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Introducao

A teoria do surgimento do universo mais aceita atualmente é que ele teve início
com o Big Bang quente há aproximadamente 13,7 bilhões de anos (tempo previsto
pela Lei de Hubble, que encontra interpretação na Relatividade Geral) e tem se
expandido e esfriado ao longo do tempo, formando as estruturas que conhecemos
hoje.

Tales de Mileto: Tudo Começa na Água

Tales - É considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem


filosófica dos pré-socráticos

Tales - É considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem


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Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um


pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de
625 a.C. – 558 a.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o
primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-
socráticos (filósofos que vieram antes de Sócrates).
Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia),
Tales foi matemático, astrônomo e negociante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais
antigos — como a matemática egípcia e a astronomia babilônica — Tales era tido em
sua cidade como um sábio, mas também como um homem prático: conta-se que,
utilizando suas habilidades, soube prosperar como um hábil mercador.

O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos
pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua
autoria. As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.

Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos”: filósofos que


buscavam entender e explicar a origem da physis — palavra grega traduzida como
natureza, mas cujo significado engloba também a ideia de origem, movimento e
transformação de todas as coisas.

Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa,
transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria
ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento,
aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas
as coisas existentes.

Lançando um olhar crítico, tornam-se evidentes as brechas neste raciocínio. Por


exemplo, o que dá início a este movimento e o que o mantém? Como um único
elemento, a água, poderia se transformar em outra coisa?

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Essas falhas, que aos olhos científicos de hoje são evidentes, eram vistas de outra forma
na época. Vale lembrar que no momento em que as ideias de Tales foram criadas, os
pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos
e mitológicos. Portanto, para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a
água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.

O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade:
foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação
totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.

Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação
de todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu
maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso.

A partir de sua teoria, diversos filósofos pré-socráticos buscaram seus próprios


caminhos para explicar a physis. Tales, Anaximandro e Anaxímenes formaram o trio da
chamada Escola de Mileto e ficaram conhecidos como os physiologoi (estudiosos da
physis). Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da
existência a partir da racionalidade.

Anaximandro

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Anaximandro

Pré-socráticos

Anaximandro em A Escola de Atenas, de Rafael

Nome completo Ἀναξίμανδρος

Escola/Tradição: Naturalismo, Escola de Mileto, Jônicos

Data de nascimento: 610 a.C.

Local: Grécia

Morte 546 a.C.

Principais interesses: Metafísica, Astronomia, Geometria, Geografia

Ideias notáveis Ápeiron

Influências: Tales de Mileto

Influenciados: Pitágoras, Anaxímenes de Mileto

Anaximandro (em grego: Ἀναξίμανδρος; a.C. 610 — 546 a.C.[1]) foi um geógrafo,
matemático, astrônomo, político e filósofo pré-Socrático. Discípulo de Tales, seguiu a
escola jônica.[2] Os relatos doxográficos nos dão conta de que escreveu um livro
intitulado "Sobre a Natureza"; contudo, essa obra se perdeu.
Foi um grande estudioso e se atribui a ele a confecção de um mapa do mundo habitado,
a introdução na Grécia do uso do Gnômon (relógio solar) e a medição das distâncias
entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega).[3]

Anaximandro acreditava que o princípio de tudo (o arkhé das coisas) era o ápeiron, isto
é, uma matéria infinita da qual todas as outras se cindem. Esse á-peiron é algo insurgido
(não surgiu nunca, embora exista) e imortal.

Além de definir o princípio, Anaximandro se preocupa com os "comos e porquês" das


coisas todas que saem do princípio.

Ele diz que o mundo é constituído de contrários, que se auto-excluem o tempo todo. O
tempo é o "juiz" que permite que ora exista um, ora outro.

Por isso, o mundo surge de duas grandes injustiças: primeiro, da cisão dos opostos que
"fere" a unidade do princípio; segundo, da luta entre os princípios onde sempre um
deles quer tomar o lugar do outro para poder existir.

O universo de Anaximandro

Representação do possível mapa mundial de Anaximandro.

Anaximandro considerava que a Terra tinha o formato de um cilindro[4] e que era


circundada por várias rodas cósmicas, imensas e cheias de fogo.[5][6][7]

O Sol era um furo, em uma dessas rodas cósmicas, que deixava o fogo escapar. À
medida que essa roda girava, o Sol também girava, explicando-se, assim, o movimento
do Sol em torno da Terra. Eclipses se desviam ao bloqueio total ou parcial desse furo.
A mesma explicação era dada para as fases da Lua, que também era um furo em outra
roda cósmica. E finalmente, as estrelas eram pequenos furos em uma terceira roda
cósmica, que se situava mais perto da Terra, do que as rodas do Sol e da Lua.

