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2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Relatório de estágio
Vistos:
____________________________
Carlos Cumbane (Téc. Especializado)
Os técnicos do Laboratório:
_____________________________
Jeremias Cumbane (Téc. Especializado)
Supervisor:
_____________________________
Prof. Eng. Armando Magumane
Autor:
_____________________________
César Jaime Monjane
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro por minha honra que este trabalho é da minha inteira autoria
Assinatura
_____________________________
César Jaime Monjane
(Autor)
DEDICATORIA
Este trabalho, é dedicado em especial ao meu Pai Sr. Jaime Monjane Jomane, que de tudo fez
para que eu estudasse, principalmente pelo facto de ter partido sem que visse o seu filho fazer
aquilo que ele sempre sonhou(concluir o ensino técnico profissional).
A minha família no seu todo, em particular a minha mãe Dna Gloria Zacarias Zavale, a minha
irmã Artimísia Jaime Monjane, a minha esposa Nélzia Carina Mussa e meus filhos Deisy e
Davi, pela forca que também me deram para continuar neste árduo percurso, mas finalmente
cheguei ao fim da primeira etapa.
A Deus todo-poderoso, pois sem ele nem sequer teria feito este trabalho.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
A presente pesquisa que tem como tema, ensaios laboratoriais de solos para fim de
construção de estradas, tem como objetivo descrever a funcionalidade de solos para fim de
construção de estradas, a partir dos vários ensaios enumerados futuramente no decorrer do
trabalho, podemos perceber que ensaios estes visam garantir a obra uma qualidade e vida útil e
de invejar as obras.
Nunca devemos executar seja qual for o tipo de obra, especialmente de estradas pois estas são o
garante de vida da população para escoamento e movimentação de bens de um lado para o outro.
Índice
INDICE DE FIGURAS ....................................................................................................................................... 5
INDICE DE TABELA ......................................................................................................................................... 5
Simbologia e Abreviaturas ............................................................................................................................ 6
1. Introdução............................................................................................................................................. 7
1.2. Objectivos gerais ........................................................................................................................... 7
1.3. Objectivos específicos ................................................................................................................... 7
1.4. Metodologia .................................................................................................................................. 8
1.5. Normas usadas na execução dos ensaios acima referidos ........................................................... 8
1.6. Ensaios laboratoriais ..................................................................................................................... 8
1.7. Ensaios realizados ......................................................................................................................... 8
2. Ensaio de compactação de solos .......................................................................................................... 9
2.1. Introdução.......................................................................................................................................... 9
2.2 Objectivo ....................................................................................................................................... 9
2.3 Equipamentos ............................................................................................................................... 9
2.4 Preparação da Amostra .............................................................................................................. 10
2.5 Procedimento.............................................................................................................................. 11
2.6 Cálculos ....................................................................................................................................... 12
2.2 Tabelas de dados de proctor....................................................................................................... 13
2.2.1 Cálculo do peso húmido da amostra (Ph) ........................................................................... 14
2.2.2 Cálculo da baridade humida (γh) ........................................................................................ 14
2.2.3 Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ................................................................................. 14
2.2.4 Cálculo do peso da água (Pw) ............................................................................................. 15
2.2.5 Cálculo do teor de água ...................................................................................................... 15
2.2.6 Cálculo da baridade............................................................................................................. 15
2.2.7 Resultados ........................................................................................................................... 16
2.2.8 Descrição das amostras ensaiadas ...................................................................................... 17
3.1. O objectivo como foi previsto em cima é de determinar o teor óptimo e a respectiva baridade
