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Afonso G. Azevedo e Euzébio Zanelato
Afonso G. Azevedo e Euzébio Zanelato
Comissão Examinadora:
Engº Luiz Gabriel Sarmet Moreira Smiderle (M.Sc., Engenharia Civil) – UENF
iii
DEDICATÓRIA
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Luiz Claudio e Celma, pelo apoio e confiança
dedicados a mim nesta trajetória. A minha irmã Monique, pelos conselhos do dia a
dia. À minha avó Alzira (em memória), pelos ensinamentos que me fizeram ser o que
sou hoje e a chegar até aqui. Aos meus amigos, pelos bons e maus momentos que
passamos, pois sem eles essa caminhada seria bem mais difícil. Aos professores e
amigos Jonas Alexandre e Gustavo de Castro Xavier, pelos ensinamentos
fornecidos não só durante este trabalho de conclusão mais durante todo o curso de
Engenharia. A todos os docentes, técnicos e funcionários do LECIV a da UENF, que
sempre estiveram presentes quando necessário. Agradeço também á Conscam pela
disponibilização dos projetos que foram de grande ajuda. E por último e sem o qual
nada seria possível, agradeço a Deus, por me iluminar e guiar na conquista deste
sonho que agora se torna realidade.
v
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... x
1.4. METODOLOGIA............................................................................................................ 7
vi
2.2.6.6. Dimensionamento das Colunas ....................................................................... 25
3.2 DIMENSIONAMENTO................................................................................................. 47
vii
4.2.2.2. Cálculo da Vazão ............................................................................................. 80
viii
ANEXO 2: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E PLUVIAIS GARAGEM 1
.................................................................................................................................................127
ANEXO 3: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E PLUVIAIS GARAGEM 2 /
PUC ........................................................................................................................................128
ANEXO 4: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E PLUVIAIS PAVIMENTO
TIPO I ....................................................................................................................................129
ANEXO 5: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E PLUVIAIS PAVIMENTO
TIPO II E III ...........................................................................................................................130
ANEXO 6: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA E PLUVIAIS PAVIMENTO
TIPO IV E DETALHAMENTO DOS RESERVATÓRIOS .................................................131
ANEXO 7: PLANTA DE INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS DA COBERTURA E
DETALHAMENTO DO BARRILETE .................................................................................132
ANEXO 8: PLANTA DE DETALHAMENTO DAS ÁREAS MOLHADAS DAS
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA DO PAVIMENTO TIPO I ............................................133
ANEXO 9: PLANTA DO CORTE ESQUEMÁTICO DE ÁGUA FRIA .............................134
ANEXO 10: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DO PAVIMENTO
TÉRREO.................................................................................................................................135
ANEXO 11: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTOS DA
GARAGEM 1 ........................................................................................................................136
ANEXO 12: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTO DA
GARAGEM 2 / PUC...............................................................................................................137
ANEXO 13: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTO DO
PAVIMENTO TIPO I.............................................................................................................138
ANEXO 14: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTO DO
PAVIMENTO TIPO II E III...................................................................................................139
ANEXO 15: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTO DO
PAVIMENTO TIPO IV..........................................................................................................140
ANEXO 16: PLANTA DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E DETALHAMENTO DA
COBERTURA........................................................................................................................141
ANEXO 17: PLANTA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO APARTAMENTO 104
.................................................................................................................................................142
ix
RESUMO
x
PALAVRAS CHAVE: Edifício Contemporâneo; Instalações Elétricas; Instalações
Hidráulicas; Instalações Sanitárias; Instalações de Águas Pluviais.
LISTA DE FIGURAS
xi
Figura 5.2 – Disjuntor tripolar de 10 A. ................................................................... 112
Figura 5.3 - Representação da área útil do eletroduto. ...........................................114
LISTA DE TABELAS
xii
Tabela 2.25 – Comprimento Equivalente de cada trecho do ramal até o Chuveiro da
Área de Serviço. ....................................................................................................... 40
Tabela 3.1 – Unidades de Hunter de Contribuição dos Aparelhos e Diâmetro Nominal
Mínimo dos Ramais de Descarga ........................................................................... 48
Tabela 3.2 – Unidades de Hunter de Contribuição para Aparelhos não Relacionados
na Tabela 3.1 ............................................................................................................ 48
Tabela 3.3 – Dimensionamento de Ramais de Esgoto .......................................... 50
Tabela 3.4 – Dimensionamento de Tubo de Queda ..................................................52
Tabela 3.5 – Dimensionamento de Subcoletores e Coletor Predial ....................... 60
Tabela 3.6 – Distância Máxima de um Desconector ao Tubo Ventilador ................. 69
Tabela 3.7 – Dimensionamento de Ramais de Ventilação ...................................... 69
Tabela 3.8 – Dimensionamento de Colunas de Ventilação ..................................... 70
Tabela 4.1 – Chuvas Intensas com Duração de Cinco Minutos .............................. 74
Tabela 4.2 – Coeficiente de Rugosidade ................................................................. 83
Tabela 4.3 – Tabela com comparativo entre vazões reais e de projeto nas calhas do
projeto. ...................................................................................................................... 86
Tabela 4.4 – Capacidade dos Condutores Horizontais de Seção Circular. ............. 93
Tabela 4.5 – Vazão de projeto de cada condutor vertical. ...................................... 94
Tabela 5.1 – Potências Médias de Referência dos Aparelhos Elétricos .................101
Tabela 5.2 – Potência Instalada no Apartamento 104. ............ ..............................104
Tabela 5.3 – Seções Mínimas dos Condutores de Cobre. ..................................... 107
Tabela 5.4 – Tipos de Linhas Elétricas – Utilizada o tipo B1 e C. ..........................108
Tabela 5.5 – Capacidades de Condução de Corrente, em Ampéres, para os Métodos
de Referência A1, A2, B1, B2, C e D. .....................................................................109
Tabela 5.6 – Seção do Condutor Neutro. ................................................................109
Tabela 5.7 – Seção Mínima do Condutor de Proteção. ..........................................110
Tabela 5.8 – Fator de Demanda. ............................................................................110
Tabela 5.9 – Capacidade Especificações de cada circuito do apartamento 104. ...111
Tabela 5.10 – Determinação Prática do Disjuntor Unic de Maior Corrente Nominal a
Ser Utilizado na Proteção dos Condutores Contra Correntes de Sobrecarga. .......113
Tabela 5.11 – Diâmetro Nominal dos Eletrodutos. ..................................................114
Tabela 5.12 – Número Máximo de Circuitos por Eletroduto do Apartamento 104. .115
Tabela 5.13 – Percentuais Máximos Admissíveis para a Queda de Tensão Total. 116
xiii
Tabela 5.14 – Soma das Potências em Watts x Distância em metros V = 127 Volts
..................................................................................................................................117
xiv
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS, SÍMBOLOS, SINAIS E
UNIDADES
xv
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1
doenças como cálculo renal, infecção urinaria e outras acabando por retardar o
envelhecimento.
Uma preocupação que aflige a humanidade atualmente é a possibilidade
de escassez de água no mundo, apesar do nosso planeta ser compreendido
com extensas regiões costeiras de oceanos, a água disponível para o consumo
humano é sim um insumo escasso, visto que menos que 3% da água existente
no mundo para consumo é doce, ou seja, utilizável para consumo humano, e
desta quantidade mais de 99% encontram-se sob forma de gelo ou em regiões
de difícil acesso como as subterrâneas (como por exemplo, o aquífero
Guarani), dificultando seu uso. Atualmente já existe a tecnologia de uso da
água salgada para o consumo humano, chamada de dessalinização de água,
que é um processo físico-químico de retirada de sais da água, tornando-a doce
e própria para o consumo. No entanto esta tecnologia ainda é pouco utilizada
em escala comercial devido ao alto custo.
Podemos citar como exemplo, Israel, que é um país que sofre com a
escassez de água e adotou a técnica de dessalinização da água para o
consumo humano. No ano de 2010, o país inaugurou sua terceira usina para
esse processo que consiste na captação de água do mar mediterrâneo para a
torna - lá potável. A expectativa é de que esta produza uma quantidade de 127
milhões de metro cúbicos por ano, suficiente para abastecer um sexto da
população do país.
