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‭APRESENTAÇÃO‬

‭Olá, Coruja!‬

‭Chegamos,‬ ‭enfim,‬ ‭à‬ ‭última‬ ‭semana‬ ‭antes‬ ‭do‬ ‭grande‬ ‭dia‬‭:‬ ‭o‬‭momento‬‭de‬‭colocar‬
‭todo‬ ‭o‬ ‭conhecimento‬ ‭em‬‭prática‬‭na‬‭prova‬‭do‬‭Concurso‬‭Unificado‬‭Nacional‬‭(CNU)!‬
‭Que maratona, não foi?‬

‭No‬‭decorrer‬‭dos‬‭últimos‬‭meses,‬‭trilhamos‬‭uma‬‭jornada‬‭intensa‬‭junto‬‭a‬‭você.‬‭Foram‬
‭vários‬‭cursos,‬‭aulas‬‭e‬‭simulados,‬‭tudo‬‭isso‬‭para‬‭deixá-lo‬‭cada‬‭vez‬‭mais‬‭capacitado‬
‭a‬ ‭alcançar‬ ‭seu‬ ‭tão‬ ‭almejado‬ ‭sonho‬ ‭e‬ ‭conseguir,‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭vez‬ ‭por‬ ‭todas,‬
‭conquistar seu espaço no serviço público!‬

‭Embora‬ ‭a‬ ‭ansiedade‬ ‭possa‬ ‭estar‬ ‭batendo‬ ‭na‬ ‭porta,‬ ‭sabemos‬ ‭que‬ ‭cada‬ ‭minuto,‬
‭cada‬ ‭mínimo‬ ‭detalhe‬‭,‬ ‭poderá‬ ‭fazer‬ ‭a‬ ‭diferença‬ ‭na‬ ‭sua‬ ‭aprovação!‬ ‭Mais‬ ‭do‬ ‭que‬
‭nunca,‬‭é‬‭preciso‬‭revisar,‬‭aperfeiçoar‬‭os‬‭detalhes‬‭e‬‭garantir‬‭que,‬‭no‬‭dia‬‭da‬‭prova,‬‭você‬
‭estará 100% preparado!‬

‭Neste‬‭contexto,‬‭nossos‬‭professores‬‭reuniram‬‭diversas‬‭dicas‬‭para‬‭que‬‭você‬‭possa‬‭ir‬
‭para‬ ‭a‬ ‭prova‬ ‭com‬ ‭alguns‬‭detalhes‬‭importantes‬‭na‬‭cabeça,‬‭com‬‭observações‬‭diretas‬
‭que‬‭poderão‬‭ajudá-lo‬‭a‬‭marcar‬‭o‬‭“X”‬‭naquela‬‭questão‬‭que‬‭fará‬‭a‬‭diferença‬‭no‬‭seu‬
‭resultado final!‬

‭Gostou da proposta? Então, vamos lá!‬

‭Bons estudos e sucesso!‬

‭Estratégia Concursos‬
‭SUMÁRIO‬

‭Bloco‬‭01‬‭–‬‭Infraestrutura,‬‭Exatas‬‭e‬‭Engenharias‬‭___________________________‬ ‭4‬
‭Eixo‬‭Temático‬‭1‬‭–‬‭Gestão‬‭Governamental‬‭e‬‭Governança‬‭Pública‬‭______________‬‭4‬
‭Gestão‬‭Governamental‬‭-‬‭Elisabete‬‭Moreira‬‭____________________________‬‭4‬
‭Gestão‬‭de‬‭Riscos‬‭-‬‭Rodrigo‬‭Rennó‬‭__________________________________‬ ‭5‬
‭Controles‬‭Interno‬‭e‬‭Externo‬‭e‬‭LGPD‬‭-‬‭Antonio‬‭Daud‬‭_____________________‬‭6‬
‭Sustentabilidade‬‭das‬‭Contratações‬‭-‬‭André‬‭Rocha‬‭_____________________‬‭10‬
‭Eixo‬‭Temático‬‭2‬‭-‬‭Políticas‬‭Públicas‬‭____________________________________‬‭11‬
‭Propriedade‬‭Intelectual‬‭e‬‭Industrial‬‭-‬‭Jonathan‬‭Roitman‬‭_________________‬ ‭11‬
‭Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Lei nº 9.393/1996 e‬
‭alterações‬‭-‬‭Fábio‬‭Dutra‬‭__________________________________________‬‭12‬
‭Legislação‬‭sobre‬‭Direitos‬‭Autorais‬‭-‬‭Cadu‬‭Carrilho‬‭_____________________‬‭12‬
‭Decreto do SUASA (Decreto nº 5.741/2006) e Lei 14.515/2022 - Nicolle‬
‭Fridlund‬‭_______________________________________________________‬‭13‬
‭Legislação‬‭Ambiental‬‭e‬‭Resoluções‬‭CONAMA‬‭-‬‭André‬‭Rocha‬‭____________‬‭14‬
‭Sistema‬‭Nacional‬‭de‬‭Cadastro‬‭Rural‬‭-‬‭Paulo‬‭Sousa‬‭____________________‬ ‭16‬
‭Lei‬‭nº‬‭12.111/2009‬‭-‬‭Mariana‬‭Moronari‬‭_______________________________‬‭17‬
‭Concessão‬‭e‬‭Permissão‬‭-‬‭Herbert‬‭Almeida‬‭___________________________‬‭18‬
‭Lei‬‭nº‬‭9.427/1996‬‭-‬‭Mariana‬‭Moronari‬‭_______________________________‬ ‭19‬
‭Legislação Relativa à Energia Elétrica (Leis nº 10.438/2002, 10.848/2004 e‬
‭12.783/2013)‬‭-‬‭Nick‬‭Simonek‬‭______________________________________‬‭20‬
‭Eixo‬‭Temático‬‭3‬‭–‬‭Gestão‬‭Ambiental‬‭e‬‭Tecnológica,‬‭Sustentabilidade‬‭e‬‭Energia‬‭_‬‭21‬
‭Gestão‬‭Ambiental‬‭e‬‭Temas‬‭Correlatos‬‭-‬‭André‬‭Rocha‬‭___________________‬‭21‬
‭Propriedade‬‭Intelectual‬‭e‬‭Industrial‬‭–‬‭Cadu‬‭Carrilho‬‭____________________‬ ‭22‬
‭Energia‬‭e‬‭Temas‬‭Correlatos‬‭-‬‭Mariana‬‭Moronari‬‭_______________________‬‭23‬
‭Auditorias‬‭-‬‭Guilherme‬‭Santanna‬‭___________________________________‬‭24‬
‭Eixo Temático 4 – Planejamento e Gestão de Obras, Políticas Públicas de‬
‭Infraestrutura‬‭e‬‭Acessibilidade‬‭________________________________________‬‭25‬
‭Planejamento‬‭e‬‭Gestão‬‭de‬‭Obras‬‭-‬‭Guilherme‬‭Venturim‬‭_________________‬‭25‬
‭Planejamento‬‭e‬‭Gestão‬‭de‬‭Obras‬‭-‬‭1.5‬‭e‬‭1.6‬‭-‬‭Felipe‬‭Canella‬‭_____________‬‭26‬
‭Políticas‬‭Públicas‬‭Relacionadas‬‭à‬‭Infraestrutura‬‭-‬‭André‬‭Rocha‬‭___________‬‭27‬
‭Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de Transportes e da Habitação.‬
‭Estatuto‬‭das‬‭Cidades‬‭-‬‭Núbia‬‭Ferreira‬‭_______________________________‬‭29‬
‭Lei no 11.488/2007 (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da‬
‭Infraestrutura‬‭–‬‭REIDI)‬‭-‬‭Arthur‬‭Conde‬‭_______________________________‬‭29‬
‭Infraestrutura‬‭de‬‭Energia‬‭Elétrica‬‭-‬‭Mariana‬‭Moronari‬‭___________________‬‭30‬
‭Acessibilidade‬‭-‬‭Núbia‬‭Ferreira‬‭_____________________________________‬‭31‬
‭Planejamento‬‭e‬‭Gestão‬‭de‬‭Obras‬‭-‬‭Andressa‬‭Lisboa‬‭___________________‬ ‭32‬
‭Eixo‬‭Temático‬‭5‬‭–‬‭Engenharia‬‭Cartográfica‬‭E‬‭Geoprocessamento‬‭____________‬‭33‬
‭Engenharia‬‭Cartográfica‬‭e‬‭Geoprocessamento‬‭-‬‭Monik‬‭Begname‬‭_________‬ ‭33‬
‭Engenharia‬‭Cartográfica‬‭e‬‭Geoprocessamento‬‭-‬‭Alexandre‬‭Vastella‬‭________‬‭35‬
‭Estatística‬‭-‬‭Jhoni‬‭Zini‬‭____________________________________________‬‭35‬

‭2‬
‭Blocos‬‭1‬‭a‬‭7‬‭-‬‭Conhecimentos‬‭Gerais‬‭___________________________________‬ ‭37‬
‭Políticas‬‭Públicas‬‭-‬‭Stefan‬‭Fantini‬‭__________________________________‬ ‭37‬
‭Políticas‬‭Públicas‬‭-‬‭Rodrigo‬‭Rennó‬‭_________________________________‬ ‭39‬
‭Desafios‬‭do‬‭Estado‬‭de‬‭Direito:‬‭Democracia‬‭e‬‭Cidadania‬‭-‬‭Nelma‬‭Fontana‬‭___‬‭39‬
‭Desafios‬‭do‬‭Estado‬‭de‬‭Direito:‬‭Democracia‬‭e‬‭Cidadania‬‭-‬‭Ricardo‬‭Torques‬‭__‬‭40‬
‭Desafios‬‭do‬‭Estado‬‭de‬‭Direito:‬‭Democracia‬‭e‬‭Cidadania‬‭-‬‭André‬‭Rocha‬‭_____‬‭41‬
‭Ética‬‭e‬‭Integridade‬‭-‬‭Tiago‬‭Zanolla‬‭__________________________________‬‭42‬
‭Ética‬‭e‬‭Integridade‬‭-‬‭Antonio‬‭Daud‬‭__________________________________‬‭43‬
‭Ética‬‭e‬‭Integridade‬‭-‬‭Paolla‬‭Ramos‬‭_________________________________‬ ‭51‬
‭Diversidade‬‭e‬‭Inclusão‬‭na‬‭Sociedade‬‭-‬‭Rodolfo‬‭Gracioli‬‭_________________‬‭52‬
‭Administração‬‭Pública‬‭Federal‬‭-‬‭Herbert‬‭Almeida‬‭______________________‬‭53‬
‭Finanças‬‭Públicas‬‭-‬‭Amanda‬‭Aires‬‭__________________________________‬‭56‬
‭Finanças‬‭Públicas‬‭-‬‭Leandro‬‭Ravyelle‬‭_______________________________‬‭57‬

‭3‬
‭Bloco 01 – Infraestrutura, Exatas e Engenharias‬

‭Eixo Temático 1 – Gestão Governamental e Governança‬


‭Pública‬

‭Gestão Governamental - Elisabete Moreira‬

‭PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA‬

‭No âmbito do planejamento estratégico, são utilizadas diversas metodologias e ferramentas:‬

‭‬
● ‭Cinco‬ ‭forças‬ ‭de‬ ‭Porter:‬ ‭analisa‬ ‭a‬ ‭influência‬ ‭de‬ ‭fornecedores,‬ ‭clientes,‬ ‭produtos‬ ‭substitutos,‬
‭novos entrantes e nível de rivalidade na lucratividade média de uma organização (concorrência).‬
‭●‬ ‭Matriz‬ ‭SWOT:‬ ‭levanta‬ ‭informações‬ ‭do‬ ‭ambiente‬ ‭externo‬ ‭–‬ ‭oportunidades‬ ‭e‬ ‭ameaças‬ ‭–‬ ‭e‬ ‭do‬
‭ambiente interno – pontos fracos e fortes.‬
‭●‬ ‭Matriz‬‭BCG:‬‭analisa‬‭volume,‬‭participação‬‭e‬‭o‬‭crescimento‬‭de‬‭mercado‬‭do‬‭portfólio‬‭de‬‭produtos‬
‭de‬ ‭uma‬ ‭empresa,‬ ‭classificando-os‬ ‭como‬ ‭ponto‬ ‭de‬ ‭interrogação,‬ ‭estrela,‬ ‭vaca‬ ‭leiteira‬ ‭e‬ ‭abacaxi‬ ‭(ou‬
‭vira-lata).‬
‭●‬ ‭Matriz‬ ‭GE-McKinsey:‬ ‭analisa,‬ ‭a‬ ‭partir‬‭dos‬‭eixos‬‭atratividade‬‭e‬‭força‬‭competitiva,‬‭o‬‭portfólio‬‭de‬
‭unidades‬‭de‬‭negócio,‬‭definindo‬‭as‬‭decisões‬‭de‬‭investir‬‭ou‬‭crescer;‬‭seletividade‬‭ou‬‭cautela;‬‭e‬‭colher‬‭ou‬
‭desinvestir.‬
‭●‬ ‭Matriz‬ ‭Ansoff:‬ ‭propõe‬ ‭quatro‬ ‭estratégias‬ ‭de‬ ‭crescimento,‬ ‭a‬ ‭partir‬ ‭dos‬ ‭fatores‬ ‭produto‬ ‭e‬
‭mercado‬‭—‬‭penetração‬‭de‬‭mercado,‬‭desenvolvimento‬‭de‬‭produtos,‬‭desenvolvimento‬‭de‬‭mercados‬‭e‬
‭diversificação.‬

‭FERRAMENTAS DE GESTÃO PÚBLICA - METODOLOGIA OKR (‬‭OBJECTIVE‬‭KEY RESULTS‬‭)‬

‭ KR‬‭(‭O
O ‬ bjectives‬‭and‬‭Key‬‭Results‬‭)‬‭ou‬‭Objetivos‬‭e‬‭Resultados-Chave é‬‭uma‬‭metodologia‬‭sistêmica‬‭de‬
‭gestão‬‭que‬‭direciona‬‭de‬‭forma‬‭ágil‬‭os‬‭colaboradores‬‭ao‬‭alcance‬‭de‬‭objetivos.‬‭Deve‬‭estabelecer‬‭de‬‭três‬
‭a‬‭cinco‬‭objetivos‬‭de‬‭alto‬‭nível‬‭qualitativo,‬‭alinhados‬‭com‬‭o‬‭planejamento‬‭estratégico,‬‭e‬‭cada‬‭um‬‭deles‬
‭deve‬ ‭trazer‬ ‭de‬ ‭três‬ ‭a‬ ‭cinco‬ ‭metas‬ ‭mensuráveis‬ ‭e‬ ‭quantitativas,‬ ‭definidas‬‭a‬‭partir‬‭de‬‭um‬‭formato‬‭de‬
‭pontuação que pode ser de 0,00 a 1,0 ou de o% a 100%.‬

‭GESTÃO DE PROJETOS‬

‭ rojeto‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭esforço‬ ‭temporário‬ ‭para‬ ‭criar‬ ‭um‬ ‭produto,‬ ‭serviço‬ ‭ou‬ ‭resultado‬ ‭único‬ ‭e‬ ‭exclusivo.‬ ‭No‬
P
‭contexto‬ ‭de‬ ‭gerenciamento‬ ‭de‬ ‭projetos,‬ ‭podemos‬ ‭ter‬ ‭portfólios,‬ ‭programas‬ ‭e‬ ‭projetos.‬ ‭Os‬ ‭projetos,‬
‭segundo‬‭o‬‭Guia‬‭PMBOK,‬‭devem‬‭ser‬‭pensados‬‭em‬‭termos‬‭de‬‭áreas‬‭de‬‭conhecimento‬‭que‬‭se‬‭utilizam‬
‭de diversas ferramentas, como:‬

