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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

“ISCED-UÍGE”
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE MATEMÁTICA

TRABALHO EM GRUPO DE GEOMETRIA SUPERIOR

TEMA:
OS ELEMENTOS DE EUCLIDES.V5

GRUPO Nº04
TURMA: M
SALA: 13
2º ANO
CURSO: ENSINO DE MATEMÁTICA

O DOCENTE
____________________
ANTÓNIO CARIÊNGUI

UÍGE/2024
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1
1.BREVE HISTORIAL DE EUCLIDES .................................................................................. 2
2.OS ELEMENTOS DE EUCLIDES ........................................................................................ 3
2.1.DEFINIÇÕES DAS TEORIA DA PROPORÇÃO ......................................................... 3
2.3. PROPOSIÇÕES SOBRE AS MAGNITUDES .............................................................. 5
3.CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 14
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0. INTRODUÇÃO
O matemático grego Euclides (360 a.C. a 295 a.C.) que tem a sua biografia
praticamente desconhecida. Viveu em alexandria por volta de 300 a.c. A ator de grande
relevância. Ator da obra“ os Elementos”, que está dividida em 13 capítulos, chamados
“livros”. Onde os seis primeiros estudam a Geometria do plano. Os três seguintes tratam
da Teoria de Números. O décimo livro é dedicado aos incomensuráveis ou irracionais e
os três últimos estudam as figuras no espaço.

Mas no presente trabalho nos interessa estudar principalmente o quinto livro dos
treze de Euclides sobre os Elementos.

O quinto livro, trata de comprimento, razões e proporcionalidade entre segmentos.


Este livro é considerado como o primeiro tratado de Álgebra Abstrata da história. Ele
introduz um material mais recente do que aquele oriundo do legado pitagórico e
apresentado nos primeiros livros. Seu tema é a assim chamada nova teoria da proporção,
trabalhada por Eudoxo (365a.C.). Os pitagóricos, cabe ressaltar, também possuíam uma
teoria da proporção, mas ela só se aplicava a grandezas comensuráveis. A teoria das
proporções de Eudoxo se aplica tanto a grandezas comensuráveis quanto às
incomensuráveis, além de poder ser aplicada a magnitudes de qualquer tipo (linhas retas,
áreas e volumes).
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1.BREVE HISTORIAL DE EUCLIDES


Euclides, matemático grego (360 a.C. a 295 a.C.), que segundo a história,
provavelmente estudou na Academia e mudou-se para Alexandria a convite de Ptolomeu
I para ser o primeiro professor de Matemática do Museu. Escreveu cerca de doze obras
mas somente cinco delas resistiram ao tempo.

A base da Geometria que é hoje ensinada nas escolas descende dos ensinamentos
de Euclides, matemático grego que viveu por volta de 300 a.C. em Alexandria, sede da
grande biblioteca da Antiguidade. Euclides é conhecido por ter escrito um dos mais
famosos trabalhos no campo da Matemática, Os Elementos, um compêndio em treze
volumes que se provou útil na construção da lógica e da ciência moderna e é uma das
obras mais famosas da Matemática. Euclides viveu em Alexandria por volta de 300 a.C.,
em pleno florescimento da cultura helenística, quando essa cidade era o centro do saber
da época. Além da matemática, ele escreveu sobre ótica, astronomia e música. Entre os
poucos dados de que se dispõe sobre sua vida sabe-se que ensinou matemática e fundou
uma escola em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (100-170 d.C.). A essência
de seu legado escrito, contudo, foi de tal magnitude que ele foi considerado o mais
importante matemático da antiguidade.

