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Língua Espanhola

Prof. Adinoél Sebastião

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

2
REVISÃO DE VÉSPERA
CNU
BLOCO 3 - AMBIENTAL, AGRÁRIO E BIOLÓGICAS - PARTE II

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO


GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA

4
GESTÃO GOVERNAMENTAL

Prof. Stefan Fantini

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

REVISÃO ANTECIPADA
CNU – BLOCO 3
GESTÃO GOVERNAMENTAL

Prof. Stefan Fantini

6
7

Tipos de Planejamento

Prof. Stefan Fantini


@prof.stefan.fantini

8
Missão x Visão x Valores x Negócio

Prof. Stefan Fantini


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Análise SWOT

Ambiente INTERNO Ambiente EXTERNO


(aspectos controláveis) (aspectos não controláveis)

Aspectos POSITIVOS
(ajudam a organização) Forças Oportunidades

Aspectos NEGATIVOS
(atrapalham a organização)
Fraquezas Ameaças

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10
Balanced Scorecard - BSC

Financeira Melhoria dos resultados financeiros (Perspectiva do acionista)

Cliente "Como a organização é vista pelo cliente"


Perspectivas
Processos Internos Processos internos críticos para o sucesso

Aprendizado e Ativos intangíveis (Pessoas, Sistemas e Procedimentos)


Crescimento

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11

Cinco Forças de Porter

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12
Estratégias Competitivas Genéricas

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13

Matriz BCG

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14
Estratégia Deliberada x Estratégia Emergente

Trata-se da estratégia inicial planejada. É a estratégia intencional,


Pretendida
que poderá ou não ser realizada.

É a estratégia que foi inicialmente pretendida, mas que, por algum


Não realizada
motivo, acabou não sendo executada.

É a estratégia que foi pretendida (foi definida pela organização) e,


ESTRATÉGIA Deliberada
posteriormente, foi implementada.

É a estratégia não planejada. Ela surge "do nada". A estratégia


Emergente
"brota" durante o desenvolvimento das ações.

Trata-se do que foi realmente executado. Pode-se dizer que é a


Realizada
soma das estratégias deliberadas e das estratégias emergentes.

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15

Objetivos e Metas SMART

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16
Tipos de Controle

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17

Eficiência x Eficácia x Efetividade

Fazer de
Utilização de Relaciona-se
EFICIÊNCIA forma Foco Interno
recursos aos Meios
correta

Alcance dos
Fazer a coisa Relaciona-se
EFICÁCIA resultados Foco Externo
certa aos Fins
(objetivos)

Gerar Relaciona-se
Impacto benefícios, aos
EFETIVIDADE Foco Externo
causado transformaçã Benefícios
o gerados

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18
Finalidades dos Indicadores

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19

Componentes Básicos dos Indicadores

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20
Variáveis Componentes dos Indicadores

custos unitários das tarefas


Custo
custos “totais” das ações programadas

quanto tempo cada tarefa está sendo executada


Tempo ações estão sendo desenvolvidas dentro dos prazos
estabelecidos.
Variáveis dos
Indicadores
(TCU)
mensurar a satisfação do “cliente/usuário”
Qualidade
avaliar se os padrões de qualidade estão sendo atingidos.

mensurar a produção total (objetivos quantitativos)


Quantidade
avaliar se a demanda dos “clientes/usuários” foi atendida.

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21

Projeto x Processo

Projeto
Projeto é um esforço temporário (conjunto de
atividades que ocorrem apenas uma vez), Processo
empreendido com o objetivo de criar um
produto, serviço ou resultado “unitário/único” Processo é um conjunto de atividades inter-
(“novo/exclusivo”). O projeto tem datas de início relacionadas, sequencialmente e logicamente
e fim previamente definidas, bem como estruturadas e encadeadas, por meio das quais
resultados previamente determinados. as entradas/inputs (insumos) são
transformadas (processamento) em
saídas/outputs (produtos / serviços). Os
processos são perenes
(constantes/permanentes).

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22
Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto)

2 – Organização e 3 – Execução do 4 – Encerramento do


1 – Início do Projeto
Preparação Trabalho do Projeto Projeto

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23

Áreas de Conhecimento em Gerenciamento


de Projetos - 6ª edição
1 – Integração do Projeto

2 – Escopo do Projeto

3 – Cronograma do Projeto

4 – Custos do Projeto

Áreas de
5 – Qualidade do Projeto
Conhecimento
do Guia PMBOK
6 – Recursos do Projeto

7 – Comunicações do Projeto

8 – Riscos do Projeto

9 – Aquisições do Projeto

10 – Partes Interessadas
(Stakeholders) do Projeto
Prof. Stefan Fantini
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24
PERT e CPM
O CPM (Critical Path Method), ou Método do Caminho Crítico, adota apenas uma única
estimativa de duração para cada atividade do projeto. Ou seja, o CPM é determinístico em
relação aos prazos. O método CPM tem por objetivo determinar a menor duração possível
do projeto (estimar a duração mínima de um projeto).

O PERT (Program Evaluation Review Technique), ou Técnica de Avaliação e Revisão de


Programas (ou Método da Estimativa de Três Pontos), é uma técnica utilizada para estimar
a duração das atividades de um projeto, baseando-se em incertezas probabilísticas
(distribuição de probabilidade do tipo Beta). Ou seja, a PERT é probabilista em relação aos
prazos.

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25

Caminho Crítico

2
V X 7
4

4 5 6 2
S T W Z

Y 10
Prof. Stefan Fantini 4
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26
Escritório de Gerenciamento de Projetos

EGPs de suporte

Escritório de
Gerenciamento de EGPs de controle
Projetos

EGPs Diretivos

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27

Custos e Riscos associados ao Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto)

Fase de
Início do Projeto Encerramento
Execução
Custos e Nível
Atinge o Valor Começam a diminuir
de Utilização de Baixos
Máximo rapidamente
Pessoal

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28
Custos e Riscos associados ao Ciclo de Vida dos Projetos (Fases do Projeto)

Quanto mais o projeto se


Início do Projeto
aproxima do final
Riscos
Incertezas e
Influências Altos Vai Diminuindo
das Partes
Interessadas
Custos da
Mudança e
Baixos Vai Aumentando
Correção de
Erros

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29

Gestão por Projetos e Estrutura Organizacional

Prof. Stefan Fantini


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30
Ciclo PDCA
PLAN

ACT DO

CHECK
Prof. Stefan Fantini
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31

Métodos de Avaliação do Desempenho

Consiste em uma tabela (ou um “formulário”) de “dupla entrada” (linhas


e colunas) que tem por objetivo avaliar o desempenho dos indivíduos
Escalas Gráficas
através de “fatores de avaliação” pré-determinados aos quais são
atribuídas “notas” previamente graduadas.
Consiste na construção de diversos “blocos” de frases que descrevem
algum tipo de comportamento do indivíduo no ambiente de trabalho.
Escolha Forçada Posteriormente, o avaliador deve “escolher” uma (ou duas) frases de
Métodos cada bloco que melhor descrevem o desempenho daquele indivíduo que
Tradicionais de está sendo avaliado.
Avaliação de método em que o avaliador busca identificar apenas as características
Desempenho extremas (positivas ou negativas) do indivíduo avaliado. o avaliador se
Incidentes Críticos preocupa apenas com as características que representam
desempenhos altamente positivos (eficazes) ou altamente negativos
(ineficazes).
consiste em criar algumas “categorias de desempenho”, e inserir
obrigatoriamente (forçadamente) cada um dos funcionários “dentro” de
Distribuição Forçada alguma das categorias criadas. Em cada uma das categorias existe um
limite percentual máximo de funcionários que poderão fazer parte
daquela categoria.

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32
Avaliação 360° - Método Moderno de Avaliação
de Desempenho
A avaliação de desempenho é realizada de forma “circular”, por todos que mantêm
algum tipo de contato com o indivíduo avaliado. Isto é, “todos avaliam todos” (inclusive
o próprio indivíduo - autoavaliação)

É um método rico, que fornece informações completas e precisas.

Vantagens Permite o anonimato

Avaliação 360°
tende a reduzir o efeito halo.

é um método complexo, caro e de dificil planejamento e aplicação.

é um método caro e que requer o treinamento dos avaliadores.

Desvantagens

Pode gerar avaliações “conflitivas”

Prof. Stefan Fantini A possibilidade de permitir que colegas, pares e subordinados realizem a avaliação
pode gerar “parcialidade” (tendenciosidade) nos resultados. Ou seja, as avaliações
@prof.stefan.fantini desses indivíduos podem ser tendenciosas.

33

Erros (Viéses) na Avaliação de Desempenho


Quando o avaliador é influenciado por alguma
característica positiva do indivíduo, e a generalização
Efeito Halo beneficia o indivíduo avaliado. Ou seja, o julgamento é
nivelado “por cima” (com base nos pontos positivos do
Efeito de indivíduo).
generalização Quando o avaliador é influenciado por alguma
característica negativa do indivíduo, e a generalização
Efeito Horn prejudica o indivíduo avaliado. Ou seja, o julgamento é
nivelado “por baixo” (com base nos pontos negativos do
indivíduo).

Tendência Ocorre quando o avaliador marca sempre “valores medianos” na avaliação de


Central desempenho para não se “comprometer” com os resultados.

Erros É a tendência do avaliador ser “bondoso” e pouco rigoroso nas avaliações de


(Vieses) do Leniência
desempenho. Assim, ele acaba atribuindo notas altas a todos os avaliados.
Processo de
Avaliação de
Desempenho
Excesso de tendência do avaliador ser “severo” e muito rigoroso nas avaliações de
Rigor desempenho. Assim, ele acaba atribuindo notas baixas a todos os avaliados.

É a tendência do avaliador a se ater apenas aspectos e comportamentos “mais


Recência
recentes” (positivos ou negativos) do indivíduo.

o avaliador leva em consideração elementos que não fazem parte do


Contaminação
Prof. Stefan Fantini de Critério
desempenho real do indivíduo avaliado. Ou seja, o avaliador leva em consideração
fatores que “fogem” ao controle do indivíduo.
@prof.stefan.fantini

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35

OBRIGADO!
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36
EIXO TEMÁTICO 2 - POLÍTICAS
PÚBLICAS

37

AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS
Prof. Douglas Schneider

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

38
Políticas
Públicas
Revisão Antecipada CNU

Prof. Douglas Schneider

39

Ciclo de
Políticas Públicas

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

40
1. Identificação
do problema

7. Extinção 2. Formação de
agenda
Leonardo
Secchi (2019)

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

41

Um problema é a discrepância
entre o status quo e uma situação
1
ideal possível. Um problema público
Identificação do é a diferença entre o que é e
problema aquilo que se gostaria que fosse a
realidade pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

42
A agenda é um conjunto de
problemas ou temas entendidos
como relevantes. Ela pode tomar
forma de um programa de governo,
2 um planejamento orçamentário, um
Formação de estatuto partidário ou, ainda, de
agenda uma simples lista de assuntos que o
comitê editorial de um jornal
entende como importantes.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

43

A partir da introdução do problema


na agenda, os esforços de
construção e combinação de
soluções para os problemas são
cruciais. Idealmente, a formulação
3 de soluções passa pelo
Formulação de estabelecimento de objetivos e
estratégias e o estudo das
alternativas potenciais consequências de cada
alternativa de solução.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

44
A tomada de decisão representa o
momento em que os interesses dos
4 atores são equacionados e as
intenções (objetivos e métodos) de
Tomada de enfrentamento de um problema
decisão público são explicitadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

45

É nesse arco temporal que são


produzidos os resultados concretos
da política pública. A fase de
implementação é aquela em que
5
regras, rotinas e processos sociais
Implementação são convertidos de intenções em
ações.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

46
A avaliação da política pública é o
processo de julgamentos
deliberados sobre a validade de
propostas para a ação pública,
6
bem como sobre o sucesso ou a
Avaliação falha de projetos que foram
colocados em prática.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

47

Usando como metáfora o ciclo de


vida dos organismos, o ciclo de
7 política pública também tem um fim,
no momento da morte ou extinção
Extinção da política pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

48
FGV / AL-MA / 2023

1. O estudo das políticas públicas usa modelos na forma de ciclos de etapas sucessivas,
de modo a facilitar sua análise e identificar uma possível intervenção, como no exemplo
proposto a seguir.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

49

FGV / AL-MA / 2023

1. (...) Nesse modelo, a(s) etapa(s)


A) identificação do problema e formação da agenda correspondem aos processos de
reconhecimento de uma questão social como problema público e de sua legitimação na
pauta pública, em determinado momento.
B) formulação das alternativas consiste na escolha técnico-política dos rumos a seguir,
decidindo entre as alternativas formuladas de ação efetiva ou não.
C) tomada de decisão refere-se à capacidade de oferecer uma solução consistente
indicando os encaminhamentos e programas para o problema social diagnosticado.

