDE VOCÊ COLARÁ AS ESTRELINHAS E A LUA? POR QUÊ? CONTE


devem encenar essas situações apenas usando AO SEU PROFESSOR.

gestos, sem falas. As demais crianças devem dizer


qual direito está sendo encenado.

N
Ninguém fica de fora
Converse com todas as crianças sobre o direito delas.
Deixe que relatem suas experiências durante uma roda
de conversa.

P
Avaliação

Yusufdemirci/Freepik
Avalie a participação das crianças e se elas consegui-
ram compreender os direitos listados no texto. Note
também como elas interpretam o texto por meio do
desenho que produzirem.
IA
112

PARA SABER MAIS (Para professores)

Todas as crian-
Divulgação/Salamandra

ças têm direito a uma


vida plena e segura, ATIVIDADE 2 - PÁGINA 113
com essa premissa,
Ruth Rocha explora
por meio de poema
todos os direitos das
crianças em uma lin-
U

• E ONDE VOCÊ IRÁ COLAR O SOL? POR QUÊ? DIGA AO PROFESSOR.


guagem acessível a
elas.
ROCHA, Ruth. Os direitos
das crianças segundo Ruth
Rocha. São Paulo: Salaman-
dra, 2014.
G

Yusufdemirci/Freepik

113

165
O que se espera dessa atividade Proposta de trabalho

D
Espera-se que a criança recorte as figuras do Encarte Aproveite essa oportunidade para trabalhar números
7 e cole apenas a lua e as estrelas. Por fim, espera-se com as crianças. Pergunte primeiro se elas sabem
que responda que colará no céu, onde elas natural- quantas estrelas podemos ver no céu. Fale que, a olho
mente ficam. Por se tratar de um cenário noturno, na nu, podem-se enxergar milhares (que é uma expressão
primeira página elas devem colar a lua e as estrelas. Já que usamos para dizer muitas) de estrelas à noite e que,

L
na segunda página, colarão o sol. quanto mais longe da cidade você estiver, mais estrelas
verá. Pergunte, quantas estrelas pode-se ver durante o
Objetivos a serem alcançados dia. Possivelmente elas dirão que não dá para ver ne-
nhuma. Explique que o Sol também é uma estrela, que
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- por estar muito mais perto de nós do que outras estrelas
mações, para responder a questões sobre a nature- vemos daquele tamanho e conseguimos sentir o calor

N
za, seus fenômenos, sua conservação. dele. Conte que no céu há estrelas muito maiores e mais
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo quentes que o Sol, mas como estão muito distantes elas
com suas semelhanças e diferenças. parecem pequenininhas, só um pontinho luminoso no
céu. Dessa forma, as crianças serão levadas a pensar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais em maneiras diferentes para expressar numerais, in-
no atendimento adequado a seus interesses e ne- clusive quando não têm certeza do número exato. Vão

P
cessidades em situações diversas. também desenvolver as habilidades motoras por meio
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de do recorte e colagem.
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, Inicie, então, a atividade do Livro do Estudante, orien-
criando produções bidimensionais e tridimensionais. tando-as a recortar as imagens do Encarte 7 e colar
no lugar adequado.
A criança irá identificar os astros noturnos e diurnos,
IA
e, a partir de observações e conhecimento prévio, de- Atividade extra
terminar que eles ficam no céu. Depois, desenvolverão Leve as crianças para um lugar aberto, caso seja
suas habilidades motoras ao recortar e colar as ima- um dia de sol. Peça para que deitem na grama ou
gens do encarte. no chão e que observem o céu. Deixe-as por um
Objetivos propostos no manual tempo olhando. Solicite que descrevam umas para
as outras o que observam.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- Na sequência, estenda uma grande folha de papel,
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. entregue tintas e pincéis para que retratem, por meio
U

de pintura, o que observaram no céu. Peça que pla-


(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos nejem coletivamente onde ficará o Sol e as nuvens e
a pessoas e grupos diversos. o tom de azul que usarão. Por fim, cole o papel com a
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações pintura do céu no teto da sala de aula.
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di- Ninguém fica de fora
G

ferentes suportes.
Descreva as imagens do encarte e da atividade para
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- que as crianças com baixa visão ou cegas possam de-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral cidir onde se devem colar as imagens. Aproveite a oca-
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e sião para descrever os céus noturnos e diurnos para
outras formas de expressão. essas crianças.

Avaliação
Possíveis dificuldades
Avalie a percepção das crianças do mundo que as cer-
Algumas crianças podem querer colar o sol na primei- ca e como elas o decodificam.
ra página ou a lua e as estrelas na segunda. Por isso,
antes que façam a colagem, peça que observem a ilus-
tração, pergunte se ela representa o dia ou a noite. Na
sequência, peça que identifiquem os astros que geral-
mente estão presentes à noite e os que estão presen-
tes durante o dia.

166
PARA SABER MAIS (Para professores)
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos

D
Por que existe o dia e a pessoas e grupos diversos.
a noite? Por que o formato
Divulgação/Brinque-Book

da Lua muda? o Sol é uma es- (EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
trela? Que planetas existem? vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
Para essas e muitas outras dú- entre em uma sequência.
vidas, por meio deste livro, a
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais

L
criança vai conhecer melhor o
nosso sistema solar. no atendimento adequado a seus interesses e ne-
WINTERS, Pierre. Estrelas e Planetas. São Paulo: Brinque-Book, 2017.
cessidades em situações diversas.

Por meio dessa atividade a criança ampliará seu au-


toconhecimento a partir da reflexão sobre o contexto

N
social em que está inserida, expandindo seu senso de
ATIVIDADE 3 - PÁGINA 114 pertencimento ao grupo familiar. Também terá contato
com diversos modelos de família e modos de vida. Au-
mentará, ainda, seus conhecimentos sobre números,
contando os membros da família, e desenvolverá suas
REGISTRE 3 habilidades motoras por meio do desenho.

P
ATIVIDADE

MINHA CASA É ASSIM Objetivos propostos no manual


COMO É A SUA CASA? DESENHE-A NO ESPAÇO ABAIXO.

(EI03ET04) Registrar observações, manipulações


e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho,
registro por números ou escrita espontânea), em di-
ferentes suportes.
IA
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, per-
cebendo que as pessoas têm diferentes sentimen-
RESPOSTA PESSOAL.
tos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de-
senvolvendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida.
U

• QUANTAS PESSOAS MORAM EM SUA CASA? QUEM SÃO ELAS?


Possíveis dificuldades
CONTE AO SEU PROFESSOR.
RESPOSTA PESSOAL. Algumas crianças poderão apresentar dificuldades em
114 contar o número de membros da família, por isso, antes
de começar a atividade, relembre os números já estu-
G

dados por elas. Caso alguma delas tenha mais mem-


O que se espera dessa atividade bros da família do que os números estudados, ajude-as
na contagem.
Espera-se que a criança retrate a casa onde vive e que
na sequência diga a você quantas pessoas vivem na Proposta de trabalho
casa e quem são, por exemplo: "moro com três pesso-
as, meu pai, minha mãe e meu irmão". Dias antes da atividade, mande um bilhete para os pais,
dizendo que a criança deverá observar a fachada e o
Objetivos a serem alcançados entorno da casa onde vive para reconhecer esse es-
paço. Explique que essa atividade tem o objetivo de
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- fortalecer a noção de pertencimento da criança à casa
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e ao grupo familiar.
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e No dia da atividade, pergunte às crianças como foi obser-
outras formas de expressão. var a casa onde vivem e se perceberam algum detalhe
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu que não conheciam. Peça, então, que desenhem no es-
nascimento e desenvolvimento, a história dos seus paço reservado do Livro do Estudante a fachada da casa
familiares e da sua comunidade. e outros elementos que a compõem: jardim, grama, gara-

167
gem anexa, etc. Por fim, pergunte à criança quantas pes- ATIVIDADE 4 - PÁGINA 115

D
soas vivem com ela na casa e quem são. Não se esqueça
de que as crianças devem compartilhar os desenhos.

Atividade extra REGISTRE ATIVIDADE 4


Escreva um bilhete na agenda da criança e peça MINHA RUA É ASSIM
que os pais tirem uma foto na entrada de sua casa,

L
COMO É A RUA ONDE VOCÊ MORA? OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE

cômodo ou espaço favorito da criança com seu UM X NA QUE MAIS SE PARECE COM A SUA. RESPOSTA PESSOAL.

grupo familiar. Peça que mandem essa foto via


e-mail para você. Junte as fotos, imprima-as e faça
um mural das crianças com seus familiares na sala

Andrevruas/Creative Commons
de aula. Elas podem falar, sobre os membros de

N Acervo da Editora
sua família e sobre o espaço onde tiraram a foto.
RUA ASFALTADA EM CURITIBA-PR. PONTO DE ÔNIBUS EM BELO
SET. 2020. HORIZONTE-MG. FEV. 2009.

Ninguém fica de fora


Caso haja uma criança cega ou com baixa visão, peça
para ela descrever a percepção que tem de sua casa.

P
Edunasci/Creative Commons
Paulobaqueta/Freepik
Avaliação
ARAUCÁRIA EM CAMPOS DO

Avalie como as crianças se sentem em relação a sua


RUA DE TERRA NO PARQUE
JORDÃO-SP. MAR. 2020. DANTE MARMIROLLI EM
SUMARÉ-SP. JUL. 2009.

casa e a seu grupo familiar. Note se elas se sentem • VOCÊ ACHA QUE FALTA ALGUMA COISA PARA A SUA RUA SER
incluídas e acolhidas em casa. Perceba também a sua MELHOR? CONTE PARA OS COLEGAS E O PROFESSOR.
RESPOSTA PESSOAL.
evolução em relação aos números, se elas reconhe-
IA
115
cem as quantidades que representam.
O que se espera dessa atividade
PARA SABER MAIS (Para professores) Espera-se primeiramente que a criança identifique
qual é o modelo de rua que mais se parece com aquele
em que ela vive, dentre as fotos do livro, e que marque
O desenho, em cada etapa da evolução
um x ao lado dessa figura. Por fim, deve identificar o
das atitudes intelectuais, perceptivas e moto-
que falta para sua rua ser melhor, como: uma calçada
ras das crianças, representa um compromisso
maior, mais sinalização, uma faixa para bicicletas, me-
entre suas intenções narrativas e seus meios.
U

nos circulação de carros.