‭‬
● ‭Termo‬‭de‬‭Abertura‬‭do‬‭Projeto:‬‭documento‬‭que‬‭contém‬‭informações‬‭levantadas‬‭durante‬‭a‬‭fase‬
‭de‬ ‭iniciação‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭projeto,‬ ‭cujo‬‭objetivo‬‭é‬‭formalizar‬‭as‬‭necessidades‬‭do‬‭negócio,‬‭dos‬‭clientes‬‭e‬‭do‬
‭novo produto.‬

‭4‬
‭‬
● ‭Rede‬‭PERT:‬‭diagrama‬‭do‬‭fluxo‬‭de‬‭todas‬‭as‬‭atividades‬‭a‬‭partir‬‭do‬‭cálculo‬‭da‬‭média‬‭ponderada‬
‭das‬ ‭estimativas‬ ‭de‬ ‭tempo‬ ‭otimista,‬ ‭pessimista‬ ‭e‬ ‭mais‬ ‭provável‬ ‭do‬ ‭tempo‬ ‭das‬ ‭atividades‬ ‭de‬ ‭um‬
‭projeto.‬
‭●‬ ‭Rede‬ ‭CPM:‬ ‭diagrama‬ ‭do‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭atividades‬ ‭do‬ ‭caminho‬ ‭crítico,‬ ‭as‬ ‭quais‬ ‭não‬ ‭poderão‬
‭sofrer atrasos, sob pena de comprometer o prazo final do projeto.‬
‭●‬ ‭Gráfico‬ ‭de‬ ‭Gantt:‬ ‭diagrama‬ ‭de‬ ‭barras‬ ‭horizontais‬ ‭que‬ ‭detalha‬ ‭as‬ ‭atividades‬ ‭a‬ ‭serem‬‭feitas,‬‭a‬
‭ordem em que devem acontecer, seus responsáveis e a duração estimada de cada uma delas.‬
‭●‬ ‭EAP‬‭–‬‭estrutura‬‭analítica‬‭de‬‭projeto:‬‭diagrama‬‭que‬‭representa‬‭a‬‭subdivisão‬‭das‬‭entregas‬‭e‬‭do‬
‭trabalho‬ ‭a‬ ‭ser‬ ‭executado‬ ‭pela‬ ‭equipe‬ ‭envolvida‬ ‭no‬ ‭projeto,‬ ‭até‬ ‭sua‬ ‭menor‬ ‭divisão,‬ ‭denominada‬
‭pacotes de trabalho.‬

‭Gestão de Riscos - Rodrigo Rennó‬

‭DEFINIÇÃO DE RISCO‬

‭Um‬‭risco‬‭é‬‭um‬‭aspecto‬‭futuro‬‭que‬‭apresenta‬‭algum‬‭grau‬‭de‬‭incerteza‬‭e‬‭que‬‭pode‬‭afetar‬‭positiva‬‭ou‬
‭ egativamente a organização.‬
n

‭TRATAMENTO DE RISCOS‬

‭Define‬‭as‬‭opções‬‭para‬‭lidar‬‭com‬‭os‬‭riscos‬‭identificados‬‭e‬‭avaliados,‬‭buscando‬‭mitigar,‬‭transferir,‬‭evitar‬
‭ u aceitar riscos, dependendo de sua prioridade e impacto.‬
o

‭AVALIAÇÃO DE RISCOS‬

‭ ‬‭avaliação‬‭de‬‭riscos‬‭é‬‭um‬‭processo‬‭dentro‬‭da‬‭gestão‬‭de‬‭riscos‬‭que‬‭envolve‬‭a‬‭análise‬‭e‬‭a‬‭comparação‬
A
‭de‬ ‭riscos‬ ‭identificados‬ ‭contra‬ ‭critérios‬ ‭estabelecidos‬ ‭para‬ ‭determinar‬ ‭sua‬ ‭prioridade.‬ ‭Esse‬ ‭processo‬
‭considera‬ ‭a‬ ‭probabilidade‬ ‭de‬ ‭ocorrência‬ ‭dos‬ ‭riscos‬‭e‬‭seus‬‭impactos‬‭potenciais,‬‭facilitando‬‭a‬‭decisão‬
‭sobre que riscos precisam de tratamento e a ordem de prioridade para ação.‬

‭5‬
‭Controles Interno e Externo e LGPD - Antonio Daud‬

‭CONTROLES INTERNO E EXTERNO‬

‭6‬
‭7‬
‭LGPD‬

‭8‬
‭9‬
‭Sustentabilidade das Contratações - André Rocha‬

‭PRINCIPAIS TÓPICOS DA SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES‬

‭⇒‬ ‭O‬ ‭desenvolvimento‬ ‭nacional‬ ‭sustentável‬ ‭é‬‭princípio‬‭que‬‭deve‬‭ser‬‭observado‬‭na‬‭aplicação‬‭da‬


‭Lei de Licitações;‬
‭⇒‬ ‭Incentivar‬ ‭a‬ ‭inovação‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭desenvolvimento‬ ‭nacional‬ ‭sustentável‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭dos‬ ‭objetivos‬ ‭do‬
‭ rocesso licitatório;‬
p
‭⇒‬ ‭Os‬‭anteprojetos‬‭de‬‭engenharia‬‭e‬‭os‬‭projetos‬‭básicos‬‭deverão‬‭considerar‬‭o‬‭impacto‬‭ambiental‬
‭do empreendimento;‬
‭⇒‬ ‭Os‬ ‭critérios‬ ‭de‬ ‭julgamento‬ ‭das‬‭propostas‬‭podem‬‭considerar‬‭os‬‭custos‬‭indiretos,‬‭relacionados‬
‭com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo de vida, o‬‭impacto ambiental‬‭do objeto licitado;‬
‭⇒‬ ‭O‬ ‭estudo‬ ‭técnico‬ ‭preliminar‬ ‭deve‬ ‭considerar‬ ‭a‬ ‭descrição‬‭de‬‭possíveis‬‭impactos‬‭ambientais‬‭e‬
‭respectivas‬ ‭medidas‬ ‭mitigadoras‬‭,‬ ‭incluídos‬ ‭requisitos‬ ‭de‬ ‭baixo‬ ‭consumo‬ ‭de‬ ‭energia‬ ‭e‬ ‭de‬ ‭outros‬

‭10‬
‭recursos,‬ ‭bem‬ ‭como‬ ‭logística‬ ‭reversa‬ ‭para‬ ‭desfazimento‬ ‭e‬ ‭reciclagem‬ ‭de‬ ‭bens‬ ‭e‬ ‭refugos,‬ ‭quando‬
‭ plicável.‬
a

‭MARGEM DE PREFERÊNCIA, CRITÉRIOS DE DESEMPATE E DISPENSA‬

‭ ‬
⇒ ‭No‬ ‭processo‬ ‭de‬‭licitação,‬‭pode‬‭ser‬‭estabelecida‬‭margem‬‭de‬‭preferência‬‭para‬‭bens‬‭reciclados‬‭,‬
‭recicláveis‬‭ou‬‭biodegradáveis‬‭;‬
‭⇒‬ ‭Em‬ ‭caso‬ ‭de‬ ‭empate‬ ‭entre‬ ‭duas‬ ‭ou‬ ‭mais‬ ‭propostas,‬ ‭um‬ ‭possível‬ ‭critério‬ ‭de‬ ‭desempate‬ ‭é‬ ‭o‬
‭serviço ser prestado por empresas que comprovem a prática de mitigação climática;‬
‭⇒‬ ‭É‬ ‭dispensável‬ ‭a‬ ‭licitação‬ ‭para‬ ‭contratação‬ ‭que‬ ‭tenha‬ ‭por‬ ‭objeto‬ ‭a‬ ‭coleta,‬ ‭processamento‬ ‭e‬
‭comercialização‬ ‭de‬ ‭resíduos‬ ‭sólidos‬ ‭urbanos‬ ‭recicláveis‬ ‭ou‬ ‭reutilizáveis‬‭,‬ ‭em‬ ‭áreas‬ ‭com‬ ‭sistema‬ ‭de‬
‭coleta‬ ‭seletiva‬ ‭de‬ ‭lixo,‬ ‭realizados‬ ‭por‬ ‭associações‬ ‭ou‬ ‭cooperativas‬ ‭formadas‬ ‭exclusivamente‬ ‭de‬
‭pessoas‬ ‭físicas‬ ‭de‬ ‭baixa‬ ‭renda‬ ‭reconhecidas‬ ‭pelo‬ ‭poder‬ ‭público‬ ‭como‬ ‭catadores‬ ‭de‬ ‭materiais‬
‭recicláveis,‬‭com‬‭o‬‭uso‬‭de‬‭equipamentos‬‭compatíveis‬‭com‬‭as‬‭normas‬‭técnicas,‬‭ambientais‬‭e‬‭de‬‭saúde‬
‭pública.‬

‭Eixo Temático 2 - Políticas Públicas‬

‭Propriedade Intelectual e Industrial - Jonathan Roitman‬

‭CESSÃO OU LICENCIAMENTO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL‬

‭ essão‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭transferência‬ ‭definitiva‬ ‭da‬ ‭propriedade‬ ‭intelectual‬ ‭para‬ ‭outra‬ ‭pessoa‬‭,‬ ‭enquanto‬ ‭o‬
C
‭licenciamento‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭acordo‬ ‭que‬ ‭permite‬ ‭o‬ ‭uso‬ ‭da‬ ‭propriedade‬ ‭intelectual‬ ‭por‬ ‭terceiros,‬ ‭mas‬ ‭o‬
‭titular dos direitos mantém a propriedade e o controle sobre a obra‬‭.‬

‭COMPETÊNCIA DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT)‬

‭ ‬‭Núcleo‬‭de‬‭Inovação‬‭Tecnológica‬‭(NIT)‬‭é‬‭uma‬‭estrutura‬‭instituída‬‭por‬‭uma‬‭ou‬‭mais‬‭Instituições‬‭de‬
O
‭Ciência‬ ‭e‬ ‭Tecnologia‬ ‭(ICTs),‬ ‭com‬ ‭ou‬ ‭sem‬ ‭personalidade‬ ‭jurídica‬ ‭própria,‬ ‭que‬ ‭tenha‬ ‭por‬ ‭finalidade‬ ‭a‬
‭gestão‬ ‭de‬ ‭política‬ ‭institucional‬ ‭de‬ ‭inovação.‬ ‭Uma‬ ‭de‬ ‭suas‬ ‭competências‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭de‬ ‭opinar‬ ‭pela‬
‭conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição.‬

‭DEFINIÇÃO DE INTELIGÊNCIA TECNOLÓGICA‬

‭Inteligência‬ ‭tecnológica‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭capacidade‬ ‭de‬ ‭identificar‬ ‭e‬ ‭interpretar‬ ‭tendências‬ ‭tecnológicas,‬
‭ ntecipando-se a possíveis mudanças e descobrindo oportunidades de inovação‬‭.‬
a

‭11‬
‭Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Lei nº‬
‭9.393/1996 e alterações - Fábio Dutra‬

‭LANÇAMENTO DO ITR - HOMOLOGAÇÃO‬

‭ ‬ ‭apuração‬‭e‬‭o‬‭pagamento‬‭do‬‭ITR‬‭serão‬‭efetuados‬‭pelo‬‭contribuinte,‬‭independentemente‬‭de‬‭prévio‬
A
‭procedimento‬ ‭da‬ ‭administração‬ ‭tributária,‬ ‭nos‬ ‭prazos‬ ‭e‬ ‭condições‬ ‭estabelecidos‬ ‭pela‬ ‭Secretaria‬ ‭da‬
‭Receita Federal, sujeitando-se à homologação posterior.‬

‭Anualmente‬‭,‬ ‭o‬ ‭contribuinte‬ ‭deve‬ ‭apresentar‬ ‭um‬ ‭documento‬ ‭denominado‬ ‭Documento‬ ‭de‬
I‭ nformação e Apuração do ITR – DIAT.‬

‭ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO ITR‬

‭Compete‬ ‭à‬ ‭Secretaria‬ ‭da‬ ‭Receita‬ ‭Federal‬ ‭a‬ ‭administração‬ ‭do‬ ‭ITR,‬ ‭incluídas‬ ‭as‬ ‭atividades‬ ‭de‬
‭ rrecadação, tributação e fiscalização.‬
a

‭ ‬ ‭Secretaria‬ ‭da‬ ‭Receita‬‭Federal‬‭poderá‬‭celebrar‬‭convênio‬‭com‬‭o‬‭Instituto‬‭Nacional‬‭de‬‭Colonização‬‭e‬


A
‭Reforma‬ ‭Agrária‬ ‭-‬ ‭INCRA,‬ ‭com‬ ‭a‬‭finalidade‬‭de‬‭delegar‬‭as‬‭atividades‬‭de‬‭fiscalização‬‭das‬‭informações‬
‭sobre os imóveis rurais‬

‭IMUNIDADE ITR‬

‭O‬ ‭ITR‬ ‭não‬ ‭incide‬ ‭sobre‬ ‭pequenas‬ ‭glebas‬ ‭rurais,‬ ‭quando‬ ‭as‬ ‭explore,‬ ‭só‬ ‭ou‬ ‭com‬ ‭sua‬ ‭família,‬ ‭o‬
‭ roprietário que não possua outro imóvel.‬
p

‭Pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a :‬

‭I‬ ‭-‬ ‭100‬ ‭ha,‬ ‭se‬ ‭localizado‬ ‭em‬ ‭município‬ ‭compreendido‬ ‭na‬ ‭Amazônia‬ ‭Ocidental‬ ‭ou‬ ‭no‬ ‭Pantanal‬
‭ ato-grossense e sul-mato-grossense;‬
m

‭II -‬‭50 ha, se localizado em município compreendido‬‭no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;‬

‭III -‬‭30 ha, se localizado em qualquer outro município.‬

‭Legislação sobre Direitos Autorais - Cadu Carrilho‬

‭TIPOS DE OBRAS PROTEGIDAS POR DIREITOS AUTORAIS.‬

‭ ão‬ ‭consideradas‬ ‭obras‬ ‭intelectuais‬ ‭protegidas‬ ‭as‬ ‭criações‬ ‭do‬‭espírito,‬‭expressas‬‭por‬‭qualquer‬‭meio‬


S
‭ou‬ ‭fixadas‬ ‭em‬ ‭qualquer‬ ‭suporte,‬ ‭tangível‬ ‭ou‬ ‭intangível,‬ ‭conhecido‬‭ou‬‭que‬‭se‬‭invente‬‭no‬‭futuro,‬‭tais‬
‭como‬‭os‬‭textos‬‭de‬‭obras‬‭literárias,‬‭artísticas‬‭ou‬‭científicas;‬‭as‬‭conferências,‬‭alocuções,‬‭sermões‬‭e‬‭outras‬
‭obras‬ ‭da‬ ‭mesma‬ ‭natureza;‬ ‭as‬ ‭composições‬ ‭musicais,‬ ‭tenham‬ ‭ou‬ ‭não‬ ‭letra;‬ ‭as‬ ‭obras‬ ‭audiovisuais,‬
‭sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; entre outras.‬