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@adm.em1minuto

50
FGV / AL-MA / 2023

1. (...) Nesse modelo, a(s) etapa(s)


D) implementação contribui para os esforços de efetivação da ação governamental,
mediante a verificação da pertinência, viabilidade e eficácia potencial de um
programa.
E) avaliação identifica o conjunto de assuntos e problemas que os gestores públicos e a
comunidade política entendem como mais relevantes em um dado momento.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

51

CESPE / AGER-MT / 2023

2. A respeito do processo de formulação e desenvolvimento de políticas, assinale a


opção correta.
A) Agenda está relacionada ao conjunto de temas ou problemas considerados
importantes em um determinado momento.
B) A formulação envolve o processo de tradução de normas gerais, como no caso da
legislação, em procedimentos administrativos operacionais.
C) A definição de um problema acarreta, por si só, a escolha de uma solução
específica.

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@adm.em1minuto

52
CESPE / AGER-MT / 2023

2. (...) assinale a opção correta.


D) Durante a implementação são definidos o desenho da política e o conjunto de
alternativas para a solução de um determinado problema.
E) Na estruturação de problemas, o analista lida com questões mais definidas e
concretas; na resolução de problemas, o analista lida com questões mais amplas, em um
nível alto de abstração, subjetividade e instabilidade.

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@adm.em1minuto

53

UFSC / UFSC / 2023

3. O ciclo de políticas públicas é um esquema que visa organizar a vida de uma


política pública em fases sequenciais e interdependentes. A esse respeito, relacione a
coluna 1 com a coluna 2 e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para
baixo. Observe que nem todos os itens da coluna 1 terão correspondência na coluna
2.

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@adm.em1minuto

54
UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 1
1) Identificação do problema
2) Formação da agenda
3) Formulação de alternativas
4) Tomada de decisão
5) Implementação
6) Avaliação
7) Extinção
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

55

UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 2
( ) Desenvolve-se por meio de escrutínios formais ou informais das consequências do
problema e por meio dos potenciais custos e benefícios de cada opção disponível.
( ) Percepção, delimitação e avaliação da possibilidade de resolução.
( ) Uma das causas é a perda progressiva de importância e a saída das agendas
políticas e formais.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

56
UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 2
( ) É aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em
ações.
( ) Momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos
e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

57

UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
A) 3 – 1 – 7 – 5 – 4
B) 4 – 1 – 7 – 5 – 3
C) 4 – 6 – 7 – 5 – 3
D) 3 – 6 – 2 – 4 – 5
E) 3 – 1 – 2 – 7 – 4

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@adm.em1minuto

58
Gabarito
1-A
2-A
3-A

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

59

Implementação

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

60
1. Identificação
do problema

7. Extinção 2. Formação de
agenda
Leonardo
Secchi (2019)

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

61

Implementação

É nesse arco temporal que são produzidos os resultados concretos da política


pública. A fase de implementação é aquela em que regras, rotinas e
processos sociais são convertidos de intenções em ações.

O’Toole Jr. (2003)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

62
1
top-down ≈
de cima para baixo
Modelos de
implementação 2
Sebatier (1986)
bottom-up ≈
de baixo para cima

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

63

Caracterizado pela separação


clara entre o momento de
tomada de decisão e o de
implementação, em fases
consecutivas. Esse modelo é
1 baseado na distinção wilsoniana
entre “Política e Administração”
(Wilson, 1887), no qual os
tomadores de decisão (políticos)
são separados dos
implementadores (administração).

Fonte: Secchi (2019, p. 76)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

64
Esse modelo também é visualizado como
estratégia da classe política para “lavar as
mãos” em relação aos problemas de
implementação: se as políticas, os programas e
as ações estão bem planejados, com objetivos
claros e coerentes, então uma má
Modelo implementação é resultado de falhas dos
agentes (por exemplo, policiais, professores,
top-down médicos). Esse processo é conhecido na literatura
política como blameshifting, ou deslocamento da
≈ de cima para baixo
culpa.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

65

O modelo top-down é o mais indicado para


verificar as causas de falhas na dinâmica de
implementação (culpa da administração).

Modelo
top-down
≈ de cima para baixo

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

66
Caracterizado pela maior
liberdade de burocratas e redes
de atores em auto-organizar e
modelar a implementação de
políticas públicas. Nesse modelo
é reconhecida a limitação da
decisão tecnológica. Os
implementadores têm maior
2
participação no escrutínio do
problema e na prospecção de
soluções durante a
implementação e,
posteriormente, os tomadores de
decisão legitimam as práticas já
Fonte: Secchi (2019, p. 77) experimentadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

67

O formato que a política pública adquiriu após


a tomada de decisão não é definitivo, e a
política pública é modificável por aqueles que
a implementam no dia a dia. Em poucas
palavras, existe maior discricionariedade por
parte dos gestores e burocratas. Esse papel de
Modelo remodelação da política pública por aqueles
que a implementam não é entendido como um
bottom-up desvirtuamento, mas sim como uma necessidade
≈ de baixo para cima
daquele que depara com os problemas práticos
de implementação.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

68
O modelo bottom-up é o mais fértil para
identificar falhas na dinâmica de elaboração
de soluções e de tomada de decisão (culpa do
político).

Modelo
bottom-up
≈ de baixo para cima

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

69

CESPE / FNDE / 2023

1. Em relação ao processo de formulação e desenvolvimento de políticas, julgue o item


seguinte.

Segundo a abordagem bottom-up, os formuladores de políticas públicas podem


controlar diretamente a sua implementação, que é considerada uma ação
administrativa de encontrar os meios para os fins estabelecidos.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

70
CESPE / AGER-MT / 2023

2. No que se refere à implementação de políticas, assinale a opção correta.


A) Na fase de implementação são realizadas reuniões, consultas e (ou) audiências
públicas para analisar os melhores cenários para a política pública.
B) A perspectiva bottom-up da implementação começa com a análise das decisões do
governo e avalia quantas dessas decisões foram de fato executadas pelos
administradores.
C) Os arranjos para implementação de políticas públicas podem incluir órgãos dos
entes federados, assim como organizações privadas e do terceiro setor.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

71

CESPE / AGER-MT / 2023

2. (...) assinale a opção correta.


D) Na fase de implementação são definidas não só as metas, mas também os recursos e
o horizonte temporal da atividade de planejamento.
E) A abordagem top-down considera que o processo de implementação pode ser bem
sucedido quando os formuladores de políticas entenderem que são parte de uma rede
organizacional.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

72
CESPE / SEPLAN-RR / 2023

3. No que se refere ao planejamento estratégico, à formulação e à avaliação de


programas bem como às formas de análise baseadas nas relações custo-benefício e custo-
efetividade, julgue o item subsequente.

A fase de implementação da política pública caracteriza-se pelo levantamento de


alternativas de soluções para o problema público identificado.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

73

Gabarito
1-E
2-C
3-E

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

74
Avaliação

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

75

Avaliação

Objetivos de aprendizagem
1. Conceituar avaliação
2. Enumerar os três momentos da avaliação
3. Explicar os critérios de avaliação
4. Detalhar os indicadores de avaliação
5. Explicar os padrões avaliativos
6. Enumerar os possíveis resultados de uma avaliação

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

76
1. Identificação
do problema
Leonardo
Secchi (2019)
7. Extinção 2. Formação
da agenda

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

77

Avaliação

Processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a


ação pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram
colocados em prática.

Anderson (1979, p. 711)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

78
ex ante
≈ antes

Momentos
in itinere
avaliativos ≈ durante

ex post
≈ depois

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

79

Fonte: Secchi (2019, p. 79).

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

80
Avaliação

A avaliação é a fase do ciclo de políticas públicas em que o processo de


implementação e o desempenho da política pública são examinados com o
intuito de conhecer melhor o estado da política e o nível de redução do
problema que a gerou. É o momento-chave para a produção de feedback
sobre as fases antecedentes.

Secchi (2019, p. 79)

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@adm.em1minuto

81

Critérios

trata da relação entre


outputs (produtividade)
refere-se ao nível de e inputs (recursos
utilização de recursos utilizados)
(inputs) produtividade
economicidade refere-se ao nível de
saídas de um processo
eficiência
produtivo (outputs)
econômica

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@adm.em1minuto

82
Critérios

trata do seguimento de corresponde aos


prescrições, ou seja, do nível resultados sociais
de conformidade (outcomes) com a redução
(compliance) da do problema e a geração
implementação a regras de valor para a
preestabelecidas
eficácia população

eficiência corresponde ao nível de


alcance de metas ou
efetividade
administrativa objetivos
preestabelecidos

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

83

Critérios
verifica a homogeneidade de
distribuição de benefícios (ou
punições), sem tomar em conta
as características de partida,
ou justiça social, entre os
destinatários de uma política
pública
equidade
igualdade verifica a homogeneidade de
distribuição de benefícios (ou
punições), levando-se em
conta as características de
partida, ou justiça social, entre
os destinatários de uma
política pública

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

84
insumo processo produto resultado impacto
antes durante depois depois depois

São indicadores que São medidas que Medem o alcance das Expressam, direta ou Possuem natureza
têm relação direta com traduzem o esforço metas físicas. São indiretamente, os abrangente e
os recursos a serem empreendido na medidas que expressam benefícios no público- multidimensional, têm
alocados, ou seja, com obtenção dos as entregas de produtos alvo decorrentes das relação com a
a disponibilidade dos resultados, ou seja, ou serviços ao público- ações empreendidas no sociedade como um
recursos humanos, medem o nível de alvo. contexto de uma dada todo e medem os
materiais, financeiros e utilização dos insumos política e têm particular efeitos das estratégias
outros a serem alocados. importância no contexto governamentais de
utilizados pelas ações de gestão pública médio e longo prazos.
de governo. orientada a resultados.

Percentual de
quilômetros de
estrada entregues,
Percentual de de armazéns
Exemplos

atendimento de um construídos e de
Médicos/mil Taxas de morbidade
público-alvo e o
Exemplos

Exemplos

habitantes e gasto crianças vacinadas (doenças), taxa de Índice Gini de


percentual de

Exemplos

Exemplos
per capita com em relação às metas reprovação escolar e distribuição de renda
liberação dos estabelecidas
educação de homicídios e o PIB per capita
recursos financeiros

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@adm.em1minuto

85

insumo processo produto resultado impacto


antes durante depois depois depois

São indicadores que São medidas que Medem o alcance das Expressam, direta ou Possuem natureza
têm relação direta com traduzem o esforço metas físicas. São indiretamente, os abrangente e
os recursos a serem empreendido na medidas que expressam benefícios no público- multidimensional, têm
alocados, ou seja, com obtenção dos as entregas de produtos alvo decorrentes das relação com a
a disponibilidade dos resultados, ou seja, ou serviços ao público- ações empreendidas no sociedade como um
recursos humanos, medem o nível de alvo. contexto de uma dada todo e medem os
materiais, financeiros e utilização dos insumos política e têm particular efeitos das estratégias
outros a serem alocados. importância no contexto governamentais de
utilizados pelas ações de gestão pública médio e longo prazos.
de governo. orientada a resultados.

