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CADERNO DE ATIVIDADES | QUESTÕES DE EXAME

TEMA 11

EXAME 2019 | 1.ª Fase

Grupo I

Grupo III

© Texto | Economia A 11.o ano 1


Resolução

Grupo I

10. (D).

2017

260 –– 2%
x –– 100%

x = 13 000

PIB = 13 000 milhões de euros

Défice orçamental = 1,2 % de 13 000 = 156 milhões de euros

Grupo III

2. O aumento dos impostos diretos sobre as Famílias e as Empresas reflete-se na procura


interna e, consequentemente, no Produto Interno de um país.

Uma das consequências do aumento dos impostos diretos (caso do IRS) é a diminuição do
rendimento disponível das famílias que irá provocar a diminuição das despesas de consumo,
nomeadamente de bens duradouros como, por exemplo, a aquisição de automóveis, ou de
consumos não essenciais, como idas ao restaurante. Do lado das empresas, o aumento dos
impostos diretos, caso do IRC, reflete-se negativamente no investimento, dada a sua menor
rendibilidade. Estas duas componentes da despesa interna são, deste modo, afetadas
negativamente pelo aumento dos impostos diretos. A diminuição das despesas de consumo
privado (Famílias) e do investimento das empresas irá contribuir para a redução do Produto de
um país.

Em contrapartida, as receitas do Estado aumentam, o que estimula o consumo do Estado


(despesas nas áreas da saúde e educação, por exemplo) e o investimento público
(infraestruturas, por exemplo). O aumento destas duas componentes irá contribuir para o
aumento do Produto desse país.

© Texto | Economia A 11.o ano 2


EXAME 2019 | 2.ª Fase

Grupo I

© Texto | Economia A 11.o ano 3


© Texto | Economia A 11.o ano 4
Resolução

15. (B).

Em 2013,

(0,451 × PIB – 0,499 × PIB) = –0,48 × PIB

Saldo orçamental = –4,8% PIB

18. (C).

A redução do défice orçamental resultou do aumento das receitas correntes através do


aumento dos impostos sobre os produtos petrolíferos e energéticos.

19. (A).

Na Lituânia, em 2016, o valor da despesa em cuidados de saúde foi superior ao valor registado
em 2015. Em 2016, a taxa de variação nominal anual da despesa em cuidados de saúde foi
6,4% e o seu peso no PIB aumentou 1 p.p. (em 2015, o seu peso no PIB foi 6,5% e, em 2016, o
seu peso no PIB foi 6,6%).

© Texto | Economia A 11.o ano 5


EXAME 2020 | 1.ª Fase

Grupo I

© Texto | Economia A 11.o ano 6


Resolução

13.1 (C).

O valor da dívida pública aumentou no período de 2017 a 2019, pois os sucessivos défices
orçamentais contribuíram para esse aumento. Apesar de os défices terem decrescido em 2017
e 2019, não houve superavits nesses anos, pelo que os défices sucessivos originaram o
aumento da dívida pública.

13.2 (B).

Um aumento do valor das contribuições sociais pagas pelas Famílias consiste num aumento
das receitas públicas, pelo que contribui para um decréscimo do défice orçamental.

© Texto | Economia A 11.o ano 7


EXAME 2020 | 2.ª Fase

Grupo I

© Texto | Economia A 11.o ano 8


Resolução

5. (C).

Se, em 2018, um país apresentou um défice orçamental, quer dizer que as despesas públicas
foram superiores às receitas públicas. Em 2019, verificou-se um aumento de 10% das receitas
públicas totais, bem como das despesas públicas totais, o que significa que o aumento das
receitas públicas (em euros) foi inferior ao aumento das despesas públicas (em euros).

O cálculo de 10% sobre um valor inferior, como é o caso das receitas públicas, em 2018, dá
origem a um resultado inferior ao de 10% do valor das despesas públicas.

9. (B).

O valor das receitas públicas provenientes do IRC, em 2015, foi superior ao valor dessas
receitas públicas em 2010, porque a taxa de variação dessas receitas, entre 2010 e 2015, foi
14,3%; isto é, essas receitas aumentaram 14,3% no período considerado.

© Texto | Economia A 11.o ano 9


EXAME 2021 | 1.ª Fase

Grupo I

© Texto | Economia A 11.o ano 10


Grupo II

Grupo III

© Texto | Economia A 11.o ano 11


Resolução

Grupo I

13.

II. As receitas públicas totais cresceram em 2019 face a 2018, apesar do decréscimo verificado
nas receitas públicas de capital.

Este crescimento das receitas públicas totais deveu-se «exclusivamente» à «melhoria das
receitas públicas correntes», porque as receitas públicas de capital, embora tendo sofrido um
decréscimo de 9,6%, têm um peso muito reduzido no total das despesas públicas – «apenas
0,8%».

III. Em 2018, verificou-se um défice orçamental.

O saldo total em percentagem do PIB foi negativo: –0,4%.

V. Em 2019, face a 2018, o valor das despesas públicas totais aumentou, mas o seu peso no PIB
decresceu.

Como é referido, as «despesas públicas totais aumentaram 2,3%, em 2019, face ao ano
anterior […]». O peso das despesas públicas no PIB decresceu em 2019, face a 2018, porque,
em 2018, as despesas públicas totais representavam 43,4% do PIB e, em 2019, a sua
percentagem no PIB (isto é, o seu peso no PIB) foi menor: 42,7%.

Grupo II

4.

