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P R O C E D I M E N T O S

GIP
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

ÍNDICE
Folhas

PROCEDIMENTOS – ADMINISTR AÇ ÃO DE FORMUL ÁRIO S


Formulários ........................................................................................................... 1.03 a 1.10
Utilização dos Formulários ................................................................................... 1.11 a 1.24
Preenchimento dos Formulários ........................................................................... 1.24 a 1.31
Relatório de Vistoria ............................................................................................. 1.32 a 1.35

PROCEDIMENTOS – FISC ALIZ AÇ ÃO NO TR ÂNSI TO


Introdução ............................................................................................................. 2.02
Fiscalização .......................................................................................................... 2.02 a 2.03
Ação de Fiscalização ............................................................................................ 2.04 a 2.09
Providências necessárias para realizações de fiscalizações no trânsito............. 2.10
Anexos .................................................................................................................. 2.11 a 2.12

PROCEDIMENTOS – CANCELAMENTO DE REGISTRO E ALTERAÇÕES CADASTRAIS


Cancelamento a Pedido do Interessado ............................................................... 3.02 a 3.04
Cancelamento Automático .................................................................................... 3.04 a 3.07
Alteração Cadastral .............................................................................................. 3.07 a 3.15
Anexos .................................................................................................................. 3.16 a 3.19

PROCEDIMENTOS – PROCESSO ADM INISTR ATI VO


Introdução ............................................................................................................. 4.02
Orientações Gerais ............................................................................................... 4.03 a 4.04
Esquema do Processo .......................................................................................... 4.05
Atribuição de cada setor envolvido no processo .................................................. 4.06 a 4.07

PROCEDIMENTOS – AN ÁLISE L ABO RATO RI AL OFICI AL


Introdução ............................................................................................................. 5.03 a 5.04
Caráter das Análises ............................................................................................ 5.05 a 5.08
Tipos de Amostras Fiscais .................................................................................... 5.09 a 5.10
Modo de Coleta das Amostras Fiscais ................................................................. 5.11 a 5.13
Coleta das Amostras Fiscais e Não Fiscais ........................................................ 5.14 a 5.21
Exemplos .............................................................................................................. 5.22
Remessa das Amostras ........................................................................................ 5.27 a 5.29
Fluxograma da Análise Oficial Fiscal .................................................................... 5.30 a 5.53
Termo de Coleta de Amostra ............................................................................... 5.54 a 5.60
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INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP

ÍNDICE
Folhas

PROCEDIMENTOS – REGISTRO DE ESTABELECIMENTO S


Introdução ............................................................................................................. 6.02
Processos ............................................................................................................. 6.02 a 6.04
Análise de Processo ............................................................................................. 6.05
Registro Provisório ............................................................................................... 6.05 a 6.06
Documentação Básica para Constituir Processo ................................................. 6.06 a 6.18
Fluxograma do Processo ...................................................................................... 6.19
Anexo .................................................................................................................... 6.20

PROCEDIMENTOS – REGISTRO DE RÓ TULO / PRO DUTO


Introdução ............................................................................................................. 7.02
Processos ............................................................................................................. 7.03 a 7.06
Documentação para Constituir Processo ............................................................. 7.06 a 7.07
Formulário de Registro de Rótulo / Produto ......................................................... 7.07 a 7.11
Análise de Processo ............................................................................................. 7.12 a 7.13
Fluxograma do Processo ...................................................................................... 7.14
Alterações no Rótulo / Produto ............................................................................. 7.15 a 7.16
Análises Laboratoriais .......................................................................................... 7.16
Anexos .................................................................................................................. 7.17 a 7.24

PROCEDIMENTOS – DOCUMENTAÇ ÃO PAR A INSPEÇ ÃO E


FISC ALIZ AÇ ÃO EM FRIGORÍFICOS
Introdução ............................................................................................................. 8.03
Documentação ..................................................................................................... 8.03
Orientações Gerais para o Preenchimento da Documentação ............................ 8.04
Orientações Específicas para o Preenchimento da Documentação .................... 8.05 a 8.22
Anexos .................................................................................................................. 8.23 a 8.48

PROCEDIMENTOS – DOCUMENTAÇ ÃO PAR A I NSPEÇ ÃO E FISC ALI Z AÇ ÃO EM


ESTABELECIMENTOS PROCESS ADO RES DE RESÍDUOS ANIM AI S
Introdução ............................................................................................................. 9.02
Processos ............................................................................................................. 9.03 a 9.05
Anexos .................................................................................................................. 9.06 a 9.11
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INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

ADM INISTR AÇÃO DE FORM ULÁRIOS

ÍNDICE

Folha
I - F O R M U L ÁR I O S
A- CONCEITO ............................................................................................................ 1.03
B- QUAIS SÃO OS FORMULÁRIOS .......................................................................... 1.03
C- MODELOS DOS FORMULÁRIOS ......................................................................... 1.03
a- Anexo I - Auto de Infração .............................................................................. 1.04
b- Anexo II - Auto de Interdição ......................................................................... 1.05
c- Anexo III - Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento Condicional ... 1.06
d- Anexo IV - Auto de Liberação ......................................................................... 1.07
e- Anexo V - Termo de Compromisso ................................................................. 1.08
f- Anexo VI - Termo de Guarda e Responsabilidade .......................................... 1.09
g- Anexo VII - Notificação .................................................................................... 1.10

I I - U T I L I Z AÇ ÃO D O S F O R M U L ÁR I O S
A- AUTO DE INFRAÇÃO
1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.11
2- CONCEITO DE INFRAÇÃO .......................................................................... 1.11
3- QUEM PODE SER INFRACIONADO PELO IMA .......................................... 1.12
4- OBSERVAÇÕES SOBRE INFRAÇÃO .......................................................... 1.12

B- AUTO DE INTERDIÇÃO
1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.13
2- CONCEITO DE INTERDIÇÃO ....................................................................... 1.13
3- TIPOS DE INTERDIÇÃO
a-) Interdição Cautelar ................................................................................... 1.13
b-) Interdição como Penalidade ..................................................................... 1.14
c-) Interdição Parcial e Interdição Total.......................................................... 1.14
4- OBSERVAÇÕES SOBRE INTERDIÇÃO...................................................... 1.15

C- AUTO DE APREENSÃO/INUTILIZAÇÃO/APROVEITAMENTO CONDICIONAL


1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.17
2- OBSERVAÇÕES SOBRE APREENSÃO / INUTILIZAÇÃO/
APROVEITAMENTO CONDICIONAL .......................................................... 1.17
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INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

D- AUTO DE LIBERAÇÃO .
1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.18
2- OBSERVAÇÕES SOBRE LIBERAÇÃO ........................................................ 1.18

E- NOTIFICAÇÃO
1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.19
2- OBSERVAÇÕES SOBRE NOTIFICAÇÃO .................................................... 1.19
3- NOTIFICAÇÃO ATENDIDA ........................................................................... 1.21
4- NOTIFICAÇÃO NÃO ATENDIDA .................................................................. 1.21

F- TERMO DE COMPROMISSO
1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.22
2- OBSERVAÇÕES SOBRE TERMO DE COMPROMISSO ............................. 1.22

G- TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE .


1- FINALIDADE .................................................................................................. 1.23
2- OBSERVAÇÕES SOBRE TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE . 1.23

I I I - P R E E N C H I M E N T O D O S F O R M U L ÁR I O S
A- ORIENTAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 1.24
B- PREENCHIMENTO DO CAMPO DESCRIÇÃO DA AÇÃO ................................... 1.27
1- Descrição da ação no Auto de Infração ............................................................. 1.27
2- Descrição da ação no Auto de Interdição .......................................................... 1.27
3- Descrição da ação no Auto de Liberação .......................................................... 1.28
4- Descrição da ação no Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento
Condicional ........................................................................................................ 1.28
5- Descrição da ação na Notificação ..................................................................... 1.29
6- Descrição da ação no Termo de Compromisso ................................................ 1.29
C- ENQUADRAMENTO LEGAL ................................................................................. 1.30
D- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL .................................................................................. 1.31

I V - R E L AT Ó R I O D E V I S T O R I A
1- FINALIDADE .................................................................................................... 1.32
2- OBSERVAÇÕES SOBRE RELATÓRIO DE VISTORIA.................................... 1.32
3- ESTRUTURA DO TEXTO DO RELATÓRIO DE VISTORIA............................. 1.33
4- ROTEIRO DO RELATÓRIO DE VISTORIA...................................................... 1.34
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

I - F O R M U L ÁR I O S

A- CONCEITO:

São todos os documentos formais utilizados na inspeção e fiscalização.

 Todos os formulários, antes de serem confeccionados, são analisados e aprovados


pelo setor competente com objetivo de padronização, não sendo permitido o uso de
formulários criados pela própria Coordenadoria Regional.

B - Q U AI S S ÃO O S F O R M U L ÁR I O S :

a-) Auto de Infração


b-) Auto de Interdição
c-) Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento Condicional
d-) Auto de Liberação
e-) Termo de Compromisso
f-) Termo de Guarda e Responsabilidade
g-) Notificação

C- M O D E L O S D O S F O R M U L ÁR I O S :
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

a - ) An e x o I – Au t o d e I n f r a ç ã o

AUTO DE INFRAÇÃO Nº
______________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR / DETENTOR DO PRODUTO : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR / RG : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : PLACA DO VEÍCULO ( se for o caso ) :

3 - DESCRIÇÃO DA AÇÃO

EM .............. / .............. / ............. À (S) ............ : .................. HORA (S) NO EXERCÍCIO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA , AO

REALIZAR .......................................................................................................................................................................................................................
( Ação e Local )

CONSTATEI (AMOS) A (S) SEGUINTE (S) IRREGULARIDADE (S) : ........................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................................................................................

............................................................................................................................................................................................................................................

4 - ENQUADRAMENTO LEGAL ( Artigos, Parágrafos,Incisos, Alíneas, Lei, Decreto)

..........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

5 - O INFRATOR ESTARÁ SUJEITO A (S) PENALIDADE (S) PREVISTAS EM LEI FICANDO NOTIFICADO, NESTE ATO, QUE RESPONDERÁ PELO FATO
EM PROCESSO ADMINISTRATIVO , TENDO 15 (QUINZE) DIAS A CONTAR DESTA DATA PARA APRESENTAR DEFESA OU IMPUGNAÇÃO AO AUTO
PERANTE O IMA.

6 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor autuante ( Constando Nome, Cargo e Matricula )
1ª via : Processo - 2 ª via : Autuado - 3 ª via : Arquivo

................................................................................................ ...................................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

7 - TESTEMUNHA (S)

........................................................................................ ..........................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

NOME : .......................................................................................... NOME : .......................................................................................

IDENTIDADE : ................................................................................. IDENTIDADE : .............................................................................

8 - RECEBI A 2ª VIA DESTE AUTO DE INFRAÇÃO EM : .................. / ................ / .................. , ÀS ................. : ................... HORAS.

9 PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ..............................................................................................

.................................................................................................... RG: ............................................................................................


ASSINATURA
CPF : . ...............................................................................................

Código: 04448
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.05
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

b-) An e x o I I - Au t o d e I n t e r d i ç ã o

AUTO DE INTERDIÇÃO Nº
____________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP SÉRIE :
1
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : PLACA DO VEÍCULO ( se for o caso ) :

3 - DESCRIÇÃO DA AÇÃO

EM ............ / .............. ./ .............. À (S) ............... : ............. HORA (S), NO EXERCÍCIO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA, AO

REALIZAR ................................................................................................................................................................................................................
( Ação e Local )

INTERDITEI ................................................................................................................................................................................................................
( Especificar o Objeto deste Auto )

......................................................................................................................................................................................................................................

.....................................................................................................................................................................................................................................

EM DECORRÊNCIA DE ...........................................................................................................................................................................................
( Descrever o (s) Motivo (s) da Ação )

.......................................................................................................................................................................................................................................

.......................................................................................................................................................................................................................................

4 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ( Artigos, Parágrafos, Incisos, Alíneas, Lei, Decreto)

..................................................................................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................................................................................

5 - O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL PELO ESTABELECIMENTO / PRODUTO ACIMA QUALIFICADO FICA CIENTE DA OBRIGAÇÃO DE
ZELAR PELA MANUTENÇÃO DA INTERDIÇÃO , SENDO PROIBIDO DE PRODUZIR , COMERCIALIZAR , TRANSFERIR , UTILIZAR , VIOLAR , SEM A
EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO IMA.

6 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor autuante ( Constando Nome, Cargo e Matricula )

.............................................................................................
1ª via : Processo - 2 ª via : Autuado - 3 ª via : Arquivo

............................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

7 - TESTEMUNHA (S)

........................................................................................... .......................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

NOME : ............................................................................................ NOME : .........................................................................................

IDENTIDADE : .............................................................................. IDENTIDADE : ..................................................................................

8 - RECEBI A 2ª VIA DESTE AUTO EM : ................... / ................... / ................ , ÀS .................... : ................. HORAS .
9 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL
NOME : ..............................................................................................

RG: ..............................................................................................
.......................................................................................
ASSINATURA CPF : . ................................................................................................

Código: 04450
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.06
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

c-) An e x o I I I - Au t o d e Ap r e e n s ã o / I n u t i l i z a ç ã o /
Ap r o v e i t a m e n t o C o n d i c i o n a l


AUTO DE APREENSÃO / INUTILIZAÇÃO /
APROVEITAMENTO CONDICIONAL ___________________
DIRETORIA TÉCNICA
SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR / DETENTOR DO PRODUTO : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF:

IE / IPR / RG : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : PLACA DO VEICULO ( se for o caso ) :

3 - DESCRIÇÃO DA AÇÃO

EM ............... / ................. / ............... ÀS .............. : ................. HORA (S) , NO EXERCÍCIO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA AO

REALIZAR ....................................................................................................................................................................................................................................
( Ação e Local )

APREENDI .....................................................................................................................................................................................................................................
( Especificar o (s) Produto (s) , a (s) Matéria (s) – prima (s) ou Embalagens , por Quantidade , por Marca , por Lote ou Partida )

.........................................................................................................................................................................................................................................................

PROVENIENTE OU FABRICADO POR .....................................................................................................................................................................................


( Quando for o caso )

EM DECORRÊNCIA DE .............................................................................................................................................................................................................
( Irregularidades Constatadas )

.........................................................................................................................................................................................................................................................

4 - ENQUADRAMENTO LEGAL ( Artigos, Incisos, Alíneas, Lei, Decreto)

.......................................................................................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................................................................................

5 - DESTINAÇÃO DO PRODUTO APREENDIDO

............................................................... , ....................................................................................................................................................................................
( Inutilizei ou Destinei ) ( Através – identificar o processo de inutilização , ou Para – identificar a destinação condicional )

NO....................................................................................................................................................................................................................................................
( Identificar a instalação ou área física onde ocorreu a inutilização ou aproveitamento condicional )

LOCALIZADO NO ..........................................................................................................................................................................................................................
( Endereço )

6 - O PROPRIETÁRIO / RESPONSÁVEL FICA CIENTE QUE DE ACORDO COM O ARTIGO 103, DO DECRETO ESTADUAL 38.691 DE 10/03/97, QUE AS DESPESAS
Arquivo

DECORRENTES DA APREENSÃO E INUTILIZAÇÃO DE PRODUTO E SUBPRODUTO DE ORIGEM ANIMAL, INCLUÍDAS AS DE MANUTENÇÃO E AS DESPESAS DE SACRIFÍCIO
DE ANIMAL, SÃO DE SUA RSPONSABILIDADE.

7 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor autuante ( Constando Nome, Cargo e Matricula )
3 ª via :

................................................................................ ..........................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA
1ª via : Processo - 2 ª via : Autuado -

8 - TESTEMUNHA (S)

........................................................................................ .......................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

NOME : ................................................................................................................. NOME : .............................................................................................................


IDENTIDADE : ...................................................................................................... IDENTIDADE : ..................................................................................................

9 - RECEBI A 2ª VIA DESTE AUTO EM : ...................... / .................... / .................... , ÀS ...................... : ...................... HORAS.

10 - RESPONSÁVEL OU REPRESENTANTE LEGAL


NOME : ............................................................................................................
RG: ...........................................................................................................
................................................................................................ CPF : . .............................................................................................................
ASSINATURA

Código: 04446
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.07
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

d - ) An e x o I V - Au t o d e L i b e r a ç ã o

A U T O DE L I B E R A Ç Ã O Nº
______________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR / DETENTOR DO PRODUTO : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR / RG : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : PLACA DO VEÍCULO ( se for o caso ) :

3 - DESCRIÇÃO DA AÇÃO

EM ............. / ............ / ............... À (S) .............. : ................ HORA (S), NO EXERCÍCIO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA, AO

REALIZAR ......................................................................................................................................................................................................................
( Ação e Local )

LIBEREI ..........................................................................................................................................................................................................................
( Especificar o Objeto deste Auto , Citar o (s) Documentos Referência )

..........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

EM DECORRÊNCIA DE ...............................................................................................................................................................................................
( Descrever o (s) Motivo (s) da Ação )

.........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................
4 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor autuante ( Constando Nome, Cargo e Matricula )

........................................................................................ ..........................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA
1ª via : Processo - 2 ª via : Autuado - 3 ª via : Arquivo

5 - TESTEMUNHA (S)

........................................................................................... ..........................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

NOME : ......................................................................................... NOME : ...........................................................................................

IDENTIDADE .................................................................................. IDENTIDADE ..................................................................................

6 - RECEBI A 2ª VIA DESTE AUTO EM : .................... / .................... / .................... , ÀS .................... : ..................... HORAS .
7 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ............................................................................................

RG: ..............................................................................................
...................................................................................
ASSINATURA CPF : . ................................................................................................

Código: 04444
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.08
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

e - ) An e x o V - Termo de Compromisso

TERMO DE COMPROMISSO Nº
____________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - DESCRIÇÃO DO TERMO DE COMPROMISSO

PELO PRESENTE TERMO O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO ACIMA IDENTIFICADO SE

COMPROMETE JUNTO AO SERVIÇO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL DO IMA A PROCEDER :

........................................................................................................................................................................................................................................
( Especificar o objeto do compromisso e o prazo concedido )

........................................................................................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................................................................................

........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................
3 ª via : Arquivo

.........................................................................................................................................................................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................................

4 - O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL PELO ESTABELECIMENTO FICA CIENTE DA OBRIGAÇÃO DE APRESENTAR POR ESCRITO
-

AO IMA A COMPROVAÇÃO DA EFETIVAÇÃO DO OBJETO DESTE COMPROMISSO.


- 2 ª via : Estabelecimento

5 - AUTORIDADE Assinatura e Carimbo do Servidor ( Constando Nome , Cargo e Matrícula )


LOCAL E DATA :

.......................................................................... .............................................. , .............. DE ........................... DE ....................


ASSINATURA

6 - RECEBI A 2ª VIA DESTE TERMO EM : ..................... / ................... / ..................... , ÀS ..................... : ....................... HORAS.
1ª via : Processo

7 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ................................................................................................

RG: ....................................................................................................
.................................................................................................
ASSINATURA CPF.: ...................................................................................................

Código: 04447
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.09
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

f - ) An e x o V I - Termo de Guarda e Responsabilidade


TERMO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE ____________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP
SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL ( No caso de IPR nome do produtor ) : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - DOCUMENTO REFERÊNCIA

AUTO DE ......................................................... Nº .......................................... LAVRADO EM .................... / .................... / ....................

4 - DESCRIÇÃO DO TERMO

EM .................. / .................. ./ ................. À (S) ................. : ............. HORA (S), O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL PELO

ESTABELECIMENTO ACIMA IDENTIFICADO, ASSUMIU PERANTE O INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA A RESPONSABILIDADE

PELA GUARDA .................................................................................................................................................................... DOS PRODUTOS (Local )

ESPECIFICADOS NO DOCUMENTO REFERENCIADO NO CAMPO 3 DESTE TERMO, FICANDO CIENTE DA OBRIGAÇÃO DE ZELAR

PELA SUA ADEQUADA CONSERVAÇÃO E DA PROIBIÇÃO DE REMOVER, UTILIZAR, COMERCIALIZAR, OU VIOLAR, SEM EXPRESSA

AUTORIZAÇÃO DO IMA. FICANDO CIENTE TAMBÉM, QUE DEVERÁ APRESENTAR O(S) ALUDIDO(S) PRODUTO(S) QUANDO

FOR COMPELIDO A FAZÊ-LO SOB PENA DE CONFIGURAÇÃO DE INFRAÇÃO SANITÁRIA.

5 - O DEPOSITÁRIO FIEL FICA NOTIFICADO QUE RESPONDERÁ CIVIL E PENALMENTE EM CASO DE NÃO CUMPRIMENTO
DESTE TERMO.

6 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor autuante ( Constando Nome, Cargo e Matrícula )

..................................................................................................... ........................................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA
3 ª via : Arquivo

7 - TESTEMUNHA (S)

.................................................................................................... .......................................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA
-
1ª via : Processo - 2 ª via : Proprietário

NOME : ........................................................................................ NOME : .............................................................................................

IDENTIDADE .............................................................................. IDENTIDADE ..................................................................................

8 - RECEBI A 2ª VIA DESTE TERMO EM : ................... / ................. / ................. , ÀS ................... : ................... HORAS .
9 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ............................................................................................

RG: ............................................................................................
........................................................................................................
ASSINATURA
CPF : . .............................................................................................

Código: 04449
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.10
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g - ) An e x o V I I I - Notificação


N O T I F I C A Ç Ã O ______________________
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP SÉRIE :
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - DESCRIÇÃO DA NOTIFICAÇÃO

NOTIFICO O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL PELO ESTABELECIMENTO ACIMA QUALIFICADO , .........................................

...........................................................................................................................................................................................................................................
( Especificar o objeto da notificação e o prazo concedido ).

...........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................................................................................

...........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

..........................................................................................................................................................................................................................................

4 - AUTORIDADE (S) Assinatura e carimbo do servidor ( Constando Nome, Cargo e Matricula )

.................................................................................................... ...........................................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA

5 - LOCAL E DATA
1ª via : Processo - 2 ª via : Notificado - 3 ª via : Arquivo

.................................................................................... , ................... DE ....................................................... DE ...........................

6 - TESTEMUNHA (S)

........................................................................................ ......................................................................................
ASSINATURA ASSINATURA
NOME : .......................................................................................
NOME : ...........................................................................................
IDENTIDADE : ..........................................................................
IDENTIDADE : ..............................................................................

7 - RECEBI A 2ª VIA DESTA NOTIFIÇÃO EM : ..................... / .................... / ..................... , ÀS ....................... : ..................... HORAS .

8 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ............................................................................................

RG: ..........................................................................................
..............................................................................................
ASSINATURA CPF.: ..............................................................................................
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.11
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I I - U T I L I Z AÇ ÃO D O S F O R M U L Á R I O S

A - A U T O D E I N F R A Ç ÃO

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar a(s) infração(ões) verificada(s) pelo(s) servidor(es) durante a
inspeção e fiscalização no âmbito de sua competência, em estabelecimentos e no
trânsito.

2- CONCEITO DE INFRAÇÃO
Infração é o descumprimento do disposto na Lei Estadual 11.812 de 23/01/95 na
forma do seu Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual 38.691 de 10/03/97 e
em outras normas legais que regulamentam a produção, comércio e transporte de
alimentos (Ministério da Agricultura e do Ministério da Saúde) aplicáveis no âmbito
da competência do IMA.

 NOTA : Aquilo que não está descrito como infração, mas como obrigações ou
requisitos do estabelecimento, quando não atendidos, também são considerados
como infração.

Exemplo:
 Fornecimentos do Mapa Estatístico de Produção
Localização  Capítulo X – Das Obrigações dos Estabelecimentos,
artigo 71, inciso V do Regulamento
Ocorrência  Não entregar o mapa estatístico de produção
Enquadramento Legal  artigo 101, parágrafo único, e
artigo 106, inciso II, alínea C do Regulamento

ATENÇÃO: Ver Enquadramento Legal (item C, folha 1.30 e 1.31)


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3- QUEM PODE SER INFRACIONADO PELO IMA


a-) produtor de matéria prima de qualquer natureza aplicável a indústria animal;
b-) proprietário ou arrendatário de estabelecimento registrado;
c-) proprietário / representante legal pelo estabelecimento de produtos de origem
animal funcionando dentro do território do Estado, sem registro (clandestino)
e / ou com registro mas estando os produtos transitando em desacordo com
a permissão de sua “chancela” (ex.: produto com “chancela” de registro de
inspeção municipal transitando entre municípios);
d) detentor do produto em trânsito

4- OBSERV AÇÕES SOBRE INFRAÇÃO


a-) Com a lavratura do Auto de Infração instaura-se obrigatoriamente o Processo
Administrativo.
ATENÇÃO: Ver Procedimento – Processo Administrativo

b-) O auto de infração será lavrado no local e no momento onde for constatada a
infração pelo servidor (autoridade competente) na presença do proprietário /
representante legal do estabelecimento. Na sua ausência, será lavrado na
presença de testemunhas, sendo encaminhado através de AR ao infrator.

c-) É obrigatório a lavratura do Auto de Infração na apreensão de produtos,


exceto naquelas realizadas em trânsito (Ver Procedimento – Fiscalização no
Trânsito).

d-) Da mesma forma, é obrigatório lavrar o Auto de Infração na ação de


interdição. Salvo nos casos em que a interdição for feita para “averiguação”,
neste caso depois de realizada a averiguação e a suspeita for confirmada,
será lavrado o Auto de Infração.
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B - A U T O D E I N T E R D I Ç ÃO

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar a interrupção das atividades de um estabelecimento, linhas de
produção, equipamentos bem como o “seqüestro” de produtos e materiais (ex.
rótulos).

2- CONCEITO DE INTERDIÇÃO
Entende-se por interdição o desenvolvimento de ações de caráter temporário que
interrompam atividades e / ou seqüestram produtos com a finalidade de evitar um
risco iminente a saúde e/ ou realizar averiguações que possibilitem tomada de
decisões.

3- TIPOS DE INTERDIÇÃO

a-) INTERDIÇÃO CAUTELAR: medida emergencial executada pelo


servidor quando forem flagrantes os indícios de alteração do produto,
material, ou substância e / ou de risco iminente a saúde.

→ A interdição cautelar tem caráter preventivo e deve durar o tempo necessário


à realização de testes, provas, análises e outras providências requeridas.

→ Nos casos em que a interdição tem o caráter de averiguação não é necessário


lavrar o Auto de Infração. Neste caso ele só será lavrado se após os
resultados das averiguações o fato for comprovado.

→ A medida de Interdição Cautelar poderá, após conclusão de Processo


Administrativo, tornar-se definitiva.

 NOTA: Tanto a interdição como medida cautelar, como a interdição imposta


através de penalidade, serão obrigatórias no momento em que forem
identificadas situações ou fatos, com indícios ou comprovação de alteração ou
adulteração do produto, ou material, ou substância e / ou risco iminente à saúde.
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b-) INTERDIÇÃO COMO PENALIDADE: medida aplicada, ao final


do Processo Administrativo após a comprovação de ações que impliquem
em fraude, falsificação, adulteração ou risco iminente à saúde. Esta
comprovação será efetuada através de testes, provas, análises, avaliação de
processos de produção e outras providências.

 NOTA: Tanto a interdição como medida cautelar, como a interdição imposta


através de penalidade, serão obrigatórias no momento em que forem
identificadas situações ou fatos, com indícios ou comprovação de alteração ou
adulteração do produto, ou material, ou substância e / ou risco iminente à saúde.

c-) INTERDIÇÃO PARCI AL E INTERDIÇÃO TOTAL: tanto a interdição


cautelar como a interdição imposta como penalidade podem ser executadas
de forma parcial ou total.

 NOTA 1: Quando for efetuada ação de interdição de produtos, materiais (ex.


rótulos), deverá ser também preenchido o Termo de Guarda e Responsabilidade.

 NOTA 2: A interdição de produtos, materiais (ex. rótulos), é instrumento


para ser utilizado quando for necessário desenvolver ações de averiguação.

Depois de realizadas as averiguações, podemos ter duas situações:


 Constada a irregularidade:  apreende e inutiliza;
 infraciona.
 Não constada a irregularidade:  libera através do Auto de Liberação

 NOTA 3: Quando for clara a impropriedade de consumo ou uso de produto


ou material a ação será de apreensão.
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4- OBSERV AÇÕES SOBRE INTERDIÇÃO

a-) Se no período de julgamento de um Processo Administrativo o proprietário /


representante legal do estabelecimento corrigir o motivo que levou à
interdição cautelar, a Coordenadoria Regional poderá, através do Auto de
Liberação, efetuar a desinterdição.

 Quando isto ocorrer a Gerência de Inspeção de Produtos deve se informada


através de Memorando Interno acompanhado do Auto de Liberação e outros
documentos gerados (Ex.: termo de compromisso).

 A liberação só será efetuada após a comprovação através de vistoria,


exames, análises e outras providências. A liberação, neste caso, não
interrompe o andamento do Processo Administrativo, o qual seguirá seu
curso normal.

b-) A interdição como penalidade será determinada pela GIP quando da


conclusão do Processo Administrativo e informada à Coordenadoria Regional
que a executará.

c-) O servidor deve ficar atento ao período de duração da interdição, a saber:

 se a interdição for por período superior a 6 (seis) meses


O estabelecimento passará a ser enquadrado no Artigo 36 do Regulamento,
baixado pelo Decreto Estadual 38.691 de 10/03/97, assim definido:
“Qualquer estabelecimento que interromper seu funcionamento por prazo
superior a seis (6) meses somente poderá reiniciar suas atividades após
inspeção prévia de todas as suas dependências, instalações e
equipamentos.......”
FOLHA:
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c-) O servidor deve ficar atento ao período de duração da interdição, a saber:

 se a interdição for por período superior a 6 (seis) meses


O estabelecimento passará a ser enquadrado no Artigo 36 do Regulamento,
baixado pelo Decreto Estadual 38.691 de 10/03/97, assim definido:
“Qualquer estabelecimento que interromper seu funcionamento por prazo
superior a seis (6) meses somente poderá reiniciar suas atividades após
inspeção prévia de todas as suas dependências, instalações e
equipamentos.......”

 se a interdição for por período superior a 1 (um) ano


O estabelecimento passará a ser enquadrado no Parágrafo Único do artigo 36,
Artigo 102, inciso V, parágrafo 3º do Regulamento, baixado pelo Decreto
Estadual 38.691 de 10/03/97, a saber:

“Parágrafo Único do artigo 36 – Quando o prazo de interrupção de


funcionamento for superior a um (1) ano, o estabelecimento terá o seu registro
automaticamente cancelado.”

“Artigo 102, inciso V, parágrafo 3º - Se a interdição ultrapassar doze (12) meses


será cancelada o título de registro.......”

 NOTA 1: Neste caso o servidor passará a utilizar os procedimentos para


cancelamento de registro (Ver Procedimento – Cancelamento de Registro e
Alterações Cadastrais)

 NOTA 2: O servidor deverá notificar o proprietário / representante legal do


estabelecimento enquadrado nas situações acima descritas, que estará sujeito a
ter que passar por inspeção prévia ou cancelamento de seu registro.

d-) A ação de interdição propriamente dita será executada utilizando-se


fitas, lacres, fixação de documentos, etiquetas adesivas.
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C - A U T O D E AP R E E N S ÃO / I N U T I L I Z AÇ ÃO / AP R O V E I T AM E N T O
C O N D I C I O N AL

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar a apreensão, bem como destinação do(s) produto(s) para
inutilização ou aproveitamento condicional, conforme o caso.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE APREENS ÃO / INUTILIZ AÇÃO/


APROVEITAMENTO CONDICIONAL

→ É obrigatória a lavratura do Auto de Infração, nas ações de apreensão, exceto


quando realizada na fiscalização do produto em trânsito (Ver Procedimento –
Fiscalização no Trânsito).

→ Quando o produto for apreendido e inutilizado dentro do estabelecimento, ficando


o proprietário responsável por sua destinação final deverá ser emitida notificação
nos seguintes termos:

Notifico o proprietário / representante legal do estabelecimento acima qualificado


que a destinação adequada do produto apreendido e inutilizado, conforme
o Auto de Apreensão/ Inutilização / Aproveitamento Condicional nº
XXXXXXX, é de sua inteira responsabilidade.

→ Quando o produto for apreendido tendo sido ou não inutilizado e não puder ser
retirado do local, no momento da ação de apreensão, deve ser lavrado o Termo
de Guarda e Responsabilidade (Ver Termo de Guarda e Responsabilidade - item
G, folha 1.23).
FOLHA:
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D - A U T O D E L I B E R A Ç ÃO

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar a liberação de estabelecimento, produto, linha de produção,
equipamentos, materiais, quando sanadas as irregularidades ou não comprovadas
as suspeitas.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE LIBERAÇÃO

 Quando a interdição tiver sido cautelar a liberação poderá ser efetuada


pela Coordenadoria Regional, sendo tal fato repassado à GIP, através de
Memorando Interno, devidamente acompanhado do Auto de Liberação e outros
documentos que por ventura forem gerados.

 Quando a interdição tiver sido imposta como penalidade, a liberação será


determinada pela GIP e executada pela Coordenadoria Regional.

Exemplo:

- Ação: Interdição Cautelar de Estabelecimento


- Ocorrência: proprietário demonstra interesse em sanar os motivos que
levaram à Interdição Cautelar.
- Atitude da Coordenadoria Regional:
 prepara Termo de Compromisso com os pontos a serem atendidos;
 libera o estabelecimento para “reforma”, através de Auto de Liberação;
 verifica o cumprimento do Termo , registrando em Relatório de Vistoria;
 em caso de atendimento libera o estabelecimento para “funcionamento”
através de Auto de Liberação.

 NOTA : Neste caso, como certamente estará tramitando Processo


Administrativo, a GIP deverá ser informada sobre a situação, através de
Memorando Interno, acompanhado dos documentos pertinentes.
FOLHA:
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1.19
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E - N O T I F I C AÇ ÃO

1- FINALIDADE

A Notificação deve ser entendida como um aviso oficial.

Destina-se a:

 notificar o proprietário / responsável pelo estabelecimento sobre o cumprimento


de determinações, como por exemplo: adequar instalações, reformar,
comparecer ao escritório, prestar esclarecimentos, apresentar documentos (Mapa
Estatístico de Produção, plantas, alvará), apresentar resultado de análises
laboratoriais, etc.

 informar ao proprietário / representante legal do estabelecimento sobre assuntos


de seu interesse, como por exemplo dar conhecimento de resultados de análises,
andamento de processo etc.

 NOTA : Advertência é prevista no nosso regulamento como uma penalidade


e, portanto só poderá ser aplicada após a conclusão do Processo Administrativo.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE NOTIFICAÇÃO

a-) Na Notificação deve ser estabelecido prazo para seu cumprimento a ser
fixado pelo servidor responsável.

→ É importante que ao final do prazo concedido seja verificado o cumprimento


da determinação.

→ O prazo fixado na Notificação pode ser aumentado ou diminuído por motivos


de interesse público e em casos excepcionais mediante despacho
fundamentado o qual deverá ser feito em documento à parte.

→ Não se deve colocar numa mesma Notificação determinações que


envolvam cumprimento de prazos com determinações que não envolvam
cumprimentos de prazos. Os documentos, no caso, devem ser distintos.
FOLHA:
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1.20
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 NOTA : Quando forem muitos os itens a serem notificados e com prazos


diferentes, recomenda-se à utilização de cronograma anexo à notificação.

Exemplo 1:
• Ocorrência:
 Notificar para comparecer ao IMA para tratar de assuntos de seu
interesse;
 Notificar para apresentar o resultado de análise laboratorial .............. dos
produtos .................. no prazo de 30 (trinta) dias.
• Atitude: duas notificações distintas.

Exemplo 2:
• Ocorrência:
 Notificar para cumprir determinações relativas a reformas, reparos na
indústria
- reparar o piso da sala de fabricação - prazo de 30 (trinta) dias;
- colocar tela de proteção contra insetos nas janelas do setor
de embalagem - prazo de 30 (trinta) dias;
- reformar as paredes do setor industrial - prazo de 60 (sessenta)
dias;
- instalar exaustores no setor de fabricação - prazo de 60
(sessenta) dias.
• Atitude - Notificação nos seguintes termos:
Notifico o proprietário / representante legal do estabelecimento acima
qualificado a cumprir as determinações relacionadas no cronograma anexo
nos prazos determinados.

OBS. 1: Neste caso à medida que as determinações forem sendo cumpridas


serão anotadas/assinaladas no cronograma. Ao final do cumprimento será
aposto na Notificação despacho de atendimento.

Se alguma determinação não for cumprida, dentro dos prazos estabelecidos,


será lavrado o Auto de Infração por não atendimento a Notificação nº XXX
referente ao item XXX do cronograma em anexo. Permanece para o notificado
a obrigação de cumprir os demais itens.
FOLHA:
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1.21
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OBS. 2: De modo a facilitar a verificação de cumprimento das determinações


deve-se procurar estabelecer um menor número de prazos diferentes
possíveis.

3-) NOTIFICAÇÃO ATENDIDA

 Seja por entrega de documentos requisitados, conserto de equipamentos,


retirada de materiais, etc, no momento em que o servidor tomar ciência do
seu cumprimento, deve registrar o fato na via da Notificação constante do
arquivo (3ª via), na via do proprietário / representante legal (2ª via), bem como
na 1ª via do processo; devendo sempre assinar, carimbar e datar.

 Caso haja apresentação de documentos os mesmos devem ser anexados à


notificação.

 Caso a obrigação determinada na Notificação tenha sido realização de


reformas, reparos, remoção de equipamentos, etc., isto é, depender da
verificação “in loco”, a constatação do atendimento deve ser registrada num
relatório de vistoria que, da mesma forma, deve ser anexado à via da
Notificação, do arquivo, bem como registrado na via do proprietário /
representante legal e na via do processo.

4-) NOTIFICAÇÃO NÃO ATENDIDA

Findo o prazo fixado na Notificação, constatado o não atendimento, o servidor


lavrará Auto de Infração devendo ainda, conforme o caso, determinar outras
ações cabíveis (ex. interdição, apreensão, etc).

 NOTA 1: É muito importante controlar a emissão e o cumprimento ou não da


notificação, bem como cuidar para que os documentos fornecidos sejam
adequadamente arquivados para que possam ser identificados quando necessário.

