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Aula 01

ALE-ES (Todos os Cargos) Estatuto dos


Servidores Estaduais - 2021 (Pré-Edital)

Autor:
Equipe Legislação Específica
Estratégia Concursos

24 de Julho de 2021

02517022194 - HEULLY PEREIRA CUNHA


Equipe Legislação Específica Estratégia Concursos
Aula 01

1. Exercício do Cargo .......................................................................................................... 2


2. Jornada de Trabalho e da Frequência do Serviço ............................................................ 4
3. Lotação e Localização ..................................................................................................... 8
4. Estágio Probatório e Estabilidade ................................................................................. 10
4.1. Estágio Probatório .................................................................................................................... 10
4.2. Estabilidade .............................................................................................................................. 14
5. Formas de Provimento de Cargo .................................................................................. 15
5.1. Aproveitamento ....................................................................................................................... 15
5.2. Reintegração ............................................................................................................................ 16
5.3. Reversão ................................................................................................................................... 17
6. Recondução ................................................................................................................. 19
7. Vacância de Cargo Público ........................................................................................... 19
7.1. Exoneração ............................................................................................................................... 20
8. Substituição ................................................................................................................. 22
9. Afastamentos .............................................................................................................. 23
9.1. Afastamento para Servir em outro Poder, Órgão ou Entidade ................................................ 23
9.2. Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo .................................................................... 24
9.3. Outros Afastamentos ............................................................................................................... 25
10. Resumo da Aula ......................................................................................................... 26
11. Questões.................................................................................................................... 34
11.1. Questões Comentadas ........................................................................................................... 34
11.2. Lista de Questões ................................................................................................................... 47
11.3. Gabarito ................................................................................................................................. 54
12. Considerações Finais .................................................................................................. 55

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1. EXERCÍCIO DO CARGO

Caro aluno, uma vez nomeado para cargo efetivo por aprovação em concurso público ou para cargo
em comissão, e tomado posse no cargo, é hora agora de efetivamente por a mão na massa, ou seja,
de trabalhar!
Para isso, é necessário que outro ato administrativo seja realizado: o ato que oficializa o exercício
do cargo!
Pois bem, segundo o art. 16 do Estatuto dos Servidores do Espírito Santo:

➢ Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu


cargo.

Embora o agente público se torne servidor público com a posse, somente com o exercício são
constituídas as relações jurídicas entre ele e a administração que tenham por base o tempo efetivo
de desempenho das atribuições do cargo. É a partir da data em que o servidor entra em exercício
que começam a contar os prazos para todos os seus direitos relacionados ao tempo de serviço, a
exemplo do direito de férias, da percepção de remuneração, da aquisição da estabilidade, dentre
outros.
Ao entrar em exercício, o servidor público apresentará ao órgão competente os elementos
necessários:
✓ ao seu assentamento individual
✓ à regularização de sua inscrição no órgão previdenciário do Estado; e
✓ ao cadastramento no PIS/PASEP.

Ao responsável pela unidade administrativa onde o servidor público tenha sido alocado
ou localizado compete dar-lhe exercício.

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Professor, beleza, mas quanto tempo terei para entrar em exercício depois de ter tomado posse no
cargo público em que for nomeado?!
A resposta para a sua pergunta consta no art. 18, §1º, do Estatuto, segundo o qual o prazo para o
servidor entrar em exercício:

➢ Não ocorrendo o exercício no prazo acima previsto, o servidor público será


exonerado.

O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do


servidor público.
Uma vez em exercício, o servidor precisa conhecer e respeitar as regras sobre a jornada de trabalho
e a frequência no serviço.
É o que veremos no tópico a seguir!

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2. JORNADA DE TRABALHO E DA FREQUÊNCIA DO SERVIÇO

De acordo com o art. 20 do Estatuto, a jornada normal de trabalho do servidor público estadual será
definida nos respectivos planos de carreiras e de vencimentos, não podendo ultrapassar 44 horas
semanais, nem 08 horas diárias, excetuando-se o regime de turnos, facultada a compensação de
horário e a redução da jornada mediante acordo coletivo de trabalho.
E atenção:

➢ A jornada normal de trabalho será de 08 horas diárias para o exercício de cargo em


comissão ou de função gratificada, exigindo-se do seu ocupante dedicação integral
ao serviço.

E você sabia que esse Estatuto já é bem moderninho?!


É sim! É que ele já traz rega sobre quem exerce suas funções no regime de teletrabalho!
Teletrabalho, também dito trabalho remoto, significa, literalmente, trabalho a distância.
Concretamente, trata-se de trabalho que é realizado quando se está a utilizar equipamentos que
permitem que o trabalho efetivo tenha efeito num lugar diferente do que é ocupado pela pessoa
que o está a realizar
Pois bem, de acordo com o § 2º do art. 20 da norma em estudo:

A jornada dos servidores públicos estaduais do Poder Executivo em regime de


teletrabalho equivalerá ao cumprimento das metas de desempenho estabelecidas.

Em seu art. 21, o Estatuto estabelece que poderá haver prorrogação da duração normal do trabalho,
por necessidade do serviço ou por motivo de força maior. A prorrogação será remunerada na forma
do art. 101 e não poderá exceder o limite de 02 horas diárias, salvo nos casos de jornada especial
ou regime de turnos.

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Art. 101 - O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em
relação à hora normal de trabalho.
§ 1º - Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e
temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas diárias, e não excederá 180 (cento e
oitenta) dias por ano.
§ 2º - A gratificação somente será devida ao servidor público efetivo que trabalhe além da jornada
normal, vedada sua incorporação à remuneração.

Em situações excepcionais e de necessidade imediata as horas que excederem a jornada


normal serão compensadas pela correspondente diminuição em dias subsequentes.

Atendida a conveniência do serviço, ao servidor público que seja estudante, será concedido horário
especial de trabalho, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens, observadas as
seguintes condições:

✓ comprovação da incompatibilidade dos horários das aulas e do serviço, mediante


atestado fornecido pela instituição de ensino onde esteja matriculado; e
✓ apresentação de atestado de frequência mensal, fornecido pela instituição de
ensino.

Saiba, no entanto, que o horário especial acima citado importará compensação da jornada normal
com a prestação de serviço em horário antecipado ou prorrogado, ou no período correspondente
às férias escolares.
E seja qual for a jornada:

Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11h consecutivas para
descanso.

Nos serviços permanentes de s, digitação, operações de telex, escriturações ou cálculo, a cada


período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 minutos não
deduzidos da duração normal do trabalho.
A frequência do servidor público será apurada por meio de registros a serem definidos pela
administração, pelos quais se verificarão, diariamente, as entradas e saídas, excetuando-se aqueles

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servidores que atuam em regime de teletrabalho, aplicando-se a estes o previsto na Lei


Complementar específica que trata desta matéria.

➢ O registro de frequência deverá ser efetuado dentro do horário determinado para o início
do expediente, com uma tolerância máxima de 15 minutos, no limite de 01 vez por semana
e no máximo 03 ao mês, salvo em relação aos cargos em comissão ou funções gratificadas,
cuja frequência obedecerá ao que dispuser o regulamento.
➢ O atraso no registro da frequência, com a utilização da tolerância acima prevista, terá que
ser obrigatoriamente compensado no mesmo dia.

Compete ao chefe imediato do servidor público o controle e a fiscalização de sua frequência, sob
pena de responsabilidade funcional e perda de confiança, passível de exoneração ou dispensa. A
falta de registro de frequência ou a prática de ações que visem à sua burla, pelo servidor público,
implicarão adoção obrigatória, pela chefia imediata, das providências necessárias à aplicação da
pena disciplinar cabível.
A fixação do horário de trabalho do servidor público será feita pela autoridade competente, podendo
ser alterada por conveniência da administração.
O Estatuto prevê ainda determinadas punições aos servidores que descumprem as regras aqui
estudas e àqueles que estejam sob certas situações específicas.
De acordo com o que dispõe o seu art. 29:

➢ O servidor público PERDERÁ:

✓ a remuneração do dia em que faltar injustificadamente ao serviço ou deixar de


participar do programa de formação, especialização ou aperfeiçoamento em horário
de expediente;

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✓ 1/3 do vencimento diário, quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte


à marcada para o início dos trabalhos ou quando se retirar dentro da hora anterior à
fixada para o término do expediente, computando-se nesse horário a compensação
a que se refere o art. 26, parágrafo único;

✓ o vencimento correspondente a 01 dia, quando o comparecimento ao serviço


ultrapassar o horário previsto na regra anterior; e

✓ 1/3 terço da remuneração durante os afastamentos por motivo de prisão em


flagrante ou decisão judicial provisória, com direito à diferença, se absolvido ao final.

O servidor público que for afastado em virtude de condenação por sentença definitiva, a pena que
não resulte em demissão ou perda do cargo, terá suspensa a sua remuneração e seus dependentes
passarão a perceber auxílio-reclusão.
No caso de falta injustificada ao serviço os dias imediatamente anteriores e posteriores aos sábados,
domingos e feriados ou aqueles entre eles intercalados serão também computados como falta. Na
hipótese de não-comparecimento do servidor público ao serviço ou escala de plantão, o número
total de faltas abrangerá, para todos os efeitos legais, o período destinado ao descanso.
Agora, há ausências que são permitidas, tá?!
Ufa, professor, e quais são elas?
O art. 30 nos responde ao estabelecer que:

➢ Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço:

✓ por 01 dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;

✓ por 01 dia, a cada três meses, para doação de sangue;

✓ até 08 dias consecutivos, por motivo de casamento;

✓ por 05 dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais,


filhos, irmãos;

✓ pelos dias necessários à:

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▪ realização de provas ou exames finais, quando estudante matriculado em


estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido;

▪ participação de júri e outros serviços obrigatórios por Lei; e

▪ prestação de concurso público.

