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Língua Espanhola

Prof. Adinoél Sebastião

Língua Espanhola
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2
REVISÃO DE VÉSPERA
CNU
BLOCO 7 - GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
PARTE II

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO


FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA,
CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS
NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

4
ORÇAMENTO PÚBLICO

Profª. Luciana Marinho

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

Revisão Antecipada CNU- Bloco 7


ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

PROF. LUCIANA MARINHO

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Planos e programas nacionais, regionais e
setoriais
Plano Plurianual (PPA)

Diretrizes Orçamentárias (LDO)


Poder Executivo

Orçamentos anuais (LOA)

Exclusiva e indelegável

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Plano Plurianual
Regionalizado.

Diretrizes, Objetivos e Metas.

Administração Pública Federal.

Despesas de capital e outras delas decorrentes.

 Programas de duração continuada


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Plano Plurianual
Médio prazo ( 4 anos).

Não coincide com mandato do chefe do poder executivo.

Prazos:

Poder Executivo – Poder Legislativo: 31 de Agosto.


Poder Legislativo – Poder Executivo: 22 de dezembro.
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Plano Plurianual

Há obrigatoriedade de se executar os
investimentos?

PPA ou
Lei

CRIME DE
RESPONSABILIDADE
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Lei de Diretrizes Orçamentárias

Metas e Prioridades da administração pública federal.


Diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública.

Orientará a elaboração da lei orçamentária anual.

Disporá sobre as alterações na legislação tributária

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais


de fomento.

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Lei de Diretrizes Orçamentárias

Compreende MP
Diretrizes de política fiscal
Estabelece
Política de aplicação AFOF
Orienta o PLOA

Dispõe alteração na legislação tributária

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Lei de Diretrizes Orçamentárias

 Prazos:

 Poder Executivo – Poder Legislativo: 15 de Abril.


 Poder Legislativo – Poder Executivo: 17 de julho.

 Vigência: 1 ano e meio

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Lei de Diretrizes Orçamentárias

Agregados fiscais + Investimentos

ER + 2S

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL

LDO

Competências Anexos Demonstrativos

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ANEXO DE METAS FISCAIS


Demonstrativos

ANEXO DE RISCOS FISCAIS


LDO

ANEXO ESPECÍFICO DA UNIÃO

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

 Receitas
 Despesas
LDO AMF  Resultado Nominal
 Resultado Primário
Metas Anuais
(Valores correntes e constante)
 Montante da dívida Pública

ER + 2 S
União ER + 3
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E, DF, M S

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ANEXO DE RISCOS FISCAIS (LDO)

Passivos contingentes
+
LDO ARF Outros Riscos Fiscais
+
Providências

Cuidado!!!! Se o risco for repetitivo? Planejamento da LOA e LDO


Risco orçamentário
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMETÁRIA Risco da dívida
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ANEXO ESPECÍFICO DA UNIÃO (LDO)

 Política monetária

 Política creditícia Metas de Inflação

 Política Cambial

Exercício subsequente

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Lei Orçamentária Anual

OF ( Adm. Direta + Adm. Indireta + Poderes)

OI (EEI = maioria Capital + voto)

OSS (vinculados à SS)

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Lei Orçamentária Anual

O Orçamento Fiscal + Investimento, quando compatibilizados


com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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Lei Orçamentária Anual

Demonstrativo
regionalizado do efeito
CF/88 sobre as receitas e despesas
decorrentes da renúncia de
receitas
LOA
Demonstrativo
regionalizado do efeito
sobre as receitas e despesas
decorrentes da renúncia de
receitas

LRF
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMETÁRIA Medidas de compensação
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Recursos a LOA e autorização
Lei Orçamentária Anual

Art. 167. São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei


orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que


excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

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LOA com previsão de despesa?


Lei Orçamentária Anual

 A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas


para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos
plurianuais e daqueles em andamento.

• Previsão de Receita
LOA 1 ano ( exercício financeiro)
• Fixação de Despesa

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Prazos e vigência
Lei Orçamentária Anual

 Prazos:

 Poder Executivo – Poder Legislativo: 31 de agosto


 Poder Legislativo – Poder Executivo: 22 de dezembro

 Vigência: 1 ano

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Lei Orçamentária Anual

PLOA PPA + LDO + LRF

 Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os


objetivos e metas constantes do documento AMF.

 Demonstrativo regionalizado das renúncias de receitas + Medidas de


compensação a Renúncias de receita + Medidas de compensação do
aumento das DOCC.
Forma de utilização e Montante
 Reserva de Contingência

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LDO

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Lei Orçamentária Anual

LOA
Dívida pública, mobiliária ou contratual

Receitas que as atenderão

Refinanciamento da dívida pública (separadamente)

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Lei Orçamentária Anual

LOA ( Vedações)
• Consignar na lei orçamentária crédito com finalidade
imprecisa ou com dotação ilimitada.

• A LOA não consignará dotação para investimento com


duração superior a um exercício financeiro que não
esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize
a sua inclusão.

Plano plurianual

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(CESGRANRIO – IPEA – 2024)

Dados do Ipea indicam que, nos tributos sobre bens e serviços, proliferam benefícios fiscais, regimes
especiais, isenções e reduções de bases de cálculo, que nem sempre logram o objetivo de adequação da carga
tributária ao perfil socioeconômico do país. Por representarem efetiva renúncia de receita, tais benefícios
estão sujeitos a regras de concessão, dados os seus impactos nas finanças públicas.
Nesse sentido, a concessão de um benefício fiscal, por meio da redução da alíquota de um tributo, por um
período de três anos, para incentivar o desenvolvimento de um ramo da indústria, deve atender, entre
outras, à seguinte condição:
(A) poder ser compensado com recursos de reserva de contingência.
(B) ser considerado nas diretrizes do plano plurianual em vigor.
(C) ter suas medidas de compensação definidas na LOA.
(D) reduzir o déficit nominal no exercício de concessão e nos dois seguintes.
(E) não ser concedido em exercício financeiro com déficit fiscal primário.

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CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) exerce um papel importante no sistema


orçamentário federal brasileiro. Essa lei
a) estabelece um plano de quatro anos para a ação governamental.
b) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
c) inclui o orçamento monetário relativo às políticas e às ações do Banco Central do
Brasil.
d) é aprovada anualmente, após a elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual
(LOA).
e) é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e investimentos das
empresas.

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CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Crédito, Finanças e
Orçamento/2014
As metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o
exercício financeiro seguinte, inclusive no que diz respeito às mudanças
tributárias e às despesas de capital, são estabelecidas, anualmente, pela
Lei de
a) Metas Prioritárias
b) Responsabilidade Fiscal
c) Diretrizes Orçamentárias
d) Plano Plurianual
e) Planejamento Estratégico

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RECEITA PÚBLICA

Instituição + Previsão + Efetiva arrecadação


Todos os TRIBUTOS
(I, T, CM)
Requisitos essenciais da responsabilidade na
gestão fiscal

Instituição + Previsão + Efetiva arrecadação


Todos os IMPOSTOS

Requisitos essenciais da responsabilidade na


gestão fiscal + VEDAÇÃO DE REALIZAR TV

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RECEITA PÚBLICA

• Normas técnicas e legais.

• Alterações na legislação.
Previsões de Receita
• Variação do índice de preços.
Planejamento do PLOA
• Crescimento econômico
Poder Executivo

Demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da


projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem.

Metodologia de cálculo e premissas utilizadas


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RECEITA PÚBLICA

• Reestimativa de receita Erro ou omissão


(técnica ou legal)

Poder Legislativo
Segunda etapa do
ciclo orçamentário

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Renúncia de Receita

Concessão ou Ampliação de Renúncia de Receita:

 Impacto orçamentário-financeiro EV + 2S.

 Atender à LDO

 Foi considerada na estimativa de receita da LOA


+ cumprimento de metas fiscais da LDO
Pelo menos uma das seguintes ou
condições
 Medida de Compensação (aumento de receita)

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GERAÇÃO DE
DESPESA

A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental


que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
Estimativa do
impacto Compatibilidade
orçamentário- com o PPA e LDO
financeiro EV + 2S

Adequação E as despesa considerada


Orçamentária e irrelevante? Não precisam
Financeira LOA cumprir os requisitos
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Despesa Obrigatória de Caráter
Continuado (DOCC)

Despesa Corrente

Derivada de Lei, MP ou ato AN

Obrigação Legal Superior a DOIS


EXERCÍCIOS.

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REQUISITOS DOCC
Estimativa do impacto
orçamentário- financeiro RECEITA
EV + 2S

Origem dos recursos DESPESA


para seu CUSTEIO

Não afetará as metas de


resultados fiscais do AMF

Medida de Compensação
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Limites Total de Despesas com Pessoal (RCL)

EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO MP TOTAL

União 40,9% 2,5% 6% 0,6% 50%

Estado 49% ( 48,6%)* 3% ( 3,4%)* 6% 2% 60%

Município 54% 6% ( TCM, 60%


quando houver)

* TCMs = GO, PA e BA
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Despesa com
Pessoal Alerta • Tribunal de
(90%) Contas

Ente sofre restrições:


Prudencia• Criar e reestruturar
l cargos.
• Conceder reajuste.
( 95%)
• Prover cargos.
• Hora extra.
• O percentual terá
Limite de ser eliminado 1ºQuadrimestre 2ºQuadrimestre
nos dois
Total quadrimestres 1/3
seguintes.
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Despesa com Pessoal

Se não adotou as medidas?

Fica impedido Fica impedido


de receber de contratar Fica impedido
de obter
Transferências operações de
garantias.
Voluntárias. crédito

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Primeiro quadrimestre do último ano do mandato do chefe do respectivo


poder?

Fica impedido Fica impedido


Fica impedido
de receber de contratar
de obter
Transferências operações de
garantias.
Voluntárias. crédito

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Instrumentos de transparência da gestão fiscal

PPA, LDO e LOA

Prestações de Contas e o Ampla divulgação, inclusive em meios


respectivo Parecer Prévio. eletrônicos de acesso público (inclusive
as versões simplificadas).