Trata-se, portanto, de um campo de estudos
original da psicologia da criança. Objetivos a serem alcançados
A criança não toma cuidado com a apa- (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
rência visual que permite reconhecer o objeto. tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
Fiel, antes de tudo, à sua preocupação com o e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
G

significado, ela faz igualmente uso de proce- outras formas de expressão.


dimentos que vão ao encontro do realismo
visual. Se um detalhe invisível permite fazer (EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre seu
um reconhecimento melhor do objeto, ele será nascimento e desenvolvimento, a história dos seus
representado contra toda a aparência. Assim, familiares e da sua comunidade.
a criança não hesita, no quadro de uma casa (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
em que ela venha a desenhar a fachada, em com suas semelhanças e diferenças.
representar o interior das peças que a com-
põem, seus habitantes nas respectivas tarefas (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
familiares, os móveis, etc. a pessoas e grupos diversos.

GRUBITS, Sonia. A casa: cultura e sociedade na expressão do dese- Com essa atividade a criança irá refletir sobre as ca-
nho infantil. Psicologia em estudo, v. 8, n. SPE, p. 97-105, 2003.
racterísticas da rua e da comunidade onde habita, au-
mentando assim seus conhecimentos sobre si e sobre
as relações sociais que estabelece. Além disso, desen-
volverá habilidades linguísticas ao ler imagens e defen-
der um ponto de vista em relação a um assunto.

168
Objetivos propostos no manual Então, estenda uma grande folha de papel kraft

D
no chão e deixe que elas planejem juntas essa rua
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, de- ideal. Ao fim da atividade, entregue tintas apara
senvolvendo atitudes de participação e cooperação. que possam colorir a rua.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Ninguém fica de fora
cessidades em situações diversas. Peça que as crianças com necessidades especiais rela-

L
tem às demais como elas percebem as ruas onde mo-
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos
ram. Pergunte quais são os principais desafios para sua
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e
locomoção e o que poderia ser feito para melhorá-la.
escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
Essa será uma fala muito enriquecedora para todos.
outras formas de expressão.
Avaliação

N
Avalie a percepção da criança dos elementos do mun-
Possíveis dificuldades do que as cerca, se conseguem lê-los e apontar suas
Algumas crianças encontrarão dificuldades em definir o praticidades e seus defeitos.
que pode ser melhorado em sua rua, por isso, dias an-
tes da atividade peça que elas observem sua rua e sua PARA SABER MAIS (Para professores)

P
vizinhança e que pensem no que pode ser feito para que
esses espaços sejam melhorados. Provoque-as com per- No vai e vem caótico
de carros, pedestres mo-
guntas: "Na sua rua é seguro brincar?". "Há algum perigo
tos e ônibus uma menina
na sua rua?". "Você acha que o espaço nas calçadas é su- Divulgação/VR
e sua bicicleta vão propor
ficiente?". "Sua rua tem espaço para andar de bicicleta?". uma pausa no ritmo frené-
tico da cidade grande.
Proposta de trabalho
IA
Valério, Fabrício. A menina que
Leve as crianças até o portão da escola e peça que parou o trânsito. São Paulo: VR,
2016.
olhem atentamente para a rua e descrevam quais ele-
mentos a compõem: faixas, calçadas, espaços para
carro, espaços para pessoas, pontos de ônibus, pla-
cas, etc. À medida que forem descrevendo, solicite que
contem o número de elementos como placas, lomba- ATIVIDADE 5 - PÁGINA 116
das, faixas presentes na rua.
Aponte também para os elementos que visam à inclu-
são de pessoas com necessidades especiais ou a falta
U

CANTAR É DIVERTIDO ATIVIDADE 5


desses elementos nas ruas; mostre a arborização da
rua, se as plantas e árvores têm espaço adequado para A RUA
se desenvolverem e se estão em um espaço que inter- CANTE A CANTIGA DE RODA E, COM SEUS COLEGAS, FAÇA

ferem no fluxo das calçadas. O MOVIMENTO COMO SE ESTIVESSE ANDANDO NESSA RUA
LADRILHADA.

Instigue-as a respeito do fluxo de pedestres e de carros


da rua, do espaço pensado para cada um e pergunte:
G

"Por que é tão desigual?". Peça que percebam as faixas SE ESSA RUA FOSSE MINHA

e placas e que se questionem para que servem. SE ESTA RUA, SE ESTA RUA

FOSSE MINHA
Após isso, volte à sala e apresente a atividade do Livro do EU MANDAVA,

Estudante, pedindo que as crianças, primeiro, descrevam EU MANDAVA LADRILHAR

a rua de sua casa, como fizeram com a rua da escola. COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTES

E que, após isso, identifiquem na atividade qual rua se PARA O MEU,

parece mais com a de sua casa. Por fim, pergunte quais PARA O MEU AMOR PASSAR.
DOMÍNIO PÚBLICO

melhorias poderiam ser feitas na rua onde elas moram.

Atividade extra
Yusufdemirci/Freepik

Após finalizar a atividade do livro, proponha que as


crianças pensem em conjunto qual seria o modelo de
rua ideal. Peça que pensem qual seria o tamanho re- • PINTE OS PARES DE PALAVRAS QUE APARECEM NO TRECHO DA
CANTIGA, CADA UM COM UMA COR.
servado para carros, bicicletas e pedestres; que tipo
de sinalização deveria ser usada; se deveria ter um 116

espaço seguro para as crianças brincarem.

169
O que se espera dessa atividade e vá inserindo elementos relacionados à encenação

D
da letra.
Espera-se que a criança aprenda a letra da canção Se
essa rua fosse minha e que forme uma roda para can- Proposta de trabalho
tar a música, pulando em alguns momentos, imitando
a irregularidade do ladrilho. Por fim, ela deve pintar as Retome as atividades anteriores em que as crianças
palavras que se repetem. falaram a respeito da rua onde moravam e relembre o
que apontaram que poderia ser feito para melhorar a

L
Objetivos a serem alcançados rua. Na sequência pergunte se elas querem conhecer
uma canção que fala sobre uma rua feita de pedrinhas
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (in- brilhantes. Coloque-as em roda e cante a letra da can-
tensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em ção, pedindo que acompanhem com palmas. Sugira
suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. que todas se levantem, deem as mãos e comecem a

N
girar lentamente. Aos poucos, insira elementos gestu-
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e ais para acompanhar a música.
mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísti-
cas como dança, teatro e música. Por fim, peça que as crianças observem a letra da can-
ção, localizem e pintem as palavras que se repetem.
(EI03 EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros

P
textuais veiculados em portadores conhecidos, re-
correndo a estratégias de observação gráfica e/ Atividade extra
ou de leitura. Primeiramente, leia para as crianças o texto A rua
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais do Marcelo, de Ruth Rocha.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. A rua do Marcelo
IA
Na minha rua tem uma porção de casas e
Com essa atividade a criança irá coordenar habilidades prédios.
motoras. Por meio da letra da música ampliará seus
Tem casas que servem para morar. Tem
conhecimentos sobre cantigas de roda e, ao encenar a
outras que servem para trabalhar. Quando os
letra, mobilizará suas habilidades motoras globais. Por
prédios servem para morar, chamam-se prédios de
fim, trabalhará a coordenação motora fina ao pintar as
apartamentos.
palavras repetidas na letra da canção.
Na minha opinião, esses prédios deviam se
Objetivos propostos no manual chamar empilhamentos, porque são uma porção de
U

casas empilhadas umas em cima das outras.


(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros tex-
tuais veiculados em portadores conhecidos, recor- Todas as casas e os prédios têm um número.
rendo a estratégias de observação gráfica e/ou de O nome da rua, mais o número das casas, se
leitura. chama endereço.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais
G

O endereço é importante para as pessoas


e escritas (escrita espontânea), em situações com encontrarem a gente e também para a gente receber
função social significativa. cartas, jornais e até uma pizza de vez em quando.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
[…]
desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais. Na minha rua tem casas térreas, que são casas
baixinhas como a da Teresinha. E tem casas altas,
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
como a do Catapimba, que tem escada dentro e
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
chama sobrado.
cessidades em situações diversas.
E tem a casa do Zeca, que fica em cima da pada-
ria. E tem o prédio onde mora o Alvinho, que é bem
Possíveis dificuldades alto e até tem elevador.
Algumas crianças sentirão dificuldade em coordenar Tem casas que ficam bem junto da calçada e
os movimentos e cantar a letra da canção, por isso, outras que ficam lá no fundo e têm jardim na frente,
trabalhe primeiro a letra da canção. Quando perce- como a casa da Teresinha.
ber que elas aprenderam, inicie o movimento de roda

170
E tem umas que têm um espaço grande nos ATIVIDADE 6 - PÁGINA 117

D
fundos; que se chama quintal, como a casa do
Catapimba.
[…] DESCUBRA ATIVIDADE 6
ROCHA, Ruth. A rua do Marcelo. São Paulo: Salamandra, 2001, p. 3-4.
UM MODELO DE CASA
Após a leitura, ative o imaginário das crianças e soli-

L
UNINDO OS PONTILHADOS, DESCUBRA AS FORMAS E PINTE O DESENHO.

cite que desenhem em uma folha de papel a rua do


Marcelo. Depois, pergunte se sabem qual é o ende-
reço delas e se a rua onde moram é parecida com a
rua desse personagem, por exemplo: se tem casas
e prédios, calçadas, placas de trânsito, padarias, far-

N
mácias, mercados, entre outros elementos. Em se-
guida, no verso da folha, peça que desenhem a casa
e a rua ondem moram. No início da folha, escreva
RUA DE: _____________ e no final, ENDEREÇO:
_____________, para ser preenchido pelos fami-
liares, com o nome e número da rua e demais dados.

P
Esse desenho poderá compor o portfólio dos tra-
balhos realizados pela criança. Antes, permita que
compartilhem entre elas as produções.

Ninguém fica de fora Studio Layout

Crianças com mobilidade reduzida precisam de aten-


IA
ção especial para participar da brincadeira. Deixe que 117

elas conduzam a roda no seu ritmo.

Avaliação O que se espera dessa atividade


Avalie a criatividade das crianças ao elaborar movi- Espera-se que a criança ligue os pontos para formar a
mentos para a dança. Também observe aquelas que casa, a rua, o sol, as nuvens e a árvore. Após isso, ela
demonstraram maior desprendimento ou dificuldade deve pintar o desenho.
para cantar e inventar passos. Além disso, analise se
a criança conseguiu identificar as formas escritas que Objetivos a serem alcançados
U

estavam repetidas nas palavras.