A obra era dividida em 13 livros, é um dos mais notáveis compêndios matemáticos


de todos os tempos. Reúne o trabalho de seus predecessores, como Hipócrates e
Eudóxio, sistematiza todo o conhecimento geométrico dos antigos e intercala os teoremas
já conhecidos com a demonstração de muitos outros, que completam lacunas e dão
coerência e encadeamento lógico ao sistema por ele criado. Os 13 livros que compõem
Os Elementos contêm uma compilação da maior parte do conhecimento acumulado pelos
gregos até aquele momento, incluindo a geometria elementar, geometria de polígonos e
do círculo, a teoria dos números, a teoria dos incomensuráveis e medidas de áreas e
volumes. A argumentação de Euclides foi tomada como um modelo de rigor lógico
exibido nos tempos antigos, enquanto a estrutura de sua apresentação, feita sob a forma
de definições, axiomas, postulados e teoremas é praticamente a mesma usada na
matemática nos dias de hoje. Nos livros está ilustrada a prática grega de estabelecer
provas matemáticas através da definição clara dos pressupostos iniciais e da
argumentação lógica para se obter as conclusões desejadas.

Um traço característico do procedimento de Euclides é a formulação das


proposições geométricas de forma universal e absoluta, acompanhadas das respectivas
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demonstrações, que nunca se revestem de caráter experimental. São sempre dedutivas, ou


seja, se apóiam em premissas, e procuram chegar a conclusões necessárias do ponto de
vista lógico. Euclides chamou de postulados as leis geométricas tomadas como premissas
básicas e admitidas sem demonstração. Teoremas ou proposições são as leis
demonstradas a partir dos postulados. Para construir seu sistema, Euclides recorreu ainda
a princípios básicos que chamou axiomas, os quais diferem dos postulados pelo carácter
mais geral que revestem.

2. OS ELEMENTOS DE EUCLIDES
A obra de Euclides, chamada de “Os Elementos” contribui há mais de vinte
séculos com a ciência, sendo úteis até hoje. Trata-se de uma obra dividida em treze
volumes, no qual cinco deles abordam a Geometria plana e três Geometria no espaço. Por
conta da importância de seu trabalho, Euclides é conhecido como o “Pai da Geometria”.
Os Elementos de Euclides embora tenham sido escritos por volta de 300 a.C. e, portanto,
já no começo do assim chamado período helenístico (que se estende de 300 a.C. até 600
d.C.) – os Elementos são considerados como pertencendo ao período clássico, uma vez
que os resultados ali sistematizados, bem como a maneira como são demonstrados são
característicos da maneira clássica de se fazer matemática. Curiosamente, Os Elementos
não são uma obra original no que diz respeito a seu conteúdo e a seus aspectos básicos.
No entanto, não surgiram compilações deste gênero após esta obra ter se tornado
conhecida. Também não são encontradas referências a compilações semelhantes por parte
dos estudiosos após o surgimento da edição euclidiana. Com efeito, parece ser consenso
entre os comentadores que, embora o modo de apresentação das proposições e o conteúdo
dos livros não seja original de Euclides, a forma de apresentação da obra como um todo,
a escolha e enunciação dos postulados e axiomas ao início da obra, e a ordenação dos
teoremas parece ter sido obra de seu gênio.

2.1.DEFINIÇÕES DAS TEORIA DA PROPORÇÃO


No seu quinto livro, Euclides definiu as seguintes proporções:
1. Uma magnitude é uma parte de uma magnitude, a menor da maior, quando meça
exatamente a maior.

2. E a maior é um múltiplo da menor, quando seja medida exatamente pela menor.


3. Uma razão é a relação de certo tipo concernente ao tamanho de duas magnitudes de
mesmo gênero.
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4. Magnitudes são ditas ter uma razão entre si, aquelas que multiplicadas podem
exceder uma a outra.

5. Magnitudes são ditas estar na mesma razão, uma primeira para uma
segunda e uma terceira para uma quarta, quando os mesmos múltiplos
da primeira e da terceira ou, ao mesmo tempo, excedam ou, ao mesmo tempo, sejam
iguais ou, ao mesmo tempo, sejam inferiores aos mesmos múltiplos da segunda e da
quarta, relativamente a qualquer tipo que seja de multiplicação, cada um de cada um,
tendo sido tomados correspondentes.

