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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
9386-2
Primeira edição
04.05.2012

Válida a partir de
04.06.2012

Plataformas de elevação motorizadas para


pessoas com mobilidade reduzida —
Requisitos para segurança, dimensões e
operação funcional
Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários
sentados, em pé e em cadeira de rodas,
deslocando-se em um plano inclinado
Powered-operated lifting platforms for persons with impaired mobility —
Rules for safety, dimensions and functional operation
Part 2: Powered stairlifts for seated, standing and wheelchair users moving
in an inclined plane
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 11.180.10 ISBN 978-85-07-03403-2

Número de referência
ABNT NBR ISO 9386-2:2012
64 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv


Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais para elevadores de escadaria ............................................................7
4.1 Utilização.............................................................................................................................7
4.2 Proteção contra riscos ......................................................................................................7
4.3 Projeto geral .......................................................................................................................8
4.4 Diretrizes de projeto particulares à instalação................................................................8
4.5 Acesso para manutenção, reparo e inspeção .................................................................8
4.6 Resistência ao fogo ...........................................................................................................8
4.7 Velocidade nominal ............................................................................................................8
4.8 Carga nominal ....................................................................................................................8
4.9 Coeficiente de segurança geral ........................................................................................8
4.10 Resistência às forças de operação...................................................................................9
4.11 Proteção do equipamento contra influências externas prejudiciais .............................9
4.11.1 Geral ....................................................................................................................................9
4.11.2 Proteção ..............................................................................................................................9
4.11.3 Grau de proteção para uso externo ..................................................................................9
4.12 Supressão de interferência de rádio e televisão .............................................................9
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4.13 Proteção ..............................................................................................................................9


5 Guias e batentes mecânicos ...........................................................................................10
5.1 Guias .................................................................................................................................10
5.2 Guias articuladas .............................................................................................................10
5.3 Guias do elevador de escadaria......................................................................................10
5.4 Batentes finais mecânicos ..............................................................................................10
6 Freios de segurança e limitador de velocidade ............................................................10
6.1 Geral ..................................................................................................................................10
6.2 Atuação .............................................................................................................................11
6.3 Liberação ..........................................................................................................................11
6.4 Acesso para inspeção .....................................................................................................12
6.5 Verificação elétrica ...........................................................................................................12
6.6 Limitador de velocidade ..................................................................................................12
6.7 Unidade monitora de rotação ..........................................................................................12
6.8 Porca de segurança .........................................................................................................12
7 Unidades motrizes e sistemas de acionamento............................................................12
7.1 Requisitos gerais .............................................................................................................12
7.2 Sistema de freada.............................................................................................................14
7.2.1 Geral ..................................................................................................................................14
7.2.2 Freio eletromecânico .......................................................................................................14

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7.3 Operação de emergência/manual ...................................................................................14


7.4 Requisitos adicionais para acionamento por cabos de suspensão ...........................15
7.4.1 Cabos de suspensão .......................................................................................................15
7.4.2 Tambores de enrolamento ...............................................................................................15
7.4.3 Polias e polias de desvio .................................................................................................16
7.4.4 Ângulo de deflexão ..........................................................................................................16
7.4.5 Retenção do cabo ............................................................................................................16
7.5 Requisitos adicionais para acionamento por pinhão e cremalheira ...........................16
7.5.1 Pinhão de acionamento ...................................................................................................16
7.5.2 Cremalheira(s) ..................................................................................................................16
7.6 Requisitos adicionais para acionamento por corrente de suspensão .......................17
7.6.1 Pinhão de corrente ...........................................................................................................17
7.6.2 Correntes ..........................................................................................................................17
7.6.3 Proteção e protetores ......................................................................................................17
7.7 Requisitos adicionais para transmissão por fuso e porca...........................................18
7.7.1 Fuso de acionamento ......................................................................................................18
7.7.2 Porca de acionamento .....................................................................................................18
7.7.3 Conjunto porca/fuso ........................................................................................................18
7.7.4 Protetores .........................................................................................................................18
7.7.5 Porca de segurança .........................................................................................................18
7.8 Requisitos adicionais para acionamento por cabo guiado e esferas .........................18
7.9 Requisitos adicionais para acionamento por segmento de parafuso sem-fim ..........19
7.10 Requisitos adicionais para transmissão por atrito/tração ...........................................19
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7.11 Requisitos adicionais para transmissão por corrente guiada .....................................19


7.12 Requisitos adicionais para transmissão por corrente guiada com roldanas
e segmentos de apoio......................................................................................................19
7.13 Requisitos adicionais para acionamento hidráulico ....................................................20
7.13.1 Pressões ...........................................................................................................................20
7.13.2 Pistões...............................................................................................................................20
7.13.3 Válvula de alívio de pressão............................................................................................20
7.13.4 Válvula de retenção ..........................................................................................................20
7.13.5 Válvulas de controle .........................................................................................................20
7.13.6 Proteção contra falhas do sistema hidráulico ...............................................................21
7.13.7 Proteção contra deslize ...................................................................................................21
7.13.8 Medidor de pressão .........................................................................................................21
7.13.9 Reservatório .....................................................................................................................21
7.13.10 Tubulação e apoios ..........................................................................................................21
7.13.11 Mangueiras flexíveis ........................................................................................................22
7.13.12 Operação de emergência.................................................................................................22
8 Equipamentos e instalação elétrica ..............................................................................22
8.1 Geral ..................................................................................................................................22
8.2 Contactores de acionamento ..........................................................................................23

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8.3 Circuitos de motor e freio para parada da máquina e verificação de sua condição de
parada................................................................................................................................23
8.3.1 Motores alimentados diretamente da fonte c.a. ............................................................23
8.3.2 Motores c.a. e c.c. controlados e alimentados por elementos no estado sólido .......24
8.3.3 Alimentação elétrica para o motor de acionamento e freio .........................................24
8.4 Distâncias de isolação e folga e requisitos para invólucros........................................24
8.4.1 Requisitos para invólucros..............................................................................................24
8.4.2 Distâncias de isolação e folga ........................................................................................24
8.5 Proteção contra falhas elétricas .....................................................................................25
8.6 Dispositivos elétricos de segurança ..............................................................................25
8.7 Retardo de tempo .............................................................................................................26
8.8 Proteção do motor de acionamento ...............................................................................26
8.9 Fiação elétrica .................................................................................................................26
8.9.1 Condutores, isolação e ligação a terra...........................................................................26
8.9.2 Terminais e conectores ...................................................................................................27
8.10 Circuitos de segurança ....................................................................................................28
8.11 Dispositivo de corrente residual .....................................................................................28
8.12 Requisitos adicionais para acionamento por bateria ...................................................28
8.13 Comandos sem cabo .......................................................................................................29
8.14 Dispositivos operacionais ...............................................................................................30
8.15 Limitadores de percurso normal e limitadores de percurso final ...............................30
8.16 Dispositivos de alarme de emergência ..........................................................................31
9 Carro ..................................................................................................................................31
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9.1 Requisitos gerais ............................................................................................................31


9.1.1 Tipos de carro ...................................................................................................................31
9.1.2 Adaptações especiais ......................................................................................................31
9.1.3 Combinação de tipos de carro ........................................................................................31
9.1.4 Construção ......................................................................................................................32
9.1.5 Placa de capacidade ........................................................................................................32
9.1.6 Placa de identificação ......................................................................................................32
9.1.7 Dimensões mínimas das folgas .....................................................................................32
9.2 Carro com cadeira ............................................................................................................32
9.2.1 Cadeira ..............................................................................................................................32
9.2.2 Assentos deslizantes ou rotatórios ................................................................................33
9.2.3 Bordas e superfícies sensíveis ......................................................................................33
9.3 Carro com plataforma para usuário em pé ....................................................................34
9.3.1 Plataformas para usuário em pé .....................................................................................34
9.3.2 Barras de proteção ..........................................................................................................34
9.3.3 Altura acima do nível do piso .........................................................................................34
9.3.4 Bordas e superfícies sensíveis .......................................................................................34
9.4 Carro com plataforma para cadeira de rodas ................................................................35
9.4.1 Piso da plataforma ..........................................................................................................35

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9.4.2 Dimensões da plataforma ................................................................................................35


9.4.3 Plataformas dobráveis .....................................................................................................35
9.4.4 Rampas e guarda-pés .....................................................................................................36
9.4.5 Proteção lateral da plataforma ........................................................................................36
9.4.6 Interruptores de segurança das travas das barras de proteção e rampas .................37
9.4.7 Bordas e superfícies sensíveis .......................................................................................37
9.4.8 Operação da articulação da plataforma .........................................................................38
9.4.9 Barreiras de proteção, rampas e travas ........................................................................38
9.4.10 Posições e controle do pavimento .................................................................................38
9.4.11 Assento dobrável .............................................................................................................38
10 Ensaio, inspeção e manutenção .....................................................................................38
10.1 Ensaio e exame após a instalação .................................................................................38
10.2 Inspeções, ensaios e manutenção periódicos ..............................................................39
11 Manual técnico .................................................................................................................39
12 Etiquetas, avisos e instruções de operação ..................................................................40
12.1 Geral ..................................................................................................................................40
12.2 12.2 Informações a serem exibidas ................................................................................41
12.2.1 Carro ..................................................................................................................................41
12.2.2 Dispositivos funcionais ...................................................................................................41
12.2.3 Dispositivos de alarme de emergência ..........................................................................41
12.2.4 Símbolo internacional de acessibilidade .......................................................................41
12.2.5 Manual de operação de emergência ...............................................................................41
12.2.6 Operação por interruptor principal.................................................................................41
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12.3 Instruções de operação ...................................................................................................42


Bibliografia .........................................................................................................................................64

Anexos
Anexo A (informativo) Orientação para a seleção e aquisição de
elevadores de escadaria adequados ..............................................................................48
A.1 Seleção do elevador de escadaria ..................................................................................48
A.1.1 Adequação ........................................................................................................................48
A.1.2 Dispositivos de controle (operação) ..............................................................................48
A.1.3 Localização do elevador de escadaria ...........................................................................48
A.1.4 Ciclo de serviço ................................................................................................................49
A.2 Alimentação elétrica e iluminação.................................................................................49
A.3 Instruções de operação/emergência ..............................................................................49
A.4 Manutenção ......................................................................................................................49
A.5 Sistema de alarme ............................................................................................................49
Anexo B (informativo) Recomendações para inspeções e ensaios antes da
entrada em serviço...........................................................................................................50
Anexo C (informativo) Recomendações para o fornecimento e o uso de dispositivos
de operação, interruptores e sensores especialmente adaptados .............................52
C.1 Dispositivos de operação ................................................................................................52

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C.2 Interruptores especialmente adaptados ........................................................................52


C.3 Sensores ...........................................................................................................................53
Anexo D (informativo) Inspeções, ensaios e manutenções periódicas durante o uso ................54
D.1 Inspeção e ensaios periódicos .......................................................................................54
D.2 Inspeção e ensaios após modificações importantes ...................................................54
D.3 Manutenção ......................................................................................................................55
Anexo E (informativo) Exemplo de certificado de aceitação pelo comprador/usuário
após ensaios e inspeções iniciais ..................................................................................56
Anexo F (normativo) Circuitos de segurança – Requisitos para projeto de circuito
e análise de falha de circuitos e componentes .............................................................57
F.1 Introdução .........................................................................................................................57
F.2 Exclusão de falhas: Condições.......................................................................................57
F.3 Diretrizes de projeto.........................................................................................................58
F.4 Componentes eletrônicos: Exclusão de falha ...............................................................58
Anexo G (informativo) Resumo dos diversos requisitos para acesso restrito/público ...............63

Tabelas
Tabela 1 – Exemplos de interruptores ou dispositivos elétricos de segurança..........................26
Tabela F.1 – Exclusões de falhas .....................................................................................................59

Figuras
Figura 1 – Ponto de referência para usuário em cadeira de rodas e em pé ................................42
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Figura 2 – Ponto de referência para usuário sentado ....................................................................43


Figura 3 – Exemplo de uma etiqueta comum de sentido (volante manual) .................................43
Figura 4 – Alimentação do circuito de comando ............................................................................44
Figura 5 – Circuitos de carga para elevadores de escadaria alimentados por bateria...............45
Figura 6 – Exemplos de placas de capacidade ..............................................................................46
Figura 7 – Dimensões mínimas da folga .........................................................................................47

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR ISO 9386-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Elevadores e plataformas para pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida (CE-04:010.14). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 07, de 08.07.2011 a 08.08.2011 com o número de Projeto 04.010.14-003.
O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 09.12.2011 a 09.01.2012,
com o número de 2º Projeto 04.010.14-003.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 9386-2:2000,
que foi elaborada pelo Technical Committee Lifts, Escalators and Moving Walks (ISO/TC 178), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A ABNT NBR ISO 9386 sob título geral “Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com
mobilidade reduzida – Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional”, tem previsão
de conter as seguintes partes:
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Parte 1: Plataformas de elevação vertical;

Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários sentados, em pé e em cadeira de rodas,


deslocando-se em um plano inclinado.

O Anexo F desta parte da ABNT NBR 9386 é normativo, Anexos A, B, C, D. E e G são somente
para informações, dando diretrizes e informações úteis para compradores e instaladores.

O Anexo G foi incluido para resumir as seções desta parte da ABNT NBR 9386 onde esses requisitos
separados se aplicam a elevadores de escadarias instalados em edifícios com acesso restrito
ou alternativamente em edifícios com acesso público.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR ISO 9386 specifies the safety rules, dimensions and functional operation
for permanently installed power-operated stairlifts intended for use by persons with impaired mobility,
for seated, standing and wheelchair users moving in a substantially inclined plane.

It is restricted to stairlifts

a) which travel between fixed levels over a staircase or an accessible inclined surface (see note);

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b) whose rated speed does not exceed 0,15 m/s;

c) whose rail inclination does not exceed 75° from the horizontal;

d) whose carriage is directly retained and guided by a rail or rails (see note).

NOTE No enclosure for the path of the stairlift is required.

This part of ABNT NBR ISO 9386 does not specify every general technical requirement for all aspects
of the electrical, mechanical or building construction.

As far as possible, this part of NBR NM ISO 9386 specifies only the requirements that materials
and equipment need to meet in the interests of safety and functional operation.

Requirements are also included for protection against harmful influences which may be experienced
by equipment installed in external locations.
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ABNT NBR ISO 9386-2:2012

Introdução

Esta parte do ABNT NBR ISO 9386 especifica os requisitos de segurança, dimensões e operação
funcional para elevadores de escadaria motorizados instalados permanentemente e planejados para
o uso por pessoas com mobilidade reduzida. Esta parte da ABNT NBR ISO 9386 abrange plataformas
para usuários em pé, sentados e em cadeira de rodas, deslocando-se em plano inclinado.

A localização e as dimensões dos controles e partes funcionais da instalação do elevador de escadaria


devem ser selecionadas para atender às necessidades funcionais das pessoas com deficiência
e estar em conformidade com as orientações encontradas no ISO/TR 9527.

É planejado que este equipamento fabricado de acordo com as exigências desta parte
da ABNT NBR ISO 9386 seja para uso por pessoas com deficiência em uma escada de acesso
limitado. Em circunstâncias adequadas e sujeitas a exigências especiais detalhadas no texto desta
parte da ABNT NBR ISO 9386, tais elevadores podem ser usados por pessoas com deficiência em
escadarias com finalidade de acesso mais amplo ou de acesso não limitado.

Elevadores de escadaria fabricados de acordo com os requisitos desta parte


da ABNT NBR ISO 9386 devem ser capazes de serem operados em um ambiente particular normal
no que diz respeito à temperatura e umidade. Recursos adicionais podem ser necessários
em condições mais severas, ou se instaladas ao tempo.

Supõe-se que um elevador de escadaria que cumpre os requisitos desta parte


da ABNT NBR ISO 9386 será utilizado apenas por pessoa(s) capaz(es) de utilizá-lo com segurança
e sem ajuda ou, se não for capaz(es), somente devidamente acompanhada(s) por um assistente.
Em instalações com acesso restrito, presume-se que os usuários serão instruídos na íntegra sobre
o funcionamento de elevadores de escadaria de acordo com a Seção A.3. Em instalações de acesso
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público, presume-se que haverá instruções de operação ou será prestada assistência.

Quando, por razões de clareza, for mencionado um projeto, convém que esse não seja considerado
o único projeto permitido, particularmente em relação aos recentes desenvolvimentos em eletrônica
e microprocessadores e seu uso no controle e circuitos de segurança. Qualquer outra solução que
conduza ao mesmo resultado pode ser aplicada, desde que possa ser demonstrada a equivalência
em operação e segurança.

Recomenda-se que os elevadores de escadaria fabricados em conformidade com esta parte


da ABNT NBR ISO 9386 sejam submetidos à verificação de conformidade através de aprovação
de tipo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 9386-2:2012

Plataformas de elevação motorizadas para pessoas com mobilidade


reduzida — Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional
Parte 2: Elevadores de escadaria para usuários sentados, em pé
e em cadeira de rodas, deslocando-se em um plano inclinado

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 9386 especifica os requisitos de segurança, dimensões e operação
funcional para elevadores de escadaria motorizados para uso por pessoas com mobilidade reduzida,
sentadas, em pé e usuários de cadeira de rodas, que se deslocam em um plano substancialmente
inclinado.

