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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA – ES
JULHO/2007
DJALMA ALVERNAZ ARRUDA
VITÓRIA – ES
JULHO/2007
DJALMA ALVERNAZ ARRUDA
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Dr. Celso José Munaro
Orientador
__________________________________
Prof. Dr. Alessandro Mattedi
Examinador
___________________________________
Eng. Antônio Eduardo Mariano
Examinador
Como costumo dizer “... Chego no fim do caminho nem que vá a pé...”, e
chequei, mas não diria que “a pé”, chequei muito bem amparado por minha família e
meus amigos.
Dedico não só esse trabalho, mas esses cinco anos de muita luta, a todos vocês
que de certa forma contribuíram para minha chegada até aqui. E claro, um
agradecimento especial para minha mãe, Dona Rosângela, minhas tias: Dona Maria
Tereza, Dona Maria José, Dona Ana, Dona Nani e a minha gatinha, Mimi.
Sem vocês eu não teria chegado nem na metade desse ardoroso caminho que
acabo de trilhar, e só pra lembrar “... As pedras do caminho a gente SEMPRE
chuta...”, abraços a todos vocês.
i
AGRADECIMENTOS
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
Figura 21– Ponte se movendo com velocidade nominal no sentido negativo do eixo
x............................................................................................................................... 35
Figura 22– Ponte desacelerando se movendo no sentido negativo do eixo x.............35
Figura 23– Ponte parada na extremidade do quadrante um. ......................................36
Figura 24– Ponte se movendo com velocidade nominal no sentido positivo do eixo
x............................................................................................................................... 36
Figura 25– Verificação do estado da ponte............................................................... 37
Figura 26– Tela para entrada de parâmetros da cabeça polidora 01. .........................40
Figura 27– Botões de comando individual para as cabeças polidoras. ......................41
Figura 28– Tela para entrada de parâmetros da ponte rolante. ..................................42
Figura 29– Em destaque: IHM e botões de comando da máquina.............................43
iv
GLOSSÁRIO
v
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA....................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS............................................................................................II
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................... III
GLOSSÁRIO........................................................................................................... V
SUMÁRIO............................................................................................................. VI
RESUMO............................................................................................................ VIII
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................9
2 CICLO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DE MÁRMORE E
GRANITO ..............................................................................................................10
2.1 Processo de beneficiamento ..........................................................................11
2.2 Politriz automática.........................................................................................12
3 NECESSIDADES DE AUTOMAÇÃO ......................................................16
3.1 Funcionamento das cabeças polidoras............................................................16
3.1.1 Parâmetros para controle das cabeças polidoras....................................18
3.2 Funcionamento da ponte................................................................................19
3.2.1 Parâmetros para controle da ponte rolante ............................................21
3.3 Troca de Abrasivo .........................................................................................22
4 SOLUÇÃO DESENVOLVIDA ..................................................................23
4.1 Mapeamento das chapas ................................................................................23
4.2 Controle das cabeças polidoras ......................................................................25
4.2.1 Verificação da existência de chapa na direção do eixo y.......................26
4.2.2 Verificação da existência de chapa na direção do eixo x.......................28
4.3 Controle da ponte ..........................................................................................29
4.3.1 Sensores disponíveis para o controle da ponte ......................................29
4.3.1.1 Sensores na estrutura da ponte .................................................30
4.3.1.2 Sensores no eixo do motor que aciona a ponte .........................32
4.4 Máquina de estados .......................................................................................33
4.4.1 Estado 0 ............................................................................................... 34
vi
4.4.2 Estado 1 ............................................................................................... 35
4.4.3 Estado 2 ............................................................................................... 36
4.4.4 Estado 3 ............................................................................................... 36
4.4.5 Outros estados ......................................................................................37
4.4.6 Implementação da máquina de estados .................................................37
4.5 Troca de abrasivo ..........................................................................................38
5 OPERAÇÃO ............................................................................................... 39
5.1 Operação das cabeças polidoras.....................................................................39
5.2 Operação da ponte .........................................................................................41
6 TRABALHOS FUTUROS..........................................................................45
6.1 Opção para cancelamento de chapa ............................................................... 45
6.2 Controle da ponte ..........................................................................................45
6.3 Implementação de um sistema supervisório ...................................................45
7 CONCLUSÃO.............................................................................................46
8 REFERÊNCIAS..........................................................................................47
vii
RESUMO
viii
9
1 INTRODUÇÃO
Figura 1– Principais transformações técnicas pelas quais passam o mármore e o granito. [2]
11
O operador ainda é responsável por levar a chapa para a segunda mesa de rolos
logo a frente da primeira.
Essa segunda mesa de rolos é acionada através de um moto redutor que faz com
que estes rolos girem na mesma velocidade da correia transportadora da máquina
politriz. Através deste sistema é possível colocar a chapa de granito na correia
transportadora.
3 NECESSIDADES DE AUTOMAÇÃO
Para que se possa fazer esse controle são necessários alguns parâmetros que
serão listados na próxima seção.