Em qualquer das hipóteses previstas acima caberá ao servidor público comprovar, perante a chefia
imediata, o motivo da ausência. Pelo não-comparecimento do servidor público ao serviço, para
tratar de assuntos de seu interesse pessoal, serão abonadas até 06 faltas, em cada ano civil, desde
que o mesmo não tenha, no exercício anterior, nenhuma falta injustificada.
Os abonos não poderão ser acumulados, devendo sua utilização ocorrer, no máximo, uma vez a cada
mês, respeitado o limite anual previsto neste artigo.

A comunicação das faltas será feita antecipadamente, salvo motivo relevante


devidamente comprovado.

Beleza?
Vamos tratar agora da lotação e da localização dos servidores.

3. LOTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

Os servidores públicos dos Poderes Legislativo e Judiciário e das autarquias e fundações públicas
serão lotados nos referidos órgãos ou entidades, e a localização caberá à autoridade competente de
cada órgão ou entidade.
O servidor público da administração direta do Poder Executivo será lotado na Secretaria de Estado
responsável pela administração de pessoal, onde ficarão centralizados todos os cargos, ressalvados
os casos previstos em Lei. Essa Secretaria de Estado alocará às demais secretarias e órgãos de
hierarquia equivalente os servidores públicos necessários à execução dos seus serviços, passando os
mesmos a ter neles o seu exercício.
As autarquias e fundações públicas informarão permanentemente à Secretaria de Estado
responsável pela administração de pessoal as alterações de seus respectivos quadros.
Professor, e é possível mudar de setor?
Sim, claro!
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DE acordo com o art. 34 do Estatuto, a mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de
Estado, em localidade diversa ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de
cada órgão ou entidade em que o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização
publicado no Diário Oficial do Estado.
Ato de localização é muito semelhante ao que outros Estatutos chamam de ato de remoção, ok?
O Estatuto então estabelece que:

➢ A localização do servidor público dar-se-á:

✓ a pedido; e

✓ de ofício.

➢ A localização por permuta será processada à vista do pedido conjunto dos interessados,
desde que ocupantes do mesmo cargo.

Se localização do servidor se der de ofício, fundada na necessidade de pessoal, a escolha da


localização recairá, preferencialmente, sobre o servidor público:

▪ de menor tempo de serviço;


▪ residente em localidade mais próxima; e
▪ menos idoso.

Mas olha só:

➢ É VEDADA, DE OFÍCIO, a localização de servidor público:

✓ licenciado para atividade política, período entre o registro da candidatura perante a


Justiça Eleitoral e o dia seguinte ao do resultado oficial da eleição;
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✓ investido em mandato eletivo, desde a expedição do diploma até o término do


mandato; e

✓ à disposição de entidade de classe.

Ao servidor público estudante que for localizado ex offício e a seus dependentes, é assegurada na
localidade de nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino público em
qualquer época, independentemente de vaga. Não havendo, na nova localidade, instituição de
ensino público ou o curso frequentado pelo servidor público ou por seus dependentes, o Estado
arcará com o ônus do ensino, em estabelecimento particular, na mesma localidade.
Beleza?
Trataremos agora do estágio probatório e da estabilidade.

4. ESTÁGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE

4.1. ESTÁGIO PROBATÓRIO

Segundo o disposto no art. 38 do Estatuto, estágio probatório é o período de 03 anos em que o


servidor público nomeado para cargo de provimento efetivo ficará em avaliação, a contar da data
do início de seu exercício e, durante o qual, serão apuradas sua aptidão e capacidade para
permanecer no exercício do cargo.
Durante o período de estágio probatório será observado, pelo servidor público, o cumprimento dos
seguintes requisitos, a serem disciplinados em regulamento:

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Os requisitos acima listados serão avaliados semestralmente, conforme procedimento a ser


estabelecido em regulamento.
A bem da verdade, o estágio probatório visa a avaliar a aptidão do servidor para o exercício de um
determinado cargo. Sempre que o servidor tomar posse e entrar em exercício em um novo cargo
efetivo, será submetido a estágio probatório, não importa quantos anos de exercício o servidor
tenha prestado em outros cargos do mesmo ou de outro ente da Federação. É, portanto, possível (e
nada raro) que um servidor estável seja submetido a estágio probatório, quando toma posse e entra
em exercício em outro cargo, ok?
E é exatamente por isso que o Estatuto estabelece no § 2º do seu art. 38 que o servidor público, ao
ser investido em novo cargo de provimento efetivo, não estará dispensado do cumprimento
integral do período de 3 (três) anos de estágio probatório no novo cargo!

Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em


relação a cada cargo para o qual o servidor público tenha sido nomeado.

Sobre a tal avaliação de desempenho, o Estatuto nos ensina que ficam os Poderes do Estado
autorizados a regulamentar a matéria e a instituir Comissão de Avaliação de Estágio Probatório.
A qualquer tempo, e antes do término do período de cumprimento do estágio probatório, se o
servidor público deixar de atender a um dos requisitos acima estabelecidos, as chefias mediata e
imediata, em relatório circunstanciado, informarão o fato à Comissão de Avaliação para, em
processo sumário, promover a averiguação necessária, assegurando-se em qualquer hipótese, o
direito de ampla defesa.
E sabe de uma regra importante e boa de prova?

➢ Será exonerado o servidor em estágio probatório que, no período de


cumprimento do estágio, apresentar qualquer das seguintes situações:

✓ não atingir o desempenho mínimo estipulado em regulamento;

✓ incorrer em mais de 30 faltas, não justificadas e consecutivas ou a mais de 40


faltas não justificadas, interpoladamente, durante o período de 12 meses;

✓ sentença penal condenatória irrecorrível.

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Entenda que a reprovação em estágio probatório não acarreta penalidade para o servidor, mas
principalmente sua exoneração. Vale dizer, considerar o servidor inabilitado no estágio probatório
significa tão somente afirmar que ele NÃO possui aptidão para o exercício daquele cargo.
Beleza?
Mas não para por aí, pois o Estatuto se preocupa também em regular o processo de avaliação do
servidor. E é o seguinte:
A avaliação do servidor público em estágio probatório será promovida nos prazos estabelecidos em
regimento pela chefia imediata, que a submeterá a chefia imediata. As conclusões das chefias
imediata e mediata serão apreciadas, em caráter final, por um comitê técnico, especialmente criado
para esse fim.
Caso as conclusões das chefias sejam pela exoneração do servidor público, ou pela sua recondução
ao cargo anteriormente ocupado, a autoridade competente, antes da decisão final, concederá ao
servidor público um prazo de 15 dias para a apresentação de sua defesa.
Pronunciando-se pela exoneração do servidor público, o comitê técnico encaminhará o processo à
autoridade competente, no máximo, até 30 dias antes de findar o prazo do estágio probatório, para
a edição do ato correspondente.
O Estatuto assegura a participação do sindicato e, na falta deste, das entidades de classe
representativas dos diversos segmentos de servidores públicos no comitê técnico, conforme
dispuser o regulamento.
A avaliação final do servidor em estágio probatório será homologada, no âmbito do Poder Executivo
pelo Secretário de cada Pasta, na Administração Direta, e pelo dirigente máximo de cada entidade,
na Administração Indireta, dela dando-se ciência ao servidor interessado. Caberá aos Poderes
Legislativo e Judiciário estabelecer a autoridade competente para a homologação da avaliação final
do servidor em estágio probatório pertencente aos seus respectivos quadros.
Das avaliações funcionais do servidor caberá recurso dirigido à Comissão de Avaliação, no prazo de
15 dias consecutivos, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento, a contar da
ciência do servidor em estágio probatório.
O recurso deverá ser instruído com as provas em que se baseia o servidor em estágio probatório
interessado em obter a reforma da avaliação funcional, sendo-lhe assegurado o contraditório e a
ampla defesa.
O recurso da avaliação funcional do servidor em estágio probatório deverá ser concluído no prazo
de 15 dias consecutivos, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento, admitida
apenas 01 prorrogação por igual prazo, em face de circunstâncias excepcionais, devidamente
justificadas.
Bom, é isso!
Sobre o estágio probatório, falta-nos apenas trazer à tona a importantíssimas muito boa de prova
regra do art. 41 do Estatuto.
Segundo esse dispositivo:

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➢ Durante o cumprimento do estágio probatório, o servidor que se afastar do cargo terá o


cômputo do período de avaliação suspenso enquanto perdurar o afastamento, exceto
nas seguintes hipóteses, nas quais NÃO HAVERÁ SUSPENSÃO:

✓ nos casos dos seguintes afastamentos (art. 30, incisos I, II, III, IV e V, alíneas “a” e
“b”, e art. 57);

Art. 30 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço:


I – por um dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;
II – por um dia, a cada três meses, para doação de sangue;
III – até oito dias consecutivos, por motivo de casamento;
IV – por cinco dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge,
companheiro,
pais, filhos, irmãos;
V – pelos dias necessários à:
a) realização de provas ou exames finais, quando estudante matriculado em
estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido;
b) participação de júri e outros serviços obrigatórios por Lei;

Art. 57 - É permitido ao servidor público estadual ausentar-se da repartição em


que tenha exercício, sem perda de seus vencimentos e vantagens, mediante
autorização expressa da autoridade competente de cada Poder, para:
I – participar de congressos e outros certames culturais, técnicos, científicos ou
desportivos;
II – cumprir missão de interesse do serviço; e
III – frequentar curso de aperfeiçoamento, atualização ou especialização que se
relacione com as atribuições do cargo efetivo de que seja titular.

