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INSTITUTO INDUSTRIAL DE MAPUTO 2013

INSTITUTO INDUSTRIAL DE MAPUTO

ENSAIOS LABORATÓRIAIS DE SOLOS PARA FIM DE CONSTRUÇÃO DE


ESTRADA

2013

César Jaime Monjane Page I


INSTITUTO INDUSTRIAL DE MAPUTO 2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Laboratório de Engenharia de Moçambique

Departamento de Vias de Comunicação

Relatório de estágio

Vistos:

O coordenador do Departamento de Vias de Comunicação:

____________________________
Carlos Cumbane (Téc. Especializado)

Os técnicos do Laboratório:

_____________________________
Jeremias Cumbane (Téc. Especializado)

Supervisor:

_____________________________
Prof. Eng. Armando Magumane

Autor:
_____________________________
César Jaime Monjane

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DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro por minha honra que este trabalho é da minha inteira autoria

Assinatura
_____________________________
César Jaime Monjane
(Autor)

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DEDICATORIA

Este trabalho, é dedicado em especial ao meu Pai Sr. Jaime Monjane Jomane, que de tudo fez
para que eu estudasse, principalmente pelo facto de ter partido sem que visse o seu filho fazer
aquilo que ele sempre sonhou(concluir o ensino técnico profissional).
A minha família no seu todo, em particular a minha mãe Dna Gloria Zacarias Zavale, a minha
irmã Artimísia Jaime Monjane, a minha esposa Nélzia Carina Mussa e meus filhos Deisy e
Davi, pela forca que também me deram para continuar neste árduo percurso, mas finalmente
cheguei ao fim da primeira etapa.
A Deus todo-poderoso, pois sem ele nem sequer teria feito este trabalho.

O meu muito obrigado a todos pelo apoio!

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AGRADECIMENTOS

Agradeço muito ao pessoal do Laboratório de Engenharia de Moçambique pelo facto de me


terem dado forca para que voltasse a estudar depois da longa paragem, em especial ao Eng°.
Manuel da Conceição (Investigador Assistente) pela força, o meu muito obrigado a todos
colegas do Departamento de Materiais de Construção, e os colegas do Departamento de Vias de
Comunicação em especial ao Chefe de Departamento Carlos Cumbane (Técnico
Especializado)pelo facto de ter mi recebido e conduzido de forma a poder concluir este trabalho
com sucesso desejado, não mi esquecendo do todos outros colegas dos restantes departamentos
do LEM, em especial ao Dr. Davide Almeida Chirindza pelos conselhos e paciência de estar
sempre a dizer, o melhor que tens a fazer mano, é estudar. Muito obrigado.
Ao colega de estágio, que é finalista do curso de Engenharia Civil na UEM Samuel João
Antique, pois a sua companhia neste percurso de estágio valeu muito pela paciência e garra, pois
ele foi um herói, por ter aprendido muito com ele.

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RESUMO

A presente pesquisa que tem como tema, ensaios laboratoriais de solos para fim de
construção de estradas, tem como objetivo descrever a funcionalidade de solos para fim de
construção de estradas, a partir dos vários ensaios enumerados futuramente no decorrer do
trabalho, podemos perceber que ensaios estes visam garantir a obra uma qualidade e vida útil e
de invejar as obras.
Nunca devemos executar seja qual for o tipo de obra, especialmente de estradas pois estas são o
garante de vida da população para escoamento e movimentação de bens de um lado para o outro.

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Índice
INDICE DE FIGURAS ....................................................................................................................................... 5
INDICE DE TABELA ......................................................................................................................................... 5
Simbologia e Abreviaturas ............................................................................................................................ 6
1. Introdução............................................................................................................................................. 7
1.2. Objectivos gerais ........................................................................................................................... 7
1.3. Objectivos específicos ................................................................................................................... 7
1.4. Metodologia .................................................................................................................................. 8
1.5. Normas usadas na execução dos ensaios acima referidos ........................................................... 8
1.6. Ensaios laboratoriais ..................................................................................................................... 8
1.7. Ensaios realizados ......................................................................................................................... 8
2. Ensaio de compactação de solos .......................................................................................................... 9
2.1. Introdução.......................................................................................................................................... 9
2.2 Objectivo ....................................................................................................................................... 9
2.3 Equipamentos ............................................................................................................................... 9
2.4 Preparação da Amostra .............................................................................................................. 10
2.5 Procedimento.............................................................................................................................. 11
2.6 Cálculos ....................................................................................................................................... 12
2.2 Tabelas de dados de proctor....................................................................................................... 13
2.2.1 Cálculo do peso húmido da amostra (Ph) ........................................................................... 14
2.2.2 Cálculo da baridade humida (γh) ........................................................................................ 14
2.2.3 Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ................................................................................. 14
2.2.4 Cálculo do peso da água (Pw) ............................................................................................. 15
2.2.5 Cálculo do teor de água ...................................................................................................... 15
2.2.6 Cálculo da baridade............................................................................................................. 15
2.2.7 Resultados ........................................................................................................................... 16
2.2.8 Descrição das amostras ensaiadas ...................................................................................... 17
3.1. O objectivo como foi previsto em cima é de determinar o teor óptimo e a respectiva baridade
máxima seca............................................................................................................................................ 19

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3.2. Ensaio CBR................................................................................................................................... 19
3.3. Introdução................................................................................................................................... 19
3.4. Objectivo ..................................................................................................................................... 19
3.5. Equipamentos ............................................................................................................................. 20
3.6. Preparação da Amostra .............................................................................................................. 20
3.7. Procedimento Experimental ....................................................................................................... 21
3.8. Ensaio do provete CBR ................................................................................................................ 21
3.9. Cálculos ....................................................................................................................................... 21
3.9.1. Cálculo do CBR: ................................................................................................................... 22
3.9.2. Apresentação de Resultados............................................................................................... 22
3.9.3. Dados proctor modificado .................................................................................................. 23
3.9.4. Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ................................................................................. 23
3.9.5. Cálculo do peso da água (Pw) ............................................................................................. 23
3.9.6. Cálculo do teor de água ...................................................................................................... 24
3.9.7. Compactação relativa ......................................................................................................... 24
3.9.8. Cálculo do CBR .................................................................................................................... 24
3.10. Dados proctor intermédio....................................................................................................... 25
3.10.1. Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ................................................................................. 25
3.10.2. Cálculo do peso da água (Pw) ............................................................................................. 25
3.10.3. Cálculo do teor de água ...................................................................................................... 25
3.10.4. Cálculo da baridade húmida ............................................................................................... 25
3.10.5. Cálculo da compactação relativa ........................................................................................ 26
3.10.6. Cálculo do CBR .................................................................................................................... 26
3.11. Dados proctor normal ............................................................................................................. 26
3.11.1. Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ................................................................................. 26
3.11.2. Cálculo do peso da água (Pw) ............................................................................................. 27
3.11.3. Cálculo do teor de água ...................................................................................................... 27
3.11.4. Cálculo da baridade húmida ............................................................................................... 27
3.11.5. Cálculo da Compactação relativa ........................................................................................ 27
3.12. Relatório e Questões............................................................................................................... 28
4. Analise Granulométrica ...................................................................................................................... 31

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4.1. Objectivo: .................................................................................................................................... 31
4.2. Aparelhos e utensílios para a execução do ensaio ..................................................................... 31
4.3. Provetes ...................................................................................................................................... 31
4.4. Técnica de ensaio ........................................................................................................................ 32
4.5. Tabelas de dados......................................................................................................................... 33
4.5.1. Cálculo da percentagem retida (% retida) .......................................................................... 34
4.5.2. Percentagem passada (% passada) ..................................................................................... 34
5. Ensaio de limites ................................................................................................................................. 36
5.1. INTRODUÇAO .............................................................................................................................. 36
5.2. Cálculo do peso da água (Pw) ..................................................................................................... 38
5.3. Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ......................................................................................... 39
5.4. Cálculo do teor de água .............................................................................................................. 39
5.5. Cálculo do peso da água (Pw) ..................................................................................................... 41
5.6. Cálculo do peso da amostra seca (Ps) ......................................................................................... 42
5.7. Cálculo do teor de água .............................................................................................................. 42
5.8. Índice de plasticidade (IP) ........................................................................................................... 43
6. Classificação de solos para fins rodoviários ........................................................................................ 43
6.1. -Objectivos: ................................................................................................................................. 43
6.2. -Descrição de grupos................................................................................................................... 44
6.3. Classificação ................................................................................................................................ 45
6.4. Determinação do índice de grupo .............................................................................................. 46
7. Tabela de resumo................................................................................................................................ 48
8. Mistura de solo-cimento ..................................................................................................................... 49
8.1. Definição: .................................................................................................................................... 49
8.2. INTRODUÇAO .............................................................................................................................. 49
8.3. ESTABILIZACÃO DE SOLOS........................................................................................................... 49
8.4. Procedimento do ensaio ............................................................................................................. 50
8.5. Moldagem de provetes ............................................................................................................... 51
9. interpretaçao do UCS e ITS ................................................................................................................. 54
9.1. Apresentação de resultados do ensaio ....................................................................................... 54
10. Conclusão: ....................................................................................................................................... 61