máxima seca............................................................................................................................................ 19
INDICE DE FIGURAS
INDICE DE TABELA
Tabela 1. Dados de proctor ........................................................................................................... 13
Tabela Tabela 2. Resultados do ensaio proctor (T-9) ................................................................... 19
Tabela 3. Tabelas de dado para compactação de CBR (T-9) ......................................................... 23
Tabela 4. Tabela de dados de peneiracão (granulometria) .......................................................... 33
Tabela 5. Resultados da granulometria ........................................................................................ 35
Tabela 6. Dados de limites de consistencia da amostra (T-4) ...................................................... 40
Tabela 7. Dados de limites de liquidez da amostra (T-13)............................................................ 42
Tabela 8. Resumo de todos ensaios acima realizados .................................................................. 48
Tabela 9. Resultados de proctor para compactação de solo-cimento ......................................... 51
Tabela 10. Tabela de interpretação de UCS E ITS ......................................................................... 54
Tabela 11. Tabela de identificacao de grupo material ................................................................. 54
Simbologia e Abreviaturas
1. Introdução
O sector de estradas tem registado um crescimento considerável no nosso País e no Mundo todo,
devido ao crescimento económico e social que se tem notado nos últimos tempos, devido a esse
crescimento, há necessidade de se alargar a construção de grandes infraestruturas do tipo
barragens, pontes, estradas e edifícios, mas muito antes de se construírem, há necessidade de se
analisar os vários materiais físicos e químicos que se usarão nessas grandes obras, e estes podem
ser colhidos nos locais onde se pretende construir tais infraestruturas, materiais estes que podem
ser: Areia, água, cimento, britas e muitos outros, os quais devem antes ser analisados em
laboratórios de engenharia por instrumentos laboratoriais existentes dentro ou fora do Pais, dos
quais falaremos dos principais aparelhos e os respectivos ensaios que se fazem para classificar e
determinar as várias amostras, e nós temos cá um laboratório preparadíssimo para execução de
vários ensaios (LEM). Sendo que neste trabalho, o assunto é de dar a conhecer os aparelhos e os
respectivos ensaios laboratoriais de solos e mais amostras para execução de estradas, vai-se antes
de mais, falar do solo no seu estado natural, pois, o solo no seu estado natural pode oferecer ou
não condições desejadas para o fim o qual se pretende trabalhar (no caso especifico construção
de estradas).
Para a análise e teste de solos foram usadas especificações laboratoriais do LEM as quais
mencionaremos a cada ensaio que mostraremos no presente trabalho, em coordenação com o
LNEC, laboratório de engenharia de Angola assim como a faculdade de engenharia da
universidade de porto.
2.2 Objectivo
2.3 Equipamentos
2.5 Procedimento
Adiciona-se água à amostra até se verificar uma certa consistência. Deve-se atentar para
uma perfeita homogeneização da amostra;
Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 5 camadas iguais, aplicando-se em cada
uma delas 55 golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o
soquete;
Remove-se o colarinho e a base, aplaina-se a superfície do material à altura do molde e
pesa-se o conjunto cilindro + solo húmido compactado;
Retira-se a amostra do molde com auxílio do extractor, e partindo-a ao meio, colecta-se
uma pequena quantidade para a determinação da humidade;
Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pelo peneiro de 19 mm,
misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para o caso de reutilização do
material);
Adiciona-se água à amostra homogeneizando-a (normalmente acrescenta-se água numa
quantidade da ordem de 2% da massa original de solo, em peso). Repete-se o processo
pelo menos por mais quatro vezes.
2.6 Cálculos
NÚMERO DE PROVETES 1 2 3 4 5
COMPACTACAO DE PROVETES
Peso do molde + solo húmido (g) 9275 9780 9945 9820 9736
Peso do solo húmido (g) 4472 4977 5142 5017 4933
Baridade húmida (kg/m3) 1917 2133 2204 2150 2114
Formula:
Formula:
Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) - cápsula
1° provete:Ps= 69.52-14.41 = 55.11g
2° provete: Ps = 82.98-14.08 = 68.90g
3° provete: Ps = 78.57-13.63 = 64.94g
4° provete: Ps = 82.75-13.72 = 69.03g
5° provete: Ps = 74.27-14.23 = 60.04g
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
1° provete:Pw= 74.08-69.52=5.28g
2° provete: Pw = 89.88-82.98= 6.90g
3° provete: Pw =86.30-78.57 = 7.73g
4° provete: Pw = 91.99-82.75 =9.24 g
5° provete: Pw = 83.65-74.27=9.38 g
Formula:
W = (Pa/Ps) *100%
1° provete:W = (4.56/55.11)*100% = 8.3%
2° provete: W = (6.90/68.90)*100% = 10.0%
3° provete: W =(7.73/64.94)*100% = 11.9%
4° provete: W = (9.24/69.03)*100% = 13.4%
5° provete: W = (9.38/60.04)*100% = 15.6%
Formula:
γd = (γh*100)/(W+100)
1° provete:γd = (1917*100)/(8.3+100) = 1770 kg/m3
2° provete: γd = (2133*100)/(10+100) = 1939 kg/m3
3° provete: γd = (2204*100)/(11.9+100) = 1969 kg/m3
4° provete: γd = (2150*100)/(13.4+100) = 1896 kg/m3
5° provete: γd = (2114*100)/(15.6+100) = 1829 kg/m3
2.2.7 Resultados
As amostras ensaiadas foramT-4, T-6, T-9 e T-13, vamos falar especialmente da amostra 9,
porque é o solo que oferece maior trabalhabilidade.