‭12‬
‭SITUAÇÕES QUE NÃO SÃO CONSIDERADAS INVENÇÕES NEM MODELO DE UTILIDADE.‬

‭ ão‬ ‭se‬ ‭considera‬ ‭invenção‬ ‭nem‬ ‭modelo‬ ‭de‬ ‭utilidade:‬ ‭descobertas,‬ ‭teorias‬ ‭científicas‬ ‭e‬ ‭métodos‬
N
‭matemáticos;‬ ‭as‬ ‭obras‬ ‭literárias,‬ ‭arquitetônicas,‬ ‭artísticas‬ ‭e‬ ‭científicas‬ ‭ou‬ ‭qualquer‬ ‭criação‬ ‭estética;‬
‭programas‬ ‭de‬ ‭computador‬‭em‬‭si;‬‭regras‬‭de‬‭jogo;‬‭técnicas‬‭e‬‭métodos‬‭operatórios‬‭ou‬‭cirúrgicos,‬‭bem‬
‭como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.‬

‭DEFINIÇÃO DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO‬

‭ ‬ ‭Cédula‬ ‭de‬ ‭Crédito‬ ‭Bancário‬ ‭é‬ ‭título‬ ‭de‬ ‭crédito‬ ‭emitido,‬ ‭por‬ ‭pessoa‬ ‭física‬ ‭ou‬ ‭jurídica,‬ ‭em‬‭favor‬‭de‬
A
‭instituição‬‭financeira‬‭ou‬‭de‬‭entidade‬‭a‬‭esta‬‭equiparada,‬‭representando‬‭promessa‬‭de‬‭pagamento‬‭em‬
‭dinheiro,‬‭decorrente‬‭de‬‭operação‬‭de‬‭crédito,‬‭de‬‭qualquer‬‭modalidade.‬‭Esse‬‭título‬‭poderá‬‭ser‬‭emitido,‬
‭com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente constituído.‬

‭Decreto do SUASA (Decreto nº 5.741/2006) e Lei 14.515/2022 -‬


‭Nicolle Fridlund‬

‭OBJETIVOS DO SUASA‬

‭Proteção da saúde dos animais‬

‭Sanidade dos vegetais‬

‭Idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária‬

‭Identidade,‬ ‭qualidade‬ ‭e‬ ‭segurança‬ ‭higiênico-sanitária‬ ‭e‬ ‭tecnológica‬ ‭dos‬ ‭produtos‬ ‭agropecuários‬
‭ nais destinados aos consumidores‬
fi

‭SISTEMAS DO SUAS ADJETIVOS‬

‭Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV)‬

‭Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA)‬

‭Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (SISBI-PEC)‬

‭Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas (SISBI-AGRI)‬

‭13‬
‭PRINCÍPIOS ELEMENTARES DA FISCALIZAÇÃO‬

‭São princípios elementares da fiscalização:‬

‭I - atuação baseada no gerenciamento de riscos;‬

I‭ I‬‭-‬‭atuação‬‭preventiva,‬‭a‬‭qual‬‭permita‬‭que‬‭eventual‬‭irregularidade‬‭de‬‭natureza‬‭leve‬‭possa‬‭ser‬‭sanada‬
‭antes da autuação do agente, sempre que possível;‬

‭III‬‭-‬‭intervenção‬‭subsidiária‬‭e‬‭excepcional‬‭na‬‭atividade‬‭econômica‬‭dos‬‭agentes,‬‭justificada‬‭apenas‬‭nas‬
s‭ ituações de prevalência do interesse público sobre o privado;‬

I‭ V‬‭-‬‭orientação‬‭pela‬‭isonomia,‬‭pela‬‭uniformidade‬‭e‬‭pela‬‭publicidade‬‭na‬‭relação‬‭com‬‭o‬‭agente‬‭da‬‭ação‬
‭fiscalizatória,‬ ‭assegurado‬ ‭o‬ ‭amplo‬ ‭acesso‬ ‭aos‬ ‭processos‬ ‭administrativos‬ ‭em‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭estabelecimento‬
‭seja parte interessada;‬

‭ ‬ ‭-‬ ‭obediência‬ ‭às‬ ‭garantias‬ ‭conferidas‬ ‭pela‬ ‭Lei‬ ‭nº‬ ‭13.874,‬‭de‬‭20‬‭de‬‭setembro‬‭de‬‭2019,‬‭sobretudo‬‭em‬


V
‭relação ao direito à inovação tecnológica e à presunção de boa-fé, entre outros.‬

‭Observação:‬‭A‬‭Lei‬‭no‬‭13.874,‬‭de‬‭20‬‭de‬‭setembro‬‭de‬‭2019,‬‭institui‬‭a‬‭Declaração‬‭de‬‭Direitos‬‭de‬‭Liberdade‬
‭ conômica e estabelece garantias de livre mercado.‬
E

‭INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL‬

‭ ‬ ‭inspeção‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭fiscalização‬ ‭de‬ ‭estabelecimentos‬ ‭de‬ ‭produtos‬ ‭de‬ ‭origem‬ ‭animal‬ ‭que‬ ‭realizem‬ ‭o‬
A
‭comércio‬ ‭interestadual‬ ‭ou‬ ‭internacional‬ ‭são‬ ‭de‬ ‭competência‬ ‭do‬ ‭Departamento‬ ‭de‬ ‭Inspeção‬ ‭de‬
‭Produtos‬ ‭de‬ ‭Origem‬‭Animal‬‭-‬‭DIPOA‬‭e‬‭do‬‭Serviço‬‭de‬‭Inspeção‬‭Federal‬‭-‬‭SIF,‬‭vinculado‬‭ao‬‭MAPA.‬‭No‬
‭caso‬ ‭do‬ ‭SISBI-POA,‬ ‭a‬ ‭inspeção‬ ‭e‬‭a‬‭fiscalização‬‭nos‬‭estabelecimentos‬‭de‬‭produtos‬‭de‬‭origem‬‭animal‬
‭que‬‭realizem‬‭comércio‬‭interestadual‬‭podem‬‭ser‬‭executadas‬‭pelos‬‭serviços‬‭de‬‭inspeção‬‭dos‬‭Estados,‬
‭do‬ ‭Distrito‬ ‭Federal‬ ‭e‬ ‭dos‬ ‭Municípios,‬ ‭desde‬ ‭que‬ ‭haja‬ ‭reconhecimento‬ ‭da‬ ‭equivalência‬ ‭dos‬
‭respectivos‬ ‭serviços‬ ‭(SIE,‬ ‭SIM)‬ ‭junto‬ ‭ao‬ ‭MAPA,‬ ‭conforme‬ ‭o‬ ‭disposto‬ ‭na‬ ‭legislação‬ ‭específica‬ ‭do‬
‭Sistema‬‭Unificado‬‭de‬‭Atenção‬‭à‬‭Sanidade‬‭Agropecuária‬‭-‬‭SUASA,‬‭de‬‭acordo‬‭com‬‭o‬‭disposto‬‭na‬‭Lei‬‭nº‬
‭8.171, de 17 de janeiro de 1991‬‭, e na‬‭Lei nº 9.712,‬‭de 20 de novembro de 1998‬‭.‬

‭Porém,‬‭não‬‭confunda:‬‭apenas‬‭os‬‭estabelecimentos‬‭de‬‭produtos‬‭de‬‭origem‬‭animal‬‭que‬‭funcionem‬‭sob‬
‭ SIF podem realizar‬‭comércio internacional.‬
o

‭Legislação Ambiental e Resoluções CONAMA - André Rocha‬

‭14‬
‭PROTEÇÃO INTEGRAL X USO SUSTENTÁVEL (SNUC)‬

‭RESUMO DE SERVIDÃO AMBIENTAL‬

‭REQUISITOS‬ ‭PARA‬ ‭ÁREA‬ ‭DE‬ ‭PRESERVAÇÃO‬ ‭PERMANENTE‬ ‭SER‬ ‭COMPUTADA‬ ‭COMO‬ ‭RESERVA‬
‭ EGAL (LEI Nº 12.651/2012, ART.15).‬
L

‭15‬
‭IMPOSIÇÃO E GRADAÇÃO DA PENALIDADE (LEI Nº 9.605/1998, ART. 6º).‬

‭Na imposição e gradação das penalidades, a autoridade deve observar os‬‭GAS‬‭:‬

‭ ‬‭ravidade do fato‬
G
‭A‬‭ntecedentes do infrator‬
‭S‬‭ituação econômica do infrator (no caso da multa)‬

‭Sistema Nacional de Cadastro Rural - Paulo Sousa‬

‭CADASTRO NACIONAL DE IMÓVEIS RURAIS – CNIR‬

‭ uem‬ ‭deve‬ ‭prestar‬ ‭as‬ ‭informações‬ ‭que‬ ‭alimentam‬ ‭a‬ ‭base‬ ‭do‬ ‭CNIR?‬ ‭Conforme‬ ‭o‬ ‭art.‬ ‭2º,‬ ‭da‬ ‭Lei‬
Q
‭5.868/1972,‬ ‭ficam‬ ‭obrigados‬ ‭a‬ ‭prestar‬ ‭declaração‬ ‭de‬ ‭cadastro‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭proprietários,‬ ‭titulares‬ ‭de‬
‭domínio‬‭útil‬‭ou‬‭possuidores‬‭a‬‭qualquer‬‭título‬‭de‬‭imóveis‬‭rurais‬‭que‬‭sejam‬‭ou‬‭possam‬‭ser‬‭destinados‬‭à‬
‭exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial.‬

‭ ‬ ‭CCIR‬ ‭-‬ ‭DOCUMENTO‬‭EXPEDIDO‬‭PELO‬‭INCRA‬‭QUE‬‭COMPROVA‬‭A‬‭REGULARIDADE‬‭CADASTRAL‬


O
‭DO IMÓVEL RURAL.‬

‭ ó‬‭com‬‭o‬‭CCIR‬‭é‬‭possível‬‭transferir,‬‭arrendar,‬‭hipotecar,‬‭desmembrar,‬‭partilhar,‬‭em‬‭caso‬‭de‬‭divórcio‬‭ou‬
S
‭herança,‬ ‭o‬ ‭imóvel‬ ‭rural.‬ ‭Igualmente,‬ ‭só‬ ‭com‬ ‭ele‬‭é‬‭possível‬‭conseguir‬‭financiamentos‬‭bancários‬‭para‬
‭investimentos‬‭na‬‭propriedade‬‭rural.‬‭Ou‬‭seja,‬‭sem‬‭o‬‭CCIR,‬‭o‬‭proprietário‬‭rural‬‭fica‬‭impedido‬‭de‬‭mexer‬
‭em sua propriedade.‬

‭16‬
‭REGISTRO DAS TERRAS INDÍGENAS - LEI Nº 10.267/2001‬

‭ entando‬‭minimizar‬‭conflitos‬‭indígenas,‬‭a‬‭Lei‬‭passa‬‭a‬‭exigir‬‭o‬‭registro‬‭das‬‭terras‬‭indígenas‬‭em‬‭nome‬
T
‭da‬ ‭União,‬ ‭bem‬ ‭como,‬ ‭se‬ ‭constatada‬ ‭a‬ ‭existência‬ ‭de‬ ‭domínio‬ ‭privado‬ ‭nos‬ ‭limites‬ ‭da‬ ‭terra‬ ‭indígena,‬
‭durante‬ ‭o‬‭procedimento‬‭de‬‭demarcação,‬‭a‬‭necessidade‬‭de‬‭a‬‭União‬‭requerer‬‭ao‬‭Oficial‬‭de‬‭Registro‬‭a‬
‭averbação, na respectiva matrícula, dessa circunstância.‬

‭Lei nº 12.111/2009 - Mariana Moronari‬

‭SISTEMAS ISOLADOS‬

‭ tualmente,‬ ‭existem‬‭212‬‭locais‬‭isolados‬‭,‬‭sendo‬‭que‬‭sua‬‭maior‬‭parte‬‭está‬‭na‬‭região‬‭Norte‬‭do‬‭Brasil‬
A
‭(Rondônia,‬‭Acre,‬‭Amazonas,‬‭Roraima,‬‭Amapá‬‭e‬‭Pará).‬‭Temos‬‭também‬‭a‬‭ilha‬‭de‬‭Fernando‬‭de‬‭Noronha‬
‭e‬‭algumas‬‭localidades‬‭do‬‭estado‬‭de‬‭Mato‬‭Grosso.‬‭Com‬‭relação‬‭às‬‭capitais,‬‭a‬‭única‬‭que‬‭ainda‬‭não‬‭está‬
‭integrada ao SIN é Boa Vista (RR).‬

‭OPERAÇÃO DOS SISTEMAS ISOLADOS‬

‭ ‬ ‭Operador‬ ‭Nacional‬ ‭do‬ ‭Sistema‬ ‭Elétrico‬ ‭(‭O


O ‬ NS)‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭responsável‬ ‭pela‬ ‭coordenação‬ ‭e‬ ‭controle‬ ‭da‬
‭operação‬‭das‬‭instalações‬‭de‬‭geração‬‭e‬‭transmissão‬‭de‬‭energia‬‭elétrica‬‭do‬‭SIN‬‭e‬‭pelo‬‭planejamento‬‭da‬
‭operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização da Aneel.‬

‭ARTIGO 1‬

‭ ‬ ‭Artigo‬ ‭1º‬ ‭da‬ ‭Lei‬ ‭nº‬ ‭12.111/2009‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭alicerce‬ ‭para‬ ‭a‬‭atuação‬‭das‬‭empresas‬‭de‬‭energia‬‭elétrica‬‭nos‬
O
‭Sistemas‬ ‭Isolados‬‭,‬ ‭estabelecendo‬ ‭a‬ ‭obrigatoriedade‬ ‭de‬ ‭atender‬ ‭a‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭mercados‬‭por‬‭meio‬‭de‬
‭licitação‬‭.‬ ‭As‬ ‭concessionárias,‬ ‭permissionárias‬ ‭e‬ ‭autorizadas‬ ‭devem‬ ‭escolher‬ ‭entre‬ ‭a‬ ‭modalidade‬‭de‬
‭concorrência‬ ‭ou‬ ‭leilão,‬ ‭sendo‬ ‭a‬ ‭Agência‬ ‭Nacional‬ ‭de‬ ‭Energia‬ ‭Elétrica‬ ‭(ANEEL)‬ ‭responsável‬ ‭por‬
‭conduzir essas licitações, seguindo as diretrizes do Ministério de Minas e Energia.‬

‭ARTIGO 3‬

‭ ‬ ‭Artigo‬ ‭3º‬ ‭detalha‬ ‭como‬ ‭os‬ ‭custos‬ ‭de‬ ‭geração‬ ‭de‬ ‭energia‬ ‭elétrica‬ ‭nos‬ ‭Sistemas‬ ‭Isolados‬ ‭são‬
O
‭reembolsados‬ ‭por‬ ‭meio‬ ‭da‬ ‭Conta‬ ‭de‬ ‭Consumo‬ ‭de‬ ‭Combustíveis‬ ‭(CCC).‬ ‭Ele‬ ‭abrange‬ ‭os‬ ‭custos‬
‭associados‬‭à‬‭geração,‬‭regulamenta‬‭o‬‭reembolso‬‭de‬‭novos‬‭contratos‬‭e‬‭considera‬‭diversos‬‭fatores‬‭para‬
‭assegurar a sustentabilidade econômica e energética desses sistemas.‬

‭17‬
‭Concessão e Permissão - Herbert Almeida‬

‭SERVIÇOS PÚBLICOS‬

‭Desfazimento:‬

‭⮚‬ ‭Advento do termo contratual‬‭(término do prazo)‬

‭⮚‬ ‭Encampação‬‭(interesse público / lei autorizativa /‬‭indenização prévia)‬

‭⮚‬ ‭Caducidade‬‭(inadimplência da concessionária / processo‬‭administrativo)‬

‭⮚‬ ‭Anulação‬‭(ilegalidade)‬

‭⮚‬ ‭Rescisão‬‭(inadimplência do poder concedente / decisão‬‭judicial)‬

‭18‬
‭⮚‬ ‭Falência‬‭ou‬‭extinção‬‭da‬‭empresa‬‭concessionária‬‭e‬‭falecimento‬‭ou‬‭incapacidade‬‭do‬‭titular,‬
‭no caso de empresa individual‬‭.‬

