Toxicologia

Parte 5
( 43 Slides)
Coletânea /Adaptação 2017: Profª. Adair Alemany
O Estudo da Toxicologia

Intoxicação

Conjunto de sinais e sintomas que demonstra desequilíbrio

orgânico promovido pela ação de uma substância tóxica,
portanto, um estado patológico do organismo diante da
presença da concentração de um agente tóxico .

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Intoxicação e Avaliação da Toxicidade

Toda substância pode ser considerada um agente tóxico de

acordo com as seguintes condições: dose administrada ou
absorvida; tempo e frequência da exposição e vias de
eliminação. Para fazer uso de substâncias químicas, é
necessário conhecer as condições segura de uso para a
saúde humana e ambiental. Todas as substâncias podem
ser usadas de forma segura, desde que as condições de
exposição não ultrapassem os níveis de tolerância.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Toxicidade – pode causar danos graves ou levar o indivíduo

a morte.
Relação entre intensidade do efeito/tempo de exposição:
idade e condições de saúde do indivíduo ou organismo
exposto.
Embrião e Feto: Gestantes devem evitar exposição a
substâncias tóxicas. Ex: Raio X

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Substâncias altamente tóxicas promovem efeito tóxico

quando são expostas em pequenas quantidades,
enquanto as substâncias de baixa toxicidade, promovem
o mesmo efeito com altas doses.
Algumas substâncias com baixa toxicidade aguda, podem
promover efeitos carcinogênicos ou teratogênico em
doses que não provocam efeito tóxico agudo.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Uma classificação arbitrária, porém útil na prática, é feita

em relação a duração da exposição ao agente tóxico para o
aparecimento de sintomas.
A toxicação poderá ser:
Aguda – curta duração – absorção rápida - dose
administrada que não ultrapasse 24h.
Subaguda – frequentes – dias ou semanas
Crônica – longo período – manifestação sinais clínicos por
dois mecanismos.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Acúmulo do tóxico no organismo: quantidade eliminada

menor que quantidade absorvida. Concentração de
agentes aumenta progressivamente até chegar a níveis
suficientes para gerar manifestações. Ex: intoxicação a longo
prazo por chumbo.

•Adição dos efeitos causados por exposições repetidas, sem

acúmulo de tóxico no organismo. Ex: intoxicação a longo prazo
pelo dissulfeto de carbono.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Distinção entre exposição aguda ou crônica e Efeitos

agudo ou crônicos.

Uma única dose de Triortocresilfosfato (TOCP) composto

presente em inseticidas organofosforados, produz uma
lesão nervosa permanente no ser humano, assim uma
exposição aguda conduziu a um efeito crônico.
Há casos em que, após uma exposição aguda ou subaguda,
a lesão aparecerá somente após um período de latência.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Ex: após administração de algumas doses de solvente em ratos,

surge uma necrose hepática.

Devido a regeneração do órgão, a cura para a necrose

acontece rapidamente, porém estes animais podem
desenvolver posteriormente tumores renais.

Quanto a intensidade dos efeitos:

• letal grave, moderada ou leve.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Da mesma forma que para outras patologias, a intoxicação,

como doença, poderá ser percebida em duas fases:

• Subclínica – detecção por meio de análises laboratoriais

(parâmetros toxicológicos, bioquímicos, hematológicos
etc.);
• Clínica – diagnóstico por meio anamnese e retaguarda
confirmatória dos exames laboratoriais.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Espectro do Efeito Tóxico

A grande variedade dos efeitos tóxicos pode ser agrupada,
num verdadeiro espectro de ocorrências.
• Efeito local – ocorre no local do primeiro contato entre o
organismo e o agente tóxico. Ex: substâncias corrosivas e
os agentes irritantes.
• Efeito sistêmico – Necessita de absorção e distribuição
do agente desde o ponto de entrada até o orgão-alvo onde
são produzidos os efeitos.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

• Efeito imediato - aparece ou se desenvolve após a

exposição (única ou repetida).

• Efeito retardado – aparece após um lapso de tempo.

Efeitos carcinogênicos apresentam-se geralmente entre 10
e 20 anos (período de latência) depois de terminada a
exposição. Em experimentos com roedores, são
necessários alguns meses para o surgimento do efeito.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

• Efeito reversível – ocorre em tecidos e desaparece

quando termina a exposição.