RGF e RREO

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A transparência será assegurada também mediante:

Participação popular e realização de Informações pormenorizadas sobre a


audiências públicas (PPA, LDO e LOA) execução orçamentária e financeira.

Tempo real

Sistema integrado de administração


financeira e controle

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lucianadepaulamarinho

t.me/afoparaconcursos

prof.lucianadepaulamarinho1355

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OBRIGADA!
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CONTABILIDADE PÚBLICA

Prof. Gilmar Possati

Língua Espanhola
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EMENTA

Prof. Gilmar Possati

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Ementa Bloco 7 (Eixo 4)
5 Contabilidade Pública: Princípios fundamentais
5.1 Patrimônio: Componentes Patrimoniais ‐ Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
5.2 Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais na área pública.
6 Receita pública.
6.1 Conceito e classificações.
6.2 Estágios.
6.3 Fontes.
6.4 Dívida ativa.
7 Despesa pública.
7.1 Conceito e classificações.
7.2 Estágios.
7.3 Restos a pagar.
7.4 Despesas de exercícios anteriores.
7.5 Dívida flutuante e fundada.
7.6 Suprimento de fundos
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

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REVISÃO

Prof. Gilmar Possati

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Princípios Fundamentais
Princípio Perspectivas do setor público
• Autonomia e responsabilização do patrimônio pertencente ao Ente Público;
Entidade • A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a
responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.
• A continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.
Continuidade • “A continuidade das entidades do setor público (going concern principle) fundamenta a
elaboração das demonstrações contábeis. [...]” NBC TSP EC
• Base indispensável à integridade e à fidedignidade das informações contábeis;
• Necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente
do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo
Oportunidade
atendimento da essência sobre a forma.
• Relacionado a duas características qualitativas (NBCTSP EC): representação fidedigna
(informações completas, neutras e livre de erros, ou seja, íntegras) e tempestividade.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

51

Princípios Fundamentais
Princípio Perspectivas do setor público

• Nos registros dos atos e fatos contábeis será considerado o valor original dos componentes
patrimoniais;
• Valor Original: não se confunde com o custo histórico. É o valor resultante de consensos de
Registro pelo
mensuração com agentes internos ou externos, com base em valores de entrada (custo histórico,
Valor Original
custo histórico corrigido e custo corrente) ou valores de saída (valor de liquidação, valor de
realização, valor presente e valor justo);
• Previsto na Estrutura Conceitual (bases de mensuração de ativos e passivos).
• Aplica-se integralmente ao Setor Público;
Competência • Estrutura Conceitual prevê expressamente que a informação contábil é baseada no regime de
competência.
• Em alternativas igualmente válidas, preferência para montantes menores para ativos e maiores
para passivos;
Prudência • Sua aplicação não deve levar a excessos ou a situações classificáveis como manipulação do
resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos;
• deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

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Componentes Patrimoniais (Ativo)
Recurso é um item com potencial de serviços ou com a
capacidade de gerar benefícios econômicos.

Controlado: ativos em que a entidade mesmo sem ter o


Ativo é um recurso controlado direito de propriedade detém o controle, os riscos e os
no presente pela entidade como benefícios deles decorrentes.
resultado de evento passado. Os benefícios econômicos correspondem a entradas de caixa
(Estrutura Conceitual Setor público) ou a reduções das saídas de caixa.

Potencial de serviços é a capacidade de prestar serviços


que contribuam para alcançar os objetivos da entidade

!
 A forma física não é uma condição necessária para um recurso.

 A propriedade legal do recurso não é uma característica essencial de


um ativo.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

53

Classificação do Ativo – PCASP


1.0.0 ATIVO
1.1.0 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
1.1.2 CRÉDITOS A CURTO PRAZO
1.1.3 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO
1.1.4 INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES TEMPORÁRIAS A CURTO PRAZO
1.1.5 ESTOQUES
1.1.6 ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA
1.1.9 VPD PAGAS ANTECIPADAMENTE
1.2.0 ATIVO NÃO-CIRCULANTE
1.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.5 DIFERIDO (eventuais saldos)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

54
Componentes Patrimoniais (Passivo)
Obrigação presente: obrigação que ocorre por força
de lei (obrigação legal ou obrigação legalmente
Passivo é uma obrigação vinculada) ou uma obrigação que não ocorre por força
presente, derivada de evento de lei (obrigação não legalmente vinculada), as quais
não possam ser evitadas pela entidade.
passado, cuja extinção deva
resultar na saída de recursos da
entidade. (Estrutura Conceitual Setor
público) Extinção deve resultar na saída de recursos da
entidade: um passivo deve envolver uma saída de
recursos da entidade para ser liquidado ou extinto. A
obrigação que pode ser liquidada ou extinta sem a
saída de recursos da entidade não é um passivo.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

55

Classificação do Passivo – PCASP


2.0.0 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.1.0 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar a Curto Prazo
2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
2.1.4 Obrigações Fiscais a Curto Prazo
2.1.5 Transferências Fiscais a Curto Prazo
2.1.7 Provisões a Curto Prazo
2.1.8 Adiantamento de Clientes e Demais Obrigações a Curto Prazo
2.2.0 PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
2.2.1 Obrigações trabalhistas, previdenciárias e Assistenciais a Pagar a Longo Prazo
2.2.2 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo
2.2.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo
2.2.4 Obrigações Fiscais a Longo Prazo
2.2.5 Transferências Fiscais a Longo Prazo
2.2.7 Provisões a Longo Prazo
2.2.8 Demais Obrigações a Longo Prazo
2.2.9 Resultado Diferido

56
Situação Patrimonial Líquida (PL)

Situação Patrimonial Líquida é a diferença entre os ativos e os passivos após a


inclusão de outros recursos e a dedução de outras obrigações, reconhecida na
demonstração que evidencia a situação patrimonial como patrimônio líquido.
A situação patrimonial líquida pode ser um montante residual positivo ou
negativo. (Estrutura Conceitual Setor público)

Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é


denominado passivo a descoberto.

57

Situação Patrimonial Líquida (PL)

2.3.0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO


2.3.1 Patrimônio Social e Capital Social
2.3.2 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.3.3 Reservas de Capital
2.3.4 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.5 Reservas de Lucros
2.3.6 Demais Reservas
2.3.7 Resultados Acumulados
2.3.9 (‐) Ações / Cotas em Tesouraria

58
Variações Patrimoniais

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

59

VPAs – PCASP

4.0.0 VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA


4.1.0 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
4.2.0 Contribuições
4.3.0 Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos
4.4.0 Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
4.5.0 Transferências e Delegações Recebidas
4.6.0 Valorização e Ganhos com Ativos e Desincorporação de Passivos
4.9.0 Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

60
VPDs – PCASP

3.0.0 VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA


3.1.0 Pessoal e Encargos
3.2.0 Benefícios Previdenciários e Assistenciais
3.3.0 Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
3.4.0 Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras
3.5.0 Transferências e Delegações Concedidas
3.6.0 Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos
3.7.0 Tributárias
3.8.0 Custo das Mercadorias Vendidas, dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados
3.9.0 Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

61

Receita Pública (classificação por natureza)


Categoria Econômica Origem
Espécie

(1) Impostos, Taxas e


(1) Contribuições de Melhoria (1) Impostos
ORÇAMENTÁRIA (2) De Contribuições (2) Taxas
CORRENTE (3) Contribuições de
NATUREZA DA RECEITA

(3) Patrimonial melhoria


(4) Agropecuária (Art. 5º do CTN)
(7)
INTRAORÇAMENTÁRIA (5) Industrial
CORRENTE (6) De Serviços
(7) Transferências Correntes
(2) (9) Outras Receitas Correntes (1) Sociais
ORÇAMENTÁRIA (2) Econômicas
(1) Operações de crédito (3) Para Entidades Privadas de
CAPITAL
Serviço Social e de Formação
(2) Alienação de bens Profissional
(8) (4) Para Custeio de Iluminação
INTRAORÇAMENTÁRIA (3) Amortização de empréstimos Pública
CAPITAL
(4) Transferências de Capital
@profgilmarpossati @canalcontabilizando
(9) Outras Receitas de Capital

62
Receita Pública (estágios)

PLANEJAMENTO

PREVISÃO

EXECUÇÃO

LANÇAMENTO
ARRECADAÇÃO
RECOLHIMENTO Nem todas as etapas ocorrem para
todos os tipos de receitas
orçamentárias.
CONTROLE E AVALIAÇÃO

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

63

Receita Pública (dívida ativa)

Dívida ativa é um direito da entidade, ou seja, trata-se de um ativo!

Lei 4.320/64
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas
orçamentárias.

§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento,
serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após
apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

64
Receita Pública (dívida ativa)

Dívida Ativa Tributária: É o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação
legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.

Dívida Ativa não Tributária: São os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os
provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de
qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de
ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos,
indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem
assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca,
fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

65

Receita Pública (dívida ativa)


O registro das receitas orçamentárias oriundas do recebimento da dívida ativa deve ser
discriminado em contas contábeis de acordo com a natureza do crédito original.

Também devem ser classificados em classificações específicas os recebimentos referentes a


multas, juros e outros encargos.

No âmbito federal, a competência para a gestão administrativa e judicial da dívida ativa é da


Advocacia Geral da União (AGU), sendo a dívida ativa tributária gerida pela Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) e a dívida ativa das autarquias e fundações públicas federais
geridas pela Procuradoria-Geral Federal. As demais esferas governamentais – estados, Distrito
Federal e municípios – disporão sobre a competência de seus órgãos e entidades para a gestão
administrativa e judicial de sua dívida ativa.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

66
Receita Pública (dívida ativa)
Verificado o não recebimento do crédito no prazo de vencimento, cabe ao órgão ou entidade de
origem do crédito encaminhá‐lo ao órgão ou entidade competente para sua inscrição em dívida
ativa.

A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera
o valor do patrimônio líquido do ente público.

No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação


patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente para inscrição é
reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa
(VPA).

