Você está na página 1de 2

PROBLEMA

No Brasil, a falta de incentivo a artistas independentes pode levar a uma diminuição da


produção musical, com menos artistas tendo condições de se dedicar integralmente a sua
arte, resultando em uma diminuição da diversidade musical disponível para o público. Além
disso, muitos artistas independentes enfrentam dificuldades financeiras para produzir e
divulgar seu trabalho, o que acaba limitando seu potencial artístico e impactando
negativamente na cultura local e nacional.

Diante desse cenário, a falta de um espaço adequado para produções musicais é um


problema recorrente enfrentado por muitos músicos e produtores de música. A qualidade do
espaço onde uma música é produzida é fundamental para o resultado final da produção.

Além disso, a falta de um espaço adequado pode impactar negativamente no processo


criativo e na concentração dos artistas. A ausência de um ambiente propício para a
produção musical pode dificultar a experimentação, a gravação de instrumentos e vocais, a
mixagem e a masterização das músicas, comprometendo a qualidade final do trabalho.

Ademais, lojas especializadas em discos de vinis são escassas em algumas cidades, o que
dificulta o acesso a esses serviços e produtos. Além disso, os espaços dedicados à
exposição e venda de discos de vinil também estão se tornando cada vez mais raros, o que
prejudica a experiência de quem gosta de apreciar a música de forma mais tangível e física.

PROBLEMA
No Brasil, a escassez de espaços de gravação adequados e acessíveis influencia a
qualidade sonora e a visibilidade de artistas independentes com recursos limitados . É
importante compreender como essa falta de infraestrutura impacta a produção musical
desses artistas, bem como sua capacidade de competir no mercado fonográfico e como
isso minimiza suas oportunidades de manifestação musical para o público, levando em
consideração aspectos sociais e econômicos que podem limitar seu acesso a oportunidades
de gravação de qualidade. Além disso, a diminuição da diversidade musical gera uma
redução de diversificação ao oferecer sua música em diferentes formatos, como o vinil: que
representa parte importante do mercado de música, ocasionando na dificuldade de artistas
alcançarem diferentes audiências e atender preferências individuais dos fãs.
JUSTIFICATIVA
Com base no estudo de mercado, o nicho da música apresenta grande crescimento nos
últimos anos. O levantamento da Pro-Música aponta que, no Brasil, as vendas digitais e
físicas cresceram 15,4% no país, totalizando R$ 2,2 bilhões em 2022. As receitas de
execução pública para produtores, artistas e músicos somaram R$ 323 milhões, um
aumento de 15,3% em relação a 2021. No total, o mercado fonográfico brasileiro atingiu R$
2,5 bilhões, quase dobrando o seu faturamento nos últimos quatro anos (2019 a 2022), e
segundo pesquisas realizadas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) revelam que
29% dos brasileiros consomem música pela internet todos os dias.

Ademais, também houve um aumento na demanda da procura de discos de vinis. Mesmo


com a corrida tecnológica de lançamentos diários nas plataformas digitais de música, o vinil
mantém-se no mercado, desde a década de 1940. Além da venda de vinis antigos para
colecionadores, lançamentos atraem público de todas as gerações e resgatam todo o ritual
envolvido no ato de ouvir músicas nas vitrolas. Dados divulgados pela Federação
Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), as vendas de discos de vinil registraram um
aumento de 23,5% em 2020, maior do que o crescimento do mercado de streaming, que foi
de 18.5%. No Brasil, não há dados específicos sobre o mercado, mas o crescimento é
percebido empiricamente.

Em suma, a indústria da música e o retorno dos discos de vinil estão contribuindo para a
diversidade cultural, o desenvolvimento econômico e a preservação da memória musical.

Você também pode gostar