‭Observação:‬ ‭A‬ ‭Lei‬ ‭nº‬ ‭9.074/1995‬ ‭admite‬ ‭a‬ ‭utilização‬ ‭excepcional‬ ‭do‬ ‭leilão‬ ‭e‬ ‭prevê‬ ‭caso‬ ‭de‬
i‭nexigibilidade de licitação.‬

‭Lei nº 9.427/1996 - Mariana Moronari‬

‭INSTITUIÇÃO DA ANEEL‬

‭FINALIDADE‬

‭19‬
‭DIREÇÃO DA ANEEL‬

‭Legislação Relativa à Energia Elétrica (Leis nº 10.438/2002,‬


‭10.848/2004 e 12.783/2013) - Nick Simonek‬

‭ATRIBUIÇÕES ANEEL‬

‭ ‬ ‭Agência‬ ‭Nacional‬ ‭de‬ ‭Energia‬ ‭Elétrica‬ ‭-‬ ‭ANEEL‬ ‭tem‬ ‭por‬ ‭finalidade‬ ‭regular‬ ‭e‬ ‭fiscalizar‬ ‭a‬ ‭produção,‬
A
‭transmissão,‬ ‭distribuição‬ ‭e‬ ‭comercialização‬ ‭de‬‭energia‬‭elétrica,‬‭em‬‭conformidade‬‭com‬‭as‬‭políticas‬‭e‬
‭diretrizes‬ ‭do‬ ‭governo‬ ‭federal,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭atua‬ ‭em‬ ‭todo‬ ‭o‬ ‭ciclo‬ ‭da‬ ‭energia‬ ‭elétrica‬ ‭até‬ ‭a‬ ‭chegada‬ ‭ao‬
‭consumidor final.‬

‭ m‬ ‭relação‬ ‭às‬ ‭suas‬ ‭atribuições,‬ ‭temos:‬ ‭1)‬ ‭regulação‬ ‭e‬ ‭fiscalização‬ ‭da‬ ‭produção,‬ ‭transmissão,‬
E
‭distribuição‬‭e‬‭comercialização‬‭da‬‭energia‬‭elétrica;‬‭2)‬‭implementar‬‭as‬‭políticas‬‭e‬‭diretrizes‬‭do‬‭governo‬
‭federal‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭exploração‬ ‭da‬ ‭energia‬ ‭elétrica‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭aproveitamento‬ ‭dos‬ ‭potenciais‬ ‭hidráulicos;‬ ‭3)‬
‭estabelecer‬ ‭tarifas;‬‭4)‬‭mediar‬‭conflitos‬‭entre‬‭os‬‭agentes‬‭e‬‭entre‬‭estes‬‭e‬‭os‬‭consumidores;‬‭5)‬‭fiscalizar‬
‭concessões,‬‭permissões‬‭e‬‭serviços‬‭de‬‭energia‬‭elétrica;‬‭e‬‭6)‬‭promover,‬‭mediante‬‭delegação,‬‭com‬‭base‬
‭no‬ ‭plano‬ ‭de‬ ‭outorgas‬ ‭e‬ ‭diretrizes‬ ‭aprovadas‬ ‭pelo‬ ‭Poder‬ ‭Concedente,‬ ‭os‬ ‭procedimentos‬ ‭licitatórios‬
‭para‬ ‭a‬ ‭contratação‬ ‭de‬ ‭concessionárias‬ ‭e‬ ‭permissionárias‬ ‭de‬ ‭serviço‬ ‭público‬ ‭para‬ ‭produção,‬
‭transmissão‬‭e‬‭distribuição‬‭de‬‭energia‬‭elétrica‬‭e‬‭para‬‭a‬‭outorga‬‭de‬‭concessão‬‭para‬‭aproveitamento‬‭de‬
‭potenciais hidráulicos‬

‭DIREÇÃO ANEEL‬

‭A‬ ‭ANEEL‬ ‭é‬ ‭dirigida‬ ‭por‬ ‭um‬ ‭Diretor-Geral‬‭e‬‭quatro‬‭Diretores,‬‭em‬‭regime‬‭de‬‭colegiado,‬‭cujas‬‭funções‬


s‭ ão próprias de atos de gestão. Integram a estrutura da Aneel uma Procuradoria e uma Ouvidoria.‬

‭ ‬‭Diretor-Geral‬‭e‬‭os‬‭Diretores‬‭serão‬‭nomeados‬‭pelo‬‭Presidente‬‭da‬‭República‬‭para‬‭cumprir‬‭mandatos‬
O
‭não‬ ‭coincidentes‬ ‭de‬ ‭5‬ ‭(cinco)‬ ‭anos,‬ ‭vedada‬‭a‬‭recondução‬‭.‬‭A‬‭nomeação‬‭dos‬‭membros‬‭da‬‭Diretoria‬
‭Colegiada‬‭dependerá‬‭de‬‭prévia‬‭aprovação‬‭do‬‭Senado‬‭Federal,‬‭nos‬‭termos‬‭da‬‭alínea‬‭“f”‬‭do‬‭inciso‬‭III‬‭do‬
‭art. 52 da Constituição Federal.‬

‭20‬
‭Eixo Temático 3 – Gestão Ambiental e Tecnológica,‬
‭Sustentabilidade e Energia‬

‭Gestão Ambiental e Temas Correlatos - André Rocha‬

‭DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS‬

‭ daptação‬‭:‬ ‭iniciativas‬ ‭e‬ ‭medidas‬ ‭para‬ ‭reduzir‬ ‭a‬ ‭vulnerabilidade‬ ‭dos‬ ‭sistemas‬ ‭naturais‬ ‭e‬ ‭humanos‬
A
‭frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima.‬

‭ itigação‬‭:‬‭mudanças‬‭e‬‭substituições‬‭tecnológicas‬‭que‬‭reduzam‬‭o‬‭uso‬‭de‬‭recursos‬‭e‬‭as‬‭emissões‬‭por‬
M
‭unidade‬‭de‬‭produção,‬‭bem‬‭como‬‭a‬‭implementação‬‭de‬‭medidas‬‭que‬‭reduzam‬‭as‬‭emissões‬‭de‬‭gases‬
‭de efeito estufa e‬‭aumentem‬‭os sumidouros.‬

‭DIFERENÇA ENTRE ASPECTO AMBIENTAL E IMPACTO AMBIENTAL.‬

‭Aspecto‬‭ambiental‬‭:‬‭elemento‬‭das‬‭atividades,‬‭produtos‬‭ou‬‭serviços‬‭de‬‭uma‬‭organização,‬‭que‬‭interage‬
‭ u pode interagir com o meio ambiente. Ex.: produto tóxico no ambiente.‬
o

I‭ mpacto‬ ‭ambiental‬‭:‬ ‭modificação‬ ‭no‬ ‭meio‬ ‭ambiente,‬ ‭tanto‬ ‭adversa‬ ‭como‬ ‭benéfica,‬ ‭total‬ ‭ou‬
‭parcialmente‬ ‭resultante‬ ‭dos‬ ‭aspectos‬ ‭ambientais‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭organização.‬ ‭Ex.:‬ ‭morte‬ ‭da‬ ‭fauna‬ ‭edáfica‬
‭em função da presença de produto tóxico no ambiente.‬

‭ESTRUTURA DO SISNAMA‬

‭21‬
‭ESTUDO‬ ‭DE‬ ‭IMPACTO‬ ‭AMBIENTAL‬ ‭(EIA)‬ ‭E‬ ‭RELATÓRIO‬ ‭DE‬ ‭IMPACTO‬ ‭SOBRE‬ ‭O‬ ‭MEIO‬ ‭AMBIENTE‬
(‭ RIMA)‬

‭Exigidos‬ ‭para‬ ‭empreendimentos‬ ‭potencialmente‬ ‭causadores‬ ‭de‬ ‭significativa‬ ‭degradação‬ ‭do‬ ‭meio‬
‭ mbiente.‬
a

‭Propriedade Intelectual e Industrial – Cadu Carrilho‬

‭ALCANCE DO CONCEITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL‬

‭ ropriedade‬ ‭intelectual‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭proteção‬ ‭assegurada‬ ‭por‬ ‭lei‬ ‭aos‬ ‭direitos‬ ‭sobre‬‭as‬‭criações‬‭humanas.‬
P
‭Sendo‬‭dividida‬‭em‬‭propriedade‬‭industrial,‬‭proteção‬‭essa‬‭prevista‬‭na‬‭Lei‬‭9.279‬‭de‬‭1996,‬‭e‬‭direito‬‭autoral,‬
‭regrados na Lei 9.610 de 1998.‬

‭INSTITUTOS PROTEGIDOS PELA PROPRIEDADE INDUSTRIAL‬

‭ ‬ ‭proteção‬‭legal‬‭sobre‬‭a‬‭propriedade‬‭industrial‬‭consiste‬‭na‬‭concessão‬‭de‬‭patentes‬‭de‬‭invenção‬‭e‬‭de‬
A
‭modelo‬ ‭de‬ ‭utilidade,‬ ‭além‬ ‭de‬ ‭prever‬ ‭o‬ ‭registro‬ ‭de‬ ‭marca‬ ‭e‬ ‭de‬ ‭desenho‬ ‭industrial.‬ ‭Essa‬ ‭lei‬ ‭procura‬
‭assegurar também repressão às falsas indicações geográficas e à concorrência desleal.‬

‭REGRAS BÁSICAS DE DIREITOS AUTORAIS‬

‭ os‬‭termos‬‭da‬‭lei,‬‭os‬‭direitos‬‭autorais‬‭são‬‭considerados‬‭bens‬‭móveis‬‭para‬‭efeitos‬‭legais,‬‭e‬‭os‬‭negócios‬
N
‭jurídicos‬ ‭envolvendo‬ ‭direitos‬ ‭autorais‬ ‭devem‬ ‭ser‬ ‭interpretados‬ ‭restritivamente.‬ ‭Além‬ ‭disso,‬ ‭a‬
‭contrafação‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭instituto‬ ‭previsto‬ ‭na‬ ‭lei‬ ‭que‬ ‭consiste‬ ‭na‬ ‭reprodução‬ ‭não‬ ‭autorizada‬ ‭de‬ ‭obra‬
‭protegida pelo direito autoral.‬

‭REQUISITOS PARA PATENTE‬

‭ ‬ ‭patenteável‬ ‭a‬ ‭invenção‬ ‭que‬ ‭atenda‬ ‭aos‬ ‭requisitos‬ ‭de‬ ‭novidade,‬ ‭atividade‬ ‭inventiva‬ ‭e‬ ‭aplicação‬
É
‭industrial.‬‭É‬‭patenteável‬‭como‬‭modelo‬‭de‬‭utilidade‬‭o‬‭objeto‬‭de‬‭uso‬‭prático,‬‭ou‬‭parte‬‭deste,‬‭suscetível‬

‭22‬
‭de‬ ‭aplicação‬ ‭industrial,‬ ‭que‬ ‭apresente‬ ‭nova‬ ‭forma‬ ‭ou‬ ‭disposição,‬ ‭envolvendo‬ ‭ato‬ ‭inventivo,‬ ‭que‬
r‭ esulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.‬

‭Energia e Temas Correlatos - Mariana Moronari‬

‭ORGANOGRAMA DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO‬

‭MATRIZ ENERGÉTICA E MATRIZ ELÉTRICA‬

‭ ‬ ‭matriz‬ ‭energética‬ ‭representa‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭fontes‬ ‭de‬ ‭energia‬ ‭disponíveis‬ ‭para‬ ‭diversos‬ ‭fins‬‭,‬
A
‭como,‬ ‭por‬ ‭exemplo,‬‭para‬‭movimentar‬‭automóveis,‬‭cozinhar,‬‭etc.‬‭Já‬‭a‬‭matriz‬‭elétrica‬‭é‬‭formada‬‭pelo‬
‭conjunto de fontes disponíveis para uma finalidade específica: a‬‭produção de energia elétrica‬‭!‬

‭FONTES DE ENERGIA‬

‭Fontes‬ ‭não‬ ‭renováveis‬ ‭são‬ ‭consideradas‬ ‭aquelas‬ ‭que‬ ‭podem‬ ‭se‬ ‭esgotar,‬ ‭considerando‬ ‭uma‬
‭ tilização mais veloz do que o tempo necessário para sua reposição na natureza.‬
u

‭ ontes‬ ‭renováveis‬ ‭são‬ ‭consideradas‬‭aquelas‬‭em‬‭que‬‭a‬‭reposição‬‭na‬‭natureza‬‭ocorre‬‭de‬‭forma‬‭mais‬


F
‭rápida.‬ ‭Dessa‬ ‭forma,‬ ‭a‬ ‭fonte‬ ‭primária‬ ‭de‬ ‭energia‬ ‭renova-se‬ ‭em‬ ‭ciclos‬ ‭caracterizados‬ ‭por‬ ‭um‬ ‭prazo‬
‭menor, sendo compatível com as necessidades energéticas.‬

‭23‬
‭ENERGIA HIDRÁULICA‬

‭ ‬ ‭Brasil‬ ‭dispõe‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭matriz‬ ‭elétrica‬ ‭de‬ ‭origem‬ ‭predominantemente‬ ‭renovável‬‭,‬‭com‬‭destaque‬
O
‭para a fonte hídrica,‬‭que atualmente corresponde a‬‭61,9% da oferta interna.‬

‭MODALIDADES TARIFÁRIAS‬

‭LIVRE ACESSO‬

‭ onforme‬ ‭a‬ ‭Lei‬ ‭Nº‬ ‭9074/1995,‬ ‭é‬ ‭assegurado‬ ‭aos‬ ‭fornecedores‬ ‭e‬ ‭respectivos‬ ‭consumidores‬ ‭livre‬
C
‭acesso‬ ‭aos‬ ‭sistemas‬ ‭de‬ ‭distribuição‬ ‭e‬ ‭transmissão‬ ‭de‬ ‭concessionário‬ ‭e‬ ‭permissionário‬‭de‬‭serviço‬
‭público,‬ ‭mediante‬ ‭ressarcimento‬ ‭do‬ ‭custo‬ ‭de‬ ‭transporte‬ ‭envolvido‬‭,‬ ‭calculado‬ ‭com‬ ‭base‬ ‭em‬
‭critérios fixados pelo poder concedente (‬‭§ 6º)‬‭.‬

‭Auditorias - Guilherme Santanna‬

‭TIPOS DE AUDITORIA NO SETOR PÚBLICO‬

‭ uditoria‬ ‭Operacional:‬ ‭aquela‬ ‭que‬ ‭visa‬ ‭emitir‬ ‭uma‬ ‭opinião‬ ‭sobre‬ ‭a‬‭gestão‬‭quanto‬‭aos‬‭aspectos‬‭da‬
A
‭eficiência,‬ ‭eficácia‬ ‭e‬ ‭economicidade,‬ ‭procurando‬ ‭auxiliar‬ ‭a‬ ‭administração‬ ‭na‬ ‭gerência‬ ‭e‬ ‭nos‬
‭resultados.‬