Considerando‐se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não


inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio
líquido.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

67

Receita Pública (dívida ativa)

Quanto à expectativa de realização, há troca do crédito a receber no ativo


circulante (registrado no órgão ou entidade de origem do crédito) pelo crédito de
dívida ativa no ativo não circulante (registrado no órgão ou entidade competente
para inscrição do crédito em dívida ativa), tendo em vista que o inadimplemento
torna incerto o prazo para realização do crédito.

Junto ao crédito encaminhado, devem acompanhá‐lo os ajustes para perdas. Isso


devido ao registro da Dívida Ativa ser pelo valor bruto do crédito a receber.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

68
Receita Pública (dívida ativa)
Os créditos inscritos em dívida ativa, embora gozem de prerrogativas jurídicas para sua
cobrança, apresentam significativa probabilidade de não realização em função de
cancelamentos, prescrições, ações judiciais, entre outros.

Assim, as perdas esperadas referentes à dívida ativa devem ser registradas por meio de uma
conta redutora do ativo em contrapartida a uma variação patrimonial diminutiva (VPD).

A responsabilidade pelo cálculo e registro contábil do ajuste para perdas é do órgão ou entidade
competente para a gestão da dívida ativa.

O valor do ajuste para perdas deve ser revisto ao menos anualmente, para fins de elaboração
das demonstrações contábeis.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

69

Receita Pública (dívida ativa)

A atualização monetária, juros, multas e outros encargos moratórios incidentes


sobre os créditos inscritos em dívida ativa, previstos em contratos ou normativos
legais, devem ser incorporados ao valor original inscrito, de acordo com o regime
de competência.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

70
Receita Pública (dívida ativa)

A baixa da Dívida Ativa pode ocorrer por:

 Recebimento em espécie, bens ou direitos;


 Abatimento ou anistia;
 Cancelamento administrativo ou judicial da inscrição; ou
 Compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a
Fazenda Pública.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

71

Despesa Pública (classificação por natureza)


Categoria Grupo Modalidade de
Elemento
Econômica (GND) Aplicação
NATUREZA DA DESPESA

(3) DESPESAS
CORRENTES
Não contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição
de um bem de capital.

(4) DESPESAS
DE CAPITAL
Contribuem, diretamente, para
a formação ou aquisição
de um bem de capital.
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

72
Despesa Pública (classificação por natureza)
Categoria Grupo Modalidade de
Elemento
Econômica (GND) Aplicação

(1) Pessoal e Encargos Agrega elementos de despesa com as mesmas


NATUREZA DA DESPESA

Sociais características quanto ao objeto de gasto


(3) DESPESAS (2) Juros e Encargos da
CORRENTES Dívida
A Reserva de Contingência e a
(3) Outras Despesas Reserva do RPPS serão classificadas,
Correntes ! no que se refere ao GND, com o
código “9”.
(4) Investimentos

(4) DESPESAS (5) Inversões As despesas capital mantêm uma


DE CAPITAL Financeiras correlação com o registro de
incorporação de ativo não circulante
(6) Amortização da ! (GND 4 ou 5) ou
Dívida desincorporação de um passivo
@profgilmarpossati @canalcontabilizando
(GND 6).

73

Despesa Pública (estágios)


PLANEJAMENTO
DESCENTRALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO PROCESSO
FIXAÇÃO DA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIA E LICITATÓRIO E
DESPESA ORÇAMENTÁRIOS FINANCEIRA CONTRATAÇÃO

EXECUÇÃO

EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO

Ordinário

Estimativo O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria


para o Estado obrigação [orçamentária] de pagamento pendente ou não de
Global implemento de condição. (Art. 58 da Lei 4.320/1964)

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


(Art. 60 da Lei 4.320/1964)
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

74
Despesa Pública (estágios)
PLANEJAMENTO
DESCENTRALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO PROCESSO
FIXAÇÃO DA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIA E LICITATÓRIO E
DESPESA ORÇAMENTÁRIOS FINANCEIRA CONTRATAÇÃO

EXECUÇÃO

EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO

Ordinário NOTAS DE EMPENHO


E CONTRATO
Estimativo

Global ENTREGA DE A liquidação da despesa consiste na verificação do


BENS E SERVIÇOS direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos
e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
ATESTE (Art. 63 da Lei 4.320/1964)

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

75

Despesa Pública (estágios)


PLANEJAMENTO
DESCENTRALIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO PROCESSO
FIXAÇÃO DA
DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIA E LICITATÓRIO E
DESPESA ORÇAMENTÁRIOS FINANCEIRA CONTRATAÇÃO

EXECUÇÃO

EMPENHO LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO

Ordinário NOTAS DE EMPENHO


E CONTRATO
Estimativo

Global ENTREGA DE
BENS E SERVIÇOS O pagamento da despesa só será efetuado quando
ordenado após sua regular liquidação.
(Art. 62 da Lei 4.320/1964)
ATESTE

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

76
Despesa Pública (restos a pagar)
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
(Art. 36 da Lei 4.320/64)

Exercício X1 Exercício X2

Restos a Pagar
Liquidado

do exercício X1
Encerramento
Processados

Empenho

Não Restos a Pagar


Liquidado Não Processados

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

77

Despesas de Exercícios Anteriores


Despesas de exercícios
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

encerrados que não se


tenham processado na
época própria

Restos a Pagar com Elemento de


prescrição interrompida despesa 92

Compromissos Exemplo: um servidor percebe que não


recebe o auxílio alimentação por 15 meses e
reconhecidos após o
requer que a entidade realize o pagamento
encerramento do retroativo.
exercício
@profgilmarpossati @canalcontabilizando

78
Suprimentos de Fundos
O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor
para futura prestação de contas.

O suprimento de fundos deve ser Não se concederá


utilizado nos seguintes casos suprimento de fundos

Para atender a despesas eventuais Responsável por dois suprimentos

Servidor encarregado de guardar ou


Feito em caráter sigiloso
utilizar o material a adquirir
Servidor que, esgotado o prazo, não
Despesas de pequeno vulto
tenha prestado contas

Servidor declarado em alcance

79

Dívida Flutuante e Fundada

Lei 4.320/64

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II - os serviços da dívida a pagar;
III - os depósitos;
IV - os débitos de tesouraria.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

80
Dívida Flutuante e Fundada

Lei 4.320/64 (conceito patrimonial)

Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a


doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro
de obras e serviços públicos.

Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e


especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos
empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

81

Dívida Flutuante e Fundada

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) = conceito fiscal

Art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

Nesse conceito estão incluídas a dívida mobiliária (emissão de títulos públicos) e a


dívida contratual (empréstimos e financiamentos), exceto as Antecipações da
Receita Orçamentária – ARO.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

82
Dívida Flutuante e Fundada
LRF

Art. 29, § 2º Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à


emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

Art. 29, § 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de


crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do
orçamento.

Art. 30, §7º. Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento
em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de
aplicação dos limites.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

83

Dívida Flutuante e Fundada

Manual de Demonstrativos Fiscais

Apesar de a Lei nº 4.320/1964 também usar o termo dívida fundada e a LRF tratar
como sinônima a expressão dívida pública consolidada ou fundada, entende-se
que o conceito apresentado na LRF é mais amplo que o inscrito na Lei nº
4.320/1964.

@profgilmarpossati @canalcontabilizando

84
OBRIGADO!
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Canal You Tube: Contabilizando
Prof. Gilmar Possati

85

LICITAÇÃO E CONTRATOS

Prof. Herbert Almeida

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

86
Revisão – Licitações e
Contratos
Prof. Herbert Almeida

87

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88
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89

RESUMO DE LICITAÇÕES

Prof. Herbert Almeida

90
91

92
93

94
95

Imóveis Autorização legislativa

Se a aquisição haja derivado de:


Exceto • procedimento judicial; ou
• dação em pagamento.

Interesse público (justificado)


Alienação de
bens
Avaliação

Licitação leilão
Móveis
• Critério maior lance

Administração direta, Exceto • Licitação dispensada


autarquias e FP

96
97

Fases da licitação

Apresentação das
Divulgação do
Preparatória propostas e lances (se Julgamento Habilitação
edital
for o caso)

Inversão (ato motivado)

Recursal Homologação

98
99

RESUMO DE CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS

Prof. Herbert Almeida

100
101

102
103

Hipótese Prazo

Serviços e fornecimento contínuos  Celebração: até 5 anos;


 Total: até 10 anos
Casos especiais (Tecnologia, inovação, SUS, segurança  Até 10 anos
nacional, etc.)
Receita ou eficiência  Sem investimento: Até 10 anos
 Com investimento: Até 35 anos
Usuária de serviço público em monopólio  Pode ser indeterminado

Por escopo  Prorrogado automaticamente

Regime de fornecimento e prestação de serviço  Somatório: Fornecimento + Serviço (até 5 anos,


associado prorrogável até 10 anos)
Operação continuada de sistemas estruturantes de  Até 15 anos.
tecnologia da informação

104
105

106
107

108
109

OBRIGADO!
Prof. Herbert Almeida

110
CRIMES EM LICITAÇÕES E
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Prof. Renan Araujo

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

111

REVISÃO ANTECIPADA CNU –


BLOCO 7
DIREITO PENAL

112
Redes sociais

113

Crimes em licitações e contratos


administrativos
Principais tipos penais

 Contratação direta ilegal (Art. 337-E do CP)

 Conduta: admitir, possibilitar ou dar causa à contratação


direta fora das hipóteses previstas em lei.

 Exige a demonstração do dolo específico de causar dano ao


erário, bem como efetivo prejuízo aos cofres públicos.

114
Crimes em licitações e contratos
administrativos
Principais tipos penais

 Frustração do caráter competitivo de licitação (Art. 337-F do CP)

 Conduta: frustrar ou fraudar, com o intuito de obter para si ou


para outrem vantagem decorrente da adjudicação do objeto da
licitação, o caráter competitivo do processo licitatório.

 Crime formal (súmula 645 do STJ)

115

Crimes em licitações e contratos


administrativos
Principais tipos penais

 Violação de sigilo em licitação (Art. 337-J do CP)

 Conduta: devassar o sigilo de proposta apresentada em


processo licitatório ou proporcionar a terceiro o ensejo de
devassá‐lo.

