Colheitadeira Alta 24082010

Anotações
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Operador de Colheitadeira Agrícola
LA
1
Diretoria Executiva Geral
Superintendência Técnica
Coordenação de Promoção Social e Desenvolvimento Profissional

Caderno do Aluno
Elaboração, conteúdo técnico, diagramação e ilustração

Escola do Transporte
Versão 1.1
24 de agosto de 2010
Fale com o SEST/SENAT

0800.7282891
www.sestsenat.org.br
Operador de colheitadeira agrícola : apostila do aluno.

– Brasília : SEST/SENAT, 2010.
51 p. : il.
1. Máquina agrícola. I. Serviço Social do Transporte.

II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte.
CDU 631.31
OPERADOR DE COLHEITADEIRA AGRÍCOLA
Unidade 1 – Colheitadeiras e outras máquinas agrícolas ..........................................................................................7
Apresentação................................................................................................................................................9
Objetivos........................................................................................................................................................9
Introdução.....................................................................................................................................................9
Desenvolvimento..........................................................................................................................................9
1. Máquinas agrícolas...................................................................................................................................9
2. Colheitadeiras agrícolas ....................................................................................................................... 11
3. As vantagens no uso de colheitadeiras modernas........................................................................ 12
Conclusão.................................................................................................................................................... 13
Exercícios de fixação................................................................................................................................. 14
Unidade 2 – Componentes das colheitadeiras agrícolas.......................................................................................... 15
Apresentação.............................................................................................................................................. 17
Objetivos...................................................................................................................................................... 17
Introdução................................................................................................................................................... 17
Desenvolvimento........................................................................................................................................ 17
1. Cabine da colheitadeira......................................................................................................................... 17
2. Plataforma de corte.............................................................................................................................. 18
3. Tanque graneleiro e sistema de descarga de produtos................................................................ 21
Conclusão.................................................................................................................................................... 21
Exercícios de fixação................................................................................................................................ 22
Unidade 3 – Sistemas de trilha, retrilha e separação .............................................................................................23
Apresentação............................................................................................................................................. 25
Objetivos..................................................................................................................................................... 25
Introdução.................................................................................................................................................. 25
Desenvolvimento....................................................................................................................................... 25
1. Rotor ...................................................................................................................................................... 25.
2. Sistema de trilha e retrilha................................................................................................................. 26
3. Sistema de separação.......................................................................................................................... 26
Conclusão................................................................................................................................................... 27
Unidade 4 – Sistema de limpeza e outras tecnologias das colheitadeiras...............................................................29
Apresentação.............................................................................................................................................. 31
Objetivos...................................................................................................................................................... 31
Introdução................................................................................................................................................... 31
Desenvolvimento........................................................................................................................................ 31
1. Sistemas de limpeza.............................................................................................................................. 31
2. Limitadores de Torque........................................................................................................................ 32
3. Tecnologias de auxílio à operação de colheitadeiras................................................................... 33
Conclusão................................................................................................................................................... 34
Unidade 5 – Operação de colheitadeiras agrícolas..................................................................................................35
Apresentação..............................................................................................................................................37
Objetivos......................................................................................................................................................37
Introdução...................................................................................................................................................37
Desenvolvimento........................................................................................................................................37
1. Regulagem das plataformas................................................................................................................37.
2. Procedimentos antes da partida e funcionamento do motor.................................................... 39
3. Para desacelerar o motor e desligar a colheitadeira...................................................................40
Conclusão...................................................................................................................................................40
Exercícios de fixação................................................................................................................................. 41
Unidade 6 – Segurança na operação de colheitadeiras agrícolas............................................................................ 43
Apresentação............................................................................................................................................. 45
Objetivos..................................................................................................................................................... 45
Introdução.................................................................................................................................................. 45
Desenvolvimento....................................................................................................................................... 45
1. Adesivos de segurança ........................................................................................................................ 45.
2. Regras de operação.............................................................................................................................46
3. Manutenção da colheitadeira............................................................................................................ 47
4. Equipamentos de proteção individual.............................................................................................48
Conclusão................................................................................................................................................... 49
Referências Bibliográficas ..................................................................................................................................... 51

APRESENTAÇÃO
Prezados Alunos,
Desejamos-lhes boas vindas ao curso de Operador de Colheitadeira Agrícola! Vamos trabalhar

juntos para desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as competências que vocês já possuem!
No Brasil, a agricultura é um dos setores econômicos mais estratégicos para a economia. A agro-
pecuária representa cerca de 35% do PIB nacional, considerando-se a soma total das operações de
produção e distribuição de insumos e novas tecnologias agrícolas, produção propriamente dita, arma-
zenamento, transporte, processamento e distribuição dos produtos agrícolas e seus derivados.
No entanto, descuidos com alguns procedimentos básicos tais como o manejo de solos, a colhei-
ta, a carga, a descarga e o próprio transporte da produção, ainda causam acidentes e prejuízos que
poderiam ser evitados. Aprimorar os conhecimentos a respeito da operação dessas máquinas, estar
bem informado acerca dos procedimentos a serem adotados, bem como dos equipamentos que serão
utilizados, são importantes fatores que possibilitam aos profissionais exercerem sua atividade com
maior qualidade e eficiência.
Nesse sentido, este curso foi desenvolvido para que os operadores de colheitadeiras agrícolas
agreguem conhecimento e ajudem a promover a melhoria do setor. Para isso, foram utilizadas algu-
mas referências bibliográficas, apresentadas ao final deste material, que serviram como base para seu
desenvolvimento e elaboração.
No início de cada unidade vocês serão informados sobre o conteúdo a ser abordado e os objeti-
vos a alcançarem.
O texto contém ícones com a finalidade de orientar o estudo, estruturar o texto e ajudá-los na
compreensão do conteúdo. Vocês encontrarão também situações extraídas do cotidiano, conceitos,
exercícios de fixação e atividades de aprendizagem. Confiram o significado de cada ícone:
O curso está dividido em unidades para facilitar o aprendizado. Nesse sentido, esperamos que este
curso seja muito proveitoso para vocês! Nosso intuito maior é apresentar-lhes dicas, conceitos e solu-
ções práticas para ajudá-los a resolver os problemas encontrados no seu dia a dia de trabalho.
Bom estudo!
UNIDADE 1
COLHEITADEIRAS E OUTRAS
MÁQUINAS AGRÍCOLAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Para iniciar o curso, vamos conhecer as máquinas agrícolas e sua im-
portância para a produtividade na agricultura nacional. Nessa unidade es-
tudaremos as principais máquinas e colheitadeiras agrícolas.
OBJETIVOS
Os objetivos desta unidade são:

• Apresentar algumas máquinas utilizadas na agricultura;
• Classificar as máquinas e as colheitadeiras agrícolas; e
• Apresentar a importância dessas máquinas para a produção.
INTRODUÇÃO
A colheita é a última atividade realizada no campo durante o processo de

produção agrícola. Antigamente, a colheita era toda feita manualmente, sem
o uso de máquinas. No entanto, para aumentar a produtividade e reduzir as
perdas e os acidentes, surgiram as máquinas agrícolas; que auxiliam o plantio,
a colheita e as demais operações agrícolas. Vamos conhecê-las.
DESENVOLVIMENTO
1. Máquinas agrícolas
O trabalho de produção agrícola é realizado em várias etapas cronolo-

gicamente distintas, uma vez que está sujeito à periodicidade, tanto das con- Operador de Colheitadeira Agrícola
dições climáticas, como das fases de desenvolvimento e produção das diver-
sas espécies cultivadas. Essas etapas, incluindo desde o preparo do solo até a
colheita e a entrega dos produtos no mercado consumidor, recebem o nome
de operações agrícolas. Para auxiliar tais atividades, muitos equipamentos e
máquinas estão disponíveis no mercado. A escolha da máquina mais adequada
é uma decisão complexa, devido ao elevado número de fatores envolvidos, de
fabricantes, e de alternativas a se considerar. Para isso, devem ser observados:
• O mercado de máquinas agrícolas;
• A capacidade operacional; e
• O custo operacional. 9
1.1. Operações agrícolas
Uma operação agrícola é toda atividade direta e permanentemente rela-

cionada com a execução do trabalho de produção agropecuária. Nesse sentido,
a ABNT – NB-66 define que uma máquina agrícola é aquela projetada especifi-
camente para realizar integralmente a operação agrícola, ou participar de sua
execução. Para auxiliar essas operações são utilizados implementos agrícolas,
que são sistemas mecânicos, com movimento próprio ou induzido.
10
Além das máquinas e implementos, são utilizados também al-
guns acessórios, elementos mecânicos a eles acoplados, que
permitem tanto o aprimoramento de seu desempenho, como
a execução de operações diferentes daquelas a que foram

projetados.
1.2. Classificação das máquinas agrícolas
Devido à sua diversidade, existem várias maneiras de classificar as má-

quinas agrícolas. A seguir, apresenta-se um exemplo de classificação, definida
a partir de suas funções, separando-as em grupos.
Agrupamento de máquinas agrícolas

Grupo 1 a.1) Máquinas para o preparo inicial do solo: são responsá-
veis pela limpeza do solo, ou seja, pela remoção de árvo-
Máquinas para o
res, cipós, etc. Constituem-se de destocadores, serras, lâ-
preparo do solo
minas empurradoras, lâminas niveladoras, escavadeiras
e perfuradoras; e
a.2) Máquinas para o preparo periódico do solo: são res-
ponsáveis pela movimentação ou mobilização do solo
Anotações
(inversão de leiva). Constituem-se de arados de aivecas,

arados de discos, subsoladores, enxadas rotativas, sulca-
dores e outros.
Grupo 2 b.1) Semeadoras, plantadoras e transplantadoras; e
Máquinas para a b.2) Cultivo mínimo ou plantio direto (sistema de semea-
semeadura, plan- dura direta).
tio e transplante
Anotações
Agrupamento de máquinas agrícolas
Grupo 3 c.1) Adubadoras e carretas.
Máquinas para a
aplicação, carre-
gamento e trans-
porte de adubos
e corretivos
Grupo 4 d.1) Cultivadores de enxadas rotativas, ceifadeiras e
roçadoras.
Máquinas para o
cultivo, desbaste
e poda
Grupo 5 e.1) Pulverizadores, polvilhadoras, microatomizadoras,
atomizadoras e fumigadores.
Máquinas aplica-
doras de defen-
sivos
Grupo 6 f.1) Colhedoras.
Máquinas para a
colheita
Grupo 7 g.1) Carroças, carretas e caminhões.
Máquinas para
transporte, eleva-
ção e manuseio
Grupo 8 h.1) Máquinas beneficiadoras de café, milho, arroz, algo-
dão e cana; e
Máquinas para o
processamento h.2) Máquinas para o tratamento e polimento: secadoras,
classificadoras e polidoras.
Grupo 9 i.1) Irrigação: motobombas e aspersores; e
Máquinas para i.2) Drenagem: retroescavadeiras e valetadeiras.
a conservação
do solo, água e
irrigação e dre-
nagem Operador de Colheitadeira Agrícola
Grupo 10 j.1) Reflorestamento: tratores florestais e filler bush (pro-
cessador de madeira).
Máquinas espe-
ciais
Grupo 11 k.1) Tratores agrícolas, tratores industriais e tratores
florestais.
Máquinas moto-
ras e tratoras
2. Colheitadeiras agrícolas 11
Colheitadeiras ou colhedoras são máquinas agrícolas utilizadas na co-

lheita mecanizada. A primeira colhedora de cereais foi construída nos anos
1830, em Michigan, nos Estados Unidos. No entanto, sua utilização foi difun-
dida apenas nos anos 1850, no estado da Califórnia, onde então, em 1880,
iniciou-se sua produção em escala comercial.
As colheitadeiras podem ser classificadas sob diversos aspectos, por
exemplo: funcionamento, capacidade, potência, modelo, tipo de produto que
colhe, etc. Quanto ao funcionamento, as colheitadeiras classificam-se em:
a) Automotrizes (combinadas): máquinas autopropelidas que realizam
12 todas as operações necessárias à colheita;
b) Montadas: máquinas que dependem de um trator agrícola para a rea-
lização de suas funções; e
c) De arrasto: máquinas que possuem um motor auxiliar independente,

ou que são acionadas pela tomada de potência e tracionadas pela barra de
tração por um trator.
As colheitadeiras podem ser classificadas, também, quanto ao material e
estrutura do rodado (apoios), podendo ser de rodado duplo, esteiras e tração
4x4 mecânica. Recomenda-se a colheitadeira de esteiras quando as condições
de sustentação do solo não permitem a utilização de pneus. Em função da
baixa pressão que exercem contra o solo, a marca dos rastros é mínima, o que
beneficia culturas em que são feitas colheitas da rebrota, ou lavouras com cul-
tivo mínimo.
3. As vantagens no uso de colheitadeiras modernas
Desde seu surgimento, as colheitadeiras passaram por diversos proces-

sos de modernização. Atualmente, essas máquinas possuem modernas cabi-
nes, com assentos reguláveis, equipamentos de som e, muitas vezes, até mes-
mo ar-condicionado, garantindo maior conforto ao operador.
Em relação à operação, hoje possuem transmissão hidrostática, co-
Anotações
mandos eletro-hidráulicos, sistemas de controle da plataforma automáticos e

controle eletrônico, operado em diversos módulos, que monitora todo o seu
funcionamento. Além disso, podem operar utilizando modernos equipamentos
de GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), sis-
temas de acompanhamento e monitoramento instantâneo da produtividade,
sistemas de identificação de falhas eletrônicas e mecânicas (autodiagnóstico)
e monitoramento de perdas da produção.
Considerando-se os elevados investimentos para aquisição, o uso de co-
Anotações
lheitadeiras modernas tem como objetivos, além dos ganhos de produtividade:
• Colheita de grãos mais limpos e inteiros;
• Alcance de menores índices de perdas;
• Simplicidade na operação;
• Fácil adaptação a diversos tipos de produtos;
• Redução dos custos operacionais;
• Maior facilidade na manutenção; e
• Valor maior de revenda.
CONCLUSÃO
Na agricultura moderna, as colheitadeiras agrícolas são, sem dúvida,

uma das ferramentas mais utilizadas e mais importantes para ampliar os ga-
nhos da produção. Devido ao seu elevado custo de aquisição, essas máquinas
representam grandes investimentos para os produtores agrícolas. No entanto,
quando bem empregadas, os benefícios de sua utilização superam os investi-
mentos iniciais, proporcionando a eles muitas vantagens, além de reduzir as
perdas da produção e os acidentes.
13
14
Marque com um “X” as alternativas corretas:
1) As colheitadeiras são consideradas máquinas agrícolas classificadas no

( ) Grupo 3
( ) Grupo 6
( ) Grupo 7
( ) Grupo 11
2) As colheitadeiras de arrasto são máquinas que:

( ) Não possuem motor.
( ) São utilizadas sempre na área urbana.
( ) Não podem ser utilizadas nas colheitas agrícolas.
( ) Possuem motor auxiliar independente ou são tracionadas por um trator.
3) A ABNT – NB-66 define que uma máquina agrícola é aquela projetada

especificamente para realizar integralmente ou coadjuvar a execução das ope-
rações agrícolas, as quais são atividades direta e permanentemente relaciona-
das à execução do trabalho de produção agropecuária.
( ) Certo ( ) Errado
Anotações
UNIDADE 2
COMPONENTES DAS
COLHEITADEIRAS AGRÍCOLAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Agora que você já conhece as máquinas e as colheitadeiras agríco-
las, conheceremos seus principais componentes, destacando-se a cabine do
operador, as plataformas de corte e o tanque de armazenagem.
OBJETIVOS
São objetivos desta unidade:

• Apresentar a cabine do operador, seus equipamentos e instrumentos;
• Conhecer a plataforma de corte e suas principais aplicações; e
• Apresentar o tanque graneleiro e o sistema de descarga de produtos.
INTRODUÇÃO
A crescente mecanização na produção agrícola permitiu maior regulari-

dade na produção e ganhos de produtividade. No entanto, é importante des-
tacar que os custos envolvidos com essa mecanização são altos, demandando
grandes investimentos. Por isso, conhecer suas vantagens e suas aplicações é
fator decisivo na garantia de sua máxima eficiência.
DESENVOLVIMENTO
1. Cabine da colheitadeira
A cabine de comando da colheitadeira fica em posição elevada, aproxi-

madamente no centro da máquina, possibilitando ao operador um campo de Operador de Colheitadeira Agrícola
visão bastante amplo, garantindo-lhe maior conforto e segurança durante a
operação. Em geral, ela possui grande área envidraçada (frontal, laterais e pos-
terior), permitindo ampla visão da plataforma e do tanque de descarga, bem
como de todo o horizonte do terreno em que está operando.
A possibilidade de visualizar o tanque permite ao operador ve-

rificar a qualidade do grão que está sendo colhido. Se houver
qualquer motivo de insatisfação, esta estação de trabalho ofe-
rece ao operador o conforto de realizar os ajustes necessários
permanecendo no interior da cabine. 17
1.1 Assento do operador
As poltronas possuem suspensão a ar, permitindo um manejo confortá-

vel da máquina por longas horas. Sentado na poltrona, o operador tem acesso
a todos os controles, agrupados por função.
1.2 Painel de controle
O painel de controle situa-se, em geral, à direita do operador, e apresenta

diversas teclas de acionamento rápido, além de comandos ergonomicamen-
18 te posicionados de maneira que, mesmo estando sentado, o operador tenha
acesso a eles de modo fácil e seguro. Ainda, através do painel de controle, o
operador comanda o funcionamento da plataforma e do tubo de descarga.
Algumas cabines possuem painéis digitais que fornecem informações

detalhadas da operação que se está realizando, como por exemplo: perdas de
produto, área colhida, horas trabalhadas, rotações dos eixos, gerenciamento
das funções do motor, controles automáticos, sistemas de segurança, entre
outras. O painel possui luzes de advertência que indicam situações de risco, e
em casos emergenciais pode ocorrer a parada automática da máquina.
1.3 Manche
O manche hidrostático comanda a velocidade e o sentido de deslocamen-

to da plataforma. Um dispositivo permite girar, reposicionar e travar o manche
na posição mais confortável para o operador. Assim como o manche, outros
controles de uso frequente estão alocados no apoio de braço, como, por exem-
plo, os controles de elevação da plataforma, abertura do tubo de descarga, etc.
O manche possui dedos de material plástico para colheitadeiras com pla-
taformas flexíveis, e dedos de aço para aquelas com plataformas rígidas.
2. Plataforma de corte
Anotações
As plataformas devem ser robustas e de fácil manutenção. Nas culturas

de corte baixo, é importante possuir uma plataforma capaz de fazer um corte
limpo e bem rente ao solo, o que evita perdas significativas, aumentando o seu
rendimento. Mesmo em condições extremas, elas devem proporcionar corte
uniforme, de acordo com as necessidades exigidas por cada tipo de produto.
Anotações
As colheitadeiras possuem sistemas flexíveis que permitem
melhor adaptação a qualquer tipo de terreno. Alguns modelos
apresentam uma estrutura pantográfica, o que garante sem-
pre o mesmo ângulo de corte, independente da posição da
barra flexível.
Existem plataformas específicas para a colheita de determinadas pro-

dutos, como milho, trigo, arroz e soja. Elas possuem garfos, que podem ser
dotados de caracóis, e que recolhem as plantas durante o corte. O objetivo do
caracol é conduzir o material uniformemente, evitando debulha na plataforma
e dano mecânico ao grão.
Nas plataformas de milho, por exemplo, o ângulo de ataque dos bicos
divisores favorece o recolhimento dos pés. As unidades de recolhimento des-
tacam e recolhem as espigas sem perdas, minimizando a entrada de palha na
colheitadeira.
Em plataformas desenvolvidas para colheita de arroz todos os com-
ponentes que entram em contato com os grãos são tratados para resistir à
abrasão natural da casca do arroz. Alguns modelos possuem um separador
rotativo (terceiro cilindro), para centrifugar a palha úmida deste tipo de cul-
tura. Opcionalmente, o separador rotativo pode ser instalado na versão de
colheitadeira para grãos.
2.1 Regulagem da velocidade da plataforma
A plataforma possui uma rotação padrão de fábrica, que poderá ser al-
terada em função do tipo de produto da colheita. Para mudar a velocidade,
podem ser usadas as outras rodas dentadas que acompanham a máquina.
19
Para efetuar a troca das rodas dentadas, proceda da seguinte forma:

• Solte completamente a corrente de transmissão, afrouxando o parafu-
so da roda esticadora, e retirando a corrente (seta A);
• Retire o pino-trava (quebra-dedo) das rodas dentadas, retire a roda
dentada que lhe convier e monte a roda desejada, colocando novamente
o pino-trava (seta B);
• Recoloque a corrente de transmissão, tensionando o conjunto por meio
20 da roda dentada esticadora (seta C).
Se necessário, poderá ser feita uma troca de posição da roda

dentada dianteira com a roda dentada traseira, ou vice-versa.

