Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 50

ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA MINISTRO LUIZ VICENTE CERNICCHIARO

Sistema Eletrônico de Execução Unificado

- PERFIL D ISTRIBU ID O R -
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

DESEMBARGADOR MARIO MACHADO VIEIRA NETTO


Presidente do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios

DESEMBARGADOR HUMBERTO ADJUTO ULHÔA


1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios

DESEMBARGADOR JOSÉ JACINTO COSTA CARVALHO


2º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios

DESEMBARGADOR JOSÉ CRUZ MACEDO


Corregedor de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

DESEMBARGADOR GEORGE LOPES LEITE


Diretor-Geral da Escola de Formação Judiciária -
Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro

JUIZ DE DIREITO HILMAR CASTELO BRANCO RAPOSO FILHO


Coordenador-Geral dos Cursos Destinados à Preparação
e ao Aperfeiçoamento de Magistrados

ARLETE GARCIA RODRIGUES


Secretária da Escola de Formação Judiciária - SEEF

LUANA PIMENTA DE ANDRADA


Subsecretária de Desenvolvimento de
Competência de Servidores - SUSER

ANA CAROLINA DONATI QUIJADA GUIMARÃES


Subsecretária de Soluções Instrucionais - SUSOI

CÉLIA REGINA VASCONCELOS SOARES ALVES


Subsecretária e Pesquisa, Planejamento E Avaliação - SUPAV

VANESSA REZIO CÔRTES


Subsecretária de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados – SUMAG

2
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

CRÉDITOS

Realização
Escola de Formação Judiciária Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro

Coordenação da Ação Educacional


SUSER/NGECAD – Núcleo de Gestão de Currículos da Área Administrativa

Conteudistas
Deluan Almeida

Desenhista Instrucional
Ellen Mendes Redmond Fortes
Heloisa Mascarenhas Leonardo

Revisor Gramatical
André Marques

Revisor de Conteúdo
Gláucia Castro Machado
Luana Pimenta de Andrada

Design Gráfico
Carlos Dhreonny Macedo Santos

Diagramação
Cláudio Roberto de Souza

Programação
Carlos Dhreonny Macedo Santos

Agradecimentos
CNJ - Conselho Nacional de Justiça

3
SUMÁRIO

Estrutura do Curso .................. ........................................................ 3

Int ro d u çã o ................................................................................. 5

A ul a 1 - Apresentação do SEEU

1 .1 Concei to ............................................................................. 6

1 .2 His tór i co ............................................................................. 6

1 .3 Benefíci os ........................................................................... 7

1 .4 Papel do Di s tr ibu ido r ........................................................ 9

A ul a 2 - ETAPAS PRÉVIAS AO CADASTRAMENTO

2 .1 C om o Aces s ar o Sistema ................................................... 10

2 .2 Procedi m entos Prelimin ares ............................................. 11

A ul a 3 - CADASTRO PROCESSUAL NO SEEU – PARTE I

3 .1 S entenciados s em Ou tras Exec u ç õ es Pen ais


em Tr âm ite ......................................................................... 20

A ula 4 - CADASTRO PROCESSUAL NO SEEU - PARTE II

4 .1 S entenciados s em Ou tras Exec u ç õ es Pen ais


em Tr âm ite ......................................................................... 35

4 .2 S entenciados com Ou tras Exec u ç õ es Pen ais


em Tr âm ite........................................................................... 45
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

ESTRUTURA DO CURSO SEEU – PERFIL DISTRIBUIDOR

• OBJETIVO GERAL: Ao final do curso, os participantes deverão ser capazes de


utilizar as principais funcionalidades do Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU,
relacionadas ao perfil Distribuidor.

• CARGA HORÁRIA: 4 horas-aula

Aula 1 - Apresentação do SEEU

OBJETIVO: Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de identificar a


importância do SEEU e o seu papel relacionado ao perfil distribuidor.

1.1. Conceito
1.2. Histórico
1.3. Benefícios advindos do uso do sistema
1.4. Papel do distribuidor

Aula 2 – Etapas prévias ao cadastramento

OBJETIVO: Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de realizar os


procedimentos de pesquisa, digitalização e nomeação de arquivos, que antecedem ao
cadastramento no SEEU.

2.1 Como acessar o sistema

2.2 Procedimentos preliminares


2.2.1 Pesquisa por outras execuções em curso
2.2.2 Procedimento para digitalização das peças processuais
2.2.3 Procedimento para nomeação dos arquivos PDF

5
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Aula 3. Cadastro Processual no SEEU – parte I

OBJETIVO: Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de inserir informações
iniciais, informações processuais e as partes do processo.

3.1 Sentenciados sem outras execuções penais em trâmite


3.1.1 Inserindo informações iniciais
3.1.2 Inserindo informações processuais
3.1.3 Inserindo as partes do processo

Aula 4. Cadastro Processual no SEEU – parte II

OBJETIVO: Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de inserir representantes,
advogados, informações adicionais e juntada de documentos no SEEU, bem como distribuir
as peças processuais às varas de execução, em procedimento apartado do sistema.

4.1 Sentenciados sem outras execuções penais em trâmite


4.1.1 Inserindo representantes
4.1.2 Inserindo advogados
4.1.3 Inserindo informações adicionais
4.1.4 Juntada de documentos
4.1.5 Características do processo

4.2 Sentenciados com outras execuções penais em trâmite

6
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

INTRODUÇÃO

Olá!

Neste Curso você aprenderá sobre o SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO


UNIFICADO – SEEU, perfil DISTRIBUIDOR.

O Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU é um sistema informatizado,


bastante fácil e intuitivo, gerenciado pelo Conselho Nacional de Justiça e tem como objetivo
suprir a integralidade das demandas de procedimentos exigidas para processamento
e tramitação de processos de Execução Penal, permitindo, ainda, acesso e controle
informatizado dos dados relacionados ao sistema carcerário brasileiro em todo território
nacional.

Importante destacar que, neste momento incidental, a única Vara no DF em que o


SEEU está implantado é a VEPEMA. Assim, ela receberá por meio digital apenas as execuções
de sua competência, mantendo-se os procedimentos rotineiros já utilizados para as demais
Varas de Execução.

O Curso está estruturado em quatro aulas. Na primeira, você será apresentado ao


SEEU. Na segunda, identificará os procedimentos iniciais necessários ao acessar o sistema.
Já na terceira e quarta aulas, você aprenderá as etapas indispensáveis ao cadastramento
processual no SEEU.

Após a primeira aula, você terá simulações que possibilitarão conhecer as principais
funcionalidades do SEEU, além de compreender os procedimentos a serem desenvolvidos.
Perceberá como proceder de forma bastante clara e objetiva.

Ao final das aulas 2, 3 e 4, poderá testar seus conhecimentos por meio de cinco
questões, que não valerão nota, mas ajudarão muito a fixar o conteúdo estudado.

Ao final do curso, deverá realizar uma avaliação de aprendizagem com dez questões.
Você será aprovado se acertar, pelo menos, cinco dessas questões.

Seja bem-vindo!

