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Beira
2017
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
ENGENHARIA CIVIL
Beira
2017
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
ENGENHARIA CIVIL
Beira
2017
Aos meus pais
E irmãos
Maria Luisa Adelino Jose Valentim e Sidney Adelino Jose Valentim Esseco
ii
AGRADECIMENTO
Aos meus pais, meus Tios e toda minha familia em geral, pelo amor, incentivo e apoio
incondicional.
A esta Universidade, seu corpo docente, direcção e administração que oportunizaram a janela
que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acentrada confianca no mérito e ética
aqui presentes.
Ao meu orientador Eng°. Fernando Cumbana, pelo suporte ao longo do tempo que lhe coube
pelas suas correções e incentivos.
Aos meus amigos, Adérito Victor Viandro, Nélcio Trigo, Esteves Manuel Esteves, Assumane
Mussa, Assif Ramutula, João Amone, Jaime Venêncio David Jaime, Yuran Manuel, Eugénio
Manhique, Júlio Adelino Soares, e todos os meus colegas da turma de Engenharia Civil 2013,
pela sua contribuição na minha formação, o meu muito obrigado.
iii
EPIGRAFE
iv
Índice
ABSTRACT................................................................................................................................. viii
Introdução ....................................................................................................................................... 1
1. Introdução ................................................................................................................................... 7
Figura 2: Sistema de distribuição indirecta sem bombeamento Fonte: GHISI, Março de 2004. . 12
Figura 3: Sistema de distribuição indirecta com bombeamento. Fonte: GHISI (Março de 2004).
................................................................................................................................................... 13
2. Introdução ................................................................................................................................. 37
v
2.3 Fundamentação da escolha do novo sistema predial de distribuição de água fria para o
edifício em estudo ..................................................................................................................... 38
vi
RESUMO
Por muitos anos, o sistema predial de distribuição de água vem sendo implementado em
diferentes tipos de edificios, para suprir as necessidades dos moradores. Quanto o seu
funcionamento, o problema surge para edifícios altos em que ha mais probabilidades de
ocorrência de pressões negativas, perdas de cargas localizadas e contínuas muito altas, factores
estes que influênciam no dificiente fornecimento do sistema de distribuicao. O objectivo deste
trabalho é de melhorar o sistema predial de distribuição de água fria no predio de Polícias na
zona do Goto – cidade da Beira, implementado um novo sistema a partir de construção de
reservatórios superior e inferior, e sistemas de recalque, assim melhorando o funcionamento de
sistema, garantindo um abastecimento contínuo e suficiente de água fria em todos os pontos de
consumo. Realizaram-se pesquisas para conhecer a fundo o melhor tipo de sistemas de
distribuição predial de água que se enquadra de acordo com o tipo de edifico em estudo, e
através de diversos métodos determinou-se o cálculo de pressões, perdas de cargas que surgem
ao longo dos trechos das tubagens, não existindo ocorrência de pressões negativas no sistema.
vii
ABSTRACT
For many years, the water distribution system has been implemented in different types of
buildings to meet the needs of the residents. As for its operation, the problem arises for high
buildings in which there is more likely to occur negative pressures, losses of localized and
continuous loads very high, factors that influence the dificient supply of the distribution system.
The objective of this work is to improve the cold water distribution system at the police station in
the Beira district of Goto - city, implemented a new system from the construction of upper and
lower reservoirs, and systems of repression, thus improving the System, ensuring a continuous
and sufficient supply of cold water at all points of consumption.
Research was carried out to know in depth the best type of water distribution systems that fit
according to the type of building under study, and by means of several methods the calculation
of pressures, losses of loads that appear to the Along the lengths of the pipes, and there were no
negative pressures in the system.
Keywords: Difficult supply of the cold water distribution system, Improvement of the cold
water distribution system, Pressures, Load losses.
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE TABELAS
x
Tabela 20. Comprimento total no recalque---------------------------------------------------------55
Tabela 24. Perdas de carga localizadas sua equivalência em metros de coluna de tubulação de
PVC rígido ou cobre------------------------------------------------------------------------------------66
Tabela 25. Perda de carga localizada sua equivalência em metros de coluna de tubulação de aço
galvanizado para bocais e válvulas-------------------------------------------------------------------66
Tabela 26: Perdas de carga localizadas sua equivalência em metros de coluna de tubulação de
aço galvanizado para conexões bsp – baixa pressão----------------------------------------------67
xi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIMBOLOS
Abreviaturas
Siglas
V – Volume; m3, l
QC − Caudal de calculo
K S − Coeficiente de simultaneidade
xii
R inc − Reserva de incendio
VR - Volume de reservatório.
v - Velocidade de escoamento
Ltotal – Comprimento.
Hm – Altura manométrica.
Ls – Comprimento de sucção;
Lr – Comprimento de recalque;
P – Potência (C.V.);
xiii
Introdução
Com base nos critérios técnico-hidráulicos estabelecidos pela legislação vigente e em regras de
boa prática de engenharia, os sistemas prediais são dimensionados de forma a satisfazerem as
necessidades de consumo. Neste contexto, existem factores que podem influenciar os níveis de
conforto e de qualidade desejados sendo imperativo conhecer, com o maior rigor possível, o
caudal disponibilizado e as pressões asseguradas pela rede de distribuição pública.
Os actuais projectos de dimensionamento de instalações prediais de água são cada vez mais
rigorosos devido às exigências das entidades que os regulam. Por norma, os cálculos para o
abastecimento predial de água são acompanhados por outros documentos complementares como,
1
por exemplo, pormenores construtivos das tubagens, traçado da rede domiciliária, traçado
isométrico, pormenores das ligações, esquemas construtivos ou desenho dos órgãos acessórios à
rede. Com este nível de detalhe, pretende-se que a implementação em obra dos sistemas de
distribuição predial de água se torne a mais aproximada possível do dimensionamento
projectado, o que naturalmente não acontece por vários motivos, especialmente devido à falta de
rigor em obra.
Justificativa da pesquisa
Devido o mau funcionamento do sistema predial de distribuição de água fria existente no prédio
de polícias-zona do Goto cidade da Beira, que faz com que a água não chegue a todos os pontos
de consumo, sentiu-se a necessidade de se fazer uma proposta para melhorar o sistema predial de
distribuição de água de forma a garantir que a água chegue bem em todos os pontos de consumo,
sempre que necessário. O sistema actual de distribuição de água fria que o edifício usa é o
sistema de distribuição directa, como proposta pretende-se melhorar o sistema predial usando
sistema de distribuição indirecto com bombeamento.
2
A partir das entrevistas realizadas aos residentes do prédio e dos métodos de análise, se
estabelece as seguintes manifestações fácticas:
Delimitação de problema
Mau funcionamento do sistema predial, que faz com que a água chegue com deficiência
nos aparelhos de consumo.
Utilização do sistema de distribuição directa, visto que o melhor sistema predial de
distribuição de água fria para um edifício com mais de 3 pisos é o sistema de
abastecimento com recalque.
Tendo em conta o problema desta investigação e as causas citadas, o trabalho tem como objecto
de estudo melhoria no funcionamento do sistema predial de distribuição de água fria no prédio
de Policias na zona do Goto – cidade da Beira.