‭24‬
‭CLASSIFICAÇÃO DO RELATÓRIO QUANTO À FORMA‬

‭ umário‬ ‭executivo:‬ ‭tipo‬ ‭de‬ ‭relato‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭resumo‬ ‭dos‬ ‭principais‬ ‭tópicos‬‭,‬ ‭pontos‬ ‭mais‬ ‭relevantes,‬
S
‭materiais‬ ‭ou‬ ‭críticos‬ ‭do‬ ‭relatório‬ ‭detalhado.‬ ‭Tem‬ ‭a‬ ‭finalidade‬ ‭de‬ ‭informar‬ ‭sucintamente‬ ‭o‬ ‭leitor‬ ‭e‬
‭motivar‬ ‭a‬ ‭continuidade‬ ‭da‬ ‭leitura‬ ‭das‬ ‭seções‬ ‭do‬ ‭relatório‬ ‭detalhado‬‭.‬ ‭A‬ ‭redação‬ ‭deve‬ ‭ser‬ ‭do‬ ‭tipo‬
‭manchete‬‭,‬‭porém sem perder de vista a objetividade‬‭e a clareza‬‭.‬

‭CLASSIFICAÇÃO DO RELATÓRIO QUANTO À NATUREZA DA OPINIÃO‬

‭Quanto‬ ‭à‬ ‭natureza‬ ‭da‬ ‭opinião,‬ ‭o‬ ‭relatório‬ ‭de‬ ‭auditoria‬ ‭classifica-se‬ ‭em‬ ‭relatório‬ ‭sem‬ ‭ressalva‬‭,‬ ‭com‬
r‭ essalva‬‭(também chamado de “qualificado exceto por”),‬‭adverso‬‭e‬‭com abstenção de opinião‬‭.‬

‭Eixo Temático 4 – Planejamento e Gestão de Obras, Políticas‬


‭Públicas de Infraestrutura e Acessibilidade‬

‭Planejamento e Gestão de Obras - Guilherme Venturim‬

‭VIABILIDADE ECONÔMICA: VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) E TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)‬

‭ ‬ ‭VPL‬ ‭consiste‬ ‭em‬ ‭trazer‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭data‬ ‭zero‬ ‭(data‬ ‭do‬ ‭investimento),‬ ‭usando‬ ‭a‬ ‭Taxa‬ ‭Mínima‬ ‭de‬
O
‭Atratividade‬ ‭(TMA)‬ ‭da‬ ‭empresa,‬ ‭todos‬ ‭os‬ ‭fluxos‬ ‭de‬ ‭caixa‬ ‭do‬ ‭investimento‬ ‭para‬‭somá-los‬‭ao‬‭valor‬‭do‬
‭investimento‬ ‭inicial‬ ‭(𝑭𝑪‬‭𝟎‭)‬ ,‬ ‭enquanto‬ ‭a‬ ‭TIR‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭taxa‬ ‭que‬ ‭faz‬ ‭com‬ ‭que‬ ‭todas‬‭as‬‭entradas‬‭se‬‭igualem‬‭a‬
‭todas as saídas de caixa do empreendimento (VPL = 0).‬

‭PLANEJAMENTO DE OBRAS: CAMINHO CRÍTICO DA REDE PERT-CPM‬

‭ ‬‭Caminho‬‭Crítico‬‭consiste‬‭na‬‭sequência‬‭de‬‭atividades‬‭que‬‭determina‬‭a‬‭duração‬‭total‬‭de‬‭um‬‭projeto.‬
O
‭É‬‭a‬‭rota‬‭mais‬‭longa‬‭entre‬‭seu‬‭início‬‭e‬‭seu‬‭fim.‬‭Um‬‭atraso‬‭em‬‭suas‬‭atividades‬‭resulta‬‭em‬‭um‬‭atraso‬‭de‬
‭cronograma.‬‭Por‬‭outro‬‭lado,‬‭atividades‬‭fora‬‭do‬‭caminho‬‭crítico‬‭podem‬‭atrasar‬‭sem‬‭afetar‬‭diretamente‬
‭o prazo final do empreendimento.‬

‭ORÇAMENTO DE OBRAS: CUSTOS INDIRETOS (SINAPI) E DESPESAS INDIRETAS‬

‭ ustos‬‭indiretos‬‭envolvem‬‭serviços‬‭de‬‭apoio‬‭à‬‭obra‬‭(ADM‬‭Local;‬‭Canteiro;‬‭Mob/Desmob;‬‭etc.),‬‭que‬‭não‬
C
‭são‬ ‭diretamente‬ ‭atribuídos‬ ‭a‬ ‭uma‬ ‭atividade/item‬ ‭específico,‬ ‭mas‬ ‭constam‬‭em‬‭valor‬‭monetário‬‭(R$)‬
‭no‬‭orçamento.‬‭As‬‭Despesas‬‭Indiretas,‬‭por‬‭outro‬‭lado,‬‭relacionam-se‬‭à‬‭sede‬‭da‬‭empresa‬‭(ADM‬‭Central;‬
‭Tributos; Despesas Financeiras; Risco; etc.) e compõem o famoso percentual (%) do BDI.‬

‭25‬
‭CURVA S E CURVA ABC‬

‭ ‬ ‭curva‬ ‭S‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭representação‬ ‭gráfica‬ ‭(em‬ ‭forma‬ ‭de‬ ‭“S”)‬ ‭da‬ ‭evolução‬ ‭do‬ ‭empreendimento‬ ‭em‬
A
‭termos,‬ ‭principalmente,‬ ‭de‬ ‭custo‬ ‭acumulado‬ ‭ao‬ ‭longo‬ ‭do‬ ‭tempo.‬ ‭A‬ ‭curva‬ ‭ABC,‬ ‭por‬ ‭outro‬ ‭lado,‬
‭consiste‬ ‭em‬ ‭classificar‬ ‭os‬ ‭insumos‬ ‭em‬ ‭ordem‬ ‭decrescente‬ ‭de‬ ‭custo‬ ‭(impacto‬ ‭financeiro‬ ‭no‬
‭orçamento), agrupando-os nas categorias A, B e C.‬

‭CUSTOS DE MÃO DE OBRA: ENCARGOS SOCIAIS E ENCARGOS COMPLEMENTARES‬

‭ ‬‭distinção‬‭entre‬‭encargos‬‭sociais‬‭e‬‭encargos‬‭complementares‬‭reside‬‭na‬‭forma‬‭como‬‭são‬‭calculados‬
A
‭(percentual‬ ‭da‬ ‭folha‬ ‭de‬ ‭pagamento‬ ‭versus‬ ‭valor‬ ‭fixo‬ ‭por‬ ‭posto‬ ‭de‬ ‭trabalho)‬ ‭e‬ ‭em‬ ‭suas‬ ‭finalidades‬
‭específicas (benefícios trabalhistas‬‭versus‬‭custos‬‭associados à execução da obra).‬

‭Planejamento e Gestão de Obras - 1.5 e 1.6 - Felipe Canella‬

‭ISO 9001‬

‭Lembre-se‬ ‭sempre‬ ‭de‬ ‭que‬ ‭a‬ ‭ISO‬ ‭9001‬ ‭estabelece‬ ‭os‬ ‭REQUISITOS‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭Sistema‬ ‭de‬ ‭Gestão‬ ‭da‬
‭ ualidade, e não a ISO 9000! Assim, falou nessa palavra mágica, é sobre a ISO 9001.‬
Q

‭26‬
‭Políticas Públicas Relacionadas à Infraestrutura - André‬
‭Rocha‬

‭TITULARIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO (LEI Nº 11.445/2007)‬

‭ embrando,‬ ‭ainda,‬ ‭que‬ ‭o‬ ‭exercício‬ ‭da‬ ‭titularidade‬ ‭dos‬ ‭serviços‬ ‭de‬ ‭saneamento‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭realizado‬
L
‭também por‬‭gestão associada‬‭, mediante consórcio público‬‭ou convênio de cooperação.‬

‭MATERIAIS SUJEITOS À LOGÍSTICA REVERSA (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS)‬

‭- Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;‬

‭- Produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;‬

‭- Pilhas e baterias;‬

‭- Pneus;‬

‭- Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;‬

‭- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;‬

‭- Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.‬

‭27‬
‭CLASSIFICAÇÃO‬ ‭DOS‬ ‭SERVIÇOS‬ ‭DE‬ ‭TRANSPORTE‬ ‭URBANO‬ ‭(POLÍTICA‬ ‭NACIONAL‬ ‭DE‬
‭ OBILIDADE URBANA)‬
M

‭APLICAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS‬

‭28‬
‭ olítica Nacional de Desenvolvimento Urbano, de‬
P
‭Transportes e da Habitação. Estatuto das Cidades - Núbia‬
‭Ferreira‬

‭PLANO DIRETOR‬

‭ ‬‭plano‬‭diretor,‬‭aprovado‬‭por‬‭lei‬‭municipal,‬‭é‬‭o‬‭instrumento‬‭básico‬‭da‬‭política‬‭de‬‭desenvolvimento‬‭e‬
O
‭expansão urbana. A lei que o instituir deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.‬

‭INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO‬

‭ ‬ ‭Política‬ ‭Nacional‬ ‭de‬ ‭Habitação‬ ‭propôs‬ ‭a‬ ‭criação‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭instrumentos,‬ ‭sendo‬ ‭eles‬ ‭o‬
A
‭Sistema‬‭Nacional‬‭de‬‭Habitação,‬‭o‬‭Desenvolvimento‬‭Institucional,‬‭o‬‭Sistema‬‭de‬‭Informação,‬‭Avaliação‬
‭e Monitoramento da Habitação (SIMAHAB) e o Plano Nacional de Habitação.‬

‭PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTES‬

‭ ão‬‭princípios‬‭da‬‭Política‬‭Nacional‬‭de‬‭Transportes‬‭(PNT)‬‭o‬‭respeito‬‭à‬‭vida;‬‭a‬‭excelência‬‭institucional;‬‭o‬
S
‭planejamento‬ ‭e‬ ‭integração‬ ‭territorial;‬ ‭a‬ ‭infraestrutura‬ ‭sustentável;‬ ‭a‬ ‭eficiência‬ ‭logística;‬ ‭o‬
‭desenvolvimento‬ ‭econômico,‬ ‭social‬ ‭e‬ ‭regional;‬ ‭a‬ ‭responsabilidade‬ ‭socioambiental;‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭integração‬ ‭e‬
‭cooperação internacional.‬

‭ ei no 11.488/2007 (Regime Especial de Incentivos para o‬


L
‭Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI) - Arthur Conde‬

‭REIDI‬

‭✔‬ ‭É‬ ‭beneficiária‬ ‭do‬ ‭Reidi‬ ‭a‬ ‭pessoa‬ ‭jurídica‬ ‭que‬ ‭tenha‬ ‭projeto‬‭aprovado‬‭para‬‭implantação‬‭de‬

‭obras de infraestrutura nos setores de‬‭transportes,‬‭portos, energia, saneamento básico e irrigação‬‭.‬


‭✔‬ ‭As‬ ‭pessoas‬ ‭jurídicas‬ ‭optantes‬ ‭pelo‬ ‭Simples‬ ‭Nacional‬ ‭(Microempresas‬ ‭e‬ ‭Empresas‬ ‭de‬
‭Pequeno Porte)‬‭não poderão aderir ao Reidi.‬

‭✔‬ ‭Um‬ ‭dos‬ ‭principais‬ ‭atrativos‬ ‭do‬ ‭REIDI‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭suspensão‬ ‭de‬ ‭contribuições‬ ‭fiscais‬ ‭(PIS/PASEP‬‭e‬

‭COFINS)‬ ‭na‬ ‭aquisição‬ ‭ou‬ ‭importação‬ ‭de‬ ‭máquinas,‬ ‭equipamentos‬ ‭e‬ ‭materiais‬ ‭de‬ ‭construção‬
‭novos‬‭,‬ ‭destinados‬ ‭às‬ ‭obras‬‭de‬‭infraestrutura.‬‭Essa‬‭suspensão‬‭abrange‬‭tanto‬‭as‬‭vendas‬‭no‬‭mercado‬
‭interno quanto‬‭às‬‭importações diretas‬‭por empresas‬‭beneficiadas pelo regime.‬

‭✔‬ ‭Os‬ ‭benefícios‬ ‭fiscais‬ ‭do‬ ‭REIDI‬ ‭são‬ ‭temporários‬‭,‬ ‭limitando-se‬ ‭a‬ ‭um‬ ‭período‬ ‭de‬‭cinco‬‭anos‬‭a‬

‭partir‬ ‭da‬ ‭habilitação‬ ‭da‬ ‭empresa‬ ‭no‬ ‭regime‬ ‭(art.‬ ‭5º)‬ ‭para‬ ‭investimentos‬ ‭em‬ ‭“novas‬ ‭infraestruturas”.‬

‭29‬
‭Caso‬‭o‬‭investimento‬‭seja‬‭em‬‭modernização‬‭de‬‭uma‬‭infraestrutura‬‭já‬‭“pronta”,‬‭o‬‭prazo‬‭para‬‭utilização‬
‭desse benefício será de 24 meses (art. 6º, §1º).‬

‭Infraestrutura de Energia Elétrica - Mariana Moronari‬

‭POLÍTICA NACIONAL DE COMPARTILHAMENTO DE POSTES - POSTE LEGAL‬

‭PRINCÍPIOS DA PNCP‬

‭30‬
‭REN ANEEL Nº 1.044/2022‬

‭ rt.‬ ‭1º‬ ‭Esta‬ ‭Resolução‬ ‭Normativa‬ ‭dispõe‬ ‭sobre‬ ‭os‬ ‭procedimentos‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭compartilhamento‬ ‭de‬
A
‭infraestrutura‬‭de‬‭concessionárias‬‭e‬‭permissionárias‬‭de‬‭energia‬‭elétrica‬‭como‬‭meio‬‭de‬‭suporte‬‭para‬
‭instalação‬‭de‬‭equipamentos‬‭de‬‭terceiros‬‭ou‬‭para‬‭utilização‬‭da‬‭rede‬‭elétrica‬‭como‬‭meio‬‭de‬‭transporte‬
‭de sinais‬‭para comunicação.‬

‭DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA‬

‭De acordo com o Art. 10 da Lei nº 9.072/1995:‬

‭ abe‬‭à‬‭ANEEL‬‭declarar‬‭a‬‭utilidade‬‭pública‬‭,‬‭para‬‭fins‬‭de‬‭desapropriação‬‭ou‬‭instituição‬‭de‬‭servidão‬
C
‭administrativa‬‭,‬ ‭das‬ ‭áreas‬ ‭necessárias‬ ‭à‬ ‭implantação‬ ‭de‬ ‭instalações‬ ‭de‬ ‭concessionários,‬
‭permissionários e autorizados de energia elétrica.‬

‭Acessibilidade - Núbia Ferreira‬

‭CONCEITO DE DESENHO UNIVERSAL‬

‭ esenho‬ ‭universal‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭concepção‬ ‭de‬ ‭produtos,‬ ‭ambientes,‬ ‭programas‬ ‭e‬ ‭serviços‬‭a‬‭serem‬‭utilizados‬
D
‭por‬ ‭todas‬ ‭as‬‭pessoas,‬‭sem‬‭necessidade‬‭de‬‭adaptação‬‭ou‬‭projeto‬‭específico,‬‭incluindo‬‭os‬‭recursos‬‭de‬
‭tecnologia assistiva.‬

‭MÓDULO DE REFERÊNCIA‬

‭Considera-se‬ ‭o‬ ‭módulo‬ ‭de‬ ‭referência‬ ‭a‬ ‭projeção‬ ‭de‬ ‭0,80‬ ‭m‬ ‭por‬ ‭1,20‬ ‭m‬ ‭no‬ ‭piso,‬ ‭ocupada‬ ‭por‬ ‭uma‬
‭ essoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não.‬
p