Lembre-se de que, para obter maior rotação, a engrenagem
dianteira deverá ser menor.
2.2 Regulagem da velocidade do caracol recolhedor
Para melhor desempenho de recolhimento, é necessário ajuste na ve-

locidade do caracol. Quanto maior for a engrenagem do limitador de torque,
maior será a rotação no caracol; e quanto menor for a engrenagem, menor
será a rotação no caracol.
Para efetuar mudanças na rotação, proceda da seguinte forma:

• Afrouxe o esticador (seta A);
• Desmonte a corrente do caracol (seta B);
• Afrouxe o suporte do eixo (seta C);
Anotações
• Na ponta do eixo, retire o pino-trava (seta D);

• Troque a engrenagem através dos parafusos de fixação no limitador de
torque (seta E).
3. Tanque graneleiro e sistema de descarga de produtos
Anotações
As colheitadeiras possuem um tanque acoplado, que armazena os produ-
tos durante a colheita. Alguns tanques possuem capacidade superior a 10.000
litros. A ligação entre a plataforma e o tanque é feita por um tubo de descarga,
cuja capacidade de vazão e altura variam conforme o modelo de colheitadeira.
Os tanques permitem que a colheitadeira permaneça operando

a colheita por mais tempo e com menor quantidade de paradas,
garantindo elevado rendimento.
CONCLUSÃO
Para executar bem o seu trabalho, é imprescindível que o operador co-

nheça os principais benefícios do uso de colheitadeiras e seus componentes,
melhorando sua eficiência, e tornando as atividades mais seguras. Para isso,
os grandes produtores preocupam-se cada vez mais em investir na qualifica-
ção de seus funcionários, com o objetivo de obter maiores ganhos, reduzindo-
-se os prejuízos com a produção.
21
22
1) As colheitadeiras possuem uma cabine ergonomicamente projetada,

de maneira que, sentado, o operador tenha acesso:
( ) Ao painel de instrumentos.
( ) Aos controles do tanque de descarga.
( ) Ao motor, para efetuar reparos.
( ) Aos controles da plataforma.
2) São componentes básicos de todas as colheitadeiras agrícolas:

( ) Tubo graneleiro, tanque, plataforma e cabine.
( ) Plataforma de milho, cabine e tanque graneleiro.
( ) Plataforma, cabine e tanque graneleiro.
( ) Cabine, plataforma de arroz e tubo graneleiro.
3) Nas plataformas de milho, o ângulo de ataque dos bicos divisores favo-

rece o recolhimento dos pés, recolhendo as espigas sem perdas e minimizando
a entrada de palha na colheitadeira.
Anotações
UNIDADE 3
SISTEMAS DE TRILHA, RETRILHA E
SEPARAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Anotações
Os sistemas de trilha e de separação das colheitadeiras agrícolas são
a combinação perfeita para uma colheita rápida, com garantia de qualidade
e menor perda de grãos, inclusive melhor desempenho em condições ad-
versas. Nesta unidade vamos conhecer esses sistemas.
OBJETIVOS

• Apresentar o sistema de trilha e retrilha das colheitadeiras; e
• Conhecer o sistema de separação de grãos.
INTRODUÇÃO
A colheita de cereais envolve as etapas de corte, alimentação, trilha, se-

paração e limpeza. O Sistema de Trilha e Separação, também conhecido como
STS, é um sistema que executa essas duas operações em um único rotor. Nesta
unidade conheceremos os sistemas de trilha, os sistemas de separação e os STS.
DESENVOLVIMENTO
1. Rotor
Desde sua invenção os rotores sofreram grande evolução, com ganhos

significativos em seu desempenho. Atualmente, a configuração da barra de
raspagem permite uma colheita/debulha mais eficiente e um fluxo de material Operador de Colheitadeira Agrícola
mais suave. O rotor pode ser ajustado com diferentes configurações, adap-
tando-se tanto às condições do material a ser colhido, como às condições de
debulha, mediante o uso de barras retas, gengivas lisas ou dentadas.
Cada fabricante e modelo de colheitadeira possui um tipo diferente de
rotor. Alguns sistemas são similares, no entanto, consultar o manual do fabri-
cante é imprescindível para conhecer em detalhes o funcionamento da máqui-
na que você está operando!
Selecionar corretamente a colheitadeira mais adequada para o tipo de
produto que você irá colher, bem como os implementos adequados, contribui
para o aumento da produtividade e a redução dos danos causados aos grãos. 25
2. Sistema de trilha e retrilha
Existem basicamente três tipos de sistemas (ou mecanismos) de trilha

nas colheitadeiras agrícolas: sistema com cilindro de dentes e côncavo, utili-
26 zado nas colhedoras de arroz; sistema com cilindro de barras, utilizado para
as demais culturas; e sistema com cilindro axial côncavo, dentes dispostos he-
licoidalmente sobre a superfície do cilindro. Alguns sistemas permitem trilhar
em qualquer condição de umidade, graças ao cilindro de alta inércia.

Os sistemas de trilha possuem rotores com elementos de fricção, res-
ponsáveis pela retrilha e elevação do material até o bandejão, melhorando a
capacidade efetiva de trilha. Esse sistema também evita o retorno dos produ-
tos colhidos ao cilindro. A figura a seguir representa o sistema de trilha dos
produtos nas colheitadeiras agrícolas:
Atrás do cilindro trilhador pode existir, em algumas colhedoras,

um cilindro batedor, cuja principal função é retirar a palha que
eventualmente fique retida no cilindro trilhador.
3. Sistema de separação
A primeira etapa da colheita é executada pela plataforma de corte. Inde-

pendentemente de como o material/produto chega ao cone de transição (em
Anotações
“bolos” ou uniformemente), as aletas conduzem o material de forma constan-

te para dentro do rotor. Após passar pela área de debulha, os grãos seguem
para a área de separação.
O sistema de separação é geralmente composto por saca-palhas e um
bandejão, que possuem movimento independente e proporcionam uma distri-
buição uniforme dos grãos.
O mecanismo de separação, ou sistema de separação, consiste na se-
Anotações
paração de grãos debulhados, palha triturada e grãos não debulhados. Essa
operação é feita em três lugares diferentes: na grelha formada pela barras do
côncavo, na grelha sob o cilindro batedor e no saca-palhas.
Em alguns modelos existe um duplo rotor, que realiza uma debulha mais
eficiente, com melhor separação dos grãos. As navalhas devem ser reguladas
a uma distância de 1mm ou mais próximas possível do rolo, evitando o acúmulo
de ervas daninhas em volta do rolo. Quanto maior a proximidade, menor a pos-
sibilidade de danos ao sistema, e melhor a qualidade da colheita.
CONCLUSÃO
Todas as pessoas envolvidas com a operação das colheitadeiras agrícolas

devem conhecer detalhadamente seus componentes e seu funcionamento, des-
critos no manual de instrução do operador que segue junto com o equipamento. Operador de Colheitadeira Agrícola
A maior parte desses equipamentos contém adesivos indicativos sobre

procedimentos de segurança que devem ser observados pelo operador. Em
caso de dúvidas, consulte o manual do usuário ou o fabricante do equipamento.
27
28
1) Existem basicamente três tipos de sistemas de trilha nas colheitadei-

ras agrícolas, que são: o cilindro de dentes e côncavo; o cilindro de barras; e
o cilindro axial côncavo. No cilindro axial côncavo, os dentes estão dispostos:
( ) Linearmente sobre a superfície do cilindro.
( ) Helicoidalmente sobre a superfície do cilindro.
( ) Radialmente sobre a superfície do cilindro.
( ) Em paralelo sobre a superfície do cilindro.
2) O rotor da colheitadeira pode ser ajustado com diferentes configu-

rações, adaptando-se tanto às condições do material a ser colhido, como às
condições de debulha, mediante o uso de:
( ) Barras retas, gengivas lisas ou dentadas.
( ) Barras curvas, gengivas sempre lisas.
( ) Barras curvas, gengivas lisas ou dentadas.
( ) Barras retas e gengivas sempre curvas.
3) O sistema de separação é geralmente composto por saca-palhas e um

bandejão, que possuem movimento independente e proporcionam uma distri-
buição uniforme dos grãos.
Anotações
UNIDADE 4
SISTEMA DE LIMPEZA E OUTRAS
TECNOLOGIAS DAS
COLHEITADEIRAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Apesar de serem máquinas simples de operar, os mecanismos presen-
tes nas colheitadeiras agrícolas executam complexas operações de sepa-
ração e posterior limpeza. Nesta unidade vamos conhecer esses sistemas
OBJETIVOS