 NOTA 2: Caso o proprietário / representante legal do estabelecimento


procure o IMA, dentro do prazo da Notificação, para se justificar ou explicar sobre
dificuldades no cumprimento da determinação, a Coordenadoria Regional
poderá, mediante avaliação do caso, e em comum acordo , firmar um Termo de
Compromisso no qual deve constar o novo prazo concedido, justificado por
despacho fundamentado. Neste caso não será considerado como Notificação
não atendida.
FOLHA:
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1.22
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F- TERMO DE COMPROMISSO

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar, dentro de um prazo determinado, um compromisso assumido
pelo proprietário / representante legal do estabelecimento com o serviço de
inspeção e fiscalização de produtos de origem animal.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE TERMO DE COMPROMISSO

a-) O Termo de Compromisso pode ser acompanhado por um cronograma


de atividades, com prazos estabelecidos e de comum acordo entre as partes.

b-) A verificação do cumprimento do Termo de Compromisso obedecerá às


seguintes instruções:

 seja por entrega de documentos requisitados, conserto de equipamentos,


retirada de materiais, etc., no momento em que o servidor tomar ciência do
seu cumprimento, deve registrar o fato na via do Termo de Compromisso
constante do arquivo (3ª via), bem como na via do proprietário / representante
legal (2ª via), bem como na 1ª via do processo; devendo sempre assinar,
carimbar e datar;

 caso haja apresentação de documentos os mesmos devem ser anexados


junto ao termo de compromisso;

 caso a obrigação determinada no Termo de Compromisso tenha sido


realização de reformas, reparos, remoção de equipamentos, etc., isto é,
depender da verificação “in loco”, a constatação do atendimento deve ser
registrada num relatório de vistoria que da mesma forma, deve ser anexado à
via do Termo de Compromisso, do arquivo, bem como registrado na via do
proprietário / representante legal e na via do processo.

 NOTA 1: No campo 04 do formulário o proprietário fica cientificado de


sua obrigação de informar, por escrito ao IMA, o cumprimento da
determinação.

 NOTA 2: Da mesma forma o servidor fica responsável por registrar tal


cumprimento.
FOLHA:
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1.23
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c-) O servidor terá autonomia para negociar os prazos constantes no Termo de


Compromisso. A concessão de prazos deve levar em consideração o risco à
saúde do consumidor.

d-) Os prazos fixados no Termo de Compromisso poderão , como os da


Notificação serem aumentados ou diminuídos, por motivos de interesse
público e em casos excepcionais, mediante despacho fundamentado.

→ Neste caso dever-se-á:


• preparar novo termo;
• justificar por escrito o motivo que levou a prorrogar o prazo;
• levar em consideração riscos à saúde do consumidor.

G - T E R M O D E G U A R D A E R E S P O N S AB I L I D AD E

1- FINALIDADE
Destina-se a nomear o proprietário / representante legal do estabelecimento como
fiel depositário do produto/material interditado ou apreendido, bem como lhe dar
ciência de suas responsabilidades para com o produto/material em questão.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE O TERMO DE GUARDA E


RESPONS ABILIDADE

O Termo de Guarda e Responsabilidade será lavrado:

a-) Todas as vezes que se proceder à interdição de produtos e ou materiais.

b-) Quando for realizada uma apreensão com inutilização e o produto não puder
ser retirado do local, no ato.

Posteriormente, quando o produto for retirado do local pelo IMA, o servidor


notificará o proprietário nos seguintes termos:
Notifico o proprietário / representante legal do estabelecimento acima
qualificado que o produto apreendido e inutilizado através do Auto de
Apreensão / Inutilização / Aproveitamento Condicional nº XXXXXXX, que
estava sob sua responsabilidade conforme Termo de Guarda e
Responsabilidade nº XXXXXXX, foi retirado do local pelo IMA.
FOLHA:
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c-) Quando for realizada uma apreensão sem inutilização e o produto não puder
ser retirado do local, no ato.

Posteriormente, quando o produto for retirado do local pelo IMA, o servidor


notificará o proprietário nos seguintes termos:
Notifico o proprietário / representante legal do estabelecimento acima
qualificado que o produto apreendido através do Auto de Apreensão /
Inutilização / Aproveitamento Condicional nº XXXXXXX, que estava sob sua
responsabilidade conforme Termo de Guarda e Responsabilidade nº
XXXXXXX, foi retirado do local pelo IMA...... (descrever o modo e o local
onde foi ou será realizada a inutilização).

 NOTA : Se houve apreensão e por algum motivo o produto não puder ser
inutilizado o Auto é preenchido normalmente, sendo o campo 05 achurado. O
proprietário / representante legal do estabelecimento será informado através da
mesma Notificação emitida no momento da retirada do produto, sobre modo de
inutilização e o local onde será realizada.

I I I - P R E E N C H I M E N T O D O S F O R M U L ÁR I O S

A- ORIENTAÇÕES GERAIS

1- Todos os autos, termos, notificações serão preenchidos em três (3) vias, sendo:
 a primeira via, anexada ao processo administrativo;
 a segunda via destinada ao proprietário / representante legal do
estabelecimento;
 a terceira via destinada ao arquivo.

2- Os blocos serão fornecidos numerados em série e distribuídos seguindo a


norma utilizada pela instituição.

3- Todos os autos, termos, notificações são auto explicativos.


→ Os campos possuem títulos sobre o assunto a que se referem e ainda inscrições
sob as linhas, indicando os aspectos a serem contemplados na informação ou
descrição.
FOLHA:
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4- Antes de serem utilizados, os autos, termos, notificações, deverão ser lidos com
atenção visando o seu preenchimento correto e a elucidação de possíveis
dúvidas.

5- O preenchimento correto depende:


 conhecimento da legislação (enquadramento correto);
 conhecimento técnico (descrição do motivo da ação);
 atenção e organização.

6- Os autos devem ser preenchidos com letra legível (de preferência de forma), com
caneta azul ou preta.

7- Ao indicar a quantidade de produtos apreendidos, logo após os algarismos,


o número deverá ser escrito por extenso entre parênteses.
Deve-se proceder da mesma forma todas as vezes que figurarem algarismos no
texto, como por exemplo prazos.

8- Os campos e linhas que não forem preenchidos deverão ser achurados, ou seja,
não podem permanecer em branco. Tal recomendação visa garantir, ao
interessado, o não acréscimo de informações após a assinatura do auto.

9- Os autos não podem ser rasurados, não sendo permitido escrever em suas
margens ou verso, colocar setas indicando complemento de informação fora dos
locais apropriados, usar caneta “marca texto” ou sublinhar com caneta vermelha
para destacar informações, etc.

 NOTA : Caso o campo destinado à anotação das informações não seja


suficiente, tornar-se-á necessária a complementação em outro auto.

10- Todos os dados de identificação solicitados devem ser preenchidos,


conferindo-se número e nomes nos documentos.

11- Nos campos onde constem a assinatura do servidor, do proprietário /


representante legal do estabelecimento, ou testemunha, devem ser anotadas
todas as informações solicitadas (nome, data, hora, assinatura, identidade, CPF).
Mesmo que a assinatura seja legível, o espaço reservado para o nome deve ser
preenchido. Nenhuma informação além da solicitada pode ser anotada nos
espaços apropriados.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.26
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

12- Os formulários serão assinados exclusivamente por fiscal agropecuário - médico


veterinário.
Entretanto, nos casos abaixo relacionados os outros servidores da autarquia
poderão também assiná-los:

 Auto de Infração
→ quando do não fornecimento do Mapa Estatístico de Produção

 Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento Condicional


→ quando, na fiscalização em trânsito, for apreendido e inutilizado
produtos clandestinos (sem rótulo ou rótulo sem chancela de inspeção) ou
produtos com data de validade vencida.

 Termo de Coleta de Amostras


→ servidor devidamente capacitado (Ver Procedimento – Análise Fiscal)

 Notificação
→ quando se tratar de apresentação de documentos (exemplo: Mapa
Estatístico de Produção)

13- O campo destinado a receber a assinatura do servidor que executou a ação


possui, nos formulários, espaço para que dois servidores assinem.

14- Caso o servidor não possua carimbo deverá escrever, de forma legível, o seu
nome, cargo e número de matricula.

15- As assinaturas das testemunhas nos autos são obrigatórias quando o


proprietário / representante legal do estabelecimento se recusar a assiná-lo ou
quando não estiver presente. Neste caso, o auto deverá ser enviado por AR.

 NOTA 1: Atentar para o arquivamento de recibo do AR, pois o mesmo constitui


peça processual.

 NOTA 2: No caso de apreensão em trânsito deverão ser colhidas as


assinaturas de duas (2) testemunhas e que estas sejam policiais.

16- O Auto de Multa não faz parte do conjunto dos documentos formais utilizados
pela inspeção. A multa será arbitrada pela GIP após análise do Processo
Administrativo e encaminhada para cobrança através do setor financeiro do IMA.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.27
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B- PREENCHIMENTO DO CAMPO DESCRIÇÃO DA AÇ ÃO

→ Neste campo deverá ser descrito de forma objetiva, direta, e clara o motivo que
levou à lavratura do auto/notificação/ termo.

→ A linguagem deve ser técnica, evitando-se julgamentos prévios e adjetivos


desnecessários.

→ Deve ser relatado o que foi observado; de nenhum modo, o que foi deduzido.

1- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NO AUTO DE INFRAÇ ÃO

Descrever a irregularidade constatada de modo compatível com o enquadramento


legal.

→ Havendo recusa do proprietário / representante legal do estabelecimento em


assinar o auto, será feita, neste campo, menção ao fato, após a descrição da
ação.

Nesse caso o campo de assinatura do proprietário / responsável legal pelo


estabelecimento será achurado.

→ Quando, apesar da lavratura do Auto de Infração, subsistir ainda, para o autuado,


obrigações a cumprir, será expedido Termo de Compromisso ou Notificação
fixando prazo para seu cumprimento.

2- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NO AUTO DE INTERDIÇÃO

No Auto de Interdição o campo descrição da ação deverá informar:

 Atividade que estava sendo realizada pelo servidor e local (exemplo: vistoria,
inspeção, atendimento à denúncia, verificação de cumprimento de determinação,
etc.).

 O que foi interditado (exemplo: produtos, equipamentos, rótulos, linhas de


produção, setores, estabelecimentos, etc).

Especificar quando for o caso a quantidade, marca, tipo de produto, partida.


FOLHA:
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1.28
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

 O porquê da interdição, o motivo da ação.


Quando a interdição realizada for cautelar será necessário mencionar o fato
Quando a interdição for penalidade imposta após o julgamento do Processo
Administrativo os dizeres do auto serão definidos na GIP e enviados à CR para
execução.

3- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NO AUTO DE LIBERAÇÃO

Nele será descrito o momento, o local, o quê e as razões que motivaram a


liberação.

→ Ao descrever o que foi liberado deverá ser feita menção ao número do Auto de
Interdição referente.
Exemplo:
Liberei a linha de produção de Queijo Prato, interditada através do Auto de
Interdição nº 001256 de 25/02/2001.

→ Ao descrever o motivo da liberação deverá ser feito menção aos documentos que
comprovarem a regularização da situação, anexando-os ao auto.
Exemplo:

Liberei em decorrência de estar a referida linha de produção em condições


adequadas de funcionamento conforme demonstra o Relatório de Vistoria de
20/02/2001.

4- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NO AUTO DE APREENS ÃO /


INUTILIZ AÇÃO / APROVEITAMENTO CONDICIONAL

Nesse campo será descrito o momento, o local, o quê e as razões que motivaram a
ação.

A descrição do motivo deverá ser devidamente compatibilizada com o


enquadramento legal do Auto de Infração, caso o mesmo também seja lavrado.
FOLHA:
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1.29
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5- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NA NOTIFICAÇÃO

Descrever de forma clara, as determinações exigidas ao proprietário / representante


legal do estabelecimento, contemplando os seguintes aspectos:
 fixação dos prazos;
 definição do objeto;
 fundamentação legal;
 citação de penalidades previstas em caso de não atendimento.

Exemplo:
Descrição da Notificação:
Notifico o proprietário / representante legal do estabelecimento acima qualificado a
apresentar, no prazo de 10 (dez) dias (fixação de prazo) os Mapas
Estatísticos de Produção, referentes aos meses de Dezembro de 2000, Janeiro
e Fevereiro de 2001, (definição do objeto) conforme disposto no Artigo 71,
inciso V, do Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691/97
(fundamentação legal). Ficando sujeito, no caso de não atendimento a esta
notificação, à penalidade prevista no Artigo 106, inciso II, alínea C do referido
Regulamento (citação da penalidade prevista em caso de não atendimento).

 NOTA : O prazo concedido na notificação deverá ser acompanhado, com rigor,


para se evitar o desgaste da ação.

6- DESCRIÇÃO DA AÇÃO NO TERMO DE COMPROMISSO

Será descrito o objeto do compromisso, detalhando, quando for o caso, em


cronograma anexo e sempre fixando prazos.

 NOTA : A efetivação do objeto do compromisso deverá ser comunicada ao IMA


pelo proprietário / representante legal do estabelecimento por escrito e sua
verificação feita pelo servidor, devidamente documentada.
FOLHA:
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C- ENQUADR AMENTO LEG AL

Neste campo deve ser indicado:

 em quais artigos parágrafos, incisos e alíneas das normas legais pertinentes as


irregularidades constatadas estão previstas como infrações;

 e a que penalidades administrativas e pecuniárias o autuado estará sujeito.

→ A citação de alíneas, incisos, parágrafos não poderá ser abreviada e nem


indicada por letra e / ou número romano ou ordinal. Somente para artigo, será
permitido o uso de abreviatura.

→ É obrigatória a citação do artigo, mesmo quando for um de seus incisos que


contemplar a irregularidade.

→ Na indicação da norma legal que foi infringida deve constar:


• o nome e número da norma (Decreto);
• sua origem (Estadual);
• o ano de sua publicação ou a data.

→ No enquadramento legal das infrações, sempre devem ser citados:


• o Art. 102 (penalidades administrativas)
• o Art. 106 seus incisos e alíneas (penalidades pecuniárias)

 NOTA : É com este procedimento que o autuado pode identificar a que


penalidades estará sujeito.

→ O enquadramento legal deve ser o mais preciso possível. Deve-se procurar


escolher um inciso/alínea para cada irregularidade.

→ As infrações via de regra serão enquadradas no Regulamento da Inspeção


e Fiscalização Sanitária de Produtos de Origem Animal, que deverá ser citado
da seguinte forma:
“....... do Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691 / 97.”
FOLHA:
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1.31
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→ Uma vez que no campo do enquadramento legal só será citado o Regulamento


da Inspeção Estadual, a citação de outras normas legais (Lei, Decreto, Portaria,
Resolução, etc. – Federais ou Estaduais) serão feitas no campo descrição da
irregularidade.

A citação de outras normas legais será usada quando for necessária a elucidação
da infração de forma complementar.

Exemplo:
 Descrição da Ação: Constatei(amos) a seguinte(s) irregularidade(s) rótulo sem

composição nutricional, em desacordo com a Resolução XXX de


XX/XX/XXXX do Ministério da Saúde.

 Enquadramento Legal: Artigo 102 e Artigo 106, inciso I, alínea g do


Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691/97.

D- FUNDAMENTAÇ ÃO LEG AL

Este campo está presente no Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento


Condicional e no Auto de Interdição, destina-se a registrar os artigos que
“autorizam” a realização de tais ações.

 NOTA 1: No Auto de Apreensão / Inutilização / Aproveitamento Condicional


será utilizado o artigo 104 e seus incisos conforme o caso.

 NOTA 2: No Auto de Interdição será utilizado o artigo 102, inciso V.


FOLHA:
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1.32
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I V - R E L AT Ó R I O D E V I S T O R I A

1- FINALIDADE
Destina-se a registrar a vistoria realizada pelo servidor no estabelecimento, com intuito
de verificar os processos de produção, instalações, equipamentos, recursos humanos,
bem como o cumprimento dos procedimentos previstos em manuais técnicos e na
legislação própria e pertinente.

 NOTA : O Relatório de Vistoria deve ser o mais claro possível, retratando fielmente
os fatos, fundamentado tecnicamente e embasado legalmente.

2- OBSERV AÇÕES SOBRE RELATÓRIO DE VISTORI A

a-) O Relatório subsidiará procedimentos referentes ao controle sanitário dos


produtos de origem animal, a saber:

 instrumento de ação fiscalizadora:


• avaliar a garantia da qualidade dos produtos e serviços prestados;
• orientar o produtor para adequação / correção de seus processos;
• subsidiar o serviço para a recomendação de medidas de intervenção.

 instrução de Processo Administrativo (peça processual);


 atendimento ao Ministério Publico → determinação de perícias.

b-) Será utilizado nas inspeções:


 prévia → inspeção realizada para a verificação da viabilidade da execução da
atividade pretendida
 rotina → inspeção para verificação das condições de funcionamento do
estabelecimento, bem como para a verificação do cumprimento de exigências.

 emergencial → a inspeção definida para apuração de denúncias ou reclamações,


perigos iminentes à saúde, atendimento de prazo legal (determinação de perícia
com prazo pré-fixado).
FOLHA:
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1.33
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3- ESTRUTURA DO TEXTO DO RELATÓRIO DE VISTORI A

 A redação do relatório deve ser organizada, contemplando de forma geral os


seguintes tópicos:
• identificação
• objetivo
• desenvolvimento
• conclusão
• medidas recomendadas / tomadas

 NOTAS :

→ O relatório será mais claro e eficiente se o desenvolvimento do conteúdo for feito


por partes, organizadas sob tópicos principais.

→ O número de partes dependerá do motivo do relatório.

→ O desenvolvimento do relatório deverá sempre caminhar para uma conclusão.

→ A conclusão do relatório não se limitará a repetir ou resumir o que foi exposto.


Ela deverá sintetizar as idéias principais, apresentando o resultado final apurado.

→ Da conclusão poderão fazer parte as medidas tomadas ou recomendadas.

→ As informações contidas no relatório deverão reunir as seguintes qualidades:


• a linguagem constante no relatório deverá ser correta e clara, de fácil
entendimento para qualquer um que o leia;
• a estrutura do texto utilizada deverá seguir uma seqüência lógica e sem
rasuras;
• as informações deverão contemplar todos os fatos objetivos e evidências
constatadas, possibilitando a qualquer um que o leia chegar às mesmas
conclusões.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.34
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

4- ROTEIRO DO RELATÓRIO DE VISTORI A

 IDENTIFICAÇ ÃO
Qualificação do estabelecimento
(razão social, atividade, endereço completo, nº de registro no IMA)
Data da vistoria
Responsável pelo relatório
Coordenadoria Regional - Escritório Seccional

 OBJETIVO
Deve ser explicado o motivo da elaboração do Relatório de Vistoria como por
exemplo: rotina, apuração de denúncia, registro, atendimento à promotoria, etc.

 DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento do relatório refere-se à descrição da vistoria propriamente
dita da indústria, contemplando tópicos como, equipamentos, instalações físicas /
setores, processos de produção, etc.

O atendimento deste tópico compreende:


→ Verificação de documentos (registro, projetos, RT, rótulos, mapas, etc.)

→ Vistoria por setores, observando os requisitos sobre as condições higiênico-


sanitárias e de boas práticas de fabricação.

 CONCLUS ÃO
Deve ser fundamentada técnica e legalmente. Estabelecer uma correlação entre
as irregularidades encontradas e os efeitos na qualidade do produto e por
conseqüência os riscos à saúde do consumidor.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
1.35
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A D M I N I S T R A Ç Ã O DE FORMULÁRIOS

 MEDIDAS RECOMENDAD AS / TOMADAS


São baseadas na conclusão e também respaldadas em parâmetros legais e
técnicos, como as de intervenção junto ao estabelecimento, abrangendo as
negociações, cronograma para adequação, orientações, ações educativas e as
medidas coercitivas.

 NOTA 1: A descrição das medidas recomendadas e das medidas tomadas


poderão fazer parte da conclusão conforme citado anteriormente, nas notas que
compõe a estrutura do texto.

 NOTA 2: As propostas, negociações e cronogramas devem ser


estabelecidos a curto, médio e longo prazos.

 NOTA 3: O Relatório de Vistoria é um documento legal, devendo ser


entregue uma via ao proprietário / representante legal recolhendo-se a sua
assinatura de ciência, na via que ficar em poder do servidor.

77
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: F I S C A L I Z A Ç Ã O NO TRÂNSITO

FISCALIZAÇÃO NO TRÂNSITO

ÍNDICE

Folha

I - INTRODUÇÃO ................................................................................... 2.02

II - FISCALIZAÇ ÃO ................................................................................. 2.02

III - AÇ ÃO DE FISCALIZ AÇ ÃO ......................................................... 2.04

A- Vistoria .............................................................................................. 2.04


B- Apreensão e Inutilização ............................................................. 2.04

C- Preenchimento do Auto de Apreensão / Inutilização e


Aproveitamento Condicional ....................................................... 2.05
D- Notificação ...................................................................................... 2.07
E- Preenchimento da Notificação ................................................... 2.08

IV - PROVIDÊNCIAS NECESS ÁRI AS PAR A RE ALIZAÇÕES DE


FISCALIZAÇÕES NO TRÂNSITO ....................................... 2.10

ANEXOS

Anexo I – Relatório de Fiscalização no Trânsito ........................ 2.11


Anexo II – Formulário para Controle de Trânsito de Veículos 2.12
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.02
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FISCALIZAÇÃO NO TRÂNSITO

I - INTRODUÇÃO

Compete ao IMA fiscalizar o trânsito de produtos de origem animal no estado de Minas


Gerais, conforme o disposto no Artigo 85, do Regulamento de Inspeção e Fiscalização
Sanitária de Produtos de Origem Animal, baixado pelo Decreto Estadual 38.691 de 10 de
março de 1997.

Esta fiscalização será realizada em postos de fiscalização do produto em trânsito os quais


podem ser:
a-) Postos Fixos;
b-) Postos Móveis

II - FISCALIZAÇÃO

1-) Estão sujeitos à fiscalização em trânsito o produtos e a matéria-prima de origem animal


os quais só terão livre curso no território do Estado se estiverem em conformidade com
o Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual nº38.691 de 10 de março de 1997 e as
legislações específicas.

2-) Os produtos terão que estar devidamente identificados por rótulos, lacres, carimbos,
chancelas, certificados sanitários, guia de trânsito, autorização de trânsito e outros que
permitam sua identificação sendo que é indispensável em qualquer produto de origem
animal a chancela do serviço de inspeção e fiscalização.

3-) A matéria-prima e os produtos deverão estar sendo transportados em condições


bastante e suficientes para impedir contaminação e / ou proliferação de
microrganismos, proteção contra alterações e danos aos recipientes ou embalagens.

4-) A matéria-prima e o produto refrigerado ou congelado devem ser transportados em


veículos que disponham dos meios apropriados para tal.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: F I S C A L I Z A Ç Ã O NO TRÂNSITO

5-) Qualquer veículo que estiver transportando matéria-prima e / ou produto de origem


animal está sujeito à fiscalização.

6-) Quando os caminhões lacrados forem vistoriados, o lacre deverá ser substituído, após o
término da ação, pelo lacre do IMA:
 com irregularidade  lavrar Auto de Apreensão / Inutilização anotando no
mesmo, número do lacre rompido e número do lacre colocado, no campo descrição
da ação.

 sem irregularidade  lavrar Notificação registrando que o caminhão foi


fiscalizado pelo IMA, o número do lacre rompido e o número do lacre colocado.

7-) Em se tratando de trânsito de produto de origem animal procedente de Serviços de


Inspeção Estadual (de outros estados) ou Municipal deverá ser adotado o seguinte
procedimento:
 produtos em condições preconizadas de acondicionamento, identificação e
características sensoriais:
 determinar retorno à origem, através de Notificação

 produtos em desacordo com as condições preconizadas de acondicionamento,


identificação e características sensoriais:
 lavrar Auto de Apreensão / Inutilização
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: F I S C A L I Z A Ç Ã O NO TRÂNSITO

III – AÇ ÃO DE FISCALIZ AÇ ÃO

Compreende as ações de :
• Vistoria
• Apreensão e inutilização
• Notificação

A-) Vistoria

A vistoria tem como objetivo a verificação da conformidade dos produtos em trânsito


levando em consideração os seguintes itens:

 documentação sanitária do produto ou matéria-prima (Ex.: chancela, guia de


transito, certificado sanitário, atestado sanitário, lacre, rotulagem, carimbo de
inspeção);
 condições do veículo transportador (Ex.: acondicionamento, higiene, temperatura);
 averiguação da mercadoria transportada, observando-se se a mesma está em
conformidade com as normas higiênico-sanitárias vigentes (Ex.: integridade da
embalagem, características sensoriais).

B- ) Apreensão e Inutilização

Realizada através do Auto de Apreensão / Inutilização e Aproveitamento Condicional


quando forem detectadas irregularidades nos produtos.

 NOTA 1 : Produtos em desacordo com as normas higiênico-sanitárias bem como os


clandestinos apreendidos em fiscalizações no trânsito, não poderão ter aproveitamento
condicional, ficando vedada também a doação a entidades assistenciais;

 NOTA 2 : O Auto de Infração não será lavrado nas ações de fiscalização em trânsito a
não ser em casos excepcionais a juízo do serviço de inspeção local.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.05
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C-) Preenchimento do Auto de Apreensão / Inutilização e


Aproveitamento Condicional

1-) Deve ser preenchido em três vias, sendo:


• 1ª via destinada a Coordenadoria de Apoio à Operação Fiscal
• 2ª via destinada ao condutor do veículo
• 3ª via destinada a Coordenadoria Regional (arquivo)

 NOTA : A via destinada à Coordenadoria de Apoio à Operação Fiscal deverá ser


encaminhada juntamente com o relatório de fiscalização no trânsito(ver modelo anexo 1).

2-) O arquivamento da 3ª via deve ser em pasta específica identificada como “Autos
Lavrados em Fiscalização no Trânsito”, de modo a serem localizados, rapidamente,
quando necessário.

3-) O auto deve ser preenchido com letra legível de preferência de forma com caneta
azul ou preta.

4-) Os campos e linhas que não forem preenchidos deverão ser achurados (riscados), ou
seja, não podem permanecer em branco.

5-) O auto não pode ser rasurado, não sendo permitido escrever em suas margens, nem
em seu verso.

6-) Todos os dados de identificação solicitados devem ser preenchidos conferindo-se


números e nomes nos documentos.
FOLHA:
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2.06
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7-) O auto será assinado exclusivamente por médico veterinário.

 NOTA 1 : Quando as irregularidades constatadas forem relativas a:


• irregularidades na documentação
• produtos clandestinos (sem chancela de inspeção)


outros servidores do IMA poderão assiná-lo

 NOTA 2 : Nas situações em que for necessária a avaliação técnica, entre elas
condições de acondicionamento, características sensoriais, avaliação de risco, etc., as
ações serão obrigatoriamente desenvolvidas por um médico-veterinário.

8-) Campo 2 – Identificação

• Será sempre preenchido com os dados constantes no documento do veículo


(Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), devendo ser achurados os
espaços que não forem preenchidos (Ex. nome fantasia, classificação, nº de
registro no IMA)

• Quando o proprietário do veículo não for o motorista, tal fato deve ser
mencionado, bem como deve ser identificado o motorista (nome e número da
carteira de identidade - RG) no campo 03 logo após ter sido registrado o material
apreendido.
Ex. Apreendi 30 (trinta) barras de mussarela de aproximadamente 3 (três) quilos
cada, marca XXX, lote XXX. Veículo conduzido pelo SR. Fulano de Tal, RG
XXX.

9-) Campo 03 – Descrição da Ação

• Ao registrar a quantidade de produto apreendido, logo após os algarismos, o


número deverá ser escrito por extenso e entre parênteses.

• A irregularidade constatada deve ser descrita de forma objetiva, direta e clara,


com linguagem técnica.
FOLHA:
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2.07
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10-) Campo 04 – Fundamentação Legal

Este campo, será preenchido com o artigo 104 e seus incisos (I, II, III, IV e V) da
seguinte forma:

• Artigo 104, inciso ........ do Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual nº


38.691/97.

11-) Campo 08 – Testemunhas


No caso da apreensão realizada em trânsito, as assinaturas das testemunhas deverão
ser, preferencialmente, de policiais.

12-) Campo 10 – Proprietário ou Representante Legal

• O motorista do veículo sempre assina este campo sendo ele proprietário ou não.

• A 2ª via do Auto será entregue ao motorista.

• Caso haja recusa do motorista em assinar o Auto, o mesmo será enviado por AR
para o proprietário do veículo, sendo o fato mencionado no campo 03 no auto da
seguinte forma.

Ex.: Apreendi 30 (trinta) barras de mussarela de aproximadamente 3 (três)


quilos cada, marca XXX, lote XXX.
Veiculo conduzido pelo SR. Fulano de Tal, RG XXX.
Houve recusa do motorista em assinar o presente auto.

D-) Notificação

Realizada através de documento próprio – Notificação, nas seguintes situações:

• acompanhando caminhão fiscalizado de acordo com o item 6 da folha 2.03;

• acompanhando produtos registrados por outros Serviços de Inspeção Estadual ou


Municipal de acordo com o item 7 da folha 2. 03.
FOLHA:
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2.08
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E-) Preenchimento da Notificação

1-) Proceder da mesma forma como descrito nos itens de 1 a 7 da folha 2.05 e 2.06
(preenchimento do Auto de Apreensão / Inutilização)

2-) Campo 02 – Identificação

• Será sempre preenchido com os dados constantes no documento do veículo


(Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), devendo ser achurados os
espaços que não forem preenchidos (Ex. nome fantasia, classificação , nº de
registro no IMA)

• Quando o proprietário do veículo não for o motorista, tal fato deve ser mencionado,
bem como deve ser identificado o motorista (nome e número de RG) no campo 03
logo após o texto da notificação.
Ex. Notifico o proprietário / representante legal pelo estabelecimento / veiculo
Texto da notificação
....................................................................................................................................
Veículo conduzido pelo SR. Fulano de Tal, RG XXX.

3-) Campo 03 – Descrição da Notificação

A Notificação lavrada em trânsito não determina prazos. Em trânsito a notificação possui o


caráter de aviso oficial. Exemplos:

- Notifico o proprietário / representante legal pelo estabelecimento / veículo acima


qualificado, que o lacre nº XXX foi rompido e logo após a vistoria, não tendo
sido encontrada nenhuma irregularidade nos produtos, foi o veículo liberado
portando lacre do IMA nº XXX.

- - Notifico o proprietário / representante legal pelo estabelecimento / veículo acima


qualificado a retornar a origem, uma vez que a chancela de inspeção – XXXX
(identificar o serviço de inspeção) dos produtos não permite o comércio XXXX
(intermunicipal ou interestadual).
FOLHA:
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2.09
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5-) Campo 06 - Testemunhas


No caso da notificação realizada em trânsito, as assinaturas das testemunhas deverão
ser, preferencialmente, de policiais.

6-) Campo 08 – Proprietário ou Representante Legal

• O motorista do veículo sempre assina este campo sendo ele proprietário ou não.

• A 2ª via do auto será entregue ao motorista.

• Caso haja recusa do motorista em assinar o Auto, o mesmo será enviado por AR
para o proprietário do veículo, sendo o fato mencionado no campo 03 do auto da
seguinte forma.

Ex.: Notifico o proprietário / representante legal pelo estabelecimento / veículo acima


qualificado a retornar a origem, uma vez que a chancela de inspeção –
XXXX (identificar o serviço de inspeção) dos produtos não permite o
comércio XXXX (intermunicipal ou interestadual).
Houve recusa do motorista em assinar o presente auto.
FOLHA:
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2.10
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I V - P R O V I D Ê N C I AS N E C E S S ÁR I AS P AR A R E AL I Z AÇ Õ E S DE
F I S C AL I Z AÇ Õ E S N O T R ÂN S I T O

1 ) Deverá ser solicitado apoio de forma oficial aos órgãos envolvidos como: Polícias
Militar, Rodoviária Federal e/ou Estadual, Prefeitura Municipal – Aterro Sanitário / Vigilância
Sanitária, Ministério da Agricultura, Ministério Público, Administração Fazendária.

2 ) Os recursos específicos para tal ação deverão ser previstos na programação financeira
mensal das Coordenadorias.

3 ) Material necessário:
a) Almofada para carimbo;
b) Boné;
c) Caneta;
d) Carimbo de fiscalização;
e) Colete;
f) Crachá de Identificação;
g) Documentação (autos, termos, Regulamento de Inspeção e Fiscalização de
Produtos de Origem Animal, Manual de Procedimentos, Formulário para Controle do
Trânsito de Veículos – ver modelo anexo 2);
h) Faca;
i) Gancho;
j) Lanterna;
k) Luvas descartáveis;
l) Material para inutilização;
m) Pasta de documentos;
n) Prancheta;
o) Relação das Representações Regionais do MA;
p) Relação de estabelecimentos registrados no IMA e SIF;
q) Termômetro;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.11
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: F I S C A L I Z A Ç Ã O NO TRÂNSITO

ANEXO 1

REL ATÓRIO DE FISCALIZ AÇ ÃO NO TRÂNSITO

a) Título: Relatório de Fiscalização no Trânsito

b) Coordenadoria Regional / Escritório Seccional

c) Data e local da realização da fiscalização

d) Composição das equipes

e) Equipe de apoio (Polícia Rodoviária, Polícia Militar, Procuradoria, Imprensa, Prefeitura -


Vigilância e Aterro Sanitário) foi solicitada? Quem foi solicitado? Foi atendida a solicitação?
O trabalho da equipe foi eficiente?

f) Estratégia utilizada

g) Descrição do tipo de produto apreendido, quantidade, destinação, etc.

h) Observações (comentários, ocorrências graves)

i) Assinatura
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
2.12
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: F I S C A L I Z A Ç Ã O NO TRÂNSITO

ANEXO 2

FORMULÁRIO PAR A CONTROLE


DE TRÂNSITO DE VEÍCULOS

DOUMENTO
SANITÁRIO
PLACA
CONTROLE DE TRÂNSITO DE VEÍCULOS

ESCRITÓRIO SECCIONAL:

Nº NOTA
FISCAL (QUANT.)
PESO
DESTINO
ORIGEM
COORDENADORIA REGIONAL:

PRODUTO
DATA
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

CANCELAMENTO DE REGISTRO E ALTERAÇÕES CADASTRAIS

ÍNDICE

Folha

I - CANCELAMENTO A PEDIDO DO INTERESS ADO ....................... 3.02

II - CANCELAMENTO AUTOMÁTICO ...................................................... 3.04

A- Considerações Gerais .......................................................................... 3.04

B- Paralisação das Atividades por Período Superior a 1 (um) Ano 3.05

III - ALTERAÇÃO CADASTRAL ................................................................ 3.07

A- Orientações Gerais ................................................................................ 3.13

ANEXOS

Anexo 1 – Requerimento para Cancelamento e Alterações Cadastrais ....... 3.16

Anexo 2 – Solicitação para Cancelamento Automático de Registro .............. 3.17

Anexo 3 – Laudo de Vistoria para Encerramento das Atividades .................. 3.18

Anexo 4 – Relação de Documentos Solicitados para Alterações Cadastrais 3.19


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.02
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

I - CANCELAMENTO A PEDIDO DO INTERESSADO

a) o proprietário / representante legal preenche formulário de requerimento (anexo 01)


em 02 (duas) vias, registrando no local apropriado a sua intenção de encerrar as
atividades bem como a data prevista para tal, encaminhando-o à Coordenadoria
Regional, acompanhado do Certificado de Registro original;

b) após o recebimento do Requerimento o servidor do IMA deverá seguir os seguintes


procedimentos:
• assinalar no requerimento, Campo 7 – de uso exclusivo do IMA, o item
cancelamento de registro;
• arquivar uma das vias do requerimento;

Na data prevista pelo requerente para encerramento das atividades, o servidor do


IMA deverá:
• realizar vistoria no estabelecimento, registrando-a em formulário próprio (anexo
3);
• interditar as embalagens / rotulagens através do Auto de Interdição com a
lavratura simultânea do Termo de Guarda e Responsabilidade;
• apreender, através do Auto de Apreensão, o material pertencente ao IMA, por
exemplo Livro de Ocorrência, pastas, carimbos;
• verificar se constam Mapas Estatísticos de Produção pendentes
 Caso tenha pendência, o estabelecimento será notificado a apresentar os
Mapas acompanhados das guias devidamente quitadas. Se a notificação não for
atendida o estabelecimento será infracionado por não atendimento a solicitação.
Neste caso, simultaneamente à lavratura do Auto de Infração, o proprietário /
representante legal também será informado através de Notificação que seu
processo de cancelamento de registro só terá prosseguimento quando sua
situação junto ao órgão estiver devidamente regularizada. Será informado
também que até então seu vínculo com o órgão permanece, por conseqüência
suas obrigações, bem como sua sujeição às penalidades previstas.

 Caso não tenha pendência de Mapas ou a Notificação tenha sido atendida, a


Coordenadoria Regional dará prosseguimento aos processos para cancelamento;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

c) a Coordenadoria Regional remete à GIP uma das vias do requerimento para


cancelamento de registro, o Certificado de Registro Original, o Laudo de Vistoria para
Encerramento das Atividades e outros documentos referentes ao cancelamento de
registro do estabelecimento;

d) a GIP repassa a informação da solicitação de cancelamento de registro do


estabelecimento ao setor financeiro que verifica se todos os MEP’s foram quitados e
efetua a cobrança quando necessário;

A GIP informará à Coordenadoria Regional sobre pendência financeira, caso existam.

OBS.: O processo de cancelamento de registro só terá seqüência após informação


do setor financeiro à GIP de que não existe pendência financeira;

e) de posse do requerimento de cancelamento de registro acompanhado do Certificado


de Registro é procedido o cancelamento, pela GIP, que informa à Coordenadoria
Regional a efetivação do mesmo, através de Memorando Interno;

f) de posse da comunicação de cancelamento do registro da indústria a Coordenadoria


Regional tomará as seguintes providências:
• notifica ao proprietário / representante legal, sobre o cancelamento,
encaminhando a Notificação por AR, caso o interessado não esteja presente;
• vistoria a indústria para:
 inutilizar o material interditado;
 apreender qualquer produto que não tenha sido anotado no Laudo de Vistoria
para Encerramento das Atividades feito após o encerramento das atividades

g) a GIP comunica à VISA Estadual sobre o cancelamento do registro da indústria,


informando, caso haja estoque, o no do último lote dos produtos fabricados, a
quantidade de cada um, a data de fabricação e os locais onde os mesmos foram
comercializados;

h) a Coordenadoria Regional comunica à VISA Municipal sobre o cancelamento do


registro da indústria, informando, caso haja estoque, o no do último lote dos produtos
fabricados, a quantidade de cada um, a data de fabricação e os locais onde os
mesmos foram comercializados.

