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TEA- Contextualização, Inclusão e Intervenção

1° aula: Conceito, história da educação especial, inclusão das crianças com TEA,
aspectos que favorecem a inclusão e métodos de intervenção

É comum a gente ouvir que é preciso


estudar o passado para entender o
presente. Pode-se dizer o mesmo
quando se fala na história do autismo
A primeira descrição sobre o autismo veio de Leo
Kanner (1943) onde ele denominava “Distúrbios
Autísticos do Contato Afetivo”
Para ele o sintoma fundamental era o isolamento
“autístico”, esse estava presente na vida da
criança desde o início da vida, dessa forma, o
distúrbio era inato (fez uma pesquisa com 11
crianças (dentre eles Donald Triplett com 5 anos,
foi a primeira pessoa a ser diagnosticada com
autismo no mundo) e notou alguns padrões de
“Autismo de Kanner” comportamento como: isolamento, necessidade de
“Autismo Infantil Precoce”
rotina, as crianças de sua pesquisa eram
Na visão de Kanner, o quadro das emocionalmente e socialmente distantes, tinham
crianças de sua pesquisa estava comportamentos repetitivos, deficiência cognitiva
associado à esquizofrenia infantil e ausência de fala

Características Observadas: ele falhou feio no conceito de “mães geladeiras”


“Incapacidade de se relacionarem de maneira normal com pessoas e situações, desde o
princípio de suas vidas”
“Tais crianças estavam sempre distanciadas das outras e pareciam manter uma relação
não funcional com os objetos, inclusive brinquedos”
Dentre os comportamentos observados, Kanner criou três grandes categorias:
inabilidade no relacionamento interpessoal - atraso na aquisição da fala - dificuldades motoras

Observação: Antes de Kanner teve Bleuler (1911), ele tentou descrever o autismo
como a “fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de
esquizofrenia”
Autismo, do grego autós, significa “de si mesmo”.
Hans Asperger (1944 e 1981) ampliou as descrições
“Psicopatia Autística” ele não salientou muito o
retraimento social como Kanner, mas expôs a forma
ingênua e inapropriada de aproximação das pessoas,
além de ter observado comportamentos como: falta
de empatia, interesses restritos e uma forma peculiar
de conversar,
Kanner usandoconcordavam
e Asperger palavras incomuns
em: para a idade.
Ele costumava chamar seus pacientes de “pequenos
 dificuldades em relacionamentos interpessoais e na comunicação
professores”, por causa da habilidade de falar sobre
 ambos usaram o termo “Autismo Infantil Precoce” (instituído por Kanner)
um tema de forma muito detalhada
 preocupavam-se com a qualidade do comportamento social que perpassa a
simples questão do isolamento físico (que seria a timidez e rejeição do contato
físico, isto é, se trata de uma dificuldade em manter contato afetivo com o outro
A Síndrome de Asperger (SA) tradicionalmente é naz
de modo espontâneo e recíproco
descrita como um transtorno de desenvolvimento
Características: incluindodo
incluído no Transtorno comprometimento orgânico. Ex.: crianças que fixam o olhar
Espectro do Autismo
durante(TEA)situações socias,
(1), este inclui-se
o qual englobatambém olhar periférico breve
condições (laterizado),
“Autismo Infantil Precoce”
peculiaridades
neurológicasem gestos com pouco
caracterizadas por umsignificados
menor ou e caracterizados por de
“Síndrome estereotipias,
Asperger”
Compreendeu que o TEA afeta mais
falas
maior com problemas
prejuízo na gramática
nas habilidades de ecomunicação
vocabulário variado,
e porém, monótono
meninos
de linguagem, assim como padrões repetitivos ou
restritivos de pensamento e comportamento
Ao contrário dos casos estudados
por Kanner, as crianças atendidas
por Asperger não apresentavam
atrasos do desenvolvimento da
linguagem ou retardo mental, e
seus sintomas não eram aparentes
até os 3 anos de idade (menores)
1978
O Autismo é definido como um distúrbio diferente da esquizofrenia por Michael
Rutter denominou “Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TIDs)”, que afetam
múltiplas áreas de funcionamento do cérebro, sendo um “transtorno mental único”
4 Critérios (precisava ter todos antes dos 30m de idade):
 atrasos e desvios sociais (não só decorrentes da deficiência intelectual)
 problemas de comunicação (também não apenas ligados à deficiência
intelectual)
 comportamentos incomuns como movimentos estereotipados
 maneirismos