• Apresentar o sistema de limpeza das colheitadeiras; e
• Conhecer dispositivos de segurança dos sistemas de separação e limpeza.
INTRODUÇÃO
Após a separação dos grãos, a colheitadeira executa a limpeza. Colhei-

tadeiras de alta capacidade requerem sistemas de limpeza robustos e de alta
produtividade, para que possam operar durante muitas horas ininterrupta-
mente. Para trabalhar melhor com sua máquina, o operador deve conhecer
o sistema de limpeza e saber como extrair o máximo de sua colheitadeira.
DESENVOLVIMENTO
1. Sistemas de limpeza
O sistema de limpeza apresenta: a peneira superior, localizada sob o sa-

ca-palhas; a peneira inferior, que separa as sementes dos pequenos resíduos
que conseguem passar pela peneira superior); e o ventilador. Em alguns mode- Operador de Colheitadeira Agrícola
los de colheitadeira agrícola a caixa de peneiras é bipartida, proporcionando
maior rigidez ao conjunto e facilitando sua manutenção e limpeza.
As peneiras possuem divisores altos, que servem para com-

pensar inclinações do terreno e manter o desempenho da co-
lheita em terrenos inclinados. O ventilador remove a palha
dos grãos por meio do fornecimento de um fluxo de ar cons-
tante. O sistema funciona aspirando e transferindo grandes
volumes uniformes de ar, que se desloca entre os grãos. Sua
velocidade de rotação pode ser ajustada através de uma tecla 31
no painel, permitindo maior ou menor fluxo de ar. Isso asse-
gura amostras limpas e colhidas velozmente, maximizando,
assim, o ganho de grãos.
Todo o sistema de limpeza (coletor de grãos, peneira superior, peneira in-
ferior e ventilador) nivela-se constantemente, para obter eficiência de limpeza
ótima em campos planos, nas curvas de retorno ao final das fileiras (inclinan-
do-se, se necessário), e também na colheita em colinas.
32 A característica rotineira de final de linha permite que as regulagens da

máquina sejam automaticamente ajustadas durante as viradas nas cabeceiras
do terreno, o que também resulta em máximo aproveitamento de grãos.
O ajuste de peneira a partir da cabine permite que as peneiras sejam
finamente ajustadas, sem que seja necessário o operador sair de sua poltrona.
As peneiras podem ser fixas ou autonivelantes; estas últimas permitem a ma-
nutenção de todas as seções niveladas independentemente da declividade do
terreno, com correção de inclinação de até 25%, dependendo do modelo.
Alguns modelos de colheitadeiras agrícolas possuem uma caixa de pe-
neiras pressurizada pelo ventilador de fluxo transversal. Esse sistema permite
que a palha flutue sobre as peneiras, deixando livre vazão para os grãos. Dessa
maneira, ocorrem menores perdas na lavoura e menores perdas por impureza,
o que resulta em maior rendimento na colheita.
2. Limitadores de Torque
Os limitadores de torque são dispositivos de segurança do implemento,

confeccionados para prevenir danos nos elementos de transmissão da plata-
forma. Cada uma das unidades colhedoras possui um dispositivo. Os limitado-
res são ajustados na fabricação, e devem assegurar garantia contra qualquer
dano ao mecanismo de colheita.
Anotações
Durante a operação da colheitadeira, se você sentir que o mecanismo de

segurança está “patinando” quando a plataforma estiver operando, pare imedia-
tamente. Procure a causa, como por exemplo, correntes e rolos obstruídos. Se ne-
cessário, procure a assistência técnica indicada pelo fabricante do equipamento.
Quando estiver em operação com a plataforma, fique sempre atento aos
ruídos que o limitador de torque faz. Se houver algum ruído inesperado, pode
ser um aviso de que algo está obstruindo a linha. Lubrifique o limitador de tor-
que a cada 50 horas de funcionamento da colheitadeira, sempre!
Anotações
Lubrifique diariamente as correntes de transmissão. Lembre-se,
de verificar os esticadores periodicamente após as 10 primeiras
horas de trabalho. A cada 30 horas de operação da colheita-
deira, verifique a tensão das correntes alimentadoras. Nunca
lubrifique as correntes com a plataforma em funcionamento.
Após efetuar as revisões, sempre recoloque as proteções das
correntes, evitando acidentes.
3. Tecnologias de auxílio à operação de colheitadeiras
Cada vez mais o acesso à informação é um item fundamental no geren-

ciamento de qualquer negócio. Na agricultura, sua importância não é dife-
rente. Para garantir maiores ganhos, é necessário conhecer em detalhes as
operações realizadas e a eficiência obtida durante essas operações.
Antigamente, na agricultura convencional, não era possível realizar cálculos
muito precisos, pois o produtor não tinha como considerar a variação geográfica
do solo e as características do terreno. Assim, para os cálculos de rendimento,
produtividade e eficiência, considerava-se que a área de colheita era homogênea.
Os resultados eram tomados a partir de dados médios e a aplicação de insumos
realizada em área total, com a mesma dosagem para toda a área.
Atualmente, existem tecnologias que auxiliam a operação das colheita-
deiras e que garantem maior produtividade da lavoura. É a chamada “agricul-
tura de precisão”. Além dos cálculos dos insumos e da produtividade espera-
da, o controle computadorizado verifica automaticamente a altura do corte, a
inclinação lateral indicada para a plataforma, a rotação do molinete e, opcio-
nalmente, a pressão da plataforma sobre o solo.
Ainda, colheitadeiras agrícolas modernas apresentam sensores de GPS,
que informam sua posição geográfica exata, além de sensores de umidade no
cilindro rotor, e sensores do fluxo de grãos no tubo e no elevador de grãos, que
despejam os produtos no tanque graneleiro.
Essas informações são transmitidas para o monitor da cabine e podem
ser armazenadas em um cartão de dados, que será posteriormente utilizado Operador de Colheitadeira Agrícola
para obter informações e cálculos detalhados da produção.
A figura a seguir mostra um esquema de fluxo de dados que ocorre na
colheitadeira, desde a coleta até o armazenamento.
33
O monitor instalado no interior da cabine possibilita o controle de to-
das as funções da colheitadeira, além de fornecer informações sobre o motor,
diagnósticos acerca da colheita, e outras informações que podem ser úteis ao
operador enquanto ele opera a máquina. Além disso, as informações de geren-
ciamento de frota, rastreabilidade e mapas para a agricultura de precisão, po-
34 dem ser utilizadas para o planejamento das próximas safras que serão obtidas
com a colheitadeira.
CONCLUSÃO
As tecnologias de monitoramento de máquinas agrícolas são importan-

tes para as atividades no campo, agregando qualidade e segurança ao serviço,
pois permitem um melhor gerenciamento da colheita e da frota.
1) O sistema de limpeza geralmente é composto por:

( ) Saca-palhas e ventilador.
( ) Peneira superior, peneira inferior e ventilador.
( ) Saca-palhas e peneira.
( ) Peneiras laterais e ventilador.
2) A velocidade de rotação do ventilador pode ser ajustada através de

uma tecla no painel, permitindo:
( ) Maior ou menor fluxo de ar.
( ) Aumentar suas pás.
( ) Reduzir a velocidade da colheitadeira.
( ) Aumentar a quantidade de grãos colhidos.
3) As peneiras do sistema de limpeza possuem divisores altos que ser-

vem para compensar inclinações do terreno e manter o desempenho da colhei-
Anotações
ta em terrenos inclinados.
UNIDADE 5
OPERAÇÃO DE COLHEITADEIRAS
AGRÍCOLAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Vamos agora conhecer os procedimentos que devem ser seguidos pe-
los operadores para a utilização das colheitadeiras agrícolas. Conhecer os
procedimentos e a maneira como devem ser executados é importante, pois
eles ajudam a garantir a segurança durante a operação, bem como a quali-
dade do serviço realizado.
OBJETIVOS

