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Resumo de Receitas e Despesas em uma

Aula
Professor Leandro Ravyelle
Receitas Públicas

Professor Leandro Ravyelle


RECEITAS PÚBLICAS

RECEITAS PÚBLICAS
São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo
STRICTO período de tempo, que se incorporam ao patrimônio público sem
SENSU compromisso de devolução posterior. Exemplos: alienação de
bens, receita de contribuições, receitas industriais etc. Em sentido
estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias.
São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer
LATO título, em certo período de tempo, que o Estado utiliza para
SENSU financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu
patrimônio e independente de haver contrapartida no passivo.
Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações
de crédito por antecipação de receita, cauções etc.
RECEITAS PÚBLICAS
A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art.57, e
no art. 35 da Lei nº 4.320/1964:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações
de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de
credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas
compensatórias, no ativo e passivo financeiros. [...]

Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão
classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas
arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não
previstas no Orçamento.

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

I - as receitas nele arrecadadas;

II - as despesas nele legalmente empenhadas. Prof. Leandro Ravyelle


INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS
✓ Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do
qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a
autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos
extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da
Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução,
as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO),
a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo
financeiros.
✓ Os ingressos extraorçamentários não alteram o patrimônio do ente público, não
aumentam o saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patrimônio
– entram recursos e geram-se obrigações. Para a STN, os ingressos
extraorçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente
público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para
posterior devolução. Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento, e a
STN os denomina de recursos de terceiros.

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OPERAÇÕES INTRAORÇAMENTÁRIAS
Operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e
demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento
fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo;
por isso, não representam novas entradas de recursos nos cofres
públicos do ente, mas apenas movimentação de receitas entre seus
órgãos. De fato, define-se como intra-orçamentárias as operações que
resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações,
empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos
orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de
materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e
contribuições, quando o recebedor dos recursos também for órgão,
fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra
entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de
governo.
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OPERAÇÕES INTRAORÇAMENTÁRIAS
Alguns exemplos são:
❑ Contratações de empresas estatais dependentes e demais entidades que
integram o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social para publicações em
Diário Oficial, para prestação de serviços de treinamento, realização de
concursos públicos ou para fornecimentos de bens.
❑ Recolhimento de contribuições patronais ao RPPS.
❑ Aportes mensais com valores preestabelecidos definidos em plano de
amortização
❑ instituído para o equacionamento do déficit atuarial do RPPS.
❑ Recolhimento de contribuições patronais ao RGPS pelas empresas estatais
da União.
❑ Recolhimento de tributos do próprio ente por empresas estatais
dependentes.

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1. FGV 2022
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) traz orientações para
tratamento de transações intraorçamentárias, com base na legislação pertinente ao
tema.
As operações abaixo em geral devem seguir tais orientações, EXCETO:
a) recolhimento de contribuições patronais ao Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS);
b) recolhimento de tributos do próprio ente por empresas estatais dependentes;
c) contratação de publicação no Diário Oficial da União por parte de uma autarquia
federal;
d) contratação de uma fundação pública federal para realização de concurso público
pela Câmara dos Deputados;
e) contratação da Escola Nacional de Administração Pública para ofertar treinamentos
por parte de um Estado da Federação.
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2. FGV 2022
Poucos meses após ser empossado em razão de aprovação em concurso público,
um contador foi nomeado para a Subsecretaria de Contabilidade de um ente
estadual. Entre as atividades desenvolvidas, o contador recebeu uma solicitação
para apresentar um relatório detalhado das receitas arrecadadas de janeiro a
março que não foram previstas no orçamento do exercício em curso e que
possam ser usadas na cobertura de despesas autorizadas. Ao apresentar o
relatório solicitado, o contador incluiu equivocadamente receitas relativas a:
a) alienação de bens móveis em leilão público;
b) cancelamento de despesas empenhadas no exercício anterior;
c) cobrança da dívida ativa não tributária;
d) operações de crédito por antecipação de receita orçamentária;
e) transferências voluntárias do orçamento da União.

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RECEITAS ORIGINÁRIAS E DERIVADAS

A classificação da receita orçamentária, a exemplo do


que ocorre na despesa, é de utilização obrigatória por
todos os entes da Federação, sendo facultado o seu
desdobramento para atendimento das respectivas
necessidades. Nesse sentido, as receitas
orçamentárias são classificadas segundo os seguintes
critérios:
❑ natureza de receita;
❑ indicador de resultado primário;
❑ fonte/destinação de recursos;
❑ esfera orçamentária. Prof. Leandro Ravyelle
3. FCC 2023
Considerando as categorizações legais de receitas ou ingressos públicos, tem-se como exemplos de:

I. Receita Originária: royalties recebidos pela exploração de petróleo e gás.

II. Receita Derivada: produto da arrecadação de impostos.

III. Ingressos Extraorçamentários: depósitos em caução.

IV. Receita primária: recursos advindos de juros de operações financeiras.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) II e IV.

e) I, II e IV.