Para as três amostras usou-se um molde cujo peso é de 4982/4345 g e um volume de 2310 ml.
3.3. Introdução
O Ensaio CBR (Califórnia Bearing Ratio) é a relação, em percentagem, entre a pressão exercida
por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto
(0,1”e 0,2”) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em
solo-padrão de brita graduada.
Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob um
pavimento quando este estiver saturado, e fornece indicações da perda de resistência do solo com
a saturação.
Apesar de ter um carácter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base
para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.
3.4. Objectivo
O CBR consiste em medir a força necessária para que um pistão normalizado penetre
num solo a uma dada profundidade, com velocidade constante. O ensaio não é adequado
para materiais granulares porque a dispersão dos resultados é muito elevado
Determinar o CBR e a expansão do solo ensaiado.
São os seguintes os equipamentos utilizados nesse ensaio: Molde cilíndrico grande com base e
colarinho; Prato-base perfurado; Disco espaçador, Prato perfurado com haste central ajustável;
soquete de 4,5kg; Extensômetro mecânico de deslocamento; Papel-filtro;
Prensa com anel dinamométrico ou com célula de carga eléctrica; Tanque de imersão; Cápsulas
para humidade; Estufa; Balança; Peneiro de 19mm.
3.9. Cálculos
Para calcular a expansão (%) do solo num dado instante usa-se o quociente:
E= [(h - hi)/hi].100
Onde: (h - hi) - deformação até o instante considerado;
hi - altura inicial do corpo de prova.
O resultado final para o CBR determinado será o maior dos dois valores encontrados
correspondentes às penetrações de 2,5 e 5,0mm.
Hg – grau higroscópico
Molde – 45, Cápsula - 12.53g, Ph+cápsula = 61.35g, Ps = 56.42g, Peso do molde = 4313 g
Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Ps = 56.42 – 12.53 = 43.89 g
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw= 61.35-56.42 = 4.93g
Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (4.93/43.89)*100% = 11.2%
Wopt = 11.2%
F1= 1.58kN
F2= 2.64kN
Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Ps = 61.95 – 13.16 = 48.79 g
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw = 67.45 – 61.95 = 5.50 g
Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (5.50/48.79)*100% = 11.3%
Wopt = 11.3%
F1= 1.25kN
F2= 1.95kN
Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw = 65.25 – 59.75 = 5.50 g
Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (5.50/47.16)*100% = 11.7%
Wopt = 11.7%
F1= 0.65kN
F2= 1.21kN
4. Analise Granulométrica
4.1. Objectivo:
O presente ensaio, destina-se a fixar o modo de determinar quantitativamente a distribuição por
tamanhos das partículas de agregados finos e grossos para construção rodoviária. Não se destina
aos agregados recuperados de misturas betuminosas nem ao filer (refugo).
Figura 9 Serie de peneiros e bandejas Figura 10agitador mecânico em funcionam. Figura 11Balança
4.3. Provetes
Os provetes devem ser obtidos por redução da amostra, por esquartelamento por meio de um
repartidor, quando contiver agregado fino, a amostra deve ser humedecida antes da operação de
redução.
As massas dos provetes devem satisfazer nos pontos seguintes, mas tem que resultar
directamente da operação de redução, não sendo permitido qualquer ajustamento posterior.
Agregados com pelo menos 90% de elementos passando pelo peneiro de 4.76mm (N°4),
e com mais de 5% de elementos retidos no peneiro 2.00mm (N°10) tem que se trabalhar
com 500g iniciais.
