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FELIPE NEGREIROS
Organizador
FELIPE NEGREIROS
Organizador
LIBER DISCIPULORUM:
PARA ONÉLIA QUEIROGA
Versão E-book
EDITORA NORAT
João Pessoa
2022
4 | Para Onélia Queiroga
ISBN 978-65-86183-19-1
© 2022 Direitos autorais resguardados aos autores de cada artigo.
© 2022 Direitos de edição reservados à Editora Norat
Cada artigo é de inteira e exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores, incluindo
os ideários, conceitos, apreciações, julgamentos, opiniões e considerações lançados nos
textos dos artigos.
1. Dogmática Ontoantropológica
2. Política Criminal Ontoantropológica
I. Título.
CDU-340
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É proibida a cópia total ou parcial desta obra, por
qualquer forma ou qualquer meio. A violação dos direitos autorais é crime tipificado na Lei
n. 9.610/98 e artigo 184 do Código Penal.
EDITORA NORAT
Editora Norat - CNPJ 34.158.837/0001-85
www.editoranorat.com.br
Liber Discipulorum | 5
Organizador:
FELIPE NEGREIROS
Professor Associado da Faculdade de Direito da UFPB nos
cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado, Professor do
UNIPE, nos cursos de Graduação e Mestrado, Presidente da
Comissão de Assuntos Acadêmicos da OAB/PB, Mestre e
Doutor pela Faculdade de Direito de Coimbra.
6 | Para Onélia Queiroga
Autores:
APRESENTAÇÃO DA
HOMENAGEADA
SOBRE A OBRA
SUMÁRIO
Parte I
Dogmática Ontoantropológica
CAPÍTULO 1
Identificação Criminal: Perspectiva Beccariana à Análise
de DNA Forense na Legislação Brasileira .......................... 023
José Cezario de Almeida
CAPÍTULO 2
Beccaria e Liszt: Breve Introdução aos Seus Contributos
Para o Desenvolvimento do Direito Penal ......................... 060
Werton Magalhães Costa
CAPÍTULO 3
O Alvorecer da Criminologia Moderna .............................. 079
Valdir Delmiro Neves; Maria Marconiete Fernandes Pereira
CAPÍTULO 4
Da História do Direito Penal: (Im)Possibilidade de uma
Visão Desenvolvimentista ..................................................... 111
Débora Dalila Tavares Leite
CAPÍTULO 5
Contributos de Feuerbach e Liszt para a Hodierna
Compreensão do Direito Penal Pátrio ................................. 139
Hioman Imperiano de Souza
18 | Para Onélia Queiroga
CAPÍTULO 6
Teoria do Domínio do Fato: Considerações Sobre a
Concepção de Hans Welzel e Claus Roxin ......................... 160
Ana Angélica Bezerra Cavalcanti
CAPÍTULO 7
Comentários a Respeito de Günther Jakobs: O
Funcionalismo Sistêmico: O Quem Vem a Ser Essa Visão
do Direito Penal ....................................................................... 203
Carlos Augusto Machado de Brito
Parte II
Política Criminal Ontoantropológica
CAPÍTULO 8
Pena e Estabelecimentos Prisionais: Surgimento e
Evolução Histórica entre Sociedades e Gerações .............. 233
Allan Vítor Corrêa de Carvalho; Mariana Soares de Morais
Silva
CAPÍTULO 9
Construção Histórica da Política Criminal: Violência
Doméstico-Familiar no Brasil ............................................... 254
Allan Jones Andreza Silva
CAPÍTULO 10
O Papel do Direito Penal no Sistema de Proteção ao
Patrimônio Cultural na Paraíba: Aspectos Históricos e
Eficácias Atuais ........................................................................ 288
Ana Rafaela Pessoa Alcoforado
Liber Discipulorum | 19
CAPÍTULO 11
Análise dos Índices de Encarceramento Feminino no Brasil
e no Contexto Internacional, Recorte Racial e Tipologia
Criminal .................................................................................... 311
Luciana Amaral da Silva
20 | Para Onélia Queiroga
Liber Discipulorum | 21
Parte I
Dogmática Ontoantropológica
22 | Para Onélia Queiroga
Liber Discipulorum | 23
1 INTRODUÇÃO
[...].
