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Ciências Bíblicas:

Módulo 5

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tenha ela sempre em mãos ao assistir aos vídeos.
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Aula 01 - ECLESIOLOGIA
Apos la Referente ao Curso ministrado no TALMIDIM Centro de Estudos.

VIDEO-AULA 01
Duração: 58 Min
Assuntos desta aula:
* Os pais da igreja * O que é o Evangelho * A Palavra do Mashiach * Saduceus e
Fariseus * Seitas e Heresias Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

2 SAMUEL 4:10

ISAÍAS 40:9

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Aula 02 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 02
Duração: 1H e 10Min
Assuntos desta aula:
* Lei da Res tuição * O maior e menor no Reino * A igreja Primi va * Os Messiânicos
Aula 7 - ATRIBUTOS
* Paulo, um Fariseu * Yeshua, uma ameaça aos poderosos * O Surgimento de COMUNICÁVEIS 3
diversas doutrinas * Constan no e a unificação da religião * Introdução aos 7
primeiros concílios Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3
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Aula 03 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 03
Duração: 1H e 23Min
Assuntos desta aula:
* Concílios * Edito de Milão * 1º Concílio de Nicéia * Doutrina da Trindade
* Páscoa * Qual é o verdadeiro dia da ressurreição de Yeshua * EmAulaque7 -diaATRIBUTOS
Yeshua COMUNICÁVEIS 3
morreu * Porque as mulheres não reconheceram Yeshua após sua ressurreição
* Arianismo * Eunuco * Ministérios bíblicos * Usura, agiota

Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 04 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 04
Duração: 1H e 04Min
Assuntos desta aula:
* Trindade * Credo * Concílio de Laodicéia * Shabat X Domingo * Concílio de
Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3
Constan nopla * Problemas com a doutrina da Trindade * A pluralidade de Elohim

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Aula 05 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 05
Duração: 1H e 13Min
Assuntos desta aula:
* Os Israelitas na idade média * O domínio católico * Lutero: Do apoio ao ódio aos
judeus. Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 06 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 06
Duração: 1H e 32Min
Assuntos desta aula:
* Os concílios ecumênicos na história da Igreja
Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 07 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 07
Duração: 1H e 20Min
Assuntos desta aula:
* Revisão de alguns Concílios
* O An -Semi smo Parte 1 Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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Aula 08 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 08
Duração: 1H e 11Min
Assuntos desta aula:
* O An -Semi smo Parte 2
Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

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ESTUDO COMPLEMENTAR

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Aula 09 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 09
Duração: 1H e 51Min
Assuntos desta aula:
* O Caminho * Os primeiros messiânicos * As comunidades messiânicas * Concílio de
Atos 15 * Relação dos messiânicos com a Torá * Os Pais da IgrejaAula
e os 7messiânicos
- ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3
* Quando os grupos começaram a se dividir

Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

A Origem do Cris anismo


1 – Prelúdio: A Confusão dos Dias Atuais
- Em meio a tantas diferentes correntes doutrinárias na atualidade, como saber a
verdade?
A Bíblia tem a resposta:
“Assim diz YHWH: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas
an gas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas
almas”
(Yirmiyahu/Jeremias 6:16)
2 – A Seita dos Nazarenos
- A origem do nome: 'netser', que significa 'ramo', numa alusão à profecia messiânica
de Yeshayahu (Isaías) 11:1
- Eram uma seita dentro do Judaísmo. Não se consideravam, nem eram considerados,
uma religião à parte.
- Liderados por concílios (vide Atos 15), tal qual era a estrutura organizacional judaica.
- Líderes:
- Ya'akov HaTsadik (Tiago o Justo, irmão de Yeshua) - 62 a 98DC
- Shimon Ben Cleofas (primo de Yeshua) - 98DC a 112DC
- 13 líderes até a dispersão final da terra de Israel

3 – Como eram as congregações?