OBS.: Uma via de todos os documentos deve ser arquivada.


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

 NOTA 1: Caso o produtor tenha perdido o seu Certificado de Registro deverá informar
o ocorrido ao IMA por escrito. Nesse caso, essa informação acompanhará o
requerimento para cancelamento, no lugar do Certificado de Registro.

 NOTA 2: Quando da realização da vistoria, nos procedimentos finais de


cancelamento, for verificado desrespeito à interdição realizada no início do procedimento
de cancelamento, o fato deverá ser comunicado à GIP, por escrito, que tomará as
providências cabíveis.

II - CANCELAMENTO AUTOMÁTICO

A – CONSIDERAÇÕES GERAIS
O funcionamento de estabelecimento registrado no IMA deve ser constantemente
monitorado, uma vez que as paralisações superiores a 6 (seis) meses e a 1 (um) ano
enquadram o proprietário / representante legal, respectivamente no art. 36 e seu
parágrafo único, do Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual No 38.691/97 que
dispõe:
“Art. 36 – Qualquer estabelecimento que interromper seu funcionamento por
prazo superior a seis (6) meses somente poderá reiniciar suas atividades após
inspeção prévia de todas as suas dependências, instalações e equipamentos.
Parágrafo único – Quando o prazo de interrupção de funcionamento for
superior a um (1) ano, o estabelecimento terá o seu registro ou relacionamento
automaticamente cancelado.”

As ações de fiscalização executadas desde o início sustentarão adequadamente o


processo de cancelamento automático de registro, caso o mesmo seja necessário.
Desta forma, recomendamos:

a) assim que for constatada a paralisação do estabelecimento tal fato deverá ser
devidamente registrado em Relatório de Vistoria (modelo no Procedimento
Administração de Formulários, folhas 1.32 a 1.35), devendo o proprietário /
representante legal ser informado através de notificação do que poderá lhe advir
após 6 (seis) meses e 1 (um) ano de paralisação das atividades. Sendo também
informado, na mesma notificação, do disposto nos artigos 73 e 124 do
Regulamento, baixado pelo Decreto Estadual No 38.691 de 10/03/97;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.05
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

b) caso haja pendência de Mapas Estatísticos de Produção o proprietário /


representante legal do estabelecimento deverá ser cientificado do fato, em
notificação específica, a qual, não sendo atendida, acarretará a lavratura de Auto
de Infração;
c-) completados os 6 (seis) meses de paralisação, constatada através de vistoria e
devidamente registrada em documento próprio, o estabelecimento deverá ser
interditado através do Auto de Interdição, acompanhado ou não de Termo de
Guarda e Responsabilidade, e o proprietário / representante legal notificado dos
procedimentos que deverá adotar caso queira retornar às suas atividades;
OBS.: No caso de retorno às atividades, deverá ser cobrada a Taxa de Vistoria
d) no período entre 6 (seis) meses e 1 (um) ano de paralisação deverão ser
realizadas vistorias, também registradas em documento próprio, com a finalidade
de atestar o cumprimento da interdição;
e) completado 1 (um) ano de paralisação, efetivar o cancelamento automático de
registro, conforme descrito no item B, a seguir.

B- PAR ALISAÇÃO DAS ATIVIDADES POR PERÍODO SUPERIOR A


1 (UM) ANO

 Observar o descrito no item A – Considerações Gerais, folha 3.04 e 3.05

a) a Coordenadoria Regional encaminha a GIP, através de formulário próprio (anexo


2), a solicitação para cancelamento automático de registro, juntamente com a
documentação nele relacionada e com o certificado de registro original;

 NOTA 1: Quando não for possível enviar o Certificado de Registro com a


solicitação de Cancelamento Automático o procedimento a ser adotado será:

• Perda do documento (agir conforme descrito na Nota 1 da folha 3.04);

• Proprietário / representante legal do estabelecimento não foi localizado:


 encaminhar notificação ao proprietário / representante legal, por AR,
solicitando apresentação do certificado original, num prazo determinado;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.06
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

 AR recebido:
- aguardar prazo determinado na notificação;
- findo o prazo, sendo o certificado apresentado  encaminhá-lo
juntamente com a solicitação e demais documentos;
- findo o prazo, não sendo o certificado apresentado  informar o fato à
GIP através de Memorando Interno, encaminhando-o juntamente com o
recibo do AR, a solicitação de cancelamento e demais documentos de
interesse.
 retorno da Notificação (devolução da correspondência pelo correio)
- informar o fato à GIP, através de Memorando Interno, encaminhando-o
juntamente com a Notificação, a solicitação de cancelamento e demais
documentos de interesse.

 NOTA 2: Quando ainda restarem Mapas Estatísticos de Produção a serem


entregues, mesmo após a Notificação / Infração, tal fato deve ser registrado em MI e
encaminhado à GIP juntamente com a solicitação de cancelamento e demais
documentos;

b) a GIP repassará a informação do cancelamento de registro do estabelecimento ao


setor financeiro que verificará se todos os MEP’s foram quitados e efetuará a
cobrança quando necessário;

c) de posse do requerimento de cancelamento de registro acompanhado do


Certificado de Registro é procedido o cancelamento, pela GIP, que informa à
Coordenadoria Regional a efetivação do mesmo, através de Memorando Interno;

d) de posse da comunicação de cancelamento do registro da indústria a


Coordenadoria Regional:

• notifica ao proprietário / representante legal (através do formulário de


notificação), sobre o cancelamento. Caso o proprietário / representante legal não
esteja presente a Notificação deverá ser encaminhada por AR.
Se a correspondência retornar, informar a GIP para que sejam tomadas as
devidas providências pela Procuradoria Jurídica.

• procede a vistoria da indústria para inutilizar o material interditado.


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.07
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

e) a GIP comunica à VISA Estadual sobre o cancelamento do registro da indústria,


informando, caso haja estoque, o no do último lote dos produtos fabricados, a
quantidade de cada um, a data de fabricação e os locais onde os mesmos foram
comercializados;

f) a Coordenadoria Regional comunica à VISA Municipal sobre o cancelamento do


registro da indústria, informando, caso haja estoque, o no do último lote dos
produtos fabricados, a quantidade de cada um, a data de fabricação e os locais
onde os mesmos foram comercializados.

III - ALTERAÇÕES CADASTRAIS

Os procedimentos a serem adotados serão baseados nas alterações ocorridas nos


seguintes itens:

• no do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica);


• no da IE (Inscrição Estadual);
• proprietário;
• razão social;
• endereço;
• nome fantasia;
• classificação do estabelecimento;
• natureza jurídica (Ex.: Ltda., ME);
• no da IPR (Inscrição de Produtor Rural);
• no do CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Nos Quadros 1, 2, 3 e 4 para Pessoa Jurídica e no Quadro 5 para Pessoa Física (folhas
3.09 a 3.13) estão contempladas as alterações bem como as respectivas ações a serem
desenvolvidas.
Documentos Rotulagem
Registro Pagamento
Alteração exigidos Observação Documentos Pagamento
no IMA de Taxa
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

do produtor exigidos de Taxa


• Baixa do nº Todos necessários para Ver item I Novo registro
Mesmo Atual • de Registro de • de Registro
constituição de novo fls. 3.02 de
proprietário • Novo nº de Estabelecimento de Produto
Registro processo deste módulo rótulo/produto
Alteração do • Baixa do nº Todos necessários para Ver item I Novo registro
no do CNPJ Proprietário Atual • de Registro de • de Registro
constituição de novo fls. 3.02 de
e do no da IE diferente • Novo nº de Estabelecimento de Produto
Registro processo deste módulo rótulo/produto
(baixa de
firma) Constituição de • Baixa do nº
novo • de Vistoria Todos necessários para Ver item I Novo registro
Atual • de Registro
estabelecimento • de Registro de constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de de Produto
em novo Estabelecimento processo deste módulo rótulo/produto
endereço Registro
Sem alteração • Contrato Social
Permanece o
do no do CNPJ e Isento • CNPJ _________ Sem alteração Isento
certificado
do no da IE • IE
Apresentação
Com alteração • Permanece • Contrato Social do formulário
o
da Razão Social, o n do • CNPJ de Registro de
• de Alteração
sem alteração do registro _________ rótulo/produto Isento
da Razão Social • IE
Alteração do no do CNPJ e do • Altera o e lay-out com
P E S S O A J U RÍ DI C A – Q ua dr o 1

Proprietário no da IE certificado • Certificado de Registro alteração da


P R O C E D I M E N T O S

razão social

Com alteração • Baixa do nº


do no do CNPJ e Atual Todos necessários para Ver item I Novo registro
o • de Registro de • de Registro
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

do n da IE, com constituição de novo fls. 3.02 de


GIP

Estabelecimento de Produto
ou sem alteração • Novo nº de processo deste módulo rótulo/produto
da razão social Registro
FOLHA:

3.08
Documentos Rotulagem
Registro Pagamento
Alteração exigidos Observação Documentos Pagamento
no IMA de Taxa
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

do produtor exigidos de Taxa


Apresentação
• Permanece • Contrato Social do formulário
o
Sem alteração o n do de Registro de
• de Alteração • CNPJ
do no do CNPJ registro _________ rótulo/produto Isento
da Razão Social • IE
e do no da IE • Altera o e lay-out com
Alteração da certificado • Certificado de registro alteração da
Razão razão social
Social
• Baixa do nº
Com alteração Todos necessários para Ver item I Novo registro
Atual • de Registro de • de Registro
do no do CNPJ constituição de novo fls. 3.02 de
e do no da IE • Novo nº de Estabelecimento de Produto
processo deste módulo rótulo/produto
Registro

Neste caso,
como a
• Permanece estrutura física
Indústria no o no do Todos necessários para muda, é Novo registro
mesmo registro • de Vistoria constituição de novo necessária a de Isento
município • Altera o processo verificação rótulo/produto
Alteração do certificado técnica das
P E S S O A J U RÍ DI C A – Q ua dr o 2

Endereço instalações e
P R O C E D I M E N T O S

processos

Indústria em • Baixa do nº • de Vistoria Todos necessários para Ver item I Novo registro
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

Atual • de Registro
GIP

outro • Novo nº de • de Registro de constituição de novo fls. 3.02 de


de Produto
município Registro Estabelecimento processo deste módulo rótulo/produto
FOLHA:

3.09
Documentos Rotulagem
Registro Pagamento
Alteração exigidos Observação Documentos Pagamento
no IMA de Taxa
do produtor exigidos de Taxa
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

Indústria em • Baixa do nº
Alteração do outro município • de Vistoria Todos necessários para Ver item I Novo registro
Atual • de Registro
no da com ou sem • de Registro de constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de de Produto
IE alteração do no Estabelecimento processo deste módulo rótulo/produto
do CNPJ Registro
Caso conste no
rótulo o Nome
• Permanece Fantasia -
• Contrato Social
o no do Apresentação
• CNPJ Ver item I
registro do formulário
Alteração do Nome Fantasia Isento fls. 3.02 Isento
• IE de Registro de
• Altera o deste módulo
rótulo/produto
certificado • Certificado de registro
e lay-out com
alteração do
nome fantasia
• Plantas do
estabelecimento
• Memorial Descritivo de
Construção Apresentação
• Permanece • Memorial Descritivo do formulário
o no do Econômico Sanitário de Registro de
P E S S O A J U RÍ DI C A – Q ua dr o 3

Alteração da Classificação
P R O C E D I M E N T O S

registro Isento _________ rótulo/produto Isento


do Estabelecimento • Laudo Técnico
• Altera o Sanitário e lay-out com
certificado alteração da
• Contrato Social
classificação
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

• CNPJ
GIP

• IE
• Certificado de Registro
FOLHA:

3.10
Documentos Rotulagem
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

Registro Pagamento
Alteração exigidos Observação Documentos Pagamento
no IMA de Taxa
do produtor exigidos de Taxa

Sem alteração • Contrato Social


do no do CNPJ, Permanece o
Isento • CNPJ _________ Sem alteração Isento
do no da IE e da certificado
razão social • IE

Apresentação
Sem alteração • Permanece • Contrato Social do formulário
o o
Alteração do n do CNPJ e o n do de Registro de
registro • de Alteração • CNPJ
da Natureza do no IE, com _________ rótulo/produto Isento
da Razão Social • IE
Jurídica alteração da • Altera o e lay-out com
razão social certificado • Certificado de Registro alteração da
razão social
P E S S O A J U RÍ DI C A – Q ua dr o 4
P R O C E D I M E N T O S

• Baixa do nº
Com alteração Todos necessários para Ver item I Novo registro
Atual • de Registro de • de Registro
do no do CNPJ e constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de Estabelecimento de Produto
do no da IE processo deste módulo rótulo/produto
Registro
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S
GIP
FOLHA:

3.11
Documentos Rotulagem
Registro Pagamento
Alteração exigidos Observação Documentos Pagamento
no IMA de Taxa
do produtor exigidos de Taxa
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

• Baixa do nº
Atual Todos necessários para Ver item I Novo registro
• de Registro
Alteração do no da IPR • de Registro de constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de Estabelecimento processo de Produto
deste módulo rótulo/produto
Registro

• Baixa do nº
Atual Todos necessários para Ver item I Novo registro
• de Registro de • de Registro
Alteração do no do CPF constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de Estabelecimento processo de Produto
deste módulo rótulo/produto
Registro

• Baixa do nº
Atual Todos necessários para Ver item I Novo registro
• de Registro de • de Registro
Alteração do Proprietário constituição de novo fls. 3.02 de
• Novo nº de Estabelecimento processo de Produto
deste módulo rótulo/produto
Registro
P E S S O A F I S Í CA – Q ua dr o 5
P R O C E D I M E N T O S

Alteração do Endereço • Baixa do nº


Atual Todos necessários para Ver item I Novo registro
(estabelecimento em outra • de Registro de constituição de novo • de Registro
fls. 3.02 de
de Produto
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

propriedade rural sem • Novo nº de Estabelecimento processo deste módulo rótulo/produto


GIP

alteração do no do CPF) Registro


FOLHA:

3.12
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.13
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

A – ORIENTAÇÕES GERAIS

 O proprietário / representante legal preenche o Requerimento para Cancelamento


de Registro e Alterações Cadastrais (anexo 1) em 2 (duas) vias.

 A Coordenadoria Regional, mediante as informações prestadas no campo 4 do


requerimento, consulta os quadros e identifica em qual situação o interessado se
encaixa:
• cancelamento do nº atual de registro e concessão de novo nº de registro (baixa
do nº atual e novo nº de registro)
• alteração cadastral

 Quando o requerente for enquadrado na situação de cancelamento do nº atual de


registro e concessão de novo nº de registro (baixa do nº atual e novo nº de registro)
deverá ser informado através de Notificação nos seguintes termos:
De acordo com as informações prestadas sua regularização junto ao IMA
implicará em cancelamento ao atual registro e consequente abertura de
novo registro. Para tanto solicitamos o Certificado de Registro atual, no
prazo de XXX dias, findo o qual o processo seguirá os trâmites normais
para efetivação do cancelamento.
Quanto a documentação necessária para abertura de novo registro (lista
anexa), recomendamos que seja providenciada, na maior brevidade
possível, de modo a evitar que seu estabelecimento fique desacobertado,
sujeito, portanto às penalidade cabíveis.

• Findo o prazo determinado na Notificação,


- tendo o proprietário / representante legal encaminhado ao IMA o Certificado
de Registro, a Coordenadoria Regional encaminha à GIP, através de MI, o
requerimento (com o campo 7 preenchido) acompanhado do Certificado de
Registro

- não tendo sido o Certificado de Registro encaminhado ao IMA, a


Coordenadoria Regional encaminha à GIP o requerimento, mencionando o
fato no Memorando Interno, anexando cópia da Notificação

- se o proprietário / representante legal não providenciou a documentação


para novo registro, a Coordenadoria Regional realiza vistoria no
estabelecimento, aplica as medidas administrativas e legais cabíveis através
dos instrumentos formais de fiscalização.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.14
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

 Quando o requerente for enquadrado na situação de alteração cadastral, isto é,


que não implicar em baixa do nº atual e novo nº de registro, o procedimento adotado
será:

a) a Coordenadoria Regional, após avaliação prévia das informações prestadas


pelo proprietário / representante legal, fornece ao mesmo uma via da relação
de documentos (anexo 4) marcando aqueles a serem providenciados,
arquivando a outra via na pasta do estabelecimento;

b) a Coordenadoria Regional analisa a documentação fornecida pelo proprietário /


representante legal, define em qual situação o mesmo se enquadra e preenche
o campo 7 do requerimento (anexo 1).

• Caso seja identificado, após a análise dos documentos fornecidos pelo


proprietário / representante legal, que:
- restam documentos a serem entregues;
- a situação em que ele se enquadra não é de alteração, mas
cancelamento do registro atual e abertura de novo registro;
- outros documentos devem ser entregues, nestas situações a
Coordenadoria Regional o notifica, dando-lhe ciência do fato e indicando-
lhe os procedimentos a serem seguidos.

• O campo 7 do requerimento só deverá ser preenchido após análise


criteriosa das informações e documentos.

c) a Coordenadoria Regional arquiva uma das vias do requerimento para


alteração cadastral, remetendo à GIP a outra via juntamente com os
documentos apresentados, de acordo com as exigências específicas para cada
caso;

d) a GIP analisa o requerimento e a documentação emitindo novo Certificado de


Registro, encaminhando à Coordenadoria Regional, através de Memorando
Interno, a efetivação da alteração solicitada bem como a documentação
correspondente;

e) a Coordenadoria Regional entrega ao proprietário / representante legal, através


de Notificação, quando for o caso, o novo Certificado de Registro com as
alterações requeridas, efetivadas, arquivando a documentação retornada da
GIP, juntamente com a cópia do novo Certificado de Registro e da Notificação.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.15
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

 NOTA 1: Rotulagem
As orientações em relação a rotulagem, constantes nos quadros, são válidas apenas
para a situação em que não ocorra modificação no processo de fabricação do
produto registrado.

Quando ocorrer modificação no processo de fabricação do produto registrado abre-


se novo processo de registro de rótulo/produto.

 NOTA 2: Abertura de Filial


Independente do fato da filial ser aberta no mesmo município da matriz ou em outro
município, os procedimentos adotados são aqueles para registro de novo
estabelecimento.

 NOTA 3: No caso de venda, arrendamento, terceirização da administração e


outros, a Coordenadoria Regional deve argüir ao proprietário / representante legal de
modo a ser possível identificar em qual das situações previstas nos quadros ele se
enquadra.

Neste caso é necessário identificar quais itens (razão social, no do CNPJ, no da IE,
proprietário, etc.) serão alterados em decorrência da nova situação apresentada.

Independente do tipo de alteração cadastral a ser processada a conduta adotada


deve buscar garantir a definição clara de quem, (pessoa física ou jurídica) responde
legalmente pelo estabelecimento, perante ao IMA.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.16
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

ANEXO 1

REQUERIMENTO PARA CANCELAMENTO DE REGISTRO


E ALTERAÇÕES CADASTRAIS
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS - GIP
IN ST IT U T O MIN EIR O D E AG R O PEC U ÁR IA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
NOME : RG :

ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida , Nº , Complemento , Bairro , Localidade )

CEP.:

MUNICÍPIO : UF: TELEFONE : FAX :

4 - REQUERIMENTO
REGULARIZAÇÃO JUNTO AO IMA DA DOCUMENTAÇÃO CONSTANTE DO PROCESSO DE REGISTRO DO ESTABELECIMENTO
ACIMA IDENTIFICADO REQUERENDO .............................................................................................................................................
.................................................................................................................................................. ........................................................
EM RAZÃO DE ..................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................................
NO CASO DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES CITAR A DATA PREVISTA ................ / ................. / ................

5 - DECLARO ESTAR CIENTE QUE NO CASO DE ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE, O MATERIAL PERTENCENTE AO IMA SERÁ
RECOLHIDO PELO FISCAL, BEM COMO SERÁ INUTILIZADO O CARIMBO OFICIAL DO RÓTULO E ENTREGUE A MATRIZ, CONTRA
RECIBO, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 73 E 124 DO REGULAMENTO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA DE PRODUTOS DE
ORIGEM ANIMAL, BAIXADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 38.691 DE 10 / 03 / 1997 .

6 - REQUERENTE
LOCAL E DATA :
.................................................................................
................................................ , ............ DE .............................. DE ............. ASSINATURA DO REQUERENTE

7 - CAMPO DE PREENCHIMENTO EXCLUSIVO DO IMA

DE ACORDO COM AS INFORMAÇÕES PRESTRADAS NO CAMPO 4 E / OU NÁLISE DOS DOCUMENTOS O REQUERENTE ENQUADRA-SE NA
SITUAÇÃO DE:

 CANCELAMENTO DE REGISTRO
 CANCELAMENTO DO Nº ATUAL DE REGISTRO E CONCESSÃO DE NOVO Nº DE REGISTRO

 ALTERAÇÃO CADASTRAL:
ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL  ALTERAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICA
 ALTERAÇÃO DO PROPRIETÁRIO  ALTERAÇÃO DO NOME FANTASIA
 ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO  ALTERAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR
LOCAL E DATA :

.................................................................................
................................................ , ............. DE ............................ DE ............... ASSINATURA DO SERVIDOR
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.17
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

ANEXO 2

SOLICITAÇÃO PARA CANCELAMENTO AUTOMÁTICO DE REGISTRO


DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS - GIP
IN ST IT U T O MIN EIR O D E AG R O PEC U ÁR IA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
NOME : RG :

ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida , Nº , Complemento , Bairro , Localidade )

CEP.:

MUNICÍPIO : UF: TELEFONE : FAX :

4 - SOLICITAÇÃO

SOLICITO O CANCELAMENTO DO REGISTRO DO ESTABELECIMENTO ACIMA QUALIFICADO DE ACORDO COM O ESTABELECIDO

NO PARAGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 36 DO REGULAMENTO, BAIXADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 38.691/97.

A PARALIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ESTÁ COMPROVADA ATRAVÉS DO(S) DOCUMENTO(S) ...................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

................................................................................................................................................................................................................................

EM ANEXO, TENDO SIDO O PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL NOTIFICADO SOBRE A SITUAÇÃO, BEM COMO DO

DISPOSTO NOS ARTIGOS 73 E 124 DO REGULAMENTO, BAIXADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 38.691/97.

5 - ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR SOLICITANTE


LOCAL E DATA :

............................................ , ........... DE ............................. DE ............ .............................................................................................


ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.18
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ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

ANEXO 3

LAUDO DE VISTORIA PARA ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES


DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS - GIP
IN ST IT U T O MIN EIR O D E AG R O PEC U ÁR IA

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
NOME : RG :

ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida , Nº , Complemento , Bairro , Localidade )

CEP.:

MUNICÍPIO : UF: TELEFONE : FAX :

4 - DESCRIÇÃO DO LAUDO

DATA DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES : ............................. / .......................... / ............................

QUAL (IS) PRODUTO (S) QUE FABRICA (VA) E DATA DE VALIDADE DO (S) PRODUTOS (S) - ( se necessário, anexar relação à parte ) : ......

..................................................................................................................................................................................................................................................

..................................................................................................................................................................................................................................................

MUNICÍPIOS EM QUE COMERCIALIZA SEU (S) PRODUTO (S) : ..........................................................................................................................

..................................................................................................................................................................................................................................................

ESTOQUE DE CADA PRODUTO FABRICADO NA DATA DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES : ...................................................................

..................................................................................................................................................................................................................................................

.................................................................................................................................................................................................................................................

ESTOQUE DE CADA ROTULAGEM UTILIZADA PELA INDUSTRIA NA DATA DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES : ................................

..................................................................................................................................................................................................................................................

MATERIAL RECOLHIDO : ...................................................................................................................................................................................................

..................................................................................................................................................................................................................................................
.
4 - RESPONSÁVEL
LOCAL E DATA :

.................................................................. DE ................................ DE .............. .................................................................................


ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR

5 - PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

NOME : ..................................................................................................

RG: ..................................................................................................
........................................................................................................
ASSINATURA CPF : . ....................................................................................................
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
3.19
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: C A N C E L A M E N T O D E R E G I S T R O E A L T E R A Ç Õ E S C A D A S T R A I S

9 ANEXO 4

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS SOLICITADOS


PARA ALTERAÇÕES CADASTRAIS
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS - GIP
IN ST IT U T O MIN EIR O D E AG R O PEC U ÁR IA

D O C U M E N T O S S O L I C I T AD O S

 C E R TI F I C A D O D E R E G I S TR O
 C O N TR A TO S O C I A L

 CNPJ
 IE

 P L A N TA S D O E S TA B E L E C I ME N TO
 ME MO R I A L D E S C R I TI V O D E C O N S TR U Ç Ã O

 ME MO R I A L D E S C R I TI V O E C O N Ô MI C O S A N I TÁ R I O

 TA XA D E A L TE R A Ç Ã O D E R A Z Ã O S O C I A L

D O C U M E N T O S S O L I C I T AD O S C O M B AS E N AS I N F O R M AÇ Õ E S P R E S T AD AS P E L O P R O P R I E T ÁR I O /
R E P R E S E N T AN T E L E G AL , P O D E N D O S O F R E R AL T E R AÇ ÃO AP Ó S AN ÁL I S E P E L O I M A.

PROPRIETÁRIO OU REPRESENTANTE LEGAL

RECEBI A 1ª VIA DESTA RELAÇÃO DE DOCUMENTOS EM : ....................... / ..................... / .......................

NOME : ........................................................................................................

RG: .........................................................................................................
.............................................................................................................
ASSINATURA CPF : . .........................................................................................................

ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR

..........................................................................................................
ASSINATURA
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

PROCESSO ADMINISTRATIVO

ÍNDICE

Folha

I - INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4.02


II - ORIENTAÇÕES GERAIS.................................................................... 4.03

A- Prazos .................................................................................................. 4.03

1- Encaminhamento do Auto de Infração


2- Apresentação da Defesa

3- Apresentação do Recurso em 2ª Instância

B- Documentos Referentes ao Estabelecimento Infracionado .. 4.03

C- Defesa / Recurso ................................................................................. 4.04

D- Informações Prestadas pela Autoridade Autuante .................. 4.04


E- Penalidades ....................................................................................... 4.04

III - ESQUEMA DO PROCESSO ........................................................... 4.05

IV - ATRIBUIÇÃO DE CADA SETOR ENVOLVIDO NO PROCESSO . 4.06


A- Coordenadoria Regional – CR ........................................................ 4.06

B- Gerência de Inspeção de Produtos – GIP ................................. 4.06

C- Diretoria Geral – DGER .................................................................. 4.07


D- Câmara de Recursos ....................................................................... 4.07

E- Procuradoria Jurídica – PRD ......................................................... 4.07


F- Gerência de Contabilidade e Finanças – GCF ...................... 4.07
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.02
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

I - INTRODUÇÃO

1-) Toda infração que for constatada pelo serviço de inspeção e fiscalização do IMA deverá
ser registrada em Auto de Infração.

2-) Este Auto de Infração, por sua vez iniciará obrigatoriamente um Processo
Administrativo.

3-) O Processo Administrativo tem como objetivo:

 conferir transparência às ações desenvolvidas pelo serviço de inspeção estadual;

 garantir ao autuado os direitos previstos na Constituição, em seu artigo 5º inciso LV,


a saber:  ampla defesa;
 contraditório;
 devido processo legal.

4-) Fases do Processo Administrativo:

 1º Fase  de instauração
Lavratura do Auto de Infração

 2º Fase  de instrução
É o momento oportuno para:
 juntar documentos referentes ao histórico da empresa;
 apresentar defesa;
 requisitar informações da autoridade autuante se for o caso.

 3º Fase  de decisão
Momento em que será julgado o Auto de Infração pela autoridade competente.
São dois momentos:  Defesa  1º instância  Diretor Geral
 Recurso  2º instância  Câmara de Recursos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

II - ORIENTAÇÕES GERAIS

A- PRAZOS

1-) ENCAMINHAMENTO DO AUTO DE INFRAÇÃO


Deve ser encaminhado tão logo seja lavrado (próximo malote após a lavratura).

2-) APRESENTAÇÃO DA DEFES A


 O autuado tem 15 (quinze) dias corridos contados a partir da data de lavratura do
auto.

 Em caso de recusa em assiná-lo, o prazo de 15 (quinze) dias será, contado a


partir da data constante no recibo do AR.

3-) APRESENTAÇÃO DO RECURSO EM 2ª INSTÂNCI A


O autuado tem 15 (quinze) dias corridos a contar da data do recebimento do AR,
que encaminhou a notificação da decisão do Diretor Geral.

B- DOCUMENTOS REFERENTES AO ESTABELECIMENTO INFRACIONADO

1-) Devem ser encaminhados apenas aqueles que forem relevantes para subsidiar a
análise do processo.

2-) Toda documentação deve ser encaminhada sem rasuras, datada e assinada e
quando for o caso, com o ciente do proprietário / responsável pelo
estabelecimento.

3-) Os documentos e o Auto de Infração, serão organizados em processo pela GIP,


no entanto devem ser encaminhados através de Memorando e acompanhados
por um Histórico.

 O Histórico será a seqüência cronológica das ações desenvolvidas pela


Coordenadoria, até o momento da lavratura do Auto de Infração e a
discriminação do tipo/número/nome dos documentos correspondentes.

 São considerados documentos além dos Autos, Termos, Notificações:


Fotografias, Laudos de Vistoria, Termos de Coletas, Resultados de Análises,
cópia xerográfica de Livro de Ocorrência, recibo de AR, BO,
correspondências de outros órgãos, reportagens, denúncias de Promotoria.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

C- DEFES A / RECURSO

1-) A defesa será dirigida (destinada) ao Diretor Geral do IMA e o recurso à Câmara
de Recursos.

2-) Defesa e recurso poderão ser recebidos nas Coordenadorias e Escritórios


Seccionais e Municipais, que deverão encaminhá-los à GIP.

D- INFORMAÇÕES PRESTAD AS PELA AUTORIDADE AUTUANTE

 Devem ser claras, em linguagem técnica, referenciando-se em documentos, e


baseando-se em fundamentos técnicos e legais, prestadas em papel timbrado
devidamente datadas e assinadas.

E- PENALIDADES

1-) Pena Pecuniária (multa)  Artigo 106, inciso I ao IV


Será executada pelo setor financeiro do IMA

2-) Pena Administrativa (advertência, suspensão da atividade, interdição total ou


parcial)  Artigo 102
Será executada pela Coordenadoria Regional
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.05
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

III - ESQUEMA DO PROCESSO

CR  lavra o Auto de Infração e encaminha com documentos de instrução


para a GIP

GIP  monta o processo;


 examina a procedência e indica penalidades;
 encaminha para a DGER.

DGER  julga o mérito do processo em 1ª instância; Decide


 devolve o processo para a GIP.
Publicação
Obs.: se a defesa não é apresentada,
o processo é julgado à revelia, e
encaminhado para a GIP para execução
Notificação do Autuado
 da decisão
 prazo 15 dias para recurso

GIP  aguarda apresentação do recurso, anexando-o ao processo;


 encaminha à Câmara de Recursos.

CÂMARA DE  julga o mérito do processo em 2ª instância Decide


RECURSOS  devolve o processo para a GIP.
Publicação

Notificação do Autuado
 da decisão

GIP  encaminha cópia da decisão aos setores competentes, para execução da


penalidade;
 arquiva o processo.

SETOR COORDENADORIA
FINANCEIRO REGIONAL
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.06
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

IV - ATRIBUIÇÃO DE CADA SETOR ENVOLVIDO NO PROCESSO

A-) COORDENADORI A REGIONAL - CR

 Encaminhar à GIP:
 o Auto de Infração;
 o recibo do AR caso o Auto de Infração não tenha sido recebido pelo autuado;
 o Auto de Interdição, caso tenha sido feita uma interdição cautelar;
 o Auto de Apreensão, caso tenha sido efetuada;
 e outros documentos de interesse no processo ( Notificações, Resultados de
Análises, Laudo de Vistoria, informações complementares da autoridade
autuante, etc.).

 Fornecer informações quando solicitadas para subsidiar a análise do processo.

 Executar as penalidades administrativas impostas após o julgamento do


processo, dando o retorno de seu comprimento através de Memorando Interno
devidamente acompanhado de documentos pertinentes.

B-) GERÊNCI A DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP

 Montar o processo (protocola, confere, organiza, rubrica e enumera as folhas)


 Examinar a procedência do processo.
 Solicitar à CR informações/documentos.
 Determinar procedimentos à CR (vistorias, coletas, interdição cautelar, etc.)
 Indicar as penalidades administrativas e ou pecuniárias submetendo-as à
apreciação da DGER.
 Observar prazos, aguardando a apresentação da Defesa e do Recurso, para
posterior encaminhamento ao setor competente.
 Opinar sobre a Defesa e o Recurso para subsidiar decisão superior.
 Encaminhar a cópia da decisão para execução das penalidades (CR / GCF).
 Controlar a tramitação do processo.
 Arquivar o processo.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
4.07
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: P R O C E S S O ADMINISTRATIVO

C-) DIRETORI A GERAL - DGER

 Julga o mérito do processo em 1ª instância (defesa)

 Devolve o processo à GIP.

 NOTA : Não havendo apresentação de defesa, julga à revelia.

D-) CÂMARA DE RECURSOS

 Prevista nos Atos Constitutivos do IMA, artigo 3º, parágrafo 1º da Lei Estadual nº
10.594 de 07/01/92

 Julga o mérito do processo em 2ª instância (recurso).

 Envia o processo à GIP.

E-) PROCURADORI A JURÍDICA - PRD

 Assessora juridicamente a GIP, DGER, Câmara de Recursos.

F-) GERÊNCI A DE CONTABILIDADE E FINANÇAS - GCF

 Executa as penalidades pecuniárias impostas após o julgamento do processo


administrativo.
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

AN ÁLISE L AB OR ATORI AL OFI CI AL

ÍNDICE

Folha
I. I N TRO D U Ç ÃO 5.03

I I . C AR ÁTE R D AS AN ÁL I S E S
A- Análise de Controle de Qualidade ..................................................................................... 5.05
B- Análise Oficiais .................................................................................................................. 5.06
1- Análise oficial de caráter não fiscal ............................................................................ 5.07
2- Análise oficial de caráter fiscal ................................................................................... 5.08

I I I . TI PO S D E AM O S TR AS F I S C AI S
A- Amostra Indicativa ............................................................................................................. 5.09
B- Amostra Representativa .................................................................................................... 5.10

I V. MODO D E COLE T A D AS AM O S TRAS F IS C AI S


A- Coleta de Amostra Única ................................................................................................... 5.11
B- Coleta em Triplicata ........................................................................................................... 5.12
1- Amostra de Prova ....................................................................................................... 5.12
2- Amostra de Contraprova ............................................................................................ 5.13
3- Amostra Testemunha ................................................................................................. 5.13

V . CO LE T A D AS AM O S TR AS FI S C AI S E N ÃO FI SC AI S
A- Responsável pela Coleta ................................................................................................ 5.14
B- Acondicionamento das Amostras ................................................................................... 5.14
C- Quantidade das Amostras .............................................................................................. 5.17
1- Alíquota Mínima – Amostra do Tipo Indicativa ....................................................... 5.17
2- Alíquota Mínima – Amostra do Tipo Representativa .............................................. 5.18
3- Alíquota Mínima – Parâmetros Especiais .............................................................. 5.19
4- Fracionamento de Produtos ................................................................................... 5.21

VI. EXEMPLOS 5.22

V II. R EME S S A D AS AM O S TR AS
A- Procedimentos Específicos para Alguns Produtos ............................................................ 5.27
1- Leite Fluído ................................................................................................................. 5.27
2- Produtos Congelados ................................................................................................. 5.28
3- Produtos cárneos e lácteos cuja tecnologia de fabricação dispensa
5.28
embalagem(queijos curado, salgados, bacon defumado, etc.) ..................................
5.28
4- Ovos ...........................................................................................................................
5.29
5- Mel ..............................................................................................................................
6- Pescado Resfriado e Carne “in natura” ...................................................................... 5.29
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

V I I I . FL U XO G R AM A D A AN ÁL I S E O FI CI AL FI S C AL
A- Introdução .......................................................................................................................... 5.30
B- Documentos ....................................................................................................................... 5.30
C- Atribuições de cada setor .................................................................................................. 5.31
1 Atribuições Gerais ....................................................................................................... 5.31
1.1 Procedimento no caso de amostras não acatadas ....................................... 5.32
1.2 Procedimento no caso de amostras acatadas .............................................. 5.33
2 Atribuições Específicas ................................................................................................ 5.34
2.1 Coleta em Amostra Única ............................................................................. 5.34
2.2 Coleta em Triplicata ...................................................................................... 5.35
D- Fluxograma de Análise Fiscal da Amostra Única .............................................................. 5.39
E- Fluxograma de Análise Fiscal da Amostra em Triplicata ................................................... 5.40
F- Fluxograma das Atribuições de Cada Setor – Coleta em Amostra Única .......................... 5.41
G- Fluxograma das Atribuições de Cada Setor – Coleta em Triplicata .................................. 5.42
H- Modelos de Documentos
Anexo I – Notificação sobre realização da análise da amostra única ............................... 5.43
Anexo II – Notificação sobre resultado satisfatório da análise das amostras: Única ou
5.43
Testemunha .....................................................................................................
Anexo III – Notificação sobre resultado condenatório da análise das amostras: Única,
5.44
Contraprova ou Testemunha ..........................................................................
Anexo IV – Notificação sobre resultado condenatório da análise da Prova e sobre o
5.45
direito de requerer análise da Contraprova ..................................................
Anexo V – Notificação sobre resultado satisfatório da análise da Contraprova e
5.46
realização da amostra Testemunha .............................................................
Anexo VI – Notificação sobre resultado satisfatório da Prova – enviada por AR ............. 5.47
Anexo VII – Notificação sobre resultado satisfatório da Prova – entregue pessoalmente 5.48
Anexo VIII – Notificação sobre rejeição de amostra, coleta em triplicata – enviada por
5.49
AR ................................................................................................................
Anexo IX – Notificação sobre rejeição de amostra, coleta em triplicata – entregue
5.50
pessoalmente ................................................................................................
Anexo X – Notificação sobre rejeição de amostra, coleta em amostra única .................. 5.51
Anexo XI – Requerimento para análise de Contraprova ................................................... 5.52
Anexo XII – Memorando Interno informando sobre o não requerimento da análise da
Contraprova ou não apresentação da amostra na data/hora/local 5.53
determinados ...............................................................................................

I X. TERMO DE COL E T A D E AM O S TRA


A- Orientações Gerais ............................................................................................................ 5.54
B- Preenchimento do Termo de Coleta de Amostra .............................................................. 5.56
C- Modelo do Termo de Coleta de Amostra ......................................................................... 5.59
D- Considerações Gerais ....................................................................................................... 5.60
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

I. INTRODUÇÃO

As análises laboratoriais devem ser encaradas como mais um dos instrumentos de que dispõe o
serviço de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal para verificar a garantia da
qualidade que, por lei é, obrigação do fabricante.

Mesmo sendo de grande valor, tais análises não podem se constituir na única prática de
verificação utilizada pela inspeção, nem tampouco na única prática usada pelo fabricante para
garantir a qualidade dos produtos.

A aplicação do instrumento de análises laboratoriais tanto por parte do fabricante como por parte
da inspeção encontra-se atrelada à análise das práticas produtivas e à consideração de outras
variáveis, tais como identificação dos perigos, avaliação da gravidade do risco a ele associado,
identificação dos pontos críticos de controle e seus limites, determinação de medidas corretivas,
a escolha do modo de realizar o monitoramento e a verificação.

Utilizada indiscriminadamente, desvinculada de estudo prévio e avaliação do processo de


produção, as análises laboratoriais oneram o fabricante e / ou o serviço e não desempenham sua
real finalidade que é, em última instância, a disponibilização de produtos seguros e em
conformidade para a população.

Para utilização adequada do instrumento de análise torna-se necessário atender a alguns pré-
requisitos, a saber:

a) conhecimento sobre a tecnologia do processo de produção;


b) capacidade para avaliar o processo de produção, entre outros aspectos, quanto:
• ao sistema de controle de qualidade adotado pela indústria;
• ao uso da tecnologia e equipamentos;
• à avaliação do risco à saúde que o processo/produto representa;
• à capacidade de identificar os perigos, pontos críticos de controle e determinar
medidas corretivas;
c) conhecimento da legislação vigente específica;
d) conhecimento para identificar a necessidade de verificação da qualidade do produto
através de análises laboratoriais;
e) realização da coleta, tendo clareza quanto à(s) razão(ões) que a(s) motivou(aram) bem
como dos parâmetros a serem analisados;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

f) conhecimento e observância dos procedimentos específicos para análises laboratoriais


em todos os aspectos neles contemplados, a saber:
• coleta das amostras, abrangendo todas as etapas desde a coleta propriamente dita,
seu acondicionamento, envio e chegada ao laboratório;
• termos formais, utilizados na ação específica da coleta e nas ações correlatas
realizadas no momento da coleta e/ou depois do resultado, como por exemplo,
interdição;
• fluxo das análises de caráter fiscal, seus prazos, instâncias de recursos e normas
específicas;
g) conhecimento e observância das instruções de serviço relativas à normatização da
quantidade de amostras por semana, tipo de produto, horário de recebimento e outros
que visam, de acordo com a capacidade operacional do laboratório, organizar a demanda
e otimizar o serviço;
h) conhecimento e observância de outros procedimentos específicos, uma vez que o
resultado das análises pode ser precedido ou gerar outras ações como interdição,
liberação, apreensão, notificação e outras;

i) capacidade para interpretar os resultados das análises e, a partir deles, tomar medidas
corretivas legais e/ou técnicas;
j) desenvolvimento das ações de modo que todos os setores envolvidos, Coordenadorias
Regionais, Gerência de Rede Laboratorial e Gerência de Inspeção de Produtos, estejam
bem articulados.
FOLHA:
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5.05
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II. C ARÁTER D AS ANÁLISES

A – Análise de Controle de Qualidade

1- Definição
São aquelas de responsabilidade da indústria, realizada para avaliar a qualidade de
seus produtos, bem como avaliar a eficiência do seu sistema de controle de
qualidade.

2- Características Gerais
a) poderá ser realizada em laboratório de sua escolha (de sua propriedade, oficial,
credenciado e outros);

b) a coleta da amostra e o custo da análise serão de responsabilidade da indústria;

c) seu resultado deverá ficar sempre disponível para o serviço de inspeção que poderá
solicitá-lo a qualquer momento que julgar necessário;

d) poderá ser requerida pelo servidor do IMA, encarregado da inspeção, através de


Notificação, com limite de prazo;

e) a escolha dos parâmetros a serem analisados bem como a freqüência das análises são
determinadas pela indústria, de acordo com o objetivo pretendido e a eficiência de seu
sistema de controle de qualidade.

f) em relação aos parâmetros a indústria poderá, a seu critério, realizar:


• todos aqueles previstos na legislação específica, quando quiser avaliar a
conformidade dos produtos;
• outros não previstos na legislação, quando, por exemplo, quiser avaliar a eficiência
de uma medida corretiva adotada ou de modificação nos Procedimentos
Operacionais Padrão;
• apenas alguns, previstos ou não na legislação, quando o controle de qualidade for
muito eficiente, ou quando ocorrer falha no processamento.
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5.06
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B – Análises Oficiais

 Definição
São aquelas, cujas amostras coletadas através do Termo de Coleta de Amostra, pelo servidor
capacitado do IMA, e realizadas em laboratório do IMA, credenciado, ou oficial conveniado,
podem ser de caráter não fiscal ou fiscal.

 Finalidade
Instrumento regulatório e fiscalizador que subsidia as ações de inspeção quando existem
suspeitas de falhas no processo produtivo, problemas quanto à qualidade da matéria-prima,
na armazenagem, e outros indícios que levem à suspeitas de fraude, falsificação e
adulteração.

 NOTA : Quando houver suspeita ou indícios de riscos flagrantes à saúde, a coleta


da amostra poderá ser acompanhada de interdição cautelar do produto e/ou
linha (suspensão de venda e/ou fabricação), independente do resultado ou do
caráter da análise oficial, se fiscal ou não.

 Servidor Capacitado para proceder a coleta de amostras


Servidor Capacitado é aquele que submeteu-se à treinamento em procedimentos de coleta de
produtos de origem animal, bem como água de abastecimento, incluindo todas as suas
etapas (coleta, acondicionamento, remessa, chegada ao laboratório e preenchimento do
termo formal – Termo de Coleta de Amostra). A capacitação do servidor é de
responsabilidade da equipe do Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do
IMA.
FOLHA:
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5.07
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1 – Análise oficial de caráter não fiscal

a) Características Gerais
• amostra coletada por servidor do IMA, capacitado para tal, através do Termo
de Coleta de Amostra;
Obs.: Com a lavratura de 1 (um) Termo de Coleta de Amostra para análises
físico-químicas e 1 (um) para microbiológicas, mesmo que o laboratório não
seja o do IMA.

• realizada em laboratório do IMA, credenciado ou oficial conveniado;

• com ônus de seu custo e remessa ao laboratório sob a responsabilidade da


indústria;

• com realização de todos os parâmetros exigidos para o produto em questão, na


legislação vigente;

Obs.: Os parâmetros poderão ser direcionados pela equipe de inspeção de acordo


com sua avaliação / suspeita.

b) Finalidade
• subsidiar o inspetor quanto as medidas a serem recomendadas;

• possibilitar a verificação da efetividade de medidas já recomendadas;

• possibilitar a identificação de falhas no processo produtivo ou suspeita de alterações


do processo ou produto (adulteração, falsificação, fraude);

• possibilitar a checagem de resultados das análises de controle de qualidade


realizadas pela indústria.

 NOTA 1: O resultado dessa análise possibilita ações cautelares e / ou punitivas,


como por exemplo interdição, apreensão, comunicação à VISA, etc.

 NOTA 2: A Gerência de Rede Laboratorial irá fornecer às CR’s listas das quais
constarão laboratórios aptos a realizar estas análises.

 NOTA 3: O preço das análises oficiais de caráter não fiscal é regulamentado em


Portaria do IMA.
FOLHA:
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5.08
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2 – Análise oficial de caráter fiscal

a) Características Gerais
• amostra coletada por servidor do IMA, capacitado para tal, de acordo com
protocolo especial de coleta, de modo a permitir interposição de recurso pela
indústria. Ao servidor também cabe o envio da amostra para o laboratório;

• realizada em laboratório do IMA ou oficial conveniado;

• com ônus da análise das amostras de Prova e Testemunha para o IMA e da análise
da amostra de Contraprova para a indústria;

• Parâmetros

 os parâmetros para esta análise serão aqueles definidos à critério do


laboratório, de acordo com o que preconiza a legislação vigente e as
informações prestadas pelo servidor que realizou a coleta;

 torna-se indispensável, em razão do subsídio que representa para a escolha


do parâmetro, prestar o maior número de informações relevantes sobre a
prática produtiva da indústria, bem como registrar as suspeitas;

 quando for o caso, e de acordo com seu conhecimento/avaliação, o servidor


poderá solicitar os parâmetros que julgar necessários, bem como o tipo de
análise (físico-química e / ou microbiológica).

b) Finalidade

• subsidiar confirmação ou explicação de suspeitas levantadas pelo sistema de


saúde, tanto no âmbito clínico quanto no epidemiológico;

• subsidiar confirmação ou explicação de suspeitas levantadas pelo serviço de


inspeção;

• verificar a conformidade dos produtos com os dispositivos da lei vigente e seus


regulamentos e instaurar processo administrativo (lavratura de Auto de Infração)
caso não estejam em conformidade;

• instruir processo administrativo já instaurado.


FOLHA:
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5.09
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III. TIPOS DE AM OSTRAS FISCAIS

Podem ser de dois tipos:


• indicativa;
• representativa

 NOTA : Definições de interesse:

 Unidade Amostral: Porção ou embalagem individual que se analisará, tomada de forma


totalmente aleatória de um lote / partida como parte da amostra geral;

 Alíquota: Volume ou peso mínimo que compõe a unidade amostral, definida de acordo
com critérios técnicos e ou legais;

 Lote / Partida: É o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo


fabricante, em um espaço de tempo determinado, sob condições essencialmente iguais.

A – Amostra Indicativa

É a amostra composta por uma única unidade amostral.

Neste caso a alíquota (peso ou volume) da unidade amostral deverá ser, no mínimo, 500g ou
500mL, resguardando-se sempre o princípio de não violar a embalagem original (Ver item 4
fls. 5.21, Fracionamento de Produtos).

Obs.: No caso de alimentos comercialmente estéreis, cada unidade amostral, em se tratando


de indicativa (Amostra Única, Prova, Contraprova, Testemunha), deve ser composta de,
no mínimo, 3 (três) unidades do mesmo lote / partida.
FOLHA:
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5.10
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B – Amostra Representativa

É a amostra composta por um número de unidades amostrais igual ao estabelecido em plano


amostral constante na legislação específica destinada, exclusivamente, às análises
microbiológicas, sendo utilizada apenas nas análises de caráter fiscal.

Na amostra do tipo representativa a alíquota (volume ou peso) para cada unidade amostral
será, no mínimo, de 200 g ou 200 mL, conforme legislação vigente.

De modo geral para que uma amostra seja considerada do tipo representativa é necessário
que ela seja formada por 5 (cinco) unidades amostrais (n=5).

 NOTA 1: Quando o produto for mel ou leite em pó serão coletadas 10 (dez) unidades
amostrais (n=10) para formar uma única amostra do tipo representativa.

 NOTA 2: Para os produtos comercialmente estéreis, com exceção de leite e derivados


UHT, serão coletados, no mínimo, 3 (três) conjuntos de unidades amostrais,
sendo que cada unidade amostral será composta de 3 (três) unidades do
mesmo lote / partida.

 NOTA 3: O laboratório informará à CR quando realizar coleta de amostra do tipo


indicativa ou do tipo representativa, bem como outras informações técnicas e
legais necessárias para realização da coleta, as quais não constem deste
manual.

Obs.: Não existe amostra representativa para análises físico-químicas. Estas sempre serão
coletadas obedecendo aos critérios recomendados para amostra indicativa, mesmo
quando se tratar de análise de caráter fiscal do tipo representativa.
FOLHA:
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5.11
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IV. MODO DE COLETA DAS AM OSTRAS FISCAIS

As amostras poderão ser coletadas em:


• Amostra Única
• Triplicata

A – Coleta de Amostra Única

a) serão coletados em amostra única aqueles produtos que na data de sua coleta possuírem
período de validade igual ou inferior a 60 (sessenta) dias.
Exemplo: data de coleta – 10 de abril
produto – com validade declarada até 15 de maio
tipo de amostra – única (25 dias de validade restantes)

 NOTA : Para análise oficial de caráter não fiscal os produtos sempre serão coletados em
amostra única.

b) a amostra única poderá ser do tipo indicativa ou do tipo representativa;


c) constituída por tantas unidades quantas forem necessárias para formar 1 (uma) unidade
amostral, respeitando a alíquota mínima definida técnica ou legalmente, de acordo com o
tipo de amostra , indicativa ou representativa;
d) se a solicitação do servidor for para análises físico-químicas e microbiológicas deverão ser
coletadas:
• 1 (uma) amostra única para físico-química
• 1 (uma) amostra única para microbiologia
FOLHA:
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5.12
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B – Coleta em Triplicata

a) serão coletadas amostras em triplicata daqueles produtos os quais, na data de sua coleta,
possuam ainda um período de validade superior a 60 (sessenta) dias;
Exemplo: data de coleta – 12 de março
produto – com validade declarada até 15 de maio
tipo de amostra – triplicata (64 dias de validade restantes)

b) será constituída pelas amostras de:


• Prova
• Contraprova
• Testemunha

c) se a solicitação do servidor for para análises físico-químicas e microbiológicas serão


coletadas:
2 (dois) conjuntos para cada tipo de análise, isto é:
• 1 (uma) amostra de Prova
• 1 (uma) amostra de Contraprova Para físico-química
• 1 (uma) amostra de Testemunha

• 1 (uma) amostra de Prova


• 1 (uma) amostra de Contraprova Para microbiologia
• 1 (uma) amostra de Testemunha

 NOTA : Se a solicitação do servidor for somente para análise físico-química ou


somente microbiológica, será coletado apenas 1 (um) conjunto composto
de amostra de Prova, Contraprova e Testemunha.

1 – Amostra de Prova
a) amostra em poder do laboratório, enviada na mesma remessa da amostra
testemunha;
b) utilizada para a análise imediata pelo laboratório do IMA ou oficial conveniado;
c) com ônus de seu custo (análise e remessa) para o IMA;
d) realizada com metodologias analíticas oficiais, com parâmetros definidos à critério do
laboratório, de acordo com o que preconiza a legislação vigente e as informações
prestadas pelo servidor que realizou a coleta;
e) quando a análise for realizada em laboratório oficial conveniado os parâmetros serão
igualmente determinados pelo laboratório do IMA.
FOLHA:
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5.13
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2 – Amostra de Contraprova

a) amostra coletada no mesmo momento das amostras de Prova e Testemunha, ficando


sob guarda e responsabilidade da indústria;
b) apresentada pela industria ao laboratório que realizou a análise da amostra de Prova,
no prazo determinado em Portaria específica, quando houver discordância quanto ao
resultado obtido na análise da amostra de Prova;
c) com ônus de seu custo (análise e remessa) para a indústria;

d) com pesquisa dos mesmos parâmetros analisados na amostra de Prova;

e) com a mesma metodologia analítica adotada para a amostra de Prova.

 NOTA : Ao proprietário / representante legal do estabelecimento / produto tanto é


facultado requerer a análise da amostra de Contraprova, em seu poder,
como fazer-se representar por seu perito.

3 – Amostra Testemunha

a) amostra em poder do laboratório, enviada na mesma remessa da amostra de Prova;


b) analisada somente no caso de haver discrepância entre os resultados da Prova e
Contraprova;
c) com ônus de seu custo (análise e remessa) para o IMA;

d) com pesquisa dos mesmos parâmetros e utilização da mesma metodologia analítica


adotada na análise da Contraprova.

 NOTA 1: Seu resultado é definitivo, não cabendo interposição de recurso por parte da
indústria.

 NOTA 2: Sua realização pode ser acompanhada pelo proprietário/representante legal


do estabelecimento/produto e ou perito por ele indicado em data / hora /
local previamente informados através de Notificação.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.14
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V. COLET A D AS AM OSTR AS OFICI AIS FISCAI S E NÃO FISC AI S

A coleta das amostras deverá:


• garantir que as características do produto sejam mantidas desde o momento da coleta até o
início das análises;
• garantir que a amostra seja acatada e analisada.

Para tanto é fundamental que:


• sejam observados rigorosamente os procedimentos para coleta em todas as suas etapas
(coleta, acondicionamento, remessa e chegada ao laboratório);
• sejam atendidos os pré-requisitos relacionados como importantes para a utilização do
instrumento de análise laboratorial (Ver fls. 5.03 e 5.04, Introdução).

A – Responsável pela Coleta

Servidor do IMA capacitado para tal (Ver item B, fls. 5.06), o qual deve realizá-la através
do Termo de Coleta de Amostra, lavrado em 3 (três) vias, na presença de testemunhas,
bem como observar rigorosamente os procedimentos específicos descritos e
determinações técnicas.

B – Acondicionamento das Amostras

a) embalar em sacos plásticos próprios fornecidos pelo IMA através dos procedimentos
usuais de requisição e distribuição de materiais;
b) cuidar para que a embalagem original do produto, bem como sua integridade sejam
preservadas;
c) lacrar com lacre oficial;
d) acondicionar em temperatura adequada, isto é, aquela indicada no rótulo do produto
pelo fabricante, a qual deve manter-se até a chegada da amostra ao laboratório;
FOLHA:
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5.15
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Obs.: quando o produto for encontrado armazenado em temperatura diferente da


preconizada pelo fabricante para sua comercialização, tal fato deverá ser
mencionado no campo 7 (observações) do Termo de Coleta de Amostra. Nesse
caso, ainda assim, o produto será acondicionado na temperatura recomendada
pelo fabricante e não naquela que foi encontrado;

e) usar gelo do tipo reutilizável ou do tipo comum, desde que perfeitamente embalado
em sacos plásticos resistentes, de modo que não ocorra o contato da amostra com a
água de degelo;
f) dispor o gelo uniformemente, de modo a garantir o aporte de frio para toda a
amostra;
g) acondicionar as amostras ensacadas e lacradas em recipientes obrigatoriamente
isotérmicos, por exemplo, de isopor.

Obs.: O IMA somente fornecerá recipiente isotérmico quando as análises forem de


caráter oficial fiscal. Em se tratando de análise de caráter oficial não fiscal os
recipientes deverão ser fornecidos pela indústria.

 NOTA 1: As amostras coletadas para análises físico-químicas devem ser


acondicionadas em sacos plásticos distintos daqueles que acondicionam
amostras para análises microbiológicas.

 NOTA 2: Deverá ser lavrado um termo de coleta para as amostras destinadas à


análises físico-químicas e um termo de coleta para aquelas destinadas à
análises microbiológicas.

 NOTA 3: As amostras coletadas em triplicata e com solicitação de análises físico-


químicas e microbiológicas serão acondicionados em sacos plásticos
distintos, cada uma acompanhada de seu Termo de Coleta de Amostra
correspondente.
Exemplo: caráter da análise – oficial fiscal do tipo indicativa
modo da coleta – triplicata
tipo de análise – físico-química e microbiológica

2 (dois) conjuntos de 3 (três) sacos plásticos cada e 1 (um) Termo de


Coleta de Amostra por conjunto
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.16
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conjunto para microbiologia:


- 1 saco plástico com a Prova 1 (um) Termo
- 1 saco plástico com a Contraprova de Coleta
- 1 saco plástico com a Testemunha de Amostra

conjunto para físico-química:


- 1 saco plástico com a Prova 1 (um) Termo
- 1 saco plástico com a Contraprova de Coleta
- 1 saco plástico com a Testemunha de Amostra

Total: 6 (seis) sacos plásticos de amostras e 2 (dois) Termos de Coleta de


Amostra.

 NOTA 4: O acondicionamento da amostra ou das unidades que a compõem, em


sacos plásticos distintos, são determinados pelos seguintes itens:
• o tipo do produto
• a marca
• o sabor
• data de validade
• número do lote / partida
• apresentação

Obs.: Todas as unidades que compõem uma amostra devem ser da mesma marca,
sabor, tipo, data de validade, lote / partida, apresentação.

Exemplo nº 1:
caráter da análise – oficial não fiscal
modo da coleta – amostra única
tipo de análise – microbiológica
produtos – leite (1 litro) e manteiga (500 gramas)

1 saco plástico com leite e seu respectivo termo de coleta


1 saco plástico com manteiga e seu respectivo termo de coleta
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.17
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Exemplo nº 2:
caráter da análise – oficial não fiscal
modo de coleta – amostra única
tipo de análise – físico-química e microbiológica
produtos – leite (1 litro) e manteiga (500 gramas)

2 (dois) conjuntos de 2 (dois) sacos plásticos cada e 2 (dois) Termos de Coleta de


Amostra por conjunto
conjunto para microbiologia
- 1 saco plástico com a manteiga e seu termo de coleta
- 1 saco plástico com o leite e seu termo de coleta
conjunto para físico-química
- 1 saco plástico com a manteiga e seu termo de coleta
- 1 saco plástico com o leite e seu termo de coleta
Total: 4(quatro) sacos plásticos de amostras e 4 (quatro) Termos de Coleta de Amostra

C – Quantidade das Amostras

1 – Alíquota Mínima – Amostra do Tipo Indicativa


A quantidade mínima (alíquota) será de 500 (quinhentos) gramas ou 500 (quinhentos)
mililitros por amostra na embalagem original, quando esta amostra for do tipo indicativa.

Sendo assim teremos:


• Na coleta de amostra única (indicativa oficial fiscal ou não fiscal) com indicação de
análises físico-químicas e microbiológicas, 2 (duas) vezes 500 g ou 500mL, a saber:
- 1 amostra de 500g ou 500mL para microbiologia
- 1 amostra de 500g ou 500mL para físico-química

• Na coleta de amostra em triplicata (indicativa oficial fiscal) com solicitação de análises


físico-químicas e microbiológicas, 6 (seis) vezes 500 g ou 500mL, a saber:
- 3 amostras de 500g ou 500mL cada, para microbiologia (Prova, Contraprova e
Testemunha)
- 3 amostras de 500g ou 500mL cada, para físico-química (Prova, Contraprova e
Testemunha)
FOLHA:
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5.18
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

 NOTA : Devem ser coletadas quantas unidades forem necessárias para atender a
quantidade mínima exigida, por amostra, quando o peso unitário não for
suficiente.

Exemplo nº 1:

• coleta de amostra única (indicativa oficial fiscal ou não fiscal)


• tipo de análise: físico-química e microbiológica
• peso unitário do produto: 250 gramas
• quantidade coletada: 2 (dois) conjuntos de 2 (duas) unidades para cada análise, a
saber:
- 1 (um) conjunto com 2 (duas) unidades de 250 gramas  amostra para
análise microbiológica
- 1 (um) conjunto com 2 (duas) unidades de 250 gramas  amostra para
análise físico-química
• quantidade total: 2 (duas) amostras e 4 (quatro) unidades

Exemplo nº 2:
• coleta de amostra em triplicata (indicativa oficial fiscal)
• tipo de análise: físico-química e microbiológica
• peso unitário do produto: 250 gramas
• quantidade coletada: 2 (dois) conjuntos de 3 (três) amostras com 2 (duas) unidades
cada amostra, a saber:
- 1 (um) conjunto com 3 (três) amostras (Prova, Contraprova e Testemunha),
com 2 (duas) unidades de 250 gramas cada  amostras para análise
microbiológica
- 1 (um) conjunto com 3 (três) amostras (Prova, Contraprova e Testemunha),
com 2 (duas) unidades de 250 gramas cada  amostras para análise físico-
química
• quantidade total: 6 (seis) amostras e 12 (doze) unidades.

2 – Alíquota Mínima – Amostra do Tipo Representativa


Quando a análise for fiscal, em triplicata, do tipo representativa, a quantidade será
indicada no Plano Amostral constante na legislação vigente.
FOLHA:
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5.19
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3 – Alíquota Mínima – Parâmetros Especiais


Quando forem solicitados parâmetros especiais para análises físico-químicas como, por
exemplo, formaldeído, metabissulfito e bases voláteis totais, deverão ser coletados 200 g
ou 200mL a mais para cada um destes parâmetros. No caso de serem solicitadas
pesquisas de outros parâmetros especiais a quantidade a mais a ser coletada será
informada pelo laboratório.

 NOTA 1: O laboratório sempre deverá ser previamente consultado quando for


identificada a necessidade de pesquisa de qualquer parâmetro especial.

 NOTA 2: As alíquotas destinadas à pesquisa dos parâmetros especiais devem ser


acondicionadas no mesmo saco plástico que acondicionará as amostras
destinadas a análise físico-química.

Exemplo nº 1:
• coleta de amostra única (indicativa oficial fiscal ou não fiscal)
• tipo de análise – físico-química e microbiológica
• solicitação de pesquisa de formaldeído
• peso unitário do produto – 300 gramas
• quantidade mínima exigida – 1200 gramas, sendo:
500 gramas para análise físico-química (rotineiras)
500 gramas para análise microbiológica
200 gramas para pesquisa de formaldeído
• quantidade coletada : 2 (dois) conjuntos, sendo 1 (um) com 2 (duas) unidades e
outro com 3 (três) unidades, a saber:
- 1 (um) conjunto com 2 (duas) unidades de 300 gramas cada  amostras
para analise microbiológica
- 1 (um) conjunto com 3 (três) unidades de 300 gramas, sendo 2 (duas)
unidades para analise físico-química (rotineiras) e 1 (uma) para pesquisa de
formaldeído
FOLHA:
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5.20
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Exemplo nº 2:
• coleta de amostra em triplicata (indicativa oficial fiscal)
• tipo de análise – físico-química e microbiológica
• pesquisa de formaldeído
• peso unitário do produto – 300 gramas
• quantidade mínima exigida – 3200 gramas, sendo:
- 3 (três) amostras de 500 gramas (Prova, Contraprova e Testemunha), para
análise físico-química
- 3 (três) amostras de 500 gramas (Prova, Contraprova e Testemunha), para
análise microbiológica
- 200 gramas a mais nas amostras de Prova, Controprova e Testemunha,
destinadas à pesquisa de formaldeído
• quantidade coletada: 2 (dois) conjuntos de 3 (três) amostras (Prova, Contraprova e
Testemunha), sendo:
- 1 (um) conjunto com 3 (três) amostras (Prova, Contraprova e Testemunha),
com 2 (duas) unidades de 300 g cada para análise microbiológica
- 1 (um) conjunto com 3 (três) amostras (Prova, Contraprova e Testemunha),
com 3 (três) unidades de 300 g cada para análise físico-química
• quantidade total de unidades – 15 (quinze) unidades

 NOTA : Os exemplos demonstram que caso sejam solicitadas pesquisas de


formaldeído, metabissulfito e bases voláteis totais, deverá ser coletado 200g
ou 200mL a mais para cada uma das pesquisas. No caso da solicitação
destas 3 (três) pesquisas a amostra deverá ter a quantidade mínima de
1.100g ou 1.100mL (500 + 200 + 200 + 200), para analise físico-química.
FOLHA:
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5.21
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4 – Fracionamento de Produtos
Não poderá haver fracionamento de produtos na indústria, devendo-se sempre
resguardar o princípio de não violar a embalagem original, ainda que esta contenha
quantidade maior que a alíquota mínima exigida.

Produtos cujo volume unitário seja superior a 1,5 (um quilo e meio ou um litro e meio)
serão fracionados no laboratório, o qual destinará a fração necessária para a realização
das análises físico-químicas e microbiológicas.

Em razão deste fato, mesmo coletada apenas 1 (uma) unidade do produto, permanece a
necessidade da lavratura de 2 (dois) termos de coleta, um para físico-químico e outro
para microbiológico.

Neste caso deverá ser anotado no campo de observações do termo que trata-se de
produto a ser fracionado no laboratório.

Sendo assim produtos cujo volume unitário seja superior a 1,5 (um quilo e meio ou um
litro e meio) serão coletados da seguinte forma:

Caso nº 1:
• coleta de amostra única do tipo indicativa
• tipo de análise – físico-química e microbiológica
• peso unitário do produto – superior a 1,5 (um quilo e meio ou um litro e meio)
• quantidade coletada: 01 (uma) unidade, acondicionada em 01 (um) saco plástico
• quantidade de Termos de Coleta de Amostra: 02 (dois), sendo 1 (um) para análise
físico-química e 1 (um) para análise microbiológica

Caso nº 2:
• coleta de amostra em triplicata do tipo indicativa
• tipo de análise – físico-química e microbiológica
• peso unitário do produto – superior a 1,5 (um quilo e meio ou um litro e meio)
• quantidade coletada: 01 (uma) unidade para cada amostra, acondicionada em 01
(um) saco plástico cada, formando apenas 1 (um) conjunto da seguinte forma:
-1 unidade para amostra de Prova, acondicionada em 01(um) saco plástico
-1 unidade para amostra de Contraprova, acondicionada em 01(um) saco plástico
-1 unidade para amostra Testemunha, acondicionada em 01(um) saco plástico
• quantidade de Termos de Coleta de Amostra: 02 (dois), sendo 1 (um) para análise
físico-química e 1 (um) para análise microbiológica
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VI. EXEMPLOS

Os exemplos que se seguem têm a finalidade de fixar todos os procedimentos descritos até o
momento.

A – Exemplo nº 1- Coleta para uma mesma remessa


caráter da análise – oficial não fiscal
modo de coleta – amostra única
tipo de análise – físico-química e microbiológica
quantidade mínima exigida por amostra (alíquota) – 500g ou 500mL
produtos coletados:
leite marca W – peso unitário de 1L
leite marca Z – peso unitário de 1L
iogurte de morango marca A – chupetinha de 120g
iogurte de coco marca A – potinho de 250g
iogurte de morango marca B – garrafa de 1000g
manteiga marca X – pacote de 220g
mussarela marca Y – barra de 2Kg

Nº Unidades Volume Nº Total Nº Total Nº Total


Volume Sacos
Produto Coletadas Coletado de de de
Total
FQ Micro FQ Micro Unidades FQ Micro Sacos Termos

Leite marca W 1 1 1L 1L 2 2L 1 1 2 2

Leite marca Z 1 1 1L 1L 2 2L 1 1 2 2

Iogurte de
5 5 600 g 600 g 10 1200 g 1 1 2 2
morango marca A

Iogurte de coco
2 2 500 g 500 g 4 1000 g 1 1 2 2
marca A

Iogurte de
1 1 1000g 1000 g 2 2000 g 1 1 2 2
morango marca B

Manteiga marca x 3 3 660 g 660 g 6 1320 g 1 1 2 2

Mussarela 1 * (fracionada
2 kg 1 2 kg 1* 1 2
marca y na GRL)

Total 13 * 14 * --- --- 27 --- 6 7* 13 14

* conforme foi explicado no item 4, fls. 5.21 - Fracionamento de Produtos , a mussarela, em razão do
seu volume unitário (2kg), será fracionada no laboratório.
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B – Exemplo nº 2 – Para amostra de caráter fiscal do tipo indicativa

a) Produto: XXX em embalagem de 1,2 Kg


validade: até 14 de julho
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: triplicata
quantidade: 3 (três) embalagens para microbiologia (Prova, Contraprova, Testemunha)
3 (três) embalagens para físico-química (Prova, Contraprova, Testemunha)
6 (seis) sacos plásticos e 2 (dois) termos de coleta

b) Produto: XXX em embalagem de 120g


validade: até 14 de julho
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: triplicata
quantidade: 5 (cinco) embalagens para cada amostra (Prova, Contraprova, Testemunha),
totalizando 15 (quinze) embalagens - 1800mL
6 (seis) sacos plásticos e 2 (dois) termos de coleta

c) Produto: XXX em embalagem de 1L


validade: até 14 de maio
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: amostra única
quantidade: 1 (uma) embalagem para análise microbiológica
1 (uma) embalagem para análise físico-química
2 (dois) sacos plásticos e 2 (dois) termos de coleta

d) Produto: XXX em embalagem de 250 g


validade: 30 de maio
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: microbiológica
modo de coleta: única
quantidade: 2 (duas) embalagens para análise microbiológica (500 gramas)
1 (um) saco plástico e 1 (um) termo de coleta
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C – Exemplo nº 3 – Para amostra de caráter fiscal do tipo representativa

a) Produto: XXX em embalagem de 1 quilo


validade: até 14 de julho
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: triplicata com n=5
quantidade: 15 (quinze) embalagens para análise microbiológica, sendo 5 (cinco) para cada
amostra (Prova, Contraprova e Testemunha)
3 (três) embalagens para análise físico-química, sendo 1 (uma) para cada
amostra (Prova, Contraprova e Testemunha)
6 (seis) sacos plásticos e 2 (dois) termos de coleta

b) Produto: XXX em embalagem de 120 g


validade: até 14 de julho
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química
modo de coleta: triplicata
quantidade: 1 (um) conjunto de 3 (três) amostras (Prova, Contraprova, Testemunha)
constituído de 5 (cinco) embalagens cada, totalizando 1.800g
3 (três) sacos plásticos e 1 (um) termo de coleta

c) Produto: XXX em embalagem de 1 litro


validade: até 14 de maio
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: amostra única com n=5
quantidade: 5 (cinco) embalagens para análise microbiológica
1 (uma) embalagem para análise físico-química
2 (dois) sacos plásticos e 2 (dois) termos de coleta

d) Produto XXX em embalagem de 250 gramas


validade: até 30 de maio
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: microbiológica
modo de coleta: amostra única com n=5
quantidade: 5 (cinco) embalagens para análise microbiológica
1 (um) saco plástico e 1 (um) termo de coleta
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D – Exemplo nº 4 – Coleta de Amostra do Tipo Representativa


(n=10) para Análise de Caráter Oficial Fiscal
É utilizada nos produtos mel e leite em pó.

a) Produto: Mel – vidro de 200 gramas


validade: até maio de 2003
data da coleta: 10 de maio de 2002
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: triplicata com n=10
quantidade: 9 (nove) vidros para análise físico-química
3 vidros para Prova
3 vidros para Contraprova
3 vidros para Testemunha

30 (trinta) vidros para análise microbiológica


10 vidros para Prova
10 vidros para Contraprova
10 vidros para Testemunha.

 NOTA : Quando a análise é do tipo representativa só alteram as quantidades para as


amostras destinadas à análise microbiológica. Neste caso, a quantidade mínima
exigida (alíquota) é de 200 g ou 200 mL (Ver item 2, fls. 5.18).

As amostras para análise físico-química serão coletadas na mesma quantidade da


recomendada para a análise indicativa, isto é, no mínimo de 500g ou 500 mL (Ver item 1,
fls. 5.17).

b) Produto: Leite em pó – lata de 1 quilo


validade: até dezembro de 2002
data da coleta: 10 de maio de 2002
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: em triplicata (n=10)
quantidade: 3 (três) latas para análise físico-química
1 lata para Prova
1 lata para Contraprova
1 lata para Testemunha
30 (trinta) latas para análise microbiológica
10 latas para Prova
10 latas para Contraprova
10 latas para Testemunha
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E – Exemplo nº5 – Alimentos esterilizados

 NOTA : A coleta dos alimentos esterilizados obedecerá à seguinte regra:


• coleta de amostra do tipo indicativa  cada unidade amostral será composta, no mínimo,
por 3 (três) unidades do mesmo lote / partida em se tratando de análise microbiológica.
• coleta de amostra do tipo representativa  cada amostra será composta, no mínimo, por 3
(três) conjuntos de unidades amostrais (atentar para o fato de que a amostra do tipo
representativa se presta somente para análises microbiológicas).

a) Amostra do tipo Indicativa:


produto: salsicha esterilizada – embalagem de 1 Kg
validade: 10 de agosto
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: físico-química e microbiológica
modo de coleta: triplicata
quantidade:
1 (uma) unidade amostral com 1 (uma) embalagem para Prova
1 (uma) unidade amostral com 1 (uma) embalagem para Contraprova para análise
1 (uma) unidade amostral com 1 (uma) embalagem para Testemunha físico-química
total de 3 (três) embalagens

1 (uma) unidade amostral com 3 (três) embalagens para Prova


1 (uma) unidade amostral com 3 (três) embalagens para Contraprova para análise
1 (uma) unidade amostral com 3 (três) embalagens para Testemunha microbiológica
total de 9 (nove) embalagens

b) Amostra do tipo representativa:


produto: salsicha esterilizada – embalagem de 1 Kg
validade: 10 de agosto
data da coleta: 10 de maio
tipo de análise requisitada: microbiológica
modo de coleta: triplicata
quantidade:
3 (três) unidades amostrais com 3 (três) embalagens cada para Prova para
3 (três) unidades amostrais com 3 (três) embalagens cada para Contraprova análise
3 (três) unidades amostrais com 3 (três) embalagens cada para Testemunha microbio-
total de 27 (vinte e sete) embalagens lógica
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VII.REMESS A DAS AM OSTRAS

a) o tempo decorrido entre a coleta da amostra e sua chegada ao Laboratório, com exceção
dos produtos descritos no item A, deverá ser de, no máximo, 48 horas;

b) a estocagem intermediária entre o ponto de coleta e o laboratório deve ser evitada;


c) as condições de transporte não devem expor a amostra a odores contaminantes, luz
direta, temperatura fora do preconizado pelo fabricante, para sua conservação, ou outro
fator que de alguma forma altere suas características;

d) o laboratório deve ser informado sobre a data/local/horário, exatos, da chegada da


amostra;

e) os dias e horário de chegada de amostras de água de abastecimento, leite fluído e leites


fermentados, ao laboratório, deverão ser às segundas e terças-feiras até, no máximo, às
14:00 horas. Para os demais produtos deverá ser feita prévia comunicação ao
laboratório.

A – Procedimentos Específicos para Alguns Produtos

 NOTA : Para a coleta dos produtos abaixo relacionados além dos procedimentos já
descritos, para coleta, acondicionamento e remessa, devem ser observados
outros citados para cada produto em especial.