(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
PARA SABER MAIS (Para professores) no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas.
No site da MultiRio <http://
www.multirio.rj.gov.br/assista/ (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do
G

i n d e x . p h p / s % C3 % A 9 r i e s / 1 6 9 - uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e


cantigas-de-roda-tv> você pode reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou-
encontrar gratuitamente anima- tras possibilidades.
ções produzidas para representar
as clássicas cantigas de roda. Dan- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de
do suporte visual às cantigas que desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
ajudam a manter viva a tradição criando produções bidimensionais e tridimensionais.
das brincadeiras infantis.

Com essa atividade a criança vai desenvolver suas ha-


bilidades motoras por meio do tracejado e da pintura.

171
Objetivos propostos no manual Avaliação

D
Avalie o desenvolvimento das habilidades motoras da
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
criança ao seguir o tracejado e ao pintar. Analise tam-
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
bém a facilidade que ela tem em ler imagens, mesmo
cessidades em situações diversas.
que não estejam totalmente formadas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação

L
entre objetos, observando suas propriedades.
Caixas retangulares, embalagens cilíndricas,
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo objetos tridimensionais variados: sólidos geomé-
com suas semelhanças e diferenças. tricos estão presentes desde cedo na vida das
crianças. Apesar disso, é um engano supor que
elas vão adquirir conhecimento sobre eles apenas
Possíveis dificuldades

N
no dia-a-dia. Para desenvolver a habilidade de
Algumas crianças podem ter dificuldade de seguir os caracterizar e descrever as propriedades de cada
traços, por isso, oriente-as a fazer vagarosamente. uma dessas representações, é preciso apostar em
um trabalho intencional, baseado em desafios
Proposta de trabalho práticos que levem a turma a agir (observando,
construindo e descrevendo) e a refletir (anteci-

P
Retome as atividades desenvolvidas até este momento
pando e interpretando) sobre figuras e formas. É
com as crianças. Relembre o que elas já falaram sobre
assim que se aprendem os conteúdos de Espaço e
as casas, as ruas, o sol, a lua e as estrelas. Retome
Forma desde a creche.
também a atividade do primeiro capítulo do livro em que
elas tiveram que falar sobre as paisagens. Peça que Na pré-escola, espera-se é que os peque-
relembrem o que compõe uma paisagem: a vegetação, nos compreendam as propriedades dos sólidos,
as construções, a luz, a sombra. Instigue as crianças a testando seus limites e descobrindo o que
IA
olharem para a página do Livro do Estudante e lerem podem fazer com cada um deles. Experimente,
a paisagem representada. Na sequência oriente-as a por exemplo, sugerir à turma que construa a
usar um lápis para seguir os traços e completar a pai- torre mais alta possível com uma quantidade
sagem e a pintar o desenho. determinada de caixas de diferentes formatos.
Passada a ação, leve todos a refletir: quais são
Atividade extra as embalagens que dão melhor sustentação?
Como devem ser empilhadas: de pé ou deitadas?
Trabalhe outras habilidades manuais das crianças
Por quê?
propondo que elas façam a representação da sua
casa, usando argila. Esse trabalho dará a percep-
U

RATIER, Rodrigo. Como apresentar figuras tridimensionais


ção da diferença entre representações bidimensio- aos pequenos. Disponível em <https://novaescola.org.br/conteu-
do/1262/como-apresentar-figuras-tridimensionais-aos-pequenos>.
nais e tridimensionais para as crianças. Incentive- Acesso em: 19 set. 2020.
-as a observar os detalhes que compõem a casa
onde vivem, podendo representar outras pessoas e
animais. Ao fim da atividade, pergunte quais são as
G

diferenças entre a representação por meio de dese-


nho e de escultura.

Ninguém fica de fora


Reproduza os pontilhados em um papel mais fino para
que a criança com baixa visão ou cega possa acompa-
nhá-lo. Ela pode usar as mãos para seguir e tracejar os
pontilhados.

172
ATIVIDADE 7 - PÁGINA 118 Objetivos propostos no manual

D
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
HORA DA LEITURA ATIVIDADE 7
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
CADA CASA, UM DONO a pessoas e grupos diversos.

L
PRESTE ATENÇÃO NA LEITURA DO POEMA E PINTE OS ANIMAIS
CITADOS. DEPOIS, ESCREVA AS LETRAS QUE REPRESENTAM O
SOM INICIAL DO NOME DE CADA UM DELES.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
A CASA E O SEU DONO cessidades em situações diversas.
ESSA CASA É DE CACO
QUEM MORA NELA É O MACACO.

Possíveis dificuldades

N
ESSA CASA TÃO BONITA

A QUEM MORA NELA É A CABRITA.


E
ESSA CASA É DE CIMENTO Algumas crianças terão dificuldade em relacionar o
QUEM MORA NELA É O JUMENTO.
nome do animal à sua primeira letra. Ajude-as a for-
ESSA CASA É DE TELHA
QUEM MORA NELA É A ABELHA.
mular hipóteses a partir do som, por exemplo: "Maca-
ESSA CASA É DE LATA co começa com esse som /ma/, qual letra inicial pode
J produzir esse som?".
B

P
QUEM MORA NELA É A BARATA.
ESSA CASA É ELEGANTE
QUEM MORA NELA É O ELEFANTE.
E DESCOBRI DE REPENTE
Proposta de trabalho
QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE. Pergunte às crianças se já foram ao zoológico ou a um
M parque com muitos animais. À medida que elas forem
JOSÉ, ELIAS. CAIXA MÁGICA DE SURPRESA. C
SÃO PAULO: PAULUS, 1984.
dizendo quais animais avistaram, vá anotando o nome
Lílian Ávila

deles no quadro, reproduzindo vagarosamente o som


IA
118 que esses nomes produzem.
Mostre a página do Livro do Estudante e peça que
identifiquem aqueles animais. Caso haja algum animal
O que se espera dessa atividade que já foi citado pelas crianças, sublinhe o nome no
Espera-se que a criança identifique na leitura do poe- quadro. Caso não, escreva o nome, pronunciando va-
ma os animais citados e que os pinte. Na sequência, garosamente o som da palavra e também a sublinhe.
ela deve colocar a letra inicial do nome dos animais Por fim, fale que aquele texto é um poema, igual a outros
nas caixas ao lado da ilustração: A, E, B, C, M e J. que eles viram em outros capítulos. Pergunte se têm algu-
ma hipótese sobre o tema do poema, confirme, e comece
Objetivos a serem alcançados
U

a leitura. Ao fim, chame atenção às palavras destacadas


e peça que digam que palavras parecem ser aquelas. De-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais senvolva, então a atividade do Livro do Estudante.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Atividade extra
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- Apresente a canção Cinco patinhos foram pas-
G

guagem escrita, realizando registros de palavras e sear, disponível em diversas versões na internet.
textos, por meio de escrita espontânea. Antes de ouvi-la pela segunda vez, peça que as
crianças desenhem um patinho no caderno e que
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textu- escrevam a palavra patinho embaixo. Diga a elas
ais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo que chamamos esse pato de “patinho” pois ele é
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. pequeno, então usamos essa forma para tratá-lo.
Por fim, trabalhe os números até 5, pedindo que as
Por meio dessa atividade a criança irá associar os no- crianças acompanhem com os dedos os números
mes dos animais presentes no texto a suas ilustrações de patinhos retratados pela canção.
e à letra que os inicia.

173
Ninguém fica de fora

D
Utilize os animais do poema para brincar de rimar com ATIVIDADE 8 - PÁGINA 119
todas as crianças.

Avaliação
REGISTRE ATIVIDADE 8
Avalie a evolução das crianças em reconhecer palavras
a partir da grafia, tendo como base a letra inicial. LOCALIZE O ANIMAL

L
OBSERVE OS ANIMAIS REPRESENTADOS A SEGUIR E FAÇA UM X
NAQUELE QUE NÃO FOI CITADO NO POEMA DA ATIVIDADE ANTERIOR.

Flores e poesia são aliadas de professora na DEPOIS, CIRCULE O QUE NÃO PODE VOAR.

alfabetização

Ingrid Pipa/Wikimedia Commons


Boanergesjr/Pixabay
Em um pequeno jardim, com flores de A a Z,

N
estudantes entram em contato com a natureza e
também com as palavras e as letras.
Esse despertar para o aprendizado da leitura

Pxnio
e da escrita tem início com o plantio das mudas,
pelos próprios alunos da Escola Municipal Her-

P
mann Müller, no distrito de Pirabeiraba, área rural
de Joinville (SC). No local, plaquinhas de madeira
exibem poesias de Roseana Murray, autora de
Não há proporção de tamanho entre as imagens.

obras infantis. • AGORA, CRIE O SEU POEMA:

[...] ESSA CASA É DE RESPOSTA PESSOAL.

Uma delicada colmeia, bem ao lado da porta QUEM MORA NELA É RESPOSTA PESSOAL.
IA
principal da escola, pouco acima do chão, serve de
exemplo. Os alunos passam todos os dias pelo local, 119

mas sempre guardam distância segura. “Eles obser-


vam, admiram, contornam e seguem; em que outro
lugar que concentre crianças tal cena duraria?”, O que se espera dessa atividade
avalia a diretora.
Espera-se que a criança reconheça as fotos dos ani-
Entre as árvores do bosque de leitura ao ar livre,
mais, marque um x em cima do pássaro e circule o
os alunos podem ler, sentados em bancos sob as
macaco. Por fim, deve seguir o esquema do poema da
árvores frutíferas que eles mesmos plantaram. Ali
atividade anterior e produzir uma rima contendo um lo-
ficam os chamados restaurantes da canção. São
U

cal e um animal, por exemplo: Essa casa é de pau/Nela


casas com comida para os pássaros, livres. “Tem
mora o pica-pau.
aluno que vai para casa e solta os passarinhos das
gaiolas, ou que sai de um rodeio chorando”, diz
Silvane. “Eles sabem que nós somos só um fio da
Objetivos a serem alcançados
teia.”
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
G

PORTAL DO PROFESSOR. Flores e poesia são aliadas de pro- guagem escrita, realizando registros de palavras e
fessora na alfabetização. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/
component/tags/tag/34898>. Acesso em: 19 set. 2020 textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo
com suas semelhanças e diferenças.

Por meio dessa atividade a criança reconhecerá a di-


versidade de animais, entendendo algumas das carac-
terísticas que os diferem. Além disso, criará hipóteses
sobre escrita de palavras, formulando uma rima que
associa lugares a animais.

