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Autotutela Privada No Direito Brasileiro
Autotutela Privada No Direito Brasileiro
NO DIREITO BRASILEIRO
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7. CITAÇÕES
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publicações de outros
autores.
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA
AUTOTUTELA PRIVADA
NO DIREITO BRASILEIRO
Londrina/PR
2024
Dados Internacionais de Catalogação na
Publicação (CIP)
331 p.
Bibliografias: 305-331
ISBN: 978-65-5959-769-7
© Direitos de Publicação Editora Thoth.
Londrina/PR. 1.Autotutela Privada. 2. Direito Brasileiro.
www.editorathoth.com.br
3. Extinção Contratual. I. Título.
contato@editorathoth.com.br
CDD 341.46
CAPÍTULO 1
CONCEITO DE AUTOTUTELA EXERCIDA PELO PARTICULAR ........23
1.1 Considerações prévias ...........................................................................................23
1.2 Estudos doutrinários acerca da autotutela pelo particular .............................28
1.2.1 Itália ......................................................................................................................28
1.2.2 México ..................................................................................................................35
1.2.3 Chile ......................................................................................................................36
1.2.4 Peru .......................................................................................................................39
1.2.5 Brasil .....................................................................................................................40
1.3 Constatações parciais ............................................................................................46
1.4 Arremate da seção .................................................................................................48
CAPÍTULO 2
EXERCÍCIO DA AUTOTUTELA NO DIREITO PRIVADO ........................51
2.1 Considerações prévias ...........................................................................................51
2.2 Argumentos para admitir o exercício da autotutela..........................................52
2.2.1 Previsão expressa do sistema para algumas hipóteses e tolerância para
outras não previstas expressamente ..........................................................................52
2.2.2 Impossibilidade de oferta tempestiva e plena de prestação jurisdicional...58
2.2.3 Suficiência da certificação..................................................................................71
2.2.4 Disputa por bens jurídicos imateriais e aperfeiçoamento das técnicas de
realização de direito, mesmo que relacionadas a bens materiais ...........................80
2.2.5 Afirmação da autonomia privada como fonte de obrigações......................82
2.2.6 Possibilidade de controle jurisdicional ............................................................91
2.2.7 Imposição de respeito às esferas jurídicas ......................................................96
2.2.8 Redução de custos para o Estado e para as partes da relação jurídica .... 103
2.3 Argumentos para não admitir o exercício da autotutela ............................... 107
2.3.1 Monopolização da atividade jurisdicional ................................................... 107
2.3.2 Violação ao devido processo legal ................................................................ 116
2.3.3 Exercício da autotutela constituiria estímulo à violência com consequente
comprometimento da ordem pública e perturbação da paz social .................. 120
2.4 Constatações parciais ......................................................................................... 134
2.5 Arremate da seção ............................................................................................. 135
CAPÍTULO 3
HIPÓTESES DE EXERCÍCIO DE AUTOTUTELA PELO PARTICULAR
NO DIREITO PRIVADO BRASILEIRO .......................................................... 137
3.1 Considerações prévias ........................................................................................ 137
3.2 Hipóteses de autorizado uso da autotutela pelo particular no direito
brasileiro ..................................................................................................................... 138
3.2.1 Suspensão de obrigação contratual .............................................................. 138
3.2.2 Extinção contratual ......................................................................................... 142
3.2.3 Direito de desistência ...................................................................................... 149
3.2.4 Restrição de crédito ......................................................................................... 151
3.2.5 Aplicação de penalidades típicas ................................................................... 153
3.2.6 Apropriação de quantias pecuniárias ou de bens em pagamento ou em
indenização ................................................................................................................. 155
3.2.7 Retenção............................................................................................................ 157
3.2.8 Apreensão e retenção de bens para posterior constituição de penhor
legal.............................................................................................................................. 163
3.2.9 Compensação ................................................................................................... 166
3.2.10 Expropriação ................................................................................................. 169
3.2.11 Averbação premonitória ............................................................................... 180
3.2.12 Saída de sócio em sociedade por prazo indeterminado ......................... 182
3.2.13 Exclusões ........................................................................................................ 184
3.2.14 Desforço imediato para reintegração e para manutenção de posse ...... 192
3.2.15 Corte de raízes e de ramos de árvores que ultrapassem estremas de
prédios ....................................................................................................................... 197
3.2.16 Ingresso em imóvel vizinho para reparação, construção, reconstrução e