1 – Leite Fluído

a) deve ser coletado dentro da câmara frigorífica ou freezer da indústria;

b) o tempo decorrido entre o beneficiamento do produto pela indústria e sua chegada ao


laboratório não deverá ser superior a 24 horas;
c) a temperatura que será registrada no campo 4 (Temp. na Coleta), do Termo de Coleta
de Amostra, será aquela medida ou verificada dentro da câmara frigorífica ou freezer;
d) não é indicado coletar amostras das caixas onde fica depositado o leite recém
embalado e que ainda não foi armazenado na câmara frigorífica ou freezer;
e) a quantidade de gelo utilizada para a conservação da amostra deverá ser tal que não
ocorra o congelamento do produto e a temperatura não ultrapasse 8º C, sendo ideal
manter a temperatura entre 1 e 8º C.
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2 – Produtos Congelados

a) no acondicionamento destes produtos deverá ser utilizado gelo comum ou


reutilizável, tomando-se o cuidado para que o gelo seja colocado em quantidade
suficiente, capaz de manter o produto congelado até sua chegada ao laboratório;

b) em hipótese nenhuma o produto poderá sofrer descongelamento e recongelamento no


intervalo de tempo entre a coleta e chegada ao laboratório. Caso isso ocorra, esta
amostra deverá ser descartada, procedendo-se à nova coleta.

3 – Produtos cárneos e lácteos cuja tecnologia de fabricação dispensa


embalagem (queijos curados, salgados, bacon defumado, etc.)

a) devem ser embalados em sacos plásticos, lacrados e acondicionados em caixa


isotérmica, com gelo suficiente apenas para manter o produto resfriado;
b) o tempo entre a coleta e a chegada ao laboratório deve ser, no máximo, 36 horas.

4 – Ovos

a) uma amostra de ovos será constituída de 12 (doze) unidades, sendo cada uma
proveniente de diferentes caixas do mesmo lote/partida;

b) as 12 (doze) unidades devem ser colocadas em caixa própria para ovos, a qual será
depositada dentro do saco plástico e lacrada, e acondicionada em caixa isotérmica
com gelo;
c) o gelo usado deverá ser o do tipo reutilizável e em quantidade suficiente para manter a
temperatura entre 1 e 8º C;
d) o tempo decorrido entre a coleta e a chegada ao laboratório deverá ser, no máximo, 36
horas.

 NOTA: É muito importante garantir a integridade dos ovos. Até mesmo as rachaduras
devem ser evitadas.

Os seguintes cuidados devem ser tomados:


• a caixa de ovos deve ser fechada com fita adesiva para evitar que se abra dentro do
saco plástico;
• os espaços vazios da caixa isotérmica devem ser preenchidos com papelão onda,
plástico de embalagem, ou jornal, de modo que a amostra fique imobilizada.
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5 – Mel

O produto deverá ser acondicionado à temperatura em torno de 15º a 35º C, visando


evitar a cristalização ou reações químicas indesejáveis;

6 – Pescado Resfriado e Carne “in natura”

a) o tempo decorrido entre a coleta e a chegada da amostra ao laboratório deverá ser, no


máximo, 24 horas;

b) a amostra deverá ser embalada em 4 (quatro) sacos plásticos, um sobrepondo-se ao


outro, sendo o último saco lacrado;

 NOTA: Apenas o último saco será aquele específico para coleta de amostras, com
logomarca do IMA e perfurações para receber o lacre. Os demais sacos
plásticos poderão ser do tipo comum, desde que limpos e íntegros.

c) o gelo usado só poderá ser do tipo reutilizável.


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VIII. FLUXOGR AM A D A ANÁLI SE OFICI AL FI SC AL

A - INTRODUÇÃO

A realização da análise oficial fiscal requer, além da adoção de procedimentos técnicos e


legais, procedimentos administrativos.

Os administrativos incluem a tramitação de documentos específicos entre todos os


envolvidos, a saber, Coordenadoria Regional, Gerência de Rede Laboratorial, Gerência de
Inspeção de Produtos e Proprietário / Representante Legal do Estabelecimento / Produto.

É fundamental o conhecimento da documentação, sua organização e sua tramitação de forma


correta e em tempo hábil.

B - DOCUMENTOS

Além dos documentos formais de fiscalização, no caso de análise oficial fiscal, destacamos
as notificações e o Boletim Oficial de Resultado de Análise.

1 - Notificação de resultados ao proprietário/representante legal do estabelecimento/produto


• é direito do proprietário/representante legal do estabelecimento/produto conhecer o
resultado da análise;
• é dever do IMA informá-lo oficialmente através de Notificação;
• o emitente e o teor das notificações vão variar de acordo com cada caso, conforme
constante nos Anexos de I a XII (fls. 5.43 a 5.53);
• a Notificação sempre será emitida em 3 (três) vias.

2 - Boletim Oficial de Resultado de Análise - BORA


• o laboratório emitirá o resultado em documento próprio, a saber, Boletim Oficial de
Resultado de Análise;
• o Boletim Oficial de Resultado de Análise sempre será emitido em 4 (quatro) vias, sendo
1 (uma) para arquivamento no laboratório, 1 (uma) para a CR, 1 (uma) para o produtor e
1 (uma) para a GIP;
• o encaminhamento das vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise para seu destino
(GIP, CR, proprietário) vai variar de acordo com o modo de coleta (única ou triplicata) e o
resultado da análise (satisfatório ou condenatório).
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C - ATRIBUIÇÕES DE CADA SETOR

No decorrer do processo de análises de caráter fiscal à CR, GIP e GRL caberão a execução
de atribuições gerais e específicas, conforme descrito nos itens 1 e 2.

1 - ATRIBUIÇÕES GERAIS

Atribuições gerais são as ações que sempre serão executadas pela CR, GIP e GRL,
independente do tipo de amostra analisada e seu resultado.

Nos itens 1.1 e 1.2 são descritos com destaque os procedimentos gerais que serão
adotados para amostras não acatadas e acatadas, respectivamente.

 Coordenadoria Regional
a) coletar as amostras de acordo com instruções específicas e encaminhá-las ao
laboratório;
b) receber os boletins oficiais de resultados de análises e conforme cada caso, de
acordo com seu julgamento, desenvolver ações correlatas, de sua competência, entre
outras:
• cumprir determinações que tenham sido feitas pela GIP;
• realizar ou dar prosseguimento a ações técnicas e/ou legais que já tenha efetuado;
• manter a documentação em ordem e acompanhar sua tramitação para poder prestar
informações com eficiência e tomar as medidas requeridas, em tempo hábil.

 NOTA: A CR tem autonomia para realizar medidas cautelares / preventivas/de


monitoramento, simultaneamente à coleta, durante as etapas das análises e
após concluído todo processo analítico, tendo sempre em mente que sua
primeira obrigação é com a saúde do consumidor. Tais medidas devem ser
pautadas nas avaliações técnicas e fundamentadas legalmente.

 GIP
A GIP sempre receberá uma via do Boletim Oficial de Resultado de Análise, através da
GRL, e ao recebê-la procederá da seguinte forma:
• alimentará o Banco de Dados;
• informará, determinará e/ou tomará outras providências que julgar necessárias, no
âmbito de sua competência, tanto junto a GRL como ao proprietário/representante legal
do estabelecimento/produto e à Coordenadoria Regional.
FOLHA:
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5.32
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 GRL
a) recebe as amostras;

b) confere o preenchimento do Termo de Coleta de Amostra;


c) verifica as condições de conservação da amostra quanto à temperatura,
acondicionamento, integridade e inviolabilidade;
d) acata ou não a amostra;

e) emite o Boletim Oficial de Resultado de Análise;


f) emite notificações quando for o caso.

1.1 - Procedimento no caso de amostras não acatadas:

 GRL
a) anota o fato em livro próprio de registro;

b) emite Boletim Oficial de Resultado de Análise em 4 (quatro) vias;


• arquiva 1 (uma) via do boletim;
• envia 1 (uma) via para a GIP;
• envia 2 (duas) vias para a CR.

 CR
a) arquiva 1 (uma) via do boletim;

b) informa ao proprietário / representante legal do estabelecimento / produto através


de Notificação acompanhada da via do Boletim Oficial de Resultado de Análise.

OBS.: As notificações serão emitidas de acordo com o modo da coleta e envio, a


saber:
• modelo Anexo X – amostra única;
• modelo Anexo VIII – amostra em triplicata, entregue por AR;
• modelo Anexo IX – amostra em triplicata, entregue pessoalmente.
FOLHA:
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5.33
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1.2 - Procedimento no caso de amostras acatadas:

 GRL
Após conferir o preenchimento do termo e as condições da amostra, caberão a GRL as
seguintes ações:

a) numerar as amostras e registrar em livro próprio;

OBS.: Quando se tratar de amostra de Contraprova a numeração será feita, se for o


caso, na presença do perito ou representante legal na data/hora/local
previamente marcados.
b) analisar a amostra;

c) registrar em Livro de Ata próprio a metodologia analítica utilizada, bem como os


procedimentos adotados, e se for o caso, as observações do perito;
d) emitir resultado conclusivo da análise através do Boletim Oficial de Resultado
de Análise em 4 (quatro) vias sendo que:
• 1 (uma) via sempre será encaminha para GIP;
• 1 (uma) via será para arquivo do Laboratório;
• 2 (duas) vias, uma do proprietário e outra da CR serão encaminhadas de modo
distinto, dependendo do caso.
FOLHA:
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5.34
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2 - ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

De acordo com a amostra analisada, se de Prova, Contraprova, Testemunha ou Amostra


Única, a GRL e a Coordenadoria Regional seguirão procedimentos específicos quanto ao
envio dos boletins oficiais de resultados de análises, e emissão de outros documentos
(Anexos I ao XII) ao proprietário/representante legal do estabelecimento/produto.

2.1 - COLETA EM AMOSTRA ÚNICA

Para a realização deste modo de coleta é necessário que tenha havido prévio
entendimento entre a CR e a GRL, a qual cabe definir a data/hora/local da realização da
análise.

 CR
a) coleta a amostra através do termo de coleta em 3 (três) vias;

b) notifica o proprietário/representante legal do estabelecimento/produto sobre seu


direito de indicar perito para acompanhar a análise, bem como da data/hora/local
em que a mesma será realizada, utilizando o modelo Anexo I;

c) envia a amostra com a respectiva via do termo para a GRL.

 GRL
a) recebe a amostra cumprindo os procedimentos de praxe;
b) analisa a amostra na data/hora/local notificados ao proprietário/representante
legal do estabelecimento/produto, estando o mesmo e/ou seu perito, presentes
ou não;
c) emite Boletim Oficial de Resultado de Análise em 4 (quatro) vias;

d) envia para a DR 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise.

 CR
a) recebe as 2 (duas) vias o Boletim Oficial de Resultado de Análise sendo 1 (uma)
para o arquivo e outra para ser encaminhada ao proprietário/representante legal
do estabelecimento/produto juntamente com a Notificação do resultado;
b) notifica ao proprietário / representante legal do estabelecimento / produto sobre o
resultado da análise, utilizando:
• modelo Anexo II – resultado satisfatório;
• modelo Anexo III – resultado condenatório.
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2.2 - COLETA EM TRIPLICATA

a) Procedimentos CR – Coleta propriamente dita


 coleta amostras de Prova, Contraprova e Testemunha, através do Termo de Coleta
de Amostra, em 3 (três) vias;

 envia para o laboratório as amostras - Prova e Testemunha, acompanhadas do


Termo de Coleta de Amostra;

 entrega ao proprietário/representante legal do estabelecimento/produto a amostra


de Contraprova e a respectiva via do termo , os quais ficarão sob sua guarda e
responsabilidade.

b) Procedimentos GRL e CR – De acordo com amostra analisa e


resultado

AN ÁLISE DA PROV A

 GRL

1. Resultado Condenatório
 informa ao proprietário / representante legal do estabelecimento / produto através
de Notificação (modelo Anexo IV), acompanhada de 1(uma) via do Boletim Oficial
de Resultado de Análise e do requerimento da Contraprova (modelo Anexo II);

 encaminha para a CR 1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de Análise, bem


como 1 (uma) via da Notificação emitida para o proprietário/representante legal do
estabelecimento/produto.

2. Resultado Satisfatório
 encaminha para a CR 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise.

3. Análise da Contraprova não requerida ou requerida e não apresentada


 informa à CR através de MI (modelo Anexo XII) se, findo o prazo concedido, o
proprietário/representante legal do estabelecimento/produto não requereu /
apresentou análise da amostra de Contraprova.
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 CR
1. Resultado Condenatório
 recebe da GRL 1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de Análise, com 1 (uma)
via da Notificação (modelo Anexo IV) feita ao proprietário/representante legal do
estabelecimento/produto, emitida pela GRL;

 aguarda posterior comunicação da GRL, conforme o proprietário/representante legal


requeira ou não a Contraprova ou apresente ou não a amostra na data aprazada.

2. Resultado Satisfatório
 recebe da GRL 2 vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise;

 arquiva 1 (uma) das vias e envia a outra para o proprietário / representante legal do
estabelecimento/produto, juntamente com a Notificação, utilizando os modelos, a
saber:
• modelo Anexo VI – quando enviada por AR;
• modelo Anexo VII – quando entregue pessoalmente.

3. Análise da Contraprova não requerida ou requerida e não apresentada


 recebe o Memorando Interno da GRL (modelo Anexo XII), do qual consta a
informação de que a análise da Contraprova não foi requerida ou foi requerida e
não foi apresentada, sendo, portanto, o resultado da amostra de PROVA
considerado definitivo.

AN ÁLISE DA CONTRAPROV A

 GRL
1. Resultado Condenatório – concordante com o da amostra de Prova.
 encaminha para a CR 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise.
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2. Resultado Satisfatório – discordante com o da amostra de Prova.

 NOTA : Neste caso será obrigatória a realização da análise da amostra testemunha.

 informa ao proprietário/representante legal do estabelecimento / produto, através


de Notificação (modelo Anexo V) acompanhada de 1 (uma) via do Boletim Oficial
de Resultado de Análise;
 encaminha para a CR 1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de Análise, bem
como 1 (uma) via da Notificação feita ao proprietário/representante legal do
estabelecimento/produto.

 CR
1. Resultado Condenatório – concordante com o da amostra de Prova
 recebe da GRL 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise;

 arquiva uma das vias e envia a outra via para o proprietário/representante legal do
estabelecimento / produto, juntamente com a Notificação, utilizando o modelo
Anexo III.

2. Resultado Satisfatório – discordante do da amostra de Prova


 recebe da GRL 1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de Análise, bem como a
cópia da Notificação feita ao proprietário/representante legal (modelo Anexo V);

 aguarda comunicação posterior da GRL sobre o resultado da amostra testemunha.

AN ÁLISE DA TESTEMUNHA

 NOTA : Realizada automaticamente quando o resultado da análise de Contraprova


for discordante do da Prova.

 GRL
 realiza a análise da amostra Testemunha com ou sem a presença do perito ou
proprietário/representante legal do estabelecimento/produto;

 emite resultado conclusivo e definitivo da análise da amostra Testemunha através


do Boletim Oficial de Resultado de Análise em 4 (quatro) vias;
 encaminha para a CR 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise da
amostra Testemunha.
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 CR
 recebe da GRL 2 (duas) vias do Boletim Oficial de Resultado de Análise com o
resultado da amostra Testemunha;
 arquiva 1 (uma) das vias e envia a outra para o proprietário/representante legal do
estabelecimento/produto, juntamente com a Notificação, utilizando os modelos, a
saber:
• modelo Anexo II – resultado satisfatório;
• modelo Anexo III – resultado condenatório.

 NOTA : Em 2 (duas) situações o proprietário / representante legal do


estabelecimento / produto deverá receber autorização através de
Notificação específica para descartar a amostra de Contraprova em seu
poder, a saber:

• quando o resultado da Prova for satisfatório será notificado utilizando-se os


modelos Anexo VI (AR) e Anexo VII (pessoalmente);

• quando a amostra for rejeitada será notificado utilizando-se os modelos Anexo VIII
(AR) e Anexo IX (pessoalmente);

Nestas situações, constará, também, dos textos das notificações orientação


destinada ao proprietário / representante legal para que o saco plástico com a
logomarca do IMA e o lacre sejam mantidos à disposição do serviço de inspeção
estadual.

Sendo assim, logo que possível, o servidor do IMA deverá proceder ao recolhimento
ou destruição do referido material.

OBS.: No caso de resultado condenatório da análise da Prova, sem requerimento


da Contraprova, ou não apresentação da amostra, na data determinada, ao
próprio servidor caberá o descarte da referida amostra, bem como
recolhimento / destruição do saco e do lacre.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.39
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D – ESQUEM A DO FLUXOGRAM A D A ANÁLISE FISCAL –


AM OSTRA ÚNICA

COLETA E NOTIFICAÇÃO SOBRE


NOTIFICAÇÃO DATA / HORA / LOCAL
SIMULTÂNEA À DA ANÁLISE E DIREITO
INDÚSTRIA DE INDICAR PERITO

LABORATÓRIO

ANÁLISE DA
AMOSTRA

RESULTADO
DEFINITIVO

SATISFATÓRIO CONDENATÓRIO
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.40
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E – ESQUEMA DO FLUXOGRAM A DA ANÁLISE FISCAL –


AMOSTRA EM TRIPLICATA

COLETA

CONTRA-
PROVA TESTEMUNHA
PROVA

Usada quando
LABORATÓRIO o resultado da INDÚSTRIA
análise de
Contraprova
discordar do
ANÁLISE DA resultado da
PROVA Usada
análise da
quando a
Prova
indústria
requerer sua
Resultado Resultado
análise por
discordar do
resultado da
SATISFATÓRIO CONDENATÓRIO análise da
Prova

Análises
Sem análise da Com análise da
encerradas para
Contraprova Contraprova
esta coleta

Resultado análise Análises


da Prova encerradas para ANÁLISE DA CONTRAPROVA
Definitivo esta coleta

Resultado da Resultado Resultado


análise da Prova Condenatório Satisfatório
Definitivo concordante com discordante da
a Prova Prova

Análises
ANÁLISE DA
encerradas para
TESTEMUNHA
esta coleta

Resultado da Resultado
análise de satisfatório ou
Contraprova condenatório
Definitvo
Análises
encerradas para
esta coleta

Resultado da
análise da
Testemunha
Definitivo
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.41
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F – ESQUEMA DAS ATRIBUIÇÕES DE CADA SETOR–


COLETA EM AMOSTRA ÚNICA
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.42
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

G – ESQUEMA DAS ATRIBUIÇÕES DE CADA SETOR–


COLETA EM TRIPLICATA
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.43
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I – MODELOS DE DOCUMENTOS
Dos Anexos de I á XII, constam os modelos de documentos, referenciados na página 5,30,
deste módulo, a serem utilizados no caso específico das análises fiscais.

ANEXO I
Documento  Notificação
Assunto  Realização da análise da amostra única
Quem emite  CR (servidor responsável pela coleta), para o proprietário / representante legal
Quando  No momento da coleta

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado, que a
análise da amostra coletada nesta data, através do Termo de Coleta de Amostra nº
XXXXXXXX, será realizada no DIA / HORA / LOCAL.

Sendo assim, é seu direito comparecer ou fazer-se representar por perito de sua escolha,
na data / hora / local acima determinados, para acompanhamento da análise.

Notificamos ainda que, por se tratar de coleta em amostra única, não será concedida outra
oportunidade para defesa, sendo o resultado da referida análise definitivo.

ANEXO II

Documento  Notificação
Assunto  Resultados Satisfatórios das análises das amostras
• Única
• Testemunha
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após o recebimento do Boletim Oficial de Resultado de Análise encaminhado pela
GRL
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o
resultado (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da análise da
amostra coletada através do Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, foi considerado
satisfatório.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.44
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ANEXO III

Documento  Notificação
Assunto  Resultado Condenatório da análise das amostras
• Única
• Contraprova
• Testemunha
Obs.: No caso da Contraprova o resultado condenatório é também entendido como o
resultado concordante com o da Prova

Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal


Quando  Após o recebimento do Boletim Oficial de Resultado de Análise encaminhado pela
GRL
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação

Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o


resultado (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da análise da
amostra coletada através do Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, foi considerado
condenatório.

Notificamos ainda que tal resultado é definitivo, não cabendo interposição de recurso.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.45
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ANEXO IV

Documento  Notificação
Assunto  Resultado Condenatório da análise da Prova e sobre o direito do proprietário /
representante legal de requerer análise de Contraprova
Quem emite  GRL, para o proprietário / representante legal
Quando  Após a conclusão da análise da Prova
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise e Requerimento da Análise de
Contraprova (modelo Anexo XI)

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação

Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o


resultado (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da análise da
amostra de Prova, Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, datado de XXXXXXX, foi
considerado condenatório.

Sendo assim, é seu direito requerer através de formulário próprio, em anexo, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, a contar da ciência desta, análise de Contraprova,
apresentando a amostra em seu poder juntamente com a via do Termo de Coleta de
Amostra, em ............ (DIA) / ............ (HORA) / ............ (LOCAL), para realização da
análise, sendo-lhe ainda facultado fazer-se representar por perito para acompanhamento
dos trabalhos laboratoriais.

Notificamos ainda que o ônus da realização da análise da Contraprova é de sua


responsabilidade e que o não cumprimento do prazo fixado para o requerimento bem como
o não comparecimento na data/hora/local aqui determinados anularão seu direito à
recurso, tornando o resultado da análise da amostra de Prova definitivo.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.46
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ANEXO V

Documento  Notificação
Assunto  Resultado Satisfatório da análise da Contraprova (discordante da prova) e
realização da análise da amostra Testemunha
Quem emite  GRL, para o proprietário / representante legal
Quando  Após a conclusão da análise da Contraprova
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação

Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o


resultado da análise (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da
amostra de Contraprova, Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX , foi considerado
discordante do resultado da análise da amostra de Prova.

Sendo assim, é seu direito comparecer ou fazer-se representar por perito de sua escolha,
no ............. (DIA) / ............ (HORA) / ............ (LOCAL), para acompanhar a realização da
análise da amostra Testemunha.

Notificamos ainda que o resultado desta análise é definitivo.


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.47
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ANEXO VI

Documento  Notificação – enviada por AR


Assunto  Resultado Satisfatório da amostra de Prova
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após recebimento do Boletim Oficial de Resultado de Análise encaminhado pela
GRL
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação

Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o


resultado (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da análise da
amostra de Prova, Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, foi considerado
satisfatório.

Sendo assim, informamos que a amostra de Contraprova, sob sua guarda e


responsabilidade, está liberada, devendo o lacre e o saco plástico com a logomarca do
IMA ficarem a disposição do serviço de inspeção para serem recolhidos posteriormente.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.48
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ANEXO VII

Documento  Notificação – entregue pessoalmente


Assunto  Resultado Satisfatório da amostra de Prova
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após recebimento do Boletim Oficial de Resultado de Análise encaminhado pela
GRL
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que o
resultado (Boletim Oficial de Resultado de Análise nº XXXXXXX), em anexo, da análise da
amostra de Prova, Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, foi considerado
satisfatório.

Sendo assim, informamos que a amostra de Contraprova, sob sua guarda e


responsabilidade, está liberada.

 NOTA (de interesse do servidor): Como esta Notificação será entregue


pessoalmente, o recolhimento do lacre e do saco plástico com a logomarca do
IMA, que acondicionam a amostra de Contraprova, deve ser feito no mesmo
momento da liberação da amostra.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.49
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ANEXO VIII

Documento  Notificação – enviada por AR


Assunto  Amostra Rejeitada – coleta em triplicata
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após receber a informação da GRL, através de Memorando Interno, juntamente
com o Boletim Oficial de Resultado de Análise
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que a
amostra coletada através do Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, não foi
analisada em razão dos motivos especificados no Boletim Oficial de Resultado de Análise
nº XXXXXXX, em anexo.

Sendo assim, informamos que a amostra de Contraprova sob sua guarda e


responsabilidade, está liberada, devendo o lacre e o saco plástico com a logomarca do
IMA ficaram a disposição do serviço de inspeção para serem recolhidos posteriormente.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.50
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ANEXO IX

Documento  Notificação – entregue pessoalmente


Assunto  Amostra Rejeitada – coleta em triplicata
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após receber a informação da GRL, através de Memorando Interno que
acompanhou o Boletim Oficial de Resultado de Análise
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que a
amostra coletada através Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, não foi analisada
em razão dos motivos especificados no Boletim Oficial de Resultado de Análise nº
XXXXXXX, em anexo.

Sendo assim, informamos que a amostra de Contraprova, sob sua guarda e


responsabilidade, está liberada.

 NOTA (de interesse do servidor): Como esta Notificação será entregue


pessoalmente, o recolhimento do lacre e do saco plástico com a logomarca do
IMA, que acondicionam a amostra de Contraprova, deve ser feito no mesmo
momento da liberação da amostra.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.51
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

ANEXO X

Documento  Notificação
Assunto  Amostra Rejeitada – coleta em amostra única
Quem emite  CR, para o proprietário / representante legal
Quando  Após receber a informação da GRL, através de Memorando Interno, juntamente
com o Boletim Oficial de Resultado de Análise
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Texto do campo 3 – Descrição da Notificação


Notifico o proprietário/representante legal do estabelecimento acima qualificado que a
amostra coletada através Termo de Coleta de Amostra nº XXXXXXXX, não foi analisada
em razão dos motivos especificados no Boletim Oficial de Resultado de Análise nº
XXXXXXX, em anexo.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.52
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

ANEXO XI
Documento  Requerimento
Assunto  Requer a análise de Contraprova
Requerente  Proprietário / representante legal
Nota  Este documento é encaminhado ao proprietário/representante legal pela GRL
juntamente com Notificação modelo Anexo IV
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.53
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ANEXO XII

Documento  Memorando Interno


Assunto  Informa sobre o não requerimento da análise de Contraprova ou não apresentação
da amostra na data/hora/local previamente determinados
Quem emite  GRL para a CR
Quando  Após o vencimento do prazo concedido ao proprietário/representante legal para
recurso ou o prazo para apresentação da amostra
Documento que acompanha a Notificação  1 (uma) via do Boletim Oficial de Resultado de
Análise

 Memorando Interno

Senhor Coordenador,

Informamos à V.Sa. que o Sr. XXXXXXX, notificado através da Notificação nº XXXXXXXX,


(não requereu, no prazo determinado, a análise da Contraprova, Termo de Coleta de
Amostra nº XXXXXXXX.) OU (apesar de ter requerido a análise da Contraprova não
apresentou a amostra na data /hora/local previamente determinados.)

Sendo assim, o resultado da análise da amostra de Prova, Boletim Oficial de Resultado de


Análise nº XXXXXXXX, foi considerado definitivo.

 NOTA (de interesse do servidor): Lembramos que no caso de não realização da


análise de Contraprova, devido a rejeição da amostra, o documento utilizado
para informar será a Notificação modelos Anexos VIII e IX , conforme o caso.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.54
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IX. TERMO DE COLETA DE AMOSTRA

A – Orientações Gerais

a) destina-se a registrar a coleta de amostras;

b) será sempre lavrado em 3 vias, sendo:


• a 1ª via  do laboratório;
• a 2ª via  do estabelecimento;
• a 3ª via  do arquivo – CR;

c) serão lavrados termos distintos para cada uma destas situações:


• análise físico-química,
• analise microbiológica;

d) o Termo de Coleta de Amostra possui campos com títulos sobre o assunto a que se
referem. Deve ser lido com atenção, antes de sua lavratura, visando seu correto
preenchimento e elucidação de possíveis dúvidas;

e) deve ser preenchido com letra legível, de preferência com letra de forma, com caneta
azul ou preta;

f) os campos que não forem preenchidos devem ser achurados, ou seja, não podem
permanecer em branco;

g) o Termo de Coleta de Amostra não pode ser rasurado, não sendo permitido escrever em
suas margens, escrever fora dos campos apropriados, usar caneta “marca texto” ou
sublinhar com caneta vermelha;

h) quando o espaço do campo 7 (OBSERVAÇÕES) não for suficiente, o termo poderá ser
acompanhado por relatório complementar feito em papel timbrado, devidamente datado e
assinado, com menção do número do Termo de Coleta de Amostra a que se refere;
i) todos os dados de identificação solicitados, estabelecimento e amostra, devem ser
preenchidos com a devida conferência nos documentos correspondentes;

j) no(s) campo(s) onde conste(m) a(s) assinatura(s) do servidor, do proprietário /


representante legal do estabelecimento/ produto ou testemunha (campos 10,11,12),
devem ser anotadas todas as informações solicitadas (nome, data, hora, assinatura,
identidade, CPF). Mesmo que a assinatura seja legível, o espaço reservado para o nome
deve ser preenchido.;
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.55
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

m) o Termo de Coleta de Amostra poderá ser assinado por servidor do IMA capacitado para
tal (Ver item B, fls. 5.06);
n) caso o servidor capacitado não possua carimbo, deverá escrever, de forma legível, o seu
nome, cargo e número de matrícula;
o) deve-se prestar atenção ao endereço fornecido pelo proprietário / representante legal do
estabelecimento / produto, uma vez que as notificações lhes serão enviadas pelo
endereço anotado no termo de coleta. Devido a este fato o proprietário deverá ser
informado de sua responsabilidade / conseqüências no que se refere a informação do
endereço para correspondência.

 NOTA: O Termo de Coleta de Amostra poderá, por incorreção de preenchimento, e/ou


ilegibilidade ser cancelado pelo Laboratório, com conseqüente descarte da
amostra.

Neste caso a GRL informará o ocorrido à GIP que tomará as seguintes


providências:
- informar à Coordenadoria Regional sobre o cancelamento do Termo e
conseqüente nulidade da ação, bem como outras determinações que julgar
necessárias;
- informar ao proprietário/representante legal do estabelecimento/produto do
cancelamento do Termo.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIPI
5.56
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

B – Preenchimento do Termo de Coleta de Amostra

As instruções abaixo se referem apenas aos campos 3, 4 e 7 do termo em razão das


especificidades técnicas referentes ao seu preenchimento.

a) Itens do Campo 3 – Identificação da Amostra

 Produto
Espaço destinado a registrar a denominação de venda constante no rótulo do produto.

 Data de Fabricação
 Data de Validade
 Lote/Partida
Espaços destinados a registrar os dados constantes no rótulo do produto que identificam
estes itens.

 NOTA : Caso no rótulo do produto estiverem impressos nº de lote e de partida os


dois dados devem ser anotados no campo.

 Tamanho do Lote / Partida


Espaço destinado a registrar o montante ou quantidade total (kg ou L) de produtos de um
mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante, em um espaço de tempo determinado,
sob condições essencialmente iguais.

Obs.: Informação prestada pela indústria, de sua inteira responsabilidade.

b) Itens do Campo 4 – Coleta de Amostra

 Temperatura na Coleta (Temp. na Coleta)


Espaço destinado a registrar a temperatura do ambiente onde a amostra foi coletada
(freezer, câmara, temperatura ambiente, etc.).

Se a temperatura foi a ambiente deve ser registrado o seu valor aproximado (por
exemplo: ambiente ± 30º C).
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.57
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

 Nº do lacre da amostra
Espaço destinado a registrar o(s) número(s) de lacre(s), sendo que:
- sempre será(ão) preenchido(s) tanto na coleta oficial fiscal como na coleta não
fiscal;
- quando a amostra for única (fiscal ou não fiscal) anotar o nº do lacre no espaço
destinado à amostra de Prova, achurando os outros espaços.

 Quantidade
Espaço destinado a registrar o somatório de todas as unidades coletadas bem como o
volume total (kg ou L) a elas correspondentes.

Atenção: Cuidar para registrar corretamente e em separado quando as amostras forem


destinadas à análises físico-química e microbiológica. Neste caso serão
lavrados termos distintos e a quantidade registrada destinada para o tipo de
análise solicitada.

Exemplos – Para Registro de Quantidade no Termo de Coleta:


a) Coleta de amostra indicativa para análise fiscal em triplicata, com destinação de
análises para físico-química e microbiologia.

- preenchimento:
2 (dois) Termos de Coleta de Amostra (um para físico-química e outro para
microbiologia)
- número de amostras a serem coletadas:
3 para físico-química
3 para microbiologia

Supondo que cada unidade tem 500g, que é a quantidade mínima exigida (alíquota),
serão coletadas ao todo 6 unidades de 500g cada.

O registro da quantidade será de:


3 unidades de 500g cada – no termo para físico-química.
3 unidades de 500g cada – no termo para microbiológica
ou
3 unidades / 1500 g – no termo para físico-química
3 unidades / 1500 g – no termo para microbiológica
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.58
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

b) tipo de análise solicitada → microbiológica


caráter da análise → fiscal
modo de coleta → única
quantidade → 1 unidade de 500g
termos → 1 (um)

c) tipo de análise solicitada → microbiológica


caráter da análise → fiscal
modo de coleta → única
quantidade → 2 unidades de 250g cada
termos → 1 (um)

d) tipo de análise solicitada → físico-química


caráter da análise → fiscal
modo de coleta → triplicata
quantidade → 3 unidades de 500g cada
termos → 1 (um)

e) tipo de análise solicitada → físico-química


caráter da análise → fiscal
modo de coleta → triplicata
quantidade → 6 unidades de 250g cada
termos → 1 (um)

c) Campo 7 – Observações

Espaço destinado a registrar informações que forem consideradas dignas de destaque,


como importantes e necessárias para a análise da amostra.

Entre outras citamos:


- solicitação de análise específica (formaldeído, metabissulfito, etc);
- suspeita de alterações do produto;
- observações relevantes sobre o processo produtivo;
- ocorrências relativas a problemas na coleta e/ou produto;

registro de recusa do proprietário/representante legal do estabelecimento/produto em


assinar o Termo de Coleta de Amostra, ou sua ausência, bem como a menção de que, por
este motivo, o termo será encaminhado por AR.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.59
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

C – MODELO DO TERMO DE COLETA DE AMOSTRA


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
5.60
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: A N Á L I S E LABORATORIAL OFICIAL

D – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Irregularidades no preenchimento do Termo de Coleta de Amostra e descumprimento das


determinações específicas constantes deste procedimento poderão acarretar a não
realização das análises.

Quando tal fato ocorrer, a indústria deverá ser notificada, uma vez que possui um documento
formal em seu poder (3ª via do Termo de Coleta de Amostra) e/ou amostra de Contraprova.

Relacionamos algumas delas, a saber:

a) Termo de Coleta de Amostra preenchido com letra ilegível;

b) produto cuja denominação não conste da legislação específica;

c) remessa(s) de amostra(s) cuja quantidade não preenche a alíquota mínima determinada


neste procedimento;

d) amostra constituída de unidades amostrais que tenham apresentação, marca, lote, sabor,
data de validade, diferentes, por exemplo iogurtes com sabores diferentes (coco,
morango, pêssego);

e) amostras que tenham entrado em contato com a água de degelo;

f) temperatura da amostra fora dos limites estabelecidos, no momento de chegada ao


laboratório;

g) chegada de amostras em dias e horários fora daqueles estabelecidos pelo Laboratório;


h) falta de informação precisa ao Laboratório sobre a remessa da amostra (qual a empresa,
seu endereço completo, horário de chegada, local de entrega);

i) falta de informação precisa à transportadora sobre o local de entrega das amostras.


P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA


ASSUNTO: R E G I S T R O D E E S T A B E L E C I M E N T O S

REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS

ÍNDICE

Folha

I - INTRODUÇÃO ........................................................................................... 6.02

II - PROCESSOS ............................................................................................. 6.02

III - ANÁLISE DO PROCESSO .................................................................... 6.05

IV - REGISTRO PROVISÓRIO ..................................................................... 6.05

V - DOCUMENT AÇÃO BÁSICA P ARA CONSTITUIR PROCESSO .... 6.06

A- Documentos que serão entregues ao interessado ....................................... 6.06

Tabela 1 .............................................................................................. 6.07

B- Documentos de responsabilidade do inspetor .............................................. 6.08

Tabela 2 .............................................................................................. 6.08

C- Orientações gerais ........................................................................................ 6.09

D- Solicitação de documentos ...................................................................... 6.32

Tabela 3 .............................................................................................. 6.15

Tabela 4 .............................................................................................. 6.16

Tabela 5 .............................................................................................. 6.17

Tabela 6 .............................................................................................. 6.18

VI - FLUXOGRAMA DO PROCESSO ......................................................... 6.19

ANEXOS

Anexo 1 – Modelo de Memorando para Encaminhamento de Processo ....... 6.20


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
6.02
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: R E G I S T R O D E E S T A B E L E C I M E N T O S

REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS

I - INTRODUÇÃO

O presente módulo refere-se às atividades desenvolvidas para concessão de registro de


estabelecimentos de produtos de origem animal, a aprovação de projetos de construção,
bem como o relacionamento de estábulo leiteiro.

Tais atividades são realizadas mediante análise de um conjunto específico de


documentos, previstos no Regulamento da Inspeção e Fiscalização Sanitária de Produtos
de Origem Animal, baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691 de 10/03/97, apresentado ao
IMA pelo interessado.

Tais documentos organizados em pasta e devidamente identificados recebem o nome de


Processo de Registro de Estabelecimento, Processo de Aprovação de Projeto e Processo
de Relacionamento de Estábulo Leiteiro.

Cabe a Gerência de Inspeção de Produtos o deferimento ou indeferimento do


requerido pelo administrado, emitindo parecer final sobre a concessão de registro,
relacionamento de estábulo leiteiro, aprovação de projeto de reforma ou
construção.

II - PROCESSOS

a) Para se iniciar um Processo de Registro de Estabelecimento ou de Aprovação de


Projeto é necessário que a documentação esteja completa, ver item V, letra D –
Solicitação de Documentos, deste procedimento;

b) Os documentos apresentados, após serem conferidos, darão entrada no IMA através


de protocolo específico do qual deve constar:
• identificação do documento (tipo, data, assunto);
• data de entrada;
• assinatura de quem recebeu.

Todo documento apresentado, no decorrer da análise do processo, também deve ser


protocolado;

c) Todo documento constante do processo deve ser numerado, rubricado e ordenado na


mesma seqüência em que se encontram na Relação de Documentos para Registro;
FOLHA:
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d) A partir da constituição inicial do processo, no decorrer de sua análise, todo


documento a ele referente deve ser anexado por data de entrada no IMA, igualmente
numerado e rubricado, de tal forma que o documento que possuir a numeração mais
alta seja o mais recente.

Entre outros documentos a serem anexados citamos:


• Notificação;
• relatórios de vistoria;
• AR;
• ata de reunião com o interessado;
• pareceres;

e) Toda comunicação do IMA ao interessado, relativo a este assunto, deve ser feita de
modo oficial , em 2 (duas) vias, sendo uma delas do interessado e a outra do IMA, a
qual deve ser anexada ao processo.

 NOTA : Entregue em mãos ou pelo correio (via AR), o IMA deve ter como
comprovar a ciência do destinatário, e esta comprovação deve ser juntada ao
processo;

f) A juízo da Coordenadoria Regional o interessado poderá dar entrada com os


documentos em qualquer um dos Escritórios Seccionais da Coordenadoria Regional
sob cuja jurisdição encontra-se seu estabelecimento, ainda que nos mesmos não haja
médicos veterinários para analisá-los.