Percentual de
quilômetros de
estrada entregues,
Percentual de de armazéns
Exemplos

atendimento de um construídos e de
Médicos/mil Taxas de morbidade
público-alvo e o
Exemplos

Exemplos

habitantes e gasto crianças vacinadas (doenças), taxa de Índice Gini de


percentual de
Exemplos

Exemplos

per capita com em relação às metas reprovação escolar e distribuição de renda


liberação dos estabelecidas
educação de homicídios e o PIB per capita
recursos financeiros

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

86
metas qualitativas ou quantitativas
absolutos estabelecidas anteriormente à
implementação da política pública

valores ou descrições já alcançados


no passado e que facilitam a
Padrões de comparação por períodos (meses,
históricos anos) e, por consequência, geram
avaliação informações sobre declínio ou
melhora da política pública

metas qualitativas ou quantitativas


normativos estabelecidas com base em um
benchmark ou standard ideal

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

87

continuação nos casos em que as adversidades de


implementação são pequenas
da política

Resultados da reestruturação nos casos em que as adversidades de


implementação existem, mas não são
suficientemente graves para
avaliação da política comprometer a política pública

nos casos em que o problema público foi


resolvido, ou quando os problemas de
extinção implementação são insuperáveis, ou
quando a política pública se torna inútil
da política pelo natural esvaziamento do problema

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

88
CESPE / CAPES / 2024

1. No que se refere às tipologias e às fases das políticas públicas, julgue o item


subsequente.

A fase de avaliação de uma política pública é relevante para o desenvolvimento e a


adaptação contínua das formas e dos instrumentos de ação pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

89

FUNDATEC / Pref. Sapucaia do Sul (RS) /


2023
2. Para Secchi (2022), o processo de elaboração de políticas públicas também é
conhecido como ciclo de políticas públicas, e teve como seu proponente precursor
Harold D. Lassewell, no livro The Decision Process (1956), que depois foi revisto,
criticado e aprimorado por diversos autores. Segundo o autor, a fase do ciclo de
políticas em que o processo de implementação e o desempenho da política pública são
examinados com o intuito de conhecer melhor o estado da política e o nível de redução
do problema que a gerou, que é o momento-chave para a produção de feedback sobre
as fases antecedentes

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

90
FUNDATEC / Pref. Sapucaia do Sul (RS) /
2023
2. (...) chama-se:
A) Formulação.
B) Extinção.
C) Implantação.
D) Avaliação.
E) Agenda.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

91

CESPE / CGDF / 2023

3. Os indicadores de políticas públicas são instrumentos que podem identificar e medir


aspectos relacionados à gestão e ao desempenho da administração pública. Para
avaliar a gestão do fluxo de implementação do programa pela sua aplicação nas
diferentes realidades e ações é necessário apresentar os indicadores classificados como
A) pesquisa, processo, impacto, programa e resultado.
B) insumo, processo, produto, resultado e impacto.
C) planejamento, processo, insumo, produto e resultado.
D) planejamento, insumo, produto, resultado e impacto.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

92
Gabarito

1-C
2-D
3-B

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

93

Políticas Públicas
Questões CESGRANRIO

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

94
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

95

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

96
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

97

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

98
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

99

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

100
Gabarito
1-D
2-A
3-C
4-C

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

101

@adm.em1minuto

youtube.com/admem1minuto

Prof. Douglas Schneider

102
OBRIGADO!
Prof. Douglas Schneider

103

POLÍTICA AGRÍCOLA

Prof. Paulo Sousa

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

104
POLÍTICAS TERRITORIAIS E
POLÍTICA AGRÍCOLA
Revisão Antecipada - CNU – Bloco 3
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

Prof. Paulo H M Sousa

105

CONTATO
@COMENDADORSOUSA

106
POLÍTICAS TERRITORIAIS: ESTATUTO
DA TERRA (LEI Nº 4.504/1964)

Prof. Paulo H M Sousa

107

(FCC - AL-AP - Analista Legislativo - Assessor Jurídico Legislativo -


2020) No que concerne à propriedade e exploração dos bens imóveis
rurais, conforme o Estatuto da Terra, considere:
I. A propriedade da terra desempenha integralmente a sua função
social quando favorece o bem-estar dos proprietários e dos
trabalhadores que nela labutam, assim como de suas famílias; ou
mantém níveis satisfatórios de produtividade; ou assegura a
conservação dos recursos naturais; ou observa as leis que regulam as
justas relações de trabalho entre os que a possuem e cultivem.

Prof. Paulo H M Sousa

108
II. Considera-se imóvel rural, o prédio rústico, de área contínua,
qualquer que seja a sua localização, que se destina à exploração
extrativa agrícola, pecuária ou agroindustrial, quer através de planos
públicos de valorização, quer através de iniciativa privada.
III. Considera-se propriedade familiar, o imóvel rural que, direta ou
indiretamente, pessoalmente ou por terceiros, explorado pelo
agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho,
garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com
área máxima fixada para cada região e tipo de exploração.

Prof. Paulo H M Sousa

109

IV. Considera-se minifúndio o imóvel rural de área e possibilidades


inferiores às da propriedade familiar.
V. O Poder Público reconhece às entidades privadas, desde que
nacionais, o direito à propriedade da terra em condomínio quer sob a
forma de cooperativas, quer como sociedades abertas constituídas na
forma das normas em vigor. Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas

Prof. Paulo H M Sousa

110
A) II e IV.
B) I e III.
C) III, IV e V.
D) I, II e IV.
E) II, III e V.

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111

(CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - 2014) Ainda


em relação ao disposto no Estatuto da Terra, julgue o item abaixo.
A fim de evitar a proliferação de minifúndios e de preservar a
finalidade econômica e a destinação social da terra, o legislador fez
constar no Estatuto da Terra a indivisibilidade do imóvel rural em áreas
de dimensão inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural.

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112
SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO
RURAL (LEI Nº 5.868/1972 E
ALTERAÇÕES)

Prof. Paulo H M Sousa

113

(FGV/Consultor Legislativo (SEN)/Assessoramento Legislativo/2012)


Analise as seguintes afirmativas a respeito do Sistema Nacional de
Cadastro Rural.
I. Os documentos para fins cadastrais expedidos pelo INCRA fazem
prova da propriedade e dos direitos a ela relativos.
II. As isenções de Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
conferidas às áreas reflorestadas com essências nativas serão
disciplinadas por normas baixadas pelo INCRA.

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114
III. Compreende os Cadastros de Imóveis Rurais, de Proprietário e
Detentores, Arrendatários e Parceiros Rurais, de Terras Públicas e
Nacional de Florestas Públicas.
Assinale
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente a afirmativa I estiver correta.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se a afirmativa III for a única correta.
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115

(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72,


assinale a alternativa correta:
a) Pelo Certificado de Cadastro que resultar de alteração requerida
pelo contribuinte, emissão de segundas vias do certificado, certidão de
documentos cadastrais, ou quaisquer outros relativos à situação fiscal
do contribuinte, o INCRA não cobrará nenhum tipo de remuneração.
b) Sistema Nacional de Cadastro Rural, que compreenderá: Cadastro de
Imóveis Rurais, Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis
Rurais e Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais, apenas.

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116
c) São isentas do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural as áreas
reflorestadas com essências nativas.
d) O INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou em parte,
cujas condições demográficas e socioeconômicas o aconselhem, a
fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados,
independentemente de aprovação.
e) Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do Art. 65 da
Lei número 4.504, de 30 de novembro de 1964, o imóvel rural poderá
ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do
módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento.

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117

(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72, o


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural não incidirá sobre as
glebas rurais de área não excedente a 25 (vinte e cinco) hectares,
quando as cultive, só, ou com sua família, o proprietário que não
possua outro imóvel:
a) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o Ministério da Agricultura, que preenche
os requisitos indispensáveis à sua concessão.

Prof. Paulo H M Sousa

118
b) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o INCRA, que preenche os requisitos
indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer tempo a
falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito ao lançamento ex
officio dos tributos e contribuições devidas, aplicando-se as alíquotas
máximas para seu cálculo, além de multas e demais cominações legais.
c) A imunidade é concedida automaticamente, independentemente de
qualquer declaração.

Prof. Paulo H M Sousa

119

d) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de


Cadastro, declarará, perante o Ministério da Agricultura, que preenche
os requisitos indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer
tempo a falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito ao
lançamento ex officio dos tributos e contribuições devidas, aplicando-
se as alíquotas máximas para seu cálculo, além de multas e demais
cominações legais.
e) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o INCRA, que preenche os requisitos
indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer tempo a
falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito a multa, apenas.
Prof. Paulo H M Sousa

120
(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72,
para fins de transmissão, a qualquer título, nenhum imóvel rural
poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à
do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de
parcelamento, prevalecendo a de menor área, exceto:
a) os casos em que a alienação da área se destine comprovadamente a
sua anexação ao prédio rústico, confrontante, desde que o imóvel do
qual se desmembre permaneça com área igual ou superior à fração
mínima do parcelamento.

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121

b) o imóvel rural que tenha sido incorporado à zona urbana do Estado.


c) os imóveis rurais cujos proprietários sejam enquadrados como
agricultor familiar, desde que a renda mensal não seja superior a 20
salários-mínimos.
d) a emissão de concessão de direito real de uso ou título de domínio
em programas de regularização fundiária de interesse social em áreas
rurais, exceto as situadas na Amazônia Legal.
e) os casos em que a alienação da área se destine comprovadamente a
sua anexação ao prédio rústico, confrontante, sem exceções.

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122
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DAS
OCUPAÇÕES INCIDENTES EM TERRAS
SITUADAS EM ÁREAS DA UNIÃO, NO
ÂMBITO DA AMAZÔNIA LEGAL (LEI
Nº 11.952/2009 E ALTERAÇÕES)
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123

(FGV/SEN/Assessoramento Legislativo/Agricultura/2022) A Lei nº


11.952/2009 dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações
incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da
Amazônia Legal.
Assinale a opção que define corretamente a ocupação indireta.
a) É a atividade econômica exercida somente por interposta pessoa.
b) É a atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de
fato ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes.

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124
c) É a atividade econômica exercida em imóvel rural, praticada pelo
ocupante com o auxílio de seus familiares, ou com a ajuda de terceiros,
ainda que assalariados.
d) É a atividade econômica exercida em imóvel rural por meio de
preposto ou assalariado.
e) É a atividade econômica exercida por intermédio de capital
estrangeiro.

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125

(FUNCAB/MDA/Técnico de Suporte - Administração/2014) De acordo


com as disposições da Lei nº 11.952/2009 (Regularização Fundiária no
Âmbito da Amazônia Legal), é correto afirmar sobre a regularização
fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da
União, no âmbito da Amazônia Legal, o seguinte
a) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
alienação onerosa das terras ocupadas, observadas as preferências
legais.