O panorama do Brasil frente às reservas de água doce é bem
confortável, já que este possui cerca de 53% dos mananciais da América do
Sul e o maior rio do planeta, o Amazonas, além de se ter elevados índices
pluviométricos, graças a presença dos climas equatorial, tropical e subtropical.
Apesar de toda esta aparente abundância, este recurso está distribuído de
forma desigual pelo território nacional, 72% do total dos mananciais estão na
região amazônica que é pouco povoada e tem dificuldades de acessos.
Apesar de a água ser considerada um recurso renovável, visto a
existência do seu ciclo hidrológico, deve-se prestar atenção nos grandes
centros urbanos, cada dia mais impermeabilizados pelas construções de casas,
prédios e ruas tornando as áreas verdes mais escassas interrompendo assim o
ciclo hidrológico e afetando a qualidade da água. O conceito da reutilização da
água tem-se difundido na sociedade, seja na conscientização ou em praticas
2
mais sustentáveis em seu uso. No setor da construção civil, por exemplo, é
visto na crescente demanda pelo sistema dual flush, que consiste em um
mecanismo de saída universal que regula a quantidade de água necessária
para uso nas descargas, causando uma considerável economia.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o
controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem
exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. Sendo assim,
o Saneamento abrange os seguintes serviços: abastecimento de água às
populações, coleta, tratamento e disposição adequada e segura de águas
residuais (provenientes de esgotos sanitários e industriais, por exemplo),
acondicionamento, coleta e transporte dos resíduos sólidos, coleta de águas
pluviais, controle de vetores de doenças transmissíveis (como por exemplo
insetos e roedores), entre outras áreas.
No Brasil, segundo última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) em 2008, somente 61,0 % dos domicílios urbanos
tinham acesso ao serviço de saneamento básico (considerando neste caso
acesso a abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo de
forma simultânea), sendo sua distribuição entre as regiões brasileiras bem
desigual, conforme verificado na Figura 1.1, políticas públicas devem ser
desenvolvidas para reverter esse quadro. Pesquisas indicam que para cada R$
1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços
de saúde, ou seja, são investimentos que proporcionam qualidade de vida para
a população e economia aos cofres públicos em curto prazo.
3
Figura 1.1 - Proporção de domicílios particulares permanentes urbanos
com serviço de saneamento e sua divisão em regiões do Brasil. Fonte: IBGE –
Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios 1998/2008.
4
panorama é bem diferente: somente 13% da matriz energética mundial são
compostas por fontes renováveis de energia.
Figura 1.2 - Oferta Interna de Energia Elétrica por fonte – 2011 – Fonte:
Balanço Energético Nacional, 2012 (ano base 2011).
1.2. OBJETIVOS
5
1.3. JUSTIFICATIVAS
6
especulação imobiliária crescente que faz com que um certo grupo de pessoas
se beneficie das valorizações destes imóveis no pós-construção.
O poder público, diante de todo este fenômeno, está com um grande
problema para ser resolvido nos próximos anos, a falta de um planejamento na
verticalização das cidades faz com que a qualidade de vida, antes um ponto
importante e preponderante na aquisição de imóveis em determinados bairros,
seja afetada, prova disso é a falta de investimentos em setores como
transporte público e redimensionamento das redes de serviços públicos (coleta
de lixo, águas pluviais, esgoto, água potável, energia, telefone e outras). Este
problema não é algo que ainda vai acontecer, muito pelo contrario, já esta
acontecendo em bairros como a Pelinca, Parque Tamandaré e outros
próximos, o transito já não mais comporta a quantidade de veículos gerados
com os novos empreendimentos da região, as redes de água e esgoto estão
obsoletas, fruto de uma política escassa de investimento nos últimos anos,
prova disso são os constantes alagamentos que acontecem nas ruas do bairro
quando ocorre fortes chuvas.
Um projeto de Instalações Prediais bem elaborado visa a eficiência do
sistema de modo a garantir o bom uso dos recursos hídricos e elétricos
disponíveis. Um projeto bem elaborado e feito em sincronia com outros projetos
da obra gera uma otimização de recursos, conforto ao usuário final e uma
diminuição dos problemas futuros gerados com consertos e reparos. Para as
empresas essa qualidade é importante, pois resulta na confiabilidade da marca
a atração de novos e futuros clientes, assim justiçando um projeto bem
calculado.
1.4. METODOLOGIA
8
Figura 1.4 - Planta de Localização.
9
CAPÍTULO II - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
10
arquitetura, que se encontram na forma de anexo e disponibilizado em CD
(formato DWG). Não foram disponibilizados os projetos estruturais do edifício,
no entanto com as diversas visitas realizadas na obra foram observados os
principais elementos estruturais e suas respectivas posições para tentar dentro
do possível uma otimização do projeto. Durante o projeto não foi realizado a
etapa de orçamento, assim como o levantamento quantitativo de materiais.
11
para o abastecimento, não há continuidade, sendo necessária a
presença de dois reservatórios, um inferior e outro superior, além
do sistema de bombeamento, é mais comum em grandes edifícios
onde há necessidade do uso de cisternas e bombas de recalque
(alimentação descendente).
Sistema Hidropneumatico de distribuição: Nesta opção não há
necessidade de reservatório superior, sua instalação é cara e
somente recomendada para casos onde há gabarito critico ou para
se aliviar a estrutura.
CD = CP x N (2.1)
Onde,
CD = consumo diário
CP = consumo per capita
N = número de ocupantes.
12
Tabela 2.1 - Consumo per Capita.
Local Consumo (litros/pessoa)
Apartamentos 200
Salão de festas 50
Área de recreação 50
Térreo (recepção) 70
Referência: Tab. 1.2 do livro Instalações Hidráulicas e Sanitárias – 6ª Edição (2006).
13
apartamento de quatro quartos sociais sendo um suíte mais um quarto de
serviço. Totalizando neste pavimento doze quartos sociais e dois de serviço.
O pavimento tipo II se assemelha ao do tipo I, exceto pela coluna quatro
que é composta por apartamento de três quartos sociais sendo um suíte mais
um quarto de serviço. Totalizando neste pavimento onze quartos sociais e dois
de serviço.
O pavimento tipo III se assemelha ao do tipo II, exceto pela coluna
quatro que neste caso não é composta de área externa, não influenciando no
dimensionamento das instalações hidráulicas. Totalizando assim em cada
pavimento onze quartos sociais e dois de serviço.
O pavimento tipo IV diferencia do tipo III pela inexistência das colunas
um e dois, sendo composto assim por três quartos sociais sendo um suíte mais
um quarto de serviço nas colunas três e quatro, seguindo o mesmo padrão
destas colunas referentes ao tipo III. Totalizando assim neste pavimento seis
quartos sociais e dois de serviço neste pavimento.
O terceiro andar do edifício e dividido entre garagem e o PUC
(Pavimento de Uso Comum) que é composto por salão de festas,
brinquedoteca, salão de jogos, academia, play-ground, pergolado, área
descoberta no entorno da piscina, repouso e sauna. A área de cada
compartimento pode ser conferida na Tabela 2.3.