✓ por motivo das licenças para tratamento da própria saúde e por acidente em serviço
ou doença profissional (art. 122, I e II), por até 60 dias, e licença gestação, à
lactação, adoção e paternidade (art. 122, III e X);

✓ nos casos de exercício de cargo de provimento em comissão ou de função


gratificada, no âmbito do Poder Público Estadual.

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➢ Ao servidor público em estágio probatório não serão concedidas as licenças por motivo
de deslocamento do cônjuge ou companheiro, para trato de interesses particulares e
licença especial (art. 122, V e VIII).

Por fim, uma dica importante:

Não se deve confundir aprovação em estágio probatório com aquisição de estabilidade!

São coisas um tanto diferentes, e explicaremos o porquê no próximo tópico!

4.2. ESTABILIDADE

A estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na administração pública de um
mesmo ente federado. O servidor é estável no serviço público (de um ente federado), e não em
um cargo determinado. Por isso que não se deve confundir uma coisa (aprovação em estágio
probatório) como a outra (aquisição de estabilidade). Percebe?
Assim, no serviço público do Estado do Espírito Santo, o servidor habilitado em concurso público e
empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público após 03 anos
de efetivo exercício.
E atenção:

➢ O servidor estável só perderá o cargo em virtude:

✓ de sentença judicial transitada em julgado; ou

✓ de processo administrativo-disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla


defesa.

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Tranquilo?
Sigamos agora com as outras formas de provimento de cargo com regramento atualmente válido
pelo nosso estimado Estatuto dos Servidores Públicos do Espírito Santo: o aproveitamento, a
reintegração, e a reversão!

5. FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO

5.1. APROVEITAMENTO

O aproveitamento é outra forma de provimento derivado expressamente prevista na Constituição


(art. 41, § 3.°).

CF/88:
Art. 41. (...)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.

A Lei ES nº 46/1994, em seu art. 47, estabelece que o aproveitamento é a volta ao serviço ativo do
servidor público posto em disponibilidade.
O aproveitamento será realizado no interesse da Administração, mediante ato do Chefe de cada
Poder, facultada a delegação, e dar-se-á em cargo de natureza, atribuições e vencimentos
compatíveis com o anteriormente ocupado, respeitadas a escolaridade e habilitação exigidas para o
respectivo cargo .
A seguir, algumas regrinhas boas de prova relacionadas ao aproveitamento:

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➢ O aproveitamento do servidor público em disponibilidade, há mais de 12 meses,


dependerá de comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica
oficial.

➢ Se julgado APTO, o servidor público assumirá o exercício do cargo no prazo de 15 dias,


contados da publicação do ato de aproveitamento.

➢ Verificada a INCAPACIDADE DEFINITIVA, o servidor público em disponibilidade será


aposentado.

➢ Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o


servidor público não entrar em exercício no prazo legal.

Sigamos com o instituo da reintegração!

5.2. REINTEGRAÇÃO

A reintegração é forma de provimento derivado expressamente prevista na Constituição (art. 41,


§2°).
Confira:

CF/88:
Art. 41. (...)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado,
e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.

Na Lei ES nº 46/1994, a reintegração está tratada no art. 49.

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Segundo este dispositivo, a reintegração é a reinvestidura do servidor público ESTÁVEL no cargo


anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou judicial,
transitada em julgado, com pleno ressarcimento dos vencimentos, direitos e vantagens
permanentes.
É quando, por exemplo, você perde o cargo por demissão e, depois de recorrer ao Judiciário e vencer
a causa, ganha o direito de retorno ao serviço público, ou seja, ao de se reintegrar ao cargo que
ocupava quando de sua demissão.

➢ Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor público ficará em disponibilidade


remunerada.

➢ Tendo sido transformado o cargo que ocupava, a reintegração se dará no cargo


resultante da transformação.

O servidor público reintegrado será submetido a inspeção médica e se verificada a incapacidade,


será o servidor público aposentado no cargo em que houver sido reintegrado.
Se verificada a reintegração do titular do cargo, o eventual ocupante da vaga será, pela ordem:

✓ reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização;


✓ aproveitado em outro cargo; e
✓ colocado em disponibilidade.

Por fim, a reversão.

5.3. REVERSÃO

A reversão é forma de provimento derivado que consiste no retorno à ativa do servidor aposentado.

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É o caso da pessoa que foi aposentada por motivo de alguma doença, por exemplo, e que depois se
descobriu que tal doença não necessariamente levaria a pessoa à invalidez total para o trabalho.
No Estatuto em estudo, ela vem disciplinada nos art. 51!
Esse dispositivo conceitua a reversão como o retorno à atividade, de servidor aposentado por
invalidez, quando insubsistentes motivos de sua aposentadoria e julgado apto em inspeção
médica oficial.
E nos dispositivos seguintes, três destaques bons de prova:

➢ A reversão efetivar-se-á no MESMO CARGO ou no CARGO resultante de sua


TRANSFORMAÇÃO.

➢ Não poderá reverter o aposentado que contar 75 anos de idade ou tempo de


serviço para aposentadoria voluntária com proventos integrais.

Professor, mas no Estatuto tem 70 anos de idade! Não está errado?!


Não, não! A idade mencionada era, de fato, a idade limite para a aposentadoria compulsória em
todo o país. No entanto, em obediência aos novos ditames constitucionais, foi sancionada em 2015,
pela então Presidente Dilma Rousseff, a Lei Complementar nº 152/15 que passou a estabelecer a
idade de 75 anos como a idade máxima para alguém permanecer trabalhando no serviço público da
União, dos Estados, do DF e dos municípios.
Dessa forma, essa passa a ser a idade limite para a aposentadoria compulsória e o Estatuto dos
Servidores Públicos do Espírito Santo, mesmo ainda não atualizado, tem que obedecê-la!
Maaaaaasssss, como as regras aqui estudadas são sobre a reversão, e não sobre a aposentadoria, o
Estado pode ter resolvido manter para essa forma de provimento o limite de 70 anos, o que
sinceramente acho pouco provável. Assim, para que você fique devidamente blindado para sua
prova, minha sugestão é que você observe bem o comando da questão que eventualmente cobre
regras da reversão e analise as opções de resposta.
Se só houver a idade de 70 anos e essa for a correta dentre as demais opções, marque-a sem medo
de ser feliz! Agora, se as duas idades aparecerem entre as opções de resposta, sugiro que marque
os 75 anos e observe o gabarito, ok? Se nesse caso a banca der com o certo os 70 anos, aí abrirá
grande espaço para recursos!

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Pronto. Com isso, terminamos o estudo das formas de provimento de cargo público previstas no
Estatuto dos Servidores Públicos do Espírito Santo. No próximo tópico, estudaremos sobre o instituo
da recondução e, em seguida, sobre o oposto do provimento: as formas de vacância de cargo
público no serviço público estadual.

6. RECONDUÇÃO

Sobre a recondução, o Estatuto também não fala muito, nos trazendo essencialmente a situação em
que essa forma de provimento pode acontecer.
Em seu art. 29, estabelece que a recondução1 é o retorno do servidor ESTÁVEL ao cargo
anteriormente ocupado, decorrente de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro
cargo.
Beleza?
Vamos agora ao estudo de outro assunto que a banca gosta muito: a vacância de cargo público.

7. VACÂNCIA DE CARGO PÚBLICO

Caro aluno, regra geral a vacância trata-se das hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo,
tornando-se possível de ser preenchido por outra pessoa. A vacância pode acarretar o rompimento
definitivo do vínculo jurídico entre o servidor e a administração, como ocorre nas hipóteses de
exoneração, demissão e falecimento, ou pode simplesmente alterar esse vínculo ou fazer surgir um
novo, como ocorre na hipótese de aposentadoria.
Segundo o que estabelece o art. 60 do Estatuto dos servidores do Espírito Santo:

➢ A vacância do cargo público decorrerá de:

✓ exoneração;

✓ demissão;

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✓ aposentadoria;

✓ falecimento;

✓ declaração de perda de cargo;

✓ destituição de cargo em comissão.

Ok, professor, beleza, mas como se dá cada uma dessas formas de vacância?
Nessa parte do Estatuto, temos regras específicas para a exoneração, e são elas as que trataremos
no tópico a seguir! A demissão, a declaração de perda de cargo e a destituição de cargo em comissão,
que na verdade são punições ao servidor público,5 serão tratadas em aula futura.

7.1. EXONERAÇÃO

A exoneração tanto pode ocorrer para cargo de provimento efetivo como para cargo em comissão.
A exoneração de cargo efetivo se dá de duas formas, a pedido e de ofício, assim estabelecidas:

E atenção, muita atenção:

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➢ Não será concedida exoneração ao servidor público EFETIVO que, tendo se afastado para
frequentar curso especializado, não houver promovido a reposição das importâncias
recebidas, durante o período do afastamento, em valores atualizados, caso em que será
DEMITIDO, após 30 dias, por abandono do cargo, sendo a importância devida inscrita em
dívida ativa.