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126
b) a regularização fundiária poderá ser efetivada pela via da
concessão de servidões administrativas, observadas as preferências
legais.
c) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
alienação gratuita das terras ocupadas, observadas as preferências
legais.
d) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
concessão de direito real de uso, observadas as exigências legais
e) a regularização fundiária poderá ser efetivada pela via da alienação
ou concessão de direito real de uso, observadas as exigências legais.
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127

(Inédita – elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 11.952/2009,


entende por exploração direta:
a) atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada
diretamente pelo ocupante com o auxílio de seus familiares, de
terceiros, ainda que sejam assalariados, ou por meio de pessoa jurídica
de cujo capital social ele seja titular majoritário ou integral;
b) atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de fato
ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes;

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128
c) exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal,
pesqueira, de turismo ou outra atividade similar que envolva a
exploração do solo;
d) planejamento da área urbana, de expansão urbana ou de
urbanização específica
e) ocupação exercida somente por interposta pessoa;

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129

(Inédita – elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 11.952/2009,


o ordenamento territorial urbano é o planejamento da área urbana,
de expansão urbana ou de urbanização específica, que considere os
princípios e diretrizes da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, e
inclua, no mínimo, os seguintes elementos, EXCETO
a) delimitação de zonas especiais de interesse social em quantidade
compatível com a demanda de habitação de interesse social do
Município;
b) diretrizes e parâmetros urbanísticos de parcelamento, uso e
ocupação do solo urbano;

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130
c) diretrizes para infraestrutura e equipamentos urbanos e
comunitários;
d) diretrizes para proteção de reservas indígenas.
e) diretrizes para proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural

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131

(Inédita – elaborada pelo professor) De acordo com o que dispõe a


Lei 11.952/2009, são passíveis de regularização fundiária as
ocupações incidentes em terras, EXCETO
a) discriminadas, arrecadadas e registradas em nome da União
b) remanescentes de núcleos de colonização ou de projetos de reforma
agrária que tiverem perdido a vocação agrícola e se destinem à
utilização urbana
c) devolutas, desde que não localizadas em faixa de fronteira

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132
d) devolutas localizadas em faixa de fronteira
e) registradas em nome do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - Incra, ou por ele administradas

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133

(Inédita – elaborada pelo professor) De acordo com o que dispõe a


Lei 11.952/2009, não serão passíveis de alienação ou concessão de
direito real de uso, nos termos desta Lei, as ocupações que recaiam
sobre áreas:
I. reservadas à administração militar federal e a outras finalidades de
utilidade pública ou de interesse social a cargo da União
II. tradicionalmente ocupadas por população indígena

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134
III. de florestas públicas, nos termos da Lei no 11.284, de 2 de março de
2006, de unidades de conservação ou que sejam objeto de processo
administrativo voltado à criação de unidades de conservação,
conforme regulamento
IV. que contenham acessões ou benfeitorias federais.
Assinale a alternativa correta

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135

a) Somente a assertiva I está correta


b) As alternativas I, II e IV estão corretas
c) Nenhuma das alternativas está correta
d) As alternativas I, II, III estão corretas
e) Todas as alternativas estão corretas.

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136
(Inédita – elaborada pelo professor) Conforme a Lei 11.952/2009,
Para regularização da ocupação, nos termos desta Lei, o ocupante e
seu cônjuge ou companheiro deverão atender os seguintes
requisitos:
a) ser brasileiro nato, não admitindo brasileiro naturalizado
b) não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do território
nacional

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137

c) não praticar cultura efetiva


d) não ser proprietário de imóvel rural no mesmo Estado
e) ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro residente no país

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138
(Inédita – elaborada pelo professor) Conforme a Lei 11.952/2009,
Serão regularizadas as ocupações de áreas não superiores a:
a) 2.500 ha (dois mil e quinhentos hectares).
b) 1.500ha (mil e quinhentos hectares).
c) 1.500ha (mil e quinhentos hectares), respeitada a fração mínima de
parcelamento.
d) 1.000ha (mil hectares).
e) 3.500ha (três mil e quinhentos hectares).

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139

REGISTROS PÚBLICOS (LEI Nº


6.015/1973 E ALTERAÇÕES)

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140
(FGV - 2023 - TJ-ES - Juiz Substituto) De acordo com a Lei Federal nº
6.015/1973:
a) o registro civil de pessoas naturais funcionará todos os dias, com
exceção dos feriados nacionais;
b) serão registrados no registro civil apenas os nascimentos,
casamentos e óbitos;
c) serão transcritos no Registro de Títulos e Documentos apenas os
instrumentos particulares do penhor e da caução;

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141

d) no Registro de Imóveis, proceder-se-á ao registro do imóvel mesmo


que de forma descontínua, desde que este possua matrícula;
e) o contrato de locação poderá ser averbado no Registro de Imóveis,
para fins de direito de preferência.

Prof. Paulo H M Sousa

142
(FCC – TJ/AL – Juiz Substituto – 2019) Leandro formulou, perante o
Cartório de Registro de Imóveis competente, pedido de
reconhecimento extrajudicial de usucapião de imóvel não residencial,
onde funciona uma fábrica de chocolates. Nesse caso, de acordo com
a Lei dos Registros Públicos (Lei no 6.015/1.973),
a) a posse poderá ser comprovada em procedimento de justificação
administrativa, realizado perante a própria serventia extrajudicial.
b) a rejeição do pedido extrajudicial impedirá o ajuizamento de ação
de usucapião.

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143

c) o pedido deverá ser rejeitado de plano, pois só é admitido o


reconhecimento extrajudicial de usucapião de imóvel residencial,
destinado à moradia do próprio requerente.
d) não será admitido ao interessado suscitar procedimento de dúvida.
e) é facultativa a representação de Leandro por advogado.

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144
(CESPE – PGM/Boa Vista – Procurador Municipal – 2019) A respeito
de relações de consumo, de contrato de locação e de registro de
imóveis, julgue os itens que se seguem.
Os municípios têm legitimidade para solicitar ao cartório de registro de
imóveis competente a abertura de matrícula de imóveis públicos não
inscritos e localizados em seu território que tenham sido objeto de
parcelamento de solo urbano e para solicitar o respectivo registro dos
imóveis decorrentes desse parcelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

145

(VUNESP / TJ-RS - 2018) Sobre o registro de imóveis, assinale a


alternativa correta.
a) Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à
existência de outra anterior, o oficial, depois de prenotá-lo, aguardará
durante 15 (quinze) dias que os interessados na primeira promovam a
inscrição.
b) Se forem apresentadas no mesmo dia para registro duas escrituras
públicas realizadas no mesmo dia, em que conste a hora da sua
lavratura, prevalecerá, para efeito de prioridade, a que foi apresentada
ao registro em primeiro lugar.

Prof. Paulo H M Sousa

146
c) Se o imóvel não estiver matriculado ou registrado em nome do
outorgante, o oficial exigirá a prévia matrícula e o registro do título
anterior, qualquer que seja a sua natureza, para manter a continuidade
do registro.
d) São admitidos a registro escritos particulares autorizados em lei,
assinados pelas partes e testemunhas, tais como os atos praticados por
entidades vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação, desde que
com as firmas reconhecidas.

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147

e) Para o desmembramento, parcelamento ou remembramento de


imóveis rurais, bem como para qualquer ato de transferência, o
georreferenciamento do imóvel rural é facultativo.

Prof. Paulo H M Sousa

148
(CONSULPLAN / TJ-MG - 2018) Quanto aos registros públicos, analise
as afirmativas a seguir.
I. Todo nascimento que ocorrer no território brasileiro deverá ser
registrado. No tocante à naturalidade, poderá ser a do Município em
que ocorreu o nascimento ou a do Município de residência da mãe do
registrando na data do nascimento, desde que localizado em território
nacional. Tal opção cabe ao declarante no ato de registro do
nascimento.

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149

II. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro


do lugar do falecimento ou do lugar de residência do “de cujus”,
quando o falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio. A
cremação do cadáver somente poderá ser feita se o falecido houver
manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde
pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 1 (um)
médico ou por 2 (dois) médicos legistas e, no caso de morte violenta,
depois de autorizada pela autoridade judiciária.

Prof. Paulo H M Sousa

150
III. É admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião,
sem prejuízo da via jurisdicional, que será processado diretamente
perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver
situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado,
representado por advogado e devidamente instruído.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
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151

(CESPE / TJ-SC - 2017) Luís adquiriu um terreno, por escritura pública


não levada ao Registro de Imóveis e onde, posteriormente, construiu
uma casa que teve emplacamento com o respectivo número, bem
como a rua, que não o tinha, recebeu o nome de rua das Flores.
Executado por uma nota promissória, e pretendendo obter efeito
suspensivo nos embargos que opôs, diligenciou para adquirir o
domínio do imóvel, incluindo a construção, sendo o bem aceito à
penhora. Acolhidos os embargos e lhe sendo restituído o título,
providenciou o necessário para que não mais constasse contra ele a
penhora no registro imobiliário. As providências tomadas foram

Prof. Paulo H M Sousa

152
a) averbação ex-officio do nome da rua, matrícula da escritura,
averbações da edificação e do número do emplacamento, registro da
penhora e registro da decisão que determinou o cancelamento da
penhora.
b) registro da escritura, averbação ex-officio do nome da rua,
averbação da edificação e do número do emplacamento, registro da
penhora e averbação da decisão que determinou o cancelamento da
penhora.

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153

c) registro da escritura e da edificação, averbação do número do


emplacamento, do nome da rua, da penhora, e da decisão que
determinou o cancelamento da penhora.
d) averbações da escritura, da edificação e do número do
emplacamento e, ex-officio, do nome da rua, registros da penhora e da
decisão que a cancelou.
e) matrícula da escritura e registros da edificação, ex-officio do nome
da rua, da penhora e seu cancelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

154
(CESPE / MPE-PR - 2017) No Registro de Imóveis é feito o registro:
a) Da instituição de bem de família.
b) Da extinção da concessão de uso especial para fins de moradia.
c) Por cancelamento, da extinção dos ônus e direitos reais.
d) Do contrato de locação, para os fins de exercício de direito de
preferência.
e) Da reserva legal.

Prof. Paulo H M Sousa

155

(CESPE / DPE-AC - 2017) Maria e João, casados, adquiriram dois


imóveis e instituíram um deles como bem de família e, no outro,
houve a concessão de direito real de uso. Dois anos após esses atos,
eles se divorciaram, tendo, contudo, restabelecido a sociedade
conjugal no ano seguinte. Após reatarem, o casal extinguiu a
concessão de direito real de uso existente e constituiu servidão
ambiental no mesmo imóvel.
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que, no
registro de imóveis, deverá ter sido feito o registro em cartório do(a)

Prof. Paulo H M Sousa

156
a) instituição do bem de família.
b) divórcio.
c) servidão ambiental.
d) extinção da concessão de direito real de uso.
e) restabelecimento da sociedade conjugal.

Prof. Paulo H M Sousa

157

CONTATO
@COMENDADORSOUSA

158
OBRIGADO!
Prof. Paulo Sousa

159

POLÍTICA NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
(DECRETO Nº 9.810/2019)
Profª. Andressa Lisboa

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

160
Finalidade

A finalidade da PNDR é reduzir as desigualdades econômicas e sociais, intra e inter-


regionais, por meio da criação de oportunidades de desenvolvimento que resultem em
crescimento econômico sustentável, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da
população.

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

161

Finalidade

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

162
Fundamento

A PNDR tem seu fundamento na mobilização planejada e articulada da ação federal,


estadual, distrital e municipal, pública e privada, por meio da qual programas e
investimentos da União e dos entes federativos, associadamente, estimulem e apoiem
processos de desenvolvimento.

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

163

Fundamento

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

164
Princípios

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

165

Eixos estratégicos
O planejamento e a implementação das ações da PNDR observarão,
preferencialmente, os seguintes eixos estratégicos:

I - Desenvolvimento produtivo;
II - Ciência, tecnologia e inovação; Difusão do conhecimento, da tecnologia e inovação
III - Educação e qualificação profissional;
IV - Infraestruturas econômica e urbana;
V - Desenvolvimento social e acesso a serviços públicos essenciais; e
VI - Fortalecimento das capacidades governativas dos entes federativos.
VII - Meio ambiente e sustentabilidade

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

166
Princípios x Eixos estratégicos

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

167

Objetivos

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

168
Escalas geográficas

A PNDR possui abordagem territorial, abrangência nacional e atuação nas seguintes


escalas geográficas:

 Escala macrorregional: correspondente ao recorte geográfico das grandes regiões


brasileiras, com prioridade para Norte Amazônia Legal, Nordeste e Centro-Oeste, com
vistas a reduzir as desigualdades inter-regionais; e

 Escala sub-regional: correspondente ao recorte territorial em áreas prioritárias da


PNDR, estabelecido para a atuação estatal coordenada, com vistas a reduzir as
desigualdades intrarregionais.