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4. CESGRANRIO 2023
A principal fonte de financiamento dos entes públicos está nas receitas obtidas de forma
impositiva, em decorrência de previsão constitucional ou legal, as quais são previstas no orçamento
anual e alocadas para o custeio da ação pública. Embora em menor volume, há também a geração
de receitas a partir da exploração de atividades econômicas pela administração pública. Ao analisar
as receitas previstas e arrecadadas de um ente público, ao final de um dado exercício, para avaliar
as fontes de financiamento das atividades do ente, um analista deve considerar que as receitas

a) decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser aplicadas em despesas que


tenham impacto positivo no patrimônio.

b) decorrentes da exploração de atividades econômicas, por sua natureza não coercitiva, não
compõem a previsão inicial de receitas.

c) decorrentes da exploração de atividades econômicas, quando arrecadadas, devem ser


reconhecidas como receitas de capital.

d) obtidas de forma impositiva e decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser


classificadas quanto à categoria econômica da receita.

e) obtidas de forma impositiva são vinculadas ao custeio dos programas de duração continuada a
cargo do ente.
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AFETAÇÃO
PATRIMONIAL
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:
❑ RECEITA ORÇAMENTÁRIA EFETIVA aquela em que os
ingressos de disponibilidade de recursos não foram
precedidos de registro de reconhecimento do direito e não
constituem obrigações correspondentes.
❑ RECEITA ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVA é aquela em que os
ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos
de registro do reconhecimento do direito ou constituem
obrigações correspondentes, como é o caso das operações
de crédito.
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5. CESGRANRIO 2019
Considerando-se o impacto de uma receita pública na
situação líquida patrimonial do ente, uma espécie de
receita que, quando arrecadada, tem efeito nulo no
patrimônio do ente refere-se a
a) royalties
b) outorga de direitos de uso
c) alienação de títulos mobiliários
d) inscrição em concursos e processos seletivos
e) serviços de registro, certificação e fiscalização
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6. CESGRANRIO 2014
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público,
Parte I, a receita orçamentária (receita pública), quanto ao reflexo na
situação patrimonial líquida, sob o enfoque contábil, pode ser
classificada como efetiva e não efetiva. Nesse enfoque da situação
patrimonial líquida, uma receita orçamentária efetiva indica a
ocorrência de um fato contábil
a) misto aumentativo
b) misto diminutivo
c) modificativo aumentativo
d) modificativo diminutivo
e) permutativo
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CLASSIFICAÇÕES DO MTO

A classificação da receita orçamentária, a exemplo do


que ocorre na despesa, é de utilização obrigatória por
todos os entes da Federação, sendo facultado o seu
desdobramento para atendimento das respectivas
necessidades. Nesse sentido, as receitas
orçamentárias são classificadas segundo os seguintes
critérios:
❑ natureza de receita;
❑ indicador de resultado primário;
❑ fonte/destinação de recursos;
❑ esfera orçamentária. Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR
NATUREZA

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CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR
NATUREZA

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7. CEBRASPE 2023
O simples fato de uma receita não constar
formalmente da previsão de arrecadação
estabelecida na LOA não basta para que ela
seja considerada extraorçamentária.

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8. CEBRASPE 2023
Considerando que as informações precedentes sejam relativas
ao demonstrativo financeiro de receitas e despesas de um ente
da Federação no exercício de 2022, julgue o próximo item.

O valor das receitas de capital é de R$ 28.000.000.


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9. CEBRASPE 2023
A classificação da receita orçamentária por
natureza é utilizada por todos os entes da
Federação e tem a finalidade de identificar
a origem do recurso segundo o fato
gerador, ou seja, o evento real que
ocasionou o ingresso da receita nos cofres
públicos.

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10. CEBRASPE 2023
A amortização de empréstimos representa
uma receita de capital relativa a ingressos
de recursos provenientes da amortização,
pelo devedor, de empréstimos concedidos
pela entidade pública.

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11. CEBRASPE 2022
Os recursos advindos dos royalties de
petróleo são classificados como receitas de
capital.

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CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA

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IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO
❑ As RECEITAS PRIMÁRIAS referem-se, predominantemente, às receitas
correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões,
dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações
financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das
provenientes de doações e convênios e outras também consideradas
primárias.
❑ As RECEITAS FINANCEIRAS são aquelas que não alteram o endividamento
líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro
correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um
direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou
externo. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão
de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais,
das receitas de aplicações financeiras da União (juros recebidos, por exemplo)
e outras. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de operações
financeiras, que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento
líquido, também se caracterizam como receita financeira.
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12. CEBRASPE 2023
Na receita orçamentária, o código de
fontes tem a finalidade de indicar a origem
dos recursos que estão sendo utilizados.