3
Em correspondência com o objecto de estudo o seguinte Campo de acção: processo de
dimensionamento de sistema predial indirecto de distribuição de água fria no prédio de polícias
na zona do Goto – cidade da Beira.
Objectivos
O objectivo geral da pesquisa é de propor um novo sistema predial de distribuição de água fria
para o prédio de Policias – zona do Goto – cidade da Beira.
Se for implementado um novo sistema predial de distribuição de água fria do edifício em estudo,
a partir de construção de reservatórios superior e inferior, e implementação de sistemas de
recalque, possibilitar-se-á um adequado funcionamento de sistema predial de distribuição de
água fria no prédio de policias – zona do Goto – cidade da Beira, que ira garantir um
abastecimento contínuo e suficiente de água fria em todos os pontos de consumo.
Metodologia da Pesquisa
Segundo Gil (2007, p. 17), pesquisa é definida como o procedimento racional e sistemático que
tem como objectivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa
4
desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a
apresentação e discussão dos resultados.
Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos,
para se realizar uma pesquisa ou um estudo. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos,
dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Métodos teóricos
Métodos empíricos
5
Revisão bibliográfica: Focalizada na leitura de livros, documentos, pesquisa na internet,
revistas, artigos e outros materiais disponível na área de hidráulica relevante para a
efectivação do presente trabalho de investigação.
Métodos estatísticos
Estrutura do projecto
O presente projecto de pesquisa estará estruturado em quatro (4) partes, sendo a primeira
introdutória, capitulo I sera realizada a revisão bibliográfica, o capitula II o estudo do caso e por
ultimo serao apresentadas conclusões e recomendações.
6
CAPITULO I – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1. Introdução
Neste capítulo descrevem-se de forma sucinta conceitos teóricos que falam sobre o sistema
predial de distribuição de água fria e suas variadas funções, assim como os tipos de sistemas
prediais de distribuição de água existentes e os requisitos que devem ser atendidos para garantir
o fornecimento de forma necessária, contínua e segura.
De acordo com a (NBR 5626, 1998) Instalações Prediais de Água Fria da ABNT, a instalação
predial de água fria é o conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos,
existentes a partir do ramal predial, destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água
do prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de
abastecimento público. De acordo com a mesma norma, água fria, é a água encontrada à
temperatura ambiente.
O desenvolvimento do projecto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido
concomitantemente com os projectos de arquiteturas, estruturas, fundações e outros pertinentes
ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos
técnicos e económicos envolvidos.
De acordo com o RGSPPDADA, as instalações prediais de água fria devem ser projectados de
modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:
Preservar a potabilidade da água;
7
Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente
localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências
do usuário.
A concepção é a etapa mais importante do projecto e é nesta fase que devem ser definidos: o tipo
do prédio e sua utilização, sua capacidade actual e futura, o tipo de sistema de abastecimento, os
pontos de utilização, o sistema de distribuição, a localização dos reservatórios, canalizações e
aparelhos.
A etapa seguinte consiste na determinação das vazões das canalizações constituintes do sistema,
que é feita através de dados e tabelas da Norma, assim como na determinação das necessidades
de preservação e capacidade dos equipamentos.
No projecto das instalações prediais de água fria devem ser consideradas as necessidades do
projecto de instalação de água para protecção e combate a incêndios.
O desenvolvimento do projecto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido
concomitantemente, e em conjunto (ou em equipe de projecto), com os projectos de arquitectura,
estruturas e de fundações do edifício, de modo que se consiga a mais perfeita harmonia entre
todas as exigências técnico-económicas envolvidas.
Espaço;
Iluminação;
Ventilação;
8
Protecção sanitária;
Operação e manutenção.
As passagens através da estrutura devem ser previstas e aprovadas por seu projectista. Tais
passagens devem ser projectadas de modo a permitir a montagem e desmontagem das tubulações
em qualquer ocasião.
Indica-se, como a melhor solução para a localização das tubulações, a sua total independência
das estruturas e das alvenarias. Nesse caso devem ser previstos espaços livres, verticais e
horizontais, para sua passagem, com aberturas para inspecções e substituições, podendo ser
empregados forros ou paredes falsas para escondê-las.
Segundo a NBR 5626 (1) o projecto das instalações prediais de água fria compreende memorial
descritivo e justificativo, cálculos, norma de execução, especificações dos materiais e
equipamentos a serem utilizados, e a todas as plantas, esquemas hidráulicos, desenhos
isométricos e outros além dos detalhes que se fizerem necessários ao perfeito entendimento dos
elementos projectados; deve compreender também todos os detalhes construtivos importantes
tendo em vista garantir o cumprimento na execução de todas as suas prescrições. Poderão ou não
constar, dependendo de acordo prévio entre os interessados, as relações de materiais
e equipamentos necessários à instalação.
Para o mesmo autor acima referido, uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de
duas formas, pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira
não estiver disponível.
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada da água no prédio será feita por
meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável pelo abastecimento,
que interliga a rede pública de distribuição de água a instalação predial.
9
Antes de solicitar o fornecimento de água, porém, o projectista deve fazer uma consulta prévia à
concessionária, visando obter informações sobre as características da oferta da água no local de
execução da obra. É importante obter informações a respeito de eventuais limitações de vazão,
do regime de variação de pressões, das características da água, da constância de abastecimento, e
outros que julgar relevantes.
Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo
gerenciamento dos recursos hídricos deverá ser consultado previamente.
Para os autores (ASSIS PAIXÃO; CREDER; CARVALHO Júnior, 1999, 2006, 2007), existe
três tipos de sistemas de abastecimento da rede predial de distribuição: directo, indirecto e misto.
O Código de Obras e Edificações de Florianópolis especifica, no Artigo 129, que toda edificação
deverá possuir reservatório de água próprio, logo o sistema de distribuição directa não pode ser
utilizado.
10
Vantagens
Desvantagens
Esse sistema é adoptado quando a pressão na rede pública é suficiente para alimentar o
reservatório superior. O reservatório interno da edificação ou do conjunto de edificações
alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade. Portanto, ele deve estar sempre a uma
altura superior a qualquer ponto de consumo. Obviamente, a grande vantagem desse sistema é
que a água do reservatório garante o abastecimento interno, mesmo que o fornecimento da rede
11
pública seja provisoriamente interrompido, o que torna o sistema mais utilizado em edificações
de até três pavimentos (nove metros de altura total até o reservatório).
O Artigo 221 do Código de Obras e Edificações de Florianópolis especifica que deve ser
adoptado reservatório inferior e instalação de moto-bombas de recalque nas edificações com
quatro ou mais pavimentos
Esse sistema, normalmente, é utilizado quando a pressão da rede pública não é suficiente para
alimentar directamente o reservatório superior – como, por exemplo, em edificações com mais
de três pavimentos (acima de nove metros de altura). Nesse caso adopta-se um reservatório
inferior, de onde a água é bombeada até o reservatório elevado, por meio de um sistema de
recalque. A alimentação da rede de distribuição predial é feita por gravidade, a partir do
reservatório superior.
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Figura 3: Sistema de distribuição indirecta com bombeamento.
Fonte: GHISI (Março de 2004).
