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PROJETO EXPERIMENTAL
A ESTRATÉGIA DE MARKETING USADA NA PROMOÇÃO DO ÁLBUM ‘’BEYONCÉ’’
RECIFE
2019
JULIA VASCONCELOS DO NASCIMENTO
2021
FOLHA DE QUALIFICAÇÃO
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PAULO FLORO
PROFESSOR(A) DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.
(AVALIADOR(A) INTERNO)
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CARLOS EDUARDO DIAS DE ARAÚJO
PROFESSOR DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.
(ORIENTADOR DA DISCIPLINA PROJETO EXPERIMENTAL)
RECIFE
2021
SUMÁRIO
Introdução
1. Delineamento Metodológico
1.1 Tema
1.2 Problema
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
1.4 Hipóteses
1.4.1 Básica
1.4.2 Secundárias
1.5 Justificativa
1.6. Procedimentos Metodológicos
2. Fundamentação Teórica
2.1 Tópico nº 1
2.2 Tópico nº 2
3. Cronograma
Referências
4
_________________________________________________________________________________
INTRODUÇÃO
1. Delineamento Metodológico
Um estudo sobre como funciona o processo de divulgação online e as
possibilidades que a internet oferece para a divulgação dos trabalhos dos músicos através
de ações de marketing nas redes sociais e plataformas de streaming. Pesquisas feitas em
portais de música, matérias em revistas, documentários, artigos relacionados que
possuem melhor detalhamento dos números de cópias vendidas dentro e fora do território
estadunidense dentro dos formatos físico e digital e streamings em plataformas de música
e vídeos (Spotify, iTunes, Youtube)
1.1. TEMA
Lançado em 13 de dezembro de 2013, o álbum inicialmente tinha 14 faixas que
contaram com a produção de videoclipes para acompanhar cada canção. Apesar da
recepção calorosa e positiva que o álbum recebeu, o impacto do disco foi muito além
dando espaço a um novo tipo de estratégia de marketing de lançamento em forma de
surpresa, como se fosse um presente.
A inspiração para o nome do disco se tornar homônima vem do momento em que a
cantora se encontrava profissional e pessoalmente já que a mesma tinha rompido
recentemente a relação profissional com seu pai, que empresariou sua carreira desde a
girl group Girls Tyme que foi seu primeiro grupo musical ainda na infância, passando pelas
várias formações do grupo Destiny’s Child até o final da era 4 (Four), em 2011, também
incluía o fato de estar vivendo a experiencia de ser mãe, transformando cada faixa em seu
ponto de vista sobre sua vivencia como mulher, mãe, esposa, empresária e artista.
Já se tratando da capa do disco, o fundo preto do álbum pode ser visto como uma
inspiração ao álbum também homônimo da banda Metallica, também conhecido como
‘’The Black Album’’ lançado em 1993, apenas com a diferença de que neste havia alguns
desenhos referentes à banda, enquanto o de Beyoncé não havia nada além de seu nome
ao centro escrito em uma fonte geralmente usada em cartazes de boxe na cor rosa
acinzentada contrastando com o fundo preto como uma representação da força feminina,
coisa que está bastante presente nas músicas.
Seu processo de divulgação começou primeiramente através de acordos de
confidencialidade para que nenhum material relacionado fosse vazado por hackers ou
pessoas envolvidas no projeto em si, disponibilizando primeiramente em plataforma digital
como uma nova estratégia para evitar o vazamento das músicas. Foi iniciado um estudo
ainda mais profundo e amplo sobre o mercado fonográfico da época, o que causava
impacto nas pessoas, os tipos de estratégias feitas por outros artistas do mesmo
segmento. De certa forma, indiretamente houve uma preparação do público e da crítica
especializada para o que estava por vir.
