Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Edilson Vitorelli
Gustavo Osna
Hermes Zaneti Jr.
Luís Alberto Reichelt
Marco Félix Jobim
Sérgio Cruz Arenhart
abc
Coletivização e unidade
do direito
Vol. II
Londrina/PR
2020
© Direitos de Publicação Editora Thoth. Londrina/PR.
www.editorathoth.com.br
contato@editorathoth.com.br
Diagramação e Capa: Editora Thoth e Nabil Slaibi
Revisão: os autores. Editor chefe: Bruno Fuga
Coordenador de Produção Editorial: Thiago Caversan Antunes
Diretor de Operações de Conteúdo: Arthur Bezerra de Souza Junior
Conselho Editorial
Prof. Me. Anderson de Azevedo • Me. Aniele Pissinati • Dr. Antônio Pereira Gaio Júnior • Me.
Alberto Shinji Higa • Prof. Dr. Arthur Bezerra de Souza Junior • Prof. Dr. Bianco Zalmora
Garcia • Prof. Me. Bruno Augusto Sampaio Fuga • Prof. Dr. Clodomiro José Bannwart
Junior • Prof. Me. Daniel Colnago Rodrigues • Prof. Dr. Elve Miguel Cenci • Prof. Dr. Fábio
Fernandes Neves Benfatti • Prof. Dr. Fábio Ricardo R. Brasilino • Prof. Dr. Flávio Tartuce
• Prof. Dr. Gonçalo De Mello Bandeira (Port.) • Prof. Me. Ivan Martins Tristão • Profª. Dra.
Marcia Cristina Xavier de Souza • Prof. Dr. Osmar Vieira da Silva • Esp. Rafaela Ghacham
Desiderato • Profª. Dr. Rita de Cássia R. Tarifa Espolador • Prof. Me. Smith Robert Barreni •
Prof. Me. Thiago Caversan Antunes • Prof. Me. Thiago Moreira de Souza Sabião • Prof.
Dr. Thiago Ribeiro de Carvalho • Prof. Me. Tiago Brene Oliveira • Prof. Dr. Zulmar Fachin
Outros organizadores: Gustavo Osna, Hermes Zaneti Jr., Luis Alberto Reichelt,
Marco Félix Jobim, Sérgio Cruz Arenhart.
Inclui bibliografias.
ISBN 978-65-86300-00-0
EDILSON VITORELLI
Pós-Doutor em Direito pela UFBA, doutor pela UFPR e mestre pela
UFMG. É Professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e
da Universidade Católica de Brasília (graduação e mestrado). Foi Professor
visitante na Stanford Law School e pesquisador visitante na Harvard Law
School. É o único autor brasileiro vencedor do prêmio Mauro Cappelletti,
atribuído pela International Association of Procedural Law ao melhor livro
sobre processo do mundo. Procurador da República.
GUSTAVO OSNA
Professor Adjunto dos Programas de Graduação e de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Direito da PUC/RS. Doutor em Direito das Relações
Sociais pela UFPR. Mestre em Direito das Relações Sociais e Bacharel em
Direito pela UFPR. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual.
Advogado. gustavo@mosadvocacia.com.br.
DESIRÊ BAUERMANN
Mestre e Doutora em Direito.
DOUG RENDLEMAN
Huntley Professor, Washington and Lee University Law School. Thanks to
Shaun Shaughnessy for a careful and timely reading of an early draft and
to Suzette Malveaux, Adam Steinman, Caprice Roberts, and Owen Fiss for
support and encouragement. Thanks to Andrew Christensen and Franklin
Runge in the Washington and Lee Law Library for prompt and efficient
research support. Thanks to Martha Vazquez, Thomas Geeker, and
Sean Moran for outstanding research assistance. Earlier drafts benefitted
from airings at the Rothgerber Conference on Nationwide Injunctions at
the University of Colorado Law School, the International Congress of
Collectivization and Unity of Law at the Pontifical Catholic University of
Rio Grande do Sul in Porto Alegre, Brazil, and the Remedies Discussion
Forum at the Université Paris Dauphine PSL Research University. Thanks
to the Frances Lewis Law Center for research support and for basing the
Lewis Prize for scholarship on this Article.