Agregados com pelo menos 95% de elementos passando no peneiro de 2.00mm (N°10)
tem que se trabalhar com 100g iniciais, tal é o caso do material no qual fala-se neste
trabalho que é a areia do areeiro de MAGOANINE.
Peneira-se o agregado através de peneiros necessários da serie indicada no segundo ponto acima
referido, começando pelo da abertura correspondente a máxima dimensão do agregado de modo
a separar nas fracções pretendidas. A peneiração deve ser feita executando movimentos
horizontais de translação e rotação de forma a manter o material em movimento contínuo no
fundo dos peneiros, os movimentos de rotação devem ser efectuados de forma alternada sentido
directo e no sentido retrogado, não se deve forçar à mão ou qualquer outro objecto a passagem de
partículas, a peneiracão deve prolongar-se até que, em qualquer peneiro não passe nenhum
material ate durante um minuto, pode usar-se também a peneiracão mecânica, se necessário
completada com a peneiracão manual acima citada.
Terminada a peneiracão, pesa-se o material retido em cada peneiro fazendo o somatório para a
execução do gráfico para determinar o tipo da areia.
Peso no ar =100g
Para determinar a percentagem retida e passada nos peneiros da amostra do solo, foram
efectuados os seguintes cálculos de acordo com a tabela acima citada.
Peneiro N°200: 21.35–9.1 = 12.25%: <25% para classificação do solo mais adiante
Grafico 1. De granulometria
5. Ensaio de limites
O ensaio de limites destina-se a determinar ate que ponto o solo pode conter a água razão pela
qual se realiza o ensaio de limites e outro ensaio e de plasticidade. Com esses ensaios várias
conclusões podem ser tiradas como o tipo de solo, o fim adequado de acordo com o limite que
este possui.
5.1. INTRODUÇAO
O ensaio de limite é feito com base na concha de casa grande na qual o solo é crivado no peneiro
nº 40 rejeita-se o solo retido humedece-se o solo com uma certa quantidade de água até ser
Passada essa fase realiza-se o ensaio de limite de plasticidade, junta-se com o solo a amostra
restante do ensaio anterior, rola-se na mesa ate se ter uma coesão suficiente de modo a romper
quando o seu diâmetro for igual a 3 mm através da observação visual é possível determinar-se
até que ponto esta o solo ate se romper. Recolhe-se as amostras que se dividiram quando
atingiram o diâmetro de 3mm e com o auxílio de 3 cápsulas determina-se o teor de humidade
cujo valor é a media aritmética dos 3.
Há solos de facto que não são plásticos (impossível realizar os ensaios de limites) nesse caso há
que elaborar um informe dizendo que o ensaio não foi possível realizar uma vez que a norma
define essa opção quando não é possível realizar o ensaio.
Obs. o ensaio de limites pode ser feito de forma contraria isto é, em vez de se começar de 10
pancadas e acrescentar-se o solo para se conseguir 20, 30 e 40 pancadas. Pode-se preparar a
amostra de modo a se conseguir 40 pancadas e aumentar-se água para se conseguir 30, 20 e
finalmente 10 pancadas.