§ 4º O condenado pelos crimes
previstos no caput deste artigo que não
tiver sido submetido à identificação do
perfil genético por ocasião do ingresso
no estabelecimento prisional deverá ser
submetido ao procedimento durante o
cumprimento da pena.
[...].
§ 8º Constitui falta grave a recusa do
condenado em submeter-se ao
procedimento de identificação do perfil
genético.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/
Constituiçao.htm. Acesso em: 30 out. 2022.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.ht
m. Acesso em: 30 out. 2022.
1 INTRODUÇÃO
4 A CONTRIBUIÇÃO DE BECCARIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Introdução
Contexto Histórico
que conta mostra a educação do jovem Emílio, um órfão nobre e rico, do seu
nascimento até seu casamento."
98 | Para Onélia Queiroga
Considerações Finais
Referências bibliográficas
https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cad
ernosdireito/article/view/3030/2600. Acesso em: 01 out.
2022.
RESUMO
O presente artigo buscou entender se, dentro da História do
Direito Penal, é possível perceber certa visão
desenvolvimentista. Partimos da necessidade de diálogo
entre historiadores e historiadores do Direito Penal. Um
diálogo nem sempre fácil de ocorrer, mas necessário.
Passamos, sem esquecer que existem algumas outras
divisões, pelos períodos históricos do Direito Penal: da
vingança, humanitário e científico. O eixo central do nosso
artigo reside no período humanitário: Dos Delitos e Das
Penas, a obra de Beccaria que é considerada como um marco
para o Direito Penal. Dentro da obra, não negligenciamos
que a visão do marquês foi norteada pelo utilitarismo. E, já
na época atual, observamos que, às ideias
desenvolvimentistas mais aceitas, como as de Amartya Sen,
apesar de contrárias ao utilitarismo, poderiam se aproximar
aquelas de Beccaria, à sua época.
1 INTRODUÇÃO
Média.
116 | Para Onélia Queiroga
A análise do desenvolvimento
apresentada neste livro considera as
liberdades dos indivíduos os
elementos constitutivos básicos. Assim,
atenta-se particularmente para a
expansão das “capacidades”
[capabilities] das pessoas de levar o
130 | Para Onélia Queiroga
21No original: Pour Beccaria, la loi doit résulter de « pactes conclus entre
des hommes libres » limitant le despotisme et assurant à chacun sécurité
et équité. Il s’agit là d’un véritable contrat social des droits de punir. La
modernité de la pensée de Beccaria s’illustre de manière flagrante dans
son combat pour la dépénalisation de l’homosexualité et du suicide.
Pour le philosophe, la modernisation du droit de punir doit impliquer la
sécularisation des délits que la doctrine classique qualifie d’infractions
religieuses ou morales.
Liber Discipulorum | 133
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://www.centropgm.unifi.it/cache/biblioteca/022/0027
.pdf. Acesso em 15 ago. 2022.
MILL, John S. Utilitarismo. São Paulo: Blucher, 2020.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978852
1219491/. Acesso em: 21 ago. 2022.
NUNES, Diego; DAL RI Júnior et al. Estudos em história do
direito penal e da justiça criminal. Edição do Kindle.
PENTEADO, Jaques de Camargo. Delação Premiada. In
Direito penal especial, processo penal e direitos
fundamentais. Visão luso-brasileira. São Paulo: Quartier
Latin, 2006.
PHILIPPE, Robert; RENÉ, Lévy. Histoire et question pénale.
Revue d’histoire moderne et contemporaine, tome 32 nº 3.
Disponível em: https://www.persee.fr/doc/rhmc_0048-
8003_1985_num_32_3_1328. Acesso em 16 ago. 2022.
RODRIGUES, Anabela Miranda. Globalização, democracia e
crime. In COSTA, José de Faria; SILVA, Marco Antonio
Marques da. Direito penal especial, processo penal e direitos
fundamentais. Visão luso-brasileira. São Paulo, Quartier
Latin, 2006. P. 275-309.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade.
Companhia das Letras. Edição do Kindle.
SILVA SANCHES, Jesús-Maria. Eficiência e direito penal.
São Paulo: Manole, 2004.