Esta parte da ABNT NBR ISO 9386 é restrita aos elevadores de escadaria

a) que se deslocam entre dois níveis fixos de um lance de escadaria ou superfície acessível inclinada
(ver nota);

b) cuja velocidade nominal não exceda 0,15 m/s;

c) cuja inclinação do trilho não exceda 75° do plano horizontal;

d) cujo carro seja mantido e conduzido por um trilho ou trilhos (ver nota).

NOTA Não é necessário fechamento para a área de percurso do elevador de escadaria.


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Esta parte do ABNT NBR ISO 9386 não especifica todos os requisitos técnicos gerais para todos
os aspectos da construção mecânica, elétrica e predial.

Na medida do possível, esta parte da ABNT NBR ISO 9386 especifica apenas os requisitos
que os materiais e equipamentos precisam atender para garantir a operação funcional e a segurança.

Também foram incluídos requisitos de proteção contra influências prejudiciais que os equipamentos
instalados em ambientes externos podem sofrer.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta parte da ABNT NBR ISO 9386. As edições indicadas estavam em vigor
no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que
realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informações das normas em vigor em um dado
momento.

ISO 606:1994, Short-pitch transmission precision roller-chains and chainwheels

ISO 3864:1984, Safety colours and safety signs

ISO 4190-5, Lifts and service lifts (USA: Elevators and dumbwaiters) – Part 5: Control devices, signals
and additional fittings

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ISO 4344:1983, Steel wire rope for lifts

ISO 4413:1998, Hydraulic fluid power – General rules relating to systems

ISO 7000:1989, Graphical symbols for use on equipment – Index and synopsis

IEC 60204-1, Electrical equipment of industrial machines – Part 1: General requirements

IEC 60335-1, Safety of household and similar electrical appliances – Part 1: General requirements

IEC 60364, Electrical installations of buildings

IEC 60417-2:1998, Graphical symbols for use on equipment – Part 2: Symbol originals

IEC 60529:1989, Degrees of protection provided by enclosures (IP Code)

IEC 60617, Graphical symbols for diagrams

IEC 60664-1:1992, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests

IEC 60742:1983, Isolating transformers and safety isolating transformers – Requirements

IEC 60947-1:1999, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 1: General rules

IEC 60947-5-1:1997, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5: Control circuit devices and
switching elements – Section 1: Electromechanical control circuit devices

EN 50214, Flexible cables for lifts


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CENELEC HD 360 S2, Circular rubber insulated lift cables for normal use

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
barreira
uma barra ou dispositivo similar instalado de maneira a evitar quedas no elevador de escadaria,
quando necessário

3.2
freio
mecanismo eletromecânico empregado para manter o elevador de escadaria na posição e/ou trazê-lo
ao repouso suavemente

3.3
carro
toda a parte móvel do elevador de escadaria projetada para transportar passageiros em pé
ou passageiros em cadeira de rodas

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3.4
corrente
corrente de transmissão simples ou dupla que, se usada como parte de um sistema acionador,
tanto transmite movimento rotativo de um eixo a outro como transmite movimento diretamente ao carro

3.5
roda dentada para corrente
roda provida de dentes fresados especialmente projetados para engrenar em uma corrente

3.6
pessoa competente
pessoa que, por meio de treinamento, é capacitada a avaliar tecnicamente a segurança
e o funcionamento do elevador de escadaria

3.7
contactor
relé
dispositivo operado eletromagneticamente, de capacidade adequada, para comutação de um circuito
elétrico

3.8
painel de controle
conjunto de contactores, relés e/ou outros componentes elétricos que controlam o movimento
do elevador de escadaria

3.9
elevador de escadaria de ação direta
elevador de escadaria no qual um macaco hidráulico, porca ou fuso é diretamente fixado ao elevador
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de escadaria

3.10
válvula de sentido de descida
válvula controlada eletricamente em um circuito hidráulico de descida

3.11
acionamento
termo genérico que abrange os vários arranjos de unidades de acionamento eletromecânicas
que provocam o movimento do elevador de escadaria sob a ação de energia motriz

3.12
unidade de acionamento
conjunto completo que compreende um motor elétrico, freio e redutor, que produz o esforço de tração
e frenagem que controla o movimento do carro

3.13
porca de acionamento
componente anular de rosca interna que age em conjunto com um fuso para produzir o movimento
linear do carro

EXEMPLO Um fuso rotativo engrenado a uma porca fixa ou vice-versa.

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3.14
cremalheira de acionamento
tira que incorpora dentes especialmente formados com os quais um pinhão acionador pode engrenar
para formar um meio de acionamento positivo convertendo movimento de rotação em movimento
linear

3.15
fuso acionador
componente acionador roscado externamente, que age em conjunto com uma porca de acionamento

3.16
ciclo de serviço
número de viagens que o elevador de escadaria executa em um determinado período de tempo

3.17
limitador de percurso final
interruptor elétrico de segurança operado positiva e mecanicamente pelo movimento do carro
no evento de sobrepercurso

3.18
sobrepercurso
quantidade de movimento livre residual que ocorre depois da atuação de um dispositivo de comutação
elétrica após o contato elétrico ter sido aberto

3.19
descanso de pés
um apoio ou suporte resistente, projetado para que o usuário possa apoiar ou descansar seus pés
tanto com o elevador de escadaria em movimento como parado
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3.20
pressão de plena carga
máxima pressão do sistema hidráulico para o elevador de escadaria suportando sua carga nominal
quando em repouso

3.21
guias
componentes que direcionam o trajeto da plataforma

3.22
corrente guiada
corrente, fixa ou móvel, que é completamente guiada ao longo de todo o seu comprimento de maneira
que transmita uma carga tanto comprimida como tensionada

3.23
elevador de escadaria hidráulico
elevador de escadaria no qual a força de levantamento é derivada de um motor elétrico que aciona
uma bomba que transmite fluido hidráulico a um pistão

3.24
percurso
movimento da plataforma entre dois andares quaisquer que incorpora um início e uma parada

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3.25
pavimento
nível definido para ser servido pelo elevador de escadaria, com espaço adequado para permitir
a manobra, embarque e desembarque de um usuário em cadeira de rodas, quando apropriado

3.26
limitador de velocidade
dispositivo que, quando o elevador de escadaria atinge uma velocidade predeterminada, causa
a sua parada pelo acionamento do freio de segurança

3.27
pinhão
roda que apresenta dentes fresados especialmente projetados para engrenar com aqueles de rodas
dentadas similares ou cremalheiras, usada para transmitir movimento relativo

3.28
plataforma
estrutura plana e substancialmente horizontal que faz parte do carro que suporta o usuário

3.29
elevador de escadaria motorizado
elevador de escadaria que emprega fonte externa de energia elétrica, em contraste com os que operam
manualmente

3.30
válvula de alívio de pressão
válvula que limita a pressão do fluido a um valor estabelecido por intermédio de escape do fluido
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3.31
cremalheira
barra com dentes especialmente modelados que, engrenada a um pinhão, forma um meio
de acionamento positivo para converter movimento de rotação em movimento linear

3.32
carga nominal
carga que o equipamento, cuja operação segura é garantida pelo fabricante, foi projetado para suportar

3.33
velocidade nominal
velocidade nominal do elevador de escadaria conforme acordado no contrato para uma instalação
em particular

3.34
acesso restrito
acesso que é restrito a usuário(s) determinado(s)

3.35
válvula de queda
válvula projetada para fechar automaticamente quando a queda da pressão do fluido através da válvula,
causada pelo aumento no fluxo em um sentido predeterminado de fluido, excede uma quantidade
predeterminada

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3.36
circuito de segurança
circuito elétrico ou eletrônico submetido à análise de falhas para confirmar um grau de segurança
equivalente a um contato de segurança

3.37
contato de segurança
contato em que a separação dos elementos disjuntores é feita por meios positivos

3.38
coeficiente de segurança
razão, para um material em particular, sob condições estáticas ou dinâmicas, da carga de escoamento
ou da carga-limite de tração em relação à carga que pode ser imposta a um membro pela carga
nominal

3.39
freio de segurança
dispositivo mecânico para parada e manutenção da plataforma no estado estacionário, nas guias
e no evento de sobrevelocidade no sentido de descida ou quebra da suspensão

3.40
porca de segurança
componente anular roscado internamente, usado em conjunto com uma porca/fuso acionador, disposto
de tal forma que não suporta normalmente a carga, mas que é capaz de suportá-la no caso de falha
das roscas da porca de acionamento principal

3.41
interruptor de segurança
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chave elétrica que incorpora um ou mais contatos de segurança

3.42
sistema de acionamento irreversível
sistema acionador que, sob condições de livre movimento com o freio aberto, não permite o aumento
da velocidade do elevador de escadaria

NOTA O sistema não permitirá que o elevador de escadaria inicie um movimento partindo do estado
parado com o freio aberto. Todos os outros sistemas são reversíveis.

3.43
borda sensível
dispositivo de segurança fixado a qualquer borda do elevador de escadaria para prover proteção
contra o risco de aprisionamento, escoriações ou esmagamento

3.44
superfície sensível
dispositivo de segurança similar em efeito ao da borda sensível, mas disposto de forma a proteger
uma superfície inteira, tal como o lado inferior da plataforma ou outra área extensa

3.45
dispositivo de cabo frouxo ou corrente frouxa
interruptor ou combinação de interruptores, planejados de forma a parar o elevador de escadaria
se qualquer cabo de suspensão ou corrente afrouxar um valor especificado

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3.46
elevador de escadaria
equipamento para o transporte de uma pessoa em pé ou em cadeira de rodas entre dois
ou mais pavimentos com o emprego de um carro guiado que se move substancialmente na direção
de um lance de escadaria e utiliza o mesmo trajeto para o percurso ascendente e descendente

3.47
escadaria
parte de uma edificação que oferece uma rota para percurso e que é formada por um ou mais lances
de escada com um ou mais pavimentos entre eles

3.48
interruptor de parada
interruptor ou combinação de interruptores planejados de forma a levar o elevador de escadaria
à parada automática no pavimento ou próximo a ele

3.49
correia dentada
correia flexível contínua, com dentes moldados em uma ou outra de suas superfícies, projetada para
engrenar com dentes especialmente usinados ou moldados em rodas acopladas a diferentes eixos
de forma a prover a transmissão entre os dois

3.50
percurso
distância entre os níveis mais alto e mais baixo atendidos

3.51
zona de destravamento
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zona, que se estende acima e abaixo de um pavimento, na qual o piso do elevador de escadaria
precisa estar posicionado para permitir o destravamento da porta de pavimento, rampa ou barreira

3.52
usuário
pessoa(s) para a(s) qual(is) o elevador de escadaria foi instalado ou projetado

4 Requisitos gerais para elevadores de escadaria


4.1 Utilização

O projeto do elevador de escadaria deve levar em conta a frequência de utilização à qual o elevador
de escadaria estará submetido.

4.2 Proteção contra riscos

Deve ser incorporada proteção para minimizar o risco de todas as seguintes situações de perigo:
a) corte, esmagamento, aprisionamento ou escoriação;
b) emaranhamento;
c) queda ou tropeço;

d) choque físico e impacto;

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e) choque elétrico;

f) fogo, atribuível ao uso do elevador de escadaria.

4.3 Projeto geral

Os componentes devem ser de construção mecânica e elétrica segura, utilizando materiais livres
dos defeitos óbvios e que sejam de resistência suficiente e qualidade adequada. Deve-se assegurar
que as dimensões especificadas nesta parte da ABNT NBR ISO 9386 sejam mantidas, apesar
do desgaste. Deve ser levada em conta, também, a necessidade de proteção contra os efeitos da corrosão.
A transmissão de ruído e vibração a todas as paredes ao redor e outras estruturas de apoio deve
ser minimizada. Todos os materiais devem ser livres de amianto.

4.4 Diretrizes de projeto particulares à instalação

Assegurar que os requisitos de projetos particulares à instalação ou ao usuário sejam levados


em conta.

4.5 Acesso para manutenção, reparo e inspeção

Os elevadores de escadaria devem ser projetados, construídos e instalados de forma que


os componentes que exijam inspeção periódica, ensaio, manutenção ou reparo sejam de fácil acesso.

4.6 Resistência ao fogo

Os materiais usados na construção do elevador de escadaria não podem favorecer à combustão,


nem devem ser perigosos através de sua natureza tóxica e quantidade de gás e fumaça que podem
ser gerados em uma situação de incêndio.
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Os componentes plásticos e a isolação da fiação elétrica devem ser retardantes de chama


e autoextinguíveis.

4.7 Velocidade nominal

A velocidade nominal do elevador de escadaria na direção do percurso deve ser menor ou igual
a 0,15 m/s quando medida nos pontos de referência mostrados nas Figuras 1 e 2.

4.8 Carga nominal

Os elevadores de escadaria devem ser projetados para uma pessoa, nesse caso a carga nominal
não pode ser inferior a 115 kg, ou para uma pessoa em cadeira de rodas, com carga nominal mínima
de 150 kg.

Se a carga a ser transportada não for conhecida (por exemplo, em edifícios públicos), recomenda-se
que a carga nominal de um elevador de escadaria para cadeira de rodas não seja inferior a 225 kg.

A carga nominal máxima deve ser 350 kg.

4.9 Coeficiente de segurança geral

A menos que declarado de forma contrária nesta Norma, o coeficiente de segurança para todas as
partes do equipamento deve ser maior ou igual a 1,6, com base na resistência à deformação e na
máxima carga dinâmica. Este coeficiente de segurança é baseado no aço ou materiais dúcteis equiva-
lentes. Coeficientes de segurança maiores devem ser considerados para outros materiais.

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4.10 Resistência às forças de operação

4.10.1 A instalação completa do elevador de escadaria deve resistir, sem deformação permanente,
às forças impostas durante a operação normal, durante a aplicação dos dispositivos de segurança
e sob impacto nos batentes quando viajando à velocidade nominal. Entretanto, deformação local
que não afeta a operação do elevador de escadaria, proveniente do dispositivo de agarramento
freio de segurança, é permissível.

4.10.2 Componentes da guia, seus acessórios e uniões devem suportar deflexões devidas à desigual-
dade de cargas sem afetar a operação normal.

4.11 Proteção do equipamento contra influências externas prejudiciais

4.11.1 Geral

Os componentes elétricos e mecânicos devem ser protegidos contra efeitos prejudiciais e perigosos
de influências externas encontradas na área de instalação prevista, como, por exemplo:

a) entrada de água e corpos sólidos;

b) efeitos da umidade, temperatura, corrosão, poluição atmosférica, radiação solar etc.;

c) ação da flora, fauna etc.

4.11.2 Proteção

A proteção deve ser projetada e construída e o elevador de escadaria deve ser instalado de maneira
que as influências mencionadas acima não impeçam a sua operação segura e confiável.
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4.11.3 Grau de proteção para uso externo

Para uso externo, os componentes elétricos dos elevadores de escadaria devem ter um grau
de proteção superior ou igual a IP 4X, conforme IEC 60529:1989.

NOTA 1 Convém que a orientação sobre a construção dos equipamentos, seleção de enclausuramento,
seleção e tratamento de materiais, isolação elétrica de materiais, técnicas de vedação etc., seja obtida
por referência às normas nacionais e internacionais pertinentes.

O grau de proteção deve ser aumentado conforme necessário e apropriado ao local e condições
de operação (ver 8.4.1).

4.12 Supressão de interferência de rádio e televisão

Os projetos do motor elétrico e dos dispositivos de contato e de controle devem estar de acordo
com as determinações legais para a supressão de interferências eletromagnéticas. Entretanto, os
componentes necessários para proporcionar o grau adequado de supressão não podem ser usados
em qualquer parte de um circuito onde uma falha possa causar uma condição insegura.

4.13 Proteção

Os componentes (por exemplo, engrenagem e unidade de acionamento) devem ser protegidos


até onde possível para impedir riscos de danos físicos às pessoas. Onde necessário, as proteções
devem ser feitas de material não perfurado. Os painéis de acesso devem ser fixados por meios
que exijam o uso de uma ferramenta ou chave para sua retirada. Ver também 7.4.5 e 7.7.4.

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5 Guias e batentes mecânicos


5.1 Guias
5.1.1 As guias devem ser fornecidas para manter e guiar o carro ao longo de todo o seu percurso.

5.1.2 As guias devem ser metálicas.

5.2 Guias articuladas


5.2.1 As guias articuladas não podem obstruir a escadaria ou o pavimento quando mantidas
na posição recolhida.

5.2.2 As seções articuladas manualmente devem ser contrabalançadas.

5.2.3 Um interruptor de segurança deve ser instalado para impedir que o elevador de escadaria
alcance a seção articulada da guia, exceto quando a seção articulada estiver corretamente posiciona-
da para a operação do elevador de escadaria.

Para os elevadores de escadaria com controle sem fio, o interruptor de prova da posição da guia
articulada pode agir diretamente sobre o equipamento que controla a alimentação da energia
para o motor e o freio. Esse desvio é permitido de acordo com 8.6.1.

5.2.4 O sistema de controle para as guias articuladas motorizadas deve operar com pressão
constante (apertar para funcionar). Entretanto, os controles autossustentáveis podem ser utilizados
se a energia dentro do sistema de guias articuladas motorizadas for inferior a 4 J.