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FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS
O grupo de fontes de recursos também deverá permitir discriminar,
na elaboração do Orçamento, os recursos oriundos de propostas de
alterações na legislação da receita que estejam em tramitação no
Congresso Nacional, bem como identificar, nas alterações
orçamentárias, se os recursos pertencem ao exercício corrente ou a
exercícios anteriores. Além disso, na composição do código das
fontes de recursos deverá ser observada a compatibilidade entre o
grupo de fontes e a especificação das fontes de recursos. A
classificação por fonte de recursos é dividida, hoje, conforme os
grupos abaixo (alteração no MTO 2022 e PORTARIA CONJUNTA
STN/SOF/ME Nº 21, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2021)

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FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS
Em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não
vinculadas:
a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a
aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas
estabelecidas pela norma. Há, ainda, ingressos de recursos em
decorrência de convênios ou de contratos de empréstimos e de
financiamentos. Esses recursos também são vinculados, pois foram
obtidos com finalidade específica - e à realização dessa finalidade
deverão ser direcionados.
b) destinação não vinculada (ou livre): é o processo de alocação livre
entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer
finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de
atuação do órgão ou entidade.
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FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS

1º DÍGITO
GRUPO da Fonte de Recurso (1º Dígito)
1 Recursos Arrecadados no Exercício Corrente
3 Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores
Recursos de Operações de Crédito Ressalvadas pela Lei de
7 Crédito Adicional da Regra de Ouro
Esse dígito objetiva identificar, na
elaboração do Orçamento, os recursos
Recursos
9 Condicionados
oriundos de propostas de alterações na
legislação da receita que estejam em
tramitação no Congresso Nacional.

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13. CEBRASPE 2023
A classificação por fonte de recursos é
obrigatória para a União e facultativa para
os estados e municípios e deve ser aplicada
tanto às despesas quanto às receitas
públicas, sendo possível identificar, por
meio dela, a origem e a destinação dos
recursos públicos.

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14. CEBRASPE 2023
Na receita orçamentária, o código de
fontes tem a finalidade de indicar a origem
dos recursos que estão sendo utilizados.

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15. FCC 2022
As informações sobre receitas de um ente público, referentes ao exercício financeiro de 2021,
foram extraídas do seu sistema de contabilidade, conforme a seguir:
− Arrecadação de R$ 20.000.000.000,00 referentes ao valor principal de Impostos.
− Arrecadação de R$ 410.500.000,00 referentes ao valor principal de Valores Mobiliários.
− Arrecadação de R$ 130.000.000,00 referentes ao valor principal de Indenizações e
Restituições.
− Arrecadação de R$ 27.000.000,00 referentes ao valor principal de Amortização de
Empréstimos.
− Arrecadação de R$ 12.000.000,00 referentes ao valor principal de Alienação de Bens
Imóveis.
− Obtenção de R$ 5.000.000,00 referentes a Operações de Crédito por Antecipação de
Receita Orçamentária.
Com base nessas informações tomadas em conjunto, o valor da Receita de Capital arrecadada
no exercício financeiro de 2021 pelo referido ente público foi, em reais, de
a) 169.000.000,00
b) 454.500.000,00
c) 39.000.000,00
d) 44.000.000,00
e) 449.500.000,00
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16. FCC 2022
De acordo com a Lei no 4.320/1964, a receita orçamentária
arrecadada por um ente público com
a) alienação de um veículo deve ser classificada, quanto à
categoria econômica, em Receita Patrimonial.
b) amortização de empréstimos concedidos deve ser classificada,
quanto à categoria econômica, em Transferências de Capital.
c) depósito em caução recebido deve ser classificada, quanto à
origem, em Transferências de Capital.
d) operação de crédito deve ser classificada, quanto à origem, em
Receitas Correntes.
e) dividendos deve ser classificada, quanto à categoria
econômica, em Receitas Correntes.

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NÃO SE RECONHECE COMO RECEITA

RECONHECIDOS COMO RECEITA


a diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos
dos créditos adicionais transferidos e as operações de
Superávit Financeiro créditos neles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo
NÃO DEVEM SER financeiro e não de nova receita a ser registrada. O
superávit financeiro pode ser utilizado como fonte
para abertura de créditos suplementares e especiais

consiste na baixa da obrigação constituída em


exercícios anteriores, portanto, trata-se de
restabelecimento de saldo de disponibilidade
comprometida, originária de receitas arrecadadas em
exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser
Cancelamento de Despesas
registrada. O cancelamento de restos a pagar não se
Inscritas em Restos a Pagar confunde com o recebimento de recursos
provenientes do ressarcimento ou da restituição de
despesas pagas em exercícios anteriores que devem
ser reconhecidos como receita orçamentária do
exercício.

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17. FGV 2022
O MCASP dispõe que o reconhecimento da receita
orçamentária ocorre no momento da arrecadação, enfoque
que tem por objetivo evitar que a execução das despesas
orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva. Das receitas
a seguir, a que pode ser reconhecida como receita
orçamentária relaciona-se a:
a) cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar;
b) depósitos em garantia;
c) operações de crédito por antecipação de receita;
d) superávit financeiro apurado no balanço patrimonial;
e) restituição de despesas pagas em exercícios anteriores.

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DEDUÇÕES DA RECEITA
O critério geral utilizado para registro da receita
orçamentária é o do ingresso de disponibilidades. No âmbito
da administração pública, a dedução de receita
orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para
as situações abaixo elencadas, salvo a existência de
determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa
natureza como despesa orçamentária
✓ Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas
que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação
vigente (transferências constitucionais ou legais);
✓ Restituição de receitas recebidas a maior ou indevidamente;

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DEDUÇÕES DA RECEITA

Efetuou-se a exclusão das orientações


para contabilização da renúncia de
receita orçamentária por meio de
deduções da receita
orçamentária.[MCASP 10ª Edição]

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ETAPAS DA RECEITA

Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas


orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas não previstas e
também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação
em espécie recebida pelos entes públicos.

ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA


PLANEJAMENTO PREVISÃO
LANÇAMENTO
EXECUÇÃO ARRECADAÇÃO
RECOLHIMENTO
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ETAPAS DA RECEITA
PREVISÃO Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária
constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias
de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes
na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
LANÇAMENTO Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
✓ fato gerador
✓ matéria tributável
✓ calcula o montante do tributo devido,
✓ identifica o sujeito passivo
✓ propõe a aplicação da penalidade cabível.
ARRECADAÇÃO Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou
instituições financeiras autorizadas pelo ente
RFECOLHIMENTO É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro,
responsável pela administração e controle da arrecadação e programação
financeira

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ETAPAS DA RECEITA

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ETAPAS DA RECEITA

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18. CESGRANRIO 2014
A realização da receita orçamentária se dá em estágios,
caracterizados por fatos e procedimentos que dão
objetividade aos registros contábeis.
O momento a partir do qual os valores estão
efetivamente disponíveis para o ente público caracteriza
o estágio da(o)
a) arrecadação
b) liquidação
c) lançamento
d) pagamento
e) Recolhimento
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19. FCC 2022
As etapas da receita orçamentária seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos. A esse respeito,
considere:

I. As etapas das receitas orçamentárias se resumem em: Previsão, Lançamento, e Recolhimento.

II. A Previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta
orçamentária. Essa Previsão deverá ser realizada em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e,
em especial, com as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal.

III. A Arrecadação é o momento da transferência dos recursos à conta específica do Tesouro.

IV. Não são todas as receitas orçamentárias que passam por todas as etapas da receita orçamentária, a exemplo
das receitas orçamentárias arrecadadas não previstas.

Está correto o que consta APENAS de:

a) IV.

b) I, II e III.

c) II, III, e IV.

d) II e III.

e) II e IV.
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20. CEBRASPE 2023
A previsão da receita pública é um dos
estágios da etapa de execução da receita
orçamentária.

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Despesas Públicas

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DESPESAS PÚBLICAS

DESPESAS PÚBLICAS
é o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no
orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação
líquida patrimonial. As despesas devem ser necessariamente
STRICTO
autorizadas, enquanto, para as receitas, basta apenas a
SENSU estimativa. As despesas não podem ultrapassar o valor
autorizado, salvo mediante crédito adicional, mas as receitas
podem.

é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para


LATO
o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados
SENSU à sociedade (despesas orçamentárias e extraorçamentárias).

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DESPESAS PÚBLICAS

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RECONHECIMENTO DA DESPESA

Já conforme o enfoque orçamentário, a Lei nº


4.320/1964 estabeleceu a regra para o
reconhecimento da despesa orçamentária,
considerando do exercício todas as despesas
empenhadas:
art. 35.
Pertencem ao exercício financeiro:
[...] II – as despesas nele legalmente
empenhadas;”
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RECONHECIMENTO DA DESPESA

Quanto ao enfoque patrimonial,


fundamenta-se nos princípios da
oportunidade e da competência, e afirma
que as despesas devem ser reconhecidas
no momento da ocorrência do fato
gerador, independentemente de
pagamento.

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21. FCC 2022
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o
pagamento do valor principal das Operações de Crédito por Antecipação
de Receita Orçamentária e o pagamento de Restos a Pagar Processados
são, respectivamente,
a) uma Despesa Orçamentária de Capital e uma Despesa Orçamentária.
b) uma Despesa Orçamentária de Capital e um Dispêndio
Extraorçamentário.
c) uma Despesa Orçamentária Corrente e um Dispêndio
Extraorçamentário.
d) um Dispêndio Extraorçamentário e um Dispêndio Extraorçamentário.
e) um Dispêndio Extraorçamentário e uma Despesa Orçamentária.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AFETAÇÃO NO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser
classificada quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida em:
❑ Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no
momento de sua realização, reduz a situação líquida
patrimonial da entidade. Constitui fato contábil
modificativo diminutivo.
❑ Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no
momento da sua realização, não reduz a situação
líquida patrimonial da entidade. Constitui fato
contábil permutativo. Prof. Leandro Ravyelle
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AFETAÇÃO NO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
❖ Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa
corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente
não efetiva como, por exemplo, a despesa com a
aquisição de materiais para estoque e a despesa com
adiantamentos, que representam fatos permutativos.
❖ A despesa não efetiva normalmente se enquadra
como despesa de capital. Entretanto, há despesa de
capital que é efetiva como, por exemplo, as
transferências de capital, que causam variação
patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como
despesa efetiva.
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22. FGV 2022
No arcabouço conceitual-normativo do orçamento público há muitos conceitos
associados à contabilidade. Quando se fala de despesa contábil, por exemplo, tem-se a
ideia de consumo de recursos, com consequente redução patrimonial. Porém, no
orçamento público, a concepção de despesa tem uma perspectiva diversa. Esse
entendimento é importante principalmente para a avaliação do impacto e dos
desdobramentos da execução de despesas no patrimônio público. Uma despesa
orçamentária cujo reconhecimento diverge do conceito contábil de despesa pode ser
ilustrada por:
a) amortização da dívida;
b) arrendamento mercantil;
c) concessão de benefícios sociais;
d) juros e encargos da dívida;
e) subvenções econômicas.