13
Figura 4: Sistema indirecto hidropneumático.
Fonte: CARVALHO Júnior (2007).
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Vantagens dos Sistemas de Distribuição Indirecta
Desvantagens
Esse sistema é o mais usual e o mais vantajoso que os demais, pois algumas peças podem ser
alimentadas directamente pela rede publica, como torneiras externas, tanques em áreas de
serviço, situado no pavimento térreo. Nesse caso, como a pressão na rede pública quase sempre é
maior do que é obtida a partir do reservatório superior, os pontos de utilização de água terão
maior pressão.
Vantagens:
Água de melhor qualidade devido ao abastecimento directo em torneiras para filtro, pia e
cozinha e bebedouros;
Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição;
15
Figura 5: sistema de distribuição mista.
Fonte: CARVALHO Júnior (2007).
Antes de se enumerar as diversas partes contribuintes de uma instalação de água fria, apresenta-
se a seguir algumas definições extraídas da NBR 5626, que são necessárias à compreensão dos
textos que se seguem.
Definições
Aparelho sanitário Aparelho destinado ao uso de água para fins higiénicos ou para receber
dejectos e/ou águas servidas. Inclui-se nesta definição aparelhos como bacias sanitárias,
16
lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa e pratos, banheiras de hidromassagem,
etc.
Caixa ou válvula redutora de pressão Caixa destinada a reduzir a pressão nas colunas de
distribuição.
Consumo diário Valor médio de água consumida num período de 24 horas em decorrência de
todos os usos do edifício no período.
Extravasor Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das
caixas de descarga.
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Instalação predial de água fria Conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e
dispositivos, existentes a partir do ramal predial, destinado ao abastecimento dos pontos de
utilização de água do prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida
pelo sistema de abastecimento.
Interconexão Ligação, permanente ou eventual, que torna possível a comunicação entre dois
sistemas de abastecimento.
Limitador de vazão Dispositivo utilizado para limitar a vazão em uma peça de utilização.
Nível operacional Nível atingido pela água no interior da caixa de descarga, quando o
dispositivo da torneira de bóia se apresenta na posição fechada e em repouso.
Nível de transbordamento Nível do plano horizontal que passa pela borda de reservatório,
aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente,
o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor.
Quebrador de vácuo Dispositivo destinado a evitar o refluxo por sucção da água nas
tubulações.
Ponto de utilização (da água) Extremidade de jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria
passa a ser considerada água servida.
Pressão de serviço Pressão máxima a que se pode submeter um tubo, conexão, válvula, registo
ou outro dispositivo, quando em uso normal.
Pressão total de fechamento Valor máximo de pressão atingido pela água na secção logo à
montante de uma peça de utilização em seguida a seu fechamento, equivalendo a soma da
sobrepressão de fechamento com a pressão estática na secção considerada.
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Ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.
Refluxo de água Retorno eventual e não previsto de fluidos, misturas ou substâncias para o
sistema de distribuição predial de água.
Regulador de vazão Aparelho intercalado numa tubulação para manter constante sua vazão,
qualquer que seja a pressão a montante.
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Retrossifonagem Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou
qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, em decorrência de pressões
inferiores à atmosférica.
Separação atmosférica Distância vertical, sem obstáculos e através da atmosfera, entre a saída
da água da peça de utilização e o nível de transbordamento dos aparelhos sanitários, caixas de
descarga e reservatórios.
Sistema de abastecimento Rede público ou qualquer sistema particular de água que abasteça a
instalação predial.
Sub-pressão de abertura Maior acréscimo de pressão que se verifica na pressão estática logo
após a abertura de uma peça de utilização.
Sub-ramal Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário.
Torneira de bóia Válvula com bóia destinada a interromper a entrada de água nos reservatórios
e caixas de descarga quando se atinge o nível operacional máximo previsto.
Trecho Comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última
conexão da coluna de distribuição.
Tubo de descarga Tubo que liga a válvula ou caixa de descarga à bacia sanitária ou mictório.
20
Tubulação de sucção Tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior
e o orifício de entrada da bomba.
Válvula redutora de pressão Válvula que mantém a jusante uma pressão estabelecida, qualquer
que seja a pressão dinâmica a montante.
Vazão de regime Vazão obtida em uma peça de utilização quando instalada e regulada para as
condições normais de operação.
Volume de descarga Volume que uma válvula ou caixa de descarga deve fornecer para
promover a perfeita limpeza de uma bacia sanitária ou mictório.
Uma escolha adequada dos materiais, dispositivos e peças de utilização é condição básica para o
bom funcionamento das instalações, pois, mesmo existindo um bom projeto, na etapa de
construção poderá ocorrer uma série de erros que podem comprometer a qualidade da
construção. O conhecimento de alguns aspectos tecnológicos das instalações prediais, visando à
sua adequação aos sistemas construtivos é de fundamental importância para o projetista.
Para a escolha dos materiais, é fundamental a observância da NBR 5626, que fixa as condições
exigíveis, a maneira e os critérios pelos quais devem ser projetadas as instalações prediais de
água fria, para atender às exigências técnicas de higiene, segurança, economia e conforto dos
usuários.
Existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de água fria: tubos e conexões,
válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc. Os materiais mais comumente
utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre.
21
Normalmente, as tubulações destinadas ao transporte de água potável são executadas com tubos
de plástico (PVC), imunes à corrosão. Existem vários fabricantes de tubos e conexões de PVC.
Para uso em instalações prediais de água fria, a Tigre, por exemplo, produz dois tipos: o PVC
rígido soldável marrom, com diâmetros externos que variam de 20 mm a 110 mm, e o PVC
rígido roscável branco, com diâmetros que vão de ½” a 4".
As principais vantagens dos tubos e conexões de PVC em relação aos outros materiais são:
leveza e facilidade de transporte e manuseio; durabilidade ilimitada; resistência à corrosão;
facilidade de instalação; baixo custo e menor perda de carga.
Os tubos metálicos apresentam como vantagens: maior resístência mecânica; menor deformação;
resistência a altas temperaturas (não entram em combustão nas temperaturas usuais de incêndio).
Os tubos e conexões de cobre são tradicionalmente utilizados instalações de água quente, mas
também podem ser utilizadose água fria. As tubulações de cobre proporcionam menores
diametros no dimensionamento, entretanto seu custo é maior que as de PVC.
Qualquer que seja o material escolhido para a instalação, é irnportante verificar se obedecem a
alguns parâmetros fixados pelas normas brasileiras. Portanto, ao comprar tubos e conexões,
deve-se verificar se eles contêm a marcação com o número da norma ABNT correspondente e a
marca do fabricante.
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A falta de observância das normas, bem como deficiências no material e na mão de obra, aliada à
eventual negligência dos projectistas e construtores, pode comprometer a qualidade da obra e
vícios construtivos.
Segundo ASSIS PAIXÃO (1999), os materiais utilizados nas redes prediais são:
Água fria – tubos de aço maciço, de ferro galvanizado, PVC rígido (poli cloreto de vinil) e
PEAD (polietileno de alta densidade). Os tubos de cimento- amianto está com um uso cada vez
mais restrito.