• Apresentar os procedimentos para utilização das colheitadeiras agrí-
colas; e
• Mostrar etapas a serem seguidas para o preparo e a regulagem dos
componentes.
INTRODUÇÃO
Para a utilização de uma colheitadeira agrícola existem diversas recomen-

dações técnicas, que resultam em maior rendimento, economia e facilidade de
operação. Assim, antes de colocar essa máquina em funcionamento, o operador
deve ler atentamente o manual. Conheceremos agora alguns procedimentos.
DESENVOLVIMENTO
1. Regulagem das plataformas

Antes de iniciar os trabalhos de colheita, faça uma inspeção geral no
implemento e uma pré-colheita do produto, por aproximadamente 30 minutos.
A seguir, faça uma nova avaliação, verificando: tensão das correntes, abertura
das chapas despigadoras, fixação das caixas, etc.
1.1 Acoplamento e desacoplamento da plataforma
Para acoplar e desacoplar a plataforma, deve-se proceder da seguinte

maneira: 37
I. Aproxime, paralelamente, o embocador da colheitadeira na estrutura
de acoplamento da plataforma, efetuando o encaixe superior. Suspenda
a plataforma do solo até atingir a altura necessária;
II. Fixe a parte inferior, de acordo com as travas de engate específicas
para cada modelo de colheitadeira;
III. Monte o sistema de transmissão, através do eixo principal entre a
colheitadeira e o eixo de acionamento da plataforma, cuidando para que
ambos estejam alinhados, evitando gerar problemas de desgaste e mau
funcionamento;
38 IV. Para desacoplar a plataforma, faça o processo inverso ao de
acoplamento.
1.2 Regulagem de altura dos bicos
A altura da plataforma e dos bicos (laterais e centrais) deverá ser defini-

da e regulada de acordo com as condições do terreno, de maneira que os bicos
fiquem alinhados horizontalmente.
A função dos bicos centrais e laterais é a de conduzir o material colhido
até os rolos recolhedores, sendo que, em condições normais, os bicos devem
ser regulados de tal forma que apenas toquem no solo. Em caso de plantas
posicionadas rente ao solo, regule as ponteiras dos divisores para que a unida-
de colhedora fique o mais próximo possível do solo, e tenham uma eficiência
proveitosa.
Em terrenos acidentados ou com muitas ervas daninhas, tome cuidado
para não baixar muito a unidade colhedora, evitando, assim, impactos nas pon-
tas e colheita de material indesejado.
Para regulagem da altura dos bicos, regule primeiramente os bicos late-
rais (seta A), de acordo com a altura desejada. Posteriormente, para alinhar os
bicos internos, utilize as regulagens dos suportes entrelinhas e regule a altura.
Anotações
1.3 Ajuste das chapas despigadoras
Nas colheitadeiras adaptadas para milho ou outros grãos espigados, as

chapas despigadoras servem para impedir a passagem das espigas, quando
as hastes são puxadas para baixo pelos rolos recolhedores. Por este motivo, é
muito importante que elas estejam sempre bem reguladas, evitando-se embu-
chamento e perda de produtos.
Anotações
As chapas despigadoras saem de fábrica com a regulagem pa-
drão na parte frontal e posterior. Sempre que for ajustar o seu
espaçamento, para uma medida maior ou menor, tome o cuida-
do de manter a abertura frontal menor que a abertura traseira.
O ajuste para o espaçamento das chapas reguladoras deve ser
feito considerando-se o tamanho das espigas e das hastes do
produto que será colhido.
2. Procedimentos antes da partida e funcionamento

do motor
Antes de acionar o motor, verifique ao redor da colheitadeira e dos im-

plementos se há alguém próximo do equipamento. Avise as pessoas presentes
que ligará a colheitadeira e não dê a partida até que elas tenham se afastado
a uma distância completamente segura.
Limpe os sapatos e seque as mãos antes de subir na colheita-

deira. Utilize os pontos de apoio e os degraus quando for subir
ou descer. Para melhores condições de segurança, segure em
três pontos de contato e posicione-se de frente para a máqui-
na (utilize duas mãos e um pé ou dois pés e uma mão).
• NUNCA utilize as alavancas de comando como apoio, nem escore os

pés nos pedais de comando ao subir ou descer;
• NUNCA tente subir ou descer quando a colheitadeira estiver em movi-
mento; e
• NUNCA salte da colheitadeira para sair sem utilizar os degraus, em ne-
nhuma situação.
Certifique-se de que todos os componentes da colheitadeira estão em Operador de Colheitadeira Agrícola

perfeitas condições. Verifique se há óleo diesel suficiente no tanque de com-
bustível e se o nível de óleo lubrificante está adequado. Regule o assento,
aperte os cintos de segurança e coloque os comandos em ponto morto antes
de ligar o motor.
Nunca ligue a colheitadeira em ambientes fechados. Os gases

de escape podem provocar asfixia. Ligue sempre o motor com
todas as alavancas em ponto morto. Assegure-se de que os
freios estejam ajustados corretamente e verifique se permitem
o engate. 39
3. Para desacelerar o motor e desligar a colheitadeira
Lembre-se de que não se deve desligar o motor da colheitadeira brusca-

mente. Deixe-o funcionando por alguns instantes em baixa aceleração antes
40 de desligá-lo. Isto permitirá que a temperatura do turbo compressor diminua
até alcançar um valor aceitável.
Para realizar a parada do veículo:
• Reduza a velocidade do motor;

• Desengate a embreagem acionando ao fundo o pedal;
• Com a colheitadeira parada, coloque as alavancas em ponto morto e
solte o pedal da embreagem; e
• Freie a máquina com ambos os pedais e engate o freio de mão.
Para desligar o motor da colheitadeira
• Coloque a alavanca de comando do acelerador na “marcha lenta”;
• Coloque a chave de arranque na posição correspondente a nenhum
circuito sob tensão (posição “STOP”); e
• Volte a chave de ignição na posição desligada.
Sempre que parar a colheitadeira, coloque-a numa posição segura. Não
estacione a máquina em terrenos inclinados. Ao parar, engate o freio de mão
de estacionamento, desengate a Tomada de Força (TDF), coloque todas as ala-
vancas da caixa de velocidades no ponto morto e rebaixe completamente a
plataforma, apoiando-a no terreno. Antes de descer do trator, desligue o motor
e retire a chave de ignição.
CONCLUSÃO
Existem diversos cuidados que devem ser tomados no manejo e ope-

ração das colheitadeiras agrícolas, garantindo maior segurança tanto para o
operador quanto para a máquina. O operador deve estar consciente de que
efetuar as etapas corretas de partida e desligamento do motor ajuda na ma-
nutenção do equipamento, proporcionando-lhe maiores durabilidade e tempo
de vida útil.
Anotações
Anotações
1) A altura da plataforma e dos bicos (laterais e centrais) deverá ser de-

finida e regulada de acordo com:
( ) As condições do terreno.
( ) As condições de clima.
( ) As condições de horário.
( ) As condições do operador.
2) Enumere de 1 a 3 as etapas para efetuar acoplamento e desacopla-

mento da plataforma na colheitadeira:
( ) Execute a fixação da parte inferior.
( ) Monte o sistema de transmissão.
( ) Aproxime o embocador da colheitadeira na estrutura de acopla-
mento da plataforma, efetuando o encaixe superior. Suspenda a plataforma
do solo até atingir a altura necessária.
3) Para subir e descer da colheitadeira em condições de segurança, se-

gure em três pontos de contato e fique sempre de costas para a máquina.
41
UNIDADE 6
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE
COLHEITADEIRAS AGRÍCOLAS
APRESENTAÇÃO
Anotações
Para finalizar o curso de operador de colheitadeiras agrícolas, vamos
reforçar alguns procedimentos relacionados à segurança. Essas máquinas exe-
cutam tarefas pesadas, por longos períodos e, se não forem manuseadas cor-
retamente, podem oferecer muitos riscos ao operador.
OBJETIVOS