EDILSON VITORELLI
Pós-Doutor em Direito pela UFBA, doutor pela UFPR e mestre pela
UFMG. É Professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e
da Universidade Católica de Brasília (graduação e mestrado). Foi Professor
visitante na Stanford Law School e pesquisador visitante na Harvard Law
School. É o único autor brasileiro vencedor do prêmio Mauro Cappelletti,
atribuído pela International Association of Procedural Law ao melhor
livro sobre processo do mundo. Procurador da República.
EDUARDO SCARPARO
Doutor em Direito. Professor Adjunto em Direito Processual Civil
(UFRGS). Professor Permanente do PPGD-UFRGS. Membro do Instituto
Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Advogado em Porto Alegre (RS).
scarparo@ufrgs.br
GUILHERME BOTELHO
Doutor em Direito pela PUCRS. Mestre em Direito pela PUCRS. Professor
dos cursos de graduação da PUCRS e da Universidade FEEVALE. Professor
convidado em cursos de pós-graduação. Advogado em Porto Alegre/RS.
GUSTAVO OSNA
Professor Adjunto dos Programas de Graduação e de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Direito da PUC/RS. Doutor em Direito das Relações
Sociais pela UFPR. Mestre em Direito das Relações Sociais e Bacharel em
Direito pela UFPR. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual.
Advogado. gustavo@mosadvocacia.com.br.
GUSTAVO VIEIRA
Mestre em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS). Especialista em Processo Civil pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor de Processo Civil na Graduação
da Escola de Direito do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)
– Laureate International Universities. Professor convidado em Programas
de Pós-Graduação Lato Sensu. Membro dos Grupos de Pesquisa Cultura
e Processo e O Processo Civil na Perspectiva dos Direitos Fundamentais,
registrados na PUCRS e no CNPQ e Processo Civil no Estado Constitucional,
registrado na UFRGS e no CNPQ. Advogado. Sócio na Zavagna Gralha
Advogados. E-mail: gustavosrvieira@gmail.com
LARISSA DINIZ
Graduanda do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e
pesquisadora do grupo de pesquisa e extensão “Observatório de Direito e
Precedentes”, contato: larissa.diniz@outlook.com.br.
LARISSA HOLANDA
Graduanda do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e
pesquisadora do grupo de pesquisa e extensão “Observatório de Direito e
Precedentes”, contato: laholandaandrade@gmail.com;
OTÁVIO VILELA
Graduando do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
e pesquisador do grupo de pesquisa e extensão “Observatório de Direito e
Precedentes”, contato: otaviovilela1@gmail.com.
THIAGO RODOVALHO
Professor Titular da PUC-Campinas (Graduação e Mestrado). Membro do
Corpo Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu
em Direito (PPGD). Doutor e Mestre em Direito Civil pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, com estágio pós-doutoral
no Max-Planck-Institut für ausländisches und internationales Privatrecht.
TRÍCIA NAVARRO XAVIER CABRAL
Pós-Doutora em Direito Processual pela USP. Doutora em Direito Processual
pela UERJ. Mestre em Direito pela UFES. Professora da Graduação e do
PPGDIR/UFES. Juíza Estadual no Espírito Santo. Membro do Comitê
Gestor da Conciliação do CNJ. Membro da Comissão Acadêmica do
FONAMEC. Membro-efetivo do IBDP. tricianavarro@hotmail.com
Os organizadores
Prof. Dr. Gustavo Osna (PUCRS).
Prof. Dr. Edilson Vitorelli (Mackenzie).
Prof. Dr. Hermes Zaneti Jr. (UFES).
Prof. Dr. Luís Alberto Reichelt (PUCRS).
Prof. Dr. Marco Félix Jobim (PUCRS).
Prof. Dr. Sérgio Cruz Arenhart (UFPR).