Água contra incêndio – usualmente apenas utiliza o tubo de aço macio. Uma escolha adequada
dos materiais, dispositivos e peças de utilização é condição básica para o bom funcionamento das
instalações, pois, mesmo existindo um bom projecto, na etapa de construção poderá ocorrer uma
série de erros que podem comprometer a qualidade da construção. O conhecimento de alguns
aspectos tecnológicos das instalações prediais, visando a sua adequação aos sistemas
construtivos, é de fundamental importância para o projectista. Para o autor acima referido,
existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de água fria: tubos e conexões,
válvulas, registos, higrómetros, bombas, reservatórios, etc. Os materiais comummente utilizados
nas tubagens são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre.
Os aparelhos sanitários são representados por suas convenções em traços de maior espessura,
bem como as tubulações, os registros e outros detalhes. A seguir é apresentado um roteiro
simplificado para o desenho de isométricos.
b) Locam-se os eixos dos pontos de consumo de água (lavatório, bacia sanitária, ducha higiênica,
chuveiro etc.).
23
c) Traça-se uma linha pontilhada do eixo das peças até a altura dos pontos de consumo.
O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição registros e outros elementos pode
variar em função de determinados modelos de aparelhos. Porém, as alturas mais utilizadas para
diversos tipos de aparelhos são:
24
1.5 Traçado e instalação de rede
1.5.1Traçado
O traçado das canalizações prediais de água deve ser constituído por troços rectos,
horizontais e verticais, ligados entre si por acessórios apropriados, devendo os primeiros
possuir ligeira inclinação para favorecer a circulação do ar e considerando-se
recomendável 0,5 % como valor orientativo;
A exigência de alguns acessórios pode ser dispensável caso se utilizem canalizações
flexíveis;
1.5.2 Instalação
Do mesmo regulamento Artigo 96º, as canalizações interiores da rede predial de água fria pode
se instalada à vista, em galerias, caleiras, tetos falsos, embainhadas ou embutidas.
1. As canalizações não embutidas são fixadas por braçadeiras, espaçadas em conformidade com
as características do material;
3. As canalizações exteriores da rede predial de água fria podem ser enterradas em valas,
colocadas em paredes ou instaladas em caleiras, devendo ser sempre protegidas de acções
mecânicas e isoladas termicamente quando necessário;
25
1.6 Parametros de calculo para o dimensionamento do sistema predial de Distribuição de
água fria
Para dimensionar os sistemas prediais de distribuição a água fria, é feita tendo-se em conta os
seguintes aspectos:
1.6.1 Caudal
De acordo com (CORDERO, 2010), chama-se vazão numa determinada secção, o volume de
líquido que atravessa esta secção na unidade de tempo, isto é:
𝐕
𝐐= (1)
𝐭
De acordo com (RGSPPDADAR, 1996), os caudais de cálculo na rede predial de água fria
devem basear-se nos caudais instantâneos atribuídos aos dispositivos de utilização e nos
coeficientes de simultaneidade.
Portanto, os caudais de cálculo determinam-se pela soma dos caudais dos dispositivos de
utilização, multiplicado pelo respectivo coeficiente de simultaneidade. Ou seja, pela seguinte
expressão:
𝑸𝑪 = (∑ 𝒒) ∗ 𝑲𝑺 (2)
𝐾𝑆 - Coeficiente de simultaneidade.
26
Importa referir que de acordo com (REALI et al, 2002), a determinação da vazão a ser
distribuída no sistema predial, deve respeitar o tipo de sistema a adoptar:
Quando o sistema predial de distribuição de água fria é directo, a vazão é dada pela
expressão:
𝐐𝐂 = 𝐜 ∗ √∑ 𝐏 (3)
P- soma dos pesos correspondentes a todas as peças de utilização alimentadas através do trecho
considerado, mostrados na tabela 1.
Quando o sistema predial de distribuição de água fria é indirecto, a vazão é dada pela
expressão:
𝐂𝐃
𝐐𝐂 = (𝟒)
𝟐𝟒 ∗ 𝟔𝟎 ∗ 𝟔𝟎
𝐂𝐃 = 𝐂 ∗ 𝐩 (𝟓)
1.6.2 Reservatórios
Nos sistemas prediais de abastecimento de água é dada especial atenção ao perigo que reside na
possível contaminação da água destinada ao consumo humano. É, por isso, de evitar a utilização
de reservatórios neste tipo de redes. No entanto existem casos em que as características da rede
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tornam indispensável o uso destes elementos. Nestas situações torna-se essencial dotar o plano
de construção dos reservatórios de cuidados especiais, relativos à potabilidade da água.
Segundo RGSPPDADAR [N12], através do Artigo 67º, nas redes de abastecimento de água, os
reservatórios têm a função de assegurar a distribuição de água nas situações em que existe
descontinuidade do sistema de montante, ou quando é necessário regularizar tanto as pressões da
rede, como também o funcionamento dos sistemas de bombagem.
Relativamente aos aspectos construtivos existem algumas considerações que devem ser tidas
em conta:
28
1.6.2.1 Reserva de incêndio
𝐑 𝐢𝐧𝐜 = 𝟎, 𝟐 ∗ 𝐂𝐃 (𝟔)
A Norma NBR 5626/98 estabelece que o volume total a ser armazenado não deve ser inferior a
uma vez o CD e nem superior a três vezes. Usualmente o valor de armazenamento para projectos
é de 2 vezes o CD, porém a SANEPAR recomenda a utilização do máximo estabelecido pela
norma, ou seja, 3 vezes o CD.
𝐕𝐑 = 𝟐 ∗ 𝐂𝐃 + 𝐑 𝐢𝐧𝐜 (𝟕)
𝟑
𝐕𝐑𝐈 = ∗ 𝐕𝐑 (𝟖)
𝟓
𝟐
𝑽𝑹𝑺 = ∗ 𝑽𝑹 (𝟗)
𝟓
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1.6.3 Dimensionamento de colunas de distribuição
De acordo com (BORGES et al, 1992), as colunas de distribuição são tubagens que derivam do
barrilete, na posição vertical, e alimentam os ramais nos pavimentos.
Com o diâmetro e a vazão de cada coluna calculadas, a velocidade precisa ser verificada,
devendo estar dentro do intervalo de 0,6 a 2,5 m/s.
30
A velocidade e verificada através da equação seguinte:
𝟒∗𝐐
𝐯= (𝟏𝟎)
𝛑 ∗ 𝐃𝟐
As pressões também devem ser verificadas, pois tanto a falta de, como o excesso, podem gerar
problemas ao perfeito funcionamento do sistema predial. As pressões devem estar dentro deste
intervalo com diz a norma:
Pressão estática máxima: de acordo com (RGSPPDADAR, 1996), admite-se uma pressão
máxima estática de serviço de 600 KPa (60.0 m.c.a)
Pressão dinâmica mínima: 5.00 Kpa (0.50 m.c.a) e 20.00 Kpa (2.00 m.c.a). (BORGES et
al, 1992).
A pressão disponível no primeiro trecho de cada coluna é a distância vertical da altura de
água do reservatório superior até o final do trecho.
A pressão disponível dos demais trechos é calculada por:
31
1.6.4 Dimensionamento de Barrilete
De acordo com (REALI et al, 2002), trata-se de uma tubulação ligando as duas secções do
reservatório superior, e da qual partem as derivações correspondentes às diversas colunas de
distribuição.
