Toxicologia

Parte 7
( 16 Slides)
Coletânea /Adaptação 2015: Profª. Adair Alemany
Avaliação e Gestão do Risco Ecotoxicológico à Saúde Humana

Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA)

 Lei Abrangente de Resposta, Indenização e
Responsabilidade Ambiental
• identificar e descontaminar áreas com resíduos
perigosos nos EUA;

Objetivo: proteger a saúde humana e o ambiente

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Estados Unidos
Através de programas regulatórios estaduais e federais, são
estabelecidas metas de gerenciamento ambiental para
compostos químicos, concentrações das substâncias e/ou
compostos em áreas não impactadas ou nas concentrações
do contaminante que podem ser alcançadas:
- uso de tecnologias limpas;
- limite de detecção analítica;
- efeitos observados no ambiente e no homem.
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Etapas que compõe a metodologia de avaliação de risco

ambiental
Identificação do perigo

Identificar o contaminante primário, suspeito de

representar riscos ao ambiente e à saúde humana. Essa
caracterização deve ser acompanhada de uma descrição
das formas específicas de toxicidade, do contaminante de
interesse e dos meios de contaminação envolvidos (água,
ar, solo e biota).
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Avaliação Dose-Resposta

Caracterização da relação entre a dose administrada ou

recebida de uma ou mais substâncias e a incidência de um
efeito no ambiente e/ou numa população exposta.
Para a avaliação dose-resposta de dado contaminante é
importante conhecer a dose abaixo da qual não ocorrem
efeitos adversos ao ecossistema e à saúde humana.

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Essa dose limite é denominada NOAEL, isto é, valor-limite

que não representa efeitos adversos observáveis para o
homem e organismos expostos ao ambiente.
Para os contaminantes com propriedades toxicológicas é
importante conhecer os limiares para a relação dose-
resposta, para que a exposição de indivíduos ou de uma
população não exceda a dose que possa existir ocorrência
de efeitos adversos.

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Avaliação da exposição
Saber a frequência que determinada população permaneceu em
contato com os agentes tóxicos.

Caracterização do Risco
Etapa final do processo analítico de avaliação de risco. A
caracterização do risco permite evidenciar a relação entre os efeitos
ecológicos e os efeitos à saúde humana resultantes da exposição.

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Biomarcadores e o Processo de Avaliação de Risco

Ambiental
O processo de avaliação de risco ambiental vem fazendo uso
de bioindicadores na avaliação do risco ecológico e dos
biomarcadores na avaliação do risco à saúde humana.
São medidas que incluem todos os níveis de organização
ecológica, desde de uma única espécie até as populações de
um ecossistema.

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Biomarcadores podem ser usados para vários propósitos,

dependendo da finalidade do estudo e do tipo da exposição
química. Podem ter como objetivos avaliar a exposição ou a
quantidade absorvida ou dose interna; avaliar os efeitos das
substâncias químicas e avaliar a suscetibilidade individual.
Além disso, podem ser utilizados independentemente da
fonte de exposição, seja através da dieta, do meio ambiente
geral ou ocupacional.

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Classificação dos biomarcadores

Biomarcadores de exposição ou de dose interna

Indicam a exposição de um organismo a uma ou mais substâncias

químicas, porém não indica o grau de efeito adverso que pode causar.

Biomarcadores de Efeito

Demonstram efeitos adversos no organismo, através de parâmetro

bioquímico, fisiológico, comportamental ou outra alteração que pode
ser reconhecida ou associada ao estado de saúde do indivíduo ou
caracterizado como doença.
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Biomarcadores de Suscetibilidade

Indicador inerente ou adquirida habilidade do organismo em responder

aos desafios da exposição à substâncias específicas.
Fatores externos como idade, dieta e estado de saúde podem
influenciar a suscetibilidade de um indivíduo exposto. Estes
bioindicadores podem refletir fatores adquiridos ou os genéticos, que
podem influenciar a resposta da exposição, são fatores preexistentes e
independentes da exposição.

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Seleção e Validação de Biomarcadores
Este processo requer considerações de especificidade e sensibilidade do
biomarcador como medida de contribuição da exposição a um efeito
adverso observado. É necessário considerar fatores que podem
influenciar na resposta do agente químico:
Idade;
Raça;
Gênero;
Estado de Saúde;
Suscetibilidade genética;
Exposições anteriores.
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Etapas do processo de validação de um indicador

•Identificação e definição do ponto de interesse;

•Levantamento dos dados básicos para documentar a relação entre a

exposição química, o possível biondicador e o ponto de interesse (dados
in vitro e estudos em mamíferos e humanos);

•Escolha do biomarcador específico para os resultados de interesse, com

considerações do biomarcador para especificidade do marcador em
relação à exposição, e o significado em relação aos resultados para a
saúde ou mudanças patológicas;

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•Considerações de espécimes potencialmente disponíveis para análise,

com ênfase na proteção da integridade da espécie entre a coleta e a
análise e a preferência por técnicas não-invasivas;
•Revisão dos procedimentos analíticos disponíveis para quantificação do
biomarcador e suas limitações em relação ao limite de detecção,
sensibilidade, precisão e exatidão;
•Estabelecimento de protocolo analítico com previsão para controle e
garantia de qualidade;
•Avaliação de intra e intervariação individual de populações não
expostas;

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•Análise de banco de dados para estabelecer a relação dose-resposta e

dose-efeito e suas variações em ênfase nos indivíduos suscetíveis;
•Cálculo ou predição do risco à saúde humana da população em geral ou
subgrupo;
•Revisão das considerações éticas e sociais.

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Referências Bibliográficas

AZEVEDO F. A., MATTA CHASIN A. A. As bases toxicológicas

da ecotoxicologia. 1. ed. São Paulo: Rima, 2004.

OGA S. Fundamentos de toxicologia. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2003/2008.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC FOR COOPERATION

DEVELOPMENT (OECD). OECD environmental outlook for
the chemicals industry. New York, 2001. Disponível em:
www.oecd.org/ehs.

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