174
Objetivos propostos no manual PARA SABER MAIS (Para professores)

D
Nesse livro
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe- o conhecido autor
mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. Dan Brown cria para
crianças uma orques-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos tra composta com
a pessoas e grupos diversos.

Divulgação/Arqueiro
animais como a ba-

L
leia azul, guepardos,
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito besouros e cisnes.
mútuo para lidar com conflitos nas interações com Ao longo do
crianças e adultos. livro, o Maestro Ra-
tinho deixa algumas
surpresas – uma abelhinha que vive se esconden-

N
Possíveis dificuldades do, letras embaralhadas que formam palavras e até
uma mensagem em código para a criança decifrar.
Algumas crianças sentirão dificuldade em formular as
BROWN, Dan. Sinfonia dos animais. São Paulo, Arqueiro, 2020
rimas. Nesse caso, selecione alguns animais e faça
junto com elas as rimas.

Proposta de trabalho

P
ATIVIDADE 9 - PÁGINA 120
Retome o poema da atividade anterior, pergunte às crian-
ças onde elas imaginam que moram aqueles animais e
por quê. Pergunte se já viram um macaco em uma casa
de caco, ou um elefante numa casa elegante. Trabalhe DESCUBRA ATIVIDADE 9
novamente o poema, dessa vez, dando destaque às rimas
OS ANIMAIS E SEUS
IA
formadas nele e os sentidos produzidos pelo texto. Reali-
ze, então, a atividade proposta pelo texto. ABRIGOS
QUE TAL DESCOBRIR QUAL É A CASA DESSES ANIMAIS? RECORTE DO
ENCARTE 8 CADA UM DOS ANIMAIS REPRESENTADOS E COLE-OS
Atividade extra PRÓXIMOS DE SEUS ABRIGOS.

Organize uma saída das crianças ao zoológico ou


área de proteção animal mais próxima da escola.
Leve as crianças e façam registros fotográficos dos
diversos animais encontrados. Ao voltar à escola,
imprima as fotos e faça um mural com as crianças. PÁSSARO
U

Nesse mural as crianças devem criar com letras


impressas avulsas o nome e o número de animais
retratados. Por exemplo: três girafas; dois leões,
uma zebra. Com essa atividade, você trabalha lite-
racia e numeracia ao mesmo tempo.
ABELHAS
G

Ninguém fica de fora


ila

Certifique-se de que todas as crianças percebam as


Áv
ian
Líl

diferenças entre os animais e seus abrigos. Para isso,


converse com as que apresentam dificuldades e aten- 120 FORMIGAS

te para as suas necessidades específicas.


O que se espera dessa atividade
Avaliação Espera-se que a criança recorte as abelhas, as formi-
Avalie as habilidades das crianças em reconhecer as gas e o joão-de-barro do Encarte 8 e cole, respecti-
diferenças entre os animais e em produzir rimas a par- vamente: na colmeia, no formigueiro e na casinha de
tir do modelo dado. barro.
Objetivos a serem alcançados
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

175
mados: se têm patas, garras, antenas. Ao voltar à
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor-

D
sala peça que as crianças relatem o que viram, que
mações, para responder a questões sobre a nature-
descrevam em detalhes, principalmente a anato-
za, seus fenômenos, sua conservação.
mia dos animais, falando número de patas, ante-
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais nas, asas, bicos, etc. Peça também que elas criem
no atendimento adequado a seus interesses e ne- hipóteses das funções dessas partes na anatomia
cessidades em situações diversas. dos animais.

L
Por meio dessa atividade, a criança irá associar os ani- Ninguém fica de fora
mais aos seus abrigos naturais, reconhecendo, assim, Para crianças cegas e com baixa visão, reproduza a ativi-
o modo de vida destes. Por meio da distinção entre dade em moldes de EVA e explique a elas o que signifi-
alados e não alados, elas observarão também a função cam aqueles formatos: a colmeia, o formigueiro e a "casa"

N
anatômica das asas. do joão-de-barro e fale como elas são construídas.

Objetivos propostos no manual Avaliação


Avalie a capacidade das crianças em estabelecer cone-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
xões entre os animais e seus abrigos.
a pessoas e grupos diversos.

P
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
ATIVIDADE 10 - PÁGINA 121
outras formas de expressão.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
IA
no atendimento adequado a seus interesses e ne- DESCUBRA ATIVIDADE 10
cessidades em situações diversas.
O QUE TEM NA CASA DA
ABELHA?
Possíveis dificuldades VAMOS DESCOBRIR O QUE TEM NA CASA DA ABELHA? RECORTE DO
ENCARTE 9 E COLE AQUI. DEPOIS, CONTE PARA O PROFESSOR O
Algumas crianças podem não associar os abrigos aos QUE VOCÊ DESCOBRIU.

animais, por isso mostre fotos na internet de abelhas


em colmeias, formigas em formigueiros e joões-de-
-barro em casas de barro.
U

Proposta de trabalho
Lílian Ávila

Relembre com as crianças os animais que eles conhe-


ceram nos capítulos do Livro do Estudante: abelhas,
elefantes, macacos, ursos, sapos, baratas, e outros ani-
mais que conhecem. Separe esses animais, primeiro em
G

dois grupos: os que vivem na terra e aqueles que podem


voar. Peça que as crianças formulem hipóteses do que
diferencia esses dois grupos. Quando chegarem à con-
clusão de que alguns voam e outros não, pergunte a elas
o que possibilita o voo dos animais. Após isso, mostre
a atividade do livro, peça que recortem os animais do 121
Encarte 8 e que colem nos seus respectivos abrigos.

Atividade extra O que se espera dessa atividade


Leve as crianças para um passeio pela escola. Espera-se que a criança recorte a imagem do Encarte
Peça que procurem "animaizinhos" presentes nela, 9 e cole no círculo branco.
mas que não interfiram nas atividades que este-
jam executando. Lembre-as de não tocar nos ani-
mais e que é importante respeitar seus espaços.
Peça que observem como eles se organizam: se
estão sozinhos ou acompanhados; como são for-

176
Objetivos a serem alcançados Ninguém fica de fora

D
Para que a criança cega ou com baixa visão possa reco-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação nhecer a estrutura interna da colmeia, reproduza-a em
entre objetos, observando suas propriedades. forma de desenho em um papel de pouca espessura,
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de infor- para a criança consiga sentir os detalhes da imagem.
mações, para responder a questões sobre a nature- Avaliação

L
za, seus fenômenos, sua conservação.
Avalie o desenvolvimento das habilidades manuais da
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais criança, bem como a associação e a leitura que faz entre
no atendimento adequado a seus interesses e ne- a ilustração da colmeia e a sua forma interna.
cessidades em situações diversas.
PARA SABER MAIS (Para professores)

N
Por meio dessa atividade, a criança associará a colmeia
Esse livro escrito para as

Divulgação/Saber e Ler
à sua estrutura e sua função como abrigo das abelhas. crianças contará um segredo
que só as abelhas sabem. Ficou
Objetivos propostos no manual curioso? Só lendo este livro para
saber este segredo.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos LARA, Caroline. O segredo das abelhas.

P
a pessoas e grupos diversos. Campinas: Saber e Ler, 2018.

(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-


tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
ATIVIDADE 11 - PÁGINA 122
outras formas de expressão.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
IA
no atendimento adequado a seus interesses e ne- VAMOS RECORTAR ATIVIDADE 11
cessidades em situações diversas.
ALIMENTOS SAUDÁVEIS
O MEL É UM ALIMENTO SAUDÁVEL. FRUTAS E LEGUMES TAMBÉM SÃO.

Possíveis dificuldades
RECORTE AS FRUTAS E OS LEGUMES QUE ESTÃO REPRESENTADOS
NO ENCARTE 10 E COLE-OS SOBRE O NOME DE CADA UM DELES.

Algumas crianças podem ter dificuldade em colar a


representação da colmeia no espaço adequado. Orien-
te-as a colarem no círculo branco que funciona como BANANA UVA
imagem ampliada da colmeia.
U

Proposta de trabalho
Retome a atividade anterior que apresentava a colmeia, e
pergunte às crianças como se chama o abrigo natural das MAÇÃ CENOURA
abelhas. Espera-se que elas respondam “colmeia”. Então,
mostre a imagem da colmeia do Livro do Estudante e per-
G

gunte se elas sabem como é o formato da colmeia na


parte interior. Peça, então, que elas recortem a imagem
do Encarte 9 e explique que devem colar no espaço em ABACAXI BETERRABA
branco, que está servindo como ampliação da imagem do
interior da colmeia. Trabalhe o formato da parte interna da
colmeia: pergunte como elas imaginam que seja.
122

Atividade extra
Para iniciar a atividade, mostre às crianças a música O que se espera dessa atividade
As abelhas de Moraes Moreira – disponível na inter-
net. Há uma animação disponível no canal Pra Gente Espera-se que as crianças recortem as imagens do
Miúda VEVO. Após verem o vídeo faça perguntas que Encarte 10, associem aos seus nomes e colem-nas
testem a interpretação delas: "O que as abelhinhas em cima deles.
estavam fazendo?". "Quantas abelhas rainhas apa-
receram no vídeo?". "O que ela faz?". "O que é mel
e para que serve?". "Como as abelhas fazem mel?".

177
Objetivos a serem alcançados Após isso, explique como funciona o jogo da me-

D
mória. Cada criança deve ser orientada a encontrar
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin- esses pares associando a fruta ao seu nome.
guagem escrita, realizando registros de palavras e
textos, por meio de escrita espontânea. Ninguém fica de fora
Adapte a atividade para as crianças cegas ou com bai-
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
xa visão, para isso apresente as frutas in natura e peça

L
entre objetos, observando suas propriedades.
a elas que escrevam o nome dessas frutas usando um
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais alfabeto móvel.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Avaliação
Avalie a habilidade das crianças em criar hipóteses

N
Por meio dessa atividade as crianças associarão o para nomear as frutas e legumes representados.
nome escrito de frutas e legumes às suas imagens.
Elas também desenvolverão suas habilidades motoras PARA SABER MAIS (Para crianças)
ao recortar as imagens e ao colá-las.
Com este livro a criança

Divulgação/Usborne
vai descobrir como é a semen-
Objetivos propostos no manual

P
tinha de cada legume, fruto e
vegetal que encontramos na
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacio- feira ou no mercado e como
nados a higiene, alimentação, conforto e aparência. eles brotam. Ele tem mais de
150 adesivos para completar
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais os ambientes ilustrados.
no atendimento adequado a seus interesses e ne- ALLEN, Francesca; WATSON, ANA.
IA
cessidades em situações diversas. Frutas e legumes: primeiros adesivos.
Londres: Usborne, 2018.
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades.