5.2.5 Os acionadores motorizados devem também ser operados manualmente em emergências.

5.2.6 O acionador do mecanismo de articulação deve ser protegido para evitar danos ao mecanismo
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ou perigo ao usuário se a seção articulada da guia encontrar uma obstrução.

5.3 Guias do elevador de escadaria


Apenas um carro deve ser acoplado sobre uma guia do elevador de escadaria. As guias de um elevador
de escadaria adjacente devem ser posicionadas de forma que não haja perigo de esmagamento
ou cisalhamento entre os carros quando eles se encontrarem em posição de maior proximidade.

5.4 Batentes finais mecânicos


Batentes finais mecânicos devem ser colocados quando existir a possibilidade de o elevador de esca-
daria ser conduzido além dos extremos do percurso.

6 Freios de segurança e limitador de velocidade


6.1 Geral

6.1.1 O elevador de escadaria deve ser provido de um freio de segurança. O freio de segurança deve
operar de forma a parar e manter o elevador de escadaria parado com sua carga nominal, levando
em consideração as cargas dinâmicas associadas.

Existem quatro exceções a esse requisito, como segue:

a) acionadores de pistão hidráulico de ação direta não requerem freio de segurança (ver 7.13.6);

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b) quando o elevador de escadaria for acionado por um acionamento de segmento/sem-fim;

c) quando o elevador de escadaria for acionado por porca ou fuso giratório irreversível (ver 6.8
e 7.7.5);

d) outros acionamentos fornecidos (ver 8.6) em que:

— a falha de um simples componente acionador, excluindo cabo ou corrente de suspensão, não


possa causar ao elevador de escadaria um aumento de velocidade (isto é, acima de 0,3 m/s)
no sentido de descida;

— a falha possa causar a parada do elevador de escadaria pela operação de um interruptor


de segurança atendendo ao exposto em 8.6 ou outro meio equivalente.

NOTA Considera-se em b) que os segmentos múltiplos inerentes a esse sistema de acionamento


proporcionam um nível de segurança equivalente ao de uma porca e interruptor de segurança.

6.1.2 O freio de segurança deve ser acoplado ao carro da plataforma, exceto nos elevadores
de escadaria com sistema de acionamento atendendo a 7.8 e 7.11.

6.1.3 Quando o freio de segurança for atuado, nenhum decréscimo na tensão de qualquer cabo
ou corrente ou outro mecanismo usado para aplicar o freio de segurança ou o movimento do carro
no sentido de descida deve liberar o freio de segurança.

6.1.4 O freio de segurança deve ser apto a parar e sustentar o carro, suportando sua carga nominal,
dentro de uma distância de 150 mm a partir do ponto onde se inicia sua atuação.

6.1.5 O freio de segurança deve ser projetado para prender-se firmemente à guia ou elemento
equivalente. O meio de prender-se deve ser progressivo como o de um perfil excêntrico ou mecanismo
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equivalente.

6.1.6 Qualquer eixo, garra, cunha ou suporte que faz parte do freio de segurança e que é tensionado
durante sua operação deve ser feito de metal ou outro material dúctil.

6.1.7 A atuação do freio de segurança não pode causar inclinação no carro superior a 10° para um
carro de cadeira e 5° para um carro com plataforma para uma pessoa em pé ou em cadeira de rodas.

6.2 Atuação

O freio de segurança deve ser desarmado mecanicamente por um limitador de velocidade antes
que o elevador de escadaria exceda a velocidade em 0,3 m/s, exceto para elevadores de escadaria
hidráulicos de ação indireta, em que o freio de segurança pode ser desarmado por um cabo
de segurança que é independente dos meios de suspensão ou por afrouxamento ou ruptura do cabo
ou corrente de suspensão. Em elevador de escadaria suspenso por uma corrente simples, o freio
de segurança deve, em adição, ser atuado por afrouxamento ou ruptura da corrente de suspensão.

6.3 Liberação

A liberação do freio de segurança deve ser permitida somente através da elevação da plataforma.
Após sua liberação, o freio de segurança deve permanecer funcional para uso posterior.

As instruções de operação devem incluir o aviso de que o freio de segurança deve ser liberado
e rearmado somente por uma pessoa competente.

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6.4 Acesso para inspeção

O freio de segurança deve estar facilmente acessível para inspeção e ensaio.

6.5 Verificação elétrica

Quando o freio de segurança é atuado, um dispositivo elétrico de acordo com 8.6 e ativado pelo freio
de segurança deve iniciar imediatamente a parada e impedir a partida da máquina.

6.6 Limitador de velocidade

Se o acionamento do limitador de velocidade for originado do cabo ou corrente de suspensão principal,


o freio de segurança deve ser operado por um mecanismo acionado pela ruptura ou afrouxamento
dos meios de suspensão.

Qualquer acionamento por atrito para o limitador de velocidade deve ser independente do acionamento
por atrito principal em elevadores de escadaria por atrito.

Em elevadores de escadaria com uma única corrente de suspensão, não se permite acionar o limitador
de velocidade a partir da corrente de suspensão.

6.7 Unidade monitora de rotação

Se o limitador de velocidade for acionado por atrito, o sistema de controle deve incluir um conjunto
de circuitos para monitorar a rotação dos meios de acionamento do limitador de velocidade durante
o percurso. Se a rotação cessar, a alimentação para o motor de acionamento e freio deve ser
interrompida dentro de 10 s ou 1 m de percurso.

O prosseguimento do percurso pode ser feito liberando-se o botão de controle. O funcionamento


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correto deve ser verificado pelo menos uma vez a cada viagem. As instruções ao usuário devem
enfatizar que a operação intermitente pode ser sinal de mau funcionamento do limitador de velocidade
e que manutenção antes de continuar a operação é requerida.

A força transmitida para o dispositivo de rotação por atrito deve ser de pelo menos o dobro da força
necessária para acionar o freio de segurança.

6.8 Porca de segurança

No caso do acionador ser do tipo porca e fuso, uma segunda porca de segurança sem carga deve
ser fornecida para suportar a carga e operar um contato de segurança no evento de falha da porca
de acionamento, assim como para suportar um grau equivalente de segurança conforme especificado
em 6.1. O contato de segurança deve operar de forma a remover a energia do motor e freio no caso
de falha da porca de acionamento.

Deve ser levada em consideração a necessidade de proteção do contato de segurança contra


os efeitos da poluição e vibração.

7 Unidades motrizes e sistemas de acionamento


7.1 Requisitos gerais

NOTA A ISO 9085-1 apresenta as diretrizes para o cálculo da capacidade de carga das engrenagens
de dentes retos e helicoidais.

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7.1.1 O método de acionamento deve estar de acordo com um dos sistemas especificados em 7.4
a 7.13.

Outros métodos de acionamento podem ser empregados desde que proporcionem grau equivalente
de segurança.

7.1.2 Todos os tipos de acionamento, exceto o hidráulico, devem ser energizados nos dois sentidos
do percurso.

7.1.3 Os coeficientes de segurança empregados no projeto das unidades de acionamento


com engrenagem devem ser mantidos, mesmo após terem sido totalmente considerados
efeitos de desgaste e fadiga que tendem a crescer durante o ciclo de vida estimado desse sistema
de acionamento.

A menos que seja parte integrante do seu eixo ou unidade acionadora, toda polia, tambor para cabo,
engrenagem de dentes retos, parafuso sem-fim e roda helicoidal ou tambor de freio devem ser fixados
a seu eixo ou outra unidade acionadora por um dos seguintes métodos:

a) chaveta embutida;

b) chaveta paralela (splines);

c) pinagem cruzada;

d) outros métodos podem ser empregados, contanto que ofereçam um grau de segurança equivalente
aos oferecidos por a), b) e c) acima.
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As engrenagens devem estar protegidas o máximo possível. Toda proteção deve ser de material não
perfurado.

7.1.4 Se forem empregados acionamentos intermediários de corrente ou correia dentro do sistema


de acionamento, as seguintes condições devem ser atendidas:

a) a engrenagem de acionamento de saída deve estar no lado da carga da corrente ou correia


de acionamento intermediário; e

b) a engrenagem de acionamento de saída deve ser autotravante; ou

c) o freio deve estar no lado da carga da corrente ou correia de acionamento intermediário e devem
ser usadas no mínimo duas correias. A corrente ou correia de acionamento intermediário deve
ser monitorada por um contato de segurança que deve desligar a alimentação do motor e do
freio na eventualidade de quebra de qualquer corrente ou correia. Se correias V forem utilizadas,
o monitoramento do motor e do freio deve também desligar a alimentação do motor e do freio na
eventualidade de afrouxamento de qualquer correia.

7.1.5 Os sistemas de suspensão por cabo ou por corrente devem incorporar um dispositivo que,
na eventualidade de afrouxamento de cabo ou corrente, deve operar um contato de segurança que
interrompa o fornecimento de energia elétrica ao motor e ao freio, evitando assim qualquer movimento
do carro até que o cabo ou a corrente seja corretamente tensionado.

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7.2 Sistema de freada

7.2.1 Geral

Um freio eletromecânico por atrito deve ser acoplado (exceto em elevadores de escadaria acionados
hidraulicamente em conformidade com 7.13), o qual deve ser capaz de parar o elevador de escadaria
dentro de uma distância de 20 mm e mantê-lo firmemente em posição com a carga nominal. O freio
deve ser aplicado mecanicamente e ser mantido aberto eletricamente. O freio não pode ser liberado
em operação normal, a menos que a alimentação de energia elétrica seja simultaneamente aplicada
ao motor do elevador de escadaria. A interrupção na alimentação de energia elétrica ao freio deve ser
controlada de acordo com 8.3. Convém que o freio tenha a capacidade de parar e segurar o elevador
de escadaria mesmo com uma sobrecarga de 25 %.

7.2.2 Freio eletromecânico

O componente sobre o qual o freio atua deve ser positivamente acoplado ao elemento final
de acionamento (por exemplo, tambor para cabo, roda de corrente, fuso, porca etc.), a menos que
o elemento final de acionamento seja autotravante.

As lonas de freio devem ser de material retardante de chama, autoextinguíveis e presas de forma que
o desgaste natural não enfraqueça suas fixações.

Nenhuma falha de aterramento ou magnetismo residual deve impedir o freio de ser aplicado quando
a alimentação de energia elétrica ao motor de acionamento for interrompida.

Os freios que podem ser liberados manualmente devem necessitar de esforço constante para mantê-
los abertos.
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Se uma ou mais molas helicoidais forem utilizadas para acionar as sapatas do freio, essas molas
devem estar em compressão e devidamente apoiadas.

7.3 Operação de emergência/manual

7.3.1 Deve existir um dispositivo de comando de emergência.

Quando for executada uma operação de emergência através de um volante manual, esse volante
deve ser uma roda lisa sem raios. Alternativamente, pode ser usada operação elétrica de emergência
ou dispositivo de emergência em operações motorizadas. Nesse caso, é permitido levar a plataforma
com a sua carga nominal até um pavimento. Quando necessário por razões de segurança, um
contato de segurança deve proporcionar proteção contra operação acidental dos controles normais
na operação de emergência.

As instruções para operação de emergência/manual devem ser exibidas de forma destacada e devem
ressaltar que o elevador de escadaria deve ser desligado e mantido sob constante vigilância quando
estiver em operação de emergência.

Quando o torque resistente do freio for muito excessivo para ser vencido pelo volante manual, devem
ser providos meios para a liberação do freio. Perigo de queda livre sem controle deve ser evitado
em todas as circunstâncias. Não pode ser utilizado dispositivo contendo posição de travamento
que impeça o acionamento do freio.

Deve ser provida uma etiqueta com instruções de uso em conformidade com 12.2.5.2.

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7.3.2 Se o elevador de escadaria for projetado para ser operado por meios hidráulicos, deve ser
provida uma válvula de comando manual para que o carro possa ser movimentado a uma velocidade
não superior à velocidade nominal. A operação dessa válvula deve requerer força manual contínua.

No caso de elevadores de escadaria movidos hidraulicamente por ação indireta em que possa ocorrer
afrouxamento dos cabos ou correntes, a operação manual não pode provocar a abertura dessa válvula
quando a pressão estiver abaixo da pressão mínima de operação.

Em carro equipado com freio de segurança ou dispositivo de bloqueio, deve ser instalada, em caráter
permanente, uma bomba de acionamento manual que movimente o carro no sentido de subida.

A bomba de acionamento manual deve estar ligada ao circuito entre a válvula de retenção ou a(s)
válvula(s) de comando de descida e a válvula de isolamento.

A bomba de acionamento manual deve ser equipada com uma válvula limitadora de pressão que limite
a pressão a 2,3 vezes a pressão de plena carga.

7.4 Requisitos adicionais para acionamento por cabos de suspensão

7.4.1 Cabos de suspensão

Todos os cabos devem obedecer à ISO 4344. O coeficiente de segurança dos cabos não pode
ser inferior a 12. O coeficiente de segurança deve ser a razão entre a carga mínima de ruptura
(em newtons) do cabo e a carga imposta continuamente pela elevação do carro com carga total na
inclinação máxima. Certificados de ensaio para o(s) cabo(s) de suspensão devem ser arquivados pelo
fabricante e fornecidos quando solicitado. As extremidades dos cabos devem ser fixadas ao carro,
contrapeso ou aos pontos de suspensão por meio de fixadores do tipo chumbador com metal patente
ou resina do tipo cunha autofixante, do tipo sapatilhas com no mínimo três abraçadeiras ou do tipo
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olhal com ponteira de segurança montada a mão.

O diâmetro mínimo dos cabos deve ser 5 mm.

O coeficiente de segurança da ancoragem do cabo não pode ser inferior a 10.

Pelo menos dois cabos devem ser empregados em todos os elevadores de escadaria suspensos
por cabos. Este requisito não se aplica a elevadores de escadaria montados com cabo guiado
e acionador de esfera com dispositivo aprisionado e sistema de suporte (ver 7.8).

Deve ser provido meio para equalizar a tensão dos cabos.

Não é permitido acionamento por tração de cabo.

7.4.2 Tambores de enrolamento

Os tambores de enrolamento devem ser providos de ranhuras para cabos de suspensão. As ranhuras
devem ser lisas e com cantos arredondados. Não são permitidos tambores de enrolamento lisos.
O assento da ranhura do cabo deve ser um arco circular sob um ângulo mínimo de 120°. O raio da
ranhura deve ser no mínimo 5 % e no máximo 7,5 % acima do raio nominal do cabo de suspensão.
As ranhuras devem ser espaçadas de modo que haja uma folga adequada entre voltas adjacentes
do cabo no tambor e também entre quaisquer partes do cabo sendo conduzidas ao tambor e à volta
adjacente. As ranhuras do tambor devem ter uma profundidade de no mínimo um terço do diâmetro
nominal do cabo. Somente uma camada do cabo deve ser enrolada no tambor.

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O diâmetro do tambor deve ser maior ou igual a 21 vezes o diâmetro nominal do cabo medido
no fundo da ranhura do cabo. Deve haver no mínimo 1,5 voltas inativas de cabo no tambor quando
o carro estiver em seu ponto mais baixo.

Os flanges do tambor devem projetar-se radialmente no mínimo dois diâmetros de cabo além
do diâmetro do círculo primitivo do cabo.

Os tambores de enrolamento devem ser fixados ao eixo da unidade de acionamento em conformidade


com 7.1.3.

7.4.3 Polias e polias de desvio

As polias devem incluir segurança adicional para reter o cabo em caso de desgaste ou envelhecimento.
As ranhuras devem ter acabamento liso e cantos arredondados. O assento da ranhura deve ter
o mesmo perfil que o da ranhura do tambor, porém, a profundidade do canal deve ser no mínimo
1,5 vez o diâmetro nominal do cabo. O ângulo de abertura dos lados das ranhuras da polia deve ser
de aproximadamente 50°.

O diâmetro das polias, medido no assento da ranhura, deve ser no mínimo 21 vezes o diâmetro
nominal do cabo.

7.4.4 Ângulo de deflexão

O ângulo de desvio em relação às ranhuras deve ser no máximo igual a 4°.

7.4.5 Retenção do cabo

Os tambores e, se necessário, as polias devem possuir proteções para assegurar que o cabo fique
retido nas ranhuras em todas as circunstâncias e para assegurar que não ocorra aprisionamento entre
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o cabo e tambor ou polia. Os cabos também devem ser protegidos se sua posição for tal que crie uma
condição de perigo.

7.5 Requisitos adicionais para acionamento por pinhão e cremalheira

NOTA 1 Esse tipo de acionamento positivo aplica-se particularmente aos elevadores de escadaria
que foram contratados com curvas e/ou mudanças de inclinação.

NOTA 2 Para que se possa tirar todo o proveito do potencial de segurança desse tipo de acionamento,
convém tomar cuidado especial no projeto do engrenamento que liga o motor ao pinhão de acionamento
e, em particular, à resistência do eixo de saída.

7.5.1 Pinhão de acionamento

O pinhão de acionamento deve ser feito de metal e deve ser projetado para resistir ao desgaste.
O coeficiente de segurança empregado no projeto de qualquer pinhão de acionamento deve ser
mantido, mesmo após serem levados em consideração todos os efeitos de carga dinâmica, desgaste
e fadiga prováveis de surgir durante o ciclo de vida projetado para o pinhão de acionamento
e componentes associados. O rebaixamento dos dentes da engrenagem deve ser evitado por meio do uso
de um número adequado de dentes. O pinhão deve ser fixado ao eixo de saída conforme 7.1.3.