"Anaximandro,…, representa a passagem da simples designação de uma substância


como princípio da natureza para uma ideia desta, mais aguda e profunda, que já aponta
para os traços que irão caracterizá-la em toda a filosofia pré-socrática."

A cosmologia de Anaximandro

Em seu livro - Física, o pensador Simplício nos relata: "Dentre os que afirmam que há
um só princípio, móvel e ilimitado, Anaximandro, filho de Praxíades, de Mileto,
sucessor e discípulo de Tales, disse que o a-peiron (ilimitado) era o princípio e o
elemento das coisas existentes. Foi o primeiro a introduzir o termo princípio. Diz que
este não é a água nem algum dos chamados elementos, mas alguma natureza diferente,
ilimitada, e dela nascem os céus e os mundos neles contidos (…) É manifesto que,
observando a transformação recíproca dos quatro elementos, não achou apropriado fixar
um destes como substrato, mas algo diferente, fora estes. Não atribui então a geração ao
elemento em mudança, mas à separação dos contrários por causa do eterno movimento."

Para Anaximandro, o Universo era eterno e infinito. Um número infinito de mundos


existiram antes do nosso. Após sua existência, eles se dissolveram na matéria primordial
(o a-peiron) e posteriormente outros mundos tornaram a nascer.

Do a-peiron surgem o frio e o quente, na condição de separações da substância


primordial, e se constituem o fluido, a terra, o ar e os astros. A disposição dos elementos
do universo no espaço que ocupam está feita assim, de acordo com o maior ou menor
peso dos elementos componentes: no centro, a terra; cobrindo-a, a água, e recobrindo
tudo, o ar e o fogo. [8]
Essa ordem que surgiu do caos nasceu em virtude de um princípio, de uma substância
única, mas de uma substância que não é determinada, mas indeterminada. A
indeterminação do "princípio" de Anaximandro, à diferença da precisa determinação e
transparência do "princípio" de Tales, a água, pode ser tanto devido à indiferença
qualitativa que corresponde às coisas antes de ser formadas individualmente, como ao
fato de que o infinito, ou seja, o indeterminado, recobre o determinado, a ordem do
mundo.

Os mundos nascem e perecem no seio desse infinito, desse princípio e substância


universal que faz que o diferente seja, no fundo, o mesmo. O retorno de toda formação
ao informe não é, assim, senão o cumprimento de uma justiça contra essa injustiça que
representa o que as coisas pretendem ser subsistentes por si mesmas, pois a justiça é, em
última instância, a igualdade de tudo na substância única, a imersão, sem diferenças, no
seio de uma indeterminada infinitude.

Anaximandro, contudo, não acreditava em nenhum deus, para ele todos os ciclos de
criação, evolução e destruição eram fenômenos naturais, que ocorriam a partir do ponto
em que a matéria abandonava e se separava do a-peiron. O a-peiron era a realidade
primordial e final de todas as coisas e, consequentemente, continha toda a natureza do
divino em si próprio.

Tudo o que existe, somente existe em função de uma emancipação do ser eterno e
portanto ao se separar deste, é digno de castigo.

"De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo. Segundo a
necessidade, pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças,
conforme a ordem do Tempo."
Tudo o que nasce, um dia vai morrer. Tudo o que é quente, um dia vai esfriar. Tudo o
que é grande, pode ser quebrado em pedaços menores. Fogo pode ser combatido com
água, e como resultado, fogo e água deixam de existir.

Assim, Anaximandro conclui que a essência de todas as coisas não pode possuir essas
propriedades determinadas que sucumbem ao longo do Tempo. Daí, seu conceito de a-
peiron, ser algo ilimitado, infinito, indefinido e eterno.

Anaxímenes

Equipe do Toda Matéria Equipe do Toda Matéria

Anaxímenes (588-524 a.C.), nascido em Mileto (atual Turquia), foi um filósofo pré-
socrático grego integrante da Escola Jônica. Além dele, na escola pré-socrática
destacam-se Tales de Mileto e Anaximandro.