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11. Recomendações .............................................................................................................................. 61
12. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ....................................................................................................... 62
13. ANEXOS: .......................................................................................................................................... 63
13.1. Anexo 1 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da amostra T – 4 ............... 63
13.2. ANEXO 2 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da amostra T – 6.............. 64
13.3. ANEXO 3 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da amostra T – 13............ 65
13.4. ANEXO 4 – Resultados do ensaio CBR da amostra T – 13 ....................................................... 66
13.5. ANEXO 5 – Resultados do ensaio CBR da amostra T – 6 ......................................................... 67
13.6. Anexo 6 ................................................................................................................................... 68
13.7. Anexo 6 ................................................................................................................................... 69
13.8. Anexo 7 ................................................................................................................................... 70
13.9. Anexo 8 ................................................................................................................................... 71
13.10. Anexo 9 ................................................................................................................................... 72
13.11. Anexo 10 ................................................................................................................................. 73
13.12. Anexo 11 ................................................................................................................................. 74
13.13. Anexo 12 ................................................................................................................................. 75
13.14. Anexo 13 ................................................................................................................................. 76
13.15. Anexo 14 ................................................................................................................................. 77

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INDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Molde de ensaio proctor Figura 2 - Pilões (pequeno e grande) ................................... 10


Figura 3 - Equipamento para o ensaio proctor modificado ........................................................... 10
Figura 4 - Esquema de compactação e camadas............................................................................ 12
Figura 5. Exemplo de Curva de compactação ............................................................................... 16
Figura 7. Amostras ensaiadas nomeadamente T-4, T-9, T-9 e T-13 ............................................. 17
Figura 8. Equipamento para CBR Figura 9. Molde para CBR ................................................... 20
Figura 10 Serie de peneiros e bandejas Figura 11agitador mecânico em funcionam.
Figura 12Balança ........................................................................................................................... 31
Figura 13Tecnicos executando a granulometria ............................................................................ 33
Figura 14. Equipamento usado no ensaio de Limites .................................................................... 38
Figura 15Técnico fazendo compactação Figura 16Amostra de solo preparada
para compactar .............................................................................................................................. 51
Figura 17. Solo preparado a espera da hora de compactacao ........................................................ 52
Figura 18Prensa de ensaio de solo-cimentFigura 19prensa ensaiando solo cimento .................... 53

INDICE DE TABELA
Tabela 1. Dados de proctor ........................................................................................................... 13
Tabela Tabela 2. Resultados do ensaio proctor (T-9) ................................................................... 19
Tabela 3. Tabelas de dado para compactação de CBR (T-9) ......................................................... 23
Tabela 4. Tabela de dados de peneiracão (granulometria) .......................................................... 33
Tabela 5. Resultados da granulometria ........................................................................................ 35
Tabela 6. Dados de limites de consistencia da amostra (T-4) ...................................................... 40
Tabela 7. Dados de limites de liquidez da amostra (T-13)............................................................ 42
Tabela 8. Resumo de todos ensaios acima realizados .................................................................. 48
Tabela 9. Resultados de proctor para compactação de solo-cimento ......................................... 51
Tabela 10. Tabela de interpretação de UCS E ITS ......................................................................... 54
Tabela 11. Tabela de identificacao de grupo material ................................................................. 54

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Simbologia e Abreviaturas

Lista dos principais símbolos e abreviaturas utilizados ao longo deste trabalho:

LEM – Laboratório de Engenharia de Moçambique


AASHTO– American Association of State Highway and Transportation Officials
C.B.R – California Bearing Ratio
SATCC –Southern Africa Transport and Communications Commission
I.P – Índice de plasticidade
L.L – Limite de Liquidez
L.P – Limite de Plasticidade
N.P – Não plástico
UCS – Uncofined Compression strength
ITS – Indirect tensile strength
º C – Graus centígrados

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1. Introdução

O sector de estradas tem registado um crescimento considerável no nosso País e no Mundo todo,
devido ao crescimento económico e social que se tem notado nos últimos tempos, devido a esse
crescimento, há necessidade de se alargar a construção de grandes infraestruturas do tipo
barragens, pontes, estradas e edifícios, mas muito antes de se construírem, há necessidade de se
analisar os vários materiais físicos e químicos que se usarão nessas grandes obras, e estes podem
ser colhidos nos locais onde se pretende construir tais infraestruturas, materiais estes que podem
ser: Areia, água, cimento, britas e muitos outros, os quais devem antes ser analisados em
laboratórios de engenharia por instrumentos laboratoriais existentes dentro ou fora do Pais, dos
quais falaremos dos principais aparelhos e os respectivos ensaios que se fazem para classificar e
determinar as várias amostras, e nós temos cá um laboratório preparadíssimo para execução de
vários ensaios (LEM). Sendo que neste trabalho, o assunto é de dar a conhecer os aparelhos e os
respectivos ensaios laboratoriais de solos e mais amostras para execução de estradas, vai-se antes
de mais, falar do solo no seu estado natural, pois, o solo no seu estado natural pode oferecer ou
não condições desejadas para o fim o qual se pretende trabalhar (no caso especifico construção
de estradas).

1.2. Objectivos gerais

 Dar a conhecer os ensaios mais feitos em laboratórios de Engenharia (departamento de


vias de comunicação) para estradas.

1.3. Objectivos específicos

 Mostrar como proceder os ensaios;


 Fazer o registo dos dados colhidos em cada ensaio;
 Interpretação dos dados colhidos em cada ensaio;
 Dar a conhecer os ensaios laboratoriais para fins rodoviários;
 Dar a conhecer a importância da realização de ensaios laboratoriais;

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1.4. Metodologia

O presente trabalho, consistiu essencialmente na execução de vários ensaios laboratoriais, os


quais são, ensaio de compactação tipo PROTOR (modificado, intermédio e normal),
CBR,LIMITE DE LIQUIDEZ E PLASTICO E ANALISE GRANULOMETRICA, com esses
ensaios, pretendemos mostrar a trabalhabilidade dos solos para a execução de estradas que
conferem uma certa qualidade exigida pelos executores e os respectivos utilizadores.

1.5. Normas usadas na execução dos ensaios acima referidos

 Especificação LNEC E 197 --- Compactação dos proctor’s


 Especificação LNEC E 198 --- CBR (Califórnia Bearing Ratio)
 Especificação LNEC E 233 --- Analise granulometrica
 Especificação LNEC NP 143--- Determinação de limites de consistência
 Especificação LNEC E 240 --- Classificação dos solos
 Especificação LNEC E 264 --- Solo – Cimento (ensaio de compressão)

1.6. Ensaios laboratoriais

Para a análise e teste de solos foram usadas especificações laboratoriais do LEM as quais
mencionaremos a cada ensaio que mostraremos no presente trabalho, em coordenação com o
LNEC, laboratório de engenharia de Angola assim como a faculdade de engenharia da
universidade de porto.

1.7. Ensaios realizados

 Ensaio de compactação proctor;(normal, intermédio e modificado)


 Ensaio CBR;
 Ensaio de limite de liquidez e plástico;
 Ensaio granulométrico;
 Ensaio de classificação dos solos
 Ensaio de solo - cimento

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2. Ensaio de compactação de solos


2.1. Introdução

A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma


de energia (impacto, vibração, compressão estática ou dinâmica). Seu efeito confere ao solo um
aumento de seu peso específico e resistência ao corte, e uma diminuição do índice de vazios,
permeabilidade e compressibilidade.
Através do ensaio de compactação é possível obter a correlação entre o teor de humidade e o
peso específico seco de um solo quando compactado com determinada energia. O ensaio mais
comum é o de Proctor (Normal, Intermédio ou Modificado), que é realizado através de
sucessivos impactos de um soquete padronizado na amostra (trazida por cliente com
especificação a usar).