• Efeito irreversível – ocorre em tecidos e persiste mesmo

quando encerrada a exposição. Ex: carcinomas, mutações,
danos neuronais e cirrose hepática.

•Efeito morfológico – mudanças na morfologia do tecido.

Efeitos como necrose e a neoplasia são irreversíveis.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

• Efeito funcional – mudanças reversíveis nas funções dos orgão-

alvo, que são detectadas antes da exposição ou exposição a doses
baixas.
• Efeito somático – afeta uma ou mais funções da vida vegetativa.
Afeta diretamente o individuo exposto e não é transmitido as
gerações futuras. Entre os mais importantes estão a incidência de
câncer, indução a catarata e redução da vida média.
•Efeito germinal – perturbações nas funções de reprodução,
integridade dos descendentes e desenvolvimento de tumores.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

• Reações alérgicas – reações a determinados toxicantes

resultam de sensibilização prévia a ele ou a outro
toxicante. O antígeno entra e já está com reação.

• Reações idiossincráticas – determinada geneticamente e

se caracteriza por reatividade anormal ao agente químico.
Não é esperada (reação diferente do habitual). Ex. falência
muscular.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Avaliação da Toxicidade – conhecer o risco de ocorrência

do efeito tóxico. A avaliação de risco deve ser composta
pela associação das técnicas de avaliação de risco
ecológico e à saúde humana, denominada Avaliação de
Risco Socioambiental (ARSA). O processo desta avaliação
deve sempre contemplar a simulação de vários cenários de
exposição, incluindo o social, com o objetivo de não
subestimar os riscos ecológicos e os ligados à saúde
humana.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

De acordo com documento da Academia Nacional de

Ciências (NAS) dos Estados Unidos (NAS, 1983), o processo
de avaliação de risco pode ser dividido em quatro etapas:

• Identificação do perigo;
• Avaliação da relação dose-resposta;
• Avaliação da exposição;
• Caracterização do risco integrado das três anteriores.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

De acordo com dados da Agência de Proteção do Meio

Ambiente dos Estados Unidos (USEPA), a identificação do
perigo e avaliação dose-resposta compõem a “avaliação da
toxicidade”. Estabelecer o quanto uma substância é tóxica,
caracteriza a toxicidade inerente a ela e quais efeitos pode
causar nos organismos expostos (USEPA, 2002 e 1989).

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Etapa Identificação do Perigo: tentar reconhecer se a

exposição a determinado agente está relacionada aumento
de incidência de algum efeito adverso e se pode ocorrer no
homem. Ex: câncer ou defeito congênito.

•Etapa Avaliação dose-resposta: vincula quantitativamente

a informação da toxicidade e a caracteriza a relação entre a
dose do toxicante administrada e a incidência do efeito
adverso à saúde da população exposta.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Etapa avaliação da exposição: é a determinação da

intensidade, frequência, duração e caminhos da exposição
humana atual ou futura, a determinado contaminante.
Esta estimativa pode ser fundamentada nos dados de
monitoramento ambiental e resultados da previsão da
movimentação e atenuação dos contaminantes por meio
de modelagens matemáticas.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Etapa Caracterização do risco: índices de toxicidade

como dose de referência e fatores de inclinação para
efeitos carcinogênicos e não carcinogênicos são
estabelecidos, podendo ser usados para estimar a
incidência ou potencial de efeito adverso como função da
exposição humana aos agentes. Assim, a avaliação da
toxicidade de determinada substância pode ser
caracterizada quali-quantitativa do potencial de efeitos
adversos à saúde causados por sua exposição.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Etapas de avaliação de toxicidade

1ª etapa Reunir informações quali-quantitativas sobre a
toxicidade das substâncias avaliadas

2ª etapa Identificar os períodos de exposição nos quais

os índices de toxicidade são necessários

3ª etapa Determinar os índices de toxicidade para

efeitos não carcinogênicos

4ª etapa Determinar os indicadores de toxicidade para

efeitos carcinogênicos

5ª etapa Resumir toda informação sobre a toxicidade

da substância
FONTE: USEPA, 2002
Toxicologia
Avaliação de toxicidade na avaliação de risco – Fonte: USEPA, 2002

