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15 DE DEZEMBRO DE 2013

17-23 de fevereiro
‘Este dia servirá
de recordação’
PÁGINA 3 CÂNTICOS: 109, 18

24 de fevereiro–2 de março
‘Façam isso em
memória de mim’
PÁGINA 18 CÂNTICOS: 99, 8

Edição de Letras Grandes PARTE 2


® DECEMBER 15, 2013
Vol. 134, No. 24 Semimonthly
PORTUGUESE (Brazilian Edition)

ARTIGOS DE ESTUDO

‘Este dia servirá de recordação’

‘Façam isso em memória de mim’


Na mesma época do ano, os judeus celebram a Pás-
coa judaica e os cristãos verdadeiros realizam a Ce-
lebração da morte de Jesus. Por que devemos es-
tudar sobre a Páscoa? Como sabemos quando a
Refeição Noturna do Senhor deve ser realizada,
e que significado ela deve ter para todos nós?

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Esta publicaçao nao e vendida. Ela faz parte de uma obra edu- A Sentinela e publicada quinzenalmente pela Associaçao Torre de Vigia de Bıblias e Tratados.
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‘Este dia servirá de recordação’
“Este dia terá de servir-vos de recordação e tereis de
celebrá-lo como festividade a Jeová.” — ÊXO. 12:14.

SABE EXPLICAR?
O que os israelitas no Egito deviam fazer na preparação e
na celebração da primeira Páscoa?
Quando Jesus e os apóstolos realizaram a última refeição
pascoal, e o que aconteceu mais tarde naquele dia?
Que lições importantes podemos aprender do relato da
primeira Páscoa e do Êxodo?

QUANDO você pensa numa data comemorativa, qual


é a primeira que vem à sua mente? Alguém casado tal-
vez diga: “Meu aniversário de casamento.” Outros tal-
vez pensem na data que marca algum acontecimento
histórico, como a independência de seu país. Mas você
já ouviu falar de uma data que é comemorada há mais
de 3.500 anos?
2Trata-se da Páscoa judaica, que marca a libertação
1, 2. Que celebração deve ser de interesse especial para todos
os cristãos, e por quê?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 3
do antigo povo de Israel da escravidão no Egito. Essa
ocasião deve ser importante para você. Por quê? Por-
que ela está relacionada a alguns aspectos muito im-
portantes de sua vida. Mas você talvez pense: ‘Se a Pás-
coa é uma celebração judaica e eu não sou judeu, por
que deveria estar interessado nela?’ A resposta pode ser
encontrada nesta profunda declaração: “Cristo, a nos-
sa páscoa, [foi] sacrificado.” (1 Cor. 5:7) Para enten-
dermos a importância dessa verdade, precisamos conhe-
cer a Páscoa judaica e analisar a relação que ela tem
com uma ordem dada a todos os cristãos.

A PÁSCOA — POR QUÊ?