A – Redução das taxas de juro (política monetária expansionista)

Famílias

Desincentivo à poupança das famílias.

Incentivo ao recurso ao crédito por parte das famílias.

Efeitos:

• aumento do consumo;
• incentivo à produção;
• aumento do emprego.

Empresas

Incentivo ao recurso ao crédito por parte das empresas

Efeitos:

• aumento do investimento;
• aumento da produção;
• aumento do emprego.

© Texto | Economia A 11.o ano 12


Se o investimento for em Novas Tecnologias:

• aumento da produtividade do trabalho e do capital;

• redução do emprego pouco qualificado;

• aumento do emprego muito qualificado.

B – Aumento das taxas de juro (política monetária restritiva)

Os efeitos serão inversos.

Grupo III

2. Saldo orçamental em % do PIB = 2,8%

Impostos diretos = 125 M€ e correspondem a 10% do PIB

PIB
125 M€ ×100
PIB =
10

PIB = 1250 M€

Saldo orçamental
125 ×(–2,8)
Saldo orçamental =
100

Saldo orçamental = –35 M€

Receitas públicas totais

Saldo orçamental = Receitas públicas totais – Despesas públicas totais

35 M€ = Receitas públicas totais – 210 M€

Receitas públicas totais = 175 M€

© Texto | Economia A 11.o ano 13


EXAME 2021 | 2.ª Fase

Grupo I

© Texto | Economia A 11.o ano 14


© Texto | Economia A 11.o ano 15
Grupo III

© Texto | Economia A 11.o ano 16


Resolução

Grupo I

4. Fig. 1 – a), b), e); Fig. 2 – d); Fig. 3 – c), f), g)

a) O Estado aumentou as taxas do imposto sobre o valor acrescentado (IVA): como é um


imposto indireto, não produz efeito no rendimento disponível dos particulares e,
consequentemente, na curva de Lorenz.

b) O Estado decidiu aumentar em 2% as taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos:


como é um imposto indireto, não produz efeito no rendimento disponível dos
particulares e, consequentemente, na curva de Lorenz.

c) O Estado decidiu aumentar as taxas do imposto sobre o rendimento das famílias, mas
apenas para as famílias de maiores rendimentos: a curva de Lorenz desloca-se para a
esquerda (mais próxima da diagonal ou linha da igualdade absoluta), pois as
desigualdades sociais diminuem com esta medida.

d) O Estado passou a aplicar um imposto sobre o rendimento das famílias, cuja taxa média
decresce com o aumento deste rendimento: a curva de Lorenz desloca-se para a direita
(mais afastada da diagonal ou linha de igualdade absoluta), pois as desigualdades sociais
vão aumentar.

e) O Estado reduziu as tarifas de eletricidade pagas pelas famílias com menores


rendimentos: como é semelhante a um imposto indireto, não produz efeito no
rendimento disponível dos particulares e, consequentemente, na curva de Lorenz.

f) O Estado, através da concertação social, fixou em 10% o aumento do salário mínimo e


em 1% o aumento dos restantes salários: a curva de Lorenz desloca-se para a esquerda
(mais próxima da diagonal ou linha da igualdade absoluta), pois as desigualdades sociais
diminuem com esta medida, uma vez que o salário mínimo sofre um aumento maior do
que os restantes salários.

g) O Estado decidiu aumentar os abonos de família para crianças e jovens atribuídos às


famílias de menores rendimentos: a curva de Lorenz desloca-se para a esquerda (mais
próxima da diagonal ou linha da igualdade absoluta), pois as desigualdades sociais
diminuem com as transferências sociais para as famílias de menores rendimentos (de
que o abono de família constitui um exemplo).

8. (C)

Houve um superavit, pois o saldo orçamental foi 0,2% do PIB (saldo orçamental positivo).
Neste caso, para efeitos de cálculo do saldo orçamental, o total das despesas públicas em
percentagem do PIB foi inferior ao total das receitas públicas em percentagem do PIB.

© Texto | Economia A 11.o ano 17


Grupo III

2.

A – Exemplos de medidas de apoio às empresas na criação de emprego

• A redução da burocracia para a diminuição dos custos de instalação das empresas


poderá contribuir para o incremento da capacidade de emprego das empresas.

• Incentivos às empresas para que criem centros de investigação e desenvolvimento


(I&D) e promovam a criação de emprego muito qualificado.

• A diminuição de custos de financiamento das empresas através de linhas de crédito a


juros reduzidos poderá conduzir a maior capacidade de criação de emprego pelas
empresas.

• A atribuição de subsídios às empresas para formação e/ou requalificação dos


trabalhadores poderá originar maior capacidade de criação de emprego.

• Atribuição de subsídios às empresas que reduzam o horário de trabalho semanal para


aumentar a sua capacidade de criação de emprego.

B – Exemplos de medidas de reforço ao apoio aos desempregados

• Aumento do valor e duração dos subsídios de desemprego para aumentar o


rendimento disponível das famílias e melhorar as suas condições de vida.

• Subsídios de formação aos trabalhadores desempregados para que estes se


requalifiquem e aumentem a sua capacidade de empregabilidade.

• Maiores transferências sociais para as famílias com indivíduos desempregados para


que as crianças e jovens dessas famílias não abandonem a escola.

• Criação de centros de formação e requalificação profissional nas sedes de concelho a


fim de contribuir para a formação dos trabalhadores ao longo da sua vida ativa.

© Texto | Economia A 11.o ano 18

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