Você está na página 1de 10

08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres


vítimas de violência sexual
Surge a oportunidade de recolocar nos trilhos da proteção da dignidade humana um sistema de justiça

THIMOTIE ARAGON HEEMANN

15/04/2021 06:45
Atualizado em 15/04/2021 às 09:06

Crédito: Pexels

Em virtude das medidas de restrição para a contenção do alastramento da Covid-19,


o ano de 2020 foi marcado pela adaptação do Poder Judiciário ao teletrabalho e à
informatização de atos processuais, como a realização de audiências de instrução e
julgamento por meio de videoconferências.

Diante desta nova realidade, os atos praticados em audiência passaram a contar


com uma maior sindicabilidade exógena e não foram raros os casos de
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 1/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

revitimização[1] envolvendo mulheres vítimas de violência sexual que vieram à tona e


chocaram a sociedade brasileira.

Com o objetivo de evitar que o Poder Judiciário, locus idealizado para ser acolhedor
e humano, se torne um ambiente hostil e inóspito, este texto apresenta como
proposta central a extensão das formas humanizadas de oitiva de crianças e
adolescentes vítimas de violência às mulheres maiores de 18 anos, mediante o
reconhecimento da existência de um microssistema protetivo às mulheres vítimas de
violência sexual.

Conhecidas como escuta especializada e depoimento especial, as formas


humanizadas de oitiva de menores de 18 anos vítimas de violência estão
regulamentadas pela Lei 13.431/2017 e objetivam a colheita da versão da criança ou
adolescente vítima de violência de forma acolhedora e por profissional
especializado, evitando-se a ocorrência de novos traumas e efeitos colaterais.

O ethos da Lei 13.431/2017 também é verificado no âmbito do Direito das


Mulheres[2], em especial nas normas que regulamentam o combate a toda e
qualquer forma de violência contra a mulher.
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 2/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Nesse sentido, a Lei 13.505/2017 agregou ao corpo legal da Lei Maria da Penha o
artigo 10-A, §1º, inciso III, o qual estabeleceu como diretriz para a inquirição de
mulheres vítimas de violência a “não revitimização da depoente, evitando sucessivas
inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem
como questionamentos sobre a vida privada”.

Na perspectiva do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH), a Convenção


Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher
(“Convenção de Belém do Pará”), assinada e internalizada pelo Brasil com status de
supralegalidade[3], prevê em seu artigo 4º.b que “toda mulher tem direito a que se
respeite sua integridade física, mental e moral”.

De forma mais específica, a Recomendação nº 33/2015 do Comitê sobre a


Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW), órgão vinculado à
Convenção da ONU sobre Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres,
preconiza em seu artigo 51.c aos Estados que “[t]omem medidas efetivas para
proteger as mulheres contra a vitimização secundária em suas interações com
autoridades judiciais e demais encarregadas da aplicação da lei, bem como
considerem estabelecer unidades especializadas em gênero dentro dos sistemas de
aplicação da lei na investigação policial e no processamento penal[4]”.

É evidente, portanto, a sintonia normativa existente entre as normas protetivas às


mulheres maiores de dezoito anos e a Lei 13.431/2017.

É a partir desta raison d’être compartilhada pelas normas citadas que proponho
neste artigo, mediante a utilização da teoria conhecida no direito brasileiro como
diálogo das fontes, o reconhecimento de um microssistema protetivo às mulheres
vítimas de violência sexual.

Antonio Herman Benjamin, Claudia Lima Marques e Leonardo Roscoe Bessa


definem de forma sintética o diálogo das fontes como: “expressão criada por Erik
Jayme, em seu curso de Haia, significando a atual aplicação simultânea, coerente e
coordenada das plúrimas fontes legislativas, leis especiais e gerais, com campos de
aplicação convergentes, mas não iguais[5]”.

Trata-se, portanto, da compreensão do direito como um sistema de vasos


comunicantes, no qual leis que possuem pontos de interseção e convergência são
interpretadas de forma sistêmica e coordenada, na busca por uma exegese holística
e que resguarde o ideário de justiça[6].