3 Em todo o mundo, centenas de milhões de pessoas
que não são judeus sabem alguma coisa sobre os acon-
tecimentos por trás da primeira Páscoa. Elas talvez te-
nham lido sobre isso no livro bíblico de Êxodo. Pode
ser também que tenham ouvido alguém contar essa his-
tória ou assistido a um filme sobre esse acontecimento.
4Quando os israelitas já eram escravos no Egito por
3, 4. Qual é o fundo histórico da primeira Páscoa?
4 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
muitos anos, Jeová enviou Moisés e seu irmão, Arão,
a Faraó para pedir que ele libertasse Seu povo. Visto
que aquele governante soberbo não permitiu a saída dos
israelitas, Jeová atacou o país com uma série de pragas
devastadoras. A última delas resultou na morte dos pri-
mogênitos do Egito, que levou Faraó a finalmente li-
bertar o povo de Israel. — Êxo. 1:11; 3:9, 10; 5:1, 2;
11:1, 5.
5Mas o que os israelitas deviam fazer antes de ser
libertados? Era o ano 1513 AEC, por volta do equinó-
cio da primavera, no mês judaico de abibe, mais tarde
chamado nisã. Deus disse que, no décimo dia daque-
le mês, os israelitas deviam começar a se preparar para
seguir algumas instruções que deveriam ser cumpridas
em 14 de nisã. Esse dia começou com o pôr do sol,
porque, para os hebreus, o dia começava e terminava
com o pôr do sol. Em 14 de nisã, todas as famílias
Usaremos o nome nisã para nos referir ao primeiro mês do
calendário judaico, embora esse nome tenha sido usado apenas
depois do exílio judaico em Babilônia.
5. Que preparativos os israelitas deviam fazer antes de ser li-
bertados?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 5
deviam abater um cordeiro ou um cabrito e usar o san-
gue dele para marcar as ‘ombreiras e a parte superior
do portal’ de suas casas. (Êxo. 12:3-7, 22, 23) Deviam
também fazer uma refeição em que comeriam o cordei-
ro assado, além de pães não fermentados e algumas er-
vas. O anjo de Deus passaria pelo país e mataria os
primogênitos do Egito, mas os israelitas obedientes
seriam protegidos e daí libertados. — Êxo. 12:8-13,
29-32.
6Foi isso que aconteceu, e os israelitas deveriam se
lembrar de sua libertação nos anos à frente. Deus lhes
disse: “Este dia terá de servir-vos de recordação e te-
reis de celebrá-lo como festividade a Jeová nas vossas
gerações. Deveis celebrá-lo como estatuto por tempo
indefinido.” A celebração no 14.° dia devia ser seguida
por uma festividade de sete dias. O 14 de nisã era o dia
da Páscoa propriamente dita, mas o nome Páscoa po-
dia se aplicar a todos os oito dias da festividade. (Êxo.
12:14-17; Luc. 22:1; João 18:28; 19:14) A Páscoa era
6. Como o povo de Deus deveria encarar a Páscoa nos anos à
frente?
6 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
uma das festividades anuais a ser guardadas pelos he-
breus. — 2 Crô. 8:13.
7Por serem judeus que estavam sujeitos à Lei mo-
saica, Jesus e seus apóstolos participavam na Páscoa
anual. (Mat. 26:17-19) Na última vez que eles fizeram
isso, Jesus instituiu uma nova celebração que seus se-
guidores deveriam passar a realizar anualmente: a Re-
feição Noturna do Senhor. Mas em que dia eles deve-
riam fazer isso?

A REFEIÇÃO NOTURNA DO SENHOR


— EM QUE DIA?
8 Visto que Jesus instituiu a Refeição Noturna do Se-
nhor logo depois da Páscoa, essa nova celebração coin-
cidiria com o dia da Páscoa. Mas, como você talvez te-
nha percebido, a data da Páscoa judaica que aparece em
alguns calendários modernos pode ter um ou mais dias
de diferença em relação à data em que celebramos a
7. O que Jesus instituiu na última Páscoa que celebrou com
seus apóstolos?
8. Que pergunta surge em relação à data da Páscoa judaica e
a da Refeição Noturna do Senhor?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 7
morte de Cristo. Por que essa diferença? A resposta,
em parte, tem a ver com a ordem de Deus dada aos is-
raelitas. Depois de dizer que ‘toda a congregação da
assembleia de Israel teria de abater’ o cordeiro, Moisés
especificou em que período do dia 14 de nisã isso de-
veria ser feito. — Leia Êxodo 12:5, 6.
9O livro The Pentateuch and Haftorahs (O Penta-
teuco e as Haftorás) destaca que Êxodo 12:6 diz que o
cordeiro devia ser abatido “entre as duas noitinhas”.
Algumas versões da Bíblia usam exatamente essa ex-
pressão. Outras, como a versão judaica Tanakh, usam
“crepúsculo”. Ainda outras traduzem esse termo como
“ao entardecer”, “ao cair da tarde” e “ao pôr do sol”.
Assim, o cordeiro devia ser abatido depois que o Sol ti-
vesse se posto, mas enquanto ainda houvesse luz, no
início de 14 de nisã.
10Em épocas posteriores, alguns judeus achavam
9. De acordo com Êxodo 12:6, quando o cordeiro pascoal de-
via ser abatido? (Veja também o quadro “Em que parte do
dia?”.)
10. De acordo com alguns, quando o cordeiro era abatido, mas
que pergunta surge?
8 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
EM QUE PARTE DO DIA?
O comentarista judaico Marcus Kalisch (1828-1885)
escreveu: “A mesma opinião foi expressa mais distinta-
mente por Ebn Ezra [rabino espanhol renomado, 1092-
1167]: ‘Existem duas noitinhas; a primeira, o pôr do
sol . . . e a segunda, o momento em que a luz [do Sol]
deixa de ser refletida nas nuvens; e, entre esses dois pe-
ríodos, existe um intervalo de cerca de uma hora e vin-
te minutos’; e essa explicação, que parece ser a interpre-
tação mais lógica, também é a adotada pelos caraítas,
samaritanos e muitos outros.” O conceito de que o cor-
deiro era abatido no início de 14 de nisã está de acor-
do com a ordem que os israelitas receberam em Deu-
teronômio 16:6, ou seja, de que “a páscoa” devia ser
sacrificada ‘à noitinha, assim que se punha o sol, no
tempo designado da saída deles do Egito’. — Êxo. 30:8;
Núm. 9:3-5, 11.

