As p e r g e r f a m o s o s :

CONTACTOS: SÍ NDROME
Leonardo Da Vinci (pintor) -APSA : Associação Portuguesa de Síndrome de ASP E R GE R
Asperger E-mail: apsa@iol.pt Tel.: 214 605 237
Albert Einstein (físico)
-Hospital Pediátrico de Coimbra : Tel.:239 480 300
Beethoven (compositor)
-Hospital S. Francisco Xavier, Lisboa: Tel.:213 000
Bill Gates (fundador da Microsoft) 300

Newton (cientista) -Hospital de Santa Maria, Lisboa: Tel.: 217805 000

-H. Fernando Da Fonseca, Amadora. Tel.: 214 348

200
SUGESTÕES:
-Hospital Garcia de Orta, Almada: Tel.:212 736 661
Se queres aprofundar os teus conhecimentos acer-
-Fundação RENASCER, Lisboa
ca do Síndrome de Asperger podes ler: www.fundacaorenascer.pt

“Posso explicar-te o que é a síndrome de Asper- -CADIn: Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil
www.cadin.net
ger?”- info@apsa.org.pt

“Mamã, aquilo é um ser humano ou um animal?” -

Hilde De Clercq

“O estranho caso do cão morto” - Mark Haaddon

“Vi quatro carros amarelos quando ia a caminho da
escola, o que fez com que o dia fosse um Dia Negro,
Ou ver os seguintes filmes: por isso não comi nada ao almoço e fiquei todo o dia
sentado no canto da sala a ler.
“Muito além do jardim”, 1979

“Amadeus”,1985
NÚCLEO DE APOIOS EDUCATIVOS No dia seguinte voltei a ver quatro carros
“Rain Man”, 1988
amarelos de seguida (…) e por isso não falei a
“Ben X”, 2007 2009/2010 ninguém e fiquei sentado no canto da Biblioteca a
gemer, com a cabeça apoiada na junção entre as duas
“Adam”, 2009 paredes, e isso fez-me sentir calmo e seguro.”

(Mark Haaddon in “O estranho caso do cão morto”)

 S í n d r o m e d e As p e r g e r
A Síndrome de Asperger (SA) pode ser defini-
da como uma perturbação do desenvolvimento
que se manifesta, especialmente, por altera-
ções na interacção social, comunicação e com-
portamento. O termo foi utilizado pela primeira
vez por Lorna Wing, onde descreve um grupo
de crianças e adultos cujas capacidades e com-
portamentos eram muito semelhantes aos des-
critos pelo pediatra Hans Asperger que avaliou
crianças cuja interacção social era pobre, que
apresentavam falhas de comunicação e desen-
volviam interesses especiais. Inicialmente,
estas crianças apresentavam as características
clássicas do autismo, desenvolvendo posterior-
mente algumas competências nas áreas da
linguagem e socialização o que as colocava
fora do diagnóstico de autismo clássico
(síndrome de Kanner).
Actualmente a SA é considerada um subgrupo
do espectro do autismo, com critérios de diag-
nóstico específicos.
Os estudos efectuados colocam-nos perante
várias possíveis causas, desde biológicas
(estrutura do cérebro) a genéticas.
A SA é mais comum nos rapazes (5/1)
Os Sinais:
∗ Atraso significativo na linguagem ou linguagem e/
ou comunicação pobres.
∗ Interpretação literal dos enunciados.
∗ Dificuldades no pensamento abstracto e de concei-
tos.
∗ Dificuldades de relacionamento social, designa-
mente dificuldade na interacção com os seus
pares e na compreensão de regras sociais.
∗ Comportamento social e emocional desajustado.
∗ Dificuldade em entender e expressar emoções.
∗ Linguagem pedante, características peculiares no
ritmo, entoação e prosódia, ecolálias.
∗ Expressão facial pobre, contacto visual inter-
pessoal limitado, distância corporal.
∗ Jogo simbólico e actividade imaginativa pobres ou
ausentes.
∗ Número limitado, mas intenso, de interesses.
∗ Obsessão com determinados temas/assuntos e
comportamentos repetitivos e ritualistas.
∗ Dificuldades na adaptação e alteração de rotina e/
ou procedimentos e resistência a mudanças.
∗ Atitudes consideradas bizarras ou excêntricas.
∗ Resistência a mudanças.
∗ Atraso no desenvolvimento motor e/ou falta de
coordenação motora.
∗ Hipersensibilidade sensorial (ruídos, cheiros, luz,
etc...)
∗ Baixo nível de tolerância à frustração.
Recomendações
∗ Procura manter contacto visual com o teu colega
∗ Quando falares utiliza uma linguagem simples.
∗ Elogia –o sempre que ele realizar uma actividade
∗ Não sejas irónico ou trocista porque ele não perce-
be o significado de piadas ou anedotas.
(interpretação integrar da mensagem)~,
∗ Se queres ajudá-lo, não o substituas. Incentiva-o e
especialmente tenta compreendê-lo.
∗ Não desistas de comunicar com o teu colega mes-
mo que ele pareça não estar interessado no que
lhe dizes.
∗ Não grites ou provoques barulho porque o ambien-
te com muito ruído perturba-o muito,
∗ Não te mostres assustado com alguma atitude sua
mais “estranha” ou bizarra,
∗ Procura criar um ambiente de calma e tranquilida-
de para que os seus níveis de ansiedade não
aumentem,
∗ Não improvises ou faças surpresas porque não as
percebe. Sente que lhe “puxaram o tapete” o que
pode desencadear uma crise de angústia.