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Números e suas funções

Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Analisar a importância dos usos e das funções dos números em


um contexto social.
 Identificar as diferentes funções dos números: contagem, notação
e escrita numérica.
 Estimar a importância do desenvolvimento do raciocínio lógico-
matemático na resolução de problemas.

Introdução
Os números são um bem cultural da humanidade. Eles são a
representação do pensamento e da linguagem matemática utilizada
pelo ser humano. Dessa forma, ao longo da evolução, diferentes
símbolos foram utilizados para representar os números, mas uma
unidade sempre foi uma unidade. Em sua forma mais simples, uma
unidade pode ser simplesmente representada por um dedo.
Ao longo deste capítulo, você vai ver as utilizações, o valor e a
função social dos números. Também vai ver que os mesmos
algarismos podem ter diferentes significados, e que tais significados
devem ser construídos ao longo da educação infantil e dos anos
iniciais do ensino fundamental. Por fim, você vai estudar a construção
e a utilização do raciocínio lógico na resolução de problemas.
A importância dos usos e das funções dos
números
Atualmente, a maioria dos países usa o sistema decimal e os algarismos
indo-arábicos. Mesmo os países que não têm esse sistema como ofi cial —
como Japão, China e outros países orientais, que usam símbolos milenares
da sua própria cultura para representar letras e números — o adotam nas
escolas para facilitar o turismo e as relações internacionais. Mas nem
sempre foi assim.
Na Europa, onde a civilização ocidental cresceu e se desenvolveu, o
sistema numérico que predominou até os séculos XIII e XIV foi o sistema
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de algarismos romanos. Essa prevalência foi fruto do período de conquistas


do Império Romano, que disseminou sua cultura por quase toda a Europa,
pelo norte da África e em parte da Ásia. Porém, com o declínio do Império
Romano e a Idade Média (do século V ao século IX), novas culturas
começaram a chegar na Europa, devido principalmente às relações
comerciais e à expansão marítima europeia. Assim, os algarismos indo-
arábicos foram substituindo gradualmente os algarismos romanos, processo
que se estendeu até por volta do século XV e que foi tendência no mundo
inteiro.
Os números desempenham funções sociais na vida das pessoas desde o
seu nascimento. Quando uma criança nasce, se diz que é grande ou pequena,
não é? Esses adjetivos têm base no comprimento e no peso do bebê. Em
seguida, a criança recebe um registro numérico, que no Brasil serve de base
para que ela receba futuramente um número de identificação.
Com o tempo, a criança ganhará altura e peso, que serão monitorados
por um médico. Ela também fará aniversários e aprenderá as suas primeiras
palavras. Logo, pertencerá a grupos maiores, amigos, parquinho, primeira
escolinha. Terá número de matrícula e chamada. Será avaliada por meio de
notas e será aprovada mediante a quantificação de resultados. Passará por
bimestres, semestres e anos escolares.
Vai amadurecer e tornar-se adulta em determinado número de anos.
Trabalhará e receberá um salário. Pagará impostos e contas. Para se
deslocar, seguirá indicações de distância e números que a localizam
geograficamente em um mapa ou em uma rua. Talvez sem perceber, viverá a
vida permeada por números, mas acreditando ser avessa à matemática.
Hoje, é quase impossível imaginar a vida sem os números. Mesmo
quando você não os vê, eles estão presentes. Em todo celular, computador e
outros aparelhos que tenham processadores de dados, as informações são
transformadas em impulsos binários, representados pelos algarismos 0 e 1.
Todos os símbolos ou caracteres deste texto que você está lendo são
reconhecidos como uma sequência de 0 e 1 por um processador.
Para o governo, as pessoas são números: uma identidade, um Cadastro
de Pessoas Físicas (CPF), um passaporte, uma idade de classificação etária,
um tempo de contribuição para a aposentadoria, um piso salarial (Figuras 1
e 2).
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Figura 1. Classificação etária brasileira.


