Você está na página 1de 1

A tecnologia e as relações afetivas

Ao contrário do que muitos acreditam, a tecnologia interfere diretamente, de maneira


negativa nas relações afetivas e sociais. Como é visto na ideia do filósofo Zygmunt
Bauman “Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar”, a filosofia por trás
desta frase nos leva a refletir sobre os vínculos não duradouros desta geração. Com os
avanços tecnológicos, a maneira de pessoas se relacionarem tem mudado radicalmente
em comparação aos séculos passados, onde, na maioria dos casos para se comunicar era
necessário o contato presencial.
É relevante abordar, primeiramente, que o Brasil é o 2º país no ranking de países que
passam mais tempo em redes sociais, dentre esse público temos as crianças, que de
acordo com estudos passam 50% de seu tempo em apps, jogos, mídias sociais e
consumindo outros tipos de tecnologia. Nesse sentido, percebe-se o aumento das
amizades virtuais, a diminuição do contato entre pais e filhos, gerando conflitos
internos.
Outro fator existente, é o baixo entendimento de idosos em relação às novidades
tecnológicas, por mais que o número de pessoas da terceira idade que estão conectados
venha crescendo, ainda existe uma certa taxa que se sentem excluídos por não fazerem
parte das inovações dessa geração. Este fator acaba sendo em muitos casos um
empecilho para a comunicação entre eles e seus parentes, desse modo levando ao
distanciamento familiar.
Enfim, é possível concluir que para solucionar tais problemas é necessária a ajuda da
mídia, com campanhas educativas que levem as crianças a se interessarem mais por
atividades do dia a dia fora de seus aparelhos e da internet, e conscientizar a população
acerca da inclusão de idosos nos novos hábitos tecnológicos. Cabe também à sociedade
mudar sua forma de pensar em relação a criação das crianças da geração Z e terem mais
paciência e acolhimento ao ajudarem pessoas mais velhas.

Você também pode gostar