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TRANSPORTADORES DE CORREIA

TR ANSPOR
RANSPOR
ANSPORTTADORES DE CORREIA
CORREIA

CVRD, Projeto Sossego, TC da pilha pulmão formada pelo britador giratório primário

Ferro Minera Orinoco, Mina de Los Barrancos, Venezuela

A linha de transportadores Metso Soluções padrão ou especiais, escolhi-


Minerals / Faço , em quantidade de tipos das pelo Departamento Técnico Metso,
e tamanhos de componentes, é capaz com experiência de 60 anos em proje-
de suprir qualquer necessidade de mo- tos e fabricação de equipamentos para
vimentação de material em mineração, mineração, garantem o ótimo desempe-
pedreiras ou instalações industriais, in- nho e funcionamento, com mínimo de
dependente da capacidade ou distância custo de investimento e operação de
de transporte. toda a instalação.

7- 1
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
COMPONENTES DE TR ANSPOR
TRANSPOR
ANSPORTTADORES DE CORREIA
CORREIA
ROLETES tadora de modo a controlar o deslo-
Rolete é um conjunto de rolos geralmen- camento lateral da mesma, usualmente
te cilíndricos e seu suporte. Os rolos são utilizado tanto no trecho carregado quan-
capazes de efetuar livre rotação em tor- to no de retorno.
no de seu eixo, e são usados para supor- 5. Rolete de transição - Conjunto
tar e/ou guiar a correia transportadora. de rolos localizados no trecho carregado
Normalmente dividem-se em 8 tipos: próximo aos tambores terminais, com a
1. Rolete de carga - Conjunto de possibilidade de variação do ângulo de
rolos no qual se apóia o trecho carregado inclinação dos rolos laterais para susten-
da correia transportadora. O conjunto tar, guiar e auxiliar a transição da correia
pode ter três rolos, ou quatro, no caso dos entre roletes e tambor.
roletes ESI (Energy Saving Idlers) em que 6. R olet
Rolet
oletee de anéis - Tipo de rolete
os dois rolos centrais ficam em balanço. de retorno onde o(s) rolo(s) é (são)
2. Rolete de retorno - Conjunto de constituído(s) de anéis de borracha es-
rolos no qual se apóia o trecho de retor- paçados, de modo a evitar o acúmulo do
no da correia. material no rolete e promover o despren-
3. Rolete de impacto - Conjunto de dimento do material aderido à correia.
rolos localizados no ponto de carrega- Rolet
7. R olete
olet espiral
e espiral - Tipo de rolete de
mento, destinados absorver o choque retorno onde o(s) rolo(s) tem forma es-
resultante do impacto do material sobre piral destinada a promover o desprendi-
a correia. mento do material aderido à correia.
4. Rolete auto-alinhador - Con- 8. Rolete de catenária - Conjunto
junto de rolos dotado de mecanismo de rolos suspensos dotados de
pivotado acionado pela correia transpor- interligações articuladas entre si.

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Designação dos Roletes Metso Minerals da Nova Série Notas:
TRANSPORTADORES DE CORREIA

20 2 4 - ( ) 1. Os roletes para correias de 16” e 20” para as séries T2024A, T2024AD, 2024A e 2024AD são formados por dois
rolos inclinados a 20 graus.
Diâmetro do eixo em mm
A: Rolamento de esferas / 2. As referências às séries Metso Minerals antigas são de 29/07/85 em diante.
Identificação do rolamento
encaixe com adaptador 3. Os rolos de retorno com anéis S2024A têm diâmetro de 102 mm. A série antiga S-144B tem diâmetro de 125 mm.
Diâmetro do tubo em polegadas

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AD: Rolamento de esferas / 4. Utilizar as séries tipo “A” somente para reposição (salvo indicação em contrário).
COMPONENTES - LINHA DE ROLETES METSO

encaixe DIN 5. As séries tipo T2024A e T2024AD se referem a rolos termoplásticos.


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COMPONENTES E ACESSÓRIOS
AUTO-ALINHAMENTO DA CORREIA HeavyDuty
Padrão A mesma construção básica do modelo
Para que o sistema de vedação, mon- standard mas numa versão mais robusta
tado na região de carregamento, possa para aplicações mais pesadas. Apropriada
trabalhar corretamente, a pré-condição para correias transportadoras com cabos
é que a correia esteja alinhada. Redu- de aço e com velocidade superiores a 3,5
zir as perdas de material aumenta a m/s. Quanto mais larga a correia e quanto
rentabilidade e propicia um melhor am- maior a velocidade, mais rapidamente ocor-
biente de trabalho. O Auto Alinhamen- rem danos e mais altos serão os custos. O
to de Retorno restringe ativamente o
Auto Alinhamento de Retorno HD propor-
desalinhamento e efetua constante
controle na correia. O rolo guia detec- ciona uma grande economia sob a forma
ta o desalinhamento da correia, fazen- de menor desgaste na correia, rolos e es-
do com que o rolo central corrija este trutura do transportador. Maior disponibili-
desalinhamento. Não existem riscos de dade através da redução do risco de para-
esmagamento e a fricção diminuta ofe- das involuntárias. Como os demais mode-
rece uma solução praticamente livre de los, sua montagem é fácil e praticamente
manutenção. dispensa manutenção.

Reversível
mamente fácil de instalar. O rolo guia
O maior problema de correias desalinha-
das está nos transportadores reversíveis. detecta qualquer deslocamento lateral
A maioria dos métodos usados em trans- da correia e o rolo central corrige a dire-
portadores comuns não funciona neste ção da mesma. O Auto Alinhante Rever-
caso. A Trellex desenvolveu um Auto sível corrige um constante problema da
Alinhante para correias reversíveis que manutenção, reduz os custos operacionais
requer um mínimo de espaço e é extre- e aumenta a disponibilidade.

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ROLETES ESI
tes durante o transporte; (2)
resistência devido à defor-
mação da cobertura inferior
da correia quando em con-
tato com o rolo e (3) resis-
tências dos rolamentos e da
vedação.
O sistema ESI consiste em subs-
tituir o rolo central por um par de
rolos mais leves montados em balancim
O sistema ESI pode proporcionar redu- articulado, diminuindo assim os interva-
ções de até 35% no consumo de energia los na correia e a pressão sobre o rolo
em correias de longa distância, além de central, que normalmente recebe 70%
propiciar vida útil mais longa para o equi- da carga total.
pamento.
Qualquer redução de atritos num trans-
portador de correia reduz diretamente a
força de tração, e portanto, a potência ins-
talada requerida.
Há três tipos básicos de resistência con-
tra o deslocamento da correia e material
sobre os roletes: (1) resistência do mate-
rial e correia, devido à elevação e movi-
mentação dos mesmos entre dois supor-
tes, provocando deslocamentos constan-

Os direitos do projeto ESI estão prote-


gidos por patentes requeridas no Bra-
sil, com extensões nos EUA, Alemanha,
Austrália, Chile entre outros países.

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TRANSPORTADORES DE CORREIA
ROLETES ESI
Com esta nova configuração vertido começa imediatamente a ge-
• Há uma redução de distância dos vãos rar benefícios.
livres da correia O suporte balancim articulado é for-
• A carga por rolo e a pressão de contato necido com medidas de encaixe
com a correia são reduzidos em 50% iguais ao do rolo convencional, po-
dendo ser montado em suporte tra-
• Redução do consumo de energia em até dicional sem necessitar de quaisquer
35%* adaptações.
• Redução de custo em roletes em até • Correias novas: Instalação do Sis-
25% tema ESI (balancim e quatro rolos mais
• Aumento da vida útil da correia e dos leves).
rolos • Áreas de aplicação:
Transportadores de longa distância
* Obs. : tais resultados se aplicam a trans- Transportadores de alta capacidade
portadores de alta capacidade e longa
distância. Transportadores regenerativos
RETORNO DO INVESTIMENTO
O gráfico a seguir mostra o ganho de energia • Correias existentes: Redução de
em kWh/hora de operação em 1 km de com- até 35% de energia elétrica e aumen-
primento de transportador. to de até 3 vezes a vida útil da cor-
reia, além da redução do custo dos
rolos.
• Correias novas: Reduções na
motorização (motores elétricos de
menor capacidade, redutores e
acoplamentos). Rolos, tambores, es-
trutura metálica e contra-pesos mais
leves.
Rolos intercambiáveis
Os rolos centrais ESI são idênticos aos
rolos laterais, permitindo até um rodí-
zio entre eles, o que representa eco-
nomia adicional no estoque de peças
de reposição.
APLICAÇÕES
O sistema ESI pode ser utilizado nos trans-
portadores de correia já existentes, bem
como em novos projetos.
• Correias existentes: Substituir o rolo cen-
tral por um balancim e dois rolos mais leves.
O interessante é que a introdução do ESI
pode ser feita gradativamente dentro do pro-
grama de manutenção e cada metro con-

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ROLOS TERMOPLAST
3 componentes
termoplásticos

Ponta de
zamack
Rolamento
de esferas
6204-2RS

ou encaixe
DIN com
eixo
passante

Fixação por ajuste forçado


na ponta do eixo e no
rebaixo do corpo suportam Vedação
as cargas axiais e radiais quíntupla