7.5.2 Cremalheira(s)

A(s) cremalheira(s) deve(m) ser feita(s) em metal que possua propriedades que se ajustem às do pinhão
em resistência ao desgaste e impacto e deve(m) possuir um coeficiente de segurança equivalente.

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A(s) cremalheira(s) deve(m) ser firmemente fixada(s) ao(s) trilho(s), particularmente em seus extremos,
e meios devem ser providos para manter pinhão e cremalheira constantemente engrenados sob todas
as condições de carga. As junções na cremalheira devem ser precisamente alinhadas a fim de evitar
falha de engrenamento ou dano aos dentes.

7.5.3 Protetores

Devem ser utilizados protetores para minimizar o perigo de aprisionamento entre cremalheira e pinhão
e outras peças (ver 4.13).

Em elevadores de escadaria com trilhos curvos, deve-se levar em consideração a necessidade


de colocar avisos próximos a possíveis perigos.

7.6 Requisitos adicionais para acionamento por corrente de suspensão

NOTA Os sistemas de acionamento por corrente, tanto os fixos como os guiados, podem ser enquadrados
como sistemas de pinhão e cremalheira.

7.6.1 Pinhão de corrente

Todos os pinhões de corrente para acionamento devem ser feitos de metal e ter um mínimo
de 16 dentes fresados. Um mínimo de oito dentes deve estar engrenado. O ângulo mínimo
de engrenamento deve ser de 140°. Pinhões de corrente devem ser fixados ao eixo de acionamento
conforme 7.1.3.

7.6.2 Correntes

Todas as correntes devem atender aos requisitos da ISO 606. O coeficiente de segurança da(s)
corrente(s) não pode ser inferior a 10 com base no limite de resistência à tração. O coeficiente
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de segurança deve ser a razão entre a carga mínima de ruptura (em newtons) de qualquer
corrente e a carga contínua imposta na ascensão do carro à plena carga. Os certificados de ensaio
para a(s) corrente(s) devem ser mantidos em arquivo pelo fabricante e disponibilizados mediante
solicitação (ver Anexo B).

A resistência dos elos de conexão e da ancoragem da corrente não pode ser inferior à da corrente.

Uma única corrente de suspensão deve ser utilizada apenas em elevador de escadaria com acesso
restrito, com capacidade de carga inferior a 125 kg e com um carro de cadeira ou um carro com
plataforma para usuário em pé (ver 6.2 e 6.6).

Quando são utilizadas duas ou mais correntes de suspensão, deve-se incluir um meio de equalizar
suas tensões.

As conexões de corrente terminal e intermediária devem ser positivas e protegidas contra desconexões.

7.6.3 Proteção e protetores

Meios devem ser providos para evitar emperramento devido à falha na alimentação ou afrouxamento
das correntes e para impedir as correntes de escaparem dos pinhões de corrente ou acavalarem
sobre os dentes dos pinhões de corrente.

Protetores devem ser instalados para impedir emperramento entre o pinhão de corrente e a corrente
e entre a corrente e outras peças.

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7.7 Requisitos adicionais para transmissão por fuso e porca

7.7.1 Fuso de acionamento

O fuso de acionamento deve ser feito de metal com suficiente resistência a impacto, deve ser projetado
para resistir ao desgaste e para ter um coeficiente de segurança de 6 no mínimo, com base no limite
de resistência à tração e carga dinâmica, exceto se o fuso estiver sujeito à carga de compressão,
quando então se deve adotar um coeficiente de segurança de 3 no mínimo contra flambagem.

NOTA Os fusos rotativos requerem cuidado especial para garantir que o coeficiente de segurança contra
flambagem seja mantido.

7.7.2 Porca de acionamento

A porca de acionamento deve ser feita de metal compatível com o do fuso em relação ao desgaste
e resistência a impacto e deve possuir um coeficiente de segurança equivalente. É permitido o uso
de um recobrimento plástico de baixo coeficiente de atrito ou material similar.

7.7.3 Conjunto porca/fuso

O acionador do componente rotativo deve ser diretamente controlado por um freio. Entretanto,
acionadores intermediários por corrente ou correia são permitidos se os requisitos de 7.1.4 forem
atendidos. O componente rotativo deve ser impedido de executar movimento radial ou axial por meio
de mancais adequadamente apoiados.

7.7.4 Protetores

Meios devem ser providos para proteger efetivamente todas as partes móveis e evitar que as roscas
do fuso sejam danificadas por sujeira ou outros materiais estranhos.
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7.7.5 Porca de segurança

Em acionadores por porca e fuso irreversíveis, deve ser usada porca de segurança no lugar de freio
de segurança [ver 6.1.1 c) e 6.8]. A porca de segurança deve possuir um coeficiente de segurança
equivalente ao da porca de acionamento.

7.8 Requisitos adicionais para acionamento por cabo guiado e esferas

Um cabo pode ser utilizado nesses sistemas se o arranjo for combinado com um dispositivo de retenção
e sistema de sustentação.

O coeficiente de segurança do cabo de suspensão deve ser no mínimo 12. O coeficiente de segurança
deve ser a razão entre a carga mínima de ruptura do cabo e a carga imposta ao cabo na roda
de acionamento quando elevando o carro à plena carga e ângulo máximo, levando em consideração
o atrito proveniente das esferas de suporte.

As esferas de apoio da carga devem ser fixadas ao cabo de tal forma que o coeficiente 12 mencionado
acima seja atingido pelo número de esferas que repousam sobre a roda de engrenagem ao mesmo
tempo.

As fixações do cabo devem ter um coeficiente de segurança mínimo de 10, baseado no limite
de resistência à tração.

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7.9 Requisitos adicionais para acionamento por segmento de parafuso sem-fim

7.9.1 Os segmentos dentados devem ser de metal, possivelmente revestido, e dimensionados


de modo que o coeficiente de segurança contra quebra seja no mínimo 6, com base no limite de resis-
tência à tração à máxima carga estática admissível pretendida. Segmentos adjacentes devem sempre
se sobrepor uns aos outros.

7.9.2 O parafuso sem-fim de elevação deve ser feito de metal. O metal do parafuso sem-fim deve ser
mais resistente ao desgaste que o material dos segmentos dentados. O parafuso sem-fim deve ser
dimensionado de modo que a carga estática máxima em cada rosca de fuso carregada não exceda
1/6 da carga de ruptura admissível. Pelo menos duas roscas devem estar sempre em engrenamento
simultaneamente.

7.9.3 O movimento radial da rosca deve ser restrito, de maneira que o engrenamento rosca/segmen-
to não seja inferior a 2/3 do nominal. O parafuso deve ser firmemente fixado para evitar deslocamento,
mesmo ocorrendo eventual falha do eixo de acionamento principal.

7.9.4 Se o acionamento não for irreversível, o carro deve conter freio de segurança e limitador
de velocidade.

7.10 Requisitos adicionais para transmissão por atrito/tração


7.10.1 A tração entre as rodas de tração e o trilho deve ser comprovada por cálculos e ensaios
à carga nominal mais 25 %. Convém que seja confirmado que essa tração será alcançada mesmo após
os efeitos de desgaste durante a operação normal. As rodas de tração devem se ajustar automati-
camente para assegurar que o agarre de tração seja mantido, a despeito dos efeitos de desgaste
(ver também 6.6).

7.10.2 As rodas de tração devem ser feitas de metal, exceto a superfície de rolamento, a qual pode
consistir em um revestimento de outro material, desde que o seu desgaste ou falha não reduzam
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o agarre de tração abaixo de seu mínimo especificado.

7.11 Requisitos adicionais para transmissão por corrente guiada

7.11.1 Um acionador por corrente guiada com uma corrente fixa deve ser considerado um sistema
de acionamento por pinhão e cremalheira.

7.11.2 Um acionador por corrente guiada com uma corrente móvel deve ser considerado um sistema
de acionamento por corrente de suspensão, calculado em conformidade com 7.6. Todavia, se o freio
de segurança atuar na corrente e se a corrente for solidamente guiada de forma a prover um suporte
entre o carro e o ponto de operação do freio de segurança, em eventuais rupturas da corrente, a cor-
rente e suas guias devem ser consideradas um sistema de acionamento apoiado. Quando a corrente
atuar como um sistema de acionamento de suporte, um coeficiente de segurança mínimo de 3 contra
flambagem deve ser aplicado para a corrente de suspensão e suas guias.

7.12 Requisitos adicionais para transmissão por corrente guiada com roldanas
e segmentos de apoio

7.12.1 Um meio completo de suspensão, consistindo em corrente guiada, roldanas e segmentos


de apoio e suas fixações, deve ter um coeficiente de segurança mínimo de 6, com base no limite
de resistência à tração, com exceção da corrente guiada, que deve ter um coeficiente de segurança
mínimo de 10.

7.12.2 Deve haver no mínimo duas roldanas e dois segmentos de apoio em engrenamento e o carre-
gamento deve ser igualmente dividido.

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7.13 Requisitos adicionais para acionamento hidráulico

NOTA As diretrizes e recomendações para o projeto de sistemas hidráulicos confiáveis e seguros


são encontradas na ISO 4413. Os símbolos gráficos e de circuito a serem utilizados nos diagramas de circuito
são encontrados na ABNT NBR ISO 1219-1.

7.13.1 Pressões

7.13.1.1 Para o cálculo de tensões em componentes como válvulas, pistões e tubulações (excluindo
mangueiras flexíveis), os itens a seguir devem ser levados em conta:

a) pressão hidráulica estática máxima à plena carga;

b) coeficiente de segurança mínimo de 1,7 referente à tensão de prova dos materiais;

c) coeficiente de segurança mínimo de 2,3 para perdas por fricção e picos de pressão.

7.13.1.2 Para o cálculo de tensões de compressão em pistões em sua posição totalmente estendida,
deve ser levado em consideração:

a) pressão máxima igual a 140 % da pressão à plena carga;

b) coeficiente de segurança mínimo de 2,3.

7.13.1.3 As mangueiras flexíveis devem resistir a pelo menos oito vezes a pressão da carga total.

7.13.2 Pistões

Ferro fundido cinzento ou outros materiais frágeis não podem ser empregados na construção
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dos pistões e de seus elementos de conexão associados.

Os pistões devem ser montados de forma a ficarem sujeitos somente a cargas axiais. Devem ser
providos com batentes no limite de seu curso ou meios igualmente efetivos para impedir que o êmbolo
se desloque além dos limites do pistão.

7.13.3 Válvula de alívio de pressão

O circuito hidráulico deve incluir uma válvula de alívio de pressão instalada no circuito entre a(s)
bomba(s) e a válvula de retenção. A válvula de alívio de pressão deve ser ajustada para limitar
a pressão a 140 % da pressão plena.

7.13.4 Válvula de retenção

O circuito hidráulico deve incluir uma válvula de retenção que impeça o retorno do óleo do cilindro pela
bomba ou válvula de alívio de pressão.

7.13.5 Válvulas de controle

As hastes ou êmbolos das válvulas devem ser retidos positivamente para impedir que saiam
da armação da válvula.

As válvulas operadas eletricamente, em particular a(s) válvula(s) de sentido de descida, devem ser
projetadas para retornarem à sua posição de descanso com a pressão hidráulica do pistão e por pelo
menos uma mola de compressão guiada por válvula.

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7.13.6 Proteção contra falhas do sistema hidráulico

Quando o percurso do elevador de escadaria for maior do que 500 mm, o sistema hidráulico deve
incluir uma válvula de queda montada diretamente na saída do cilindro ou em outro dispositivo efetivo,
a qual, em eventuais falhas de qualquer parte do circuito hidráulico (excluindo o pistão), deve impedir
a descida do elevador de escadaria.

A válvula de queda deve ser

— parte integrante do cilindro; ou

— montada em um flange direta e rigidamente; ou

— colocada próxima ao cilindro e conectada a ele por meio de tubos rígidos curtos, com conexões
soldadas, flangeadas ou roscadas; ou

— diretamente conectada ao cilindro por rosqueamento.

A válvula de queda deve conter um terminal roscado com um encosto. O encosto deve ser apoiado
contra o cilindro.

Outros tipos de conexão, como ajuste por pressão ou ajuste a quente, não são permitidos entre
o cilindro e a válvula de queda.

7.13.7 Proteção contra deslize

Os elevadores de escadaria com acionamento hidráulico cujo percurso excede 500 mm devem ser
providos de proteção contra deslize.

Exemplos de métodos que possibilitam essa proteção são os seguintes:


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— sistema elétrico antideslize;

— pawl device;

— desarme do freio de segurança ou dispositivos de agarramento pelo movimento de descida


da plataforma.

O elevador de escadaria deve ser impedido de deslizar mais de 50 mm abaixo do nível do piso.

7.13.8 Medidor de pressão

Para realização de ensaios, devem ser acoplados ao circuito hidráulico, entre a válvula de retenção e
o pistão, um medidor de pressão e uma válvula de isolamento.

7.13.9 Reservatório

O reservatório de óleo deve ser uma construção fechada e deve incorporar uma tampa com abertura
para alimentação, um respiradouro, um meio de identificar o nível do fluido e um filtro.

7.13.10 Tubulação e apoios

Toda a tubulação deve ser apoiada de acordo com a ISO 4413 para eliminar tensões indevidas
nas juntas, dobras e fixações e, particularmente, em qualquer seção do sistema hidráulico sujeita
à vibração.

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Tubos rígidos e mangueiras flexíveis devem ser protegidos com mangas ao atravessarem paredes,
pisos, painéis ou anteparos.

Acoplamentos não podem estar localizados dentro de mangas.

7.13.11 Mangueiras flexíveis

As mangueiras flexíveis devem ser instaladas de maneira que:

a) durante a operação do elevador de escadaria sejam evitadas dobras e deformações acentuadas


da mangueira;

b) a deflexão por torção da mangueira seja minimizada

c) a mangueira esteja localizada ou protegida de forma a evitar danos;

d) a mangueira seja adequadamente suportada ou possua uma terminação vertical se o seu peso
puder causar uma deformação indevida.

As mangueiras devem ser compatíveis com o fluido hidráulico usado no sistema e devem estar
permanentemente marcadas com sua pressão máxima de operação (ver 7.13.1.3).

7.13.12 Operação de emergência

Os requisitos de 7.3.2 devem ser aplicados.

8 Equipamentos e instalação elétrica


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8.1 Geral

8.1.1 Os elevadores de escadaria devem ser ligados a uma fonte de energia exclusiva em conformi-
dade com a parte pertinente da IEC 60364, terminando no interruptor principal e fusível ou dispositivo
de sobrecarga. Os requisitos para alimentação exclusiva não se aplicam a elevadores de escadaria
operados por bateria.
NOTA 1 Requisitos nacionais para circuitos de distribuição elétrica deixam de ser aplicáveis aos terminais
de entrada da chave principal referida acima.

NOTA 2 É permitida uma interpretação nacional de “fonte de energia exclusiva”.

8.1.2 Os equipamentos e a instalação elétrica devem cumprir os requisitos tanto da IEC 60204-1
como da IEC 60335-1, como apropriado.

A tensão de corrente contínua nominal principal ou a tensão de corrente alternada entre condutores
e entre condutores e terra não pode exceder 250 V para controle e circuitos de segurança.
Circuitos de controle de alimentação pela entrada, outros que não de alimentação fase-a-terra neutra,
devem ser derivados do enrolamento secundário de um transformador isolante de acordo com
a IEC 60742. Uma fase do circuito de controle deve ser aterrada (ou “massa” em circuitos isolados)
e a outra fase deve ter um fusível, conforme a Figura 4.

Circuitos protegidos SELV de acordo com a parte pertinente da IEC 60364 devem ser considerados
uma alternativa, desde que assegurem um nível equivalente de segurança. Requisitos equivalentes
para elevadores de escadaria operados por bateria são dados em 8.12.

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8.1.3 A tensão de operação da unidade acionadora deve ser no máximo igual a 500 V.

8.1.4 O condutor neutro e qualquer condutor protetor do circuito devem ser separados.

8.1.5 A resistência do isolamento entre condutores e entre condutores e terra deve ser maior do que
1 000 Ω/V, com um mínimo de

a) 500 kΩ para circuitos de potência e circuitos contendo dispositivos elétricos de segurança;

b) 250 kΩ para outros circuitos.

8.2 Contactores de acionamento

8.2.1 Contactores principais (como requerido em 8.3) devem ter uma especificação mínima de:

a) categoria de utilização AC-3 para contactores para motores c.a., e

b) categoria de utilização DC-3 para contactores para motores c.c.,

conforme especificado na IEC 60947-4-1:1999.

8.2.2 Se, devido à potência que eles suportam, relés precisem ser usados para operar os con-
tactores principais, esses relés devem pertencer às seguintes categorias, como especificado
na IEC 60947-5-1:1997:

a) AC 15 para relés que controlam contactores c.a.;

b) DC 13 para relés que controlam contactores c.c.


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8.2.3 Cada contactor especificado em 8.2.1 e 8.2.2 deve operar de forma que:

a) se um dos contatos normalmente fechados estiver fechado, todos os contatos normalmente


abertos devem estar abertos; e,

b) se um dos contatos normalmente abertos estiver fechado, todos os contatos normalmente


fechados devem estar abertos.

