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O Evangelismo e A Consolidação
O Evangelismo e A Consolidação
O Evangelismo e A Consolidação
EVANGELISMO E CONTINUIDADE
1. Evangelismo e continuidade
b. Definição de evangelismo
A. O que não é: uma sucessão de programas destinados principalmente a
converter e batizar pessoas. Um trabalho operacional que se mede
quantitativamente pelos resultados alcançados. Uma maneira de entusiasmar
as pessoas na mensagem adventista.
B. O que é: poderíamos dizer que evangelismo é apresentar Cristo Jesus no poder
do Espírito santo, dentro da mensagem dos três anjos, de uma maneira tal que
torne possível que o ser humano venha depositar sua confiança em Deus
através dEle, que o aceite como seu Salvador, sirva-Lhe na comunhão dos fiéis
e se prepare espiritualmente para sair ao Seu encontro no dia final. Declaração
do Dr. Jorge León enfatizando a evangelização como ciclo total:
c. Definição da continuidade.
A. O que não é.
B. O que é.
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A. Objetivos da evangelização.
- O mandato: Ide.
- Os objetivos:
. Discipular
. Batizar
. Educar
1. Importância da continuidade
a. Com base nas declarações bíblicas.
A. Enfatiza-se o discipulado e batismo. ( Atos 6: 1; 6:7; 11:26; 14:22; 20:30; 22:16;
Romanos 6:3; Gálatas 3:27).
B. Enfatiza-se a conservação do crente. ( Efésios 2:20; I Tessaloniceses 5:11; I
Pedro 2:5; Judas 20).
C. Enfatiza-se a edificação do crente. ( Atos 11:22; 15:32; 15:41; 16:5; 18:23;
Colossenses 2:7; I Tessalonicenses 3:2).
D. Enfatiza-se a confirmação do crente. ( I Coríntios 2:6; Efésios 4:14-15;
Hebreus 5:14).
E. Enfatiza-se o crescimento do crente. ( I Coríntios 15:58; II Coríntios 10:15;
Colossenses 2:19; I Tessalonicenses 3:12; II Pedro 3:18).
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A. Finanças
- Deve fazer parte do orçamento do programa de evangelismo.
B. Responsabilidade
- Ao elaborar o programa geral de evangelismo, devem ser designadas as
pessoas responsáveis pela continuidade e o tempo que se dedicarão a este
trabalho.
C. Duração
- Dependerá das circunstâncias
- Como critério básico deverá pensar-se em tempo necessário para que
durante este período os objetivos da continuidade estejam em processo de
consolidar-se.
D. Métodos
- Neste programa serão delineados os métodos que serão usados para
alcançar os objetivos do seguimento.
E. O tema
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F. Atividades
- Do tipo comunitário
- Do tipo social
- Do tipo espiritual
- Do tipo instrutivo
G. Materiais
- Revistas e livros donominacionais
- Cursos de confirmação e edificação espiritual
- Livros devocionais
- Manuais orientadores para a educação do novo converso
H. Calendário batismal
- Durante a continuação haverá batismos freqüentes.
I. Avaliação
- Deve fazer-se um balanço periódico do progresso da continuação.
2. Educar na fé
a) O que significa
(1) Ensinar
(2) Unir
(3) Compartilhar
(4) Conservar
b) Áreas de estudo
(1) Área doutrinal (ensinar)
- Doutrinas bíblicas
- Dons Espirituais
- Apologética
- Profecias
- História da Igreja
- Ensinos de Jesus
- Oração
- Confissão
- Espírito Santo
- Mordomia
O EVANGELISMO E A CONSOLIDAÇÃO
Introdução
2. Onde está o problema? Ilustração. Cheguei a uma grande igreja, para lançar o programa
de preparação do terreno para uma campanha. O templo estava repleto esse sábado, não
cabia uma pessoa mais. Desafiei a igreja para que se unisse comigo no trabalho, e
pediríamos ao Senhor que nos desse um mínimo de 500 almas como resultado da série
de conferências. Os irmãos disseram-me: “Pastor, tenha confiança, estamos com os
senhor. Deus também o está e Ele nos dará ainda mais que essas 500 almas”. Esse
espírito reconfortou meu coração e tive mais segurança ao saber que a igreja trabalharia
pelos resultados. Mas, ao ver o tempo repleto e não tendo um novo edifício para abrigar
os 500 novos membros que esperávamos ganhar, perguntei ao primeiro ancião: “Onde
vamos abrigar os novos membros?” “Oh, não se preocupe por isso, pastor, aqui se
ganham centenas de almas e sabe, todos cabem e a igreja continua igual, isto não lhe
parece algo misterioso?” Por que muitas almas são ganhas cada ano em algumas igrejas
e estas continuam igual? Qual é o problema?