‭SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO‬

‭ ‬ ‭indicação‬ ‭de‬ ‭acessibilidade‬ ‭nas‬ ‭edificações,‬ ‭no‬ ‭mobiliário,‬ ‭nos‬ ‭espaços‬ ‭e‬ ‭nos‬ ‭equipamentos‬
A
‭urbanos‬ ‭deve‬ ‭ser‬ ‭feita‬ ‭por‬ ‭meio‬ ‭do‬ ‭símbolo‬ ‭internacional‬ ‭de‬ ‭acesso‬ ‭–‬ ‭SIA.‬ ‭A‬ ‭representação‬ ‭do‬ ‭SIA‬
‭consiste‬‭em‬‭um‬‭pictograma‬‭branco‬‭sobre‬‭fundo‬‭azul,‬‭ou‬‭opcionalmente‬‭um‬‭pictograma‬‭branco‬‭sobre‬
‭o fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco.‬

‭31‬
‭Planejamento e Gestão de Obras - Andressa Lisboa‬

‭CONCEITO DE BIM‬

‭ onsidera-se‬‭BIM‬‭ou‬‭Modelagem‬‭da‬‭Informação‬‭da‬‭Construção‬‭o‬‭conjunto‬‭integrado‬‭de‬‭processos‬‭e‬
C
‭tecnologias‬‭que‬‭permite‬‭criar,‬‭utilizar,‬‭atualizar‬‭e‬‭compartilhar,‬‭colaborativamente‬‭,‬‭modelos‬‭digitais‬
‭de‬ ‭uma‬ ‭construção,‬ ‭de‬ ‭forma‬‭a‬‭servir‬‭potencialmente‬‭a‬‭todos‬‭os‬‭participantes‬‭do‬‭empreendimento‬
‭durante o ciclo de vida da construção.‬

‭DIMENSÕES BIM‬

‭As principais dimensões BIM são:‬

‭‬
● ‭ D: Forma‬
3
‭●‬ ‭4D: Tempo‬
‭●‬ ‭5D: Custo‬
‭●‬ ‭6D: Sustentabilidade‬
‭●‬ ‭7D: Gerenciamento/Operação e manutenção‬

‭NÍVEIS DE MATURIDADE BIM‬

‭Os níveis de maturidade BIM são:‬

‭‬
● ‭Nível‬ ‭0,‬ ‭também‬ ‭chamado‬ ‭de‬ ‭pré-BIM‬ ‭(baixa‬ ‭colaboração):‬ ‭Prática‬ ‭tradicional,‬ ‭desenhos‬ ‭e‬
‭detalhes em 2D, fluxo de trabalho baseado em documentos.‬
‭●‬ ‭Nível‬ ‭1:‬ ‭Colaboração‬ ‭parcial,‬ ‭transição‬ ‭do‬ ‭2D‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭3D,‬ ‭disciplinas‬ ‭ainda‬ ‭separadas,‬
‭documentação final composta por 2D.‬
‭●‬ ‭Nível‬ ‭2:‬ ‭Colaboração‬ ‭completa,‬ ‭informação‬ ‭compartilhada‬ ‭entre‬ ‭as‬ ‭disciplinas,‬ ‭modelagem‬
‭com‬ ‭interoperabilidade,‬ ‭uso‬ ‭do‬ ‭4D‬ ‭(tempo)‬ ‭e‬ ‭5D‬ ‭(custo),‬ ‭detecção‬ ‭de‬ ‭conflitos‬ ‭entre‬ ‭disciplinas‬
‭automatizadas.‬
‭●‬ ‭Nível‬‭3:‬‭Integração‬‭completa,‬‭integração‬‭total‬‭na‬‭nuvem,‬‭envolvidos‬‭interagem‬‭em‬‭tempo‬‭real,‬
‭inseridos 6D (sustentabilidade) e 7D (gestão), comunicação sincronizada através de servidor.‬

‭BIM NA LEI DE LICITAÇÕES‬

‭ as‬ ‭licitações‬ ‭de‬ ‭obras‬ ‭e‬ ‭serviços‬ ‭de‬ ‭engenharia‬ ‭e‬ ‭arquitetura,‬ ‭sempre‬‭que‬‭adequada‬‭ao‬‭objeto‬‭da‬
N
‭licitação,‬ ‭será‬ ‭preferencialmente‬ ‭adotada‬ ‭a‬ ‭Modelagem‬ ‭da‬ ‭Informação‬ ‭da‬ ‭Construção‬ ‭(‬‭Building‬

‭32‬
‭Information‬‭Modelling‬‭-‬‭BIM)‬‭ou‬‭tecnologias‬‭e‬‭processos‬‭integrados‬‭similares‬‭ou‬‭mais‬‭avançados‬‭que‬
‭ enham a substituí-la.‬
v

‭REQUISITOS DA INFORMAÇÃO DA NBR 19.650/22‬

‭ IR,‬‭AIR,‬‭EIR‬‭e‬‭PIR‬‭são‬‭siglas‬‭relacionadas‬‭ao‬‭processo‬‭de‬‭gerenciamento‬‭de‬‭informações‬‭em‬‭projetos‬
O
‭de‬ ‭construção‬ ‭no‬ ‭contexto‬ ‭do‬ ‭BIM.‬ ‭Esses‬ ‭documentos‬ ‭são‬ ‭utilizados‬ ‭para‬ ‭realizar‬ ‭a‬ ‭coleta‬ ‭de‬
‭informações no início do projeto.‬

‭‬
● ‭ IR: Requisitos da informação da organização‬
O
‭●‬ ‭AIR: Requisitos de informação do ativo‬
‭●‬ ‭EIR: Requisitos para troca de informações‬
‭●‬ ‭PIR: Requisitos de informações do projeto‬

‭Eixo Temático 5 – Engenharia Cartográfica E‬


‭Geoprocessamento‬

‭Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Monik‬


‭Begname‬

‭RESOLUÇÃO DE IMAGENS‬

‭ ada‬‭resolução‬‭está‬‭associada‬‭a‬‭uma‬‭característica‬‭diferente‬‭dos‬‭alvos‬‭que‬‭ajuda‬‭a‬‭descrevê-los.‬‭São‬
C
‭quatro resoluções ao todo: espacial, espectral, radiométrica e temporal.‬

‭A‬ ‭resolução‬ ‭espacial‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭imagem‬ ‭(ou‬ ‭sensor)‬ ‭está‬ ‭relacionada‬ ‭à‬ ‭capacidade‬ ‭em‬ ‭descrever‬ ‭as‬
‭ aracterísticas geométricas dos alvos nela contidos, como forma e tamanho.‬
c

‭ ‬ ‭resolução‬ ‭espectral‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭imagem‬ ‭é‬ ‭medida‬ ‭pela‬ ‭quantidade‬ ‭de‬ ‭bandas‬ ‭espectrais‬ ‭nela‬
A
‭contidas.‬

‭A‬ ‭resolução‬ ‭radiométrica‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭imagem‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭entendida‬ ‭como‬ ‭a‬ ‭capacidade‬ ‭do‬ ‭sensor‬ ‭de‬
r‭ egistrar níveis de cinza diferentes.‬

‭A‬‭resolução‬‭temporal‬‭refere-se‬‭à‬‭frequência‬‭com‬‭que‬‭um‬‭sensor‬‭é‬‭capaz‬‭de‬‭adquirir‬‭imagens‬‭de‬‭um‬
‭ eterminado local.‬
d

‭SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO (SGB)‬

‭O Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) é composto por redes de altimetria, gravimetria e planimetria.‬

‭ ‬ ‭REFERENCIAL‬ ‭DE‬‭ALTIMETRIA‬‭vincula-se‬‭ao‬‭GEOIDE,‬‭descrito‬‭como‬‭uma‬‭superfície‬‭equipotencial‬
O
‭do‬ ‭campo‬ ‭gravimétrico‬ ‭da‬ ‭Terra,‬ ‭coincidente‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭marco‬ ‭“zero”‬ ‭do‬ ‭Marégrafo‬ ‭de‬ ‭Imbituba,‬
‭localizado no Estado de Santa Catarina.‬

‭33‬
‭O‬ ‭REFERENCIAL‬ ‭DE‬ ‭GRAVIMETRIA‬ ‭está‬ ‭vinculado‬ ‭a‬ ‭milhares‬ ‭de‬ ‭estações‬ ‭distribuídas‬ ‭sobre‬ ‭o‬
t‭ erritório nacional, que recolhem dados acerca da aceleração da gravidade.‬

‭O REFERENCIAL DE PLANIMETRIA é representado hoje pelo SIRGAS2000.‬

‭CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS‬

‭Classificação quanto às‬‭deformações‬‭apresentadas:‬

‭PROJEÇÕES‬ ‭CONFORMES‬ ‭ou‬ ‭SEMELHANTES:‬ ‭mantêm‬ ‭a‬ ‭verdadeira‬ ‭forma‬ ‭das‬ ‭áreas‬ ‭a‬ ‭serem‬
r‭ epresentadas, não deformando os ângulos existentes no mapa.‬

‭ ROJEÇÕES‬‭EQUIDISTANTES:‬‭apresentam‬‭constância‬‭entre‬‭as‬‭distâncias‬‭representadas,‬‭ou‬‭seja,‬‭não‬
P
‭possuem deformações lineares.‬

‭ QUIVALENTES:‬ ‭possuem‬ ‭a‬ ‭propriedade‬ ‭de‬ ‭manter‬ ‭constantes‬ ‭as‬ ‭dimensões‬ ‭relativas‬ ‭das‬ ‭áreas‬
E
‭representadas,‬ ‭isto‬ ‭é,‬ ‭não‬ ‭as‬ ‭deformam.‬ ‭Essas‬ ‭projeções,‬ ‭entretanto,‬ ‭não‬ ‭se‬ ‭constituem‬ ‭como‬
‭projeções conformes.‬

‭PROJEÇÕES‬ ‭AFILÁTICAS‬ ‭ou‬ ‭ARBITRÁRIAS:‬‭não‬‭possuem‬‭nenhuma‬‭das‬‭propriedades‬‭das‬‭anteriores,‬


i‭sto é, não conservam áreas, ângulos, distâncias nem os azimutes.‬

‭SISTEMA UNIVERSAL TRANSVERSAL DE MERCATOR (UTM)‬

‭O sistema UTM adota uma projeção do tipo‬‭cilíndrica,‬‭transversal e secante‬‭ao globo terrestre.‬

‭ le‬‭possui‬‭60‬‭fusos,‬‭cada‬‭um‬‭com‬‭6°‬‭de‬‭amplitude,‬‭contados‬‭a‬‭partir‬‭do‬‭antimeridiano‬‭de‬‭Greenwich,‬
E
‭no sentido oeste-leste.‬

‭Os‬ ‭limites‬ ‭de‬ ‭mapeamento‬ ‭são‬ ‭os‬ ‭paralelos‬ ‭80ºS‬ ‭e‬ ‭84ºN‬‭,‬‭a‬‭partir‬‭dos‬‭quais‬‭se‬‭utiliza‬‭uma‬‭projeção‬
‭ stereográfica polar.‬
e

‭Esse sistema adota coordenadas métricas planas ou plano-retangulares.‬

‭POSICIONAMENTO GEODÉSICO E DA NAVEGAÇÃO‬

‭ ‬ ‭posicionamento‬ ‭pelo‬ ‭GNSS‬ ‭divide-se‬ ‭em‬ ‭posicionamento‬ ‭absoluto‬ ‭e‬ ‭posicionamento‬ ‭relativo.‬ ‭O‬
O
‭posicionamento‬ ‭absoluto‬ ‭caracteriza-se‬ ‭pela‬ ‭utilização‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭único‬ ‭receptor.‬ ‭Já‬ ‭o‬ ‭posicionamento‬
‭relativo‬ ‭caracteriza-se‬ ‭pela‬ ‭utilização‬‭de‬‭2‬‭ou‬‭mais‬‭receptores,‬‭em‬‭que‬‭um‬‭receptor‬‭fica‬‭estacionado‬
‭em‬‭um‬‭local‬‭de‬‭coordenadas‬‭conhecidas‬‭e‬‭os‬‭demais‬‭receptores‬‭são‬‭utilizados‬‭para‬‭rastrear‬‭as‬‭novas‬
‭posições.‬

‭34‬
‭Engenharia Cartográfica e Geoprocessamento - Alexandre‬
‭Vastella‬
‭GEOGRAFIA URBANA: CRESCIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS‬

‭ m‬‭ponto‬‭que‬‭a‬‭banca‬‭tem‬‭cobrado‬‭bastante‬‭—‬‭e‬‭que‬‭está‬‭sendo‬‭cada‬‭vez‬‭mais‬‭discutido‬‭no‬‭Brasil,‬
U
‭por‬‭contrariar‬‭as‬‭tendências‬‭do‬‭século‬‭XX‬‭—‬‭é‬‭o‬‭crescimento‬‭das‬‭cidades‬‭médias,‬‭impulsionado‬‭pelo‬
‭agronegócio,‬ ‭pela‬ ‭desconcentração‬ ‭industrial,‬ ‭pelas‬ ‭iniciativas‬ ‭do‬ ‭Estado‬ ‭e‬ ‭pela‬ ‭“fuga”‬ ‭das‬‭grandes‬
‭cidades. Hoje, as cidades médias crescem mais do que as grandes metrópoles.‬

‭INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (IDE)‬

‭ ‬ ‭objetivo‬ ‭principal‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭IDE‬ ‭ou‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭SIG‬ ‭Web‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭acesso‬ ‭de‬ ‭dados‬ ‭por‬ ‭cidadãos‬ ‭comuns,‬
O
‭evitando‬ ‭a‬ ‭duplicidade‬ ‭de‬ ‭informações‬ ‭por‬ ‭parte‬ ‭dos‬ ‭órgãos‬ ‭do‬ ‭governo‬ ‭que‬ ‭produzem‬ ‭dados‬
‭geográficos.‬ ‭Lembrar‬ ‭da‬ ‭importância‬ ‭do‬ ‭metadado‬ ‭(o‬ ‭dado‬ ‭do‬ ‭dado),‬ ‭que‬ ‭ganha‬ ‭cada‬ ‭vez‬ ‭mais‬
‭relevância neste cenário.‬

‭SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)‬

‭ IGs‬ ‭são‬ ‭SISTEMAS‬ ‭computacionais‬ ‭para‬ ‭o‬ ‭processamento‬ ‭de‬ ‭dados‬ ‭geográficos‬ ‭—‬ ‭logo,‬ ‭deve-se‬
S
‭ignorar‬ ‭todas‬ ‭as‬ ‭alternativas‬ ‭que‬ ‭citam‬ ‭apenas‬ ‭hardware‬‭,‬ ‭software‬ ‭ou‬ ‭dados.‬ ‭Este‬ ‭sistema‬ ‭aceita‬
‭dados‬‭em‬‭raster‬‭(imagens‬‭em‬‭matrizes‬‭de‬‭pixels)‬‭e‬‭vetores‬‭(pontos,‬‭linhas‬‭e‬‭polígonos),‬‭cada‬‭um‬‭com‬
‭suas vantagens e desvantagens.‬

‭Estatística - Jhoni Zini‬


‭TAMANHO DA AMOSTRA‬

‭Var = variância‬

‭E = erro‬

‭Z = escore da distribuição normal atrelado à confiança‬

‭35‬
‭PRINCIPAIS VALORES DE Z (ESCORE DA DISTRIBUIÇÃO NORMAL PADRÃO)‬

‭AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA‬

‭‬
o ‭ OPULAÇÃO DIVIDIDA EM GRUPOS‬
P
‭o‬ ‭UMA AMOSTRA DE CADA GRUPO‬
‭o‬ ‭TODOS OS GRUPOS PARTICIPAM‬
‭o‬ ‭EXIGE UMA LISTAGEM DE TODOS OS ELEMENTOS DA POPULAÇÃO‬