7
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

AULA 1 - APRESENTAÇÃO DO SEEU

Ao longo desta aula você conhecerá o SEEU, estudando seu conceito, histórico de
implantação e benefícios trazidos à execução penal. Identificará o que se espera da sua
atuação como distribuidor.

Ao final desta aula, você deverá ser capaz de identificar a importância do SEEU e o
seu papel relacionado ao perfil distribuidor.

Vamos ao trabalho!

1.1 Conceito

O Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU é uma plataforma multitribunais,


cuja base de dados é gerenciada pelo CNJ. Busca promover o controle informatizado da
execução penal e das informações relacionadas ao sistema carcerário brasileiro em todo o
território nacional.

O SEEU é bastante fácil e intuitivo. Abarca todos os atos e fases processuais


pertinentes às Execuções Penais em primeira instância e possibilita maior celeridade ao
trâmite processual, otimização de recursos, auxílio no acompanhamento da evolução da
marcha processual por parte dos atores da Execução Penal etc.

1.2 Histórico

O SEEU surgiu de uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Paraná - TJPR, escolhida


como a melhor solução tecnológica em execução penal do país, em workshop promovido
pelo CNJ em 2015.

Em abril de 2016, o SEEU foi aprovado pelo Plenário do CNJ e, a partir da Resolução
n. 223, de 27 de maio de 2016, foi instituído como política nacional judiciária, com 90 dias
de prazo para ser instalado ou integrado aos tribunais brasileiros por meio do Modelo
Nacional de Interoperabilidade – MNI.

8
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi o primeiro a aderir ao novo sistema, seguido
pelo Tribunal de Justiça do Piauí. Além desses Tribunais de Justiça, outros já aderiram ao
SEEU, a saber: Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso,
TRF da 3ª Região e o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

O TJDFT aderiu ao SEEU em junho 2016. Em 3 de outubro de 2016, com a publicação


da Portaria Conjunta 87, o Tribunal regulamentou a implantação do SEEU no âmbito da
Justiça Comum no Distrito Federal.

A Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativa – VEPEMA é a unidade piloto


na implantação da plataforma. A Vara de Execução Penal – VEP e a Vara de Execução das
Penas em Regime Aberto – VEPERA ainda não iniciaram o processamento eletrônico das
execuções penais.

1.3 Benefícios advindos do uso do sistema

O SEEU permite um trâmite processual mais eficiente e uma gestão confiável da


situação judicial do sistema de Justiça Criminal e dos dados da população carcerária do
Brasil.

Veja, a seguir, os principais benefícios do uso do SEEU:

1. Identificação única do sentenciado em todo o território nacional, contendo dados


biométricos, fotografia etc.

2. Visualização em uma única tela de informações como: processo, parte,


movimentações e condenações.

3. Acompanhamento eletrônico dos prazos de progressão, oferecendo em tempo


real o quadro das execuções penais em curso.

4. Detalhamento do cálculo de pena, com explicitação de frações e agendamento


automático e gestão dos benefícios, como indulto e comutação.

5. Nas mesas virtuais, acesso a linhas do tempo da execução, incidentes e peças


pendentes, assim como processos que atingiram ou atingirão requisitos objetivos em
prazos próximos.

9
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

6. Extração de estatísticas, pesquisa e gráficos para demonstrar a situação do


sentenciado, assim como tabelas com leis para maior precisão na inclusão de condenações.

7. Maior mobilidade para os atores da Execução, que podem peticionar, fazer carga,
ter vistas dos autos, inclusive de forma simultânea, por via eletrônica.

8. Integração da situação processual e penitenciária do condenado entre todos os


tribunais, CNJ, Instituto de Identificação da Polícia Federal, Departamento Penitenciário,
entre outros.

9. Transparência na gestão do Judiciário e na tramitação de processos, possibilitando


ao CNJ a aferição instantânea das estatísticas referentes às movimentações processuais de
cada unidade judiciária.

10. Economia de recursos materiais, de espaços destinados a arquivos, de transporte/


movimentação em meio físico, dispensando custos e tempo com deslocamento entre o
cartório e o local de destino do processo físico.

A mudança do processo físico para o processo eletrônico


é uma realidade em todos os Tribunais. Valer-se das inúmeras
vantagens da adoção de sistema único, padronizado e eficiente
de processamento eletrônico da execução das penas e de medidas
alternativas permitirá a própria humanização do sistema carcerário
e uma melhor gestão da situação judicial.

De acordo com a Dra. Themis Pinheiro Murta Maia, juíza


titular do Tribunal do Ceará, a iniciativa é muito positiva,
especialmente para a sociedade, pois evita que os apenados
fiquem presos além do tempo devido, permitindo uma prestação
jurisdicional mais célere.

Qual o seu papel na concretização dessa realidade no


âmbito da Justiça Criminal?

10
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

1.4 Papel do distribuidor

O SEEU apresenta diferentes perfis de acesso para os variados agentes que participam
da Execução Penal, os quais podem ser classificados em público interno (agentes vinculados
ao Tribunal) e público externo (Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, Entidades
de remessa etc).

Entre esses perfis, o agente Distribuidor é quem inicia a efetiva tramitação da


Execução Penal no SEEU, cadastrando a Execução Penal e distribuindo-a à Vara competente.

1. O SEEU é uma plataforma desenvolvida para promover o controle


informatizado da execução penal e das informações carcerárias do País.

2. O TJDFT aderiu ao SEEU em junho 2016. Em 3/10/2016, com a Portaria


Conjunta n. 87, o Tribunal regulamentou a implantação do Sistema no âmbito
da Justiça Comum no DF.

3. O SEEU possibilita a identificação única do sentenciado em todo o País;


acompanhamento eletrônico dos prazos de progressão; detalhamento do
cálculo de pena; extração de estatísticas, pesquisa e gráficos; integração da
situação processual e penitenciária do sentenciado.

4. Ao distribuidor compete iniciar a efetiva tramitação da Execução Penal no


SEEU, cadastrando a Execução Penal e distribuindo-a à Vara competente.

Chegamos ao final da nossa primeira aula! Esperamos que tenha tido


uma boa experiência conhecendo o SEEU, o seu histórico, os seus principais
benefícios e o seu papel!
Caso tenha ficado alguma dúvida, revise os conteúdos já estudados.
Para prosseguir, inicie a Aula 2 – Etapas Prévias ao Cadastramento.
Até lá!

11
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

AULA 2 – ETAPAS PRÉVIAS AO CADASTRAMENTO

Ao longo desta aula, você conhecerá como acessar o SEEU e os procedimentos


que antecedem ao cadastramento. Para tanto, aprenderá a realizar a pesquisa por outras
Execuções em curso, a digitalização das peças processuais e a nomeação dos arquivos PDF.

Ao final desta aula você deverá ser capaz de realizar os procedimentos de pesquisa,
digitalização e nomeação de arquivos, que antecedem ao cadastramento no SEEU.

Vamos lá!

2.1 Como acessar o sistema

Para utilizar o SEEU, é importante verificar se o Mozilla Firefox e o Java estão instalados
e atualizados no seu computador. Caso não estejam, baixe-os nos sites:

www.mozilla.com
www.java.com

E então, tudo pronto?