Possíveis dificuldades ATIVIDADE 12 - PÁGINA 123


As crianças terão dificuldade em associar a imagem
da fruta ou legume ao seu nome. Trabalhe, portanto,
com as letras iniciais dos nomes dos alimentos e com
U

associação fonêmica entre letra e som. VAMOS RECORTAR ˆ ATIVIDADE 12

QUAL É A SEQUENCIA?
Proposta de trabalho RECORTE AS ILUSTRAÇÕES QUE REPRESENTAM AS FRUTAS DO
ENCARTE 11 E COLE-AS NA SEQUÊNCIA CORRETA.
Inicie a atividade mostrando as frutas e legumes do En-
carte 10. Pergunte às crianças quais elas conhecem e
G

de quais gostam. Na sequência, peça que elas recor-


Yusufdemirci/Freepik

tem essas imagens e que abram o livro na página 122.


Alimento por alimento, mostre a imagem e peça que a
criança tente identificar no livro o nome. Peça que fa-
çam associação entre o som das letras iniciais para sa-
ber onde colar, por exemplo: “Quais letras dão esse som
/ba/ de banana?". Faça assim até o final da atividade. MAÇÃ LARANJA MORANGO MELANCIA

Atividade extra
Aproveite o modelo das figuras proposto no manual
e monte um jogo da memória, relacionando as frutas
e seus nomes. Escreva os nomes de frutas típicas MAÇÃ LARANJA MORANGO MELANCIA

de sua região em alguns cartões e a imagem dessa


fruta no outro. Antes de iniciar a atividade, escreva o
nome da fruta no quadro e apresente sua imagem. 123

178
O que se espera dessa atividade Atividade extra

D
Espera-se que a criança recorte as imagens de frutas Organize um piquenique com as crianças. Nele você
do Encarte 11 e que as coloque em sequência: maçã pode pedir, em um bilhete aos pais, para cada criança
embaixo de maçã, laranja embaixo de laranja, morango trazer uma fruta cortada de casa, a qual deve estar
embaixo de morango e melancia embaixo de melancia. bem armazenada e segura. Peça que não exagerem,
pois uma fruta média já é suficiente por criança.
Objetivos a serem alcançados

L
No dia da atividade peça que as crianças deixem
os potes em uma mesa separada e que a partir
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
daquele momento as frutas pertencem a todos.
entre objetos, observando suas propriedades.
Apresente então as frutas trazidas pelas crianças
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo e pergunte se sabem o nome daquela fruta. Peça

N
com suas semelhanças e diferenças. que a ajudem a escrever no quadro, formulando hi-
póteses sobre a escrita.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
no atendimento adequado a seus interesses e ne- Por fim, peça que contem o número de potes com
cessidades em situações diversas. cada fruta presente na sala. Registre esses núme-
ros na frente do nome da fruta.

P
Com essa atividade a criança relacionará objetos Para finalizar, com a ajuda das crianças, pegue as
idênticos, identificando suas propriedades. Também frutas e uma grande toalha e vão para uma área
desenvolverá suas habilidades motoras ao recortar e externa para saborear. Se possível coloque todas
colar tais frutas. as frutas picadas em uma vasilha grande e faça
uma salada de fruta. Reparta entre eles.
Objetivos propostos no manual
IA
Ninguém fica de fora
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação
entre objetos, observando suas propriedades. Inclua todas as crianças para que se sintam acolhidas
na atividade extra.
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para pro-
dução de reconto escrito, tendo o professor como Avaliação
escriba.
Avalie se as crianças conseguem estabelecer sequên-
cia lógicas sozinhas e se estão desenvolvendo a coor-
Possíveis dificuldades denação motora ao realizar cortes e colagens.
U

Algumas crianças terão dificuldade em entender a se-


quência, por isso, reforce que elas devem colar frutas É tempo de brincar lá fora... Aproveite!
iguais uma abaixo da outra.
As vantagens são muitas. Primeiro, porque as
Proposta de trabalho atividades fora de sala fazem bem para a saúde: o
contato com o Sol ajuda na produção da vitamina
G

Peça que as crianças observem as imagens das frutas D, necessária para a absorção do cálcio, que forma
da primeira linha da atividade, na sequência que elas for- ossos e dentes. Segundo, porque no ambiente
mem com o alfabeto móvel o nome dessas frutas. Co- externo é possível proporcionar experiências ricas
mece com as frutas que têm a letra M como inicial. Fale tanto para o conhecimento de mundo como para
as palavras maçã, melancia e morango e pergunte o que a formação pessoal e social - os dois pilares da Edu-
têm em comum no som do nome dessas frutas. Quando cação Infantil, segundo os Referenciais Curriculares
identificarem o som de M, escreva a letra no quadro. Na Nacionais. Correndo, pulando, pintando, plantando,
sequência pergunte: para formar a palavra melancia, o brincando com água e alimentando animais, os
que devo colocar depois do M? E para formar a palavra pequenos trabalham a socialização, aprimoram a
maçã? E a palavra morango? Peça que formulem hipó- capacidade motora e entram em contato com a
teses da escrita dessas palavras com o alfabeto móvel. natureza. Para isso, a área externa deve ser cheia de
Por fim, faça o mesmo processo com a palavra laranja. oportunidades.
Vá então ao Encarte 11, peça que as crianças recortem Apesar de todo esse potencial, muitos
a imagem das frutas e que as colem em sequência nos docentes ainda encaram a hora do pátio como um
espaços deixados para isso. momento de descanso, em que a criançada fica

179
car a casa que mais se aproxima da sua, refletirá so-
solta sem nenhuma orientação. Não é a melhor

D
bre o contexto social em qual vive.
saída. “Para apresentar o máximo de propostas de
aprendizagem, é preciso planejar”, explica Karina Objetivos propostos no manual
Rizek Lopes, formadora de professores e seleciona-
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
dora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
a pessoas e grupos diversos.

L
Bibiano, Bianca. É tempo de brincar lá fora... Aproveite! Disponível
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1251/e-tempo-de-brincar- (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
-la-fora-aproveite>. Acesso em: 19 set. 2020. ferentes culturas e modos de vida.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
ATIVIDADE 13 - PÁGINA 124 tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e

N
outras formas de expressão.

REGISTRE ATIVIDADE 13
Possíveis dificuldades
DIFERENTES MORADIAS Algumas crianças podem sentir dificuldades em en-
OBSERVE AS IMAGENS DE DIFERENTES TIPOS DE MORADIAS.
tender a estrutura de todas as casas. Por isso, ao

P
analisar as figuras, motive as crianças a criarem hi-
Patrick-br/Wikimedia Commons

póteses sobre o material de que aquela casa é feita.


Milton Ribeiro

FORMIGA-MG. NOV. 2016. SERRA TALHADA-PE. MAIO 2005. Proposta de trabalho


Inicie a atividade apresentando a canção Nossa casa
Carla T. M. Franco/Wikimedia Commons

Helder Felipe/Creative Commons

do canal Mundo Bita, disponível na internet. Explore


IA
o conteúdo do vídeo e peça que as crianças relatem
COMUNIDADE QUILOMBOLA BELO HORIZONTE-MG.
os diferentes modelos de casa que já viram. Pergunte
sobre os materiais de que as casas eram feitas.
EM PORTO TROMBETAS-PA. JAN. 2009.
OUT. 2014.

Após isso, apresente a atividade do Livro do Estudan-


Vanessa Lima/Wikimedia Commons

te às crianças.
Fernando Stankuns/Flickr

PRAIA DOS CARNEIROS EM


TAMANDARÉ-PE. FEV. 2015.
SANTO ANDRÉ-SP. MAIO 2009. Atividade extra
• MARQUE UM X NA MORADIA QUE SE PARECE COM A SUA.
Peça que as crianças procurem em revistas e
RESPOSTA PESSOAL. jornais tipos diferentes de moradia. Elas devem
U

124 recortar essas figuras com cuidado e colá-las


em uma folha. Em seguida, devem mostrar aos
demais colegas a sua colagem, dizendo quais
O que se espera dessa atividade materiais foram usadas para construir aquela
casa e em qual local ela parece estar (perto da
Espera-se que a criança, ao observar as imagens, mar-
G

praia, na zona rural, na cidade).


que um x ao lado da que mais parece com o modelo de
casa onde habita.
Ninguém fica de fora
Objetivos a serem alcançados
Explore as diferentes sensações experienciadas pe-
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo las crianças perguntando se conhecem diferentes
com suas semelhanças e diferenças. casas, pergunte se elas já foram a uma casa feita de
madeira, de barro ou de outro material e se sentiram a
(EI03ET01) Estabelecer relações de comparação diferença no calor e na umidade do ambiente interno.
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos Avaliação
a pessoas e grupos diversos. Avalie se as crianças conseguem identificar os tipos
de casa existentes no Brasil, bem como os materiais
Por meio dessa atividade as crianças conhecerão di- que as compõem.
versos modelos de casas presentes no Brasil. Ao mar-

180
O que se espera dessa atividade
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na

D
Educação Infantil, a concepção que vincula educar Espera-se que a criança observe as moradias indíge-
e cuidar, entendendo o cuidado como algo indis- nas e perceba as propriedades dessas moradias. Além
sociável do processo educativo. Nesse contexto, disso, que ela reconheça nas imagens e palavras a he-
as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e rança indígena em nossa língua.
os conhecimentos construídos pelas crianças no
Objetivos a serem alcançados

L
ambiente da família e no contexto de sua comuni-
dade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas,
têm o objetivo de ampliar o universo de experiên- (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
cias, conhecimentos e habilidades dessas crianças, ferentes culturas e modos de vida.
diversificando e consolidando novas aprendizagens, (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à lin-
atuando de maneira complementar à educação guagem escrita, realizando registros de palavras e

N
familiar – especialmente quando se trata da edu- textos, por meio de escrita espontânea.
cação dos bebês e das crianças bem pequenas, que
envolve aprendizagens muito próximas aos dois
Por meio dessa atividade a criança identificará pontos
contextos (familiar e escolar), como a socialização,
distintos e pontos semelhantes entre a cultura indíge-
a autonomia e a comunicação. Nessa direção, e para
na: os materiais, formatos e propósitos de uma mo-
potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento

P
radia; e como apropriamos em língua portuguesa de
das crianças, a prática do diálogo e o compartilha-
vocábulos de línguas nativas.
mento de responsabilidades entre a instituição de
Educação Infantil e a família são essenciais. Além Objetivos propostos no manual
disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar
com as culturas plurais, dialogando com a riqueza/ (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
diversidade cultural das famílias e da comunidade. ferentes culturas e modos de vida.
IA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/ tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
caderno-de-praticas/educacao-infantil/>. Acesso em: 19 set. 2020. e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

ATIVIDADE 14 - PÁGINA 125 (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-


mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

Possíveis dificuldades
U

REGISTRE ATIVIDADE 14

MORADIAS INDÍGENAS Algumas crianças não identificarão o formato das mo-


OBSERVE A IMAGEM QUE REPRESENTA AS MORADIAS DA radias dos indígenas, então procure na internet mais
COMUNIDADE KUIKURO, QUE SOBREVIVE PESCANDO, PLANTANDO
ALIMENTOS E PRODUZINDO ARTESANATO.
imagens de moradias de diferente etnias indígenas para
que reconheçam as semelhanças e as diferenças.
G

Proposta de trabalho
Inicie a atividade retomando a anterior, sobre os diver-
sos modelos de casa presentes no território brasileiro.
Na sequência, mostre algumas casas indígenas de di-
Pedro Biondi/Creative Commons

ferentes etnias presentes no Brasil. Induza a criança a


perceber as semelhanças e as diferenças entre essas
ALDEIA IPATSE, PRINCIPAL COMUNIDADE DOS KUIKURO, NO
PARQUE INDÍGENA DO XINGU, NO MATO GROSSO. 2007. moradias e a das cidades.
• VOCÊ SABIA QUE MUITAS PALAVRAS QUE USAMOS EM NOSSO DIA
A DIA FORAM CRIADAS PELOS INDÍGENAS? CIRCULE QUAIS DELAS
VOCÊ CONHECE.
O site mirim.org apresenta vários tipos de casas em
RESPOSTA PESSOAL.
diferentes aldeias indígenas.
Renatosjoao/Creative Commons

Por fim, vá a atividade do Livro do Estudante e conti-


Natalka Dmitrova/Freepik
tony241969/Pixabay

nitish bhokta/Pixabay

nue a discussão sobre o modo de vida dos habitantes


TAMANDUÁ MANDIOCA PETECA ABACAXI nativos do Brasil. Explore, por fim, as palavras que são
125 heranças indígenas no Português do Brasil.

181
Atividade extra ATIVIDADE 15 - PÁGINA 126

D
Explore a herança cultural indígena, mostrando
imagens de itens presentes na alimentação: pro-
dutos feitos com base de mandioca, de ervas como É BRINCADEIRA ATIVIDADE 15
o jambu e de pratos à base de peixes e outros
animais aquáticos; falando sobre o autocuidado: BRINCADEIRAS INDÍGENAS

L
o banho diário; mostre peças de arte: pinturas fa- AS CRIANÇAS INDÍGENAS, ASSIM COMO TODAS AS CRIANÇAS DO
MUNDO, GOSTAM DE BRINCAR. OBSERVE AS IMAGENS.
ciais, criação de totens, ou conte uma história, evi-
denciando a produção de literatura principalmente
oral; fale sobre as palavras que nomeiam alimentos CRIANÇA BRINCANDO DE PIÃO
DE TUCUMÃ NA ALDEIA INDÍGENA

e animais e que foram incorporadas no português: GALIBI. OIAPOQUE-AP. 2013.

abacaxi, maracujá, sucuri, capivara, jaguatirica.

N
Por fim, peça que a criança represente em forma

© Danny Yin

Renata Meirelles/Território do Brincar


de desenho algumas das contribuições culturais CRIANÇA GUARANI BRINCANDO DE PETECA

dos povos indígenas para a nossa cultura. DE PALHA DE MILHO NA ALDEIA INDÍGENA
KRUKUTU. PARELHEIROS-SP. 2012.

Ninguém fica de fora

P
Para crianças com baixa visão ou cegas, faça a des- • DO QUE AS CRIANÇAS INDÍGENAS ESTÃO BRINCANDO?
ESTÃO BRINCANDO DE PETECA E DE PIÃO.
crição das moradias indígenas e utilize um alfabeto • VOCÊ CONHECE ESSES BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS?
RESPOSTA PESSOAL.
• OS NOMES PETECA E PIÃO COMEÇAM COM A MESMA LETRA.
móvel para que escrevam as palavras trabalhadas na ESCREVA ESSA LETRA NO ESPAÇO ABAIXO.

atividade.
P
Avaliação
IA
126

Avalie a associação entre os alimentos mostrados e


seus nomes escritos. Analise também como eles se O que se espera dessa atividade
referem a culturas diversas.
Espera-se que as crianças respondam que as crianças
PARA SABER MAIS (Para professores) da imagem estão brincando de peteca e com um pião.
Após isso devem dizer se conhecem esses brinquedos.
Nesse livro, o autor Por fim, devem registrar a letra P no livro.
indígena Daniel Munduruku
não só explica às crianças Objetivos a serem alcançados
como o que é ser indígena,
U

como fala de particulari- (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-


Divulgação/Callis

dades de sua cultura: as al- ferentes culturas e modos de vida.


deias, a língua e as artes.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos
Índio: versão infantil. São Paulo: Callis, a pessoas e grupos diversos.
2019.
G

Por meio dessa atividade as crianças conhecerão


brinquedos e brincadeiras jogados por crianças indí-
genas, assim, percebendo que alguns brinquedos e
brincadeiras são utilizados por vários povos de etnias
distintas.

Objetivos propostos no manual


(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.

182
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do Avaliação

D
uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e Avalie a participação e o interesse das crianças em
reconto de histórias, atividades artísticas, entre ou- aprender sobre outras culturas. Certifique-se de que elas
tras possibilidades. mantenham uma postura respeitosa com essas culturas.

Possíveis dificuldades PARA SABER MAIS (Para professores)

L
Algumas crianças podem nunca ter visto piões e petecas, A peteca é um brinquedo criado pelos indí-
assim, se possível leve esses brinquedos para que eles genas brasileiros. Inicialmente, ela era feita com
brinquem. uma trouxa de folhas com fragmentos de rocha
dentro, amarrada com a palha da espiga de milho
Proposta de trabalho e possuía penas coloridas em cima.

N
ENCICLOPÉDIA BRITANNICA. Peteca. Disponível em: <https://
Caso haja um pião e petecas na sua escola, inicie esta ati- escola.britannica.com.br/artigo/peteca/483458>. Acesso em:
vidade levando as crianças para o pátio para que joguem 19 set. 2020.
um pouco e conheçam essas brincadeiras. Explique para
elas que o jogo peteca é de origem indígena e que hoje é
Abaré signi-
muito comum entre as crianças do mundo todo.

Divulgação/Paulus
fica “amigo” em
Quando encerrar a brincadeira, volte à sala e faça com

P
tupi-guarani. Esse
eles a atividade do Livro do Estudante. também é o nome
de uma criança mui-
Atividade extra to especial, perso-
nagem central do
Fale sobre o pião de tucumã produzido em aldeias nosso livro. Nessa
indígenas do Pará a partir de uma semente nativa. história ele conhece
muitos lugares e en-
IA
O pião de tucumã é um brinquedo tradicional contra muitas pes-
de indígenas Panará e pode ser feito com a semente soas e animais e de
do tucumã, uma fruta de uma palmeira típica da tudo que aprende, a maior lição será a importância
região amazônica ou com uma pequena cabaça. Uma da amizade, sentimento para ser levado vida afora.
vez pronto, é só puxar a linha com bastante força, LIMA, Graça. Abaré. Curitiba: Paulus, 2009.
sem deixar que o pião entorte para um dos lados. Ao
girar, ele faz um zunido incrível, que encanta olhos,
corações e ouvidos.
TERRITÓRIO BRINCAR. Pião de Tucumã: Aldeia Nasêpotiti, Panará,
U

PA. Disponível em: <https://territoriodobrincar.com.br/videos/


territorio-do-brincar-serie-minidocs-piao-de-tucuma-aldeia-nasepo-
titi-panara-pa/#:~:text=O%20pi%C3%A3o%20de%20tucum%-
C3%A3%20%C3%A9,entorte%20para%20um%20dos%20lados.>.
Acesso em: 19 set. 2020.

Após essa apresentação, convide as crianças a


G

produzir seu próprio pião, utilizando recursos dis-


poníveis: materiais recicláveis. O tutorial para criar
o pião está disponível na internet com o título: Pião
caseiro que desenha sozinho para brincar com as
crianças.

Ninguém fica de fora


Deixe que crianças cegas ou com baixa visão toquem
e joguem o pião e a peteca, caso estejam disponíveis
na sua escola.

183
ATIVIDADE 16 - PÁGINA 127 (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen-

D
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e
outras formas de expressão.
É BRINCADEIRA ATIVIDADE 16
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poe-
MAIS BRINCADEIRAS mas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos.

L
BRINCAR É MUITO BOM, E É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS.
OBSERVE ALGUNS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS QUE SÃO DE
ORIGEM AFRICANA.

Possíveis dificuldades
Moz Maniacos/Moçambique Media Online

Algumas crianças terão dificuldade de aprender a

Território de Brincar
jogar Matacuzana. Para essa situação, faça com que

N
pratiquem os lançamentos para o ar, primeiro com uma
CRIANÇAS BRINCANDO DE MATACUZANA. ESQUERDA: MAPUTO, MOÇAMBIQUE. NOV. 2012.
DIREITA: CÓRREGO DA VELHA DEBAIXO-MG. JUN. 2016.
pedra só, depois com duas e assim por diante.