1983 1987 2023 (hoje)


a “Síndrome de Associação Americana de Se descreve o autismo como Distúrbio do
Asperger” deixou de Psiquiatria criou o termo Neurodesenvolvimento que se caracteriza
ser considerada “Distúrbio Abrangente do por alterações presentes antes dos 3 anos
Autismo Desenvolvimento” sendo assim, de idade com impacto múltiplo e variado
o autismo deixou de ser uma em áreas nobres do desenvolvimento
Psicose Infantil humano

Lorna Wing começa a trabalhar o conceito do autismo como um


espectro, que afeta pessoas em diferentes níveis. A médica também
vai estabelecer uma nova base para o diagnóstico a partir de seis
pontos básicos: verbalização correta, mas estereotipada;
comunicação não-verbal inadequada; ausência de manifestações
convencionais de empatia; repetição e dificuldade de mudanças;
deficiências de coordenação motora; e boa memória mecânica e
limitados interesses
2° aula: Contextualização, Inclusão e Intervenção

O que foi a educação inclusiva a partir de 1990?


Foram movimentos de inclusão escolar que
resultou em novas perspectivas no campo da
educação especial

Marco: Conferência Mundial sobre Educação


para todos. Ocasião onde foram estabelecidas
prioridades na Educação em países em
desenvolvimento. Nessa Conferência foram
discutidas as necessidades básicas de
aprendizagem
Foco: Deixando de ser a alfabetização para a
Universalização da Educação Básica

Brasil Espanha em 1994


Política Nacional da Educação Especial na O princípio fundamental da Escola
perspectiva da Educação Inclusiva, ressalta Inclusiva é de que todas as crianças
que a partir do processo de democratização aprendam juntas sempre que
da Educação se evidencia o paradoxo possível, independentemente de
inclusão/exclusão- É, portanto, quando os quaisquer dificuldade ou diferença
sistemas de ensino universalizam o acesso, que elas possam ter. Juntamente a
mas, A
3° aula: continuam
inclusão excluindo
de criançasindivíduos e
TEA na Educação isso, a escola e o projeto político
Básica
grupos considerados fora dos padrões pedagógico devem adequar-se às
homogeneizadores da escola
A chegada da criança com necessidades
autismo na dos alunos
escola regular
FATO gera grandes preocupações tanto para a família quanto
para a escola
É importante que a escola disponha de Os professores precisam ter à
Pontos como inclusão, adequações,
ambientes e condições adequadas, isto é, disposição instrumentos para atender
comprometimento de todos os envolvidos
o sistema de ensino devem organizar as as necessidades bem como
sãocondições
foco de análise, por isso, o educador
de acesso aos espaços, os
precisa transmitir segurança e confiança para preparação e formação
recursos pedagógicos e a comunicação
que a criança aprendaade
que favoreçam forma significativa.
promoção da
O aprendizagem
currículo devee ser
a valorização dascom
apropriação
estratégias
diferentesdeformas
ensino, recursos,
a atender as etc.
necessidades educacionais de todos
A habilidade que pode ser considerada funcional em
determinadas comunidades poderá não ser em outra
Portanto, ao eleger os objetivos funcionais para ensinar,
é necessário ter em mente aquilo que a pessoa com
deficiência necessita aprender para ser aceitável em seu
A escola necessita de adequações e, para que haja
inclusão escolar, é necessário comprometimento por
parte de todos os envolvidos que participam da vida
escolar direta ou indiretamente, sendo eles: alunos,
professores, diretor, comunidade, entre outros
Currículo: partir da realidade de cada criança!
1. Conjunto de disciplinas
2. Resultados de aprendizagem pretendidas
3. Experiências que deve ser proporcionada aos estudantes
4. Seleção e organização da cultura
5. Princípios da prática

