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Introdução

As células são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Ao estudarmos os seres
vivos, verificamos que existe um nível de organização que nos leva a entender a composição,
funcionamento e relação entre eles. Sabemos que o nível fundamental da matéria são os átomos.
Esses átomos agrupam-se, interagem entre eles e formam as moléculas. As moléculas, por sua
vez, podem organizar-se e formar compostos. As moléculas em conjunto com os compostos
formam as organelas, que, em conjunto, formam as células.

Aqui chegamos ao nível em que podemos conhecer a composição e funcionamento dos seres
vivos, pois as células são as suas unidades funcionais e estruturais. Basicamente as células são
formadas por uma membrana celular (delimita a célula e dá proteção), um citoplasma (onde
estão as organelas) e um núcleo (responsável pela reprodução). No entanto, algumas
características permitem a classificação das células em dois grupos.

Objectivos:

Objectivo geral

 Falar sobre célula

Objectivos específicos

 Compreender a definição da célula;

 Debruçar aspectos relativos a célula procariótica e célula eucariótica.

Metodologia

Para a realização do presente trabalho recorreu-se método de pesquisa bibliográfica e buscas da


internet.
Célula

Unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos.

A célula (do latim cella, que significa "pequeno aposento")[1] é a unidade básica e fundamental
de todos os organismos conhecidos. Uma célula é a menor unidade funcional da matéria viva. As
células são frequentemente chamadas de "blocos de construção da vida". O estudo das células é
denominado biologia celular ou citologia.

Todas as as células são compostas por citoplasma, constituído por água e biomoléculas, como
ácidos nucleicos e proteínas, envolto por uma membrana plasmática. A maioria das células
vegetais e animais são visíveis apenas ao microscópio, apresentando dimensões entre 1 e 100
micrômetros. Os organismos podem ser classificados como unicelulares (consistindo em uma
única célula, como as bactérias) ou multicelulares (incluindo plantas e animais). A maioria dos
organismos unicelulares são classificados como microorganismos.

O número de células em plantas e animais varia de espécie para espécie; estima-se que os
humanos contêm algo em torno de 40 trilhões * (4×1013) de células.[3] O cérebro humano
contém cerca de 80 bilhões dessas células.[4]

História da Célula

As células foram descobertas pelo inglês Robert Hooke entre 1663 e 1665. Ao examinar em um
microscópio rudimentar uma fina fatia de cortiça, verificou que era constituída por cavidades
poliédricas, às quais chamou de células (do latim cella, pequeno aposento) por sua semelhança
com as celas habitadas por monges cristãos em um mosteiro. Na realidade, Hooke observou
blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas.

Alguns anos depois, em 1674, Antonie van Leeuwenhoek, utilizando microscópios de invenção
própria, foi o primeiro a analisar células vivas, sobretudo de algas. Ele desenhou protozoários,
tais como o Vorticella da água da chuva, e bactérias de sua própria boca.

A teoria celular foi estabelecida em 1839 por Matthias Schleiden e Theodor Schwann. A teoria
afirma que todos os organismos são compostos por uma ou mais células, que as células são a
unidade fundamental da estructura e função de todos os seres vivos, e que todas as células vem
de células preexistentes.

Estrutura da célula

Quanto a estrutura encontramos células procarióticas e células eucarióticas.

Células procarióticas

Células procariontes ou procarióticas são observadas em organismos pertencentes aos domínios


Bacteria e Archaea e se destacam pela ausência de núcleo. Células procariontes ou células
procarióticas se destacam pela ausência de núcleo, ou seja, o material genético está disperso no
citoplasma. Além disso, não possuem outras organelas, tais como mitocôndria, complexo
golgiense e retículo endoplasmático.

Características de uma célula procarionte

Assim como todas as células, as procariontes contam com uma membrana plasmática e o
citoplasma. A membrana plasmática é constituída por uma bicamada de fosfolipídios e atua,
entre outras funções, selecionando as substâncias que entram e saem da célula. Também atua
delimitando o citoplasma, constituído por uma matriz gelatinosa. No citoplasma estão
dissolvidas diversas substâncias e é onde está o material genético.

Como mencionado, as células procariontes não têm o núcleo definido, estando seu material
genético, portanto, disperso no citoplasma. A região onde está o material genético recebe a
denominação de nucleoide. Nas células das bactérias, observa-se, na maioria das espécies, uma
molécula circular de DNA, denominada cromossomo bacteriano, bastante condensado.