• Apresentar regras de operação que garantam maior segurança;
• Conhecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); e
• Identificar os procedimentos para manutenção das colheitadeiras agrícolas.
INTRODUÇÃO
A segurança do operador representa uma das principais preocupações

para quem projeta um novo equipamento. Muitos acidentes ocorrem pela falta
de atenção e cuidado por parte dos condutores durante o manuseio de má-
quinas e implementos agrícolas. Vamos conhecer alguns itens de segurança
importantes.
DESENVOLVIMENTO
1. Adesivos de segurança
Os adesivos de segurança são também conhecidos como adesivos de Operador de Colheitadeira Agrícola
advertência, pois são aplicados para orientar e chamar a atenção do operador
em relação a qualquer risco de danos ou acidentes, que possam ocorrer duran-
te o preparo ou a operação do equipamento.
Antes de iniciar qualquer tipo de operação utilizando colheitadeiras agrí-
colas, leia as instruções descritas nos adesivos de segurança da máquina. Eles
podem ser adesivos de “atenção” ou adesivos que indicam o local ou período
para executar a manutenção de algum componente (por exemplo: intervalo de
tempo indicado para efetuar a troca de óleo).
45
46
Não remova nem torne ilegíveis os adesivos de Perigo, Aten-

ção, Aviso e Instrução presentes nos tratores e implementos.
Caso os adesivos se despreguem ou estejam ilegíveis, substi-
tua-os.
2. Regras de operação
Como outras máquinas agrícolas, a operação das colheitadeiras requer

medidas indispensáveis de segurança, para evitar acidentes. As principais são:
• Somente pessoas preparadas e treinadas devem operar as máquinas e
efetuar manutenções e/ou reparos em componentes das colheitadeiras;
• Ao efetuar manutenções na plataforma, mantenha o motor da colheita-
Anotações
deira desligado e a plataforma em posição de descanso (rebaixada rente

ao solo), ou então suspensa, acionando a trava dos cilindros;
• Verifique se após os procedimentos de regulagem ou manutenção
foram esquecidas ferramentas ou objetos sobre a plataforma ou no
seu interior;
• Se não estiver operando o equipamento, mantenha-se afastado da pla-
taforma quando ela estiver em funcionamento;
Anotações
• Utilize sempre as velocidades indicadas pelo fabricante para as ope-
rações de colheita, transporte e manobras, evitando, assim, danos aos
componentes do implemento, bem como riscos ao operador e outras pes-
soas e animais;
• Utilize sempre roupas confortáveis e adequadas à operação de máqui-
nas agrícolas;
• Durante o funcionamento da máquina, não efetue regulagens, limpeza
ou remoção de qualquer tipo de material da plataforma;
• Para o carregamento e descarregamento da plataforma, utilize os en-
gates apropriados, indicados pelo fabricante;
• Em caso de embuchamentos (obstrução da plataforma pelo produto
colhido), se estiver disponível, utilize o reversor, que fará com que o rotor
gire em sentido oposto. Se não houver um reversor, pare completamente
o motor antes de tentar desobstruir a plataforma;
• Evite ao máximo trafegar com a colheitadeira em rodovias ou estradas
pavimentadas, principalmente à noite. Se o deslocamento for realmente
necessário, use batedores e sinais de alerta;
• Leia atentamente o manual de instruções e, no caso de dúvidas, procu-
re a assistência técnica especializada.
3. Manutenção da colheitadeira
Medidas simples e preventivas realizadas periodicamente, antes ou de-

pois das operações com as colheitadeiras, são importantes na prevenção de
defeitos e avarias, e proporcionam às máquinas vida útil mais longa e um valor
residual maior.
3.1 Manutenção no início da safra
• Faça uma limpeza criteriosa da plataforma;

• Ajuste as tensões, alinhe e lubrifique as correntes recolhedoras;
• Ajuste as tensões, alinhe e lubrifique as correntes de transmissão;
• Verifique o nível de óleo das caixas de transmissão e, se necessário,
complete o nível do óleo;
• Verifique o alinhamento dos divisores e, se necessário, realize o alinha-
mento novamente;
• Verifique o aperto de todos os parafusos e pinos, apertando-os se preciso;
• Antes de iniciar a colheita, ligue a colheitadeira, acione a plataforma
em baixa rotação e, logo após, aumente a rotação até atingir a veloci- 47
dade média, deixando assim durante 5 minutos. Em seguida, aumente a
rotação ao máximo por mais 5 minutos. Fique atento a ruídos estranhos;
• Desligue a colheitadeira e verifique o aquecimento dos rolamentos e a
tensão das correntes e, se necessário, faça o ajuste final.
3.2 Manutenção dos lubrificantes da plataforma
Durante os primeiros dias e a cada 40 horas de operação, deve ser ins-

pecionado o nível de lubrificante das caixas das linhas e verificado se está na
48 altura recomendada para um perfeito funcionamento do sistema (entre o má-
ximo e o mínimo).
Para verificar o nível, posicione a plataforma no chão, em local plano.

Limpe bem ao redor do bujão de inspeção e depois o retire. Meça com uma
vareta metálica apropriada, tendo o cuidado para que ela esteja limpa.
3.3 Manutenção no final da safra
• Após o término da colheita, realize uma limpeza completa da platafor-

ma, revise e lubrifique os componentes que necessitam de lubrificação;
• Se lavar com jato de água, tome cuidado para não direcionar jatos de alta
pressão diretamente para os rolamentos, para não danificar suas vedações;
• Verifique se todos os componentes estão bem fixados. Depois de lava-
da, exponha seu equipamento ao sol por aproximadamente um dia para
secagem completa. Após estar seca, lubrifique todos os tipos de corren-
tes, elementos roscados e peças em aço que tiverem sofrido desgaste
natural e, portanto, poderão sofrer corrosão;
• Pinte os locais onde foi danificada a pintura, para evitar ferrugem.
Guarde a plataforma em local seco e bem protegido, prolongando, assim,
sua vida útil.
Anotações
4. Equipamentos de proteção individual
Você é o único responsável pela sua própria segurança. Trabalhar com

segurança não protege só a si, mas também às pessoas que estiverem ao seu
redor. Não use roupas largas, jóias ou outros objetos soltos que podem pren-
der-se nos comandos ou em outras partes da colheitadeira.
Use todas as roupas e os dispositivos de proteção, chamados de Equipa-
Anotações
mento de Proteção Individual (EPIs). Para operações utilizando tratores agrí-
colas, destaca-se a necessidade de uso dos seguintes EPIs:
• Óculos ou máscara de proteção;
• Protetores auriculares para os ouvidos;
• Máscara de proteção ou filtro para respirar;
• Roupas especiais;
• Luvas de trabalho; e
• Sapatos de proteção contra acidentes.
CONCLUSÃO
A sua segurança e a dos outros ao seu redor é de sua responsabilidade.