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

169

Escalas geográficas
Sub-regiões especiais

 Faixa de fronteira: faixa territorial de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao


longo das fronteiras terrestres;
 Região integrada de desenvolvimento: complexo geoeconômico e social;
 Semiárido: área definida pelo Conselho Deliberativo da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste;
 Aquelas assim estabelecidas pelo Comitê Executivo da Câmara de Políticas de Integração
Nacional e Desenvolvimento Regional.

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

170
Escalas geográficas

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

171

Instrumentos de planejamento

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

172
Instrumentos de financiamento
A execução dos planos regionais de desenvolvimento, dos planos sub-regionais, dos
programas e das ações da PNDR será financiada por meio dos seguintes instrumentos:

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

173

Câmara e Comitê
• Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CPINDR):
instância estratégica de governança da PNDR. Presidida pelo Ministro da Casa Civil da
Presidência da República.

• Comitê da CPINDR: Coordenado pelo Ministério de Integração e Desenvolvimento


Regional

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

174
Monitoramento e avaliação
NIR x SNIDR

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

175

Monitoramento e avaliação
Relatórios - Resumo

PNDR
Prof. Andressa Lisboa

176
OBRIGADA!
Prof. Andressa Lisboa
@_andressalisboa

177

AGRICULTURA FAMILIAR

Prof. Diego Tassinari

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

178
O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

179

OBRIGADO!
Prof. Diego Tassinari

180
CONVENÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PROTEÇÃO DOS
VEGETAIS Prof. Cristhian Teixeira

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

181

O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

182
OBRIGADO!
Prof. Cristhian Teixeira

183

POLÍTICAS TERRITORIAIS

Prof. Paulo Sousa

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

184
POLÍTICAS TERRITORIAIS E
POLÍTICA AGRÍCOLA
Revisão Antecipada - CNU – Bloco 3
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

Prof. Paulo H M Sousa

185

CONTATO
@COMENDADORSOUSA

186
POLÍTICAS TERRITORIAIS: ESTATUTO
DA TERRA (LEI Nº 4.504/1964)

Prof. Paulo H M Sousa

187

(FCC - AL-AP - Analista Legislativo - Assessor Jurídico Legislativo -


2020) No que concerne à propriedade e exploração dos bens imóveis
rurais, conforme o Estatuto da Terra, considere:
I. A propriedade da terra desempenha integralmente a sua função
social quando favorece o bem-estar dos proprietários e dos
trabalhadores que nela labutam, assim como de suas famílias; ou
mantém níveis satisfatórios de produtividade; ou assegura a
conservação dos recursos naturais; ou observa as leis que regulam as
justas relações de trabalho entre os que a possuem e cultivem.

Prof. Paulo H M Sousa

188
II. Considera-se imóvel rural, o prédio rústico, de área contínua,
qualquer que seja a sua localização, que se destina à exploração
extrativa agrícola, pecuária ou agroindustrial, quer através de planos
públicos de valorização, quer através de iniciativa privada.
III. Considera-se propriedade familiar, o imóvel rural que, direta ou
indiretamente, pessoalmente ou por terceiros, explorado pelo
agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho,
garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com
área máxima fixada para cada região e tipo de exploração.

Prof. Paulo H M Sousa

189

IV. Considera-se minifúndio o imóvel rural de área e possibilidades


inferiores às da propriedade familiar.
V. O Poder Público reconhece às entidades privadas, desde que
nacionais, o direito à propriedade da terra em condomínio quer sob a
forma de cooperativas, quer como sociedades abertas constituídas na
forma das normas em vigor. Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas

Prof. Paulo H M Sousa

190
A) II e IV.
B) I e III.
C) III, IV e V.
D) I, II e IV.
E) II, III e V.

Prof. Paulo H M Sousa

191

(CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - 2014) Ainda


em relação ao disposto no Estatuto da Terra, julgue o item abaixo.
A fim de evitar a proliferação de minifúndios e de preservar a
finalidade econômica e a destinação social da terra, o legislador fez
constar no Estatuto da Terra a indivisibilidade do imóvel rural em áreas
de dimensão inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural.

Prof. Paulo H M Sousa

192
SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO
RURAL (LEI Nº 5.868/1972 E
ALTERAÇÕES)

Prof. Paulo H M Sousa

193

(FGV/Consultor Legislativo (SEN)/Assessoramento Legislativo/2012)


Analise as seguintes afirmativas a respeito do Sistema Nacional de
Cadastro Rural.
I. Os documentos para fins cadastrais expedidos pelo INCRA fazem
prova da propriedade e dos direitos a ela relativos.
II. As isenções de Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
conferidas às áreas reflorestadas com essências nativas serão
disciplinadas por normas baixadas pelo INCRA.

Prof. Paulo H M Sousa

194
III. Compreende os Cadastros de Imóveis Rurais, de Proprietário e
Detentores, Arrendatários e Parceiros Rurais, de Terras Públicas e
Nacional de Florestas Públicas.
Assinale
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente a afirmativa I estiver correta.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se a afirmativa III for a única correta.
Prof. Paulo H M Sousa

195

(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72,


assinale a alternativa correta:
a) Pelo Certificado de Cadastro que resultar de alteração requerida
pelo contribuinte, emissão de segundas vias do certificado, certidão de
documentos cadastrais, ou quaisquer outros relativos à situação fiscal
do contribuinte, o INCRA não cobrará nenhum tipo de remuneração.
b) Sistema Nacional de Cadastro Rural, que compreenderá: Cadastro de
Imóveis Rurais, Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis
Rurais e Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais, apenas.

Prof. Paulo H M Sousa

196
c) São isentas do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural as áreas
reflorestadas com essências nativas.
d) O INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou em parte,
cujas condições demográficas e socioeconômicas o aconselhem, a
fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados,
independentemente de aprovação.
e) Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do Art. 65 da
Lei número 4.504, de 30 de novembro de 1964, o imóvel rural poderá
ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do
módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

197

(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72, o


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural não incidirá sobre as
glebas rurais de área não excedente a 25 (vinte e cinco) hectares,
quando as cultive, só, ou com sua família, o proprietário que não
possua outro imóvel:
a) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o Ministério da Agricultura, que preenche
os requisitos indispensáveis à sua concessão.

Prof. Paulo H M Sousa

198
b) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o INCRA, que preenche os requisitos
indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer tempo a
falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito ao lançamento ex
officio dos tributos e contribuições devidas, aplicando-se as alíquotas
máximas para seu cálculo, além de multas e demais cominações legais.
c) A imunidade é concedida automaticamente, independentemente de
qualquer declaração.

Prof. Paulo H M Sousa

199

d) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de


Cadastro, declarará, perante o Ministério da Agricultura, que preenche
os requisitos indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer
tempo a falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito ao
lançamento ex officio dos tributos e contribuições devidas, aplicando-
se as alíquotas máximas para seu cálculo, além de multas e demais
cominações legais.
e) Para gozar da imunidade, o proprietário, ao receber o Certificado de
Cadastro, declarará, perante o INCRA, que preenche os requisitos
indispensáveis à sua concessão. Verificada a qualquer tempo a
falsidade da declaração, o proprietário ficará sujeito a multa, apenas.
Prof. Paulo H M Sousa

200
(Inédita – Elaborada pelo Professor) De acordo com a Lei 5.868/72,
para fins de transmissão, a qualquer título, nenhum imóvel rural
poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à
do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de
parcelamento, prevalecendo a de menor área, exceto:
a) os casos em que a alienação da área se destine comprovadamente a
sua anexação ao prédio rústico, confrontante, desde que o imóvel do
qual se desmembre permaneça com área igual ou superior à fração
mínima do parcelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

201

b) o imóvel rural que tenha sido incorporado à zona urbana do Estado.


c) os imóveis rurais cujos proprietários sejam enquadrados como
agricultor familiar, desde que a renda mensal não seja superior a 20
salários-mínimos.
d) a emissão de concessão de direito real de uso ou título de domínio
em programas de regularização fundiária de interesse social em áreas
rurais, exceto as situadas na Amazônia Legal.
e) os casos em que a alienação da área se destine comprovadamente a
sua anexação ao prédio rústico, confrontante, sem exceções.

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202
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DAS
OCUPAÇÕES INCIDENTES EM TERRAS
SITUADAS EM ÁREAS DA UNIÃO, NO
ÂMBITO DA AMAZÔNIA LEGAL (LEI
Nº 11.952/2009 E ALTERAÇÕES)
Prof. Paulo H M Sousa

203

(FGV/SEN/Assessoramento Legislativo/Agricultura/2022) A Lei nº


11.952/2009 dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações
incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da
Amazônia Legal.
Assinale a opção que define corretamente a ocupação indireta.
a) É a atividade econômica exercida somente por interposta pessoa.
b) É a atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de
fato ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes.

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204
c) É a atividade econômica exercida em imóvel rural, praticada pelo
ocupante com o auxílio de seus familiares, ou com a ajuda de terceiros,
ainda que assalariados.
d) É a atividade econômica exercida em imóvel rural por meio de
preposto ou assalariado.
e) É a atividade econômica exercida por intermédio de capital
estrangeiro.

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205

(FUNCAB/MDA/Técnico de Suporte - Administração/2014) De acordo


com as disposições da Lei nº 11.952/2009 (Regularização Fundiária no
Âmbito da Amazônia Legal), é correto afirmar sobre a regularização
fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da
União, no âmbito da Amazônia Legal, o seguinte
a) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
alienação onerosa das terras ocupadas, observadas as preferências
legais.

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206
b) a regularização fundiária poderá ser efetivada pela via da
concessão de servidões administrativas, observadas as preferências
legais.
c) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
alienação gratuita das terras ocupadas, observadas as preferências
legais.
d) a regularização fundiária deverá ser efetivada pela via exclusiva da
concessão de direito real de uso, observadas as exigências legais
e) a regularização fundiária poderá ser efetivada pela via da alienação
ou concessão de direito real de uso, observadas as exigências legais.
Prof. Paulo H M Sousa

207

(Inédita – elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 11.952/2009,


entende por exploração direta:
a) atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada
diretamente pelo ocupante com o auxílio de seus familiares, de
terceiros, ainda que sejam assalariados, ou por meio de pessoa jurídica
de cujo capital social ele seja titular majoritário ou integral;
b) atividade econômica exercida em imóvel rural e gerenciada, de fato
ou de direito, por terceiros, que não sejam os requerentes;

Prof. Paulo H M Sousa

208
c) exploração agropecuária, agroindustrial, extrativa, florestal,
pesqueira, de turismo ou outra atividade similar que envolva a
exploração do solo;
d) planejamento da área urbana, de expansão urbana ou de
urbanização específica
e) ocupação exercida somente por interposta pessoa;

Prof. Paulo H M Sousa

209

(Inédita – elaborada pelo professor) Nos termos da Lei 11.952/2009,


o ordenamento territorial urbano é o planejamento da área urbana,
de expansão urbana ou de urbanização específica, que considere os
princípios e diretrizes da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, e
inclua, no mínimo, os seguintes elementos, EXCETO
a) delimitação de zonas especiais de interesse social em quantidade
compatível com a demanda de habitação de interesse social do
Município;
b) diretrizes e parâmetros urbanísticos de parcelamento, uso e
ocupação do solo urbano;

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210
c) diretrizes para infraestrutura e equipamentos urbanos e
comunitários;
d) diretrizes para proteção de reservas indígenas.
e) diretrizes para proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural

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211

(Inédita – elaborada pelo professor) De acordo com o que dispõe a


Lei 11.952/2009, são passíveis de regularização fundiária as
ocupações incidentes em terras, EXCETO
a) discriminadas, arrecadadas e registradas em nome da União
b) remanescentes de núcleos de colonização ou de projetos de reforma
agrária que tiverem perdido a vocação agrícola e se destinem à
utilização urbana
c) devolutas, desde que não localizadas em faixa de fronteira

Prof. Paulo H M Sousa

212
d) devolutas localizadas em faixa de fronteira
e) registradas em nome do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - Incra, ou por ele administradas

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213

(Inédita – elaborada pelo professor) De acordo com o que dispõe a


Lei 11.952/2009, não serão passíveis de alienação ou concessão de
direito real de uso, nos termos desta Lei, as ocupações que recaiam
sobre áreas:
I. reservadas à administração militar federal e a outras finalidades de
utilidade pública ou de interesse social a cargo da União
II. tradicionalmente ocupadas por população indígena

Prof. Paulo H M Sousa

214
III. de florestas públicas, nos termos da Lei no 11.284, de 2 de março de
2006, de unidades de conservação ou que sejam objeto de processo
administrativo voltado à criação de unidades de conservação,
conforme regulamento
IV. que contenham acessões ou benfeitorias federais.
Assinale a alternativa correta

Prof. Paulo H M Sousa

215

a) Somente a assertiva I está correta


b) As alternativas I, II e IV estão corretas
c) Nenhuma das alternativas está correta
d) As alternativas I, II, III estão corretas
e) Todas as alternativas estão corretas.