Proposta de trabalho
Renata Meirelles/Território de Brincar

Apresente a atividade do Livro do Estudante. Peça

P
que as crianças leiam as imagens e digam o que são
CRIANÇA BRINCANDO DE PIÃO DE BABAÇU.
aquelas pedrinhas e o que a criança está fazendo.
COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ENTRE
RIOS-MA. MAR. 2014. Leia o enunciado e explique que quilombolas são
• AS CRIANÇAS QUILOMBOLAS TÊM MUITOS BRINQUEDOS E crianças que vivem em quilombos, espaços de convi-
BRINCADEIRAS. A BRINCADEIRA DE MATACUZANA, POR EXEMPLO,
É PARECIDA COM O JOGO CINCO-MARIAS. SEU PROFESSOR VAI
vência e de preservação da cultura mantidos por pes-
EXPLICAR COMO SE JOGA. DEPOIS, TENTE BRINCAR COM SUA soas de descendência africana.
FAMÍLIA E COLEGAS.
IA
127 Nas imagens, possivelmente alguma criança reconhe-
cerá o pião sendo jogado, pois viram o pião na unidade
anterior. Das pedrinhas explique que é um jogo que
O que se espera dessa atividade vem da África, mais especificamente de Moçambique.
Convide-as a brincar no pátio de Matacuzana, confor-
A criança deve observar a imagem do livro e apren- me orientações a seguir.
der com você como se joga Matacuzana (explicação na
proposta de trabalho). Matacuza
Material
Objetivos a serem alcançados
U

Você vai precisar de 5 mugungos (ou xicungo), pedri-


nhas ou sementes.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida. Orientações
O jogo realiza-se ao ar livre, fazendo uma pequena
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais
cova no chão ou desenhando um círculo. Os jogadores
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
G

sentam-se em volta da cova ou do círculo, cada uma


cessidades em situações diversas.
com um mugungo na mão. Na cova ou no círculo colo-
cam-se 5 mugungos.
Por meio dessa atividade a criança conhecerá uma Desenrolar do jogo
brincadeira típica da cultura africana, conhecendo e
aprendendo a respeitar uma das culturas fundadoras O jogo consiste em várias fases de manuseamento dos
do Brasil. Além disso terá que coordenar seu corpo a mugungos, obedecendo a normas e sequências pre-
fim de atingir o objetivo do jogo, desenvolvendo, assim, viamente estipuladas:
a coordenação motora global. 1.ª Fase

Objetivos propostos no manual * Colocar os cinco mugungos no centro do círculo


ou buraco;
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por di-
ferentes culturas e modos de vida.

184
* Escolher um deles, que será jogado para o alto,

D
Por meio desse livro

Divulgação/Melhoramentos
enquanto se pega uma dos quatro, sem tocar
nos demais. Esperar o que está no alto cair conheça Korir e Chentai,
também na mesma mão. Repetir com todos os dois irmãos que vivem e es-
tudam no Quênia, e estão
outros que estão no chão, um a um.
sempre em busca de novas
2.ª Fase brincadeiras pelo continen-
te africano.

L
* Jogar um mugungo para o alto e pegar de dois
BARBOSA, Rogério Andrade. Kakopi,
em dois os demais. kakopi! - brincando e jogando com as
crianças de 20 países africanos. São
3.ª Fase Paulo: Melhoramentos, 2019.

* Jogar um mugungo para o alto e pegar primeiro


um e depois três, de uma vez só.

N
4.ª Fase ATIVIDADE 17 - PÁGINA 128
* Jogar o mugungo para o alto e, enquanto ele
volta, pegar os quatro de uma só vez, pegando
também rapidamente o primeiro. REGISTRE ATIVIDADE 17

P
Caso alguma criança erre, ela passa a vez para outra.
Quando chegar na sua vez de jogar, ela continua da VAMOS ELEGER?
AGORA QUE VOCÊ JÁ CONHECEU UM POUCO SOBRE AS
fase de onde parou. BRINCADEIRAS INDÍGENAS E AFRICANAS, QUE TAL ELEGER UMA
DAS QUATRO BRINCADEIRAS CITADAS ABAIXO? PARA ISSO, VOCÊ
E SEUS COLEGAS IRÃO PENSAR QUAL DAS BRINCADEIRAS É A
Ninguém fica de fora FAVORITA DE CADA UM. DEPOIS, PINTE O QUADRADINHO DA SUA
BRINCADEIRA PREFERIDA. RESPOSTA COLETIVA.

Crianças com baixa visão ou cegas devem ser acom-


IA
BRINCADEIRAS PREFERIDAS

panhadas durante o jogo. Ajude-as a localizar os mu- 12

gungos e oriente as demais crianças a ajudá-las a re- 11


10
QUANTIDADE DE CRIANÇAS

colher as pedrinhas. 9
8
7
6

Avaliação 5
4
3

Avalie a participação da criança no desenrolar do jogo 2


1

e também o desenvolvimento da coordenação motora


ao jogar. TK Indiaca Museu Paulista Suriya-kankliang/Freepik Anthony/Pexels
U

• QUAL BRINCADEIRA TEVE MAIS VOTOS?


PARA SABER MAIS (Para professores) RESPOSTA PESSOAL.

• QUAL BRINCADEIRA TEVE MENOS VOTOS?


O livro “História e cul-
Divulgação/MEC

RESPOSTA PESSOAL.
tura africana e afro-brasi-
leira na educação infantil” 128
é uma iniciativa da UNESCO
em parceria com o MEC e
G

objetiva contribuir teorica-


mente para a inserção de
O que se espera dessa atividade
conteúdos que relacionem Espera-se que as crianças, após discussão com os cole-
a história e a cultura da gas, registrem em forma de pintura o número de colegas
África e dos afro-brasilei- que votaram em cada brincadeira como sua favorita. Por
ros no currículo da educa-
fim, elas deverão olhar o gráfico e registrar por meio de
ção básica, para reforçar
escrita a brincadeira mais votada e a menos votada.
o compromisso com o fortalecimento dos laços
existentes entre o Brasil e a África.
BRASIL, Ministério da Educação. História e cultura africana e afro-
Objetivos a serem alcançados
-brasileira na educação infantil. Secretaria de Modalidades Especiali-
zadas de Educação. 2.ed. Brasília: MEC/SEMESP, UFSCar, 2019. (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura, etc.),
construindo gráficos básicos.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respecti-
vas quantidades e identificar o antes, o depois e o
entre em uma sequência.

185
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações Atividade extra

D
e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, Em um bilhete aos pais ou responsáveis, solicite
registro por números ou escrita espontânea), em di- que eles ensinem às crianças o seu jogo favorito
ferentes suportes. quando era criança e que escrevam na agenda o
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito passo a passo da brincadeira.
mútuo para lidar com conflitos nas interações com Peça que as crianças perguntem aos responsá-

L
crianças e adultos. veis quais eram as brincadeiras que eles jogavam
quando eram crianças para que possam ensinar
Por meio dessa atividade, a criança usará habilidades aos seus colegas.
motoras para descrever, por meio de um gráfico sim- Na data estipulada, olhe na agenda o registro dos
ples, a votação realizada em sua sala de aula a respeito pais, veja o material necessário e faça uma sema-

N
da brincadeira favorita. Essa será também uma oportu- na de brincadeiras. Nela, as crianças ensinarão
nidade para as crianças demonstrarem respeito mútuo umas às outras o que lhes foi ensinado pelos pais
ao aceitarem que os colegas têm opiniões diferentes. ou responsáveis.

Objetivos propostos no manual Ninguém fica de fora

P
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimen- Crianças com baixa visão ou cegas podem usar obje-
tos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral tos para fazer a contagem dos votos. Entregue primeiro
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e a elas objetos que representem as brincadeiras: uma
outras formas de expressão. peteca, um pião, uma pedra e uma bolinha de gude.
Para que ela marque os votos, dê sementes como as
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos de feijão. Organize os objetos em pontos longínquos
a pessoas e grupos diversos.
IA
da mesa e oriente-a a colocar uma semente próxima
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais ao objeto a cada voto.
no atendimento adequado a seus interesses e ne-
cessidades em situações diversas. Avaliação
Avalie as habilidades lógicas das crianças ao compu-
tarem os votos das brincadeiras, transformá-los em
Possíveis dificuldades gráfico e reconhecerem os mais e os menos votados.
Algumas crianças sentirão dificuldade em acompanhar Avalie também a postura das crianças ao respeitarem
a votação das brincadeiras, por isso, registre no quadro os votos dos demais colegas.
cada voto para que se torne mais visual.
U

Elaborado pelo Ministério da Educação


Proposta de trabalho (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica
Inicie retomando as últimas brincadeiras que eles vi- (SEB), em parceria com o Fundo das Nações Unidas
ram no livro: peteca, pião, matacuzana. Pergunte se para a Infância (Unicef), o manual “Brinquedos e
antes de conhecerem essas brincadeiras na escola, brincadeiras de Creches” busca orientar educa-
G

dores e gestores que atuam na Educação Infantil


as crianças já as conheciam. Explique, então, que irão
para a seleção, a organização e o uso de brinque-
votar nas brincadeiras favoritas deles. Diga que o obje- dos, brincadeiras e materiais na Educação Básica.
tivo é saber a brincadeira de que a turma mais gostou Ele está disponível on-line no site : <http://
e a de que a turma menos gostou. No final, você pode www.plataformadoletramento.org.br/acervo-pa-
repetir a brincadeira favorita da turma. ra-aprofundar/561/conheca-a-publicacao-do-me-
Coloque o nome das brincadeiras no quadro e explique c-brinquedos-e-brincadeiras-de-creches.html>.
Acesso em 19 set. 2020.
como será feita a votação: cada criança deverá esco-
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDU-
lher a sua brincadeira favorita, apenas uma. À medida CAÇÃO BÁSICA. (MEC/SEB}. Brinquedos e brincadeiras de
que as crianças forem votando, devem registrar em Creches: manual de orientação pedagógica. 2012.
uma folha de papel um risquinho ao lado do nome da
brincadeira. Por fim, elas devem pintar no livro um qua-
dradinho para cada voto. Realize então a eleição.
Ao fim da eleição, peça que as crianças registrem o
nome da brincadeira favorita da sala na primeira caixa
e o nome da menos votada na segunda.