Ao abrir o seu navegador, acesse http://seeu.pje.jus.br/

Para acessar o sistema, você precisa ter uma senha de acesso fornecida pela -
Coordenadoria de Projetos e de Sistemas de 1ª Instância - COSIST, de acordo com seu
perfil, pois o SEEU está preparado para abrir somente as abas que são necessárias para o
seu trabalho.

Agora você já pode navegar e acessar os processos de Execução Penal que tramitam
no seu cartório e também consultar todos os processos que tramitam em outras Varas.

Além da solicitação de acesso, a COSIST e o NUSIS (Núcleo Permanente


de Sistemas de 1ª Instância) estão encarregados de prestar suporte aos usuários
do SEEU no Tribunal (Orientações para utilização de funcionalidade, Erro de
sistema e Manutenção Adaptativa/Evolutiva).

12
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

2.2 Procedimentos preliminares

Você verá que o SEEU é um sistema bastante simples de ser utilizado, porém exige
muita atenção nos momentos de registrar dados ou inserir documentos, pois com essas
informações o sistema irá registrar e calcular a pena e os requisitos temporais do livramento
condicional do sentenciado.

A primeira providência dentro do sistema será o cadastramento do processo. Fique


bastante atento, pois o cadastro que deve ser feito refere-se ao Processo de Execução, e
não ao Processo Originário.

Contudo, antes de iniciar qualquer cadastramento de processo no SEEU, você deverá


verificar a existência de Execução Penal que ainda se encontre em trâmite referente ao
mesmo sentenciado. Isso porque o fato de o sentenciado possuir ou não execução em
trâmite, implicará procedimentos distintos.

Essa verificação pode ser realizada por meio de pesquisas no próprio sistema ou no
campo de busca da Intranet, conforme os passos detalhados no próximo tópico.

2.2.1 Pesquisa por outras execuções em curso

PESQUISA NO SISTEMA

Veja como é simples realizar a pesquisa no SEEU.

a. Para começar, no menu Processos, escolha a opção Busca Avançada.

13
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

b. Agora, na tela Busca Avançada por Processos, insira o nome do


sentenciado no campo Nome da Parte, mantendo a opção Nome Exato desabilitada.
Quanto aos outros campos Nome da Mãe, Nome do Pai, CPF/CNPJ, preencha apenas
com os dados que tiver.

c. No campo Opção, indique se a pessoa que se busca é PARTE PROMOVENTE,


ou seja, o polo ativo no processo de execução; se é PARTE PROMOVIDA, nesse caso é o
polo passivo no processo de execução; ou marque ambas as opções para busca do nome
tanto como promovente quanto como promovida.

d. Na linha de baixo, marque Incluir parte com baixa para inserir este
parâmetro na busca; e marque Buscar somente Processos com prioridade para que a
busca do nome somente acuse processos que tenham alguma prioridade cadastrada.

e. Ao final, clique no botão Pesquisar.

PESQUISA NA INTRANET

Agora veja como


também é fácil realizar essa
busca pela intranet.

14
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

a. Na tela inicial da Intranet, clique no link para a página de busca de


EXECUÇÕES PENAIS - VEP.

b. Nesta página que se abrirá, altere o Tipo de Pesquisa de Número do


processo para Nome da parte.

c. No campo Dado para pesquisa insira o nome do sentenciado.

d. Ao final, basta clicar no botão Pesquisar.

Para obter resultados melhores, utilize os seguintes parâmetros de


pesquisa:
1. Quanto ao nome: A pesquisa deverá contemplar outros nomes que
o sentenciado eventualmente utilize;
2. Quanto à escrita/som: A pesquisa deverá abranger outras possíveis
grafias, bem como pesquisa fonética.

Para um sentenciado fictício de nome Alan de Souza, que tenha por


“outro nome” Mateus Silva, teríamos pesquisas com nomes tais como Allan
de Souza, Alan Sousa, Matheus da Silva, e todas as demais variações.

15
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

RESULTADOS DA PESQUISA

A pesquisa por outra Execução pode apontar, como resultado, a informação de que
o sentenciado possui outra execução já cadastrada, ou que não a possui.

Na simulação abaixo, foi localizado um processo já cadastrado:

Como proceder se for localizado um ou mais processos do mesmo sentenciado?

Nesse caso, abra o processo, clicando em seu número (ao lado do ícone lápis), para
verificação da atual situação processual do sentenciado. O sistema indicará Processo já
arquivado no SEEU ou Processo em trâmite.

No nosso exemplo indicou processo arquivado.

16
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Independentemente de o resultado da pesquisa ter sido no sistema ou na internet,


se:
• não houver outra execução em trâmite ou
• houver processo já arquivado no sistema ou
• houver processo com movimentações afins, por exemplo: cancelada a distribuição,
devolvida ao juízo de conhecimento etc.

proceda conforme procedimento constante nos tópicos 3.1 e 4.1 Sentenciados


ç

sem outra execução em trâmite.

Por outro lado, caso tenha sido localizada, em qualquer pesquisa, outra Execução
em trâmite, realize os procedimentos constantes no tópico 4.2 Sentenciados com outra
execução em trâmite.

Em ambos casos, após a pesquisa você deverá realizar a digitalização e nomeação


das peças processuais conforme instruções a seguir.

2.2.2 Procedimento para digitalização das peças processuais

Antes de tratarmos dos procedimentos necessários à digitalização, vamos abordar


rapidamente quais são as peças processuais objeto dessa operação.

Pois bem, o documento que interessa a essa operação é a carta de guia, a qual
constitui um resumo do processo criminal, sendo elaborada por uma vara de natureza
criminal e remetida à vara de execuções para que seja instaurada a execução penal.

Por sua vez, as peças que instruem a carta de guia são necessárias para dar fiel
cumprimento à execução das penas que foram impostas ao sentenciado.

Assim, cada documento a ser digitalizado, inclusive a própria Carta de Guia, deve
estar ordenado, plenamente legível e dar origem a um único “pdf”.

Para uma denúncia de 4 folhas, gera-se um arquivo PDF com 4


páginas; para uma sentença de 7 folhas, um arquivo PDF de 7 páginas, e
assim sucessivamente com cada uma das peças que devam ser anexadas.