•C AR
CAR
ARAACTERÍSTIC AS INO
CTERÍSTICAS VADOR
INOV AS
ADORAS EFICIÊNCIA C OMPR
COMPR
OMPRO OVADA
• AL TA EFICIÊNCIA
ALT Foram realizados e documentados exaus-
• LLONGA
ONGA VIDA ÚTIL tivos testes de laboratório com os rolos
da série T (Termoplast), simulando condi-
- Vedação quíntupla, estanque e de alta ções extremamente agressivas pela apli-
confiabilidade, composta de labirinto e cação de minério de ferro abaixo de 200
mais quatro lábios, com assentamento de mesh e testes em campo no sistema de
alta precisão, na face retificada do rola- recuperação de areia da Fundição Metso
mento. Brasil e em milhares de unidades já em
- Menor deflexão no eixo e conseqüen- operação. Resultado: Em comparação
te maior vida para o rolamento. com rolos de outras procedências tam-
- Eliminação da solda entre o corpo (tubo) bém testados, os novos rolos com com-
e a tampa. ponentes termoplásticos revelaram
baixíssimo índice de contaminação na
- Encaixe de alta precisão da tampa ga- graxa do labirinto e apresentaram eleva-
rante o alinhamento dos rolamentos. da durabilidade.
- Rolamento vedado de fábrica, tipo 2RS.
- Componentes termoplásticos de alta
resistência mecânica, à corrosão e a ata-
ques químicos.
APLICAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO CEMA B
- Pedreiras
- Usinas de Açúcar e Álcool
- Fertilizantes e Indústrias Químicas
- Grãos
- Pequenas e Médias Minerações

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ROLOS TERMOPLAST
R OLO D E C AR GA T- 2024A R OLO D E C AR GA T- 2024AD
P eso P eso
C orreia A B C C orreia A B C
(kgf) (kgf)
16" * 278 256 250 3,4 16" * 276 258 250 3,4
20" * 308 286 280 3,8 20" * 306 288 280 3,7
24" 258 236 230 3,2 24" 254 236 228 3,1
30" 308 286 280 3,8 30" 306 288 280 3,7
36" 343 321 315 4,2 36" 358 340 332 4,2
42" 408 386 380 4,6 42" 411 393 385 4,7
R OLO D E R ETOR N O LISO T- 2024A R OLO D E R ETOR N O LISO T- 2024AD
16" * 528 506 500 6,7 16" * 534 508 500 6,7
20" * 628 606 600 7,9 20" * 618 592 584 7,8
24" 728 706 700 9,2 24" 719 693 685 9,0
30" 896 876 870 11,4 30" 871 845 837 10,9
36" 1048 1026 1020 13,2 36" 1024 998 990 12,9
42" 1198 1176 1170 15,1 42" 1176 1150 1142 14,8

*Obs.: Estes roletes são formados


por suporte e dois rolos

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COMPONENTES E ACESSÓRIOS
TAMBORES MOTRIZ
São elementos importantes em um trans- Localizações
portador de correia, no que tange à trans- Podemos ter as seguintes localizações
missão de potência, dobras, desvios e re- para o acionamento:
tornos da correia. Em um transportador
podemos ter os seguintes tipos de tam- • Cabeceira
bores:
MOTRIZ
serve para transmitir o torque.
MOVIDO
- Retorno: para o retorno da correia.
- Esticador: para se dar a tensão neces-
sária à correia e absorver o esticamento
da mesma. • Central
- Dobra: utilizados sempre que seja ne-
cessário um desvio no curso da correia.
- Encosto: para aumentar o ângulo de
contato do tambor de acionamento.
Os tambores cilíndricos podem ser: com
ou sem revestimento e nestas três clas-
ses:
- Planos: aplicação geral.
- Abaulados: para efeito de alinhamen-
to da correia.
- Aletados: para transporte de materiais
muito abrasivos ou granulados, com
tendência a aderir à correia.
CONSTRUÇÃO

Ligação
Corpo Disco lateral Eixo
eixo/cubo
chapa chapa si m ring feder
• Retorno
chapa tipo turbina si m ring feder

chapa chapa si m chaveta

chapa chapa si m taper lock

chapa fundido não não

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TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
CONJUNTOS DE A
ONJUNTOS CIONAMENT
ACIONAMENTO ST
CIONAMENTO ANDARD - LINHA R
STANDARD
Largura
C. A. P eso
da A B C D E F H Motor Redutor Correia
nº kg f
correia
IV
16" 500 620 630 208
pólos R - 60
20" 600 720 730 218
1 665 400 310 340 2 A - 60
24" 700 820 830 233
3 1:14
30" 870 990 1000 243
4 hp
16" 500 620 630 274 IV
20" 600 720 730 284 pólos R - 60
2 24" 700 820 660 400 830 420 340 294 5 A - 68
30" 870 990 1000 313 6 1:14
36" 1020 1140 1150 328 7,5 hp
16" 500 620 750 406 IV
20" 600 720 850 419 pólos R - 90
3 24" 700 820 735 400 950 486 340 431 10 B -71
30" 870 990 1120 451 12,5 1:14
36" 1020 1140 1270 470 15 hp
IV
20" 600 720 800 908
pólos
24" 700 820 936 935
4 850 400 620 340 20 R - 120 B - 90
30" 870 990 1100 974
25
36" 1020 1140 1250 1010
30 hp
Obs: Os conjuntos de acionamento nº 2, 3 e 4 podem ser fornecidos com freio contra-recuo.

CONJUNTOS DE ACIONAMENTO 1, 2 e 3

CONJUNTOS DE
ACIONAMENTO 4

Tambor de encosto: d =
250 mm p/ 20” a 36”

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COMPONENTES E ACESSÓRIOS
CONJUNTOS DE A
ONJUNTOS CIONAMENT
ACIONAMENTO ST
CIONAMENTO ANDARD - LINHA S
STANDARD

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COMPONENTES E ACESSÓRIOS
1 - Os componentes do conjunto são de Os conjuntos de motorização Metso/Faço
fácil desmontagem e podem ser adapta- são fabricados com a velocidade nomi-
dos a qualquer transportador por meio nal de 100 m/min para a linha R e 120 m/
de quatro ou oito parafusos fixados à es- min para a Linha S. Contudo, a transmis-
trutura. são feita através de correias em “V” per-
Motor: IV pólos, totalmente fechado mite a variação da velocidade de opera-
com ventilação externa - ( TFVE ). ção do transportador.
R edut or
or:: Linha “R” ou “S”. Fabricação
edutor 2 - Os sistemas de motorização simples,
Metso/Faço, especialmente construído com potências acima de 40 hp ou acima
para tal finalidade, com dispositivo con- de 80 hp, no caso de acionamento duplo
tra-recuo montado internamente à car-
com redutor padrão, são fabricados inde-
caça (exceto para o R - 40).
pendentemente do transportador. O con-
Tamb
amboror
or:: Fabricado em diversos diâme- junto é montado sobre bases sólidas, não
tros, com revestimento de borracha para sendo fixado à estrutura do transporta-
todas as potências no caso da linha S e dor.
somente para potência iguais ou superi-
ores a 10 hp, no caso da linha R. É fixado Para potências acima de 75 hp, usa-se
ao eixo por meio de chavetas e com acoplamentos hidráulicos para garantir
mancais tipo SNH e/ou monobloco MP. uma partida suave ao transportador.

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COMPONENTES E ACESSÓRIOS
TAMBORES SEM EIXO medições de tensões em campo com
strain-gauge.
Os fatores de segurança usados no
dimensionamento sempre prevêem a fa-
diga, garantindo vida ilimitada ao produto.

A segurança operacional de um sistema


de correias transportadoras é a soma da
confiabilidade dos componentes usados.
Embora as interrupções possam ser
provocadas pelo colapso de qualquer
elemento envolvido, a experiência indi- Construção
ca os tambores de transportadores como
ponto de maior vulnerabilidade, especi- As tampas laterais fundidas em aço liga
almente em tambores submetidos a al- incorporam as pontas de eixo para apoio
tas cargas. no mancal.
As falhas mais comuns ocorridas normal- A junção soldada do corpo calandarado
mente localizavam-se nas laterais dos com as tampas laterais foi cuidadosamen-
tambores. te estudada.
Fabr ic
abric ação
icação
S olução FFinal
inal - Tamb or sem eix
ambor o
eixo
As tampas são fundidas em aço liga, pré-
A solução definitiva para problemas me- usinadas e testadas com ultra-som, líqui-
cânicos dos projetos convencionais foi do penetrante e partículas magnéticas.
alcançada dentro de recente desenvolvi-
mento do novo desenho de tambor sem Corpo de aço certificado calandrado e
eixo. tampas soldadas em processo automáti-
co de arco submerso. Usinagem final do
O arranjo elaborado apresenta um con- conjunto garantindo o perfeito alinha-
junto monobloco de laterais com pontas mento e centragem.
salientes de eixo unidas ao corpo princi-
pal. A total ausência de pontos frágeis de Linha Disponível
ligação elimina as possibilidades de fa-
lhas estruturais. As dimensões dos tambores são defini-
das pelo comprador em função da ne-
O novo desenho, embora inovador no cessidade da instalação.
campo de correias transportadoras, já é
muito experimentado em outras aplica- De acordo com a tabela da página se-
ções como tambores de guinchos e mo- guinte, os tamanhos básicos da linha leve
inhos de bolas. podem ser fabricados para atender trans-
portadores com larguras de 24" a 42".
Projeto Fabricamos também uma linha pesada
O projeto foi desenvolvido através do para transportadores de até 96” de largu-
método de cálculo computadorizado de ra e cargas admissíveis no tambor de até
elementos finitos e confirmado pelas 280 toneladas.