que teria levado horas para abater todos os cordeiros


levados ao templo. Então, começaram a pensar que
Êxodo 12:6 se referia ao final de 14 de nisã — desde
o momento em que o Sol começava a baixar (após o
meio-dia) até o fim do dia com o pôr do sol. Mas, se
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 9
esse fosse o caso, quando a refeição teria sido consu-
mida? O professor Jonathan Klawans, especialista em
judaísmo antigo, observou: “Visto que o novo dia co-
meça com o pôr do sol, o sacrifício é feito em 14 de
nisã, mas o início da Páscoa e a refeição ocorrem na
verdade no 15.° dia, embora essa sequência de datas
não seja especificada em Êxodo.” Ele também escre-
veu: “Obras rabínicas . . . nem sequer alegam revelar
como o Seder [refeição pascoal] era realizado antes da
destruição do Templo” em 70 EC. — O grifo é nosso.
11 Assim, temos motivo para perguntar: que dizer da
Páscoa de 33 EC? Bem, em 13 de nisã, à medida que
se aproximava o dia “em que se tinha de sacrificar a ví-
tima pascoal”, Cristo disse a Pedro e a João: “Ide e
aprontai a páscoa, para que comamos.” (Luc. 22:7, 8)
“Por fim . . . chegou a hora” para a refeição pascoal,
após o pôr do sol de 14 de nisã, que naquele ano era
uma noitinha de quinta-feira. Jesus comeu aquela refei-
11.(a)O que aconteceu com Jesus no dia da Páscoa de
33 EC? (b) Por que 15 de nisã de 33 EC foi chamado de “gran-
de” sábado? (Veja a nota.)
10 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
ção com seus apóstolos e daí instituiu a Refeição No-
turna do Senhor. (Luc. 22:14, 15) Naquela noite, ele
foi preso e julgado. Depois, perto do meio-dia de 14 de
nisã, ele foi pregado numa estaca e, naquela mesma tar-
de, morreu. (João 19:14) Desse modo, “Cristo, a nos-
sa páscoa, [foi] sacrificado” no mesmo dia em que o
cordeiro pascoal foi abatido. (1 Cor. 5:7; 11:23; Mat.
26:2) Perto do fim daquele dia judaico, Jesus foi sepul-
tado — antes do início de 15 de nisã. — Lev. 23:5-7;
Luc. 23:54.