 Crime comum e não exige dolo específico

116
(2022/TCE-SC/AUDITOR)
O crime de violação de sigilo em licitação exige elemento
subjetivo do tipo específico, que consiste no dolo de propiciar
benefício a algum candidato participante da competição.

Prof. Renan Araujo


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117

Crimes em licitações e contratos


administrativos
Principais tipos penais

 Afastamento de licitante (Art. 337-K do CP)

 Conduta: afastar ou tentar afastar licitante por meio de


violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de
vantagem de qualquer tipo.

 Forma equiparada: quem se abstém ou desiste de licitar em


razão de vantagem oferecida.

118
(2023/CFO-QC/ESFCEX)
Aquele que tenta afastar licitante por meio de oferecimento de vantagem
de qualquer tipo
a) consuma o crime de afastamento de licitante, pois trata‐se de crime de
atentado.
b) comete apenas tentativa de corrupção ativa no momento que oferece a
vantagem, seja a referida vantagem devida ou indevida.
c) consuma o crime de corrupção ativa no momento que oferece a
vantagem, seja a referida vantagem devida ou indevida.
d) não comete qualquer crime.
e) consuma o crime de corrupção passiva no momento que aceita a
vantagem oferecida, seja a referida vantagem devida ou indevida.
Prof. Renan Araujo
Facebook: @profrenanaraujoestrategia
119

Crimes em licitações e contratos


administrativos
Tópicos finais

 Em todos os tipos penais (arts. 337‐E a 337‐O do CP) há previsão de pena


de multa, cominada cumulativamente com a pena de prisão.

 A pena de multa seguirá a metodologia de cálculo prevista no CP (sistema


bifásico) e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do
contrato licitado ou celebrado com contratação direta.

 A ação penal é, em todos os casos, pública incondicionada.

120
(2023/MP TCE-RJ/PROCURADOR)
Em relação aos crimes em licitações, julgue o item a seguir.
A pena de multa cominada aos crimes praticados em uma licitação
não pode ser inferior a 2% do valor do contrato licitado.

Prof. Renan Araujo


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121

Redes sociais

122
OBRIGADO!
Prof. Renan Araujo

123

EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO,


GESTÃO DOCUMENTAL,
TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE
DADOS

124
GESTÃO DOCUMENTAL

Prof. Ricardo Campanario

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

125

REVISÃO DE VÉSPERA
BLOCO 7 - EIXO TEMÁTICO 5
GESTÃO DOCUMENTAL

Prof. Ricardo Campanario

126
EDITAL CNU – BLOCO 7 EIXO 5
GESTÃO DOCUMENTAL

1 Gestão documental: documento de arquivo, documento digital, processo eletrônico, processo


híbrido, espécie, ciclo de vida dos documentos, teoria das três idades, transferência, descarte,
recolhimento. 11 Políticas de acesso aos documentos de arquivo, Sistemas informatizados de
gestão arquivística de documentos (documentos digitais, requisitos, metadados). 11.1
Gerenciamento de documentos arquivísticos digitais (teorias, princípios e soluções tecnológicas).
11.2 Impactos da inteligência artificial na arquivística. 11.3 Gerenciamento da memória
institucional.

Arquivologia para Concursos


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127

Significados do termo “Arquivo”


De acordo com o DBTA são 4!

 Vários significados –> DBTA – Conarq, 2005. São 4 significados diferentes! Atenção para o
contexto!
 Conjuntos de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou
privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independente da natureza do
suporte – definição clássica.
 Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a
conservação e o acesso a documentos – ex: Arquivo Nacional.
 Instalações onde funcionam arquivos – ex: arquivo da empresa, particular, etc.
 Móvel destinado a guarda de documentos.

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128
Questão Comentada
01. (CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR) As competências, funções e atividades que constituem a
missão e a visão de uma instituição, relacionadas à concepção de informação orgânica e às
informações recebidas e produzidas nesse âmbito, materializadas em algum suporte,
constituem o:
a) arquivo social
b) arquivo permanente
c) documento público
d) documento especial
e) documento de arquivo

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129

Questão Comentada
01. (CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR) As competências, funções e atividades que constituem a
missão e a visão de uma instituição, relacionadas à concepção de informação orgânica e às
informações recebidas e produzidas nesse âmbito, materializadas em algum suporte,
constituem o:
a) arquivo social
b) arquivo permanente
c) documento público
d) documento especial
e) documento de arquivo
GABARITO - E

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130
Documento
Conceitos & Definições

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131

Classificação de Documentos
Gênero / Espécie / Tipo

 Gênero Documental é a “reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres
essenciais, particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por
vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos,
documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos,
documentos micrográficos, documentos textuais”.

 Espécie Documental é "uma divisão de Gênero Documental que reúne tipos documentais por seu
formato". Exs: ata, carta, boletim, decreto, filme, folheto, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório,
etc

 Tipo Documental é "uma divisão de Espécie Documental que reúne documentos por suas características
comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro". Exs:
boletins de ocorrência, cartas precatórias, cartas régias, cartas‐patente, decretos‐leis, decretos legislativos,
certidões de óbito, relatórios de fiscalização, etc.

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132
Questão Comentada
02. (CESGRANRIO/BNDES/Técnico de Arquivo) Um técnico de Arquivos passou em concurso
para trabalhar em um Banco Privado. Ao iniciar o serviço, percebeu uma demanda
considerável de relatórios de atividades contábeis, constando a movimentação diária das
transações realizadas no setor de tesouraria. Esses relatórios de atividades contábeis
caracterizam-se como:
a) formas documentais
b) gêneros documentais
c) suportes documentais
d) formatos documentais
e) tipos documentais

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133

Questão Comentada
02. (CESGRANRIO/BNDES/Técnico de Arquivo) Um técnico de Arquivos passou em concurso
para trabalhar em um Banco Privado. Ao iniciar o serviço, percebeu uma demanda
considerável de relatórios de atividades contábeis, constando a movimentação diária das
transações realizadas no setor de tesouraria. Esses relatórios de atividades contábeis
caracterizam-se como:
a) formas documentais
b) gêneros documentais
c) suportes documentais
d) formatos documentais
e) tipos documentais
GABARITO - E

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134
Teoria das 3 Idades
Resumo Geral!

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135

Gestão de Documentos
Na visão do DBTA

 DBTA: Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes a produção, tramitação,


uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando sua
eliminação ou recolhimento. Também chamado administração de documentos.

 Veja que o Dicionário fala em procedimentos e operações técnicas, diversas etapas do ciclo
de vida do documento como sua produção, uso, até o arquivamento e restringe seu escopo as
fases corrente e intermediária.

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136
Gestão de Documentos
Fases em Resumo

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137

Questão Comentada
03. (CESGRANRIO/BNDES/Profissional Básico) Em meados do século XX, principalmente a
partir da II Guerra Mundial, em decorrência do progresso científico e tecnológico alcançado
pela humanidade, a produção de documentos cresceu a níveis tão elevados que superou a
capacidade de controle e organização das instituições, as quais se viram forçadas a buscar
novas soluções para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos arquivos. Neste
ambiente surgiu não apenas a teoria da três idades dos arquivos, como o novo conceito de
gestão de documentos. PAES, 2005, 53. Desta conceituação destacam-se três fases básicas da
gestão de documentos, que são:
a) recepção, avaliação e arranjo.
b) produção, utilização e destinação.
c) classificação, organização e eliminação.
d) formatação, adaptação e recuperação.
e) coordenação, disseminação e centralização.

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138
Questão Comentada
03. (CESGRANRIO/BNDES/Profissional Básico) Em meados do século XX, principalmente a
partir da II Guerra Mundial, em decorrência do progresso científico e tecnológico alcançado
pela humanidade, a produção de documentos cresceu a níveis tão elevados que superou a
capacidade de controle e organização das instituições, as quais se viram forçadas a buscar
novas soluções para gerir as grandes massas documentais acumuladas nos arquivos. Neste
ambiente surgiu não apenas a teoria da três idades dos arquivos, como o novo conceito de
gestão de documentos. PAES, 2005, 53. Desta conceituação destacam-se três fases básicas da
gestão de documentos, que são:
a) recepção, avaliação e arranjo.
b) produção, utilização e destinação.
c) classificação, organização e eliminação.
d) formatação, adaptação e recuperação.
e) coordenação, disseminação e centralização.
GABARITO - B

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139

Transferência x Recolhimento
Atenção com as pegadinhas!!!

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140
Documento Digital
Composição diferente do documento “tradicional”
 Note que os documentos digitais fazem parte do gênero documento eletrônico, ao lado de
outros documentos como disquetes, cartões, etc.
 Bem, dentro desse contexto, quando falamos de documentos digitais, ao invés de falarmos de
dois componentes (como estávamos acostumados para os documentos "comuns"),
precisamos falar de três: a mesma informação (que já existe no documento tradicional), o
hardware e o software.

Documento
Digital

Informação
Hardware Software
(bits + suporte)
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141

Questão Comentada
04. (CESGRANRIO/BNDES) Uma empresa necessita organizar os seus documentos e, após a
organização, pretende utilizar uma tecnologia nova para preservação e acesso aos
documentos, visando à otimização da recuperação da informação. Assim, busca na área
arquivística uma orientação para a melhor tecnologia a usar. Esta orientação direciona para o
uso de escaner, visando a converter documentos convencionais (papel) em imagens
eletrônicas, codificadas, e que são apropriadas para armazenamento magnético ou ótico, o
que compõe a técnica de:
a) desmodulação.
b) descompactação.
c) integralização.
d) digitalização.
e) masterização.

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142
Questão Comentada
04. (CESGRANRIO/BNDES) Uma empresa necessita organizar os seus documentos e, após a
organização, pretende utilizar uma tecnologia nova para preservação e acesso aos
documentos, visando à otimização da recuperação da informação. Assim, busca na área
arquivística uma orientação para a melhor tecnologia a usar. Esta orientação direciona para o
uso de escaner, visando a converter documentos convencionais (papel) em imagens
eletrônicas, codificadas, e que são apropriadas para armazenamento magnético ou ótico, o
que compõe a técnica de:
a) desmodulação.
b) descompactação.
c) integralização.
d) digitalização.
e) masterização.
GABARITO - D

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143

Documento Digital
Principais vantagens e desvantagens
 Bem, indo adiante, é muito comum vermos as pessoas falando que o documento digital é
muito melhor, mais simples e etc. É bom sabermos que ele tem vantagens e desvantagens em
relação ao documento tradicional ou físico. Embora tenha muitos benefícios, às vezes ele nos
traz dificuldades que não tínhamos antes...Veja as grandes vantagens e desvantagens dos
documentos digitais para você entender melhor o que estamos falando.