O barrilete é dimensionado em função das colunas de distribuição abastecidas por cada trecho do
barrilete. O barrilete será dimensionado seguindo o método de Hunter. O método sugere que a
perda de carga seja adoptada como 𝐽 = 0.08 𝑚/𝑚.
De acordo com a NBR 5626/1998 Instalações Prediais de Água Fria da ABNT (1) e (REALI et
al, 2002), ramal é a tubagem derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-
ramais. Para cada ramal serão computadas as peças de utilização e o somatório dos pesos. E,
novamente, através do ábaco, obtêm a vazão e o diâmetro de cada ramal. Os ramais podem ser
dimensionados seguindo o método do consumo máximo possível, ou seja, pela equação (3).
De acordo com (ALAMO, 2014), sub-ramais são tubagens destinadas a alimentar os aparelhos
sanitários. O diâmetro destas tubagens está definido pelo aparelho que irá servir. Geralmente os
sub-ramais não necessitam de cálculo para serem dimensionados. A norma fornece os diâmetros
mínimos dos sub-ramais. Dessa forma, conforme as peças de utilização serão obtidos os
diâmetros dos sub-ramais.
O dimensionamento da bomba deverá ser feito depois de uma análise de todo o sistema de
elevação ou sobrepressão (constituído, para além do grupo de bombagem, pelas canalizações por
onde é escoada a água e, em certos casos, por um reservatório). Esta análise permite estimar o
valor das perdas de carga inerentes a todo o sistema. No cálculo desta grandeza é importante
evidenciar a grande influência das perdas de carga localizadas, associadas aos dispositivos
utilizados, pelo que a sua consideração deve ser feita tendo em conta o método do comprimento
32
equivalente, já que este determina valores mais concordantes com a realidade. De acordo com
(DA COSTA, et al, 2001), o sistema elevatório é composto pelos seguintes elementos:
𝟒 𝐍𝐟
𝐃𝐫 = 𝟏, 𝟑 ∗ √𝐐𝐫𝐞𝐜 ∗ √ (𝟏𝟓)
𝟐𝟒
𝐂𝐃
𝐐𝐫 = (𝟏𝟔)
𝐍𝐟
Qr - Caudal de recalque;
𝐃𝐬𝐮𝐜 ≥ 𝐃𝐑 (𝟏𝟕)
1.6.7.4 Hidrómetro
Para a escolha da bomba, deve-se ter Qr, Dr e Ds. Os desenhos (em planta e corte) fornecerão os
cumprimentos totais (real + equivalente) das canalizações de recalque e sucção.
Se Hg for o desnível entre o nível mínimo no R.I. e a saída de água R.S., a altura manométrica
(Hm) será:
𝐇𝐦 = 𝐇𝐠 + 𝐇𝐬 + 𝐇𝐫 (𝟏𝟖)
𝑯𝒔 = 𝑱 ∗ 𝑳 𝒔 (𝟏𝟗)
34
𝑯𝒓 = 𝑱 ∗ 𝑳 𝒓 (𝟐𝟎)
Ls – comprimento de sucção;
Lr – comprimento de recalque;
Hm – altura manométrica;
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝐇𝐦 ∗ 𝐐𝐫
𝐏= (𝟐𝟏)
𝟕𝟓 ∗ 𝛈
P – potência (C.V.);
Os extravasores, tanto de RI e RS, não precisam ser dimensionados. Deve-se adoptar para os
mesmos um diâmetro comercia imediatamente superior ao diâmetro da alimentação dos
reservatórios.
Quando a água ao descer com velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente interrompida, os
equipamentos da instalação ficam sujeitos a golpes de grande intensidade (elevação de pressão).
35
normalmente acompanhado de som que faz lembrar marteladas, fato que justifica o seu nome.
Além do ruído desagradável, o golpe de aríete pode romper tubulações e danificar aparelhos.
Por essas razões o engenheiro deve estudar quantitativamente o golpe de aríete e os meios
disponíveis para evita-lo ou suavizar os seus efeitos.
Nas instalações prediais, alguns tipos de válvulas de descarga e registos de fechamento rápido
provocam o efeito de golpe de aríete, porém, no Brasil já existem algumas marcas de válvula de
descarga que possuem dispositivos anti-golpe de aríete, os quais fazem com que o fechamento da
válvula de torne mais suave, amenizando quase que totalmente os efeitos desse fenómeno.
As condições técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgotos sanitários, em
atendimento às exigências mínimas quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos
usuários, são fixados pela NBR 8160. De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário
deve ser projetado de modo a:
36
CAPÍTULO II - ESTUDO DE CASO
2. Introdução
Imagem 1. Localização do Prédio de Policias na zona do Goto cidade da Beira Fonte: (Google Map, 2016)
37
2.2 Caracterização do estado actual do sistema predial
O edifício em estudo é abastecido por uma rede pública, usando um sistema directo sem
bombeamento. O sistema encontra-se em condições pouco satisfatórias quanto ao seu
funcionamento, pois apresenta limitações como:
Falta de água na rede do sistema predial para alimentar as peças de utilização existentes
no edifício;
2.3 Fundamentação da escolha do novo sistema predial de distribuição de água fria para o
edifício em estudo
O novo sistema predial de distribuição de água fria para o edifício em estudo deve ser projectado
de forma a garantir que a água chegue bem em todos os pontos de consumo, sempre que
necessário e sem limitação no uso da água para suas necessidades diárias. De acordo com análise
e interpretação da revisão bibliografia estudada no capítulo anterior, o sistema que normalmente
é utilizado para um edifício com mais de 3 pisos é o sistema indirecto com bombeamento.
Esse sistema, normalmente, é utilizado quando a pressão da rede publica não é suficiente para
alimentar directamente os aparelhos de consumo para edificações com mais de três pisos (acima
de nove metros de altura), nesse caso adopta-se um reservatório inferior, de onde a água é
bombeada até o reservatório elevado, por meio de um sistema de recalque. A alimentação da
rede de distribuição predial é feita por gravidade, a partir do reservatório superior.
O edifício em estudo é multifamiliar, e tem 4 pisos com 4 apartamentos do tipo 3 em cada piso,
sabendo o número de pisos que o edifício em estudo tem, o novo sistema predial de distribuição
de água fria será, sistema indirecto com recalque, com implementação de reservatório superior e
inferior.
38
Para o dimensionamento do novo sistema predial vão-se usar as normas e os materias designados
a baixo:
Segundo (REALI, et al, 2002) a estimativa de consumo diário para um edificio residencial
multifamiliar é de 150 litros/dia por pessoa, e o edifício abriga um total 135 moradores.
C = consumo
P = população; hospedes
20250
CDT = = 0,23 litros/segundo
24 ∗ 60 ∗ 60
0,23
CDT= = 0,00023 m3 /segundo
1000
39
R inc = 0,2 ∗ CD
Os reservatórios devem armazenar o consumo total de 2 dias, além da reserva de incêndio, assim
temos o volume dos reservatórios a partir da equação (7, 8 e 9) respetivamente:
VR = 2 ∗ CD + R inc
3 3
VRI = ∗ VR → VRI = ∗ 44550 = 26730 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
5 5
2 2
VRS = ∗ VR → VRS = ∗ 44550 = 17820 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
5 5
40
A tabela 2 apresenta as dimensões do reservatório inferior e do reservatório superior:
As colunas são dimensionadas por trechos, sendo que cada vai corresponder os 4 pavimentos.