Neste caso, a Coordenadoria Regional treinará servidores para receber os


documentos, constituir o processo e encaminhá-lo para o local onde será analisado;

g) Deve ser evitada a tramitação de documentos pertencentes ao processo, fora dele,


isto é, o processo deve tramitar sempre íntegro.

 NOTA : Os documentos constantes do processo só devem ser retirados pelo


servidor do IMA, quando for estritamente necessário.
Nesse caso deverá ser feita uma justificativa por escrito (motivo e identificação
completa do documento) que será anexada ao processo.
Na contracapa deverá ser registrado o fato;

h) Os documentos que serão anexados ao processo devem estar íntegros, sem rasuras,
assinados, datados, perfeitamente legíveis, caso contrário, não terão valor como peça
processual;
FOLHA:
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i) Na capa do processo deve constar sua identificação (número do processo na CR,


nome do estabelecimento, município, CR);

j) Na contracapa deve constar um relato sucinto da movimentação do processo.


Nele devem ser anotados, entre outros:
• documentos anexados e ou retirados (tipo, data e n º do protocolo, se for o
caso);
• encaminhamento do processo (local, data e nº de folhas);
• recebimento do processo (data, origem);
• data da concessão do registro do estabelecimento;

k) O interessado tem direito a vistas ao processo não podendo, porém, retirá-lo do IMA.

Recomenda-se que o interessado solicite vistas por escrito, sendo tal solicitação
posteriormente anexada ao processo.
 NOTA : Se o processo, por algum motivo, tiver que ser retirado do IMA, por
exemplo, para cópia, terá que ser acompanhado por um servidor do IMA, que por ele
se responsabilizará;

l) O controle do processo, sua identificação e movimentação, bem como os documentos


a ele referentes, protocolo, anexação, numeração, etc., são de responsabilidade da
Coordenadoria Regional, que definirá os instrumentos para tal.

 NOTA 1: Um sistema efietivo de controle do processo e seus documentos permite


a CR condições de fornecer provas, explicações ou justificativas confiáveis, quando
questionada.

 NOTA 2: A GIP tem seu sistema de controle de processos já implantado valendo


ressaltar que:
• o número que o processo recebe na GIP refere-se ao número do protocolo de
entrada na Gerência;
• a Gerência possui o controle da tramitação, número de folhas e identificação
completa do estabelecimento.

m) Caso o processo seja encaminhado à GIP para consulta técnica, o mesmo deve estar
com a documentação completa de acordo com a situação e a etapa de análise em
que se encontra.

É fundamental que do processo conste o parecer do médico veterinário responsável


pela análise, bem como a explicação das questões sobre as quais requer-se a opinião
da GIP.
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III - ANÁLISE DO PROCESSO

1. A análise do processo será realizada por fiscal agropecuário - médico veterinário,


devendo ser fundamentada e norteada pelo conhecimento nas seguintes áreas:
• administrativa;
• técnica;
• legal.

2. Ao responsável pela análise do processo cabe:


a) verificar a documentação no que se refere à sua pertinência, correção, numeração
e organização;

b) verificar a identificação (capa) e a movimentação do processo (contracapa);

c) formular as solicitações necessárias tanto para o interessado como para o próprio


IMA;

d) anexar ao processo documentos a ele referentes ou providenciar para que o


sejam;

e) emitir parecer conclusivo sobre a análise do processo, deferindo ou não o que é


requerido pelo estabelecimento;

f) encaminhar o processo, através de documento específico, “Encaminhamento de


Processo de Estabelecimento”, para tal (modelo anexo).

IV - REGISTRO PROVISÓRIO

O parágrafo 1º do artigo 23, do Regulamento da Inspeção e Fiscalização Sanitária de


Produtos de Origem Animal, baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691 de 10/03/97, prevê
a figura da concessão de Registro Provisório nos seguintes termos:

“§ 1º - Será concedido o Registro Provisório, para comercialização de matéria prima ou


de produtos de origem animal, ao estabelecimento que não preencher todos os requisitos
tecnológicos,inclusive os concernentes a instalações e equipamentos, para obter o
Registro Definitivo.”
FOLHA:
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Na concessão do Registro Provisório deve ser considerado:

a) as não conformidades não poderão representar risco a saúde do consumidor;

b) a provisoriedade deverá ser vinculada ao cumprimento de exigências


determinadas pela inspeção;

c) as exigências determinadas serão aquelas que acarretaram, para o


estabelecimento, o Registro Provisório e não o Registro Definitivo;

d) as exigências deverão ser determinadas em Termo de Compromisso com o(s)


respectivo(s) prazo(s);

e) findo o prazo, o não cumprimento das exigências acarretará o cancelamento do


Registro Provisório, e o cumprimento a concessão do Registro Definitivo;

f) o Certificado de Registro (no caso de Registro Provisório) só deverá ser entregue


mediante o Termo de Compromisso, o qual será anexado ao processo do
estabelecimento;

g) quando o estabelecimento cumprir as exigências e o Registro Provisório tornar-se


Registro Definitivo, o processo deverá ser encaminhado à GIP, juntamente com o
Termo de Compromisso, com carimbo ou despacho do fiscal agropecuário - médico
veterinário responsável pela análise, atestando seu cumprimento, para correção no
cadastro e posterior encaminhamento ao setor de registro.

V - DOCUMENTAÇÃO BÁSICA PARA CONSTITUIR PROCESSO

A – Documentos que serão entregues ao interessado

Todo interessado em solicitar registro/análise de projeto junto ao IMA deve receber


documentos específicos de acordo com a atividade que pretende desenvolver, conforme
disposto na Tabela 1 deste procedimento.
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TABELA 1

Conjunto de Código dos


Atividade
Documentos Documentos
Relação de Documentos
MOD GIP 04
Registro - Leite e Derivados
Leite e Derivados
Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12

Registro de Roteiro – Memorial Descritivo de Construção MOD GIP 01


Estabelecimento Roteiro – Leite e Derivados
MOD GIP 05
Memorial Descritivo Econômico Sanitário

Relação de Documentos
Leite e Derivados MOD GIP 12
Relacionamento – Estábulo Leiteiro

Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12
Relacionamento de
Roteiro – Estábulo Leiteiro
Estábulo Leiteiro MOD GIP 13
Memoriais

Relação de Documentos
Mel, Cera de Abelha e MOD GIP 06
Registro - Mel, Cera de Abelha e Derivados
Derivados
Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12

Roteiro – Memorial Descritivo de Construção MOD GIP 01


Registro de
Estabelecimento Roteiro – Mel, Cera de Abelha e Derivados
MOD GIP 07
Memorial Descritivo Econômico Sanitário

Relação de Documentos
MOD GIP 08
Registro - Ovos e Derivados
Ovos e Derivados
Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12

Registro de Roteiro – Memorial Descritivo de Construção MOD GIP 01


Estabelecimento Roteiro – Ovos e Derivados
MOD GIP 09
Memorial Descritivo Econômico Sanitário

Relação de Documentos
MOD GIP 10
Registro - Pescado e Derivados
Pescado e Derivados
Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12

Registro de Roteiro – Memorial Descritivo de Construção MOD GIP 01


Estabelecimento Roteiro – Pescado e Derivados
MOD GIP 11
Memorial Descritivo Econômico Sanitário

Relação de Documentos
MOD GIP 02
Registro - Carne e Derivados
Carne e Derivados
Requerimento Cód.: 4 . 02 . 12

Registro de Roteiro – Memorial Descritivo de Construção MOD GIP 01


Estabelecimento Roteiro – Carne e Derivados
MOD GIP 03
Memorial Descritivo Econômico Sanitário
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B – Documentos de responsabilidade do inspetor

A documentação básica de responsabilidade do inspetor são os laudos, conforme Tabela


2 , deste procedimento.

TABELA 2

Código dos
Atividade Laudos
Documentos

Leite e Derivados
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Registro de Cód.: 4 . 02 . 21
Leite e Derivados
Estabelecimento

Leite e Derivados
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Relacionamento de Cód.: 4 . 02 . 27
Estábulo Leiteiro
Estábulo Leiteiro

Mel, Cera de Abelha e


Derivados Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Cód.: 4 . 02 . 22
Registro de Mel, Cera de Abelha e Derivados
Estabelecimento

Ovos e Derivados
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Registro de Cód.: 4 . 02 . 23
Ovos e Derivados
Estabelecimento

Pescado e Derivados
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Registro de Cód.: 4 . 02 . 24
Pescado e Derivados
Estabelecimento

Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento


Cód.: 4 . 02 . 18
Carne e Derivados
Carne e Derivados
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Registro de Cód.: 4 . 02 . 19
Frigorífico de Aves
Estabelecimento
Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento
Cód.: 4 . 02 . 20
Frigorífico de Bovinos e / ou Suínos

Inspeção do Terreno Laudo de Inspeção do Terreno Cód.: 4 . 02 . 26


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C – Orientações gerais

a) Todo documento deve ser preenchido de forma correta, completa e suficiente para
subsidiar a análise;

b) Todo documento deve estar íntegro, sem rasuras, datado e assinado, conforme já foi
dito no item II deste procedimento;

c) Os documentos devem ser compatíveis uns com os outros apresentando coerência de


informações, como, por exemplo:
• a classificação do estabelecimento deve ser a mesma em todos os
documentos;
• o Memorial Descritivo de Construção deve ser compatível com a planta;

d) O Requerimento deve ser feito no formulário próprio disponibilizado pelo IMA;

e) As cópias de CNPJ e Inscrição Estadual são apresentadas por Pessoa Jurídica e as


cópias do CPF e Inscrição de Produtor Rural por Pessoa Física.

 NOTA : Para que o interessado seja considerado Pessoa Física, no que se refere à
concessão de registro, obrigatoriamente seu estabelecimento deverá estar situado em
propriedade rural;

f) O Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento deve conter obrigatoriamente, no


campo específico, parecer conclusivo sobre a situação do estabelecimento, o qual
deve ser claro e sucinto, possibilitando entendimento imediato da decisão / parecer do
serviço de inspeção local.

 NOTA 1: O LTSE também é importante para comprovar a realização da vistoria,


fundamentar possíveis solicitações e justificar tomada de decisões e / ou
determinações.

 NOTA 2: O LTSE é um documento destinado exclusivamente a retratar a avaliação


do inspetor, sua opinião e parecer, não devendo ser utilizado para transcrição das
informações prestadas pelo estabelecimento em outros documentos.

 NOTA 3: Todas as vezes em que for efetuada vistoria, durante o trâmite do


processo, o LTSE deve ser preenchido;
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g) O Alvará de Licença refere-se à autorização concedida pelas Prefeituras Municipais


para construção do estabelecimento no local escolhido / pretendido pelo interessado;

h) A carteira ou atestado de saúde dos funcionários deve conter informações suficientes


de modo a ficar claro que aquele funcionário está apto à ser manipulador de
alimentos;

i) Análises físico-químicas e microbiológicas dos produtos industrializados obedecerão


ao seguinte esquema:
• serão solicitadas somente após o registro ter sido concedido;
• até 1 mês após a concessão do registro, o IMA realizará a coleta oficial não
fiscal e notificará o produtor a apresentar o resultado;
• os parâmetros solicitados serão aqueles determinados em Instrução de Serviço
específica.

 NOTA : As análises solicitadas até 1 mês após a concessão de registro serão


convencionalmente chamadas de Primeiras Análises, e seus resultados serão
anexados ao processo do estabelecimento. Tais análises não devem ser confundidas
com aquelas que o inspetor, no exercício de sua função, pode solicitar ao
estabelecimento, sempre que julgar necessário;

j) As plantas devem ser dobradas de forma a que possam ser manuseadas sem que se
tenha que retirá-las do processo;

k) As plantas devem ser apresentadas de modo a atender ao disposto no Regulamento


da Inspeção e Fiscalização Sanitária de Produtos de Origem Animal, baixado pelo
Decreto Estadual nº 38.691 de 10/03/97 no seu Art. 25 Inciso X e XI.

Sendo assim , a planta baixa, em escala 1:100, deve conter a localização de


máquinas, equipamentos, utensílios, pontos de água quente e fria, bem como de
esgotos; a planta de fachada e cortes nos sentidos longitudinal e transversal, em
escala de 1:50 e a planta de situação, em escala de 1:500, contendo a localização de
todas as construções adjacentes ao estabelecimento e detalhamento de redes e
efluentes;
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l) Dentre os documentos exigidos apenas as plantas serão apresentadas em 02 (duas)


vias, para avaliação técnica.

Ainda, no que diz respeito às plantas, devem ser levados em consideração 03 (três)
situações, a saber:

1. Plantas reprovadas – devolve-se uma das vias ao interessado acompanhada de


documento que explicita os motivos da reprovação;

2. Plantas aprovadas – devolve-se uma das vias ao interessado com carimbo de


“Aprovada” do qual constam nº do processo, nº do protocolo, data e assinatura do
responsável pela análise;

3. Plantas aprovadas com restrições – devolve-se uma das vias ao interessado


acompanhada de Termo de Compromisso no qual estão especificadas as
restrições.
Neste caso, as plantas receberão o carimbo de “Aprovada”(conforme item 2) e
anotação feita pelo analista com os seguintes dizeres: Aprovada com restrições
conforme Termo de Compromisso nº xxxxxx datado de xx/xx/xx.

 NOTA : A retirada das plantas do processo implicará na adoção do procedimento


recomendado no item II – Processo, letra g, qual seja, no espaço antes ocupado pelas
plantas deverá ser anexada justificativa constando motivo, identificação completa do
documento, data e assinatura do servidor do IMA responsável pela retirada;

m) A taxa de vistoria quitada deve ser cobrada de acordo com o seguinte critério:
• estabelecimento à construir, quando da confecção do laudo do terreno;
• estabelecimento construído, quando da confecção do laudo do técnico sanitário
estabelecimento.

n) A taxa de registro do estabelecimento quitada deve ser apresentada pela indústria, no


ato da entrega do Certificado de Registro;

 NOTA : O Certificado de Registro é encaminhado ao proprietário / representante


legal do estabelecimento através de Notificação, após recebimento da Taxa de
Registro de Estabelecimento quitada.

Deve ser anexada ao processo cópia do Certificado de Registro, via da Notificação que
o encaminhou e a Taxa de Registro de Estabelecimento quitada.
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o) Quando o estabelecimento já estiver construído e solicita registro junto ao IMA, é


essencial que se faça a avaliação de sua localização de acordo com os itens
relacionados no documento “Laudo de Inspeção de Terreno”. Isto, porque, ainda que
o estabelecimento tenha condições de atender às exigências do IMA, se a localização
não for adequada, o requerimento deve ser indeferido;

p) Quando o estabelecimento registrado solicita reforma/ampliação, deve ser feita nova


avaliação do terreno de modo a verificar se o mesmo comporta a reforma/ampliação
proposta; para tanto é recomendável a utilização do documento “Laudo de Inspeção
de Terreno”, que comprovará a avaliação;

q) O Regulamento da Inspeção e Fiscalização Sanitária de Produtos de Origem Animal,


baixado pelo Decreto Estadual nº 38.691 de 10/03/97, no artigo 25, no seu parágrafo
primeiro, determina que os estabelecimentos de leite e derivados devem juntar, aos
documentos necessários para instruir pedido de registro, a cópia do cartão sanitário
expedido pelo IMA e exame sanitário de brucelose e tuberculose do rebanho, de
todos os seus fornecedores de leite.

Para cumprir estas exigências o interessado deverá apresentar, junto ao Escritório


Seccional do IMA, sob cuja jurisdição encontra-se o estabelecimento, a lista de todos
os seus fornecedores de leite.

De posse da lista, o IMA fornecerá declaração atestando a conformidade dos


fornecedores de leite com as exigências sanitárias. Assim, os fornecedores de leite
deverão estar com o cartão de controle sanitário do rebanho em dia e as propriedades
em conformidade com o Programa Nacional de Erradicação de Brucelose e
Tuberculose;

r) Quando um estabelecimento registrado no IMA solicita reforma/ampliação é


necessário novo alvará de construção e autorização do órgão ambiental, pois a
ampliação pode causar um impacto não esperado / não permitido no local
anteriormente autorizado para um determinado volume de produção / estrutura;

s) O documento autorização do órgão responsável pela proteção ambiental, exigido pelo


IMA, obedecerá a legislação específica vigente.
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D – Solicitação de Documentos

Os documentos necessários à constituição dos processos são juntados levando-se em


consideração:
• o que foi requerido pelo interessado;
• situação do estabelecimento;
• etapas de análise do processo.

O interessado pode requerer:


• inspeção de terreno;
• aprovação de projeto de construção;
• aprovação de projeto de reforma e /ou ampliação;
• obtenção de registro;
• relacionamento de estábulo leiteiro.

A situação do estabelecimento pode ser:


• estabelecimentos a construir;
• estabelecimentos registrados no IMA que querem fazer reforma / ampliação;
• estabelecimentos construídos, sem registro no IMA.

As etapas de análise do processo são:


• inspeção de terreno;
• inspeção do terreno e avaliação da construção;
• aprovação de projeto de construção;
• aprovação do projeto de reforma / ampliação;
• verificação da reforma / ampliação concluída;
• obtenção do registro;
• obtenção do relacionamento do estábulo leiteiro.

As várias etapas de constituição e análise dos processos e os documentos necessários, de


acordo com o tipo de requerimento, encontram-se nas tabelas 3, 4, 5 e 6 deste procedimento.
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 NOTA 1: Ressalva-se que apesar de serem várias as etapas de análise, os


requerimentos e as situações do estabelecimento, conforme descrito anteriormente, os
processos, entendidos como tal, são apenas 3, a saber: Processo de Registro de
Estabelecimento, Processo de Aprovação de Projeto e Processo de Relacionamento de
Estábulo Leiteiro.

 NOTA 2: As tabelas possuem um caráter didático que contempla a documentação


básica para compor um processo de forma a ser considerado completo, de acordo com a
etapa em que se encontra.

Deve ficar claro que no decorrer da análise e de acordo com as decisões /conclusões do
inspetor, pode ocorrer em cada etapa:
• solicitação / emissão de outros documentos;
• repetição de ações / documentos (por exemplo: mais de uma vistoria e
conseqüentemente mais de um LTSE).

 NOTA 3: As tabelas visam demonstrar que os documentos são juntados na medida em


que são necessários, sendo considerado processo completo aquele que possui toda a
documentação necessária para instruir o Requerimento; por exemplo, citamos entre outros:
• processo completo para aprovação de projeto de construção;
• processo completo para obtenção de registro.

 NOTA 4: Os estabelecimentos construídos sem registro no IMA devem requerer a


“obtenção de registro”. Para eles é importante considerar que:
• não passaram pela etapas de aprovação do terreno e aprovação do projeto;
• a estrutura pode ser adequada e o terreno não, ou vice-versa;
• o terreno e a estrutura adequados podendo dispensar ou precisar de reforma;
• não é desejável que se solicite do interessado a documentação sem avaliação
prévia do terreno e da construção (1ª Etapa).

Sendo assim, para tais estabelecimentos, em razão de sua especificidade e dos possíveis
desdobramentos, apresentamos a proposta contida na Tabela 5, deste procedimento.
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TABELA 3

ESTABELECIMENTO A CONSTRUIR

2ª Etapa
1ª Etapa 3ª Etapa
Aprovação de
D o c u m e n t o s Inspeção de Projeto de Obtenção de
Terreno Construção Registro

01 Requerimento X X X
Cópia do registro da propriedade, do contrato
02 X
social e / ou do contrato de arrendamento

Cópia do CNPJ e Inscrição Estadual ou cópia


03 X
do CPF e Inscrição de Produtor Rural

04 Laudo de Inspeção do Terreno X


05 Laudo Técnico Sanitário de Estabelecimento X
06 Memorial Descritivo Econômico Sanitário X
07 Memorial Descritivo de Construção X
08 Alvará de Licença da Prefeitura Municipal X
Autorização do órgão responsável pela
09 X
proteção ambiental

Exames físico-químicos e microbiológicos da


10 X
água de abastecimento

Resultados de análises físico-químicas e


11 X
microbiológicas de produtos industrializados

12 Planta baixa X
Planta de fachada e cortes longitudinal e
13 X
transversal

14 Planta de situação X
Fotos legendadas do exterior, das
15 dependências e dos equipamentos em X
diferentes ângulos

16 Taxa de vistoria quitada X


17 Taxa de registro do estabelecimento quitado X
Cópia do documento emitido por Conselho de
Classe atestando a averbação do contrato de
18 X
trabalho do profissional como Responsável
Técnico do estabelecimento

Carteira ou Atestado de Saúde dos


19 X
funcionários

Declaração de conformidade sanitária do


20 X
rebanho
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TABELA 4

APROVAÇÃO DE PROJETO DE REFORMA / AMPLIAÇÃO PARA


ESTABELECIMENTO REGISTRADO NO IMA

1ª Etapa 2ª Etapa
D o c u m e n t o s Aprovação de Projeto de Verificação da Reforma /
Reforma / Ampliação Ampliação Concluída

01 Requerimento X
Cópia do registro da propriedade, do contrato social
02
e / ou do contrato de arrendamento

Cópia do CNPJ e Inscrição Estadual ou cópia do


03
CPF e Inscrição de Produtor Rural

04 Laudo de Inspeção de Terreno X


05 Laudo Técnico Sanitário do Estabelecimento X X
06 Memorial Descritivo Econômico Sanitário X
07 Memorial Descritivo de Construção X
08 Alvará de Licença da Prefeitura Municipal X
Autorização do órgão responsável pela proteção
09 X
ambiental

Exames físico-químicos e microbiológicos da água X


10
de abastecimento a juízo do inspetor

Resultados de análises físico-químicas e X


11
microbiológicas de produtos industrializados a juízo do inspetor

12 Planta baixa X
13 Planta de fachada e cortes longitudinal e transversal X
14 Planta de situação X
Fotos legendadas do exterior, das dependências e
15 X
dos equipamentos em diferentes ângulos

16 Taxa de vistoria quitada

17 Taxa de registro do estabelecimento quitado

Cópia do documento emitido por Conselho de


Classe atestando a averbação do contrato de
18
trabalho do profissional como Responsável Técnico
do estabelecimento

19 Carteira ou Atestado de Saúde dos funcionários

20 Declaração de conformidade sanitária do rebanho


FOLHA:
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TABELA 5

ESTABELECIMENTO CONSTRUÍDO SEM REGISTRO NO IMA

1ª Etapa
2ª Etapa
D o c u m e n t o s Inspeção de Terreno e
Obtenção do Registro
Avaliação da Construção

01 Requerimento X
Cópia do registro da propriedade, do contrato social
02 X
e / ou do contrato de arrendamento

Cópia do CNPJ e Inscrição Estadual ou cópia do


03 X
CPF e Inscrição de Produtor Rural

04 Laudo de Inspeção do Terreno X


05 Laudo Técnico Sanitário do Estabelecimento X X
06 Memorial Descritivo Econômico Sanitário X
07 Memorial Descritivo de Construção X
08 Alvará de Licença da Prefeitura Municipal X
Autorização do órgão responsável pela proteção
09 X
ambiental

Exames físico-químicos e microbiológicos da água


10 X
de abastecimento

Resultados de análises físico-químicas e


11 X
microbiológicas de produtos industrializados

12 Planta baixa X
13 Planta de fachada e cortes longitudinal e transversal X
14 Planta de situação X
Fotos legendadas do exterior, das dependências e
15 X
dos equipamentos em diferentes ângulos

16 Taxa de vistoria quitada X


17 Taxa de registro do estabelecimento quitado X
Cópia do documento emitido por Conselho de
Classe atestando a averbação do contrato de
18 X
trabalho do profissional como Responsável Técnico
do estabelecimento

19 Carteira ou Atestado de Saúde dos funcionários X


20 Declaração de conformidade sanitária do rebanho X
FOLHA:
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TABELA 6

RELACIONAMENTO DE ESTÁBULO LEITEIRO

Etapa
D o c u m e n t o s
Obtenção do Relacionamento

01 Requerimento X
Cópia do registro da propriedade, do contrato social e / ou do contrato de
02 X
arrendamento

Cópia do CNPJ e Inscrição Estadual ou cópia do CPF e Inscrição de


03 X
Produtor Rural

04 Laudo de Inspeção do Terreno X


05 Laudo Técnico Sanitário do Estabelecimento X
06 Memorial Descritivo Econômico Sanitário X
07 Memorial Descritivo de Construção X
08 Exames físico-químicos e microbiológicos da água de abastecimento X
09 Planta baixa X
10 Planta de fachada e cortes longitudinal e transversal X
11 Planta de situação X
Fotos legendadas do exterior, das dependências e dos equipamentos em
12 X
diferentes ângulos

13 Taxa de vistoria quitada X


14 Taxa de registro do estabelecimento quitado X
Cópia do documento emitido por Conselho de Classe atestando a
15 averbação do contrato de trabalho do profissional como Responsável X
Técnico do estabelecimento

16 Carteira ou Atestado de Saúde dos funcionários X


17 Declaração de conformidade sanitária do rebanho X
FOLHA:
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6.19
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VI - FLUXOGRAMA DO PROCESSO

Recebe e confere a documentação


CR Constitui e analisa o processo
Emite Parecer

Defere o Requerimento Indefere o Requerimento

Encaminha o processo à GIP Notificação ao Proprietário

Recebe o processo, protocola e cadastra


GIP Analisa o processo
Emite parecer final defere o requerimento
indefere o requerimento
Emite Certificado de Registro, quando for o caso

Recebe o processo com o parecer final


CR Procede aos encaminhamentos administrativos e técnicos
FOLHA:
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6.20
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ANEXO 1

MEMORANDO INTERNO
Encaminhamento de Processo de Estabelecimento

DE: N.º:

PARA: DATA:

Nº DO PROCESSO: Nº DE FOLHAS:

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ OU CPF: Inscrição Estadual ou IPR:

CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

PRODUTO(S) AUTORIZADO(S):

MARCA COMERCIAL:

PROPRIETÁRIO:

ENDEREÇO COMPLETO DO ESTABELECIMENTO:

MUNICÍPIO: CEP:

MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:

 REGISTRO  RETORNO DO PROCESSO COM CERTIFICADO DE REGISTRO


 CONSULTA  RETORNO DO PROCESSO COM PARECER
 OUTROS:

ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR:

__________________________________
Cód.: 4 . 02 . 28 06 / 2004
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REGISTRO DE RÓTULO / PRODUTO

ÍNDICE

Folha
I - I NT RO D UÇ ÃO .................................................................................................................. 7.02

I I - PR O C E S SO S .................................................................................................................... 7.03

II I - DO C UM ENT AÇ ÃO P AR A C O N ST IT UI R O PRO C E S SO ..................................... 7.06

A- Documentação Básica .................................................................................................... 7.06

B- Documentos que serão entregues ao interessado .................................................... 7.06

C- Solicitação de documentos ao interessado ................................................................ 7.06

I V - F O RM UL ÁR I O DE R E G I ST RO DO RÓ T UL O / PRO DUT O ............................... 7.07

Orientações Gerais .............................................................................................................. 7.07

Preenchimento do Formulário para Registro ................................................................... 7.08

V - AN ÁL I S E DO P RO C E S SO .......................................................................................... 7.12

A- Etapas da análise ........................................................................................................... 7.12

B- Atribuições da Coordenadoria Regional ..................................................................... 7.13

C- Atribuições da GIP ......................................................................................................... 7.13

VI - F L U X O G R AM A DO PRO C E S SO ............................................................................... 7.14

V II - AL T E R AÇ Õ E S NO RÓ T UL O / P RO DU T O ............................................................ 7.15

A- Orientações Gerais ........................................................................................................ 7.15

B- Exemplos de Alterações ................................................................................................ 7.15

VI II - AN ÁL I S E S L ABO R AT O RI AI S ................................................................................... 7.16

ANEXOS
Anexo 1 – Modelo de Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos / Produtos ...... 7.17

Anexo 2 – Modelo de Memorando Interno para Encaminhamento de Processo de Rotulagem 7.18

Anexo 3 – Modelo de Certificado de Registro de Rótulo / Produto ....................................... 7.19

Anexo 4 – Modelo de Aprovação de Lay-out e Autorização de Impressão de Rotulagem 7.20

Anexo 5 – Modelo de Formulário para Registro de Rótulos / Produtos de Origem Animal 7.21
FOLHA:
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7.02
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REGISTRO DE RÓTULO / PRODUTO

I – INTRODUÇÃO

O registro e a rotulagem de alimentos, entre eles os produtos de origem animal são


procedimentos legais e obrigatórios, estando regulamentados no Decreto – Lei n0 986 de
21/10/69, no Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal no 8.087 de 19/09/90), no
Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal –
RIISPOA, baixado pelo Decreto Federal no 30.691 de 29/03/52, no Regulamento da
Inspeção e Fiscalização Sanitária dos Produtos de Origem Animal, baixado pelo Decreto
Estadual no 38.691 de 10/03/97, e na Portaria do IMA no 666 de 27/07/04.

A concessão do registro de rótulo/produto é realizada mediante análises administrativa e


técnica de um conjunto específico de documentos apresentados ao IMA pelo interessado,
os quais, organizados em pasta própria, recebem o nome de Processo de Registro de
Rótulo / Produto.

As análises são realizadas em 2 (duas) etapas, sendo a primeira pela Coordenadoria


Regional sob cuja jurisdição encontra-se o município onde os produtos são fabricados, e
a segunda pela GIP.

O registro do rótulo / produto, para os estabelecimentos registrados junto ao IMA, é


representado por um número emitido para cada tipo de produto fabricado, o qual
constando do rótulo, identifica o produto e sua origem, sendo um importante instrumento
de proteção ao consumidor.

O pedido de registro / alteração de rótulo / produto será feito através de documento


específico, denominado “Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos / Produtos” ,
anexo 1 deste procedimento.
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7.03
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II – PROCESSOS

1. Para se iniciar um Processo de Registro de Rótulo / Produto a documentação deverá


estar completa (ver item III – Documentação para constituir o processo).

2. Os documentos apresentados, após serem conferidos, darão entrada no IMA através


de protocolo específico do qual deve constar:
• identificação do documento (tipo, data, assunto);
• data de entrada;
• assinatura de quem o recebeu.

 NOTA : No decorrer da análise do processo, todo documento apresentado deve


ser protocolado.

3. Todo documento constante do processo deve ser numerado, rubricado e ordenado.

4. A partir da constituição inicial do processo, no decorrer de sua análise, todo documento


a ele referente deve ser anexado por data de entrada no IMA, e igualmente numerado e
rubricado, de tal forma que o documento que possuir a numeração de folhas mais alta
seja o mais recente.

Entre outros documentos que podem vir a ser anexados citamos:


• notificações;
• relatórios de vistoria;
• AR;
• ata de reunião com o interessado;
• pareceres.

5. Toda comunicação do IMA ao interessado deve ser feita de modo oficial , em no


mínimo 2 (duas) vias, sendo uma delas do interessado e a outra do IMA, a qual deve ser
anexada ao Processo.

 NOTA 1: Recomenda-se que tais comunicações sejam feitas através do


documento Notificação.

 NOTA 2: Entregue em mãos ou pelo correio (via AR), o IMA deve ter como
comprovar a ciência do destinatário, e esta comprovação deve ser juntada ao
Processo.

 NOTA 3: Quando a correspondência ao interessado tiver a finalidade de formular


solicitações para dar prosseguimento à análise do processo recomenda-se a seguinte
conduta:
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7.04
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• as solicitações devem ser especificadas com clareza; por exemplo, se forem


correções em documentos devem ser definidas quais são e em que documento;
• do texto da Notificação deve constar o prazo para atendimento;
• do texto da Notificação deve constar também o local de entrega da solicitação
formulada;
• após o atendimento da Notificação, nela deve ser aposto despacho de “atendido” e
a data;
• do atendimento, da mesma forma, deve ser aposto um despacho no caso do seu
não atendimento ou atendimento parcial.
Tal conduta visa a comprovação, pelo IMA, do que e quando foi solicitado e / ou se
foi ou não atendido.

6. Não é permitida a tramitação de documentos pertencentes ao processo, fora dele. O


processo deve tramitar sempre íntegro.

 NOTA : Os documentos constantes do processo só devem ser retirados quando for


estritamente necessário, pelo servidor do IMA.

Nesse caso deverá ser feita uma justificativa por escrito (motivo e identificação completa
do documento) a qual será anexada ao processo.

Na contracapa deverá ser registrado o fato.

7. Os documentos que serão anexados ao processo devem estar íntegros, sem rasuras,
sem uso de corretivos, assinados, datados e perfeitamente legíveis; caso contrário, não
terão valor como peça processual.

8. A pasta para organizar os documentos relativos ao registro de rótulo / produto é própria


para tal. Sua capa contém os dados de identificação e a contracapa destina-se a receber
as anotações sucintas da movimentação do processo.
 NOTA 1: Capa e contracapa devem sempre ser preenchidas.

 NOTA 2: Na contracapa são anotados, entre outros dados:


• documentos anexados e ou retirados (tipo, data e no do protocolo, se for o caso);
• encaminhamento do processo (local, data e no de folhas);
• recebimento do Processo (data, origem).

9. O interessado tem direito a vistas ao processo não podendo, porém, retirá-lo do IMA,
nem integro e nem em partes.
Recomenda-se que o interessado solicite vistas ao processo, por escrito, sendo tal
solicitação posteriormente anexada ao mesmo.
FOLHA:
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7.05
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 NOTA 1: O interessado que obtiver vistas ao processo só terá acesso ao mesmo


no âmbito das instalações do IMA, na presença de um servidor da instituição.

 NOTA 2: Se o processo em partes ou integralmente, por algum motivo, tiver que


ser retirado do IMA, para reprodução de documentos (cópias), a Coordenadoria
Regional deverá adotar procedimentos que possam ser comprovados, garantindo a
integridade do referido processo.

10. O controle do processo, sua identificação e movimentação, bem como dos


documentos a ele referentes, protocolo, anexação, numeração, etc., é de
responsabilidade da Coordenadoria Regional que definirá os instrumentos para realizá-lo.

 NOTA : A GIP tem seu sistema de controle de processos já implantado, valendo


ressaltar que o número recebido pelo processo refere-se ao número do Protocolo de
entrada na gerência.
A GIP possui o controle da tramitação, número de folhas e identificação completa do
estabelecimento.

11. Os processo devem ser encaminhados através de Memorando Interno específico


(anexo 2 – Memorando Interno para Encaminhamento de Processo de Rotulagem),
assinalando-se a opção que motivou o encaminhamento).

No caso de encaminhamento para consulta os itens, questões, aspectos, entre outros,


sobre os quais solicita-se o parecer da GIP, devem ser relatados de forma sucinta,
objetiva e clara.

O relato do motivo da consulta pode ser feito tanto no próprio Memorando Interno de
Encaminhamento Processo de Rotulagem, como num parecer à parte, anexado ao corpo
do processo e referenciado no supracitado MI.

12. O processo de registro de rótulo / produto é dado por concluído quando a GIP aprova
o seu lay-out. Neste caso, o processo é devolvido para a Coordenadoria Regional
portando, nas folhas de interesse da GIP, carimbo de aprovado, o Certificado de Registro
de Rótulo / Produto (anexo 3) e a Aprovação de Lay-out e Autorização para Impressão da
Rotulagem (anexo 4).

 NOTA 1: A aprovação de lay-out de rótulo pela GIP implica obrigatoriamente na


análise de todos os documentos constantes do processo.
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7.06
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 NOTA 2: O documento “Aprovação de Lay-out e Autorização de Impressão de


Rotulagem” será emitido em 3 (três) vias, sendo uma via arquivada na GIP, uma via
acompanha o processo e uma via entregue ao interessado, juntamente com o
Certificado de Registro de Rótulo / Produto , através de Notificação.

III – DOCUMENTAÇÃO PARA CONSTITUIR O PROCESSO

A – DOCUMENTAÇÃO BÁSICA

Para a composição do processo serão necessários:


1. Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos / Produtos (anexo 1);
2. Formulário de registro de rótulo/produto de origem animal, em 2 (duas) vias;
3. Croquis de rótulos, em 2 (duas) vias;
4. Guia de recolhimento quitada relativa a taxa de registro do produto.

 NOTA : O IMA pode exigir, quando julgar necessário, conforme o caso, outros
documentos atinentes ao assunto, para subsidiar a análise do processo, como por
exemplo:
• Registro no MS;
• Registro no MAPA;
• Licença de funcionamento de firma dedetizadora;
• Referência bibliográfica da tabela nutricional, acrescida de fotocópia;
• Certificação de produtos orgânicos emitido por organismo credenciado, entre
outros.

B – DOCUMENTOS QUE SERÃO ENTREGUES AO INTERESS ADO

1. Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos / Produtos (anexo 1);


2. Formulários de registro de rótulo / produto de origem animal (anexo 5);
3. Guia de recolhimento da taxa de registro de produto;
4. Notificação constando a Relação de Documentos a serem providenciados (ver item C –
Solicitação de Documentos ao Interessado).

C – SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS AO INTERESS ADO


1. O interessado deverá receber todas as informações necessárias, de forma clara e
objetiva, tão logo manifeste intenção de iniciar os procedimentos para registro / alteração
de seus rótulos / produtos;
FOLHA:
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7.07
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2. O número de formulários a serem preenchidos, o número de croquis a serem


apresentados, quantos números de registros dos produtos que irá utilizar, quantas taxas
recolherá, bem como quantas e quais análises irá realizar, serão informados ao
interessado pela Coordenadoria Regional através de documento formal, que no caso, é a
Notificação (ver item 3, letra B – Documentos que serão entregues ao interessado).

 NOTA : A relação de documentos necessários para cada produto será definida de


acordo com Instrução de Serviço específica, bem como nas informações prestadas
pelo estabelecimento no Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos /
Produtos.

IV – FORMULÁRIO DE REGISTRO DO RÓTULO / PRODUTO

ORIENTAÇÕES GERAIS

1. O preenchimento do formulário é de grande importância para subsidiar a análise a ser


efetuada pelo analista do processo. Assim, todas as suas páginas devem ser
preenchidas de forma correta, completa e suficiente.

2. O analista deve ser rigoroso em exigir que as informações sejam fornecidas de modo
adequado, completo e suficiente, como também deve estar ciente da absoluta
necessidade de cruzar as informações prestadas sobre a prática produtiva e sobre o
produto com aquelas de conhecimento do serviço de inspeção, sobre a estrutura /
funcionamento do estabelecimento.

3. Todas as páginas do formulário de registro de rótulo / produto possuem um espaço


para autenticação, o qual deve sempre ser datado e assinado pelo proprietário /
representante legal e pelo responsável técnico.