Menciona-se que
Determinação os professores
do que é Funcional devem ter consciência que para a concretização da
Aaprendizagem
habilidade
Para
significativa
que
que a escola pode
possa
por parte da criança TEA, é importante a mudança de suas
serpromover
consideradaa Pensar numa proposta curricular vai além
crenças eem
funcional atitudes pois, TODA
determinadas CRIANÇA ÉAs
comunidades CAPAZ
criançasDEcomAPRENDER,
TEA basta um olhar
inclusão da criança com TEA, é necessário dos conteúdos. No casoprecisam
do TEA ointeragir
educador
reflexivo paranão
poderá quais
serhabilidades
em outra esta possui, assim,
comdeve é
outraspossível focar
crianças em suas
considerandoaptidões
que os profissionais que lá atuam tenham pensar em como o currículoopode
fato
Currículo
O autismo Funcional
se caracteriza Natural
pela presença de deum desenvolvimento acentuado
Portanto,
uma ao eleger
formação os objetivos
especializada parafuncionais
conhecer que para
ajudá-lo no ultrapassar déficitsatípico
seu desenvolvimento sociaisnaé
cognitivo
paraTem
interaçãocomo
ensinar, éobjetivo
social central
e comunicação,
necessário tornar
ter em além
menteo do repertório restritivo de atividades e interesses
as características e as possibilidades de preciso
Além dos possibilitar
conteúdos, aoescola
alargamento
deve ensinar
aluno mais
aquilodessas Compromete
independente,
que a crianças,
pessoa com 3 áreas
produtivo
deficiência eimportantes do desenvolvimento
atuação tal conhecimento as crianças ade
progressivo serem
novosindependentes,
conhecimentos capazes
e
também
necessita ser
aprender 1. Interação
socialmente
para ser Social
aceito
aceitável 2.
em Comunicação 3. Comportamento
devia ser efetivado no processo de de desenvolver
comportamentos, atividades do
estimulando dia a dia
capacidades
(determinar
seu meio como o que é funcional)
formação dessesqualquer outra
profissionais sozinhos
interativas(sem a participação/intromissão
impedindo o isolamento
É importante ter um olhar reflexivo para dos pais)
contínuo
compreender as habilidades individuais
para focar nas aptidões
4° aula: Fatores que contribuem com a Inclusão das crianças TEA

 Como a criança com TEA se relaciona com outra


pessoa?
 Será que ela está se sentindo bem na interação com seus
colegas e professores?
 Como estão se relacionando com a criança?
 Param para ouvir o que ela tem a dizer?
Focar nas
O professor potencialidades
precisa e não
conhecer e ter nas
o mínimo
de noção a respeito
dificuldades paradas
quediferenças
o aluno eseassim
sinta
seuincluído
papel deemediador
assim sedoefetive
conhecimento
o ensino-de
todos os educandos com vista a contribuir
aprendizagem!
com uma escola e uma sociedade mais
inclusiva. Portanto, é preciso investir no
acolhimento
Currículo: e na mediação
quando a escola da
aplica na prática o que foi visto em teoria, novos conhecimentos
e comportamentosaprendizagem
passam a ser desenvolvidos no aluno, assim seus déficits sociais passam a
ser ultrapassados e a escola passa a ser verdadeiramente inclusiva
Rotina: fundamental que seja estabelecida para que a partir disso, a criança TEA consiga se
situar no espaço e no tempo
Estimulação: superação de desafios com ótimos resultados quando trabalhados de maneira
correta

5° aula: Métodos de Intervenção para o Desenvolvimento dos alunos com TEA

Para manter a atenção dos alunos durante as aulas é


necessário que o professor utilize métodos educacionais
que tenham por objetivo fazer com que a criança autista
seja realmente incluída nesse processo de ensino-
aprendizagem de forma efetiva

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR TROCA DE FIGURAS


(PECS)
Esse é um exemplo de como uma criança pode exercer um papel
ativo para se comunicar. Esse método facilita a compreensão
quando atividades e símbolos são associados, isso porque o PECS
BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE trabalhaOatravés
PECS de figuras em que a criança consegue se expressar
FASE I: Como comunicar pois, associa a imagem a aquilo que ela deseja
Os indivíduos aprendem a trocar uma figura por itens ou atividades que realmente desejam
TREATMENTAND OF AUTISTICAND RELATED
COMMUNICATION HANDICAPPED CHILDREN (TEACCH)
Trata-se de um programa altamente estruturado que combina
diferentes materiais visuais para aperfeiçoar a linguagem o
BREVE EXPLICAÇÃO aprendizado SOBRE O TEACCH e reduzir comportamentos inapropriados. Diante disso,
Esse método foca em melhorar esse método busca a independência
as habilidades da criança com
sociais e de comunicação TEA realizando
da pessoa no
um trabalho através
espectro, além de reduzir comportamentos de estímulos
desafiadores visuaisaequalidade
e melhorar corporais.de
Visto
vidaque,
de
todo o núcleo familiar. através das imagens, as crianças serão estimuladas a fazer
movimentos
Entre os principais princípios e prioridades corporais
do método como:
TEACCH apontar e buscar. Isso faz com que a
estão:
 Adaptação dos objetivos ao nível de repertório da pessoa com TEA;
criança se movimente
 Ambiente de aprendizagem estruturados;
 Compreensão do autismo e identificação das diferenças por meio de avaliações individuais;
 Ensino de forma flexível;
 Foco na pessoa, seus interesses, habilidades e necessidades;
 Sequência de tarefas diárias por diferentes meios, como fotografias e desenhos;
 Utilização de estruturas visuais para organização dos ambientes e tarefas.