➢ A reposição acima citada não será procedida quando a exoneração decorrer da nomeação
para OUTRO CARGO PÚBLICO ESTADUAL.
9

Com relação à exoneração de cargo em comissão, esta pode se dar das seguintes formas:

O servidor público ocupante de cargo em comissão, se exonerado durante o período de licença


médica ou férias, fará jus ao recebimento da remuneração respectiva, até o prazo final do
afastamento.
Por fim, cabe destacar que para exonerar, são competentes as autoridades dirigentes dos órgãos ou
entidades referidos no art. 16, § 8º e 9º, salvo delegação de competência. A bem da verdade, são
as mesmas competentes para dar posse aos servidores. Relembrando-as:

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Bom, sobre a vacância, é o que o Estatuto tem a nos ensinar. Vamos agora ao estudo das regras
sobre a substituição e os afastamentos de direito do servidor!
4

8. SUBSTITUIÇÃO

O Estatuto dos Servidores do Espírito Santo determina, em seu art. 52, que haverá substituição nos
casos de:

▪ impedimento legal; OU
▪ afastamento de ocupante de cargo em comissão ou de função gratificada.

Quando seu futuro chefe imediato sair de férias, por exemplo, ele deve deixar um substituto em seu
lugar! Pode até ser você, hein?!
E olha só:

➢ O substituto perceberá o vencimento do cargo em comissão ou o valor da função


gratificada, podendo optar pela Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão (art. 96).

➢ A substituição será remunerada por qualquer período.

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Ou seja: se você é o substituto legal do seu chefe, quando este entrar de férias, automaticamente
você o substituirá, recebendo um plus de grana: o valor da remuneração do cargo em comissão ou
função de confiança dele, seja qual for o período de efetiva substituição.
Tranquilo?
Vamos fechar a aula com os afastamentos a que os servidores públicos estaduais têm direito.

9. AFASTAMENTOS

9
9.1. AFASTAMENTO PARA SERVIR EM OUTRO PODER, ÓRGÃO OU ENTIDADE

Segundo o que dispõe o art. 53 do Estatuto, o servidor público não poderá servir fora da repartição
em que for lotado ou estiver alocado, salvo quando autorizado, para fim determinado e por prazo
certo, por autoridade competente.
Nesse contexto, em seu art. 54, estabelece que o servidor público poderá ser cedido aos Governos
da União, de outros Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios para exercer
cargo de provimento em comissão ou função de confiança, desde que sem ônus para o Estado,
pelo prazo de até 05 anos, prorrogável a critério do Governador, salvo situações especificadas em
lei.

Findo o prazo da cessão, o servidor público retornará ao seu lugar de origem, sob pena
de incorrer em abandono de cargo.

O servidor público poderá ser também cedido, desde que sem ônus para o Estado, ainda que esteja
em estágio probatório, para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil
ou militar, de qualquer dos Poderes ou órgãos independentes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, que tenha sido nomeado para provimento de cargo efetivo, desde que
a relação conjugal tenha sido estabelecida antes da nomeação.

Nesse caso, a cessão suspenderá o cômputo do período de avaliação do estágio


probatório.

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E não para por aí, pois o Estatuto prevê ainda em seu art. 54-A uma terceira modalidade de cessão!
De acordo com esse dispositivo, a cessão de servidor público de um para outro Poder ou órgão
independente do próprio Estado também só poderá ocorrer para o exercício de cargo de
provimento em comissão ou função de confiança, desde que sem ônus para o cedente, pelo prazo
de até 05 anos, prorrogável a critério do Governador, salvo situações específicas em lei.

9.2. AFASTAMENTO PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Aqui nós temos praticamente um "copiar-colar" do art. 38, incisos I a III, da nossa Constituição
Federal!
5
Quer ver?
O art. 58 do Estatuto estabelece que ao servidor em exercício em mandato eletivo aplicam-se as
seguintes disposições:

▪ tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, fica afastado do cargo efetivo;

▪ investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado


optar pela sua remuneração.

▪ investido no mandato de vereador :

✓ HAVENDO compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo


efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

✓ NÃO HAVENDO compatibilidade de horário, será afastado do cargo efetivo, sendo-


lhe facultado optar pela sua remuneração.

Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
Para efeito de benefício previdenciário, nos casos de afastamento, os valores de contribuição serão
determinados como se o servidor público em exercício estivesse.

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9.3. OUTROS AFASTAMENTOS

É permitido ao servidor público estadual ausentar-se da repartição em que tenha exercício, sem
perda de seus vencimentos e vantagens, mediante autorização expressa da autoridade
competente de cada Poder, para (art. 57):

1. participar de congressos e outros certames culturais, técnicos, científicos ou


desportivos;
2. cumprir missão de interesse do serviço; e
3. frequentar curso de aperfeiçoamento, atualização ou especialização que se
relacione com as atribuições do cargo efetivo de que seja titular (não permitido
a ocupante de cargo em comissão).

O afastamento para cumprimento de missão de interesse do serviço fica condicionado à iniciativa


da administração, justificada, em cada caso, a sua necessidade.
Nos casos dos afastamentos do item 3, o servidor público fica obrigado a permanecer a serviço do
Estado, após a conclusão do curso, pelo prazo correspondente ao período de afastamento, sob
pena de restituir, em valores atualizados ao Tesouro do Estado o que tiver recebido a qualquer título,
se renunciar ao cargo antes desse prazo.

O afastamento para participar de competições desportivas só se dará quando se tratar


de representação do Estado ou do Brasil em competições oficiais.

Por fim, uma modalidade de afastamento que ninguém deseja (art. 59): preso preventivamente,
denunciado por crime funcional, ou condenado por crime inafiançável, em processo no qual não
haja pronúncia, o servidor público efetivo será afastado do exercício de seu cargo, até decisão final
transitada em julgado.

Bom, por hoje é só!


Vamos agora ao resumo da aula e, em seguida, às questões para o exercício do aprendizado.
Tenho certeza que você as resolverá com grande tranquilidade!

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10. RESUMO DA AULA

➢ Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo.

Ao responsável pela unidade administrativa onde o servidor público tenha sido alocado ou
localizado compete dar-lhe exercício.

O prazo para o servidor entrar em exercício:

➢ Não ocorrendo o exercício no prazo acima previsto, o servidor público será exonerado.

A jornada normal de trabalho do servidor público estadual será definida nos respectivos planos de carreiras
e de vencimentos, não podendo ultrapassar 44 horas semanais, nem 08 horas diárias, excetuando-se o
regime de turnos, facultada a compensação de horário e a redução da jornada mediante acordo coletivo
de trabalho.

➢ A jornada normal de trabalho será de 08 horas diárias para o exercício de cargo em comissão
ou de função gratificada, exigindo-se do seu ocupante dedicação integral ao serviço.

A jornada dos servidores públicos estaduais do Poder Executivo em regime de teletrabalho


equivalerá ao cumprimento das metas de desempenho estabelecidas.

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Em situações excepcionais e de necessidade imediata as horas que excederem a jornada


normal serão compensadas pela correspondente diminuição em dias subsequentes.

Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11h consecutivas para
descanso.

➢ O registro de frequência deverá ser efetuado dentro do horário determinado para o início do
expediente, com uma tolerância máxima de 15 minutos, no limite de 01 vez por semana e no
máximo 03 ao mês, salvo em relação aos cargos em comissão ou funções gratificadas, cuja
frequência obedecerá ao que dispuser o regulamento.
➢ O atraso no registro da frequência, com a utilização da tolerância acima prevista, terá que ser
obrigatoriamente compensado no mesmo dia.

➢ O servidor público PERDERÁ:


✓ a remuneração do dia em que faltar injustificadamente ao serviço ou deixar de participar do
programa de formação, especialização ou aperfeiçoamento em horário de expediente;
✓ 1/3 do vencimento diário, quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à
marcada para o início dos trabalhos ou quando se retirar dentro da hora anterior à fixada
para o término do expediente, computando-se nesse horário a compensação a que se refere
o art. 26, parágrafo único;
✓ o vencimento correspondente a 01 dia, quando o comparecimento ao serviço ultrapassar o
horário previsto na regra anterior; e
✓ 1/3 terço da remuneração durante os afastamentos por motivo de prisão em flagrante ou
decisão judicial provisória, com direito à diferença, se absolvido ao final.

➢ Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço:


✓ por 01 dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;
✓ por 01 dia, a cada três meses, para doação de sangue;
✓ até 08 dias consecutivos, por motivo de casamento;
✓ por 05 dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais, filhos,
irmãos;
✓ pelos dias necessários à:
▪ realização de provas ou exames finais, quando estudante matriculado em
estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido;
▪ participação de júri e outros serviços obrigatórios por Lei; e
▪ prestação de concurso público.

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A comunicação das faltas será feita antecipadamente, salvo motivo relevante devidamente
comprovado.

➢ A localização do servidor público dar-se-á:


✓ a pedido; e
✓ de ofício.
➢ A localização por permuta será processada à vista do pedido conjunto dos interessados, desde que
ocupantes do mesmo cargo.

➢ É VEDADA, DE OFÍCIO, a localização de servidor público:


✓ licenciado para atividade política, período entre o registro da candidatura perante a Justiça
Eleitoral e o dia seguinte ao do resultado oficial da eleição;
✓ investido em mandato eletivo, desde a expedição do diploma até o término do mandato; e
✓ à disposição de entidade de classe.

Estágio probatório é o período de 03 anos em que o servidor público nomeado para cargo de provimento
efetivo ficará em avaliação, a contar da data do início de seu exercício e, durante o qual, serão apuradas sua
aptidão e capacidade para permanecer no exercício do cargo.
Durante o período de estágio probatório será observado, pelo servidor público, o cumprimento dos seguintes
requisitos, a serem disciplinados em regulamento:

Na hipótese de acumulação legal, o estágio probatório deverá ser cumprido em relação a cada
cargo para o qual o servidor público tenha sido nomeado.

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➢ Será exonerado o servidor em estágio probatório que, no período de cumprimento do


estágio, apresentar qualquer das seguintes situações:
✓ não atingir o desempenho mínimo estipulado em regulamento;
✓ incorrer em mais de 30 faltas, não justificadas e consecutivas ou a mais de 40 faltas
não justificadas, interpoladamente, durante o período de 12 meses;
✓ sentença penal condenatória irrecorrível.