– Formadas por judeus e não-judeus
– Para ser aceito na congregação: leis noé cas (Atos 15:20)
– Gradualmente, os não-judeus aprendiam a guardar a Torá (Atos 15:21, Hebreus 6:1-
6)
– Reuniam-se para ler e estudar a Torá e as Boas Novas
– Frequentavam também sinagogas tradicionais (Atos 13)
– Após a cisão com os fariseus, passaram a se reunir em suas próprias sinagogas no
Shabat
– Frequentavam assiduamente o Templo, até sua destruição (Atos 2:46)

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4 – Os Nazarenos e a Lei
- Como toda seita judaica, os nazarenos nunca deixaram de observar a Torá
- O problema com a Lei não era exatamente com a Lei do Eterno:
"O que eu agora explico é isto, que os fariseus têm conduzido as pessoas a um grande
número de observâncias pela sucessão de seus pais, que não estão escritas na Lei de
Moisés; e por esta razão os saduceus os rejeitam e dizem que nós devemos considerar
apenas as observâncias que são obrigatórias, as quais estão na Palavra escrita, mas
não devemos observar as que se derivam da tradição de nossos pais." (Flavio Josefo -
An guidades 13:10:6)
- Parêntesis: Sobre a Lei do Eterno, Yeshua deu o parecer defini vo em Mt. 5:17-19
5 – Relatos dos “Pais da Igreja” sobre os Nazarenos
- Os nazarenos eram aqueles "... que aceitam o Messias de uma forma que não
deixam de observar a "velha Lei"..." (Jerônimo)
- "Mas estes sectários... não se chamavam de cristãos - mas de 'nazarenos'... contudo,
são simplesmente judeus completos. Eles não só usam o Novo Testamento como
também o An go Testamento, como o fazem os judeus... Eles não possuem diferentes
idéias, mas confessam tudo exatamente como a Torá descreve e na forma judaica -
exceto, porém, por sua crença no Messias. Pois eles reconhecem tanto a ressurreição
dos mortos quanto a criação divina de todas as coisas, e declaram que D-us é Um, e
que o Seu Filho é Yeshua o Messias. Eles são bem treinados no hebraico. Pois dentre
eles a Torá inteira, os Nevi'im (Profetas) e... os Ketuvim (Escritos)... são lidos em
hebraico, como certamente o são entre os judeus. Eles são diferentes dos judeus, e
diferentes dos cristãos, apenas no seguinte: Eles discordam dos judeus porque
chegaram à fé no Messias; mas como eles ainda estão na Torá -- circuncisão, o Shabat,
e o restante -- eles não estão de acordo com os cristãos... eles não são nada mais do
que judeus... Eles possuem as Boas Novas de acordo com Ma yahu completamente
em hebraico. Pois está claro que eles ainda preservam-nas no alfabeto hebraico, tal
qual foram escritas originalmente."
(Epifânio; Panarion 29)
6 - O Início da Cisão
- Do ponto de vista histórico, alguns eventos foram cruciais para que o Cris anismo
viesse a se tornar uma religião independente:
1 – A morte de Ya'akov HaTsadik (Tiago, o Justo) e dos apóstolos originais
2 – O início da perseguição de Roma aos judeus (os nazarenos eram vistos como
judeus)
3 – A própria perseguição interna dos fariseus na revolta de Bar Kochba
4 – A destruição do Templo, e a Diáspora
5 – O grande crescimento da fé no estrangeiro, em meio a um momento de
perseguição dos nazarenos sobre o evento da morte de Ya'akov HaTsadik e dos
demais apóstolos, o nazareno Hegésipo escreveu: "Até aquele período (98 DC), a
Assembléia havia permanecido como uma virgem pura e incorrompida: pois, se havia
quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da proclamação da salvação,
elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas, quando o bando
sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a geração dos

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homens havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios ouvidos
passou, então a confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da
infidelidade dos falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários ainda
sobrevivia, levantaram suas cabeças para se opor à proclamação da verdade,
proclamando algo falsamente chamado de conhecimento." (Hegésipo, o Nazareno; c.
98 DC; citado por Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)

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Aula 10 - ECLESIOLOGIA
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VIDEO-AULA 10
Duração: 1H e 23Min
Assuntos desta aula:
* O Bispo na Comunidade * O Surgimento do Cris anismo * Mitraísmo * O Dia do
Senhor Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3

