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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

EXTENSÃO DE TETE

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXACTAS E TECNOLÓGICAS

Sistema de Numeração nos diferentes povos

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática

José Luís Juliasse

Tete

Abril, 2024
José Luís Juliasse

Sistema de Numeração nos diferentes povos

O presente trabalho orientado para fins


avaliativos de Matemática na História
sob orientação do Docente: Mestre Jorge
Alberto Camisola

Tete

Abril, 2024
índice
1. Introdução...............................................................................................................................2

1.1.1. Geral..................................................................................................................................2

1.1.2. Específico..........................................................................................................................2

2. Sistema de Numeração nos diferentes povos..........................................................................3

2.1. O Sistema de Numeração.....................................................................................................3

2.1.1. Árabe.................................................................................................................................3

2.1.2. Matemática no Antigo Egipto...........................................................................................4

2.1.3. Matemática no Império Babilônico..................................................................................4

2.1.4. Matemática na Antiga Roma...........................................................................................4

2.2. Comparação de Sistemas de Numeração.............................................................................4

3. Conclusão................................................................................................................................6

4. Bibliografia.............................................................................................................................7
1. Introdução
Considerando o longo período de tempo e as várias culturas que contribuíram para a
construção dessas formas de registros, temos, assim, a elaboração de vários sistemas de
numeração que surgem em civilizações espalhadas por toda a antiguidade. Essa é uma das
várias perguntas que trata o nosso objeto de estudo. Um conjunto de símbolos e de regras
utilizados para escrever números é denominado sistema de numeração. Tendo em vista o
tempo utilizado pela humanidade e o número de culturas que contribuíram para a construção
de um sistema de numeração para que toda a humanidade viesse a utilizar, devemos
reconhecer que esse sistema numérico deve ter grandes atributos, e ser bem elaborado.
1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Analisar o Sistema de Numeração nos diferentes povos moçambicanos.

1.1.2. Específico
 Definir o sistemas de numeração.
 Identificar e caracterizar o Sistema de Numeração.
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2. Sistema de Numeração nos diferentes povos


Os sistemas de numeração em diferentes povos, é possível observar uma variedade de
métodos e símbolos
O sistema de numeração em Moçambique, é essencial considerara densidade cultural histórica
do país. Moçambique possui uma rica variedade de sistemas de numeração tradicional que
reflectem as influências das diferentes etnias e tradições presentes em seu território.
O sistema der numeração moçambicana vária de acordo com as comunidades e grupos
étnicos, utilizando os diferentes métodos para representar quantidades a realizar cálculos.
Alguns desses sistemas podem estar associados a práticas culturais específicas como rituais
comércios, e actividades quotidianas.
A compreensão desses sistemas de numeração em Moçambique permite uma apreciação mais
profunda da diversidade matemática e cultural presente no país, bem como a valorização das
tradições e conhecimentos locais relacionados a matemática e a representação numérica.
Ao explorar os sistemas de numeração em Moçambique é possível destacar a importância de
preservar valorizar essas práticas tradicionais, ao mesmo tempo em que se promove a
compreensão intercultural e a troca de conhecimento.
Utilizados para expressar números. Esta comparação entre os sistemas permite nos identificar
semelhanças, diferenças e influência mútuas que contribuem para uma compreensão mais
ampla da matemática e da diversidade cultural.

2.1. O Sistema de Numeração

2.1.1. Árabe
Sistema de Numeração Árabe é também conhecido como Indo-arábico é o sistema de
Numeração decimal que Maios utilizados actualmente, baseado nos
algarismos0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9este sistema foi desenvolvido inicialmente na índia e foi
introduzido no mundo árabe durante a idade médio antes de espalhar para a Europa e o resto
do mundo.
Neste sistema de numeração o valor de um dígito depende de uma posição em relação ao
outro dígito. Cada posição de um dígito e dez vezes maior do que a posição a direita. Exemplo
número 345, o “3” representa Centenas e o “4” representa dezenas e o “5” representa
unidades.
Este sistema de numeração é fundamental para a realização de operações matemática e é
amplamente utilizado em todo o mundo para representar quantidades e realizar cálculos.
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2.1.2. Matemática no Antigo Egipto


A história do Egipto este intimamente ligado com rio Nilo, poso p povo egípcio precisava
aproveitar as vantagens das suas cheias. Foi ali que desenvolveram modelos para determinar o
tamanho de terras, para isso usaram parte do corpo humano para estabelecer medidas como os
pés o antebraço e o braço, igualmente elaboraram uma escrita onde cada símbolo corresponde
10 ou múltiplos de 10, importa lembrar que este sistema corresponde aos dez dedos que temos
nas mãos. Os Egípcios empregaram a matemática para observar os estratos e criar o
calendário que usamos no mundo Ocidental. A partir do movimento do sol e da terra eles
distribuíram os dias em 12 meses ou 365 dias igualmente, estabeleceram que um dia tem
duração de aproximadamente vinte e quatro horas.