Como sabemos o edifico tem 4 pisos em cada piso tem 4 compartimentos, ou seja, no total o
edifico tem 16 compartimentos. Para o nosso edifício foi verificado que seriam necessárias 4
(Quatro) colunas de distribuição para o melhor funcionamento do sistema predial, levando em
consideração os critérios técnico e financeiro. As colunas de distribuição foram chamadas de:
AF1; AF2; AF3 e AF4. As peças de utilização existentes no prédio são apresentadas na tabela
abaixo, já com seus respectivos pesos:
Dessa forma, temos o peso das peças de utilização servidas em cada trecho e analogamente
temos o peso acumulado das peças, da posse desses dados. Entrando na Norma Brasileira-92 da
ABNT, obtém-se o diâmetro. Assim, temos
41
Coluna AF1 Peso Total Pisos
4° 3º 2º 1º
Bacia sanitária 0.30 4 1 1 1 1
Chuveiro 0.50 4 1 1 1 1
Tanque de lavar 1.0 4 1 1 1 1
Pia da cozinha 0.70 4 1 1 1 1
Lavatório 0.50 4 1 1 1 1
Unitário 3 3 3 3
Acumulado 12 9 6 3
Diâmetro (mm) 25 25 25 20
Diâmetro (pol) 1’’ 1’’ 1’’ ¼’’
Vazão (l/s) 1.08 0.90 0.74 0.52
42
Coluna AF3 Peso Total Pisos
4° 3º 2º 1º
Bacia sanitaria 0.30 4 1 1 1 1
Chuveiro 0.50 4 1 1 1 1
Tanque de lavar 1.0 4 1 1 1 1
Pia da cozinha 0.70 4 1 1 1 1
Lavatório 0.50 4 1 1 1 1
Unitário 3 3 3 3
Acumulado 12 9 6 3
Diâmetro (mm) 25 25 25 20
Diâmetro (pol) 1’’ 1’’ 1’’ ¼’’
Vazão (l/s) 1.08 0.90 0.74 0.52
43
Com o diâmetro e a vazão de cada trecho das 4 (quatro) colunas calculadas, a velocidade precisa
ser verificada, devendo estar dentro do intervalo de 0,6 a 2,5 m/s. As pressões também devem ser
verificadas pois tanto a falta de, como o excesso podem gerar problemas ao perfeito
funcionamento do sistema predial.
Observação:
A pressão disponível no primeiro trecho de cada coluna é a distância vertical da altura de água
do reservatório superior até o final do trecho. A pressão disponível dos demais trechos é
calculada pela equação (11):
Jtotal = ju ∗ Ltotal
44
De posse dessas informações, apresentamos o dimensionamento De cada coluna. Para a coluna AF1, temos:
Pavi
Colu ment Trech Vazão Diâmetr Velocidad Prd Prju
na o o Peso (m3/s) o (m) e (m/s) Comprimento (m) (m.c.a) Perda de carga (m.c.a)
unitá Acumul Equiv unitária Total
rio ado Real alente Total (m/m) (m.c.a)
3.75 0.24 2.41 1.34
AF1 4° A→B 3 12 0.00108 0.025 2.19 5.6 4.43 10.03
7.05 0.31 1.67 5.38
AF1 3° B→C 3 9 0.0009 0.025 1.83 3.1 2.29 5.39
10.35 0.23 1.13 9.22
AF1 2° C→D 3 6 0.00074 0.025 1.50 3.1 1.83 4.93
13.65 0.31 3.93 9.72
AF1 1° D→E 3 3 0.00052 0.02 1.65 8.2 4.48 12.68
Pavi Veloci
Colu men Vazão Diâmet dade Prd Prju
na to Trecho Peso (m3/s) ro (m) (m/s) Comprimento (m) (m.c.a) Perda de carga (m.c.a)
unitá Acumul Equiv unitária Total
rio ado Real alente Total (m/m) (m.c.a)
3.75 0.12 2.55 1.20
AF2 4° A→B 3 12 0.00108 0.025 2.19 16.8 4.43 21.23
7.05 0.38 1.87 5.18
AF2 3° B→C 3 9 0.0009 0.025 1.83 3.1 1.83 4.93
10.35 0.23 1.09 9.26
AF2 2° C→D 3 6 0.00074 0.025 1.50 3.1 1.66 4.76
13.65 0.21 2.54 11.11
AF2 1° D→E 3 3 0.00052 0.02 1.65 8.8 3.31 12.11
45
Para a coluna AF3, temos:
Pavi Diâme
Colu ment Trech Vazão tro Velocidad Prd Prju
na o o Peso (m3/s) (m) e (m/s) Comprimento (m) (m.c.a) Perda de carga (m.c.a)
Unitá Acumul Equivale unitária Total
rio ado Real nte Total (m/m) (m.c.a)
3.75 0.15 2.36 1.39
AF3 4° A→B 3 12 0.00108 0.025 2.19 12.1 3.61 15.71
7.05 0.31 1.53 5.52
AF3 3° B→C 3 9 0.0009 0.025 1.83 3.1 1.83 4.93
10.35 0.19 0.69 9.66
AF3 2° C→D 3 6 0.00074 0.025 1.50 3.1 0.55 3.65
13.65 0.22 2.15 11.50
AF3 1° D→E 3 3 0.00052 0.02 1.65 8.1 1.66 9.76
Pavi
Colu ment Trech Vazão Diâmetro Velocida Prd Prju
na o o Peso (m3/s) (m) de (m/s) Comprimento (m) (m.c.a) Perda de carga (m.c.a)
Unitá Acumul Equiv unitária Total
rio ado Real alente Total (m/m) (m.c.a)
3.75 0.1 1.96 1.79
AF4 4° A→B 3 12 0.00108 0.025 2.19 15.2 4.43 19.63
7.05 0.21 1.04 6.01
AF4 3° B→C 3 9 0.0009 0.025 1.83 3.1 1.83 4.93
10.35 0.23 1.09 9.26
AF4 2° C→D 3 6 0.00074 0.025 1.50 3.1 1.66 4.76
13.65 0.35 3.89 9.76
AF4 1° D→E 3 3 0.00052 0.02 1.65 8.9 2.21 11.11
46
2.4.4 Dimensionamento de Barrilete
O barrilete é dimensionado em função das colunas de distribuição abastecidas por cada trecho do
barrilete. Para o projecto vai-se usar 4 barriletes. O primeiro e o segundo barrilete para a saída do
reservatório superior (1), o terceiro e o quarto para saída do reservatório superior (2).
O barrilete foi dimensionado seguindo o método de Hunter. O método sugere que a perda de
carga seja adotada como 𝐽 = 0.08 𝑚/𝑚.
Os ramais foram dimensionados seguindo o método do consumo máximo possível. Para cada
ramal foram computadas as peças de utilização e o somatório dos pesos foi assim obtido. E,
novamente, através do ábaco, obtemos a vazão e o diâmetro de cada ramal.