Operar uma colheitadeira agrícola com cuidado é fundamental para a seguran-
ça do operador e da máquina. As consequências de uma operação irresponsá-
vel ou incorreta podem ser fatais. Agora que você já possui os conhecimentos
necessários, coloque-os em prática!
49
50
1) Os adesivos de segurança são aplicados para orientar o operador em

relação a qualquer risco de danos ou acidentes, que possam ocorrer durante o
preparo ou a operação do equipamento. São também conhecidos como:
( ) Adesivos de advertência.
( ) Adesivos de cuidado.
( ) Adesivos de chamada.
( ) Adesivos de prevenção.
2) Os EPIs são muito importantes para a segurança dos operadores de

trator agrícola. Dentre os EPIs exigidos, destacam-se:
( ) Máscara de proteção ou filtro para respirar.
( ) Bermudas de tactel ou tecido fino.
( ) Joelheiras e cotoveleiras.
( ) Protetores auriculares para os ouvidos.
3) Para as colheitadeiras, indicam-se procedimentos de manutenção dis-

tintos no início e no final da safra. Após o término da colheita, recomenda-se
que se realize uma limpeza completa da plataforma, revise e lubrifique os com-
ponentes que necessitam de lubrificação.
Anotações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Anotações
ABNT (2003). Associação Brasileira de Normas Técnicas. Máquinas rodo-
viárias – Produtividade de máquina – Vocabulário, símbolos e unidades.
Projeto 48:000.01-060:2003. ABNT/CB-48 – Comitê Brasileiro de Máqui-
nas Rodoviárias.
AGOSTINI, M. D. (2002). Manual de Biossegurança: pequena propriedade
agrícola. Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biotec-
nologia Industrial, da Faculdade de Engenharia Química de Lorena.
CASE IH BRASIL. Colheitadeiras agrícolas CASE IH Brasil. Disponível em
<http://www.caseih.com.br>. Acesso em 5 de maio de 2010.
FILHO, A. G. S.; SANTOS, J. E. G. G. (2001). Apostila de Máquinas Agrícolas.
Departamento de Engenharia Mecânica, Faculdade de Engenharia, Universi-
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FURLANI, C. E. A.; SILVA, R. P. (2006). Tratores Agrícolas, Apostila Didática nº
3. Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola, Jaboticabal, SP.
GURGEL (2009). Trator Agrícola, Modelo TA 01. Manual de Instrução. Gurgel.
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MASSEY FERGUSON (2007). Colheitadeiras Advanced, Soluções de colheita
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NEW HOLLAND. Colheitadeiras agrícolas New Holland. Disponível em <http://
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PACHECO, E. P. (2000). Seleção e custo operacional de máquinas agrícolas.
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SAAD, O. Seleção do equipamento agrícola. 4ªed. São Paulo: Nobel, 1986.
126p.
SANTOS FILHO, A. G.; SANTOS, J. E. G. G (2001). Apostila de máquinas agríco- Operador de Colheitadeira Agrícola
las, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus Universitário de Bauru,
Faculdade de Engenharia, Departamento de Engenharia Mecânica.
STARA. Manual de instruções e catálogo de peças - plataforma de milho BRA-
VA. STARA S.A. Ind. de Implementos Agrícolas. Disponível em <www.stara.
com.br/web/files/files/181.pdf>. Acesso em 08 de maio de 2010.
51

Colheitadeira Alta 24082010

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Anotações

Operador de Colheitadeira Agrícola

Elaboração, conteúdo técnico, diagramação e ilustração

Fale com o SEST/SENAT

Operador de colheitadeira agrícola : apostila do aluno.

1. Máquina agrícola. I. Serviço Social do Transporte.

Referências Bibliográficas ..................................................................................................................................... 51

Desejamos-lhes boas vindas ao curso de Operador de Colheitadeira Agrícola! Vamos trabalhar

Os objetivos desta unidade são:

A colheita é a última atividade realizada no campo durante o processo de

O trabalho de produção agrícola é realizado em várias etapas cronolo-

1.1. Operações agrícolas

Uma operação agrícola é toda atividade direta e permanentemente rela-

a execução de operações diferentes daquelas a que foram

1.2. Classificação das máquinas agrícolas

Devido à sua diversidade, existem várias maneiras de classificar as má-

Agrupamento de máquinas agrícolas

(inversão de leiva). Constituem-se de arados de aivecas,

Colheitadeiras ou colhedoras são máquinas agrícolas utilizadas na co-

c) De arrasto: máquinas que possuem um motor auxiliar independente,

3. As vantagens no uso de colheitadeiras modernas

Desde seu surgimento, as colheitadeiras passaram por diversos proces-

mandos eletro-hidráulicos, sistemas de controle da plataforma automáticos e

Na agricultura moderna, as colheitadeiras agrícolas são, sem dúvida,

Operador de Colheitadeira Agrícola

1) As colheitadeiras são consideradas máquinas agrícolas classificadas no

2) As colheitadeiras de arrasto são máquinas que:

3) A ABNT – NB-66 define que uma máquina agrícola é aquela projetada

São objetivos desta unidade:

A crescente mecanização na produção agrícola permitiu maior regulari-

A cabine de comando da colheitadeira fica em posição elevada, aproxi-

A possibilidade de visualizar o tanque permite ao operador ve-

1.1 Assento do operador

As poltronas possuem suspensão a ar, permitindo um manejo confortá-

O painel de controle situa-se, em geral, à direita do operador, e apresenta

Algumas cabines possuem painéis digitais que fornecem informações

O manche hidrostático comanda a velocidade e o sentido de deslocamen-

As plataformas devem ser robustas e de fácil manutenção. Nas culturas

Existem plataformas específicas para a colheita de determinadas pro-

2.1 Regulagem da velocidade da plataforma

Operador de Colheitadeira Agrícola

Para efetuar a troca das rodas dentadas, proceda da seguinte forma:

Se necessário, poderá ser feita uma troca de posição da roda

dentada dianteira com a roda dentada traseira, ou vice-versa.

2.2 Regulagem da velocidade do caracol recolhedor

Para melhor desempenho de recolhimento, é necessário ajuste na ve-

Para efetuar mudanças na rotação, proceda da seguinte forma:

• Na ponta do eixo, retire o pino-trava (seta D);

Os tanques permitem que a colheitadeira permaneça operando

Para executar bem o seu trabalho, é imprescindível que o operador co-

Operador de Colheitadeira Agrícola

1) As colheitadeiras possuem uma cabine ergonomicamente projetada,

2) São componentes básicos de todas as colheitadeiras agrícolas:

3) Nas plataformas de milho, o ângulo de ataque dos bicos divisores favo-

São objetivos desta unidade:

A colheita de cereais envolve as etapas de corte, alimentação, trilha, se-

Desde sua invenção os rotores sofreram grande evolução, com ganhos

Existem basicamente três tipos de sistemas (ou mecanismos) de trilha

em qualquer condição de umidade, graças ao cilindro de alta inércia.

Atrás do cilindro trilhador pode existir, em algumas colhedoras,

A primeira etapa da colheita é executada pela plataforma de corte. Inde-

“bolos” ou uniformemente), as aletas conduzem o material de forma constan-

Todas as pessoas envolvidas com a operação das colheitadeiras agrícolas

A maior parte desses equipamentos contém adesivos indicativos sobre