Essas condições devem ser mantidas mesmo se um dos contatos se soldar.

8.2.4 Contactores para inversão de direção de viagem devem ser eletricamente intertravados.

8.3 Circuitos de motor e freio para parada da máquina e verificação de sua condição
de parada

8.3.1 Motores alimentados diretamente da fonte c.a.

A alimentação para o motor e freio deve ser interrompida por dois contactores independentes,
os contatos dos quais devem estar em série nos circuitos de alimentação do motor e freio.
Se, enquanto o elevador de escadaria estiver parado, um dos contactores não abrir os contatos
principais, o movimento posterior do elevador de escadaria deve ser impedido, o mais tardar,
na próxima mudança de direção de movimento.

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8.3.2 Motores c.a. e c.c. controlados e alimentados por elementos no estado sólido

Um dos seguintes métodos deve ser usado:

a) como em 8.3.1; ou

b) um sistema que compreenda:

— um contactor interrompendo a corrente em todos os polos; a bobina do contactor deve ser


desenergizada no mínimo antes de cada mudança de direção; se o contactor não ficar
desenergizado, qualquer movimento posterior do elevador de escadaria deve ser impedido;

— um dispositivo de controle independente bloqueando o fluxo de energia nos elementos estáticos;

— um dispositivo de monitoração para verificar a interrupção do fluxo de energia cada vez que
o elevador de escadaria tiver que ser parado.

Se, durante um período normal de parada, o bloqueio pelos elementos estáticos não for efetivo,
o dispositivo de monitoramento deve provocar a desenergização do contactor e qualquer movimento
posterior do elevador de escadaria deve ser impedido.

8.3.3 Alimentação elétrica para o motor de acionamento e freio

A alimentação deve ser interrompida após o término do sinal de controle de sentido ou após a falha
da alimentação elétrica ou na operação de qualquer contato de segurança.

As distâncias de parada devem ser de no máximo:

— 20 mm em resposta à operação de um contato de segurança ou circuito de segurança;


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— 50 mm em resposta ao término de um sinal de sentido ou após a falha na alimentação elétrica.

8.4 Distâncias de isolação e folga e requisitos para invólucros

8.4.1 Requisitos para invólucros

As partes vivas de controles e contatos de segurança devem estar localizadas dentro de um invólucro
com grau de proteção mínimo de IP 2X.

As tampas devem ser retidas por dispositivos de aperto que requeiram o uso de uma ferramenta para
a sua remoção. Deve ser levada em consideração a necessidade de segurança adicional pelo uso
de uma fixação ou trava que exija uma chave ou ferramentas especiais em elevadores de escadaria
de acesso público.

Quando necessário (por exemplo, para uso externo), deve ser oferecido um grau maior de proteção
adequado às condições locais e operacionais.

8.4.2 Distâncias de isolação e folga

As distâncias de isolação e folga para circuitos de potência, circuitos de segurança e quaisquer


componentes conectados após os circuitos de segurança ou contatos de segurança e cuja falha possa
causar uma condição insegura devem estar em conformidade com os requisitos da IEC 60947-1:1999,
Tabela XV, de acordo com a tensão de trabalho, e 6.1.3.2 da IEC 60947-1:1999, grau de poluição
mínimo igual a 2. Materiais com trilhas de circuito impresso não podem ser usados.

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8.5 Proteção contra falhas elétricas

8.5.1 Qualquer uma das falhas listadas abaixo, ocorrendo no equipamento elétrico do elevador
de escadaria, não pode por si só ser a causa de mau funcionamento perigoso do elevador
de escadaria:

a) ausência de tensão;

b) queda de tensão;

c) inversão de fase em alimentação multifásica;

d) falha na isolação entre um circuito elétrico e superfícies metálicas ou terra;

e) curto-circuito ou circuito em aberto, mudança do valor ou função em um componente elétrico,


tal como resistor, capacitor, transistor ou lâmpada;

f) não atração, ou atração incompleta, da armadura móvel de um contactor ou relé;

g) não separação da armadura móvel de um contactor ou relé;

h) não abertura ou não fechamento de um contato.

A não abertura de um contato de segurança não necessita ser considerada.

8.5.2 O aterramento de um circuito energizado, no qual existe um contato de segurança,


deve provocar a parada imediata e impedir a partida do elevador de escadaria.

8.6 Dispositivos elétricos de segurança


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8.6.1 Os dispositivos elétricos de segurança (por exemplo, os listados na Tabela 1) devem atuar
diretamente no equipamento que controla a alimentação do motor de acionamento e o freio.

NOTA A falha na resposta de um interruptor ou dispositivo de segurança é uma condição insegura.

O movimento da máquina deve ser impedido ou deve causar sua parada imediata como indicado
em 8.3. Os dispositivos elétricos de segurança devem consistir em

a) um ou mais contatos de segurança de acordo com 8.6.4, que interrompam diretamente


a alimentação aos contactores referidos em 8.2 ou seus contactores de relé; ou

b) um ou mais contatos de segurança de acordo com 8.6.4, que não interrompam diretamente
a alimentação aos contactores referidos em 8.2 ou seus contactores de relé em conjunto
com os circuitos de segurança atendendo ao descrito em 8.10.

8.6.2 Se, devido à energia a ser transmitida, contactores de relé forem usados para controlar
a máquina, eles devem ser tratados como um equipamento que controla diretamente a alimentação
da máquina para partida e parada.

8.6.3 Um interruptor de segurança não pode ser instalado em um condutor de retorno


ou em um condutor de proteção de circuito.

8.6.4 A operação do contato de segurança deve ser por separação positiva dos dispositivos de inter-
rupção do circuito. Essa separação deve ocorrer mesmo se os contatos estiverem soldados entre si.

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A abertura positiva é obtida quando todos os elementos de interrupção forem levados à sua posição
de abertura e quando, por uma parte significativa do percurso, não houver membros resilientes
(por exemplo, molas) entre os contatos móveis e a parte do atuador onde a força de atuação é aplicada.
O projeto deve ser tal que minimize o risco de curto-circuito resultante da falha de componentes.

8.6.5 A abrasão do material condutor não pode provocar curto-circuito dos contatos.

Tabela 1 – Exemplos de interruptores ou dispositivos elétricos de segurança

Interruptor ou dispositivo Subseção pertinente


Interruptor de segurança para detectar afrouxamento em cabo 7.1.5
ou corrente de suspensão
Dispositivo de segurança de parada do carro 8.14.1
Interruptores operados por bordas ou superfícies sensíveis 9.2.3
9.3.4
9.4.7
Limitador de percurso final 8.15
Interruptor do freio de segurança 6
Interruptor de posição do braço da barreira 9.4.6
Interruptor de falha de acionamento da rosca/fuso 6.8
Interruptor de segurança da rampa 9.4.6.1
Interruptor de rotação ou movimentação do assento 9.2.2
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8.6.6 Se os contatos de segurança estiverem acessíveis a pessoas não habilitadas, eles devem ser
construídos de tal forma que não possam tornar-se inoperantes por meios simples.

NOTA Um ímã ou uma ponte elétrica não são considerados meios simples.

8.7 Retardo de tempo

Provisões devem ser feitas para um retardo de 1 s no mínimo entre a parada do elevador de escadaria
e sua partida em qualquer sentido.

8.8 Proteção do motor de acionamento

Os motores acionadores devem ser protegidos contra sobrecarga e correntes potencialmente danosas
por meio de um dispositivo adequado que desconecta automaticamente a alimentação. O dispositivo
deve rearmar automaticamente após um intervalo apropriado.

8.9 Fiação elétrica

8.9.1 Condutores, isolação e ligação a terra

8.9.1.1 Área nominal da seção transversal

A área nominal da seção transversal de todos os condutores deve ser adequada à faixa de corrente.
Condutores para o circuito de segurança e potência devem ter no mínimo 0,5 mm2.

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8.9.1.2 Isolação

Se um duto ou cabo contiverem condutores cujos circuitos têm diferentes tensões, todos esses
condutores ou cabos devem ter isolação compatível com a tensão mais alta.

8.9.1.3 Cabos móveis de controle e potência

8.9.1.3.1 Cabos móveis de controle e potência devem ser seguramente afixados


em cada extremidade de forma a garantir que nenhuma carga mecânica seja transmitida para
as terminações dos cabos. Provisões devem ser feitas para proteger o cabo contra abrasão.

8.9.1.3.2 É recomendado que cabos planos sejam construídos conforme a EN 50214 e que cabos
redondos sejam construídos conforme a CENELEC HD 360 S2.

8.9.1.3.3 Nenhum condutor deve ser menor do que 0,5 mm2. Além disso, os condutores do circuito
de segurança e potência não podem ser menores do que 0,75 mm2. Nenhum condutor de aterramento
pode ser menor do que o maior condutor de alimentação com maior área de seção transversal.

8.9.1.4 Condutores de continuidade

Toda a parte contínua dos condutores de aterramento deve ser de cobre, exceto quando anéis
deslizantes ou pistas e escovas de carvão forem usados. Convém que pelo menos um anel deslizante
ou pista e escova de carvão e um condutor do cabo móvel sejam exclusivos ao aterramento.

8.9.1.5 Porcas ou parafusos

Porcas ou parafusos utilizados para prender um condutor não podem ser usados para prender nenhum
outro componente.

8.9.1.6 Ligação a terra


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Todo material metálico exposto, que não condutores, passível de se tornar eletricamente carregado,
deve ser aterrado [ver 10.1.3 b) referente ao ensaio de aterramento]. Ver, também, a Figura 5,
que mostra os requisitos a ser feito de aterramento para elevadores de escadaria operados por bateria.

8.9.2 Terminais e conectores

8.9.2.1 Conectores e dispositivos do tipo encaixe devem ser protegidos por posicionamento
ou projeto contra conexão errada acidental.

8.9.2.2 Os terminais não podem causar danos aos condutores ou à isolação.

8.9.2.3 Terminais de entrada principal devem ser convenientemente acessíveis dentro do equipa-
mento e devem ser identificados para indicar a polaridade correta, por exemplo, ‘L’ para fase e ‘N’
para neutro. O terminal terra principal deve ser convenientemente localizado próximo à entrada
principal e identificado com símbolo de aterramento.

8.9.2.4 Terminais de aterramento do tipo prisioneiro devem ser de tamanho apropriado à faixa
de corrente do condutor e um mínimo de M3. Eles não podem ser usados para a fixação
de nenhum componente, nem é admissível que a conexão seja afrouxada sem o uso de uma ferramenta.
Todos os condutores de aterramento devem ter terminações adequadamente prensadas ou soldadas.

8.9.3 Identificação elétrica

Terminais, conectores e componentes elétricos devem, quando apropriado, ser marcados com meios
adequados de identificação.

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8.10 Circuitos de segurança

8.10.1 Os circuitos de segurança devem cumprir os requisitos de 8.5 e 8.6 relativos ao aparecimento
de falhas.

Convém que as falhas sejam consideradas para circuito aberto e curto-circuito para componentes
passivos (resistores, capacitores, indutores etc.) e, adicionalmente, mudança de função para
componentes ativos (transistores, circuitos integrados etc.) (ver Anexo F).

8.10.2 Todas as partes do circuito de segurança devem ser projetadas para atender às distâncias
de isolação e folgas definidas em 8.4.2.

8.10.3 Todos os componentes do circuito de segurança devem ser usados dentro dos limites
do pior caso e dentro das recomendações dos fabricantes para tensão, corrente e serviço.

8.10.4 Os circuitos de segurança devem ser projetados de tal forma que somente seja permitido
operar o elevador de escadaria enquanto todos os circuitos de segurança estiverem funcionando cor-
retamente.

8.10.5 Qualquer falha ou combinação de falhas que por si só não conduz a uma condição insegura,
mas quando combinada com uma falha posterior pode causar uma condição insegura, deve provocar
a parada imediata do elevador de escadaria, o mais tardar, na próxima mudança de sentido.

Entretanto, uma combinação de mais que três falhas pode ser desconsiderada se o circuito
de segurança for composto de pelo menos dois canais. No caso de diferentes condições, o elevador
de escadaria deve ser parado, o mais tardar, na próxima mudança de sentido.

8.10.6 Os circuitos de segurança devem estar sujeitos a uma análise de segurança e falhas de acordo
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com os requisitos do Anexo F.

8.11 Dispositivo de corrente residual

Todos os circuitos elétricos, que não sejam de alimentação de unidades de carga de elevadores
de escadaria operados por bateria, portando uma tensão maior do que 50 V acima do terra devem
ser protegidos pelo uso de um dispositivo de corrente residual (DCR). A máxima corrente nominal
de desarme deve ser 30 mA. O tempo máximo de acionamento na corrente nominal de desarme
deve ser 200 ms. O tempo máximo de acionamento a cinco vezes a corrente nominal de desarme
deve ser 40 ms.

Quando possível, o ensaio desse dispositivo não pode causar acionamentos indesejados de outros
dispositivos similares ligados ao circuito de alimentação principal.

A validade deste requisito está sujeita aos requisitos locais referentes ao fornecimento de energia
elétrica.

8.12 Requisitos adicionais para acionamento por bateria

8.12.1 Para os elevadores de escadaria movidos por bateria, a tensão do circuito de controle
não pode exceder 60 V.

8.12.2 As baterias não podem vazar, mesmo quando inclinadas em qualquer ângulo. As baterias
não podem emitir fumaça durante a operação normal, inclusive durante o carregamento.

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8.12.3 Um fusível deve ser instalado na linha de alimentação da bateria de modo que ele seja
somente acessível pelo uso de ferramenta(s) apropriada(s). Este fusível deve isolar a alimentação
da bateria dentro de meio segundo após a alimentação ter sido curto-circuitada e dentro de 5 s
do dobro da corrente média de pico ter sido atingido.

8.12.4 A disposição de alimentação para as baterias deve ser conforme a Figura 5 a) para carga c.a.
e Figura 5 b) para carga c.c. A tensão máxima potencial quando medida com relação à terra deve ser:

a) para contatos alimentados protegidos, 250 V c.a. ou 60 V c.c;

b) para contatos alimentados expostos, 25 V c.a. ou 60 V c.c.

NOTA Protegido significa não ser possível tocar os contatos sem o uso de ferramentas.

Convém que a alimentação da bateria ocorra em pontos onde é esperado que o elevador de escadaria
fique estacionado entre viagens. Normalmente, isto ocorre em cada final de guia.

8.12.5 Os terminais da bateria devem ser fisicamente protegidos contra curto-circuito.

8.12.6 Deve ser provido um local ou meio de fixação seguros para a bateria.

8.12.7 A chave de isolação do carro deve isolar a bateria dos circuitos de comando e acionamento
do motor.

8.12.8 A capacidade da bateria e a carga nominal devem ser apropriadas para as condições
de operação, após levadas em consideração a viagem e a faixa de carga previstas.

8.12.9 Se o elevador de escadaria estiver fora dos contatos de alimentação, o usuário deve
ser informado por meios visuais ou sonoros.
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8.12.10 O chassi do carro deve ser aterrado conforme mostra a Figura 5.

8.12.11 O carregador de bateria não pode danificar ou sobrecarregar a bateria, mesmo


após longo período de carga.

8.12.12 Os requisitos do 8.12.8 não se aplicam a sistemas de bateria sobressalente.

8.13 Comandos sem cabo

NOTA Comandos sem cabo são adequados para aplicações em que não é possível ou desejável haver
uma conexão física entre o elevador de escadaria e os controles de pavimento (por exemplo, em um elevador
de escadaria acionado por bateria).

8.13.1 O sistema de comandos sem cabo deve ser projetado para trabalhar com um único elevador
de escadaria. Ele deve ser projetado de tal forma que o elevador de escadaria não responda a sinais
de outro elevador de escadaria ou a outros sistemas de comando sem cabos similares (por exemplo,
pelo uso de um espectro de frequências apropriado, sinais e faixas codificados).

8.13.2 Redundância deve ser provida dentro de ambos, transmissor e receptor. Dentro do transmissor,
isto pode ser atingido pelos meios especificados em 8.14.2.

8.13.3 Em elevadores de escadaria de acesso público, o dispositivo de controle remoto deve estar
em uma posição fixa adjacente ao elevador de escadaria, a menos que esteja sob a supervisão
de um responsável qualificado.

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8.13.4 Interruptores de parada montados no carro, contatos de segurança e circuitos de seguran-


ça devem sobrepor todos os sinais direcionais (tanto através dos comandos do carro como através
dos comandos sem cabo), e o elevador de escadaria deve parar dentro de 20 mm de acordo
com 7.2.1.

8.13.5 As conexões de comunicação sem cabo devem permanecer efetivas ao longo do comprimento
de percurso do carro. Os requisitos de 8.3.3 devem ser mantidos em todos os pontos durante a viagem.

8.13.6 As conexões de comunicação sem cabo devem ser projetadas de forma a serem seguras
contra falhas no caso de falha de sinal.

8.13.7 O sistema de comando sem cabo deve ser projetado de maneira a ser tão seguro quanto
um sistema de controle com cabos no caso de falha de componente.

8.14 Dispositivos operacionais

8.14.1 Os dispositivos operacionais devem ser colocados em cada pavimento e no carro. Eles devem
ser utilizados para controlar o sentido de movimento do elevador de escadaria e sua função deve ser
“pressionar para funcionar”. Em edifícios com acesso privativo, os controles de pavimento podem ser
omitidos, se não forem solicitados pelo usuário.