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144
SIGAD
Conceito muito cobrado em provas!

 Prosseguindo, devemos falar agora do SIGAD, Sistema Informatizado de Gestão Arquivística


de Documentos.
 Mais uma vez vamos começar entendendo como o e‐ARQ do Conarq define SIGAD:

É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão


arquivística de documentos, processado por computador.
Pode compreender um software particular, um determinado número de softwares integrados,
adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação destes.
O sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implementação prévia de um programa
de gestão arquivística de documentos.

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145

Resolução Conarq 50/22 revoga a 25/07


O teor e o objetivo da Resolução nova são os mesmos
Art. 1º Esta resolução estabelece o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos ‐ e-ARQ Brasil,
Versão 2.

Art. 2º O e‐ARQ Brasil tem por objetivo orientar aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR quanto à
implantação da gestão arquivística de documentos, fornecer especificações técnicas e funcionais, bem como metadados para orientar a
aquisição ou desenvolvimento de sistemas informatizados, independentemente da plataforma tecnológica em que forem desenvolvidos ou
implantados, conforme art. 3º da Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004.

§ 1º Considera‐se gestão arquivística de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso,
avaliação e arquivamento dos documentos em idades corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda
permanente.

§ 2º Consideram‐se requisitos o conjunto de condições a serem cumpridas pela organização produtora/recebedora de documentos, pelo sistema
de gestão arquivística e pelos próprios documentos a fim de garantir a sua confiabilidade e autenticidade, bem como seu acesso.

Art. 3º O e‐ARQ Brasil é aplicável para os sistemas que produzem e mantêm somente documentos digitais ou para sistemas que compreendem
documentos digitais e não digitais ao mesmo tempo.

Art. 4º Caberá ao CONARQ, sempre que necessário, proceder à atualização do e‐ARQ Brasil.

Art. 5º O e‐ARQ Brasil será publicado no sítio do CONARQ, no endereço https://www.gov.br/conarq.

Art. 6º Ficam revogadas as Resoluções do CONARQ nº 25, de 27 de abril de 2007, e nº 32, de 17 de maio de 2010.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor em 16 de maio de 2022.

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146
Questão Comentada
05. (CESGRANRIO/ANP/Analista Administrativo) Um arquivista atualizado deve estar atento a
toda evolução da legislação na área arquivística, principalmente relacionada às Resoluções do
CONARQ que têm a finalidade, dentre outras, de definir a política nacional de arquivos
públicos e privados e exercer orientação normativa, visando à preservação da documentação
e à proteção especial dos documentos de arquivo, independente da forma física em que esta
informação se encontre registrada. Desta maneira, recomenda aos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de Arquivos a adoção do modelo de requisitos para os
sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos que é o:
a) e‐ual Rio
b) e‐doc Rio
c) e‐nal Brasil
d) e‐arq Brasil
e) e‐sof Brasil

Arquivologia para Concursos


Prof. Ricardo Campanario

147

Questão Comentada
05. (CESGRANRIO/ANP/Analista Administrativo) Um arquivista atualizado deve estar atento a
toda evolução da legislação na área arquivística, principalmente relacionada às Resoluções do
CONARQ que têm a finalidade, dentre outras, de definir a política nacional de arquivos
públicos e privados e exercer orientação normativa, visando à preservação da documentação
e à proteção especial dos documentos de arquivo, independente da forma física em que esta
informação se encontre registrada. Desta maneira, recomenda aos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de Arquivos a adoção do modelo de requisitos para os
sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos que é o:
a) e‐ual Rio
b) e‐doc Rio
c) e‐nal Brasil
d) e‐arq Brasil
e) e‐sof Brasil
GABARITO - D

Arquivologia para Concursos


Prof. Ricardo Campanario

148
OBRIGADO!
Prof. Ricardo Campanario

149

TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

Prof. Antônio Daud

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

150
REVISÃO DE VÉSPERA
CNU/BLOCO 7
Prof. Antonio Daud

151

@professordaud t.me/professordaud

152
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Prof. Antonio Daud

153

CESGRANRIO - Adv (Innova)/Innova/2012


A recente Lei nº 12.527, de 18/11/2011, conhecida como a lei de acesso à
informação, não se aplica a entidades privadas sem fins lucrativos, ainda que estas
recebam recursos públicos a título de subvenção ou para a realização de ações de
interesse público.
PORQUE
As entidades privadas sem fins lucrativos, ainda que sejam beneficiárias de repasses
de recursos públicos, não integram a Administração Pública e a elas não se aplica o
dever de prestar contas.
Analisando‐se as afirmações acima, conclui‐se que
a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud

154
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud

155

FGV/DNIT - 2024

A Lei nº 12.527/2011 dispõe sobre os procedimentos com a finalidade de garantir o


acesso às informações públicas. Acerca dessa legislação, analise as afirmativas a
seguir.
I. Integridade é a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
II. Primariedade é qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
III. Autenticidade é a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à
origem, trânsito e destino
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I.
(D) II.
(E) III
156
Art. 4º, VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser
conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida,
expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento
ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto
à origem, trânsito e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o
máximo de detalhamento possível, sem modificações.

157

Cebraspe/MMA – 2024

A Lei n.º 12.527/2011 resguarda o direito de acesso a informações de qualquer resultado


de inspeções e auditorias realizadas por órgão de controle interno no Ministério do Meio
Ambiente.

158
Cebraspe/CAPES - 2024

O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter informação


sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas, exceto as relativas
à sua política, à sua organização e a seus serviços.

Prof. Antonio Daud

159

Acesso à informação (art. 7º)


procedimentos para a consecução de acesso
orientação sobre
acesso à informação – direitos (1/2)

local onde poderá ser encontrada ou obtida a


informação almejada

informação contida em produzidos ou acumulados por seus órgãos


registros/documentos
recolhidos ou não a arquivos públicos

informação produzida ou custodiada


por pessoa física ou entidade
mesmo que esse vínculo já tenha cessado
privada decorrente de qualquer
vínculo com órgãos públicos primária
íntegra
informação
autêntica
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud
atualizada

160
acesso à informação – direitos (2/2)

informação sobre atividades inclusive as relativas à sua política,


exercidas pelos órgãos organização e serviços
administração do patrimônio público
informação pertinente à utilização de recursos públicos
licitação e contratos administrativos
programas, projetos e ações dos órgãos
públicos
informação relativa a resultado de inspeções, auditorias,
prestações e tomadas de contas

não compreende informações sobre: projetos de pesquisa e desenvolvimento


científicos/tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado (art. 7º, §1º)

161

Cebraspe/CAPES - 2024

É proibido negar acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de


direitos fundamentais.

Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial
ou administrativa de direitos fundamentais.

Prof. Antonio Daud

162
FGV - 2024 - Procurador Legislativo (CM SP)

Com vistas a realizar determinada pesquisa acadêmica acerca do desenvolvimento e


implementação de políticas públicas na área de saúde, Daniela pretende obter as
informações necessárias junto ao órgão competente da Câmara Municipal de São Paulo.
Diante dessa situação hipotética, é correto afirmar que o acesso à informação de que trata
a Lei nº 12.527/2011 compreende, entre outros, os direitos de obter
A informação primária, íntegra e autêntica, independentemente de estarem atualizadas.
B informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus
órgãos ou entidades, desde que não tenham sido recolhidas a arquivos públicos.
C orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o
local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada.
D informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, exceto quanto às
relativas à sua política, organização e serviços.
E informação relativa à implementação, acompanhamento e resultados dos programas,
projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, salvo quanto às metas e indicadores
propostos.

163

Cebraspe/TJ-ES - 2023
É imprescindível que o cidadão interessado preencha requerimento para solicitar
informações de interesse coletivo custodiadas pelos órgãos públicos.

Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de


requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas.

164
CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Arquivologia/2013
Um cidadão brasileiro, baseado na Lei de Acesso à Informação, solicita informações
sobre o planejamento orçamentário para o ano de 2013 a um órgão da
Administração Pública.
Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar
pela(o)
a) informação prestada
b) reprodução do documento
c) carga horária do arquivista
d) tempo gasto na pesquisa
e) serviço de consulta

Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução
de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado
exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud

165

CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014


A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação,
todo órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à
informação disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá
comunicar a data, local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui
a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

166
CESGRANRIO - PNS
(ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Arquivista/2022
Um cidadão requer acesso a documentos e informações guardados por determinado
órgão público e recebe, como resposta, que uma parte está protegida pelo sigilo, e a
outra foi objeto de extravio.
Nos termos da Lei no 12.527/2011, informado do extravio da informação solicitada,
poderá esse cidadão, para apurar o desaparecimento da respectiva documentação,
requerer à autoridade competente a imediata abertura de
a) investigação
b) verificação
c) sindicância
d) restauração
e) responsabilização

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

167

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

168
CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Analista de
Sistemas/Gestão e Governança de TIC/2022
A Lei no 12.527/2011 determina que a informação em poder dos órgãos e entidades
públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da
sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou
reservada.
Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação
ultrassecreta, secreta e reservada, em anos, são, respectivamente,
a) 25, 15 e 5
b) 25, 10 e 5
c) 30, 15 e 5
d) 30, 20 e 10
e) 40, 20 e 10

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

169

CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013

De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a


segurança do Presidente e do Vice‐Presidente da República, e de seus respectivos
cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

170
Classificação da informação

ultrassecreto 25 anos

grau de sigilo ‐ da produção da


secreto 15 anos
prazos máximos informação

reservado 5 anos

Obs 1: possível vincular a determinado evento futuro mais próximo


Obs 2: risco ao PR e família (e vice): “reservado” até o término do mandato + reeleição
Lei de Acesso à Informação
Prof. Antonio Daud

171

Cebraspe/Serpro – 2023

Impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro constitui, segundo a
Lei n.º 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), conduta ilícita que enseja
responsabilidade do agente público que a praticar, exceto se ele for militar.

Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público
ou militar: (..)
V ‐ impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de
ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;

172
173

CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Arquivologia/2013

Um cidadão procura um órgão público e solicita algumas informações sobre a vida


privada de pessoas ligadas a um determinado partido político.
O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá
adotar o seguinte procedimento:
a) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa.
b) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente.
c) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento.
d) Restringir o acesso àquela informação.
e) Fornecer cópias autenticadas daquela informação.

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

174
175

LGPD

Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud

176
CESGRANRIO – Transpetro - 2023

A necessidade de proteção de dados gerou a necessidade de legislação sobre o assunto


por todo o mundo. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta esse
tema.
A respeito da LGPD, tem‐se que ela
a) é aplicada apenas a empresas localizadas no Brasil, não tendo extraterritorialidade.
b) é aplicada ao tratamento de dados pessoais coletados tanto por pessoas físicas quanto
por pessoas jurídicas em território nacional.
c) é aplicada ao tratamento de dados pessoais, incluindo aqueles coletados por pessoa
natural, para fins exclusivamente particulares e não econômicos.
d) exige o consentimento do titular apenas para tratamento dos dados pessoais sensíveis.
e) estabelece que a revogação do consentimento é sumária, e que os dados não devem
ser mantidos, mesmo que anonimizados e para fins de pesquisa.

Prof. Antonio Daud

177

Aplicação da LGPD (art. 3º)


Realizado por pessoa física ou jurídica (dir. público ou privado)
LGPD aplica‐se a qualquer operação de

Independentemente do meio
tratamento de dados

Independentemente do país de sua sede


Independentemente do país onde estejam localizados os dados

tratamento seja realizado no território nacional

Desde que tratamento tenha por objetivo o fornecimento de bens ou serviços ou o


tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional

dados tenham sido coletados no território nacional

Prof. Antonio Daud

178
Não aplicação da LGPD (art. 4º)
particulares e
por pessoa natural para fins exclusivamente
não econômicos
jornalístico
para fins
artísticos
LGPD não se aplica ao

exclusivamente:
tratamento realizado

acadêmicos
segurança pública
defesa nacional
para fins exclusivos de:
segurança do Estado
investigação e repressão de inf. penais
não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de
dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de
provenientes de fora do transferência internacional de dados com outro país que não o
território nacional e de proveniência

Prof. Antonio Daud desde que o país de proveniência dê proteção a dados pessoais

179

CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Tecnologia da Informação/2023

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei no 13.709/2018) visa a proteger dados
pessoais e, principalmente, dados considerados sensíveis. O uso compartilhado de dados
está previsto nessa Lei, e a recomendação é que, sempre que possível, sejam utilizados
meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um
dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo.
Esse processo de perda de associação é definido na Lei como
a) mascaramento de dados
b) anonimização de dados
c) repartição de dados
d) extração de dados
e) reclassificação de dados
Prof. Antonio Daud

180
Anonimização de dados pessoais

Prof. Antonio Daud

181

CESGRANRIO - IPEA/2024

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que as atividades de tratamento de


dados pessoais devem observar a boa‐fé e alguns princípios fundamentais. Um desses
princípios garante, aos titulares, um fácil acesso a informações claras e precisas sobre a
realização do tratamento desses dados e sobre os respectivos agentes desse tratamento,
observados os segredos comercial e industrial.
Esse princípio é o da
(A) finalidade
(B) adequação
(C) necessidade
(D) transparência
(E) prevenção

Prof. Antonio Daud

182
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021

Um determinado banco programou uma campanha de empréstimos a juros baixos, com o


escopo de angariar clientes para sua carteira de mutuários. Após ampla campanha de
divulgação, vários pretendentes compareceram às agências bancárias, onde receberam
informações de que deveriam subscrever fichas com informações pessoais e autorizar que
o banco as divulgasse sempre que julgasse necessário e sem que houvesse necessidade de
essa divulgação ser previamente comunicada à clientela. Nos termos da Lei nº 13.709, de
14 de agosto de 2018, a cláusula de divulgação deve obedecer ao princípio da
a) negociação
b) taxação
c) menção
d) referência
e) transparência

Prof. Antonio Daud

183

finalidade

responsabilização e adequação
prestação de contas

necessidade
não
discriminação princípios
expressos na
LGPD
prevenção livre acesso

qualidade dos
segurança dados

transparência
Prof. Antonio Daud

184
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Um cliente comparece ao banco em que possui conta salário para comprovação de vida, seguindo
norma legal sobre o tema. Aproveitando sua presença na instituição financeira, resolve agendar
reunião com o gerente de relacionamento, que, com toda presteza, combina recebê‐lo em meia hora.
Após as conversas iniciais, ele questiona o gerente sobre os melhores investimentos disponíveis.
Algumas opções são apresentadas, e o interesse final é dirigido a dois novos produtos. O gerente,
então, comunica ao cliente a necessidade de atualização de sua ficha cadastral, pois surgiu nova
legislação sobre proteção de dados. Diante da aquiescência, o gerente apresenta formulário
padronizado para o correntista autorizar, expressamente, o compartilhamento dos seus dados com
integrantes do grupo econômico do banco (corretoras, entre outras).
Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, essa autorização
a) seria desnecessária, por ser decorrente do contrato originário.
b) está correta, se considerado o claro consentimento do correntista.
c) seria exigível para quebra de sigilo bancário por ordem judicial.
d) deve ser ponderada com as necessidades negociais do banco.
e) decorre da novidade dos produtos apresentados, não se aplicando a produtos já constantes da
carteira do banco.
Prof. Antonio Daud

185

fornecimento de consentimento pelo titular

cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo


hipóteses de tratamento (1/2)

controlador previstas em leis e


regulamentos ou
pela Administração Pública, para o tratamento e uso
compartilhado de dados nas políticas públicas respaldadas em contratos,
convênios ou instrum.
congêneres

garantida a anonimização dos


realização de estudos por órgão de pesquisa dados (sempre que possível)

quando necessário para a execução de contrato ou de


procedimentos preliminares de contrato do qual o a pedido do titular dos dados
titular seja parte
Prof. Antonio Daud

186
judicial
para o exercício regular de direitos em processo administrativo ou
arbitral

do titular ou
hipóteses de tratamento (2/2)

proteção da vida ou da incolumidade física


de terceiro

profissionais de saúde,
tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento serviços de saúde ou
realizado por
autoridade sanitária
exceto se prevalecerem
direitos e liberdades
para atender aos interesses legítimos do controlador ou
fundamentais do titular que
de terceiro exijam a proteção dos dados
pessoais

proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente


Prof. Antonio Daud

187

CESGRANRIO - CNAI (CFC)/CFC/PREVIC/2023

Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709, de 2018, em relação
aos requisitos para o tratamento de dados pessoais, o tratamento desses dados somente
poderá ser realizado nas seguintes hipóteses, EXCETO:
a) para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de
saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária.
b) para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais.
c) para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiros.
d) mediante o fornecimento de consentimento pelo titular por escrito ou por outro meio.
e) mediante autorizações genéricas expressas em destaque.

Prof. Antonio Daud

188
Prof. Antonio Daud

189

CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2021

Ao realizar a matrícula do seu curso, o estudante preencheu uma ficha cadastral com os
seguintes dados: nome, endereço, telefone, religião, estado civil, raça, nome dos pais,
número de filhos e sindicato ao qual era filiado.
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), consideram‐ se sensíveis os seguintes
dados solicitados:
A religião, raça e filiação a sindicato
B religião, estado civil e filiação a sindicato
C religião, estado civil e raça
D número de filhos, raça e religião
E número de filhos, raça e estado civil

Prof. Antonio Daud

190
Prof. Antonio Daud

191

CESGRANRIO - TBN/CEF/2021

Uma administradora de empresas é responsável por organizar os formulários utilizados


pela instituição financeira onde atua. Ao criar novo formulário para seguir comandos
legais, depara‐se com novos conceitos de dados pessoais que devem ser aplicados.
Sendo assim, ela precisa saber que, nos termos da Lei no 13.709/2018, dados pessoais
sensíveis estão relacionados a
a) opção desportiva
b) convicção religiosa
c) escolha de lazer
d) método de trabalho
e) hábito alimentar

Prof. Antonio Daud

192
Prof. Antonio Daud

193

Cebraspe/CAU-BR - 2024

Cabe ao controlador e ao operador atuarem como canal de comunicação entre os


titulares dos dados e a autoridade nacional de proteção de dados.

Prof. Antonio Daud

194
Tratamento de dados pessoais pelo poder público
 Regras aplicáveis a pessoas de direito público
 Estatais? art. 24.

 Cartórios (serviços notariais e de registro):


‐ mesmas regras para tratamento de dados do poder público
‐ fornecer acesso aos dados para a Administração, por meio eletrônico
Prof. Antonio Daud

195

Formato de dados e uso compartilhado (art. 25)

 Dados devem ser mantidos pelo poder público em formato interoperável e estruturado
 Para permitir o uso compartilhado, que tem como objetivos:
 auxiliar na execução de políticas públicas
 prestação de serviços públicos
 descentralização da atividade pública
 disseminação e acesso das informações pelo público em geral.