‭AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS‬

‭‬
o ‭ OPULAÇÃO DIVIDIDA EM GRUPOS‬
P
‭o‬ ‭SORTEIA POUCOS GRUPOS‬
‭o‬ ‭ENTREVISTA TODOS DESSES GRUPOS‬
‭o‬ ‭NÃO‬‭EXIGE UMA LISTAGEM DE TODOS OS ELEMENTOS DA POPULAÇÃO‬

‭36‬
‭Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais‬

‭Políticas Públicas - Stefan Fantini‬

‭CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS‬

‭TIPOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS‬

‭37‬
‭POLITY X POLITICS X POLICY‬

‭POLÍTICAS DISTRIBUTIVAS X POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS‬

‭38‬
‭Políticas Públicas - Rodrigo Rennó‬

‭DEFINIÇÃO E ORIGENS DO FEDERALISMO‬

‭ ederalismo‬‭é‬‭uma‬‭forma‬‭de‬‭governo‬‭que‬‭divide‬‭o‬‭poder‬‭entre‬‭um‬‭governo‬‭central‬‭e‬‭várias‬‭entidades‬
F
‭subnacionais,‬ ‭promovendo‬ ‭autonomia‬ ‭regional‬ ‭dentro‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭estrutura‬ ‭nacional.‬‭Originou-se‬‭para‬
‭equilibrar controle e liberdade local.‬

‭VANTAGENS DO FEDERALISMO‬

‭Promove‬‭a‬‭diversidade‬‭regional,‬‭permitindo‬‭que‬‭políticas‬‭sejam‬‭adaptadas‬‭às‬‭necessidades‬‭locais,‬‭ao‬
‭ esmo tempo que mantém a estabilidade e a unidade nacional.‬
m

‭DESAFIOS DO FEDERALISMO‬

‭ ‬ ‭principal‬ ‭desafio‬ ‭do‬ ‭federalismo‬ ‭é‬ ‭encontrar‬ ‭o‬ ‭equilíbrio‬ ‭certo‬ ‭entre‬ ‭autonomia‬ ‭local‬ ‭e‬ ‭controle‬
O
‭central.‬ ‭Questões‬ ‭de‬ ‭distribuição‬ ‭de‬ ‭recursos‬ ‭e‬ ‭competências‬ ‭legais‬ ‭surgem‬ ‭frequentemente,‬
‭exigindo negociações contínuas e ajustes políticos.‬

‭Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania -‬


‭Nelma Fontana‬

‭DEMOCRACIA‬

‭ o‬‭Brasil,‬‭adotamos‬‭uma‬‭democracia‬‭partidária,‬‭uma‬‭vez‬‭que‬‭um‬‭dos‬‭requisitos‬‭indispensáveis‬‭para‬
N
‭que‬ ‭alguém‬ ‭possa‬ ‭concorrer‬‭a‬‭um‬‭mandato‬‭eletivo‬‭é‬‭a‬‭filiação‬‭partidária‬‭no‬‭prazo‬‭determinado‬‭por‬
‭lei.‬

‭DEMOCRACIA REPRESENTATIVA‬

‭ o‬ ‭Brasil,‬ ‭o‬ ‭povo‬ ‭exerce‬ ‭seu‬ ‭poder‬ ‭de‬ ‭duas‬ ‭formas:‬ ‭1)‬ ‭por‬ ‭meio‬ ‭da‬ ‭eleição‬ ‭de‬ ‭representantes‬ ‭que‬
N
‭exercerão‬‭mandatos‬‭no‬‭Executivo‬‭e‬‭no‬‭Legislativo;‬‭2)‬‭por‬‭meio‬‭de‬‭participação‬‭direta,‬‭quando‬‭faz‬‭uso‬
‭de‬ ‭institutos‬ ‭como‬ ‭plebiscito,‬ ‭referendo‬ ‭e‬ ‭iniciativa‬ ‭popular.‬ ‭Assim,‬ ‭adotamos‬ ‭um‬ ‭modelo‬ ‭de‬
‭democracia semidireta.‬

‭39‬
‭Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania -‬
‭Ricardo Torques‬

‭PNDH-3‬

‭# Envolve diferentes dimensões de direitos humanos;‬

‭# Devem ser implementados por intermédio de uma visão de transversalidade; e‬

‭# Leva em consideração a indivisibilidade e a interdependência dos direitos humanos‬

‭DEFICIÊNCIA‬

‭# Caracteriza-se pela limitação de longo prazo + barreira;‬

‭#‬ ‭Cordão‬ ‭de‬ ‭fita‬ ‭com‬ ‭desenhos‬ ‭de‬ ‭girassóis‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭símbolo‬ ‭nacional‬ ‭de‬ ‭identificação‬ ‭de‬‭pessoas‬‭com‬
‭ eficiências ocultas (de uso opcional e não dispensa apresentação de documento comprobatório);‬
d

‭#‬ ‭É‬ ‭uma‬ ‭pessoa‬ ‭civilmente‬ ‭capaz‬ ‭que,‬ ‭excepcionalmente,‬ ‭pode‬ ‭ter‬ ‭limitada‬ ‭sua‬ ‭capacidade,‬ ‭por‬
i‭ntermédio da curatela, para a prática de atos negociais e patrimoniais.‬

‭RACISMO ESTRUTURAL‬

‭ ‬ ‭racismo‬ ‭é‬ ‭parte‬ ‭da‬ ‭estrutura‬ ‭social.‬ ‭A‬ ‭ordem‬ ‭social‬ ‭tem‬ ‭o‬ ‭racismo‬ ‭como‬ ‭um‬ ‭de‬ ‭seus‬ ‭elementos‬
O
‭estruturantes.‬ ‭A‬ ‭atuação‬ ‭meramente‬‭inerte‬‭ou‬‭"normal"‬‭das‬‭instituições‬‭resulta‬‭em‬‭práticas‬‭racistas,‬
‭pois as instituições reproduzem a ordem social racista.‬

‭40‬
‭Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania -‬
‭André Rocha‬

‭CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL‬

‭TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE (‬‭TRIPLE BOTTOM LINE‬‭)‬

‭DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS‬

‭Adaptação‬‭:‬ ‭iniciativas‬ ‭e‬ ‭medidas‬ ‭para‬ ‭reduzir‬ ‭a‬ ‭vulnerabilidade‬ ‭dos‬ ‭sistemas‬ ‭naturais‬ ‭e‬ ‭humanos‬
‭ iante dos efeitos atuais e esperados das mudanças do clima.‬
d

‭ itigação‬‭:‬‭mudanças‬‭e‬‭substituições‬‭tecnológicas‬‭que‬‭reduzam‬‭o‬‭uso‬‭de‬‭recursos‬‭e‬‭as‬‭emissões‬‭por‬
M
‭unidade‬‭de‬‭produção,‬‭bem‬‭como‬‭a‬‭implementação‬‭de‬‭medidas‬‭que‬‭reduzam‬‭as‬‭emissões‬‭de‬‭gases‬
‭de efeito estufa e‬‭aumentem‬‭os sumidouros.‬

‭41‬
‭OBJETIVO GERAL DO ACORDO DE PARIS‬

‭ anter‬‭o‬‭aumento‬‭da‬‭temperatura‬‭média‬‭global‬‭bem‬‭abaixo‬‭de‬‭2°C‬‭acima‬‭dos‬‭níveis‬‭pré-industriais‬‭e‬
M
‭envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.‬

‭Ética e Integridade - Tiago Zanolla‬

‭DIRETRIZES DE GOVERNANÇA PÚBLICA‬

‭ onsistem‬ ‭em‬ ‭práticas‬ ‭essenciais‬ ‭para‬ ‭avaliar,‬ ‭direcionar‬ ‭e‬ ‭monitorar‬ ‭a‬ ‭administração,‬ ‭visando‬ ‭a‬
C
‭eficácia‬ ‭das‬ ‭políticas‬ ‭públicas‬ ‭e‬ ‭dos‬ ‭serviços‬ ‭prestados‬ ‭à‬ ‭sociedade,‬ ‭tendo‬ ‭como‬ ‭princípios‬ ‭a‬
‭capacidade‬‭de‬‭resposta,‬‭a‬‭integridade,‬‭a‬‭confiabilidade,‬‭a‬‭melhoria‬‭regulatória,‬‭a‬‭responsabilidade‬‭e‬‭a‬
‭transparência.‬

‭ÉTICA E DEMOCRACIA‬

‭ ‬‭ética‬‭no‬‭serviço‬‭público‬‭exige‬‭mais‬‭do‬‭que‬‭simples‬‭obediência‬‭às‬‭normas,‬‭requer‬‭um‬‭compromisso‬
A
‭com‬ ‭a‬ ‭cidadania‬ ‭ativa,‬‭incentivando‬‭os‬‭servidores‬‭a‬‭participarem‬‭ativamente‬‭na‬‭construção‬‭de‬‭uma‬
‭administração pública mais justa, transparente e participativa.‬

‭COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO‬

‭ ‬ ‭atuação‬ ‭descortês‬ ‭viola‬ ‭os‬ ‭princípios‬ ‭de‬ ‭dignidade,‬ ‭decoro‬ ‭e‬ ‭boa-fé,‬ ‭sendo‬ ‭essencial‬ ‭que‬ ‭os‬
A
‭servidores‬ ‭mantenham‬ ‭um‬ ‭comportamento‬ ‭exemplar‬ ‭em‬ ‭todas‬ ‭as‬ ‭suas‬ ‭ações,‬ ‭preservando‬ ‭a‬
‭imagem da Administração Pública e garantindo um atendimento de qualidade aos cidadãos.‬

‭COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO:‬

‭ ‬ ‭ética‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭responsabilidade‬ ‭tanto‬ ‭individual‬‭quanto‬‭coletiva‬‭dos‬‭servidores,‬‭sendo‬‭fundamental‬


A
‭para‬‭a‬‭construção‬‭de‬‭uma‬‭Administração‬‭Pública‬‭mais‬‭justa,‬‭transparente,‬‭eficiente‬‭e‬‭focada‬‭no‬‭bem‬
‭comum.‬

‭42‬
‭Ética e Integridade - Antonio Daud‬

‭PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO‬

‭43‬
‭44‬
‭QUALIDADES DA INFORMAÇÃO‬

‭45‬
‭46‬
‭47‬
‭48‬
‭49‬
‭50‬
‭Ética e Integridade - Paolla Ramos‬

‭ASPECTOS DO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE FORMA RESPONSÁVEL‬

‭‬
● ‭A‬ ‭inteligência‬ ‭artificial‬ ‭(IA)‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭definida‬ ‭como‬ ‭"sistemas‬ ‭baseados‬ ‭em‬ ‭máquinas‬ ‭que‬
‭podem,‬ ‭para‬ ‭um‬ ‭dado‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭objetivos‬ ‭definidos‬ ‭por‬ ‭humanos,‬ ‭realizar‬ ‭predições,‬
‭recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais"‬
‭●‬ ‭Viés‬ ‭algorítmico,‬ ‭ou‬ ‭Discriminação‬ ‭algorítmica,‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭conceito‬ ‭que‬ ‭corresponde‬ ‭ao‬ ‭ato‬ ‭de‬
‭algoritmos‬ ‭tomarem‬ ‭atitudes‬ ‭discriminatórias‬ ‭ou‬ ‭exclusórias‬ ‭em‬ ‭relação‬ ‭a‬ ‭seres‬ ‭humanos.‬ ‭Essas‬
‭atitudes‬‭podem‬‭ser‬‭desde‬‭simples‬‭erros‬‭em‬‭detecções‬‭faciais,‬‭até‬‭a‬‭condenação‬‭de‬‭um‬‭indivíduo‬‭por‬
‭algoritmos jurídicos baseados em suas características raciais.‬
‭●‬ ‭A‬ ‭Estratégia‬ ‭Brasileira‬ ‭de‬ ‭Inteligência‬ ‭Artificial‬ ‭fundamenta-se‬ ‭nos‬ ‭cinco‬ ‭princípios‬‭definidos‬
‭pela‬ ‭OCDE,‬ ‭entre‬ ‭eles:‬ ‭transparência‬ ‭e‬ ‭explicabilidade‬ ‭e‬ ‭responsabilização‬ ‭ou‬ ‭prestação‬ ‭de‬ ‭contas‬
‭(accountability).‬
‭●‬ ‭Para‬ ‭promover‬ ‭transparência‬ ‭e‬ ‭imparcialidade‬ ‭no‬‭uso‬‭da‬‭IA‬‭no‬‭âmbito‬‭do‬‭serviço‬‭público,‬‭os‬
‭sistemas devem ser, entre outros aspectos:‬
‭○‬ ‭Transparentes: capacidade de um modelo ser intrinsecamente compreensível;‬
‭○‬ ‭Explicáveis:‬ ‭capacidade‬ ‭de‬ ‭oferecer‬ ‭explicações‬ ‭como‬ ‭uma‬ ‭interface‬ ‭entre‬‭humanos‬‭e‬‭o‬
‭modelo;‬
‭○‬ ‭Interpretáveis:‬ ‭capacidade‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭modelo‬ ‭explicar‬ ‭ou‬ ‭providenciar‬ ‭o‬ ‭significado‬ ‭em‬
‭termos compreensíveis para humanos;‬

‭51‬
‭‬
○ ‭Compreensíveis:‬ ‭capacidade‬ ‭de‬ ‭um‬ ‭modelo‬ ‭representar‬ ‭o‬ ‭conhecimento‬ ‭aprendido‬ ‭de‬
‭uma forma compreensível por humanos.‬
‭●‬ ‭A‬ ‭IA‬ ‭explicável‬ ‭é‬ ‭usada‬ ‭para‬ ‭descrever‬ ‭um‬‭modelo‬‭de‬‭IA,‬‭seu‬‭impacto‬‭esperado‬‭e‬‭potenciais‬
‭vieses.‬‭Ela‬‭ajuda‬‭a‬‭caracterizar‬‭a‬‭precisão,‬‭justiça,‬‭privacidade,‬‭transparência‬‭e‬‭resultados‬‭em‬‭tomadas‬
‭de decisão alimentadas por IA.‬
‭●‬ ‭No‬ ‭Brasil,‬ ‭a‬ ‭Resolução‬ ‭332/2020‬ ‭CNJ‬ ‭diz,‬ ‭no‬ ‭Art.‬ ‭7º,‬ ‭que‬ ‭as‬ ‭decisões‬ ‭judiciais‬ ‭apoiadas‬ ‭em‬
‭ferramentas‬ ‭de‬ ‭Inteligência‬ ‭Artificial‬ ‭devem‬ ‭preservar‬ ‭a‬ ‭igualdade,‬ ‭a‬ ‭não‬ ‭discriminação,‬ ‭a‬
‭pluralidade‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭solidariedade,‬ ‭auxiliando‬ ‭no‬ ‭julgamento‬ ‭justo,‬ ‭com‬ ‭criação‬ ‭de‬ ‭condições‬ ‭que‬
‭visem‬‭eliminar‬‭ou‬‭minimizar‬‭a‬‭opressão,‬‭a‬‭marginalização‬‭do‬‭ser‬‭humano‬‭e‬‭os‬‭erros‬‭de‬‭julgamento‬
‭decorrentes‬‭de‬‭preconceitos.‬‭Por‬‭fim,‬‭qualquer‬‭solução‬‭computacional‬‭do‬‭Poder‬‭Judiciário‬‭que‬‭utilize‬
‭modelos‬‭de‬‭Inteligência‬‭Artificial‬‭deverá‬‭assegurar‬‭total‬‭transparência‬‭na‬‭prestação‬‭de‬‭contas,‬‭com‬‭o‬
‭fim de garantir o impacto positivo para os usuários finais e para a sociedade.‬
‭●‬ ‭São‬‭direitos‬‭do‬‭titular‬‭dos‬‭dados‬‭como‬‭previsto‬‭na‬‭LGPD‬‭(Lei‬‭nº‬‭13.709)‬‭no‬‭art.‬‭20:‬‭o‬‭titular‬‭dos‬
‭dados‬ ‭tem‬ ‭direito‬ ‭a‬ ‭solicitar‬ ‭a‬ ‭revisão‬ ‭de‬ ‭decisões‬ ‭tomadas‬ ‭unicamente‬ ‭com‬ ‭base‬ ‭em‬ ‭tratamento‬
‭automatizado‬ ‭de‬ ‭dados‬ ‭pessoais‬ ‭que‬ ‭afetem‬ ‭seus‬ ‭interesses,‬ ‭incluídas‬ ‭as‬ ‭decisões‬ ‭destinadas‬ ‭a‬
‭definir seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade.‬

