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DILATAÇÃO TÉRMICA

(DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS)

PROF. CAIO BRENO

15/08/2023
ROTEIRO DE AULA
OBJETO DO CONHECIMENTO:
• Dilatação térmica (Dilatação térmica dos sólidos).
HABILIDADE:
• (EM13CNT307) Analisar as propriedades específicas dos materiais para avaliar a
adequação de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas,
arquitetônicas ou tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis.
OBJETIVOS:
• Analisar o aspecto microscópico da variação das dimensões de um corpo quando
varia sua temperatura;
• Caracterizar as dilatações linear, superficial e volumétrica para os sólidos;
• Avaliar a dilatação térmica de corpos sólidos utilizando as leis da dilatação linear,
superficial e volumétrica.
DA TEORIA À PRÁTICA:
• Resolução de questões durante a aula e para casa.
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1.0 Dilatação térmica dos sólidos
Quando aquecemos um sólido, geralmente suas dimensões aumentam.
Quando o esfriamos, geralmente suas dimensões diminuem. A esse
aumento e a essa diminuição de dimensões de um sólido, devido ao
aquecimento ou ao resfriamento, chamamos de dilatação térmica.

Para os sólidos, temos três tipos de dilatação:


– dilatação linear (ou unidimensional);
– dilatação superficial (ou bidimensional);
– dilatação volumétrica (ou tridimensional).

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1.0 Dilatação térmica dos sólidos
O que acontece com as partículas de um material durante a dilatação
térmica?

RESFRIAMENTO

AQUECIMENTO

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1.1 Dilatação linear
Para observar a dilatação linear de um sólido, imaginemos uma barra de
comprimento L1 na temperatura θ1, que passa a ter o comprimento L2
quando aquecida à temperatura θ2, sofrendo um aumento de
comprimento (ΔL):

Onde:
α: coeficiente de dilatação linear.
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1.1 Dilatação linear
Durante uma dilatação linear podemos analisar a variação de
comprimento do material em função da temperatura através da análise
gráfica:

𝒄𝒂𝒕. 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 (∆𝒍)


𝒕𝒈𝝋 =
𝒄𝒂𝒕. 𝒂𝒅𝒋𝒂𝒄𝒆𝒏𝒕𝒆 (∆𝜽)

𝜶. 𝒍𝟎 = 𝒕𝒈𝝋

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1.2 Dilatação superficial
Para observar a dilatação superficial de um sólido, imaginemos uma placa
de superfície Si na temperatura θi, que passa a ter uma superfície Sf
quando aquecida à temperatura θf, sofrendo um aumento de sua área:

Onde:
β: coeficiente de dilatação superficial.
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1.3 Dilatação volumétrica
Para observar a dilatação volumétrica de um sólido, imaginemos um
material de volume Vo na temperatura θo, que passa a ter um volume V
quando aquecido à temperatura θ, sofrendo um aumento de seu volume:

Onde:
γ: coeficiente de dilatação volumétrica.
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2.0 Relação entre coeficientes
Pode-se demonstrar que

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3.0 Lâminas bimetálicas
Lâminas bimetálicas são lâminas
solidárias (presas entre si) de
materiais diferentes que, à
temperatura ambiente, apresentam
comprimentos iguais. Quando
aquecidas, a lâmina de maior
coeficiente de dilatação linear dilata
mais que a de menor coeficiente. No
resfriamento, o comportamento da
lâmina bimetálica se inverte.

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4.0 Chapas furadas

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EXEMPLO 01:
As deformações geralmente encontradas nos trilhos de trens podem ser
explicadas por meio:

a) do desequilíbrio entre as forças internas e externas presentes no material.


b) das reações químicas que são favorecidas pelo aumento da temperatura
dos trilhos.
c) do fenômeno da dilatação térmica.
d) do baixo ponto de fusão dos metais presentes nos trilhos.
e) da quantidade de calor latente recebido pelos trilhos.

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EXEMPLO 02:
A extensão de trilhos de ferro sofre dilatação linear, calcule o aumento de
comprimento que 1000 m dessa ferrovia sofre ao passar de 0 °C para 20 °C,
sabendo que o coeficiente de dilatação linear do ferro é 12.10-6 °C-1.

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EXEMPLO 03:
(Olimpíada Paulista de Física) É muito comum acontecer, quando copos iguais
são empilhados colocando-se um dentro do outro, de dois deles ficarem
emperrados, tornando-se difícil separá-los. Considerando o efeito da dilatação
térmica, pode-se afirmar que é possível retirar um copo de dentro do outro
se:
a) os copos emperrados forem mergulhados em água bem quente.
b) no copo interno for despejada água quente, e o copo externo for
mergulhado em água bem fria.
c) os copos emperrados forem mergulhados em água bem fria.
d) no copo interno for despejada água fria, e o copo externo for mergulhado
em água bem quente.
e) não é possível separar os dois copos emperrados, considerando o efeito
da dilatação térmica.
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