Você está na página 1de 18

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR BACHARELADO EM


ENFERMAGEM

ANA PAULA CAPOVILA DOS SANTOS


CATHARINA VIEIRA DA SILVA
GLAUCILIANE SANTOS NUNES DE ALMEIDA
JULIA NASCIMENTO FERREIRA
JÚLIA PIRES DA SILVA
LETÍCIA FREITAS DA SILVA
LUIZA ANGELO RAFACHO
MARIA JULIA CAVERSAN SABINO

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUS

Campinas - SP
2024
ANA PAULA CAPOVILA DOS SANTOS
CATHARINA VIEIRA DA SILVA
GLAUCILIANE SANTOS NUNES DE ALMEIDA
JULIA NASCIMENTO FERREIRA
JÚLIA PIRES DA SILVA
LETÍCIA FREITAS DA SILVA
LUIZA ANGELO RAFACHO
MARIA JULIA CAVERSAN SABINO

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUS

Campinas – SP
2024

Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 6
2.1. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE DO SUS .................................................................................................... 6
2.1.1. Princípios .............................................................................................. 6
1.2 DIRETRIZES .................................................................................................................. 6
3. CONCEITO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE ......... 7
4. OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO
SUS ........................................................................................................................... 7
5. IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE DO SUS ........................................................................................... 7
5.1. A IMPLEMENTAÇÃO .............................................................................................. 7
6. DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO .................................................................... 8
7. IMPACTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO
SUS ........................................................................................................................... 9
8. RESULTADOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO
SUS ......................................................................................................................... 10
9. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUS NO
ÂMBITO DO SUS .................................................................................................... 11
10. CONCLUSÃO ............................................................................................... 14
4

1. INTRODUÇÃO

É fato que o Sistema Único de Saúde (SUS) requer profissionais


comprometidos com os princípios da integralidade, equidade e universalidade. O
processo de fortalecimento do SUS é marcado por políticas de reorientação da
formação e do trabalho em saúde que historicamente buscam enfrentar desafios que
comprometem a operacionalização do sistema segundo seus princípios. Nesse
movimento histórico, destaca-se um grandes marcos conceituais a Educação
Permanente em Saúde (EPS) constitui a política do SUS para a formação dos
trabalhadores do setor, educação permanente considerada com estratégia principal
para recomposição das práticas de atenção, gestão e controle social no setor de
saúde, levou o Departamento de Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. (1)

A educação em saúde é uma responsabilidade dos três setores de Gestão do


SUS, Nacional (Ministro da Saúde), Estadual (Secretaria do Estado da Saúde) e
Municipal (Secretaria Municipal de Saúde), definidas pelo pacto de gestão, em que
os gestores reconhecem o dever de promover a educação permanente e as
mudanças a serem implementadas. (2)

A Educação Permanente em Saúde é a educação no trabalho, pelo trabalho e


para o trabalho nos diferentes serviços, cuja finalidade é melhorar a saúde da
população [...] quer dizer, de novas formas de fazer as coisas. Pode constituir-se em
uma das principais estratégias para melhorar a qualidade dos serviços de saúde. (3)

Os movimentos globais de mudança na lógica do trabalho e da formação em


saúde têm centrado esforços no fortalecimento dos sistemas de saúde,
especialmente na mudança do modelo de atenção hegemônico, centrado na doença
e/ou nos profissionais, para um modelo voltado para as necessidades das pessoas,
famílias, comunidades e do território. (4)

Em outras palavras, estabeleceu que o SUS é cenário de aprendizagem de


estudantes de todos os níveis: técnico, graduação e pós-graduação e dos próprios
trabalhadores que já atuam no sistema. Assim, percebe-se que o ensinar e o
aprender em saúde requer o envolvimento de todos os sujeitos que protagonizam o
5

sistema de saúde - gestores, trabalhadores, estudantes e toda a população usuária.


(5)

A temática de educação permanente em saúde advém de uma nova política


para formação de recursos humanos adotada pelo governo. Traz no seu bojo as
propostas e as experiências, já desenvolvidas, de longa data, por educadores
inovadores e que tiveram sucesso em suas atividades. Esses educadores, ao
assumirem lugares de destaque na estrutura do Ministério da Saúde, iniciaram a
implementação de políticas na intenção de viabilizar um projeto de educação que
contemplasse a grande estrutura que é o Sistema Único de Saúde, na perspectiva
de sua consolidação, bem como de sua qualificação, uma vez que está só é
possível, por meio da educação de seus recursos humanos.