6. E as magnitudes, tendo a mesma razão, sejam ditas em proporção.


7. E quando, dos mesmos múltiplos por um lado, o múltiplo da primeira
exceda o múltiplo da segunda, e, por outro lado, o múltiplo da terceira não exceda o
múltiplo da quarta, então a primeira é dita ter para a segunda uma razão maior do que a
terceira para a quarta.

8. E uma proporção em três termos é a menor

9. E, quando três magnitudes estejam em proporção, a primeira é dita ter para a


terceira uma razão dupla da que para a segunda.

10. E, quando quatro magnitudes estiverem em proporção, a primeira é


dita ter para a quarta uma tripla razão da que para a segunda, e sempre continuadamente
do mesmo modo, quando a proporção existir realmente.

11. São ditas magnitudes homólogas, por um lado, os antecedentes, aos


antecedentes, e, por outro lado, os consequentes, aos consequentes.

12. Razão alternada é uma tomada do antecedente para o antecedente e do


consequente para o consequente.

13. Razão inversa é uma tomada do consequente como um antecedente para o


antecedente como um consequente.

14. Composição de uma razão é uma tomada do antecedente com o consequente,


como um, para o próprio consequente.

15. Separação de uma razão é uma tomada do excesso, pelo qual o antecedente
excede o consequente, para o próprio consequente.
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16. Conversão de uma razão é uma tomada do antecedente para o excesso pelo
qual o antecedente excede o consequente.

17. Razão por igual posto é, existindo numerosas magnitudes e outras


iguais a elas em quantidade, tomadas duas a duas e na mesma razão,
quando, nas primeiras magnitudes, como a primeira esteja para a
última, assim, nas segundas magnitudes, a primeira para a última; ou de um outro modo:
uma tomada dos extremos, de acordo com uma remoção dos meios.

18. E uma proporção perturbada é quando, existindo três magnitudes e


outras iguais a elas em quantidade, tem lugar, por um lado, como um
antecedente para um consequente, nas primeiras magnitudes, assim um antecedente para
um consequente, nas segundas magnitudes, e, por outro lado, como um consequente para
alguma outra, nas primeiras magnitudes, assim alguma outra para um antecedente, nas
segundas.

2.3. PROPOSIÇÕES SOBRE AS MAGNITUDES


1. Caso magnitudes, em quantidade qualquer, sejam o mesmo múltiplo de
magnitudes, em quantidade qualquer, iguais em quantidade, cada uma de
cada uma, quantas vezes uma das magnitudes é de uma, tantas vezes todas
serão de todas.

Aqui, Euclides enfatizava que: Se duas magnitudes são proporcionais e uma delas
é um múltiplo da outra, e se elas são iguais em quantidade, então cada uma delas é igual
à outra na mesma proporção. Em outras palavras, se uma quantidade é um certo número
de vezes maior do que outra, então todas as quantidades relacionadas serão n vezes
maiores ou menores em relação umas às outras.

2. Caso uma primeira seja o mesmo múltiplo de uma segunda que uma
terceira é de uma quarta, e também uma quinta seja o mesmo múltiplo
da segunda que uma sexta é da quarta, também, tendo sido compostas,
primeira e quinta serão o mesmo múltiplo da segunda que terceira e sexta
serão da quarta.

Já na segunda preposição sobre as magnitudes, Euclides dizia que: Se uma


primeira quantidade é um múltiplo da segunda, da mesma forma que uma terceira é um
múltiplo da quarta, e se uma quinta quantidade é um múltiplo da segunda, assim como
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uma sexta é um múltiplo da quarta, então quando você soma a primeira e a quinta
quantidades, elas também serão um múltiplo da segunda, da mesma forma que a soma da
terceira e da sexta serão um múltiplo da quarta. Em essência, isso sugere que a relação de
proporção é preservada mesmo quando somamos ou combinamos essas quantidades.

3. Caso uma primeira seja o mesmo múltiplo de uma segunda que uma
terceira, de uma quarta, e sejam tomados os mesmos múltiplos tanto da
primeira quanto da terceira, também, por igual posto, cada um de cada um
dos tomados será o mesmo múltiplo, um da segunda, o outro da quarta.