A posição dos dispositivos de controle deve ser adequada às necessidades específicas do usuário,
esteja ele em pé, sentado ou em cadeira de rodas.

Um interruptor de segurança biestável deve ser montado no elevador de escadaria de forma que,
quando operado, interrompa diretamente o circuito de segurança.

Esse interruptor deve estar claramente visível e acessível ao usuário, ser fácil de operar, e estar
protegido por posição ou projeto contra operação involuntária.
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8.14.2 A botoeira de pavimento (se instalada) deve dispor de meios que, ao entrarem em funciona-
mento, interrompam diretamente o circuito e os controles de sentido associados.

8.14.3 Sempre que necessário (por exemplo, para restringir uso não autorizado), um interruptor
de chave do tipo liga/desliga deve ser colocado para restringir o uso do elevador de escadaria
a um usuário específico.

8.14.4 Quando for difícil para o usuário a operação dos dispositivos de controle normais, pode ser
necessário considerar dispositivos especiais para atender a determinadas deficiências. As recomen-
dações para esses dispositivos são apresentadas no Anexo C.

8.15 Limitadores de percurso normal e limitadores de percurso final

8.15.1 Limitadores de percurso normal e limitadores de percurso final devem ser instalados.

A abertura do limitador de percurso final deve impedir o movimento posterior do elevador de escadaria
em ambos os sentidos de viagem, até que o elevador de escadaria tenha sido corretamente reposi-
cionado manualmente.

8.15.2 O limitador de percurso final inferior pode ser omitido no caso de acionamentos hidráulicos
ou de acionamentos que incorporem dispositivos de segurança para cabo frouxo ou corrente frouxa.
Além disso, ambos os limitadores de percurso final superior e inferior podem ser omitidos quando
o projeto do sistema de acionamento é tal que o sobrepercurso além dos limites normais de percurso
não seja permissível, mesmo sem o uso de batentes mecânicos de extremidade.

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O limitador de percurso final inferior pode ser omitido se o limitador de percurso inferior for um interruptor
de segurança e se o sobrepercurso inferior ocasionar a operação dos interruptores de segurança
embaixo do carro, da plataforma, do descanso dos pés ou da plataforma para cadeira de rodas.

8.16 Dispositivos de alarme de emergência

8.16.1 Um dispositivo de alarme de emergência deve ser incorporado ao elevador de escadaria


para usuários em cadeira de rodas em edifícios com acesso público. Convém que sua instalação seja
feita conforme determinado pelo comprador ou usuário, considerando a posição do sinal de alarme.

NOTA Convém que seja levada em conta a conveniência de disponibilizar um sistema de alarme que avise
uma pessoa qualificada ou que solicite ajuda a partir de um local distante das imediações do elevador
de escadaria. Isto é especialmente relevante para usuário em cadeira de rodas em elevador de escadaria.

8.16.2 Os dispositivos de alarme de emergência devem

a) ser alimentados a partir de uma fonte de alimentação separada da fonte principal de alimentação
do motor de acionamento; ou

b) ser equipados com uma fonte de alimentação de reserva (como uma bateria sobressalente).

9 Carro
9.1 Requisitos gerais

9.1.1 Tipos de carro


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Existem vários modelos de carro para atender às necessidades individuais de um usuário específico.
As classificações mais amplas são:

a) com cadeira (9.2);

b) com plataforma para usuário em pé (9.3);

c) com plataforma para cadeira de rodas (9.4).

9.1.2 Adaptações especiais

Se forem necessárias adaptações especiais para atender à condição de um usuário específico,


deve-se levar em conta a necessidade de dispositivos de segurança adicionais.

Em situações que envolvam vários usuários, as adaptações especiais não podem impedir o acesso
ou reduzir a proteção de segurança de todos os usuários.

9.1.3 Combinação de tipos de carro

Se for necessária uma combinação de tipos de carro (por exemplo, um carro com cadeira e um carro
com plataforma para usuário em pé), devem ser incorporados dispositivos de segurança equivalentes
aos especificados para cada um dos tipos de carro utilizados.

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9.1.4 Construção

O carro deve consistir em uma armação móvel, que é contida, sustentada e guiada por um ou mais
trilhos, sobre a qual uma cadeira, plataforma ou uma adaptação específica tenha sustentação e esteja
firmemente presa, para transportar o usuário.

Qualquer parte ou borda do carro cuja função é prover um corrimão deve ter vão livre de pelo menos
80 mm em relação à parte fixa da instalação, para evitar que a mão fique presa durante o trajeto
do carro.

9.1.5 Placa de capacidade

Uma placa de capacidade deve ser firmemente fixada em local de destaque e estar visível no carro
ou a cada pavimento próximo ao elevador de escadaria. A placa deve ter conteúdo e formato
semelhantes aos mostrados a seguir.

a) Para elevadores de escadaria para usuário em pé ou sentado:

A CARGA NOMINAL É DE UMA PESSOA COM O PESO MÁXIMO DE XX kg

b) Para elevadores de escadaria para cadeira de rodas:

A CARGA NOMINAL É DE UMA PESSOA E UMA CADEIRA DE RODAS, COM PESO


COMBINADO MÁXIMO DE XX kg

Exemplos de placas são mostrados na Figura 6. A altura dos caracteres usados nas placas deve ser
conforme especificado na Figura 6.

9.1.6 Placa de identificação


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Também em posição de destaque, uma placa de identificação deve ser firmemente fixada contendo,
pelo menos o endereço do fornecedor e o número de referência do elevador de escadaria.

9.1.7 Dimensões mínimas das folgas

As folgas mínimas recomendáveis são mostradas na Figura 7.

Em edificações com acesso público, essas dimensões devem ser mantidas, se for possível.
Caso contrário, avisos devem ser colocados em áreas bastante visíveis e de destaque, e deve-se levar
em conta a necessidade de dispositivos de segurança adicionais.

9.2 Carro com cadeira

NOTA Em edificações com acesso público, convém que o carro com cadeira seja instalado apenas quando
não houver espaço suficiente para um carro com plataforma para cadeira de rodas.

9.2.1 Cadeira

A cadeira no carro deve ser composta de assento, encosto, apoio(s) de braço(s) [ou alça(s) para
as mãos] e um descanso de pés, combinados de maneira a proporcionar apoio seguro ao usuário.
A parte superior do encosto não pode ser inferior a 300 mm acima da superfície do assento.
Os descansos de pés devem ser dobráveis.

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A superfície do descanso de pés deve ser recoberta com material antiderrapante.

NOTA 1 O assento e o(s) descanso(s) de braços(s) [ou alça(s) para as mãos], conforme o caso, podem ser
feitos de modo que possam ser dobrados quando não estiverem em uso.

NOTA 2 A cadeira pode ser capaz de ter um movimento adequado, por exemplo rotação.

Quando a cadeira estiver parada em sua posição normal em um pavimento, a altura do descanso
de pés não pode exceder 200 mm em relação ao piso. Se for preferível montar a cadeira a partir
de um degrau ou pavimento acima do nível do piso, esta medida de 200 mm deve ser iniciada a partir
desse ponto.

Devem ser providos meios de instalação de um cinto de segurança ou outra forma de retenção.
Em espaços públicos, deve-se colocar um cinto de segurança ou outra forma de retenção.

9.2.2 Assentos deslizantes ou rotatórios

Elevadores de escadaria com assentos deslizantes ou rotatórios devem, através de um contato


de segurança, ser incapazes de funcionar, a menos que o assento esteja completamente em sua
posição de funcionamento. Esses assentos devem ser presos nas extremidades de seu percurso
através de uma trava mecânica que possa ser liberada ou outro meio equivalente.

9.2.3 Bordas e superfícies sensíveis

9.2.3.1 As bordas e superfícies sensíveis devem ser instaladas conforme abaixo:

a) na borda superior do descanso de pé;

b) na superfície inferior do descanso de pé, se a distância entre o piso e a parte inferior do descanso
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de pé for inferior a 120 mm;

c) no lado inferior do descanso de pé, quando dobrado, se a distância entre o piso e a parte inferior
do descanso de pé dobrado for inferior a 120 mm;

d) nas superfícies inferior e superior da armação do carro adjacente à guia;

e) sob o carro, se a distância do piso for inferior a 120 mm.

NOTA Outras orientações em relação a bordas e superfícies sensíveis são encontradas na ISO 13854.

9.2.3.2 Deve-se levar em conta a necessidade de proteção adicional, por exemplo, entre os apoios
fixos como os encontrados nas terminações das guias.

9.2.3.3 A operação de uma borda ou superfície sensível deve iniciar um corte na alimentação elé-
trica do motor e freio no sentido no qual o elevador de escadaria esteja operando. Isso é feito através
do uso de um contato de segurança ou circuito de segurança. Quando apropriado, exige-se a opera-
ção de controles no sentido oposto ao percurso, para permitir que o obstáculo seja removido.

9.2.3.4 Deve-se levar em consideração o provimento de flexibilidade ou exequibilidade na operação


da borda ou superfície sensível.

9.2.3.5 A força média necessária para operar uma borda sensível não pode exceder 30 N quando
medida a cada extremidade ou ponto médio.

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A força média necessária para operar as superfícies sensíveis, quando medida nos dois cantos
diagonalmente opostos e no ponto central, não pode exceder

a) 50 N para superfícies com área menor ou igual a 0,15 m2; ou

b) 100 N para superfícies com área maior do que 0,15 m2,

quando medido em dois cantos diagonalmente opostos e no ponto central.

Sempre que possível, qualquer outra parte do carro que possa entrar em contato inevitável
com o usuário ou outras pessoas deve ser devidamente suavizada, almofadada ou protegida.

9.3 Carro com plataforma para usuário em pé

9.3.1 Plataformas para usuário em pé

As plataformas para usuários em pé não são adequadas para uso em lugares públicos.

A plataforma para usuários em pé deve ter dimensões mínimas de 325 mm × 350 mm. A plataforma deve
ter alças para as mãos e apoios para o usuário durante o percurso ou no embarque e desembarque.

A superfície da plataforma deve ser recoberta com um material antiderrapante.

Quando for o caso, devem ser aplicados os requisitos de 9.2.

9.3.2 Barras de proteção

Uma barra de proteção deve ser colocada para proteger o lado inferior da plataforma para usuário
em pé com altura mínima entre 900 mm e 1 100 mm acima do nível da plataforma.
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Os controles disponibilizados para o usuário em pé devem permanecer inoperantes, a menos que


a barra de proteção esteja na posição estendida.

9.3.3 Altura acima do nível do piso

Quando estiver estacionada em qualquer pavimento, a altura da superfície da plataforma para usuário
em pé acima do nível do piso do pavimento não pode exceder 200 mm.

Se for preferível montar a plataforma a partir de um degrau ou pavimento acima do nível do piso, esta
altura de 200 mm deve ser contada a partir desse ponto.
NOTA A plataforma, a barra de proteção e, se instalados, o assento e o apoio de braço(s) ou a(s) alça(s)
de mão podem ser dobráveis, se necessário, para economia de espaço quando não estiverem sendo usados.

9.3.4 Bordas e superfícies sensíveis

9.3.4.1 As bordas e superfícies sensíveis devem ser instaladas conforme abaixo:

a) na borda superior da plataforma;

b) na superfície inferior da plataforma;

c) no lado inferior da plataforma quando dobrada, se a distância entre o piso e a parte inferior
da plataforma dobrada for inferior a 120 mm;

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d) nas superfícies inferior e superior da armação do carro adjacente à guia;

e) sob o carro, se a distância do piso for inferior a 120 mm.

NOTA Outras orientações em relação a bordas e superfícies sensíveis são encontradas na ISO 13854.

9.3.4.2 Deve-se levar em conta a necessidade de proteção adicional, por exemplo, entre os apoios
fixos, como os encontrados nas terminações das guias.

9.3.4.3 A operação de uma borda ou superfície sensível deve iniciar um corte na alimentação elétrica
do motor e freio no sentido no qual o carro está operando. Isto é feito através do uso de um contato
de segurança ou circuito de segurança. Quando apropriado, exige-se a operação de controles
no sentido oposto ao percurso para permitir que o obstáculo seja removido.

9.3.4.4 Deve-se levar em consideração o provimento de flexibilidade ou exequibilidade na operação


da borda ou superfície sensível.

9.3.4.5 A força média necessária para operar uma borda sensível não pode exceder 30 N quando
medida em cada extremidade ou ponto médio.

A força média necessária para operar as superfícies sensíveis, quando medida nos dois cantos
diagonalmente opostos e no ponto central, não pode exceder

a) 50 N para superfícies com uma área menor ou igual a 0,15 m2, ou

b) 100 N para superfícies com uma área maior do que 0,15 m2,

quando medida em dois cantos diagonalmente opostos e no ponto central.


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Sempre que possível qualquer outra parte do carro que possa entrar em contato inevitável
com o usuário ou outra pessoa deve ser devidamente suavizada, almofadada ou protegida.

9.4 Carro com plataforma para cadeira de rodas

9.4.1 Piso da plataforma

O piso da plataforma deve ser de material antiderrapante.

9.4.2 Dimensões da plataforma

As dimensões máximas recomendáveis para a plataforma são 900 mm de largura por 1 250 mm
de comprimento.

Em edificações com acesso público, as dimensões mínimas da plataforma devem ser 750 mm
de largura por 900 mm de comprimento.

As dimensões dadas acima não incluem rampas. Projeções do corrimão, a um máximo de 50 mm,
não são consideradas redutoras das dimensões da plataforma.

9.4.3 Plataformas dobráveis

As plataformas dobráveis devem estar protegidas contra quedas acidentais. As plataformas dobráveis
operadas manualmente devem ser contrabalançadas (ver também 9.4.6).

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9.4.4 Rampas e guarda-pés

9.4.4.1 Rampas devem ser instaladas em todas as bordas de acesso da plataforma. Não podem
ter inclinação maior do que a indicada abaixo. É permitido degrau de até 15 mm de altura na borda
de acesso às rampas.

As inclinações das rampas não podem ser superiores a:

a) 1:4 em altura vertical de até 50 mm;

b) 1:6 em altura vertical de até 75 mm.

9.4.4.2 A altura de todas as rampas deve ter um mínimo de 100 mm acima da superfície
da plataforma desdobrada quando a rampa estiver em sua posição elevada.

9.4.4.3 Bordas sem acesso devem estar protegidas por protetores de enrolar com altura mínima
de 75 mm acima da superfície da plataforma desdobrada.

9.4.4.4 Poços só são permitidos em habitações particulares. A profundidade máxima deve ser
100 mm. A folga entre as bordas do poço e a plataforma não pode ser superior a 20 mm.

9.4.5 Proteção lateral da plataforma

9.4.5.1 A lateral da plataforma adjacente à guia do elevador de escadaria deve ser de construção
sólida, estendendo-se a uma altura mínima de 1 000 mm acima da superfície da plataforma
desdobrada. Se a construção sólida não se estender por todo o comprimento da lateral da plataforma,
o restante da plataforma deve ser protegido de acordo com 9.4.4.3.
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Um corrimão deve ser colocado nessa lateral sólida da plataforma, posicionado entre 800 mm
e 1 000 mm acima da superfície da plataforma desdobrada. O corrimão deve contar
com um espaçamento mínimo de 30 mm do painel lateral do carro para proporcionar ao usuário
um lugar para segurar-se convenientemente.

9.4.5.2 As outras laterais da plataforma devem ser protegidas como a seguir.

a) Em todos os elevadores de escadaria, uma barra de proteção deve proteger a extremidade


inferior da plataforma. Além disso, nos elevadores de escadaria com guias curvadas e em todas
os elevadores de escadaria onde o final da escada da plataforma estiver a uma altura superior
a 300 mm acima da linha de referência, a barra de proteção deve proteger as extremidades
superior e inferior da plataforma e pelo menos a metade do lado adjacente.

b) Excepcionalmente em escadas retas com vão livre entre a plataforma e o fechamento da escada
de 100 mm ou menos, a proteção de uma barra de proteção, na lateral oposta ao painel sólido
do elevador de escadaria, pode ser omitida.

c) Os vãos entre barras de proteção adjacentes não podem ser inferiores a 80 mm.

d) A altura da barra de proteção acima da plataforma desdobrada deve ser entre 800 mm e 1 000 mm.

9.4.5.3 Quando necessário, as barras de proteção devem ser contrabalançadas ou protegidas


de maneira semelhante contra movimentos descontrolados.

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9.4.6 Interruptores de segurança das travas das barras de proteção e rampas

9.4.6.1 Todas as barras de proteção e rampas devem ser equipadas com interruptores de segurança
que impeçam o funcionamento do elevador de escadaria, a menos que uma das condições a seguir
seja atendida:

a) com a plataforma dobrável, em posição de uso, todas as barras de proteção devem ser estendidas
e as rampas totalmente elevadas;

b) com a plataforma dobrada para cima, todas as barras de proteção devem ser dobradas; nessa
posição as rampas devem estar posicionadas de maneira adequada e segura.