14
Apartamentos:
Tipo I:
CP = 200 litros, N = 2 (pessoas para cada quarto social) x 12 (quartos
sociais) x 1 (pavimento), N = 1 (pessoas para cada quarto de serviço) x 2
(quartos de serviço) x 1 (pavimento)
CD = 200 x ( (2x 12 x 1) + (1x 2x 1)) = 5.200 litros
Tipo II:
CP = 200 litros, N = 2 (pessoas para cada quarto social) x 11 (quartos
sociais) x 1 (pavimento), N = 1 (pessoas para cada quarto de serviço) x 2
(quartos de serviço) x 1 (pavimento)
CD = 200 x ( (2x 11 x 1) + (1x 2x 1)) = 4.800 litros
Tipo III:
CP = 200 litros, N = 2 (pessoas para cada quarto social) x 11 (quartos
sociais) x 1 (pavimento), N = 1 (pessoas para cada quarto de serviço) x 2
(quartos de serviço) x 14 (numero de pavimento)
CD = 200 x ( (2x 11 x 14) + (1x 2x 14)) = 67.200 litros
Tipo IV:
CP = 200 litros, N = 2 (pessoas para cada quarto social) x 6 (quartos
sociais) x 1 (pavimento), N = 1 (pessoas para cada quarto de serviço) x 2
(quartos de serviço) x 1 (pavimento)
CD = 200 x ( (2x 6 x 1) + (1x 2x 1)) = 2.800 litros
PUC:
Salão de festas:
CP = 50 litros, N = (132,42/1,40) (nº de pessoas) x 1 (salão)
CD = 50 x (94,59 x 1) = 4.729,50 litros
Área de recreação:
CP = 50 litros, N = (511,21/5,5) (nº de pessoas)
CD = 50 x 92,94 = 4.647,36 litros
Jardim:
CP = 1,5 litros, N = 79,26 (área)
15
CD = 1,5 x 79,26 = 118,89 litros
Pavimento Térreo:
Recepção:
CP = 70 litros, N = 2 (funcionários) x 2 (turnos)
CD = 70 x 4 = 280 litros
Jardim:
CP = 1,5 litros, N = 149,40 (área)
CD = 1,5 x 149,40 = 224,10 litros
16
Reservatório Inferior: 3 do consumo diário + consumo diário
5
diário
17
Sendo assim, o reservatório superior foi dividido em duas células, com
capacidade de 27 m3 de água cada uma.
Para cálculo fixou-se uma altura de 2,70 m (Tomando como referencia
que esta altura possibilita a correta manutenção e limpeza do reservatório) e
uma largura de 4,60 m (Fixado com base na dimensão da projeção da escada
do edifício, local escolhido para disposição do reservatório superior).
18
Figura 2.1 – Dimensões em planta do fundo/tampa do reservatório
superior.
19
Figura 2.2 – Dimensões em corte do fundo/tampa do reservatório
superior.
Onde:
kN
- (peso especifico do concreto) = 25 .
m3
20
Peso = x V.
kN
Peso = 25 3
x 15,24 m3 = 381,00 kN = 38.100 kgf.
m
Os cálculos acima se referem ao peso do reservatório superior sem a
presença de água, pode-se estimar o peso que a água ira exercer quando o
reservatório estiver completamente cheio, como a capacidade é de 54.000
litros equivalente a 54.000 Kg (referente à água), logo o peso final da estrutura
equivalente ao reservatório superior é de: 54.000 + 38.100 = 92.100 Kg.
Logo cada célula terá a seguinte dimensão interna: 8,60 x 4,0 x 2,10,
representados nas Figuras 2.3 e 2.4.
21
Figura 2.3 – Dimensões em planta do fundo/tampa do reservatório
inferior.
22
Para o cálculo do volume de concreto do reservatório inferior deve-se
seguir os mesmos passos anteriormente feitos para o superior. O volume de
concreto empregado para a construção dos dois reservatórios inferiores é
calculado da seguinte forma:
kN
(peso especifico do concreto) = 25
m3
Peso = x V.
kN
Peso = 25 3
x 30,40 m3 = 760,00 kN = 76.000 kgf.
m
Somando o peso do concreto com o de água que é de 144.000 + 76.000
= 220.000 Kg.
As plantas na escala 1:100 dos reservatórios superior e inferior
encontram-se em anexo.
2.2.6.1. Generalidades
23
2.2.6.2. Vazões nos Pontos de Utilização
Referências: Tab. A1 da ABNT 5626 (1998) e Tab. 1.3 do livro Instalações Hidráulicas e Sanitárias
– 6ª Edição (2006).
P (2.3)
Onde:
24
= Vazão em l/s no ponto na seção desejada.
= Coeficiente de descarga = 0,3 l/s.
25
a) Numerar a coluna;
26
Hp
J ou Hp J Lt ;
Lt
n) De posse da pressão disponível, subtraindo a perda de carga total,
tem-se a pressão dinâmica a jusante, em m.c.a. Essa pressão deve
ser verificada para cada peça, para ver se está dentro dos limites
especificados na seção 2.2.6.3.
27
Figura 2.6 - Ábaco para encanamento de cobre e PVC.
28
vale lembrar que conforme a planta, apenas dois apartamentos serão
construídos nesse andar.
Além dos quatro tipos de apartamentos já citados, a coluna 2 será
responsável por abastecer também os andares abaixo do primeiro andar(G2 e
PUC, G1 e Térreo). A coluna 2 foi escolhida por apresentar o menor peso
acumulado considerando apenas o acumulado dos quatro tipos de
apartamento.
Nas Tabelas a seguir estão descritos os pesos referentes a cada tipo de
apartamento.
29
Tabela 2.7 – Pesos do Apartamento Tipo III da Coluna 1.
TIPO III
Nº de
Peças de utilização Vazão Peso Unitário Peso
Peças
Pia de Cozinha 0,25 0,7 1 0,7
Tanque de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Máquina de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Bacia Sanitária com caixa de Descarga 0,15 0,3 4 1,2
Lavatório 0,2 0,5 4 2
Chuveiro 0,2 0,5 3 1,5
Ducha 0,1 0,1 4 0,4
Torneira Externa 0,2 0,4 1 0,4
Total 8,2
30
Tabela 2.9 – Pesos do Apartamento Tipo II da Coluna 2.
TIPO II
Nº de
Peças de utilização Vazão Peso Unitário Peças Peso
Pia de Cozinha 0,25 0,7 1 0,7
Tanque de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Máquina de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Bacia Sanitária com caixa de Descarga 0,15 0,3 3 0,9
Lavatório 0,2 0,5 3 1,5
Chuveiro 0,2 0,5 3 1,5
Ducha 0,1 0,1 3 0,3
Torneira Externa 0,2 0,4 1 0,4
Total 7,3
31
Tabela 2.12 – Pesos do G1 da Coluna 2.
G1
Peso
Peças de utilização Vazão Nº de Peças Peso
Unitário
Torneira Externa 0,2 0,4 4 1,6
Total 1,6
32
Tabela 2.15 – Pesos dos apartamentos Tipo I,II,III e IV da Coluna 4.
TIPO I, TIPO II, TIPO III, TIPO IV
Nº de
Peças de utilização Vazão Peso Unitário Peso
Peças
Pia de Cozinha 0,25 0,7 3 2,1
Tanque de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Máquina de Lavar Roupa 0,3 1 1 1
Bacia Sanitária com caixa de Descarga 0,15 0,3 4 1,2
Lavatório 0,2 0,5 4 2
Chuveiro 0,2 0,5 3 1,5
Ducha 0,1 0,1 4 0,4
Torneira Externa 0,2 0,4 1 0,4
Total 9,6
Comprimento real:
Do térreo até o 17º andar, o comprimento real de cada trecho é
equivalente ao pé direito, acrescido da espessura da laje de cada pavimento,
ou seja, 3,15 m. Já para o trecho do 17º andar até a caixa d’água, além do pé
direito e da laje, há um acréscimo de comprimento de tubulação, do local de
descida das colunas até o barrilete, resultando em um total aproximado de 9 m
a 10 m dependendo da coluna.
33
Comprimento equivalente:
As perdas localizadas são calculadas em função das peças de utilização
(Tabela 2.16), nas quais os valores variam de acordo com o tipo de peça e
seus respectivos diâmetros.
34
Tabela 2.17 – Comprimento Equivalente do Primeiro Trecho.
Trecho A - B
Perda de
Quantidade Diâmetro Perda de
Conexão Carga
(unidades) (mm) Carga (m/m)
(m/m)
Registro de gaveta aberto 1 60 0,4 0,4
Registro de gaveta aberto 1 50 0,4 0,4
Registro de gaveta aberto 1 32 0,2 0,2
Curva de 90° 1 60 1,4 1,4
Curva de 90° 2 50 1,3 2,6
Tê de saída de lado 1 60 7,8 7,8
Tê de saída de lado 1 50 7,6 7,6
Total 20,4
35
Tabela 2.21 – Comprimento Equivalente dos trechos com diâmetro de 25mm.
Trechos com diâmetro de 25mm
Perda de
Quantidade Diâmetro Perda de
Conexão Carga
(unidades) (mm) Carga (m/m)
(m/m)
Tê 90° de saída de lado 1 25 3,1 3,1
Registro de gaveta aberto 1 25 0,3 0,3
Total 3,4
O cálculo das pressões a jusante em cada trecho das colunas pode ser
visto no Apêndice I.
