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“ISCED-UÍGE”
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE MATEMÁTICA
TEMA:
OS ELEMENTOS DE EUCLIDES.V5
GRUPO Nº04
TURMA: M
SALA: 13
2º ANO
CURSO: ENSINO DE MATEMÁTICA
O DOCENTE
____________________
ANTÓNIO CARIÊNGUI
UÍGE/2024
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1
1.BREVE HISTORIAL DE EUCLIDES .................................................................................. 2
2.OS ELEMENTOS DE EUCLIDES ........................................................................................ 3
2.1.DEFINIÇÕES DAS TEORIA DA PROPORÇÃO ......................................................... 3
2.3. PROPOSIÇÕES SOBRE AS MAGNITUDES .............................................................. 5
3.CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 14
1
0. INTRODUÇÃO
O matemático grego Euclides (360 a.C. a 295 a.C.) que tem a sua biografia
praticamente desconhecida. Viveu em alexandria por volta de 300 a.c. A ator de grande
relevância. Ator da obra“ os Elementos”, que está dividida em 13 capítulos, chamados
“livros”. Onde os seis primeiros estudam a Geometria do plano. Os três seguintes tratam
da Teoria de Números. O décimo livro é dedicado aos incomensuráveis ou irracionais e
os três últimos estudam as figuras no espaço.
Mas no presente trabalho nos interessa estudar principalmente o quinto livro dos
treze de Euclides sobre os Elementos.
A base da Geometria que é hoje ensinada nas escolas descende dos ensinamentos
de Euclides, matemático grego que viveu por volta de 300 a.C. em Alexandria, sede da
grande biblioteca da Antiguidade. Euclides é conhecido por ter escrito um dos mais
famosos trabalhos no campo da Matemática, Os Elementos, um compêndio em treze
volumes que se provou útil na construção da lógica e da ciência moderna e é uma das
obras mais famosas da Matemática. Euclides viveu em Alexandria por volta de 300 a.C.,
em pleno florescimento da cultura helenística, quando essa cidade era o centro do saber
da época. Além da matemática, ele escreveu sobre ótica, astronomia e música. Entre os
poucos dados de que se dispõe sobre sua vida sabe-se que ensinou matemática e fundou
uma escola em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (100-170 d.C.). A essência
de seu legado escrito, contudo, foi de tal magnitude que ele foi considerado o mais
importante matemático da antiguidade.
2. OS ELEMENTOS DE EUCLIDES
A obra de Euclides, chamada de “Os Elementos” contribui há mais de vinte
séculos com a ciência, sendo úteis até hoje. Trata-se de uma obra dividida em treze
volumes, no qual cinco deles abordam a Geometria plana e três Geometria no espaço. Por
conta da importância de seu trabalho, Euclides é conhecido como o “Pai da Geometria”.
Os Elementos de Euclides embora tenham sido escritos por volta de 300 a.C. e, portanto,
já no começo do assim chamado período helenístico (que se estende de 300 a.C. até 600
d.C.) – os Elementos são considerados como pertencendo ao período clássico, uma vez
que os resultados ali sistematizados, bem como a maneira como são demonstrados são
característicos da maneira clássica de se fazer matemática. Curiosamente, Os Elementos
não são uma obra original no que diz respeito a seu conteúdo e a seus aspectos básicos.
No entanto, não surgiram compilações deste gênero após esta obra ter se tornado
conhecida. Também não são encontradas referências a compilações semelhantes por parte
dos estudiosos após o surgimento da edição euclidiana. Com efeito, parece ser consenso
entre os comentadores que, embora o modo de apresentação das proposições e o conteúdo
dos livros não seja original de Euclides, a forma de apresentação da obra como um todo,
a escolha e enunciação dos postulados e axiomas ao início da obra, e a ordenação dos
teoremas parece ter sido obra de seu gênio.
4. Magnitudes são ditas ter uma razão entre si, aquelas que multiplicadas podem
exceder uma a outra.
5. Magnitudes são ditas estar na mesma razão, uma primeira para uma
segunda e uma terceira para uma quarta, quando os mesmos múltiplos
da primeira e da terceira ou, ao mesmo tempo, excedam ou, ao mesmo tempo, sejam
iguais ou, ao mesmo tempo, sejam inferiores aos mesmos múltiplos da segunda e da
quarta, relativamente a qualquer tipo que seja de multiplicação, cada um de cada um,
tendo sido tomados correspondentes.
15. Separação de uma razão é uma tomada do excesso, pelo qual o antecedente
excede o consequente, para o próprio consequente.
5
16. Conversão de uma razão é uma tomada do antecedente para o excesso pelo
qual o antecedente excede o consequente.
Aqui, Euclides enfatizava que: Se duas magnitudes são proporcionais e uma delas
é um múltiplo da outra, e se elas são iguais em quantidade, então cada uma delas é igual
à outra na mesma proporção. Em outras palavras, se uma quantidade é um certo número
de vezes maior do que outra, então todas as quantidades relacionadas serão n vezes
maiores ou menores em relação umas às outras.
