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CIÊNCIAS NATURAIS:

FUNDAMENTOS E
METODOLOGIAS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
AULA 5

Prof.ª Kelly Dayane Aguiar


CONVERSA INICIAL

Nesta aula, vamos estudar os aspectos relacionados ao planejamento, à


organização de atividades e ao processo avaliativo no ensino de Ciências, em
uma abordagem integrada aos conceitos e contextos da unidade temática de
Terra e Universo do componente curricular Ciências nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, conforme proposta da BNCC, em consonância com as relações
entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).
Vamos refletir sobre como os professores podem aprimorar suas práticas
com base em uma interface entre conhecimento do conteúdo, conhecimento das
estratégias pedagógicas e conhecimento tecnológico.

TEMA 1 – O TEMPO E O COTIDIANO NO 1º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL

A unidade temática Terra e Universo traz a investigação do céu como um


eixo importante de estudo no componente curricular Ciências (Brasil, 2017).
Astronomia é uma área da ciência que estuda os fenômenos celestes,
contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem dos conhecimentos
científicos relacionados à vida do estudante do Ensino Fundamental em
diferentes dimensões, que envolvem ciência, tecnologia e sociedade.
Para o planejamento das aulas, o professor necessita buscar um maior
aprofundamento dos conteúdos voltados à educação astronômica, realizando
curadoria das informações encontradas, sempre em fontes confiáveis e
adequadas, além de vídeos e animações, jogos e outros recursos que
possibilitem uma aproximação dos estudantes dos anos iniciais (1º ao 5º ano) à
investigação e interpretação dos fenômenos celestes.
Mas como estudar o céu? Será que a observação a olho nu (sem auxílio
de equipamentos) é suficiente? Há necessidade de utilizar telescópio? Não! A
base dessa investigação é a observação das regularidades, dos padrões que
encontramos na natureza, em busca de articulações culturais com os povos
originários, que permitiram a construção de conhecimentos sobre o céu. Tal
processo inclui ainda as tecnologias atuais, que permitem, por exemplo, o envio
de robôs para sondagem espacial.
Em especial no 1º ano do Ensino Fundamental, a BNCC destaca que as
habilidades a serem desenvolvidas estão relacionadas a conhecimentos sobre a
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passagem do tempo, acontecimentos diários e mudanças no calendário. Assim,
espera-se que os estudantes reconheçam que as mudanças no calendário
acompanham, por exemplo, os ciclos lunares, as alterações dia/noite e as
estações ao longo de um ano. Nessa etapa, os estudantes também analisam o
ritmo das atividades diárias dos seres humanos e de outros seres vivos, de modo
a construir a noção de hábitos (ou modo) de vida.
Nesse cenário educativo, o professor pode promover estratégias para
incentivar os estudantes a realizarem registros diários, tabulando os dados
coletados das observações diárias, como aparência da Lua à noite, hábitos ao
longo do dia, pesquisa sobre o modo de vida de animais noturnos, como
morcegos e corujas, em comparação com outros animais. O registro pode ser
feito por meio de desenhos ou fotografias. A apresentação das descobertas em
pequenos seminários contribuiu para o desenvolvimento da habilidade de
comunicar o conhecimento científico construído.

TEMA 2 – O SOL SOB INÚMERAS PERSPECTIVAS NO 2º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL

Conforme a BNCC, no 2º ano do Ensino Fundamental, os estudantes


poderão explorar o sol por meio de inúmeras interpretações. A estrela do
Sistema Solar poderá ser investigada pelo estudo do movimento aparente e da
relação com as sombras projetadas nos objetos. Por exemplo, uma haste (cabo
de vassoura) pode ser fixada no pátio da escola. Todos os dias, os estudantes
podem conferir o tamanho e a direção da sombra, realizando ilustrações do
fenômeno. As conferências podem ser realizadas em diferentes momentos ao
longo do dia. Posteriormente, os estudantes poderão ser indagados sobre o
motivo da variação observada. Ou seja, o processo investigativo demanda
observações, registros, levantamento de hipóteses, análise, diálogo entre os
colegas e busca por explicações. O professor tem o papel de instigar a
curiosidade, problematizando questões que promovam a reflexão dos
estudantes em diferentes situações.
Outra habilidade a ser desenvolvida nessa fase é a comparação dos
efeitos da radiação solar em diferentes superfícies. Por exemplo, quando
entramos em um veículo que ficou durante horas estacionado em um local
ensolarado, notamos uma elevação na temperatura interna do carro (efeito
estufa). Por que isso ocorre? Os estudantes podem fazer experimentos, sob
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diferentes condições, para auxiliar na investigação, levantando dados e
hipóteses sobre o fenômeno, comparando materiais expostos à radiação solar e
sistematizando os resultados por meio de tabelas e ilustrações.
Para verificar o andamento da aprendizagem, o professor pode sugerir
uma nova problematização, utilizando uma situação que promova reflexão. Por
exemplo: se o Sol diminuir sua atividade e esfriar, o que vocês acham que pode
acontecer na Terra? Em uma roda de conversa, os estudantes poderiam levantar
suas hipóteses e o professor poderia sistematizar os conhecimentos em um
grande mapa conceitual. As informações poderiam ser checadas em sites
confiáveis sobre astronomia e o professor pode realizar a curadoria e a leitura
dos principais elementos com a turma. Na sequência, seria importante elaborar
um texto coletivo com base na seleção de dados dos estudos. Esse processo de
evidenciar a pesquisa auxiliará os estudantes na compreensão de como os
conhecimentos astronômicos são construídos pelos cientistas da área, que
buscam interpretar a influência de mudanças no universo na vida na Terra.