17
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Mas você sabe quais são as peças que devem instruir a Carta de Guia? Para relembrar,
veja a seguir:

• Denúncia ou queixa, com data de oferecimento;


• Recebimento da denúncia ou queixa, bem como seu aditamento, caso haja;
• Auto de prisão em flagrante, Portaria ou Requisição do MP, informações quanto
ao tipo de procedimento investigatório (IP, TC, Investigação MP etc), número; data da
lavratura; data do fato, e Unidade da Federação em que se originou;
• Qualificação do condenado; nome, filiação, naturalidade, data de nascimento e
endereço completo e do número do telefone, número INI, documentos de identidade se
houver, outros nomes e alcunha usados pelo réu;
• Incidência Penal em que foi condenado;
• Cópia integral da sentença (pronúncia e/ou condenatória); inclusive os embargos
de declaração;
• Cópia integral dos Acórdãos e Decisões Superiores (APR, REsp/RE, AREsp, AgRg
no REsp, etc. );
• Trânsito em julgado da sentença (de pronúncia e/ou condenatória) para a acusação
e para a defesa. Trânsito para o MP, da sentença condenatória (no caso de execução
provisória), quando a apelação for da defesa;
• Trânsito em julgado dos acórdãos para a defesa e/ou para a acusação;
• Quando houver suspensão pelo art. 366 do CPP, decisão de suspensão e a data
da sua revogação, bem como a certidão de citação e intimação;
• Quando houver suspensão pelo art. 89 da Lei n. 9.099/95, decisão de suspensão
e decisão de revogação desta;
• Informações sobre prisão (flagrante ou mandado de prisão temporária e/ou
preventiva) data de cumprimento da ordem de prisão;
• Data em que foi posto em liberdade (Alvará de Soltura); (Liberdade Provisória/
Revogação de Prisão/ Habeas Corpus);
• Cópia da guia de recolhimento da fiança (quando houver) e quando houver
quebra ou perda da fiança informar (cópia da decisão e do ofício encaminhado ao banco);
• Cálculo de custas e multa (cálculo atualizado).
• Quando houver remessa das peças para a execução definitiva, encaminhar novo
cálculo de custas. É necessário que o cálculo seja feito nos autos da ação penal, pois devem
ser contadas as peças;
• Outras peças que a diretoria da secretaria do órgão sentenciante julgar relevantes
para a fiel execução das penas impostas.

18
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Você sabia que os Juizados Especiais Criminais devem instruir suas


Cartas de Guia com o mesmo elenco de peças acima relacionadas? Pois é,
não houve mudança substancial das peças já anteriormente elencadas no
sítio do TJDFT, como se pode conferir, por meio do link:
http://www.tjdft.jus.br/cidadaos/execucoes-penais/vepema/
informacoes/carta-guia-de-execucao-penal-informacoes.

2.2.3 Procedimento para nomeação dos arquivos PDF

A nomeação dos arquivos PDF é uma tarefa muito importante, uma vez que na
etapa futura de autuação e juntada das peças digitais, a nomenclatura correta ajudará
imensamente na escolha da descrição da peça, além de facilitar a consulta e compulsação
dos autos pelas partes e pelo usuário que irá trabalhar no processo.

Essa tarefa de autuação constará nos autos como movimentação e deve ser realizada
com bastante atenção, pois nela será registrada a informação de quem assinou a juntada
das peças.

Vamos ver, então, como facilitar seu trabalho e manter esses documentos bem
ordenados?

1. Crie uma pasta com o nome do sentenciado – nela salve os arquivos PDF referentes
ao processo criminal em que ele resultou condenado;

2. Não use acentos, til e cedilha nos nomes dos arquivos PDF - o SEEU não
reconhece esses caracteres e isso dificultará a escolha da descrição das peças na etapa de
autuação;

3. Nomeie os arquivos PDF iniciando com números sequenciais:


001 – Carta CGJ.pdf; 002 – Denuncia.pdf; 003 – Auto de prisao em flagrante.pdf etc. -
dessa forma mantém-se a sequência lógica das peças do processo;

4. O arquivo PDF nomeado com o sequencial 001 será sempre a Carta de Guia -
001 – Carta CGJ.pdf;

5. No caso de RECURSOS, nomeie usando suas siglas apropriadas - Apr, Edcl, AgRg
etc.

19
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Observando as recomendações dadas, você deve concluir que o nome


do arquivo PDF será eminentemente descritivo, devendo ser claro e sucinto.

Procedimento Equivocado Consequência

as peças serão inseridas em ordem alfabética,

ç
Se os arquivos forem nomeadas sem
o sequencial não refletindo o exato curso do processo de
conhecimento, o que acarretará em mais
trabalho na etapa de autuação do processo
e em dificuldade das partes por ocasião da
consulta dos autos

Se os arquivos forem nomeados a etapa de autuação do processo e a escolha


ç

somente com o sequencial da descrição da peça serão imensamente


(001.pdf, 002.pdf, 003.pdf, etc.) dificultadas.

Para que a nomenclatura utilizada seja sucinta e padronizada, sugere-se, abaixo,


uma lista de nomes para os arquivos PDF, sem qualquer sinal gráfico.

Caso haja outras peças de relevo, nomear conforme o nome da peça.

Peça Nome do arquivo PDF

Carta de guia Carta CGJ


Denúncia/queixa Denúncia
Auto de prisão em flagrante Auto de prisao em flagrante
Portaria Portaria
Requisição do MP Requisicao MP
Qualificação do Condenado Auto de qualificacao
Recebimento da denúncia/queixa Decisao de recebimento da denuncia
Decisão que concede liberdade provisória Decisao liberdade provisoria
Certidão que confirma a soltura e sua data Comprovante soltura
Decisão que converte/decreta prisão preventiva Decisao prisao
Certidão de entrega/cumprim. mandado de prisão Comprovante prisao
Guia de depósito de fiança, certidão de fiança Deposito fianca
Decisão/Audiência que homologa a suspensão Decisao suspensao condicional
condicional do processo (Lei n. 9099/95)

20
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Peça Nome do arquivo PDF

Decisão que revoga a suspensão condicional do Decisao revogacao sursis


processo
Decisão que decreta a suspensão do processo Decisao suspensao 366
(art. 366 do CPP)
Sentença Sentenca
Certidão de trânsito em julgado da sentença para Certidao transito MP (ou defesa, ou
o MP ou defesa, caso ocorrido definitivo, se o caso)
Inteiro teor do acórdão da apelacao criminal Acordao APR (APJ, se o caso)
Certidão de trânsito em julgado do acórdão para Certidao transito MP (ou defesa, ou
o MP ou defesa, caso ocorrido definitivo, se o caso)
Decisão de admissibilidade do recurso especial ou Decisao admissibilidade Resp (ou RE,
recurso extraordinário se o caso)
Decisão de Mérito do Recurso Especial (ou agravo Decisao Resp (ou Aresp, ou RE, ou
em recurso especial) ARE, se o caso)
Decisão de recursos cabíveis no Resp/RE Decisao EdCl no AgRg no Resp (e
variações, conforme o caso)
Certidão de trânsito em julgado definitivo Certidao transito definitive
Planilha de cálculo de custas e multa Calculos

Nesta aula, você aprendeu que:


1. Para acessar o Sistema SEEU, você precisa: a) ter o Mozilla Firefox e o Java
instalados e atualizados no seu computador e b) utilizar senha de acesso fornecida
pela COSIST de acordo com seu perfil.
2. Para definir o tipo de procedimento a ser adotado, antes de iniciar qualquer
cadastramento no SEEU, você deverá verificar se há execução penal em trâmite
referente ao sentenciado.
3. A busca sobre a situação do sentenciado pode ser realizada no próprio SEEU e
no campo de busca da Intranet.
4. Na digitalização, cada uma das peças processuais deve estar ordenada,
plenamente legível e dar origem a um único PDF.
5. Para nomeação dos arquivos digitalizados, é necessário criar pasta com o
nome do sentenciado, não usar acentos, nos nomes dos arquivos e nomear com
sequenciais: 001 – Carta CGJ.pdf etc.
6. O nome do arquivo PDF será eminentemente descritivo, devendo ser claro e sucinto.