Aula 7 - ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3


7 – Lobos em Pele de Cordeiro
- Originalmente, os 'bispos' eram líderes das congregações, que respondiam
diretamente ao concílio nazareno
- Com os nazarenos sendo perseguidos, surgiu a oportunidade para que alguns bispos
buscassem a independência, alimentando sua sede de poder. Dentre esses bispos,
estava
Inácio, bispo de An oquia. Nascia uma Igreja controlada pelo poder dos bispos.
8 – O Poder dos Bispos
Sobre o poder dos bispos, Inácio escreve:
"...sujeitando-se ao seu bispo... andem juntos conforme a vontade do Eterno. Jesus...
é enviado pela vontade do Pai; Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade
de Jesus Cristo." (Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)
"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a
Jesus Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... vamos portanto cuidar para que não nos
coloquemos contra o bispo, para que nos sujeitemos ao Eterno. Devemos olhar para o
bispo tal como olharíamos para o próprio Senhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)
"...obedeça ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 1:7)
"Seu bispo está presidindo no lugar do Eterno... unam-se ao seu bispo..." (Carta de
Inácio aos Mag. 2:5,7)
"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..."
(Carta de Inácio aos Tral. 2:5)
"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)
"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta
de Inácio aos Esm. 3:1)

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9 – A Cartada Final
- Até então, os nazarenos sempre se sen ram parte de Israel (Jer. 31:31). Para
consolidar a separação do concílio de Jerusalém, bem como para se dissociar da
perseguição a Israel e estabelecer o seu poder, Inácio e outros bispos passaram a
propor a separação entre
“Igreja” e “Israel.”
- E para combater tudo o que era israelita, era preciso ir contra o cerne da iden dade
de Israel: A Torá.
- Inácio começa a pregar contra a observância da Torá:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas Aula
an7 -gas
ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS 3
sem valor.
Pois se con nuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não
recebemos a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio
aos Fil. 2:6)
Importante: Com a morte dos apóstolos e a diáspora, não havia mais o entendimento
de que a “Lei” comba da por Paulo era a Lei Oral inventada pelos fariseus e da por
eles como inspirada pelo Eterno. Com isso, bispos como Inácio passaram a
reinterpretar as cartas paulinas para jus ficar sua doutrina de repúdio a tudo o que
vesse conexão com Jerusalém.
Inácio x Bíblia
- Dt 28:1-14 e Sl. 119
- Com Inácio e outros bispos, começa a surgir o Cris anismo como religião dis nta da
seita judaica original dos nazarenos.
10 – Surge uma Nova Tradição
Com a remoção de tudo o que era judaico das 'igrejas' dos bispos supracitados, surge
a necessidade de incorporar um novo sistema de prá ca religiosa na vida das igrejas.
Esse sistema veio a par r da adaptação de rituais pagãos. Uma das primeiras a adotar
tais prá cas foi a Igreja de Alexandria, que adotou elementos da adoração egípcia à
Isis, a rainha do céu e a seu filho. Acerca dela, o historiador Samuel Dill escreve: “O
ritual diário de Isis, que aparentemente era tão regular e complicado quanto o da
Igreja Católica, produziu um imenso efeito na mente romana. Todos os dias, havia
dois serviços solenes, nos quais sacerdotes com tonsuras e vestes brancas, com
acólitos e assistentes dos mais variados níveis oficiavam. A litania da manhã e o
sacri cio era um serviço impressionante. A mul dão de adoradores lotava o lugar
perante a capela logo ao amanhecer. O sacerdote, subindo por uma escada oculta,
levantava o véu do santuário e adorava à imagem santa. Então ele circulava os altares,
recitando a litania [ie. Palavras mís cas de línguas estranhas], aspergindo água benta
de uma fonte secreta” (Roman Socitey from Nero to Marcus Aurelius, páginas 577-
578)

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11 – Nasce um Império Religioso
- O primeiro passo: Alexandre Severo constrói (entre 220 e 230DC) um “santuário
para Jesus”, junto aos santuários dos deuses pagãos romanos.
- Começa a proliferar uma espécie de sincre smo com o politeísmo romano, onde o
Pai é associado a Dyeus, chefe do panteão romano (equivalente a Zeus no panteão
grego), e Jesus e o Espírito Santo são dos como deuses cristãos. Jesus é associado à
figura do deus-sol.
- O panteão romano e o pon fex maximvs (sumo pon fice)
- Gaivs Flavivs Valerivs Avrelivs Constan nvs (Constan no I – 280DC a 337DC): a
conversão do primeiro papa. Constan no, adorador confesso do deus-sol, tem uma
visão antes de uma batalha. Alega ter visto a cruz e o “sol invictus”
- Na realidade, Constan no I enxerga o Cris anismo como uma grande oportunidade
polí ca de unificar um império fadado á divisão.
- Constan no promove a fusão da adoração romana pagã com o Cris anismo,
fazendo um sincre smo entre o que sobrou da fé original de Yeshua, e a adoração ao
deus-sol.
Surge o Catolicismo Romano.
“Ele [Constan no I] con nuou a usar linguagem monoteísta vaga que qualquer pagão
aceitaria. Durante os primeiros anos de sua supremacia, ele realizou pacientemente
todo o cerimonial que dele era requerido por ser o Pon fex Maximvs do tradicional
culto [pagão]. Ele restaurou templos pagãos [posteriormente transformados em
igrejas]… Ele usou tanto ritos cristãos quanto pagãos na dedicação de Constan nopla.
Ele usava fórmulas mágicas para proteger a colheita e curar doenças.” – Will Durant,
historiador, na obra “Caesar and Christ”, página 656
12 – O Mitraísmo e o Império Romano
- A adoração ao deus-sol não era novidade no Império Romano. Veja a cronologia
abaixo:
- Entre 138 e 161, o imperador Antoninvs Pivs ergueu um templo a Mitra em Ostai,
uma cidade próxima a Roma. Mitra recebeu o tulo oficial de Sol Dominus Imperil
Romani (“O Sol, Senhor do Império Romano”) e o seu dia, domingo no calendário
romano, foi declarado “Dominus Dei”, o “Dia do Senhor”. Obs: Qual é o Dia do Senhor
da Bíblia? A própria Bíblia responde: - Ex. 20:10; Lev. 23:3; Dt. 5:14; Is. 58:13
- Entre 270 e 275, o imperador Aurelivs, cuja mãe era uma sacerdo sa do deus-sol,
tornou o mitraísmo a religião oficial do império.
13 – O Édito de Constan no
- Em 321DC, Constan no proclamou o seu famoso édito acerca do “Dominus Dei”
(“Dia do Senhor”): “Que todos os juízes e cidadãos e ocupações de todos os negócios
descansem no venerável dia do Sol…”
- Cinco outras leis acerca do Dominus Dei foram proclamadas nos anos seguintes para
reforçar a questão.
“Ele [Constan no I] enviou às legiões, para ser recitado naquele dia [Dominus Dei]
uma forma de oração que poderia ser emprega por um adorador de Mitra, ou de

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Serapis, ou de Apolo, bem como por qualquer crente cristão. Esta foi a sanção oficial
do velho costume de fazer uma prece ao sol nascente.” – Victor Duruy, historiador, na
obra “History of Rome”, vol. 7, pg. 489.

- Para os cristãos, Constan no I transferiu a adoração no Shabat defini vamente para

o domingo. Sobre esta transferência, Eusébio, bispo de Cesaréia e consultor pessoal

de Constan no I, escreveu: “Todas as coisas que se faziam no Shabat, estas nós

[líderes de Roma] transferimos para o Dia do Senhor” – Comentário sobre os Salmos,

em Migne, patrologia graeca, vol. 23, col. 1171.