Escola Jônica: Teorias

A Escola Jônica foi a primeira escola filosófica grega a qual reuniu filósofos pré-
socráticos (que viveram antes de Sócrates).

Os temas desenvolvidos por eles estavam centrados na natureza. O intuito era desvendar
os mistérios da existência, classificando um elemento como gerador do cosmo e da vida.
Essa postura foi chamada de materialismo monista.

Para Tales de Mileto, o elemento essencial era a água (arché). Já para Anaximandro,
mestre de Anaxímenes, a massa geradora de todos os seres era representada pela união
dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água) denominado de “ápeiron”.

Já para Anaxímenes, o elemento primordial era o ar, o princípio de todas as coisas.

Anaxímenes foi discípulo de Anaximandro, no entanto, não concordava com seu mestre
sobre o conceito do “ápeiron”, e nem com Tales e seu conceito de “arché”.
Sua opinião era que o primeiro era muito abstrato (ápeiron), e o segundo muito palpável
(água, o arché).

Para Anaxímenes, a substância primordial não poderia ser algo fora da observação e da
realidade sensível.

Segundo ele, todas as coisas existentes são resultado da condensação ou da rarefação do


ar. Nas palavras do filósofo:

“Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o
cosmo sopro e ar o mantém.”

A maior parte de suas obras se perderam com o tempo, sendo a mais destacada “Sobre a
Natureza”, a qual é possível encontrar alguns fragmentos.

Em sua teoria cosmológica, defendeu que a Terra é plana e estaria flutuando no ar. Já a
lua, para ele, refletia a luz do sol e os eclipses representavam uma obstrução planetária
por outro corpo celeste.

Heráclito

"Heráclito inaugura uma maneira de pensar o surgimento do Universo diferente da que


fazia os jônicos e pitagóricos, pois, enquanto esses apresentavam uma unidade material
como elemento originário de tudo, Heráclito depositou a sua especulação em um
elemento (o fogo), por sua capacidade de movimentar, agitar e transformar as coisas.
Segundo esse pensador, o mundo e a natureza são constantes movimentos. Tudo muda o
tempo todo, e o fluxo perpétuo (movimento constante) é a principal característica da
natureza.
"Heráclito inaugura uma maneira de pensar o surgimento do Universo diferente da que
fazia os jônicos e pitagóricos, pois, enquanto esses apresentavam uma unidade material
como elemento originário de tudo, Heráclito depositou a sua especulação em um
elemento (o fogo), por sua capacidade de movimentar, agitar e transformar as coisas.
Segundo esse pensador, o mundo e a natureza são constantes movimentos. Tudo muda o
tempo todo, e o fluxo perpétuo (movimento constante) é a principal característica da
natureza.

Veja também: Pitágoras e sua ideia de origem das coisas com base em uma unidade

O professor José Cavalcanti de Souza explica a essência de todo o pensamento


heraclitiano acerca da natureza, com base na seguinte passagem da coletânea de textos
sobre filósofos pré-socráticos da coleção Os Pensadores: “Heráclito diz, em alguma
passagem, que todas as coisas movem-se e nada permanece imóvel. E, ao comparar os
seres com a corrente de um rio, afirma que não poderia entrar duas vezes num mesmo
rio.”|2|

Essa afirmação condensa o significado do fluxo heraclitiano, pois o movimento


constante é a marca principal da natureza. Nada fica estático, tudo se move, tudo muda.
O rio muda a cada segundo, do mesmo modo que a pessoa muda a cada segundo, sendo
assim uma mesma pessoa não pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois tanto ela
quanto o rio já não são mais os mesmos no instante após o primeiro banho.

Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade
constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma
constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza. O pensador despreza a
noção de essência e defende que existe uma mutabilidade, surgida de vários processos
contínuos, que resulta no que é o mundo. Essa relação é composta pelo duelo entre os
contrários, o qual gera novas características. Por pensar assim, Heráclito é considerado
o “pai” da dialética.
Existem divergências quanto à obra de Heráclito, pois os estudiosos convencionaram
que ele teria escrito uma obra completa, chamada Sobre a natureza. Não obstante,
pesquisas mais recentes tentam demonstrar que a obra do filósofo consiste em um
conjunto de aforismos espaçados e separados, não sendo um conjunto único.