1. “Em muitas séries de reuniões realizadas, a obra foi deixada incompleta” (Evangelismo,
pág. 335, edição 1978).
2. Abandonados e deixados sem cuidado espiritual, os novos conversos perdem sua recém
adquirida fé. “É um método deficiente o deixar uns poucos aqui e outros ali, sem serem
alimentados e cuidados, expostos aos lobos devoradores, ou a se tornarem alvo do fogo
aberto do inimigo. Foi-me mostrado que foi feito muito trabalho assim entre nós como
um povo” (Idem, pág. 340).
1. Ilustração. Em um lugar onde se haviam ganho mais de 300 almas em uma campanha
encontramos a igreja com somente 60 membros. Em outra similar, achamos somente
50.
2. Ilustração. Recebemos uma carta de uma secretária de igreja. Pedia que se publicasse
no boletim da Associação uma lista de 169 pessoas com paradeiro desconhecido. Eram
membros de uma nova igreja que se havia organizado depois de uma série, realizada há
menos de dois anos. Qual era a razão?
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C. Quem é o responsável?
2. “Muitos aceitam a verdade sem cavar fundo para entender seus princípios básicos; e, ao
ser ela atacada, esquecem os argumentos e provas que as fundamentam. Foram levados
a crer na verdade, mas não foram instruídos plenamente quanto ao que ela seja, ou
levados ponto por ponto no conhecimento de Cristo. Muitas vezes sua piedade degenera
numa forma e, quando já não se fazem sentir os apelos que primeiramente os
despertaram, tornem-se espiritualmente mortos” (Evangelismo, págs. 367, 368, edição
1978).
1. Candidatos mal preparados. A pressa pelo pouco tempo que durará a campanha, ou por
falta de equipe humana que os doutrine de forma conscientizada, produz resultados
negativos. Necessitamos qualidade e quantidade nos conversos que levamos a Cristo.
A. Não podemos nem devemos descarregar este peso sobre uma só pessoa, mas sim
podemos classificar o grau de responsabilidade que incumbe cada um.
3. O Pastor e Seus Associados – Por ser eles os que permanecerão no lugar e sendo os
pastores imediatos dos novos conversos, constituem o núcleo sobre o qual repousa a
tarefa principal: zelar pelo crescimento espiritual deles e conseguí-lo em forma mais
eficaz e rápida; para que logo não necessitem ser cuidados a cada momento, mais sim
que ajudem a outros a manter-se firmes. Isto fará que não necessitem “leite”, mas sim
pão sólido. I Coríntios 3: 1-2; Atos 5: 12-14.
4. A Comissão da Igreja – Deve saber quem são os novos membros, onde vivem e quais
são suas necessidades; para saber zelar por eles e supri-las.
A. Salmo 68:28. Mencionei alguns métodos e planos que dirigidos pelo Evangelista,
assentarão uma base firme para a consolidação.
1. Dirigir uma Segunda Série – No mesmo lugar e para as mesmas pessoas. Vejamos a
recomendação do Espírito de Profecia: “Quando os argumentos em favor da verdade
presente são apresentados pela primeira vez, difícil é fixar os pontos na mente. E se
bem que alguns vejam suficientemente para tomar uma decisão, apesar de tudo isto, há
necessidade de repassar tudo outra vez, e fazer outra série de reuniões”.
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“Depois de haverem sido feitos os primeiros esforços em um lugar mediante uma série
de conferências, há na verdade maior necessidade de uma Segunda série. A verdade é
nova e surpreendente, e o povo necessita de que as mesmas coisas lhes sejam
apresentadas pela segunda vez a fim de tornar os pontos distintos, e fixar as idéias na
mente” (Evangelismo, pág. 334, edição 1978).
2. A Segunda Série Deve Ser Perfeita – como se não houvesse tido a primeira. Deve-se
pôr todo o esforço e a capacidade para fazê-la melhor do que a anterior. “Toda vez que
fizerdes uma segunda série de reuniões, fazei-a com tanto esmero como se a primeira
série não tivesse sido efetuada. Seja todo talento dos obreiros posto nas mãos dos
banqueiros. Faça cada um o máximo ao seu alcance e desempenhe com energia sua
parte na obra na obra e serviço de Deus” (Idem, pág. 335).
3. Repetir as Verdades Apresentadas – Existe uma lei pedagógica que diz: “A repetição é
a base da aprendizagem”. “Se os que conheciam a verdade e já estavam firmados nela
necessitam realmente de que a importância dela lhes seja sempre conservada diante dos
olhos e seu espírito despertado por sua repetição, quão importante não é que não se
negligencie isto para com os recém-chegados à fé”. (Idem, pág. 334).