UMA RECORDAÇÃO
IMPORTANTE PARA VOCÊ
12Voltemos à situação no Egito. Moisés disse que o
povo de Deus deveria guardar a Páscoa; ela se torna-
ria um regulamento “por tempo indefinido”. Como
Com o pôr do sol, começou o dia 15 de nisã. Isso signifi-
ca que, naquele ano, o costumeiro sábado semanal (sétimo dia
da semana) coincidiu com o primeiro dia da Festividade dos
Pães Não Fermentados, que também era considerado um sába-
do. Visto que esses dois sábados caíram no mesmo dia, ele foi
chamado de “grande” sábado. — Leia João 19:31, 42.
12, 13. Como os filhos judeus estavam envolvidos na celebra-
ção da Páscoa?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 11
parte dessa observância anual, seria natural que os fi-
lhos fizessem perguntas a seus pais sobre o significa-
do dessa ocasião. (Leia Êxodo 12:24-27; Deut. 6:20-
23) Assim, a Páscoa serviria de “recordação” mesmo
para as crianças. — Êxo. 12:14.
13À medida que surgissem novas gerações, lições
importantes seriam ensinadas de pai para filho. Umas
delas era que Jeová podia proteger seus adoradores. Os
filhos aprendiam que ele não era uma deidade irreal,
abstrata. Jeová é um Deus real, vivo, que se interessa
e age em favor de seu povo. Ele provou isso “quando
feriu os egípcios”, mas protegeu os primogênitos israe-
litas.
14Hoje, os pais cristãos não explicam todo ano a
seus filhos o significado daquela Páscoa. Mas será que
você ensina a seus filhos a mesma lição — que Deus
protege seu povo? Transmite a eles sua forte convicção
de que Jeová continua sendo um Protetor real para seu
povo? (Sal. 27:11; Isa. 12:2) E você faz isso por meio
14. Os pais cristãos podem usar o relato da Páscoa para aju-
dar os filhos a entender que lição?
12 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
de conversas agradáveis com eles, em vez de dar uma
palestra técnica sobre o assunto? Esforce-se em usar
essa lição para promover o crescimento espiritual de
sua família.
15A capacidade de Jeová proteger seu povo não é a
única coisa que podemos aprender da Páscoa. Ele tam-
bém os libertou, ‘fazendo-os sair do Egito’. Pense no
que isso envolvia. Eles foram guiados por uma coluna
de nuvem e de fogo. Depois, atravessaram pelo leito do
mar Vermelho, caminhando por entre duas enormes
muralhas de água. Uma vez seguros do outro lado, vi-
ram as águas desabarem sobre o exército egípcio. Daí,
os israelitas libertos puderam clamar: “Cante eu a Jeová
. . . Lançou no mar o cavalo e seu cavaleiro. Minha
força e meu poder é Jah, visto que ele me é por salva-
ção.” — Êxo. 13:14, 21, 22; 15:1, 2; Sal. 136:11-15.
16Se você tem filhos, está ajudando-os a confiar em
Jeová como Libertador? Será que eles percebem que
você tem essa confiança com base em suas conversas
15, 16. O relato da Páscoa e do Êxodo pode ser usado para
destacar o que sobre Jeová?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 13
e decisões? Sem dúvida, seria uma boa ideia usar uma
sessão de Adoração em Família para considerar os tre-
chos que lemos em Êxodo capítulos 12-15 e enfati-
zar como Jeová libertou seu povo. Em outras sessões,
você poderia destacar esse ponto numa consideração
de Atos 7:30-36 ou Daniel 3:16-18, 26-28. De fato, tan-
to jovens como idosos precisam confiar que o papel de
Jeová como Libertador não é simplesmente algo do
passado. Assim como ele libertou seu povo nos dias de
Moisés, ele nos libertará no futuro. — Leia 1 Tessa-
lonicenses 1:9, 10.
PARA NÓS LEMBRARMOS
17Os cristãos verdadeiros não comemoram a Páscoa
judaica. Essa celebração fazia parte da Lei mosaica, e
nós não estamos debaixo dessa Lei. (Rom. 10:4; Col.
2:13-16) Nós damos importância a outro acontecimen-
to: a morte do Filho de Deus. Mesmo assim, há aspec-
tos daquela primeira Páscoa instituída no Egito que têm
significado para nós hoje.
17, 18. O sangue usado na primeira Páscoa deve nos fazer
lembrar do quê?
14 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
18O sangue do cordeiro aspergido nas ombreiras e
na parte superior do portal das casas foi um meio para
salvar vidas. Atualmente, não oferecemos sacrifícios de
animais a Deus — nem na data da Páscoa, nem em
qualquer outra ocasião. Mas existe um sacrifício supe-
rior que pode resultar em salvação eterna. O apóstolo
Paulo escreveu sobre a “congregação dos primogênitos
que foram alistados nos céus”. O meio para preservar
a vida desses cristãos ungidos é “o sangue da asper-
são” — o de Jesus. (Heb. 12:23, 24) Os cristãos com
esperança de viver para sempre na Terra dependem do
mesmo sangue para sua salvação. Eles devem regular-
mente se lembrar da seguinte garantia: “Mediante ele
temos o livramento por meio de resgate, por intermé-
dio do sangue desse, sim, o perdão de nossas falhas,
segundo as riquezas de sua benignidade imerecida.”
— Efé. 1:7.
19Os israelitas foram instruídos a não quebrar
19. Por que o modo como Jesus morreu fortalece nossa con-
fiança nas profecias?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 15
nenhum osso do cordeiro ao abatê-lo para a refeição
pascoal. (Êxo. 12:46; Núm. 9:11, 12) Que dizer do
“Cordeiro de Deus” que veio pagar o resgate? (João
1:29) Ele foi pregado entre dois criminosos. Os judeus
solicitaram que Pilatos mandasse quebrar os ossos da-
queles três homens. Isso apressaria sua morte para que
eles não fossem deixados nas estacas em 15 de nisã,
que era um sábado duplo. Os soldados quebraram as
pernas dos dois criminosos, mas, “ao chegarem a Je-
sus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as
pernas”. (João 19:31-34) Isso correspondeu ao que foi
feito com o cordeiro pascoal, que nesse sentido era
“uma sombra” do que aconteceria em 14 de nisã de
33 EC. (Heb. 10:1) Assim, esses acontecimentos cum-
priram as palavras do Salmo 34:20, o que deve fortale-
cer nossa confiança nas profecias.
20Mas existem diferenças entre a Páscoa e a Refei-
20. Que diferença notável existe entre a Páscoa e a Refeição
Noturna do Senhor?
16 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
ção Noturna do Senhor. Essas diferenças mostram que
a Páscoa que os judeus deviam celebrar não prefigura-
va o que Cristo instruiu seus discípulos a fazer em me-
mória de sua morte. Lá no Egito, os israelitas come-
ram a carne do cordeiro, mas não seu sangue. Isso é
diferente da ordem que Jesus deu a seus discípulos.
Ele disse que aqueles que reinariam “no reino de Deus”
deveriam comer do pão e beber do vinho como sím-
bolos de sua carne e de seu sangue. Analisaremos
isso em mais detalhes no próximo artigo. — Mar.
14:22-25.
21Ainda assim, não há dúvida de que a Páscoa foi
uma ocasião muito marcante nos tratos de Deus com
Israel e tem lições importantes para cada um de nós.
Então, embora o objetivo da Páscoa fosse ‘servir de re-
cordação’ apenas para os judeus, nós, como cristãos,
devemos conhecê-la e aprender as valiosas lições que
ela nos ensina como parte de ‘toda a Escritura inspi-
rada por Deus’. — 2 Tim. 3:16.
21. Por que é proveitoso conhecer a Páscoa?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 17
‘Façam isso em
memória de mim’
“Depois de ter dado graças, partiu [o pão] e disse:
‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Persisti
em fazer isso em memória de mim.’” — 1 COR. 11:24.