Nessa explicação, Euclides estava descrevendo uma relação de proporção entre


quatro grandezas, com a aplicação de múltiplos iguais. Expliquemos, Se uma primeira
quantidade é um múltiplo da segunda, assim como da terceira e da quarta, e se tomarmos
múltiplos iguais tanto da primeira quanto da terceira, então cada múltiplo tomado da
primeira será igual a um múltiplo da segunda, e cada múltiplo tomado da terceira será
igual a um múltiplo da quarta. Em outras palavras, se você ampliar ou reduzir a primeira
e a terceira quantidade por um mesmo fator, a relação de proporção com as segundas e
quartas quantidades permanecerá a mesma.

4. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, também os mesmos múltiplos tanto da primeira quanto
da terceira terão para os mesmos múltiplos da segunda e da quarta, segundo uma
multiplicação qualquer, a mesma razão, tendo sido tomados correspondentes.

Aqui, descreve uma propriedade de proporção entre quatro grandezas e a relação


entre seus múltiplos. Vejamos, Se a primeira quantidade tem a mesma razão em relação
à segunda que a terceira tem em relação à quarta, então os múltiplos correspondentes da
primeira e da terceira terão a mesma razão que os múltiplos correspondentes da segunda
e da quarta, independentemente do fator de multiplicação escolhido. Em resumo, a relação
de proporção entre as quantidades originais é preservada quando multiplicamos todas elas
pelo mesmo fator.

5. Caso uma magnitude seja o mesmo múltiplo de uma magnitude que


uma subtraída é de uma subtraída, também a restante será tantas vezes o
múltiplo da restante quantas vezes a toda é da toda.
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Essa explicação descreve uma relação de proporção entre duas grandezas e a


diferença entre elas. Quer dizer, se uma magnitude é um múltiplo de outra magnitude da
qual uma terceira magnitude foi subtraída, então a magnitude restante será proporcional
ao mesmo múltiplo da magnitude restante da qual a terceira magnitude foi subtraída, da
mesma forma que a magnitude original é proporcional à magnitude total. Em outras
palavras, a relação de proporção entre as magnitudes é preservada mesmo após a
subtração.

6. Caso duas magnitudes sejam os mesmos múltiplos de duas


magnitudes e algumas, tendo sido subtraídas, sejam os mesmos múltiplos das
mesmas, também as restantes ou são iguais às mesmas ou os mesmos múltiplos delas.

Essa explicação descreve uma relação de proporção entre duas magnitudes e a


diferença entre elas. Quer dizer, Se duas magnitudes são múltiplos iguais de outras duas
magnitudes, e quando algumas dessas magnitudes são subtraídas, as diferenças também
são múltiplos iguais, então as magnitudes restantes serão iguais umas às outras ou serão
múltiplos iguais das primeiras. Em essência, a relação de proporção entre as magnitudes
é preservada mesmo após a subtração.

7. As iguais têm para a mesma a mesma razão que a mesma, para as iguais.

Essa afirmação descreve a propriedade da igualdade de razões. Para Euclides se


duas grandezas são iguais, a razão entre elas é a mesma que a razão entre outras duas
grandezas que também são iguais. Em outras palavras, se A é igual a B, então a razão
entre A e C é a mesma que a razão entre B e C, desde que C seja igual em ambos os casos.

8. Das magnitudes desiguais, a maior tem para a mesma uma maior razão do
que a menor. E a mesma tem para a menor uma maior razão do que para a maior.

Essa afirmação descreve a relação entre as razões de grandezas desiguais. Fala-se


que, se duas grandezas são diferentes, a maior delas tem uma razão maior em relação à
mesma grandeza do que a menor. Por outro lado, a mesma grandeza tem uma razão maior
em relação à menor grandeza do que em relação à maior. Em resumo, a razão entre
grandezas desiguais aumenta quando a grandeza aumenta e diminui quando a grandeza
diminui.