9.4.6.2 Todas as barras de proteção e rampas, exceto a barra de proteção superior, devem
conter um dispositivo de travamento que trave automática e mecanicamente a barra em sua posição
estendida e a rampa em posição elevada, quando a plataforma estiver desdobrada, exceto
quando a plataforma estiver dentro da zona de destravamento pertinente, que se estende a um máximo
de 150 mm ao longo da guia desde o nível do pavimento.

O componente de travamento deve ser mantido em posição por gravidade, ou ímã permanente ou mola
de compressão guiada ou meios positivos equivalentes, e não pode permitir sua liberação acidental.

As barras de proteção devem estar estendidas, as rampas elevadas e suas travas positivamente
encaixadas quando a plataforma estiver desdobrada e fora de uma zona de destravamento.
A liberação da trava deve ser possível apenas através do mecanismo de liberação específico.

Deve ser possível liberar uma trava manualmente da plataforma ou do pavimento apenas
com o emprego de uma ferramenta ou dispositivo equivalente destinado a uso de emergência.
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Um conjunto de contatos elétricos de segurança operado positiva e mecanicamente deve confirmar


o encaixe correto dessa trava e impedir a operação do elevador de escadaria se a trava não estiver
encaixada quando o elevador de escadaria alcançar a extremidade da zona de destravamento.

9.4.7 Bordas e superfícies sensíveis

9.4.7.1 As bordas e superfícies sensíveis devem ser instaladas conforme a seguir:

a) na borda superior da plataforma para cadeira de rodas;

b) na superfície inferior da plataforma para cadeira de rodas;

c) no lado inferior da plataforma para cadeira de rodas, quando dobrada, se a distância entre o piso
e a parte inferior da plataforma dobrada for inferior a 120 mm;

d) sob o carro, se a distância do piso for inferior a 120 mm.

NOTA Outras diretrizes relacionadas a superfícies e bordas sensíveis são encontradas na ISO 13854.

9.4.7.2 Deve-se levar em conta a necessidade de proteção extra, por exemplo, entre os apoios fixos
como os encontrados nas terminações das guias.

9.4.7.3 A operação de uma borda ou superfície sensível deve iniciar um corte na alimentação
elétrica do motor e freio no sentido no qual o elevador de escadaria está operando. Isso é feito através
do uso de um contato de segurança ou circuito de segurança. Quando apropriado, exige-se a operação
de controles no sentido oposto ao percurso para permitir que o obstáculo seja removido.

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9.4.7.4 Deve-se levar em consideração o provimento de flexibilidade ou exequibilidade na operação


da borda ou superfície sensível.

9.4.7.5 A força necessária para operar qualquer borda sensível não pode exceder 30 N
como a média das medições em cada extremidade e no ponto médio.

A força média necessária para operar em qualquer superfície sensível não pode exceder

a) 50 N para superfícies com área igual ou inferior a 0,15 m2; ou

b) 100 N para superfícies com uma área superior a 0,15 m2,

quando medida em dois cantos diagonalmente opostos e no ponto central.

Na medida do possível, qualquer outra parte do carro que possa entrar em contato inevitável
com o usuário ou outras pessoas deve ser devidamente suavizada, almofadada ou protegida.

9.4.8 Operação da articulação da plataforma

Quando a operação da união articulada da plataforma de cadeira de rodas ou das barreiras


for motorizada, deve ser possível dobrar esses componentes manualmente, no caso, por exemplo,
de falha elétrica ou mecânica, para liberar o uso da escadaria.

9.4.9 Barreiras de proteção, rampas e travas

As barreiras de proteção, rampas e travas devem resistir sem deformação permanente a uma força
de 300 N aplicada em qualquer direção e qualquer ponto. Além disso, as barreiras devem resistir
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a uma força de 1 000 N aplicada horizontalmente na linha central da largura da plataforma.

9.4.10 Posições e controle do pavimento

Se o operador, nas posições de controle do pavimento, não tiver uma visão direta da plataforma em
todos os pontos durante a viagem, não é permitido operar a plataforma na posição desdobrada a partir
dos controles do pavimento.

9.4.11 Assento dobrável

Em elevadores de escadaria com acesso público, deve-se incluir a instalação de assento escamoteável.

10 Ensaio, inspeção e manutenção


10.1 Ensaio e exame após a instalação

10.1.1 Imediatamente após o término da instalação e antes da colocação em operação, os elevado-


res de escadaria devem ser submetidos a um exame e ensaio completos, realizados por uma pessoa
qualificada, em nome do fabricante ou seus agentes, em conformidade com o Anexo B.

10.1.2 Deve ser fornecido um certificado de ensaio e exame que declare no mínimo todas as informa-
ções e resultados de todas as verificações, tanto feitas no local como fora dele, listadas no Anexo B.

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10.1.3 O elevador de escadaria deve ser sujeito a ensaios elétricos por instrumentos, como a seguir.

a) Uma tensão c.c. de no mínimo duas vezes a tensão de operação (valor r.m.s. de uma alimentação
c.a.) deve ser aplicada para a medida de resistência de isolação, exceto que para ensaios
em circuitos de baixa tensão, a tensão de ensaio não precisa exceder 500 V c.c.

A resistência de isolação entre condutores e entre condutores e terra deve ser maior do que
1 000 Ω/V com um mínimo de

1) 500 kΩ para circuitos de potência e circuitos contendo dispositivos elétricos de segurança;

2) 250 kΩ para outros circuitos.

Controles eletrônicos que não fazem parte de circuitos de segurança ou circuito do motor
de acionamento podem ser desconectados durante este ensaio.

b) Ao aplicar uma tensão de ensaio não maior do que 40 V, a resistência entre qualquer parte
metálica acessível e o terminal principal de terra (ou massa em circuitos isolados) não pode
exceder 0,5 Ω.

Como uma alternativa ao descrito anteriormente, verificar se o disjuntor ou fusível de proteção


do circuito de segurança irá desarmar ou queimar se o circuito de segurança for aterrado no carro
e em cada extremidade da guia.

Para circuitos protegidos MTBS (SELV), verificar os requisitos na parte pertinente da IEC 60364.

10.1.4 Devem ser executados ensaios para verificar a velocidade correta de acionamento do limitador
de velocidade (ou, em sistemas hidráulicos, a operação da válvula de ruptura) e o correto funciona-
mento do freio de segurança à carga e velocidade nominais. Esses ensaios podem ser executados
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fora do local de instalação. Se o ensaio do freio de segurança for executado fora do local de instalação,
um ensaio funcional adicional no freio de segurança deve ser executado no local de instalação, mas
este ensaio não necessita ser executado a plena carga.

10.1.5 Cópias de todos os certificados após ensaio, inspeção ou manutenção devem ser retidas
em arquivo pelo fornecedor por um período de pelo menos 10 anos e devem estar disponíveis
ao comprador ou seu representante, quando solicitado.

10.2 Inspeções, ensaios e manutenção periódicos

10.2.1 O comprador deve ser orientado sobre inspeções, ensaios e manutenções periódicos
após alterações no equipamento.

10.2.2 A orientação mencionada em 10.2.1 deve incluir avisos de que o elevador de escadaria deve
ser mantido em bom estado e condições de trabalho, com ênfase à necessidade de manutenção
de rotina e alertas sobre o risco de danos ao equipamento ou lesões aos usuários, caso os intervalos
de manutenção sejam excedidos.

11 Manual técnico
O fornecedor deve prover manual técnico por escrito ao proprietário do elevador de escadaria no(s)
idioma(s) do país no qual o equipamento esteja instalado.

NOTA A necessidade de idiomas adicionais é uma questão de acordo e não uma exigência.

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O manual técnico deve ser mantido no local e incluir as informações mínimas a seguir, conforme
apropriado:

a) o nome e o endereço do proprietário ou usuário;

b) o nome e o endereço do fabricante e fornecedor;

c) ano de instalação;

d) número de série;

e) carga nominal, em quilogramas (kg);

f) instruções completas de operação;

g) um diagrama de circuito elétrico em conformidade com a IEC 60617 mostrando os componentes e


conexões elétricas, juntamente com todas as marcações de identificação necessárias (ver 8.9.3);

h) um documento comprovando que o comprador e/ou o usuário recebeu instruções e demons-


trações adequadas do uso correto e seguro do elevador de escadaria;

i) em edificações com acesso público, um registro técnico com campos para relatórios de acidentes,
detalhes de manutenção, inspeção ou qualquer modificação importante no equipamento
(ver nota);

j) intervalos recomendados para manutenção e inspeção de rotina;

k) o nome, o endereço e o número do telefone da(s) pessoa(s) para contato em caso de emergência
ou avaria.
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NOTA Em edifícios com acesso privativo, os registros podem ser mantidos fora do local pela empresa
responsável pela inspeção e manutenção de rotina.

12 Etiquetas, avisos e instruções de operação


12.1 Geral

As informações, instruções de operação etc., listadas em 12.2, devem ser disponibilizadas.


O texto deve ser legível, rapidamente entendido e de acordo, quando aplicável,
com a ISO 4190-5. A altura das letras nas legendas deve ser de no mínimo 10 mm para letras maiúsculas
e 7 mm para letras minúsculas. As legendas devem ser escritas em uma linguagem apropriada ao país
onde o elevador de escadaria esteja instalado.

Quando requisitado pela legislação nacional, sinais de segurança apropriados em conformidade


com a ISO 3864 devem ser associados aos avisos importantes.

As etiquetas etc. contendo as legendas e símbolos devem ser fixadas positivamente na posição
e ser de material durável e resistente a rasgos.

Convém que considerações sejam dadas à necessidade de suprir informações na forma tátil
ou audível, quando necessário.

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12.2 12.2 Informações a serem exibidas

12.2.1 Carro

Avisos contendo as informações mínimas a seguir devem estar dispostos no carro:

a) carga nominal em quilogramas (kg), para uma pessoa ou pessoa em cadeira de rodas,
conforme 4.8;

b) nome do fabricante e número de série do equipamento.

Ver a Figura 6 para exemplos de placas de capacidade típicas.

12.2.2 Dispositivos funcionais

A função de todos os dispositivos que controlam a operação do elevador de escadaria deve


ser indicada.

12.2.3 Dispositivos de alarme de emergência

Todos os dispositivos de alarme de emergência especificados em 8.16 devem ser de cor amarela
e identificados com o símbolo de um sino (Símbolo nº 5013 da IEC 60417-2:1998) e, além disso,
devem conter a legenda “ALARME DO ELEVADOR DE ESCADARIA”.

12.2.4 Símbolo internacional de acessibilidade

Os elevadores de escadaria para acesso público devem conter o Símbolo Internacional de Acessibilidade
(SIA) (Símbolo nº 0100 da ISO 7000:1989) em cada pavimento. A altura do símbolo não pode ser
inferior a 50 mm.
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12.2.5 Manual de operação de emergência

12.2.5.1 Um manual de operação de emergência contendo instruções de operação de forma detalha-


da e passo a passo, e que obedeça a 7.3.1, deve ser colocado em posição de destaque no encaixe
do eixo do volante manual ou na parede da maquinaria, conforme apropriado.

12.2.5.2 Uma etiqueta de sentido, como mostrado na Figura 3, indicando o sentido de movimento
do carro, deve ser fixada em uma posição visível, na máquina, próximo ao volante manual
ou no próprio volante.

12.2.5.3 Em elevadores de escadaria acionados hidraulicamente, um aviso contendo a seguinte


legenda deve ser exibido junto à válvula manual de descida:

“PERIGO – Válvula de Emergência de Descida”

12.2.6 Operação por interruptor principal

12.2.6.1 O interruptor para a alimentação elétrica principal para o elevador de escadaria deve ser
identificado.

12.2.6.2 Para elevadores de escadaria acionados hidraulicamente, a identificação do interruptor deve


também conter a seguinte legenda:

“Desligar somente quando o elevador de escadaria estiver no nível inferior”

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12.3 Instruções de operação

Nos elevadores de escadaria de acesso público em que não haja serviço de assistência ao usuário,
devem ser disponibilizadas instruções detalhadas de operação.

= =
=

A
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NOTA O ponto A é o ponto de referência para cálculo de velocidade.


Figura 1 – Ponto de referência para usuário em cadeira de rodas e em pé

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A
250

=
A
=
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NOTA 1 O ponto A é o ponto de referência para cálculo de velocidade.


NOTA 2 Para elevadores de escadaria com função combinada para usuários sentados e em pé, usar
a Figura 1.
NOTA 3 A velocidade para o elevador de escadaria quando medida no ponto A não pode exceder
a velocidade nominal máxima em nenhum ponto do percurso.
Figura 2 – Ponto de referência para usuário sentado
Dimensões em milímetros
≥6

PARA BAIXO PARA CIMA

Figura 3 – Exemplo de uma etiqueta comum de sentido (volante manual)

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2 3

2 3

2 3
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Legenda

1 Transformador
2 Alimentação primária
3 Circuito de comando

Figura 4 – Alimentação do circuito de comando

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2
3

a) Contatos de força c.a.

1 1

2 3

b) Contatos de força c.c.


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Legenda

1 Conversor de partida c.a. – c.c.


2 Conversor de partida c.c. – c.c.
3 Circuito de comando 60 V máx.
4 Ver nota
5 Contatos de força

NOTAS

O símbolo indica que o lado negativo da alimentação da bateria está conectado ao chassi do elevador
de escadaria.

Aterramento não é exigido para circuitos de carregamento protegidos SELV.

Figura 5 – Circuitos de carga para elevadores de escadaria alimentados por bateria

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≥ 10
ATENÇÃO

≥7
Carga de trabalho
com segurança é de
somente uma
pessoa com peso
máximo de

≥ 10

ATENÇÃO
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≥7

Carga de trabalho
com segurança é de uma
pessoa em uma cadeira
de rodas com peso
máximo de xxx KG
( ou xx Newtons)
Figura 6 – Exemplos de placas de capacidade

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Dimensões em metros

0,2
0 ,2

0,9
1,8

3
5

3 1/2 1/2
4
1/2 1/2

a) Passageiro em pé b) Passageiro sentado

0,1
0,2
1

1,4
2
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

3
4
2 2/3 2/3

c) Passageiro em cadeira de rodas

Legendas

1 Altura da passagem
2 Dimensões mínimas exigidas em grandes ângulos de inclinação
3 Largura da trajetória do elevador de escadaria
4 Plataforma
5 Descanso de pés
Limites do percurso livre do elevador de escadaria.

NOTA Recomenda-se que as dimensões do espaço para cabeça sejam obtidas por toda a largura
do elevador de escadaria.
Figura 7 – Dimensões mínimas da folga

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Anexo A
(informativo)

Orientação para a seleção e aquisição de


elevadores de escadaria adequados

NOTA A orientação apresentada neste anexo tem o objetivo de auxiliar na seleção de um elevador
de escadaria motorizado adequado. Este anexo chama atenção para os fatores adicionais que requerem
a atenção dos compradores e instaladores.

A.1 Seleção do elevador de escadaria

A.1.1 Adequação

A.1.1.1 Ao selecionar um elevador de escadaria motorizado, considerar se as necessidades


do usuário são passíveis de mudança no futuro.

A.1.1.2 Selecionar um elevador de escadaria com carga nominal capaz de transportar a máxima
carga prevista.

A.1.1.3 Assegurar que o(s) usuário(s) possa(m) ser transportado(s) com segurança no elevador
de escadaria, tanto sentado(s), em pé ou sentado(s) em uma cadeira de rodas.

A.1.1.4 Onde tanto a operação manual como a automática for disponibilizada opcionalmente para
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dispositivos como portas, barreiras ou plataformas basculantes, considerar a que for mais apropriada
ao usuário.

A.1.2 Dispositivos de controle (operação)

A.1.2.1 Considerar a posição, tipo e número de controles de operação que se adaptam a usuários
com diferentes deficiências.

A.1.2.2 Considerar se um interruptor de chave, cartão eletrônico ou meio similar é necessário para
restringir o uso do elevador de escadaria a usuários autorizados.

A.1.3 Localização do elevador de escadaria

Verificar se a localização proposta para o elevador de escadaria é adequada. Por exemplo, verificar
o seguinte:

a) se a instalação não irá obstruir as atividades normais dentro e nas redondezas da edificação;

b) se o local e a estrutura de apoio propostos são suficientemente resistentes para suportar


o elevador de escadaria;

c) onde necessário, se o espaço de manobra adequado à cadeira de rodas está disponível em cada
nível de pavimento servido;

d) se a classe de proteção contra influências externas é adequada à aplicação pretendida.

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A.1.4 Ciclo de serviço

Recomenda-se que o antecipado número máximo previsto de viagens por hora seja determinado pelo
comprador e informado ao fornecedor.

A.2 Alimentação elétrica e iluminação


Assegurar-se de que o suprimento elétrico adequado esteja disponível.

Assegurar-se de que a iluminação adequada esteja disponível nos pavimentos, nas proximidades
das entradas da caixa.

A.3 Instruções de operação/emergência


Assegurar-se de que a operação do elevador de escadaria seja demonstrada ao usuário e que
o usuário esteja completamente instruído em seu uso seguro, incluindo:

— instrução sobre o procedimento de operação de emergência correto em caso de falha;

— os nomes, endereços e números de telefone das pessoas de contato para atendimento


de emergência.

A.4 Manutenção
Assegurar-se de que o comprador esteja informado das exigências de inspeção, ensaio e manutenção
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do elevador de escadaria e de quaisquer exigências estabelecidas em regulamentos nacionais.