WEDY. Miguel Tedesco. A eficiência e sua repercussão no
138 | Para Onélia Queiroga
1 INTRODUÇÃO
2 PRELEÇÕES DE v. FEUERBACH
3 INCURSÕES DE V. LISZT
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
3.2 COAUTORIA
do Código Penal, nesse sentido ROXIN, Claus. Strafrecht, AT, Bd, II,
p.259.
Liber Discipulorum | 183
MittXaterschaft?p.76.
Liber Discipulorum | 189
MittXaterschaft?p.76.
190 | Para Onélia Queiroga
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8137.htm.
Acesso em 20 de set. de 2022.
1 INTRODUÇÃO
4 CRÍTICAS AO SISTEMA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Parte II
Política Criminal Ontoantropológica
232 | Para Onélia Queiroga
Liber Discipulorum | 233
1 INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Segundo a pesquisa elaborada pelo Fórum Brasileiro
de Segurança Pública e Datafolha (2019), 16 milhões de
mulheres com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de
violência nos últimos 12 meses da elaboração da pesquisa,
além do que, só em 2017, no Brasil foram assassinadas 4.936
mulheres, correspondendo a uma média de 13 vitimizações
por dia (IPEA; FBSP, 2019). Constata-se, desta maneira, que
a violência contra a mulher ainda é uma prática ainda muito
frequente no Brasil, o que demonstra a necessidade de
debate-la para não só melhor identificar os casos, mas
também estabelecer políticas e ações de enfrentamento.
A violência mencionada não se resume a vitimização
por atos de agressão física, mas também, como bem lembra
Soihet (2009), abarca o desequilíbrio fático das relações de
gênero e a legitimação desta ordem de desigualdade pelo
Direito através da normatização de várias formas de
controle social e político97, de discriminação e submissão
feminina98. Nesta feita, compreende-se que o processo de
iguais perante a lei. Não havendo privilégios nem distinções, por motivo
de nascimento, sexo [...]”, além de declarar direitos femininos como: o
voto (em seu arts. 108 e 109), proibição de diferenciação de salários para
um mesmo trabalho por motivo de sexo (art. 121, § 1º, alínea “a”) e a
vedação de trabalho em indústrias insalubres (art. 121, § 1º, alínea “d”) e
a garantia do acesso a cargos públicos sem distinção de sexo (art. 168).
109 Dentre os quais: a proibição da diferença salarial por motivo de sexo
(art. 157, IV), igualdade perante a lei (art. 141, §1º), sufrágio para ambos
os sexos (art. 133), além de também ter assegurado direitos trabalhistas
da gestante (art. 157, X), no entanto ainda manteve a isenção feminina do
serviço militar (art. 181, §1º).
110 Segundo Hirata (2009, p. 144), os “movimentos feministas” devem ser
direitos a serem assegurados `as mulheres, para que tenham uma vida
livre de violência, tanto na esfera pública, como na esfera privada.
Consagra ainda a Convenção deveres aos Estados-partes, para que
adotem políticas destinadas a prevenir, punir e erradicar a violência
contra a mulher. É o primeiro tratado internacional de proteção dos
direitos humanos a reconhecer, de forma enfática, a violência contra as
mulheres como um fenômeno generalizado, que alcança, sem distinção
de raça, classe, religião, idade ou qualquer outra condição, um elevado
número de mulheres” (PIOVESAN, 2012, p. 78-79).
268 | Para Onélia Queiroga
119Necessário observar que a atual redação desta norma foi dada pela
Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), a qual apenas enrijeceu o trato
penal, ao prever uma sanção variando entre 03 (três) meses e 03 (três)
270 | Para Onélia Queiroga
anos, não alterando a descrição da tipificação (Art. 129, § 9º, “Se a lesão
for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou
companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade”).
Liber Discipulorum | 271
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/ref/a/Jw3kWT5R7rDJfKJTgNM9c
Qx/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 27 jan. 2019
05/aliados-na-luta-por-mais-mulheres-na-politica. Acesso
em 30 ago. 2022.
viol_ncia%20contra%20a%20mulher%20na%20Am_rica%20
Latina.pdf. Acesso em 29 out. 2022.
1 INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
306 | Para Onélia Queiroga
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
3.1 OCEANIA
3.2 AMÉRICA
3.3 ÁSIA
3.4 ÁFRICA
320 | Para Onélia Queiroga
3.5 EUROPA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS