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Segundo a constituição federal de 1988, é garantido a todos o direito à saúde de qualidade.

No
entanto, o Brasil está distante de vivenciar o benefício assegurado pela carta magna, uma vez
que o uso excessivo de agrotóxicos nos alimentos presente no território nacional é nocivo à vida
da população. Assim, é crucial o debate sobre a negligência estatal, bem como a ineficiência do
abuso de pesticidas na garantia alimentar.
Diante desse cenário, a negligência estatal motiva indiretamente a persistência do abuso de
químicos tóxicos. Nesse aspecto, Noberto Bobbio, renomado filósofo italiano, sustenta em seu
"dicionário de política" que as autoridades não apenas devem ofertar os benefícios das leis, mas
também assegurar que a população vivencie essas políticas públicas no seu cotidiano. Sob esse
viés, a partir da lógica de Bobbio, o estado não apenas criar leis que assegurem a saúde, mas
também deve regularizar eficientemente o uso abusivo de pesticidas que colocam em risco a
integridade da população. Essa omissão estatal é evidenciada conforme um artigo da revista
Correio Brasiliense, que mostra que o Brasil está entre os 5 países que mais abusam de
agrotóxicos.
Ademais, o uso abusivo de produtos tóxicos não garante a segurança alimentar. Segundo um
artigo do G1, ao mesmo tempo que o Brasil tem milhões de indivíduos no mapa da fome, a
indústria alimentícia nacional produz 8 vezes mais comida do que a população consome. Com
efeito, apesar do uso extensivo dos pesticidas presente na produção alimentícia, a população
ainda enfrenta a falta de alimentos. Assim, fica evidente que o abuso desses produtos, ao custo
que prejudica a saúde pública, não é uma solução eficaz para resolver o problema da segurança
alimentar. Logo, é necessário que o estado reduza a presença de agentes nocivos nos alimentos,
ao mesmo tempo que melhore a distribuição de comida em território nacional.
Em síntese, é necessário mudanças substanciais sobre a relação de pesticidas e a segurança
alimentar. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve reduzir a presença de agentes tóxicos
excessivos na comida, mediante a elaboração de novos regulamentos, que devem estimular a
redução desses agentes. Além disso, o Ministério da Fazenda precisa regulamentar a exportação
de alimentos, para que uma parte maior deles sejam consumidos no território nacional. Essas
medidas terão a finalidade de reduzir a segurança alimentar e melhorar a saúde populacional.

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