Saiba mais

Exemplo de fonte de pesquisa na reportagem:

CARBONELL, A. O. O que acontecerá quando o Sol morrer? El país, 2 out.


2019. Disponível em:
<brasil.elpais.com/brasil/2019/09/30/ciência/1569831387_907062.html>.
Acesso em: 13 mar. 2021.

TEMA 3 – A TERRA E A VALORIZAÇÃO DO SOLO NO 3º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL

No 3º ano do Ensino Fundamental, há um grande desafio quanto ao


trabalho com a unidade temática Terra e Universo, já que os objetos de
conhecimento compreendem as características da Terra, a observação de
fenômenos celestes e os usos do solo.
Para envolver os estudantes considerando o cotidiano, seria importante
que o professor incentivasse a observação do céu ao longo do dia e da noite,
retomando conceitos já trabalhados no 1º e 2º anos, tais como: O que é possível
ver no céu durante o dia? O que fica visível no céu à noite? Quando observamos
sombras? Qual a aparência da Lua ao longo dos dias? É possível ver estrelas e

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planetas no céu? Essa investigação pode contar com o uso de modelos do
Sistema Solar, por exemplo: a construção em massa de modelar ou a exploração
do software on-line/off-line ou aplicativo móvel Solar System Scope, para ajudar
na compreensão da tridimensionalidade de órbitas de planetas, distâncias,
tamanhos e características básicas.
Com a análise dos astros em andamento, é possível indagar os
estudantes sobre a localização da Terra no Sistema Solar, solicitando que
registrem por meio de ilustrações as hipóteses de como a Terra está no universo.
Uma confusão frequente dos estudantes é representar a vida na parte interna da
Terra, ao invés de desenhá-la na superfície. Um aspecto docente relevante é
trazer imagens da Terra com diferentes representações, evitando os
estereótipos de planeta humanizado (planeta com olhos e boca, carinha
feliz/triste etc.).
Posteriormente, podem ser investigadas a constituição da Terra com a
presença de rochas, solo, oceanos e rios. O foco da investigação nessa etapa
de desenvolvimento é o solo, com suas características e usos múltiplos.
Na BNCC, há um detalhamento maior para os “usos” do solo e a relação
com a agricultura, porém a análise desse importante fator para a vida na Terra
deve ser pensada sob a ótica do equilíbrio dinâmico dos ecossistemas, com sua
interdependência e complexidade, como sistema que necessita de preservação,
já que abriga fatores bióticos (por exemplo: microrganismos) e abióticos (por
exemplo: rochas). O site do Programa Solo na Escola1 oferece materiais de
referência, livros, vídeos de experimentos, banners com qualidade para
impressão, exposições e possibilidade de visitas guiadas. Assim, as habilidades
destacadas sobre o estudo do solo devem ser ampliadas para que os estudantes
possam reconhecer e valorizar o solo como componente natural de manutenção
da vida.