Prof. Paulo H M Sousa

216
(Inédita – elaborada pelo professor) Conforme a Lei 11.952/2009,
Para regularização da ocupação, nos termos desta Lei, o ocupante e
seu cônjuge ou companheiro deverão atender os seguintes
requisitos:
a) ser brasileiro nato, não admitindo brasileiro naturalizado
b) não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do território
nacional

Prof. Paulo H M Sousa

217

c) não praticar cultura efetiva


d) não ser proprietário de imóvel rural no mesmo Estado
e) ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro residente no país

Prof. Paulo H M Sousa

218
(Inédita – elaborada pelo professor) Conforme a Lei 11.952/2009,
Serão regularizadas as ocupações de áreas não superiores a:
a) 2.500 ha (dois mil e quinhentos hectares).
b) 1.500ha (mil e quinhentos hectares).
c) 1.500ha (mil e quinhentos hectares), respeitada a fração mínima de
parcelamento.
d) 1.000ha (mil hectares).
e) 3.500ha (três mil e quinhentos hectares).

Prof. Paulo H M Sousa

219

REGISTROS PÚBLICOS (LEI Nº


6.015/1973 E ALTERAÇÕES)

Prof. Paulo H M Sousa

220
(FGV - 2023 - TJ-ES - Juiz Substituto) De acordo com a Lei Federal nº
6.015/1973:
a) o registro civil de pessoas naturais funcionará todos os dias, com
exceção dos feriados nacionais;
b) serão registrados no registro civil apenas os nascimentos,
casamentos e óbitos;
c) serão transcritos no Registro de Títulos e Documentos apenas os
instrumentos particulares do penhor e da caução;

Prof. Paulo H M Sousa

221

d) no Registro de Imóveis, proceder-se-á ao registro do imóvel mesmo


que de forma descontínua, desde que este possua matrícula;
e) o contrato de locação poderá ser averbado no Registro de Imóveis,
para fins de direito de preferência.

Prof. Paulo H M Sousa

222
(FCC – TJ/AL – Juiz Substituto – 2019) Leandro formulou, perante o
Cartório de Registro de Imóveis competente, pedido de
reconhecimento extrajudicial de usucapião de imóvel não residencial,
onde funciona uma fábrica de chocolates. Nesse caso, de acordo com
a Lei dos Registros Públicos (Lei no 6.015/1.973),
a) a posse poderá ser comprovada em procedimento de justificação
administrativa, realizado perante a própria serventia extrajudicial.
b) a rejeição do pedido extrajudicial impedirá o ajuizamento de ação
de usucapião.

Prof. Paulo H M Sousa

223

c) o pedido deverá ser rejeitado de plano, pois só é admitido o


reconhecimento extrajudicial de usucapião de imóvel residencial,
destinado à moradia do próprio requerente.
d) não será admitido ao interessado suscitar procedimento de dúvida.
e) é facultativa a representação de Leandro por advogado.

Prof. Paulo H M Sousa

224
(CESPE – PGM/Boa Vista – Procurador Municipal – 2019) A respeito
de relações de consumo, de contrato de locação e de registro de
imóveis, julgue os itens que se seguem.
Os municípios têm legitimidade para solicitar ao cartório de registro de
imóveis competente a abertura de matrícula de imóveis públicos não
inscritos e localizados em seu território que tenham sido objeto de
parcelamento de solo urbano e para solicitar o respectivo registro dos
imóveis decorrentes desse parcelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

225

(VUNESP / TJ-RS - 2018) Sobre o registro de imóveis, assinale a


alternativa correta.
a) Apresentado título de segunda hipoteca, com referência expressa à
existência de outra anterior, o oficial, depois de prenotá-lo, aguardará
durante 15 (quinze) dias que os interessados na primeira promovam a
inscrição.
b) Se forem apresentadas no mesmo dia para registro duas escrituras
públicas realizadas no mesmo dia, em que conste a hora da sua
lavratura, prevalecerá, para efeito de prioridade, a que foi apresentada
ao registro em primeiro lugar.

Prof. Paulo H M Sousa

226
c) Se o imóvel não estiver matriculado ou registrado em nome do
outorgante, o oficial exigirá a prévia matrícula e o registro do título
anterior, qualquer que seja a sua natureza, para manter a continuidade
do registro.
d) São admitidos a registro escritos particulares autorizados em lei,
assinados pelas partes e testemunhas, tais como os atos praticados por
entidades vinculadas ao Sistema Financeiro da Habitação, desde que
com as firmas reconhecidas.

Prof. Paulo H M Sousa

227

e) Para o desmembramento, parcelamento ou remembramento de


imóveis rurais, bem como para qualquer ato de transferência, o
georreferenciamento do imóvel rural é facultativo.

Prof. Paulo H M Sousa

228
(CONSULPLAN / TJ-MG - 2018) Quanto aos registros públicos, analise
as afirmativas a seguir.
I. Todo nascimento que ocorrer no território brasileiro deverá ser
registrado. No tocante à naturalidade, poderá ser a do Município em
que ocorreu o nascimento ou a do Município de residência da mãe do
registrando na data do nascimento, desde que localizado em território
nacional. Tal opção cabe ao declarante no ato de registro do
nascimento.

Prof. Paulo H M Sousa

229

II. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de registro


do lugar do falecimento ou do lugar de residência do “de cujus”,
quando o falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio. A
cremação do cadáver somente poderá ser feita se o falecido houver
manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde
pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 1 (um)
médico ou por 2 (dois) médicos legistas e, no caso de morte violenta,
depois de autorizada pela autoridade judiciária.

Prof. Paulo H M Sousa

230
III. É admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião,
sem prejuízo da via jurisdicional, que será processado diretamente
perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver
situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado,
representado por advogado e devidamente instruído.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
Prof. Paulo H M Sousa

231

(CESPE / TJ-SC - 2017) Luís adquiriu um terreno, por escritura pública


não levada ao Registro de Imóveis e onde, posteriormente, construiu
uma casa que teve emplacamento com o respectivo número, bem
como a rua, que não o tinha, recebeu o nome de rua das Flores.
Executado por uma nota promissória, e pretendendo obter efeito
suspensivo nos embargos que opôs, diligenciou para adquirir o
domínio do imóvel, incluindo a construção, sendo o bem aceito à
penhora. Acolhidos os embargos e lhe sendo restituído o título,
providenciou o necessário para que não mais constasse contra ele a
penhora no registro imobiliário. As providências tomadas foram

Prof. Paulo H M Sousa

232
a) averbação ex-officio do nome da rua, matrícula da escritura,
averbações da edificação e do número do emplacamento, registro da
penhora e registro da decisão que determinou o cancelamento da
penhora.
b) registro da escritura, averbação ex-officio do nome da rua,
averbação da edificação e do número do emplacamento, registro da
penhora e averbação da decisão que determinou o cancelamento da
penhora.

Prof. Paulo H M Sousa

233

c) registro da escritura e da edificação, averbação do número do


emplacamento, do nome da rua, da penhora, e da decisão que
determinou o cancelamento da penhora.
d) averbações da escritura, da edificação e do número do
emplacamento e, ex-officio, do nome da rua, registros da penhora e da
decisão que a cancelou.
e) matrícula da escritura e registros da edificação, ex-officio do nome
da rua, da penhora e seu cancelamento.

Prof. Paulo H M Sousa

234
(CESPE / MPE-PR - 2017) No Registro de Imóveis é feito o registro:
a) Da instituição de bem de família.
b) Da extinção da concessão de uso especial para fins de moradia.
c) Por cancelamento, da extinção dos ônus e direitos reais.
d) Do contrato de locação, para os fins de exercício de direito de
preferência.
e) Da reserva legal.

Prof. Paulo H M Sousa

235

(CESPE / DPE-AC - 2017) Maria e João, casados, adquiriram dois


imóveis e instituíram um deles como bem de família e, no outro,
houve a concessão de direito real de uso. Dois anos após esses atos,
eles se divorciaram, tendo, contudo, restabelecido a sociedade
conjugal no ano seguinte. Após reatarem, o casal extinguiu a
concessão de direito real de uso existente e constituiu servidão
ambiental no mesmo imóvel.
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que, no
registro de imóveis, deverá ter sido feito o registro em cartório do(a)

Prof. Paulo H M Sousa

236
a) instituição do bem de família.
b) divórcio.
c) servidão ambiental.
d) extinção da concessão de direito real de uso.
e) restabelecimento da sociedade conjugal.

Prof. Paulo H M Sousa

237

CONTATO
@COMENDADORSOUSA

238
OBRIGADO!
Prof. Paulo Sousa

239

LEI DE FLORESTAS PÚBLICAS


(LEI NO 11.284/2006) + LEI
DE CRIMES AMBIENTAIS
(LEI Nº9.605/1998)
Prof. André Rocha

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

240
REVISÃO ANTECIPADA CNU –
BLOCO 3 – LEI Nº 9.605-1998
E LEI Nº 11.284/2006 (EIXO 2)

Prof. André Rocha


@profandrerocha

241

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
P é advogado e recebe informações de que a sociedade empresária Y está
danificando floresta de preservação permanente.
Nos termos da Lei nº 9.605/1998, esse ato é considerado
a) irregularidade administrativa
b) circunstância não prevista
c) contravenção ambiental
d) crime contra a flora
e) ato civil

Prof. André Rocha


@profandrerocha

242
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
O advogado T é contatado por cliente para realizar sua defesa em processo administrativo
instaurado para avaliar infração ambiental. De acordo com a Lei nº 9.605/1998, são autoridades
competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os
funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA,
designados para as atividades de fiscalização.
São também autoridades competentes os agentes das
a) Guardas Municipais vinculadas aos Prefeitos Municipais
b) Capitanias dos Portos vinculadas ao Ministério da Marinha
c) Polícias Civis vinculadas aos Governadores dos Estados
d) Promotorias de Justiça vinculadas aos Ministérios Públicos estaduais
e) Agências de Inteligência vinculadas ao Governo Federal

Prof. André Rocha


@profandrerocha

243

CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
Uma mulher pertence aos quadros de pessoa jurídica e veio a ser condenada por cometer crimes
ambientais.
Nos termos da Lei nº 9.605/1998, a prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica
consistirá em
a) execução de obras de recuperação de rodovias
b) custeio de programas sociais
c) manutenção de espaços públicos
d) gestão de estabelecimentos escolares
e) contribuições a entidades do terceiro setor

Prof. André Rocha


@profandrerocha

244
Art. 8º As penas restritivas de direito são:
I - prestação de serviços à comunidade;
II - interdição temporária de direitos;
III - suspensão parcial ou total de atividades;
IV - prestação pecuniária;
V - recolhimento domiciliar.

Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao


condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e
unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular,
pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

245

Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou


alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto
no art. 3º, são:
I - multa;
II - restritivas de direitos;
III - prestação de serviços à comunidade.

Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:


I - suspensão parcial ou total de atividades;
II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter
subsídios, subvenções ou doações.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

246
Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica
consistirá em:
I - custeio de programas e de projetos ambientais;
II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;
III - manutenção de espaços públicos;
IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

247

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
P, gerente da Secretaria do Meio Ambiente do estado BB, é instado a aplicar
penalidade prevista na Lei n° 9.605/1998.
Tal Lei determina, como critério para aplicação de multa, que se observe a(o)
a) situação econômica do infrator
b) folha de antecedentes do infrator
c) capacidade de prestação de serviços do infrator
d) estado financeiro do infrator
e) nível de empregabilidade do infrator

Prof. André Rocha


@profandrerocha

248
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
Nos termos da Lei n° 9.605/1998, existe uma penalidade que proíbe o
condenado de contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou
quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo
de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.
Trata-se da penalidade denominada
a) compensação de delitos
b) interdição temporária de direito
c) prestação diversa da pecuniária
d) proibição de contratar com a comunidade
e) suspensão parcial de atividade
Prof. André Rocha
@profandrerocha

249

CESGRANRIO/PETROBRAS - 2012
A Lei nº 9.605, de 12/02/1998, dispõe sobre as sanções penais e
administrativas, derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
De acordo com essa Lei, uma das circunstâncias que atenuam a pena é o fato de
o agente ter cometido a infração
a) em período de defeso à fauna
b) em épocas de seca ou de inundações
c) e possuir baixo grau de instrução ou escolaridade
d) de forma reincidente nos crimes de natureza ambiental
e) no interesse de pessoa jurídica, mantida, total ou parcialmente, por verbas
públicas
Prof. André Rocha
@profandrerocha

250
CESGRANRIO/IPEA - 2024
A visitação pública dentro de uma Unidade de Conservação — UC — está
sujeita a regulamentações específicas e a diretrizes estabelecidas, de modo a
garantir a preservação ambiental.
Essas normas são formalizadas em um documento técnico fundamental para a
gestão desses espaços, denominado
a) Plano de manejo
b) Plano de visitação
c) Plano de atividades
d) Mapa de zoneamento
e) Corredores turísticos
Prof. André Rocha
@profandrerocha

251

VI - proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações


causadas por interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus
atributos naturais;
XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a
perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos,
mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma
socialmente justa e economicamente viável;
IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição
dos recursos naturais;
X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos
naturais;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

252
XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua
condição original;
XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre
degradada o mais próximo possível da sua condição original;
XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde
as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o
propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade; e
XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou seminaturais,
ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e
o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de
áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam
para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades
individuais.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

253

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Lei Federal nº 9.985/2000 estabelece critérios e normas para a criação, a implantação e a gestão
das unidades de conservação.
Nessa lei, porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que
possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies
e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam
para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais, são
denominadas
a) corredores ecológicos
b) estações ecológicas
c) reservas de desenvolvimento sustentável
d) refúgios de transição da vida silvestre
e) zonas de amortecimento
Prof. André Rocha
@profandrerocha

254
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
De acordo com a Lei n° 9.985/2000, existe o grupo das Unidades de Proteção
Integral, entre as quais aquela que tem como objetivo a preservação da
natureza e a realização de pesquisas científicas.
Trata-se da Unidade denominada
a) Reserva Biológica
b) Estação Ecológica
c) Parque Natural
d) Monumento natural
e) Refúgio da Vida Silvestre
Prof. André Rocha
@profandrerocha

255

Lei nº 11.284/2006
 Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produção sustentável.
 Institui o Serviço Florestal Brasileiro – SFB;
 Cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal - FNDF.

Florestas públicas: florestas, naturais ou plantadas, localizadas nos diversos


biomas brasileiros, em bens sob o domínio da União, dos Estados, dos
Municípios, do Distrito Federal ou das entidades da administração indireta

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

256
Definições
 Recursos florestais: elementos ou características de determinada floresta,
potencial ou efetivamente geradores de produtos ou serviços florestais;

 Produtos florestais: produtos madeireiros e não madeireiros gerados pelo


manejo florestal sustentável;

 Serviços florestais: turismo e outras ações ou benefícios decorrentes do


manejo e conservação da floresta, não caracterizados como produtos
florestais;

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

257

Definições
 Manejo florestal sustentável: administração da floresta para a obtenção de
benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os
mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e
considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas
espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não
madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza
florestal;
 Órgão gestor: órgão ou entidade do poder concedente com a competência
de disciplinar e conduzir o processo de outorga da concessão florestal;
 Poder concedente: União, Estado, Distrito Federal ou Município.

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

258
GESTÃO DIRETA

Pode haver
Aplicável a florestas contratação de
Feita pelo poder
nacionais, estaduais terceiros para
público
ou municipais atividades
subsidiárias

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

259

DESTINAÇÃO ÀS
COMUNIDADES
LOCAIS

Aplicável em Áreas são


Criação de RESEX,
florestas ocupadas identificadas antes
RDS, concessão de
ou utilizadas por de eventual
uso etc.
comunidades concessão

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

260
CONCESSÃO
FLORESTAL

Autoriza o manejo Aplicável


Delegação
florestal Exige licitação somente a
onerosa
sustentável pessoas jurídicas

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

261

PLANO PLURIANUAL DE OUTORGA FLORESTAL

Relaciona as florestas elegíveis para fins de concessão

Deve excluir UC de proteção integral

Em regra, exclui RDS, RESEX, REFAU e ARIE

Inserção de UCs exige prévia autorização do órgão gestor e


oitiva do conselho consultivo

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

262
Objeto da Concessão

NÃO PODEM SER OUTORGADOS NA CONCESSÃO

• Titularidade imobiliária
• Preferência na aquisição do imóvel
• Uso de recursos hídricos acima de insignificante
• Exploração de recursos minerais
• Produtos de uso tradicional e de subsistência para comunidades locais

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

263

Reserva absoluta
 A unidade de manejo deverá apresentar área geograficamente delimitada
destinada à reserva absoluta, representativa dos ecossistemas florestais
manejados, equivalente a, no mínimo, 5% do total da área concedida, para
conservação da biodiversidade e para avaliação e monitoramento dos
impactos do manejo florestal, da restauração e da exploração dos demais
produtos e serviços previstos em contrato.

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

264
Concessionário descumpre
contrato, não cumpre
penalidades etc.
Fim do prazo contratual Pelo poder concedente

Em processo administratrivo
EXTINÇÃO DA CONCESSÃO FLORESTAL

Rescisão
Descumprimento do contrato
pelo poder concedente
Anulação Pelo concessionário

Em ação judicial
Falência ou extinção do
concessionário ou
incapacidade do titular
Ato formal

Desistência do concessionário

Poder concedente deve aceitar

Lei nº 11.284/06
Prof. André Rocha

265

OBRIGADO!
Prof. André Rocha
@profandrerocha

266
POLÍTICAS DE CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Prof. Jonathan Roitman

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

267

REVISÃO ANTECIPADA CNU - BLOCOS 1 E 3


LEI Nº 13.243, DE 11 DE JANEIRO DE 2016
MARCO LEGAL DE CT&I

Prof. Jonathan Roitman

268
@profjonathanroitman

269

MARCO LEGAL DE CT&I


Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à
capacitação científica e tecnológica e à inovação.

Principal norma afetada:

Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a qual dispõe sobre incentivos à


inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.

Estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e


tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica,
ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema
produtivo nacional e regional do País.

Prof. Jonathan Roitman

270
MARCO LEGAL DE CT&I
Desenvolvimento econômico e social

Continuidade
BASE DOS PRINCÍPIOS

Redução das desigualdades regionais

Descentralização

Cooperação e interação

Competitividade empresarial

Atratividade dos instrumentos de fomento e crédito

Simplificação de procedimentos

Prof. Jonathan Roitman

271

MARCO LEGAL DE CT&I


 DEFINIÇÕES

• CRIADOR: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação

• INCUBADORA DE EMPRESAS: organização ou estrutura que objetiva estimular ou


prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e
intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento
de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à
inovação

• INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e


social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a
agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo
já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou
desempenho
Prof. Jonathan Roitman

272
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES

• INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT): órgão ou entidade da


administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua
em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou
aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos,
serviços ou processos

• NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs,
com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política
institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei

Prof. Jonathan Roitman

273

MARCO LEGAL DE CT&I


 DEFINIÇÕES

• FUNDAÇÃO DE APOIO: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de


pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico,
tecnológico e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e
credenciada no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, nos termos da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e das demais
legislações pertinentes nas esferas estadual, distrital e municipal

• PESQUISADOR PÚBLICO: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor


de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de
pesquisa, desenvolvimento e inovação

Prof. Jonathan Roitman

274
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES

• PARQUE TECNOLÓGICO: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e


tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da
capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica,
de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou
sem vínculo entre si

• POLO TECNOLÓGICO: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença


dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em
determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos,
laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os
entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias

Prof. Jonathan Roitman

275

MARCO LEGAL DE CT&I


 DEFINIÇÕES

• EXTENSÃO TECNOLÓGICA: atividade que auxilia no desenvolvimento, no


aperfeiçoamento e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à
sociedade e ao mercado

• BÔNUS TECNOLÓGICO: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e


médio porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da
administração pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de
infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços
tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, quando esta for meramente
complementar àqueles serviços, nos termos de regulamento

Prof. Jonathan Roitman

276
MARCO LEGAL DE CT&I
 DEFINIÇÕES

• CAPITAL INTELECTUAL: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização,


passível de aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

Prof. Jonathan Roitman

277

MARCO LEGAL DE CT&I

Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de


fomento poderão...

...estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de


projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins
lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento...

...que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e


a difusão de tecnologia.

Prof. Jonathan Roitman

278
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação

O apoio poderá contemplar:

1 - redes e os projetos internacionais de pesquisa tecnológica

2 - ações de empreendedorismo tecnológico

3 - criação de ambientes de inovação, inclusive incubadoras e parques tecnológicos

4 - formação e a capacitação de recursos humanos qualificados

Prof. Jonathan Roitman

279

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas agências de


fomento e as ICTs poderão...

...apoiar a criação, a implantação e a consolidação de ambientes promotores da


inovação, incluídos parques e polos tecnológicos e incubadoras de empresas...

...como forma de incentivar o desenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e


a interação entre as empresas e as ICTs.

Observação: as incubadoras de empresas, os parques e polos tecnológicos e os demais ambientes


promotores da inovação estabelecerão suas regras para fomento, concepção e desenvolvimento de
projetos em parceria e para seleção de empresas para ingresso nesses ambientes.

Prof. Jonathan Roitman

280
MARCO LEGAL DE CT&I
Para o cumprimento dessas finalidades, ficam autorizados a União, os Estados, o Distrito
Federal, os Municípios, as respectivas agências de fomento e as ICTs a:

I - ceder o uso de imóveis para a instalação e a consolidação de ambientes promotores


da inovação, diretamente às empresas e às ICTs interessadas ou por meio de entidade com
ou sem fins lucrativos que tenha por missão institucional a gestão de parques e polos
tecnológicos e de incubadora de empresas, mediante contrapartida obrigatória, financeira
ou não financeira, na forma de regulamento;

II - participar da criação e da governança das entidades gestoras de parques


tecnológicos ou de incubadoras de empresas, desde que adotem mecanismos que
assegurem a segregação das funções de financiamento e de execução.

