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Material Digital do Professor

Geografia – 6º ano
2º bimestre – Sequência didática 1

Movimentos da Terra
Duração: 3 aulas
Referência do Livro do Estudante: Unidade 2, Capítulo 4

Relevância para a aprendizagem


Compreender os aspectos físicos da Terra e os movimentos do planeta possibilita que o aluno
desenvolva interesse pela ciência geográfica, promovendo uma postura investigativa em relação ao
mundo. Esse conteúdo permite que o aluno relacione a forma e os movimentos do planeta com
elementos de seu cotidiano, como o dia e a noite e as estações do ano.

É importante destacar a interdisciplinaridade desse tema, em que podem dialogar diferentes


componentes curriculares, como Matemática, Ciências, Geografia e História. Isso corrobora a
percepção de que a realidade não é fragmentada e que o mesmo tema pode ser objeto de estudo
de diferentes disciplinas.

Objetivo de aprendizagem
• Entender como os movimentos de rotação e de translação e a inclinação do eixo de rotação
da Terra ocasionam o dia e a noite e as estações do ano.

Objeto de conhecimento e habilidade (BNCC)


Objeto de conhecimento Habilidade
Relações entre os componentes (EF06GE03) Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a circulação
físico-naturais. geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.
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2º bimestre – Sequência didática 1

Desenvolvimento
Aula 1 – Qual o formato do planeta Terra?
Duração: cerca de 45 minutos.
Local: sala de aula.
Organização dos alunos: organização habitual da sala de aula. Em seguida, organizados em grupos.
Recursos e/ou material necessário: palitos de dente ou de churrasco (cortados em partes pequenas e iguais), lanternas,
bolas de isopor (de 20 cm a 25 cm de diâmetro), lousa, giz, canetinhas coloridas, cadernos, fotografia da Terra vista do
espaço (disponível em: <http://www.nasa.gov/image-feature/apollo-17-blue-marble>; acesso em: 3 jul. 2018).
Material de referência:
• VINAGRE, André Luiz M. Eratóstenes e a medida do diâmetro da Terra. Disponível em:
<http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2002/940298_AndreVinagre_Erat
ostenes.pdf>. Acesso em: 4 jul. 2018.
• <http://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-pergunta=como-eratostenes-mediu-7-entre-assua-e-alexandria-para-
achar-a-circunferencia-da-terra>. Acesso em: 6 jul. 2018.

Inicie a aula com a apresentação de uma imagem do planeta Terra visto do espaço. É possível
utilizar a fotografia feita pelos tripulantes da espaçonave Apollo 17 no dia 17 de dezembro de 1972. A
imagem, batizada de Blue Marble (“Mármore Azul”, em português), foi uma das primeiras a mostrar o
formato da Terra, que se assemelha a uma esfera.
Pergunte aos alunos qual é o formato da Terra. Peça-lhes que mencionem quais as tecnologias
disponíveis, na atualidade, que permitem visualizar o formato do planeta. Espera-se que os estudantes
citem os satélites artificiais que orbitam em torno do planeta, além de missões espaciais que
permitiram observar a Terra a uma distância que possibilitou a visualização de seu formato, como no
caso da Apollo 17. É possível que eles mencionem, também, a observação do horizonte e outras
características que indicam o formato do planeta. Anote na lousa os exemplos citados.

Explique aos alunos que o formato da Terra nem sempre foi conhecido e que essa é uma questão
que instigou cientistas e curiosos em diversos momentos da História. Solicite aos alunos que imaginem
como foi possível a descoberta do formato do planeta sem as tecnologias citadas anteriormente. O
objetivo dessa reflexão é que eles percebam que a dúvida, a curiosidade, o questionamento, são
fundamentais para a construção do conhecimento. É importante que eles compreendam que questionar
é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma postura investigativa e crítica acerca da realidade,
para que eles também desenvolvam uma postura questionadora, que busque a compreensão dos
fenômenos observados no cotidiano. Destaque que essa postura investigativa é o que garante o avanço
e o desenvolvimento das ciências.