Amostra T – 4
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Para 13 pancadas: Pw = 24.25 – 21.33 = 2.92 g
Para 23 pancadas: Pw = 26.89 – 23.32 = 3.57 g
Para 30 pancadas: Pw = 24.52 – 21.81 = 2.71 g
Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Para 13 pancadas: Ps = 21.33 – 13.24 = 8.09 g
Para 23 pancadas: Ps = 23.32 – 12.90 = 10.42 g
Para 30 pancadas: Ps = 21.81 – 13.63 = 8.18 g
Para 41 pancadas: Pw =17.00 – 12.88 = 4.12 g
Formula:
Wopt = (Pw/Ps) *100%
Para 13 pancadas: Wopt = (2.92/8.09) *100% = 36.09 %
Para 23 pancadas: Wopt = (3.57/10.42) *100% = 34.26 %
Para 30 pancadas: Wopt = (2.71/8.18) *100% = 33.13 %
Para 41 pancadas: Wopt = (1.32/4.12) *100% = 32.04 %
Os resultados são apresentados na tabela abaixo:
N° de pancadas 13 23 30 41
Teor de humidade 36 34 33 32
Tabela 7. Tabela de dados de limite da amostra (T-4)
Amostra T – 13
Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Para 10 pancadas: Pw = 27.82 – 23.82 = 4.00 g
Para 23 pancadas: Pw = 29.71 – 25.84 = 3.87 g
Para 30 pancadas: Pw = 25.90 – 22.85 = 3.05 g
Para 41 pancadas: Pw = 25.90 – 22.85 = 3.05 g
Fórmula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Para 10 pancadas: Pw = 23.82 – 12.41 = 11.41 g
Para 23 pancadas: Pw = 25.84– 14.64 = 11.20 g
Para 30 pancadas: Pw = 22.85 – 13.35 = 9.32 g
Formula:
Wopt = (Pw/Ps) *100%
Para 10 pancadas: Wopt = (4.00/11.41) *100% = 36.30 %
Para 20 pancadas: Wopt = (3.87/11.2) *100% = 34.55 %
Para 33 pancadas: Wopt = (3.05/9.32) *100% = 33.00 %
Os resultados são apresentados na tabela abaixo:
Amostra T – 9
Esta amostra não é plástica pois é impossível realizar o ensaio segundo as especificações da
norma (NP 143-1969 Solo_ Determinação dos limites de consistência)
6.1. -Objectivos:
O presente ensaio tem como objectivo classificar os solos e suas misturas em grupo, com base
nos resultados de ensaios de determinação de algumas das suas características físicas e
atendendo o seu comportamento em estradas.
Para a classificação dos solos, toma-se em consideração 2 principais ensaios, os quais são:
Analise Granulometrica;
Esta é feita a partir do método AASHO onde os solos são classificados por ordem decrescente da
qualidade, em 7 principais grupos e são descritos da seguinte maneira, os números dos grupos
são antecipados pela letra A; como por exemplo: A-1 ________A-7., com base nos seguintes
ensaios: analise granulometrica, limites de consistência e índice de plasticidade.
1-Grupo A-1: o material característico deste grupo é uma mistura bem graduada de calhau ou
seixo, areia grossa ou fina, e um material aglutinante não plástico ou fracamente plástico. O
grupo inclui também calhau, seixo, areia grossa, cinzas vulcânicas, sem material aglutinante,
apresenta os seguintes subgrupos:
2-Grupo A-2: Inclui materiais, como seixo e areia que contem com elevado teor de finos, do
índice de plasticidade ou ambos. Apresenta os seguintes subgrupos:
Subgrupo A-2-4 e A-2-5; incluem materiais, como seixo e areia grossacom quantidade
de silte e índice de plasticidade excessivo e areia fina com quantidade de silte não
plástico excessivo.
Subgrupo A-2-6 e A-2-7: São constituídos por material semelhante aos descritos nos
subgrupos anteriormente. O índice de grupo varia entre 0 a 4, devido ao efeito combinado
dos valores do índice de plasticidade superiores a 10 e dos valores da percentagem
passando no peneiro N°200superiores a 15.
3-Grupo A-7- O material característico por materiais descritos no material A-6, com a
diferença de possuir limite de liquidez alto e pode ser elástico e estar sujeito a
grandesvariações de volume. O índice de grupo pode variar de 1-20.
6.3. Classificação
2.1: A quando da realização dos ensaios de granulometria, observa-se o que passa no peneiro n°
200, se for igual ou inferior a 35%, o solo pertence aos materiais granulares, se for superior a
35%, o solo é classificado como material silto-argiloso.
2.2:Material granular
Material silto-argiloso:
2.3: o índice de grupo, determina-se com base nos valores da percentagem passada no peneiro
n°200, limites de consistência e índice de plasticidade.
IG= 0.2a+0.005ac+0.01bd
Onde:
a = x-35; variando entre 0 a 40, (se x for maior que 75 toma-se o valor 75, se x for menor que 35
toma-se para x o valor 35).
c = LL-40; variando de 0 a 20, (se LL for maior que 60, toma-se para LL o valor de 60, se LL for
menor que 40 toma-se para LL o valor de 40).
d = IP-10; variando de 0 a 20, ( se IP for maior que 30 toma-se para IP o valor de 30, se IP for
menor que 10 toma-se para IP o valor de 10).
1- A percentagem que passou no peneiro n°200= 11.5%. que é portanto menor que 35%. O
que quer dizer que o solo encontra-se nos seguintes grupos: A-1; A-2; A-3.