Fonte: Adaptada de Brasil (2012, documento on-line).

Figura 2. O CPF identifica os brasileiros.


Fonte: Silva (2017, documento on-line).

Mas a relevância social dos números não se limita à relação das pessoas
com o governo. Os números qualificam, quantificam e identificam. Eles
autorizam as pessoas a entrar em determinados locais, a cumprir
determinadas funções sociais ou profissionais. Também as quantificam em
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grupos maiores ou menores, as organizam por meio de dados estatísticos e


as localizam no tempo e no espaço (Figura 3).

Figura 3.
Os números fazem parte do cotidiano e localizam as
pessoas no tempo.
Fonte:Valeriy n Evlakhov/Shutterstock.com.

Sem os números, você não aprenderia a fazer contas e não progrediria. Os números
são a ponte que une o conceito quantificador do abstrato à sua respectiva correspon-
dência com o concreto. Eles estão presentes em cálculos complexos ou no simples
aprendizado da vida escolar, regem a economia mundial e influenciam diretamente
o comportamento humano, seja nos ponteiros do relógio ou na contagem dos dias
e anos (KAMILA, 2012, documento on-line).

Os números estão em todos os lugares e oferecem todo tipo de


informação. Reflita sobre outros contextos do seu cotidiano em que você
encontra os números e as suas funções sociais. Você vai notar que a
importância social dos números é possivelmente insubstituível hoje.
As funções dos números
Os símbolos que você utiliza como números podem desempenhar diferentes
funções. Entre elas, estão a contagem, a notação e a escrita numérica, que
você vai estudar a seguir.
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Contagem
Contar é a ação de quantifi car elementos de um conjunto. Como você deve
imaginar, existem diferentes formas de contagem. Segundo Roque (2012),
as primeiras formas de contagem foram a quantifi cação de objetos e as
marcações simples. Os objetos contados eram os mais variados, como
pedras ou nós de uma corda. Já as marcações eram feitas em ossos ou
pedras; as mais comum eram os traços simples, muito usados até hoje por
alunos com difi culdades de cálculo mental.
Na sequência, surgiu a contagem falada. Muitas culturas possuem
verbetes que ainda são resquícios da sua língua rudimentar e que denotam as
primeiras contagens verbais. A maior parte conta de 1 até 3 e associa mais
de 3 a muitos, como é o caso do inglês. A contagem por meio de símbolos
veio um pouco mais tarde, com a invenção da escrita, que ocorreu em
tempos diferentes em cada cultura. Existem ainda muitas outras formas de
contar, como com instrumentos (por exemplo, o ábaco).

Notação
A notação numérica é o conjunto de padrões e regras utilizados para
representar os números. Cada sistema numérico possui um tipo de notação,
ainda que se utilize dos mesmos algarismos. O sistema decimal, por
exemplo, utiliza apenas 10 símbolos (algarismos) para representar todo e
qualquer número. O sistema consegue essa proeza pois atribui valor
diferente aos algarismos de acordo com o lugar que ocupam no número.
Por exemplo, o número 532 possui três ordens e uma classe:

5 3 2

centena dezena unidade

O número 2.698 possui duas classes e quatro ordens:

2 6 9 8

Classe dos Classe das


milhares unidades
4ª ordem — 3ª ordem — 2ª ordem — 1ª ordem —
ordem das ordem das ordem das ordem das
unidades de milhar centenas dezenas unidades
Toda classe tem a ordem das unidades, dezenas e centenas. Na
sequência, da direita para a esquerda, surge uma nova classe. É comum usar
o ponto (.) para separar as classes. Esse uso serve para facilitar a
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visualização e a leitura do número, e o ponto não deve ser confundido com a


vírgula.

Classes Milhões Milhares Unidades simples

Ordens c d u c d u c d u
Usando os mesmos algarismos, a notação científica, muito comum para
representar números muito grandes ou muito pequenos, utiliza regras
diferentes. Ela reduz os números a uma representação maior que 0 e menor
que 10 multiplicada por uma potência de 10. Existem ainda outras notações
utilizadas na música, nas ciências, nos ramos tecnológicos, entre outros.