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ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

QUALITATIVA
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
❑ A programação física define quanto se pretende desenvolver do
PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA

produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de


produto a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o
caso, num determinado período e instituída para cada ano.
❑ Já a programação financeira define o que adquirir e com quais
recursos, por meio da natureza da despesa, identificador de uso,
fonte de recursos, identificador de operações de crédito,
identificador de resultado primário, dotação e justificativa.
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ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO
PERGUNTA A SER
BLOCOS DA ESTRUTURA ITEM DA ESTRUTURA
RESPONDIDA
Classificação por Esfera Esfera Orçamentária Em qual Orçamento?

Órgão
Classificação Institucional Quem é o responsável por fazer?
Unidade Orçamentária
Função Em que áreas de despesa a ação
Classificação Funcional governamental será realizada?
Subfunção
O que se pretende alcançar com a
Estrutura Programática Programa implementação da Política Pública?
O que será desenvolvido para alcançar o
Ação objetivo do programa?

Descrição O que é feito? Para que é feito?

Forma de Implementação Como é feito?


Informações Principais da Produto O que será produzido ou prestado?
Ação
Unidade de Medida Como é mensurado?
Onde é feito?
Subtítulo
Onde está o beneficiário do gasto?
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ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO

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PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA

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23. FGV 2022
Ao tratar da classificação da despesa pública, o Manual Técnico de Orçamento (MTO)
destaca as abordagens qualitativa e quantitativa das categorias de programação
orçamentária. A primeira está mais associada à definição do programa de trabalho e a
segunda foca as dimensões física e financeira da programação orçamentária, e ambas
contribuem com elementos analíticos do processo de alocação de recursos.
Das categorias classificatórias da despesa abaixo, a que apresenta um item qualitativo
e um quantitativo, respectivamente, é:
a) despesas primárias; modalidade de aplicação;
b) categoria econômica; unidade orçamentária;
c) despesa de capital; elemento de despesa;
d) função; grupo de natureza da despesa;
e) despesa corrente; programa.

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24. CESGRANRIO 2019
Uma das classificações legalmente requeridas para a despesa pública refere-
se à classificação institucional, que reflete a estrutura de alocação dos
créditos orçamentários em níveis hierárquicos. Na classificação institucional
da despesa, uma autarquia de ensino superior federal, subordinada ao
Ministério da Educação,
a) constitui um agrupamento de unidades orçamentárias com dotações
próprias.
b) recebe dotações orçamentárias diretamente do Tesouro Nacional.
c) é considerada uma unidade orçamentária, identificada com três dígitos.
d) é considerada um órgão orçamentário, identificado com dois dígitos.
e) está impedida de receber transferências não autorizadas pelo Ministério a
que está subordinada.

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25. FGV 2022
O processo de programação da despesa orçamentária está estruturado na realização
sequencial de etapas qualitativas e quantitativas que resultam na especificação dos
programas de trabalho constantes da Lei Orçamentária Anual. Nesse sentido, identificam-se
as seguintes classificações que devem ser consideradas pelos técnicos da área de
planejamento e orçamento da Prefeitura de Beta do Sul:
a) qualitativas: institucional, funcional, programática e operação especial; quantitativas:
Iduso, natureza da despesa e ação;
b) qualitativas: institucional, funcional e programática; quantitativas: Iduso, grupo e
especificação da destinação de recursos, natureza da despesa;
c) qualitativas: institucional, funcional e grupo de natureza; quantitativas: Iduso, grupo e
especificação da destinação de recursos;
d) qualitativas: institucional, funcional e programática; quantitativas: grupo e especificação
da destinação de recursos, projeto/atividade;
e) qualitativas: Iduso, grupo e especificação da destinação de recursos; quantitativas:
institucional, funcional e programática.

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CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA
1º 2º 3º e 4º 5º e 6º 7º e 8º + 9º
GRUPO DE DESDOBRAMENTO
CATEGORIA MODALIDADE DE ELEMENTO DA
NATUREZA DE FACULTATIVO DO
ECONÔMICA APLICAÇÃO DESPESA
DESPESA ELEMENTO

classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem,


DESPESAS diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
CORRENTES conforme GIACOMONI (2018), possibilitam determinar a participação
do setor público no consume geral do país.
classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem,
DESPESAS DE diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
CAPITAL cuidado com a diferença entre os itens que compõem as despesas
correntes para a lei 4320/64 e para o que diz o MTO e MCASP.