Prof. Antonio Daud

196
Compartilhamento de dados com entidades privadas

 Regra geral: vedado


 Exceções:
1) Na execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência,
exclusivamente para esse fim específico e determinado, observada Lei de Acesso à
Informação
2) Quando os dados forem acessíveis publicamente
3) Quando houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos,
convênios ou instrumentos congêneres (comunicados à ANPD)
4) Exclusivamente para prevenção de fraudes e irregularidades, para proteger e resguardar
a segurança e a integridade do titular dos dados (vedado o tratamento para outras
finalidades)
Prof. Antonio Daud

197

Comunicação e uso compartilhado de dados pessoais de


pessoa de direito público a pessoa de direito privado (art. 27)

 Regra: Informado à autoridade nacional (ANPD) e dependerá de consentimento do


titular
 Exceções:
1) nas 4 exceções comentadas, em que é possível ao poder público transferir dados
pessoais a entidades privadas
2) nas hipóteses em que a própria LGPD dispensa o consentimento
3) nos casos de uso compartilhado de dados

Prof. Antonio Daud

198
OBRIGADO!
Prof. Antônio Daud

199

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Profª. Júlia Branco

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

200
# APOSTA 1
COMUNICAÇÃO PÚBLICA

Prof. Júlia Branco

201

A comunicação
pública

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

202
Visão ampla de
Comunicação Pública
1) Como conhecimentos e técnicas de Comunicação Organizacional
2) Como Comunicação Científica;
3) Como Comunicação do Estado e/ou Governamental;
4) Como Comunicação Política;
5) Como comunicação da sociedade civil organizada.

Prof. Júlia Branco


REF.: Estudos da Prof. Elizabeth Brandão
@profjuliabranco

203

Visão estrita de
Comunicação Pública
O panorama traçado até aqui demonstra que, dentre os múl plos significados da
expressão comunicação pública, é possível encontrar um ponto comum de
entendimento que é aquele que diz respeito a um processo comunicativo que se
instaura entre o Estado, o governo e a sociedade com o obje vo de informar para a
construção da cidadania. É com este significado que no Brasil o conceito vem sendo
construído, sobretudo por força da área acadêmica que tem direcionado seu
pensamento para esta acepção. (BRANDÃO, 2009)

Prof. Júlia Branco


REF.: Estudos da Prof. Elizabeth Brandão
@profjuliabranco

204
Visão estrita de
Comunicação Pública

INTERESSE PÚBLICO

Prof. Júlia Branco


REF.: Estudos da Prof. Elizabeth Brandão
@profjuliabranco

205

Qual é o
entendimento para a
prova?
Ações de comunicação que visam atender ao
interesse público, mediante a livre divulgação de
informações que fortaleçam o exercício da
democracia e contribuam para o debate social.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

206
Outros conceitos na área de
comunicação

Comunicação Governamental ô objetiva incentivar a relação entre o governo e a


sociedade, tornando‐o mais presente na vida da população. Assim, pode ser utilizada para
prestação de contas da gestão ou para influenciar a opinião pública a respeito de
determinado tema, por exemplo. Portanto, o foco aqui são os interesses do governo, e não,
necessariamente, os do cidadão.

Comunicação Institucional ô é aquela realizada por determinada instituição pública ou


privada a fim de reforçar os resultados entregues pela organização à sociedade. Perceba
que, nesse caso, a prioridade é a imagem da instituição, reforçando sua visão, seus serviços
e suas principais atividades.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

207

Outros conceitos na área de


comunicação

Comunicação Política ô está diretamente relacionada à veiculação de mensagens que


tenham como objetivo promover as ações ou ideias de determinado partido ou agente
político, seja em período eleitoral ou não, para que haja uma legitimação ou melhoria
de imagem em relação à sociedade.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

208
Eixos da comunicação
pública:
Transparência

Ouvidoria Acesso

Interação

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

209

Eixos da comunicação
pública:

● Transparência: divulgação dos atos realizados pela Administração, promovendo a


accountability.
● Acesso: disponibilização de meios para que o cidadão consulte informações de
interesse público de forma fácil e eficiente.
● Interação: criação de plataformas que permitam o contato direto entre emissores e
receptores, favorecendo a participação popular.
● Ouvidoria: canal de feedback para que o Poder Público conheça as necessidades da
população e aprimore suas políticas e projetos.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

210
CP na legislação

Princípio da publicidade na Constituição Federal:

● O Art. 37 estabelece os princípios explícitos da Administração Pública, incluindo a


Publicidade.
● O Art. 5º, inciso XXXIII da CF/88 garante o direito de acesso à informação, ressaltando a
obrigatoriedade da divulgação de dados de interesse público.

Transparência ativa e Lei de Acesso à Informação (LAI):


● A LAI (Lei nº 12.527/2011) regulamenta o acesso à informação no Brasil, garantindo o direito de
acesso e estabelecendo procedimentos para sua divulgação.
● O objetivo principal da LAI é assegurar a transparência na gestão pública, permitindo o acesso a
informações de interesse coletivo ou geral, sem necessidade de solicitação formal.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

211

Transparência ativa na LAI

● O artigo 8º da LAI define a transparência ativa como a divulgação obrigatória de


informações de interesse coletivo, independentemente de solicitação, em portais
oficiais na internet.

● Os órgãos públicos devem disponibilizar informações como estrutura


organizacional, gastos, contratos, licitações, programas e ações em andamento.
● A LAI estimula a criação de mecanismos como audiências públicas, consultas online
e portais de serviços para promover a interação entre governo e sociedade.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

212
CF/88, Art. 5º, inciso XXXIII

Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de


seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado;

213

Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à


informação, que será franqueada, mediante
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente,
clara e em linguagem de fácil compreensão.

214
Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as
normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:
I ‐ gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a
ela e sua divulgação;
II ‐ proteção da informação, garantindo‐se sua disponibilidade,
autenticidade e integridade; e
III ‐ proteção da informação sigilosa e da informação pessoal,
observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e
eventual restrição de acesso.

215

Art. 116. São deveres do servidor:


[...]
V ‐ atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações
requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

216
(CESGRANRIO - IPEA - 2024)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma fundação pública federal vinculada ao
Ministério do Planejamento e Orçamento. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico
e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e
programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do Ipea são disponibilizados para a
sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações eletrônicas, impressas e eventos.

A partir dessa definição, que está disponível no site do Instituto, compreende‐se que o Ipea
produz comunicação
A) governamental
B) comunitária
C) segmentada
D) empresarial
E) pública

217

#APOSTA 2
WEBDESIGN

Prof. Júlia Branco

218
Aspecto Front-end Back-end

Definição Parte visível e interativa do site Parte não visível e funcionalidades do site

Design, interatividade, Lógica de negócios, funcionalidades,


Principais características
usabilidade segurança

Linguagens utilizadas HTML, CSS, JavaScript PHP, Python, Ruby, Java, C#, SQL

Desenvolvimento de interfaces Desenvolvimento de servidores, bancos de


Usos principais
de usuário, layout, animações dados, manipulação de dados

Gerencia a lógica e os processos que


ocorrem nos bastidores, permitindo o
Contribuição para o Garante uma experiência
funcionamento e a manipulação dos dados
desenvolvimento dos visual e interativa agradável
do site
sites para os usuários

219

Cores, tipografias e ícones

220
Microinterações

Fonte de imagem: Log App.

221

Grids de sites

222
Sites responsivos

Fonte: Oceanize Lab Geeks


223

UX

"A 'experiência do usuário' abrange todos os aspectos da


interação do usuário final com a empresa, seus serviços e seus
produtos. A primeira coisa que vem à mente quando alguém
ouve o termo 'experiência do usuário' é normalmente o aspecto
visual da interação, como a interface do usuário (UI), mas a
experiência do usuário vai além disso, incluindo o design
sonoro, o design industrial, a ergonomia e a experiência do
usuário com a documentação da empresa.". ‐ Nielsen Norman
Group

224
UI

A 'interface do usuário' (UI) é a série de pontos de contato onde


os usuários interagem com um dispositivo ou aplicativo. Isso
pode incluir tudo, desde telas sensíveis ao toque e teclados até
sons e luzes indicadoras. Tudo o que um usuário vê, ouve ou
interage pode ser considerado como parte da interface do
usuário.. ‐ Nielsen Norman Group

225

Princípios de UX

Usabilidade → facilidade com que os usuários podem interagir com um produto


para atingir seus objetivos de forma eficaz, eficiente e satisfatória.

Utilidade → capacidade do design de resolver problemas reais para usuários reais.

Desirabilidade → capacidade de um produto ser atraente, agradável e


emocionalmente envolvente.

Acessibilidade → garantia de acesso igualitário à web para todos os usuários,


independentemente de habilidades ou limitações.

226
Princípios de UX

Feedback e Controle do Usuário → fornecimento de respostas claras às ações do


usuário e capacidade de interação ativa.

Consistência → aplicação uniforme de elementos de design e padrões em toda a


interface do usuário.

Eficiência → capacidade de um produto permitir que as tarefas sejam realizadas de


forma rápida e eficiente.

227

UX Writing

UX Writing é a habilidade de projetar e criar textos que


guiam os usuários de forma clara e eficaz durante a interação com
produtos digitais, como aplicativos, sites e softwares.

228
Web writing

Já Web Writing é a redação de conteúdo para a web em geral e


inclui textos para sites, blogs, redes sociais, e‐mails, entre outros. O
objetivo principal do Web Writing inclui informar, educar, entreter
ou persuadir os usuários.

229

(Cesgranrio - 2024 - UNEMAT)


A mediação tecnológica orientada a partir de dispositivos informáticos induz a uma percepção
desses dispositivos em termos espaciais. O universo virtualizado é compreendido e experienciado
a partir do comportamento humano analógico, que desenvolve metáforas de orientação de
modo quase natural, a partir das características de utilização desse tipo de dispositivos. A
navegação entre cliques, páginas e janelas pode obedecer a uma estrutura de visualização única e
sucessiva ou a uma visualização multijanelas, mas em ambas, fundamentalmente, não existe uma
visão da hierarquia estrutural por parte do usuário.

Esse contexto permite a afirmação de que a visão que se tem da rede e da hipermídia é
A) parcial e fechada
B) fragmentada e estruturada
C) parcial e não estruturada
D) total e aberta
E) fragmentada e total

230
(Cesgranrio - 2024 - UNEMAT)
A mediação tecnológica orientada a partir de dispositivos informáticos induz a uma percepção
desses dispositivos em termos espaciais. O universo virtualizado é compreendido e experienciado
a partir do comportamento humano analógico, que desenvolve metáforas de orientação de
modo quase natural, a partir das características de utilização desse tipo de dispositivos. A
navegação entre cliques, páginas e janelas pode obedecer a uma estrutura de visualização única e
sucessiva ou a uma visualização multijanelas, mas em ambas, fundamentalmente, não existe uma
visão da hierarquia estrutural por parte do usuário.