47
Colunas Ramais B.sanitária Lavatório P/Cozinha T/L/roupa Chuveiro ΣPeso Vazão Diâmetro
C.C.Descarga (l/s) (pol)
AF1 A→B 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 B→C 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 C→D 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 D→E 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
Colunas Ramais B.sanitária Lavatório P/Cozinha T/L/roupa Chuveiro ΣPeso Vazão Diâmetro
C.C.Descarga (l/s) (pol)
AF1 A→B 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 B→C 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 C→D 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 D→E 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
Colunas Ramais B.sanitária Lavatório P/Cozinha T/L/roupa Chuveiro ΣPeso Vazão Diâmetro
C.C.Descarga (l/s) (pol)
AF1 A→B 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 B→C 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 C→D 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 D→E 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
48
Para os ramais da coluna AF4, temos:
Colunas Ramais B.sanitária Lavatório P/Cozinha T/L/roupa Chuveiro ΣPeso Vazão Diâmetro
C.C.Descarga (l/s) (pol)
AF1 A→B 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 B→C 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 C→D 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
AF1 D→E 1 1 1 1 1 3 0,52 ¼’’
Pela norma brasileira NBR 5626 Q≥0,15CD ou 𝑄𝑟𝑒𝑐 =CD/h; h> 6,6 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠.
1
𝐷𝑅 = 1,3 ∗ √𝑄𝑟𝑒𝑐 ∗ (𝑋 4 )
49
ℎ
Onde 𝐷𝑅 = Diâmetro de recalque em metros; 𝑄𝑟𝑒𝑐 = Vazão de recalque; X= 24 horas; h= Horas de
funcionamento da Bomba;
O consumo diário obtido foi de 20250 litros e a bomba funcionará 6 (Seis) horas por dia. Dessa
forma, obtemos X.
𝐶𝐷 20250 1
𝑄𝑟𝑒𝑐 = = ∗ = 0,00081 𝑚3 /𝑠
ℎ 7 1000 ∗ 3600
1 1
𝐷𝑅= 1,3 ∗ √𝑄 ∗ (𝑋)4 = 1,3 ∗ √0,00081 ∗ (0,29)4 = 0,027 𝑚 = 27 𝑚𝑚 = 1 ¼”
𝐷𝑎𝑑𝑜𝑡 == 1 ¼”
Sabemos que:
𝜋D2
A=
4
50
Deduzindo a fórmula, chegamos em:
0.23
4∗𝑄 √1000 ∗ 4
𝐷= √ → 𝐷= → 0,017𝑚 = 17 𝑚𝑚
𝜋∗𝑣 𝜋∗1
𝐷𝑎𝑑𝑜𝑡 = 1′′
Como o consumo diário é de 20250 litros, o diâmetro do hidrómetro deve ser maior ou igual ao
diâmetro do ramal predial, logo:
A medição do consumo de água será generalizada, o edifício terá apenas dois (2) hidrómetros um
se localizará próximo da instalação do grupo motobomba e outro hidrometro se localizara
proximo da entrada do Reservatorio inferior, isto ajudara na criacao (ZMC), zona de medicao e
controle, onde podemos controlar o caudal que entra no reservatorio inrerior e o caudal que entra
nos reservatorios superior. O agente de consumo ira ler o hidrometro que se localizara proximo
da entrada do reservatorio inferior.
E no archicad obtemos:
51
Peças de Sucção:
1 Válvula de pé e crivo;
1 Cotovelos curtos;
1 Registros de gaveta aberto.
Peças de Recalque:
Os comprimentos equivalentes das peças foram obtidos nas tabelas 4 e 5 (NB- 92:1980).
A perda de carga é obtida pela fórmula de Fair_whipple_hsiao (idem a perda de carga nas
colunas de distribuição):
0.2 𝑥 𝐶𝐷
Q é adotada como 20% do consumo diário, ou 𝑄 = ; isto é:
ℎ
52
O diâmetro é obtido pela fórmula da continuidade, isto é: Q = v ∗ A
𝜋D2
Sabemos que: A = ; Trabalhando a fórmula, chegamos em:
4
0.16
4∗𝑄 √1000 ∗ 4
𝐷= √ → 𝐷= → 0,014𝑚 = 14 𝑚𝑚
𝜋∗𝑣 𝜋∗1
A altura estática (Hs) na sucção (desnível entre o eixo da bomba e a altura de água do
reservatório inferior é de 2,30 metros. A altura devida às perdas (Hp) é obtida por:
𝐻𝑝 = 𝐽 ∗ 𝐿𝑠𝑢𝑐𝑐𝑎𝑜
A altura manométrica (Hm,s) é a soma da estática com a devida às perdas (a parcela devido à
velocidade é desprezível). Assim:
53
2.6 Cálculo do comprimento no recalque
Os comprimentos equivalentes das peças foram obtidos nas tabelas 4 e 5 (NB- 92:1980).
A perda de carga é obtida pela fórmula de Fair_whipple_hsiao (idem a perda de carga nas
colunas de distribuição):
0.2 𝑥 𝐶𝐷
Q é adotada como 20% do consumo diário, ou 𝑄 = ; isto é:
ℎ
𝜋D2
Sabemos que: A = ; Trabalhando a fórmula, chegamos em:
4
0.16
4∗𝑄 √1000 ∗ 4
𝐷= √ → 𝐷= → 0,014𝑚 = 14 𝑚𝑚
𝜋∗𝑣 𝜋∗1
54
Dessa forma, obtemos: 𝐽 = 0,219 𝑚/𝑚
A altura estática (Hr) no recalque (desnível entre o eixo da bomba e a altura d’água do
reservatório superior é de 45,9 metros).
A altura manométrica (Hm,r) é a soma da estática com a devida às perdas (a parcela devido à
velocidade é desprezível). Assim:
𝐻𝑚,𝑟 = 𝐻𝑟 + 𝐻𝑝
55
2.9 Conclusão e recomendações
2.9.1 Conclusão
No capítulo 1 foi abordada uma revisão bibliográfica sobre a temática dos tipos de sistemas
predias de distribuicao de agua no que diz respeito aos conceitos teóricos que permitiram fazer a
análise, seleção e interpretação do estudo de caso, respectivamente com melhores abordagens
quanto a sua aplicação e vantagens, o tipo do edifício a ser abastecido e a escolha do sistema a
usar.
Concluiu-se que o novo sistema predial de distribuição de água fria escolhido apresenta-se como
soluções mais viáveis para os moradores do edifício em estudo, visto que no dimensionamento
do mesmo há inexistência de pressões negativas, todavia, a água vai chegar a todos os pontos de
consumo sempre que necessário.
56
2.9.2 Recomendações
No presente trabalho foi abordado um tema que, como se referiu, têm vindo a ser desenvolvidos
e que têm ainda uma grande margem de progressão. Para além de avanços técnicos, por exemplo
através da introdução de novos materiais, devem igualmente ser considerados aspectos mais
teóricos que permitam resolver a montante os problemas relacionados com o sistema predial de
abastecimento de água fria, como o alerta para o bom funcionamento.