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CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA

as dotações para manutenção de serviços


anteriormente criados, inclusive as destinadas a
CUSTEIO
atender a obras de conservação e adaptação de
bens imóveis
DESPESAS as dotações para despesas as quais não
CORRENTES corresponda contraprestação direta em bens
TRANSFERÊNCIAS ou serviços, inclusive para contribuições e
CORRENTES subvenções destinadas a atender à
manutenção de outras entidades de direito
público ou privado

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NA LEI Nº 4.320/64
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL

DESPESAS DE CUSTEIO INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS


pessoa civil
obras públicas aquisição de imóveis
participação em constituição ou aumento de
serviços em regime de programação especial capital de empresas ou entidades comerciais ou
pessoal militar financeiras

equipamentos e instalações aquisição de títulos representativos de capital de


material de consumo empresa em funcionamento

serviços de terceiros material permanente


constituição de fundos rotativos
participação em constituição ou aumento de concessão de empréstimos
capital de empresas ou entidades industriais ou
encargos diversos agrícolas diversas inversões financeiras

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL


subvenções sociais amortização da dívida pública
subvenções econômicas auxílios para obras públicas
auxílios para equipamentos e instalações
inativos
auxílios para inversões financeiras
pensionistas
salário família e abono familiar
juros da dívida pública outras contribuições.
Reta Final TJBA
contribuições de previdência social
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diversas transferências correntes.
CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA

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CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA

AQUISIÇÃO DE TÍTULOS QUE CONSTITUIÇÃO/


LEI 4.320/64 NÃO IMPORTEM AUMENTO AUMENTO DE CAPITAL DE
DE CAPITAL EMPRESAS

COM CARÁTER
COMERCIAL OU INVERSÃO FINANCEIRA INVERSÃO FINANCEIRA
FINANCEIRO

SEM CARÁTER
COMERCIAL OU INVERSÃO FINANCEIRA INVESTIMENTOS
FINANCEIRO

MCASP → INVERSÕES - Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já


em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição
ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
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CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA

CÓDIGO GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA

3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES

4 INVESTIMENTOS

5 INVERSÕES FINANCEIRAS

6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

9 RESERVA DE CONTINGÊNCIA

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26. CESGRANRIO 2013
De acordo com a Lei nº 4.320, de 1964, as despesas públicas são
classificadas segundo as categorias econômicas, divididas em
despesas correntes e de capital. Por sua vez, as despesas de capital
são subdivididas em três grandes grupos: transferência de capital, de
a) investimentos e de inversões financeiras
b) custeio e de investimentos
c) subvenções econômicas e de custeio
d) juros da dívida pública e de investimentos
e) inversões financeiras e de amortização da dívida pública

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27. CESGRANRIO 2013
O Ministério da Saúde é responsável pelo Programa de implantação e
ampliação de unidades de saúde, previsto no Plano Plurianual vigente. No
contexto deste programa, o orçamento de um determinado exercício dispôs
que seria construída uma nova unidade de saúde em um município de um
Estado da região Norte do país. O município receberá os recursos do Ministério
para a construção da unidade de saúde. A partir do critério de classificação
Natureza da despesa, tem-se que, quanto à(ao)
a) categoria econômica, a despesa deve ser classificada parte como Corrente e
parte como Capital.
b) modalidade de aplicação, trata-se de uma Aplicação Direta.
c) grupo de despesa, trata-se de uma Transferência de Capital.
d) origem, trata-se de uma Despesa Primária.
e) elemento de despesa, a classificação deve ser Obras e Instalações.
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28. CESGRANRIO 2013
I - Os códigos numéricos que identificam os Órgãos e as Unidades Orçamentárias contemplados no
Orçamento Anual caracterizam a denominada classificação institucional da despesa.
II - Na classificação funcional, o código 032 – Controle Externo – identifica uma subfunção típica
vinculada à função 04 – Administração.
III - A classificação por programas foi constituída tendo por base quatro categorias: Programa,
Projeto, Atividade e Operações Especiais.
IV - Na classificação por esfera orçamentária, o orçamento público é dividido pelos entes: União,
Estados, Municípios e Distrito Federal.
Está correto APENAS o que se afirma em:
a) II.
b) I.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.

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IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO

RP 0 Financeira

RP 1 Obrigatória , primária e considerada na apuração do resultado primário para


cumprimento da meta
RP 2 discricionária, primária e considerada na apuração do resultado primário para
cumprimento da meta
RP 3 discricionária e abrangida pelo Programa de Aceleração do Crescimento – Novo PAC

RP 4 primária constante do Orçamento de Investimento e não considerada na apuração do


resultado primário para cumprimento da meta
RP 5 discricionária e abrangida pelo PAC (constante no Orçamento de Investimentos)

RP 6 individuais, de execução obrigatória

RP 7 bancada estadual, de execução obrigatória

RP 8 de comissão permanente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e de comissão


mista permanente do Congresso Nacional

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ETAPAS DA DESPESA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
CONTROLE E AVALIAÇÃO
FIXAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO/
MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS DOUTRINAS
PLANEJAMENTO E MANUAIS
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
FINANCEIRA
PROCESSO DE LICITAÇÃO
EMPENHO
LIQUIDAÇÃO LEI 4.320/64
EXECUÇÃO
PAGAMENTO

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ETAPAS DA DESPESA

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29. FGV 2015
A partir das informações do Quadro I e das disposições legais e normativas relativas à
classificação das despesas públicas, é correto afirmar que:
a) as despesas correntes representam mais de
2/3 das despesas executadas no período;
b) as despesas extraorçamentárias
c) foram de 350,00;
c) houve redução do endividamento no período;
d) as despesas de capital totalizaram 2.250,00;
e) houve equilíbrio no orçamento corrente.