21
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Chegamos ao final da nossa segunda aula!

A seguir, vamos exercitar um pouco o que aprendemos nesta aula. Para


tanto, você deverá responder a cada uma das 5 questões que se encontram
no ambiente virtual de aprendizagem e clicar no botão ENVIAR para saber o
gabarito. Caso tenha se equivocado em sua resposta, será apresentado um
feedback.

Você poderá repetir as questões quantas vezes desejar. Qualquer


dúvida, revise os conteúdos já estudados.

Logo após, inicie a Aula 3 - Cadastro Processual no SEEU – Parte I

Até lá!

AULA 3 – CADASTRO PROCESSUAL NO SEEU – PARTE I

Ao longo desta aula, você conhecerá as três primeiras etapas referentes ao


cadastramento processual no SEEU, para sentenciados sem outras execuções penais em
trâmite.

Ao final desta aula, você deverá ser capaz de inserir informações iniciais, informações
processuais e as partes do processo.

Vamos ao trabalho!

3.1 Sentenciados sem outras execuções penais em trâmite

Como visto na aula 2, se a pesquisa por outras execuções em curso indicar que não
há execução em trâmite; ou que o processo já está arquivado no sistema; ou ainda: que há
processo com movimentações afins, temos casos de sentenciados sem outras execuções
penais em trâmite.

Pois bem, para todos esses casos caberá o cadastro processual no SEEU.

22
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

O cadastramento é uma tarefa simples, mas que exige muita atenção. São oito
etapas, cada qual com as suas especificidades.

As etapas são assim organizadas: informações iniciais, informações processuais,


as partes do processo, representantes, advogados, informações adicionais, juntada de
documentos e características do processo.

E como começar o cadastramento?

Bem, primeiramente, você deve acessar a página do SEEU, digitando:

http://seeu.pje.jus.br/

Em seguida, deverá logar com os dados fornecidos pela COSIST:

• Insira o seu login, que é o número do seu CPF seguido das letras iniciais de
distribuidor: d i s

• E a senha cadastrada

Após entrar no SEEU, você visualizará a seguinte tela, na qual deverá selecionar o
perfil Distribuidor e, na barra da Área de Varas, escolher a VEPEMA, já que é a vara piloto
de implantação do sistema.

A seguir, você visualizará a tela que traz a Mesa do Distribuidor, com um resumo
das pendências processuais e de distribuição:

23
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Conforme estabelecido na Portaria Conjunta n. 87, de 3 de outubro de 2016, as Varas


Criminas são responsáveis pela distribuição da carta de guia. Devido a essa descentralização
da distribuição, diversos servidores de setores diferentes compartilham o mesmo ambiente
de trabalho.

Deste modo, na Mesa do Distribuidor, você pode visualizar processos de outras varas
criminais que foram devolvidos para ajuste. Isto ocorre por se tratar de uma distribuição
virtual descentralizada. Você só deve trabalhar em processos que competem ao seu juízo. A
VEPEMA irá notificar por e-mail quando um processo precisa de alguma complementação
ou correção.

Agora, para iniciar o cadastro processual no SEEU, você deve clicar em Processos,
localizado na BARRA DE MENUS. Em seguida, basta escolher a opção Cadastrar Ação.
Fazendo isso, será aberta a página de Cadastro do Processo.

Conheça, a seguir, as telas relacionadas a esse procedimento:

a) No Menu Processos, escolha a opção Cadastrar Ação.

24
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

b) Logo após será aberta a página de Cadastro do Processo.

Na tela Cadastro de Processo, você terá, no menu lateral esquerdo, as 8 etapas já


referidas, que deverão ser seguidas no cadastro da nova execução penal. À direita, conforme
você for inserindo os dados e salvando cada página, serão abertos os desmembramentos
de cada etapa.

3.1.1 Inserindo Informações Iniciais

Nesta primeira etapa, é necessário indicar se o processo é com número único, se


o processo é dependente bem como o número do processo principal, além do Tribunal,
localidade e competência.

Você deve indicar que o processo:

É com número único quando o processo já possui número único, mas,


ç

devido à declinação de competência, ou por traslado,


por exemplo, foi dada outra numeração para o
processo.
ç

É dependente quando o processo é de natureza diversa de


Execução (incidentes processuais).
ç

Possui número principal apenas quando o processo principal for eletrônico.

25
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Note que os dados com asterisco são de preenchimento obrigatório. Ademais, alguns
passos trazem a opção de preenchimento automático, como o Tribunal e a localidade.

Conheça a tela Informações Iniciais a seguir:

Cabe destacar que o campo Competência, por enquanto, só tem em sua base de
dados as opções VEPEMA ou VEPERA (por ser regime aberto), porém, quando a VEP estiver
fazendo uso deste sistema, o campo em comento deverá possuir também a opção de
Execuções Penais em Regime Fechado ou Semi-aberto (ou título semelhante).

Portanto, nessa primeira etapa, você deve proceder ao preenchimento de todos os


campos, conforme cada processo em particular. Em seguida, clicar em Próximo Passo.

3.1.2 Inserindo Informações Processuais

Nesta segunda etapa, você deve indicar as seguintes informações processuais: a


classe processual e o assunto principal. Todos esses dados são de caráter obrigatório.

Conheça a tela Informações Processuais a seguir:

26
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Cabe destacar que, se necessitar alterar a Classe Processual, você deve clicar na
lupa sinalizada. Assim abrirá a janela Pesquisa de Classes Processuais, na qual você deverá
escolher uma opção a partir do menu, visíveis a seguir:

Nesse passo, você poderá constatar que quase todas as opções apresentadas são
relativas à classe Execução da Pena.

Caso precise modificar o Assunto Principal, proceda conforme o item anterior,


também clicando na lupa. Assim será aberta a janela Pesquisa de Assuntos.

Note que é no tópico Assunto Principal que se indica o tipo de pena (Pena Restritiva
de Direitos - competência da VEPEMA; ou Pena Privativa de Liberdade - competência
VEPERA ou VEP).

27
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

É possível inserir um Assunto Secundário, com o fito de melhor explicitar o Assunto


Principal. Para isso, basca clicar no botão Adicionar no quadro de Assunto Secundário e
escolher o assunto a partir do mesmo Menu de Pesquisa de Assuntos.

Esteja certo de que as alterações feitas estão corretas. Ao final, basta clicar no botão
Próximo Passo.

3.1.3 Inserindo as Partes do Processo

Nesta etapa, você deverá confirmar a indicação do POLO ATIVO e inserir o POLO
PASSIVO no sistema eletrônico SEEU.

O Polo Ativo da ação já vem cadastrado, seguindo um padrão. Porém esse dado
poderá ser modificado, quando necessário, selecionando-o e clicando no botão Alterar.

Conheça a tela Partes do Processo a seguir:

Para inserir o Polo Passivo, clique no botão Adicionar. Desse modo, será aberta a
página Cadastro de Parte, conforme imagem abaixo:

28
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Nessa tela, clique na lupa à direita do tópico Nome para acessar a página de Seleção
de Parte, a seguir apresentada:

Na tela Seleção da Parte proceda à pesquisa por nome, por CPF e por RG.