Devido à emergente exigência de qualidade é importante tomar medidas práticas para que os
sistemas prediais de abastecimento consigam, durante a sua vida útil, corresponder às
solicitações para as quais são instalados. Neste sentido a manutenção dos elementos que
constituem o sistema assume um papel importante, na medida em que permite que estes
mantenham as suas capacidades durante largos períodos, o que é a principal dificuldade
associada a estes meios. Assim sendo importa aplicar medidas de obrigatoriedade de manutenção
que, associadas às exigências feitas ao nível da execução, podem permitir a produção de sistemas
com grande durabilidade. Para além destas medidas, a descoberta de novos materiais permite
igualmente realizar sistemas prediais de abastecimento com mais qualidade.
Sugere-se aos utentes que façam o uso correto do sistema, sobretudo a efectuarem as manobras
de abertura e fechamento dos aparelhos, de modo a se evitar a ocorrência de golpe de Ariete.
Que estejam atentos às situações que atentem contra o bom funcionamento do sistema, como por
exemplo a oxidação (ferrugem) dos matériais e dos equipamentos, e fuga da água nas tubagens,
recomenda-se também que procurem as entidades competentes que possam mitigar tais
situações, assim como em casos de necessidade de manutenção ou reabilitação.
57
Referências bibliográficas
[2] ALAMO, Edgar Sparrow, Instalaciones Sanitárias, Universidade Nacional del santa, Abril,
2014.
[3] Alex Sony moreno monteiro - sistema predial de água, esgotos e drenagem de águas pluviais:
dezembro de 2014.
[4] Almeida, M., Baptista, J. M., Vieira, P., Moura e Silva, A., Ribeiro, R. (2001). "O uso
eficiente da água em Portugal no sector urbano: que medidas e que estratégias de
implementação? “.” Encontro Nacional de Entidades Gestoras 2001. Lisboa, 9-11 de Outubro
[5] ASSIS PAIXÃO, Mário. Águas e Esgotos em Urbanização e Instalação Predial:2ª edição,
Damaia, fevereiro de 1999.
[7] BORGES, Ruth Silveira. BORGES, Wellington Luiz, Manual de instalações prediais
hidráulico – sanitárias e de gás, editora PINI, 4a edição.1992.
[8] Carlos Fernandes de Medeiros Filho Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Campina Grande – PB.
58
[12] CORDERO, Ademar, apostila de hidráulica, Blumenau, 2010.
[14] DA COSTA, Teixeira. LANÇA, Rui. SANTOS, Davide, Capítulo VII: Choque Hidráulico,
Faro, 28 de Fevereiro de 2001.
[16] GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
[17] GHISI, Eneidir; “Instalações prediais de água fria”. Março de 2004; Disponível em:
www.labeee.ufsc.br/antigo/arquivos/publicacoes/AguaFria_EGhisi_atualizada.pdf(livro); Acesso
(12/06/2014 às 22h35min).
[21] REALI, Marco António Penalva et al, Instalações Prediais de Água Fria, São Carlos,
agosto/2002.
59
APENDICES E ANEXOS
APENDICE I:
1. A forma de utilização do sistema de distribuição de água fria potável por parte dos utentes
pode criar condições que comprometam o adequado funcionamento do mesmo?
Justifique a resposta.
R:_____________________________________________________________________
R:_____________________________________________________________________
Justifique a resposta.
R:_____________________________________________________________________
60
APENDICE II: Questionário concedido aos moradores do prédio de Policias na zona do
Goto-cidade da Beira.
Questionário:
Objectivo: Obter informação relacionada com o desempenho do sistema predial de distribuição
de água fria no prédio de Policias na zona do Goto-cidade da Beira.
1. Em que ano o sistema predial de distribuição de água fria potável começou a funcionar?
2. Já foram realizados trabalhos técnicos com o objectivo de fazer manutenção parcial ou total do
sistema predial de distribuição de água? (marque com x no rectângulo).
R: Sim
Não
3. Do ponto de vista do utente, em que condição de pressão sai à água dos dispositivos de
consumo? (marque com X no rectângulo).
R: Alta
Média
Baixa.
Se média ou baixa, a quanto tempo esta situação vem acontecendo? (responda na linha).
R: _____________________________________________
61
4. Do ponto de vista do utente, actualmente que condições de desempenho o sistema predial de
distribuição de água fria apresenta? (marque com X no rectângulo).
R: Boas
Razoáveis
5. Quantos aparelhos sanitários existem neste prédio?
R: _____________________________________________
62
ANEXOS
ANEXO I: Tabelas
Tabela 21: Vazões de projecto e pesos relativos dos pontos de utilização (BORGES et al, 1992)
Aparelho sanitário Vazão l/s Peso
Bacia sanitária com CD 0.15 0.300
Bacia sanitária com VD 1.90 40.00
Banheira 0.30 1.00
Bebedouro 0.05 0.10
Bidé 0.10 0.10
Chuveiro 0.20 0.50
Máquina de lavar louça e roupa 0.30 1.00
Mictório com CD não aspirante 0.15 0.30
Mictório com VD autoaspirante 0.50 2.80
Mictório com VD não aspirante 0.15 0.30
Pia de cozinha 0.25 0.70
Pia de despejo 0.30 1.00
Tanque de lavar roupa 0.30 1.00
Lavatório 0.20 0.50
63
Escolas – externatos 50 per capita
Escolas – internatos 150 per capita
Escolas – semi-internatos 100 per capita
Escritórios 50 per capita
Garagens 100 por automóvel
Hotéis (sem cozinha e sem lavandaria) 120 por hóspede
Hotéis (com cozinha e com lavandaria) 250 a 350 por hóspede
Jardins 1,5 por m2
Lavandarias 30 por kg de roupa seca
Matadouros - Animais de grande porte 300 por cabeça abatida
Matadouros-Animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
Mercados 5 por m de área
Oficina de costura 50 per capita
Orfanatos, asilos, berçários. 150 per capita
Postos de serviço p/ automóveis 150 per capita
Quartéis 150 per capita
Residências 150 per capita
Restaurantes e similares 25 por refeição
Templos 2 por lugar
Tabela 23: diâmetros em função das vazões máximas permissíveis (J = 0.08) (BORGES, et al,
1992)
64
Tabela 24: perdas de carga localizadas sua equivalência em metros de coluna de tubulação de
pvc rígido ou cobre. (BORGES, et al, 1992).
Tabela 25: Perda de carga localizada sua equivalência em metros de coluna de tubulação de aço
galvanizado para bocais e válvulas. (BORGES e tal, 1992).
65
Tabela 26: Perdas de carga localizadas sua equivalência em metros de coluna de tubulação de
aço galvanizado para conexões bsp – baixa pressão. (BORGES et al, 1992).
Tabela 27: Tabela de diâmetros mínimos dos sub – ramais (BORGES et al, 1992).
66
ANEXO II: Projecto Arquitectónico do novo sistema predial de distribuição de água fria.
1. Planta do sistema predial de distribuição de água fria. Fonte própria (Archicad 19)
67
2. O sistema no alçado frontal do edifício. Fonte própria (Archicad 19)
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4. O sistema no alçado lateral esquerdo e direito do edifício. Fonte própria (Archicad 19)
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