36
Coluna 3: Vazão = 3,8 l/s
Coluna 4: Vazão = 3,8 l/s
37
Segue abaixo o cálculo dos ramais para três peças de utilização, a pia da
churrasqueira e a torneira ambos na área da churrasqueira e o chuveiro da
área de serviço. A pia da churrasqueira e a torneira foram escolhidas por serem
os pontos mais distantes do hidrômetro, já o chuveiro foi escolhido por ser uma
peça que geralmente apresenta problemas quanto à pressão disponível, já que
é uma peça de maior altura. O chuveiro escolhido foi o da área de serviço por
ser o mais distante do hidrômetro.
As Tabelas a seguir ilustram os comprimentos equivalentes considerados
para cada trecho e os posicionamentos podem ser vistos nas plantas em
Anexo. Os Comprimentos reais foram medidos e os pesos unitários verificados
também através das plantas em Anexo.
38
Tabela 2.24 – Comprimento Equivalente de cada trecho do ramal até a
Torneira da Área da Churrasqueira.
Trecho A - B
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 25 0,6 2 1,2
Tê 90° de passagem direta 25 0,9 1 0,9
Total 2,1
Trecho B - C
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Tê 90° de passagem direta 20 0,8 1 0,8
Total 0,8
Trecho C - D
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Tê 90° de saída de lado 20 2,4 1 2,4
Total 2,4
Trecho D - F
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 20 0,5 3 1,5
Curva 45° 20 0,3 2 0,6
Total 2,1
39
Tabela 2.25 – Comprimento Equivalente de cada trecho do ramal até o
Chuveiro da Área de Serviço.
Trecho A - B
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 25 0,6 2 1,2
Tê 90° de saída de lado 25 3,1 1 3,1
Total 4,3
Trecho B - G
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Tê 90° de passagem direta 25 0,9 1 0,9
Total 0,9
Trecho G - H
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Tê 90° de passagem direta 25 0,9 1 0,9
Total 0,9
Trecho H - I
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 25 0,6 2 1,2
Tê 90° de passagem direta 25 0,9 1 0,9
Total 2,1
Trecho I - J
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Tê 90° de passagem direta 20 0,8 1 0,8
Total 0,8
Trecho J - L
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 20 0,5 2 1
Registro de Gaveta 20 0,2 1 0,2
Tê 90° de passagem direta 20 0,8 1 0,8
Total 2
Trecho L - M
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 20 0,5 3 1,5
Tê 90° de passagem direta 20 0,8 1 0,8
Total 2,3
Trecho M - N
Conexão Diâmetro Unitário Quantidade Total
Curva 90° 20 0,5 3 1,5
Registro de Gaveta 20 0,2 1 0,2
Total 1,7
40
Os valores das velocidades e pressões disponíveis e a jusante podem ser
vistos no Apêndice II.
41
2.2.6.10. Dimensionamento da Tubulação de Sucção
(2.4)
Sendo:
= vazão mínima, em l/s;
= consumo diário, em litros.
Q = 1,042 l/s
42
Consume diário médio = 90.000,00 l
Peças de sucção:
2 válvula de pé
2 tês de saída bilateral
4 cotovelos curtos (joelho)
1 registro de gaveta (aberto)
Peças de recalque:
2 saídas de canalização
4 cotovelos curtos
1 tê de saída bilateral
Recalque: 2 ½’’
Sucção: 3’’
b) Cálculo do comprimento equivalente de sucção: 3’’ (Figura 2.8)
43
Figura 2.8 – Comprimentos equivalentes em metros de canalização.
Hp = 0,034 * 78,73
Hp = 2,67 m
44
1,20 2
Hv 0,0733m
2 * 9,81
Vazão horária: 0,20 * 90.000,00 = 18.000,00 l/h = 18,00 m 3/h = 0,005 m3/s
P = potência, em CV
Hman = altura manométrica total, em metros
Q = vazão, em m³/s
= rendimento do conjunto motor-bomba
45
l) Potência do motor para acionar a bomba (Rendimento de 50%)
1000 * 86,55 * 18
P 11,54CV
75 * 0,5 * 3600
46
CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
3.2 DIMENSIONAMENTO
47
Tabela 3.1 - Unidades de Hunter de Contribuição dos Aparelhos e Diâmetro
Nominal Mínimo dos Ramais de Descarga.
Diâmetro nominal mínimo
Número de unidades de do ramal de descarga
Aparelho sanitário
Hunter de contribuição
(DN)
Bacia sanitária 6 100
Bebedouro 0,5 40
Chuveiro de residência 2 40
Chuveiro coletivo 4 40
Lavatório de residência 1 40
Lavatório geral 2 40
Pia de cozinha residencial 3 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar roupas 3 50
Referência: Tab. 3 da ABNT 8160 (1999)
3.2.2. Desconectores
Banheiro:
Lavatório de residência: 2 UHC.
Chuveiro de residência: 2 UHC.
Total = 4 UHC.
Área de Serviço:
Máquina de lavar roupas: 3 UHC.
Pia de lavar roupas: 3 UHC.
Total = 6 UHC.
Lavabo:
Lavatório de residência: 2 UHC.
Total = 2 UHC.
Área de Churrasco:
Torneira: 2 UHC.
Pia de residência: 2 UHC.
Total = 4 UHC.
49
Tabela 3.3 - Dimensionamento de Ramais de Esgoto.
Diâmetro nominal Número máximo de unidades
mínimo do tubo de Hunter de contribuição
(DN) (UHC)
40 3
50 6
75 20
100 160
Referência: Tab. 5 da ABNT 8160 (1999).
Banheiro
- 1 Bacia sanitária = 6 UHC = 100 mm
DN de descarga = 100 mm
Ramal de esgoto = 100 mm
Declividade = 1%.
- 1 Lavatório = 1 UHC = 40 mm
- 1 Chuveiro = 2 UHC = 40 mm
Ramal de esgoto = 1+2 = 3 UHC = 40 mm (Tabela 3.3)
Declividade = 2%.
Lavabo
- 1 Bacia sanitária = 6 UHC = 100 mm
DN de descarga = 100 mm
Ramal de esgoto = 100 mm
Declividade = 1%.
- 1 Lavatório = 1 UHC = 40 mm
Declividade = 2%.
Área de Serviço
- 1 Máquina de lavar roupas = 3 UHC = 50 mm
- 1 Tanque de lavar roupas = 3 UHC = 40 mm
Ramal de esgoto = 3+3 = 6 UHC = 50 mm (Tabela 3.3)
Declividade = 2%.
50
- 2 Pia de cozinha = 6 UHC = 50 mm
Ramal de esgoto = 50 mm
Declividade = 2%.
Área de Churrasco
- Pia de residência = 3 UHC = 50 mm
- Torneira de residência = 2 UHC = 40 mm
Ramal de esgoto = 3 + 2 = 5 UHC = 50 mm (Tabela 3.3)
Declividade = 2%.
Banheiro do PUC
- 1 Bacia sanitária = 6 UHC = 100 mm
DN de descarga = 100 mm
Ramal de esgoto = 100 mm
Declividade = 1%.
- 1 Lavatório = 1 UHC = 40 mm
Ramal de esgoto = 2+1 = 3 UHC = 40 mm (Tabela 3.3)
Declividade = 2%.
Cozinha PUC
- Pia de cozinha = 3 UHC = 50 mm
Ramal de esgoto = 50 mm
Declividade = 2%.
51
3.2.4. Tubos de Queda
Tubo de Queda 1:
Tipo I: duas bacias sanitárias, dois lavatórios e dois chuveiros = (6+1+2) * 2 =
18 UHC.
Tipo II: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
Tipo III: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
52
Tipo IV: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
Total = 18 + 9 + 14 * (9) + 9 = 162 UHC.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 100 mm quando houver
bacia sanitária e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 100 mm em
todo o comprimento do Tubo de Queda 1.
Tubo de Queda 2:
Tipo I: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
Tipo II: duas bacias sanitárias, dois lavatórios e dois chuveiros = (6+1+2) * 2 =
18 UHC.
Tipo III: duas bacias sanitárias, dois lavatórios e dois chuveiros = (6+1+2) * 2 =
18 UHC.
Tipo IV: duas bacias sanitárias, dois lavatórios e dois chuveiros = (6+1+2) * 2 =
18 UHC.
Total = 9 + 18 + 14 * (18) + 18 = 297 UHC.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 100 mm quando houver
bacia sanitária e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 100 mm em
todo o comprimento do Tubo de Queda 2.