Como resultado dessa pesquisa, será indicado se há ou não cadastro prévio da parte
indicada no Polo Passivo.

PROCEDIMENTO CASO A PESQUISA INDIQUE RESULTADOS

Caso a pesquisa localize algum registro para qualquer dos parâmetros acima, esteja
atento e confirme não se tratar de caso de homonímia.

Não sendo o caso de pessoas homônimas, verificar se há execução em trâmite


no SEEU referente ao sentenciado. Para tanto, você deve proceder conforme orientações
apresentadas no item 2.2.1 Pesquisa por outras execuções em curso, tratado na Aula 2
desta formação.

29
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Confirmado não haver execução tramitando no SEEU, marque a parte e clique em


Selecionar.

Logo após, será mostrada uma janela de Confirmação da Parte, para que você
valide os dados e confirme, se eles estiverem corretos.

Esse procedimento levará de volta à tela de Cadastro de Parte. Observe, porém, que
agora o tópico Nome já se apresenta preenchido. Finalize o trabalho nessa tela, clicando
em Salvar.

30
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

PROCEDIMENTO CASO A PESQUISA NÃO INDIQUE RESULTADOS

Caso a pesquisa não localize registro de cadastro anterior da parte, clique em Criar
Novo(a).

Em seguida, será aberta a página de detalhamento do Cadastro de Parte, conforme


imagem abaixo:

Como visto, o Cadastro da Parte exige muitas informações obrigatórias. Destacamos,


a seguir, alguns aspectos para que redobre a sua atenção.

31
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

TEMA ORIENTAÇÃO

Proceda ao preenchimento das informações necessárias, com especial


atenção à digitação, para evitar possíveis equívocos, o que pode induzir a
um erro a ser corrigido no processo durante sua tramitação.
Identificação
Lembre-se de informar os outros nomes, alcunhas, apelidos, “vulgos”
que porventura utilize o sentenciado ou marcas que possua, nos campos
próprios.

Sempre que possível, informe o CPF do sentenciado, pois as guias de


depósito judicial para cumprimento de Prestações Pecuniárias (restritiva de
direitos) exigem o número de CPF. Esse dado, portanto, é de fundamental
importância para a execução dessa modalidade de pena restritiva de direitos.

Não sendo possível o cadastramento do CPF do sentenciado, a informação


Documentos de RG se torna obrigatória.

Nos excepcionais casos de o sentenciado nunca ter possuído os documentos


referidos, é possível deixar de cadastrar CPF e/ou RG.

Sempre que constem nos autos, informe os demais documentos não


obrigatórios em seus campos específicos (RG, Título de Eleitor, CNH, PIS,
CTPS etc.).

Raça é também uma informação obrigatória para o sistema. Caso não haja
Raça
essa informação nos autos, escolha a opção outros.

A filiação do sentenciado é fundamental para averiguação de homonímia,


portanto, mesmo que não estejam marcados no sistema como informações
Filiação
obrigatórias (com asterisco), os campos NOME DA MÃE e Nome do Pai (este
último somente se houver) são de preenchimento essencial.

A data de nascimento, apesar de também não ser um campo obrigatório, é


necessária para aferir a menoridade relativa do sentenciado, pois é um dado
considerado para a redução do prazo prescricional.
Data de Nascimento
Saiba, ainda, que a data de nascimento também é considerada para auxiliar
na verificação de homonímia, duplicidade de Execuções, entre outros.

É fundamental informar se o sentenciado é maior de 60 anos, pois esse


Idade
dado é considerado pelo sistema para aferir a prioridade legal.

Ao fim do preenchimento das informações relativas ao Cadastro da Parte, clique em


Salvar.

32
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Assim, você será redirecionado para a página de Cadastro de Endereço, conforme


imagem a seguir:

Nessa tela, observe que muitas informações também são de caráter obrigatório.

Proceda ao preenchimento do endereço atual do sentenciado. Importante ter o


cuidado de inserir os dados do seu endereço mais recente. Além disso, indique o país,
estado e a cidade.

Caso disponível, deve-se também preencher os campos Telefone (com código DDD)
e ainda informação de E-mail.

Ao final, clicando em Salvar, avance para a seguinte tela de Confirmação da Parte:

33
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Caso existam nos autos outros endereços referentes ao sentenciado, clique em


Novo Endereço e repita o procedimento, mas mantendo, ao final, o seu endereço mais
atual. Caso não haja outros endereços, apenas clique em Confirmar Seleção.

Desse modo, retornará a tela de Cadastro de Parte, com o tópico Nome preenchido
com o nome da parte selecionada da forma acima indicada.

Note, mais uma vez, que, para cadastrar a parte nova, os campos com asterisco são
obrigatórios.

Caso não haja prioridades quanto à parte, clique em Salvar.

Porém, caso haja prioridade, clicando-se na lupa à direita, abre-se uma janela para
a escolha da prioridade relacionada à parte (maior de 60 anos, portador de doença grave
etc.), conforme imagem a seguir:

34
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Nessa tela, selecione a prioridade conforme o caso.

Saiba que a prioridade MAIOR QUE 60 ANOS é automaticamente reconhecida


quando cadastrada a data de nascimento da parte maior que 60 anos.

Escolhida a prioridade, clique no botão Selecionar para voltar à tela de CADASTRO


DE PARTE e clique em Salvar.

Desse modo, abrirá a tela inicial Partes do Processo. Mas agora com o Polo Ativo
(TJDFT por padrão) e também o Polo Passivo (parte cadastrada no processo conforme
acabamos de ver).

Nessa tela, clique em Próximo Passo para avançar para o passo de Cadastramento
de Representantes, etapa que estudaremos em nossa próxima e última aula!

35
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Nesta aula, você aprendeu que:

1. As etapas do cadastramento processual no SEEU são: INFORMAÇÕES


INICIAIS, INFORMAÇÕES PROCESSUAIS, AS PARTES DO PROCESSO,
REPRESENTANTES, ADVOGADOS, INFORMAÇÕES ADICIONAIS, JUNTADA
DE DOCUMENTOS e CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO.

2. Na etapa INFORMAÇÕES INICIAIS, é necessário indicar se o processo


é com número único, se o processo é dependente bem como o número do
processo principal, além do Tribunal, localidade e competência.

3. Na etapa INFORMAÇÕES PROCESSUAIS, é necessário indicar a


Matéria, a Casse Processual e o Assunto Principal. Todos esses dados são de
caráter obrigatório.

4. O tópico ASSUNTO PRINCIPAL é o que se indica o tipo de pena


(Pena Restritiva de Direitos - competência da VEPEMA; ou Pena Privativa de
Liberdade - competência VEPERA ou VEP).

5. Na etapa PARTES DO PROCESSO, é necessário indicar o Polo Ativo e


o Polo Passivo do processo.

6. Para definição do Polo Passivo, caso já conste no SEEU o cadastro do


sentenciado, bastará buscá-lo por meio da pesquisa por nome, CPF e RG.
Caso contrário, será necessário o seu cadastramento.