COMO RESPONDERIA?
Basicamente, como é definida a data da Celebração da
morte de Cristo?
O que o pão e o vinho usados na Refeição Noturna do
Senhor representam?
Qualquer que seja nossa esperança, por que é importante
estarmos presentes à Celebração?

‘AGORA que o céu ficou limpo, já podemos ver a


lua crescente. Na noite passada, os vigias em Jerusa-
lém devem ter visto a primeira faixa da Lua. Quando
informaram o Sinédrio disso, eles declararam o iní-
cio do novo mês, nisã. A notícia logo se espalhou por
meio de sinais de fogo ou de mensageiros, chegando
1, 2. O que provavelmente os apóstolos pensaram quando es-
tavam a caminho de Jerusalém?
18 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
até onde estamos. Sem dúvida, Jesus vai querer che-
gar a Jerusalém antes da Páscoa.’
2 Provavelmente foi isso que passou pela mente dos
apóstolos que estavam com Jesus na Pereia (do ou-
tro lado do Jordão) em sua última viagem a Jerusa-
lém. (Mat. 19:1; 20:17, 29; Mar. 10:1, 32, 46) Assim
que se determinava o primeiro dia do mês judaico de
nisã, realizava-se a Páscoa treze dias mais tarde, após
o pôr do sol em 14 de nisã.
3Neste ano, a data da Refeição Noturna do Se-
nhor, que corresponde à data da Páscoa, será 14 de
abril, após o pôr do sol. Esse será um dia especial
para os cristãos verdadeiros e pessoas interessadas.
Por quê? Por causa das palavras de 1 Coríntios 11:23-
25: “Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou
um pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e dis-
se: ‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Per-
sisti em fazer isso em memória de mim.’ Ele fez o
mesmo também com respeito ao copo.”
3. Por que a data da Páscoa é um assunto que interessa aos
cristãos?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 19
4Você sem dúvida estará presente ao único evento
anual que Jesus ordenou seus seguidores a celebrar. An-
tes desse dia, pergunte-se: ‘Como eu devo me preparar
para essa ocasião? Que itens serão usados como em-
blemas? Que procedimentos serão seguidos? Que sig-
nificado essa ocasião e os emblemas têm para mim?’

OS EMBLEMAS
5Quando Jesus pediu que seus apóstolos preparas-
sem uma sala para a refeição da Páscoa, ele não fa-
lou nada sobre uma decoração elaborada; em vez dis-
so, é provável que ele quisesse apenas um local limpo
e apropriado, com espaço suficiente para os convida-
dos. (Leia Marcos 14:12-16.) Eles deviam preparar
certos itens para a refeição, como pão não fermenta-
do e vinho tinto. Quando terminou a refeição pascoal,
Jesus se concentrou nesses dois emblemas.
4. (a) Que perguntas surgem a respeito da Celebração da
morte de Cristo? (b) Como é determinada a data da Celebra-
ção em cada ano? (Veja o quadro “A Celebração em 2014”.)
5. Que preparativos Jesus pediu que seus apóstolos fizessem
para a última Páscoa?
20 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
A CELEBRAÇÃO EM 2014
Todo mês, a Lua completa uma volta ao redor da
Terra. Existe um momento durante esse ciclo em
que a Lua fica alinhada entre a Terra e o Sol. Essa
fase é chamada de “lua nova”. Nesse ponto, a Lua
não é vista da Terra num período de 18 a 30 horas.
Em 2014, a lua nova mais próxima do equinócio
da primavera (no hemisfério norte) será em 30 de
março, às 20h45, hora de Jerusalém. O pôr do sol
seguinte em Jerusalém (em 31 de março) ocorrerá
cerca de 21 horas depois. É pouco provável que a
essa altura a primeira faixa da Lua esteja visível. É
mais provável que o primeiro pôr do sol em que o
crescente inicial da Lua pode ser visto em Jerusa-
lém seja em 1.° de abril. Com base no método usa-
do pelos antigos judeus, será no pôr do sol desse
dia que começará o primeiro mês (1.° de nisã).
É por isso que as congregações das Testemunhas
de Jeová em todo o mundo foram informadas de
que 14 de nisã começará no pôr do sol da segun-
da-feira de 14 de abril de 2014. Por volta dessa data
haverá lua cheia. — Para mais detalhes sobre como
calcular a data, veja A Sentinela de 1.° de outubro
de 1977, páginas 607-608.

PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 21


6 O apóstolo Mateus, que estava presente, mais tar-
de escreveu: “Jesus tomou um pão, e, depois de pro-
ferir uma bênção, partiu-o, e, dando-o aos discípulos,
disse: ‘Tomai, comei.’” (Mat. 26:26) Assim como na
Páscoa, o “pão” usado não era fermentado. (Êxo.
12:8; Deut. 16:3) Ele era feito de farinha de trigo e
água, sem qualquer adição de fermento ou tempero,
como sal. Visto que a massa não era fermentada, ela
não crescia. Tratava-se de um pão sem sabor, seco e
quebradiço, fácil de ser partido. Hoje, antes da Cele-
bração da morte de Cristo, os anciãos providenciam
a preparação desse pão feito com farinha de trigo e
água, assado numa forma levemente untada com óleo.
(Se não houver farinha de trigo, pode-se usar farinha
de arroz, de cevada, de milho ou de um cereal simi-
lar.) Pode-se usar também um tipo de pão judeu cha-
mado matzá que não contenha sal, malte, ovo nem
cebola.
6. (a) Depois da refeição pascoal, o que Jesus disse sobre o
pão? (b) Que tipo de pão é usado na Celebração?
22 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
7 Mateus continua seu relato: “[Jesus] tomou . . . um
copo, e, tendo dado graças, deu-lho, dizendo: ‘Bebei
dele, todos vós.’” (Mat. 26:27, 28) O que Jesus usou
foi um copo de vinho tinto. (Não podia ter sido suco
de uva fresco porque a colheita da uva já tinha acaba-
do havia muito tempo.) O vinho não fez parte da pri-
meira refeição pascoal no Egito; mesmo assim, Jesus
não objetou a que se fizesse uso dele na Páscoa. Ele até
mesmo usou um pouco de vinho na Refeição Noturna
do Senhor. Assim, os cristãos usam vinho na Celebra-
ção. Visto que não é preciso reforçar o valor do sangue
de Jesus, não se usam tipos de vinho fortificados com
bebida destilada ou aromatizantes. Deve-se usar vinho
tinto simples, de fabricação caseira ou industrial, como
Beaujolais, Borgonha ou Chianti.

