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Projeto 80/20 – CNU

Bloco 1 a 7

Weslei Machado
@profwesleimachado

2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República


(FGV. 2023) Maria, Deputada Estadual, constatou que o Governador do Estado editou um decreto
que, ao seu ver, não só ultrapassava os balizamentos oferecidos pela Lei Complementar nº X
como a afrontava diretamente. Irresignada com esse ato, que reputava flagrantemente
dissonante da separação dos poderes, Maria solicitou que sua assessoria analisasse a medida a
ser adotada, no âmbito da Assembleia Legislativa, em relação ao ato praticado pelo Governador.
A assessoria respondeu corretamente, à luz da sistemática estabelecida na Constituição da
República, que a Assembleia Legislativa pode
A revogar o decreto, a partir do reconhecimento de sua inconstitucionalidade, por afronta à
separação dos poderes.
B impedir a efetividade do decreto, embora não possa incursionar no âmbito de sua validade e
eficácia.
C reconhecer a incompatibilidade do decreto com a Lei Complementar nº X, sustando-o.
D declarar a inconstitucionalidade do decreto, o que importa no reconhecimento de sua
nulidade.
E impetrar mandado de segurança, para que o Poder Judiciário declare a ilegalidade do ato.
(FGV. 2023) Com o objetivo de aperfeiçoar o sistema de controle externo no âmbito do Estado
Alfa, a Assembleia Legislativa promulgou emenda constitucional dispondo sobre situações
específicas em que ocorreria a sua fiscalização sobre atos do Poder Executivo. Essas situações
abrangem:
1. a necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa para a celebração de
convênios pelo Poder Executivo; 2. a previsão de recurso hierárquico, direcionado ao Poder
Legislativo, para as decisões de indeferimento de licença ambiental pelo Poder Executivo; e 3. a
possibilidade de o Poder Legislativo suspender a eficácia dos regulamentos do Poder Executivo,
sem prévia decisão do Poder Judiciário, que contrariem a lei.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, em relação às três situações descritas na
emenda constitucional, que
A apenas as situações 2 e 3 são inconstitucionais.
B apenas as situações 1 e 2 são inconstitucionais.
C apenas a situação 3 é inconstitucional.
D apenas a situação 1 é inconstitucional.
E as três situações são inconstitucionais.
(FGV. 2023) O Estado Delta editou norma exigindo prévia arguição e aprovação pela
Assembleia Legislativa do nome indicado pelo Governador do Estado para exercer o
cargo de Procurador-Geral do Estado.
Consoante jurisprudência do STF, tal norma é
A constitucional, porque atende ao princípio da simetria ou paralelismo, em observância
à Constituição Federal, e prestigia a autonomia do Estado Delta.
B inconstitucional, caso se trate de lei ordinária estadual, mas é constitucional se
consistir em emenda à Constituição Estadual.
C inconstitucional, por violação ao princípio da separação dos poderes, diante de
indevida interferência direta do Poder Legislativo na estrutura hierárquica do Poder
Executivo.
D constitucional, pois, em tema de controle da administração pública, a norma fomenta
o controle legislativo externo, com base no sistema de freios e contrapesos.
E constitucional, desde que a norma tenha sido fruto de proposta de emenda à
Constituição de iniciativa do Governador do Estado.
(FCC. 2022) De acordo com o artigo 60, 4º , da Constituição Federal, constitui cláusula
pétrea:
A O presidencialismo.
B A separação dos Poderes.
C O voto censitário e secreto.
D O voto obrigatório.
E A forma republicana de governo.
(CEBRASPE. 2023) Considerando a esfera de independência entre os Poderes do Estado, o
princípio da indelegabilidade de atribuições é aquele que reconhece que
A é equivocada a expressão tripartição de poderes porque este é uno e, assim, não há que
se falar em indelegabilidade.
B um órgão só poderá exercer a atribuição de outro quando houver previsão ou,
diretamente, quando houver delegação direta por parte do constituinte originário.
C não há possibilidade de interpenetração entre os poderes, cabendo a cada qual exercer
suas próprias atribuições.
D a existência de atribuições típicas ou atípicas constituem exceção ao princípio da
indelegabilidade.
E há impossibilidade de confusão dentre as atribuições dos Poderes e que era aplicado
quando da existência do Poder Moderador.
(FGV. 2021) São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si,
A o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
B o Legislativo, o Administrativo e o Jurídico.
C o Legal, o Executivo e o Judiciário.
D o Legal, o Administrativo e o Jurídico.
E o Legislativo, o Administrativo e o Judiciário.

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