Socrates, historiador do quinto século, escreveu acerca disto:


“Apesar de quase todas as igrejas ao redor do mundo celebrarem os sagrados
mistérios no Shabat semanal, ainda assim os cristãos de Alexandria e Roma, em razão
de algum po de tradição an ga, cessaram esta prá ca.” – História Eclesiás ca,
Livros, capítulo 22.
14 – O Concílio de Nicéia
O primeiro concílio cristão ocorreu em Nicéia, 325DC, a mando do imperador
Constan no I. Nele, já não houve a par cipação nazarena.
Nele, foram estabelecidos os seguintes principais pontos doutrinários:
- A San ssima Trindade
- A Fórmula Ba smal Católica
- A Mudança da Páscoa Bíblica para a Páscoa Católica.
Nos próximos tópicos, vamos analisar cada um desses pontos
15 – A San ssima Trindade
- A forma judaica original de entender a Natureza do Eterno:
3 k'numeh (essências) em 1 pessoa.
- A posição nestoriana das Igrejas do Oriente
- O politeísmo romano os fez entender de forma contrária: 3 pessoas em 1 essência.

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Problemas com a Doutrina da Trindade
1 – A Ruach HaKodesh (Espirito Santo) no hebraico é feminina
2 – A Palavra 'Elohim' significa exatamente o oposto: 'poderes/essências'
3 – Em diversos momentos, o Eterno se manifesta de maneira diferente: como 2 (Sl.
110) e até mesmo como 7 (Ap. 4:5 e 5:6)
4 – Não era encontrada nas Escrituras originais, sendo sua inserção em Mt. 28:19 e 1
Jo 5 um acréscimo posterior, admi do pela Igreja Católica
5 – Beira perigosamente o politeísmo, criando 3 deuses, quando o Eterno nos disse
claramente que Ele é “Um” (vide Dt. 6)
6 – Deriva do entendimento de que o Pai seria Dyeus (panteão romano) e Jesus seria o
deus-sol, e o Espírito Santo um 3o. deus.
16 – A Fórmula Ba smal Católica
- Em todas as instâncias de ba smo no NT, encontramos sempre o mesmo feito “em
nome de Jesus”, exceto em Mt. 28:19, que foi usado pelo Concílio de Nicéia para
determinar a fórmula católica
- Antes do Concílio de Nicéia, Eusébio (265DC a 339DC) cita Mt. 28:19 sete vezes. Em
nenhuma delas, aparece a fórmula trinitária
Sobre Mt. 28:19, a Bíblia de Jerusalém (edição católica) admite abertamente: "É
possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico
posteriormente fixado na comunidade primi va.Sabe-se que o livro dos Atos fala em
ba zar 'em nome de Jesus' (cf.At 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a
associação do ba zado às três pessoas da Trindade..." (Bíblia de Jerusalém – Nova
edição, revista e ampliada, pg. 1758 - comentário sobre Mt. 28:19)

17 – A Mudança da Páscoa Bíblica para a Romana


- Dois grupos adversários: de um lado os chamados quartodecimanos (igrejas do
oriente, que desejavam seguir a Bíblia e celebrar a Páscoa no 14 do mês de
Aviv/Nissan), de outro Alexandria e Roma, que desejavam seguir o Equinócio Vernal,
quando era celebrada a festa da primavera, em homenagem à deusa Ishtar.
- Sobre a celebração a Ishtar, o monge católico Bede escreve: "Eosturmonat, que
agora é interpretado como mês pascal, tomou o seu nome da deusa Eostre [Ishtar], a
qual deu o seu nome ao fes val."
- "... foi declarado impróprio seguir o costume dos judeus na celebração desta festa
sagrada porque as suas mãos estão manchadas de crime, as mentes desses homens
malignos estão necessariamente cegadas... portanto não tenhamos nada em comum
com os judeus, que são nossos adversários... um povo tão grandemente depravado...
os assassinos do nosso senhor..."