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
Alessandra Mizuta de Brito
TRATAMENTO DA TUTELA COLETIVA .............................................41
Introdução.......................................................................................................41
1 Tipos de litigiosidade de Sergio Menchini .............................................42
2 A correspondente solução processual para a tutela coletiva de direitos
e de direito coletivo .......................................................................................43
3 Situção sui generes: ações pseudocoletivas .............................................45
4 Situação sui generes: ações pseudoindividuais .......................................48
5 O incidente de coletivização vetado no Código de Processo Civil de
2015 ..................................................................................................................52
Considerações finais ......................................................................................54
Referências ......................................................................................................55
CAPÍTULO 2
Álvaro Vinícius Paranhos Severo
A FUNÇÃO JURISDICIONAL COMO INSTRUMENTO
FUNDAMENTAL À EFETIVIDADE DO DIREITO...........................57
1 O direito e sua efetividade jurídica na interpretação constitucional ...58
2 A jurisdição como função garantidora da efetividade dos direitos
fundamentais e da efetividade constitucional ............................................69
3 O processo civil como elemento formador do direito à luz da
Constituição Federal .....................................................................................74
CAPÍTULO 3
Antônio Pereira Gaio Júnior
ISONOMIA, PREVISIVILIDADE E UNIDADE. OS PERFIS DO
INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA NO PROCESSO
CIVIL BRASILEIRO .....................................................................................79
Introdução......................................................................................................80
1 O Incidente e seus requisitos ...................................................................82
2 Legitimidade ...............................................................................................87
3 Apontamentos procedimentais ...............................................................87
4 Casuísmos da Assunção de Competência ..............................................88
Considerações finais .....................................................................................95
Referências bibliográficas ............................................................................96
CAPÍTULO 4
Artur Thompsen Carpes
A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NAS AÇÕES DE
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL .................................................................99
Introdução......................................................................................................99
1 Pressupostos para a aplicação das normas sobre a tutela do meio
ambiente .......................................................................................................100
2 A distinção entre o nexo de causalidade e os fatores de atribuição
(culpa e risco)...............................................................................................101
3 A Súmula 618/STJ ..................................................................................104
4 Segurança na interpretação: os limites do intérprete a partir da
densidade semântica do texto normativo................................................105
5 As presunções do nexo de causalidade e do risco ..............................107
Considerações finais ...................................................................................112
Bibliografia mencionada ............................................................................112
CAPÍTULO 5
Camila Victorazzi Martta
A DECISÃO DE SANEAMENTO NO PROCESSO ESTRUTU-
RAL ..................................................................................................................117
Introdução....................................................................................................117
I Evolução legislativa do processo coletivo ............................................121
II Do processo coletivo estrutural ...........................................................124
III A decisão de saneamento e o Case Management ............................125
Considerações finais ...................................................................................133
Referências ...................................................................................................134
CAPÍTULO 6
Cíntia Teresinha Burhalde Mua
CONFLITOS ESTRUTURAIS: CONVERSÃO DA AÇÃO
INDIVIDUAL EM COLETIVA E AÇÃO ENTRE ENTES
SUBNACIONAIS .........................................................................................137
Conversão da ação individual em coletiva...............................................142
Ação entre Entes subnacionais em demanda envolvendo saúde públi-
ca....................................................................................................................143
CAPÍTULO 7
Daniela Bermudes Lino
Hermes Zaneti Jr.