➢ Durante o cumprimento do estágio probatório, o servidor que se afastar do cargo terá o


cômputo do período de avaliação suspenso enquanto perdurar o afastamento, exceto nas
seguintes hipóteses, nas quais NÃO HAVERÁ SUSPENSÃO:
✓ nos casos dos seguintes afastamentos (art. 30, incisos I, II, III, IV e V, alíneas “a” e “b”, e
art. 57);
Art. 30 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço:
I – por um dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;
II – por um dia, a cada três meses, para doação de sangue;
III – até oito dias consecutivos, por motivo de casamento;
IV – por cinco dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro,
pais, filhos, irmãos;
V – pelos dias necessários à:
a) realização de provas ou exames finais, quando estudante matriculado em
estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido;
b) participação de júri e outros serviços obrigatórios por Lei;

Art. 57 - É permitido ao servidor público estadual ausentar-se da repartição em que tenha


exercício, sem perda de seus vencimentos e vantagens, mediante autorização expressa da
autoridade competente de cada Poder, para:
I – participar de congressos e outros certames culturais, técnicos, científicos ou desportivos;
II – cumprir missão de interesse do serviço; e
III – frequentar curso de aperfeiçoamento, atualização ou especialização que se relacione
com as atribuições do cargo efetivo de que seja titular.

✓ por motivo das licenças para tratamento da própria saúde e por acidente em serviço ou
doença profissional (art. 122, I e II), por até 60 dias, e licença gestação, à lactação, adoção
e paternidade (art. 122, III e X);
✓ nos casos de exercício de cargo de provimento em comissão ou de função gratificada, no
âmbito do Poder Público Estadual.
➢ Ao servidor público em estágio probatório não serão concedidas as licenças por motivo de
deslocamento do cônjuge ou companheiro, para trato de interesses particulares e licença
especial (art. 122, V e VIII).

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O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire


estabilidade no serviço público após 03 anos de efetivo exercício.

➢ O servidor estável só perderá o cargo em virtude:


✓ de sentença judicial transitada em julgado; ou
✓ de processo administrativo-disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

O aproveitamento é a volta ao serviço ativo do servidor público posto em disponibilidade.

➢ O aproveitamento do servidor público em disponibilidade, há mais de 12 meses, dependerá


de comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.
➢ Se julgado APTO, o servidor público assumirá o exercício do cargo no prazo de 15 dias,
contados da publicação do ato de aproveitamento.
➢ Verificada a INCAPACIDADE DEFINITIVA, o servidor público em disponibilidade será
aposentado.
➢ Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor público
não entrar em exercício no prazo legal.

Reintegração é a reinvestidura do servidor público ESTÁVEL no cargo anteriormente ocupado, quando


invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou judicial, transitada em julgado, com pleno
ressarcimento dos vencimentos, direitos e vantagens permanentes.

➢ Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor público ficará em disponibilidade


remunerada.
➢ Tendo sido transformado o cargo que ocupava, a reintegração se dará no cargo resultante da
transformação.

Se verificada a reintegração do titular do cargo, o eventual ocupante da vaga será, pela ordem:

✓ reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização;


✓ aproveitado em outro cargo; e
✓ colocado em disponibilidade.

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A reversão é o retorno à atividade, de servidor aposentado por invalidez, quando insubsistentes motivos
de sua aposentadoria e julgado apto em inspeção médica oficial.

➢ A reversão efetivar-se-á no MESMO CARGO ou no CARGO resultante de sua


TRANSFORMAÇÃO.
➢ Não poderá reverter o aposentado que contar 75 anos de idade ou tempo de serviço para
aposentadoria voluntária com proventos integrais.

A recondução é o retorno do servidor ESTÁVEL ao cargo anteriormente ocupado, decorrente de sua


inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

➢ A vacância do cargo público decorrerá de:


✓ exoneração;
✓ demissão;
✓ aposentadoria;
✓ falecimento;
✓ declaração de perda de cargo;
✓ destituição de cargo em comissão.

➢ Não será concedida exoneração ao servidor público EFETIVO que, tendo se afastado para
frequentar curso especializado, não houver promovido a reposição das importâncias recebidas,
durante o período do afastamento, em valores atualizados, caso em que será DEMITIDO, após 30
dias, por abandono do cargo, sendo a importância devida inscrita em dívida ativa.
➢ A reposição acima citada não será procedida quando a exoneração decorrer da nomeação para
OUTRO CARGO PÚBLICO ESTADUAL.

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Haverá substituição nos casos de:


▪ impedimento legal; OU
▪ afastamento de ocupante de cargo em comissão ou de função gratificada.
==159495==

➢ O substituto perceberá o vencimento do cargo em comissão ou o valor da função gratificada,


podendo optar pela Gratificação por Exercício de Cargo em Comissão (art. 96).
➢ A substituição será remunerada por qualquer período.

O servidor público poderá ser cedido aos Governos da União, de outros Estados, dos Territórios, do Distrito
Federal ou dos Municípios para exercer cargo de provimento em comissão ou função de confiança, desde
que sem ônus para o Estado, pelo prazo de até 05 anos, prorrogável a critério do Governador, salvo
situações especificadas em lei.

Findo o prazo da cessão, o servidor público retornará ao seu lugar de origem, sob pena de
incorrer em abandono de cargo.

Ao servidor em exercício em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:


▪ tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, fica afastado do cargo efetivo;
▪ investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
▪ investido no mandato de vereador :
✓ HAVENDO compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
✓ NÃO HAVENDO compatibilidade de horário, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração.

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É permitido ao servidor público estadual ausentar-se da repartição em que tenha exercício, sem perda de
seus vencimentos e vantagens, mediante autorização expressa da autoridade competente de cada Poder,
para (art. 57):
1. participar de congressos e outros certames culturais, técnicos, científicos ou
desportivos;
2. cumprir missão de interesse do serviço; e
3. frequentar curso de aperfeiçoamento, atualização ou especialização que se relacione
com as atribuições do cargo efetivo de que seja titular (não permitido a ocupante de
cargo em comissão).

O afastamento para participar de competições desportivas só se dará quando se tratar de


representação do Estado ou do Brasil em competições oficiais.

Preso preventivamente, denunciado por crime funcional, ou condenado por crime inafiançável, em
processo no qual não haja pronúncia, o servidor público efetivo será afastado do exercício de seu cargo,
até decisão final transitada em julgado.

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11. QUESTÕES

11.1. QUESTÕES COMENTADAS

1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto afirmar que:
(A) Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo.
(B) É de trinta dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da
posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos.
(C) Ao responsável pela unidade administrativa onde o servidor público tenha sido alocado ou
localizado compete dar-lhe exercício.
(D) Ao entrar em exercício, o servidor público apresentará ao órgão competente os elementos
necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no órgão
previdenciário do Estado e ao cadastramento no PIS/PASEP.
(E) O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados nos assentamentos
individuais do servidor público.
Comentário:
A – Certo. Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo (Art.
17).
B – Errado. É de quinze dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data
da posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos (Art. 17, §1º).
C – Certo. Ao responsável pela unidade administrativa onde o servidor público tenha sido alocado
ou localizado compete dar-lhe exercício (Art. 17, §2º).
D – Certo. Ao entrar em exercício, o servidor público apresentará ao órgão competente os elementos
necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no órgão previdenciário
do Estado e ao cadastramento no PIS/PASEP (Art. 18).
E – Certo. O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados nos assentamentos
individuais do servidor público (Art. 19).
Gabarito: B

2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, a jornada normal de trabalho do servidor
público estadual, segue às regras, exceto:
(A) Será definida nos respectivos planos de carreiras e de vencimentos.
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(B) Não pode ultrapassar quarenta e quatro horas semanais, nem oito horas diárias,
excetuando-se o regime de turnos.
(C) É facultada a compensação de horário
(D) É facultada a redução da jornada mediante acordo coletivo de trabalho.
(E) Em caso de servidor beneficiado por teletrabalho, será 10% maior.
Comentário:
A questão cobra o conhecimento do Art. 20:
Art. 20 - A jornada normal de trabalho do servidor público estadual será definida nos respectivos
planos de carreiras e de vencimentos (Item A), não podendo ultrapassar quarenta e quatro horas
semanais, nem oito horas diárias, excetuando-se o regime de turnos (Item B), facultada a
compensação de horário (Item C) e a redução da jornada mediante acordo coletivo de trabalho
(Item D).

Logo:
A, B, C e D – Certos. Conforme indicação acima.
E – Errado. Não há previsão na LCE 46/94.
Gabarito: E

3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Considere os itens, abaixo, sobre períodos:
I. por dois dias, para apresentação obrigatória em órgão militar.
II. por um dia, a cada quatro meses, para doação de sangue.
III. até sete dias consecutivos, por motivo de casamento.
IV. por cinco dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais,
filhos, irmãos.
V. pelos dias necessários à: realização de provas ou exames finais, quando estudante
matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido; participação de júri e outros
serviços obrigatórios por Lei; e prestação de concurso público.
Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público
ausentar-se do serviço:
(A) Somente IV e V.
(B) Somente I, II, III e IV.
(C) Somente II, III e IV.
(D) Todas.
(E) Somente V.
Comentário:
A questão cobra o conhecimento do Art. 30:

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Art. 30 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço:


I – por um dia, para apresentação obrigatória em órgão militar;
II – por um dia, a cada três meses, para doação de sangue;
III – até oito dias consecutivos, por motivo de casamento;
IV – por cinco dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais, filhos,
irmãos; (Item IV)
V – pelos dias necessários à:
a) realização de provas ou exames finais, quando estudante matriculado em estabelecimento de
ensino oficial ou reconhecido;
b) participação de júri e outros serviços obrigatórios por Lei; e
c) prestação de concurso público. (Item IV)

I – Errado. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço por um dia, para
apresentação obrigatória em órgão militar (Art. 30, I).
II – Errado. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço por um dia, a
cada três meses, para doação de sangue (Art. 30, II).
III. Errado. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público ausentar-se do serviço até oito dias
consecutivos, por motivo de casamento (Art. 30, III).
IV e V – Corretos. São os incisos IV e V do Art. 30, conforme indicado acima.

Gabarito: A

4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Segundo dispõe a Lei Complementar nº 46, de 1994, sobre Lotação e Localização:
(A) Ao servidor público estudante que for localizado ex offício e a seus dependentes, é
assegurada na localidade de nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de
ensino público em qualquer época, de acordo com ocorrência de vaga.
(B) Não havendo, na nova localidade, instituição de ensino público ou o curso frequentado pelo
servidor público ou por seus dependentes, o servidor ou seu dependente poderá optar entre
o custeio de 70% do valor da mensalidade no curso em instituição particular e a abertura de
vaga em instituição pública.
(C) Os servidores públicos dos Poderes Legislativo e Judiciário e das autarquias e fundações
públicas serão lotados nos referidos órgãos ou entidades, e a localização será definida em
portaria, de acordo com os critérios definidos em lei.
(D) A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade
em que o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário
Oficial do Estado.
(E) Quando a assunção de exercício implicar mudança de localidade, o servidor público fará jus
a um período de trânsito de até oito dias mesmo se a mudança for para Municípios integrantes
da Região Metropolitana da Grande Vitória.

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Comentário:
A – Errado. Ao servidor público estudante que for localizado ex offício e a seus dependentes, é
assegurada na localidade de nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino
público em qualquer época, independentemente de vaga (Art. 37).
B – Errado. Não havendo, na nova localidade, instituição de ensino público ou o curso frequentado
pelo servidor público ou por seus dependentes, o Estado arcará com o ônus do ensino, em
estabelecimento particular, na mesma localidade (Art. 37, § único).
C – Errado. Os servidores públicos dos Poderes Legislativo e Judiciário e das autarquias e fundações
públicas serão lotados nos referidos órgãos ou entidades, e a localização caberá à autoridade
competente de cada órgão ou entidade (Art. 33).
D – Certo. A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade em que
o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário Oficial do
Estado (Art. 34).
E – Errado. Quando a assunção de exercício implicar mudança de localidade, o servidor público fará
jus a um período de trânsito de até oito dias exceto se a mudança for para Municípios integrantes
da Região Metropolitana da Grande Vitória (Art. 36).
Gabarito: D

5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Conforme dispositivos sobre posse da Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto dizer que:
(A) No ato da posse, o empossando apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores
que constituem seu patrimônio, e os demais documentos e informações previstos em lei específica,
regulamento ou edital do concurso.
(B) É requisito para posse a declaração do empossando de que exerce ou não outro cargo, emprego
ou função pública.
(C) A nomeação verificar-se-á no prazo de até trinta dias contados da publicação do ato de posse.
(D) A requerimento do interessado ou de seu representante legal, o prazo para a posse poderá ser
prorrogado pela autoridade competente, até o máximo de trinta dias a contar do término do prazo
de que trata o parágrafo anterior.
(E) Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial, for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo.
Comentário:
A – Certo. No ato da posse, o empossando apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e
valores que constituem seu patrimônio, e os demais documentos e informações previstos em lei
específica, regulamento ou edital do concurso (Art. 16, § 2º).
B – Certo. É requisito para posse a declaração do empossando de que exerce ou não outro cargo,
emprego ou função pública (Art. 16, § 3º).

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C – Errado. A posse verificar-se-á no prazo de até trinta dias contados da publicação do ato de
nomeação (Art. 16, § 4º).
D – Certo. A requerimento do interessado ou de seu representante legal, o prazo para a posse poderá
ser prorrogado pela autoridade competente, até o máximo de trinta dias a contar do término do
prazo de que trata o parágrafo anterior (Art. 16, § 5º).
E – Certo. Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial, for julgado apto física
e mentalmente para o exercício do cargo (Art. 16, § 6º).
Gabarito: C

6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, exclusivamente, durante o período de
estágio probatório será observado, pelo servidor público, o cumprimento dos seguintes
requisitos, exceto:
(A) Idoneidade moral e ética.
(B) Disciplina.
(C) Frequência e pontualidade.
(D) Dedicação ao serviço.
(E) Eficiência.
Comentário:
A questão cobra a literalidade do Art. 39:
Art. 39 - Durante o período de estágio probatório será observado, pelo servidor público, o
cumprimento dos seguintes requisitos, a serem disciplinados em regulamento:
I - idoneidade moral e ética; (Item A)
II - disciplina; (Item B)
III - dedicação ao serviço; (Item D)
IV - eficiência. (Item E)

A, B, D e E – Certos. Conforme indicado acima (Art. 39, I, II, III e IV).


C – Errado. Tendo por base unicamente a LCE 46/94, Art. 39, frequência e pontualidade não são
requisitos a serem observados na avaliação durante o Estágio Probatório.
Gabarito: C

7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, o servidor público em exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições, exceto:
(A) Tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo efetivo.
(B) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.

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(C) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as


vantagens de seu cargo efetivo, em prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.
(D) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
(E) Para efeito de benefício previdenciário, nos casos de afastamento, os valores de
contribuição serão determinados como se o servidor público em exercício estivesse.
Comentário:
A – Certo. Tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo efetivo
(Art. 58, I).
B – Certo. Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração (Art. 58, II).
C – Errado. Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as
vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (Art. 58, III).
D – Certo. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento (Art.
58, IV).
E – Certo. Para efeito de benefício previdenciário, nos casos de afastamento, os valores de
contribuição serão determinados como se o servidor público em exercício estivesse (Art. 58, V).
Gabarito: C

8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, é correto afirmar que a vacância de cargo
público decorrerá de:
(A) Ascensão.
(B) Aposentadoria compulsória, somente.
(C) Falecimento em serviço ou em virtude de causa relacionada ao trabalho.
(D) Declaração de perda de cargo de confiança.
(E) Destituição de cargo em comissão.
Comentário:
A – Errado. A vacância de cargo público não decorrerá de ascensão (Art. 60). Dispositivo com eficácia
suspensa em 06.04.2001 e declarado inconstitucional em 25.04.2003 pela ADIN nº 1345.
B – Errado. A vacância de cargo público decorrerá de aposentadoria (Art. 60, IV).
C – Errado. A vacância de cargo público decorrerá de falecimento (Art. 60, V).
D – Errado. A vacância de cargo público decorrerá de declaração de perda de cargo (Art. 60, VI).

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E – Certo. A vacância de cargo público decorrerá de destituição de cargo em comissão (Art. 60, VII).
Vamos relembrar o Art. 60:
Art. 60. A vacância de cargo público decorrerá de:
I – exoneração;
II – demissão;
III – ascensão; (promulgado no D.O. de 06/04/94) (Dispositivo com eficácia suspensa em
06.04.2001 e declarado inconstitucional em 25.04.2003 pela ADIN nº 1345).
IV – aposentadoria;
V – falecimento;
VI – declaração de perda de cargo;
VII – destituição de cargo em comissão;

Gabarito: E

9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto afirmar que:
(A) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas
para descanso.
(B) A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade
em que o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário
Oficial do Estado.
(C) O servidor público, ao ser investido em novo cargo de provimento efetivo, não estará
dispensado do cumprimento integral do período de 3 (três) anos de estágio probatório no novo
cargo.
(D) Para fins de aquisição de estabilidade, só será computado o tempo de serviço efetivo
prestado em cargos públicos ao Governo do Estado do Espírito Santo.
(E) É assegurado ao servidor público, após a nomeação e cumprimento do estágio probatório,
o desenvolvimento funcional na forma e condições estabelecidas nos planos de carreiras e de
vencimentos através de progressões horizontal e vertical e de ascensão.
Comentário:
A – Certo. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas
para descanso (Art. 23).
B – Certo. A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade em que
o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário Oficial do
Estado (Art. 34).
C – Certo. O servidor público, ao ser investido em novo cargo de provimento efetivo, não estará
dispensado do cumprimento integral do período de 3 (três) anos de estágio probatório no novo
cargo (Art. 38, § 2º).
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D – Errado. Para fins de aquisição de estabilidade, só será computado o tempo de serviço efetivo
prestado em cargos públicos ao Governo do Estado do Espírito Santo. DISPOSITIVO REVOGADO pela
Lei Complementar nº 500, de 26 de outubro de 2009.
E – Certo. É assegurado ao servidor público, após a nomeação e cumprimento do estágio probatório,
o desenvolvimento funcional na forma e condições estabelecidas nos planos de carreiras e de
vencimentos através de progressões horizontal e vertical e de ascensão (Art. 45).
Gabarito: D

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994:
(A) O aproveitamento do servidor público em disponibilidade, há mais de doze meses,
dependerá de comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial ou
médicos da rede privada, desde que especialistas.
(B) Na hipótese de o cargo anterior ter sido extinto, o servidor público ficará em
disponibilidade, fazendo jus a 75% da remuneração.
(C) Não poderá reverter o servidor público que contar setenta anos de idade ou tempo de
serviço para aposentadoria voluntária com proventos integrais.
(D) A substituição será remunerada por qualquer período acima de 7 (sete dias).
(E) O servidor público poderá ser cedido aos Governos da União, de outros Estados, dos
Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios para exercer cargo de provimento em
comissão ou função de confiança, com ou sem ônus para o Estado, pelo prazo de até 05 (cinco)
anos, prorrogável a critério do Governador, salvo situações especificadas em lei.
Comentário:
A – Errado. O aproveitamento do servidor público em disponibilidade, há mais de doze meses,
dependerá de comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial (Art. 47, §
2º).
B – Errado. Na hipótese de o cargo anterior ter sido extinto, o servidor público ficará em
disponibilidade remunerada (Art. 49, § 1º).
C – Certo. Não poderá reverter o servidor público que contar setenta anos de idade ou tempo de
serviço para aposentadoria voluntária com proventos integrais (Art. 51, § 2º).
D – Errado. A substituição será remunerada por qualquer período (Art. 52, § 2º).
E – Errado. O servidor público poderá ser cedido aos Governos da União, de outros Estados, dos
Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios para exercer cargo de provimento em comissão ou
função de confiança, desde que sem ônus para o Estado, pelo prazo de até 05 (cinco) anos,
prorrogável a critério do Governador, salvo situações especificadas em lei (Art. 54).
Gabarito: C

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11. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010 - Adapt.]


Pela posse há o efetivo desempenho das atribuições da função de confiança, sendo de trinta
dias o prazo para o servidor aprovado em cargo público entrar em exercício, contados da data
do ato de provimento.
Comentário:
Cuidado! Posse é o ato de aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes
ao cargo público, com o compromisso de bem-servir, formalizado com a assinatura do termo próprio
pelo empossando ou por seu representante especialmente constituído para este fim. É o exercício
o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições do seu cargo. É de 15 dias o prazo para
o servidor entrar em exercício, contados da data da posse, quando esta for exigida, ou da data da
publicação do ato, nos demais casos. (art. 16, §1º).
Gabarito: Errado

12. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010]


É INCORRETO afirmar que a vacância no cargo público do Estado do Espírito Santo decorrerá,
dentre outras hipóteses, de
(A) aposentadoria ou falecimento.
(B) ascensão ou transferência.
(C) exoneração ou declaração de perda de cargo.
(D) destituição de cargo em comissão.
(E) demissão ou aposentadoria.
Comentário:
Para responder a essa questão, é só você não esquecer que a vacância do cargo público decorre de
(art. 60):
✓ exoneração;
✓ demissão;
✓ aposentadoria;
✓ falecimento.
✓ declaração de perda de cargo;
✓ destituição de cargo em comissão;
Como se pode ver, a ascensão e a transferência não são formas de vacância previstas pela Lei
Complementar ES nº 46/1994.
Gabarito: B

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13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.]


O prazo para o servidor empossado em cargo público estadual no Espírito Santo entrar em
exercício será de
(A) 45 dias, contados da data da nomeação.
(B) 15 dias, contados da data da posse.
(C) 15 dias, contados da data da intimação pessoal do nomeado.
(D) 30 dias, contados da data da intimação pessoal do investido.
(E) 20 dias, contados da publicação do ato de proclamação de aprovação em concurso público.
Comentário:
A resposta para questão consta no art. 17 do Estatuto, segundo o qual, o exercício do cargo:

Gabarito: B

14. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AL - 2010 - Adapt.]


Os servidores públicos estaduais nomeados, em virtude de concurso público, para cargo de
provimento efetivo, são considerados estáveis após
(A) um ano de efetivo exercício.
(B) dois anos de efetivo exercício.
(C) três anos de efetivo exercício.
(D) quatro anos de efetivo exercício.
(E) cinco anos de efetivo exercício.
Comentário:
Essa é bem fácil, mas não poderia deixar de trazê-la, já que foi aplicada em prova!
Ao entrar em exercício, você, futuro servidor nomeado para o cargo público estadual, ficará sujeito
a estágio probatório por período de 03 anos, durante o qual sua aptidão para o desempenho do
cargo é objeto de avaliação.

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E como vimos, no serviço público do Estado do Espírito Santo, o servidor habilitado em concurso
público e empossado em cargo de provimento efetivo adquire estabilidade no serviço público após
03 anos de efetivo exercício (art. 43).
Gabarito: C

15. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.]


Sobre a exoneração de cargo público, prevista na Lei Complementar ES nº 46/94, é correta a
afirmação:
(A) O servidor que, havendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício no prazo
legal, será exonerado a pedido.
(B) A exoneração de ofício, de cargo efetivo, também pode ser feita pelo próprio servidor.
(C) A exoneração de cargo em comissão pode ocorrer a juízo da autoridade competente ou a
pedido do próprio servidor.
(D) No caso de não satisfazer as condições do estágio probatório, o servidor ocupante de cargo
efetivo, não será exonerado, mas, sim, demitido.
Comentário:
Item A - Errado. O servidor que, havendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício
no prazo legal, será exonerado de ofício a pedido (art. 61, §1º, alínea "b").
Item B - Não confunda! Exoneração de ofício é dada pela autoridade competente. Se o servidor
quiser pedir exoneração, ele deve formalizar o pedido, mas nunca será exonerado de ofício por ele
próprio!
Item C - Certinho! Como já vimos, a exoneração de cargo em comissão pode ocorrer a juízo da
autoridade competente ou a pedido do próprio servidor público (art. 61, §2º).
Item D - Erradíssimo! No caso de não satisfazer as condições do estágio probatório, o servidor
ocupante de cargo efetivo será sim exonerado (art. 61, §1º, alínea "a").
Gabarito: C

16. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.]


Dentre os fatores previstos na Lei Complementar ES nº 46/1994 para avaliação da aptidão e
capacidade do servidor ocupante de cargo efetivo, durante o estágio probatório, NÃO se inclui:
(A) autodeterminação.
(B) eficiência.
(C) dedicação ao serviço.
(D) disciplina.
(E) idoneidade moral e ética.
Comentário:

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Ao entrar em exercício, você, futuro servidor nomeado para o cargo público estadual, ficará sujeito
a estágio probatório por período de 03 anos, durante o qual sua aptidão para o desempenho do
cargo é objeto de avaliação, em função dos seguintes fatores:

Como se pode ver, a autodeterminação não se inclui entre os requisitos a serem analisados.
Gabarito: A

17. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.]


A reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante
de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento de todas as vantagens, é
(A) a reversão.
(B) a readaptação.
(C) a reintegração.
(D) a recondução.
(E) o aproveitamento.
Comentário:
Segundo o art. 49 do Estatuto, é a reintegração a reinvestidura do servidor público estável no cargo
anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão, por decisão administrativa ou judicial,
transitada em julgado, com pleno ressarcimento dos vencimentos, direitos e vantagens
permanentes.
Gabarito: C

18. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2015 - Adapt.]


Considere as seguintes situações:
I. Após tomar posse em cargo público, um servidor da SECONT/ES deixou de entrar em exercício
no prazo de quinze dias.

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II. Um Agente de Trânsito do DETRAN/ES, não estável em outro cargo, não foi aprovado em
estágio probatório.
III. Servidor do SEJUC/ES, estável, não foi aprovado em estágio probatório para outro cargo.
Nos termos da Lei Complementar ES nº 46/94, cabe exoneração o previsto em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) l e II, apenas.
(E) I, II e III.
Comentário:
Item I - Como não entrou em exercício no prazo legal, o servidor foi exonerado (art. 61, §1º, “b”).
(Certo)
Item II. Se o cara é não estável, complica, pois em não sendo aprovado em estágio probatório, será
exonerado, segundo o que comanda o art. 61, §1º, alínea “a”, do Estatuto.
Item III - Esse não é o caso de exoneração, pois a regra só é válida para servidores que ainda não
têm estabilidade.
Gabarito: D

19. [FCC – ANALISTA DE TI – MPE/RN – 2010 - 2010 – Adapt.]


A reversão é o retorno à atividade de servidor demitido quando invalidada a sua demissão por
decisão judicial.
Comentário:
Errado, pois esse é o conceito da reintegração!
O art. 25 conceitua a reversão como o retorno à atividade, do servidor público aposentado por
invalidez, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria e julgado apto em inspeção médica
oficial.
Gabarito: Errado

20. [FCC – ANALISTA DE TI – MPE/RN – 2010 - 2010 – Adapt.]


A recondução é o retorno do servidor em estágio probatório ao cargo anteriormente por ele
ocupado, quando invalidada a sua exoneração.
Comentário:
Totalmente equivocado o conceito! A recondução é o retorno do servidor público estável ao cargo
que ocupava anteriormente, correlato ou transformado, decorrente de sua inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo.
Gabarito: Errado

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11.2. LISTA DE QUESTÕES

1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto afirmar que:
(A) Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo.
(B) É de trinta dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da
posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos.
(C) Ao responsável pela unidade administrativa onde o servidor público tenha sido alocado ou
localizado compete dar-lhe exercício.
(D) Ao entrar em exercício, o servidor público apresentará ao órgão competente os elementos
necessários ao seu assentamento individual, à regularização de sua inscrição no órgão
previdenciário do Estado e ao cadastramento no PIS/PASEP.
(E) O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados nos assentamentos
individuais do servidor público.

2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, a jornada normal de trabalho do servidor
público estadual, segue às regras, exceto:
(A) Será definida nos respectivos planos de carreiras e de vencimentos.
(B) Não pode ultrapassar quarenta e quatro horas semanais, nem oito horas diárias,
excetuando-se o regime de turnos.
(C) É facultada a compensação de horário
(D) É facultada a redução da jornada mediante acordo coletivo de trabalho.
(E) Em caso de servidor beneficiado por teletrabalho, será 10% maior.