7. Para cadastramento do Polo Passivo, cabe especial atenção a


identificação (nome, apelido, marcas); o CPF e na falta deste o RG; a filiação,
a data de nascimento e a idade.

Chegamos ao final da nossa terceira aula!

A seguir, vamos exercitar um pouco o que aprendemos nesta aula. Para


tanto, você deverá responder a cada uma das 5 questões que se encontram no
ambiente virtual de aprendizagem e clicar no botão enviar para saber o gabarito.
Caso tenha se equivocado em sua resposta, será apresentado um feedback.

Você poderá repetir as questões quantas vezes desejar. Qualquer dúvida,


revise os conteúdos já estudados.

Logo após, inicie a Aula 4 - Cadastro Processual no SEEU – Parte II

Até lá!

36
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

AULA 4 - CADASTRO PROCESSUAL NO SEEU – PARTE II

Ao longo desta aula, você conhecerá as quatro últimas etapas referentes ao


cadastramento processual no SEEU, para sentenciados sem outras execuções penais em
trâmite. Saberá, ainda, o procedimento necessário para distribuição às varas de execução
das peças processuais pertinentes aos sentenciados com outras execuções penais em
trâmite.

Ao final desta aula você deverá ser capaz de inserir representantes, advogados,
informações adicionais, juntada de documentos e a prioridade do processo no SEEU, bem
como distribuir as peças processuais às varas de execução, em procedimento apartado do
sistema.

Vamos ao trabalho!

4.1. Sentenciados sem outras execuções penais em trâmite

4.1.1 Inserindo Representantes

Nesta etapa, você deverá inserir os representantes no sistema eletrônico SEEU, caso
haja.

O Representante é aquele que pratica atos jurídicos em nome do sentenciado, por


motivo de incapacidade relativa, por exemplo.

Conheça, a seguir, a tela “Representantes”.

Como visto, é uma tela bastante simples. Caso haja algum Representante constituído,
clique no botão Adicionar. Assim será aberta a página Cadastro de Representante, na
qual o procedimento deverá ser executado.

37
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Nessa tela, clicando na lupa à direita do tópico Representante, abre-se uma janela
de pesquisa de Representante.

Caso não haja Representante cadastrado, você poderá cadastrá-lo, clicando em Criar
Novo, seguindo procedimento semelhante à de Seleção de Parte mostrada na aula 3.

Proceda conforme o procedimento já visto, para selecionar um Representante, e


volte à tela de Cadastro de Representante, agora com o tópico Representante preenchido,
conforme imagem:

Escolha o Polo em que o representante atuará e clique no botão Salvar para voltar
à tela inicial do passo Representantes, com eles devidamente adicionados.

Clique em Próximo Passo para passar ao cadastro de advogados no processo.

38
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

4.1.2 Inserindo Advogados

Nesta etapa, você deverá inserir os advogados no sistema eletrônico SEEU, conforme
o caso.

Conheça, a seguir, a tela Advogados.

Como pode perceber, esta etapa é muito semelhante à etapa anterior.

Caso haja advogado constituído nos autos, clique no botão Adicionar. Desse modo
abrirá a tela de Cadastro de Advogado.

Nessa tela, clique na lupa à direita para ir à página Seleção de Advogados, conforme
imagem:

39
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Nesse passo, proceda às pesquisas pelo nome ou pelo n.º da OAB do advogado.
Localizado o advogado, marque-o e clique em Selecionar.

Não logrando encontrar o cadastro do advogado, clique em Novo para inserção dps
dados.

Saiba apenas que o administrador do SEEU ou a própria OAB tem permissão para
cadastrar novo advogado na base de dados do sistema. Como distribuidor, você poderá
apenas inserir seus dados no processo específico.

Feita a inserção dos dados, clique em Adicionar para voltar à tela de Cadastro de
Advogado. Note que os dados estão inseridos, mas o campo NOME informa Advogado
não cadastrado, pois essa ação não é de sua alçada, como explicado.

Agora, escolha o polo que o advogado representa e clique no botão Salvar. Assim,
você retornará para a tela inicial desta etapa, com o advogado adicionado.

Por fim, clique em Próximo Passo.

40
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

4.1.3 Inserindo Informações Adicionais

Nesta etapa, você deverá inserir informações adicionais (a data da infração e a do


conhecimento da autoria) no sistema eletrônico SEEU.

Conheça, a seguir, a tela Informações Adicionais.

A data da infração é de caráter obrigatório. Já a data do conhecimento da autoria


é opcional. Após preenchimento, clique em Próximo Passo. Assim, você seguirá para a
próxima etapa.

4.1.4 Juntada de Documentos

Nesta etapa, você deverá inserir as peças que, de fato, embasarão o processamento
da execução penal.

Esse trabalho é de suma importância, pois impacta diretamente na fiel execução das
penas impostas ao sentenciado.

Uma juntada deficitária gerará diligências futuras que, muitas vezes,


alongarão indevidamente a marcha processual, com prejuízo para toda a
máquina judiciária, bem como para o jurisdicionados.

41
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Conheça, a seguir, a tela Juntada de Documentos.

Para realizar o procedimento, clique no botão Adicionar. Desse modo, será aberta a
janela Inserir Arquivo, na qual se carregam as peças digitalizadas em arquivos “pdf”. Veja
a imagem:

Na área Selecionar Arquivos clique no botão Escolher Arquivos. Busque a pasta


em que estão salvos os arquivos do processo. Assim, quando selecionados e abertos os
arquivos desta pasta, nomeada com o mesmo nome do sentenciado, os referidos arquivos
serão carregados conforme tela a seguir:

42
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

NOMES E TIPOS DE ARQUIVOS

Alguns destaques devem ser feitos sobre os nomes e os tipos de arquivos na tela
acima.

Perceba que, ao carregar todos os arquivos, o próprio sistema consegue recuperar


automaticamente quase todos os Tipos de Arquivos. Isso devido ao fato de termos nomeado
o arquivo PDF com denominação bastante semelhante ao do tipo. Lembra-se da tabela
apresentada no tópico 2.2.3 PROCEDIMENTO PARA NOMEAÇÃO DOS ARQUIVOS PDF?

Então, perceba a grande importância de se nomear os arquivos adequadamente,


conforme advertido.

Cabe destacar, porém, que nem sempre será dessa forma. Há, pelo menos, duas
situações que, obrigatoriamente, necessitam ser ajustadas manualmente por você:

Ao arquivo Decisão de recebimento de denunica.pdf é Para corrigir, mude sempre para o


ç

sempre atribuído o Tipo de Arquivo Denúncia. Tipo de Arquivo DECISÃO

Para completar, selecione


ç

Os arquivos dos acórdãos não terão Tipos recuperados. manualmente o Tipo de Arquivo
ACÓRDÃO.

43
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Para as demais peças de relevo, se o Tipo não for automaticamente recuperado,


proceda à escolha manual dentre os vários tipos dados.

Não localizando, dentre os pré-programados, um Tipo que descreva um arquivo a


contento, escolha o Tipo de Arquivo - Outros, o qual pedirá uma descrição a ser digitada.