186
GLOSSÁRIO - PÁGINA 129 A partir dos cinco Campos de Experiência e do respei-

D
to aos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
da BNCC, avalie se foram apreendidos pelas crianças,
individual e coletivamente, os seguintes objetivos:
GLOSSÁRIO
LITERACIA – Coordenação motora fina e a manipula-
ALDEIA
ção do lápis em atividades de desenhar, traçar, colorir,
PEQUENO POVOADO, CONSIDERADO

do Acre
pintar e em tentativas de escrita; ampliação de vocabu-

L
MENOR QUE UMA VILA. EXEMPLO: O

Agência de Notícias
POVOADO INDÍGENA CAXINAUÁS VIVE
NO ACRE.
lário; traçados de grafismos; associação de cada letra
a exemplos de substantivos concretos; associação de
ARTESANATO imagens a palavras; memorização de poema e canção;
Recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons das
Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade
ATIVIDADE QUE PERMITE
FABRICAR OBJETOS COM
letras; recitação do alfabeto e da pronúncia dos sons

N
TRABALHO MANUAL.
das letras; escrita emergente de palavras simples ou
de letras; identificação do primeiro som (fonema) de
palavras; reconhecimento e produção de rimas e alite-
ELEITO rações; interpretação de textos verbais e não verbais.
ALGO QUE FOI ESCOLHIDO
(PESSOAS OU COISAS) POR MEIO NUMERACIA – Contextualização de quantidades, re-

P
DE VOTAÇÃO. EXEMPLO: JOANA
FOI ELEITA A MAIS ESTUDIOSA DA
lacionando algarismos aos elementos que represen-
TURMA. tam; identificação de formas geométricas planas: triân-
gulos, retângulos, circunferências, linhas; identificação
PxHere

e continuação de sequências; construção de gráficos


LADRILHADA
básicos.
COBERTA, NA PARTE DO CHÃO,
Bicanski/Pixnio

COM LADRILHOS (UMA MASSA


FEITA DE BARRO, CERÂMICA, ETC.).
MUNDO NATURAL E SOCIAL – Identificação e
IA
129 nomeação de objetos, espaços e pessoas, recursos
e elementos naturais; conhecimentos sobre o mundo
físico: Tipos de moradias; animais e fenômenos mete-
CONCLUSÃO DO CAPÍTULO E orológicos; noções de trânsito, urbanidade e cidada-
nia; senso de identidade com relação a família e graus
AVALIAÇÃO de parentesco; reconhecimento de diversos modos de
Como fechamento deste capítulo, avalie se o trabalho vida, etnias e culturas.
proposto tanto nas atividades do Livro do Estudante
TÓPICOS DIVERSOS – Desenvolvimento de habili-
como neste manual foi efetivo até o presente momen-
dades visomotoras e auditivas; interação e comunica-
to. Para tanto, utilize-se dos tópicos “O que se espera
U

ção oral com você e os colegas; exercício da memó-


dessa atividade”, “Objetivos a serem alcançados”, “Ob-
ria; musicalidade; desenvolvimento de atividades com
jetivos propostos no manual”, “Possíveis dificuldades”,
recortes e colagens; conhecimento sobre os direitos
“Ninguém fica de fora” e “Avaliação” para verificar se
das crianças; noções de higiene, alimentação e o cui-
foram desenvolvidos os conteúdos pedagógicos apre-
dado de si próprio; demonstração de valores cívicos
sentados. Recorra, inclusive, aos modelos de avaliação
em jogos e brincadeiras diversos; desenvolvimento da
formativa e monitoramento apresentados na parte ini-
G

coordenação motora grossa em atividades de correr


cial deste manual para analisar o envolvimento, a in-
e pular.
teração e o desenvolvimento das crianças quanto aos
objetivos pedagógicos trabalhados.

187
D
REFERÊNCIAS - PÁGINA 130 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 131

REFERENCIAS
REFER ENCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, 2018.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 19 jun. 2020.

L
BRASIL. Lei Nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 21 jun. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei Nº 9.765 de 11 de abril de 2019. Institui a Política Nacional de Alfabetização.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9765.htm. Acesso em:
15 jul. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. Conta pra mim: Guia de Literacia Familiar. Brasília:
MEC, SEALF, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização – PNA. Alfabetização. Disponível em: http://
alfabetizacao.mec.gov.br/. Acesso em: 15 jul. 2020.
BRASIL. Plano Nacional de Educação (2014-2024) em movimento. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/.
Acesso em: 21 jun. 2020.

N
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.
Conselho Nacional da Educação. Brasília. MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 10 jun. 2020.
BRASIL. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Parecer CNE/CEB Nº
20/2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=3748-
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JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984.
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LIMA, Elvira Souza. Como a criança pequena se desenvolve. GEDH – Grupo de Estudos do

P
Desenvolvimento Humano. São Paulo: Sobradinho, 2001.
LIMA, Elvira Souza. A criança pequena e suas linguagens. GEDH – Grupo de Estudos do Desenvolvimento
Humano. São Paulo: Sobradinho, 2002/2003.
LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. 3. ed. 2011 Campinas: Autores Associados.

Yusufdemirci/Freepik
(Coleção Formação de Professores).
PAES, José Paulo. Vida de sapo. In: é isso ali: poemas adulto-infanto-juvenis. Rio de Janeiro: Salamandra, 1993.
p. 20.
RIBEIRO, Paula Simon. Brincadeiras infantis: origem: desenvolvimento – sugestões didáticas. Porto Alegre:
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ROCHA, Ruth; PIRES, Hindelburg da S. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2005.
ZIRALDO. Dicionário ilustrado da língua portuguesa com o Menino Maluquinho e sua turma. São
Paulo: Melhoramentos, 2010.
IA
130 131

VERSO DO ALFABETO ILUSTRADO - ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 133


PÁGINA 132

Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G H I J K L M N O P
U
G

Kjpargeter/Freepik

132 133

188
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 134 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 135

P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F
G H I J K L M N O P
Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O

L
N
P Wirestock/Freepik
Jcomp/Freepik
IA
134 135

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 136 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 137

G H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
U
G
Racool-studio/Freepik

Freepik

136 137

189
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 138 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 139

G H I J K L M N O P
A B C D E F Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P Dudaieva/Freepik
Kent Backman

IA
138 139

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 140 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 141

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G
Domínio público/PxHere

Chevanon/Freepik

140 141

190
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 142 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 143

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P
Chepko/Freepik

Xamtiw/Freepik
IA
142 143

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 144 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 145

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G

Tsekhmister/Freepik
Wirestock

144 145

191
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 146 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 147

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
N
P 4045/Freepik
Lifeforstock
IA
146 147

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 148 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 149

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G
Katjabakurova/Freepik

Whatwolf/Freepik

148 149

192
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 150 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 151

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z

L
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P Domínio público/PxHere
@onlyyouqj
IA
150 151

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 152 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 153

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
P Q R S T U V W X Y Z
U
G

Pongpun/Freepik
Freepik

152 153

193
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 154 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 155

H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O

L
N
P Domínio público/PxHere
Ksandrphoto/Freepik
IA
154 155

ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 156 ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 157

H I J K L M N O P P Q R S T U V W X Y Z
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z A B C D E F G H I J K L M N O
U
G
Rawpixel-com/Freepik

Gabrealves/Freepik

156 157

194
D
ALFABETO ILUSTRADO - PÁGINA 158 MATERIAL DE ENCARTE - PÁGINA 159

H I J K L M N O P
A B C D E F G Q R S T U V W X Y Z

L
N
P
Yusufdemirci/Freepik
Wirestock
IA
158 159

VERSO DO MATERIAL DE ENCARTE - ENCARTE 1 - PÁGINA 161


PÁGINA 160
ENCARTE
1
U

ALFABETO MÓVEL

ABCDE
F GH I J
G

K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZAAEE
161

195
D
VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 162 ENCARTE 1 - PÁGINA 163

ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL

ABCDE

L
F GH I J

N
K L MNO
PQRST

P U VWX Y
ZAAEE
IA
162 163

VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 164 ENCARTE 1 - PÁGINA 165

ENCARTE
1
U

ALFABETO MÓVEL

ABCDE
F GH I J
G

K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZAAEE
164 165

196
D
VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 166 ENCARTE 1 - PÁGINA 167

ENCARTE
1
ALFABETO MÓVEL

ABCDE

L
F GH I J

N
K L MNO
PQRST

P U VWX Y
ZAAEE
IA
166 167

VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 168 ENCARTE 1 - PÁGINA 169

ENCARTE
1
U

ALFABETO MÓVEL

ABCDE
F GH I J
G

K L MNO
PQRST
U VWX Y
ZOOUU
168 169

197
D
VERSO DO ENCARTE 1 - PÁGINA 170 ENCARTE 2 - PÁGINA 171

ENCARTE
2

L
N
P
Yusufdemirci/Freepik
IA
170 171

VERSO DO ENCARTE 2 - PÁGINA 172


U
G

172

198
D
L
N
ENCARTE 3 - PÁGINA 173 VERSO DO ENCARTE 3 - PÁGINA 174

P
ENCARTE
3
IA
Lílian Ávila

U
G

173 174

199
D
L
N
ENCARTE 3 - PÁGINA 175 VERSO DO ENCARTE 3 - PÁGINA 176

P
ENCARTE
3
IA
Lílian Ávila

U
G

175 176

200
D
L
N
ENCARTE 4 - PÁGINA 177 VERSO DO ENCARTE 4 - PÁGINA 178

P
ENCARTE
4
IA
QUERIDA FAMÍLIA
CONVIDAMOS VOCE A ASSISTIR À
PEÇA TEATRAL ,
NO DIA , ÀS ,
NA .

ELENCO:
U
Brgfx/Freepik
G

177 178

201
D
L
N
ENCARTE 5 - PÁGINA 179 VERSO DO ENCARTE 5 - PÁGINA 180

P
ENCARTE
5
IA
U
Yusufdemirci/Freepik
G

179 180

202
D
L
N
ENCARTE 6 - PÁGINA 181 VERSO DO ENCARTE 6 - PÁGINA 182

P
ENCARTE
6
IA
U Onyxprj/Freepik
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181 182

203
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ENCARTE 7 - PÁGINA 183 VERSO DO ENCARTE 7 - PÁGINA 184

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Yusufdemirci/Freepik

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ENCARTE 8 - PÁGINA 185 VERSO DO ENCARTE 8 - PÁGINA 186

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IA Lílian Ávila
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ENCARTE 9 - PÁGINA 187 VERSO DO ENCARTE 9 - PÁGINA 188

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ENCARTE
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Lílian Ávila

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ENCARTE 10 - PÁGINA 189 VERSO DO ENCARTE 10 - PÁGINA 190

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ENCARTE
10
IA S.I./Pexels

S.I./PxHere

BANANA UVA
S.I./PxHere
S.I./Peakpx

MAÇÃ BETERRABA
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Karen Arnold/Public Domain
S.I./PxHere

CENOURA ABACAXI
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ENCARTE 11 - PÁGINA 191 VERSO DO ENCARTE 11 - PÁGINA 192

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IA Freepik
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