Pergunte aos alunos sobre a importância de se conhecer o formato da Terra: Será que essa
característica influencia a vida no planeta? De que maneira? Esse tipo de pergunta permite sondar os
conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema e verificar se eles relacionam o fato de que o formato
da Terra influencia o recebimento da radiação solar, que os movimentos da Terra ocasionam a
alternância entre o dia e a noite e influenciam a ocorrência de diferentes estações do ano.

Após o momento inicial de conversa, pergunte aos alunos se eles conhecem a história de
Eratóstenes. Esclareça que ele foi um pensador da Antiguidade, um matemático, geógrafo,
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gramático, poeta, bibliotecário e astrônomo que viveu entre 276 a.C. e 194 a.C., no atual Egito.
Eratóstenes provou o formato arredondado da Terra sem possuir os recursos tecnológicos existentes
atualmente, calculando a circunferência do planeta com uma precisão surpreendente. Nesse
momento, é possível destacar a interdisciplinaridade do tema, mostrando a importância da
Matemática para a Geografia.
Comente com os alunos que Eratóstenes era bibliotecário-chefe de uma famosa biblioteca em
Alexandria (Egito) e que, em uma de suas pesquisas, encontrou registros que informavam que ao meio-
dia (no momento de Sol a pino) do dia 21 de junho de cada ano, na cidade de Cirene (Egito), uma vareta
fincada no chão de forma vertical não produzia sombra. Esse fato o intrigou, pois na mesma data e no
mesmo horário, na cidade de Alexandria, uma vareta fincada no solo verticalmente produzia sombra.
E assim ele concluiu que, se a Terra fosse plana, as sombras projetadas seriam iguais. Como as sombras
eram diferentes, a Terra deveria ser curva.
Foi a partir dessa observação que Eratóstenes conseguiu calcular a circunferência da Terra,
comparando a variação da sombra projetada pela luz do Sol nas duas cidades: Cirene, atual Assuã, e
Alexandria, que se situa 800 quilômetros ao norte de Cirene. Explique que, para entender melhor como
Eratóstenes conseguiu provar a curvatura da Terra, os alunos vão reproduzir, em menor escala, o
experimento realizado pelo matemático.
Com os alunos organizados em grupos (de acordo com a quantidade de materiais disponíveis),
peça a eles que coloquem sobre as mesas os materiais necessários: os palitos, que representarão as
varetas; a lanterna, que representará a luz do Sol; e a bola de isopor, que representará a Terra. Procure
fazer com que o ambiente da sala fique escuro para realizar a atividade, fechando as cortinas e
apagando as luzes no momento do experimento.
Antes disso, oriente os alunos a traçar, com canetinha, uma linha em torno da bola de isopor
dividindo-a em duas partes iguais. Essa linha representará a linha do equador. Com uma cor diferente,
eles deverão traçar uma linha perpendicular à anterior e marcar os polos norte e sul, de modo que a
bola de isopor fique semelhante ao esquema abaixo:

Banco de imagens/Arquivo da editora

Em seguida, auxilie-os a afixar dois palitos na bola, um sobre a linha do equador e outro para
cima ou para baixo dessa linha, procurando manter o mesmo eixo (a mesma longitude). Explique que
os palitos representarão as varetas observadas por Eratóstenes. Em seguida, solicite que liguem a
lanterna e a apontem diretamente sobre o palito afixado sobre a linha do equador, de modo que a luz
incida sobre ele, simulando o Sol a pino. Peça, então, que observem a diferença no comprimento das
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sombras dos dois palitos. Por fim, solicite que movimentem a lanterna de modo a reproduzir o
movimento aparente do Sol. Peça que observem as diferentes sombras projetadas pelos dois palitos e
os ângulos formados entre a sombra e os palitos.