Escrita numérica
Na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a escrita
numérica é um processo que se constrói de forma gradual e que precisa ser
assistido pela família e pelos professores. Aprender a escrita numérica e se
apropriar do uso dos símbolos que representam quantidades é mais do que
dominar um método: é acessar uma cultura comum a quase toda a
humanidade. Contudo, a compreensão da contagem vem antes da aquisição
da simbologia numérica, fato que costuma gerar alguns confl itos e erros
durante essa fase:

Na escola, a aquisição da escrita numérica e seus usos inicia no período que,


na língua portuguesa, equivale à alfabetização e que, na educação
matemática, tem suas peculiaridades. Nos estudos matemáticos, não
dispomos de um termo equivalente à “alfabetização” que expresse o
ingresso ao mundo da leitura e escrita matemática (CERYNO, 2010, p. 5).

Portanto, é comum o uso da expressão “alfabetização matemática” para


fazer referência a essa fase. Esse processo ocorre basicamente quando o
aluno passa a associar os processos mentais de contagem e enumeração, já
adquiridos, aos símbolos usuais. Nesse período, também há a inserção de
algoritmos formais e a notação do sistema decimal posicional, o que gera na
criança algumas dificuldades de assimilação —normalmente para
quantidades maiores que 10:

Para a criança, a fala numérica é um importante conhecimento cotidiano que


tem do sistema de numeração, e esta tem características matemáticas
diferentes da escrita. Falamos “vinte e quatro” (20 + 4) e escrevemos “2”
“4”, ou seja, 20 está oculto na escrita. Daí a importância de se explorar a
decomposição aditiva dos numerais, inclusive por meio de recursos
didáticos ou jogos. Destacamos ainda que as crianças no início da
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alfabetização têm dificuldade de compreender numerais do 11 ao 19, pois


estes na fala não são aditivos como de 20 em diante (CERYNO, 2010, p. 9-
10).

As primeiras confusões nesse processo ocorrem ainda na educação


infantil, quando é cedo para trabalhar o valor posicional dos números no
sistema decimal. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), esses objetivos se apresentam inicialmente no 1º ano e se
formalizam no 2º ano. Porém, na educação infantil, o professor pode
trabalhar essa aquisição de forma lúdica e intuitiva (BRASIL, 2018).
Smole (2016) sugere o uso de fichas sobrepostas no 2º ano do ensino
fundamental. Mas essas fichas podem ser utilizadas ainda na educação
infantil, associando quantidades menores. Você pode, por exemplo, pedir
aos alunos que construam o número “vinte e um” utilizando fichas com
números desenhados.
Os alunos podem alcançar o objetivo de duas formas diferentes:
selecionando a ficha 2 e a ficha 1, ou selecionando a ficha 20 e sobrepondo
a ficha 1 no lugar do 0. Essa segunda forma seria mais aprimorada se você
considerar a função posicional dos números. O que o professor precisa
buscar com essa atividade é evitar a associação errada, por parte dos alunos,
entre a linguagem falada e a linguagem simbólica.
Como se fala “vinte e um”, muitos alunos na educação infantil serão
levados e escolher as fichas 20 e 1 sem sobrepô-las, de forma que surgirá o
número 201. Portanto, o objetivo central dessa atividade é corrigir essa
associação entre as formas verbais, escritas e numéricas.

Compreender o sistema decimal e suas regras é importante para a construção


de muitas outras ideias em matemática, desde as operações, passando pelos
números decimais e chegando ao sistema métrico decimal. Entender que os
alunos têm hipóteses, saber como respeitá-las e a forma de fazer com que
avancem em sua compreensão a partir delas é um passo e tanto para que uma
boa aprendizagem ocorra (SMOLE, 2016, documento on-line).