Lidson Fausto da Silva
Luciana Gomes Ferreira de Andrade
Pedro Pelacani Berger
O TEMPO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NO ESPÍRITO
SANTO ...........................................................................................................151
1 Introdução: pesquisa empírica e análise data driven ..........................153
1.1 Tempo e justiça sancionadora ..........................................................154
1.2 Síntese da metodologia e objeto da pesquisa: uma amostragem dos
processos sentenciados entre 2014 e 2018 ...........................................157
1.3 Achados relevantes da pesquisa .......................................................158
2 Descrição da metodologia e dificuldades da pesquisa .......................159
3 Resultados .................................................................................................167
3.1 Tempo médio das ações de improbidade administrativa no Espírito
Santo (análise geral) ..................................................................................167
3.2 Tempo médio das ações de improbidade administrativa no Espírito
Santo - do fato até acórdão ou decisão monocrática pelo Tribunal de
Justiça..........................................................................................................170
Considerações finais ...................................................................................181
Referências bibliográficas ..........................................................................182
CAPÍTULO 8
Desirê Bauermann
EXECUÇÃO DE DECISÕES ESTRUTURAIS – PROBLEMAS E
SOLUÇÕES ...................................................................................................185
Introdução....................................................................................................185
1 Extensão do direito posto em causa .....................................................187
2 Elaboração da decisão judicial ...............................................................192
3 Structural Injunctions na prática norte-americana: exemplos a serem
seguidos e evitados .....................................................................................196
Conclusão .....................................................................................................201
Bibliografia ...................................................................................................202
CAPÍTULO 9
Doug Rendleman
PRESERVING THE NATIONWIDE NATIONAL GOVERNMENT
INJUNCTION TO STOP ILLEGAL EXECUTIVE BRANCH
ACTIVITY ......................................................................................................205
Introduction .................................................................................................206
I The constitutional framework for the national government in-
junction .........................................................................................................210
A) Judicial review ......................................................................................210
B) Separation of Powers..........................................................................211
C) Judicial Review in Action to Curb Executive Branch Excesses ...212
II Procedure and Remedies for a National Government Injunction .217
III Trump Challenges Judicial Review and Separation of Powers ......222
IV Reply to Critics of the Nationwide National Government In-
junction .........................................................................................................227
A) The Federal Courts’ Jurisdiction and Authority .............................229
1 Subject Matter Jurisdiction..................................................................230
2 Equity Jurisdiction................................................................................233
3 The Rise of the Injunction.................................................................240
4 The Structural Injunction and the National Government
Injunction.................................................................................................242
5 Enforcement, Including Contempt.....................................................245
6 Equitable Jurisdiction and Judicial Discretion..................................249
B) Forum Shopping..................................................................................251
C) Conflicting Injunctions.......................................................................253
D) Politicized Litigation...........................................................................256
E) Percolation............................................................................................259
F) Precedent ..............................................................................................260
G) Asymmetry...........................................................................................262
H) Nonparty Benefit ................................................................................263
I) Single Judge ...........................................................................................271
V Filters and Principles of Confinement ................................................273
A) An Injunction Class Action ...............................................................275
B) Prerequisites for a Permanent Injunction ........................................276
C)Prerequisites for an Interlocutory Injunction ..................................277
D)Proof and Findings .............................................................................279
E) Drafting the Injunction ......................................................................280
F) Appellate Review .................................................................................283
Conclusion ...................................................................................................284
CAPÍTULO 10
Edilson Vitorelli
MEDIDAS ESTRUTURAIS EXTRAJUDICIAIS: IMPLEMENTANDO
MUDANÇAS ESTRUTURAIS PELA VIA DO CONSENSO ...........287
Introdução....................................................................................................287
1 O perfil constitucional do Ministério Público.....................................288
2 Estímulos econômicos para o consenso no processo coletivo brasilei-
ro ...................................................................................................................289
3 A tutela extrajudicial de conflitos estruturais ......................................293
4 O perfil do litígio estrutural: a quebra da lógica lícito-ilícito ............294
5 Os procedimentos administrativos estruturais....................................296
6 Recomendação estrutural ......................................................................297
7 O compromisso (termo) de ajustamento de conduta: dificulda-
des .................................................................................................................302
8 Os benefícios de um acordo estrutural ................................................304
Conclusão .....................................................................................................308
Referências ...................................................................................................309
CAPÍTULO 11
Eduardo Scarparo
PRECEDENTES E PROCESSOS COLETIVOS: VIAS
COMPLEMENTARES PARA BOA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA
NO BRASIL ...................................................................................................311
Introdução....................................................................................................311
Brevíssima nota sobre precedentes e tradições históricas ....................314
Sistema Brasileiro a partir do CPC/2015 ................................................316
Processos Individuais Repetitivos e Processos Coletivos .....................322
Conclusões ...................................................................................................326
Referências bibliográficas ..........................................................................327
CAPÍTULO 12
Gisele Mazzoni Welsch
A UNIDADE DO DIREITO E OS PROCEDIMENTOS
PADRÃO DE REPARAÇÃO CIVIL COLETIVA
(MUSTERFESTSTELLUNGSKLAGE): UMA ANÁLISE
COMPARADA BRASIL – ALEMANHA ................................................331
Introdução....................................................................................................331
1 A tutela de direitos transindividuais na Alemanha: influência e
paradigma para o processo coletivo brasileiro........................................332