Nas bactérias, observa-se, além do DNA presente no cromossomo, pequenas moléculas


circulares de DNA conhecidas como plasmídeos. Essas moléculas têm a capacidade de se
replicar de maneira independente do DNA do cromossomo. Além disso, nos plasmídios há genes
que podem conferir grande vantagem para as bactérias, estando relacionados, por exemplo, com
a resistência a antibióticos.~
Estrutura de uma célula procariótica típica

Procariontes incluem as bactérias e archaeas, dois dos três domínios da vida. Células
procarióticas foram as primeiras formas de vida na Terra. Elas são mais simples e menores do
que células eucarióticas, e não possuem um núcleo celular e nem outras organelas delimitadas
por membrana. O DNA de uma célula procariótica consiste em um único cromossomo circular
que está em direto contato com o citoplasma. A região semelhante ao núcleo no citoplasma é
denominada nucleoide. Os procariotos variam em tamanho, desde células muito pequenas, com
diâmetro de aproximadamente 0,2 μm, até aquelas com mais de 700 μm de diâmetro.[9]

Uma célula procariótica possui três regiões:

Envelope celular - geralmente consistindo de uma membrana plasmática coberta por uma parede
celular que, para algumas bactérias, pode ser coberta por uma terceira camada chamada cápsula.
Embora a maioria dos procariontes tenham uma membrana celular e uma parede celular, há
exceções como Mycoplasma (bactérias) e Thermoplasma (arqueias), que possuem apenas a
camada de membrana celular. O envelope dá rigidez à célula e separa o interior da célula de seu
ambiente, servindo como filtro protetor. A parede celular consiste em peptidoglicano em
bactérias e atua como uma barreira adicional contra forças externas. Também evita que a célula
se expanda e rompa (citólise) pela pressão osmótica devido a um ambiente hipotônico. Algumas
células eucarióticas (células vegetais e células fúngicas) também possuem parede celular.

Região citoplasmática que contém o genoma (DNA), ribossomos e vários tipos de inclusões. A
genética o material é encontrado livremente no citoplasma. Os procariotos podem carregar
elementos de DNA extracromossômico chamados plasmídeos, que geralmente são circulares.
Plasmídeos bacterianos lineares foram identificados em várias espécies de bactérias espiroquetas,
incluindo membros do gênero Borrelia, em especial Borrelia burgdorferi , causadora da doença
de Lyme.

Embora não forme um núcleo, o DNA está condensado em um nucleoide. Plasmídeos codificam
genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos.

Flagelos e pili se projetam da superfície da célula. São estruturas (não presentes em todos os
procariontes) feitas de proteínas que facilitam o movimento e a comunicação entre as células.
Estrutura de uma célula animal típica

Estas bactérias são diferente dos vírus por apresentarem:

conjuntamente DNA e RNA (já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus, e RNA,
retrovírus, no entanto são raros os vírus que possuem DNA e RNA simultaneamente);

parte incompleta da "máquina" de síntese proteica celular necessária para reproduzirem-se;

uma membrana celular semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio
envolvente.

Em resumo as células procariontes são células que não possuem núcleo.Assim como todas as
células, elas possuem membrana plasmática e citoplasma, não se observa nelas a presença de
organelas, ou seja, estruturas como mitocôndrias, cloroplastos, complexo golgiense e retículo
endoplasmático estão ausentes. Nelas há ribossomos, estruturas relacionadas com a síntese de
proteínas, assim como há nas células eucariontes.

Células eucarióticas

As células eucariontes são células que apresentam como característica principal a presença de
um núcleo definido, ou seja, o material genético nessas células está envolvido pelo envelope
nuclear. Além da presença de núcleo, elas se destacam por possuir organelas membranosas, as
quais desempenham as mais variadas funções, tais como respiração celular, digestão intracelular
e síntese de substâncias. Esse tipo de célula pode ser encontrado em algas, protozoários, fungos,
plantas e animais

Plantas, animais, fungos, protozoários, e algas são todos eucariontes. Estas células são cerca de
quinze vezes maiores que uma célula procariótica típica, e podem ser até mil vezes mais
volumosas. A principal característica distinta de eucariotas em comparação a procariotas é a
compartimentalização: a presença de organelas delimitadas por membrana em que atividades
específicas ocorrem. O mais importante entre eles é um núcleo celular, que contém o DNA da
célula. Outras diferenças incluem:

A membrana plasmática se assemelha à dos procariotos em função, com pequenas diferenças na


configuração. As paredes celulares podem ou não estar presentes;
O DNA eucariótico é organizado em uma ou mais moléculas lineares, chamadas cromossomos,
que estão associadas às proteínas histonas. Todo o DNA cromossômico é armazenado no núcleo
da célula, separado do citoplasma por uma membrana. Algumas organelas eucarióticas, como
mitocôndrias, também contêm algum DNA;

Características das células eucariontes

É comum ouvirmos dizer que as células apresentam três partes básicas: membrana plasmática,
citoplasma e núcleo. Entretanto, isso não é bem verdade, uma vez que nem todas as células
possuem essa última estrutura. As chamadas células eucariontes (do grego eu, que significa
verdadeiro, e karyon, que significa núcleo) são as células que apresentam núcleo, ou seja,
apresentam o material genético envolvido pelo envoltório nuclear, o qual é constituído por duas
membranas concêntricas.