53
Tubo Secundário 4 e 9:
Tipo I: um tanque de lavar roupas e uma máquina de lavar roupas = 3 + 3 = 6
UHC.
Tipo II: um tanque de lavar roupas e uma máquina de lavar roupas = 3 + 3 = 6
UHC.
Tipo III: um tanque de lavar roupas e uma máquina de lavar roupas = 3 + 3 = 6
UHC.
Tipo IV: um tanque de lavar roupas e uma máquina de lavar roupas = 3 + 3 = 6
UHC.
Total = 6 + 6 + 14 * (6) + 6 = 102 UHC.
O tubo de Queda alcança o UHC acumulado maior que 24 no 13º andar (atinge
30 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 50 mm para 75 mm. O
tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 70 no 6º andar
(atinge 72 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 75 mm para 100
mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
máquina de lavar roupas e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50
mm do topo ao 13º andar, 75 mm do 13º ao 6º andar e 100 mm em todo o resto
dos Tubos Secundário 4 e 9.
Tubo de Queda 5 e 8:
Tipo I: uma bacia sanitária, um lavatório = (6+1) = 7 UHC.
Tipo II: uma bacia sanitária, um lavatório = (6+1) = 7 UHC.
Tipo III: uma bacia sanitária, um lavatório = (6+1) = 7 UHC.
Tipo IV: uma bacia sanitária, um lavatório = (6+1) = 7 UHC.
Total = 7 + 7 + 14 * (7) + 7 = 119 UHC.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 100 mm quando houver
bacia sanitária e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 100 mm em
todo o comprimento dos Tubos de Queda 5 e 8.
Tubo de Gordura 6 e 7:
Tipo I: uma pia de residência, uma torneira de residência = (3+2) = 5 UHC.
Tipo II: uma pia de residência, uma torneira de residência = (3+2) = 5 UHC.
54
Tipo III: uma pia de residência, uma torneira de residência = (3+2) = 5 UHC.
Tipo IV: uma pia de residência, uma torneira de residência = (3+2) = 5 UHC.
Total = 5 + 5 + 14 * (5) + 5 = 85 UHC.
O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 24 no 13º
andar (atinge 25 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 50 mm para
75 mm. O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 70 no
3º andar (atinge 75 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 75 mm
para 100 mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
pia de residência e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50 mm do
topo ao 13º andar, 75 mm do 13º andar ao 3º andar e 100 mm em todo o resto
dos Tubos de Gordura 6 e 7.
55
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 100 mm quando houver
bacia sanitária e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 100 mm em
todo o comprimento do Tubo de Queda 11.
Tubo de Gordura 14
Tipo I: uma pia de residência = 3 UHC.
Tipo II: uma pia de residência = 3 UHC.
Tipo III: uma pia de residência = 3 UHC.
PUC: uma pia de residência = 3 UHC.
Total = 3 + 3 + 14 * (3) + 3 = 51 UHC.
O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 24 no 8º andar
(atinge 27 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 50 mm para 75
mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
pia de residência e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50 mm do
topo ao 9º andar e 75 mm em todo o resto do Tubo de Gordura 14.
56
Total = 6 + 6 + 14 * (6) + 3 = 99 UHC.
O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 24 no 12º
andar (atinge 30 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 50 mm para
75 mm. O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 70 no
5º andar (atinge 72 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 75 mm
para 100 mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
máquina de lavar roupas e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50
mm do topo ao 12º andar e 75 mm do 12º ao 5º andar e 100 mm em todo o
resto do Tubo Secundário 15.
57
Tubo de Queda 20:
Tipo I: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
Tipo II: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
Tipo III: uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro = (6+1+2) = 9 UHC.
PUC: duas bacias sanitárias, um lavatório = 2 * (6) + 1 = 13 UHC
Total = 9 + 9 + 14 * (9) + 13 = 157 UHC.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 100 mm quando houver
bacia sanitária e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 100 mm em
todo o comprimento do Tubo de Queda 20.
Tubo de Gordura 21
Tipo I: uma pia de residência = 3 UHC.
Tipo II: uma pia de residência = 3 UHC.
Tipo III: uma pia de residência = 3 UHC.
Total = 3 + 3 + 14 * (3) = 48 UHC.
O tubo de Queda alcança o UHC acumulado no tubo maior que 24 no 8º andar
(atinge 27 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 50 mm para 75
mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
pia de residência e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50 mm do
topo ao 9º andar e 75 mm em todo o resto do Tubo de Gordura 21.
58
5º andar (atinge 72 UHC), necessitando assim a troca de diâmetro de 75 mm
para 100 mm.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 50 mm quando houver
máquina de lavar roupas e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 50
mm do topo ao 12º andar e 75 mm do 12º ao 5º andar e 100 mm em todo o
resto do Tubo Secundário 22.
59
Tubo de Queda 28:
PUC: um chuveiro coletivo = 4 UHC.
Total = 4 UHC.
Como o diâmetro mínimo para a tubulação de esgoto é 40 mm quando houver
chuveiro coletivo e conforme a Tabela 3.4, foi usado o diâmetro de 40 mm em
todo o comprimento do Tubo de Queda 28.
Os tubos de queda 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 20,
21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 e 29 apresentam UHC menor que 180, portanto o
diâmetro usado foi 100 mm e a declividade de 1%. Os tubos de queda 2,11 e
18 apresentam UHC maior que 250 e menor que 700, assim o diâmetro usado
foi de 150 mm e declividade de 1%.
60
A parte do tubo de queda abaixo do desvio, com base no número de
unidades de Hunter de contribuição de todos os aparelhos que descarregam
neste tubo de queda, de acordo com os valores da Tabela 3.4, não podendo o
diâmetro nominal adotado, neste caso, ser menor do que o da parte horizontal.
CI-A:
Tubo de queda 1: 6*(2+1+14+1)=108 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 2: 6*(1+2+28+2)=198 UHC. (DN 100 Declividade 2%).
Tubo de gordura 3: 102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo secundário 4: 102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 28: 4 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-A = 108 + 198 + 4 + 102 + 102 = 514 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-E:
Tubo de queda 5: 6*(1+1+14+1)=102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 26: 4 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de gordura 27: 3 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-E = 102 + 4 +3 = 109 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
61
CGE-H:
Tubo de gordura 6: 85 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de gordura 7: 85 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CGE-H = 85 + 85 = 170 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-G:
Tubo de queda 8: 6*(1+1+14+1)=102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 25: 6*(2): 12 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CGE-H: 170 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-G = 102 + 12 + 170 = 284 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-D:
CI-A = 514 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-E = 109 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-G = 284 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-D = 514 + 109 + 284 = 907 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CI-I:
Tubo de queda 20: 6*(1+1+14+2)=108 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de gordura 21: 48 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo secundário 22: 96 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-D = 907 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CI-I = 108 + 48 + 96 + 907 = 1159 UHC. (DN 200 Declividade 0,5%).
CI-L:
Tubo de queda 19: 6*(1+1+14)=96 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-I = 1159 UHC. (DN 200 Declividade 0,5%).
CI-L = 96 + 1159 = 1255 UHC. (DN 200 Declividade 0,5%).
CI-V:
Tubo secundário 9: 102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 10: 6*(1+1+14+1)=102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 11: 6*(2+2+28+2)=204 UHC. (DN 100 Declividade 2%).
CI-V = 102 + 102 + 204 = 408 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
62
CI-U:
Tubo de gordura 12: 102 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 13: 6*(1+1+14)=96 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-V = 408 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-U = 102 + 96 + 408 = 606 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-R:
Tubo de gordura 14: 51 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo secundário 15: 99 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-U = 606 UHC. (DN 150 Declividade 1%).
CI-R = 51 + 99 + 606 = 756 UHC. (DN 150 Declividade 2%).
CI-Q:
Tubo de queda 16: 6*(1+1+14)=96 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de queda 17: 6*(1+1+14)=96 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-R = 756 UHC. (DN 150 Declividade 2%).
CI-Q = 96 + 96 + 756 = 948 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CGE-P:
Tubo de gordura 23: 5 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
Tubo de gordura 24: 5 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CGE-P = 5 + 5 = 10 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-O:
CI-Q = 948 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CGE-P = 10 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-O = 948 + 10 = 958 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CI-M:
Tubo de queda 18: 6*(2+2+28)=192 UHC. (DN 100 Declividade 2%).
Tubo de queda 29: 6 UHC. (DN 100 Declividade 1%).
CI-O = 958 UHC. (DN 150 Declividade 4%).
CI-L = 1255 UHC. (DN 200 Declividade 0,5%).
63
CI-M = 192 + 6 + 958 + 1255 = 2411 UHC. (DN 250 Declividade 0,5%).
CI-N:
CI-M = 2411 UHC. (DN 250 Declividade 0,5%).
CI-N = 2411 UHC. (DN 250 Declividade 0,5%).
a) A distância mínima entre duas peças de inspeção não deve ser superior
a 25 m.
64
Dimensionamento
CGE-B:
Como a caixa de gordura receberá o despejo de mais de 12 cozinhas
utiliza-se a Caixa de Gordura Especial (CGE), que é uma caixa prismática, de
base retangular com as seguintes dimensões:
1) distância mínima entre o septo e a saída de 20 cm;
2) volume da câmara de retenção de gordura obtido pela fórmula:
(3.1)
Sendo:
= Volume em litros
= Número de pessoas pela cozinha que despeja na CGE.
3) Altura molhada: 60 cm;
4) Parte submersa do septo: 40 cm;
5) diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100;
Para o tubo de gordura 3: N = 17(apartamentos) * 9 (pessoas) = 153
pessoas.
CGE-F:
Esta caixa de gordura só recebe o despejo de 1 pia de cozinha, assim usa-
se a Caixa de Gordura Pequena (CGP), cilíndrica, com as seguintes
dimensões:
1) Diâmetro interno – 30 cm.
2) Parte submersa do septo – 20 cm.
65
3) Capacidade de retenção – 18 litros.
4) Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 75.
CGE-H:
Apesar de receber o despejo de mais de 12 pias, as pias na área de
churrasco não têm uso tão constante quanto ao da cozinha. Assim foi utilizada
a Caixa de Gordura Dupla, cilíndrica com as seguintes dimensões:
1) Diãmetro interno – 60 cm.
2) Parte submersa do septo – 35 cm.
3) Capacidade de retenção – 120 litros.
4) Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 100.
CGE-Z:
Como os tubos de gordura 3 e 12 são idênticos, serão adotadas as
dimensões da CGE-B.
1) Base: 0,75 m x 0,75 m;
2) Altura: 0,60 m
3) Capacidade de retenção: 337,5 litros;
4) Diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100;
CGE-T:
Como recebe o despejo de mais de 12 cozinhas, será utilizado a CGE
com as especificações mínimas citadas na CGE-B.
Para o tubo de gordura 14: N = 16(apartamentos) * 7 (pessoas) = 113
pessoas.
66
CGE-P:
Apesar de receber o despejo de mais de 12 pias, as pias na área de
churrasco não têm uso tão constante quanto ao da cozinha. Assim foi utilizada
a Caixa de Gordura Dupla, cilíndrica com as seguintes dimensões:
1) Diãmetro interno – 60 cm.
2) Parte submersa do septo – 35 cm.
3) Capacidade de retenção – 120 litros.
4) Diâmetro nominal da tubulação de saída – DN 100.
CGE-J:
Como recebe o despejo de mais de 12 cozinhas, será utilizado a CGE
com as especificações mínimas citadas na CGE-B.
Para o tubo de gordura 14: N = 16(apartamentos) * 7 (pessoas) = 113
pessoas.
67
Caixa tipo 2 (recebe despejos de três ou mais tubos)
- Forma prismática, de base quadrada 0,70 m x 0,70 m;
- Altura de 0,60 m;
Ambas possuem:
- Tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;
- Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar
formação de depósitos.
Ramal de ventilação
É o responsável pela ligação do ramal de descarga ou do ramal de
esgoto ao tubo de ventilação e foi determinado de acordo com a tabela 3.7.
Devem ser ligados ao tubo de queda primário através de junção de 45º, na
extremidade inferior.
68
É um tubo ventilador secundário no qual é ligado a um ramal de esgoto
que serve a um grupo de aparelhos sem ventilação individual. Foi
dimensionado em função da Tabela 3.8.
Coluna de ventilação
É o tubo ventilador vertical que se prolongará até extremidade superior do
prédio, aberto à atmosfera, no qual foi calculado de acordo com a Tabela 3.9.
69
Tabela 3.8 - Dimensionamento de Colunas de Ventilação.
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150 200 250 300
Diâmetro nominal
do tubo de queda ou Numero de
do ramal de esgoto unidades de Hunter
de contribuição Comprimento permitido (m)
DN
70
3.3.3.2. Dimensionamento dos Tubos de ventilação
Coluna de ventilação:
Ramais de ventilação:
71
CAPITULO IV – INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
72
coletores de esgotos sanitários tiverem que ser projetados e dimensionados,
prevendo o esgotamento de fortes chuvas, deverão ter a sua seção transversal
muito aumentada, assim em épocas secas, esta ampla seção servira apenas
para o escoamento de esgotos sanitários com baixa velocidade, permitindo a
decantação das matérias pesadas e a formação de depósitos aderentes nas
paredes dos coletores.
O esgotamento de águas pluviais em áreas de pequeno porte, são
regidas pela ABNT- 10844 (1989): Instalações Prediais de Águas Pluviais, na
qual fixa as exigências e critérios a serem adotados na elaboração de projetos,
para que ocorra economia, durabilidade e o correto funcionamento das
tubulações, zelando pelo conforto, higiene e segurança.
O projeto elaborado neste trabalho consta às colunas de águas pluviais
(AP), condutos horizontais, calhas, ralos na cobertura, alem da planta do
pavimento térreo demonstrando as caixas de área (CA), previsão de
reservatório inferior de águas pluviais e ligação do ramal predial a rede publica.
Todas as plantas necessárias ao dimensionamento estão incluídas nos
anexos 1 ao 7, no final deste projeto.
4.2. DIMENSIONAMENTO
73
Para fins de projeto, deve-se fixar a duração da precipitação das chuvas
e o período de retorno, a fim de se obter a intensidade pluviométrica i, com
base em dados pluviométricos locais.
O período de retorno (T) é obtido através das características da área a
ser drenada, como pode ser visto a seguir:
74
Onde temos:
Q = vazão de projeto, em litros/min
i = intensidade pluviométrica, em mm/h (Retirada da tabela 4.1 acima)
A = área de contribuição, em m² (Calculada a seguir segundo plantas
em anexo)
75
As áreas de contribuição número cinco e seis correspondem a calha
quatro, enquanto as áreas três e quatro a calha três as áreas um e dois
correspondem as calhas um e dois respectivamente. No entanto no calculo da
área de contribuição relativas as calhas número três e quatro deve ser levado
em consideração a área projetada verticalmente, relacionada a caixa d`água.
Também serão considerados neste calculo as lajes impermeabilizadas, relativo
a parte superior da caixa de água e ao balanço das sacadas.
Foi considerada uma inclinação do telhado de 10°, para telhas de
fibrocimento.
76
conhecidas, pegando assim as dimensões criticas (dimensionando a favor da
segurança), esta área foi subdividida em quatro partes, conforme cálculos
abaixo:
Parte I
B = 6,25
A = 12,21
H = 0,17 x 12,21 = 2,15 m
AI = 83,03 m²
Parte II
B = 9,67 m
A = 10,34 m
H = 0,17 x 10,34 = 1,75 m
AII = 108,44 m²
Parte III
B = 14,27 m
A = 10,34 m
H = 0,17 x 10,34 = 1,75 m
AIII = 160,03 m²
77
Parte II
B = 3,59 m
A = 11,32 m
H = 0,17 X 11,32 = 1,92 m
AII = 44,08 m²
Parte II
B = 1,83 m
A = 5,31 m
H = 0,17 X 5,31 = 1,92 m
AII = 10,54 m²
Parte III
B = 8,50 m
A = 6,66 m
H = 0,17 X 6,66 = 1,13 m
AIII = 61,41 m²
78
B = 7,59 m
A = 5,40 m
AIV = 20,49 m²
Parte VI
B = 3,65 m
A = 0,90 m
H = 0,17 X 0,90 = 0,15 m
AVI = 3,55 m²
Parte II
B = 6,70 m
A = 11,72 m
H = 0,17 X 11,72 = 1,99 m
AII = 85,19 m² X 2 = 170,38 m²
Parte III
B = 2,25 m
A = 6,45 m
79
H = 0,17 X 6,45 = 1,09 m
AIII = 15,73 m²
Parte IV
B = 2,25 m
A = 7,20 m
H = 0,17 X 7,20 = 1,22 m
AIV = 17,57 m²
80
ii) Vazão da calha número (2):
240 106,77
Q2
60
Q2 427,08l / min
81
240 23,56
Q7
60
Q7 94,24l / min
82
S 2 / 3 1/ 2
Qp K R d (4.2)
n
Onde:
Qp = vazão de projeto, em l/min
S = área da seção molhada, em m² (Equação 4.3)
n = coeficiente de rugosidade (Tabela 4.2)
R = Raio hidráulico, em m (Equação 4.3)
P = Perímetro molhado, em m (Equação 4.3)
d = declividade da calha, em m/m
K = 60.000
83
Figura 4.3 – Modelo de dimensões para calhas retangulares.
a.b
S
2
Pba (4.3)
S
R
P
Onde:
b = Altura total da calha
a = Base da seção molhada
S 0,75 0,20
S 0,14m 2
P 0,40 0,75
P 1,15m
0,14
R
1,15
R 0,1217 m
0,14
Qp1 60.000 0,1217 2 / 3 0,0051 / 2
0,012
Qp1 12.155,60l / min
84
A = 0,45 m
B = 0,30 m
S 0,45 0,15
S 0,0675m 2
P 0,45 0,30
P 0,75m
0,0675
R
0,75
R 0,09m
0,0675
Qp2 60.000 0,09 2 / 3 0,0051 / 2
0,012
Qp2 4.792,78l / min
S 0,80 0,20
S 0,16m 2
P 0,80 0,40
P 1,20m
0,16
R
1,20
R 0,133m
0,16
Qp3 60.000 0,133 2 / 3 0,0051 / 2
0,012
Qp3 14.739,30l / min
85
A = 0,80 m
B = 0,40 m
S 0,80 0,20
S 0,16m 2
P 0,80 0,40
P 1,20m
0,16
R
1,20
R 0,133m
0,16
Qp4 60.000 0,133 2 / 3 0,0051 / 2
0,012
Qp4 14.739,30l / min
Tabela 4.3 – Tabela com comparativo entre vazões reais e de projeto nas
calhas do projeto.
Vazão Real Vazão de Projeto
Calha Verificação
(l/min) (l/min)
(1) 1.551,24 12.155,60 Aprovado
(2) 427,08 4.792,78 Aprovado
(3) 739,84 14.739,80 Aprovado
(4) 1.007,44 14.739,80 Aprovado
86
fazer o projeto de instalações pluviais, assim como os demais, de forma
sincronizada com o de arquitetura, evitando assim superdimensionamentos.
87
i) Dimensionamento de AP-1
Q = Vazão de projeto calculada = 1.551,24 l/min
H = altura da lâmina de água na calha = 200 mm
L = comprimento do condutor vertical = 10,40 m
DAP1 = 100 mm
88
Figura 4.6 – Ábaco para a determinação de diâmetros de condutores
verticais – AP2
DAP2 = 70 mm (Utiliza-se 75 mm por ser o diâmetro comercial mais
próximo).
89
Figura 4.7 – Ábaco para a determinação de diâmetros de condutores
verticais – AP3
DAP3 = 70 mm (Utiliza-se 75 mm por ser o diâmetro comercial mais
próximo).
90
Figura 4.8 – Ábaco para a determinação de diâmetros de condutores
verticais – AP4
DAP4 = 70 mm (Utiliza-se 75 mm por ser o diâmetro comercial mais
próximo).
v) Dimensionamento de AP-5
Deve-se considerar a vazão da laje impermeabilizada, projeção da caixa
d água e sua respectiva laje.
91
será considerada a contribuição da parede de maior área do prédio e a área
livre projetada, conforme calculo abaixo;
240 882,50
Q
60
Q 3.530,09l / min
Calculo da vazão:
240 775,87
Q
60
Q 3.103.48l / min
92
Os condutores horizontais adotados serão de seção circular. O
escoamento terá lâmina d’água igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo, como
recomendado por norma.
A capacidade dos condutores, ou seja, a vazão de escoamento do tubo
é dada na Tabela 4.4, levando em consideração sua rugosidade e inclinação.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais será feita por curva
de raio longo, com tubo de inspeção, ou caixa de areia de 0,70 x 0,70 x 0,60 m.
Quando houver conexões com outra tubulação e mudança de declividade ou
direção deve ser previstas caixas de areia, assim como em trechos retilíneos a
cada 20 m, no máximo.
93
Tabela 4.5 – Vazão de projeto de cada condutor vertical.
Coluna de Águas Pluviais (AP) Vazão de Projeto (l/min)
AP1 1.551,24
AP2 427,08
AP3 823,36
AP4 1.121,84
AP5 391,52
AP6 2.211,16
AP7 2.211,16
AP8 2.211,16
94
i) Trecho AP7 – J
Q = 2.211,16 l/min
D = 200 mm
ii) Trecho J – I
Q = 2.211,16 l/min
D = 200 mm
iv) Trecho K – I
Q = 2.211,16 l/min
D = 200 mm
v) Trecho AP4 - I
Q = 1.121,84 l/min
D = 150 mm
vi) Trecho I - H
Q = 5.544,16 l/min (Somatório das vazões de AP4, AP8 e AP7)
D = 250 mm
vii) Trecho H - G
Q = 5.544,16 l/min
D = 250 mm
95
ix) Trecho G – E
Q = (5.544,16 + 391,52) = 5.935,68 l/min
D = 250 mm
x) Trecho AP2 – F
Q = 427,08 l/min
D = 100 mm
xii) Trecho F – E
Q = 2.638,24 l/min (Somatório das vazões de AP6 e AP2)
D = 200 mm
xiii) Trecho E – D
Q = 8.573,92 l/min (Somatório das vazões do trecho EF com EG)
D = 300 mm
xiv) Trecho D – C
Q = 8.573,92 l/min
D = 300 mm
xvi) Trecho C – B
Q = 9.397,28 l/min
D = 300 mm
96
xvii) Trecho B – RESERVATORIO
Q = 9.397,28 l/min
D = 300 mm
97
CAPÍTULO V - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
poste de recepção;
caixa de medição;
quadro geral;
fusíveis e disjuntores;
diferencial residual;
eletrodutos;
fios e cabos;
conectores;
tomadas, interruptores e outros pontos;
transformadores e reatores;
lâmpadas.
98
nominal igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou a 1500 volts em
corrente contínua. A freqüência máxima permitida é de 400 Hz.
Toda a energia gerada para atender o sistema elétrico é sob forma
trifásica, alternada, com uma freqüência de 60 ciclos/segundos. A escolha
desse sistema foi devido a sua praticidade, economia de material e qualidade
da energia.
O sistema responsável pelo transporte de energia elétrica nas unidades
geradoras para o prédio é composto basicamente por três subsistemas (Figura
5.1):
99
geração de energia elétrica é a oriunda da hidroelétrica, graças ao
grande potencial hídrico do país. ,
Sistema de transmissão: é feita por meio de um sistema de
transformadores e condutores elétricos também chamados de
linhas de transmissão os quais transmitem a energia elétrica
gerada nas unidades geradoras para unidades consumidoras;
Sistemas de distribuição: A distribuição e a parte do sistema
elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades, bairros e
indústrias), começam da subestação abaixadora, onde a tensão da
linha de transmissão e abaixada para valores padronizados nas
redes de distribuição primaria.
100
Tabela 5.1 - Potências Médias de Referência dos Aparelhos Elétricos
Aparelho Potência(W) Aparelho Potência (W)
Ar condicionado 1.400 Forno de microondas 1.300
Aquecedor tipo Boiler 1500 Freezer 400
Aparelho de som 300 Geladeira 400
Aspirador de pó 200 Grill 1.000
Barbeador 50 Liquidificador 200
Batedeira 100 Máquina de costura 100
Chuveiro 4.400* Máquina de lavar 800
roupa
Circulador de ar 150 Projetor de slides 100
Computador 200 Rádio 50
Enceradeira 300 Relógio 5
Esterilizador 200 Secador de cabelos 1.200
Exaustor 1.400 Televisor 200
Esteira ergonométrica 400 Torradeira 1000
Ferro de engomar 800 Ventilador 150
Referência: Concessionária Light
* Há chuveiros de maior potência
101
para os excedentes, considerando cada um desses ambientes
separadamente;
Demais cômodos no mínimo 100 VA por ponto de tomada.
102
Em ambientes com área superior a 6 m² foram previstas uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², e acrescida de 60 VA para
cada aumento de 4 m² inteiros.
103
Tabela 5.2 - Potência Instalada no Apartamento 104.
Pontos de tomadas
Pontos de tomadas gerais
Potência específicas
Área Perímetro
Dependências de luz
(m²) (m) Potência Potência
(VA) Quantidade Discriminação
(VA) (W)
Sala estar/
26,09 400 25,80 5 500 N/A N/A
Jantar
Escritório/
9,91 160 17,55 4 400 N/A N/A
Circulação
4400 Chuveiro
Banheiro Social 3,90 100 7,89 N/A N/A
1200 Secador
4400 Chuveiro
Banheiro Suíte 6,12 160 9,98 N/A N/A
1200 Secador
1400 Exaustor
Forno de
1300
microondas
Cozinha 11,07 220 14,59 5 2000
400 Freezer
400 Geladeira
Ferro de
800
engomar
Área de Serviço 5,59 100 9,49 N/A N/A
Máquina de
800
lavar roupas
Quarto de
4,08 100 8,10 2 200 N/A N/A
Serviço
104
5.3. DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES
105
Deve-se atentar a seguinte regra geral: Em casos de uso
residencial, como neste projeto, utiliza-se um circuito para cada 60
m2 ou fração.
5.4.1. Interruptores
106
5.5. LINHAS ELÉTRICAS
5.5.1. Condutores
107
5.4). A maneira de condução usada para a consulta e dimensionamento foi a
B1( Embutido em parede de alvenaria).
108
Tabela 5.5 - Capacidades de Condução de Corrente, em Ampéres, para os
Métodos de Referência A1, A2, B1, B2, C e D.
109
Tabela 5.7 - Seção Mínima do Condutor de Proteção
Seção dos condutores de fase S Seção mínima do condutor de proteção
2 2
em mm correspondente em mm
S<16 S
16<S<35 16
S>35 S/2
Referência: Tab. 58 da ABNT 5410 (2004)
P=U*i
(5.1)
I = P/U
110
Tabela 5.9 – Especificações de cada circuito do apartamento 104.
APARTAMENTO 104
Pontos
de
S S S
tomadas
Lâmpadas (VA) Pontos de tomadas de uso especial (W) Total Corrente (mm²) (mm²) (mm²) Disjuntor
de uso Total
Circ. adotado Fase Neutro Proteção
geral (W)
(VA) (W)
Tabela Tabela Tabela
40 60 100 120 150 220 100 600 400 800 1200 1300 1400 4400 Ib = P/U A
5.5 5.6 5.7
1 2 3 4 2 2 1200 1200 9.45 1.5 1.5 1.5 15
2 2 2 3 2 3 1460 1500 11.81 1.5 1.5 1.5 15
3 1 4400 4400 34.65 6.0 6.0 6.0 40
4 1 4400 4400 34.65 6.0 6.0 6.0 40
5 1 4400 4400 34.65 6.0 6.0 6.0 40
111
5.5.2 Disjuntores
112
Portanto, a função dos disjuntores é desarmar em caso de sobrecarga,
protegendo a instalação, pessoas e seus aparelhos conectados a instalação.
Têm como característica a capacidade de se rearmar (manual ou
eletricamente), quando estes tipos de defeitos ocorrem.
Para o dimensionamento dos disjuntores será preciso conhecer a bitola
dos condutores de cada circuito. A corrente nominal máxima dos disjuntores
para um circuito com dois condutores carregados pode ser vista na Tabela
5.10.
113
5.5.3. Eletrodutos
114
O cálculo dos eletrodutos será por apartamento ou por pavimento. Para
facilitar a execução, será utilizado um único diâmetro do eletroduto para cada
compartimento, em função da maior bitola dos condutores e maior quantidade
de circuitos.
Apartamento 104:
115
As quedas de tensão admissíveis são dadas em porcentagem da tensão
normal ou de entrada, vista na Equação 5.2.
116
Tabela 5.14 – Soma das Potências em Watts x Distância em metros V =
127 Volts
2 Queda de Tensão (e%)
mm
1 2 3 4 5
1,5 7.016 14.032 21.048 28.064 35.081
2,5 11.694 23.387 35.081 46.774 58.468
4 18.710 37.419 56.129 74.839 93.548
6 28.064 56.129 84.193 112.258 140.322
10 46.774 93.548 140.322 187.096 233.871
16 74.839 149.677 224.516 299.354 374.193
25 116.935 233.871 350.806 467.741 584.676
35 163.709 327.419 49.128 654.837 818.547
50 233.871 467.741 701.612 935.482 1.169.353
70 327.419 654.837 982.256 1.309.75 1.637.094
95 444.354 88.708 1.333.062 1.777.416 2.221.770
120 561289 1.122.578 2.104.835 2.806.446 2.806.446
150 701.612 1.403.223 2.595.963 3.461.283 3.508.058
Referência: Tab. 3.18 do livro Instalações Elétricas – 15ª Edição (2007).
Apartamento 104:
Circuito 2:
Soma das potências x distância:
220 x (6,72) = 1.478,40
220 x (6,72 + 2,73) = 2.079
220 x (6,72 + 2,73 + 2,84) = 2.703,8
40 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 1,69 + 0,64 + 1,35) = 380
150 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 1,69 + 0,64 + 1,35 + 2,66) = 1.824
150 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 1,69 + 0,64 + 1,35 + 2,66 + 1,54)= 2.055
100 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 2,05) = 787
100 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 2,05 + 1,24) = 911
100 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 2,05 + 1,24 + 1,50) = 1.061
100 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 2,05 + 1,24 + 1,50 + 0,94) = 1.155
60 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 1,69) = 450,6
40 x (1,28 + 1,88 + 2,66 + 1,69 + 0,64) = 326
Total: 15.210,80 (watts x metro)
117
Entrando com este valor na Tabela 5.14, com um e% = 2% (circuito entre
o quadro de luz e ponto de iluminação), encontra-se condutores de diâmetro de
2,5 mm2. Será utilizado o valor encontrado pelo método de condução de
corrente, devido a pouca diferença na área na queda de tensão e também na
dificuldade para manuseio dessa bitola.
Circuito 15:
Soma das potências x distância:
100 x (6,72 + 1,00) = 1.478,40
100 x (6,72 + 1,92) = 864
100 x (6,72 + 1,33) = 807
100 x (6,72 + 2,59 + 0,96) = 1.027
100 x (6,72 + 2,59 + 0,92) = 1.023
100 x (6,72 + 2,59 + 0,92 + 0,54) = 2.104
100 x (6,72 + 2,59 + 0,92 + 0,54 + 0,19) = 2.123
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 1,42) = 1.357
2 x 100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 1,42 + 2,74) = 3.262
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 1,42 + 2,74 + 0,88) = 1.719
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 1,42 + 2,74 + 0,88 + 1,37) = 1.856
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 3,43) = 1.558
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 3,43 + 0,94) = 1.652
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 3,43 + 0,94 + 1,31) = 1.783
100 x (6,72 + 2,59 + 2,84 + 3,43 + 0,94 + 1,31 + 1,27) = 1.910
Total: 24.523,40 (watts x metro)
118
CAPITULO VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS
119
BIBLIOGRAFIA
CREDER, HÉLIO – Instalações Elétricas, Rio de Janeiro, RJ, Ed. LTC, 15ª
Edição, 2007;
120