2- Omaterial granular, interessou observar os seguintes dados:
Material passado nos peneiros: n°200 = 11.5 e n°40 = 95.18
LL=0 e IP = 0, porque o material não oferece plasticidade desejada para trabalhar
segundo a norma acima citada.
Determinou-se o índice de grupo Como x=0, a=b=c=d=0:
IG= 0.2a + 0.005a+ 0.01bd
IG= 0
7. Tabela de resumo
Na tabela abaixo, constam resultados de todos ensaios realizados excepto o solo-cimento na
amostra T-9.
Classificação %
3
Penetr. Valor Peneiro(
LL(%) LP(%) IP(%) Bar.max(Kg/m ) W.op(%) que
(mm) (%) U.S)
passa
10 0
MOD
16 0
2.540 12 30 99.58
5.080 13
40 95.18
NBR
Solo não plástico
50 79.89
GRUPO A-1
5.080 10
100 21.35
STP
200 12.25
2.540 5
B. hum 11.5
5.080 6
B.total 0
8. Mistura de solo-cimento
8.1. Definição:
É uma mistura compactada e endurecida e composta de solo, cimento e água em proporções tais
que confiram ao produto (solo simples) características como a durabilidade, e resistência
mecânica.
8.2. INTRODUÇAO
Este tipo de ensaio e realizado com intuito de se determinar a capacidade de resistência dos solos
quando misturados com o cimento numa certa proporção, de notar que as resistências são
determinadas para diferentes energias de compactação. A sua aplicação não deve ser imediata
uma vez que numa primeira fase e tida como onerosa em termos de investimento.
Porem há que antes de mais nada trabalhar o solo no seu estado natural, isto é, é preciso conhecer
as propriedades mecânicas e físicas assim como químicas do solo mas para o presente relatório
as propriedades mecânicas são de muito interesse. Já que os solos devem ter boa capacidade de
carga.
Estabilização de solos é um processo pelo qual se confere ao solo, uma maior resistência as
cargas ou a erosão, por meio da compactação correcção granulométrica e de sua plasticidade ou
adição de substâncias que lhe conferem uma coesão proveniente da cimentação ou aglutinação
de suas partículas.
Reforço esta ligada a incorporação de elementos sem perturbar a composição física e química em
grande profundidade do solo, os elementos usados normalmente ao geossintéticos terra armada.
Compactação;
Drenagem;
Estabilização granulométrica;
Estabilização por processos físico-químicos;
Estabilização térmica;
Injecção de materiais estabilizantes entre outros.
Para tal há que realizar ensaios do solo no seu estado natural, como compactação, CBR, limites a
análise granulométrica não deve ser esquecida.
Sabe-se ainda que toda tomada de decisões e feita em função do objectivo que o projectista
pretende alcançar de modo a atender as necessidades do investidor em alguns casos. Em função
do desejo do projectista ou das conclusões que ele tira, ele estabelece parâmetros a partir dos
quais o ensaio terá que dar resposta.
Feitos os testes tiram-se as seguintes conclusões: Se o solo quando aplica-se uma energia
consegue-se garantir uma boa resistência nas camadas de base do pavimento, através do ensaio
CBR que nos garante três resultados nomeadamente correspondentes as energias de 100%, 95%
e 90.
As misturas realizadas com o solo-cimento deveriam ser de 3, 5 e 7%, vários estudos indicam
que os 5% são ideais pois fornecem resultados próximos dos aceitáveis que podem reduzir a
necessidade de ensaio com 3 e 7% de cimento.
A partir dos resultados acima obtidos, chegou-se a conclusão de que deve-se fazer um teste na
mesma amostra, que é a aplicação de cimento em 3 proporções que são 3,5 e 7%. Tendo em
conta que este solo oferece características interessantes para a execução de solo-cimento, a
principal destas características, é a falta de plasticidade neste solo, o que quer dizer que a adição
do cimento é feita tranquilamente. Os solos com plasticidade exagerada, não aderem facilmente
o cimento porque o solo plástico pode oferecer trabalhabilidade e em pouco tempo, a mesma
trabalhabilidade desfaz-se, o que pode prejudicar a via em pouco espaço de tempo.