Assim, a elaboração do seguinte questionamento: Será que se a educação


permanente em saúde fosse aplicada corretamente e de forma permanente
aprimoraria os serviços?
6

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE DO SUS

2.1.1. Princípios
Art. 3º A PNEPS-SUS é orientada pelos seguintes princípios:

• I - Diálogo;
• II - Amorosidade;
• III - Problematização;
• IV - Construção compartilhada do conhecimento;
• V - Emancipação; e
• VI - Compromisso com a construção do projeto democrático e popular.

São encontrados na PORTARIA Nº 2.761, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. (6)


1.2 DIRETRIZES

A Portaria GM/MS nº 1.996/07 é um documento oficial que estabelece as


diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde (PNEPS). Emitida pelo Ministério da Saúde, essa portaria tem como objetivo
promover a qualificação contínua dos profissionais de saúde e a transformação das
práticas no setor.

Alguns pontos relevantes da Portaria incluem:

● Responsabilidade do Ministério da Saúde: A portaria reconhece a


responsabilidade do Ministério da Saúde na consolidação da Reforma Sanitária
Brasileira, fortalecendo a descentralização da gestão setorial e promovendo a
integralidade da atenção à saúde individual e coletiva.
● Formação de Recursos Humanos: O Sistema Único de Saúde (SUS)
tem a responsabilidade constitucional de ordenar a formação de recursos humanos
na área de saúde e incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico.
● Educação Permanente: A PNEPS amplia o conceito de Educação
Permanente, relacionando-o não apenas ao ensino e à atenção à saúde, mas
também à gestão setorial, desenvolvimento institucional e controle social em saúde.
7

● Polos de Educação Permanente em Saúde: A estratégia dos “Polos de


Educação Permanente em Saúde” foi pactuada pela Comissão Intergestores
Tripartite em 2003, visando à promoção da educação permanente no SUS. (7)

3. CONCEITO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE


A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS é
considerada uma importante estratégia do SUS e visa contribuir para a organização
dos serviços de saúde, com a qualificação e a transformação das práticas em saúde,
por meio da formação e do desenvolvimento dos profissionais e trabalhadores da
saúde, buscando articular a integração entre ensino e serviço, com vistas ao
fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. (8)

4. OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO


SUS
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - PNEPS tem em
vista o conceito de ensino e aprendizagem no cotidiano. Com o objetivo de
formação, aprimoramento e desenvolvimento técnico dos profissionais e
trabalhadores na área da saúde, por meio de formas mais dinâmicas de ensino. (8)
A portaria no 2.761, de 19 de novembro de 2013 que instituiu a PNEPS visa
ampliar as práticas de saúde de forma mais democrática e com participação social.
Tendo como referências, diálogo, amorosidade, problematização, construção
compartilhada do conhecimento, emancipação e compromisso com a construção do
projeto democratico e popular. (6)
Além disso, a PNEPS busca estimular a reflexão crítica, a problematização e
a aprendizagem dos profissionais de saúde, auxiliando na solução dos problemas e
na ampliação dos conhecimentos técnicos dos profissionais, propondo-se sempre a
seguir os princípios fundamentais do SUS. (9)

5. IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE


DO SUS

5.1. A IMPLEMENTAÇÃO
A implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde
(PNEPS) no Brasil foi um processo que envolveu a formulação e execução de ações
8

para promover a educação continuada e a qualificação dos profissionais de saúde


no Sistema Único de Saúde (SUS). A PNEPS teve como marco normativo a
publicação da Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004, e suas diretrizes
de implementação foram estabelecidas na Portaria GM/MS nº 1.996/07. (Brasil.
Ministério da Saúde Relatório Consolidado sobre o processo de implementação da
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). (10)
A implementação da PNEPS foi realizada por meio de diversas iniciativas,
como a condução regional da política, a participação interinstitucional por meio das
Comissões Intergestores (Cies), a definição de orçamento para projetos e ações
com critérios de alocação transparentes, em conformidade com os princípios e
diretrizes do SUS, como descentralização, participação e controle social na gestão e
execução das políticas de saúde.
Além disso, foram realizadas Oficinas Regionais para análise e discussão do
processo de implementação da PNEPS, onde foram identificados problemas e
elaboradas propostas para aprimorar a gestão da política, a gestão de recursos
financeiros, a institucionalização da política, a descentralização e regionalização do
processo de implementação, o monitoramento e avaliação da política, e a
relação/articulação entre os entes federativos.
Essas ações visaram fortalecer a educação permanente em saúde, promover
a qualificação dos profissionais e trabalhadores de saúde, e contribuir para a
melhoria da atenção à saúde no Brasil, em conformidade com os princípios e
diretrizes do SUS.

6. DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO
Os desafios enfrentados para a implementação da Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde (PNEPS) incluíram:
Descontinuidade dos repasses financeiros: Representantes dos estados
apontaram a descontinuidade dos repasses financeiros como um dos desafios,
destacando a necessidade de apoio técnico da Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde (SGTES) para a implementação da PNEPS.
Ausência de indicadores qualitativos: Foi enfatizada a ausência de
indicadores que fossem além da mera quantificação dos cursos e atividades
realizadas, dificultando a avaliação e monitoramento efetivo das ações de educação
permanente em saúde.
9

Dificuldades no processo de implementação: As dificuldades enfrentadas no


processo de implementação da PNEPS contribuíram para a existência de grande
heterogeneidade e desigualdade na situação verificada em cada unidade federada,
evidenciando a necessidade de aprimoramento na gestão e execução da política.
Necessidade de revisão do marco regulatório: Houve discussões sobre a
pertinência da revisão do marco regulatório da PNEPS, considerando a necessidade
de adaptações no texto para refletir o contexto atual da política de saúde e superar
as dificuldades enfrentadas na implementação.
Fragilidades identificadas nas realidades locais: Foi considerado necessário
identificar as fragilidades enfrentadas em cada realidade concreta, a fim de avançar
na elaboração de propostas para o aperfeiçoamento do processo de implementação
em cada estado e município.
Esses desafios evidenciam a complexidade e os obstáculos enfrentados na
implementação da PNEPS, destacando a importância de superá-los para fortalecer a
educação permanente em saúde e garantir a qualificação dos profissionais no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). (11)

7. IMPACTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO


SUS

A política nacional de educação permanente do SUS tem diversos impactos


positivos, como a melhoria da qualificação dos profissionais, tornando o sistema
mais eficiente.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) prevê estratégias de
desenvolvimento dos profissionais atuantes no sistema único de saúde, propondo
processos educativos que se deem de modo descentralizado, ascendente e
transdisciplinar, determinando que a educação precisa ser voltada à transformação
das práticas profissionais. Outra proposta é que os processos de formação e
capacitação dos profissionais da saúde fortaleça o modelo de atenção, a promoção
e prevenção em saúde, para que a atenção integral seja referência do trabalho,
visando a autonomia dos sujeitos na produção da saúde. Propõe a ruptura do
sistema verticalizado na saúde, em que alguns detêm o saber e o poder, para
trabalhar com um conjunto articulado de serviços básicos, de especialidades e
hospitalares.
10

A educação contínua incentiva a análise dentro do ambiente profissional e


pode ajudar a aprimorar a assistência, integrando nos cuidados de saúde os ideais e
ética do SUS - como o cuidado completo, a humanização e o respeito à autonomia e
aos direitos dos usuários. Desenvolver essa aprendizagem é fundamental para uma
abordagem renovada na prestação de serviços de saúde, que reconheça as
necessidades individuais das pessoas envolvidas. (12) (13)

8. RESULTADOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO


SUS

O desenvolvimento da política nacional da educação permanente do Sistema


Único de Saúde (SUS) tem contribuído significativamente para a qualificação dos
profissionais que atuam na área. (2)
A capacitação contínua do profissional de saúde é fundamental para garantir
a qualidade dos serviços prestados à população. A Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde (PNEPS) tem como objetivo promover a formação e o
desenvolvimento dos trabalhadores da área, visando a melhoria constante do
sistema de saúde.
A respeito da melhoria da qualidade dos serviços na saúde e política nacional
da educação permanente, é um tema crucial para o desenvolvimento social.
Investimentos em capacitação contínua dos profissionais de saúde são
fundamentais para garantir a prestação de serviços eficazes à população. Da
mesma forma, a educação permanente é essencial para promover avanços
significativos na qualidade do ensino em todos os níveis educacionais. O
fortalecimento desses setores contribui diretamente para uma sociedade mais
saudável e bem preparada para enfrentar desafios futuros.
A inovação e a adoção de melhores práticas na política nacional de educação
permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) são fundamentais para garantir a
constante atualização e capacitação dos profissionais da saúde. A implementação
de programas que promovam o desenvolvimento contínuo, a utilização de
tecnologias avançadas, bem como a integração das mais recentes descobertas
científicas podem contribuir significativamente para o aprimoramento dos serviços
prestados à população.
11

O fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na política nacional de


educação permanente é fundamental para garantir a qualificação e atualização
contínua dos profissionais da saúde. A integração entre o SUS e as instituições de
ensino pode contribuir significativamente para a formação e capacitação dos
profissionais, promovendo uma atuação mais eficiente e humanizada no sistema de
saúde.
A valorização da educação permanente no contexto do SUS também se
reflete em melhores práticas assistenciais, melhoria na gestão dos serviços de
saúde e maior resolutividade nos atendimentos prestados à população. Portanto,
investir nessa integração é essencial para o aprimoramento constante do sistema de
saúde como um todo.

9. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUS NO


ÂMBITO DO SUS

Em 2003 ocorreu a publicação da Portaria GM/ MS nº 198/20041 que cria a


Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) no SUS, que
buscou contribuir para a organização dos serviços de saúde, com a qualificação e a
transformação das práticas em saúde. (14)
Porém observou-se que havia muito há ser feito, principalmente no âmbito da
gestão pública federal. Nesse contexto, foi criado por meio da Portaria GM/MS nº
3.194, de 28 de novembro de 2017 o Programa para o Fortalecimento das Práticas
de Educação Permanente em Saúde no SUS (PRO EPS-SUS), importante iniciativa
do Governo Federal visando a implementação da PNEPS em todo o território
nacional. (15)
O PRO EPS-SUS foi elaborado com a colaboração de diversos órgãos e
especialistas, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), o Conselho
Nacional de Saúde (CNS) e outros parceiros, incluindo profissionais e trabalhadores
do SUS.
Atualmente, o programa é bastante adotado, levando em consideração a
participação de todos os estados brasileiros e mais de 90% dos municípios,
mostrando-se como uma iniciativa robusta e abrangente. (Portaria no 2.580, de 1o
12

de outubro de 2019, que altera a Portaria no 3.194/GM/MS, de 28 de novembro de


2017, que dispõe sobre o Programa para o Fortalecimento das Práticas de
Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde - PRO EPS SUS –
SGETS/MS. — Ministério da Saúde)
Portando, o PRO EPS-SUS tem como objetivo fortalecer as ações de EPS no
território brasileiro, dar centralidade aos processos de gestão da PNEPS no sentido
do modelo de atenção à saúde e reconhecer as contribuições dos principais atores
nesse processo.
Com intuito de oferecer aos municípios apoio técnico institucional e financeiro,
o PRO EPS-SUS prevê aos estados e DF incentivo de custeio para a elaboração de
Planos Estaduais de Educação Permanente em Saúde, e aos municípios e DF
incentivo para a execução de ações de EPS pelas equipes de Atenção Básica à
Saúde. Portanto, de maneira inédita, o Ministério da Saúde repassa incentivo
financeiro a todos os municípios que possuem equipes de Atenção Básica (AB) e
que aderiram ao programa para a realização de ações de Educação Permanente em
Saúde (EPS).
Esperamos que o PRO EPS-SUS, lançado no momento em que o SUS
completa 30 anos, traga soluções efetivas para a educação dos profissionais e
trabalhadores de saúde, beneficiando assim o nosso sistema de saúde e em
especial a população brasileira.
Sendo assim, o objetivo do PRO EPS-SUS é estimular, acompanhar e
fortalecer a qualificação profissional dos trabalhadores da área da saúde para a
transformação das práticas em direção ao atendimento dos princípios fundamentais
do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da realidade local e da análise coletiva
dos processos de trabalho, contando com a colaboração das Comissões de
Integração Ensino Serviço (CIES). (6)
Nesse sentido, é muito válido destacar que o Ministério da Saúde,
especialmente por meio do seu Departamento de Gestão da Educação na Saúde
(DEGES), deve participar ativamente na proposição e acompanhamento da
formação dos profissionais de saúde e da Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso inclui fornecer apoio
técnico e financeiro para implementar a Educação Permanente em Saúde (EPS) nos
estados, no Distrito Federal e nos municípios do Brasil. (Portaria no 2.580, de 1o de
outubro de 2019, que altera a Portaria no 3.194/GM/MS, de 28 de novembro de
13

2017, que dispõe sobre o Programa para o Fortalecimento das Práticas de


Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde - PRO EPS SUS –
SGETS/MS. — Ministério da Saúde)
14