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TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
TAMBORES SEM EIXO
PARA APLICAÇÃO LEVE

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TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
ESTICADORES ESTRUTURAS METÁLICAS
A principal função dos esticadores é garantir a METSO
tensão conveniente para o acionamento da cor- As estruturas metálicas Metso/
reia, e, além disso, absorver as variações no com- Faço para sistemas de correias
primento da correia causadas pelas mudanças transportadoras carcterizam-se
de temperatura, oscilações de carga, tempo de pela robustez, desenho funcional
trabalho, etc. e facilidade de montagem. For-
Três tipos de esticadores são disponíveis: mam uma linha padronizada que
cobre as necessidades
Esticador por parafuso dimensionais de instalações de
Construído em uma só estrutura, com o tambor qualquer tipo ou tamanho. São
de retorno. Ajustado manualmente, proporcio- fabricadas com altura de treliças
na a tensão correta na correia. Aplicado em trans- de 400 mm até 2500 mm, per-
portadores de comprimento até 35m , depen- mitindo vão livre de até 40 m.
dendo da largura da correia ( ver tabela pág. 7-
43). As colunas de apoio, em seis ti-
pos básicos, possibilitam a insta-
Esticador vertical por gravidade lação de correias em alturas até
É composto de três tambores, suportes e guias, 50 m.
sendo que os tambores são encaixados e de fá- As robustas torres de transferên-
cil remoção. cia e motorização permitem a
O conjunto pode ser instalado em qualquer pon- instalação de possantes
to da estrutura sem necessidade de furá-la. acionamentos, mesmo em altu-
ras elevadas.
Esticador horizontal por gravidade
Soluções padrão ou especiais
Possui as mesmas vantagens do esticador ver- com as características mais con-
tical por gravidade, sendo mais econômico venientes para cada caso, podem
devido aos custos de instalação. É montado ser projetadas pelo Departamen-
em um carrinho juntamente com o tambor to Técnico da Metso, que conta
de retorno e desloca-se sobre trilhos. Utilizá-
com experiência de vários anos
vel em todos os tipos de transportadores.
em projeto e fabricação de es-
truturas, como também em sis-
temas completos de correias
transportadoras.
ESTR UTUR
ESTRUTUR
UTURASAS EM TRELIÇA
São fabricadas em seis tamanhos
padrão para cada largura de cor-
reia.
As laterais soldadas são as mes-
mas para todas as larguras e são
fabricadas nas seguintes alturas:
400 - 600 - 800 - 1000 - 1500 -
2000 mm.
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TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
O contraventamento lateral é fei-
to por travessas parafusadas, po-
dendo-se transportar as estrutu-
ras desmontadas, a fim de dimi-
nuir o espaço ocupado e facilitar
o transporte. A fixação dos passa-
diços laterais, simples ou duplos
e coberturas de correias pode ser
feita nas próprias estruturas.
Os vãos livres permitidos, variam
entre 8 e 38 m, em função dos
tipos de treliça usados e das car-
gas aplicadas.

ESTRUTURAS EM GALERIA
Para vãos maiores que 25 m ou
para transportadores super pesa-
dos, podem ser utilizadas estru-
turas em forma de galeria, onde
as vigas de apoio do próprio trans-
portador, bem como os passadi-
ços, ficam dentro da galeria.
As alturas de laterais padrão po-
dem ser de 2000 e 2500 mm,
permitindo vãos livres até 44 m.
O Departamento Técnico da
Metso poderá projetar galerias es-
peciais, conforme a solicitação do
cliente.
A colocação de cobertura de te-
lhas de cimento amianto ou de
chapas de alumínio, pode tornar
as galerias totalmente fechadas.

ESTR UTUR
ESTRUTUR AS EM VIGAS “ U
UTURAS U””
Utilizadas nos transportadores pe-
sados e fornecidas em qualquer
bitola.

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TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
ACESSÓRIOS Estrutura de montagem
Tr emonha de C a rrga
Ca ga A construção mais forte e completa para
instalar a Barra de Impacto Trellex é utili-
A construção super reforçada assegura
zando uma estrutura de apoio. Este siste-
uma longa resistência à abrasão e ao
ma substitui os rolos de impacto. Os braços
impacto, sob as mais severas condições
da estrutura são ajustáveis, tornando rápi-
de trabalho.
da e simples a instalação do sistema e a
O desenho especial do sistema de substituição das Barras de Impacto
vedação da tremonha com a correia ga- desgastadas. Devido ao ajuste dos braços
rante excelente distribuição do mate- laterais, a borda da correia é devidamente
rial, evitando escape de material trans- apoiada, fazendo com que o sistema de
portado e diminuindo o desgaste da vedação atue corretamente.
correia.

B ar
arrr a de Impac
Impactto Tr elle
ellexx
As Barras de Impacto Trellex são utilizadas A daptador Tr elle
ellexx
quando se necessita combinar altos níveis O Adaptador é um produto com exce-
de absorção de energia com baixa fricção. lente relação custo-benefício que simpli-
Sua área de trabalho natural é na região de fica a montagem das barras de Impacto.
carregamento do transportador, onde subs- O Adaptador é feito sob medida para se
tituem os tradicionais rolos de impacto.
ajustar diretamente aos suportes dos ro-
O sistema de fixação com parafusos T tor-
los já existentes e recomendado para apli-
na a instalação rápida e simples. As Barras
cações mais leves que a da estrutura.
de Impacto Trellex não possuem peças mó-
veis e, por isso, eliminam problemas com
rolamentos avariados e rolos travados.

7- 17
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
SISTEMA DE VEDAÇÃO ples, devido ao fato de a placa em que a
Bloco PU tira de borracha é fixada, ser instalada
com parafusos contrapinados voltados
O Bloco de Vedação Trellex é um sistema
para o conduto. Quando estes são afrou-
eficaz para vedação da correia transpor-
xados, a tira desliza automaticamente para
tadora no local de carga. Para evitar des-
baixo em direção à correia transportado-
perdício de material entre as emendas,
ra. Em seguida, apertam-se novamente os
os blocos se sobrepõem uns aos outros.
parafusos contrapinados. A manutenção é
Os blocos de poliuretano são mantidos
simplificada e reduzem-se as perdas de
na posição por um perfil de alumínio fixo
material.
com um prendedor de destravamento
rápido, o qual torna a montagem e ajuste
fáceis e rápidos. Com isso, reduzem-se
os custos de assistência técnica e manu-
tenção. O material dos blocos é de longa
vida e benéfico para a correia transporta-
dora. Com menores perdas de material,
reduzem-se os custos de limpeza e ob-
tém-se um melhor ambiente de traba-
lho.

Protetor de Carga
O Protetor de Carga é uma parte do siste-
ma de vedação, montado no interior do
chute para impedir que o material carre-
gado pressione diretamente sobre a tira
de vedação. Desse modo, cria-se um es-
paço somente para poeira e material fino,
com um aumento de eficiência da tira de
vedação. O Protetor de Carga constitui-
Snap-on se em uma unidade pré-moldada de bor-
Um sistema de vedação adequado para racha facetada de 15 mm, reforçada na
vedar ao longo de todo o transportador. parte de trás por uma placa de aço. A bor-
A tira de borracha injetada é encontrada da inferior é de borracha para evitar da-
em grandes comprimentos, eliminando nos à correia transportadora. Revestindo-
completamente emendas e reduzindo se o interior do chute com borracha, ob-
os riscos de desperdício. A implantação é tém-se uma certa redução de ruído, que
rápida e fácil com o mecanismo de presi- contribui adicionalmente para um melhor
lhas ( Snap-on ). O ajuste é muito sim- ambiente de trabalho.

7- 18
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Tira de Borracha de Deslizamento Guias Laterais
Tr elle
ellexx Utilizadas nos casos onde existe a ten-
A Tira de Borracha de Deslizamento dência de o material derramar da cor-
Trellex é especialmente destinada às cor- reia. Sua aplicação também é indicada
reias transportadoras com laterais na zona de carregamento, com o pro-
acanaladas. A Tira de Borracha de longamento da tremonha.
Deslizamento Trellex apóia a borda da cor-
reia e evita o flexionamento desta entre
os rolos, proporcionando uma superfície
de vedação uniforme. A Tira de Borracha
de Deslizamento Trellex possui uma su-
perfície de polietileno ultramolecular de
baixo atrito e boa resistência ao desgaste
e pode ser instalada de diversos modos.
Por exemplo, em combinação com a Bar- T r emonha C en
entt rra
Cen al
ra de Impacto Trellex numa área de carga, Destinada ao carregamento em qual-
ou em aplicações mais leves numa cha- quer ponto do transportador. Sua
pa moldada que substitui os rolos late- vedação é feita por lâminas de borra-
cha ajustáveis.
rais. Uma terceira alternativa é um supor-
te especial em que o ângulo, a largura e Calha de descarga
a altura são ajustáveis. Isto significa que a Utilizada para facilitar a transferência
correia transportadora recebe o melhor de material de um transportador para
suporte possível e a tira de vedação pode outros equipamentos, como:
atuar numa superfície plana. Sua confi- britadores, peneiras ou outros trans-
guração permite manter os suportes dos portadores. São construídas em cha-
rolos já existentes desde que o suporte pas de aço, com ou sem revestimento
especial seja montado entre estes. A ins- e parafusadas na estrutura da cabecei-
ra do transportador.
talação e substituição de unidades gastas
são realizadas rápida e facilmente.

7- 19
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
• COBERTURAS: rolos, contribuindo assim para uma ma-
a)- Superior - usada nos transporta- nutenção mais simples.
dores onde o material necessita prote-
ção contra intempéries. Protege tam-
bém as correias, evitando o
ressecamento pela ação do sol.
b)- Inferior - são chapas de proteção
colocadas no retorno da correia para
evitar que materiais da parte superior,
sujeira ou qualquer corpo estranho cai-
am no lado limpo da correia, danifican-
do os tambores e a própria correia.