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 3/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Pois bem. Os pontos de encontro entre a Lei 13.431/2017 e o corpus iuris protetivo
às mulheres vítimas de violência já foram expostos no início do texto; todavia, um
ponto ainda carece de maior aprofundamento, a saber, a norma de abertura (ou
remissiva) do microssistema de proteção às mulheres vítimas de violência sexual, ou
seja, o comando normativo central que viabiliza a interação permanente e
coordenada entre a Lei 13.431/2017 e as normas nacionais e internacionais
protetivas às mulheres maiores de dezoito anos: o artigo 6º, parágrafo único, da Lei
13.431/2017.

Já em uma primeira leitura, é possível perceber o status de norma de abertura (ou


remissiva) do referido dispositivo legal, pois ele prevê que: “Os casos omissos nesta
Lei serão interpretados à luz do disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), na Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei
Maria da Penha), e em normas conexas” – neste último caso, outras normas com a
mesma finalidade protetiva, como a Convenção da ONU sobre Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres e a Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher. O artigo 6º, parágrafo único, da Lei
13.431/2017 é, portanto, ao mesmo tempo, o alicerce estruturante e o fundamento
legal do microssistema de proteção às mulheres vítimas de violência sexual.

A ausência de previsão legal específica não parece um obstáculo intransponível para


o reconhecimento do microssistema de proteção, tendo em vista que, antes mesmo
da edição da Lei 13.431/2017, o Superior Tribunal de Justiça convalidou, por
diversas vezes, a aplicação do então chamado “depoimento sem dano” – hoje,
depoimento especial – em crimes sexuais, mesmo diante da inexistência de lei
disciplinando o procedimento[7].

Corroborando a tese do microssistema, inexistem vedações legais à extensão dos


procedimentos regulamentados pela Lei 13.431/2017 às mulheres maiores de
dezoito anos vítimas de violência.

Pelo contrário, o reconhecimento do microssistema protetivo às mulheres vítimas de


violência sexual amplia o espectro de proteção dado originariamente pela Lei
13.431/2017, sem excluir os destinatários por excelência do referido do diploma
legal, isto é, crianças e adolescentes.

Nessa linha de raciocínio e reconhecendo a interação permanente entre as normas


mencionadas no artigo 6º, parágrafo único, da Lei 13.431/2017, o Superior Tribunal
de Justiça reconheceu recentemente a aplicação da Lei Maria da Penha em um caso
envolvendo uma menina de quatro anos vítima de estupro[8].

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 4/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Outro ponto de suma importância a ser destacado como aspecto positivo da


extensão da aplicação da Lei 13.431/2017 às mulheres vítimas de violência sexual é
o incremento da qualidade epistêmica da prova a ser produzida.

Os crimes contra a dignidade sexual possuem como


característica própria a clandestinidade, uma vez
que são usualmente praticados às ocultas, sem a
presença de testemunhas ou de outras provas aptas
a comprovar a existência do fato delitivo.

Não por acaso, o Superior Tribunal de Justiça dispõe de farta jurisprudência


conferindo especial relevância à palavra da vítima nos delitos sexuais, desde que
esteja em consonância com as demais provas carreadas aos autos[9].

Ao julgar o caso Favela Nova Brasília vs. Brasil, a Corte Interamericana de Direitos
Humanos também reconheceu o quilate fundamental da palavra da vítima em casos
de violência sexual, ao afirmar que: “dada a natureza dessa forma de violência, não se
pode esperar a existência de provas gráficas ou documentais e, por isso, a declaração
da vítima constitui uma prova fundamental sobre o fato[10]”.

Há, portanto, uma convergência interpretativa entre o Direito Internacional dos


Direitos Humanos (DIDH) e o direito interno brasileiro acerca do valor probatório do
depoimento da vítima em crimes sexuais.