9. As que têm a mesma razão para a mesma são iguais entre si; e aquelas,
para as quais a mesma tem a mesma razão, são iguais.
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Essa afirmação descreve a propriedade da igualdade de razões. Exemplifiquemos,


se duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma terceira grandeza, então essas
duas grandezas são iguais entre si. E se uma grandeza tem a mesma razão em relação a
duas outras grandezas, então essas duas grandezas são iguais entre si. Em resumo, quando
as razões entre as grandezas são iguais, as grandezas em questão são iguais entre si.

10. Das que têm para a mesma uma razão, maior é aquela que tem a maior
razão; e aquela, para a qual a mesma tem maior razão, é menor.

Já nessa afirmação descreve a relação entre as razões de grandezas distintas: Se


duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma terceira grandeza, então a grandeza
que tem a maior razão em relação a essa terceira grandeza é maior do que a outra
grandeza. Por outro lado, se uma grandeza tem uma razão maior em relação a uma terceira
grandeza do que outra grandeza, então essa primeira grandeza é menor do que a segunda
grandeza em questão. Em resumo, a relação das razões indica a relação de tamanho entre
as grandezas.

11. As mesmas, com a mesma razão, também são as mesmas entre si.

Essa afirmação indica que se duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma
terceira grandeza, então elas são iguais entre si.

Se duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma terceira grandeza, então
elas são iguais entre si. Em outras palavras, se a proporção entre duas grandezas é a
mesma em relação a uma terceira grandeza, então essas duas grandezas são idênticas.

12. Caso magnitudes, em quantidade qualquer, estejam em proporção, como


um dos antecedentes estará para um dos consequentes, assim todos os antecedentes
para todos os consequentes.

Essa afirmação descreve a propriedade da proporção. Vou simplificar:

Se as magnitudes estão em proporção, então a relação entre um par de magnitudes


antecedentes é a mesma que a relação entre um par de magnitudes consequentes. E essa
proporção se mantém consistente para todos os pares de magnitudes antecedentes e
consequentes. Em essência, quando as magnitudes estão em proporção, as relações entre
elas são consistentes em todo o conjunto.
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13. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e a terceira tenha para a quarta uma maior razão que
uma quinta para uma sexta, também a primeira terá para a segunda uma maior
razão que a quinta para a sexta.

Essa afirmação descreve uma relação de proporção entre duas séries de grandezas:
Se a primeira grandeza tem a mesma razão em relação à segunda que a terceira grandeza
tem em relação à quarta, e se a terceira grandeza tem uma razão maior em relação à quarta
do que a quinta grandeza tem em relação à sexta, então a primeira grandeza terá uma
razão maior em relação à segunda do que a quinta grandeza tem em relação à sexta. Em
resumo, a relação de proporção é preservada mesmo quando comparando diferentes pares
de grandezas em sequências diferentes.

14. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e a primeira seja maior do que a terceira, também a
segunda será maior do que a quarta, e caso igual, igual, e caso menor, menor.

Essa afirmação descreve uma relação de proporção e magnitude entre duas séries
de grandezas: Se a primeira grandeza tem a mesma razão em relação à segunda que a
terceira grandeza tem em relação à quarta, e se a primeira grandeza é maior do que a
terceira, então a segunda grandeza será maior do que a quarta. Se as grandezas originais
são iguais, então as grandezas correspondentes também serão iguais. E se a primeira
grandeza é menor do que a terceira, então a segunda grandeza será menor do que a quarta.
Em resumo, a relação de proporção é mantida juntamente com as diferenças de magnitude
entre as grandezas.

15. As partes têm a mesma razão que os seus igualmente múltiplos, tendo sido
tomadas correspondentes.

Essa afirmação descreve a propriedade da igualdade de razões entre partes e seus


múltiplos correspondentes: Se duas partes de uma grandeza têm uma certa razão entre si,
então os múltiplos correspondentes dessas partes também terão a mesma razão entre si.
Em outras palavras, se você aumenta ou diminui as partes por um mesmo fator, a relação
entre elas permanece a mesma.