3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Considere os itens, abaixo, sobre períodos:
I. por dois dias, para apresentação obrigatória em órgão militar.
II. por um dia, a cada quatro meses, para doação de sangue.
III. até sete dias consecutivos, por motivo de casamento.

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IV. por cinco dias consecutivos, por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro, pais,
filhos, irmãos.
V. pelos dias necessários à: realização de provas ou exames finais, quando estudante
matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou reconhecido; participação de júri e outros
serviços obrigatórios por Lei; e prestação de concurso público.
Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, sem qualquer prejuízo, poderá o servidor público
ausentar-se do serviço:
(A) Somente IV e V.
(B) Somente I, II, III e IV.
(C) Somente II, III e IV.
(D) Todas.
(E) Somente V.

4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Segundo dispõe a Lei Complementar nº 46, de 1994, sobre Lotação e Localização:
(A) Ao servidor público estudante que for localizado ex offício e a seus dependentes, é
assegurada na localidade de nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de
ensino público em qualquer época, de acordo com ocorrência de vaga.
(B) Não havendo, na nova localidade, instituição de ensino público ou o curso frequentado pelo
servidor público ou por seus dependentes, o servidor ou seu dependente poderá optar entre
o custeio de 70% do valor da mensalidade no curso em instituição particular e a abertura de
vaga em instituição pública.
(C) Os servidores públicos dos Poderes Legislativo e Judiciário e das autarquias e fundações
públicas serão lotados nos referidos órgãos ou entidades, e a localização será definida em
portaria, de acordo com os critérios definidos em lei.
(D) A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade
em que o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário
Oficial do Estado.
(E) Quando a assunção de exercício implicar mudança de localidade, o servidor público fará jus
a um período de trânsito de até oito dias mesmo se a mudança for para Municípios integrantes
da Região Metropolitana da Grande Vitória.

5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Conforme dispositivos sobre posse da Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto dizer que:

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(A) No ato da posse, o empossando apresentará, obrigatoriamente, declaração de bens e valores


que constituem seu patrimônio, e os demais documentos e informações previstos em lei específica,
regulamento ou edital do concurso.
(B) É requisito para posse a declaração do empossando de que exerce ou não outro cargo, emprego
ou função pública.
(C) A nomeação verificar-se-á no prazo de até trinta dias contados da publicação do ato de posse.
(D) A requerimento do interessado ou de seu representante legal, o prazo para a posse poderá ser
prorrogado pela autoridade competente, até o máximo de trinta dias a contar do término do prazo
de que trata o parágrafo anterior.
(E) Só poderá ser empossado aquele que, em inspeção médica oficial, for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo.

6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, exclusivamente, durante o período de
estágio probatório será observado, pelo servidor público, o cumprimento dos seguintes
requisitos, exceto:
(A) Idoneidade moral e ética.
(B) Disciplina.
(C) Frequência e pontualidade.
(D) Dedicação ao serviço.
(E) Eficiência.

7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, o servidor público em exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições, exceto:
(A) Tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo efetivo.
(B) Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
(C) Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as
vantagens de seu cargo efetivo, em prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.
(D) Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
(E) Para efeito de benefício previdenciário, nos casos de afastamento, os valores de
contribuição serão determinados como se o servidor público em exercício estivesse.

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8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994, é correto afirmar que a vacância de cargo
público decorrerá de:
(A) Ascensão.
(B) Aposentadoria compulsória, somente.
(C) Falecimento em serviço ou em virtude de causa relacionada ao trabalho.
(D) Declaração de perda de cargo de confiança.
(E) Destituição de cargo em comissão.

9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


Pela Lei Complementar nº 46, de 1994, é incorreto afirmar que:
(A) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas
para descanso.
(B) A mudança de um para outro setor da mesma Secretaria de Estado, em localidade diversa
ou não da anterior, será promovida pela autoridade competente de cada órgão ou entidade
em que o servidor público tenha sido alocado, mediante ato de localização publicado no Diário
Oficial do Estado.
(C) O servidor público, ao ser investido em novo cargo de provimento efetivo, não estará
dispensado do cumprimento integral do período de 3 (três) anos de estágio probatório no novo
cargo.
(D) Para fins de aquisição de estabilidade, só será computado o tempo de serviço efetivo
prestado em cargos públicos ao Governo do Estado do Espírito Santo.
(E) É assegurado ao servidor público, após a nomeação e cumprimento do estágio probatório,
o desenvolvimento funcional na forma e condições estabelecidas nos planos de carreiras e de
vencimentos através de progressões horizontal e vertical e de ascensão.

10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA - 2019]


De acordo com a Lei Complementar nº 46, de 1994:
(A) O aproveitamento do servidor público em disponibilidade, há mais de doze meses,
dependerá de comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial ou
médicos da rede privada, desde que especialistas.
(B) Na hipótese de o cargo anterior ter sido extinto, o servidor público ficará em
disponibilidade, fazendo jus a 75% da remuneração.
(C) Não poderá reverter o servidor público que contar setenta anos de idade ou tempo de
serviço para aposentadoria voluntária com proventos integrais.
(D) A substituição será remunerada por qualquer período acima de 7 (sete dias).
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(E) O servidor público poderá ser cedido aos Governos da União, de outros Estados, dos
Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios para exercer cargo de provimento em
comissão ou função de confiança, com ou sem ônus para o Estado, pelo prazo de até 05 (cinco)
anos, prorrogável a critério do Governador, salvo situações especificadas em lei.

11. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010 - Adapt.]


Pela posse há o efetivo desempenho das atribuições da função de confiança, sendo de trinta
dias o prazo para o servidor aprovado em cargo público entrar em exercício, contados da data
do ato de provimento.

12. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010]


É INCORRETO afirmar que a vacância no cargo público do Estado do Espírito Santo decorrerá,
dentre outras hipóteses, de
(A) aposentadoria ou falecimento.
(B) ascensão ou transferência.
(C) exoneração ou declaração de perda de cargo.
(D) destituição de cargo em comissão.
(E) demissão ou aposentadoria.

13. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.]


O prazo para o servidor empossado em cargo público estadual no Espírito Santo entrar em
exercício será de
(A) 45 dias, contados da data da nomeação.
(B) 15 dias, contados da data da posse.
(C) 15 dias, contados da data da intimação pessoal do nomeado.
(D) 30 dias, contados da data da intimação pessoal do investido.
(E) 20 dias, contados da publicação do ato de proclamação de aprovação em concurso público.

14. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AL - 2010 - Adapt.]


Os servidores públicos estaduais nomeados, em virtude de concurso público, para cargo de
provimento efetivo, são considerados estáveis após
(A) um ano de efetivo exercício.
(B) dois anos de efetivo exercício.
(C) três anos de efetivo exercício.
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(D) quatro anos de efetivo exercício.


(E) cinco anos de efetivo exercício.

15. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.]


Sobre a exoneração de cargo público, prevista na Lei Complementar ES nº 46/94, é correta a
afirmação:
(A) O servidor que, havendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício no prazo
legal, será exonerado a pedido.
(B) A exoneração de ofício, de cargo efetivo, também pode ser feita pelo próprio servidor.
(C) A exoneração de cargo em comissão pode ocorrer a juízo da autoridade competente ou a
pedido do próprio servidor.
(D) No caso de não satisfazer as condições do estágio probatório, o servidor ocupante de cargo
efetivo, não será exonerado, mas, sim, demitido.

16. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.]


Dentre os fatores previstos na Lei Complementar ES nº 46/1994 para avaliação da aptidão e
capacidade do servidor ocupante de cargo efetivo, durante o estágio probatório, NÃO se inclui:
(A) autodeterminação.
(B) eficiência.
(C) dedicação ao serviço.
(D) disciplina.
(E) idoneidade moral E ética.

17. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.]


A reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante
de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento de todas as vantagens, é
(A) a reversão.
(B) a readaptação.
(C) a reintegração.
(D) a recondução.
(E) o aproveitamento.

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18. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2015 - Adapt.]


Considere as seguintes situações:
I. Após tomar posse em cargo público, um servidor da SECONT/ES deixou de entrar em exercício
no prazo de quinze dias.
II. Um Agente de Trânsito do DETRAN/ES, não estável em outro cargo, não foi aprovado em
estágio probatório.
III. Servidor do SEJUC/ES, estável, não foi aprovado em estágio probatório para outro cargo.
Nos termos da Lei Complementar ES nº 46/94, cabe exoneração o previsto em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) l e II, apenas.
(E) I, II e III.

19. [FCC – ANALISTA DE TI – MPE/RN – 2010 - 2010 – Adapt.]


A reversão é o retorno à atividade de servidor demitido quando invalidada a sua demissão por
decisão judicial.

20. [FCC – ANALISTA DE TI – MPE/RN – 2010 - 2010 – Adapt.]


A recondução é o retorno do servidor em estágio probatório ao cargo anteriormente por ele
ocupado, quando invalidada a sua exoneração.

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11.3. GABARITO

1 2 3 4 5
B E A D C
6 7 8 9 10
C C E D C
11 12 13 14 15
E B B C C
16 17 18 19 20
A C D E E

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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Concluímos nossa segunda e importante aula sobre o Estatuto. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.

https://www.facebook.com/ProfMarcosGirao

https://www.youtube.com/channel/UCsjAzxopmLjgmxkeR1Lo6wQ

@profmarcosgirao

Grande abraço e esperamos por vocês nas nossas próximas aulas!


Marcos Girão e Paulo Guimarães

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