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30. FCC 2023
Segundo a Lei nº 4.320/1964, as dotações para
a) manutenção de serviços hospitalares anteriormente criados classificam-se
como Despesas de Capital.
b) aquisição de um edifício já em utilização classificam-se como
Investimentos.
c) aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial
classificam-se como Investimentos.
d) devolução de depósito em caução recebido como garantia fornecida pelo
contratado classificam-se como Despesas Correntes.
e) amortização do valor principal de Operações de Crédito por Antecipação
de Receita Orçamentária classificam-se como Despesas de Capital.

Prof. Leandro Ravyelle


31. FCC 2023
Sobre as rubricas “investimentos” e “inversões financeiras” da
despesa pública, é correto classificar:
a) aquisições de imóveis e obras públicas como investimentos.
b) aquisições de imóveis como inversões financeiras e obras públicas
como investimentos.
c) aquisições de imóveis como investimentos e obras públicas como
inversões financeiras.
d) aquisições de imóveis e obras públicas como inversões financeiras.
e) aquisições de imóveis como investimentos, mas obras públicas
como simples transferência de capital.

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32. FCC 2023
As despesas para a aquisição de materiais de limpeza registrados no
estoque de uma entidade pública quando recebidos, para a concessão do
adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas e
para a aquisição de um veículo novo que será utilizado por 7 anos por
uma entidade pública dão origem, respectivamente, a despesas
orçamentárias classificadas quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida em
a) efetiva, efetiva e não efetiva.
b) efetiva, não efetiva e não efetiva.
c) não efetiva, efetiva e não efetiva.
d) não efetiva, não efetiva e não efetiva.
e) não efetiva, efetiva e efetiva.
Prof. Leandro Ravyelle
33. FCC 2022
Na execução orçamentária de um ente público, de acordo com a Lei nº
4.320/1964,
a) a liquidação da despesa pelo fornecimento de materiais de limpeza ao referido
ente consiste na entrega de numerário ao fornecedor desses materiais.
b) o empenho por estimativa é utilizado pelo referido ente para despesas
contratuais sujeitas a parcelamento, como os compromissos decorrentes de
aluguéis.
c) o empenho da despesa por serviço de jardinagem prestado deve ter por base
os comprovantes da prestação efetiva do referido serviço.
d) o regime de adiantamento é utilizado para casos especiais em que a emissão
da nota de empenho é dispensada.
e) a liquidação da despesa por serviço de jardinagem prestado tem por fim
apurar a importância exata a ser paga ao prestador do referido serviço.
Prof. Leandro Ravyelle
Trilhe o caminho dos primeiros colocados...

Milena Fonseca de Santiago Roiz


Aprovada em 1º lugar no concurso INSS para Técnico do Seguro Social - Fortaleza (CE)

“Uma amiga concursada já havia me falado muito bem do Estratégia e como eu pesquisava muito,
também vi inúmeras recomendações na internet. A mentoria do Estratégia ministrada pela
professora Núbia foi fundamental para mim nessa reta final. Foi ótima, bem planejada, clara e
objetiva, sem falar que é pensada nas diferentes realidades de cada aluno. Os materiais de
resumo do Estratégia são excelentes e possuem uma linguagem clara, com dicas certeiras. Os
O nº 1 em professores ajudam a otimizar nossos estudos, porque colocam nos materiais aquilo que é
aprovações imprescindível e ainda conseguem complementar com detalhes que podem até parecer
insignificantes, mas no momento certo podem fazer toda a diferença.”
pelo menor
preço do ano

Ramon do Nascimento Barboza


Aprovado em 01º no concurso INSS para Técnico do Seguro Social - Recife (PE)

“Eu utilizei bastante o PDF completo para o INSS do Estratégia, a plataforma de questões do
Estratégia, uma plataforma de questões alternativa e algumas videoaulas disponibilizadas no
YouTube. Sinceramente, só consigo ver vantagens em relação aos materiais que foram produzidos
com maestria pelos professores. Antes de conhecer o Estratégia, eu utilizava o material dos cursos
ASSINE AGORA presenciais que eu fazia e o que mais incomodava é que eles não tinham um material tão
completo e rico em detalhes como o Estratégia tem.”
ESTRATÉGIA CONCURSOS
Trilhe o caminho dos primeiros colocados...