2.2 Objectivo

Proceder a realização do ensaio de compactação tipo Proctor Modificado, de modo a Determinar


a curva que correlaciona o teor em água e a baridade seca, para a posterior determinação do teor
óptimo e a baridade máxima seca.

2.3 Equipamentos

Os principais equipamentos são:

 Almofariz e mão com borracha;


 Peneira de 19 mm;
 Balança;
 Molde cilíndrico com volume médio de 2500 cm3, com base e colarinho;
 Soquete cilíndrico;
 Extractor de amostras;
 Cápsulas para determinação de humidade;
 Estufa.

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Figura 1- Molde de ensaio proctor Figura 2- Pilões (pequeno e grande)

Figura 3 - Equipamento para o ensaio proctor modificado

2.4 Preparação da Amostra

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 Toma-se uma certa quantidade de material seco ao ar e desfazem-se os torrões até que
não hajam de dimensões maiores que 19mm;
 Peneira-se a amostra no peneiro de 19mm de abertura e rejeita-se a fracção retida.
 Da fracção de solo a ensaiar, que passou pelo peneiro de 19mm deve ser de 6 kg, valor
recomendado pela norma laboratorial.

2.5 Procedimento

 Adiciona-se água à amostra até se verificar uma certa consistência. Deve-se atentar para
uma perfeita homogeneização da amostra;
 Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 5 camadas iguais, aplicando-se em cada
uma delas 55 golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o
soquete;
 Remove-se o colarinho e a base, aplaina-se a superfície do material à altura do molde e
pesa-se o conjunto cilindro + solo húmido compactado;
 Retira-se a amostra do molde com auxílio do extractor, e partindo-a ao meio, colecta-se
uma pequena quantidade para a determinação da humidade;
 Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pelo peneiro de 19 mm,
misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para o caso de reutilização do
material);
 Adiciona-se água à amostra homogeneizando-a (normalmente acrescenta-se água numa
quantidade da ordem de 2% da massa original de solo, em peso). Repete-se o processo
pelo menos por mais quatro vezes.

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Figura 4 -Esquema de compactação e camadas

2.6 Cálculos

 Peso específico húmido:


γ = [(Peso Cilindro + Solo Húmido) - (Peso Cilindro)]/(Volume Cilindro)
 Peso específico seco:
γd = (γ .100)/(100 + w)
 Peso específico seco em função do grau de saturação:
γd = (Sr.γs.γw)/(w.γs+Sr.γw)
Sr - Grau de saturação
w - Humidade
γs - Peso específico das partículas sólidas
γw - Peso específico da água.
Para a determinação do teor óptimo e a respectiva baridade seca, realizam-se os seguintes
cálculos, com basenos dados acima tabelados:

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2.2 Tabelas de dados de proctor

NÚMERO DE PROVETES 1 2 3 4 5
COMPACTACAO DE PROVETES

Peso do solo seco ao ar (g) 6000 6000 6000 6000 6000


Água misturada (ml) 300 420 540 660 780

Volume do molde (cm3) 2333 2333 2333 2333 2333


Peso do molde (g) 4803 4803 4803 4803 4803

Peso do molde + solo húmido (g) 9275 9780 9945 9820 9736
Peso do solo húmido (g) 4472 4977 5142 5017 4933
Baridade húmida (kg/m3) 1917 2133 2204 2150 2114

Baridade seca (kg/m3) 1770 1939 1970 1897 1829

NÚMERO DA CAPSULA F2 F25 S36 82M 81M


Peso do tabuleiro (g) 14.41 14.08 13.63 13.72 14.23
TEORES EM ÁGUA

Tabuleiro + Solo húmido (g) 74.08 89.88 86.30 91.99 83.65


Tabuleiro + Solo seco (g) 69.52 82.98 78.57 82.75 74.27
Peso da água (g) 4.56 6.90 7.73 9.24 9.38
Peso do solo seco (g) 55.11 68.90 64.94 69.03 60.04
Teor em água (%) 8.3 10.0 11.9 13.4 15.6
Tabela 1. Dados de proctor

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2.2.1 Cálculo do peso húmido da amostra (Ph)

Formula:

1° provete:Ph = 9275-4803 = 4472g

2° provete: Ph= 9780 - 4803= 4977g


3° provete: Ph=9945-4803 = 5142g
4° provete: Ph=9820-4803 = 5017g
5° provete: Ph=9736-4803=4933g

2.2.2 Cálculo da baridade humida(γh)

Formula:

1° provete: γh =(4472/ 2333) *1000 = 1917kg/cm3


2° provete:γh= (4977/2333) * 1000 =2133 kg/cm3
3° provete: γh = (5142/2333) * 1000 =2202 kg/cm3
4° provete: γh = (5017/2333) * 1000 =2150 kg/cm3
5° provete; γh = (4933/2333) * 1000 =2114 kg/cm3

2.2.3 Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) - cápsula
1° provete:Ps= 69.52-14.41 = 55.11g
2° provete: Ps = 82.98-14.08 = 68.90g
3° provete: Ps = 78.57-13.63 = 64.94g
4° provete: Ps = 82.75-13.72 = 69.03g
5° provete: Ps = 74.27-14.23 = 60.04g

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2.2.4 Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
1° provete:Pw= 74.08-69.52=5.28g
2° provete: Pw = 89.88-82.98= 6.90g
3° provete: Pw =86.30-78.57 = 7.73g
4° provete: Pw = 91.99-82.75 =9.24 g
5° provete: Pw = 83.65-74.27=9.38 g

2.2.5 Cálculo do teor de água

Formula:
W = (Pa/Ps) *100%
1° provete:W = (4.56/55.11)*100% = 8.3%
2° provete: W = (6.90/68.90)*100% = 10.0%
3° provete: W =(7.73/64.94)*100% = 11.9%
4° provete: W = (9.24/69.03)*100% = 13.4%
5° provete: W = (9.38/60.04)*100% = 15.6%

2.2.6 Cálculo da baridade

Formula:
γd = (γh*100)/(W+100)
1° provete:γd = (1917*100)/(8.3+100) = 1770 kg/m3
2° provete: γd = (2133*100)/(10+100) = 1939 kg/m3
3° provete: γd = (2204*100)/(11.9+100) = 1969 kg/m3
4° provete: γd = (2150*100)/(13.4+100) = 1896 kg/m3
5° provete: γd = (2114*100)/(15.6+100) = 1829 kg/m3

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A baridade máxima seca de acordo com os cálculos efectuados acima foi de 1972 kg/m3 e
o seu teor óptimo é de 11.4 % os resultados são apresentados resumidamente na tabela
abaixo.

2.2.7 Resultados

 Curva de compactação - é obtida marcando-se, em ordenadas, os valores dos pesos


específicos secos (γd) e, em abcissas, os teores de humidade correspondentes (w);

Figura 5. Exemplo de Curva de compactação

Peso específico seco máximo (γdmáx) - é a ordenada máxima da curva de compactação;


Humidade óptima (wot) - é o teor de humidade correspondente ao peso específico máximo;
Curvas de saturação - relaciona o peso específico seco com a humidade, em função do grau de
saturação.

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2.2.8 Descrição das amostras ensaiadas

As amostras ensaiadas foramT-4, T-6, T-9 e T-13, vamos falar especialmente da amostra 9,
porque é o solo que oferece maior trabalhabilidade.

Figura 6. Amostras ensaiadas nomeadamente T-4, T-6, T-9 e T-13


Aseguir são mostrados resultados da compactação para uma amostra T-9 que é solo a ser
aplicado para a mistura com o cimento.

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(*)- Entidade ocultada para garantir a segurança do laboratório

Gráfico da amostra T-9 (magoanine)

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Para a amostra T-9 (magoanine) obtiveram se os seguintes resultados:

Baridade maxima seca 1972


Teor de humidade 11.4
Tabela Tabela 2. Resultados do ensaio proctor (T-9)

Para as três amostras usou-se um molde cujo peso é de 4982/4345 g e um volume de 2310 ml.

3.1. O objectivo como foi previsto em cima é de determinar o teor óptimo e


a respectiva baridade máxima seca.

3.2. Ensaio CBR

3.3. Introdução

O Ensaio CBR (Califórnia Bearing Ratio) é a relação, em percentagem, entre a pressão exercida
por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto
(0,1”e 0,2”) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em
solo-padrão de brita graduada.
Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob um
pavimento quando este estiver saturado, e fornece indicações da perda de resistência do solo com
a saturação.
Apesar de ter um carácter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base
para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.

3.4. Objectivo

 O CBR consiste em medir a força necessária para que um pistão normalizado penetre
num solo a uma dada profundidade, com velocidade constante. O ensaio não é adequado
para materiais granulares porque a dispersão dos resultados é muito elevado
 Determinar o CBR e a expansão do solo ensaiado.

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3.5. Equipamentos

São os seguintes os equipamentos utilizados nesse ensaio: Molde cilíndrico grande com base e
colarinho; Prato-base perfurado; Disco espaçador, Prato perfurado com haste central ajustável;
soquete de 4,5kg; Extensômetro mecânico de deslocamento; Papel-filtro;
Prensa com anel dinamométrico ou com célula de carga eléctrica; Tanque de imersão; Cápsulas
para humidade; Estufa; Balança; Peneiro de 19mm.

Figura 7. Equipamento para CBR Figura 8. Molde para CBR

3.6. Preparação da Amostra

- Seca-se a amostra ao ar e faz-se a pesagem;


- Desfaz-se os torrões da amostra e faz-se o peneiramento no peneiro de 19mm;
- Determina-se a humidade higroscópica;
- Adiciona-se água até atingir a humidade prevista para o ensaio (normalmente a humidade
óptima).
O número de amostras a serem ensaiadas são seis (6) no total, três (3) feitos para energias de
100%, 95% e 90% de energias de compactação, normalmente e outros três (3) para confirmar os
anteriores.
A energia de 100% corresponde ao proctor modificado, isto é 55 pancadas em 5 camadas com o
pilão grande, 95% de energia correspondente a 25 pancadas em 5 camadas com o pilão grande e
por último, 55 pancadas em 3 camadas com o pilão pequeno.

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3.7. Procedimento Experimental

 Coloca-se o disco espaçador no cilindro, cobrindo-o com papel filtro;


 Compacta-se o corpo de prova à humidade óptima (de acordo com o respectivo tamanho
do pilão e do número de pancadas) e, invertendo-se o cilindro, substitui-se o disco
espaçador pelo prato perfurado com haste de expansão e pesos. Esse peso ou sobrecarga
corresponderá ao do pavimento e não deverá ser inferior a 4,5kg;

Obs. Entre o prato perfurado e o solo coloca-se outro papel – filtro.

 Imerge-se o cilindro com o corpo de prova e sobrecarga no tanque durante 96 horas, de


tal forma que a água banhe o material tanto pelo topo quanto pela base;
 Realiza-se leituras de deformação (expansão ou recalque) com aproximação de 0,01mm.
A cada 24h;
 Terminada a “saturação”, deixa-se escorrer a água do corpo de prova durante 15 minutos
e pesa-se o cilindro + solo húmido.

3.8. Ensaio do provete CBR

Instala-se o conjunto, molde cilíndrico com corpo de prova e sobrecarga, na prensa;


 Assenta-se o pistão da prensa na superfície do topo do corpo de prova, zerando-se em
seguida os extensômetros;
 Aplica-se o carregamento com velocidade de 1,27 mm/min, anotando-se a carga e a
penetração a cada 30 segundos até decorridos o tempo de 6 minutos.

3.9. Cálculos

Para calcular a expansão (%) do solo num dado instante usa-se o quociente:
E= [(h - hi)/hi].100
Onde: (h - hi) - deformação até o instante considerado;
hi - altura inicial do corpo de prova.

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Com os pares de valores da fase de penetração, traça-se o gráfico que relaciona a carga, em
ordenadas às penetrações, nas abcissas. Se a curva apresentar ponto de inflexão, traça-se por ele
uma recta seguindo o comportamento da curva, até que intercepte o eixo das abcissas. Esse ponto
de intersecção será a nova origem, provocando assim uma translação no sistema de eixos.
Do gráfico obtém-se, por interpolação, ar cargas associadas às penetrações de 2,5 e 5,0mm.

3.9.1. Cálculo do CBR:

CBR = [(Pressão encontrada)/(Pressão padrão)].100.


Obs. A pressão a ser utilizada será a carga obtida dividida pela área do pistão.

3.9.2. Apresentação de Resultados

O resultado final para o CBR determinado será o maior dos dois valores encontrados
correspondentes às penetrações de 2,5 e 5,0mm.

Onde: Qa – quantidade de agua necessária para o ensaio

Wopt – teor óptimo

Hg – grau higroscópico

W1 – teor de água na primeira determinação

W2 - teor de água na segunda determinação

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Identificação da cápsula F25 82M Quantidade de água para CBR (ml)

Peso da capsula (g) 14.08 13.72

Peso do solo húmido+cápsula 85.55 83.51


(g)
Peso do solo seco+cápsula (g) 83.68 81.67 508.45
Peso da água (g) 1.87 1.84

Peso do seco (g) 69.60 67.95

Teor de agua (%) 2.69 2.71

Grau higroscopico 2.70


Tabela 3. Tabelas de dado para compactação de CBR (T-9)

3.9.3. Dados proctor modificado

Molde – 45, Cápsula - 12.53g, Ph+cápsula = 61.35g, Ps = 56.42g, Peso do molde = 4313 g

Volume do molde (Vm) = 2122 cm, γmax = 1972kg/m3

3.9.4. Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Ps = 56.42 – 12.53 = 43.89 g

3.9.5. Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw= 61.35-56.42 = 4.93g

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3.9.6. Cálculo do teor de água

Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (4.93/43.89)*100% = 11.2%
Wopt = 11.2%

1- peso da amostra humida+molde (Mhm) = 8874g


2- peso da amostra humida (Mh) = Mhm-Vm
Peso da amostra humida (Mh) = 8874 – 4313 = 4561 g

Cálculo da baridade húmida

3.9.7. Compactação relativa

3.9.8. Cálculo do CBR

Fórmula: CBR = {maior entre }

Para 2.540 mm correspondente a uma forca padrão de 13.355kN

F1= 1.58kN

Para 5.080 mm correspondente a uma forca padrão de 20.033kN

F2= 2.64kN

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CBR = {maior entre }

CBR = {maior entre } logo o CBR é de 13%

3.10. Dados proctor intermédio

Molde – 80, Cápsula–13.16g, Ph+capsula = 67.45g, Ps = 61.95g, Peso do molde = 4273g

Volume do molde (Vm) = 2139cm3, γmax = 1972kg/m3

3.10.1. Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Ps = 61.95 – 13.16 = 48.79 g

3.10.2. Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw = 67.45 – 61.95 = 5.50 g

3.10.3. Cálculo do teor de água

Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (5.50/48.79)*100% = 11.3%
Wopt = 11.3%

1- Peso da amostra húmida+molde (Mhm) = 8874g


2- Peso da amostra húmida (Mh) = Mhm-Vm
Peso da amostra húmida (Mh) = 8639 – 4273 = 4366 g

3.10.4. Cálculo da baridade húmida

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3.10.5. Cálculo dacompactação relativa

3.10.6. Cálculo do CBR

Fórmula: CBR = {maior entre }

Para 2.540 mm correspondente a uma forca padrão de 13.355kN

F1= 1.25kN

Para 5.080 mm correspondente a uma forca padrão de 20.033kN

F2= 1.95kN

CBR = {maior entre }

CBR = {maior entre } logo o CBR é de 10%

3.11. Dados proctor normal

Molde – 25, Cápsula–12.59g, Ph+cápsula = 65.25g, Ps = 59.75g, Peso do molde = 4273g

Volume do molde (Vm) = 2139cm3, γmax = 1972kg/m3

3.11.1. Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula

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Ps = 59.75 – 12.59 = 47.16 g

3.11.2. Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Pw = 65.25 – 59.75 = 5.50 g

3.11.3. Cálculo do teor de água

Formula:
Wopt = (Pw/Ps)*100%
Wopt = (5.50/47.16)*100% = 11.7%
Wopt = 11.7%

1- Peso da amostra húmida+molde (Mhm) = 8404g


2- Peso da amostra húmida (Mh) = Mhm-Vm
Peso da amostra húmida (Mh) = 8404 – 4317 = 4087 g

3.11.4. Cálculo da baridade húmida

3.11.5. Cálculo da Compactação relativa

Fórmula: CBR = {maior entre }

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Para 2.540 mm correspondente a uma força padrão de 13.355kN

F1= 0.65kN

Para 5.080 mm correspondente a uma força padrão de 20.033kN

F2= 1.21kN

CBR = {maior entre }

CBR = {maior entre } logo o CBR é de 6%

3.12. Relatório e Questões

A partir das informações contidas na ficha anexa, dever-se-á fazer o seguinte:


 Determinar as expansões para cada instante;
 Construir a curva carga versus penetração e determinar o CBR (comparar os CBR’s para
2,5 e 5,0mm);
 Em rodovias, bons subleitos são aqueles que apresentam expansões inferiores a 3%.
O presente solo atende esse requisito?
 Quais são as possíveis fontes de erro do ensaio?
Com base nos resultados obtidos e possível definir qual e o CBR que se pretende o se o que
foi fixado satisfaz ou não e que método de compactação será usado para se chegar ate esse
fim.
Quando o valor de CBR for elevado significa que o solo não tem muita exigência em termos
de tratamento apenas e necessário fazer-se movimentos de terra adequadamente humedecer
o solo e compacta-lo da melhor maneira. Sai-se a ganhar em termos de gastos que seriam
maiores caso se usasse um solo proveniente de uma câmara de empréstimo.

