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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DE MINAS GERAIS - CAMPUS CONGONHAS
TÉCNICO EM MINERAÇÃO - CONCOMITANTE

Emanuely Camile Monteiro Lourenço


Gustavo Gonçalves Oliveira
Ian Eicon Nascimento
Isabela Alicia Maia Modesto
Isabella Francine Braga Nogueira
Marlon Henrique Castro Germano
Matheus Eduardo Souza Lima
Milena Daniela Maia Modesto

TRATAMENTO DE MINÉRIOS II

Congonhas
JANEIRO/2023
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DIMENSSIONAMENTO DE MOINHO DE BOLAS

Trabalho apresentado ao professor Edson


José dos Santos Junior, da disciplina de
Tratamento de mineração II, pelos
alunos da turma do segundo módulo do
Técnico Concomitante em mineração, do
Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Congonhas<com meio de
fixação dos conteúdos abordados em sala
de aula, e aquisição de pontos da
disciplina.

Congonhas
JANEIRO/2023
SÚMARIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................4
2 OBJETIVOS.............................................................................................................................................4
3 METODOLOGIA.....................................................................................................................................5
4 CONFIGURAÇÕES DA MOAGEM.........................................................................................................15
5 RESULTADOS.......................................................................................................................................15
6 ANALISE DE RESULTADOS...................................................................................................................16
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7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................17

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Resultados Obtidos...........................................................................................6
Tabela 2 - Dados obtidos ao longo das aulas...................................................................15
Tabela 3 - Dados dos Resultados.....................................................................................15

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Amostra antes a moagem..................................................................................6
Figura 2 - Corpos moedores na balança............................................................................7
Figura 3 - Moinho de bolas...............................................................................................7
Figura 4 - Moinho de Bolas trabalhando no equipamento laboratorial de moagem.........8
Figura 5 - Amostra depois da Moagem com os corpos moedores.....................................8
Figura 6 - Preparação do material para o primeiro quarteamento.....................................9
Figura 7 - Primeiro Quarteamento.....................................................................................9
Figura 8 - Segundo quarteamento....................................................................................10
Figura 9 - Terceiro Quarteamento...................................................................................10
Figura 10 - Último Quarteameamento e separação da amostra a ser realizada...............11
Figura 11 - Peso depois do quarteamento........................................................................11
Figura 12 - Inserção das peneiras no agitador de peneiras..............................................12
Figura 13 Pesagem da abertura da peneira de 6,3mm.....................................................12
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Figura 14 - Pesagem da abertura da peneira de 1,18 mm................................................13


Figura 15 - Pesagem da abertura da peneira de 0,5 mm..................................................13
Figura 16 - Pesagem da abertura da peneira de 0,15 mm................................................14
Figura 17 - Pesagem do fundo da peneira.......................................................................14

1 INTRODUÇÃO

A moagem é a última etapa do processo de cominuição que é praticada pelos


equipamento industriais como moinhos cilíndricos (de barras, bolas ou seixos) ou de
martelo, para obtenção de um produto cujo maior tamanho se encontra na ordem 3 mm,
podendo ser executada a úmido, raramente à seco. Esse processo pode ser utilizado
tanto para a liberação do mineral de interesse, quanto para a adequação granulométrica
para etapas posteriores, ou ainda para geração de produtos finais do processo. Moinhos
cilíndricos de bolas, as utilizam como meio moedor e são usados para moagens mais
finas do minério. Moinhos cilíndricos de barras são usados para moagem mais grossa,
suportando uma alimentação de até 50 mm. Assim, na maioria das vezes, é necessário
padronizar o tamanho das partículas das amostras – é aqui que entra a utilização de um
moinho.
Além disso, a moagem pode ser utilizada com bastante eficiência na mineração e
exploração das rochas, pois existem necessidades específicas de britagem para
determinar algumas propriedades minerais. O circuito de moagem pode ser aberto ou
fechado. No circuito aberto o material a ser moído passa uma única vez pelo moinho e a
taxa de alimentação deve ser baixa para assegurar que todas as partículas da polpa sejam
quebradas; já no circuito fechado o material pode ser moído outras vezes.

2 OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo apresentar os fundamentos da cominuição e sua


importância no processamento mineral, e partir disto, mostrar os princípios de
funcionamento dos moinhos de bolas e suas variáveis operacionais. Os objetivos
específicos são:
 Entender o processo da moagem;
 Intensificar os parâmetros do processo da moagem;
 Otimizar a granulometria do produto;
 Estudar a distribuição de tamanhos;
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3 METODOLOGIA