EMBLEMAS SIGNIFICATIVOS
8O apóstolo Paulo deixou claro que todos os
7. A que tipo de vinho Jesus estava se referindo, e que tipo
pode ser usado hoje na Celebração?
8. Por que os cristãos se interessam no significado do pão e
do vinho?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 23
cristãos, não só os apóstolos, deviam realizar a Re-
feição Noturna do Senhor. Ele escreveu o seguinte a
seus irmãos em Corinto: “Eu recebi do Senhor o que
também vos transmiti, que o Senhor Jesus . . . tomou
um pão, e, depois de ter dado graças, partiu-o e dis-
se: ‘Isto significa meu corpo em vosso benefício. Per-
sisti em fazer isso em memória de mim.’” (1 Cor.
11:23, 24) É por isso que os cristãos hoje realizam
esse evento especial todo ano e se interessam no sig-
nificado do pão e do vinho.
9Alguns religiosos argumentam que Jesus disse li-
teralmente: ‘Este é o meu corpo’, e por isso acredi-
tam que, de forma milagrosa, o pão se tornou sua car-
ne. Mas isso não está de acordo com os fatos.
O erudito alemão Heinrich Meyer comenta: “Visto que o cor-
po de Jesus ainda estava intacto (ainda vivo), e que, até então,
Seu sangue não havia sido derramado, nenhum dos convidados
[os apóstolos] poderia ter imaginado . . . que eles estavam na rea-
lidade comendo o próprio corpo e bebendo o próprio sangue do
Senhor; [por isso] Jesus não tinha a intenção de que Suas pala-
vras simples fossem entendidas de uma forma que era inadmissí-
vel para eles.”
9. Que conceito errado alguns têm sobre o pão usado por Je-
sus?
24 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
O corpo de Jesus estava ali, na frente dos apóstolos
fiéis, assim como o pão não fermentado que eles co-
meriam. Fica claro que Jesus estava falando sim-
bolicamente, como fez em muitas outras ocasiões.
— João 2:19-21; 4:13, 14; 10:7; 15:1.
10O pão que os apóstolos estavam vendo e que
logo comeriam significava o corpo de Jesus. Que
corpo? Visto que Jesus partiu o pão, mas nenhum de
seus ossos foi quebrado, houve uma época em que os
servos de Deus achavam que o pão significava o “cor-
po do Cristo”, a congregação de ungidos. (Efé. 4:12;
Rom. 12:4, 5; 1 Cor. 10:16, 17; 12:27) Com o tem-
po, porém, entendeu-se que, tanto pela lógica como
pelas Escrituras, o pão representa o corpo humano
de Jesus, que havia sido preparado para ele. Jesus “so-
freu na carne”, sendo até mesmo pregado numa es-
taca. Assim, na Refeição Noturna do Senhor, o pão
representa o corpo físico no qual Jesus “levou os
10. O que o pão usado na Refeição Noturna do Senhor repre-
senta?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 25
nossos pecados”. — 1 Ped. 2:21-24; 4:1; João 19:33-
36; Heb. 10:5-7.
11Isso nos ajuda a entender o que Jesus disse a se-
guir sobre o vinho. Lemos: “Ele fez o mesmo tam-
bém com respeito ao copo, depois de tomar a refei-
ção noturna, dizendo: ‘Este copo significa o novo
pacto em virtude do meu sangue.’” (1 Cor. 11:25)
Muitas Bíblias vertem essas palavras como a versão
Almeida, revista e atualizada: “Este cálice é a nova
aliança no meu sangue.” (O grifo é nosso.) Será que
o copo que Jesus estava segurando era o novo pac-
to? Não. A palavra “copo”, ou “cálice”, se referia ao
que estava dentro dele — o vinho. O que Jesus disse
que o vinho significava ou representava? Seu sangue
derramado.
12No Evangelho de Marcos, encontramos estas
palavras de Jesus: “Isto significa meu ‘sangue do pac-
to’, que há de ser derramado em benefício de mui-
11, 12. (a) O que Jesus disse sobre o vinho? (b) O que o vi-
nho usado na Refeição Noturna do Senhor representa?
26 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
tos.” (Mar. 14:24) De fato, o sangue de Jesus seria
“derramado em benefício de muitos, para o perdão
de pecados”. (Mat. 26:28) Assim, o vinho tinto re-
presenta apropriadamente o sangue literal de Jesus.
Esse sangue torna possível obtermos livramento por
meio de resgate, ou seja, “o perdão de nossas falhas”.
— Leia Efésios 1:7.