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18 – Dominus Dei
(Tradução do trecho abaixo: Hillel Ben Yishai)
Algumas declarações da própria Igreja Católica acerca do Dominus Dei (o domingo): O
próprio papa: "Lembrem-se todos os cristãos de que o sé mo dia foi consagrado pelo
Eterno, recebido e observado, não somente pelos judeus, mas por todos os outros
que pretendiam adorar ao Eterno, embora nós, tenhamos mudado o Seu Sábado para
o domingo." [Thomas Morer, Discourse in Six Dialogues on the Name, No on, and
Observa on of the Lord's Day, pág. 281 e 282] Concílio de Laodicéia (364 ad), Cânon
29: "Os cristãos não devem judaizar e descansar no Sábado, mas sim trabalhar neste
dia; devem honrar o dia do S'nhor (domingo) e descansar, se for possível, como
cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam excomungados por
Cristo." [Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II, livro 6, sec. 93, pág. 318]
"O domingo é uma ins tuição católica e suas reivindicações de observância podem
ser definidas unicamente em princípios católicos... Desde o princípio até o fim das
Escrituras não há uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração
pública semanal do úl mo dia da semana ao primeiro." The Catholic Press of Sidney,
Austrália, 25 de agosto de 1999]
"O protestan smo, ao descartar a autoridade da igreja (Católica), não tem boas
razões para sua teoria referente ao domingo e deve, naturalmente, guardar o Sábado
como dia de descanso." [John Gilmary Shea, American Catholic Quarterly Review,
janeiro, 1883.]
"Fazemos bem em recordar aos presbiterianos, ba stas, metodistas e todos os
demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar em sua observância do
domingo. O domingo é uma ins tuição da Igreja Católica Romana, e aqueles que
observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica." [Priest Brady, em
um discurso relatado no Elizabeth, N. J. News, 18 de marco de 1903]
"Pergunta: 'Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o
poder de ins tuir dias fes vos por preceito?' Resposta: 'Se ela não vesse
semelhante poder, não poderia ter feito tudo quanto os religiosos modernos estão de
acordo. Não teria subs tuído a observância do sábado do sé mo dia, pela
observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não
existe autoridade nas Escrituras.'" [Stephan Keerran, em A Doctrinal Catechism, 176]
"A razão e o senso comum exigem a aceitação de uma outra destas alterna vas: o
protestan smo e a observância e san ficação do Sábado, ou o catolicismo e a
observância e san ficação do domingo. Um compromisso ou acordo é impossível."
The Catholic Mirror, l3 de dezembro de 1893]
"O Eterno simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer
dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja escolheu o
domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias
sagrados." [Vicent J. Kelly, Forbidden Sunday and Feast-Day Occupa ons, pág. 2] O
papa Inocêncio III declarou que o pon fice romano é "o representante sobre a Terra,
não de um mero homem, mas do próprio Eterno." [Veja Decretals of the Lord Pope
Gregory IX, livro 1, t. 7, cap. 3, Cop. Jur. Canon (2ª ed. de Leipzig, 1881), col. 99]