5. Elaborar Um Plano Efetivo de Continuidade – Este deve envolver aos pastores locais,
instrutores bíblicos, os leigos destacados e à igreja em geral.
b) Fica a impressão que concluiu tudo o que era importante, que as reuniões que
continuarão não têm o mesmo valor e portanto não vale a pena vir às reuniões
posteriores. Por isto é conveniente que o Evangelista saia sem anunciar quando e
que a substituição se faça de maneira natural, sem traumatismos para a congregação
e o êxito da campanha em reter os novos conversos.
1. Cuidar dos Cordeiros – “Esta era uma obre em que Pedro tinha bem pouca experiência;
não podia, porém, estar completo na vida cristã a menos que aprendesse a alimentar os
cordeiros, os que são tenros na fé. Exigiria grande cuidado e muita paciência e
perseverança o ministrar aos ignorantes o devido ensino, abrindo-lhes as Escrituras e
educando-os para a utilidade e o dever. Esta é a obra que deve ser feita na igreja hoje,
do contrário os advogados da verdade ficarão atrofiados em sua experiência, e serão
expostos à tentação e enganos. O encargo dado a Pedro deve chegar ao coração de
quase todo ministro. De quando em quando se houve a voz de Cristo repetindo a
recomendação a Seus sub-pastores: ‘Apascenta os Meus cordeiros’, ‘apascenta as
Minhas ovelhas’”.
“Nas palavras dirigidas a Pedro, são expostas diante do ministro evangélico que tem o
cargo do rebanho de Deus, as suas responsabilidades” (Idem, págs. 345, 346).
2. Visitar em Seus Lares aos Novos Membros com Fins Espirituais – “Como pastor do
rebanho, ele (o ministro), deve cuidar das ovelhas e cordeiros, procurando os perdidos e
extraviados, e levando-os novamente para o aprisco. Ele deve visitar toda família, não
somente como hóspede para fruir-lhe a hospitalidade, mas para averiguar as condições
espirituais de cada membro da família...” “Visitai as famílias, orai cm elas, privai com
elas, examinai as Escrituras com elas, e far-lhes-eis bem. Demonstrai-lhes que buscais
sua prosperidade, e quereis que sejam cristão saudáveis”.
“Vá ele, com métodos bem regulados, de casa em casa, levando sempre o incensário da
fragrante atmosfera celeste de amor. Ide ao encontro dos pesares, dificuldades e aflições
dos outros. Tomai parte nas alegrias e cuidados, tanto dos grandes como dos pequenos,
dos ricos como dos pobres”(Evangelismo, págs. 347 à 349).
3. Firma-los nas Doutrinas Básicas ainda que se Tenham Menos Batismos – “Os ministros
negligenciam com freqüência esses importantes ramos da obra – a reforma pró-saúde,
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4. Ajudando-os a Ter Raízes – “Não é desígnio de Deus que a igreja seja mantida pela
vida tirada do ministro. Seus membros devem ter raiz em si mesmos” (Idem, pág. 343).
6. Educai-os no Trabalho Missionário – Logo que seja organizada uma igreja, ponha o
ministro os membros a trabalharem. Terão eles que ser ensinados a trabalhar com
êxito”.
“Sua obra no lar, na vizinhança e na igreja será, em seus resultados, vasta como a
eternidade. É por falta dessa obra que a vida cristã dos jovens conversos nunca excede
ao ABC nas coisas divinas. São sempre criancinhas, necessitando sempre de serem
alimentados de leite, e nunca aptos a partilhar do verdadeiro manjar do
evangelho”(Evangelismo, pág. 335).
A. Lucas 22: 31-32. Os membros mais antigos da igreja, devem ser pontuais para ajudar a
fechar a porta da apostasia, realizando um fiel trabalho em prol da retenção dos novos
membros. Como?
1. Cuidando dos Jovens na Fé – “Pregar é uma pequena parte da obra a ser feita pela
salvação de almas. O Espírito de Deus convence os pecadores da verdade, e depõe-nos
nos braços da igreja. Os ministros podem fazer sua parte, mas nunca poderão efetuar a
obra que deve ser feita pela igreja. Deus requer que a igreja cuide dos que são jovens na
fé e na experiência, que vão Ter com eles, não no intuito de tagarelar com eles, mas de
orar, de dirigir-lhes palavras que sejam ‘como maçãs de ouro em salva de prata’” (Idem,
pág. 352).
3. Orando por Eles, para que sua Fé não se Confunda – “Não admira que alguns
desanimem, retardem-se pelo caminho, e sejam deixados por presa aos lobos. Satanás
se acha no encalço de todos. Envia seus agentes para levarem de volta as suas fileiras de
almas que perdeu. Deve haver mais pais e mães para tomarem ao colo esse infantes na
verdade, e animá-los a orar com eles, para que sua fé não se confunda” (Idem, págs.