Prof. Jonathan Roitman

281

Compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos,


materiais e demais instalações

Permitir a utilização de seus laboratórios, equipamentos,


A ICT PODERÁ instrumentos, materiais e demais instalações existentes em
suas próprias dependências

Permitir o uso de seu capital intelectual

Prof. Jonathan Roitman

282
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e de


licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela
desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria.

Regramentos:

1. Se a contratação for com cláusula de exclusividade, deve ser precedida da publicação


de extrato da oferta tecnológica em sítio eletrônico oficial da ICT, na forma
estabelecida em sua política de inovação.
2. Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, essa poderá ser contratada com
cláusula de exclusividade, dispensada a oferta pública, devendo ser estabelecida em
convênio ou contrato a forma de remuneração.
Prof. Jonathan Roitman

283

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

Outra faculdade da ICT é a de celebrar acordos de parceria com instituições públicas e


privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e
de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo.

O servidor, o militar, o empregado da ICT pública e o aluno de curso técnico, de


graduação ou de pós-graduação envolvidos na execução das atividades poderão receber
bolsa de estímulo à inovação diretamente da ICT a que estejam vinculados, de fundação
de apoio ou de agência de fomento.

Prof. Jonathan Roitman

284
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

As partes deverão prever, em instrumento jurídico específico, a titularidade da


propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações
resultantes da parceria, assegurando aos signatários o direito à exploração, ao
licenciamento e à transferência de tecnologia.

Prof. Jonathan Roitman

285

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são
autorizados a conceder recursos para a execução de projetos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação às ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas
vinculados, por termo de outorga, convênio, contrato ou instrumento jurídico assemelhado.

Essa concessão de apoio financeiro depende de aprovação de plano de trabalho.

A celebração e a prestação de contas serão feitas de forma simplificada e compatível com


as características das atividades de ciência, tecnologia e inovação, nos termos de
regulamento e a vigência dos instrumentos jurídicos deverá ser suficiente à plena
realização do objeto, admitida a prorrogação, desde que justificada tecnicamente e
refletida em ajuste do plano de trabalho.

Prof. Jonathan Roitman

286
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

Art. 15-A. A ICT de direito público deverá instituir sua política de inovação, dispondo
sobre a organização e a gestão dos processos que orientam a transferência de tecnologia
e a geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da
política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e
tecnológica nacional.

Prof. Jonathan Roitman

287

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

Essa política deverá estabelecer diretrizes e objetivos:

I - estratégicos de atuação institucional no ambiente produtivo local, regional ou nacional;

II - de empreendedorismo, de gestão de incubadoras e de participação no capital social


de empresas;

III - para extensão tecnológica e prestação de serviços técnicos;

IV - para compartilhamento e permissão de uso por terceiros de seus laboratórios,


equipamentos, recursos humanos e capital intelectual;

Prof. Jonathan Roitman

288
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

V - de gestão da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia;

VI - para institucionalização e gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica;

VII - para orientação das ações institucionais de capacitação de recursos humanos em


empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade
intelectual;

VIII - para estabelecimento de parcerias para desenvolvimento de tecnologias com


inventores independentes, empresas e outras entidades.

Prof. Jonathan Roitman

289

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

Para apoiar a gestão de sua política de inovação, a ICT pública deverá dispor de Núcleo
de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICTs. (Art. 16)

A Lei nº 10.973/2004 traz as competências do Núcleo de Inovação Tecnológica. Além


das previstas, o Marco Legal da CT&I, acrescenta as seguintes:

• Desenvolver estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva no campo da


propriedade intelectual, de forma a orientar as ações de inovação da ICT
• Desenvolver estudos e estratégias para a transferência de inovação gerada pela ICT
• Promover e acompanhar o relacionamento da ICT com empresas
• Negociar e gerir os acordos de transferência de tecnologia oriunda da ICT

Prof. Jonathan Roitman

290
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Participação das ICT no Processo de Inovação

A representação da ICT pública, no âmbito de sua política de inovação, poderá ser


delegada ao gestor do Núcleo de Inovação Tecnológica e o Núcleo de Inovação
Tecnológica poderá ser constituído com personalidade jurídica própria, como entidade
privada sem fins lucrativos, nesse caso, a ICT pública é autorizada a estabelecer parceria
com entidades privadas sem fins lucrativos já existentes.

Caso o Núcleo de Inovação Tecnológica seja constituído com personalidade jurídica


própria, a ICT deverá estabelecer as diretrizes de gestão e as formas de repasse de
recursos.

A ICT pública deverá, na forma de regulamento, prestar informações ao Ministério da


Ciência, Tecnologia e Inovação. (Art. 17)
Prof. Jonathan Roitman

291

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de fomento


promoverão e incentivarão...

...a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em


empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos,
mediante...

...a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem


ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e
tecnológica nacional.
Prof. Jonathan Roitman

292
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas

São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre


outros:

I - subvenção econômica

II - financiamento

III - participação societária

IV - bônus tecnológico

V - encomenda tecnológica
Prof. Jonathan Roitman

293

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

VI - incentivos fiscais

VII - concessão de bolsas

VIII - uso do poder de compra do Estado

IX - fundos de investimentos

X - fundos de participação

XI - títulos financeiros, incentivados ou não

XII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de


concessão de serviços públicos ou em regulações setoriais.
Prof. Jonathan Roitman

294
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas

Essas iniciativas poderão ser estendidas a ações visando a:

I - apoio financeiro, econômico e fiscal direto a empresas para as atividades de pesquisa,


desenvolvimento e inovação tecnológica

II - constituição de parcerias estratégicas e desenvolvimento de projetos de cooperação


entre ICT e empresas e entre empresas, em atividades de pesquisa e desenvolvimento, que
tenham por objetivo a geração de produtos, serviços e processos inovadores

III - criação, implantação e consolidação de incubadoras de empresas, de parques e polos


tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação

Prof. Jonathan Roitman

295

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

IV - implantação de redes cooperativas para inovação tecnológica

V - adoção de mecanismos para atração, criação e consolidação de centros de pesquisa e


desenvolvimento de empresas brasileiras e estrangeiras

VI - utilização do mercado de capitais e de crédito em ações de inovação

VII - cooperação internacional para inovação e para transferência de tecnologia

VIII - internacionalização de empresas brasileiras por meio de inovação tecnológica

IX - indução de inovação por meio de compras públicas

Prof. Jonathan Roitman

296
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas

X - utilização de compensação comercial, industrial e tecnológica em contratações públicas

XI - previsão de cláusulas de investimento em pesquisa e desenvolvimento em concessões


públicas e em regimes especiais de incentivos econômicos

XII - implantação de solução de inovação para apoio e incentivo a atividades tecnológicas


ou de inovação em microempresas e em empresas de pequeno porte

Prof. Jonathan Roitman

297

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

Observações:

1. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar mais de um


instrumento de estímulo à inovação a fim de conferir efetividade aos programas de
inovação em empresas.

2. Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de


atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida
sua destinação para despesas de capital e correntes, desde que voltadas
preponderantemente à atividade financiada.

Prof. Jonathan Roitman

298
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas

Os órgãos e entidades da administração pública, em matéria de interesse público,


poderão contratar diretamente ICT, entidades de direito privado sem fins lucrativos ou
empresas, isoladamente ou em consórcios, voltadas para atividades de pesquisa e de
reconhecida capacitação tecnológica no setor, visando à realização de atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de
problema técnico específico ou obtenção de produto, serviço ou processo inovador. (Art.
20)

O pagamento decorrente dessa contratação será efetuado proporcionalmente aos


trabalhos executados no projeto, consoante o cronograma físico-financeiro aprovado, com
a possibilidade de adoção de remunerações adicionais associadas ao alcance de metas de
desempenho no projeto.
Prof. Jonathan Roitman

299

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

O fornecimento, em escala ou não, do produto ou processo inovador resultante das


atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação encomendadas poderá ser contratado
mediante dispensa de licitação, inclusive com o próprio desenvolvedor da encomenda,
observado o disposto em regulamento específico.

A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar


concomitantemente mais de uma ICT, entidade de direito privado sem fins lucrativos ou
empresa com o objetivo de:

I - desenvolver alternativas para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto


ou processo inovador

II - executar partes de um mesmo objeto


Prof. Jonathan Roitman

300
MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo à Inovação nas Empresas

Observações:

- Aplicam-se ao procedimento de contratação as regras próprias do ente ou entidade da


administração pública contratante.

- Outras hipóteses de contratação de prestação de serviços ou fornecimento de bens


elaborados com aplicação sistemática de conhecimentos científicos e tecnológicos poderão
ser previstas em regulamento.

Prof. Jonathan Roitman

301

MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo à Inovação nas Empresas

Art. 21-A. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, os órgãos e as agências de


fomento, as ICTs públicas e as fundações de apoio concederão bolsas de estímulo à
inovação no ambiente produtivo, destinadas à formação e à capacitação de recursos
humanos e à agregação de especialistas, em ICTs e em empresas, que contribuam para a
execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação e para as
atividades de extensão tecnológica, de proteção da propriedade intelectual e de
transferência de tecnologia.

Prof. Jonathan Roitman

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MARCO LEGAL DE CT&I
Estímulo ao Inventor Independente

Ao inventor independente que comprove depósito de pedido de patente é facultado


solicitar a adoção de sua criação por ICT pública, que decidirá quanto à conveniência e à
oportunidade da solicitação e à elaboração de projeto voltado à avaliação da criação
para futuro desenvolvimento, incubação, utilização, industrialização e inserção no mercado.
(Art. 22)

O inventor independente, mediante instrumento jurídico específico, deverá comprometer-se


a compartilhar os eventuais ganhos econômicos auferidos com a exploração da
invenção protegida adotada por ICT pública.

Prof. Jonathan Roitman

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MARCO LEGAL DE CT&I


Estímulo ao Inventor Independente

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as agências de fomento e as ICTs


públicas poderão apoiar o inventor independente que comprovar o depósito de patente
de sua criação, entre outras formas, por meio de:

I - análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua invenção

II - assistência para transformação da invenção em produto ou processo com os mecanismos financeiros


e creditícios dispostos na legislação

III - assistência para constituição de empresa que produza o bem objeto da invenção

IV - orientação para transferência de tecnologia para empresas já constituídas

Prof. Jonathan Roitman

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MARCO LEGAL DE CT&I
APOIO A Análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua
INTERVENTOR invenção
INDEPENDENTE
POR MEIO DE...
Assistência para transformação da invenção em produto ou
processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na
legislação

Assistência para constituição de empresa que produza o bem


objeto da invenção

Orientação para transferência de tecnologia para empresas já


constituídas

Prof. Jonathan Roitman

305

@profjonathanroitman

306
OBRIGADO!
Prof. Jonathan Roitman

307

EIXO TEMÁTICO 5 –
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
NO MEIO RURAL

308
AGRICULTURA E MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Prof. Cristhian Teixeira

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

309

O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

310
OBRIGADO!
Prof. Cristhian Teixeira

311

EIXO TEMÁTICO 3 –
CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO
MEIO RURAL

312
CARACTERIZAÇÃO DA
PAISAGEM NO MEIO RURAL
Prof. Diego Tassinari

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

313

O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

314
OBRIGADO!
Prof. Diego Tassinari

315

FITOSSANIDADE E PRESENÇA
DE PRAGAS
Prof. Cristhian Teixeira

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

316
O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

317

OBRIGADO!
Prof. Cristhian Teixeira

318
CARTOGRAFIA

Prof. Alexandre Vastella

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

319

O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

320
OBRIGADO!
Prof. Alexandre Vastella

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