DIFERENÇA ENTRE ABA E TEACCH


ABA é uma ciência de aprendizagem, AO CONTRÁRIO do TEACCH que é um programa
educacional. Dessa forma, as intervenções em ABA procuram promover o ensino de novas
habilidades e reduzir os comportamentos desafiadores
O que diferencia as abordagens é que o TEACCH é um programa de menor intensidade se
comparado com a ABA. Além disso, ele também fornece dados sistemáticos e estudos a longo
prazo.
O TEACCH preza pela estrutura do ambiente e pode ser visto como um conjunto de fatores
para obter uma determinada resposta naquele espaço. Ou seja, com ele, o profissional espera
que o ambiente crie uma resposta para certa ação.
Já a ABA é a ciência que fornece o estudo para todos os comportamentos humanos que são
relevantes, assim, seu foco está na observação, análise e explicação entre o ser humano, o
aprendizado e o ambiente
Dessa forma, podemos considerar o TEACCH como a prática e a ABA como a teoria. Já
que, apenas a partir da análise do comportamento, é possível saber quais são as necessidades
que devem ser atendidas em cada atividade
Durante as intervenções para pessoas no espectro, os profissionais não precisam usar um ou
outro. É possível que eles se complementam, ao invés de se contraporem
METODO SON RISE
Busca fazer com que todos os envolvidos na vida da criança autista,
sejam capazes de construírem novas maneiras de comunicação e
interação através de atividades lúdicas que favorecem o
aprendizado, a autonomia e a inclusão. Esse é um dos métodos mais
utilizados no Brasil devido a melhora significativa durante o
tratamento, já que oferece um tratamento prático e abrangente

BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE O SON RISE


O programa Son-Rise, sumariamente, apoia-se na filosofia de que mais do que obrigar a
pessoa com autismo a participar das nossas vivências, os pais devem participar do mundo da
criança como uma forma de construir uma ponte entre a criança e seus cuidadores. Uma vez
que essa possibilidade é construída, o filho pode ser encorajado a avançar e experimentar
experiências mais significativas e complexas

O programa é desenvolvido na casa dos pais, em um quarto modificado para ser o "quarto de
brincar". Esse ambiente é adaptando estrategicamente, a fim de destacar a organização e a
previsibilidade, minimizar distrações e obter maior controle sobre possíveis mudanças,
visando a maximizar a interação com a criança com autismo

Este se baseia em treinamentos voltados para grupo de pessoas que estão diretamente ligadas
às crianças e aos jovens com TEA. São parentes, pais e profissionais que lidam com o
paciente diariamente. Em um período de cinco dias, todos os envolvidos são convidados a
participar de ações para facilitar e inspirar a pessoa com autismo a superar muitas etapas
observadas no TEA

As estratégias educacionais do SRP orientam para que o adulto, por meio de uma interação,
siga os interesses da criança, em vez de direcioná-los a uma atividade proposta, valorizando
os comportamentos iniciados pelo filho, mesmo aqueles socialmente inadequados, como as
estereotipias. O objetivo seria a busca de atitudes que reflitam valores de aceitação e ausência
de julgamento
APPLIED BEHAVIOR ANALYSIS (ABA)
O principal objetivo dessa ciência é ensinar comportamentos que
permitam uma vida independente, tanto na sociedade quanto na
aprendizagem. Essa análise vem sendo utilizada na aplicação de
intervenções que serão trabalhadas a favor da educação de pessoas
com autismo.
A ciência sistematiza o desenvolvimento de habilidades sociais,
motoras, também atua na área de comunicação e de autocuidado

BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE O ABA


Essa ciência é implantada de forma natural, utiliza-se de reforços que depois de ensinados e
compreendidos pela criança, poderão ser retirados gradativamente. Isso também é utilizado no
restringimento de condutas como é o caso das estereotipias e agressividades, oferecendo
novas ações consideradas aceitáveis pela sociedade

As intervenções em ABA foram e são realizadas em contexto de pesquisa e ciência. Inúmeros


são os estudos que dão suporte a essa prática, por isso, ela vem sendo amplamente utilizada,
especialmente no tratamento de pessoas com autismo. Esse tipo de intervenção é feita de
maneira estruturada, focando nos comportamentos alvo de intervenção, o que em sua maioria
envolve comportamentos ligados à linguagem e comportamentos inadequados