À vista disso, é evidente que a realização do depoimento especial em casos que


envolvam mulheres vítimas de violência sexual maximiza não apenas a proteção da
vítima em situação de vulnerabilidade – objetivo primordial da oitiva mediante este
iter procedimental específico –, mas também a qualidade da prova a ser produzida,
uma vez que a oitiva é realizada por intermédio de profissional técnico dotado de
expertise para tanto.

Esta também parece ser a conclusão de Guilherme Madeira Dezem, ao afirmar que:
“Os mesmos motivos apresentados para o depoimento especial de crianças e
adolescentes podem ser aplicados para a oitiva de mulheres vítimas de violência:
evitar a revitimização e melhorar a qualidade epistêmica do depoimento[11]”.

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 5/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Outrossim, destaquemos a inexistência de prejuízo às partes; afinal, o depoimento


especial é instrumentalizado mediante a observância do rito destinado à produção
antecipada de provas (art. 11. §1º, da Lei 13.431/2017), respeitando-se, assim, as
garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo
legal. Tampouco há prejuízo a ser deduzido da utilização da escuta especializada.

A experiência prática de aplicação destes instrumentos tem se mostrado bastante


exitosa em alcançar os fins colimados. Na Comarca de Campina da Lagoa/PR,
cidade situada no oeste do Estado do Paraná e local onde este articulista exerce
suas funções como promotor de Justiça, a iniciativa já se encontra incorporada na
práxis do sistema de justiça.

Após a realização do primeiro depoimento especial envolvendo mulher vítima de


violência sexual, decorrente de pedido do Ministério Público ao Poder Judiciário, foi
estabelecido um fluxo procedimental entre Delegacia de Polícia, Ministério Público e
Poder Judiciário, com o objetivo de que mulheres vítimas de violência sexual não
sejam mais ouvidas nas dependências da Delegacia de Polícia, mas somente por
profissionais especializados, mediante a opção de um dos procedimentos previstos
na Lei 13.431/2017.

A aplicação do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual traz


consigo um detalhe de singular importância e que não pode passar desapercebido:
além de seu caráter preventivo e de inibir a revitimização, ela possibilita que a mulher
vítima de violência sexual relate o acontecimento traumático uma única vez,
respeitando-se assim a regra da não repetitividade do depoimento especial, prevista
no artigo 11, §2º, da Lei 13.431/2017, e que somente pode ser excepcionada
quando justificada a imprescindibilidade de novo depoimento[12].

Por outro lado, caso a oitiva fosse realizada pela via comum do Código de Processo
Penal, a vítima de violência sexual seria instada a vivenciar novamente a violência
sofrida em ao menos duas oportunidades, uma em fase de investigação e outra nos
bancos do Poder Judiciário. Neste caso, menos é mais.

Concluída a arquitetura da proposta realizada neste texto, verifica-se que a utilização


do depoimento especial e da escuta especializada em casos envolvendo mulheres
vítimas de violência sexual é uma iniciativa na qual os benefícios superam – e muito
– qualquer obstáculo circunstancial. Recentemente, afirmou o ministro Luís Roberto
Barroso que “A história é um caminho que se escolhe e não um destino que se
cumpre[13]”.

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 6/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Pois bem. Se, até o presente momento, o Estado optou pelo caminho da
insensibilidade em matéria de inquirição de mulheres vítimas de violência sexual,
surge com a novel iniciativa a oportunidade de recolocar nos trilhos da proteção da
dignidade humana um sistema de justiça que jamais deveria ter descarrilhado.

Se você gosta do JOTA Info, conheça agora o JOTA PRO. São informações que


podem valer milhões de reais para a sua empresa, a um clique de distância.

Experimente o JOTA PRO Tributos:

[1] “A vitimização secundária (sobrevitimização ou revitimização) consiste em custos adicionais

causados à vítima em razão da interferência das instâncias formais de controle social”. VIANA,
Eduardo. Criminologia. 2. ed. Bahia: Juspodivm, 2014, p. 69.