• Capas Antipoeira
A Capa para Transportador Trellex é um
sistema modular constituído de arcos de
aço, tubos de suporte, uma tira de borra-
Coberturas Metálicas cha de trava rápida para fixação. O siste-
Nossas coberturas são uma robusta cons- ma é simples e de montagem rápida, per-
trução de alumínio ou chapa galvanizada mitindo inspecionar a correia e rolos de
que protege eficazmente o material, evi- ambos os lados do transportador. O ma-
tando que este seja soprado pelo vento terial transportado recebe proteção con-
para fora do transportador. O ambiente tra intempéries e simultaneamente me-
de trabalho é melhorado ao mesmo tem- lhora-se o ambiente de trabalho e o meio
po que se eleva a segurança. A robusta ambiente, visto que o material continua
construção também é apropriada para sobre a correia.
climas frios com muita neve.
Em transportadores inclinados e não co-
bertos, as chuvas podem causar grandes
problemas, removendo quantidades de
material transportado. Isto pode ser eli-
minado com a utilização das Coberturas
Trellex. As laterais podem ser facilmente
abertas para inspeção ou substituição de

7- 20
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
EQUIP AMENT
EQUIPAMENT
AMENTOS OS P AR
PAR
ARA A LIMPEZA DA
LIMPEZA montadas numa canaleta de alumínio,
CORREIA tornando a montagem e substituição de
Indispensáveis em todos os transpor- lâminas rápida e simples. Os tensores das
tadores, principalmente nos de carga molas asseguram a pressão correta con-
abrasiva ou pegajosa. Aumentam a vida tra a correia transportadora, bem como
reduzem a necessidade de manutenção.
da correia e dos tambores proporcio-
nando ao transportador um perfeito
funcionamento.
São os seguintes dispositivos mais
comumente empregados na limpeza
de correias:
Raspadores
Utilizados em contato com o lado sujo
da correia, após o tambor de descarga
do material (tambor de cabeceira ou
de tripper). Nesta posição, o material Raspador Secundário
raspado cai na calha de descarga, evi- Restos de materiais finos podem ficar na
tando danos aos tambores de desvio e correia. Neste caso, um raspador secun-
aos roletes de retorno. Os mais comuns dário é montado após o raspador primá-
são de lâminas simples ou múltiplas. rio para obter o melhor efeito de limpe-
za. Se material fino e seco está sendo
transportado, será suficiente aplicar um
raspador secundário. A mesma canaleta
de alumínio é usada para o raspador pri-
mário e o raspador secundário. As lâmi-
nas são de metal duro vulcanizado com
borracha flexível que lhes permite um
movimento individual. Um tensor de mola
mantém a pressão, reduzindo ao mínimo
a necessidade de intervenção para ajus-
te. O raspador secundário também fun-
Raspador Primário ciona com grande eficiência em trans-
O raspador primário é posicionado no portadores reversíveis.
tambor de descarga, que pode ser de
acionamento, pouco abaixo do fluxo de
material e consiste de vários segmentos
separados que podem se mover inde-
pendentemente uns dos outros para ob-
ter o máximo de flexibilidade. As lâminas
do raspador primário são fabricadas em
poliuretano de alta resistência para ofe-
recer uma longa vida útil com bom efei-
to de raspagem sem danificar a correia
transportadora. As lâminas individuais são

7- 21
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Raspador com braço
O raspador com braço, à semelhança da
versão do raspador secundário, é monta-
do na parte inferior da correia transporta-
dora, um pouco atrás do tambor de saída
que pode ser de acionamento. As unida-
des raspadoras são montadas em
superposição para reduzir o risco de for-
mação de faixas na correia. As lâminas de
metal duro são montadas sobre um bra-
Easy Clean
ço fixo em um corpo de borracha, para
oferecer flexibilidade individual. Um É uma tira raspadora, fornecida em subs-
tituição às tiras de borracha, pranchas de
tensor de mola fornece a pressão correta
madeira ou outras soluções simples. Easy
durante toda a vida útil do raspador. As Clean consiste em uma peça de borra-
lâminas de metal admitem temperaturas cha resistente ao desgaste contendo de
e velocidades de correia mais altas que cada lado uma camada de polietileno
os demais tipos de raspadores. endurecido que permite a obtenção de
um ângulo de raspagem de 90º durante
toda a sua vida útil. A limpeza da correia
se torna mais eficiente do que com uma
tira de borracha pura.

Limpadores
Utilizados em contato com o lado lim-
po da correia antes dos tambores de Tiras PU
esticamento e de retorno, para evitar Fabricadas com material de alta resistên-
que o material caia neste lado da cor- cia Metso ESA 95, estas tiras de raspa-
reia e danifique os tambores, os roletes gem proporcionam uma longa vida útil.
de carga e a própria correia. Consistem Podem ser produzidas numa grande va-
em uma estrutura de aço em forma de riedade de tamanhos, larguras e compri-
“V” ou reta, com uma lâmina de borra- mentos para instalação em aplicações já
existentes ou em novas. A rigidez do ma-
cha nela adaptada, articulada nas ex-
terial não permite que a tira se flexione e
tremidades e agindo na correia pela com isso é obtido um ângulo de raspagem
ação do próprio peso. otimizado durante toda a sua vida útil.

7- 22
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Limpador por jato de água - uti- uma vida útil excepcionalmente longa.
lizado no trecho de retorno da correia, Por não ser necessário remover o tambor
no seu lado sujo, para desgrudar as par- para montar ou substituir, a Tira de Borra-
tículas de materiais pegajosos ou cha Antiderrapante Trellex reduz os tem-
abrasivos aderidas à mesma e evitar pos de paradas, aumentando-se a dispo-
nibilidade.
danos a tambores, roletes de retorno e
à própria correia.
Escova para correia transportadora
Eficiente escova para correias padrão usa-
das no transporte de material fino e seco.
A correia é mantida limpa e reduz-se a
queda de material debaixo da correia.
Como resultado, tem-se menos custos de
manutenção e de limpeza. A escova é
acionada por um motor de cilindro total-
mente blindado em que as peças do
motor são bem protegidas e funcionam
em banho de óleo. As dimensões de ins- R e v estimen
estimentto de Tamb
amboror es Tr elle
ores ellexx
talação são reduzidas e a segurança ele-
vada, visto que não requer nenhum mo- Revestimento de Tambores Trellex é indi-
tor externo ou correia trapezoidal para cado para revestimento de tambores,
operar. destinado a impedir a patinagem. É apro-
priado para todos os tipos de tambores
de acionamento, retorno e dobra. Reves-
timento de Tambores Trellex é fabricado
em borracha de diversas espessuras e
qualidades e a parte superior pode ser
fornecida com frisos quadriculados, tipo
espinha-de-peixe ou completamente
liso. Revestimento de Tambores Trellex é
colado no tambor e pode ser fornecido
com uma camada de cola ou sem cama-
da de cola.

Tira de Borracha antiderrapante


Tr elle
ellexx
A Tira de Borracha Antiderrapante Trellex
pode compensar o movimento entre o
tambor e a correia transportadora, causa-
da pela diferença de alongamento da
correia nas partes superior e inferior, evi-
tando assim a aderência de material e
desalinhamento, o que lhe proporciona
7- 23
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Barras Antiderrapantes CONTRA - RECUOS
As Barras AntiderrapantesTrellex possu- Aplicados em transportadores inclina-
em uma configuração robusta e são dos para evitar o retorno da correia car-
fabricadas em resistente material de bor- regada quando o motor for desligado.
racha para uma longa vida útil. Podem Podem ser dos seguintes tipos:
ser utilizadas com vantagem em trans-
portadores inclinados e elevadores. O a)- Externos - aplicados ao eixo do
desenho simétrico também torna a barra tambor, tipo rolos com braço, como o
apropriada para transportadores reversíveis. HD da Faço / Stephens - Adamson ou
As Barras Antiderrapantes são parafusadas Trellex.
no tambor com parafusos auto- b)- Freios utilizados como contra-
atarrachantes, o que torna a montagem e recuo.
substituição de barras gastas fácil e rápida. c)- Internos, no redutor - de catraca ou
de rolos.
Instalando um Contra-Recuo eliminam-
se os riscos de o transportador entrar em
reversão descontroladamente no caso de
uma falha no motor ou caixa de engrena-
gens. O Contra-Recuo é diretamente
montado no eixo do tambor acionador
para proporcionar o máximo de
confiabilidade. Configurado para ofere-
cer um funcionamento seguro e econô-
R ev estimen
estimentt o de R olos Tr elle
Rolos ellexx mico, o Contra-Recuo Trellex protege efi-
Revestimento de Rolos Trellex é uma ca- cazmente contra acidentes pessoais,
misa de borracha elástica para montagem transbordamentos nas estações de carga
em rolos de retorno. A elasticidade da bor- e danos ao equipamento.
racha compensa o acúmulo de material
no rolo, evitando o desalinhamento. A bor-
racha protege também o rolo contra cor-
rosão e desgaste, prolongando a vida útil
e reduzindo o risco de danos à correia
transportadora. O revestimento de Rolos
Trellex é facilmente montado com o au-
xílio de uma ferramenta especial e ar
comprimido.

FREIOS
Empregados para diminuir o tempo de
parada e impedir o movimento da cor-
reia após o desligamento do motor e,
com o objetivo de não se “afogar” as
moegas e tremonhas. Têm utilização
7- 24
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
especial em transportadores em decli-
ve, para que não haja perda do contro-
le da velocidade da correia.
Podem ser de dois tipos:
a) - Sapatas/Tambor: com acionamento
eletrohidráulico (acionamento mais con-
trolado ).
b)- Pinça / Discos: para médias e gran-
des potências .

Cascata
Estrutura de descarregamento que ser-
ve de apoio, além de amortecer a que-
da de material transportado. Usada em
pilhas de estocagem ou em transferên-
cias com grande altura, onde se deseja
minimizar o impacto e a quebra do ma-
terial.

Passadiço
Elemento de grande utilidade que fa-
cilita sobremaneira a operação e ma-
nutenção de correias transportadoras.
Os suportes do passadiço são constitu-
ídos de cantoneiras, fixadas à estru-
tura por grampos e colocadas a 1,5
m de distância entre si. Este tipo de
fixação permite a colocação em qual-
quer ponto da estrutura, pois não é ne-
cessário furá-la.
7- 25
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Janelas de inspeção Revestimento para os rolos laterais
A Janela de Inspeção Trellex facilita a ins- Os Revestimentos para os Rolos Laterais
peção e manutenção de, por exemplo, são fabricados com poliuretano de alta
raspadores, escovas, peneiras vibratórias, resistência Metso ESA 78, para proporci-
etc. A janela se ajusta à maior parte dos onar uma longa vida útil. O desgaste do
transportadores, bicas, peneiras, etc. corpo do rolo lateral é eliminado e a vida
Fabricada em resistente poliuretano elás- útil do rolo prolongada. Podem ser evita-
tico. A janela é fixa ao respectivo quadro dos os danos nas bordas da correia trans-
de aço com o auxílio de quatro parafusos portadora devido a rolos laterais
borboleta e pode rápida e facilmente ser desgastados. Os revestimentos possuem
aberta e fechada sem ferramentas espe- uma fixação por presilhas tipo snap-on
ciais. tornando a montagem simples e rápida.