Para realizar uma moagem é necessário estabelecer alguns valores para fazer o
dimensionamento a moagem, para isso foi realizado diversos métodos para determinar
esses valores.
1º Para encontrar a velocidade crítica teve que ser feito uma medição do diâmetro da
menor esfera de aço(d) com o auxílio de um paquímetro e a medição do diâmetro do
moinho(D) com auxílio de uma trena D 20cm->0,20m d 1,98 cm->0,0198m
2º Depois foi feito o cálculo da velocidade crítica utilizando os dados encontrados na
primeiro método de medição, utilizando a seguinte fórmula: Vc = Velocidade critica Vc
=42.2/(√D-d) Velocidade critica =99 RPM
3º Com o fator de redução sendo 70% da velocidade critica, obtivemos uma velocidade
operacional de 69 RPM
4ºApós isso foi calculado o volume do moinho, usando a seguinte fórmula. Vm =πr²*h
Resultado:6437cm³
5º Depois foi feito a pesagem as esferas, calcular o volume, densidade real e a
densidade aparente das esferas. Volume =4/3*π*R³ Resultado: 4,15cm³;Densidade das
esferas =p=m/v Resultado:2,07g/cm³; Densidade aparente= 1,7g/cm³;
6º Após isto calculamos a densidade do material utilizando os valores de volume e
massa do material e dos corpos moedores, dentro de um recipiente com água, onde
obtivemos que: Volume de água =500ml Volume de corpos moedores=50cm³ Volume
total=550cm³ Massa=152,05g Densidade de material= 3,2g/cm³ Essa mesma analise se
repetiu em mais duas amostras, onde calculamos a média das do esferas e do mineral :
Media do mineral 2,74g/cm³ e Media das esferas: 1,98g/cm³
7º Por último foi realizado uma análise granulométrica de uma alíquota para determinar
os resultados e gerar uma discussão sobre os resultados encontrados. Massa total dos
minérios:2,5kg Massa de entrada na peneira:152,05g. Obtivemos o seguinte resultado

Tabela 1 - Resultados Obtidos

Abertura (mm) Peso Retido


(g)
6,3 107,62

1,18 15,63

0,5 0,38

0,15 0,87

- 0,15 27,14

Total 151,64
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Figura 1 - Amostra antes da moagem

Figura 2 - Corpos moedores na balança

Figura 3 - Moinho de bolas


6

Figura 4 - Moinho de Bolas trabalhando no equipamento laboratorial de moagem


7

Figura 5 - Amostra depois da Moagem com os corpos moedores


8

Figura 6 - Preparação do material para o primeiro quarteamento

Figura 7 - Primeiro Quarteamento


9

Figura 8 - Segundo quarteamento

Figura 9 - Terceiro Quarteamento


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Figura 10 - Último Quarteameamento e separação da amostra a ser realizada

Figura 11 - Peso depois do quarteamento


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Figura 12 - Inserção das peneiras no agitador de peneiras

Figura 13 Pesagem da abertura da peneira de 6,3mm


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Figura 14 - Pesagem da abertura da peneira de 1,18 mm

Figura 15 - Pesagem da abertura da peneira de 0,5 mm


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Figura 16 - Pesagem da abertura da peneira de 0,15 mm

Figura 17 - Pesagem do fundo da peneira

4 CONFIGURAÇÕES DA MOAGEM

Para que obtivéssemos êxito na amostragem do material, tivemos que configurar a


moagem com alguns quesitos para que pudéssemos avaliar a cominuição.
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Tabela 2 - Dados obtidos ao longo das aulas

Diâmetro do moinho: 0,20 metros

Diâmetro da esfera: 0,0198 metros

Velocidade crítica: 99 RPN

Velocidade operacional: 69 RPN

Fator enchimento: 30%

Massa dos corpos moedores: 5,20 Kg

Massa do minério: 2,5 Kg

Tempo de Residência: 10 minutos

5 RESULTADOS

Resultados da análise granulométrica são expostos através de uma tabela, que foi obtida
através de um teste de moagem com moinho de bolas.
Tabela 3 - Dados dos Resultados

% Frequência % Frequência
Abertura (mm) Peso retido (g)
Relativa Acumulada
6,3 107,62 70,98 70,98
1,18 15,63 10,30 81,28
0,5 0,38 0,25 81,53
0,15 0,87 0,58 82,11
-0,15 27,14 17,89 17,89
Total 151,64

6 ANALISE DE RESULTADOS

Como pode ser visto na tabela 3, não conseguimos atingir o objetivo dessa moagem.
Utilizamos como parâmetro para definir a eficiência da moagem através do d50
(significa que 50% das partículas devem ter diâmetro menor ou igual a 5 mm), não
alcançamos a meta proposta. Acredito que o resultado negativo teve influência no
tempo de residência que o moinho rotacionou, ele rodou por 10 minutos.
Podemos afirmar que a eficiência da moagem pode ser resolvida com o aumento da
residência da amostra no moinho.
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7 REFERÊNCIAS

SILVA, José Geraldo da. Apostila de Tratamento Mecânico dos Minerais: Tratamento
Mecânico dos Minerais I e II. 1. ed. Brasil: José Geraldo da Silva, 2011. 142 p.

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