A.5 Sistema de alarme


Recomenda-se que considerações sejam feitas sobre o fornecimento de um sistema de alarme
que alerte um assistente confiável ou uma chamada de ajuda de um local distante da posição
do elevador de escadaria.

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Anexo B
(informativo)

Recomendações para inspeções e ensaios antes da entrada em serviço

É recomendado que o elevador de escadaria seja inspecionado quanto à sua conformidade


com esta parte da ABNT NBR ISO 9386. Recomenda-se que as inspeções sejam executadas antes
que o elevador de escadaria entre em operação, para verificar se:

a) todos os dispositivos de controle e operação funcionam corretamente;

b) todas as barreiras, rampas, travas, plataformas basculantes e dispositivos similares operam


corretamente;

c) todos os dispositivos e contatos elétricos de segurança funcionam corretamente;

d) os elementos de suspensão e seus acessórios são adequados e estão em ordem;

e) o certificado de ensaio da corrente/cabo de suspensão está disponível e em ordem; o certificado


de ensaio deve estabelecer a carga de trabalho segura e a carga mínima de ruptura;

f) as dimensões corretas da folga entre a plataforma e a estrutura ao redor são mantidas ao longo
de todo o percurso do elevador de escadaria;
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g) a resistência da isolação do motor e dos circuitos de controle (com os componentes eletrônicos


desconectados, onde necessário) atende a 10.1.3 a);

h) a resistência do circuito elétrico de proteção entre qualquer parte metálica acessível do elevador
de escadaria e o terminal principal terra está de acordo com 10.1.3 b);

i) a polaridade da conexão de alimentação principal está correta;

j) o limitador de velocidade (e, em sistemas hidráulicos, a válvula de ruptura) e o freio de segurança


funcionam corretamente de acordo com a Seção 6, 7.13.6 e 10.1.4;

k) o mecanismo para operação manual/emergência opera corretamente;

l) o dispositivo de alarme (se instalado) opera corretamente, quando ativado;

m) todos os avisos etc. estão corretamente exibidos.

Além disso, medir e registrar o seguinte:

— a tensão de alimentação elétrica durante o ensaio;

— a tensão do controle elétrico durante o ensaio;

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— a corrente de operação do motor quando transportando a carga nominal em ambos os sentidos


do percurso (ver nota);
— o tipo de proteção provida contra sobrecarga no motor;

— a corrente de rotor bloqueado e tempo de desarme para o dispositivo de sobrecarga no motor;

— a distância de parada do elevador de escadaria quando transportando a carga nominal em ambos


os sentidos do percurso (ver nota);

— o tempo de retardo de reversão do motor.

NOTA A medida da corrente de funcionamento e distância de parada à carga total pode ser conduzida
fora da instalação.
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Anexo C
(informativo)

Recomendações para o fornecimento e o uso de dispositivos


de operação, interruptores e sensores especialmente adaptados

C.1 Dispositivos de operação


C.1.1 É recomendado que a operação do elevador de escadaria seja por meio de botões de pressão
convencionais, joysticks ou dispositivos similares, exceto onde eles forem inadequados em função
da deficiência do usuário.

C.1.2 Em tais casos recomenda-se que a colocação do dispositivo de operação em uma parede,
cadeira de rodas, pendurado etc. seja tal que a operação acidental pelo usuário seja minimizada.

C.1.3 Independentemente do tipo de dispositivos/interruptores de operação usados, um interruptor


de segurança do tipo liga/desliga deve ser instalado no carro do elevador de escadaria de acordo
com 8.14.1. Dispositivos de parada adicionais, que são interruptores especialmente adaptados
ou controlados remotamente, podem também ser instalados.

C.1.4 É recomendado que os estados de saída dos interruptores de operação sejam monitorados
eletrônica/eletricamente, de tal forma que, se uma condição de falha existir, que um conjunto de contatos
seja mantido fechado por mais do que um período de tempo predeterminado e um dispositivo de parada
impeça qualquer operação posterior do elevador de escadaria até que uma pessoa competente repare
a falha. Esse circuito de monitoramento pode ser parte de um limitador de tempo de funcionamento
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do motor, cuja incorporação é também recomendada. Um período de tempo predeterminado sugerido


seria o tempo necessário para uma viagem completa em subida à carga nominal mais um máximo
de 30 s.

C.2 Interruptores especialmente adaptados


C.2.1 Quando forem utilizados interruptores como interruptores muito sensíveis, interruptores
operados por tubo de sopro e interruptores operados por cordões, recomenda-se que o projeto seja
tal que sua imunidade à interferência elétrica e mecânica impeça a operação acidental do elevador
de escadaria.

C.2.2 Convém que um dispositivo que assegure que o interruptor tenha sido operado por mais
de 0,5 s antes que o comando (elétrico) seja aceito pelo comando do elevador de escadaria seja
usado de forma a minimizar os efeitos de interferência elétrica em interruptores de toque e operação
acidental de interruptores mecanicamente sensíveis.

C.2.3 O interruptor deve interromper e, onde apropriado, ser alimentado somente por tensões
extra-baixas (menos que 25 V).

C.2.4 Esse interruptor pode ser usado para parar o elevador de escadaria, se exigido,
além dos dispositivos de parada referidos em C.1.3. Nesse caso, C.2.2 não é aplicável.

C.2.5 Convém que o interruptor seja posicionado em uma localização ótima para facilitar o uso
por uma pessoa com deficiência.

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C.3 Sensores
Convém que sensores como detectores de movimento por micro-ondas, ultrassom, infravermelho
e tapetes de pressão não sejam usados para controlar o elevador de escadaria.

Se a deficiência do usuário for tal que um interruptor adaptado ou um dispositivo de controle remoto
não possa ser operado, então convém que seja utilizada a assistência de outras pessoas.
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Anexo D
(informativo)

Inspeções, ensaios e manutenções periódicas durante o uso

D.1 Inspeção e ensaios periódicos


O elevador de escadaria deve ser completamente inspecionado dentro de 6 meses após ser
colocado em operação ou após o término de modificações importantes e, depois disso, em intervalos
que não excedam 12 meses, com atenção em particular sendo dada à efetividade das seguintes
características, sobre as quais um relatório deve ser preparado:

a) dispositivos de intertravamento;

b) circuitos elétricos de segurança elétricos;

c) continuidade do aterramento;

d) cabos, correntes, cremalheiras ou parafusos e porcas (conforme aplicável);

e) unidades de acionamento e freios;

f) freio de segurança;

g) sistema de alarme (se instalado).


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Convém que um relatório da inspeção acima seja preparado e que uma cópia dele seja entregue
ao comprador ou seu representante e outra cópia seja retida pela autoridade examinadora.

Em cada inspeção, a pessoa competente para fazer a inspeção pode alertar se inspeções
e manutenções mais frequentes são necessárias para garantir operação e segurança continuadas.

Se defeitos forem comunicados, o reparo recomendado e o período dentro do qual o reparo deveria
ser executado podem também ser relatados.

D.2 Inspeção e ensaios após modificações importantes


Se qualquer modificação importante for executada no elevador de escadaria, o procedimento
especificado em 10.1 deve ser repetido.

Se qualquer defeito que afete a segurança for comunicado e o reparo imediato for necessário,
o elevador de escadaria deve ser colocado fora de serviço e o usuário informado.

Em particular, são consideradas como sendo modificações importantes as seguintes:

a) mudança da velocidade nominal;

b) mudança da carga de trabalho segura;

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c) mudança da plataforma;

d) mudança do percurso;

e) mudança da posição ou tipo de unidade de acionamento;

f) mudança de circuitos de segurança, comando e intertravamento;

g) mudança de quaisquer bordas ou superfícies sensíveis.

D.3 Manutenção
Recomenda-se que o elevador de escadaria e seus acessórios sejam mantidos em bom estado
de funcionamento. Para tanto, convém que manutenção regular, feita por uma pessoa competente,
seja executada com a mesma frequência, conforme especificado em D.1. Convém que seja dada
atenção particular para as baterias dos sistemas de alarme.
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Anexo E
(informativo)

Exemplo de certificado de aceitação pelo comprador/usuário


após ensaios e inspeções iniciais

Eu/Nós, sendo o comprador/usuário deste elevador de escadaria (Nº de série ....................)


recebi/recebemos e entendi/entendemos totalmente as instruções escritas e verbais, associadas
a uma demonstração, de ..................................................................................................... sobre seu
uso correto e seguro.

Assinatura:

Data:

Endereço:
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Anexo F
(normativo)

Circuitos de segurança – Requisitos para projeto de circuito


e análise de falha de circuitos e componentes

F.1 Introdução
Um número de falhas do equipamento elétrico do elevador de escadaria deve ser previsto.
Durante a análise de falha, algumas falhas podem ser excluídas sob certas condições. Este anexo
descreve essas condições e fornece as exigências para atendê-las.

F.2 Exclusão de falhas: Condições


A Tabela F.1 mostra:

a) uma lista com os componentes mais usuais e importantes utilizados na tecnologia eletrônica; os
componentes foram agrupados por “famílias”:

— componentes passivos 1

— semicondutores 2
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— miscelâneas 3

— circuitos impressos montados 4

b) um número de falhas identificadas:

— interrupção I

— curto-circuito II

— mudança de valor para valor maior III

— mudança de valor para valor menor IV

— mudança de função V

c) a possibilidade e condições para exclusão de falha.

A primeira condição para exclusão de falha é de que os componentes sejam sempre usados dentro
de seus próprios limites extremos, mesmo nas condições-limite especificadas por Normas
Internacionais, no campo de temperatura, umidade, tensão e vibrações.

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F.3 Diretrizes de projeto


O perigo surge da possibilidade de um curto-circuito de um ou mais contatos de segurança
pela interrupção local de um cabo condutor comum (terra) combinado com uma ou mais falhas.
Convém que as recomendações seguintes sejam dadas para evitar situações perigosas quando
informações forem coletadas da corrente de segurança para fins de comando, para controle remoto,
controle do alarme etc.

a) Projetar os circuitos e placas com distâncias de acordo com as especificações 3.1 e 3.6
da Tabela F.1;

b) Providenciar um cabo condutor de forma que o cabo condutor do elevador de escadaria seja
conduzido atrás dos componentes eletrônicos. Qualquer ruptura causará a não operação
do comando (há o perigo de mudanças na fiação ocorrem durante o ciclo de vida do elevador
de escadaria).

c) Sempre fazer cálculos considerando a condição-limite. (O que acontecerá se....? A corrente


originada por todas as combinações possíveis de falhas é alta o suficiente para manter
os contactores ligados?)

d) Sempre usar resistores de saída (fora do elemento), como dispositivos de proteção de elementos
de entrada; não convém que resistores internos do dispositivo não convém que sejam considerados
seguros.

e) Usar somente componentes de acordo com as especificações listadas.

f) Considerar tensão reversa proveniente dos componentes eletrônicos. O uso de circuitos separados
galvanicamente pode resolver problemas em alguns casos.

g) O cálculo sobre a condição-limite não pode ser evitado, qualquer que seja o projeto. Se modificações
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ou adições forem feitas após o elevador de escadaria ter sido instalado, o cálculo sobre a condição-
limite, envolvendo o equipamento novo e o existente, deve ser executado novamente.

h) Algumas exclusões de falha podem ser aceitas, de acordo com a Tabela F.1.

i) Falhas externas ao ambiente do elevador de escadaria não precisam ser levadas em consideração.

j) Uma interrupção do aterramento da alimentação de força principal da edificação à barra


de terra (trilho) pode ser excluída, desde que a instalação seja feita em conformidade
com a IEC 60364-5-54.

F.4 Componentes eletrônicos: Exclusão de falha


As falhas a serem consideradas estão listadas em 8.10.1.

A exclusão de falha deve somente ser considerada quando os componentes forem aplicados dentro
de suas condições-limites de características, valor, temperatura, umidade, tensão e vibrações.

Na Tabela F.1:

— “NÃO” na célula significa que a falha não é excluída, ou seja, ela deve ser considerada;

— uma célula sem indicação significa que o tipo de falha não é aplicável.

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Tabela F.1 – Exclusões de falhas

Exclusão de falha permitida

Componente Mudança Mudança Condições Observações


Circuito Curto- Mudança
para valor para valor
aberto circuito de função
maior menor

1. Componentes passivos

a) Válido
somente para
resistores
de filme com
filme resistivo
envernizado
ou lacrado e
com conexões
axiais de
1.1 Resistor fixo NÃO a) NÃO a) acordo com
normas IEC
aplicáveis, e
para resistores
de fios, se
feitos de
uma camada
protegida por
esmalte ou
lacrada.
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1.2 Resistor variável NÃO NÃO NÃO NÃO

1.3 Resistor não


linear NTC, PTC, NÃO NÃO NÃO NÃO
VDR, IDR

1.4 Capacitor NÃO NÃO NÃO NÃO

1.5 Componentes
indutivos:
NÃO NÃO – NÃO
- bobina
- componentes

2. Semicondutores

Mudança de
função
refere-se
2.1 Diodo, LED NÃO NÃO NÃO à mudança
no valor da
corrente
reversa.

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Tabela F.1 (continuação)


Exclusão de falha permitida
Mudança Mudança Mudança
Componente Circuito Curto- Condições Observações
para valor para valor de
aberto circuito
maior menor função

2.2 Diodo NÃO NÃO NÃO NÃO Mudança para


Zener valor menor
refere-se à
mudança da
tensão Zener.
Mudança de
função refere-
se à mudança
no valor da
corrente
reversa.

2.3 Tiristor, NÃO NÃO NÃO Mudança


Triac, GTO. de função
refere-se
ao disparo
automático
ou travamento
de compo-
nentes.

2.4 NÃO NÃO a) Pode ser excluída na Circuito aberto


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Optoacopla- condição de o optoaco- significa


dores plador estar de acordo circuito aberto
com a IEC 60747-5 e a em um dos
tensão de isolação estar componentes
no mínimo do indicado básicos (LED e
pela Tabela 1 da foto transistor).
IEC 60664-1:1992. Curto-circuito
significa
curto- circuito
entre eles.
2.4 Tensões de Séries pre-
Optoacopla- fase a terra ferenciais
dores derivado de de tensões
sistema de de impulso
alimentação em V,
incluso. resistidas-
pela insta-
lação.
V(rms) e
Categoria III
C.C.
300 4 000
600 6 000
1 000 8 000

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Tabela F.1 (continuação)

Exclusão de falha permitida

Componente Mudança Mudança Condições Observações


Circuito Curto- Mudança
para valor para valor
aberto circuito de função
maior menor
2.5 Circuitos
NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
híbridos
2.6 Circuitos NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Mudança de
integrados função para
oscilação, portas
"e" tornam-se
portas "ou" etc.
3 Miscelâneas
3.1 Conectores, NÃO a) a) Curto circuito
terminais, plugues pode ser
excluído desde
que as mínimas
distâncias de
isolação e folga
como definido
em 8.5.2
tenham sido
consideradas.
3.2 Tubo neon NÃO NÃO
3.3 Transformador NÃO a) b) b) NÃO a), b) Pode ser Curto-circuitos
excluído sob incluem curto-
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a condição de circuitos de
que a tensão de enrolamentos
isolação entre os primários e
enrolamentos e secundários ou
o núcleo esteja entre bobinas
de acordo com primárias e
a IEC 60742 secundárias.
e a tensão de Mudança em
trabalho seja valor refere-se à
a tensão mais mudança da razão
alta possível da por curto-circuito
Tabela 6 entre o parcial em um
condutor ativo e enrolamento.
o terra.
3.4 Fusível a) a) Pode ser Curto-circuito
excluído se refere-se a curto-
o fusível for circuito do fusível
corretamente queimado.
dimensionado
e construído
de acordo com
normas IEC
aplicáveis.

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Tabela F.1 (continuação)

Exclusão de falha permitida

Componente Mudança Mudança Condições Observações


Circuito Curto- Mudança
para valor para valor
aberto circuito de função
maior menor

3.5 Relé Não a) a) Desde que o

b) dispositivo de
relé atenda aos
requisitos de 8.3,
curto-circuito entre
contatos e bobina e
entre contatos.

b) Soldagem dos
contatos não pode
ser excluída.

3.6 Placa de NÃO a) a) Curto-circuito


circuito impresso pode ser excluído,
(PCB) desde que as
mínimas distâncias
de isolação e folga,
como definido em
8.5.2, tenham sido
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consideradas.

4 Montagem de NÃO a) a) Curto-circuito


componentes em pode ser excluído,
placas de circuito desde que as
impresso (PCB) mínimas distâncias
de isolação e folga,
como definido em
8.5.2, tenham sido
consideradas

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Anexo G
(informativo)

Resumo dos diversos requisitos para acesso restrito/público

Subseção

8.13.3

8.14.1

9.1.7

9.3.1

9.4.2

9.4.11

11 i)

12.3
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ABNT NBR ISO 9386-2:2012

Bibliografia

[1] ISO 1219-1, Fluid power systems and components — Graphic symbols and circuit diagrams —
Part 1: Graphic symbols.

[2] ISO 13854, Safety of machinery — Minimum gaps to avoid crushing of parts of the human body.

[3] ISO 9085, Calculation of load capacity of spur and helical gears — Applications for industrial
gears.

[4] ISO/TR 9527, Building construction — Needs of disabled people in buildings — Design guidelines.
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