A CELEBRAÇÃO DA MORTE DE CRISTO


13Se você vai assistir pela primeira vez à Celebra-
ção da morte de Cristo com as Testemunhas de Jeová,
o que pode esperar? A reunião provavelmente será
realizada num lugar agradável e limpo onde todas as
pessoas presentes estarão bem acomodadas para tirar
proveito da ocasião. Talvez haja arranjos de flores
modestos, mas você não verá uma decoração espalha-
fatosa ou um clima de festa que desvie a atenção
da assistência. Um ancião qualificado explicará de
modo claro e respeitoso o que a Bíblia diz sobre essa
13. Descreva como é realizada a Celebração anual da morte
de Cristo.
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 27
ocasião. Ele ajudará todos a valorizar o que Cristo
fez por nós: morreu como resgate para que pudésse-
mos ter vida. (Leia Romanos 5:8-10.) O orador fa-
lará também de duas esperanças que a Bíblia apre-
senta para os cristãos.
14 Uma esperança é a de reinar com Cristo no céu.
Um número relativamente pequeno de seguidores de
Cristo tem essa esperança, como era o caso dos após-
tolos fiéis. (Luc. 12:32; 22:19, 20; Rev. 14:1) Quem
tem a outra esperança é a maioria dos cristãos que
servem lealmente a Deus. Eles têm a perspectiva de
viver para sempre num paraíso restaurado na Terra.
Então, a vontade de Deus será feita na Terra assim
como no céu, algo que os cristãos pedem em oração
há muito tempo. (Mat. 6:10) E as Escrituras fazem
uma bela descrição das maravilhosas condições que
eles poderão desfrutar eternamente. — Isa. 11:6-9;
35:5, 6; 65:21-23.
14. Que duas esperanças serão explicadas no discurso da Ce-
lebração?
28 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
15 Perto do fim do discurso, o orador dirá que che-
gou a hora de fazer o que Jesus ordenou a seus após-
tolos. Como já mencionado, serão usados dois em-
blemas: o pão não fermentado e o vinho tinto. Eles
provavelmente estarão numa mesa perto do orador.
Ele lerá um trecho da Bíblia sobre o que Jesus dis-
se e fez quando instituiu essa celebração. Por exem-
plo, lemos o seguinte no relato de Mateus: “Jesus
tomou um pão, e, depois de proferir uma bênção,
partiu-o, e, dando-o aos discípulos, disse: ‘Tomai, co-
mei. Isto significa meu corpo.’” (Mat. 26:26) Jesus
partiu o pão não fermentado para poder distribuí-lo
aos apóstolos. Na reunião que será realizada em
14 de abril, você verá que o pão não fermentado
já vai estar partido e colocado em pequenas bande-
jas.
16Haverá bandejas suficientes para que elas pos-
sam ser passadas a todos os presentes num tempo
15, 16. O que é feito com o pão durante a Refeição Noturna
do Senhor?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 29
razoável. A passagem do pão não envolverá nenhum
ritual detalhado. Depois de uma breve oração, as
bandejas serão passadas de modo organizado, de
acordo com o que for mais prático para o local. Pou-
cos (ou talvez ninguém) comerão do pão, como
aconteceu na maioria das congregações em 2013 no
momento em que o pão foi passado.
17O orador voltará a atenção para o que Mateus
descreveu: “[Jesus] tomou . . . um copo, e, tendo
dado graças, deu-lho, dizendo: ‘Bebei dele, todos vós;
pois isto significa meu “sangue do pacto”, que há
de ser derramado em benefício de muitos, para o
perdão de pecados.’” (Mat. 26:27, 28) Seguindo
esse padrão, haverá outra oração antes de os ‘copos’
com vinho tinto serem passados a todos os presen-
tes.
18A maioria das pessoas presentes, por respeito,
17. Seguindo o padrão deixado por Jesus, o que é feito com
o vinho na Celebração?
18. Mesmo que poucos, ou ninguém, participem dos emble-
mas, por que é importante estar presente?
30 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 PARTE 2
não participa dos emblemas quando eles são passa-
dos, visto que Jesus indicou que apenas os que rei-
narão em Seu Reino celestial devem participar. (Leia
Lucas 22:28-30; 2 Tim. 4:18) Todos os presentes
que não participam dos emblemas serão observado-
res respeitosos. Mesmo assim, é importante assisti-
rem à Refeição Noturna do Senhor, porque sua pre-
sença mostra o quanto eles valorizam o sacrifício de
Jesus. Durante a Celebração, eles podem meditar
nas bênçãos que o sacrifício de resgate de Jesus tor-
nou possíveis. Eles têm a perspectiva de fazer parte
da “grande multidão” de adoradores de Deus que so-
breviverá à “grande tribulação”. Eles terão ‘lavado
as suas vestes compridas e as embranquecido no san-
gue do Cordeiro’. — Rev. 7:9, 14-17.
19As Testemunhas de Jeová em todo o mundo se
preparam para essa ocasião especial. Algumas sema-
nas antes dessa reunião, nós participaremos de uma
19. O que você pode fazer a fim de se preparar para a Cele-
bração e tirar proveito dela?
PARTE 2 A SENTINELA — 15 DE DEZEMBRO DE 2013 31
campanha para convidar o maior número possível de
pessoas. Além disso, nos dias que antecedem a Ce-
lebração, nós leremos os relatos bíblicos sobre o que
Jesus fez e o que aconteceu nos dias que correspon-
dem às mesmas datas do ano 33 EC. Para garantir
que estaremos presentes, nós organizamos nossos
compromissos. Seria bom que chegássemos bem an-
tes do cântico e oração iniciais para podermos rece-
ber os visitantes e tirar proveito da reunião inteira.
Todos nós, quer sejamos membros da congregação,
quer visitantes, seremos mais beneficiados se acom-
panharmos em nossa Bíblia a explicação dos textos.
O mais importante é que nossa presença à Celebra-
ção da morte de Cristo mostrará nosso sincero apre-
ço pelo sacrifício de Jesus e nossa obediência à or-
dem que ele deu: “Persisti em fazer isso em memória
de mim.” — 1 Cor. 11:24.
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