Soluções com borracha


Proteção contra contatos Na linha Trellex estão incluídos produtos
O Protetor do Rolo de Retorno Trellex foi para emendar correias transportadoras,
concebido para reduzir o risco de se pren- colar de dispositivos antiderrapantes e re-
derem partes do corpo e roupas soltas vestimentos de borracha, bem como di-
entre o rolo de retorno e a correia trans- ferentes metais e Primers de borracha.
portadora. Uma solução simples e eco- Cola Trellex T2 e T3 é um material de
nômica para reduzir acidentes quando se vulcanização a frio/quente de dois com-
trabalha próximo ao transportador. A pro- ponentes, recomendado para emendar
teção contra contatos é fabricada em ma- correias transportadoras e dispositivos
terial plástico especial e projetada de antiderrapantes que apresentem altas
modo a evitar a aderência de material que exigências de resistência. Para a melhor
poderia danificar os rolos e a correia trans- adesão ao colar borracha em aço, o Steel
portadora. Primer Trellex deve ser aplicado na su-
perfície metálica jateada e
desengordurada antes de ser aplicado a
cola Trellex T2 e T3. A cola de contato 4284
da Trellex, de um único componente, é
apropriada para aplicação de revestimen-
tos de borracha em grandes superfícies.

7- 26
TRANSPORTADORES DE CORREIA
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
Virador de correia
Faz com que o lado sujo da correia não
entre em contato com os roletes de
retorno. Aplicado onde os sistemas tra-
dicionais de limpeza da correia não são
eficientes, dispensando os demais dis-
positivos de limpeza. A correia, após
passar pelo tambor de cabeceira, é gi-
rada em 180º e, próximo ao tambor de
retorno, é novamente girada em 180º.
Detector de Metais
Evita a entrada de corpos metálicos não
britáveis nos britadores. O detector po-
derá fazer soar um alarme e parar a cor-
reia na presença de materiais indese-
jáveis.
Balança
É empregada quando há necessidade
de controle de fluxo, como em proces-
sos de tratamento de minério, central
de concreto, fábrica de cimento. Pode
ser conectada por cabos a uma central,
onde pode-se observar instantanea-
mente as quantidades envolvidas no
processo.
Tr ipp er
ipper
Trata-se de conjuntos móveis usados
em transportadores, instalados sobre
trilhos, para descarregamento de ma-
teriais em qualquer ponto intermediá-
rio do mesmo. Aplica-se onde os pon-
tos de descarga do material transpor-
tado estão separados e o movimento
entre estes pontos se faz necessário,
ou em casos onde a descarga do mate-
rial deve ser feita continuamente ao
longo do transportador. Podem ser ma-
nuais ou motorizados.

7- 27
TRANSPORTADORES DE CORREIA
SISTEMA FLEXOWELL®
é apenas um dentre a variedade de for-
matos padrão FLEXOWELL® que ofere-
cem soluções completas de manuseio de
granéis para qualquer ângulo de inclina-
ção entre 0 e 90º. Graças ao projeto mo-
dular e a utilização de avançados equipa-
mentos de CAD, os projetistas e enge-
nheiros da Metso Minerals, do Grupo de
Produtos Flexowell, podem determinar
com rapidez e eficiência o tipo de trans-
portador ideal e especificar os dados de
layout relacionados à correia do sistema
desejado.
Características Principais
As correias transportadoras FLEXOWELL®
podem integrar complexos processos de
transporte de granéis e garantir um de-
sempenho contínuo sem a adição de
pontos de transferência. Entre as vanta-
gens propiciadas aos engenheiros e ope-
radores de instalações, podemos citar:
- Montagem rápida e simplificada
Em 1964, a primeira correia transporta- - Elimina pontos de transferência
dora FLEXOWELL® inaugurou uma nova
- Longa vida útil do equipamento
dimensão no manuseio e transporte de
- Menor consumo de potência
granéis. O sistema FLEXOWELL® de trans-
- Funcionamento silencioso
porte contínuo, capaz de operar tanto na
horizontal como na vertical, ou em qual- - Significativa redução na manutenção e
quer ângulo intermediário, permite o pro- nos custos de implantação (civil e
jeto, construção e manutenção de siste- elétrica)
mas de transporte para serviço pesado a - Não agressivo ao meio-ambiente
custos iniciais e operacionais considera- D etalhes Técnic os
Técnicos
velmente reduzidos. Atualmente, a
As correias transportadoras
tecnologia FLEXOWELL® – por sua
confiabilidade e característica ecológica FLEXOWELL® são constituídas de 3
– acha-se em uso em mais de 55.000 ins- componentes básicos:
talações em todo o mundo em benefício - Correia de apoio, com rigidez trans-
de seus clientes. versal, reforçada por malha horizon-
O sistema FLEXOWELL® de transporte tal e/ou cabos de aço transversais
contínuo vertical integra a alimentação e - Taliscas laterais corrugadas,
descarga horizontal de material no pró- fabricadas em borracha reforçada
prio percurso, sem a necessidade de pon- - Taliscas transversais para impedir o re-
tos de transferência adicionais. Este perfil trocesso do material transportado.

7- 28
TRANSPORTADORES DE CORREIA
SISTEMA FLEXOWELL®
As taliscas laterais corrugadas e as tical de todos os tipos de materiais a
taliscas transversais são fixadas à cor- granel – desde carvão e minérios
reia de apoio (por vulcanização a frio). graúdos, até brita, areia grossa, cere-
As taliscas transversais são parafusa- ais, açúcar e fertilizantes. Os sistemas
das às taliscas laterais, podendo, se de transporte contínuo podem manu-
necessário, ser substituídas com rapi- sear facilmente granulometrias que
dez e facilidade. vão desde pó e material moído até
As taliscas laterais e transversais acham- blocos de 400 mm (16”). Pode-se
se disponíveis nas medidas 40 mm transportar materiais por mais de 500
(1,58”) a 630 mm (24,8”) de altura. m (1.640 pés) na vertical, em capaci-
dades desde 1 m³/h até 6.000 t/h.
As correias transportadoras
FLEXOWELL® são fornecidas em bor-
racha preta padrão com alta resistên-
cia à abrasão. Além destas, podem ser
fornecidas em borrachas com outras
propriedades tais como resistentes ao
calor e óleo ou retardante às chamas.
As correias transportadoras
FLEXOWELL® foram projetadas para o
transporte horizontal, inclinado e ver-

7- 29
Áreas de Aplicação − Carregamento e descarregamento de navios
As correias transportadoras FLEXOWELL® proporcionam − Carregamento entre navios
confiabilidade máxima, garantindo assim operação não agressi- − Preparação de areias em fundições
va ao meio-ambiente em todos os tipos de indústrias tais como:
− Abastecimento de silos
- Usinas térmicas a carvão ou cavacos de madeira
− Transporte inclinado em minas a céu aberto
− Mineração subterrânea (carvão e minério)
− Reciclagem de resíduos, purificação de solo e tratamento
− Transporte vertical em túneis e minerações subterrâneas de águas
− Siderúrgicas − Manuseio de grandes fluxos de material na horizontal
SISTEMA FLEXOWELL®
TRANSPORTADORES DE CORREIA

7- 30
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
O cálculo apresentado neste capítulo é uma CÁL
CÁLCULCUL
CULOO DA C CAAPA CIDADE DO
PA
metodologia simplificada, adequada para TR ANSPOR
TRANSPOR
ANSPORT TADOR
dimensionamento de correias transportado- A capacidade ( Q ) de um transportador
ras de médio porte. Para transportadores com
é função da área de sua secção transver-
comprimentos maiores que 100 m e capaci-
dades superiores a 2000 t/h, recomendamos sal, da velocidade da correia (V) e do
o uso de métodos específicos tais como peso específico do material (γ).
CEMA ou DIN ( que constam no Manual de A área da secção transversal é a soma
Transportadores Faço). Para um adequado das áreas da secção trapezoidal com a
dimensionamento dos transportadores de
do segmento circular, e função da lar-
correia os seguintes dados são necessários:
gura da correia ( B ), do número de
- Característica do material a ser
transportado: tipo, granulometria, peso rolos e sua inclinação nos roletes ( β) e
específico, temperatura, teor de umida- do ângulo de acomodação do material
de, abrasividade, capacidade de escoa- na correia ( α ).
mento, ângulo de repouso, etc. O ângulo de acomodação ( α ) é uma
- Perfil do transportador: comprimen- característica do material em movi-
to entre centros de tambores extremos, mento na correia sendo, aproxima-
altura de elevação ou de declive e loca-
damente, de 10º a 15º menor que o
lização do esticador.
seu ângulo de repouso, ocorrendo de-
- Capacidade desejada
vido à tendência de nivelamento do
- Condições de operação: condições material causada pela trepidação da
ambientes, regime de funcionamento.
correia nos roletes.
- T ip
ipoo e largur
largur a da ccor
gura or
orrr eia
A tabela da página 7-33 indica as capacida-
- Características especiais: correia re-
versível, com tripper, cabeça móvel, des volumétricas de um transportador ho-
transportador móvel (“shuttle” ). rizontal a uma velocidade de 1,0 m/s, con-
- T ip
ipoo do rrolet
olet
oletee (conforme classifica- siderando-se uma distância padrão (dp)
ção CEMA) do material à borda da correia, sendo:

7- 31
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
dp = 0,055 B + 0,9
C = Ctabela x V x K

Onde: dp = distância do material à borda da correia ( pol.)