16. caso quatro magnitudes estejam em proporção, estarão também,


alternadamente, em proporção.
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Essa afirmação descreve a propriedade da proporção alternada: Se quatro


magnitudes estão em proporção, então elas também estarão em proporção alternada. Isso
significa que a primeira grandeza terá a mesma razão em relação à segunda grandeza que
a terceira grandeza terá em relação à quarta grandeza. Em outras palavras, a relação entre
as grandezas é mantida em uma sequência alternada.

17. Caso magnitudes, tendo sido compostas, estejam em proporção, também,


tendo sido separadas, estarão em proporção.

Essa afirmação descreve a propriedade da proporção composta e separada: Se


algumas magnitudes estão em proporção quando compostas, ou seja, quando são
combinadas, então elas também estarão em proporção quando separadas, ou seja, quando
são divididas novamente. Em outras palavras, se a relação entre as magnitudes é mantida
quando elas são combinadas, então essa relação também será mantida quando elas são
separadas novamente.

18. Caso magnitudes, tendo sido separadas, estejam em proporção, também,


tendo sido compostas, estarão em proporção.

Essa afirmação descreve a propriedade da proporção inversa entre grandezas


quando elas são combinadas e separadas: Se algumas magnitudes estão em proporção
quando são separadas, ou seja, quando são divididas, então elas também estarão em
proporção quando são combinadas, ou seja, quando são somadas. Em outras palavras, se
a relação entre as magnitudes é mantida quando elas são divididas, então essa relação
também será mantida quando elas são somadas.

19. Caso, como uma toda esteja para uma toda, assim uma que foi subtraída
para uma que foi subtraída, também a restante estará para a restante, como
a toda para a toda.

Essa afirmação descreve a propriedade da proporção quando uma parte é subtraída


de cada uma das magnitudes originais: Se uma magnitude total está para outra magnitude
total da mesma forma que uma parte é para outra parte, então a parte restante estará para
a parte restante da mesma forma que a magnitude total está para a outra magnitude total.
Em resumo, a relação de proporção é preservada mesmo após a subtração de uma parte
de cada uma das magnitudes originais.
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20. Caso existam três magnitudes e outras iguais a elas em quantidade,


tomadas duas a duas e na mesma razão, e, por igual posto, a primeira seja maior do
que a terceira, também a quarta será maior do que a sexta, e caso igual, igual, e caso
menor, menor.

Essa afirmação descreve a relação entre duas séries de magnitudes que estão em
proporção com base em suas comparações duas a duas: Se temos três magnitudes e outras
três magnitudes iguais a elas, e se as comparações duas a duas dessas magnitudes são
consistentes, ou seja, mantêm a mesma razão, então a relação de magnitude entre a
primeira e a terceira magnitudes será a mesma entre a quarta e a sexta magnitudes. Se a
primeira magnitude é maior do que a terceira, então a quarta magnitude será maior do que
a sexta. Se forem iguais, serão iguais, e se forem menores, também serão menores. Em
resumo, a relação de proporção é mantida entre as duas séries de magnitudes.

21. Caso existam três magnitudes e outras iguais a elas em quantidade,


tomadas duas a duas e na mesma razão, e seja perturbada a proporção entre elas, e,
por igual posto, a primeira seja maior do que a terceira, também a quarta será maior
do que a sexta, e caso igual, igual, e caso menor, menor.

Essa afirmação descreve a preservação da relação de magnitude entre duas séries


de magnitudes, mesmo quando a proporção entre elas é perturbada: Se temos três
magnitudes e outras três magnitudes iguais a elas, e se as comparações duas a duas dessas
magnitudes mantêm a mesma razão, então se a relação de magnitude entre a primeira e a
terceira magnitudes é perturbada (por exemplo, se a primeira magnitude é maior que a
terceira), então a mesma perturbação será refletida na relação entre a quarta e a sexta
magnitudes. Se a primeira magnitude é maior do que a terceira, então a quarta magnitude
será maior do que a sexta. Se forem iguais, serão iguais, e se forem menores, também
serão menores. Em resumo, a relação de proporção é mantida, mesmo quando a proporção
original é alterada.