TEMA 4 – A OBSERVAÇÃO DAS SOMBRAS E A DESCOBERTA DA


ETNOASTRONOMIA NO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

A exploração dos pontos cardeais por meio da experimentação com


gnômon e bússola são habilidades importantes de georreferenciamento no 4º

1 Disponível em: <escola.agrarias.ufpr.br>. Acesso em: 13 mar. 2021.


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ano do Ensino Fundamental, no contexto Terra e Universo, propiciando um
aprofundamento ao estudo realizado no 2º ano.
A habilidade de associar os movimentos cíclicos dos astros à regularidade
dos fenômenos é também destaque no 4º ano do Ensino Fundamental. A BNCC
aponta de forma simplificada como ocorre esse processo de valorização cultural.
Cabe ao professor oportunizar esse intercâmbio de conhecimentos culturais –
por exemplo, visitando um observatório solar indígena, como o construído em
uma das sedes da Uninter, em Curitiba.
A regularidade dos fenômenos celestes sempre instigou a humanidade.
Aqui é possível estabelecer conexão com a sobrevivência dos povos originários.
Esse conhecimento, passado de geração em geração, por meio das lendas e
histórias, principalmente pela oralidade, foi essencial para a preservação desses
conhecimentos, valores, práticas, representações e preservação do ambiente
por parte dos indígenas (Afonso, 2021). O professor Germano Bruno Afonso,
pesquisador de etnoastronomia, aponta caminhos para a aproximação dos
conhecimentos indígenas aos astronômicos, evidenciando a percepção cíclica
dos fenômenos por esses povos, e como os conhecimentos são importantes
para a valorização das diferentes culturas.
É possível ampliar os estudos e práticas investigativas utilizando o
software livre Stellarium, que possibilita analisar o céu virtualmente, como se
fosse um planetário. Outra abordagem importante é a análise de notícias sobre
a pesquisa espacial, com vistas a compreender a construção do conhecimento
científico, ao longo do tempo, por homens e mulheres, considerando as relações
CTS. Por exemplo, podemos estudar a corrida espacial durante a Guerra Fria
por meio da análise do filme Estrelas Além do Tempo (2017).

TEMA 5 – O MOVIMENTO DOS CORPOS CELESTES E O USO DE


TECNOLOGIAS NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Na Unidade Terra e Universo, os estudantes do 5º ano do Ensino


Fundamental são instigados a aprofundar seus estudos astronômicos,
associando os conhecimentos construídos sobre a observação celeste, desde o
1º ano, aos movimentos de rotação e translação dos astros do Sistema Solar
(Brasil, 2017).
Para que esses movimentos sejam de fato compreendidos, é necessário
contar com uma multiplicidade de estratégias de ensino, com retomadas por
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parte do professor, para que os estudantes explorem diferentes materiais,
imagens, vídeos, modelos e tecnologias que possibilitem identificar as
evidências da rotação da Terra e da Lua, associadas ao movimento aparente do
Sol, às sombras e às mudanças nas constelações celestes, explicando os fatos
e construindo os conhecimentos necessários para inserir a cultura científica da
astronomia na sua leitura de mundo.
O Professor Yuri Berri Afonso (2017) desenvolveu uma adaptação do
observatório solar indígena com óculos de realidade virtual imersiva em seu
Mestrado, o que possibilitou explorar uma nova tecnologia educacional para
facilitar a investigação concatenada dos fenômenos celestes, por meio da
observação dos pontos cardeais, do movimento aparente do Sol e das estações
do ano. Essa dissertação pode auxiliar na diversificação das estratégias, com o
intuito de melhorar a aprendizagem dos estudantes.
O artigo “A sombra de um gnômon ao longo de um ano: observações
rotineiras e o ensino de movimento aparente do Sol e das quatro estações”, de
Trogello, Neves e Silva (2013), também poderá ajudar nos estudos docentes.

NA PRÁTICA

Você soube pelas redes sociais que as escolas podem participar de um


importante evento de divulgação científica nacional voltado para os estudantes
do Ensino Fundamental e Médio, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica – OBA e a Mostra Brasileira de Foguetes – Mobfog, por meio do
cadastro e acompanhamento em site online.
Com a anuência da direção e conselho da Escola, você convidou os
estudantes de sua sala multisseriada da “Educação Integral em Tempo
Ampliado” para iniciar esse desafio. Os 30 estudantes compreendem a faixa de
desenvolvimento do 1º ao 5º ano, e vocês têm a possibilidade de explorar e
dialogar com o currículo, independentemente da temporalidade, no período do
contraturno escolar.
O primeiro passo é o planejamento das ações!

• Qual o seu ponto de partida?


• Quais conteúdos serão elencados?
• Qual a intencionalidade das ações que você está propondo?

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• Como você pode se preparar para construir e mediar o conhecimento com
seus estudantes?
• Quais estratégias são mais importantes nesse contexto?
• Como inserir as tecnologias no estudo sobre o universo?
• A abordagem CTS pode ser inserida em que momento?

Reflita sobre essas questões e construa seu planejamento de ensino


hipotético para esse contexto. Caso queira conhecer melhor a proposta da
Educação Integral, existem inúmeras prefeituras e estados brasileiros que
ofertam o tempo ampliado2.