B = largura da correia ( pol.)
C = capacidade volumétrica m³/h de um transportador a uma velocidade
V em m/s
Ctabela = capacidade volumétrica m³/h de um transportador a uma velocidade
V = 1,0 m/s
V = velocidade de um transportador ( m/s )
K = fator de correção da capacidade de um transportador devido à inclinação
( λ ) do mesmo. Ver tabela da pág. 7-34

Transportador de correia de 84” com capacidade de 20.000 t/h e motorização de 4.000 hp fornecida
à CVRD, em Carajás Porto, em Ponta da Madeira, S. Luís, MA.

7- 32
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
CAPACIDADE V OL
APA UMÉTRIC
OLUMÉTRIC
UMÉTRICAA DOS T R ANSPOR
RANSPOR
ANSPORTTADORES (C) m³/h a 1,0 m/s

7- 33
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
FATORES DE CORREÇÃO DA C
CORREÇÃO AP
CAP ACIDADE
APA
λ 0º 2º 4º 6º 8º 10º 12º 14º 16º 18º 20º 21º 22º 23º 24º

K 1,00 1,00 0,99 0,98 0,97 0,95 0,93 0,91 0,89 0,85 0,81 0,78 0,76 0,73 0,71

Exemplo: Um transportador com inclinação de 12º com a horizontal, usando uma correia
de 60” de largura e roletes com 3 rolos iguais, sendo os laterais inclinados a 45º e operan-
do a 2,0 m/s, para transportar um material de ângulo de acomodação igual a 15º , tem a
seguinte capacidade:

pela tabela da pág. 7-33 - para α = 15º → C = 972 m³ / h


pela tabela acima - para λ = 12º → K = 0,93

portanto,
c = 972 x 2,0 x 0,93
c = 1808 m³/h

SELEÇÃO DA LARGURA DA CORREIA


A seleção da largura da correia é determinada simultaneamente pela capacidade
volumétrica ( C ) desejada, já calculada no item anterior, e pela porcentagem de tama-
nho máximo do material ( granulometria ) ( tabela da página seguinte ).

7- 34
AR
SELEÇÃO DA LLAR GUR
ARGUR
GURAA DA CORREIA EM FUNÇÃO DA GR
CORREIA ANUL
GRANUL OMETRIA
ANULOMETRIA
Tamanho máximo do material

Largura α = 10º α = 20º α = 30º


da 10% blocos 10% blocos 10% blocos
correia 100% blocos 100% blocos 100% blocos
90% finos 90% finos 90% finos

mm pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm pol.

16" 203 8 135 5 5/16 135 5 5/16 81 3 3/16 67 2 5/8 40 1 9/16

20" 254 10 171 6 3/4 171 6 3/4 102 4 84 3 5/16 51 2

24" 305 12 203 8 203 8 127 5 102 4 61 2 3/8

30" 381 15 254 10 254 10 157 6 3/16 127 5 76 3

36" 457 18 305 12 305 12 191 7 1/2 152 6 92 3 5/8

42" 533 21 356 14 356 14 222 8 3/4 178 7 106 4 3/16

48" 610 24 406 16 406 16 254 10 203 8 120 4 3/4

54" 686 27 457 18 457 18 289 11 3/8 229 9 137 5 3/8

60" 762 30 508 20 508 20 324 12 3/4 254 10 152 6


CÁLCULOS

66" 838 33 559 22 559 22 356 14 279 11 168 6 5/8

72" 914 36 610 24 610 24 381 15 305 12 183 7 3/16

78" 991 39 660 26 660 26 416 16 3/8 330 13 203 8

84" 1067 42 711 28 711 28 451 17 3/4 356 14 219 8 5/8


TRANSPORTADORES DE CORREIA

90" 1143 45 762 30 762 30 483 19 381 15 241 9 1/2

96" 1219 48 813 32 813 32 508 20 406 16 254 10

7- 35
Obs.: para valores intermediários, interpolar a granulometria e/ou ângulo de acomodação do material (α)
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
O quadro abaixo mostra as larguras de correias recomendadas para os britadores Metso.
Largura da correia Aplicação com máquinas
16" 2015E - 3020E - 4230E - 6013 - 8013 - 50TS - 60TS
20" 9026 - 6240E
24" HP100 - HP200 - 12040 - 6240E - C80
30" HP300 - C80 - C100 - C110
36" HP400 - HP500 - C110 - C125
42" / 48" HP800 - C140 - C160

SELECÃO DA VEL OCIDADE DA C


VELOCIDADE ORREIA
CORREIA
A velocidade da correia (V) é função das carcterísticas do material a ser transportado e da
largura da correia (B). Quando houver limitações de espaço ou capacidade, as velocida-
des indicadas na tabela abaixo podem ser acrescidas em 25% ou mais, em alguns casos.
Contudo, em condições normais, é recomendado prever uma largura de correia compa-
tível com as velocidades tabeladas. Para material seco e fino, uma velocidade elevada
pode causar muita poeira. Para material pesado de grande granulometria ou com partícu-
las pontiagudas, uma velocidade elevada pode causar muito desgaste nas calhas de
descarga.
VELOCIDADES MÁXIMAS REC
VELOCIDADES OMENDADAS ((V
RECOMENDADAS V ) EM m/s PAR
PAR
ARAA MATERIAIS A
MATERIAIS
GRANEL *

Largura da Cereais e outros Carvão, terra, minérios Minérios e pedras


correia materiais de desagregados, pedra duros, pontiagudos,
(B) escoamento fácil, não britada fina e pouco pesados e muito
pol. abrasivos abrasiva abrasivos

16 2,5 1,6 1,6

20 3,0 2,0 1,8

24 3,0 2,5 2,3

30 3,6 3,0 2,8

36 4,1 3,3 3,0

42 4,1 3,6 3,0

48 4,6 3,6 3,3

54 5,1 3,6 3,3

60 5,1 3,6 3,3

66 — 4,1 3,8

72 / 84 — 4,1 3,8

* As velocidades aqui apresentadas são referências para uso geral.

7- 36
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
SELEÇÃO DO ESPAÇAMENT
ESPAÇAMENTO ENTRE R
AÇAMENTO OLETES
ROLETES

a = espaços entre roletes de carga


b = espaços entre roletes de retorno
O espaçamento dos roletes de carga e retorno depende da largura da correia. Os primei-
ros dependem também da densidade do material a ser transportado. O objetivo é evitar-
se flechas pronunciadas entre os pontos de apoio e a correia.

Espaçamento "a" dos roletes de carga Espaçamento


Largura da
" b" dos
correia ( B ) Densidade aparente dos materiais ( t/m³)
roletes
( pol.)
0,8 1,6 2,4 de retorno

16 1,50 m 1,50 m 1,35 m


20 1,50 m 1,20 m 1,20 m
24 1,35 m 1,20 m 1,20 m
30 1,35 m 1,20 m 1,20 m
36 1,35 m 1,20 m 1,05 m
42 1,35 m 1,00 m 0,90 m 3,0 m
54 1,20 m 1,00 m 0,90 m
60 1,20 m 1,00 m 0,90 m
72 1,20 m 0,90 m 0,90 m
84 1,00 m 0,75 m 0,75 m
96 1,00 m 0,57 m 0,60 m

Transportador de longa distância, Mineração Rio do Norte, Pará

7- 37
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
CÁLCULO DA POTÊNCIA DE ACIONAMENTO
Este método aplica-se a transportadores simples, de até 100 metros de comprimento e
pequena capacidade. Para aplicações mais complexas utilizar o método CEMA / DIN.
Cálculo:
A potência efetiva necessária para o transporte do material é calculada pela fórmula:
Q x(N ±N )
Ne = V x ( Nv = Ng ) + —— 1 h
100
Onde: Ne = potência total efetiva ( hp )
Nv = potência para acionar o transportador vazio a uma velocidade
de 1,0 m/s ( hp )
N1 = potência para deslocar 100 t/h de material de uma distância (L) na horizontal
(hp)
Nh = potência para elevar ou descer 100 t/h de material de uma altura H
( hp )
Ng = potência para vencer o atrito das guias laterais à velocidade de 1,0 m/s.
Quando as guias forem de comprimento normal, esta parcela deve
ser desprezada.
V = velocidade da correia ( m/s )
Q = quantidade do material transportado ( t/h )
POTÊNCIA Nv ( hp ) P
POTÊNCIA AR
PAR
ARAA ACIONAR O T R
ACIONAR ANSPOR
RANSPOR
ANSPORTTADOR VAZIO A 1,0 m/s
Largura da Comprimento do transportador = L ( m )
correia (B)
( pol.) 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90 100 110

16 0,37 0,47 0,54 0,61 0,70 0,80 0,90 1,01 1,10 1,20 1,31 1,42 1,53

20 0,45 0,55 0,64 0,72 0,81 0,95 1,09 1,20 1,32 1,43 1,54 1,67 1,80

24 0,57 0,70 0,83 0,91 1,01 1,20 1,33 1,52 1,67 1,80 1,92 2,06 2,19

30 0,69 0,81 0,97 1,10 1,22 1,44 1,66 1,83 2,04 2,19 2,39 2,55 2,71

36 0,75 0,94 1,08 1,23 1,35 1,58 1,80 2,03 2,24 2,45 2,64 2,84 3,03

42 0,85 1,01 1,22 1,39 1,54 1,80 2,04 2,28 2,52 2,76 2,95 3,17 3,38

48 1,02 1,20 1,32 1,64 1,80 2,13 2,40 2,71 2,98 3,23 3,48 3,74 4,00

POTÊNCIA P
POTÊNCIA AR
PAR
ARAA DESL
DESLOCOC AR 100 t/h DE MA
OCAR TERIAL EM UM
MATERIAL
COMPRIMENT
OMPRIMENTOO L ( m ), NA HORIZ ONT
HORIZONT AL
ONTAL
L (m) 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90 100 110