351, 352).
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“Por algum tempo Paulo perdeu o domínio sobre os que haviam sido enganados;
apoiando-se, porém, na Palavra e no poder de Deus, e recusando as interpretações dos
mestres apóstatas, foi capaz de levar os conversos a verem que haviam sido iludidos,
derrotando assim os desígnios de Satanás. Os novos conversos volveram à fé,
preparados para, com inteligência tomar sua decisão em favor da verdade”
(Evangelismo, págs. 357, 358).
“O melhor remédio que podeis ministrar à igreja, não é pregar ou fazer sermões, mas
providenciar trabalho para os membros. Caso se empenhasse em trabalho, o desalentado
esqueceria em breve seu desânimo, o fraco se tornaria forte, o ignorante inteligente, e
todos estariam preparados para apresentar a verdade tal como ela é em Jesus.
Encontrarão um infalível ajudador nAquele que prometeu salvar a todos quantos se
chegam a Ele”(Idem, págs. 355, 356).
“Todos podem encontrar alguma coisa para fazer. Ninguém deve achar que não há lugar
em que possa trabalhar por Cristo. O Salvador Se identifica com todo filho da
humanidade”.
“Os homens são instrumentos nas mãos de Deus, por Ele empregados para cumprirem
Seus propósitos de graça e misericórdia. Cada um tem a sua parte a desempenhar; a
cada qual é concedida uma porção da luz, adaptada às necessidades de seu tempo, e
suficiente para o habilitar a efetuar a obra que Deus lhe deu a fazer” (Serviço Cristão,
pág. 11, edição 1974).
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7. Visitando-os Periodicamente – O trabalho pessoal não pode ser substituído por nada. O
contato humano faz com que se rompam as barreiras e se desfaçam os
desentendimentos. Um trabalho paciente, realizado com oração e consagração será
aprovado pelo céu. O Espírito Santo tocará os corações e estes se renderão a Sua
influência, ficando confirmados na fé.
Logo, ao abrir as Escrituras, estudá-las com eles e fazê-lo com oração, nos permitirão
fazer uma obra que terá a aprovação divina.
a) Este deve envolver aos dirigentes e membros da igreja. A visitação deve ser feita
periodicamente e o mais freqüente possível. Pelo menos uma vez por mês.
b) Fomentar a visitação recíproca de todos os crentes.
c) Entregar aos visitadores formulários, onde informarão os resultados de seu trabalho,
número de visitas, quando foram feitas, a quem visitaram; necessidades que
encontraram o que fizeram e os casos que devem ser atendidos pelo pastor ou
anciãos da igreja.
d) Este programa de visitação deve envolver não somente aos antigos, mas sim
também aos novos membros da igreja. O trabalhar e ajudar a outros, permitirá
ajudar-se a si mesmos.
“O verdadeiro caráter da igreja não se mede pela elevada profissão que ela faz, nem
pelos nomes que se encontram em seu registro, mas pelo que ela está em realidade
fazendo pelo Mestre, pelo número de seus obreiros perseverantes e fiéis. O interesse
pessoal, e os esforços individuais atentos conseguirão mais para a causa de Cristo do
que pode ser efetuado por sermões ou credos” (Serviço Cristão, págs. 11 e 12, edição
1974).
a) Espiritual
b) Missionário
c) Social
a) Uma nova irmandade sem lugar adequado de reuniões, está destinada ao fracasso e
ao desaparecimento.
b) Nossos templos devem ser lugares dignos de adoração a Deus. O meio ambiente, se
é propício, contribui para a elevação e consagração.
Conclusão
2. Ilustração. Guillermo Kratzig, em seu livro “Urbangelización” pág. 116, conta uma
anedota de Munchhausen (relatos, de tom exagerado, das campanhas bélicas e viagens
vividas por Karl Friedrich de Hierónymus, cuja vida se estendeu desde 1720 até 1790).
Munchhausen chicoteia o seu cavalo e felizmente chega a tempo. Não acaba de passar
pela porta quando esta cai, ruidosa e velozmente. Mas ele continua sua corrida até o
poço do mercado. Ali detém seu cavalo, ali pode beber e repousar do grande esforço.
Logicamente, o animal bebe e bebe. Sua sede parece ser insaciável. Finalmente
Munchhausen, inquieto, olha para trás e descobre o que ocorreu: a grande porta, uma
gigantesca folha de ferro, caiu sobre o animal, um centímetro detrás do celim e dividiu-
o em dois o animal. Mas tanta era a pressa que vinha, que nem ele nem o ginete
tomaram nota disto. E, logicamente, agora o cavalo não se saciava. A água entrava por
um lado, e saía, diretamente, pelo outro.