10. CONCLUSÃO

A implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde


(PNEPS) e o programa PRO EPS-SUS representam importantes passos para
fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), visando a melhoria da qualidade dos
serviços de saúde e a qualificação dos profissionais que nele atuam. No entanto,
diversos desafios ainda precisam ser superados, como a descontinuidade dos
repasses financeiros, a ausência de indicadores qualitativos e as dificuldades no
processo de implementação. É fundamental que o Ministério da Saúde, em
colaboração com outros órgãos e instituições, continue a investir na educação
permanente em saúde, fornecendo apoio técnico e financeiro para sua
implementação em todo o país. A educação permanente em saúde é essencial para
promover uma abordagem renovada na prestação de serviços de saúde, garantindo
uma atuação mais eficiente, humanizada e alinhada com os princípios fundamentais
do SUS.
15

REFERÊNCIAS

(1) Mancia,Joel Rolim, Cabral,Leila Chaves, & Koerich,Magda Santos. Educação


permanente no contexto da enfermagem e na saúde [Internet]. [cited 2024 Apr
20] 2004. Available from:
https://www.scielo.br/j/reben/a/5BkkzXw96fwWK6QNVWRytJK/?lang=pt

(2) Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido


para o seu fortalecimento? [Internet]. 2018. Available from:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_perman
ente_saude_fortalecimento.pdf

(3) Cavalcanti, F. de O. L., & Guizardi, F. L.. (2018). EDUCAÇÃO CONTINUADA OU


PERMANENTE EM SAÚDE? ANÁLISE DA PRODUÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE.
Trabalho, Educação E Saúde, 16(1), 99–122. https://doi.org/10.1590/1981-7746-
sol00119

(4) Ogata MN, Silva JAM da, Peduzzi M, Costa MV, Fortuna CM, Feliciano AB.
Interfaces entre a educação permanente e a educação interprofissional em saúde.
Rev esc enferm USP [Internet]. 2021;55:e03733. Available from:
https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020018903733

(5) Mancia JR, Cabral LC, Koerich MS. Educação permanente no contexto da
enfermagem e na saúde. Rev Bras Enferm [Internet]. 2004Sep;57(5):605–10.
Available from: https://doi.org/10.1590/S0034-71672004000500018
16

(6) Padilha A. Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro [Internet].


bvsms.saude.gov.br. 2013 [cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html

(7) Temporão J. Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro [Internet].


Saude.gov.br. 2007 [cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1996_20_08_2007.html

(8) PNEPS - Política Nacional de Educação Permanente em Saúde [Internet].


Ministério da Saúde. [cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sgtes/pneps

(9) Lemos C. Educação Permanente em Saúde no Brasil: educação ou


gerenciamento permanente? Ciência & Saúde Coletiva [Internet]. 2016 Mar [cited
2024 Apr 20];21(3):913–22. Available from:
https://www.scielo.br/j/csc/a/fjKYMRN6cVdt3SrJqrPhwJr/?lang=pt&format=pdf

(10) Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde -


Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES [Internet]. [cited 2024
Apr 20]; Available from: https://www.gov.br/saude/pt-
br/composicao/sgtes/deges

(11) Gonçalves CB, Pinto IC de M, França T, Teixeira CF. A retomada do processo


de implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no
17

Brasil. Saúde debate [Internet]. 2019 Aug;43(spe1):12–23. Available from:


https://doi.org/10.1590/0103-11042019S101

(12) Sarreta F. Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS


[Internet]. SciELO. 2009 [cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://static.scielo.org/scielobooks/29k48/pdf/sarreta-9788579830099.pdf

(13) Figueredo, R. D., Celestino, K. A. A., Moraes, C. R. F., & Figueiredo, I. I. S.


(2014). Desafios e perspectivas na educação permanente em saúde desenvolvida
na atenção primária: uma revisão bibliográfica. Araguaína: Rev Científica ITPAC,
7(4).

(14) Programa para o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em


Saúde no Sistema Único de Saúde - PRO EPS SUS – SGETS/MS. [Internet].
www.gov.br. 2019 [cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/gestao-do-sus/articulacao-
interfederativa/cit/pautas-de-reunioes-e-resumos/2019/dezembro/4-a-pro-eps-
sus-apresentacao.pdf/view

(15) Manual Técnico 2018 Programa para o Fortalecimento das Práticas de


Educação Permanente em Saúde no SUS PRO EPS-SUS [Internet]. 1st ed. 2018
[cited 2024 Apr 20]. Available from:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_pro_eps_sus.pdf

Você também pode gostar