Essa opção de lançamento foi contra o método de divulgação tradicional que estamos
acostumados a ver até os dias de hoje, mesmo com o avanço tecnológico e a velocidade com
a qual as notícias chegam até nós. Um projeto em que o despretensioso e sem grandes
expectativas foi o ponto chave para o sucesso que a obra trouxe, fez com que os gigantes da
música pensarem fora da caixa e lembrar de que o impacto muitas vezes vale mais que
apenas números e boas posições em charts importantes como a Billboard.
A influência gerada pelo BEYONCÉ foi grande ao ponto de fazer com que o IFPI
(Federação Internacional da Indústria Fonográfica) decretasse uma nova regra que consiste
em que todos os artistas deveriam lançar seus álbuns no horário da madrugada de um dia
para o outro escolhendo um dia na semana para disponibilizá-lo em todas as plataformas
digitais ao mesmo tempo.
Nos primeiros três dias após o lançamento, o disco vendeu 617 mil unidades apenas
nos Estados Unidos e 828.773 mil ao redor do mundo, se tornando o álbum mais vendido em
pouco tempo na plataforma de streaming iTunes, mais tarde ultrapassando a marca de 1
milhão de cópias digitais na plataforma, conquistando o primeiro lugar na revista Billboard
sendo a primeira artista a emplacar cinco álbuns de estúdio no topo do chart mais importante
do meio musical.
BEYONCÉ foi o décimo álbum mais vendido de 2013, rendendo aclamação universal e
elogios a sua produção, exploração da sexualidade e performance vocal e já vendeu mais de
cinco milhões de cópias desde seu lançamento.
O álbum foi reeditado em novembro de 2014 como parte de uma edição em platina,
junto com uma adição de novas músicas e videoclipes, e já vendeu mais de cinco milhões de
unidades em todo o mundo. Parte dele foi promovido na The Mrs. Carter Show World Tour em
2014. BEYONCÉ é o terceiro álbum mais longo de uma mulher negra na Billboard 200, atrás
do ANTI da cantora Rihanna lançado em 2016 e seu próprio I Am... Sasha Fierce lançado em
2008, passando 185 semanas na parada (a partir de 2019).
1.2. PROBLEMA
A forma com a qual a cantora Beyoncé conseguiu criar do zero um novo tipo de
estratégia de divulgação baseada apenas em escolhas do público e o influencia que a era em
si teve dentro do marketing tradicional utilizado para a promoção de discos e singles desde o
dia do seu lançamento até os dias atuais. O conteúdo presente no álbum autointitulado
BEYONCÉ referente as questões sobre empoderamento, maternidade e coisas ligadas ao
passado da cantora são alguns dos assuntos que compõem as faixas do disco junto a obra
visual que acompanha cada canção diante do ponto de vista da artista sobre os
acontecimentos que mais marcaram sua trajetória usando gravações de audições em
programas de talentos em que chegou a participar com o seu primeiro grupo musical, o Girls
Tyme, tudo incluso na música ***Flawless. Seu processo de divulgação apesar de ter ocorrido
aos moldes tradicionais apresenta um diferencial que chamou atenção: o de permitir que o
público definisse qual seria o próximo passo a ser dado para que a obra tivesse feitos ainda
maiores, portanto, entende-se quecada canção e videoclipe foram lançados e promovidos
com base nas preferências do público somado a quantidade de streams que ela mesma
possuía, assim aumentando as vendagens digitais e puras simultaneamente?
1.3. OBJETIVOS
1.3.1. GERAL:
Estudar os aspectos da revolução digital musical sob a ótica do marketing digital e
do uso das redes sociais como ferramenta de divulgação de seus trabalhos,
buscando extrair reflexões sobre a cultura musical contemporânea baseada em
composições e interpretações de movimentos sociais como feminismo e
sexualidade da mulher no mundo midiático e como abordar assuntos considerados
tabus em nossa sociedade podem impactar nas vendas, dar maior visibilidade e
impulsionar a imagem de um artista que dá ao seu público o poder de decidir qual
canção será trabalhada.