Depois desse experimento, questione-os sobre a diferença entre as sombras projetadas pelos
dois palitos. O que essa diferença nos revela? Após ouvir as hipóteses dos estudantes, explique que
essa variação indica que a Terra não é plana, mas se assemelha a uma esfera. Argumente que, se o
planeta fosse plano, as sombras projetadas pelos palitos seriam iguais (sempre com o mesmo ângulo),
mesmo com a mudança da posição do Sol ao longo do dia e do ano. Para que os alunos visualizem isso,
sugira que dois alunos segurem, cada um, um lápis sobre uma mesa, perpendicularmente à superfície,
enquanto um terceiro estudante projeta a luz da lanterna sobre os lápis. Ao movimentar a lanterna,
as sombras também se movimentarão, porém, a projeção da sombra terá sempre o mesmo ângulo
para os dois lápis. Destaque que essa diferença entre os ângulos das sombras das duas varetas permitiu
a Eratóstenes, inclusive, calcular o diâmetro da Terra. Ele obteve um resultado muito próximo ao que
consideramos correto hoje em dia.

Para finalizar a aula, discuta com os alunos sobre os resultados da experiência. Pergunte se a
atividade ajudou a compreender o raciocínio de Eratóstenes. Por fim, solicite a eles que realizem uma
pesquisa sobre a vida de Eratóstenes e sobre seus estudos para medir a circunferência da Terra, e que
elaborem um relatório descrevendo os procedimentos realizados por eles no experimento,
relacionando-os com a descoberta de Eratóstenes. O relatório deverá ser entregue na aula seguinte e
servirá como instrumento avaliativo.

Lembre-se de que o material utilizado no experimento pode ser guardado para reutilização.

Aula 2 – Rotação da Terra: o dia e a noite


Duração: cerca de 45 minutos.
Local: sala de aula.
Organização dos alunos: organização habitual da sala de aula. Em seguida, organizados em grupos.
Recursos e/ou material necessário: lanterna, bola de isopor (utilizada na aula anterior), palito de churrasco, lousa, giz,
canetinha colorida, lápis, borracha e transferidor.
Material de referência:
• NOGUEIRA, Salvador. Astronomia: ensino fundamental e médio. Brasília: MEC, SEB; MCT; AEB, 2009. (Explorando o
Ensino). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=4232-
colecaoexplorandooensino-vol11&category_slug=marco-2010-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 3 ago. 2018.

Para iniciar, retome com os alunos o conteúdo estudado na aula anterior, destacando o
formato esférico da Terra. Explique a eles que, assim como o formato da Terra, os movimentos
realizados pelo planeta também são questões que instigaram cientistas e curiosos ao longo da História.
Para ilustrar um desses momentos, é possível citar a história de Galileu Galilei (1564-1642), que foi
perseguido e condenado pela Inquisição no século XVII. Entre outras teses, Galileu defendia a ideia de
que a Terra girava em torno do Sol, e não o oposto, como se acreditava na época.
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Comente com os alunos que a aula abordará o movimento de rotação da Terra. Sugira a
seguinte questão: Qual a relação entre a rotação da Terra e o período que consideramos um dia?
Destaque que as 24 horas que compõem um dia no nosso calendário equivalem ao tempo que a Terra
leva para realizar uma rotação em torno do seu próprio eixo.
Pergunte aos alunos como ocorre o movimento de rotação da Terra, estimulando a troca de
ideias e o levantamento de hipóteses. Em seguida, explique que o movimento de rotação da Terra faz
com que haja alternância de iluminação na superfície do planeta; assim, enquanto um hemisfério está
sendo iluminado, o outro se encontra sem iluminação, no escuro.
Proponha um experimento para os alunos conhecerem o movimento de rotação da Terra.
Organize-os nos mesmos grupos da aula anterior, distribuindo-lhes o material do experimento
passado: bola de isopor, lanterna e canetinhas coloridas. Novamente, procure fazer com que o
ambiente da sala fique mais escuro para realizar a atividade, fechando as cortinas e apagando as luzes.
Prossiga com as orientações da atividade: enquanto um aluno segura a lanterna ligada, outro
segura a bola de isopor. O aluno com a lanterna deverá, então, iluminar a bola de isopor, focando na
linha do equador. Explique aos grupos que, novamente, a lanterna representa o Sol e a bola representa
a Terra. Dessa forma, será possível observar que, enquanto uma metade da superfície da “Terra” está
iluminada pelo “Sol”, a outra está escura. Peça a um dos membros do grupo que pinte com canetinha
a parte iluminada pela lanterna; em seguida, peça aos alunos que girem a bola em torno dela mesma
e verifiquem como a área iluminada pela lanterna varia de acordo com o movimento.
Explique que, como a Terra está girando constantemente, as posições dia e noite se alternam
de acordo com o movimento de rotação do planeta. Dessa forma, com o passar das horas, a parte
iluminada vai entrando na sombra e a parte escura começa a receber luz solar.
Explique que o planeta possui uma leve inclinação de aproximadamente 23° em relação ao
plano da órbita terrestre. É fundamental utilizar a lousa para desenhar um esquema que demonstre
essa inclinação. Explique que o eixo terrestre é inclinado em relação ao plano da órbita da Terra, que
é o caminho que ela percorre ao redor do Sol.
Oriente os alunos a marcar, na bola de isopor, o eixo de rotação da Terra. Com o auxílio do
transferidor, devem traçar um “meridiano”, inclinado aproximadamente 23° em relação ao eixo norte-sul.
Auxilie-os nessa tarefa. As marcações na bola de isopor deverão ficar semelhantes à do esquema a seguir:

Banco de imagens/Arquivo da editora

23°

S
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Oriente-os a afixar um palito de churrasco alinhado a esse último eixo marcado na bola de
isopor, de forma que eles possam segurá-la e rotacioná-la com o palito (simulando o eixo de inclinação
da Terra). Com esse elemento adicionado, peça que repitam a experiência da aula anterior e observem
o modo como a lanterna ilumina a bola, diferenciando a incidência da luminosidade e as regiões que
recebem ou não luz.

Aula 3 – Translação da Terra: as estações do ano


Duração: cerca de 45 minutos.
Local: sala de aula.
Organização dos alunos: organização habitual da sala de aula.
Recursos e/ou material necessário: bola de isopor (utilizada nas aulas anteriores), lousa, giz, lápis, borracha, caderno,
cartolina, uma lâmpada conectada a um soquete fixo a uma madeira (medindo cerca de 10 cm x 10 cm x 2 cm), com um
fio paralelo (nº 14) de aproximadamente 3 m de comprimento.

Inicie a aula retomando as explicações da aula passada. Relembre as principais características


do movimento de rotação e destaque a inclinação do eixo da Terra e a sua influência na incidência dos
raios solares sobre as diferentes latitudes terrestres.

Explique aos alunos que a Terra, ao mesmo tempo que realiza o movimento de rotação,
também realiza o movimento de translação. Isso significa que, além de girar em torno do próprio eixo,
ela gira em torno do Sol. Destaque que o movimento de translação se completa em aproximadamente
365 dias, o que estabelecemos como um ano em nosso calendário.

Pergunte aos alunos sobre as variações climáticas no município onde moram e solicite que
descrevam a variação climática anual desse lugar. Com base nas respostas, esclareça que o movimento
de translação, somado à inclinação do eixo de rotação da Terra, influenciam a incidência de luz solar
nas diferentes latitudes da superfície terrestre. Pergunte se, onde moram, conseguem identificar
diferenças entre as quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. Explique que essas
estações não ocorrem da mesma forma em todos lugares do mundo. Para ilustrar esse fenômeno, você
vai realizar um experimento que os alunos deverão observar com muita atenção, pois as observações
deles serão necessárias na elaboração posterior de um relatório. Garanta que todos os alunos tenham
uma boa visualização do experimento