[2] Ao se debruçar sobre a importância da oitiva humanizada de mulheres vítimas de violência

sexual, as professoras Virginia Bravo e Ibar Martínez Melella advertem que: “Es a través del
dialogo que podemos ayudar a la sobrevivente a resignificar suas experiencias y a recontextualizar
narrativas opresoras”. BRAVO, Virginia e MELELLA, Ibar Martínez. Herramientas para el diálogo en
la escucha de mujeres en situación de violencia. In: Herramientas para la tutela efectiva en
matéria de violencia familiar y contra la mujer. Paraná: Delta Editora, 2019, p. 37.

[3] STF, RE 466.343, rel. ministro Cezar Peluso, Tribunal Pleno, julgado em 03 de dezembro de

2008.

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 7/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

[4] ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Recomendação geral nº 33 sobre o acesso das

mulheres à justiça. Disponível em: <https://assets-compromissoeatitude-


ipg.sfo2.digitaloceanspaces.com/2016/02/Recomendacao-Geral-n33-Comite-CEDAW.pdf>.
Acesso em: 12 abril de 2021.

[5] BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Cláudia Lima e; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de

Direito do Consumidor. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021, p. 145.

[6] STJ, AgRg no REsp 1483780/PE, rel. ministro Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, julgado

em 23 de junho de 2015, DJe 05 de agosto de 2015. Além de ser frequentemente aplicada no


Superior Tribunal de Justiça, a teoria do diálogo das fontes também já foi aplicada pelo Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido, STF, ADI 2591, rel. ministro Carlos Velloso, relator para Acórdão:
min. Eros Grau, Tribunal Pleno, julgado em 07 de junho de 2006.

[7] STJ, RHC 45.589/MT, rel. ministro Gurgel de Faria, 5ª Turma, julgado em 24 de fevereiro de

2015.

[8] STJ, Vara especializada em violência doméstica é competente para julgar abuso sexual contra

menina de quatro anos. Decisão de 22 de outubro de 2020, número do julgado não divulgado em
razão de segredo judicial. Disponível em:
<https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/22102020-Vara-
especializada-em-violencia-domestica-e-competente-para-julgar-abuso-sexual-contra-
menina-de-quatro-anos.aspx>.

[9] STJ, AgRg no HC 631.294/MS, rel. ministro Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª Turma, julgado

em 02 de fevereiro de 2021, DJe 04 de fevereiro de 2021.

[10] Corte IDH, Caso Favela Nova Brasília vs. Brasil. Exceções Preliminares, Fundo, Reparações e

Custas. Sentença de 16 de fevereiro de 2017. Série C nº 333, parágrafo 248.

[11] DEZEM, Guilherme Madeira. Curso de Processo Penal. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2021, p. 755.

[12] Art. 11, § 2º Não será admitida a tomada de novo depoimento especial, salvo quando

justificada a sua imprescindibilidade pela autoridade competente e houver a concordância da


vítima ou da testemunha, ou de seu representante legal.

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 8/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

[13]  BARROSO, Luís Roberto. Sem data venia. Rio de Janeiro: Editora História Real, 2020, p. 76.

THIMOTIE ARAGON HEEMANN – Bacharel em Direito pela Fundação Escola Superior do Ministério Público
do Rio Grande do Sul (FMP). Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná, atualmente
na Comarca de Campina da Lagoa/PR. Colaborador no Centro de Apoio Operacional às Promotorias de
Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Paraná (CAOPJDH). Colaborador do Núcleo de
Promoção da Igualdade Étnico-Racial (NUPIER) do Ministério Público do Estado do Paraná. Palestrante.
Professor de Direito Constitucional e Direitos Humanos do Curso CEI, da Fundação Escola do Ministério
Público do Estado do Paraná (FEMPAR) e da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (EMAP). Autor
de livros e artigos jurídicos.

É estudante ?
https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializa… 9/10
08/12/2021 08:49 A aplicação da lei do depoimento especial às mulheres vítimas de violência sexual - JOTA

Aproveite as condições especiais para quem está na


graduação, mestrado ou doutorado.
ASSINE

https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/direito-dos-grupos-vulneraveis/aplicacao-da-lei-do-depoimento-especial-e-da-escuta-especializ… 10/10

Você também pode gostar