A semelhança entre os agrotóxicos e os OGM’S está na maior produtividade
agrícola através de métodos artificiais, os quais são criticados por ambientalistas.
Porém, a diferença entre os dois é nítida, enquanto o primeiro se trata de produtos químicos usados nas plantações o segundo se trata da modificação genética de organismos para melhor produtividade. Há 4 ano foi publicado no jornal Globo Rural: “Brasil é o 2º país que mais cultiva transgênicos, diz relatório”, nessa notícia foi especificado: “O órgão calcula que 497 milhões de quilos de defensivos químicos deixaram de ser usados graças à adoção de transgênicos resistentes a insetos (Bt) e a herbicidas entre 1996 e 2012” Tal afirmação dada pelo ISAAA ( Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia) Há explicitamente 3 grandes posições sobre o tema, os que defendem o uso intensivo e livre Ogm’s, os que defendem a proibição e aqueles que defendem o uso livre da maioria dos Ogm’s, porém com o uso das leis de mercado para expandir a produção dos orgânicos. Enquanto grupos mais ambientalistas afirmam a não segurança desses produtos, a comunidade científica argumenta que não há evidências suficientes que os tais sejam prejudiciais. Seja como for, para a humanidade é de muito interesse evitar riscos. A contra argumentação seria a de que os agrotóxicos causam benefício econômico, aumentando em muito a produção de alimentos. Busca-se aqui, transcender os conceitos repetitivos da discussão entre capitalistas e ecologistas, o fato é que a situação atual representa enorme benefício econômico ao Brasil, porém isso não significa que não traga grandes riscos à saúde em geral. Não há condições de sabermos hoje, as aplicações biológicas dos OGM’S, por isso é necessário colocar todas as variáveis na mesa, para se calcular o melhor para todos independe de ideologias. Sendo assim, uma das posições plausíveis para a solução deste dilema é o barateamento progressivo dos produtos orgânicos, através da inovação tecnológica gerada pelo aumento do consumo. E para que o aumento do consumo ocorra é preciso a conscientização, começando pelos mais bem remunerados e descendo até as camadas sociais mais baixas pelo processo de barateamento. O Greenpeace contra argumentou a afirmação de empresas como Monsanto, a respeito de seus produtos, dizendo que não necessariamente o uso das novas tecnologias diminuiria a fome mundial., A respeito da atualidade desses produtos, o salmão transgênico foi o primeiro OGM’S animal, após eles sucessivas permissões foram ocorrendo.88,8% da soja brasileira é transgênica e esses números tendem a aumentar logaritmicamente. O total de áreas cultivadas no mundo sem OGM’S é cerca de 8 vezes menor, o que significaria maior procura de áreas caso os orgânicos fossem aplicados em sua totalidade, desse modo haveria desmatamento em um grau mais acentuado. Infelizmente o milho brasileiro é 84,6% composto por OGM’S portanto 8 a cada 10 sementes são inférteis gerando dependência econômica de países desenvolvidos Já o algodão (73,3%) não é consumido e portanto não traz riscos semelhantes aos demais produtos. *(As informações dadas podem variar dependendo da fonte, devido a data e método de medição da quantidade de OGM’S) A empresa Monsanto foi fundada por John Francis Queeny, tornou-se multinacional e chegou ao ápice do poder, ao gerar apoios e recusas do poder legislativo em diversos países. Não se passou 1 mês que essa mesma empresa foi processada por um americano, que a acusou de lhe causar um tumor maligno. Monsanto perdeu, e foi forçada a dar-lhe o equivalente a 1,1 bilhões de reais. Fontes: https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/13/acoes-das-bayer-despencam- apos-monsanto-ter-que-indenizar-americano-com-cancer.ghtml https://www.ecycle.com.br/2384-transgenico-transgenicos https://www.nexojornal.com.br/explicado/2017/08/05/Transg%C3%AAnicos-uma- tecnologia-em-constante-disputa https://www.britannica.com/biography/John-F-Queeny http://www.ufrgs.br/redesan/pesquisa-diz-que-transgenicos-causam-tumores https://www.infoescola.com/ecologia/agrotoxicos/