Você está na página 1de 3

APOSTILA CONSTRUÇÃO COLETIVA NOS

DIVERSOS ESPAÇOS
Juventude na atualidade

Com olhar voltado para o futuro mesmo em meio às incertezas, durante a juventude há
um “mix de sensações”, que envolve: a relação com a família, aspectos sentimentais,
trabalho e educação, além de outros. Os jovens da atualidade também têm o pensamento
lógico apurado, são autodidatas e responsáveis.

Vivendo de forma pragmática, eles são práticos e vivem em busca de satisfazer sua
necessidade financeira e enriquecimento pessoal, tanto no campo emocional quanto no
sensorial. É a famosa “Geração Z”!

Geração Z: nascidos entre 1995 e 2010


Também chamados de nativos digitais, quem nasceu na geração Z tem
uma íntima relação com o mundo digital, com a internet e com a informática.
São pessoas que cresceram jogando videogames, que acompanharam de
perto as inovações tecnológicas e que gostam de consumir essas inovações
quando possível.
É uma geração que não costuma criar muitos vínculos duradouros com as
pessoas. Eles aprenderam a relacionar-se pelas redes sociais e por aplicativos,
que evitam sair de casa. Quando podem, usam serviços delivery para não
precisarem sair.
Juventude e desemprego: por onde seguir, para onde ir
Aptos a serem agentes ativos da transformação do cenário atual precisando
que sua voz seja ouvida, entre as principais aflições dos jovens está o
desemprego. Afinal de contas, muitos terminam seus estudos mas precisam
esperar muito tempo até entrarem no mercado de trabalho, sendo uma
dificuldade que já acontecia antes do coronavírus.
De acordo com especialistas, para o pós-pandemia, é necessário que os
jovens adquiram novas habilidades para que de fato acabem não se tornando
uma geração perdida. Entre as competências mais relevantes para o mercado
do futuro, eles citam:
Curiosidade
Protagonismo
Liderança
Resiliência
Resolução de problemas
Autoconhecimento
Inteligência emocional
Proatividade
Falta de perspectiva dos jovens
Como visto acima, as transformações tecnológicas também estão no centro
das tendências da juventude, ou seja, eles estão diante da possibilidade de um
futuro promissor, mas ainda encontram obstáculos.
Exemplo disso, está na dificuldade em manter o ânimo e concentração
durantes as aulas online, já que a educação mediada pela tecnologia durante o
distanciamento social podem acarretar falta na perda de foco e compromisso
com tarefas escolares, além da falta de computador e internet que,
infelizmente, faz parte da realidade de muitos.
Entre os desafios, promover aprendizagem ativa é uma das estratégias para
engajar os estudantes, para que os estudos não sejam abandonados durante a
pandemia. Alguns dados do Unicef ajudam a entender o cenário:
O percentual de alunos desmotivados, de acordo com a percepção de pais ou
responsáveis, passou de 46% em maio para 51% em julho.
Com o tempo, mais estudantes passaram a ter dificuldades na rotina estudantil,
passando de 58% para 67% no mesmo período.
Além disso, aumentou de 31% para 38% o percentual estudantes cujos pais e
responsáveis temem que os estudantes desistam da escola.
Para além disso, entre o desafio de ser jovem na sociedade atual, há também,
as preocupações sobre o envolvimento com questões sociais e políticas.
Um estudo da Box 1824 mostrou que 63% da Geração Z defende toda causa
ligada à identidade das pessoas (gênero, etnia e orientação sexual, por
exemplo).
Pela internet, eles podem se manifestar livremente e expor suas opiniões sobre
temas importantes, fazendo com que as minorias, em especial, virem-se em
torno de temas centrais em movimentos contra homofobia, racismo, machismo,
xenofobia, entre outros.
Conectados, eles são os principais responsáveis em organizar de forma online
eventos e passeatas, a fim de buscar respostas para a falta de perspectiva dos
jovens, criando redes de ativismo, e ainda mobilizar movimentos que saem das
telas e ocupam as ruas.
Segundo uma pesquisa do Think With Google, 85% dos jovens da Geração Z
disseram estar dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa.
Promovendo esse contato com os trabalhados sociais, além de fortalecer os
jovens como sujeitos de direito, oferecendo possibilidades nesse período que
antecede a vida adulta, o IBHF tem como propósito auxiliar na formação
desses jovens, capacitando-os e transmitindo valores e ética nas atitudes do
dia a dia, para que eles se reconheçam como cidadãos globais e aptos a serem
protagonistas na transformação de um mundo melhor.

Você também pode gostar