Avaliação da toxicidade

Coleta Avaliação ou
de dados análise dos Caracterização do risco
dados

Avaliação da exposição

Avaliação da toxicidade:
-Reunir informações quali-quantitativas sobre a toxicidade das substâncias que estão sendo
avaliadas.
- Identificar os períodos de exposição nos quais os índices de toxicidade são necessários.
- Determinar os índices de toxicidade para efeitos não carcinogênicos
- Determinar os indicadores de toxicidade para efeitos carcinogênicos

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

O objetivo da avaliação da toxicidade:

- Ponderar evidências disponíveis referente ao potencial de
determinada substância tóxica causar efeitos adversos em
indivíduos expostos;
-Prover estimativa da relação entre extensão da exposição
e o aumento de severidade do efeito.
Leva em consideração
- intensidade da exposição;

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

-Características da população exposta;

-Características ambientais e demais fatores.
Avaliação – estudos em animais efeitos em
humanos podem ser inferidos a partir dos observados em
estudos com animais de laboratório.
A avaliação de toxicidade para conhecer os efeitos nocivos
causados pela exposição do homem é muito complexa e
cara e ainda mais intricada é a avaliação da ecotoxicidade
de poluentes químicos do ambiente.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Ecotoxicologia
-Definida como estudo dos efeitos e destino das
substâncias químicas sobre os ecossistemas com base nos
métodos de laboratório e campo (Truhaut, 1969 e Kendall,
1996).
Diferenças entre a Toxicologia Clássica e a Ecotoxicologia

Toxicologia
 Toxicologia clássica Ecotoxicologia

Objetivo: proteger os seres humanos da ação de Objetivo: proteger populações/comunidades

substâncias tóxicas em concentrações que estão ou de diferentes espécies da ação de tóxicos em
podem estar associadas a efeitos adversos concentrações que podem estar associadas a
efeitos adversos
Utiliza modelos animais Pode utilizar as próprias espécies em questão

Homem – maior precisão na extrapolação Impossível conhecer e testar todas as

espécies a serem protegidas
Os organismos de teste são homeotérmicos, o que Os organismos de teste vivem em ambientes
permite melhor predição da toxicidade variáveis – maioria pecilotérmicos o que
diminui a predição da toxicidade
A dose da substância administrada pode ser Exposição – concentrações da substância no
medida com precisão estabelecidas as vias de meio ; Dose absorvida – determinada por
exposição meio de experimentos bioacumulação e
metabolismo
Há danos disponíveis sobre pesquisa básica com Ênfase se dá medição do efeito tóxico
ênfase na elucidação dos mecanismos de ação
tóxica
Os métodos de teste são bem estabelecidos Testes novos/padronizados.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Critérios de Avaliação da Toxicidade

-Exame anátomo-patológico – aspectos macroscópicos e

microscópicos dos órgãos;
-Peso dos órgãos;
-Crescimento do animal;
-Testes fisiológicos:
- provas de função pulmonar;
- toxicidade hepática;
- provas de função renal;
- EEG, ECG;
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

-Testes bioquímicos, como inibição de enzimas;

-Avaliação de comportamento;
-Efeito sobre fertilidade e fetos (efeitos teratogênicos);
-DE50, DL50, CE50, CL50

Dose Efetiva (DE50) : métodos mais utilizado para expressar

a toxicidade de uma substância administrada por qualquer
via a curto prazo, exceto a via pulmonar.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Esta dose, refere-se a quantidade de uma substância,

geralmente apresentada em mg, g ou ml por kg de peso
corporal, que em boas condições afeta pela metade um
grupo de animais de certa espécie.
Variações da DE50: Variação de espécie conforme condições
experimentais (espécies animais, habitat, sexo, idade, peso,
estado de nutrição, regime alimentar, via de administração,
estado físico do tóxico considerado, notadamente o
solvente e sua concentração).
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Dose Letal (DL50) : efeito mais comumente referente a

mortalidade, porém a ação de uma toxicidade não é
limitada à determinação da dose letal, podendo ser
consideradas outras manifestações como vômitos,
convulsão e aumento de pressão.
Concentração Letal (CL50) ou Concentração Efetiva (CE50):
Toxicidade de uma substância que ingressa ao organismo
por inalação. Além dos demais fatores, menciona-se a
duração da exposição do animal ao composto químico.
Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

A avaliação da CE50 é a mais importante na Toxicologia

Ocupacional devido a exposição do homem a compostos
químicos principalmente por vias respiratórias, no decorrer
de suas atividades profissionais.
Ecotoxicidade: estudo que avalia os efeitos causados às
espécies-teste, por meio de exposição de organismos
representativos do ambiente às várias concentrações de
uma ou mais substâncias por período determinado.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Critérios de escolha do organismo-teste:

•Representatividade em relação a um determinado grupo

de importância ecológica;
•Facilidade de manutenção em laboratório;
•Estabilidade genética (populações uniformes);
•Pertinência como membro de uma família que pertença a
cadeia alimentar do homem.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Parâmetros de avaliação ecotoxicológica devem

contemplar diferentes níveis tróficos. Os testes de
ecotoxicidade aquática devem ser conduzidos em:

-Produtores – algas;
-Consumidores primários – testes em microcrustáceos;
-Consumidores secundários – testes em peixes;
-Decompositores - bactérias

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

É importante, considerar ainda, com relação aos testes de

ecotoxicidade, o conhecimento sobre o toxicante com as
propriedades físico-químicas e os fatores biológicos, que
determinam como agentes potencialmente tóxicos agem no
ambiente e como o ambiente atua no agente para estimar o
potencial da exposição.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

Parâmetros na Avaliação da Toxicidade

Qual a exposição máxima que pode ser considerada segura?
Depende de vários fatores:
•Propriedades físico-químicas: importante para
determinação da velocidade e concentração que o sítio de
ação é atingido e como consequência o surgimento dos
efeitos tóxicos e o grau de severidade.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Via de Exposição (Via de introdução): Para que o agente

exerça efeito, é necessário atingir o sítio de ação. A
velocidade e a extensão que este efeito ocorre depende
desta via, da dose/concentração, da administração, do
solvente.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia
•Duração e Frequência da Exposição
A toxicidade de várias substâncias depende do tempo da
exposição. Alguns xenobióticos não são diretamente
eliminados do organismo, assim a exposição mesmo em
doses pequenas pode acumular agentes no organismo em
níveis suficientes para exercer o efeito tóxico.
Ex: cádmio, retido no parênquima renal, cujos níveis, mesmo após
anos, se tornam altos o suficiente para produzir disfunção renal.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Espécies testadas e Características individuais

Acredita-se que quando um grande agente tóxico exerce
efeito em uma espécie, por exemplo roedores, será tóxico
também para outros mamíferos, inclusive o homem.
Entretanto, há diferenças significativas na suscetibilidade
de diferentes espécies com relação a determinado agente e
diferenças qualitativas referentes ao efeito que ocorre.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

A razão para essas diferenças geralmente é relativa a

diferença de absorção e metabolismo do agente ou
diferenças fisiológicas ou anatômicas. Exs:- Macacos tem
maior resistência aos agentes metemoglobinizantes, enquanto o

homem é mais sensível; -Piridina é extensivamente metilada em

gatos, porquinhos da índia e hamsters e pouco metilada em ratos,
camundongos, coelhos e humanos.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Posição Nutricional e Fatores da Dieta

Capacidade dos seres humanos em realizar ajustes na
absorção e no metabolismo de alimentos e minerais para
compensar flutuações dos níveis na dieta ingerida. Estas
adaptações tem influência na absorção e biotransformação
das substâncias tóxicas. Ex: dieta rica em minerais => aumento de
absorção e retenção desses elementos – absorção de metais tóxicos

também aumenta.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Idade e Maturação
A toxicidade dos agentes, diferenciam de acordo com o
grupos populacionais.
Jovens: maior toxicidade - Ex: chumbo produz efeito mais
severo SNC de crianças do que de adultos;

Menor habilidade em biotransformar e destoxificar;

Idosos: mais suscetíveis a alguns agentes - menor
capacidade hepática de biotransformar e renal de excretar.

Toxicologia
O Estudo da Toxicologia

•Natureza do Efeito
A exposição de um organismo a um agente tóxico, resulta
em efeitos múltiplos.
Ex: exposições a longo prazo a dioxinas resultam:
-hepatotoxicidade, genotoxicidade (dano ao cromossomo),
teratogenicidade (anormalidades estruturais e funcionais).

Toxicologia
Referências Bibliográficas

AZEVEDO F. A., MATTA CHASIN A. A. As bases toxicológicas

da ecotoxicologia. 1. ed. São Paulo: Rima, 2004.

OGA S. Fundamentos de toxicologia. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2003/2008.

Cetesb.sp.gov.br

Slides: Profª Dra.Luciana Mantzouranis

Toxicologia