Esta abordagem psicológica, que vem se destacando por sua eficiência em alterar
comportamentos socialmente relevantes, através da redução de déficits comportamentais por
meio do desenvolvimento de habilidades – como por exemplo, ensinar uma criança a voltar-se
para o falante ao ser chamado, seguir uma instrução em sala de aula, ou trocar-se de roupa de
forma independente, e da redução de excessos comportamentais – como por exemplo,
diminuir a alta taxa de comportamentos auto-estimulatórios (estereotipias) de um indivíduo

O que precisa acontecer é:


– Definição dos objetivos terapêuticos (quais comportamentos são socialmente relevantes
para alteração, entre eles quais são prioridades ou pré-requisitos para a aquisição de outros)
– Descrição dos procedimentos
– Registro sistemático de respostas-alvo
– Análise de dados apresentados em relatórios
– Participação de todos os integrantes da equipe na busca pelas metas estabelecidas e
alinhados nos procedimentos
– Estratégias de generalização do comportamento modificado para outros ambientes, pessoas
e estímulos
– Número de horas de intervenção via de regra alto, e estimulação intensiva
6° aula: Desafios da inclusão de alunos com TEA

Apesar da existência de políticas públicas de


inclusão que garantem a inserção das pessoas
com deficiência na rede regular de ensino, Se eles não aprendem do
acredita-se que haja outros desafios
encontrados nesse processo, podendo ser a
jeito que a gente ensina, nós
presença de crianças TEA em sala de aula. Há ensinamos do jeito que eles
quem veja a importância e os benefícios da
Apesar
inclusão,das dificuldades
mas, mesmo assim detem
inclusão aprendem"
na atualidade, é possível
profissionais identificar que
esse processo quecontribui
dizem sertanto (Ivarcom
no desenvolvimento da criança
inviável Lovaas)
deficiência
quanto
Muitos para seus
professores colegaso de
associam turma.
espaço Portanto, profissionais da educação
escolar
(especialmente)
aNessa
apenas da rede
socialização pública de
dos como:
incluídos ensino, recebem críticas em relação ao
perspectiva, fatores faltacom os
de conhecimento em relação ao TEA e/ou crenças
demais alunos, e despreparo
isso acaba por partenodesses profissionais
refletindo
criadas em torno desse Espectro parecem interferir na prática pedagógica desses professores
Dessa forma,
ensino-aprendizagem
(existem diante
casos que desse
destes).
estes contexto,
uma ideiaadistorcida
passamAlguns inclusãoemdorelação
aluno ao
implica na e a
tratamento
necessidade
educadores de o professor
reconhecem queconhecer
a práticaedo
comunicação construir um vínculo com seus alunos,
desses alunos
bem como
projeto entenderreflete
de inclusão a relação entre eles
no processo de para então possibilitar as estratégias
aprendizagem de dehabilidades
ensino em funcionais
benefício da aprendizagem da turma
e não
em conteúdos formais e em decorrência disso
pode gerar alunos com desfasagens escolar
O ensino de crianças com TEA se torna
complexo em virtude das dificuldades impostas
em decorrência do próprio Espectro que,
envolvem déficits nas áreas de comportamento,
socialização e comunicação, por outro lado,
mesmo apresentando o desenvolvimento
desadaptado nessas áreas, essas crianças são
capazes de extrair do meio linguístico algumas
pistas e a internalizar para usar de forma
contextual para utilizar em sua vida social

As estratégias devem estimular a participação mútua dos alunos


O trabalho
favorecem a aprendizagem de crianças comsimultâneo entre professor
TEA, é sugerido que os
regular
professores busquem uma atualização dos juntamente com oem
conhecimentos auxiliar/
relação ao
assunto e que recebam suporteeducador especialinterdisciplinar
de uma equipe para um aluno autista
com o
é algo que
objetivo de lidar com questões internas bemcontribui
como apara o processo
relação de
no manejo
aprendizagem.
da educação desses alunosIsto é, é necessário esse
planejamento das atividades a serem
executadas juntamente com a integração
da colaboração dos professores

O trabalho integrado apresenta bons resultados, ou seja, repercussões


positivas. O trabalho em conjunto favorece o processo de ensino-
aprendizagem da criança. Apesar da existência de alguns aspectos
negativos relacionados à inclusão de alunos com TEA bem como as
práticas pedagógicas relacionadas a esse processo, verifica-se que existe
potencialidades em relação ao processo inclusivo!

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