Ni (hp ) 0,50 0,63 0,74 0,81 0,95 1,11 1,25 1,42 1,50 1,64 1,75 1,87 2,05

Obs: L = comprimento do transportador projetado na horizontal, conforme gráfico

7- 38
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
POTÊNCIA PPA
OTÊNCIA A RRA
A ELE
ELEVV AR OU DESCER 100 t/h DE MATERIAL DE UMA AL
MATERIAL ALTT U RRA
A H (m)
Alt. ( m ) 2 3 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20 22,5 25 27,5 30

N h ( hp ) 0,8 1,2 1,9 2,8 3,7 4,7 5,6 6,5 7,4 8,4 9,3 10,2 11,1

POTÊNCIA P
POTÊNCIA AR
PAR
ARAA VENCER O ATRIT
ATRITO DAS GUIAS LLA
TRITO ATER AIS A 1,0 m/s
TERAIS
Compr. das
5 10 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
guias ( m )
N g ( hp ) 0,60 1,26 2,52 3,18 3,84 4,56 5,28 6,00 6,72 7,38 8,10 8,88 9,60

DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA DO MOTOR


Determinada a potência efetiva Ne (hp), pode-se selecionar o motor a ser utilizado,
considerando-se as perdas na transmissão:

Ne
N motor = ——
ηt

onde: t = η1 x η2 x η3 x η4 . . . ηn

EFICIÊNCIAS
Transmissão Eficiência ( η )

Correias V e polias 0,94

Correntes e rodas dentadas - sem caixa de óleo 0,93

Correntes e rodas dentadas - com caixa de óleo 0,95


Redução simples em redutores de engrenagens helicoidais
0,95
ou tipo espinha-de-peixe em moto-redutores
Redução simples, Idem 0,94
Redução tripla, Idem 0,93
Redução dupla com redutores "shaft mounted" de engrenagens helicoidais 0,94
Redutores de rosca sem fim com redução até 20 : 1 0,90
Idem de 20 : 1 a 60 : 1 0,70
Idem de 60 : 1 a 100 : 1 0,50
Acoplamentos hidráulicos 0,96 - 0,98
Queda de voltagem 0,90 - 0,95

7- 39
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS

7- 40
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
DETERMINAÇÃO DAS TENSÕES NA Ne = potência efetiva ( hp )
CORREIA V = velocidade da correia ( m/s )
Com a potência efetiva ( Ne ), pode-se A tensão máxima é maior que Te, pois
obter a tensão efetiva na correia ( Te ), temos a pré-tensão necessária para a
que é a força tangencial que movimenta transmissão de movimento do tambor à
a correia através da fórmula: correia.
75 x Ne T1 = Te ( 1 + K ) T2 = K x Te
Te =
V O fator K depende do ângulo de
Onde: abraçamento da correia sobre o tambor
Te = tensão efetiva ( kgf ) e do coeficiente de atrito entre esses dois
elementos.

FFA
AT OR K

Esticador por gravidade Esticador por parafuso

Tipo de Arco de Tambor Tambor


acionamento contato Tambor de revestido Tambor de revestido
aço co m aço co m
borracha borracha

simples 180º 0,84 0,50 1,20 0,80

200º 0,72 0,42 1,00 0,70

Simples com 210º 0,66 0,38 1,00 0,70


tambor de
abraçamento 220º 0,62 0,35 0,90 0,60

240º 0,54 0,30 0,80 0,60

380º 0,23 0,11 — —


duplo
420º 0,18 0,08 — —

Obs: Os valores acima foram obtidos usando-se o coeficiente de atrito ( µ ) entre correia e
tambor igual a 0,25 para tambores de aço e 0,35 para tambores revestidos com borracha.

7- 41
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
SELEÇÃO E CÁL CUL
CÁLCUL
CULOO DE O tipo por gravidade pode ser colocado
ESTICADORES em qualquer ponto do ramo frouxo da
correia, sendo recomendável nas proxi-
A escolha entre os esticadores por gravi-
midades do tambor de acionamento ou
dade e por parafuso é feita em função do
no próprio tambor traseiro, ao passo que
comprimento do transportador, para cada
o por parafuso é preferivelmente utiliza-
largura, conforme tabela na próxima pá-
do no tambor de retorno.
gina.

7- 42
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
SELEÇÃO DOS ESTICADORES

Largura da Distância entre centros L ( m )


correia ( pol.) > 35 35 30 27 25 22 20

16 g p p p p p p

20 g g p p p p p

24 g g g p p p p

30 g g g g p p p

36 g g g g g p p

42 g g g g g p p

48 g g g g g p p

54 g g g g g p p

60 g g g g g p p

72 g g g g g p p

onde: g = esticador por gravidade e p = esticador por parafuso


CÁL CUL
CÁLCUL
CULO O DO C ONTR
CONTR APESO
ONTRAPESO
O valor do contrapeso para o esticador por gravidade ou da força a ser aplicada ao esticador
por parafuso é obtido através de:

os λ x 0,10 x Pc ) - ( Pc x sen λ )
G = 2 x T + ( ccos

onde: G = valor do contrapeso ou da força necessária ao esticador por parafuso ( kgf )


T = tensão na correia no ponto onde está localizado o esticador ( kgf )
Pc = peso do tambor esticador e do seu carrinho ou seu quadro-guia ( kgf )
λ = inclinação do transportador ( graus )

Para um transportador horizontal, λ = 0º, portanto:

G = 2 x T + 0,10 x Pc

O curso do esticador recomendado é de aproximadamente 1,5% a 2,5% entre centros do


transportador de correia.

SELEÇÃO DA C ORREIA E DIÂMETR


CORREIA DIÂMETRO O MÍNIMO DO TAMBOR
Calculada a tensão máxima T1, podemos selecionar a correia e o diâmetro mínimo do
tambor, de acordo com as tabelas a seguir, das principais correias empregadas em instala-
ções de britagem.
7- 43
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
CORREIAS
Características das carcaças:
Plylon Goodyear

Tipo 100 140 220 330 440 540 720 900 1080
N.º de lonas 2 2 2 3 4 3 4 5 6
Emenda
C a p a ci d a d e d e 21 32 48 72 96 107 143 179 214
vulcanizada
tensão
(kgf/cm largura) Emendas c/
21 32 42 64 84 107 129 129 129
grampos
Largura mín. (âng. dos rolos 35º) 12" 14" 18" 24" 30" 30" 36" 42" 48"
Largura máx. (âng. dos rolos 35º) 24" 30" 42" 60" 72" 72" 86" 86" 86"
Revestimento Stacker, B, W, 6470-A. ORS Chemigum
Diâm. 100-80 400 400 450 500 600 600 750 900 1050
mín. dos
tambores % 80 - 60 350 350 400 450 500 500 600 750 900
(mm) T/Tad 60 - 40 300 300 350 400 450 450 500 600 750

Motrizes 40 - 0 250 250 300 350 400 400 450 500 600
Movidos 250 250 300 350 400 400 450 500 600

7- 44
CORREIAS GOODYEAR - EP
GOODYEAR

Tipo EP-80 EP-140 EP-220 EP-320 EP-420 EP-500 EP-630

Número de lonas 2 2 3 2 3 4 5 6 2 3 4 5 2 3 4 5 6 2 3 4 5 6 6 7

Cap ac. d e Eme nd as


13 22 37 35 53 70 88 - 51 77 - - 67 - - - - 80 - - - - - -
te nsão me cânicas
(kg f/cm) Eme nd as
Larg ura 16 28 42 44 66 88 110 132 64 96 128 160 84 126 168 210 252 100 150 200 250 300 378 441
vulcanizad as

35º 10 12 20 18 24 30 36 36 24 30 36 42 24 30 36 42 48 30 36 42 48 48 54 60
Larg ura
mín. (p o l)

ângulo
45º 16 18 24 24 32 36 36 42 32 36 42 48 30 36 42 48 54 36 42 48 48 54 60 60

dos rolos
0-730 26 32 36 48 63 72 86 86 48 63 86 86 60 86 86 86 86 63 72 86 86 86 86 86

Larg ura 730-1690 20 26 32 36 48 63 72 86 48 60 72 86 54 72 86 86 86 60 60 86 86 86 86 86

kg/m³
máx.(p o l)
até 45º 1690-2650 18 20 26 30 42 60 63 72 42 54 60 72 54 60 72 86 86 54 60 86 86 86 86 86

2650-3300 14 18 24 30 42 54 60 63 36 48 60 60 48 54 72 86 86 54 54 72 72 86 86 86
CÁLCULOS

Re ve stime nto s Stacke r, sup e r S, B, W, ORS Che mig um, 6740-A MSHA-SBR, ORS wing p re ne

80-100 300 350 450 450 500 600 750 910 500 600 760 910 600 760 910 1050 1200 760 910 1060 1220 1370 1480 1600
Diâm. mín.
dos
60-80 250 300 400 400 450 500 600 760 450 500 600 760 500 600 760 900 1050 600 760 910 1010 1220 1370 1450
tamb o re s
(mm)

%T/Tad
40-60 250 250 350 350 400 450 500 600 400 450 500 600 450 500 600 750 900 500 600 760 910 1010 1220 1220
TRANSPORTADORES DE CORREIA

Mo trize s
0-40 200 250 300 300 350 400 450 500 350 400 450 500 400 450 500 600 750 450 500 600 760 910 910 1050

7- 45
Mo v id o s 200 200 300 300 350 400 450 500 350 400 450 500 400 450 500 600 750 450 500 600 760 910 910 1050
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CORREIAS MERCÚRIO - NN CÁLCULOS

7- 46
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CORREIAS MERCÚRIO - PN CÁLCULOS