FINALIZANDO

Nesta aula, exploramos a unidade Terra e Universo nos anos iniciais (1º
ao 5º ano) do Ensino Fundamental, contribuindo para o desenvolvimento de
habilidades essenciais para a compreensão dos fenômenos celestes e sua
relação com a vida no planeta Terra.
Ao finalizar nosso estudo sobre o componente curricular Ciências do
Ensino Fundamental (anos iniciais), verificamos que os conhecimentos docentes
necessários para uma boa prática superam a lógica do conteúdo, pois é
essencial que o professor aprofunde seus estudos também sobre novas
estratégias de ensino-aprendizagem e sobre as escolhas intencionais de
ferramentas tecnológicas que qualifiquem o processo de aprendizagem
(Coutinho, 2011; Cibotto; Oliveira, 2017).
Para que o estudante possa ampliar sua enculturação científica, é
importante que sejam oportunizadas formas diferentes de investigação. Em
conteúdos anteriores, conversamos sobre o ensino por investigação, uma
abordagem didática que incentiva os estudantes a utilizarem a argumentação
científica para dialogar e construir o conhecimento com autonomia. Isso quer
dizer que o professor tem um papel essencial na seleção de estratégias,
buscando aliar as metodologias ativas aos processos voltados à educação
científica, o que evidencia o preparo docente para escutar ativamente, planejar,
organizar, avaliar, refletir e replanejar a sua prática de forma que a aprendizagem
seja significativa para os estudantes.

2Os principais conceitos e leituras estão presentes em: <educacaointegral.org.br>. Acesso em:
13 mar. 2021.
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O foco na aprendizagem requer afetividade e o entendimento de que o
ser humano é integral, ou seja, de que os estudantes se desenvolvem em
múltiplas dimensões (Freire, 2020; Hoffmann, 2018). Portanto, há necessidade
de práticas epistêmicas que promovam as habilidades socioemocionais e
cognitivas, em que os estudantes reconheçam sua autoridade intelectual, para
investigar, avaliar, argumentar e comunicar (suas explicações) em sala de aula,
e para que possam intervir no mundo com consciência, tomando decisões
coerentes com a cidadania (Sasseron, 2018).
De forma resumida, no 1º ano, as habilidades selecionadas na BNCC
versaram sobre a identificação das escalas de tempo e os hábitos de vida.
No 2º ano, o Sol é investigado tomando como base as sombras.
No 3º ano, retoma-se a observação celeste, e depois a Terra é destaque,
em especial com o estudo das suas características e da preservação do solo.
No 4º ano, os estudantes investigam os pontos cardeais por meio de
experimentação e observação, além de associarem a construção dos
calendários aos fenômenos cíclicos e à etnoastronomia.
No 5º ano, as habilidades a serem desenvolvidas focam na compreensão
dos movimentos dos astros e na associação aos fenômenos cíclicos do
cotidiano, com a percepção de grupos de estrelas por meio da observação das
constelações, com o uso de tecnologias.

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REFERÊNCIAS

AFONSO, G. B. As Constelações indígenas Brasileiras. Observatórios virtuais.


Disponível em: <telescopiosnaescola.pro.br/indigenas.pdf>. Acesso em: 13 mar.
2021.

AFONSO, Y. B. Observatório solar indígena em realidade virtual imersiva


aplicado à educação. Mestrado (Educação) – Uninter, Curitiba, 2017.
Disponível em:
<https://repositorio.uninter.com/bitstream/handle/1/88/Yuri%20Berri%20Afonso.
pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 13 mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Brasília: MEC; Consed; Undime, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
nal_site.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2021.

CIBOTTO, R. A. G., OLIVEIRA, R. M. M. A. Tpack: conhecimento tecnológico e


pedagógico do conteúdo: uma revisão teórica. Imagens da Educação, v. 7, n.
2, p. 11-23, 2017.

COUTINHO, C. P. Tpack: Em busca de um referencial teórico para a formação


de professores em tecnologia educativa. Revista Paideia, v. 2, n. 4, jul. 2011.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


Rio de Janeiro; São Paulo: Paz e Terra, 2020.

HOFFMANN, J. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Editora


Mediação, 2018.

SASSERON, L. H. Ensino de Ciências por Investigação e o desenvolvimento de


práticas: uma mirada para a Base Nacional Comum Curricular. RBPEC, v. 18, n.
3, p. 1061–1085, dez. 2018.

TROGELLO, A. G.; NEVES, M. C. D.; SILVA, S. de C. R. da. A sombra de um


gnômon ao longo de um ano: observações rotineiras e o ensino do movimento
aparente do sol e das quatro estações. Revista Latino-Americana de
Educação em Astronomia - RELEA, n. 16, p. 7-26, 2013. Disponível em:
<https://www.relea.ufscar.br/index.php/relea/article/download/179/246>. Acesso
em: 13 mar. 2021.

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