Além da presença de núcleo definido, observa-se nesse tipo celular a presença, no citoplasma, de
organelas membranosas, tais como: mitocôndria; complexo golgi retículo endoplasmático;
lisossomo; peroxissomo; vacúolo central (célula vegetal); cloroplasto (célula vegetal).

Essas organelas são fundamentais para garantir o funcionamento adequado da célula, sendo
responsáveis por realizar diferentes funções. Além das organelas citadas, os ribossomos também
estão presentes nas células eucariontes. Eles, no entanto, não são considerados organelas por
muitos autores, pois não apresentam membrana.

A célula eucarionte apresenta núcleo e organelas celulares.

Membrana plasmática

A membrana plasmática é uma estrutura presente em todos os tipos celulares, estando, portanto,
também presente nas células eucariontes. Ela consiste basicamente em uma bicamada fluida de
fosfolipídeos, onde estão inseridas, parcial ou totalmente, moléculas de proteínas. A membrana
plasmática não é uma estrutura fixa, sendo observado o movimento de lipídios e algumas
proteínas. Ela exerce diferentes funções, sendo responsável por separar o meio intra e
extracelular e selecionar o que entra e o que sai da célula. Devido à capacidade de controlar a
entrada e a saída de substâncias da célula, dizemos que a membrana plasmática apresenta
permeabilidade seletiva.
Citoplasma

O citoplasma é a região compreendida entre a membrana plasmática e o núcleo da célula. É


nesse local que encontramos as organelas, além de inclusões lipídicas, grânulos de glicogênio e
uma rede de proteínas denominada citoesqueleto. Entre as organelas, temos o chamado citosol ou
matriz citoplasmática, que possui a consistência de gel e é formado por água e substâncias
dissolvidas, como carboidratos, proteínas, aminoácidos, lipídios e íons.

Organelas celulares

As organelas celulares são estruturas envolvidas por membrana suspensas no citosol de células
eucariontes. Complexo de golgi, retículo endoplasmático, lisossomo e mitocôndrias são
exemplos de organelas. Alguns autores se referem aos ribossomos como organelas não
membranosas; outros, no entanto, preferem não classificar os ribossomos como organelas devido
à ausência de membranas. Para saber

Muitas células eucarióticas são ciliadas com cílios primários;

Os eucariotos móveis podem se mover usando cílios móveis ou flagelos. As células móveis estão
ausentes em coníferas e plantas com flores. Os flagelos eucarióticos são mais complexos do que
os procariontes.

Divisão celular

Os procariotos se dividem por fissão binária, enquanto os eucariotos se dividem por mitose ou
meiose.

A divisão celular envolve uma única célula (chamada de célula mãe) que se divide em duas
células filhas. Isso leva ao crescimento em organismos multicelulares (o crescimento de tecidos)
e à reprodução assexual em organismos unicelulares. As células procarióticas se dividem por
fissão binária, enquanto as células eucarióticas geralmente passam por um processo de divisão
nuclear, denominado mitose, seguido pela divisão da célula, chamada citocinese. Uma célula
diploide também pode passar por meiose para produzir células haploides, geralmente quatro. As
células haploides atuam como gametas em organismos multicelulares, fundindo-se para formar
novas células diploides.
Replicação do DNA, ou o processo de duplicação do genoma de uma célula, sempre acontece
quando uma célula se divide por mitose ou fissão binária. Isso ocorre durante a fase S do ciclo
celular.

Na meiose, o DNA é replicado apenas uma vez, enquanto a célula se divide duas vezes. A
replicação do DNA ocorre apenas antes da meiose I. A replicação do DNA não ocorre quando as
células se dividem pela segunda vez, em meiose II. A replicação, como todas as atividades
celulares, requer proteínas especializadas para realizar o trabalho.

Em geral, as células de todos os organismos contêm sistemas enzimáticos que examinam seu
DNA em busca de danos e realizam processos de reparo quando são detectados.

Diversos processos de reparo evoluíram em organismos que variam de bactérias a humanos. A


prevalência generalizada desses processos de reparo indica a importância de manter o DNA
celular em um estado não danificado, a fim de evitar a morte celular ou erros de replicação
devido a danos que poderiam levar a mutação.

As bactérias E. coli são um exemplo bem estudado de um organismo celular com diversos
processos bem definidos reparo de DNA. Estes incluem: (1) reparo de excisão de nucleotídeo,
(2) reparo de incompatibilidade de DNA, (3) junção de extremidade não homóloga de quebras de
fita dupla, (4) reparo recombinacional e (5) reparo dependente de luz (fotoreativação).

Crescimento e metabolismo

Entre sucessivas divisões celulares, as células crescem por meio do funcionamento do


metabolismo celular. O metabolismo celular é o processo pelo qual as células individuais
processam as moléculas de nutrientes. O metabolismo tem duas divisões distintas: o catabolismo,
em que a célula quebra moléculas complexas para produzir energia e poder redutor, e o
anabolismo, em que a célula usa energia e poder redutor para construir moléculas complexas e
realizar outras funções biológicas.[10]

Açúcares complexos consumidos pelo organismo podem ser quebrados em moléculas de açúcar
mais simples chamadas monossacarídeos, como glicose. Uma vez dentro da célula, a glicose é
quebrada para formar trifosfato de adenosina (ATP), uma molécula que possui energia
prontamente disponível, por meio de duas vias diferentes.[26]
Síntese de proteínas

As células são capazes de sintetizar novas proteínas, essenciais para a modulação e manutenção
das atividades celulares. Este processo envolve a formação de novas moléculas de proteína a
partir de aminoácidos, com base na informação codificada em DNA/RNA.

A síntese de proteínas geralmente consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.[12]


A transcrição é o processo em que a informação genética no DNA é usada para produzir uma fita
complementar de RNA. Esta fita de RNA é então processada para formar RNA mensageiro
(RNAm), que é livre para migrar através da célula. As moléculas de RNAm ligam-se a
complexos de proteína-RNA chamados ribossomos localizados no citosol, onde são traduzidos
em sequências polipeptídicas. O ribossomo medeia a formação de uma sequência polipeptídica
com base na sequência deRNA. A sequência de RNAm se relaciona diretamente com a
sequência de polipeptídeo por ligação a moléculas adaptadoras de RNA transportador (RNAt)
dentro do ribossomo. O novo polipeptídeo então se dobra em uma molécula de proteína
tridimensional funcional.

Diferenças entre a célula eucarionte e a célula procarionte

A célula eucarionte apresenta núcleo, sendo essa a principal característica usada para diferenciá-
la de uma célula procarionte. Essas últimas, além de não apresentarem núcleo verdadeiro, são
desprovidas de organelas. Nas células procarióticas, o material genético está disperso no
citoplasma em uma região denominada nucleoide. Nas células procariontes, é observada a
presença de ribossomos, os quais, assim como nas células eucariontes, atuam na síntese de
proteínas. Para saber mais, leia: Diferenças entre células procarióticas e eucarióticas.
Conclusão

Em conclusão a célula é o bloco de construção fundamental da vida, com uma complexidade


extraordinária e uma capacidade incrível de realizar uma variedade de funções vitais. Seu estudo
continuo não apenas nos permite entender os processos essenciais da vida, mas também nos
capacita a desenvolver tecnologias inovadoras e terapias avançadas.

A célula é a unidade fundamental da vida, com uma complexidade incrível e uma capacidade
surpreendente de realizar funções vitais. Seu estudo e essencial para entendermos não apenas os
processos básicos da vida, mas também para avanços significativos em áreas como medicina e
conservação ambiental. A compreensão aprofundada da célula é crucial para enfrentar desafios
globais e impulsionar o progresso científico e tecnológico.
Referências bibliográficas

«Célula». Dicionário Etimológico. Consultado em 3 de outubro de 2020

Campbell, Neil A.; Williamson, Brad; Heyden, Robin J. (2006). Biology: Exploring Life.
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Bianconi E, Piovesan A, Facchin F, Beraudi A, Casadei R, Frabetti F, et al. (novembro de


2013). «An estimation of the number of cells in the human body». Annals of Human Biology. 40
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correspondem a um número total de 3.72±0.81×1013 [células].

Azevedo FA, Carvalho LR, Grinberg LT, Farfel JM, Ferretti RE, Leite RE, Jacob Filho W, Lent
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Tero, Alan Chong (1990). Achiever's Biology. [S.l.]: Allied Publishers. p. 36. ISBN
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Bolsover, Stephen R.;

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