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"Nós temos nesta Terra o lugar de Eterno Todo-Poderoso." [Papa Leo XIII, carta
encíclica Ad Extremas, 24 de junho de 1893]
"Não o Criador do Universo, em Gênesis 2:1-3; mas a Igreja Católica pode reivindicar
para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias." [S.D.
Mosna, Storia della Domenica, 1969, págs. 366 e 367]
"Se os protestantes seguissem a Bíblia, adorariam ao Eterno no dia de Sábado. Ao
guardar o domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica." [Albert Smith,
Chanceler da Arquiocese de Bal mor, respondendo pelo Cardeal, numa carta datada
em 10 de fevereiro de 1920]
"Nós (o Va cano) definimos a Santa Sé Apostólica, e o Pon fice Romano tem a
supremacia sobre todo o mundo." [Um decreto do Concílio de Trento, citado por
Philippe Labbe e Gabriel Cossart, em The Most Council]
"Foi a Igreja (Católica) que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso
(do Sábado bíblico) para o domingo... Então, a observância do domingo pelos
protestantes é uma homenagem que rendem à autoridade da Igreja (Católica),
apesar deles mesmos." [Monsenhor Louis Segur, Plan Talk About the Protestan sm of
Today, pág. 213]
"Os protestantes... aceitam o domingo no lugar do Sábado como dia de pública
adoração após a Igreja Católica ter feito a mudança... Mas a mentalidade protestante
não parece perceber que observando o domingo, está aceitando a autoridade do
porta-voz da igreja, o papa." Our Sunday Visitor, 5 de fevereiro de 1950]
"Nós, os Católicos, então, temos precisamente a mesma autoridade para san ficar o
domingo em vez do Sábado, como temos, para cada outro do nosso credo, vale dizer;
autoridade da Igreja... enquanto que vós os protestantes, realmente não têm
nenhuma autoridade; pois não têm autoridade para ele na Bíblia (o san ficar o
domingo), e vós não permi s que possa haver autoridade para ele em outro lugar.
Tanto vós como nós, seguimos as tradições neste assunto; mas nós as seguimos
crendo que são parte da palavra de Deus e que a Igreja (Católica) tem sido
divinamente nominada guardiã e intérprete. Vós seguis a Igreja (Católica) ao mesmo
tempo denunciando-a como uma guia falível e falsa, que freqüentemente tem
invalidado o mandamento de Deus pela tradição."
[Os irmãos de S. Paulo, The Cli on Tracts, vol. 4. Pág. 15]
"Podeis ler a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a
autorizar a san ficação do Domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do
Sábado, dia que nós nunca san ficamos." [Cardeal James Gibbons, The Faith of Our
Fathers, Edição de 1893, pág. 111]

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“Não vesse ela (igreja Católica) tal poder, não teria feito aquilo em que todas as
modernas religiões com ela concordam - a subs tuição da observância do Sábado, o
sé mo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, mudança para a
qual não há nenhuma mudança escriturís ca." A Doctrinal Catechism, pág. 174]
"Observamos o domingo em lugar do Sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de
Laodicéia (364 ad), transferiu a solenidade do sábado para o domingo." [Rev. Peter
Geiermann, CSR, The Convert's Catechism of Catholic Doctrine, segunda edição,
pág.50] - O livro The Convert's Catechism of Catholic Doctrine recebeu em 25 de
janeiro de 1919 a "bênção apostólica" do Papa Pio X e está a venda nesse site católico:
h p:// berriver.com/index.cfm/fuseac on/home.viewItem/SKU/1893/index.htm
"A Igreja (Católica) mudou a observância do Sábado para o domingo pelo direito
divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O
protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para
observar o domingo. "
Bole m Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942]
19 – Outras Mudanças de Roma
Seguem alguns pontos doutrinários ins tuídos por Roma:
300DC – Oração pelos mortos
321DC – Eucaris a
375DC – Veneração de anjos e santos mortos
375DC – Uso de imagens
431DC – Mariolatria
450DC - Natal
526DC – Ritos de Extrema Unção
600DC – Oração aos santos
786DC – Adoração a objetos
1079DC – Celibato
1090 DC – Rosário
1190DC – Indulgências
1229DC – Proibição da leitura da Bíblia por leigos
Entre muitas outras…
20 – O Natal
- Nimrod, Semíramis e Tammuz: o Natalis Invic Solis
- Em 230, Tertuliano, um dos líderes da igreja em formação escreve:
“Por nós [cristãos] que somos estrangeiros aos sábados judaicos, e luas novas, e
fes vais, uma vez aceitos pelo Eterno, a Saturnália, as festas de Janeiro, a Brumália, e
a Matronália estão sendo frequentados, com presentes sendo dados e recebidos.”
- "O Natal era originalmente uma festa pagã sem sombra de dúvida. A época do ano,
as cerimônias com as quais ele é celebrado, provam sua origem. No Egito, o filho de