Em uma cartolina, faça um traçado aproximado da elipse da órbita que a Terra realiza em torno
do Sol e marque os pontos dos solstícios e equinócios. Coloque a cartolina em cima de sua mesa. Utilize
uma lâmpada, fixa em um soquete, para representar o Sol. Disponha a lâmpada no meio da elipse.
Utilize uma das bolas de isopor para representar a Terra. Com a lâmpada acesa representando o Sol e
a bola de isopor representando a Terra, simule o movimento de translação que a Terra realiza em
torno do Sol, girando a bola em torno da lâmpada, lentamente, sobre a elipse desenhada na cartolina,
atentando para manter o eixo de inclinação estável durante toda a demonstração.
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Destaque a posição do planeta nos solstícios e equinócios, explicando aos alunos como, em
determinadas latitudes da superfície terrestre, os raios solares incidem de forma diferenciada, por
conta da inclinação do eixo de rotação. Os hemisférios norte e sul ora recebem maior incidência de
radiação solar (solstício de verão), ora recebem menor radiação (solstício de inverno), e em outros
momentos recebem a mesma incidência de raios solares (equinócios). Explique que esse movimento,
somado à inclinação do eixo de rotação da Terra, altera a incidência dos raios solares sobre a superfície
terrestre, ocasionando as diferentes estações do ano.

Dessa maneira, enquanto é verão no hemisfério sul, é inverno no hemisfério norte, e vice-
versa. Explique que, por conta da inclinação do eixo de rotação da Terra, em determinados momentos
do ano um dos polos fica mais exposto e o outro quase não recebe luz solar, e que nas áreas próximas
à linha do equador quase não há variação (essas áreas recebem a mesma insolação o ano todo, não
havendo grandes alterações climáticas).

Peça aos alunos que elaborem relatórios descrevendo os experimentos realizados nas aulas 2
e 3, destacando os movimentos estudados e relacionando as simulações com a realidade. Marque uma
data para a entrega dos relatórios, que serão utilizados como instrumentos avaliativos.

Aferição do objetivo de aprendizagem


A avaliação do processo de aprendizagem pode ser realizada por meio das atividades
propostas nesta sequência didática, considerando a participação e o envolvimento de cada um dos
alunos e o comprometimento com a entrega dos relatórios solicitados.

As aulas propostas requerem a participação ativa dos alunos em diversos momentos, e as


reflexões expostas por eles durante as aulas são um importante instrumento de avaliação do
aprendizado. Além disso, os relatórios oferecem um rico material avaliativo para diagnosticar os
resultados obtidos com o desenvolvimento da sequência didática.

Na primeira aula, a proposta foi que os alunos reproduzissem a experiência de Eratóstenes.


Essa atividade permite aferir a habilidade de observação e de síntese das conclusões do experimento.
Ainda nessa aula, é possível avaliar se os alunos compreendem a importância do olhar investigativo,
essencial para o desenvolvimento das ciências.

Na segunda aula, a experiência de reproduzir a rotação da Terra possibilita verificar se os


alunos conseguem relacionar o movimento do planeta com a variação da luz ao longo de um dia.

Na terceira aula, a compreensão do movimento de translação em conjunto com a inclinação


do eixo de rotação da Terra deve ser sistematizada de maneira clara para que os alunos entendam a
dinâmica global da alternância das estações do ano e sua influência sobre o clima.
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Questões para auxiliar na aferição

1. Como Eratóstenes provou que o formato do planeta Terra é redondo?

2. Qual das alternativas abaixo contém características do planeta que definem as estações do ano?
a) Movimentos de rotação e de translação.
b) Movimento de translação e inclinação do eixo de rotação.
c) Inclinação do eixo de rotação e movimento de rotação.
d) Variação da inclinação do eixo de rotação, que varia entre 0° e 23° ao longo do ano.

Gabarito das questões

1. Eratóstenes conseguiu provar a curvatura da Terra medindo, no mesmo dia e horário (embora em
anos diferentes), o comprimento das sombras de duas varetas localizadas em latitudes distintas.
Ele fincou duas varetas em diferentes cidades e observou que os ângulos formados entre a sombra
e a vareta eram diferentes no momento do Sol a pino, em um dia de solstício de verão. Essa
diferença angular permitiu que Eratóstenes calculasse o diâmetro da Terra com uma precisão
impressionante.

2. Apenas a alternativa b apresenta as duas características que definem as estações do ano. O


movimento de rotação terrestre não tem relação direta com as estações, e a inclinação do eixo
terrestre não varia entre 0° e 23°.

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