limpeza ou para apoderamento de coisas e de animais ....................................... 199
3.3 Hipóteses de admitido uso da autotutela ........................................................ 201
3.3.1 Interdição de uso contra condômino ou possuidor antissocial .............. 204
3.3.2 Imissão em posse de bem abandonado ....................................................... 206
3.3.3 Desconto realizado por depositário ............................................................. 207
3.3.4 Expropriação por pacto marciano ................................................................ 209
3.3.5 Aplicação de medidas coercitivas atípicas .................................................... 214
3.3.6 Realização de direitos potestativos................................................................ 215
3.3.7 Situações urgentes ........................................................................................... 217
3.4 Constatações parciais ........................................................................................ 218
3.5 Arremate da seção ............................................................................................. 221
CAPÍTULO 4
INSTITUTOS JURÍDICOS ASSEMELHADOS À AUTOTUTELA........... 223
4.1 Considerações prévias ........................................................................................ 223
4.2 Institutos de usos admitidos ............................................................................. 223
4.2.1 Legítima defesa ................................................................................................ 224
4.2.2 Estado de necessidade ................................................................................... 232
4.3 Institutos de usos proibidos .............................................................................. 237
4.3.1 Exercício arbitrário das próprias razões ...................................................... 237
4.3.2 Abuso de direito .............................................................................................. 247
4.3.3 Pacto comissório.............................................................................................. 249
4.4 Institutos estrangeiros assemelhados .............................................................. 253
4.4.1 Acção directa do direito português .................................................................. 253
4.4.2 Selbsthilfe do direito alemão............................................................................. 256
4.5 Constatações parciais ......................................................................................... 258
4.6 Arremate da seção .............................................................................................. 259
CAPÍTULO 5
LIMITES AO EXERCÍCIO DA AUTOTUTELA ............................................ 261
5.1 Considerações prévias ........................................................................................ 261
5.2 Razoabilidade ..................................................................................................... 264
5.3 Proporcionalidade............................................................................................... 269
5.4 Constatações parciais ......................................................................................... 273
5.5 Arremate da seção .............................................................................................. 273
CAPÍTULO 6
PRESSUPOSTOS E REQUISITOS AO EXERCÍCIO DA AUTOTUTELA
NO DIREITO PRIVADO BRASILEIRO .......................................................... 275
6.1 Considerações prévias ........................................................................................ 275
6.2 Apresentação e análise dos pressupostos e dos requisitos identificados pela
doutrina ..................................................................................................................... 276
6.3 Apresentação e análise de outros pressupostos e requisitos não identificados
pela doutrina .............................................................................................................. 284
6.4 Categorização e sistematização dos pressupostos e dos requisitos da
autotutela ................................................................................................................... 288
6.5 Constatações parciais ......................................................................................... 291
6.6 Arremate da seção .............................................................................................. 291
CAPÍTULO 7
CONCEITO DE AUTOTUTELA PELO PARTICULAR NO DIREITO
PRIVADO BRASILEIRO ...................................................................................... 293
7.1 Considerações prévias ........................................................................................ 293
7.2 Conceito de autotutela pelo particular no direito privado ........................... 293
7.3 Futuras perspectivas ........................................................................................... 298
7.4 Últimas constatações .......................................................................................... 300
1. SOUTO MAIOR BORGES, José. Ciência feliz. São Paulo: Quartier Latin, 2007, p. 46.
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA 19
12. Neste sentido: BANDEIRA, Luiz Octávio Vilela de Viana. Exceção de insegurança no
direito brasileiro. São Paulo: Almedina, 2022, p. 37; ANDRADE, Érico. GONÇALVES,
Gláucio Maciel. MILAGRES, Marcelo de Oliveira. Autonomia privada e solução de conflitos
fora do processo: autotutela executiva, novos cenários para a realização dos direitos? Revista
de Processo. vol. 322, pp. 437-476. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021, p. 3; LEPORE,
Andrea. Autotutela e Autonomia Negoziale. Quaderni della Rassegna di diritto civile. Edizioni
Scientifiche Italiane, 2019, p. 187.
13. Como assim definem vários autores, a exemplo de: CRETELLA JÚNIOR, José. Da autotutela
administrativa. Revista de Direito Administrativo, v. 108, p. 47–63. Rio de Janeiro: Revista dos
Tribunais, 1972, p. 48.
14. LAMPIS, op. cit., pp.115-116; MONTECCHIARI, op. cit., pp. 9-10.
22 AUTOTUTELA PRIVADA NO DIREITO BRASILEIRO
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