- Raio do Satélite;
- Posição do Satélite;
- Atraso de Descida;
- Adiantamento de Subida;
- Saída Lateral Frente Sat;
- Saída Lateral Trás Sat e
- Tempo de Subida.
O lado de trás é o lado oposto, onde está instalado o motor que aciona a ponte e
o painel elétrico.
chapa dentro da máquina. Para auxiliar esse controle, devem estar disponíveis ao
operador os parâmetros listados a na próxima seção.
- Velocidade Nominal;
- Largura de Rampa Frente;
- Largura de Rampa Trás;
- Saída Lateral Frente Ponte;
- Saída Lateral Trás Ponte;
- Tempo de Parada Frente e
- Tempo de Parada Trás.
4 SOLUÇÃO DESENVOLVIDA
Figura 11– Desenho esquemático da máquina salientando os vetores de mapeamento das chapas.
Figura 13– Definição dos eixos x e y para controle das cabeças polidoras.
Figura 14– Pontos definidos em cada e em torno de cada cabeça polidora para o auxilio do controle das mesmas
Figura 15– Posições definidas nas cabeças e em torno delas para auxilio do controle das mesmas.
sensores indutivos no eixo do motor que aciona a ponte. Esses sensores serão
detalhados nas subseções seguintes.
Figura 16– Em destaque: a esquerda, sensor indutivo. À direita, limites fim de curso.
Os limites fim de curso são acionados por uma peça metálica. Existem duas
peças metálicas, uma em cada extremidade da ponte (Figura 17).
31
Figura 17– Peça metálica (do lado frente) responsável por acionar os limites fim de curso.
Figura 18– Em destaque: à esquerda, peça metálica que aciona o sensor indutivo à direita, sensor indutivo.
Através dele é possível saber toda vez que a ponte passa pelo centro. Essa
informação se torna condição para uma das mudanças de estados que a máquina de
estados que controla a ponte faz.
Figura 19– Em destaque no canto superior à direita, os sensores indutivos e logo abaixo, as catracas dentadas.
A definição de cada estado será descrita nas subseções que seguem este texto.
4.4.1 Estado 0
Neste estado a ponte está no quadrante um se movendo com velocidade nominal
no sentido negativo do eixo x. “Velocidade Nominal” é o parâmetro que dita, de fato, a
velocidade nominal da ponte. Tal parâmetro é dado pelo operador da ponte através da
IHM.
35
Figura 21– Ponte se movendo com velocidade nominal no sentido negativo do eixo x.
4.4.2 Estado 1
Nesse estado a ponte está no quadrante um, desacelerando e se movendo no
sentido negativo do eixo x. A desaceleração é feita através de um degrau de
desaceleração que é calculado pelo sistema de controle. O degrau depende da
velocidade nominal da ponte e dos parâmetros “Largura de Rampa” (“Frente” ou
“Trás”, depende de qual quadrante a ponte está).
4.4.3 Estado 2
Neste estado a ponte esta parada na extremidade do quadrante um da máquina.
A ponte fica parada nesta posição durante um tempo pré-determinado pelo parâmetro
“Tempo de Parada Frente”.
4.4.4 Estado 3
Neste estado a ponte esta no quadrante um se movendo com velocidade nominal
no sentido positivo do eixo x.
Figura 24– Ponte se movendo com velocidade nominal no sentido positivo do eixo x.
37
A ponte permanece nesse estado até que seja acionado o sensor indutivo na
estrutura da ponte (em destaque na Figura 18), então ela muda para o estado 4.
Cada estado fica então responsável por executar sua função e monitorar quais
são suas condições para que seja feita a mudança e estado.
38
5 OPERAÇÃO
Nesta tela é possível entrar com todos os parâmetros necessários pra o correto
funcionamento da cabeça polidora considerada. O ajuste perfeito desses parâmetros
vem com o tempo de uso da máquina e a experiência de cada operador. Através dessa
tela ainda é possível desligar a cabeça polidora através do botão ON / OFF.
Além desses parâmetros, cada cabeça polidora tem ainda um conjunto de botões
de comando individuais como os mostrados na Figura 27.
41
6 TRABALHOS FUTUROS
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
[1] http://www.marble.com.br/article/articleview/1044/1/33/ .
Acesso em: 06 de junho de 2007.
[2] Spínola, V.; Guerreiro, L.F.; Bazan, R. A INDÚSTRIA DE ROCHAS
ORNAMENTAIS.
Disponível em:
http://www.desenbahia.ba.gov.br/recursos/news/video/%7B3FC152B1-BEAA-4ED5-
B748-C370C1559F4B%7D_Rochas_ornamentarias.prn.pdf
Acesso em: 06 de junho de 2007.
[3] de Moraes, I. V. M. MÁRMORE E GRANITO: LAVRA,
BENEFICIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS. Dossiê técnico da Rede
de Tecnologia do Rio de Janeiro.
Disponível em:
http://sbrt.ibict.br/upload/dossies/sbrt-
dossie21.pdf?PHPSESSID=4ce92c4ae69d23ac79ab394ba35c95c5
Acesso em: 06 de junho de 2007.