2. Caso uma primeira seja o mesmo múltiplo de uma segunda que uma
terceira é de uma quarta, e também uma quinta seja o mesmo múltiplo
da segunda que uma sexta é da quarta, também, tendo sido compostas,
primeira e quinta serão o mesmo múltiplo da segunda que terceira e sexta
serão da quarta.
uma sexta é um múltiplo da quarta, então quando você soma a primeira e a quinta
quantidades, elas também serão um múltiplo da segunda, da mesma forma que a soma da
terceira e da sexta serão um múltiplo da quarta. Em essência, isso sugere que a relação de
proporção é preservada mesmo quando somamos ou combinamos essas quantidades.
3. Caso uma primeira seja o mesmo múltiplo de uma segunda que uma
terceira, de uma quarta, e sejam tomados os mesmos múltiplos tanto da
primeira quanto da terceira, também, por igual posto, cada um de cada um
dos tomados será o mesmo múltiplo, um da segunda, o outro da quarta.
4. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, também os mesmos múltiplos tanto da primeira quanto
da terceira terão para os mesmos múltiplos da segunda e da quarta, segundo uma
multiplicação qualquer, a mesma razão, tendo sido tomados correspondentes.
7. As iguais têm para a mesma a mesma razão que a mesma, para as iguais.
8. Das magnitudes desiguais, a maior tem para a mesma uma maior razão do
que a menor. E a mesma tem para a menor uma maior razão do que para a maior.
9. As que têm a mesma razão para a mesma são iguais entre si; e aquelas,
para as quais a mesma tem a mesma razão, são iguais.
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10. Das que têm para a mesma uma razão, maior é aquela que tem a maior
razão; e aquela, para a qual a mesma tem maior razão, é menor.
11. As mesmas, com a mesma razão, também são as mesmas entre si.
Essa afirmação indica que se duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma
terceira grandeza, então elas são iguais entre si.
Se duas grandezas têm a mesma razão em relação a uma terceira grandeza, então
elas são iguais entre si. Em outras palavras, se a proporção entre duas grandezas é a
mesma em relação a uma terceira grandeza, então essas duas grandezas são idênticas.
13. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e a terceira tenha para a quarta uma maior razão que
uma quinta para uma sexta, também a primeira terá para a segunda uma maior
razão que a quinta para a sexta.
Essa afirmação descreve uma relação de proporção entre duas séries de grandezas:
Se a primeira grandeza tem a mesma razão em relação à segunda que a terceira grandeza
tem em relação à quarta, e se a terceira grandeza tem uma razão maior em relação à quarta
do que a quinta grandeza tem em relação à sexta, então a primeira grandeza terá uma
razão maior em relação à segunda do que a quinta grandeza tem em relação à sexta. Em
resumo, a relação de proporção é preservada mesmo quando comparando diferentes pares
de grandezas em sequências diferentes.
14. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e a primeira seja maior do que a terceira, também a
segunda será maior do que a quarta, e caso igual, igual, e caso menor, menor.
Essa afirmação descreve uma relação de proporção e magnitude entre duas séries
de grandezas: Se a primeira grandeza tem a mesma razão em relação à segunda que a
terceira grandeza tem em relação à quarta, e se a primeira grandeza é maior do que a
terceira, então a segunda grandeza será maior do que a quarta. Se as grandezas originais
são iguais, então as grandezas correspondentes também serão iguais. E se a primeira
grandeza é menor do que a terceira, então a segunda grandeza será menor do que a quarta.
Em resumo, a relação de proporção é mantida juntamente com as diferenças de magnitude
entre as grandezas.
15. As partes têm a mesma razão que os seus igualmente múltiplos, tendo sido
tomadas correspondentes.
19. Caso, como uma toda esteja para uma toda, assim uma que foi subtraída
para uma que foi subtraída, também a restante estará para a restante, como
a toda para a toda.
Essa afirmação descreve a relação entre duas séries de magnitudes que estão em
proporção com base em suas comparações duas a duas: Se temos três magnitudes e outras
três magnitudes iguais a elas, e se as comparações duas a duas dessas magnitudes são
consistentes, ou seja, mantêm a mesma razão, então a relação de magnitude entre a
primeira e a terceira magnitudes será a mesma entre a quarta e a sexta magnitudes. Se a
primeira magnitude é maior do que a terceira, então a quarta magnitude será maior do que
a sexta. Se forem iguais, serão iguais, e se forem menores, também serão menores. Em
resumo, a relação de proporção é mantida entre as duas séries de magnitudes.
todas as comparações entre essas magnitudes, quando tomadas duas a duas, também
manterão a mesma razão. Em resumo, a relação de proporção entre as magnitudes é
preservada, independentemente de quais magnitudes específicas estão sendo comparadas.
24. Caso uma primeira tenha para uma segunda a mesma razão que uma
terceira para uma quarta, e também uma quinta tenha para a segunda a
mesma razão que uma sexta para a quarta, também, tendo sido compostas,
primeira e quinta terão para a segunda a mesma razão que terceira e sexta
para a quarta.
3. CONCLUSÃO
Contudo, vimos que na obra do matemático grego Euclides “Os Elementos”, o
traço característico do procedimento de Euclides é a formulação das proposições
geométricas de forma universal e absoluta, acompanhadas das respectivas demonstrações,
que nunca se revestem de caráter experimental. São sempre dedutivas, ou seja, se apoiam
em premissas, e procuram chegar a conclusões necessárias do ponto de vista lógico.
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RELAÇÃO NOMINAL