Conforme explicado na aula 2, uma nomeação de arquivos deficitária


dificulta imensamente esta etapa. Veja, por exemplo, como ficaria a tela Inserir
Arquivos, caso fossem inseridos acentos, sinal de cedilha e til, na nomeação dos
arquivos pdf:

Como o sistema não reconheceu os caracteres, não recuperou o Tipo de


Arquivo pelo nome dado ao “pdf”, obrigando a proceder à escolha dos Tipos de
forma manual e bem mais laboriosa.

Registre-se, também, que as peças estão fora da ordem natural do processo,


o que dificultará a compulsação dos autos por quem o fizer.

Feitas todas as escolhas e modificações de Tipo de Arquivo necessárias, clique em


Assinar para proceder à assinatura digital da juntada destas peças.

Cabe destacar que o botão Assinar somente fica habilitado quando há um Token
plugado no computador. Caso não haja Token plugado, o botão Assinar Arquivos não
aparecerá em sua tela.

44
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Assinado digitalmente, clique em Confirmar Inclusão para voltar à tela de início do


passo JUNTADA DE DOCUMENTOS, porém agora com as peças recém incluídas já listadas.

Neste momento, é possível selecionar alguma peça e movê-la quanto à posição dela
nos autos (botões Mover Acima e Mover Abaixo).

Estando tudo corretamente descrito, clique em Próximo Passo para avançar ao


passo de Inserção de características do processo.

4.1.5 Características do Processo

Esta etapa destina-se à inserção de informação de Prioridade quanto ao processo


(diferentes das prioridades quanto à parte do passo Partes do Processo).

45
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Saiba, porém, que na configuração do SEEU, versão 2016, esta função não está
aberta ao seu perfil de distribuidor. Por essa razão você visualiza a mensagem de que não
é necessário preencher nenhuma característica do processo, nesta tela:

Portanto, nesta tela basta clicar no botão Salvar, para finalizar o cadastro de processo
no SEEU.

Pronto! Desse modo, o processo cadastrado é automaticamente distribuído para a


Vara de Execuções, selecionada por você no momento em que efetua o login no sistema.

A tela de informações do processo recém-cadastrado (que se abrirá


automaticamente ao se clicar em Salvar no último passo Características do
Processo) pode, a critério da direção da Secretaria, ser impressa e arquivada como
comprovante de cadastro de Execução.

Esse procedimento será válido quando a direção da Secretaria entender


necessário manter um arquivo dos comprovantes de processos que tenham sido
cadastrados e distribuídos no SEEU.

46
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

4.2 Sentenciados com outra execução penal em trâmite

Até este momento, você estudou os procedimentos atinentes aos sentenciados que
não possuem execução penal em trâmite.

Agora, você verá como deve proceder quando já tramita execução para o sentenciado.

Inicialmente, cabe explicar que a Execução Penal deve ser única, ou seja, não pode
existir mais de um número de processo de Execução em trâmite para o mesmo sentenciado.

Dessa forma, na hipótese de superveniência de nova condenação (em Ação Penal


diversa) para o sentenciado que já possua execução em trâmite, a Vara criminal não deverá
cadastrar nova execução, o que geraria um número novo de execução.

Caso a Execução Penal em trâmite já esteja distribuída no Sistema Eletrônico de


Execução Unificado – SEEU, as Varas criminais não terão acesso à ela. Assim, não poderão
fazer a Juntada do novo processo criminal, cabendo esta juntada à Vara de Execução.

Por outro lado, caso a Execução Penal tramite em meio físico, ainda que possível
para as Varas criminais o cadastro de nova execução penal no SEEU, este não deve ser feito,
pois já há uma execução que se encontra em fase processual mais avançada, e que deve,
portanto, ser a “Execução Principal”.

O que competirá às Varas criminais então?

Bem, quando já houver processo tramitando em uma das Varas de Execução de


Penas (VEP, VEPEMA, VEPERA), seja em meio digital (cadastrados e tramitando no SEEU),
seja em meio físico (distribuídos e tramitando nos atuais sistemas informatizados das
execuções), veja o procedimento a ser seguido:
ç

Procedimento Enviar as peças digitalizadas e nomeadas (conforme procedimentos


descritos na aula 2) em arquivos “pdf” anexas ao Formulário Eletrônico
ç

Meio Via Sistema Eletrônico de Informações - SEI

Para onde Vara em que já exista Execução em trâmite


ç

47
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Simples, não é mesmo? Desta forma, quando recebido o processo no SEI com a
nova condenação, a Vara de Execução irá cadastrá-lo no SEEU, e a nova condenação será
juntada como novo processo crime.

Por fim, lembramos que, neste momento, a única Vara em que tramitarão as
execuções digitais, no âmbito da Execução Penal no Distrito Federal, é a VEPEMA. Assim
ela receberá por meio digital apenas as execuções de sua competência, ou seja, execuções
nas quais a condenação fixada na Ação Penal substituiu a pena privativa de liberdade por
pena restritiva de direito. Os procedimentos rotineiros já utilizados para as demais Varas de
Execução devem ser mantidos até que estas varas passem a operar com o SEEU.

Nesta aula, você aprendeu que:

1. Na 4ª etapa do cadastro processual, os representantes, caso haja, deverão


ser inseridos no SEEU.

2. Na 5ª etapa do cadastro processual, os advogados constituídos, caso haja


procuração nos autos, deverão ser inseridos no SEEU.

3. Na 6ª etapa do cadastro processual, as informações adicionais (a data da


infração e a do conhecimento da autoria) deverão ser inseridas no SEEU.

4. Na 7ª etapa do cadastro processual, as peças que embasarão o processamento


da execução penal deverão ser juntadas no SEEU. Ao final do procedimento,
deverá ser realizada a assinatura digital.

5. Na 8ª etapa do cadastro processual, as informação de motivos de prioridade


quanto ao processo deverão ser inseridas no SEEU.

6. No caso de sentenciados com execução penal já em trâmite, a Vara criminal


deverá enviar as peças processuais digitalizadas e nomeadas em arquivos “pdf”,
anexas ao Formulário Eletrônico, via SEI, para a Vara de Execuções.

48
TJDFT - ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA SEEU - SISTEMA ELETRÔNICO DE EXECUÇÃO UNIFICADO

Chegamos ao final do nosso curso! Esperamos que você tenha compreendido


a importância desse sistema, que propiciará tantos ganhos em celeridade,
economicidade e eficiência na execução penal! Também esperamos que você tenha
tido uma experiência positiva, estudando as etapas e procedimentos necessários ao
cadastro processual no SEEU.

A seguir, vamos exercitar um pouco o que aprendemos nesta aula. Para


tanto, você deverá responder a cada uma das 5 questões que se encontram no
ambiente virtual de aprendizagem e clicar no botão enviar para saber o gabarito.
Caso tenha se equivocado em sua resposta, será apresentado um feedback.

Você poderá repetir as questões quantas vezes desejar. Qualquer dúvida,


revise os conteúdos já estudados.

Logo após, realize a avaliação de aprendizagem e responda à avaliação de


reação, ambas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem.

49
ESCOLA DE FORMAÇÃO JUDICIÁRIA
MINISTRO LUIZ VICENTE CERNICCHIARO

Você também pode gostar