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4. Analise Granulométrica
4.1. Objectivo:
O presente ensaio, destina-se a fixar o modo de determinar quantitativamente a distribuição por
tamanhos das partículas de agregados finos e grossos para construção rodoviária. Não se destina
aos agregados recuperados de misturas betuminosas nem ao filer (refugo).

4.2. Aparelhos e utensílios para a execução do ensaio

 Serie de peneiros ASTM de malha quadrada;


 Balança para pesagens com limites de erro ± 1g;
 Balança para pesagens com limites de erro ± 0,01g;
 Estufa de secagem, capaz de manter 105 a 110°C;
 Repartidores;
 Tabuleiros para pesagem.

Figuras de alguns aparelhos usados na análise granulometrica.

Figura 9 Serie de peneiros e bandejas Figura 10agitador mecânico em funcionam. Figura 11Balança

4.3. Provetes

Os provetes devem ser obtidos por redução da amostra, por esquartelamento por meio de um
repartidor, quando contiver agregado fino, a amostra deve ser humedecida antes da operação de
redução.

As massas dos provetes devem satisfazer nos pontos seguintes, mas tem que resultar
directamente da operação de redução, não sendo permitido qualquer ajustamento posterior.

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Os provetes de agregados finos devem ter depois de secos as massas indicadas a seguir:

 Agregados com pelo menos 90% de elementos passando pelo peneiro de 4.76mm (N°4),
e com mais de 5% de elementos retidos no peneiro 2.00mm (N°10) tem que se trabalhar
com 500g iniciais.
 Agregados com pelo menos 95% de elementos passando no peneiro de 2.00mm (N°10)
tem que se trabalhar com 100g iniciais, tal é o caso do material no qual fala-se neste
trabalho que é a areia do areeiro de MAGOANINE.

4.4. Técnica de ensaio


Pesa-se 100g da amostra e lava-se, segundo diz a norma no segundo ponto acima citado, e põe-se
para secar na estufa durante 24h, e em seguida tira-se estufa e deixa-se o material a arrefecer por
um instante de tempo, de seguida pesa-se o material seco na estufa e anota-se o peso.

Peneira-se o agregado através de peneiros necessários da serie indicada no segundo ponto acima
referido, começando pelo da abertura correspondente a máxima dimensão do agregado de modo
a separar nas fracções pretendidas. A peneiração deve ser feita executando movimentos
horizontais de translação e rotação de forma a manter o material em movimento contínuo no
fundo dos peneiros, os movimentos de rotação devem ser efectuados de forma alternada sentido
directo e no sentido retrogado, não se deve forçar à mão ou qualquer outro objecto a passagem de
partículas, a peneiracão deve prolongar-se até que, em qualquer peneiro não passe nenhum
material ate durante um minuto, pode usar-se também a peneiracão mecânica, se necessário
completada com a peneiracão manual acima citada.

Terminada a peneiracão, pesa-se o material retido em cada peneiro fazendo o somatório para a
execução do gráfico para determinar o tipo da areia.

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4.5. Tabelas de dados

Os valores registados a quando da pesagem, encontram-se tabelados como ilustra o quadro a


seguir:

Peso no ar =100g

Peso após lavagem = 88.45g

N° do 10 16 30 40 50 70 100 200 b. Húmida


peneiro
Peso retido 0.00 0.00 0.42 4.4 15.29 31.26 27.28 9.1 0.75
(g)
Tabela 4. Tabela de dados de peneiracão (granulometria)

Figura 12Tecnicos executando a granulometria

Para determinar a percentagem retida e passada nos peneiros da amostra do solo, foram
efectuados os seguintes cálculos de acordo com a tabela acima citada.

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4.5.1. Cálculo da percentagem retida (% retida)

Formula: %retida = (peso retido/ peso da amostra) *100

Peneiro N°30: (0.42/100) *100 = 0.42%

Peneiro N°40: (4.4/100) *100 = 4.4%

Peneiro N°50: (15.29/) *100 = 15.29%

Peneiro N°70: (31.26/100) *100 = 31.26%

Peneiro N°100: (27.28/100) *100= 27.28%

Peneiro N°200: (9.1/100) *100 = 9.1%

Peneiro N° b. Húmida: (0.75/100) * 100 = 0.75%

4.5.2. Percentagem passada(% passada)

Formula: %passada = Percentagem passada– percentagem retida

Peneiro N°30: 100 – 0.42 =99.58%

Peneiro N°40: 99.58 – 4.4 = 95.18%

Peneiro N°50: 95.18 – 15.29 = 79.89%

Peneiro N°70: 79.89 – 31.26 = 48.63%

Peneiro N°100:48.63 – 27.28 = 21.35%

Peneiro N°200: 21.35–9.1 = 12.25%: <25% para classificação do solo mais adiante

Peneiro N° b. Húmida: 12.25–0.75 = 11.5%

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Dados estes encontram-se representados graficamente na tabela e gráfico seguir.

Peneiros Dimensão peso retido % retida % total que passa


2" 50.79 0 0 100
1" ½ 38.09 0 0 100
1" 25.4 0 0 100
3/4" 19.05 0 0 100
1/2" 12.7 0 0 100
3/8" 9.51 0 0 100
1/4" 6.35 0 0 100
4 4.76 0 0 100
6.0 3.36 0 0 100
10.0 2 0 0 100
16 1.19 0 0 100
30.0 0.595 0.42 0.42 99.58
40.0 0.42 4.4 4.4 95.18
50.00 0.297 15.29 15.29 79.89
70.00 0.21 31.26 31.26 48.63
100.00 0.149 27.28 27.28 21.35
200.00 0.074 9.1 9.1 12.25
base húmida 0 0.75 0.75 11.5
base total 0 0 0 0
Tabela 5. Resultados da granulometria

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Grafico 1. De granulometria

5. Ensaio de limites

O ensaio de limites destina-se a determinar ate que ponto o solo pode conter a água razão pela
qual se realiza o ensaio de limites e outro ensaio e de plasticidade. Com esses ensaios várias
conclusões podem ser tiradas como o tipo de solo, o fim adequado de acordo com o limite que
este possui.

Quando o solo não e plástico recorre-se ao ensaio granulométrico apenas.

5.1. INTRODUÇAO

O ensaio de limite é feito com base na concha de casa grande na qual o solo é crivado no peneiro
nº 40 rejeita-se o solo retido humedece-se o solo com uma certa quantidade de água até ser

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possível se conseguir 10 pancadas após o atravessamento do riscador no meio do solo já
colocado na concha, tendo se conseguido 10 pancadas volta-se a misturar o solo coma
quantidade de solo suficiente para tornar o solo mais coeso de modo a se conseguir 20 pancadas
fez-se o mesmo para 30 ate 40 pancadas. As vezes não é possível obter-se exactamente 10
pancadas nesse caso permite-se uma tolerância no máximo 3 pancadas por exemplo quando com
10 pancadas as duas partes do solo riscadas não se unirem pode-se aumentar ate no máximo 3 o
nº de pancadas. Após essas determinações no máximo 4 leva-se o conjunto para a pesagem de
seguida e metem-se as cápsulas na estufa, a uma temperatura de 105ºC a 110ºC durante 24h
passado esse período retiram-se as cápsulas para a pesagem da amostra já seca e calcula-se o teor
de humidade em cada cápsula correspondente ao numero de pancadas, as vezes torna-se
necessário fazer-se 3 determinações quando se tem a certeza de que esse numero de
determinações originam uma recta quando unidas, essa habilidade ganha-se com o tempo e com
experiencia.

Plota-se no gráfico o nº de pancadas em função do teor de humidade numa escala logarítmica, 3


pontos devem unir no mínimo. A determinação do limite de liquidez é feita graficamente e a
humidade correspondente a 25% de pancadas.