Existem ainda outras utilizações para os algarismos numéricos, como


valor ordinário. No entanto, como Smole (2016) afirma, a compreensão do
sistema decimal facilita toda a absorção dos conteúdos que derivam dessa
forma de notação. Portanto, é muito importante alicerçar as bases para que
essas construções sejam possíveis nos anos seguintes.
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O raciocínio lógico-matemático e a
resolução de problemas
Para Irving Copi, um importante fi lósofo e logicista norte-americano, “[…]
o estudo da lógica é basicamente o estudo dos princípios mentais
empregados para diferenciar o raciocínio correto do raciocínio incorreto
[…]. Se você observar, vai notar que nessa frase está contida a motivação
para o estudo e a aplicação do raciocínio lógico desde a educação infantil.
A lógica é uma área de concentração matemática, na qual está inserido o
raciocínio lógico. O raciocínio lógico, por sua vez, é um processo de
estruturação do pensamento de acordo com regras da lógica. Tal processo
permite chegar a determinadas conclusões ou mesmo resolver problemas.

Um pensamento baseado no raciocínio lógico exige capacidade de organização


mental. Existem ainda divisões dos usos do raciocínio lógico, como a forma
dedutiva, a indutiva e a abdutiva. Há também o uso do raciocínio lógico em áreas
não exatas, como no direito. Muitos se apropriam das técnicas de pensamento
lógico para a oratória e a dialética. Dessa forma, se pode facilitar a compreensão
de um agente passivo no discurso, bem como modificar ou confundir o
pensamento de uma segunda pessoa do discurso.

Nas estruturas mentais em desenvolvimento durante os primeiros anos de


vida, o raciocínio lógico já está presente, mesmo que de forma empírica. É
comum crianças errarem a conjugação de verbos irregulares por fazerem
associações lógicas com a terminologia de verbos regulares. Essa já é uma
prova de que o raciocínio lógico “cria” um conhecimento a partir de outro
— ou assimila com base em estruturas conhecidas, como Piaget (1976)
define.
Porém, apesar de estar presente desde as primeiras sinapses, o raciocínio
lógico é um conteúdo de ensino subjetivo. É difícil ensinar a raciocinar de
forma lógica, principalmente na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental, em que o objetivo principal não é introduzir conteúdos
de lógica formal.
Na escola, o raciocínio lógico deve ser construído por meio de
experiências e exercícios que possibilitem ao aluno traçar “caminhos”
mentais. Depois disso, ele saberá quais caminhos o levam aos locais
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desejados. Esse tipo de aprendizagem é pessoal. Por isso, o professor deve


ser um guia do conhecimento, mas não pode trilhar o caminho pelo aluno.

Para se sair bem nesse campo de estudo, é fundamental praticar, pois um


bom raciocínio lógico só é construído e aperfeiçoado com treino, em busca
de um aprimoramento da capacidade de julgamento, avaliação, cálculo,
atenção e sensibilidade argumentativa. Existem algumas atividades que
ajudam a desenvolver o raciocínio lógico-matemático, como, por exemplo, o
Sudoku, o Cubo Mágico, os desafios de lógica e as partidas de Xadrez. Estes
jogos contribuem para tornar a capacidade de análise e a velocidade do
raciocínio mais aprimoradas (MIRANDA, 2018, documento on-line).

Alguns dos exemplos sugeridos para o desenvolvimento do raciocínio


lógico podem ser aplicados na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental. Muitas crianças começam desde cedo a se aventurar no
xadrez ou no cubo mágico. Existe ainda uma infinidade de desafios, jogos e
brinquedos que tiram a criança da zona de conforto mental. Assim, após a
reorganização e a acomodação das novas estruturas, ela constrói
conhecimento.
Portanto, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental,
o raciocínio lógico pode auxiliar o aluno a construir um pensamento lógico,
reflexivo e argumentativo. O objetivo é que o estudante elabore um
pensamento lógico-matemático e seja capaz de encontrar soluções e
questionar. A ideia é que ele verifique o funcionamento de seu próprio
raciocínio e chegue a conclusões na sua resposta, não somente a um número
descontextualizado.