A moldagem destes, é feita da seguinte maneira, usa-se a compactação pesada quando a energia
aplicada é de 100%, intermédia quando a energia é de 95% e leve quando a energia é de 90%.
Como já se tinha dito, o procedimento de ensaio é idênticoao ensaio de compactaçãoproctor.
Logo depois da compactação, estes são tirados através de um macaco hidráulico com muito
cuidado para que não se desfaçam são embrulhados estes provetes em sacos plásticos para iniciar
Para a execução deste ensaios, temos uma prensa como ilustra a figura acima indicada, que tem 4
funcoes. Que são:
Ensaio de UCS
Ensaio de ITS
Ensaio MARSHALL
Ensaio CBR .
Base 4
Sub-base 6
Sub-leito seleccionado 10
G2 C1
G2 ou G4 C2
G5 ou G6 C3 e C4
Tabela 11. Tabela de identificacao de grupo material
Rocha britada 6 – 12
C3 200
C4 120
Tabela 17
UCS (Mpa)
3% 1,28 0,86
5% 1,07 1,1
7% 1,79 1,62
Tabela 18
ITS
Com estes resultados pode-se constatar que com uma energia minima de 97% obtém-se da
mistura cujo o resultado será de classe C1 para uma percentagem de 3% de cimento consegue-se
atingir o objectivo. Pois o TRH13 específica duas energias que devem ser consideradas na
tomada de decisões nomeadamente 100% e 97% de energia de compactação. De modo a ter-se
uma sub-base tratada com cimento.
O CBR será de a cordo com o grafico abaixo para 0,86 Mpa ou 860kPa é de 133,30% por ser
maior que 80% verifica as especificações do SATCC onde o CBR mínimo exigido deve ser de
80%
10. Conclusão:
No presente trabalho, percebe-se que é importante a realização de ensaios em solos, antes de
executar qualquer tipo de obras ou mesmo aplicar solos em obras, em particular obras de
construção de estradas.
Foram executados vários ensaios dos quais chegou-se a varias conclusões e há uma em especial
que trabalhou-se nela, pois esta não tem plasticidade e devido a esse facto, é o melhor solo para
se trabalhar, amostra esta que é a T-9 (MAGOANINE). Devido a esta falta, é possível fazer o
ensaio de solo-cimento o qual oferece-nos resultados muito agradáveis e aconselháveis para uso
e aplicação em pavimentos que oferecem uma boa qualidade, o que não se verifica nos solos com
elevada plasticidade os restantes solos que foram analisados são plásticos e não oferecem melhor
resistência do que a amostra T – 9.
11. Recomendações
Os solos com pouca ou sem plasticidade, não são óptimos para execução de misturas de solo-
cimento, pois os solos muito plásticos são impróprios para este tipo de misturas, eles em um
curto espaço de tempo começam a rachar devido ao excesso de plasticidade, enquanto um
material granular tal como é o caso da amostra T-9, esta oferece melhores condições até para a
adesão do cimento, logo, os materiais granulares são os aconselháveis de se fazerem misturas
para bases, sub-bases para assentamento de pavimentos e não só.
Foi possível perceber também que nunca devemos como construtores sérios aplicar seja qual for
o material em obra antes de serem analisados em laboratórios, pois é a partir daí, que saberemos
qual material adequado e como aplicar de acordo com a natureza da obra.
SATCC, Code of Practice for the Geometric Design of Trunk Roads, prepared by
Division of roads and transports and technology, CSIR, September 1998.
BRANCO, Fernando E.F, SANTOS, Luis Picado, et al, Vias de comunicação, Vol-2, 1ª
edição 2009.
Outras Referências
Laboratório de engenharia de moçambique (LEM);
Laboratório Nacional de Engenharia de Portugal (LNEC);
Laboratório de Engenharia de Angola;
Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto;
Junta Autônoma de estrada.
13. ANEXOS:
13.1. Anexo 1 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da
amostra T – 4
13.6. Anexo 6
13.8. Anexo 7
13.9. Anexo 8
13.10. Anexo 9
13.11. Anexo 10
95 % de energia de compactação
13.13. Anexo 12
13.15. Anexo 14
O ensaio ITS, foi analisado para 5% uma vez que é o intermadiário isto é entre 3 a 7 por cento.