Passada essa fase realiza-se o ensaio de limite de plasticidade, junta-se com o solo a amostra
restante do ensaio anterior, rola-se na mesa ate se ter uma coesão suficiente de modo a romper
quando o seu diâmetro for igual a 3 mm através da observação visual é possível determinar-se
até que ponto esta o solo ate se romper. Recolhe-se as amostras que se dividiram quando
atingiram o diâmetro de 3mm e com o auxílio de 3 cápsulas determina-se o teor de humidade
cujo valor é a media aritmética dos 3.

Há solos de facto que não são plásticos (impossível realizar os ensaios de limites) nesse caso há
que elaborar um informe dizendo que o ensaio não foi possível realizar uma vez que a norma
define essa opção quando não é possível realizar o ensaio.

Obs. o ensaio de limites pode ser feito de forma contraria isto é, em vez de se começar de 10
pancadas e acrescentar-se o solo para se conseguir 20, 30 e 40 pancadas. Pode-se preparar a
amostra de modo a se conseguir 40 pancadas e aumentar-se água para se conseguir 30, 20 e
finalmente 10 pancadas.

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Figura 13. Equipamento usado no ensaio de Limites

Apresentam-se em seguida, os cálculos relacionados a estes ensaios:

Amostra T – 4

5.2. Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Para 13 pancadas: Pw = 24.25 – 21.33 = 2.92 g
Para 23 pancadas: Pw = 26.89 – 23.32 = 3.57 g
Para 30 pancadas: Pw = 24.52 – 21.81 = 2.71 g

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Para 41 pancadas: Pw = 18.32 – 17.00 = 1.32 g

5.3. Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Formula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Para 13 pancadas: Ps = 21.33 – 13.24 = 8.09 g
Para 23 pancadas: Ps = 23.32 – 12.90 = 10.42 g
Para 30 pancadas: Ps = 21.81 – 13.63 = 8.18 g
Para 41 pancadas: Pw =17.00 – 12.88 = 4.12 g

5.4. Cálculo do teor de água

Formula:
Wopt = (Pw/Ps) *100%
Para 13 pancadas: Wopt = (2.92/8.09) *100% = 36.09 %
Para 23 pancadas: Wopt = (3.57/10.42) *100% = 34.26 %
Para 30 pancadas: Wopt = (2.71/8.18) *100% = 33.13 %
Para 41 pancadas: Wopt = (1.32/4.12) *100% = 32.04 %
Os resultados são apresentados na tabela abaixo:

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Tabela 6. Dados de limites de consistencia da amostra (T-4)

Indice de plasticidade (IP) IP=LL-LP IP 15.98

N° de pancadas 13 23 30 41
Teor de humidade 36 34 33 32
Tabela 7. Tabela de dados de limite da amostra (T-4)

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Grafico 2. Grafico de limites (T-4)

Amostra T – 13

5.5. Cálculo do peso da água (Pw)

Formula:
Pw = (ph + cápsula) – (ps + cápsula)
Para 10 pancadas: Pw = 27.82 – 23.82 = 4.00 g
Para 23 pancadas: Pw = 29.71 – 25.84 = 3.87 g
Para 30 pancadas: Pw = 25.90 – 22.85 = 3.05 g
Para 41 pancadas: Pw = 25.90 – 22.85 = 3.05 g

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5.6. Cálculo do peso da amostra seca (Ps)

Fórmula:
Ps = (p. seco + cápsula) – cápsula
Para 10 pancadas: Pw = 23.82 – 12.41 = 11.41 g
Para 23 pancadas: Pw = 25.84– 14.64 = 11.20 g
Para 30 pancadas: Pw = 22.85 – 13.35 = 9.32 g

5.7. Cálculo do teor de água

Formula:
Wopt = (Pw/Ps) *100%
Para 10 pancadas: Wopt = (4.00/11.41) *100% = 36.30 %
Para 20 pancadas: Wopt = (3.87/11.2) *100% = 34.55 %
Para 33 pancadas: Wopt = (3.05/9.32) *100% = 33.00 %
Os resultados são apresentados na tabela abaixo:

Tabela 7. Dados de limites de liquidez da amostra (T-13)

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Gráfico 3. Dados do teor em água da amostra (T-6)

5.8. Índice de plasticidade (IP)


IP = LL - LP = IP = 13.51%

Amostra T – 9

Esta amostra não é plástica pois é impossível realizar o ensaio segundo as especificações da
norma (NP 143-1969 Solo_ Determinação dos limites de consistência)

6. Classificação de solos para fins rodoviários

6.1. -Objectivos:

O presente ensaio tem como objectivo classificar os solos e suas misturas em grupo, com base
nos resultados de ensaios de determinação de algumas das suas características físicas e
atendendo o seu comportamento em estradas.

Para a classificação dos solos, toma-se em consideração 2 principais ensaios, os quais são:

 Analise Granulometrica;

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 Limites de consistência.

6.2. -Descrição de grupos

Esta é feita a partir do método AASHO onde os solos são classificados por ordem decrescente da
qualidade, em 7 principais grupos e são descritos da seguinte maneira, os números dos grupos
são antecipados pela letra A; como por exemplo: A-1 ________A-7., com base nos seguintes
ensaios: analise granulometrica, limites de consistência e índice de plasticidade.

1.2-Materiais granulares: Constituídos por 35% ou menos do material passado no peneiro de


0.074mm (N° 200).

1-Grupo A-1: o material característico deste grupo é uma mistura bem graduada de calhau ou
seixo, areia grossa ou fina, e um material aglutinante não plástico ou fracamente plástico. O
grupo inclui também calhau, seixo, areia grossa, cinzas vulcânicas, sem material aglutinante,
apresenta os seguintes subgrupos:

 Subgrupo A-1-a; É predominantemente constituído por calhau ou seixo, com ou sem


material aglutinante bem graduado.
 Subgrupo A-1-b; É predominantemente constituído por areia grossa com ou sem
material aglutinante bem graduado.

2-Grupo A-2: Inclui materiais, como seixo e areia que contem com elevado teor de finos, do
índice de plasticidade ou ambos. Apresenta os seguintes subgrupos:

 Subgrupo A-2-4 e A-2-5; incluem materiais, como seixo e areia grossacom quantidade
de silte e índice de plasticidade excessivo e areia fina com quantidade de silte não
plástico excessivo.
 Subgrupo A-2-6 e A-2-7: São constituídos por material semelhante aos descritos nos
subgrupos anteriormente. O índice de grupo varia entre 0 a 4, devido ao efeito combinado
dos valores do índice de plasticidade superiores a 10 e dos valores da percentagem
passando no peneiro N°200superiores a 15.

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3-Grupo A-3; O material característico é uma areia fina da praia e ou de dunas, sem silte ou
argila com uma quantidade muito pequena de silte não plástico.

1.3-Materiais silto-argilosos - Constituído por mais de 35% do material passando pelo


peneiro de 0.074mm (N°200).
1- Grupo A-4- O material característico é um solo não plástico e ou moderadamente
plástico, inclui também misturas de solo com areia e seixo. O índice de grupo pode
variar de 1-8.
2- Grupo A-5- O material é o mesmo com o de A-4, e pode ser altamente elástico. O
índice de grupo pode variar de 1-12.
3- Grupo A-6- O material característico é um solo argiloso plástico, também inclui
misturas de solo argiloso com areia e seixo. O índice de grupo pode variar de 1-16.

3-Grupo A-7- O material característico por materiais descritos no material A-6, com a
diferença de possuir limite de liquidez alto e pode ser elástico e estar sujeito a
grandesvariações de volume. O índice de grupo pode variar de 1-20.

Apresenta os seguintes subgrupos:


 Subgrupo A-7-5- É constituído por materiais com índice de plasticidade moderado em
relação ao limite de liquidez, e que podem ser muito elásticos e estar sujeitos a variações
de volume consideráveis.
 Subgrupo A-7-6- É constituído por materiais com índice de plasticidade alto em relação
ao limite de liquidez, que estão sujeitos a variaçõesde volume de extremidade.

6.3. Classificação
2.1: A quando da realização dos ensaios de granulometria, observa-se o que passa no peneiro n°
200, se for igual ou inferior a 35%, o solo pertence aos materiais granulares, se for superior a
35%, o solo é classificado como material silto-argiloso.

2.2:Material granular

 Verifica-se a percentagem do material que passada no peneiro n°200, se for menor ou


igual a 25% a designação do solo será determinada com base nas percentagens passadas

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nos peneiros n°s: 200, 10, 40 e ainda no limite de liquidez e índice de plasticidade, o solo
pode ser: A-1-a; A-1-b; A-2-4; A-2-5, A-2-6; A-2-7 e A-3.