Os principais elementos que devem ser avaliados em um problema de


raciocínio lógico-matemático são: a proposição, que é a afirmação de uma
possível verdade; o argumento, que é um conjunto de proposições que tenta
provar uma verdade; as premissas, que são as preposições com base nos
argumentos; e a conclusão, que é a proposição final (MIRANDA, 2018,
documento on-line).

Nos anos iniciais do ensino fundamental, mesmo sem se dar conta,


muitos professores ensinam o raciocínio lógico ao aluno quando explicam o
uso da prova real das operações básicas. Observe que esse processo
verifica a veracidade de uma solução. Nos anos seguintes, o aluno tende a
não mais usar essa técnica porque o professor não a exige. Assim, deixando
de lado a técnica formalizada, o estudante para também de se questionar
mentalmente sobre a solução. Muitos erros operatórios simples poderiam
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ser evitados caso o aluno entendesse o sentido da solução que está


encontrando.

No ensino de Matemática “tradicional”, resolver um problema era quase


sempre no final de um conteúdo e como aplicação de alguma fórmula ou
algoritmo apresentado pelo professor. Ao observarmos o “ensinar” da
Matemática nas escolas da Educação Básica e, mesmo, o “ensinar” de como
ainda “formamos” os professores que ensinam matemática, podemos dizer
que ainda temos preparado o aluno para ser, quando muito, um calculista
com recursos memorizados que permitem aplicações de regras e resolução
mecânica de determinados tipos de exercícios (PAIVA; SÁ, 2016 p. 2).

Quando utilizado na resolução de problemas para a educação infantil e


para os anos iniciais do ensino fundamental, o raciocínio lógico deve ser
empregado de forma a auxiliar na compreensão dos problemas e no
questionamento das soluções. Polya (1978 apud PAIVA; SÁ, 2016) propõe
quatro etapas para a resolução de problemas, como você pode ver a seguir.

1. Compreender o problema
■ O que se pede no problema?
■ Quais são os dados e as condições do problema?
■ É possível fazer uma figura, um esquema ou um diagrama?
■ É possível estimar a resposta?

2. Elaborar um plano
■ Qual é o seu plano para resolver o problema?
■ Que estratégia você tentará desenvolver?
■ Você se lembra de um problema semelhante que possa ajudá-lo a
resolver este?
■ Tente organizar os dados em tabelas ou gráficos.
■ Tente resolver o problema por partes.

3. Executar o plano
■ Execute o plano elaborado, verificando-o passo a passo.
■ Efetue todos os cálculos indicados no plano.
■ Efetue todas as estratégias pensadas, tentando obter outras formas
de resolução.
4. Fazer o retrospecto ou verificação■ Examine se a solução obtida
está correta.
■ Existe outra maneira de resolver o problema?
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■ É possível usar o mesmo método em problemas semelhantes?

Como você pode notar, a ideia é que a busca da solução esteja acima da
busca pelo método. Assim, a resolução do problema se torna um processo
investigativo e analítico, não teórico e metódico. Com isso, o aluno tende a
se sentir motivado a aprender. Afinal, mesmo antes de obter uma solução
certa ou errada, ele experimenta a satisfação de aprender a pensar com
matemática, a organizar e a refletir coerentemente sobre o processo em
questão. Esse tipo de sentimento diante de um problema não tem medida
nem idade.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível


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Leituras recomendadas
ACERVO EDUCA REDE. Número: contagem, medição, ordenação ou codificação? 2013.
Disponível em: <http://www.rea.net.br/educarede/2013/05/21/numero-contagem-
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CAPÓ DOLZ, M. C. Problemas de raciocínio lógico para o ensino fundamental. Rio de
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