1.3.2. SECUNDÁRIOS:
Análise do processo de planejamento de campanha que foi realizado para
promover o disco em ambas as plataformas.
Desenvolver um estudo mais aprofundado sobre o marketing feito durante a era.
Levantamento do desempenho comercial do álbum tanto físico quanto digital.
Pesquisar os feitos conquistados pela artista em conjunto com a sua obra.
1.4. HIPÓTESES
1.4.1. BÁSICA
A ideia de trazer um conceito visual para cada canção como se estivesse
contando uma história como estratégia de promoção de um novo trabalho ajudou a
impulsionar nas vendas em ua primeira semana de lançamento e a torná-lo
impactante pela forma como foi elaborado e, principalmente, por se tratar de uma
novidade para os olhos e ouvidos do público e da crítica especializada.
1.4.2. SECUNDÁRIAS
Público decide qual single deve ser mais trabalhado.
Questões sobre empoderamento e força feminina
Mistura de gêneros musicais como pop, trap, r&b
Conceito de ser despretensioso e impactante ao mesmo tempo
1.5. JUSTIFICATIVA
O trabalho pretendeu investigar a utilização das ferramentas digitais por parte dos
músicos, buscando entender como estes realizam suas estratégias de marketing nas
plataformas disponíveis na internet. O objetivo principal era estudar com maior
profundidade nas principais plataformas de streaming: Spotify e iTunes.. Para melhor
contextualizar o problema de estudo, buscou-se revisão de literatura sobre 3 assuntos
principais: revolução digital na música, aspectos de marketing e ferramentas de marketing
digital em aplicação direta no mundo musical.
Agora os usuários podem montar sua própria coletânea musical, ou como chamam
popularmente, as ‘’playlists’’, sendo essa uma das novas formas de se consumir músicas de
um ou vários artistas sem precisar trocar os discos a todo o momento como antigamente.
Pessoas consomem mais música ilimitada sem pagar por isso e ao mesmo tempo geram
lucros não só para os artistas como para a plataforma e a equipe por trás, uma situação onde
todos os lados ganham.
4. CRONOGRAMA
Entrega Pré-projeto X
Qualificação Projeto
X
Experimental
Elaboração do Projeto
Levantamento
bibliográfico e
documental
Coleta de Dados
Elaboração do produto
Entrega do TCC
Defesa de TCC
REFERENCAS
BENAZZI, João Renato; DONNER, Leandro. Novas Estratégias de Marketing Digital na Música:
Uma Investigação no Papel de Duas Ferramentas. SimSocial, 10 e 11 out. 2012. Disponível em:
http://gitsufba.net/anais/wp-content/uploads/2013/09/n2_estrategias_44963.pdf. Acesso em: 07 de junho
de 2021.
PEDRAZZA, Danilo; KURTZ, Adriana Schryver. Música e Feminismo Pop no disco visual
‘’BEYONCÉ’’. ESPM Sul, Porto Alegre, RS, 26 maio 2016. Disponível em:
https://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-1265-1.pdf. Acesso em: 07 de junho de
2021.
MEDINA, Antonio Luís; Propagaga: Marketing Contemporâneo na Indústria Musical. UERJ, Rio de
Janeiro, RJ. 07 mai 2012. Disponível em: http://www.intercom.org.br/sis/2012/resumos/R7-0529-1.pdf.
Acesso em: 07 de junho de 2021.
MATEUS, Suzana Maria de Souza; SOARES, Thiago. Lançamento, críticas e especificidades: Uma
breve análise do álbum Beyoncé. UFPE, Recife, PE. 04 jul 2015. Disponível em:
https://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2015/resumos/R47-1474-1.pdf. Acesso em: 07 de
junho de 2021.
DA SILVA, Nelito Falcão. Marketing Viral: quando os internautas são a melhor propaganda, 2008.