Material silto-argiloso:

Neste caso, simplesmente observam-se os valores de limite de liquidez e índice de


plasticidade. No grupohá ainda a considerar 2 subgrupos definidos de seguinte modo:

 A-7-5: Índice de plasticidade menor ou igual a limite de liquidez;


 A-7-6: Índice de plasticidade maior que o limite de liquidez.

2.3: o índice de grupo, determina-se com base nos valores da percentagem passada no peneiro
n°200, limites de consistência e índice de plasticidade.

6.4. Determinação do índice de grupo

A fórmulaempírica do índice de grupo, foi deduzida de observações feitas sobre o


comportamento de solos em estradas, e pretende caracterizar melhor dentro de cada grupo, os
materiais granulares argilosos e os materiais silto-argilosos. O valor de índice de grupo varia de 0
a 20 e que nos da a indicação da capacidade de suporte do terreno da fundação de um pavimento.
Para um índice de grupo igual a 0, o solo é excelente e péssimo quando o índice de grupo é igual
a 20. A determinação de índice de grupo é feita com base nos limites de consistência e na
percentagem do material que passa no N°200. O Índice de grupo, é expresso por um numero
inteiro e calculado pela seguinte formula empírica:

IG= 0.2a+0.005ac+0.01bd

Onde:

x = é a percentagem que passa do peneiro N°200.

a = x-35; variando entre 0 a 40, (se x for maior que 75 toma-se o valor 75, se x for menor que 35
toma-se para x o valor 35).

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b = x-15; variando de 0 a 40, (se x for maior que 55toma-se o valor de 55, se x for menor que 15,
toma-se para x o valor 15).

c = LL-40; variando de 0 a 20, (se LL for maior que 60, toma-se para LL o valor de 60, se LL for
menor que 40 toma-se para LL o valor de 40).

d = IP-10; variando de 0 a 20, ( se IP for maior que 30 toma-se para IP o valor de 30, se IP for
menor que 10 toma-se para IP o valor de 10).

Esta classificação da amostra T-9 Magoanine, fez-se da seguinte maneira:

1- A percentagem que passou no peneiro n°200= 11.5%. que é portanto menor que 35%. O
que quer dizer que o solo encontra-se nos seguintes grupos: A-1; A-2; A-3.
2- Omaterial granular, interessou observar os seguintes dados:
 Material passado nos peneiros: n°200 = 11.5 e n°40 = 95.18
 LL=0 e IP = 0, porque o material não oferece plasticidade desejada para trabalhar
segundo a norma acima citada.
 Determinou-se o índice de grupo Como x=0, a=b=c=d=0:
IG= 0.2a + 0.005a+ 0.01bd

IG= 0

Logo o solo será: A-1;

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7. Tabela de resumo
Na tabela abaixo, constam resultados de todos ensaios realizados excepto o solo-cimento na
amostra T-9.

NB:Nesta tabela, apresentamos apenas paraensaio CBR simplesmente os valores que


determinam o CBR, que são: (2,540 e 5,080) para os 3 tipos (MOD, NBR E STP).

L . consistência Proc. modificad CBR Granulometria

Classificação %
3
Penetr. Valor Peneiro(
LL(%) LP(%) IP(%) Bar.max(Kg/m ) W.op(%) que
(mm) (%) U.S)
passa

10 0
MOD
16 0

2.540 12 30 99.58

5.080 13
40 95.18

NBR
Solo não plástico

Solo não plástico

Solo não plástico

50 79.89
GRUPO A-1

1972 11.4 2.540 9 70 48.63

5.080 10
100 21.35

STP
200 12.25

2.540 5
B. hum 11.5
5.080 6

B.total 0

Tabela 8. Resumo de todos ensaios acima realizados

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8. Mistura de solo-cimento
8.1. Definição:
É uma mistura compactada e endurecida e composta de solo, cimento e água em proporções tais
que confiram ao produto (solo simples) características como a durabilidade, e resistência
mecânica.

8.2. INTRODUÇAO

Este tipo de ensaio e realizado com intuito de se determinar a capacidade de resistência dos solos
quando misturados com o cimento numa certa proporção, de notar que as resistências são
determinadas para diferentes energias de compactação. A sua aplicação não deve ser imediata
uma vez que numa primeira fase e tida como onerosa em termos de investimento.

Porem há que antes de mais nada trabalhar o solo no seu estado natural, isto é, é preciso conhecer
as propriedades mecânicas e físicas assim como químicas do solo mas para o presente relatório
as propriedades mecânicas são de muito interesse. Já que os solos devem ter boa capacidade de
carga.

8.3. ESTABILIZACÃO DE SOLOS

Estabilização de solos é um processo pelo qual se confere ao solo, uma maior resistência as
cargas ou a erosão, por meio da compactação correcção granulométrica e de sua plasticidade ou
adição de substâncias que lhe conferem uma coesão proveniente da cimentação ou aglutinação
de suas partículas.

Na estabilização de solos procura-se através de algum procedimento, aumentar a resistência do


solo tratado de modo a diminuir a sua compressibilidade e de sua permeabilidade. Há que
destacar algumas diferenças que são melhoria e reforço: melhoria e o tratamento do solo natural
ou proveniente de um outro local com adição de um material que garanta maior coesão no
conjunto misturado.

Reforço esta ligada a incorporação de elementos sem perturbar a composição física e química em
grande profundidade do solo, os elementos usados normalmente ao geossintéticos terra armada.

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A melhoria das propriedades físicas do solo pode ser obtidas de várias formas, como:

 Compactação;
 Drenagem;
 Estabilização granulométrica;
 Estabilização por processos físico-químicos;
 Estabilização térmica;
 Injecção de materiais estabilizantes entre outros.

Para tal há que realizar ensaios do solo no seu estado natural, como compactação, CBR, limites a
análise granulométrica não deve ser esquecida.

Sabe-se ainda que toda tomada de decisões e feita em função do objectivo que o projectista
pretende alcançar de modo a atender as necessidades do investidor em alguns casos. Em função
do desejo do projectista ou das conclusões que ele tira, ele estabelece parâmetros a partir dos
quais o ensaio terá que dar resposta.

Feitos os testes tiram-se as seguintes conclusões: Se o solo quando aplica-se uma energia
consegue-se garantir uma boa resistência nas camadas de base do pavimento, através do ensaio
CBR que nos garante três resultados nomeadamente correspondentes as energias de 100%, 95%
e 90.

As misturas realizadas com o solo-cimento deveriam ser de 3, 5 e 7%, vários estudos indicam
que os 5% são ideais pois fornecem resultados próximos dos aceitáveis que podem reduzir a
necessidade de ensaio com 3 e 7% de cimento.

8.4. Procedimento do ensaio


Em resumo, este ensaio é o mesmo que o proctor, a única diferença é que aplica-se cimento na
amostra como sita a explicação que se segue.Numa primeira fase antes de mais nada e muito
importante determinar-se a humidade higroscópica para se retirar a quantidade de água em
excesso, para uma massa de solo de 6kg fazendo cálculos com a inclusão do grau higroscópio
obteve-se um resultado ligeiramente abaixo dos 6 kg, com esse valor retira-se os 5% para a
determinação do cimento que devera ser usado para os ensaios proctor. No total são 10
determinações em tomas ou seja em separado, 5 necessários e outros 5 para confirmar os

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primeiros 5. A energia usada para a compactação e de 100% com base nos resultados obtidos
determina-se a baridade seca máxima e o respectivo teor óptimo.

Figura 14Técnico fazendo compactaçãoFigura 15Amostra de solo preparada para compactar

Os resultados são apresentados na tabela a seguir

Baridade máxima seca (kg/m3) 1972


Teor óptimo (%) 11.4
Tabela 9. Resultados de proctor para compactação de solo-cimento

A partir dos resultados acima obtidos, chegou-se a conclusão de que deve-se fazer um teste na
mesma amostra, que é a aplicação de cimento em 3 proporções que são 3,5 e 7%. Tendo em
conta que este solo oferece características interessantes para a execução de solo-cimento, a
principal destas características, é a falta de plasticidade neste solo, o que quer dizer que a adição
do cimento é feita tranquilamente. Os solos com plasticidade exagerada, não aderem facilmente
o cimento porque o solo plástico pode oferecer trabalhabilidade e em pouco tempo, a mesma
trabalhabilidade desfaz-se, o que pode prejudicar a via em pouco espaço de tempo.