7- 47
CORREIAS MASTERPEN ( GATES ) - PEN

PEN
Tipo P E N 140 P E N 220 P E N 300 P E N 350 P E N 400 P E N 500
100

Número de lonas 2 2 3 2 3 4 3 4 5 3 4 4 5 6 4 5 6

C a p a c. Emendas
18 25 38 40 60 80 81 109 136 95 127 145 181 217 181 226 271
de tensão mecânicas
(kgf / cm) Emendas
Largura 20 28 42 44 66 88 90 120 150 105 140 160 200 240 200 250 300
vulcanizadas

Largura 35º 12 20 24 24 26 32 32 36 36 32 36 40 40 42 48 54 60

ângulo
mín. (pol.) 45º 18 24 32 26 30 36 36 48 48 36 48 48 48 48 54 60 60

dos rolos
0-0,7 26 32 48 48 54 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Largura 0,71-1,60 20 26 42 42 54 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
CÁLCULOS

máx.(pol.)

t/m³
até 45º 1,61-2,60 18 20 36 36 48 60 54 60 60 54 60 60 60 60 60 60 60
2,61-3,20 16 18 32 32 48 54 48 54 60 48 54 60 60 60 60 60 60
Diâm. 60-100 250 300 350 300 400 500 600 800 900 750 900 900 1000 1250 900 1000 1250
mín. dos
tambores 30-60 200 250 300 250 350 450 500 750 800 600 800 800 900 1000 800 900 1000
TRANSPORTADORES DE CORREIA

%T/Tad
(mm)
Motrizes 0-30 160 200 250 200 300 400 450 600 750 500 750 750 800 900 600 800 900

7- 48
Movidos 160 200 250 200 300 400 450 600 750 500 750 750 800 900 600 800 900
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX

T r ansp
anspoo rrtt e p esado de ma
pesado matt e rriais
iais No caso de correias sujeitas a altíssimas
abrasivos forças de impacto, pode-se dotá-las de
As correias Trellex se destinam a trans- reforço para amortecimento.
portar material abrasivo e pesado tais
como rochas, minérios e cascalho. Os
revestimentos destas correias se com-
põem de borracha extra-forte, com re-
sistência extremamente alta à abrasão,
perfuração e impacto. A malha de refor-
ço é dotada de propriedades especiais
para garantir baixo alongamento. As
correias transportadoras Trellex são anti-
estáticas e possuem resistência elétrica
superficial que atende com ampla
margem aos limites máximos permiti-
dos da norma EN 20284. As correias
Trellex também estão em plena confor-
midade com as normas ABNT,DIN, British
Standard, Norme Française, ISO e EN, e Estrutura
acham-se disponíveis em quaisquer con- 1. Revestimento superior
figurações para atender às exigências 2. Carcaça
específicas de cada usuário, com resis- 3. Malha de reforço
tências até 3150 N/mm e larguras de 4. Camada de borracha
até 2400 mm. 5. Revestimento inferior

7- 49
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX
Classes de revestimentos

Linha de correias resistentes a desgaste

7- 50
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX
Cor
orrr eias Tr elle
ellexx par
paraa aplicações em altas ttemp
aplicações emp er
emper
eraa tur as
turas

Cor
orrr eias Tr elle
ellexx rresist
esist en
entt es a chamas e aut
esisten o-
auto-
extinguidoras

7- 51
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX
Cor
orrr eias Tr elle
ellexx A
Arr amid
Estas correias são reforçadas
com fibras Aramid, um ma-
terial tão leve quanto outras
fibras sintéticas como o
Polyester ou Polyamid, mas
tão forte quanto o aço. Apre-
sentam baixo enlongamento,
não patinam e oferecem ex-
celente resistência ao calor
e a substâncias químicas.

com malha com malha


encordoada retilínea

Para a seleção correta do diâmetro do


tambor, deve-se considerar os esfor-
ços envolvidos e também o grupo a
que pertence.
Grupo A: Tambores de acionamento,
saída e outros, em que a tensão da
correia é relativamente alta.
Grupo B: Tambores de retorno, dobra,
esticamento ou outros, em que a ten-
são da correia é relativamente baixa,
Grupo C: Tambores de encosto,
deflexão ou outros em que o ângulo
de abraçamento da correia seja ≤ 45º.

7- 52
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX
Correias Aramid com malha encordoada para enlongamento regular

Correias Aramid com malha encordoada para enlongamento baixo

Correias Aramid com malha retilínea para enlongamento baixo

*Revestimentos padrão, categoria X

7- 53
CORREIAS TRELLEX AR AMID - CL
ARAMID ASSES DE RE
CLASSES VESTIMENT
REVESTIMENT OS
VESTIMENTOS CÁLCULOS - CORREIAS TRELLEX
TRANSPORTADORES DE CORREIA

*opcionalmente disponíveis com revestimento inferior de baixa energia (categoria X)

Todos os revestimentos são anti-estáticos, a não ser os especificados diferentemente.

7- 54
TRANSPORTADORES DE CORREIA
CÁLCULOS
Esticamento das correias
É fornecido em porcentagem do comprimento do transportador, medido ao longo da
correia.
CORREIAS GOODYEAR
GOODYEAR
Tipo de emenda Vulcaniz ada Com grampos
100% da tensão 75% da tensão 100% da tensão 75% da tensão
Condições de operação
admissível admissível admissível admissível
Esticador por parafuso 4% 3% 1,5% 1%
Plylon 2,5% 2,5% 2% 1,5%
Esticador por
EP 1,5% 1,5% 1% 1%
gravidade
Flexsteel 0,25% a 0,5% — —

CORREIAS MASTERPEN (GATES)


(GATES)
Tipo de emenda Vulcaniz ada Com grampos

Condições de Esticador Esticador


Tipo
operação Parafuso Gravidade Parafuso Gravidade
100% Tad. 1,7% 1,5% 1,5% 1,3%
P en
75% Tad. 1,5% 1,3% 1,5% 1,3%

CORREIAS MERCÚRIO
Tipo de emenda Vulcaniz ada C om grampos

C ondi ções de Esti cador Esti cador


Ti po
operação Parafuso Gravi dade Parafuso Gravi dade
100% Tad. 4% 3% 2% 2,5%
NN
75% Tad. 3% 2,5% 1,5% 2%
100% Tad. 2% 2% 1,5% 1%
PN
75% Tad. 1,5% 1,5% 1% 1%

CORREIAS AR AMID TRELLEX (S


ARAMID omen
omentte emendas vulc
(Somen anizadas)
vulcanizadas)
Curso de esticamento
Em operação
recomendado
Tipo de Carcaça
Mínimo Máximo Mínimo
% % %
Malha encordoada de baixo enlongamento 0,25 0,4 0,6
Malha encordoada de enlongamento regular 0,4 0,8 1,2

7- 55
CARACTERÍSTICAS DOS REVESTIMENTOS

CORREIAS DE LONAS
Revestimento superior
Materiais pouco abrasivos Materiais abrasivos Materiais muito abrasivos Materiais super abrasivos
- ca l - bórax - areia irregular - basalto
- carvão - carvão mineral - bauxita - calcário - cavaco de vidro
- cascalho - cimento - coque - dolomita - granito
- cavaco - sa l - escória - hulha - quartzo

RMA
- cavaco de madeira - minério de cobre - taconita

Qualidade
- fuligem - rocha fosfática
- cereais - sínter - xisto

Ciclo completo
Granulometria do material (mm)
25 25 25 25
< > < > < > < >
=2L/V Grau a a a a
25 130 25 130 25 130 25 130
(S) 130 130 130 130
3 1/8 - 1/4
<
2 3/32 - 7/32 1/8 - 1/4 3/16 - 5/16 1/8 - 9/32 1/8 - 11/32 1/4 - 7/16 1/8 - 3/8 3/16- 13/32 5/16 - 9/16 3/16 - 7/16 5/16 - 9/16 3/8 - 5/8
30
1 1/16 - 5/32 3/32 - 3/16 1/8 - 1/4 3/32 - 7/32 1/8 - 9/32 3/16 - 3/8 1/8 - 9/32 1/8 - 11/32 1/4 - 1/2 1/8 - 11/32 3/16 - 7/16 5/16 - 5/8
CÁLCULOS

30 3 3/32 - 3/16 1/8 - 1/4 3/16 - 5/16 1/8 - 1/4 1/8 - 5/16
a 2 1/16 - 5/32 3/32 - 3/16 1/8 - 1/4 3/32 - 7/32 1/8 - 1/4 3/16 - 3/8 1/8 - 5/16 3/16 - 3/8 1/4 -1/2 3/16 - 3/8 1/4 - 1/2 5/16 - 9/16
60 1 1/16 - 1/8 3/32 - 5/32 1/8 - 7/32 1/16 - 5/32 3/32 - 3/16 1/8 - 5/16 3/32 - 1/4 1/8 - 9/32 3/16 - 13/32 1/8 - 5/16 1/8 - 3/8 1/4 - 1/2

3 1/16 - 1/18 3/32 - 3/16 1/8 - 1/4 3/32 - 3/16 1/8 - 1/4
>
2 1/32 - 3/32 1/16 - 5/32 1/8 - 7/32 1/16 - 5/32 1/8 - 7/32 3/16 - 5/16 1/8 - 7/32 1/8 - 9/32 1/4 - 3/8 1/8 - 5/16 3/16 - 3/8 1/4 - 1/2
60
TRANSPORTADORES DE CORREIA

1 1/32 - 3/32 1/16 - 1/8 3/32 - 3/16 1/16 - 1/8 3/32 - 5/32 1/8 - 1/4 3/32 - 3/16 1/8 - 7/32 3/16 - 5/16 1/8 - 1/4 1/8 - 9/32 3/16 - 3/8

Revestimento inferior até 30” de largura: 1/32” -1/16”

7- 56
de 30” e acima: 1/16” - 3/32”

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