‭Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli‬

‭O CONCEITO DE INTERSECCIONALIDADE‬

‭ ‬ ‭termo‬‭interseccionalidade‬‭permite-nos compreender‬ ‭melhor‬ ‭as‬ ‭desigualdades‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭sobreposição‬


O
‭de‬‭opressões‬‭e‬‭discriminações‬‭existentes‬‭em‬‭nossa‬‭sociedade.‬‭Pode‬‭ser‬‭considerado uma‬‭ferramenta‬
‭analítica‬ ‭importante‬ ‭para‬ ‭refletir‬ ‭sobre‬ ‭as relações‬ ‭sociais‬ ‭de‬‭raça,‬‭sexo‬‭e‬‭classe,‬‭e‬‭os desafios‬‭para a‬
‭adoção de políticas públicas eficazes.‬

‭RACISMO‬

‭ egundo‬ ‭dados‬ ‭do‬ ‭IBGE,‬ ‭o‬ ‭Brasil‬ ‭conta‬ ‭com‬ ‭55,5%‬ ‭da‬ ‭população‬ ‭brasileira‬ ‭autodeclarada‬ ‭negra‬
S
‭(pretos‬ ‭e‬ ‭pardos).‬ ‭Esse‬ ‭aspecto‬ ‭reforça‬ ‭a‬ ‭necessidade‬ ‭de‬ ‭desenvolver‬‭ações‬‭para‬‭enfrentamento‬‭do‬
‭racismo e injúria racial, bem como as demais formas de intolerância.‬

‭ORIENTAÇÃO SEXUAL‬

‭ ‬ ‭orientação‬ ‭sexual é‬ ‭a‬ ‭atração‬ ‭ou‬ ‭ligação‬ ‭afetiva‬ ‭que‬ ‭se‬ ‭sente‬ ‭por‬ ‭outra‬ ‭pessoa.‬ ‭Ela‬ ‭geralmente‬
A
‭também‬‭envolve‬‭questões‬‭sentimentais,‬‭não‬‭somente‬‭sexuais.‬‭Assim,‬‭se‬‭a‬‭pessoa‬‭gosta‬‭de‬‭indivíduos‬
‭do‬ ‭sexo‬ ‭oposto,‬ ‭falamos‬ ‭que‬ ‭ela‬ ‭é‬ ‭heterossexual‬ ‭(ou‬ ‭heteroafetiva).‬ ‭Se‬ ‭a‬ ‭atração‬ ‭é‬ ‭por‬ ‭aqueles‬ ‭do‬
‭mesmo‬‭sexo,‬‭sua‬‭orientação‬‭é‬‭homossexual‬‭(ou‬‭homoafetiva).‬‭Há‬‭também‬‭aqueles‬‭que‬‭se‬‭interessam‬
‭por ambos: os bissexuais (ou biafetivos). "‬

‭52‬
‭POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA‬

‭ arantir‬ ‭os‬ ‭direitos‬ ‭básicos‬ ‭das‬ ‭pessoas‬ ‭em‬ ‭situação‬ ‭de‬ ‭rua‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭objetivo‬ ‭central‬ ‭da‬ ‭Lei‬ ‭14.821‬‭,‬ ‭que‬
G
‭instituiu‬ ‭a‬ ‭Política‬ ‭Nacional‬ ‭de‬ ‭Trabalho‬ ‭Digno‬ ‭e‬ ‭Cidadania‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭População‬ ‭em‬ ‭Situação‬ ‭de‬ ‭Rua‬
‭(PNTC PopRua). ‬

‭Administração Pública Federal - Herbert Almeida‬

‭TETO CONSTITUCIONAL‬

‭ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA‬

‭53‬
‭AGENTES PÚBLICOS‬

‭54‬
‭LEI 8.112/1990 – ESTATUTO DOS SERVIDORES‬

‭55‬
‭Finanças Públicas - Amanda Aires‬

‭FUNÇÕES DO GOVERNO‬

‭O‬ ‭governo‬ ‭desempenha‬ ‭três‬ ‭funções‬ ‭na‬ ‭economia:‬ ‭a.‬ ‭Função‬ ‭distributiva,‬ ‭b.‬ ‭Função‬ ‭alocativa,‬ ‭c.‬
‭ unção estabilizadora.‬
F

‭⁠‬

‭56‬
‭FUNÇÃO ALOCATIVA‬

‭ ‬‭função‬‭alocativa‬‭diz‬‭respeito‬‭à‬‭alocação‬‭dos‬‭recursos‬‭na‬‭economia‬‭por‬‭meio‬‭da‬‭provisão‬‭de‬‭bens‬‭e‬
⁠A
‭serviços.‬

‭FUNÇÃO DISTRIBUTIVA‬

‭Já‬ ‭a‬ ‭função‬ ‭distributiva‬ ‭se‬ ‭refere‬ ‭à‬‭redistribuição‬‭de‬‭rendas‬‭realizada‬‭através‬‭das‬‭transferências,‬‭dos‬


i‭mpostos e dos subsídios governamentais.‬

‭FUNÇÃO ESTABILIZADORA‬

‭Finalmente,‬ ‭a‬ ‭função‬ ‭estabilizadora‬ ‭está‬ ‭associada‬ ‭à‬ ‭execução‬ ‭das‬ ‭políticas‬ ‭econômicas‬ ‭-‬ ‭fiscal‬ ‭ou‬
‭ onetária - com o objetivo de estabilizar emprego e renda na economia.‬
m

‭Finanças Públicas - Leandro Ravyelle‬

‭AGENDAS TRANSVERSAIS‬

‭ genda‬ ‭transversal‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭de‬ ‭atributos‬ ‭que‬ ‭encaminha‬ ‭problemas‬ ‭complexos‬ ‭de‬ ‭políticas‬
A
‭públicas,‬ ‭podendo‬ ‭contemplar‬ ‭aquelas‬ ‭focalizadas‬ ‭em‬ ‭públicos-alvo‬ ‭ou‬ ‭temas‬ ‭específicos,‬ ‭que‬
‭necessitam‬ ‭de‬ ‭uma‬ ‭abordagem‬ ‭multidimensional‬ ‭e‬ ‭integrada‬ ‭por‬ ‭parte‬ ‭do‬ ‭Estado‬ ‭para‬ ‭serem‬
‭encaminhados de maneira eficaz e efetiva.‬

‭PROGRAMAS FINALÍSTICOS E PROGRAMAS DE GESTÃO‬

‭ rograma‬ ‭Finalístico‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭conjunto‬ ‭coordenado‬ ‭de‬ ‭ações‬ ‭governamentais‬ ‭financiadas‬ ‭por‬ ‭recursos‬
P
‭orçamentários‬ ‭e‬ ‭não‬ ‭orçamentários,‬ ‭com‬ ‭vistas‬ ‭à‬ ‭concretização‬ ‭do‬ ‭objetivo.‬ ‭Já‬ ‭os‬ ‭programas‬ ‭de‬
‭gestão‬‭são‬‭o‬‭conjunto‬‭de‬‭ações‬‭governamentais‬‭relacionadas‬‭à‬‭gestão‬‭da‬‭atuação‬‭governamental‬‭ou‬
‭à‬‭manutenção‬‭da‬‭capacidade‬‭produtiva‬‭das‬‭empresas‬‭estatais,‬‭financiadas‬‭por‬‭ações‬‭orçamentárias‬‭e‬
‭não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos‬

‭ORÇAMENTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO‬

‭ ‬ ‭orçamentação‬ ‭de‬ ‭médio‬ ‭prazo‬ ‭é‬ ‭uma‬ ‭abordagem‬‭moderna‬‭de‬‭elaboração‬‭do‬‭orçamento‬‭público‬


A
‭que‬ ‭amplia‬ ‭o‬ ‭horizonte‬ ‭alocativo‬ ‭para‬ ‭além‬ ‭do‬ ‭calendário‬ ‭anual.‬ ‭Ela‬ ‭é‬ ‭importante‬ ‭porque‬ ‭ajuda‬ ‭a‬
‭remediar‬‭a‬‭miopia‬‭alocativa,‬‭ou‬‭seja,‬‭a‬‭vista‬‭curta‬‭na‬‭alocação‬‭de‬‭recursos.‬‭Dado‬‭o‬‭caráter‬‭transversal‬‭e‬
‭o‬ ‭impacto‬ ‭multissetorial‬ ‭das‬ ‭políticas‬ ‭públicas,‬ ‭uma‬ ‭mesma‬ ‭despesa‬ ‭pode‬ ‭contribuir‬ ‭para‬ ‭uma‬ ‭ou‬
‭mais prioridades de Governo quando associadas às diretrizes do Plano Plurianual.‬

‭57‬
‭RECEITAS QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA‬

‭ eceita‬‭orçamentária‬‭efetiva‬‭é‬‭aquela‬‭em‬‭que‬‭os‬‭ingressos‬‭de‬‭disponibilidade‬‭de‬‭recursos‬‭não‬‭foram‬
R
‭precedidos‬‭de‬‭registro‬‭de‬‭reconhecimento‬‭do‬‭direito‬‭e‬‭não‬‭constituem‬‭obrigações‬‭correspondentes.‬
‭Já‬ ‭a‬ ‭receita‬ ‭orçamentária‬ ‭não‬ ‭efetiva‬‭é‬‭aquela‬‭em‬‭que‬‭os‬‭ingressos‬‭de‬‭disponibilidades‬‭de‬‭recursos‬
‭foram‬ ‭precedidos‬ ‭de‬ ‭registro‬ ‭do‬ ‭reconhecimento‬ ‭do‬ ‭direito‬ ‭ou‬ ‭constituem‬ ‭obrigações‬
‭correspondentes, como é o caso das operações de crédito.‬

‭POLÍTICA FISCAL‬

‭ olítica‬‭fiscal‬‭reflete‬‭o‬‭conjunto‬‭de‬‭medidas‬‭pelas‬‭quais‬‭o‬‭Governo‬‭arrecada‬‭receitas‬‭e‬‭realiza‬‭despesas‬
P
‭de‬ ‭modo‬ ‭a‬ ‭cumprir‬ ‭três‬ ‭funções:‬ ‭a‬ ‭estabilização‬ ‭macroeconômica,‬ ‭a‬ ‭redistribuição‬ ‭da‬ ‭renda‬ ‭e‬ ‭a‬
‭alocação‬ ‭de‬ ‭recursos.‬ ‭A‬ ‭função‬ ‭estabilizadora‬ ‭consiste‬ ‭na‬ ‭promoção‬ ‭do‬ ‭crescimento‬ ‭econômico‬
‭sustentado,‬ ‭com‬ ‭baixo‬ ‭desemprego‬ ‭e‬ ‭estabilidade‬‭de‬‭preços.‬‭A‬‭função‬‭distributiva‬‭visa‬‭assegurar‬‭a‬
‭distribuição‬ ‭equitativa‬ ‭da‬ ‭renda.‬ ‭Por‬ ‭fim,‬ ‭a‬ ‭função‬ ‭alocativa‬ ‭consiste‬ ‭no‬ ‭fornecimento‬ ‭eficiente‬ ‭de‬
‭bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.‬

‭RECEITAS E DESPESAS 🡪 CLASSIFICAÇÃO POR INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO‬

‭ s‬ ‭RECEITAS‬ ‭PRIMÁRIAS‬ ‭referem-se,‬ ‭predominantemente,‬ ‭às‬ ‭receitas‬ ‭correntes‬ ‭que‬ ‭advêm‬ ‭dos‬
A
‭tributos,‬ ‭das‬ ‭contribuições‬ ‭sociais,‬ ‭das‬ ‭concessões,‬ ‭dos‬ ‭dividendos‬ ‭recebidos‬ ‭pela‬ ‭União,‬ ‭da‬
‭cota-parte‬ ‭das‬ ‭compensações‬ ‭financeiras,‬ ‭das‬ ‭decorrentes‬ ‭do‬ ‭próprio‬ ‭esforço‬ ‭de‬ ‭arrecadação‬ ‭das‬
‭UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias.‬

‭ s‬‭RECEITAS‬‭FINANCEIRAS‬‭são‬‭aquelas‬‭que‬‭não‬‭alteram‬‭o‬‭endividamento‬‭líquido‬‭do‬‭Governo‬‭(setor‬
A
‭público‬‭não‬‭financeiro)‬‭no‬‭exercício‬‭financeiro‬‭correspondente,‬‭uma‬‭vez‬‭que‬‭criam‬‭uma‬‭obrigação‬‭ou‬
‭extinguem‬‭um‬‭direito,‬‭ambos‬‭de‬‭natureza‬‭financeira,‬‭junto‬‭ao‬‭setor‬‭privado‬‭interno‬‭e/ou‬‭externo.‬‭São‬
‭adquiridas‬ ‭junto‬ ‭ao‬ ‭mercado‬ ‭financeiro.‬ ‭A‬ ‭exceção‬ ‭a‬ ‭essa‬ ‭regra‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭receita‬ ‭advinda‬ ‭dos‬ ‭juros‬ ‭de‬
‭operações‬ ‭financeiras,‬ ‭que,‬ ‭apesar‬ ‭de‬ ‭contribuírem‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭redução‬ ‭do‬ ‭endividamento‬ ‭líquido,‬
‭também se caracterizam como receita financeira‬‭.‬

‭RECEITAS PÚBLICAS‬

‭ utras‬ ‭Receitas‬ ‭de‬ ‭Capital‬ ‭englobam‬ ‭arrecadações‬ ‭cujas‬ ‭características‬ ‭não‬ ‭permitam‬ ‭o‬
O
‭enquadramento‬‭nas‬‭demais‬‭classificações‬‭da‬‭receita‬‭de‬‭capital,‬‭tais‬‭como‬‭resultado‬‭do‬‭Banco‬‭Central,‬
‭remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras.‬

‭RECEITAS PÚBLICAS‬

‭ eceitas‬ ‭públicas‬ ‭originárias‬ ‭são‬ ‭as‬ ‭arrecadadas‬ ‭por‬ ‭meio‬ ‭da‬‭exploração‬‭de‬‭atividades‬‭econômicas‬


R
‭pela‬ ‭Administração‬ ‭Pública‬ ‭e‬ ‭resultam,‬ ‭principalmente,‬ ‭de‬ ‭rendas‬ ‭do‬ ‭patrimônio‬ ‭mobiliário‬ ‭e‬
‭imobiliário‬ ‭do‬ ‭Estado.‬ ‭Já‬‭as‬‭Receitas‬‭públicas‬‭derivadas‬‭são‬‭as‬‭obtidas‬‭pelo‬‭poder‬‭público‬‭por‬‭meio‬
‭da‬ ‭soberania‬ ‭estatal.‬ ‭Decorrem‬ ‭de‬ ‭norma‬ ‭constitucional‬ ‭ou‬‭legal‬‭e,‬‭por‬‭isso,‬‭são‬‭auferidas‬‭de‬‭forma‬
‭impositiva.‬

‭58‬
‭59‬

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