2.1.3. Matemática no Império Babilônico


Esses usaram o sistema de chamado sexagésimas é a origem da divisão das horas e dos
minutos em 60 partes. Ate hoje dividimos um minuto por 60 minutos, por sua vez os
babilónicos criaram um sistema de numeração cuneiforme e o escreviam os símbolos em
tábuas de argila.

2.1.4. Matemática na Antiga Roma


Os romanos continuaram a aplicar todas as descobertas dos gregos em sua construção como
os aquedutos na enorme rede de estradas ou no sistema de cobrança de impostos.
Os números romanos eram simbolizados por letras e seus símbolos de multiplicação facilitou
o calculo mental. Actualmente os números romanos estão presentes nos capítulos de livros e
para indicar os século.

2.2. Comparação de Sistemas de Numeração


A comparação entre os sistemas de numeração em Moçambique e outras culturas, permitem
uma análise profunda das diferentes abordagens para representar quantidades e realizar
cálculos. Nos sistemas de numeração moçambicanos, é possível observar influências
culturais, históricas e práticas que moderam a forma como os números são representados e
utilizados.
Ao comparar esses sistemas com os de outras culturas, é possível identificar semelhanças
significativas, bem como compreender o impacto da cultura e do contexto histórico na
evolução dos sistemas de numeração. Essa comparação também contribui para uma
apreciação mais ampla da diversidade Matemática e cultural ao arredor do mundo.
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Ao realizar essa comparação é importante considerar não apenas a representação dos


números, mas também as praticas associadas ao uso desses sistemas de numeração em
diferentes contextos sociais económicos e culturais.
A importância didática dos sistemas numérico não decimal se deve ao fato de que os alunos
não entendem o sistema decimal. Cria-se, portanto, uma alternativa para a comparação com a
base dez. Assim, mostramos evidências de que a humanidade traçou outros caminhos na
forma de contar. Estes sistemas incentivam o professor propor aos alunos que descubram
outras diferenças entre esses sistemas e o indo-arábico, fazendo uma aprendizagem
significativa.
Dois aspectos comuns, dos sistemas em estudo, é a relação feita um a um em todos os
sistemas numéricos e o princípio aditivo. Essas duas regras de formação eram usadas pela
maioria dos povos, mostrando a sua importância na forma de contar de toda a humanidade.
O princípio aditivo encontrado, em todos os sistemas, é de forma mais explícita quando
representamos as unidades nos sistemas de numeração suméria e Egípcia. Mas, em outro
sistema, o romano quando representam sete (VIl = 5 + 2) ou, como os Maias, quando
agrupam, na primeira ordem, representando doze (5 +5 + 2). Podemos ver a grande
importância desses dois fundamentos no momento de construção de todos os sistemas de
numeração.
No caso do princípio multiplicativo, somente o sistema Egípcio nos apresenta o sistema
numérico usando a técnica de repetir os símbolos.
A maior diferença entre os sistemas numéricos, em estudo, talvez seja a quantidade de
símbolos, que as várias culturas criaram para representar as quantidades. Em dois sistemas
numéricos, Chinês e Egípcios não definiram a quantidade de símbolos pelo fato desses
sistemas adotarem símbolos diferentes para potência de dez. Daí os símbolos serem criados a
partir das necessidades, enquanto o sistema Sumério e o sistema Maia tinham apenas dois
símbolos. Já os romanos usavam sete símbolos e os números indo-arábico eram constituídos
por dez símbolos.
A comparação entre os sistemas de numeração, em estudo, mostra que cada sistema tem suas
características próprias sem deixar de existir pontos comuns entre esses sistemas e, que, a
partir dessas diferenças e semelhanças, os alunos tenham uma visão global sobre o nosso
sistema numérico, atendendo a sua viabilidade.
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3. Conclusão
Os sistemas de numeração não podem ser definidos como conteúdo e o professor fica criando
situações para verificar se o aluno aprendeu, tornando o recurso didático indicado, em nossos
trabalhos, como mais uma barreira no processo de ensino-aprendizagem da matemática e
transformado um recurso didático em mais um conteúdo.A orientação para as entidades de
ensino, que tomem a decisão de usar o nosso material, é que tenham cuidado de não "jogar”
os recursos em um único ano letivo, pensando que estão inovando.
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4. Bibliografia
 AABOE, Asger. Episódios da história antiga da matemática. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 2002.
 BRAICK, Patrícia Ramos (org.). História: das cavernas ao terceiro milênio. 2 ed.
São Paulo: Moderna, 2010.
 CENTURIÓN, Marília. Conteúdo e metodologia da matemática: números e
operações. São Paulo: editora Scipione, 1994.
 EVES, Howard. Introdução à história da matemática. Tradução Hygino H.
Domingues. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2004.

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