4. Ao interessado devem ser fornecidas, quantas forem necessárias, páginas 2 do


formulário para registro de registro de rótulo / produto, não sendo permitido lista anexa
em folha comum, ou lista no verso das referidas páginas.

5. O número de registro do rótulo é formado por três dígitos, barra (/) e mais cinco dígitos,
sendo que:
• os 3 (três) primeiros dígitos representam um número seqüencial sem duplicidade,
indicado pelo estabelecimento;
• os 5 (cinco) últimos dígitos correspondem aos últimos 5 (cinco) dígitos do número
de registro do estabelecimento no IMA.
FOLHA:
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7.08
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 NOTA 1: Tanto a CR como o proprietário devem ter controle da numeração dos


produtos que deve ser seqüencial e sem duplicidade.

 NOTA 2: Quando a indústria ainda estiver com o processo de registro do


estabelecimento tramitando junto ao IMA e dá entrada na documentação para registro
de seus produtos, o número do produto a ser informado no formulário será composto
apenas dos 3 (três) primeiros dígitos, barra (/), seguido de 5 (cinco) letras X, as quais
serão posteriormente substituídas pelo número de registro do estabelecimento.

Neste caso, mesmo que o rótulo esteja em conformidade com as exigências legais
específicas, o proprietário só receberá autorização para reproduzí-lo, bem como receberá
o Certificado de Registro de Produto, quando seu estabelecimento tiver sido registrado, e
o processo retornar à GIP, com croquis portando o número completo.

6. Os ingredientes, aditivos, embalagens e produtos usados na higienização, sanitização


e controle de pragas devem ser registrados nos órgãos competentes conforme o caso.
• Ministério da Agricultura
• Ministério da Saúde

P R E E N C H I M E N T O D O F O R M U L ÁR I O P AR A R E G I S T R O
A seguir destacam-se alguns pontos a serem observados no preenchimento dos vários
itens constantes do formulário.

A – Página 01/06
 Item I – Identificação do estabelecimento
O interessado deve ser informado sobre a classificação correta do seu estabelecimento,
de acordo com o previsto na legislação, para o correto preenchimento do campo.
 Item II – Características do Rótulo
Devem ser assinalados todos os tipos de gravação / impressão que serão utilizados na
estampa do(s) rótulo(s).
 ItemIII – Material da Embalagem / N0 de registro no órgão competente
Devem ser assinalados todos os tipos de material que serão usados na confecção das
embalagens, bem como o nome(s) do(s) órgão(s) onde os mesmos estão registrados e
seus números de registro.
 Item IV – Validade do Produto
Deve ser informado:
 o local da embalagem em que figurará a validade;
 a forma de indicação da validade na embalagem (dia, mês, ano);
 processo de impressão da validade (carimbo, datador eletrônico, a quente, etc.).
FOLHA:
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7.09
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B – Página 02/06
 Item V – Identificação do Produto
Neste item o produto será identificado quanto aos seguintes aspectos:
 nome: denominação correta e completa do produto de acordo com legislação vigente;

 número do rótulo: formado por 3 (três) dígitos, barra (/), 5 (cinco) dígitos, conforme
definido na Portaria IMA no 666 de 27/07/2004 e descrito no item 5 – Orientações
Gerais do Formulário de Registro de Rótulo / Produto deste procedimento ;

 marca: denominação que o estabelecimento escolhe para seu produto;


 tipo de embalagem: deverá ser indicada se a embalagem é caixa, garrafa, saco, etc.;

 peso líquido: deverá ser indicada a quantidade do produto acondicionada na


embalagem e a respectiva unidade de medida; e para embalagens sem quantidades
pré-definidas indicar sua capacidade aproximada de acondicionamento (peso ou
volume).

C – Página 03/06

 Item VI – Composição do produto (matéria-prima / ingredientes, aditivos)


Devem ser informados:
 as matérias-primas e os ingredientes que comporão o produto, com suas respectivas
quantidades/porcentagens, inclusive água ou gelo, quando for o caso, relacionados
preferencialmente em ordem decrescente de proporção, utilizando a mesma unidade
de medida;

 todos os aditivos que comporão o produto, com suas respectivas funções, princípios
ativos e quantidades / porcentagens, também relacionados preferencialmente em
ordem decrescente de proporção, logo após a lista dos ingredientes;

 todos os ingredientes naturais usados (condimentos, temperos, corantes, etc.),


respectivas quantidades / porcentagens;
 NOTA : Na informação sobre matérias-primas, condimentos naturais, ingredientes
e aditivos deverá ser indicado, quando for o caso, o(s) nome(s) do(s) órgão(s) onde
o(s) mesmo(s) está(ão) registrado(s) e seu(s) respectivo(s) número(s) de registro.

 a quantidade (em quilograma ou litro) de ingredientes usados em cada formulação,


partida ou lote de produção e os seus percentuais na mistura final.

Objetivo: Verificar se a denominação do produto está de acordo com a formulação


apresentada e com a legislação específica; se os aditivos de tecnologia são permitidos e
estão dentro do limite permitido, a procedência das matérias-primas, aditivos e
ingredientes usados no produto.
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D – Página 04/06

 Item VII – Armazenamento (matéria prima, ingredientes, aditivos, produtos


acabados, embalagens e sanitizantes)
Devem ser descritos o local, a forma e a temperatura de armazenamento das matérias-
primas, ingredientes, aditivos, produtos acabados, embalagens e sanitizantes.

Objetivo: Verificar se a prática de armazenamento de produtos / materiais é eficiente


para evitar a contaminação (pragas, contaminantes químicos, físicos e microbiológicos),
deteriorização e dano, permitir inspeção e limpeza do local e rotação / manipulação do
estoque.

 Item VIII – Análises físico-químicas e microbiológicas para controle de qualidade


do produto
Devem ser informados:
 parâmetros que serão pesquisados (obrigatoriamente no mínimo, os exigidos na
Instrução de Serviço específica);

 freqüência da realização das análises;

 local das análises (identificação do laboratório).

Objetivo: Verificar se o estabelecimento utiliza adequadamente o instrumento de


análises laboratoriais como uma medida a mais de controle de qualidade (determinação
de coleta, análise de resultados, providências conseqüentes, arquivamentos, etc.).

E – Página 05/06
 ItemIX – Processo de higienização/sanitização
Devem ser informados:
 o processo e a periodicidade dos procedimentos de higiene e sanitização das áreas,
equipamentos e utensílios, antes e durante a produção;
 relação de todos os produtos utilizados nos procedimentos de higiene, sanitização e
controle de pragas, bem como o(s) nome(s) do(s) órgão(s) e o número de registro de
cada produto;
 processo e periodicidade dos procedimentos adotados para prevenção, controle e
erradicação de pragas e roedores.

Objetivo: Verificar se os procedimentos adotados são eficazes, adequados e suficientes


para garantir manutenção, limpeza, sanitização, controle de pragas e manejos de
resíduos.
FOLHA:
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7.11
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 Item X – Transporte de Produto


Devem ser informados:
 tipo de veículo;

 temperatura de transporte;

 se o veículo apresenta ou não compartimento isotérmico, fonte de frio;


 se são utilizados estrados, caixas plásticas, ganchos, etc.

Objetivo: Verificar se os meios de transporte utilizados são adequados para o fim a que
se destinam, constituídos de materiais e dotados de equipamentos que permitam
limpeza, desinfecção, desinfestação e controle de conservação.

F – Página 06/06
 Item XI – Processo de Fabricação
Devem ser descritas de forma clara e simples todas as etapas envolvidas no processo de
fabricação do produto.

A descrição deve contemplar desde as recepções da matéria-prima e ingredientes,


sistema de embalagem , até a expedição do produto final e, se possível, deve ser
ilustrada com um fluxograma simples.

Devem ser mencionados para cada etapa da produção:


 os equipamentos envolvidos;

 os processos (mistura, pasteurização, etc.) utilizados;


 o binômio tempo X temperatura;

 a adição de ingredientes/aditivos;
 sistema de embalagem;
 temperatura de expedição do produto.

Objetivo: Verificar se o processo de fabricação descrito possui conformidade técnica e


legal e é exeqüível pelo estabelecimento (capacidade instalada adequada e suficiente),
bem como verificar as práticas produtivas que permitirão a obtenção de produto de
qualidade.
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V – ANÁLISE DO PROCESSO

1. O analista do processo deve estar ciente de que seu trabalho de análise consiste,
fundamentalmente, em verificar se o estabelecimento adota práticas produtivas
adequadas de modo a obter um produto em conformidade com a legislação específica.

2. A análise não se resume à conferência dos documentos apresentados, mas também, e


principalmente, à análise do conteúdo e sua compatibilização com a capacidade instalada
do estabelecimento, estrutura e equipamentos

3. As informações prestadas pelo estabelecimento através do formulário de registro de


rótulo/produto, nada mais são que sua declaração de como irá proceder para obter um
produto que atenda ao padrão de identidade e qualidade pré-estabelecido, nos aspectos
higiênico-sanitários e tecnológico.

Tais informações devem servir para:


• fundamentar e nortear o inspetor nas vistorias que o estabelecimento sofrerá, as
quais devem verificar se o produto está sendo fabricado conforme modo de
operação e fórmula apresentada;
• identificar os princípios essenciais de higiene na aquisição, manipulação,
processamento, armazenagem e distribuição de produtos industrializados, matéria-
prima, ingredientes, sanitizantes, conforme cada caso;
• identificar se as informações prestadas são corretas e condizentes com a
capacidade instalada e a rotina específica do estabelecimento.

A - Etapas de análise

A análise do processo será procedida em 2 (duas) etapas a saber:

1ª Etapa
Objetivo – Verificar a documentação quanto à presença, adequacidade e correção, bem
como avaliar as práticas de produção e a composição informada do produto.
Documentos – todos que compõem o processo
Responsável – Coordenadoria Regional

2ª Etapa
Objetivo – Análise do lay-out para sua aprovação (nome do produto, formulação, marca e
rótulo propriamente dito).
Documentos – todos que compõem o processo
Responsável – GIP
FOLHA:
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B – Atribuições da Coordenadoria Regional


Além da avaliação técnica, mencionada no item anterior (item 3), ao analista da
Coordenadoria Regional cabe:

 verificar a documentação que compõe o processo quanto à sua pertinência, correção,


organização e numeração;
 verificar a correção do nome do produto (definido em legislação) e da classificação do
estabelecimento;
 montar o processo, organizando-o em pasta própria, preenchendo a capa e mantendo
o relato de sua movimentação em dia (contracapa);

 formular sempre, de modo oficial, as solicitações / determinações que julgar


necessárias tanto para o IMA como para o interessado;
 anexar ao processo documentos à ele referentes ou providenciar para que o sejam;

 emitir parecer conclusivo sobre a análise do processo, no que se refere às


informações (correção e conteúdo), contidas no formulário, encaminhando o processo
para a GIP (sempre íntegro e completo) para aprovação de lay-out dos rótulos;
 manter controle do processo e dos produtos, informando à GIP qualquer alteração,
para correção / inclusão no cadastro geral;

 manter controle do número do produto, por estabelecimento, para não haver


duplicidade de números;

 notificar o produtor sobre o Parecer da GIP tomando as providências próprias no caso


de rótulo aprovado, ou rótulo não aprovado;

 realizar coleta do produto até 30 dias após a concessão do registro.

C – Atribuições da GIP
À GIP, ao receber o processo, cabe:
 verificar se a documentação está completa e correta;

 analisar as informações contidas em todos os documentos constantes do processo;


 emitir parecer conclusivo de aprovação do lay-out dos rótulos;

 encaminhar o processo para a CR, com a aprovação do rótulo ou com as


determinações para correção, quando for o caso;
 emitir parecer sobre consulta de processos quando solicitada.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.14
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: R E G I S T R O DE RÓTULO / PRODUTO

VI – FLUXOGRAMA DO PROCESSO

CR Recebe e confere a documentação


Constitui o processo
Analisa as informações
Emite Parecer sobre o processo

Defere o Requerimento Indefere o Requerimento

Encaminha a GIP Notificação ao Proprietário

Recebe o processo, protocola e cadastra


GIP Analisa toda a documentação
Emite Parecer aprovando ou não o lay-out

Aprovando o lay-out Não aprovando, emite


 certificado de registro Parecer com solicitação
 autorização para impressão para adequação

Recebe o processo
CR Notifica o produtor sobre o Parecer da GIP tomando as providências próprias no
caso de rótulo aprovado , ou rótulo não aprovado
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.15
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VII – ALTERAÇÕES NO RÓTULO / PRODUTO

A – Orientações Gerais

• Qualquer alteração em rótulo / produto registrado deve ser informada ao IMA,


pelo interessado;
• A alteração solicitada pode ou não resultar em novo produto, o que determinará
qual a conduta será adotada. A etapa de avaliação da alteração requerida irá
fundamentar-se em conhecimentos técnicos específicos que irão conduzir o
servidor do IMA à concluir se a alteração resultará ou não em novo processo;

• Caso a alteração resulte em novo produto, será constituído outro processo, o qual
obedecerá ao trâmite normal de registro de rótulo / produto;
• Caso a alteração não resulte em novo produto, os documentos a ela referentes
serão anexados ao processo original;

• Após avaliar o tipo de alteração requerida, o servidor do IMA indicará a


relação de documentos que o proprietário deverá providenciar (quais e
quantos);

• As alterações mencionadas abaixo só se aplicam no caso de produto já registrado,


e que podem ser:
1. no processo de fabricação;
2. na fórmula;
3. nos dizeres e / ou modelo do rótulo;
4. na embalagem.

B – Exemplos de Alterações

1. No processo de fabricação:
 Passar de pasteurização lenta para rápida;
 Mudanças nos processos de embalagem, acondicionamento, higienização, controles
laboratoriais, etc.;
 Mudanças em equipamentos.

2. Na fórmula:
 Alteração na proporção de algum ingrediente;
 Inclusão de aditivo;
 Extensão da função de aditivos anteriormente usados.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.16
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: R E G I S T R O DE RÓTULO / PRODUTO

3. Nos dizeres e / ou modelo de rótulo:


 Mudança na cor, forma, tamanho;
 Inclusão de dizeres, por exemplo marca;
 Supressão de dizeres;
 Mudança de dizeres em decorrência, por exemplo, da mudança de endereço do
estabelecimento, da mudança de marca, etc.

4. Na embalagem:
 Alteração de quantidade:
 Inclusão (produto envasado apenas em recipiente de 500 mL e passa a ser
envasado também em recipiente de 250 mL);
 Substituição (produto envasado anteriormente em recipiente de 500 mL e passa a
ser envasado em de 250 mL).
 Alteração do tipo:
 Inclusão (utiliza garrafa e passa a utilizar também saco plástico);
 Substituição (utiliza garrafa e passa a usar embalagem para longa vida).

VIII – ANÁLISES LABORATORIAIS

• Até 30 dias após a concessão do registro do rótulo / produto, o servidor deverá


proceder à coleta de amostra para realização de análises de caráter oficial não
fiscal;

• Serão analisados os produtos e os rótulos;

• Os parâmetros pesquisados serão os definidos em legislação própria;

• As Instruções de Serviço específicas devem ser consultadas para definição de quais


análises serão solicitadas para cada produto;

• O laudo resultante desta análise que servirá para comprovar a conformidade do


produto e do rótulo com a legislação vigente, será anexado ao processo de registro
do rótulo / produto e passará a constituir o elemento de identificação do produto
aprovado e registrado.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.17
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Anexo 1
Modelo de Requerimento para Registro / Alteração de Rótulos / Produtos

REQUERIMENTO PARA REGISTRO / ALTERAÇÃO


DE RÓTULOS / PRODUTOS
I N ST I T U T O M I N E I RO D E AGROPE CU ÁRI A
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP

1 - COORDENADORIA REGIONAL : ESCRITÓRIO SECCIONAL :

2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

3 - IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
NOME : RG :

ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida , Nº , Complemento , Bairro , Localidade )

CEP.:

MUNICÍPIO : UF: TELEFONE : FAX :

4 - REQUERIMENTO
VENHO REQUERER JUNTO AO IMA O QUE SE SEGUE:

Registro de rótulo / produto ( indicar qual(is) produto(s) ):

No processo de fabricação ( indicar qual(is) produto(s) ):

Na fórmula ( indicar qual(is) produto(s) ):

Alterações Nos dizeres e ou modelo do rótulo ( indicar qual(is) produto(s) ):

Na embalagem ( indicar qual(is) produto(s) ):

5 - REQUERENTE
LOCAL E DATA :

.................................................................................
ASSINATURA DO REQUERENTE

Cód.: 4 . 02 . 31 10 / 2005
FOLHA:
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7.18
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Anexo 2
Modelo de Memorando Interno para Encaminhamento de Processo de Rotulagem

MEMORANDO INTERNO
Encaminhamento de Processo de Rotulagem

DE: N.º:

PARA: DATA:

RAZÃO SOCIAL:

CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

MUNICÍPIO:

MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:

CONSULTA APROVA D OCUMENTAÇÃO E PEDE APROVAÇÃO DE LAY OUT

RETORNO DO PROCESSO COM PARECER

RETORNO DO PROCESSO COM APROVAÇÃO DO LAY OUT

OUTROS:

ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR:

____________________________ ______

Cód.: 4 . 02 . 29 06 / 2005
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.19
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Anexo 3
Modelo de Certificado de Registro de Rótulo / Produto

N 0 de controle
GOVERNO DE MINAS GERAIS interno - GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

CERTIFICADO DE REGISTRO DE RÓTULO / PRODUTO


EST ABELECIMENT O:

REGIST RO NO IMA N0: N0 DE REGIST RO DO PRODUT O:

MARCA COMERCIAL:

ENDEREÇO:

CLASSIFICAÇÃO DO EST ABELECIMENT O:

PRODUTO:

CERTIFICAMOS, para os devidos fins, que a empresa acima identificada cumpriu as exigências para o seu registro de rótulo / produto nesta
Autarquia, na forma da Lei n0 10.594 de 07/01/1992, e nos termos do Regulamento baixado pelo Decreto n0 43.415 de 04/07/2003.
Belo Horizonte,
200
______________________________________________
Renato Nunes de Faria
GERENTE DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.20
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Anexo 4
Modelo de Aprovação de Lay-out e Autorização de Impressão de Rotulagem

APROVAÇÃO DE LAY OUT E AUTORIZAÇÃO


DE IMPRESSÃO DE ROTULAGEM

Nº DO PROCESSO:

RAZÃO SOCIAL:

MUNICÍPIO: COORDENADORIA REGIONAL

ENDEREÇO:

CLASSIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

A EMPRESA ACIMA IDENTIFICADA ESTÁ AUTORIZADA A CONFECCIONAR A ROTULAGEM DO PRODUTO:

Nome:

Nº de registro do Rótulo / produto:

DATA: ASSINATURA E CARIMBO DO SERVIDOR:

__________________________________

Cód.: 4 . 02 . 30 10 / 2005
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.21
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Anexo 5
Modelo de Formulário para Registro de Rótulos / Produtos de Origem Animal

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP

O P R O P R I E T ÁR I O / R E P R E S E N T AN T E L E G AL D O E S T AB E L E C I M E N T O , B E M C O M O S E U
R E S P O N S ÁV E L T É C N I C O , AT E S T AM A V E R AC I D AD E D AS I N F O R M AÇ Õ E S P R E S T AD AS
S O B R E O R Ó T U L O / P R O D U T O D E O R I G E M AN I M AL P AR A O Q U AL F O I R E Q U E R I D O
R E G I S T R O . C O M P R O M E T E M - S E A C U M P R I R A L E G I S L AÇ ÃO E S P E C Í F I C A V I G E N T E E
D E C L AR AM - S E C I E N T E S D E Q U E AS I N S T AL AÇ Õ E S E E Q U I P AM E N T O S D O R E F E R I D O
E S T AB E L E C I M E N T O I N D U S T R I AL D E V E M S E R AD E Q U AD O S P AR A A F AB R I C AÇ ÃO D O
P R O D U T O E S P E C I F I C AD O N E S T E F O R M U L ÁR I O .

I. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
RAZÃO SOCIAL / NOME DO PRODUTOR : NOME FANTASIA :

CLASSIFICAÇÃO : Nº DE REG. NO IMA : CNPJ / CPF :

IE / IPR : ENDEREÇO COMPLETO ( Rua / Avenida, Nº, Complemento, Bairro, Localidade ) :

CEP :

MUNICÍPIO : UF : TELEFONE : FAX :

II. CARACTERÍSTICAS DO RÓTULO

IMPRESSO NA EMBALAGEM ETIQUETA

GRAVADO A QUENTE OUTRO :

I I I . M A T E R I A L D A E M B AL AG E M / N º D E R E G I S T R O N O O R G Ã O C O M P E T E N T E
PLÁSTICO - Registro nº :
LATA - Registro nº :

PAPEL - Registro nº :

VIDRO - Registro nº :

OUTROS - Registro nº :

I V . V A L I D A D E D O P R O D U T O (Localização na Embalagem, Forma de Indicação da


Validade e Processo de Impressão da Validade)

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.22
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: R E G I S T R O DE RÓTULO / PRODUTO

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE Página


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP 02/06

V. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
1. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

2. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

3. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

4. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

5. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

6. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

7. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

8. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

9. NOME DO PRODUTO : NÚMERO DO RÓTULO :

MARCA : TIPO DE EMBALAGEM : PESO LÍQUIDO / VOLUME:

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.23
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: R E G I S T R O DE RÓTULO / PRODUTO

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE Página


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
GIP
03/06
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA

VI. COMPOSIÇÃO DO PRODUTO

Matéria-Prima / Ingredientes / Aditivos (Nº de Registro no Órgão Competente) KG ou L %

T O T AL 100

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE Página


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP 04/06

V I I . AR M AZ E N AM E N T O ( m a t é r i a - p r i m a , i n g r e d i e n t e s , a d i t i vo s , p r o d u t o s a c a b a d o s ,
embalagens e sanitizantes)

V I I I . ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS PARA CONTROLE DE


Q U A L I D A D E D O P R O D U T O (parâmetros e freqüências)

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
7.24
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA ASSUNTO: R E G I S T R O DE RÓTULO / PRODUTO

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE Página


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP 05/06

I X . P R O C E S S O D E H I G I E N I Z A Ç Ã O / S A N I T I Z A Ç Ã O (estabelecimento, equipamentos,
utensílios e nº de registro no órgão competente dos sanitizantes utilizados; controle de pragas e roedores)

X . T R A N S P O R T E D O P R O D U T O (tipo de veículo, modo de acondicionamento, temperatura)

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DE Página


RÓTULOS / PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GIP 06/06

XI. PROCESSO DE FABRICAÇÃO


(Descrever detalhadamente todas as etapas da fabricação do produto – recepção da
matéria-prima, sistema de embalagem até a expedição do produto final)

AUTENTICAÇÃO
DATA PROPRIETÁRIO / REPRESENTANTE LEGAL DO ESTABELECIMENTO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Carimbo e
(Carimbo e Assinatura) Assinatura)
P R O C E D I M E N T O S GIP

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA


ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

DOCUM ENT AÇ ÃO P AR A INSPEÇÃO E


FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ÍNDICE

Folha

I - INTRODUÇÃO ...................................................................... 8.03

II - DOCUMENTAÇÃO ................................................................ 8.03

III - O R I E N T AÇ Õ E S G E R AI S P AR A O P R E E N C H I M E N T O D A
DOCUMENTAÇÃO ............................................................... 8.04

IV - ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS P ARA O PREENCHIMENTO


DA DOCUMENTAÇ ÃO ......................................................... 8.05

1. Planilha de Controle Diário do Nível de Cloro Residual Livre e pH


da Água .......................................................................................... 8.05

2. Planilha de Controle Diário das Temperaturas das Dependências


Climatizadas e da Água ........................................................... 8.07

3. Planilha de Controle de Recebimento de Animais .................... 8.09

3.1 Planilha de Controle de Recebimento de Aves .................. 8.09

3.2 Planilha de Controle de Recebimento de Bovinos .............. 8.11

3.3 Planilha de Controle de Recebimento de Suínos ................ 8.13

4. Planilha de Inspeção Ante-Mortem ......................................... 8.15

5. Papeletas das Linhas de Inspeção de Aves, Bovinos e Suínos .. 8.17

6. Mapas Nosográficos de Carcaças / Vísceras de Aves, Bovinos e Suínos .... 8.19

7. Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças


para Aves, Bovinos e Suínos ................................................. 8.20

8. Planilha de Controle de Carcaças Destinadas ao Aproveitamento


Condicional .......................................................................... 8.21

9. Planilha de Controle de Absorção de Água em Carcaças de


Aves Após o Pré - Resfriamento........................................... 8.22
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.02
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXOS

Folha

Anexo 1 – Planilha de Controle Diário do Nível de Cloro Residual Livre e


pH da Água ............................................................................. 8.23

Anexo 2 – Planilha de Controle Diário das Temperaturas das Dependências


Climatizadas e da Água ............................................................ 8.24

Anexo 3 – Planilha de Controle de Recebimento de Aves .................. 8.25

Anexo 4 – Planilha de Controle de Recebimento de Bovinos .............. 8.26

Anexo 5 – Planilha de Controle de Recebimento de Suínos................ 8.27

Anexo 6 – Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Aves ....................... 8.28

Anexo 7 – Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Bovinos .................. 8.29

Anexo 8 – Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Suínos .................... 8.30

Anexo 9 – Papeletas das Linhas de Inspeção de Aves ...................... 8.31

Anexo 10 – Papeletas das Linhas de Inspeção de Bovinos ................ 8.33

Anexo 11 – Papeletas das Linhas de Inspeção de Suínos ................. 8.37

Anexo 12 – Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Aves ............ 8.41

Anexo 13 – Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Bovinos ....... 8.42

Anexo 14 – Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Suínos ......... 8.43

Anexo 15 – Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das


Carcaças de Aves ....................................................... 8.44

Anexo 16 – Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das


Carcaças de Bovinos .................................................. 8.45

Anexo 17 – Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das


Carcaças de Suínos .................................................... 8.46

Anexo 18 – Planilha de Controle de Carcaças Destinadas ao


Aproveitamento Condicional ......................................... 8.47

Anexo 19 – Planilha de Controle de Absorção de Água em Carcaças


de Aves Após o Pré-Resfriamento .............................. 8.48
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.03
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

DOCUM ENT AÇ ÃO P AR A INSPEÇÃO E


FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

I - INTRODUÇÃO

O presente módulo tem por objetivo a padronização e a composição da documentação


das atividades desenvolvidas pelos fiscais agropecuários / médicos veterinários e fiscais
assistentes agropecuários em inspeção permanente nos frigoríficos registrados junto à
Gerência de Inspeção de Produtos - GIP / IMA.

Salientamos que a documentação proposta neste procedimento tem a finalidade de


estabelecer um controle mínimo de fiscalização nos estabelecimentos, sendo facultado
ao fiscal agropecuário a criação e utilização de outras planilhas para controle e
otimização de seu trabalho, não substituindo os documentos aqui estabelecidos.

II - DOCUMENTAÇÃO
A documentação de preenchimento obrigatório para o desenvolvimento das atividades é:
• Planilha de Controle Diário do Nível de Cloro Residual Livre e pH da Água (Anexo 1);
• Planilha de Controle Diário das Temperaturas das Dependências Climatizadas e da
Água (Anexo 2);
• Planilha de Controle de Recebimento de Aves (Anexo 3);
• Planilha de Controle de Recebimento de Bovinos (Anexo 4);
• Planilha de Controle de Recebimento de Suínos (Anexo 5);
• Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Aves (Anexo 6);
• Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Bovinos (Anexo 7)
• Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Suínos (Anexo 8);
• Papeletas das Linhas de Inspeção de Aves (Anexo 9);
• Papeletas das Linhas de Inspeção de Bovinos (Anexo 10);
• Papeletas das Linhas de Inspeção de Suínos (Anexo 11);
• Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Aves (Anexo 12);
• Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Bovinos (Anexo 13);
• Mapa Nosográfico de Carcaças/Vísceras de Suínos (Anexo 14);
• Planilha de Rejeição/Aproveitamento Condicional das Carcaças de Aves (Anexo 15);
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.04
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

• Planilha de Rejeição/Aproveitamento Condicional das Carcaças de Bovinos (Anexo 16);


• Planilha de Rejeição/Aproveitamento Condicional das Carcaças de Suínos (Anexo 17);
• Planilha de Controle de Carcaças Destinadas ao Aproveitamento Condicional (Anexo 18);
• Planilha de Controle de Absorção de Água em Carcaças de Aves Após o Pré-
Resfriamento (Anexo 19).

III - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PREENCHIMENTO DA


DOCUMENTAÇÃO

a) Todos os documentos relacionados anteriormente devem ser preenchidos


diariamente.

b) Somente os documentos abaixo relacionados necessitam ser impressos para seu


preenchimento, a saber:
 Planilha de Controle Diário do Nível de Cloro Residual Livre e pH da Água;
 Planilha de Controle Diário das Temperaturas das Dependências Climatizadas e da
Água;
 Papeletas das linhas de inspeção de aves;
 Papeletas das linhas de inspeção de bovinos;
 Papeletas das linhas de inspeção de suínos.

c) O restante da documentação será preenchido no próprio computador, devendo ser


arquivado eletronicamente, no computador do IMA, localizado na sala destinada aos
funcionários da inspeção estadual, em cada frigorífico registrado.

d) O responsável pelo preenchimento das planilhas deve fazer “back-up” das mesmas,
diariamente, para que os dados gerados não sejam perdidos em eventuais
contratempos.

e) De toda a documentação, apenas os mapas nosográficos deverão ser encaminhados


à Coordenadoria Regional e à Gerência de Inspeção de Produtos / GIP, após o
completo preenchimento.

O encaminhamento dos mapas nosográficos deverá ser realizado até o 10º (décimo)
dia do mês seguinte, em cópia eletrônica, por e-mail.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.05
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

IV - ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O PREENCHIMENTO


DA DOCUMENTAÇÃO

1. PLANILHA DE CONTROLE DI ÁRIO DO NÍVEL DE CLORO


RESIDUAL LIVRE E pH DA ÁGUA

a) Eleição dos pontos de coleta de água que serão acompanhados diariamente.

b) Para a escolha dos pontos de coleta, deve-se levar em consideração a demanda


diferenciada dos níveis de cloro das diferentes dependências do frigorífico; por
exemplo, água de abastecimento do setor de produção, banho de aspersão de
bovinos / suínos, chuveiros obrigatórios na sala de abate, currais, pocilgas, ponto de
água para limpeza / higienização de caminhões transportadores de animais, pré-
chiller, chiller, etc.

c) O número de pontos a serem acompanhados deve ser determinado pelo fiscal


agropecuário responsável pelo frigorífico.

d) Após a seleção dos pontos, estes devem receber um número único, “in loco” para
melhor identificação.

e) O fiscal agropecuário responsável pelo frigorífico deve ter o controle da


correspondência do ponto de coleta / medição com a respectiva numeração através
de uma planilha de controle.

Como exemplo, segue, abaixo, modelo de planilha para o controle dos pontos de coleta
/ medição do nível de cloro residual livre e pH da água em um frigorífico de suíno:

Nº do ponto de Localização do ponto de coleta / medição do nível de


coleta / medição cloro residual livre e pH da água

1 Ponto de água para limpeza / higienização de caminhões transportadores de animais

2 Banho de aspersão de suínos

3 Chuveiro obrigatório para suínos ao final da área suja da sala de abate

4 Lavagem de meias carcaças antes de entrarem na câmara de resfriamento

f) A Planilha de Controle Diário do Nível de Cloro Residual Livre e pH da Água


possibilita o preenchimento de dados de três pontos de coleta ao mesmo tempo.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.06
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

g) O número do ponto de coleta / medição deve ser identificado no campo específico da


planilha (P __) e acompanhado dia a dia, durante todo o mês.

h) Deve ser utilizada uma planilha para cada mês.


No caso de controle de mais de três pontos de coleta / medição deverá ser utilizado
mais de uma planilha para um mesmo mês.

i) Para este controle deve ser utilizado o kit para análise de cloro residual livre e pH.

j) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, mês e ano correspondente ao período
de sua realização.

k) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pelas
medições.

l) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 segunda, quarta e sexta colunas devem ser preenchidas com o valor de cloro
residual livre apontado no medidor para o ponto de coleta / medição identificado;
 terceira, quinta e sétima colunas devem ser preenchidas com o valor do pH
apontado no medidor para o ponto de coleta / medição identificado;

 NOTA 1: O controle do nível de cloro residual livre da água e do pH realizado pelo


fiscal agropecuário e/ou fiscal assistente agropecuário não substitui o controle de
qualidade que deve ser realizado pela indústria periodicamente.

 NOTA 2: Tendo em vista a impossibilidade de detecção de níveis de cloro residual livre


abaixo de 0,5 ppm nos kits para análise de cloro residual livre e pH disponibilizados pelo
IMA para utilização dos fiscais e considerando a legislação vigente (Portaria MS nº 518 de
23/05/04) que estabelece o nível mínimo de 0,2 ppm de cloro residual livre para água de
abastecimento, atentar para o fato de que a presença de reação que apresente coloração
que indique níveis abaixo de 0,5 ppm, rotineiramente, requer que o fiscal recorra a
resultados físico-químicos de amostras encaminhadas a laboratório pela indústria para
aferição do seu controle de qualidade.
FOLHA:
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8.07
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2. PLANILHA DE CONTROLE DIÁRIO DAS TEMPERATURAS DAS


DEPENDÊNCI AS CLIMATIZAD AS E DA ÁGUA

a) Eleição dos pontos de acompanhamento das temperaturas.

b) Para a escolha dos pontos de medição deve-se levar em consideração os locais de


temperaturas definidas em legislação e/ou aqueles onde as temperaturas devem ser
mantidas constantes para prevenção de perda de qualidade do produto. Alguns
pontos de grande importância para medição de temperatura são: esterilizadores de
facas / ganchos, tanque de escaldagem de suínos / aves, pré-chiller, chiller, seções
climatizadas (sala de desossa e industrialização) e câmaras frigoríficas.

c) O número de pontos de medição a ser escolhido deve ser determinado pelo fiscal
agropecuário responsável pelo frigorífico, de acordo com a necessidade de cada
estabelecimento.

d) Após a seleção dos pontos, estes devem receber um número único, “in loco” para
melhor identificação.

e) O fiscal agropecuário responsável pelo frigorífico deve ter o controle da


correspondência do ponto de coleta / medição com a respectiva numeração através
de uma planilha de controle.

Como exemplo, segue, abaixo, modelo de planilha para o controle dos pontos de
medição das temperaturas das dependências climatizadas e da água em um
frigorífico de suíno:

Nº do ponto Localização do ponto de medição das temperatura das


de medição dependências climatizadas e da água

1 Esterilizador de facas da área de sangria

2 Esterilizador de facas da mesa de recepção / inspeção de vísceras vermelhas

3 Sala de desossa

4 Câmara de resfriamento de carcaças nº 1

5 Câmara de congelamento nº 2

f) A Planilha de Controle Diário das Temperaturas das Dependências Climatizadas e da


Água possibilita o preenchimento de dados de dois pontos de medição ao mesmo
tempo.
FOLHA:
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8.08
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g) O número do ponto de medição deve ser identificado no campo específico da planilha


(P __).

h) Para o acompanhamento de cada ponto as temperaturas deverão ser medidas em


horários diferentes, duas vezes ao dia, e anotadas, utilizando-se uma planilha por
mês, a saber:
• primeira medição  no início das atividades de cada dia de trabalho;
• segunda medição  durante os trabalhos de abate / industrialização.

i) A anotação da temperatura de um mesmo equipamento / dependência, duas vezes ao


dia, tem por objetivo realizar um monitoramento mínimo durante as operações de
abate / industrialização.

j) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, mês e ano correspondente ao período
de sua realização.

k) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pelas
medições.

l) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 segunda e sexta colunas devem ser preenchidas com a temperatura medida no
início das atividades de cada dia de trabalho para o ponto de medição identificado;
 terceria e sétima colunas devem ser preenchidas com o horário da medição da
temperatura do início das atividades de cada dia de trabalho para o ponto de
medição identificado;
 quarta e oitava colunas devem ser preenchidas com a temperatura da segunda
medição para o ponto de medição identificado;
 quinta e nona colunas devem ser preechidas com o horário da segunda medição de
temperatura para o ponto de medição identificado.
FOLHA:
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8.09
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3. PLANILHAS DE CONTROLE DE RECEBIMENTO DE ANIMAIS

3.1 PLANILHA DE CONTROLE DE RECEBIMENTO DE AVES

a) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

b) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pelas
anotações.

c) Deve ser preenchida uma linha da planilha para cada documento sanitário.

d) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 primeira coluna deve ser preenchida com o dia da chegada das aves;
 segunda e terceira colunas devem ser preenchidas com o número de aves
classificadas em ave de corte e ave de postura / descarte;
 quarta coluna deve ser preenchida com o total de aves, ou seja, a soma da
segunda e terceira coluna;
 quinta coluna deve ser preenchida com a procedência das aves, incluindo o nome
do produtor ou propriedade e o município de origem;
 sexta coluna deve ser preenchida com o número do documento sanitário (GTA e
Boletim Sanitário) que acompanha as aves.

 NOTA : As aves só podem ser recebidas no frigorífico acompanhados de


documento sanitário, a saber, Guia de Trânsito Animal (GTA) e Boletim Sanitário
estando, no caso de descumprimento, o proprietário e transportador, sujeitos às
penalidades previstas em legislação específica.
FOLHA:
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8.10
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e) Pode ser que a planilha seja completamente preenchida antes do término do mês;
neste caso, deve ser utilizada outra planilha do mesmo modelo até que o mês seja
finalizado.

Cuidar para não utilizar uma mesma planilha para meses diferentes. Arquivar juntas
as planilhas referentes ao mesmo mês.