Esse contexto permite a afirmação de que a visão que se tem da rede e da hipermídia é
A) parcial e fechada
B) fragmentada e estruturada
C) parcial e não estruturada
D) total e aberta
E) fragmentada e total

231

(Cesgranrio - 2024 - IPEA)


Ao formatar a narrativa de uma postagem para diferentes redes sociais, o profissional que produz
o conteúdo precisa não apenas construir o storytelling, mas também adequá‐la às características
de cada plataforma e, principalmente, ao perfil e às necessidades da audiência pretendida.

Essa adequação tem como objetivo:


A) fazer um storytelling mais criativo.
B) tornar a informação da postagem mais clara.
C) viralizar o conteúdo.
D) proporcionar uma melhor experiência do usuário.
E) organizar o conteúdo por meio dos algoritmos.

232
#APOSTA 3
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO

Prof. Júlia Branco

233

Principais Teorias
da Comunicação

234
235

Agulha Hipodérmica
○ Desenvolvida na década de 1930 nos Estados Unidos, durante o
surgimento dos meios de comunicação de massa.
○ Também conhecida como Teoria dos Efeitos Ilimitados.
○ Considera que as mensagens da mídia são recebidas uniformemente pela
audiência, que responde de forma imediata e direta.
○ Os receptores são vistos como passivos, sem questionar ou refletir sobre
as mensagens.
○ Baseia‐se em uma visão behaviorista da comunicação, onde a mensagem
é um estímulo e a resposta é previsível e uniforme.

236
Modelo de Lasswell
● Criado por Harold Lasswell em 1927, nos EUA.
● Considera cinco fatores essenciais para uma comunicação eficaz: quem, diz o quê,
em qual veículo, para quem e com que efeito.
● Destaca a assimetria na comunicação e a necessidade de considerar o objetivo da
mensagem e os efeitos desejados.
● Criticado por não considerar as relações entre os fatores investigados de forma
integrada.

237

Hipótese dos Usos e Gratificações


● A audiência é vista como um elemento ativo no processo comunicativo.
● O receptor escolhe os meios de comunicação com base em suas necessidades de
gratificação.
● Há uma competição entre os meios de comunicação e outros agentes sociais para
satisfazer as necessidades da audiência.

238
Modelo da Mediação - McLuhan
● McLuhan analisou os meios de comunicação com base na globalização e
introduziu o conceito de "o meio é a mensagem".
● Prevê a formação de uma cultura global interconectada.
● Distingue entre meios quentes (alta definição, um sentido) e frios (baixa
definição, mais de um sentido).

239

Two-Step Flow of Communication


○ Identifica a influência de formadores de opinião na comunicação.
○ Reconhece a importância da interação social na recepção das mensagens.

240
Agenda-setting
● A mídia define os temas que são considerados importantes pelo público e que
serão tratados na sociedade (assim como aqueles que não serão abordados).

241

Espiral do Silêncio
● Propõe que as pessoas tendem a manter silêncio quando percebem que sua
opinião é minoritária.
● Explica o fenômeno de conformidade à opinião majoritária.

242
(Cesgranrio - 2023 - Transpetro)
A origem do conceito de sociedade de massa faz parte da história do pensamento
político. Nesse conceito, massa caracteriza‐se por ser
A) formada por pessoas de diferentes grupos sociais.
B) organizada apenas dentro de um grupo social religioso.
C) marcada por pessoas inconformadas, que desejam ser diferentes.
D) marcada por tradições e pessoas que as respeitam.
E) composta por pessoas que se conhecem há muito tempo.

243

(Cesgranrio - 2014 - CEFET RJ)


A visão de que sua opinião é minoritária pode levar o indivíduo a não expressá‐la, o que
torna a opinião pública, na verdade, uma expressão do que se percebe ser a opinião da
maioria.
Esse pensamento demonstra uma das conclusões da chamada hipótese da
A) circularidade da informação
B) espiral do silêncio
C) manipulação comunicacional
D) semiótica do sensível
E) teoria da nuvem

244
(Cesgranrio - 2012 - LIQUIGÁS)
Os modelos iniciais da Comunicação descreviam um emissor que produzia a mensagem
e a enviava a um receptor que a recebia.
Em relação a esses modelos iniciais, uma das diferenças de um modelo construído com
o que hoje se verifica no processo da Comunicação é que ele deveria representar
A) a transmissão da comunicação como um processo sujeito à interpretação.
B) a interação entre emissor e receptor como um processo de mão única.
C) um receptor ativo que é também um emissor de conteúdo.
D) um emissor ativo que codifica a mensagem para diferentes receptores.
E) diversos canais simultâneos para a transmissão da mensagem do emissor ao
receptor.

245

#APOSTA 4
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Prof. Júlia Branco

246
Rede formal x rede informal
● Formal: canais oficiais estruturados na organização, como veículos
impressos, plataformas eletrônicas e comunicados formais.
● Informal: fluxo descentralizado de informações entre os membros
da organização, incluindo boatos, conselhos e orientações não
oficiais.

247

Fluxos
● Fluxo descendente: informações transmitidas das lideranças para
os níveis inferiores da hierarquia.
● Fluxo ascendente: informações enviadas dos níveis inferiores da
hierarquia para os líderes e gestores.
● Fluxo lateral ou horizontal: comunicação entre colegas que
ocupam a mesma função ou não têm relação hierárquica entre si.
● Fluxo transversal: informações circulam em todas as direções,
facilitando o acesso às informações.
● Fluxo circular: comunicação descentralizada e livre, sem seguir
hierarquias.

248
Fluxos

249

Planejamento de Comunicação
● Identificação do público‐alvo: compreensão das características dos
públicos para estabelecer uma linguagem adequada.
● Determinação dos objetivos: definição clara e mensurável do que se
deseja alcançar.
● Elaboração da comunicação: definição da estratégia de mensagem,
estratégia criativa e fonte da mensagem.
● Seleção dos canais: escolha dos canais mais eficientes de acordo
com a mensagem e o público‐alvo.

250
Planejamento de Comunicação
● Estabelecimento do orçamento: definição do investimento
financeiro necessário para a execução do plano.
● Decisão sobre o Mix de Comunicação: alocação de recursos nas
ferramentas disponíveis, como marketing, propaganda e relações
públicas.
● Avaliação dos resultados: análise do sucesso obtido e identificação
de melhorias a partir de indicadores e metas.
● Gerenciamento da Comunicação Integrada de Marketing: gestão
das atividades de comunicação visando experiências positivas para
as audiências.

251

Níveis de planejamento
● Estratégico: visão de longo prazo alinhada com oportunidades de
mercado e objetivos organizacionais.
● Tático: médio prazo, abrangendo áreas específicas ou unidades da
empresa.
● Operacional: curto prazo, focado em atividades rotineiras de uma
parte da organização.

252
253

(CESGRANRIO - 2024 -
UNEMAT)
Em uma empresa que está passando por mudanças organizacionais significativas, a comunicação interna desempenha
um papel estratégico.
Considerando-se esse contexto, qual prática é mais eficaz para a garantia de uma comunicação interna bem- -sucedida
durante esse período?

A. Restringir o acesso à informação para evitar preocupações desnecessárias entre os funcionários e clientes.
B. Poupar os colaboradores de informações, até que todas as mudanças estejam finalizadas, para não gerar
informações e ruídos truncados.
C. Estabelecer um diálogo aberto, compartilhando regularmente atualizações e fornecendo um espaço para
perguntas e esclarecimentos.
D. Centralizar todas as decisões e comunicados na alta administração, de modo que todos tenham acesso ao
mesmo nível de informação.
E. Comunicar apenas as mudanças positivas, omitindo desafios potenciais para, assim, manter o moral da equipe.

254
(CESGRANRIO - 2024 -
UNEMAT)
Na comunicação interna das organizações, os fluxos de comunicação são frequentemente categorizados em quatro
tipos principais.

Qual é a característica do fluxo horizontal?

A. Envolve a troca de informações entre membros do mesmo nível hierárquico, promovendo a coesão e a
colaboração entre colegas.
B. Apresenta a comunicação entre diferentes níveis hierárquicos, facilitando a transmissão eficiente de
informações.
C. Ocorre quando as informações fluem verticalmente, indo de níveis mais baixos para níveis mais altos na
hierarquia organizacional.
D. É exclusivamente voltado para a disseminação de políticas e diretrizes da alta administração para os níveis
inferiores da organização.
E. É um fluxo que ocorre lateralmente, entre unidades ou departamentos distintos, facilitando a coordenação e a
resolução de problemas interdepartamentais.

255

(CESGRANRIO - 2024 -
UNEMAT)
Considere a seguinte reflexão acerca da comunicação nas organizações.

A comunicação interna fica entregue à área de Relações Públicas, os jornalistas editam os house organs, a publicidade é
responsabilidade dos profissionais de marketing e cada um agindo de forma desarticulada.

ANGELONI, M.T. Comunicação nas organizações na era do conhecimento. São Paulo: Atlas. 2010, p. 62‐64.

Na perspectiva da comunicação integrada, qual é o principal benefício de uma abordagem que busca unificar todas as
mensagens e canais de comunicação de uma organização?
A) Redução dos custos de comunicação, uma vez que as mensagens são padronizadas e podem ser replicadas em
todos os canais.
B) Maior controle sobre a narrativa da marca, permitindo que a organização direcione a percepção do público de
maneira consistente.
C) Ênfase na diferenciação de mensagens, adaptando‐ ‐as para cada canal, de forma a atingir públicos específicos de
maneira personalizada.
D) Concentração do alcance da marca, a partir do foco apenas em alguns canais, para evitar dispersão de esforços.
E) Desenvolvimento de uma complexidade operacional, já que as diferentes áreas deverão trabalhar de forma
dependente uma da outra.

256
OBRIGADA!
@profjuliabranco

Profª. Júlia Branco

257

258

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