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Isis (Isis é o tulo egípcio para a "rainha do céu") nasceu nesta exata época, por volta
do chamado "sols cio de inverno". O próprio nome pelo qual o Natal é popularmente
conhecido entre nós - Yule Day [Nota do tradutor: este nome se refere à cultura
inglesa] - prova sua origem outrora pagã e babilônica. "Yule" é o nome caldeu para
"criança"; e como o dia 25 de dezembro era chamado pelos nossos ancestrais anglo-
saxônicos de "Yule day" ou "dia da criança", e a noite após esta era chamada de
"Noite- mãe", muito antes do nosso contato com o Cris anismo, isto é prova
suficiente da sua natureza verdadeira. Este "aniversário" era comemorado nas
entranhas das dimensões do paganismo”
- Alexander Hislop na obra “As Duas Babilônias”; pg. 93
- “Portanto parece que a Igreja Cristã escolheu celebrar o aniversário do seu fundador
no dia 25 de Dezembro para transferir a devoção dos pagãos do sol para aquele que
era chamado de Sol da Jus ça. Se foi este o caso, não pode haver improbabilidade
intrínseca na conjectura de que mo vos da mesma natureza possam ter conduzido as
autoridades eclesiás cas a assimilar na Pascoa, fes val da morte e ressurreição do S-
nhor deles, o fes val da morte e ressurreição de um outro deus asiá co, que caia na
mesma estação.”
– Sir James Fraser na obra “O Ramo Dourado”

21 – A Reforma Protestante
- Lutero x Carlstadt
- O historiador Draper comenta: "Próximo ao final da vida de Lutero, parecia que a
única perspec va para o poder do papado era a ruína total. Porém atualmente, em
1930, de trezentos milhões de cristãos, mais da metade jura fidelidade à Roma…
Quase que por mágica a Reforma parou de avançar. Roma não só conseguiu pôr em
cheque a sua proliferação como também reobteve uma boa porção daquilo que havia
perdido" (Desenvolvimento Intelectual, volume 2, página 216)
- A cartada da contra-reforma, do Arcebispo de Reggio: “A profissão deles de se
aterem às Escrituras somente como base de fé é falsa. A prova: A palavra escrita
determina deforma explícita a observância do Shabbat. Eles não observam o
Shabbat, mas o rejeitam. Se eles realmente se a vessem somente às Escrituras como
padrão, eles estariam observando o Shabbat conforme é determinado ao longo das
Escrituras. Porém eles não só rejeitam a observância do Shabbat como determinado
pela palavra escrita, mas também adotaram, e pra cam, a observância do domingo,
para o qual eles têm apenas a tradição da Igreja (Católica).»
Principais Acertos da Reforma Protestante
- Fim da idolatria às imagens
- Libertação da rania papal
- Volta à prá ca de leitura da Bíblia
Principais Erros da Reforma Protestante
- Manutenção de tradições romanas de origem pagã ou extra-bíblica
- An -semi smo impediu o reconhecimento do corpo como Israel
- Anomia, especialmente por influência de Lutero
- A essência da doutrina permaneceu romana
- Excessiva negação da autoridade ins tucional, levando a um sem-número de seitas
sem precedentes na história
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22 – O Dispensacionalismo e o Desconforto Profé co
- No século 19, o protestan smo, através de John Darby, desenvolve a doutrina do
dispensacionalismo, que é rápida e amplamente adotado.

- Em 1830, uma garota escocesa de 15 anos chamada de Margaret MacDonald tem


uma visão: surge a doutrina do arrebatamento pré-tribulacionista e a solução mágica
para o problema do dispensacionalismo

23 – Passos da Restauração
- Século 16 – Reforma Protestante
- Século 19 – Movimentos Saba stas
- Século 19 – A Questão da Casa de Efrayim
- Século 19 – Início do Judaísmo Messiânico
- Século 20 – Tradução dos Manuscritos Semitas do NT
- Século 20 – Alguns grupos começam a ques onar prá cas/doutrinas de origem pagã
- Século 20 – Estudo do “Jesus Histórico” revela a origem judaica da fé
- Século 20 – Manifesto Judeu Messiânico contesta a anomia
- Século 21 – Alguns messiânicos começam a retornar plenamente à prá ca bíblica
- Século 21 – Reestabelecimento do movimento nazareno
24 – Conclusão
- O Eterno nunca desejou que o Cris anismo se tornasse uma religião romana, e está
promovendo o retorno dos seus às veredas an gas.

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