Exemplo de preenchimento de Planilha de Controle de Recebimento de Aves

Mês de janeiro de 2008


Folha 1
Aves
Documento
Dia Ave Total de animais Procedência ( produtor / município )
Ave corte postura / sanitário
descarte

1 2.500 450 2.950 José da Costa / Carmo da Mata 56894

1 1.500 500 2.000 José da Costa / Carmo da Mata 56897

1 1.800 1.800 Mauro Teixeira de Melo / Oliveira 25741

1 500 700 1.200 Antônio Vieira / Estiva de Minas 66658

1 3.000 3.000 Bernardo Salgado / Casa Nova 59851

1 2.500 250 2.750 Paulo Sérgio Torres / Minas Nivas 23628

1 2.000 550 2.550 João Celso Júnior / Barreirinhas 44985

Subtotal : 13.800 2.450 16.250 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 16.250

Nom e do responsável pelo preenchim ento :

Mês de janeiro de 2008


Folha 6
Aves
Documento
Dia Ave Total de animais Procedência ( produtor / município )
Ave corte postura / sanitário
descarte

30 3.000 100 3.100 Paulo Sérgio Torres / Minas Nivas 85478

30 5.000 5.000 João Celso Júnior / Barreirinhas 36954

31 1.000 600 1.600 José Almeida / Serra Verde 22551

31 2.200 2.200 Alair Silva / Abadia 36698

31 4.500 500 5.000 Alair Silva / Abadia 36699

31 2.500 2.500 Paulo Sérgio Torres / Minas Nivas 54231

31 2.000 1.000 3.000 Antônio Pereira / Seleção de Minas 90342

Subtotal : 20.200 2.200 22.400 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 22.400

Nom e do responsável pelo preenchim ento :


FOLHA:
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3.2 PLANILHA DE CONTROLE DE RECEBIMENTO DE BOVINOS

a) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

b) Deve ser preenchida uma linha da planilha para cada documento sanitário (GTA).

c) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pelas
anotações.

d) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 primeira coluna deve ser preenchida com o dia da chegada dos bovinos /
bubalinos;
 segunda e terceira colunas devem ser preenchidas com o número de bovinos
classificados em macho e fêmea;
 quarta e quinta colunas devem ser preenchidas com o número de bubalinos
classificados em macho e fêmea;
 sexta coluna deve ser preenchida com o número total de bovinos / bubalinos, ou
seja, a soma da segunda, terceira, quarta e quinta coluna;
 sétima coluna deve ser preenchida com a procedência dos bovinos / bubalinos,
incluindo o nome do produtor ou propriedade e o município de origem;
 oitava coluna deve ser preenchida com o número da Guia de Trânsito Animal
(GTA) que acompanha os bovinos / bubalinos.

 NOTA : Os bovinos / bubalinos só podem ser recebidos no frigorífico


acompanhados de documento sanitário, a saber, Guia de Trânsito Animal (GTA),
estando, no caso de descumprimento, o proprietário e transportador, sujeitos às
penalidades previstas em legislação específica.
FOLHA:
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e) Pode ser que a planilha seja completamente preenchida antes do término do mês;
neste caso, deve ser utilizada outra planilha do mesmo modelo até que o mês seja
finalizado.

Cuidar para não utilizar uma mesma planilha para meses diferentes. Arquivar juntas
as planilhas referentes ao mesmo mês.

Exemplo de preenchimento de Planilha de Controle de Recebimento de Bovinos /


Bubalinos

Mês de janeiro de 2008


Folha 1
Bovinos Bubalinos N° da Guia de
Total de
Dia Procedência (produtor / m unicípio) Trânsito
Macho Fêm ea Macho Fêm ea animais Animal

1 15 15 José da Silva / Córrego Verde 111119

1 17 3 20 Raul Souza / Liberdade 658934

1 9 9 João Ferreira / São Joaquim 895520

1 10 2 12 João Ferreira /São Joaquim 895521

1 5 6 11 Fazenda Goiânia / Araguaia 542981

2 3 1 4 Augusto Araújo / Esmeraldas 886743

2 5 5 Edson Filho / Bom Sucesso 228419

Subtotal : 64 12 0 0 76 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 76

Nom e do responsável pelo preenchim ento :

Mês de janeiro de 2008


Folha 3
Bovinos Bubalinos N° da Guia de
Total de
Dia Procedência (produtor / município) Trânsito
Macho Fêm ea Macho Fêm ea animais
Animal

27 10 2 12 Paulo Paiva / São Sebastião 548933

27 8 8 Jorge Oliveira/ Ingá 773493

27 11 5 16 Cezar Paulo/ Poti 893522

27 9 1 10 Valter Mota / Ribeirão 667734

28 16 16 José Araújo / Ponte Preta 420592

28 8 8 Renato Nunes / Santo Antônio do Monte 484922

28 6 2 8 Marina Evangelista / Corinto 548329

Subtotal : 60 10 8 0 78 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 78

Nom e do responsável pelo preenchim ento :


FOLHA:
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3.3 PLANILHA DE CONTROLE DE RECEBIMENTO DE SUÍNOS

a) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

b) Deve ser preenchida uma linha da planilha para cada documento sanitário (GTA).

c) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pelas
anotações.

d) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 primeira coluna deve ser preenchida com o dia da chegada dos suínos;
 segunda e terceira colunas devem ser preenchidas com o número de suínos
classificados em macho e fêmea;
 quarta coluna deve ser preenchida com o número total de suínos, ou seja, a soma
da segunda e terceira coluna;
 quinta coluna deve ser preenchida com a procedência dos suínos, incluindo o nome
do produtor ou propriedade e o município de origem;
 sexta coluna deve ser preenchida com o número da Guia de Trânsito Animal (GTA)
que acompanha os suínos.

 NOTA : Os suínos só podem ser recebidos no frigorífico acompanhados de


documento sanitário, a saber, Guia de Trânsito Animal (GTA), estando, no caso de
descumprimento, o proprietário e transportador, sujeitos às penalidades previstas em
legislação específica.
FOLHA:
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e) Pode ser que a planilha seja completamente preenchida antes do término do mês;
neste caso, deve ser utilizada outra planilha do mesmo modelo até que o mês seja
finalizado.

Cuidar para não utilizar uma mesma planilha para meses diferentes. Arquivar juntas
as planilhas referentes ao mesmo mês.

Exemplo de preenchimento de Planilha de Controle de Recebimento de Suínos

Mês de fevereiro de 2008


Folha 1
Suínos
Total de N° da Guia de
Dia Procedência ( produtor / município )
Macho Fêm ea animais Trânsito Animal

1 30 30 Paulo Saraiva / São Gonçalo 352757

1 35 35 Jorge Macedo / Viçosa 546345

1 20 20 40 Adão Pastor / Ponte Nova 536377

1 50 50 Vagner Birra / Teixeira 458374

2 25 20 45 Gaspar Cirino / Cruz Alta 447381

2 40 40 Lucas Fonseca / Ponte Nova 536382

2 36 14 50 Lucas Fonseca / Ponte Nova 536383

Subtotal : 236 54 290 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 290

Nom e do responsável pelo preenchim ento :

Mês de fevereiro de 2008


Folha 4
Suínos
Total de N° da Guia de
Dia Procedência (produtor / município)
Macho Fêm ea animais Trânsito Animal

28 10 10 20 Joaquim dos Reis / Sabará 647294

28 18 18 Antônio Salgado / Mariana 295839

28 30 30 Feliciano Silva / Itabira 439563

29 25 25 Estevão Faria / Ponte Nova 540014

29 10 6 16 Sebastião Rogério / Viçosa 432349

29 25 25 Adão Pastor / Ponte Nova 538422

29 35 35 Adão Pastor / Ponte Nova 538423

Subtotal : 128 41 169 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 169

Nom e do responsável pelo preenchim ento :


FOLHA:
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4. PLANILHAS DE INSPEÇÃO ANTE - MORTEM

a) As Planilhas de Inspeção Ante-Mortem foram elaboradas, distintamente, para aves,


bovinos e suínos.

b) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

c) A Planilha de Inspeção Ante-Mortem deve acompanhar o preenchimento do


documento Planilha de Controle de Recebimento de Animais.

d) A primeira linha da Planilha de Inspeção Ante-Mortem deve corresponder à primeira


linha preenchida da Planilha de Controle de Recebimento de Animais.

e) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 primeira coluna da Planilha de Inspeção Ante-Mortem e da Planilha de Controle de
Recebimento de Animais, respectivamente “Dia do recebimento dos animais” e
“Dia”, devem ser correspondentes;
 segunda coluna da Planilha de Inspeção Ante-Mortem, deve corresponder à coluna
“Total de Animais” da Planilha de Controle de Recebimento de Animais, ou seja, o
número total de animais de ambas as colunas deve ser o mesmo;
 terceira coluna deve ser preenchida com o número de animais que chegaram vivos
e que foram liberados para a matança normal;
 quarta coluna deve ser preenchida com o número de animais que chegaram vivos e
que foram destinados para a matança de emergência;
 quinta coluna deve ser preenchida com o motivo da destinação dos animais para a
matança de emergência, acrescentando-se, logo após a descrição do motivo, a
letra M ou I (em caixa alta) representando a destinação do animal para a matança
de emergência mediata ou para a matança de emergência imediata,
respectivamente;
 sexta coluna deve ser preenchida com o número de animais que chegaram vivos e
que foram retidos no curral de observação / pocilga de sequestro / gaiola;
 sétima coluna deve ser preenchida com o motivo de retenção dos animais no curral
de observação / pocilga de sequestro / gaiola;
 oitava coluna deve ser preenchida com o número de animais que chegaram vivos e
que foram refugados;
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 nona coluna deve ser preenchida com o motivo de refuga dos animais (ex.: por
insuficiência de idade, por parto recente, por gestação adiantada, etc.);
 décima coluna deve ser preenchida com o número de animais que chegaram
mortos ou que morreram nos currais / pocilgas / gaiolas;
 décima primeira coluna deve ser preenchida com a providência tomada, ou seja, o
destino dado aos animais mortos.

Exemplo de preenchimento de Planilha de Inspeção Ante-Mortem

Como o preenchimento de alguns dados da Planilha de Inspeção Ante-Mortem devem


corresponder ao da Planilha de Controle de Recebimento de Animais, apresentamos
abaixo, como exemplo, as duas planilhas utilizadas para suínos.

Planilha de Controle de Recebimento de Suínos


Suínos
Total de N° da Guia de
Dia Procedência ( produtor / município )
Macho Fêm ea animais Trânsito Animal

1 30 30 Paulo Saraiva / São Gonçalo 352757

1 35 35 Jorge Macedo / Viçosa 546345

1 20 20 40 Adão Pastor / Ponte Nova 536377

1 50 50 Vagner Birra / Teixeira 458374

2 25 20 45 Gaspar Cirino / Cruz Alta 447381

Subtotal : 160 40 200 TOTAL DE ANIMAIS DA PLANILHA : 200

Nom e do responsável pelo preenchim ento :

Planilha de Inspeção Ante-Mortem de Suínos


Animais vivos

Dia do Liberados para Destinados para Animais mortos


Total de Retidos na pocilga
recebimento a matança matança de Animais refugados
animais de sequestro
dos animais normal emergência

Quantidade Quant. Motivo(s): Quant. Motivo(s): Quant. Motivo(s): Quant. Providência(s):

Suspeita de
1 30 28 2 doença
respiratória
Encaminhado à
1 35 34 1
graxaria
1 40 40

Fratura na
pata traseira
1 50 49 1 durante
transporte
(I)

Suspeita
2 45 43 2
gestação

Subtotal: 194 1 4 0

TOTAL: 200 199 1

Nome do responsável pelo preenchimento :


FOLHA:
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5. P APELETAS DAS LINHAS DE INSPEÇÃO DE AVES, BOVINOS E


SUÍNOS

a) As papeletas das linhas de inspeção de abate post-mortem foram elaboradas,


distintamente, para aves, bovinos e suínos.

b) As papeletas das linhas de inspeção de abate devem ser preenchidas durante as


operações de abate, dentro do frigorífico, conforme a ocorrência dos casos.

c) Cada uma dessas papeletas corresponde às linhas de inspeção previstas em


legislação referente à Portaria MAPA n° 210, de 10/11/1998, Padronização de
Técnicas, Instalações e Equipamentos para o Abate de Bovinos – MAPA/DIPOA,
1971 e Portaria MAPA n° 711, de 01/11/1995, para aves, bovinos e suínos,
respectivamente, sendo 3 papeletas para as linhas de inspeção para aves, 7 para
bovinos e 8 para suínos.

d) O cabeçalho das papeletas deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além da data, contendo dia, mês e ano,
correspondentes.

e) Na primeira coluna das papeletas estão listadas as principais causas de condenação


da carcaça / partes de carcaça ou vísceras referentes às linhas de inspeção post-
mortem de aves, bovinos e suínos.

f) Caso sejam identificadas outras causas de condenação, não descritas nas papeletas,
registrá-las nas linhas “em branco”.

g) Para cada condenação realizada deve ser feita uma marcação da causa na coluna
correspondente à carcaças, partes de carcaças ou vísceras.

A marcação pode ser feita com um “X” ou “I”, a critério do responsável.

h) As unidades de marcação serão contadas ao final do abate, na sala reservada para a


inspeção, e repassadas para o documento Mapa Nosográfico de Carcaças / Vísceras.
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i) Nas papeletas das linhas correspondentes à inspeção de carcaças (linha “C” para
aves, linha “E” para suínos e linhas “H” e “I” para bovinos), a partir da segunda coluna
estão descritas as opções de destino das carcaças (ex.: graxaria, conserva /
esterilização, industrialização, congelamento / resfriamento, salga, liberação).

j) As unidades de marcação sobre a rejeição / aproveitamento condicional de carcaças


serão contadas ao final do abate, na sala reservada para a inspeção, e repassadas
para o documento Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças.

k) O nome do responsável pelo preenchimento do documento deve ser aposto na última


linha da planilha.

l) Nos frigoríficos que possuem ábaco para a marcação das lesões nas linhas de
inspeção, na sala de abate, as papeletas servem, apenas, para a transcrição dos
dados das marcações. Os dados posteriormente serão contados na sala reservada
para a inspeção, e repassados para o documento Mapa Nosográfico de Carcaças /
Vísceras.

Exemplo de preenchimento da Papeleta da Linha (B) de Inspeção de Suínos

CONDENAÇÕES

CAUSAS INTESTINO ESTÔMAGO BAÇO PÂNCREAS BEXIGA


CONTAMINAÇÃO IIIIIIIIIIIII
CONTUSÃO II
ENTERITE
EVISCERAÇÃO RETARDADA
LINFADENITE
NEOPLASIA III
PNEUMATOSE INTESTINAL
TUBERCULOSE
TUBERCULOSE CASEOSA

9
TOTAL 13 3 2

No dia, mês e ano especificados no cabeçalho da papeleta foram condenados treze


intestinos por contaminação, três estômagos por neoplasia e duas bexigas por
contusão.
FOLHA:
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6. MAP AS NOSOGRÁFICOS DE CARCAÇ AS / VÍSCERAS DE AVES,


BOVINOS E SUÍNOS

a) Os Mapas Nosográficos de Carcaças / Vísceras foram elaborados, distintamente, para


aves, bovinos e suínos.

b) O cabeçalho do mapa deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

c) Na primeira linha do documento estão listadas as principais causas de condenação da


carcaça ou vísceras.

d) Caso sejam identificadas outras causas de lesão, não descritas no documento,


registrá-las nas colunas “em branco”.

e) Diariamente, após o término dos trabalhos na sala de abate, as marcações sobre as


condenações das carcaças/ partes de carcaças ou vísceras registradas nas papeletas
das linhas de inspeção, devem ser transcritas para o Mapa Nosográfico.

f) Ao final do mês, após completo preenchimento, o Mapa Nosográfico deve ser


arquivado no próprio computador do IMA, localizado na sala de inspeção do frigorífico,
sendo que uma cópia eletrônica deve ser encaminhada à Coordenadoria Regional e à
Gerência de Inspeção de Produtos / GIP, por e-mail, até o 10º (décimo) dia do mês
seguinte.
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7. PLANILHA DE REJEIÇÃO / APROVEITAMENTO CONDICIONAL DAS


CARCAÇ AS P ARA AVES, BOVINOS E SUÍNOS

a) As Planilhas de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças foram


elaborados, distintamente, para aves, bovinos e suínos.

b) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

c) A segunda coluna da planilha deve ser preenchida com o número de animais abatidos
na respectiva data.

d) O preenchimento da Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças


deve ser baseado nas patológias descritas nos Mapas Nosográficos.

e) Na planilha, a partir da terceira coluna, deve constar o número de carcaças


destinadas a rejeição / aproveitamento condicional, com direcionamento para
condenação-graxaria, conserva, salsicharia, salga ou tratamento pelo frio,
dependendo das causas.
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8.21
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8. PLANILHA DE CONTROLE DE CARCAÇ AS DESTINADAS AO


APROVEITAMENTO CONDICIONAL

a) A planilha deve ser preenchida sempre que for destinada carcaça para
aproveitamento condicional.

b) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA,
município de localização do estabelecimento, além do mês e ano correspondentes.

Deve ser utilizada uma planilha para cada mês; uma mesma planilha não deve ser
preenchida para meses diferentes.

c) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 primeira coluna deve ser preenchida com a data do aproveitamento condiconal da
carcaça;
 segunda coluna deve ser preenchida com a espécie animal (ave, bovina ou suína)
destinada ao aproveitamento condiconal;
 terceira coluna deve ser preenchida com o lote ou com a data do abate do animal,
cuja carcaça será destinada ao aproveitamento condicional;
 quarta coluna deve ser preenchida com o número de identificação da carcaça
destinada ao aproveitamento condicional;
 quinta coluna deve ser preenchida com o destino dado a carcaça (ex.: salsicharia,
conserva, desossa, salga ou tratamento pelo frio);
 sexta coluna deve ser preenchida com a data de encaminhamento da carcaça para
a industrialização, salga, conserva, desossa ou data de liberação da carcaça
sequestrada, ao término do tratamento pelo frio;

d) Quando da identificação do lote, por parte da indústria, o mesmo deve ser precedido
pela letra “L”, conforme legislação em vigor que trata do assunto.

e) A identificação de carcaças destinadas ao aproveitamento condicional, para se evitar


a expedição juntamente com as carcaças liberadas, é realizada com marcação na
região do costado, com canetas e tintas próprias.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.22
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

9. PLANILHA DE CONTROLE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM


CARCAÇ AS DE AVES APÓS O PRÉ - RESFRI AMENTO

a) O cabeçalho da planilha deve ser totalmente preenchido com os dados do


estabelecimento, constando a razão social, número de registro junto ao IMA e
município de localização do estabelecimento, além da data, contendo dia, mês e ano
correspondentes.

b) O teste de rotina para controle de absorção de água em carcaças de aves deve seguir
a metodologia descrita no Método de Controle Interno constante da Portaria MAPA nº
210, de 10/11/1998, anexo VI, item 2.15.

c) O teste deve ser realizado pelo menos uma vez a cada turno de trabalho.
O fiscal agropecuário responsável pela inspeção do frigorífico poderá aumentar a
frequência desta análise, caso considere necessário.

d) A planilha possibilita o preenchimento de dois testes por dia.

No caso da realização de mais de dois teste por dia deverá ser utilizada mais de uma
planilha.

e) Para a realização do teste devem ser coletadas 10 (dez) carcaças de aves,


aleatoriamente.

f) Para a pesagem das carcaças deve ser utilizada balança existente na própria
dependência da sala de abate ou em dependência anexa a mesma.

g) As colunas da planilha devem ser preenchidas conforme abaixo descrito:


 segunda coluna deve ser preenchida com o peso inicial de cada carcaça;
 terceira coluna deve ser preenchida com o peso final das carcaças, ou seja, após a
saída da carcaça do chiller e sua passagem pela nória de gotejamento;
 quarta coluna deve ser preenchida com a diferença (D) entre o peso final e o peso
incial;
 quinta coluna deve ser preenchida com o percentual de água absorvida, calculado
conforme fórmula abaixo:
A = D X 100 D onde: A= % de absorção
Pi D= diferença entre o peso final (Pf) e o peso incial (Pi)
Pi= peso incial

h) A última linha da planilha deve ser preenchida com o nome do responsável pela
realização do teste.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.23
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 1
Planilha de Controle Diário do Nível de
Cloro Residual Livre e pH da Água
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.24
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 2
Planilha de Controle Diário das Temperaturas das
Dependências Climatizadas e da Água
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.25
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 3
Planilha de Controle de Recebimento de Aves
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.26
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 4
Planilha de Controle de Recebimento de Bovinos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.27
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 5
Planilha de Controle de Recebimento de Suínos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.28
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 6
Planilha de Inspeção “ Ante-Mortem” de Aves
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.29
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 7
Planilha de Inspeção “ Ante-Mortem” de Bovinos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.30
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 8
Planilha de Inspeção “ Ante-Mortem” de Suínos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.31
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 9

Papeleta da Linha ( A ) de Inspeção de Aves

Papeleta da Linha ( B ) de Inspeção de Aves


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.32
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( C ) de Inspeção de Aves


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.33
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 10
Papeleta da Linha ( A ) de Inspeção de Bovinos

Papeleta da Linha ( B ) de Inspeção de Bovinos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.34
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( D ) de Inspeção de Bovinos

Papeleta da Linha ( E ) de Inspeção de Bovinos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.35
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( F ) de Inspeção de Bovinos

Papeleta da Linha ( G ) de Inspeção de Bovinos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.36
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( H - I ) de Inspeção de Bovinos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.37
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 11
Papeleta da Linha ( A 1 ) de Inspeção de Suínos

Papeleta da Linha ( A ) de Inspeção de Suínos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.38
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( B ) de Inspeção de Suínos

Papeleta da Linha ( C ) de Inspeção de Suínos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.39
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( D ) de Inspeção de Suínos

Papeleta da Linha ( E ) de Inspeção de Suínos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.40
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

Papeleta da Linha ( F ) de Inspeção de Suínos

Papeleta da Linha ( G ) de Inspeção de Suínos


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.41
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 12
Mapa Nosográfico de Carcaças / Vísceras de Aves
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.42
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 13
Mapa Nosográfico de Carcaças / Vísceras de Bovinos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.43
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 14
Mapa Nosográfico de Carcaças / Vísceras de Suínos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.44
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 15
Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças de Aves
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.45
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 16
Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças de Bovinos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.46
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 17
Planilha de Rejeição / Aproveitamento Condicional das Carcaças de Suínos
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.47
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 18
Planilha de Controle de Carcaças Destinadas
ao Aproveitamento Condicional
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP
8.48
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM FRIGORÍFICOS

ANEXO 19
Planilha de Controle de Absorção de Água em
Carcaças de Aves Após o Pré-Resfriamento
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCAL IZAÇÃO EM ESTABEL ECIMENTOS


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

DOCUM ENT AÇ ÃO P AR A I NSPEÇÃO E FISCALIZ AÇÃO


EM EST ABELECIM ENTOS PROCESS ADORES
DE RESÍDUOS ANIM AIS

ÍNDICE

Folha

I – INTRODUÇÃO ..................................................................... 9.02

II – DOCUMENT AÇÃO ............................................................... 9.03

1. Procedimentos de Autocontrole .................................................... 9.03

2. Check List ............................................................................. 9.04

3. Controle de Recebimento de Resíduos de Aves, Suínos


Ruminantes ou Mistos ......................................................... 9.05

ANEXOS

Anexo 1 – Check List .................................................................... 9.06


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.02


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA E S T A B E L E C I ME N T O S P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

DOCUM ENT AÇ ÃO P AR A INSPEÇÃO E


FISC ALIZ AÇÃ O EM EST ABELECIMENTOS
PROCESS ADO RES DE RESÍDUOS ANIM AI S

I – INTRODUÇÃO

O presente módulo tem por objetivo a composição da documentação básica das


atividades desenvolvidas pelos fiscais agropecuários / médicos veterinários e fiscais
assistentes agropecuários no exercício das ações de inspeção e fiscalização nos
estabelecimentos processadores de resíduos de animais registrados junto à Gerência de
Inspeção de Produtos - GIP / IMA, em atendimento ao REGULAMENTO TÉCNICO DE
INSPEÇÃO HIGIÊNICO SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO PROCESSAMENTO DE
RESÍDUOS DE ANIMAIS – Instrução Normativa Nº 34 de 28 de Maio de 2008 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Instrução Normativa Nº 9 de
09/03/2010 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e REGULAMENTO
TÉCNICO SOBRE AS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E DE BOAS PRÁTICAS
DE FABRICAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS FABRICANTES DE PRODUTOS
DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO ANIMAL – Instrução Normativa Nº 04 de 23/02/2007 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Salientamos que a documentação proposta neste procedimento, Certificado Sanitário e


Check List, devem ser preenchidos exclusivamente pelo fiscal agropecuário ou fiscal
assistente, que também devem verificar os registros auditáveis relacionados à
implantação dos programas de autocontrole.

O estabelecimento deve implantar os programas de autocontrole abrangendo os


requisitos básicos propostos neste procedimento com a finalidade de estabelecer um
controle mínimo do processo produtivo, sendo facultado ao mesmo a criação e utilização
de outras planilhas para controle e otimização de seu trabalho, não substituindo os
controles aqui estabelecidos.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.03


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II – DOCUMENTAÇÃO

1. PROCEDIMENTOS DE AUTOCONTROLE

O Serviço de Inspeção responsável pela fiscalização do estabelecimento processador de


resíduos animais deve solicitar do mesmo a documentação referente à descrição e
implantação dos programas de autocontrole contemplando no mínimo os seguintes itens:

1. Água de abastecimento;

2. Controle de temperaturas dos equipamentos;

3. Controle da matéria prima (recebimento de resíduos);

4. Procedimento operacional para controle da esterilização;

5. Procedimentos sanitários operacionais;


6. Boas práticas de fabricação;

7. Análises laboratoriais para controle do processo;

8. Manutenção das instalações e equipamentos industriais;

9. Calibração e aferição dos instrumentos de controle do processo;

10. Controle de ingredientes e embalagens;


11. Higienização (PPHO);

12. Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos funcionários;

13. Controle de qualidade do produto acabado;


14. Controle integrado de pragas;
15. Destino dos efluentes e lixo;

16. Programa de rastreabilidade e recolhimento de produtos;


17. Programa de treinamento de funcionários (cronograma, conteúdo programático,
qualificação dos instrutores, plano de avaliação de eficácia, freqüência e nome dos
envolvidos);
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.04


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a) Os procedimentos de autocontrole devem atender a Instrução Normativa Nº 04 de 23


de fevereiro de 2007 e Instrução Normativa Nº 34 de 28 de maio de 2008, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.

b) Os procedimentos de autocontrole devem ser descritos pelo responsável técnico,


datados e assinados por este e pelo responsável legal do estabelecimento e
aprovados pelo Serviço de Inspeção.

c) Os procedimentos de autocontrole devem prever detalhamento da atividade e


monitoramentos através de planilhas com registros, ações corretivas, ações
preventivas e verificação.

d) Todos os registros de autocontrole devem ser auditáveis, arquivados e acessíveis ao


Serviço de Inspecao responsável pela fiscalização do estabelecimento.

e) O Serviço de Inspeção responsável pela fiscalização do estabelecimento deve realizar


regularmente a validação e verificação dos programas de autocontrole implementados
pelo estabelecimento.

2. FORMULÁRIO DE CHECK LIST

a) Documento de preenchimento exclusivo do Serviço de Inspeção responsável pela


fiscalização do estabelecimento, durante as vistorias aos estabelecimentos
processadores de resíduos animais.

b) O check list é um roteiro de inspeção das boas práticas em estabelecimentos


processadores de resíduos animais destinados à alimentação animal e tem como
objetivo realizar um levantamento das condições higiênico-sanitárias destes, bem
como de suas desconformidades.

c) As desconformidades detectadas deverão ser aprazadas para sua correção nos


formulários específicos da inspeção (procedimentos de fiscalização).

d) O check list deve ser preenchido de forma completa e conclusiva.

e) Toda documentação gerada pelo IMA deverá ser arquivada.


FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.05


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3. CONTROLE DE RECEBIMENTO DE RESÍDUOS DE AVES, SUÍNOS,


RUMINANTES OU MISTOS

a) Os resíduos provenientes do frigorífico no qual o estabelecimento (graxaria) é anexo


estão dispensados de acompanhamento de documento de transporte de resíduos.

b) Os resíduos provenientes de outros estabelecimentos com serviço oficial de inspeção


(SIE, SIF ou estabelecimentos inseridos no SISBI/POA) só podem ser recebidos no
estabelecimento acompanhados de documento de transporte de resíduos. No caso de
descumprimento, o proprietário e transportador, ficam sujeitos às penalidades
previstas em legislação específica.

c) No caso acima o responsável pelo estabelecimento deve elaborar planilha para


controle destes resíduos com informações relativas à procedência dos resíduos, com
nº do documento de transporte de resíduos que acompanha os resíduos, nome do
estabelecimento fornecedor, nº do Serviço de Inspeção Oficial, o município de origem,
data e hora do recebimento dos resíduos, além de informações referentes a peso e
natureza dos mesmos.

d) O modelo de documento de transporte de resíduos está contido na Instrução de


Serviço GIP Nº 004 de 26/09/2009.

 NOTA : Durante a vistoria, o fiscal agropecuário e /ou fiscal assistente agropecuário


devem realizar a verificação das planilhas de controle de resíduos preenchidas pelo
responsável técnico, assim como os registros das medidas preventivas e corretivas
para evitar a presença de materiais impróprios.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.06


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ANEXO 1
Check List – página 01

CHECK LIST
ESTABELECIMENTOS PROCESSADORES DE
RESÍDUOS ANIMAIS
INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA
GERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS - GIP

RELATÓRIO NÚMERO: DATA:

1. TIPO DE VISTORIA
( ) Auditoria
( ) Supervisão
( ) Vistoria

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Razão Social:
Registro no IMA nº: SISBI: ( ) Sim ( ) Não
CNPJ/CPF: IE/ IPR:
Endereço:
Município: CEP:
Classificação do estabelecimento:
Produtos Autorizados:
Marca Comercial:
Proprietário:
Nº de funcionários na produção: Total: Masculino: Feminino:
Número de dias trabalhados na semana:
Capacidade de produção por dia:
Recebe matérias primas e produtos de terceiros: ( ) Sim ( ) Não
Nome do Responsável Técnico:
Número de Inscrição no Conselho Profissional (CRMV):

3. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS


DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
3.1. Ausência de focos de contaminação na área externa; área livre de focos
de insalubridade, de objetos em desuso ou estranho ao ambiente, de animais
(inclusive insetos e roedores) no pátio e vizinhança, ausência de poeira;
ausência nas imediações de depósito de lixo, de água estagnada, dentre
outros.
3.2. Pavimentação adequada.
3.3. Espaço suficiente para atender adequadamente a todas operações e
permitir higienização adequada.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.07


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Check List – página 02

3.4. Separação entre área suja e área limpa.


3.5. Ventilação e circulação de ar capazes de garantir o conforto térmico e o
ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e
condensação de vapores sem causar danos à produção.
3.6. Aberturas (janelas, portas, etc) construídas de forma a evitar o acúmulo de
sujidades, dotadas de dispositivos que protejam contra a entrada de agentes
contaminantes e as que se comunicam com o exterior dotadas de proteção contra
insetos e roedores.
3.7. Iluminação natural ou artficial adequada. Luminárias com proteção.
3.8. Piso de material compacto e resistente, impermeável, de fácil higienização, em
bom estado de conservação, drenados com declive.
3.9. Drenos, ralos com sistema de fechamento e sifonados e grelhas colocadas em
locais estratégicos de forma a facilitar o escoamento.
3.10. Teto e forro construído de material que proporciona fácil higienização,
acabamento liso, resistente à umidade e aos vapores, vedado adequadamente, em
bom estado de conservação.
3.11. Paredes construídas e revestidas de material impermeável e lavável, de
cores claras, com acabamento liso e de fácil higienização, em bom estado de
conservação.
3.12. Portas de materiais impermeáveis, de fácil higienização e dotadas de
dispositivo de fechamento automático. As que se comunicam com o meio exterior
dotadas de sistema de proteção contra insetos e roedores (telas milimétricas,
cortinas de ar).
3.13. Barreiras sanitárias em todos acessos à área de processamento, dotadas de
sabão líquido, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro
para secagem das mãos; reservatórios para sanitizantes; torneiras e lixeira com
tampas com acionamento não manual; presença de avisos com os procedimentos
pra lavagem de mãos e botas.
3.14. Equipamentos e utensílios utilizados nas áreas de produção, ou que entrem
em contato com as matérias-primas ou produtos, são construídos de materiais que
não transmitam substâncias tóxicas, odores ou sabores, e sejam impermeáveis e
resistentes à corrosão e capazes de resistir a operações de higienização, em bom
estado de conservação.
3.15. Local adequado para guarda de utensílios.
3.16. Local específico e adequado para estocagem do produto acabado, de forma
a permitir o devido controle de entrada e saída dos produtos de acordo com a data
de produção e validade.
3.17. Instalações sanitárias e vestiários adequados para uso pessoal; de fácil
acesso; compatíveis com o nº de usuários; separados por sexo; separados da área
de processamento; com pisos, paredes adequados e em bom estado de
conservação; iluminação e ventilação adequadas; supridos com água corrente e
conectados à rede de esgoto ou fossa séptica. Instalações sanitárias dotadas de
vasos sanitários com tampa, mictórios e lavatórios, dotadas de produtos para
higiene pessoal. Vestiários com armários individuais, chuveiros em nº suficiente,
organizados.

Item nº Observação
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.08


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA E S T A B E L E C I ME N T O S P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

Check List – página 03

4. HIGIENE
4.1. INSTALAÇÕES/EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
4.1.1. PPHO descritos, documentados e disponíveis aos responsáveis pela
higienização.
4.1.2. Existência de um responsável pela operação de higienização devidamente
treinado.
4.1.3. Produtos de higienização identificados e guardados em local adequado.
4.1.4. Existência de rotina documentada (POP) e registros dos procedimentos de
higienização descritos nos PPHO.
4.1.5. Controle integrado de pragas e insetos realizado por empresa especializada
em órgão competente com procedimentos documentados (incluindo lista de
insumos utilizados, método de aplicação, mapas de pontos de armadilha, etc.).
4.1.6. Efluentes sólidos, líquidos e vapores emanados do processo de produção
são tratados conforme legislação pertinente.

Item nº Observação

4.2. PESSOAL
DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
4.2.1. Utilização de uniforme de trabalho adequado às atividades, limpos e em bom
estado de conservação.
4.2.2. Asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas e sem esmalte, sem adornos
(anéis, pulseiras, brincos, etc), manipuladores barbeados, com cabelos protegidos.
4.2.3. Pessoal devidamente treinado em boas práticas de fabricação com
comprovação documental dos treinamentos.
4.2.4. Cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem das
mãos e demais hábitos higiênicos, afixados em locais apropiados.
4.2.5. Pessoas que manipulam as matérias-primas na área suja não tem qualquer
tipo de contato com o produto na área limpa.
4.2.6. Uniformes higienizados diariamente, trocados e guardados em local
apropriado.
4.2.7. Existência de rotina documentada (POP) e registros dos procedimentos de
supervisão do estado de saúde dos funcionários.

Item nº Observação

5. PROCESSO PRODUTIVO E TECNOLÓGICO


5.1. OBTENÇÃO E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS ANIMAIS
DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
5.1.1. Resíduos animais oriundos de estabelecimentos fornecedores devidamente
autorizados pelos órgãos oficiais competentes e acompanhados de documento de
transporte de resíduo animal emitido pelo estabelecimento fornecedor.
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.09


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA E S T A B E L E C I ME N T O S P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

Check List – página 04

5.1.2. Recepção dos resíduos animais em tanques ou recipientes apropiados.


5.1.3. Resíduos sendo processados em no máximo 24 horas a partir da coleta ou
abate.
5.1.4. Adoção de medidas preventivas e corretivas para evitar a presença de
materiais impróprios nas matérias-primas. Quando presentes estes são segregados,
acondicionados e destinados adequadamente.
5.1.5. Critérios estabelecidos para a seleção de matérias-primas são baseados na
segurança do produto.
5.1.6. Existência de planilhas de controle de matéria-prima (identificação, inspeção,
características, etc).

Item nº Observação

5.2. PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS ANIMAIS


DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
5.2.1. O fluxograma de produção é ordenado e unidirecional, dispondo de todos
equipamentos necessários à fabricação dos produtos específicos.
5.2.2. Os resíduos animais são esterilizados atendendo os requisitos da legislação
(tamanho de partículas = 5cm, t = 133ºC e P= 3 bar). Os equipamentos destinados à
esterilização são dotados de instrumentos de medição com registro automático de
temperatura, pressão e tempo.
5.2.3. Uso de aditivos e conservantes autorizados por órgão competente.

5.2.4. Existência de planilhas de controle de esterilização.

5.2.5. Operação de forma higiênica.

Item nº Observação

6. EMBALAGEM / ROTULAGEM / ARMAZENAMENTO


DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
6.1. Local adequado e específico para armazenamento de embalagens, rótulos e
etiquetas.
6.2. Farinhas e produtos gordurosos acondicionadas em embalagens de primeiro
uso, secas e limpas.
6.3. Rótulos aprovados pelo IMA
6.4. Produtos armazenados separados por tipo ou grupo, sobre estrados distantes
do piso ou sobre paletes, bem conservados e limpos ou sobre outro sistema
aprovado, afastado das paredes e distantes do teto de forma a permitir fácil limpeza
e circulação de ar.

Item nº Observação
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.10


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA E S T A B E L E C I ME N T O S P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

Check List – página 05

7. GARANTIA DA QUALIDADE
7.1. PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE
DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
7.1.1. Programas de autocontrole descritos, aprovados e implantados
(BPF, PPHO, PSO).
7.1.2. Procedimentos operacionais para controle da esterilização descritos.
7.1.3. Registros documentados de forma organizada condizentes com os
manuais descritos.
7.1.4. Avaliação e revisão periódica dos programas de autocontrole
implementados.

Item nº Observação

7.2. CONTROLE LABORATORIAL


DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
7.2.1. Realiza análises periódicas para assegurar a qualidade dos produtos
quanto às características físico-químicas e microbiológicas.
7.2.2. Registros documentados do controle laboratorial.

Item nº Observação

7.3. ÁGUA DE ABASTECIMENTO


DESCRIÇÃO DOS ITENS C NC NA
7.3.1. Caixas d'água e instalações hidráulicas com volume, pressão e
temperatura adequadas, dotadas de tampa em perfeitas condições de uso,
livres de vazamentos, infiltrações e descascamentos e de fácil acesso.
7.3.2. O controle da potabilidade da água é atestado através de laudos
laboratoriais periódicos, existência de registros desses controles.

Item nº Observação
FOLHA:
P R O C E D I M E N T O S GIP

ASSUNTO: DOCUMENTA ÇÃO PARA INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM 9.11


INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA E S T A B E L E C I ME N T O S P R O C E S S A D O R E S D E R E S Í D U O S A N I MA I S

Check List – página 06

8. CONCLUSÃO

9. RESPONSÁVEIS PELA VISTORIA


Nome Cargo/função Assinatura

Legenda: C - conforme; NC – não conforme; NA – não se aplica

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