22. Caso existam magnitudes, em quantidade qualquer, e outras iguais a elas


em quantidade, tomadas duas a duas e na mesma razão, também, por igual posto,
estarão na mesma razão.

Essa afirmação descreve a propriedade da proporção entre duas séries de


magnitudes que são iguais entre si: Se temos magnitudes e outras magnitudes iguais a
elas, e se as comparações duas a duas dessas magnitudes mantêm a mesma razão, então
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todas as comparações entre essas magnitudes, quando tomadas duas a duas, também
manterão a mesma razão. Em resumo, a relação de proporção entre as magnitudes é
preservada, independentemente de quais magnitudes específicas estão sendo comparadas.

23. Caso existam três magnitudes e outras iguais a elas em quantidade,


tomadas duas a duas na mesma razão, e seja perturbada a proporção entre elas,
também, por igual posto, estarão na mesma razão.

Essa afirmação descreve a preservação da relação de proporção entre duas séries


de magnitudes, mesmo quando a proporção entre elas é perturbada: Se temos três
magnitudes e outras três magnitudes iguais a elas, e se as comparações duas a duas dessas
magnitudes mantêm a mesma razão, então, se a relação de proporção entre as magnitudes
é perturbada (por exemplo, se uma magnitude é maior ou menor do que o esperado), essa
perturbação será refletida nas comparações entre as magnitudes das duas séries. Em
resumo, a relação de proporção é preservada, mesmo quando a proporção original é
alterada.

24. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e também uma quinta tenha para a segunda a
mesma razão que uma sexta para a quarta, também, tendo sido compostas,
primeira e quinta terão para a segunda a mesma razão que terceira e sexta
para a quarta.

Essa afirmação descreve a propriedade da preservação da proporção quando duas


relações proporcionais são combinadas: Se a primeira grandeza tem a mesma razão em
relação à segunda que a terceira grandeza tem em relação à quarta, e se a quinta grandeza
tem a mesma razão em relação à segunda que a sexta grandeza tem em relação à quarta,
então, quando você combina as primeiras e as quintas grandezas e as compara com as
segundas, e faz o mesmo para as terceiras e as sextas grandezas comparadas com as
quartas, a relação de proporção é mantida. Em resumo, a proporção é preservada mesmo
após a combinação das magnitudes originais.

25. Caso quatro magnitudes estejam em proporção, a maior [delas] e a menor


são maiores do que as duas restantes.

E por último, descreve uma propriedade das magnitudes em proporção. Quer


dizer, Se quatro magnitudes estão em proporção, então a maior e a menor dessas
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magnitudes serão maiores do que as duas magnitudes restantes. Em outras palavras,


quando temos quatro magnitudes em proporção, a maior e a menor delas são maiores do
que as duas que estão no meio, em termos de magnitude absoluta. Essa é uma
característica comum das proporções, onde a diferença entre as magnitudes extremas e as
do meio aumenta quando as magnitudes estão em proporção.
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3. CONCLUSÃO
Contudo, vimos que na obra do matemático grego Euclides “Os Elementos”, o
traço característico do procedimento de Euclides é a formulação das proposições
geométricas de forma universal e absoluta, acompanhadas das respectivas demonstrações,
que nunca se revestem de caráter experimental. São sempre dedutivas, ou seja, se apoiam
em premissas, e procuram chegar a conclusões necessárias do ponto de vista lógico.
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RELAÇÃO NOMINAL

1. AUGUSTO OLIVEIRA ALVES___________________________________


2. DAVID MADUREIRA QUINGUARI_______________________________
3. FUTI MUEKONO______________________________________________
4. MENEZES CARLOS MAURÍCIO_________________________________
5. ROSIYA SEABSTIÃO___________________________________________

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