8.5. Moldagem de provetes

A moldagem destes, é feita da seguinte maneira, usa-se a compactação pesada quando a energia
aplicada é de 100%, intermédia quando a energia é de 95% e leve quando a energia é de 90%.
Como já se tinha dito, o procedimento de ensaio é idênticoao ensaio de compactaçãoproctor.
Logo depois da compactação, estes são tirados através de um macaco hidráulico com muito
cuidado para que não se desfaçam são embrulhados estes provetes em sacos plásticos para iniciar

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o processo de cura, o qual é feito em uma câmara húmida por durante 7 dias, nos ensaios que
levarão algumas horas, o processo de espera é feito da seguinte maneira: mistura-se o material
com agua, cimento e respectivo solo, onde depois de misturado o material conserva-se em
plásticos marcados de tempo de mistura e o respectivo tempo para que se possa esperar usando
cronometro ou mesmo o relógio normal para que não se passe dos tempos previstos que
são:0min,30min, 1h,3h e 6horasa partir destas esperas de tempo para compactar chegou-se a
conclusão que quanto mais tempo esperar para compactar, maior resistência terá este (solo-
cimento)

Figura 16.Solo preparado a espera da hora de compactacao


Logo depois de atingir-se esses dias de cura, são tirados os provetes dos plásticos e mergulha-se
os provetes durante quatro horas, onde logo depois são tirados por um período máximo de 30min
e logo depois para a prensa ilustrada abaixo.

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Figura 17Prensa de ensaio de solo-cimento Figura 18prensa ensaiando solo cimento

Para a execução deste ensaios, temos uma prensa como ilustra a figura acima indicada, que tem 4
funcoes. Que são:

 Ensaio de UCS
 Ensaio de ITS
 Ensaio MARSHALL
 Ensaio CBR .

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9. interpretaçao do UCS e ITS

IP máximo após a modificação

Base 4

Sub-base 6

Sub-leito seleccionado 10

Tabela 10. Tabela de interpretação de UCS E ITS

Tabelasíndice de plasticidade máxima após a mistura do solo com cimento

Qualidade do material antes do Material cimentado


tratamento

G2 C1

G2 ou G4 C2

G5 ou G6 C3 e C4
Tabela 11. Tabela de identificacao de grupo material

Tabela – Material antes e depois de tratado com cimento

Material do pavimento (cimentado) UCS (Mpa)

Rocha britada 6 – 12

Rocha ou cascalho 3–6

Cascalho ou areia 0,75 – 1,5

Tabela 12. Tabela de identificacao de amostra UCS

9.1. Apresentação de resultados do ensaio


para as percentagens de 3, 5 e 7% de cimento assim como para as energias de 90, 95 e 100%
obteve-se os seguintes resultados.

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Energias 90% 95% 100%


percentagem 3% 5% 7% 3% 5% 7% 3% 5% 7%
resistencia 0,67 0,67 1,48 0,77 0,95 1,59 1,28 1,07 1,79
Tabela 13. Apresentação de resultados de resistência

Percentagens UCS Energias


0,67 90
3% 0,77 95
1,28 100
0,67 90
5% 0,95 95
1,07 100
1,48 90
7% 1,59 95
1,79 100
Tabela 14. Tabela de amostragem do tipo de compactação após calculo

Grafico 4. Gráfico de compactacao

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energias ITS para 5%


kPa Mpa
100% 3950,62 3,95
95% 2025,81 2,03
90% 1077,44 1,08
Tabela 15. Tabela de resultados de ITS

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Grafico 5. Gráfico de interpretação conjunta de compactação

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C1 rocha C2 rocha C3 Cascalho C4 Cascalho


britada britada natural natural
cimentada cimentada cimentado cimentado

Min-max Min-max Min-max Min-max

UCS (Mpa) 6 a 12 3a6 1,5 a 3,0 0,75 a 1,5


100% de
energia a 7 dias
de cura

UCS (Mpa) 4 a 8 2a4 1a2 0,5 a 1


97% de
energia a 7 dias
de cura
Tabela 16. Tabela de identificacao de material

Solo cimentado ITS (kPa) minimo

C3 200

C4 120
Tabela 17

UCS (Mpa)

Percentagens de cimento 100% 97%

3% 1,28 0,86

5% 1,07 1,1

7% 1,79 1,62

Tabela 18

ITS

Percentagens de cimento 100% 97%

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5% 3,95 2,54

Com estes resultados pode-se constatar que com uma energia minima de 97% obtém-se da
mistura cujo o resultado será de classe C1 para uma percentagem de 3% de cimento consegue-se
atingir o objectivo. Pois o TRH13 específica duas energias que devem ser consideradas na
tomada de decisões nomeadamente 100% e 97% de energia de compactação. De modo a ter-se
uma sub-base tratada com cimento.

O CBR será de a cordo com o grafico abaixo para 0,86 Mpa ou 860kPa é de 133,30% por ser
maior que 80% verifica as especificações do SATCC onde o CBR mínimo exigido deve ser de
80%

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10. Conclusão:
No presente trabalho, percebe-se que é importante a realização de ensaios em solos, antes de
executar qualquer tipo de obras ou mesmo aplicar solos em obras, em particular obras de
construção de estradas.

Foram executados vários ensaios dos quais chegou-se a varias conclusões e há uma em especial
que trabalhou-se nela, pois esta não tem plasticidade e devido a esse facto, é o melhor solo para
se trabalhar, amostra esta que é a T-9 (MAGOANINE). Devido a esta falta, é possível fazer o
ensaio de solo-cimento o qual oferece-nos resultados muito agradáveis e aconselháveis para uso
e aplicação em pavimentos que oferecem uma boa qualidade, o que não se verifica nos solos com
elevada plasticidade os restantes solos que foram analisados são plásticos e não oferecem melhor
resistência do que a amostra T – 9.

11. Recomendações
Os solos com pouca ou sem plasticidade, não são óptimos para execução de misturas de solo-
cimento, pois os solos muito plásticos são impróprios para este tipo de misturas, eles em um
curto espaço de tempo começam a rachar devido ao excesso de plasticidade, enquanto um
material granular tal como é o caso da amostra T-9, esta oferece melhores condições até para a
adesão do cimento, logo, os materiais granulares são os aconselháveis de se fazerem misturas
para bases, sub-bases para assentamento de pavimentos e não só.

Foi possível perceber também que nunca devemos como construtores sérios aplicar seja qual for
o material em obra antes de serem analisados em laboratórios, pois é a partir daí, que saberemos
qual material adequado e como aplicar de acordo com a natureza da obra.

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12. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

SATCC, Code of Practice for the Geometric Design of Trunk Roads, prepared by
Division of roads and transports and technology, CSIR, September 1998.

BRANCO, Fernando E.F, SANTOS, Luis Picado, et al, Vias de comunicação, Vol-2, 1ª
edição 2009.

Normas do LNEC e LEM- Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Laboratório de


Engenharia de Moçambique, documentação normativa, Portugal.

Cementitious stabilizers in Road construction, Technical Recommendations for


Highways - TRH13, Pretoria, South Africa, 1986

Outras Referências
 Laboratório de engenharia de moçambique (LEM);
 Laboratório Nacional de Engenharia de Portugal (LNEC);
 Laboratório de Engenharia de Angola;
 Faculdade de Engenharia da Universidade de Porto;
 Junta Autônoma de estrada.

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13. ANEXOS:
13.1. Anexo 1 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da
amostra T – 4

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13.2. ANEXO 2 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da
amostra T – 6

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13.3. ANEXO 3 – Resultados de compactacao tipo proctor Modificado da


amostra T – 13

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13.4. ANEXO 4 – Resultados do ensaio CBR da amostra T – 13

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13.5. ANEXO 5 – Resultados do ensaio CBR da amostra T – 6

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Ensaio de compactação proctor modificado

13.6. Anexo 6

95% de energia de compactação

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13.7. Anexo 6

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13.8. Anexo 7

90% de energia de compactação

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13.9. Anexo 8

95% de energia de compactação

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13.10. Anexo 9

100% de energia de compactação

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13.11. Anexo 10

90% de energia de compactação

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13.12. Anexo 11

95 % de energia de compactação

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13.13. Anexo 12

100 % de energia de compactação

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13.14. Anexo 13

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13.15. Anexo 14

O ensaio ITS, foi analisado para 5% uma vez que é o intermadiário isto é entre 3 a 7 por cento.

Its para 90% de energia de compactação

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