No entanto, as publicações atuais reúnem os fragmentos heraclitianos para publicá-los


em uma obra intitulada Sobre a natureza, pois esse é o tema geral, sendo um único livro
ou não. Essa confusão deu-se pelo encontro de fragmentos, de suposta autoria do
filósofo, que não teriam uma continuidade. Não se sabe ao certo se a obra fragmentada
foi propositalmente escrita assim (na forma de aforismos) ou se tal fragmentação deu-se
pela ação do tempo e dos seres humanos."

Pitagoras

Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos, na costa jônica, em 570 a.C. Estudou
matemática, astronomia, música, literatura e filosofia na sua cidade natal.Foi orientado
na cidade grega de Mileto por um dos maiores filósofos pré-socráticos: Tales de
Mileto.No entanto, suas ideias revolucionárias para a época o levaram a ser perseguido.
Nesse momento, mudou-se para Crotona (sul da Itália), região conhecida como Magna
Grécia.Foi ali que fundou uma escola de caráter místico-filosófico que ficou conhecida
como “Escola Pitagórica”.Entretanto, foi perseguido novamente, deixando Crotona e
partindo para o Egito, onde ao observar as pirâmides, criou o Teorema de Pitágoras.O
filósofo faleceu em Metaponto, na região sul da Itália, em 490 a.C. com
aproximadamente 80 anos.

Segundo Pitágoras, os números são a base da vida na terra. A partir dessa primícia,
surge o Pitagorismo (ou Escola Pitagórica), sendo os pitagóricos seus seguidores, dos
quais se destacam: Temistocleia, Filolau de Crotona, Arquitas de Tarento, Alcmeão e
Melissa.
Essa afirmação condensa o significado do fluxo heraclitiano, pois o movimento
constante é a marca principal da natureza. Nada fica estático, tudo se move, tudo muda.
O rio muda a cada segundo, do mesmo modo que a pessoa muda a cada segundo, sendo
assim uma mesma pessoa não pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois tanto ela
quanto o rio já não são mais os mesmos no instante após o primeiro banho.

"Parmênides

"Temos, na filosofia pré-socrática, uma oposição de pensamentos que consiste na maior


disputa do mundo antigo: de um lado, Heráclito defende a mudança contínua das coisas
e a recusa a uma essência fixa e rígida que defina a tudo. De outro, Parmênides defende
que não há mudança, pois as essências permanecem as mesmas e a mudança que
acontece é superficial, fruto do engano dos sentidos.

De fato, Heráclito e Parmênides não se conheceram, mas a relação conflituosa dos


pensamentos de ambos os filósofos foi reconhecida nas obras de Platão, de Aristóteles e
dos pré-socráticos pluralistas.

Para além do reconhecimento dessa oposição, os pré-socráticos pluralistas dedicaram-se


a formular teorias cosmológicas que dessem conta de explicar essa oposição, fazendo
questão de mostrar que no mundo há, ambiguamente, movimento e imobilidade. Caso
tenha mais interesse nesse assunto, leia nosso texto sobre o principal discípulo de
Parmênides: Zenão de Eleia."

Conlusao

Na comunidade científica há uma grande aceitação da teoria inflacionária, proposta por


Alan Guth e Andrei Linde nos anos 80, que tentaram explicar os primeiros instantes do
universo. Baseia-se em estudos sobre campos gravitacionais demasiado fortes, como os
que ocorrem nas proximidades de um buraco negro. Supostamente nada existia antes do
instante em que nosso universo era da dimensão de um ponto com densidade infinita,
conhecida como uma exclusividade espaço-temporária. Neste ponto concentrava-se toda
a matéria, a energia, o espaço e o tempo existentes; Segundo esta teoria, o que
desencadeou o primeiro impulso do Big Bang foi uma "força inflacionária" exercida
numa quantidade de tempo praticamente imensurável. Supõe-se que desta força
inflacionária se dividiram as atuais forças fundamentais da física.[carece de fontes]

Bibliografia

ADE, Peter A.R., et. Al, (Planck collaboration), Planck 2015 results. XIII. Cosmological
parameters, Astronomy & Astrophysics 594, 2016, A13 (-1-63). doi:10.1051/0004-
6361/201525830. ARENDT, Hannah, La crise de la culture, Paris, Gallimard, 1972. BERTOLAMI,
Orfeu, O Livro das Escolhas Cósmicas, Ed. Gradiva, 2006. BERTOLAMI, Orfeu, A Curvature
Principle for the interaction between universes, General Relativity and Gravitation 40, 2008,
pp. 1891-1898. doi:10.1007/s10714-008- 0608-6.

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