Diogo Vinicius Pinto Junior


Aprovado em 1° lugar no concurso INSS para Técnico do Seguro Social

"No pós-edital, usei bastante a plataforma de questões do Estratégia. Revisei principalmente


português e previdenciário por lá. Para as novidades do edital, o Estratégia Questões preparou
questões inéditas que também foram diferenciais. Além disso, os grupos no Telegram dos
professores Rubens e Herbert rotineiramente disponibilizavam material gratuito de alta qualidade e
certeiro para prova. Para fechar, além dos simulados do Esquadrão, fiz também alguns simulados
gratuitos do Estratégia no pós-edital."
O nº 1 em
aprovações
pelo menor
preço do ano
Raquel Pereira dos Santos Souza
Aprovada em 1° lugar no concurso INSS para Técnico do Seguro Social

“Conheci o Estratégia através do professor Rubens Maurício no YouTube. Eu ouvia as


aulas dele gratuitas há muito tempo e me identifiquei por causa da didática e materiais
diagramados. Os materiais do Estratégia foram o diferencial para que eu conquistasse a
aprovação: os resumos, os cadernos de questões, os simulados, as revisões finais… sem
ASSINE AGORA
palavras para agradecer!”

ESTRATÉGIA CONCURSOS
Trilhe o caminho dos primeiros colocados...

Nazli Setton Filippini


Aprovada em 1º lugar no concurso TCU para Auditor Federal de Controle Externo, na CGU
(3º lugar), no TCE-RJ, no ISS GRU entre outros:

“Meu estudo da teoria era 99% focado em PDFs, que proporcionam um conteúdo
completo e mais rápido quando comparados às videoaulas. Conforme ia acabando as
matérias, eu focava em resolver muitos exercícios, em sistemas de questões.”
O nº 1 em
aprovações
pelo menor
preço do ano
Pedro Henrique Ton Tiussi
Aprovado em 1º lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle, Tecnologia da
Informação – DF

“Conheci o Estratégia por indicação do meu cunhado. Ele é procurador do estado de Rondônia,
antes havia sido técnico do TRE e do TCU, não sei dizer se ele chegou a utilizar o material de vocês
para esses concursos, mas ele que me disse que era um material bom para estudar. O material do
Estratégia foi o único que utilizei, não tenho muito como comparar com outras ferramentas
disponíveis. O que eu sei é que funcionou bem para mim.”
ASSINE AGORA

ESTRATÉGIA CONCURSOS
Trilhe o caminho dos primeiros colocados...
Girlian dos Santos
Aprovado em 1º lugar para Auditor Fiscal da SEFAZ MG

“Eu usei quase tudo do Estratégia, algumas coisas eu usava menos. Utilizei o Passo
Estratégico para revisão durante alguns concursos de pós-edital, usei para SEFAZ AL e
SEFAZ CE. Usei Trilhas, cadernos de questões, videoaula e PDF. Mas a minha preferência
era por PDF por ser mais rápido, gosto mais de aprender lendo do que por videoaula. Em
alguns assuntos específicos eu usava mais as videoaulas, como assuntos de estatísticas.”

Gustavo Bodaneze
O nº 1 em Aprovado em 1° lugar para Auditor Fiscal no concurso da Receita Federal.
aprovações
“Quando não estava na loucura do pós-edital, eu tentava estudar duas ou três horas por dia,
pelo menor não conseguia muito mais que isso, quando já tem o edital na praça, bate o desespero, a
preço do ano gente já acelera e vive para estudar. Eu fazia resumos das matérias e fazia questões. O
Estratégia oferece muita coisa, usei de tudo um pouco. Usei videoaulas, PDF, alguns
resumos e mapa mental, no final usei muito a preparação turbo, fiz revisão de véspera,
todos os esses eventos que o Estratégia faz, eu vi todos.”

William Edney Nascimento


Aprovado em 1° lugar para Analista Tributário no concurso da Receita Federal

“No começo eu estudava muito uma matéria, estudava 2h30 a 3h e percebi que, a partir de
ASSINE AGORA 2h seu rendimento já começa a cair. Então é melhor dividir em duas matérias ou em blocos,
gosto de deixar mais ou menos 1h30 por matéria, acho que é um tempo ideal para fazer um
ESTRATÉGIA CONCURSOS bom ciclo. 90% da minha preparação foi com a utilização dos PDFs do Estratégia.”
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IBGE – Técnico 12x R$ 69,90 12x R$ 55,92

IBAMA – Analista Ambiental 12x R$ 89,90 12x R$ 71,92

Petrobras – Técnico 12x R$ 79,90 12x R$ 63,92

Caixa – Técnico Bancário 12x R$ 39,90 12x R$ 31,92


INSS – Técnico 12x R$ 79,90 12x R$ 63,92
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Obrigado!
Professor Leandro Ravyelle
Professor Leandro Ravyelle
Cargo atual:
➢Analista Judiciário – TRF 5ª Região (JFCE)

Formação:
➢ Gestão Pública e Matemática
➢ Pós–Graduação em Gestão Orçamentária e Financeira
➢ Pós-Graduação em Gestão Tributária e Auditoria no Setor
Público
@profleandroravyelle
Informações adicionais:
Aprovado nos concursos:

3º Lugar – Banco do Brasil (2014)


6º Lugar – AJAA em TRF 5ª Região (2017)
22ª Lugar – TJAA em TJBA (2014)
35º Lugar – AJAA em TRF 1ª Região (2017)
92º Lugar – TJAA em TRF 5ª Região (2017)
SEDUC-CE (Professor do Estado) (2013)

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